in-mind_português, 2010, vol.1, nº.2-3, garcia e correia, quem é quem no bullying?

Upload: in-mindpt

Post on 03-Apr-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Garcia e Correia, Quem quem no bullying?

    1/8

    Quem quem no Bullying?

    DJamila Garcia1 e Isabel Correia2

    Nos ltimos

    tempos, os meios de

    comunicao social

    tm prestado bastan-

    te ateno proble-

    mtica da violncia

    na escola, em parti-

    cular, vitimizao

    entre pares. Muito se tem falado do papel dos professores

    e da escola, dos pais, da polcia e at do Estado em todo

    este processo. Apesar disto, existe pouca informao

    consistente acerca do fenmeno em si e dos seus interve-

    nientes. O presente artigo tem como objectivo contribuir

    para um maior esclarecimento acerca do bullying, sobre

    quem nele est envolvido e quem por ele afectado.

    O bullying um comportamento agressivo repe-

    tido, cujo objectivo causar dano fsico ou psicolgico,

    envolvendo um desequilbrio de poder ou fora entre o

    agressor e a vtima. Este tipo de agresso foi estudado em

    vrios pases (e.g. Finlndia, Inglaterra, Itlia, Espanha,

    Estados Unidos, Austrlia, Japo, etc.) e hoje em dia pare-

    ce ser comum no contexto escolar (Olweus, 1993; Smith

    et al., 1999; Salmivalli & Voeten, 2004).

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 22-29 Garcia e Correia, Quem quem no Bullying?

    22

    1 Centro de Investigao e Interveno Social (CIS), Instituto Universitrio de Lisboa (ISCTE-IUL).

    2

    Centro de Investigao e Interveno Social (CIS), Instituto Universitrio de Lisboa (ISCTE-IUL).

  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Garcia e Correia, Quem quem no bullying?

    2/8

    O bullying pode ser directo ou indirecto. O

    bullying directo ocorre quando h uma agresso fsica ou

    verbal directa e o indirecto ocorre quando a agresso se

    faz atravs da manipulao de outras pessoas. O bullying

    fsico directo est mais associado ao sexo masculino en-

    quanto que as raparigas esto mais associadas aobullying

    indirecto, como o caso da excluso social (e.g. espalhar

    boatos ou excluir de actividades) (Bjorkvist, Lagerspetz, &

    Kaukiainien, 1992).

    Actualmente o bullying considerado um fen-

    meno de grupo, o que permite uma compreenso mais

    clara das motivaes da agresso e da omisso de auxlio

    s vtimas. A perspectiva grupal possibilitou ainda a identi-

    ficao dos seus intervenientes como: vtimas (aqueles

    que so o alvo da agresso), agressores (aqueles que ini-

    ciam a agresso), assistentes (aqueles que no tm a ini-

    ciativa do bullying mas participam no mesmo), reforado-

    res (os que no participam mas do reforo positivo ao

    agressor), defensores (aqueles que proporcionam apoio

    vtima e tentam fazer frente aos agressores) e no-envolvi-

    dos (aqueles que se mantm afastados mas tm conhe-

    cimento das situaes de bullying). Estes papis foram

    identificados em estudos de vrios pases e predizem o

    comportamento dos estudantes em futuras situaes de

    bullying. Apesar de serem considerados como mutuamen-

    te exclusivos, possvel que alguns estudantes adoptem

    papis secundrios ou mesmo que assumam simultanea-

    mente o papel de agressor e de vtima (agressores-vtimas)

    (Gini, Albiero, Benelli, & Altoe, 2008; Gini, Pozzoli, Borghi,

    & Franzoni, 2008; Salmivalli, 2010; Salmivalli, Lagerspetz,Bjrkqvist, sterman, & Kaukiainen, 1996; Salmivalli,

    Lappalainen, & Lagerspetz, 1998).

    Os papis so distintos uns dos outros e so

    determinados por emoes, atitudes e motivaes diferen-

    tes. Alm disso, parecem permanecer estveis de um ano

    lectivo para o outro, desde que no ocorram mudanas na

    turma. E mesmo assim, seria necessrio que muitos alu-

    nos mudassem de turma para que se verificassem altera-

    es (Salmivalli, 2010; Salmivalli et al., 1998).

    Os estudantes parecem ter alguma conscincia

    do papel que desempenham. Porm, isto no invalida que

    devido desejabilidade social1, tenham dificuldade em

    admitir o seu comportamento quando este agressivo ou

    quando so vtimas debullying (Salmivalli et al., 1996).

    De facto, o bullying tem um impacto negativo no

    bem-estar, e as vtimas deste fenmeno podem enfrentar

    problemas a

    vrios nveis

    (social, esco-

    lar e psicol-

    g i c o ) . S e r

    vtima condi-

    ciona a forma

    como se

    percepciona-

    do(a ) pe los

    pares e con-

    diciona, tam-

    bm, as rela-

    es com os

    m e s m o s .

    Estas tm um auto-conceito2 social negativo, so emocio-

    nalmente instveis e tm baixa auto-estima. Em geral so

    tambm ansiosas, sofrem mais de depresso, faltam mui-to escola, so mais centradas em si prprias e so rejei-

    tadas pelos seus pares (Craig, 1998; Nishina & Juvonen,

    2005; Rigby, 1996; Rigby & Slee, 1993; Salmivalli, 1999,

    2010; Salmivalli et al., 1996; Tani, Greenman, Schneider, &

    Fregoso, 2003).

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 22-29 Garcia e Correia, Quem quem no Bullying?

    23

    1 Ver Glossrio para a definio de desejabilidade social.

    2

    Ver Glossrio para a definio de auto-conceito.

  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Garcia e Correia, Quem quem no bullying?

    3/8

    Comportamentos pr-sociais, como os que ca-

    racterizam os defensores das vtimas de bullying, parecem

    estar relacionados com o bem-estar (nomeadamente com

    elevada auto-estima, felicidade ou gostar da escola). Os

    defensores so socialmente aceites, menos rejeitados

    pelos seus pares, emocionalmente estveis e os seus pa-

    res percepcionam-nos de forma positiva. Os estudantes

    que adoptam este papel tendem a ser altrustas, o que

    justifica a sua posio face ao bullying (Rigby & Slee,

    1993; Salmivalli, 2010; Salmivalli, Kaukiainen, Kaistaniemi,& Lagerspetz, 1999; Salmivalli et al., 1996; Tani et al.,

    2003).

    Aqueles que esto directamente envolvidos no

    bullying so menos apreciados pelos seus pares. Contu-

    do, no caso dos agressores isto no significa que sejam

    marginalizados ao contrrio do que se parece verificar com

    as vtimas e com os agressores-vtimas (Veenstra et al.,

    2005).

    Os agressores tm

    tendncias manipuladoras e

    envolvem-se em actividades

    sociais que exigem pouca coo-

    perao com os seus pares.

    Para estes, o recurso agres-

    so pode ser um meio para

    obter poder e restaurar a sua

    auto-estima, ainda que exista

    evidncia de que a auto-estima

    do grupo pr-bullying (agresso-res, reforadores e assistentes)

    seja moderada. Os alunos que

    assumem este papel parecem

    no sentir remorsos ou ansie-

    dade em relao ao seu com-

    portamento, tm fraco desem-

    penho acadmico, percepcionam o clima da escola como

    pouco positivo, esto mais associados delinquncia e

    tm uma atitude negativa face escola. Embora os agres-

    sores no tenham dificuldade em fazer amigos parecem

    no ser felizes e exibem muitas vezes comportamentos de

    risco como beber lcool, brigar e fumar (Craig, 1998; Nan-

    sel et al., 2001; Rigby & Slee, 1993; Rigby & Cox, 1996;

    Salmivalli et al., 1999; Tani et al., 2003).

    Os alunos que assumem simultaneamente o pa-

    pel de agressores e vtimas encontram-se ainda em maior

    risco. Estes tm mais dificuldades acadmicas, esto mais

    deprimidos, adoptam menos comportamentos pr-sociais

    e tm menos auto-controlo. Os agressores-vtimas tmtambm uma baixa auto-estima (Nansel et al., 2001).

    A maioria dos estudantes testemunha do

    bullying e aceitvel considerar-se que quase todos os

    alunos de uma turma esto de alguma forma envolvidos

    no bullying. As testemunhas so obrigadas a tomar uma

    posio perante o bullying, o que vai ter influncia nas

    relaes com os seus pares. At mesmo aqueles que ig-

    noram a situao (os no-envol-

    vidos) do feedback positivo ao

    comportamento do agressor

    uma vez que permitem que o

    bullying acontea. Alm disso,

    ser uma mera testemunha tam-

    bm tem consequncias negati-

    vas porque aumenta os nveis

    de ansiedade e est relacionado

    com o facto de no se gostar da

    escola (Gini, Albiero et al., 2008;

    Nishina & Juvonen, 2005; Salmi-

    valli, 1999; Salmivalli et al.,1999; Salmivalli et al., 1996).

    O comportamento

    dos no-envolvidos , ento,

    muito importante porque pode

    influenciar tanto os agressores

    como as vtimas e at mesmo

    outros no-envolvidos. Aqueles que adoptam este papel

    parecem estar divididos entre a sua viso negativa do

    bullying, a sua vontade de intervir para o parar, e o seu

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 22-29 Garcia e Correia, Quem quem no Bullying?

    24

  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Garcia e Correia, Quem quem no bullying?

    4/8

    desejo de manter o seu estatuto e segurana no seio do

    grupo. Ao contrrio das vtimas, do grupo pr-bullying e

    dos defensores, os no-envolvidos no tm sido muito

    estudados (Gini, Albiero et al., 2008; Salmivalli, 2010).

    No geral, os estudantes tendem a ter atitudes

    contrrias ao bullying, a simpatizar com a vtima e a con-

    denar os agressores. O que no impede que o seu com-

    portamento habitual seja de passividade perante obullying

    e o sofrimento da vtima. Um estudante pode sentir empa-tia pela vtima, ter uma viso negativa do bullying e apesar

    disso ser influenciado pela turma para se juntar agresso

    ou para no revelar a sua verdadeira posio face vtima.

    O que mostra que no existe necessariamente uma asso-

    ciao directa entre as atitudes e o comportamento no

    bullying. Quanto mais elevada a faixa etria dos estudan-

    tes, mais as suas atitudes se tornam pr-bullying e menos

    apoiam/gostam da vtima. Algumas diferenas verificam-se

    tambm entre os sexos uma vez que as raparigas ajudam

    mais as vtimas e tm atitudes mais positivas face s

    mesmas. (Gini, 2006; Gini, Pozzoli et al., 2008; Rigby &

    Slee, 1991, 1993; Salmivalli et al., 1996; Salmivalli & Voe-

    ten, 2004).

    Neste fenmeno o grupo exerce, de facto, uma

    grande influncia no comportamento individual. Por exem-

    plo, existem contextos que inibem os comportamentos

    pr-bullying e outros que os encorajam. O grupo determi-

    na as expectativas dos membros face a outro membro e,

    ao mesmo tempo, so estas expectativas que definem o

    papel que este assume. Esta ser com certeza uma dasrazes pelas quais to difcil mudar de papel, porque os

    pares no aceitam e condicionam a percepo do prprio

    de que possvel mudar de comportamento (e.g. a convi-

    vncia entre os estudantes que adoptam papis pr-

    bullying aumenta a frequncia dos seus comportamentos

    agressivos). No por isso de estranhar que os estudan-

    tes que tm o mesmo tipo de comportamento tendam a

    associar-se em subgrupos, sendo que o grupo pr-

    bullying tem tendncia para integrar subgrupos maiores do

    que os dos outros papis (as vtimas geralmente esto fora

    de qualquer um dos subgrupos). Contudo, o tamanho

    alargado de um subgrupo no corresponde necessaria-

    mente a relaes de amizade recproca entre os seus

    membros (Espelage, Holt, & Henkel, 2003; Gini, 2006;

    Salmivalli, 1999, 2010; Salmivalli, Huttunen, & Lagerspetz,

    1997).

    Um maior entendimento acerca dos diversospapis desempenhados pelos intervenientes no bullying e

    das relaes que se estabelecem entre estes permite

    tambm pensar melhor sobre a interveno. Esta perspec-

    tiva grupal possibilita que se desenvolvam aces de

    combate ao bullying mais adequadas realidade, e con-

    sequentemente, mais eficazes. Frisn e Holmqvist (2009)

    referem que a interveno pode ser feita:

    junto das vtimas, dos agressores e dos

    seus pais;

    atravs do apoio dos pares, que apoiam as

    vtimas, procuram a ajuda de adultos ou

    incentivam as vtimas a faz-lo;

    junto das vtimas, pela promoo de estra-

    tgias de coping1 mais eficazes;

    junto dos agressores, pela promoo de

    mudana de comportamento;

    atravs da mudana de turma ou de escola

    dos envolvidos no bullying (Olweus, 1993;

    Pikas, 1989; Rigby, 1996; Salmivalli, 1999;

    Sharp & Cowie, 1994; Smith, Shu &

    Madsen, 2001).

    Com efeito, as intervenes devem focar-se no

    apenas na vtima e no agressor mas em todo grupo. Deve

    ser dada especial ateno aos estudantes que assumem

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 22-29 Garcia e Correia, Quem quem no Bullying?

    25

    1

    Ver Glossrio para a definio de estratgias de coping.

  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Garcia e Correia, Quem quem no bullying?

    5/8

    papis como os de assistente, reforador e no-envolvido

    porque o seu comportamento poder ser mais facilmente

    alterado do que o dos agressores. Alm disso, sem audi-

    ncia e sem suporte social muito complicado para os

    agressores manterem o seu comportamento (Salmivalli,

    1999, 2010).

    As intervenes podem influenciar de forma mais

    eficaz os no-envolvidos, uma vez que frequentemente,

    muitas vezes estes j tm uma atitude negativa em relao

    ao bullying. Promover a passagem das atitudes ao com-

    portamento pode ser uma tarefa rdua mas esta aposta

    poder ter resultados mais positivos do que castigar o

    agressor. E mesmo que a interveno junto dos no-en-

    volvidos no tenha efeitos directos no agressor esta ter

    com certeza reflexos na situao da vtima. Os no-envol-

    vidos podem incentivar o apoio mesma e minimizar o

    impacto negativo dobullying. Embora isto no invalide que

    os agressores tambm sejam alvos da interveno. Alis,

    importante ter em conta que quando as intervenes se

    centram apenas num papel existe a possibilidade de as

    mudanas no serem permanentes dada a influncia con-

    trria dos pares (Salmivalli, 2010; Salmivalli et al., 1997).

    Salmivalli (2001) defende que s possvel com-

    preendermos obullying se conhecermos o contexto social

    em que este ocorre. Contudo, apesar de se reconhecer o

    bullying como um processo de grupo, em que nem s as

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 22-29 Garcia e Correia, Quem quem no Bullying?

    26

  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Garcia e Correia, Quem quem no bullying?

    6/8

    vtimas e os agressores sofrem consequncias negativas,

    ainda existe uma discrepncia no que respeita ao conhe-

    cimento das caractersticas dos outros intervenientes (e.g.

    no-envolvidos). Neste sentido, a par de continuar a inves-

    tigao que tem sido feita ao nvel das caractersticas dos

    papis do bullying e das consequncias negativas para o

    bem-estar necessrio ainda aprofundar o conhecimento

    acerca dos contextos em que este fenmeno ocorre (e.g.

    perceber como que o clima da turma contribui para as

    mudanas nas atitudes e nos comportamentos face aobullying ao longo do tempo) (Gini, 2006; Gini, Albiero et al.,

    2008; Salmivalli, 2010; Salmivalli et al., 1996).

    Com efeito, a comunidade cientfica tem procu-

    rado sistematicamente colmatar estas lacunas e actualizar

    permanentemente o conhecimento sobre este fenmeno e

    sobre os processos que o caracterizam. Nos dias de hoje

    estes esforos tornam-se ainda mais importantes dada a

    visibilidade social dobullying e a procura de informao e

    orientao por parte de diversos sectores da sociedade

    (educao, justia, poltica).

    Glossrio

    Desejabilidade social: tendncia para, nos instrumentos

    de auto-relato (personalidade, atitudes, interesses), res-

    ponder de acordo com o que percebido como sendo

    socialmente desejvel ao invs das "verdadeiras caracte-rsticas pessoais.

    Auto-conceito: a concepo de uma pessoa e avaliao

    do seu self, que inclui os seus valores, capacidades, ob-

    jectivos e valor pessoal.

    Estratgias de coping: uma aco, ou vrias aces, ou

    processos de pensamento utilizados para lidar com uma

    situao stressante ou desagradvel.

    Referncias

    Bjorkqvist, K., Lagerspetz, K., & Kaukiainen, A. (1992). Do

    girls manipulate and boys fight? Developmental

    trends in regard to direct and indirect aggression.

    Aggressive Behavior, 18, 117127.

    Craig, W. (1998). The relationship among bullying, victimi-

    zation, depression, anxiety, and aggression in ele-mentary school children. Personality and Individual

    Differences, 24(1), 123-130.

    Espelage, D., Holt, M., & Henkel, R. (2003). Examination of

    peer-group contextual effects on aggression during

    early adolescence. Child Development, 74,

    205220.

    Frisn, A. & Holmqvist, K. (2009). Adolescents' own

    suggestions for bullying interventions at age 13

    and 16. Scandinavian Journal of Psychology, 51,123-131.

    Gini, G. (2006). Bullying as a social process: The role of

    group membership in students perception of inter-

    group aggression at school. Journal of School

    Psychology, 44, 5165.

    Gini, G., Albiero, P., Benelli, B., & Altoe, G. (2008). Deter-

    minants of adolescents' active defending and pas-

    sive bystanding behavior in bullying. Journal of

    Adolescence, 31, 93105.

    Gini, G., Pozzoli, T., Borghi, F., & Franzoni, L. (2008). The

    role of bystanders in students' perception of bully-

    ing and sense of safety. Journal of School Psy-

    chology, 46, 617638.

    Nansel, T., Overpeck, M., Pilla, R., Ruan, W., Simon-

    Mortton, B., & Scheidt, P. (2001). Bullying behav-

    iors among U.S. youth: Prevalence and association

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 22-29 Garcia e Correia, Quem quem no Bullying?

    27

    http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V6G-4S80D14-1&_user=10&_coverDate=12%252F31%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=249475b9de655f75be6989496c078254&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-4NYSH9J-1&_user=10&_coverDate=02%252F29%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=aadb57f2e3c540d5b16c1d6838aafc8c&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-4NYSH9J-1&_user=10&_coverDate=02%252F29%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=aadb57f2e3c540d5b16c1d6838aafc8c&searchtype=ahttp://dpss.psy.unipd.it/ita/download/Gini/Journal_of_School_Psychology_%25202006.pdfhttp://dpss.psy.unipd.it/ita/download/Gini/Journal_of_School_Psychology_%25202006.pdfhttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-9450.2009.00733.x/fullhttp://psycserver.psyc.queensu.ca/craigw/Craig_1998.pdfhttp://psycserver.psyc.queensu.ca/craigw/Craig_1998.pdfhttp://www.vasa.abo.fi/svf/up/articles/do_girls_manipulate.PDFhttp://www.vasa.abo.fi/svf/up/articles/do_girls_manipulate.PDFhttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V6G-4S80D14-1&_user=10&_coverDate=12%252F31%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=249475b9de655f75be6989496c078254&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V6G-4S80D14-1&_user=10&_coverDate=12%252F31%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=249475b9de655f75be6989496c078254&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V6G-4S80D14-1&_user=10&_coverDate=12%252F31%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=249475b9de655f75be6989496c078254&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V6G-4S80D14-1&_user=10&_coverDate=12%252F31%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=249475b9de655f75be6989496c078254&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-4NYSH9J-1&_user=10&_coverDate=02%252F29%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=aadb57f2e3c540d5b16c1d6838aafc8c&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-4NYSH9J-1&_user=10&_coverDate=02%252F29%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=aadb57f2e3c540d5b16c1d6838aafc8c&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-4NYSH9J-1&_user=10&_coverDate=02%252F29%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=aadb57f2e3c540d5b16c1d6838aafc8c&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-4NYSH9J-1&_user=10&_coverDate=02%252F29%252F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=aadb57f2e3c540d5b16c1d6838aafc8c&searchtype=ahttp://dpss.psy.unipd.it/ita/download/Gini/Journal_of_School_Psychology_%25202006.pdfhttp://dpss.psy.unipd.it/ita/download/Gini/Journal_of_School_Psychology_%25202006.pdfhttp://dpss.psy.unipd.it/ita/download/Gini/Journal_of_School_Psychology_%25202006.pdfhttp://dpss.psy.unipd.it/ita/download/Gini/Journal_of_School_Psychology_%25202006.pdfhttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-9450.2009.00733.x/fullhttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-9450.2009.00733.x/fullhttp://cehs15.unl.edu/edps/brnet/files/2007/05/peergroupeffects.pdfhttp://cehs15.unl.edu/edps/brnet/files/2007/05/peergroupeffects.pdfhttp://psycserver.psyc.queensu.ca/craigw/Craig_1998.pdfhttp://psycserver.psyc.queensu.ca/craigw/Craig_1998.pdfhttp://psycserver.psyc.queensu.ca/craigw/Craig_1998.pdfhttp://psycserver.psyc.queensu.ca/craigw/Craig_1998.pdfhttp://www.vasa.abo.fi/svf/up/articles/do_girls_manipulate.PDFhttp://www.vasa.abo.fi/svf/up/articles/do_girls_manipulate.PDF
  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Garcia e Correia, Quem quem no bullying?

    7/8

    with psychosocial adjustment. Journal of the

    American Medical Association, 285, 20942100.

    Nishina, A., & Juvonen, J. (2005). Daily reports of witness-

    ing and experiencing peer harassment in middle

    school. Child Development, 76, 435450.

    Pikas, A. (1989). A pure concept of mobbing gives the best

    results for treatment. School Psychology Interna-

    tional, 10, 95104.

    Olweus, D. (1993). Bullying at school: What we know and

    what we can do. New York: Blackwell.

    Rigby, K. (1996). Bullying in schools: What to do about it.

    Melbourne: Australian Council for Education Re-

    search Limited.

    Rigby, K., & Cox, I. (1996). The contribution of bullying at

    school and low self-esteem to acts of delinquency

    among Australian teenagers. Personality and Indi-vidual Differences, 21, 609-612.

    Rigby, K., & Slee, P. T. (1991). Bullying among Australian

    school children: Reported behavior and attitudes

    toward victims.Journal of Social Psychology, 131,

    615627.

    Rigby, K., & Slee, P.T. (1993). Dimensions of interpersonal

    relating among australian school children and their

    implications for psychological well-being. Journal

    of Social Psychology, 133, 33-42.

    Salmivalli, C. (1999). Participant role approach to school

    bullying: Implications for intervention. Journal of

    Adolescence, 22, 453459.

    Salmivalli, C. (2001). Group view on victimization: Empirical

    findings and their implications. In J. Juvonen, & S.

    Graham (Eds.), Peer Harassement in School: The

    Plight of the Vulnerable and Victimized (pp. 398-

    419). New York: Guilford.

    Salmivalli, C. (2010). Bullying and the peer group: A review.

    Aggression and Violent Behavior, 15 (2), 112120.

    Salmivalli, C., Huttunen, A., & Lagerspetz, K. (1997). Peer

    networks and bullying in schools. Scandinavian

    Journal of Psychology, 38, 305312.

    Salmivalli, C., Kaukiainen, A., Kaistaniemi, L. & Lagerspetz,

    K. (1999). Self-evaluated self-esteem, peer evalu-

    ated self-esteem, and defensive egotism as predic-tors of adolescents participation in bullying situa-

    tions. Personality and Social Psychology Bulletin,

    25, 12681278.

    Salmivalli, C., Lagerspetz, K., Bjrkqvist, K., sterman, K.,

    & Kaukiainen, A. (1996). Bullying as a group proc-

    ess: Participant roles and their relations to social

    status within the group. Aggressive Behavior, 22,

    115.

    Salmivalli, C., Lappalainen, M., & Lagerspetz, K. (1998).Stability and change of behaviour in connection

    with bullying in schools: A two-year follow-up. Ag-

    gressive Behavior, 24, 205218.

    Salmivalli, C., & Voeten, M. (2004). Connections between

    attitudes, group norms, and behaviors associated

    with bullying in schools. InternationalJournal of

    Behavioral Development, 28, 246258.

    Sharp, S. & Cowie, H. (1994). Empowering pupils to take

    positive action against bullying. In P. K. Smith & S.

    Sharp (Eds.), Schoolbullying: Insights and per-

    spectives (pp. 108131). London: Routledge.

    Smith, P.K., Morita, Y., Junger-Tas, J., Olweus, D.

    Catalana, R., & Slee, P. (1999). The nature of

    school bullying: A cross-national perspective.

    London: Routledge.

    Smith, P.K., Shu, S. & Madsen, K. (2001). Characteristics

    of victims of school bullying: Developmental chan-

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 22-29 Garcia e Correia, Quem quem no Bullying?

    28

    http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-45GMGC5-1R&_user=10&_coverDate=08%252F31%252F1999&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c3339c45e8fbd4a907bcb3345ced8150&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-45GMGC5-1R&_user=10&_coverDate=08%252F31%252F1999&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c3339c45e8fbd4a907bcb3345ced8150&searchtype=ahttp://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4648478http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4648478http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4648478http://www.ncjrs.gov/App/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=137560http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V9F-3VV41KB-J&_user=10&_coverDate=10%252F31%252F1996&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=ed68e582014690976af54028ed9d0907&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V9F-3VV41KB-J&_user=10&_coverDate=10%252F31%252F1996&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=ed68e582014690976af54028ed9d0907&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V9F-3VV41KB-J&_user=10&_coverDate=10%252F31%252F1996&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=ed68e582014690976af54028ed9d0907&searchtype=ahttp://www.ncjrs.gov/app/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=152009http://www.ncjrs.gov/app/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=152009http://www.ncjrs.gov/app/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=152009http://www.ncjrs.gov/app/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=152009http://spi.sagepub.com/content/10/2/95.abstracthttp://spi.sagepub.com/content/10/2/95.abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-8624.2005.00855.x/fullhttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-8624.2005.00855.x/fullhttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-8624.2005.00855.x/fullhttp://www.wct-law.com/CM/Custom/Bullying%2520Behaviors%2520Among%2520US%2520Youth%2520(American%2520Medical%2520Association).pdfhttp://www.wct-law.com/CM/Custom/Bullying%2520Behaviors%2520Among%2520US%2520Youth%2520(American%2520Medical%2520Association).pdfhttp://www.wct-law.com/CM/Custom/Bullying%2520Behaviors%2520Among%2520US%2520Youth%2520(American%2520Medical%2520Association).pdfhttp://jbd.sagepub.com/content/28/3/246.shorthttp://jbd.sagepub.com/content/28/3/246.shorthttp://jbd.sagepub.com/content/28/3/246.shorthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1998)24:3%253C205::AID-AB5%253E3.0.CO;2-J/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1998)24:3%253C205::AID-AB5%253E3.0.CO;2-J/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1998)24:3%253C205::AID-AB5%253E3.0.CO;2-J/abstracthttp://psp.sagepub.com/content/25/10/1268.shorthttp://psp.sagepub.com/content/25/10/1268.shorthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9450.00040/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9450.00040/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9450.00040/abstracthttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6VH7-4X5JSX3-1&_user=10&_coverDate=04%252F30%252F2010&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1558144254&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=048dffa54c4892dc609d824d5558ed0b&searchtype=ahttp://jbd.sagepub.com/content/28/3/246.shorthttp://jbd.sagepub.com/content/28/3/246.shorthttp://jbd.sagepub.com/content/28/3/246.shorthttp://jbd.sagepub.com/content/28/3/246.shorthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1998)24:3%253C205::AID-AB5%253E3.0.CO;2-J/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1998)24:3%253C205::AID-AB5%253E3.0.CO;2-J/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1998)24:3%253C205::AID-AB5%253E3.0.CO;2-J/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1998)24:3%253C205::AID-AB5%253E3.0.CO;2-J/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1996)22:1%253C1::AID-AB1%253E3.0.CO;2-T/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/(SICI)1098-2337(1996)22:1%253C1::AID-AB1%253E3.0.CO;2-T/abstracthttp://psp.sagepub.com/content/25/10/1268.shorthttp://psp.sagepub.com/content/25/10/1268.shorthttp://psp.sagepub.com/content/25/10/1268.shorthttp://psp.sagepub.com/content/25/10/1268.shorthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9450.00040/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9450.00040/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9450.00040/abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9450.00040/abstracthttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6VH7-4X5JSX3-1&_user=10&_coverDate=04%252F30%252F2010&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1558144254&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=048dffa54c4892dc609d824d5558ed0b&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6VH7-4X5JSX3-1&_user=10&_coverDate=04%252F30%252F2010&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1558144254&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=048dffa54c4892dc609d824d5558ed0b&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-45GMGC5-1R&_user=10&_coverDate=08%252F31%252F1999&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c3339c45e8fbd4a907bcb3345ced8150&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-45GMGC5-1R&_user=10&_coverDate=08%252F31%252F1999&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c3339c45e8fbd4a907bcb3345ced8150&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-45GMGC5-1R&_user=10&_coverDate=08%252F31%252F1999&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c3339c45e8fbd4a907bcb3345ced8150&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH0-45GMGC5-1R&_user=10&_coverDate=08%252F31%252F1999&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c3339c45e8fbd4a907bcb3345ced8150&searchtype=ahttp://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4648478http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4648478http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4648478http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4648478http://www.ncjrs.gov/App/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=137560http://www.ncjrs.gov/App/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=137560http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V9F-3VV41KB-J&_user=10&_coverDate=10%252F31%252F1996&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=ed68e582014690976af54028ed9d0907&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V9F-3VV41KB-J&_user=10&_coverDate=10%252F31%252F1996&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=ed68e582014690976af54028ed9d0907&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V9F-3VV41KB-J&_user=10&_coverDate=10%252F31%252F1996&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=ed68e582014690976af54028ed9d0907&searchtype=ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V9F-3VV41KB-J&_user=10&_coverDate=10%252F31%252F1996&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_origin=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=scholar.google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=ed68e582014690976af54028ed9d0907&searchtype=ahttp://www.ncjrs.gov/app/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=152009http://www.ncjrs.gov/app/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=152009http://www.ncjrs.gov/app/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=152009http://www.ncjrs.gov/app/abstractdb/AbstractDBDetails.aspx?id=152009http://spi.sagepub.com/content/10/2/95.abstracthttp://spi.sagepub.com/content/10/2/95.abstracthttp://spi.sagepub.com/content/10/2/95.abstracthttp://spi.sagepub.com/content/10/2/95.abstracthttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-8624.2005.00855.x/fullhttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-8624.2005.00855.x/fullhttp://www.wct-law.com/CM/Custom/Bullying%2520Behaviors%2520Among%2520US%2520Youth%2520(American%2520Medical%2520Association).pdfhttp://www.wct-law.com/CM/Custom/Bullying%2520Behaviors%2520Among%2520US%2520Youth%2520(American%2520Medical%2520Association).pdfhttp://www.wct-law.com/CM/Custom/Bullying%2520Behaviors%2520Among%2520US%2520Youth%2520(American%2520Medical%2520Association).pdfhttp://www.wct-law.com/CM/Custom/Bullying%2520Behaviors%2520Among%2520US%2520Youth%2520(American%2520Medical%2520Association).pdf
  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Garcia e Correia, Quem quem no bullying?

    8/8

    ges in coping strategies and skills. In J. Juvonen &

    S. Graham (eds), Peer Harassment in School. New

    York: Guilford Publications. Pp. 332-351.

    Tani, F., Greenman, P. S., Schneider, B. H., & Fregoso, M.

    (2003). Bullying and the big five: A study of child-

    hood personality and participant roles in bullying

    incidents. School Psychology International, 24,

    131146.

    Veenstra, R., Lindenberg, S., Oldehinkel, A. J., De Winter,

    A. F., Verhulst, F. C., & Ormel, J. (2005). Bullying

    and victimization in elementary schools: A com-

    parison of bullies, victims, bully/victims, and unin-

    volved preadolescents. Developmental Psychology,

    41, 672 682.

    Autoras

    DJamila Garcia licenciada

    em Psicologia Aplicada, rea de

    Psicologia Social e das Organi-

    zaes, pelo Instituto Superior

    de Psicologia Aplicada. Interes-

    sa-se pela articulao dos es-

    tudos da rea do bullying e davitimizao de pares com as

    teorias da Psicologia Social da

    Justia. Neste momento estudante do Programa Douto-

    ral de Psicologia do ISCTE-IUL e bolseira de doutoramento

    da Fundao para a Cincia e Tecnologia (FCT).

    [email protected].

    Isabel Correia doutorou-se

    em 2001 em Psicologia Social

    e das Organizaes pelo ISC-

    TE-IUL, onde actualmente

    Professora Auxiliar com Agre-

    gao no Departamento de

    Psicologia Social e das Organi-

    zaes. A sua investigao,

    inserida no Centro de Investi-

    gao e Interveno Social,

    tem-se centrado na Psicologia Social da Justia e no fe-

    nmeno do Bullying. [email protected].

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 22-29 Garcia e Correia, Quem quem no Bullying?

    29

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.gmw.rug.nl/~veenstra/CV/TRAILS_Veenstra_DP05.pdfhttp://www.gmw.rug.nl/~veenstra/CV/TRAILS_Veenstra_DP05.pdfhttp://www.gmw.rug.nl/~veenstra/CV/TRAILS_Veenstra_DP05.pdfhttp://www.gmw.rug.nl/~veenstra/CV/TRAILS_Veenstra_DP05.pdfhttp://spi.sagepub.com/content/24/2/131.shorthttp://spi.sagepub.com/content/24/2/131.shorthttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=qFqKTO46KOIC&oi=fnd&pg=PA332&ots=EdkIhLLwCm&sig=PYqQyfg_qTKRog_HwEwopLDaibk%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=qFqKTO46KOIC&oi=fnd&pg=PA332&ots=EdkIhLLwCm&sig=PYqQyfg_qTKRog_HwEwopLDaibk%23v=onepage&q&f=false