impressionismo e expressionismo - 3ª a - 2011

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E.E. PROFª IRENE DIAS RIBEIRO Impressionismo e Expressionismo Daniel dos Santos Leitão Eduardo Jordan de Paula Murilo Patrício Corrêa Bernardes Antonio Carlos de Paula Junior 3ª Série A

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  • 1. E.E.PROF IRENE DIAS RIBEIRO
    Impressionismo e Expressionismo
    Daniel dos Santos LeitoEduardo Jordan de PaulaMurilo Patrcio Corra BernardesAntonio Carlos de Paula Junior
    3 Srie A

2. IMPRESSIONISMO
3. IMPRESSIONISMO
Impressionismofoi um movimento artstico que surgiu napinturaeuropia dosculo XIX. O nome do movimento derivado da obraImpresso, nascer do sol(1872), deClaude Monet, um dos maiores pintores que j usou o impressionismo.
Os autores impressionistas no mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou daacademia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produo pictrica no mais interessados em temticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma.
4. Aluze o movimentoutilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variaes de cores da natureza.
A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos anlogos em outrosmeiosquais ficaram conhecidos como,msica impressionistaeliteratura impressionista.
5. ORIGEM
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Claude Monet (1840-1926) Impresso - Nascer do Sol, por causa de uma crtica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy "Impresso, Nascer do Sol - Eu bem o sabia! Pensava eu, se estou impressionado porque l h uma impresso. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede mais elaborado que esta cena marinha". A expresso foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o ttulo, sabendo da revoluo que estavam iniciando.
6. "Impresso, Nascer do Sol - Eu bem o sabia! Pensava eu, se estou impressionado porque l h uma impresso. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede mais elaborado que esta cena marinha".(Louis Leroy )
7. BIOGRAFIA CLAUDE MONET
Oscar Claude Monet nasceu em Paris em 14 de novembro de 1840 e faleceu em Giverny em 5 de dezembro de 1926, foi um grande pintor francs impressionista. A obra Impresso, nascer do Sol de sua autoria deu nome ao movimento artstico e, na verdade, este termo foi usado pejorativamente, mas foi adotado pelos revolucionrios pintores. Monet passou a estudar no estdio Gleyre, em Paris. L conheceu grandes pintores como Bazille, Renoir e Sisley. 1865.
8. FASES DE SUA OBRA
Em 1851, Monet entrou para a escola secundria de artes e acabou se tornando conhecido na cidade pelas caricaturas que fazia. E nos anos seguintes, Monet conheceu EugneBoudin, um artista que pintava ao ar livre e ensinou algumas tcnicas a ele. Em 1862 Monet foi estudar artes com Charles Gleyer em Paris, onde conheceu Pierre-Auguste Renoir, FrdricBazille e Alfred Sisley.
9. Juntos desenvolveram a tcnica de pintar o efeito das luzes com rpidas pinceladas, o que mais tarde seria conhecido como impressionismo. Em 1865, Monet entrou para o Salo oficial de Paris com duas telas: "Esturio do Sena" e "Ponte sobre Hve na Vazante". No ano seguinte, Monet novamente exps duas telas no salo de Paris: "Camille" ou "O vestido verde" e "A floresta em Fontainebleu". A tela "O vestido verde" recebeu grandes elogios por parte dos crticos e ganhou um prmio no salo de Paris. No ano de 1867, Monet tentou inscrever a obra "Mulheres no Jardim" no Salo, que no a aceitou.
10. CARACTERSTICAS MARCANTES DE SEU ESTILO
A temtica principal das obras de Monet so as paisagens, especialmente as da natureza. Como ele pintava ao ar livre, no podia demorar muito tempo, assim Monet teve de abreviar sua tcnica para registrar o momento. Portanto sua pintura no tinha contornos de linhas, como a caracterstica geral do estilo; havia grandes contrates de escuro e luz, mas o escuro tinha de ser complementar cor da luz e no negro como faziam os pintores barrocos. Agora h algumas caractersticas que os impressionistas em geral compartilham e Monet no era exceo: cores e tonalidades devem ser puras sem misturas, pois o olho do observador que as combina obtendo o resultado desejado; a obra deve ser vista como um todo e para isso os objetos devem ser feitas em pequenas pinceladas e o tema da pintura no necessita ser algo herico ou glorioso, mas pode ser uma simples ou complexo.
11. Anlise da Obra - Monet
A ponte japonesa (1899), leo sobre tela de Claude Monet. Dimenses: 81 cm X 1,01m.
Galeria Nacional de Arte, Washington D. C. Estados Unidos.
Descrio: A imagem representa a ponte japonesa que ficava
no jardim da casa de Monet, em Giverny, na Frana, e toda a
esplendida natureza sua volta.
12. Composio: O quadro possui presena de efeito de luz solar,
pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidncia da luz do sol. Tambm no possuem contornos ntidos, pois a linha uma abstrao do ser humano para representar imagens, como falavam os impressionistas. Alm das sombras, que devem ser luminosas e coloridas.
Contexto histrico: A tela impressionista, por isso foiproduzida em uma poca em que os artistas no possuam nenhuma teoria que orientasse em suas criaes artsticas. Estavam no perodo da Bellepoque, onde havia grande evoluo cultural e artstica, na qual os mesmos se esforavam para realizar, o considerado mais moderno da poca.
13. 14. LEGADO DO PINTOR
Claude Monet, com suas tcnicas e teorias inovadoras, deixou um grande legado para o desenvolvimento da arte ps-impressionista. As principais caractersticas de Monet que influenciaram mais estes movimentos foram as pinceladas rpidas e suaves que diminuam o tempo necessrio para pintar favorecendo a captao do momento, que a segunda caracterstica. Falando em um perodo perto do Impressionismo, temos vrios exemplos de grandes artistas que seguiram estas idias como Vincent Van Gogh, Paul Czanne e Toulouse- Latrec.
15. Este ltimo transformou uma tcnica que usavam alguns impressionistas entre eles Monet, a fotografia, em desenhos. dito assim, pois os desenhos eram muito momentneos e as pessoas saiam espontaneamente neles. Vrios desses futuros movimentos tambm seguiram uma caracterstica muito presente nos temas das telas impressionistas: a falta de um elemento herico ou glorioso no tema da obra. Vincent Van Gogh, por exemplo, pintou vrias paisagens cotidianas, simplesmente porque ela refletia seu estado de esprito ou era bonita.
16. Caractersticas Impressionistas
Os impressionistas retratam em suas telas os reflexos e efeitos que a luz do sol produz nas cores da natureza. A fonte das cores estava nos raios do sol. Uma mudana no ngulo destes raios implica na alterao de cores e tons. comum um mesmo motivo ser retratado diversas vezes no mesmo local, porm com as variaes causadas pela mudanas nas horas do dia e nas estaes ao longo do ano.
O Impressionismo mostra a graciosidade das pinceladas, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista, que em conjunto emocionam quem contempla suas obras.
17. douard Manet
Nasceu no dia 23 de Janeiro de 1832, em Pars e faleceu na mesma cidade dia 30 de Abril de 1883. Manet no se considerava um impressionista, mas foi sua volta que se reuniu uma grande parte dos artistas que vieram a ser considerados Impressionistas. O Impressionismo possui a caracterstica de quebrar os laos com o passado e diversas obras de Manet so inspiradas na tradio. As suas obras serviram, no entanto, de inspirao para os novos artistas. Por muitos considerado um revolucionrio, desejava o xito acadmico.
18. Pintou paisagens e naturezas-mortas, bem como retratos, temas religiosos e vida quotidiana. Manet no repetia motivos e foi considerado desenhista e pastelista*. Faz a transio entre o Realismo e o Impressionismo, abandonando a gradao da cor e os acabamentos. Os seus modelos eram membros da sua famlia. Sofreu influncias das estampas japonesas e gostava de contrastes bruscos de claro e escuro, criando efeitos semelhantes com as fotografias com flash. Manet vai receber influncias do seu mestre Thomas Couture (1815-1879), nomeadamente, no tratamento solto das obras, mantendo a pincelada individual.
19. *Tcnica de pintura feita com um basto de massa constituda de gua gomada, talco e p de vrias cores. Seu colorido suave e durvel. Os pastis podem ser feitos com maior rapidez do que as pinturas a leo ou aquarela, mas mancham com facilidade e devem ser conservados sob vidro. Pastel tambm o nome dos bastes com os quais se fazem essas pinturas. Podem ser usados com a ponta, para obter-se um trao fino, ou com o lado, para fazer um trao espesso. Os bastes de carvo so usados principalmente para desenhar rostos ou figuras humanas.
20. The Lunch on the Grass - douard Manet
21. Edgar Degas
Nasceu a 19 de Julho de 1834, na Rua Saint-Georges, em Paris. Era um elemento da alta burguesia, nunca renegou as suas origens mediterrnicas. Tendo uma posio social elevada, conseguiu independncia sem grandes problemas, ao contrrio dos colegas. Era muito intransigente, tanto na vida privada, como artstica. Estudou Direito e freqentou o estdio de Pierre Joseph Barrias, onde copiava obras renascentistas. No adota as paisagens e recusa a pintura enpleinair. Fica no seu atelier e dedica-se modernidade; perspectiva invulgar, luz artificial, so meios que utiliza quando retrata bailarinas a ensaiar, msicos, acrobatas.
22. O pastel foi muito utilizado por Degas, a partir de finais de 1870. Explorou a representao do movimento, tambm, ao modelar cera e barro. Deve a sua formao a Louis Lamothe, e praticou, tambm, no seu atelier. Entre 1855 e 1865, tem como modelos Jean Auguste Dominique-Ingres, EugneDelacroix e Puvis de Charannes. Conseguia captar o equilbrio do corpo, a troca de posio. Utiliza uma gama cromtica baa, predominando os castanhos, azuis e violetas. Degas serve na artilharia, durante a guerra Franco-Alem de 1870. Contudo, a sua doena nos olhos comea a manifestar-se. Partilha afinidades com Manet, no respeitante a certos temas, nomeadamente, corridas de cavalos, a agitao nos boulevards. As cenas de dana tambm o interessam. Torna-se uma celebridade no mundo da arte do seu tempo.
23. Edgar Degas - O Ensaio
24. Claude Monet
Podemos cham-lo, sem medo, de "lder" do Impressionismo. Seja porque foi um quadro seu que deu nome ao movimento, seja porque Monet era um homem de extrema sensibilidade e determinao, que sabia que estava por desenvolver uma nova maneira de representar a luz, de usar as cores e de, magistralmente, captar impresses de momentos nicos, como que aprisionando uma cena que jamais seria vista novamente daquela maneira, com aquelas tonalidades.
25. Seu estilo nico de pintar, com pinceladas diludas e esparsas, demonstrava um incrvel apuro tcnico, j que o artista conseguia passar noes ("impresses") de luz e movimento tocando a superfcie da tela poucas e precisas vezes com o pincel. Reproduzir suas prprias impresses diante de efeitos extremamente fugazes era seu maior objetivo. Seu colega, Paul Czanne, chegou a descrev-lo como "meramente um olho, mas, por Deus, que olho!", dada sua capacidade para captar, processar e transportar momentos efmeros para as telas.
26. Monet - Jeanne Marguerite
27. Toulouse-Lautrec
Nasceu em 1864, em Saint-Andr-du-Bois, prximo de Bordus, vindo a falecer no mesmo local em 1901. A genialidade no trao a principal manifestao da verve artstica de Toulouse-Lautrec. Sendo um artista com grande sentido de humor, apresenta obras com certas proximidades com a caricatura. Os seus principais temas eram as casas nocturnas e os cafs de Montmartre, ou seja, a vida urbana, seguindo a linha de Degas e Manet. Acaba por no utilizar o tratamento dos retratos maneira dos acadmicos.
28. Apresenta uma linha pura e a fugacidade. Tinha preferncia pela luz artificial, mais fria e imvel dos ambientes fechados, por esta ser mais reveladora. Passa dos esboos pintura, tendo o cuidado de preservar a espontaneidade da ideia. Usava a peinture lessence - tinta dissolvida em aguarrs, para poder desenhar com o pincel. Prefere carto tela, pelo facto de a tinta secar mais rpido.
Incrementou a arte da gravao com a tcnica de crachis, ou seja, consegue o efeito pontilhado, espirrando tinta na pedra litogrfica, com escova de dentes.
29. Toulouse Lautrec - Donna Dai Capelli Rossi
30. Paul Czanne
Nasceu em 1839, em Aix-en-Provence. Decide estudar pintura em Paris. Ia ao Louvre, para copiar artistas. No era contra os ideais dos impressionistas, mas achava que os efeitos da luz do sol no eram passveis de reproduo na pintura, j que apenas dispem da cor para o fazer. Vai voltar-se para o mundo exterior, para conseguir inspirao. Com o Impressionismo, torna-se um pintor da paisagem. Contudo, desencanta-se com alguns pontos, considerando que a sua composio e estrutura era mais forte que os seus contemporneos. Desejava conservar a sua luminosidade, mas, tambm, queria uma obra mais slida e duradoura. um dos elos entre a pintura do sculo XIX e as obras do sculo XX, sendo considerado o ponto de partida para o Cubismo, ou mesmo o Abstraccionismo.
31. Pintou ao ar livre com Pissarro. Inicialmente, utilizava tinta espessa e cremosa, cores sombrias terra, negro. Posteriormente, recorre a cores mais claras e quentes, marcadas por tons frios em redor- sombras. Uma das suas preocupaes era a reproduo dos volumes e solidez dos objetos. No entanto, s o consegue nas obras do perodo da maturidade, com os seus traos separados. Nas suas paisagens, utiliza pinceladas desorganizadas e cores puras. Muitas vezes utilizava manchas sobrepostas e como o quadro podia secar mais rpido, pintava no local. Pintou vrios objectos, inmeras vezes, para ver os diferentes efeitos. A ttulo de exemplo, na natureza-morta Trs Mas, destacam-se as cores. Ao invs de dar profundidade, d sensao de que saem do quadro.
32. Paul Czanne - PyramidofSkulls
33. IMPRESSIONISMO NO BRASIL
Eliseu Visconti - Nascido na Itlia 1866, Eliseu foi trazido bem novinho ainda para o Rio de Janeiro onde viveu at o final de sua vida, l ele recebeu vrios prmios de reconhecimento, um desses prmios lhe rendeu uma tima oportunidade fora do Brasil, no pas da Frana Eliseu foi estudar com um dos maiores nomes artsticos da poca EugneGrasset na escola coleNationaleetSpcialedesBeaux-Arts.
A primeira exposio de Eliseu Visconti aqui no Brasil foi na Escola Nacional de Belas Artes (onde j havia estudado) no ano de 1901, nessa exposio ele apresentou telas a leo, arte decorativa e arte aplicada s indstrias, enfim, tudo isso fez parte da histria da arte e cultura no Brasil devido terem sido muito influentes para outros pases que reconhecem muito esse tipo de trabalho.
34. Sem dvidas nenhuma de que um dos artistas brasileiros mais importantes no perodo de chegada do estilo de pintura Impressionismo no pas foi o talentoso pintor e designer Eliseu Visconti, pois fez vrias exposies e apresentaes de suas obras, e tambm chegou a um nvel de reconhecimento muito alto, alcanando o lugar de professor no lugar de Henrique Bernardelli na Escola Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro.
35. EliseuVisconti- Moa no Trigal
36. IMPRESSIONISMO NA MSICA
Todo Impressionismo musical est baseado no francs Claude Debussy, o pai da msica moderna. Ele, graas sua rebeldia e ao seu inconformismo, operou uma revoluo confiando mais em seu ouvido e nem tanto nos tratados de harmonia e composio. Levado pela intuio, abriu todo um caminho para as experincias modernistas do nosso sculo. Debussy criou um sistema de acordes isolados, livres da rigidez da harmonia tradicional. Os acordes lembraram aos contemporneos as pinceladas espontneas dos pintores impressionistas. Foi logo chamado de "impressionista", assim como os seus seguidores.
37. A contribuio de Debussy no se restringiu harmonia. Ele foi um dos primeiros compositores a se interessar pela rica msica oriental. Logo adotou algumas de suas solues, como as escalas de tons inteiros e as escalas pentatnicas. Outras influncias foram o jazz americano e a msica negra. O piano foi principal meio de expresso de Debussy. Ele deixou importantes obras na msica orquestral , na msica de cmara e na pera, com a obra-prima PellasetMlisande.
38. Maurice Ravel outro grande nome do Impressionismo. A princpio ele seguiu as idias debussistas, mas sempre mostrou uma personalidade bastante forte. Exmio orquestrador, grande criador de melodias, Ravel era um compositor que buscava da perfeio. Depois de compor inmeras obras-primas impressionistas como La Valse, DaphinsetChlo e Pavanepour une infante dfunte, voltou-se, no final da vida, a uma esttica mais clssica. Uuma das grandes inspiraes de Ravel e de Debussy foi a Espanha.
39. Manuel de Falla foi o mais importante compositor espanhol impressionista. Ele acrescentou ao Impressionismo francs o calor e a sensualidade espanhola, os ritmos andaluzos e a orquestrao colorida que fizeram clebres obras como El Sombrero de Tres Picos e El Amor Brujo.
40. IMPRESSIONISMO NA LITERATURA
Na literatura, Impressionismo significa uma tentativa de expressar as sensaes imediatas do mundo e dos acontecimentos. Edmond de Goncourt e seu irmo Jules, escritores franceses do sc. XIX, foram os primeiros escritores impressionistas de destaque. O norte-americano John dos Passos usava fragmentos de manchetes de jornais, canes populares e anncios em passagens impressionistas que retratavam a atmosfera e o ritmo agitado do sc. XX.
41. ALGUMAS OBRAS
Edmond de Goncourt e seu irmo Jules:
(1854): La Rvolution dans les murs
(1854): Histoire de la socit franaise pendant la Rvolution
(1855): Histoire de la socit franaise pendant le Directoire
(1855): La Peinture l'exposition de 1855
42. POESIAS E POEMAS IMPRESSIONISTAS
MANIAS! CESRIO VERDE
O mundo velha cena ensangentada, Coberta de remendos, picaresca; A vida chula farsa assobiada, Ou selvagem tragdia romanesca. Eu sei um bom rapaz, -- hoje uma ossada, -- *Pedante: Pessoa que faz alarde de si, de Que amava certa dama pedantesca, conhecimentos ou qualidades Perversssima, esqulida e chagada, superiores aos que possui; afetado; Mas cheia de jactncia quixotesca. pretensioso; pernstico .
Aos domingos a deia j rugosa,*Deia: Potica Deusa Concedia-lhe o brao, com preguia, E o dengue, em atitude receosa, Na sujeio canina mais submissa, Levava na tremente mo nervosa, O livro com que a amante ia ouvir missa!
43. IMPRESSIONISMO NAS ESCULTURAS
Alguste Rodin escultor francs (Paris, 1840 Meudon, 1917) Enquanto os pintores franceses descobriam o impressionismo, Rodin percorria, na escultura, um caminho semelhante. Procurou novos efeitos para a escultura, oferecendo uma imagem de insegurana, que se traduzia em novos efeitos de luz e sombras.
Junto com esses mtodos de expresso inovadores, continuou a utilizar um estilo de representao que evocava as imagens hericas tradicionais. Rodin tornou visvel a manifestao da alma humana por meio de gestos e expresses enrgicos e penetrantes. Tornou-se, assim, o renovador da escultura europia, abrindo caminho para novos estilos e utilizando, ao mesmo tempo, elementos originrios do expressionismo.
44. As primeiras obras, embora ainda impregnadas de uma concepo classicista, j revelam esta tendncia. Seu primeiro trabalho enviado ao Salon de Paris, Rapariga de Nariz Partido (1864), no teve seu valor reconhecido. As esculturas de Rodin iriam continuar causando, por algum tempo, a rejeio da opinio pblica, como ocorreu com a obra Esttua de Balzac (1891).
Outra das melhores obras de Rodin, Porta do Inferno, em que ele trabalhou desde 1880, ficou inacabada; do estdio apenas sairia um fragmento do conjunto, a clebre escultura O Pensador. Para O Beijo (1886), supe-se que tomou como modelo a escultora Camille Claudel, sua aluna, assistente e amante.
45. Alguste Rodin O Pensador
Alguste Rodin- O Beijo
46. EXPRESSIONISMO
47. EXPRESSIONISMO
O expressionismo foi um movimento cultural de vanguarda surgido na Alemanha nos primrdios do sculo XX de indivduos que estavam mais interessados na interiorizao da criao artstica do que na sua exteriorizao, projetando na obra de arte uma reflexo individual e subjetiva. Ou seja, a obra de arte reflexo direto do mundo interior do artista expressionista.
O expressionismo plasmou-se num grande nmero de campos: arquitetura, artes plsticas, literatura, msica, cinema, teatro, dana, fotografia, e outros.A sua primeira manifestao foi no terreno da pintura, ao mesmo tempo que o fauvismo francs, fato que tornaria ambos movimentos artsticos nos primeiros expoentes das chamadas vanguardas histricas".
48. Mais que um estilo com caractersticas prprias comuns foi um movimento heterogneo, uma atitude e uma forma de entender a arte que aglutinou diversos artistas de tendncias variadas e diferente formao e nvel intelectual. Surgido como reao ao impressionismo, frente ao naturalismo e o carter positivista deste movimento de finais do sculo XIX, os expressionistas defendiam uma arte mais pessoal e intuitiva, onde predominasse a viso interior do artista a expresso frente plasmao da realidade a impresso .
49. Com as suas cores violentas e a sua temtica de solidoe de misria, o expressionismo refletiu a amargura que invadia os crculos artsticos e intelectuais da Alemanha pr-blica, bem como da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e do perodo entre - guerras (1918-1939). Essa amargura provocou um desejo veemente de transformar a vida, de buscar novas dimenses imaginao e de renovar as linguagens artsticas. O expressionismo defendia a liberdade individual, a primazia da expresso subjetiva, o irracionalismo, o arrebatamento e os temas proibidos o excitante, demonaco, sexual, fantstico ou pervertido. Pretendeu refletir uma viso subjetiva, uma deformao emocional da realidade, atravs do carter expressivo dos meios plsticos, que tomaram uma significao metafsica, abrindo os sentidos ao mundo interior.
50. Entendido como uma genuna expresso da alma alem, o seu carter existencialistas, o seu anseio metafsico e a viso trgica do ser humano no mundo fizeram reflexo de uma concepo existencial liberta ao mundo do esprito e preocupao pela vida e pela morte, concepo que costuma qualificar-se de nrdica por se associar ao temperamento que identificado com o esteretipo dos pases do norte da Europa.
Fiel reflexo das circunstncias histricas em que se desenvolveu, o expressionismo revelou o lado pessimista da vida, a angustia existencial do indivduo, que na sociedade moderna, industrializada, se v alienado, isolado. Assim, mediante a distoro da realidade visavam impactar o espectador e chegar ao seu lado mais emotivo.
51. O expressionismo no foi um movimento homogneo, mas de uma grande diversidade estilstica: houve um expressionismo modernista (Munch), fauvista (Rouault), cubista e futurista (DieBrcke), surrealista (Klee), abstrato (Kandinsky), entre outros. Embora o seu maior centro de difuso fosse na Alemanha, tambm foi percebido em outros artistas europeus (Modigliani, Chagall, Soutine, Permeke) e americanos (Orozco, Rivera, Siqueiros, Portinari).
52. Na Alemanha organizou-se nomeadamente em torno de dois grupos: DieBrcke (fundado em 1905), e Der BlaueReiter (fundado em 1911), embora houvesse artistas no adestritos a nenhum grupo. Depois da Primeira Guerra Mundialapareceu a chamada Nova Objetividade que, se bem que surgiu como recusa do individualismo expressionista defendendo um carter mais social da arte, a sua distoro formal e o seu colorido intenso tornam-nos herdeiros diretos da primeira gerao expressionista.
53. Origem Expressionismo
O movimento expressionista nasce na Alemanha por volta da 1905 seguindo a tendncia de pintores do final do sculo XIX, como Czanne, Gauguin, van Gogh e Matisse, a fundao nesta data da sociedade dos artistas DieBrcke (A Ponte) marcou o incio de uma nova forma de arte que se diferencia do fauvisme francs, principalmente no que se refere sua emoo social.
54. Caractersticas Expressionistas
Deformao da imagem visual e cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas.O pintor recusa o aprendizado tcnico e pinta conforme as exigncias de sua sensibilidade. O pincel (ou a esptula) vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando exploses.Preferncia pelo pattico, trgico e sombrio. O artista vive no apenas o drama do homem, mas tambm da sociedade.
55. Van Gogh Noite Estrelada
56. Vicent Van Gogh
Comeou a atuar profissionalmente ainda jovem, por volta dos 15 anos de idade. Trabalhou para um comerciante de arte da cidade de Haia. Com quase vinte anos, foi morar em Londres e depois em Paris, graas ao reconhecimento que teve. Porm, o interesse pelos assuntos religiosos acabou desviando sua ateno e resolveu estudar Teologia, na cidade de Amsterd. Mesmo sem terminar o curso, passou a atuar como pastor na Blgica, por apenas seis meses. Impressionado com a vida e o trabalho dos pobres mineiros da cidade, elaborou vrios desenhos lpis.
57. Van Gogh - The Olive Trees
58. Edvard Munch
Nasceu na cidade de Lten (Noruega) em 12 de dezembro de 1863.
-Teve uma vida familiar muito conturbada, pois sua me e uma irm morreram quando Munch ainda era jovem. Uma outra irm tinha problemas mentais. O pai de Munch tinha uma vida marcada pelo fanatismo religioso. Para complicar, Munch ficou muito doente durante a infncia. J adulto, comeou a apresentar um quadro psicolgico conturbado e conflituoso. Alguns estudiosos afirmam que Munch, provavelmente, possua transtorno bipolar.
59. Munch estudou artes plsticas no Liceu de Artes e Ofcios da cidade de Oslo (capital da Noruega).
- Em 1885, viajou para Paris onde entrou em contato com vrios movimentos artsticos. Ficou muito atrado pela arte de Paul Gauguin.
- Entre os anos de 1892 e 1908 viveu na cidade de Berlim (Alemanha).
Em 1892 participou de uma exposio artstica em Berlim. Porm, a mesma foi cancelada em funo do grande choque que provocou na sociedade alem.
- Em 1893, pintou sua obra de arte de maior importncia: O Grito. Esta obra tornou-se um dos smbolos do expressionismo.
60. 61. - Em 1896, comeou a fazer gravuras e apresentou vrias inovaes nesta tcnica artstica.
- Em 1908, voltou para a Noruega para viver em seu pas natal definitivamente.
- No final da dcada de 1930 e incio da dcada de 1940 passou por uma forte decepo. O governo nazista ordenou a retirada de todas as obras de arte de Munch dos museus da Alemanha por consider-las esteticamente imperfeitas e por no valorizar a cultura alem.
- Munch morreu em 23 de janeiro de 1944, na cidade de Ekely (prximo a Oslo).
62. ChamSoutine
Sua produo foi muito influenciada por artistas como Czanne, Rembrandt e El Greco, e pode ser definida como expressionista. Pintava de forma delirante, como possudo por um ataque febril, precipitando as cores na tela, seus quadros apresentam uma textura pastosa e apresentam grande fora cromtica. Foi comparado com o grande mestre ps-impressionista Van Gogh, cuja obra Soutine admirava, e artistas da poca o comparavam com Kokoschka na capacidade de captar tipos psicolgicos em seus retratos. Nunca foi capaz de pintar seno com um modelo sua frente. Soutine horrorizou seus vizinhos certa vez, por manter uma carcaa de animal em seu estdio, para que pudesse pint-la (CarcassofBeef). O fedor fez com que os vizinhos chamassem a polcia, a quem Soutine prontamente dissertou sobre a importncia relativa da arte acima da higiene.
63. ChamSoutine - CarcassofBeef
64. Georges Rouault
Rouault, que sempre repudiou a definio de "arte sacra" aplicada sua obra, foi o mais importante artista cristo do sculo XX. Integrado na corrente expressionista, iniciou a carreira como pintor de vitrais, antes de estudar pintura na coledesBeauxArts como aluno de GustaveMoreau. Sua amizade com Lon Bloy, escritor de temas religiosos, reafirmou-o na f catlica, inspirando-lhe a composio de temas de contedo social. Assim, entre 1902 e 1917, ganharam forma em guaches e aquarelas as sries de palhaos, prostitutas, juzes e cenas de tribunais, nas quais o pintor parece sobrepor-se fealdade dos modelos por meio de uma pincelada enrgica e de tonalidades sombrias.
65. Na dcada de 1910, Rouault dedicou-se execuo de obras de tendncia monumental (como o ciclo GuerreetMisre, pintado entre 1917 e 1927, mas que s em 1948 seria conhecido pelo pblico). Realizou seguidamente diversos cenrios para os BalletsRusses de Serguei Diaguilev. No final dos anos de 1920, retomou os temas clssicos, baseados em figuras de palhaos, pierrs, mulheres, assim como em cenas do suplcio de Cristo e do Antigo Testamento, impregnadas de uma sensibilidade mstica e dolente. Seu cromatismo foi gradualmente adquirindo luminosidade, com contrastes extremos e contornos negros que recordavam a tcnica do vitral. Em 1945, foi encarregado da execuo dos vitrais da igreja de Assy.
66. Georges Rouault - Miseres etGuerre
67. ANLISE DA OBRA - MUNCH
O Grito (no original Skrik) uma pintura do noruegus Edvard Manch, datada de 1893. A obra representa uma figura ndrgena num momento de profunda angstia e desespero existencial. O pano de fundo a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pr-do-Sol. O Grito considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de cone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
68. Origem do Quadro
A fonte de inspirao dO Grito pode ser encontrada na vida pessoal do prprio Munch, um homem educado por um pai controlador, que assistiu em criana morte da me e de uma irm. Decidido a lutar pelo sonho de se dedicar pintura, Munch cortou relaes com o pai e integrou a cena artstica de Oslo. A escolha no lhe trouxe a paz desejada, bem pelo contrrio. Munch acabou por se envolver com uma mulher casada que s lhe trouxe mgoa e desespero e no incio da dcada de 1890, Laura a sua irm favorita, foi diagnosticada com doena bipolar e internada num asilo psiquitrico.
69. O seu estado de esprito est bem patente nas linhas que escreveu no seu dirio:
Passeava com dois amigos ao pr-do-sol o cu ficou de sbito vermelho-sangue eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta havia sangue e lnguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade e senti o grito infinito da Natureza.
70. Munch imortalizou esta impresso no quadro O Desespero, que representa um homem de cartola e meio de costas, inclinado sobre uma vedao num cenrio em tudo semelhante da sua experincia pessoal. No contente com o resultado, Munch tentou se jogar da ponte.Uma nova composio, desta vez com uma figura mais andrgina, de frente para o observador e numa atitude menos contemplativa e mais desesperada. Tal como o seu percursor, esta primeira verso dO Grito recebeu o nome de O Desespero. Segundo um trabalho de Robert Rosenblum (um especialista da obra do pintor), a fonte de inspirao para esta figura humana estilizada ter sido uma mmia peruana que Munch viu na exposio universal de Paris em 1887.
71. O quadro foi exposto pela primeira vez em 1903, como parte de um conjunto de seis peas, intitulado Amor. A idia de Monalisa era representar as vrias fases de um caso amoroso, desde o encantamento inicial a uma rotura traumtica. O Grito representava a ltima etapa, envolta em sensaes de angstia.
A recepo crtica foi duvidosa e o conjunto Amor foi classificado como arte demente (mais tarde, o regime nazista classificou Leornado da Vinci como artista degenerado e retirou toda a sua obra em exposio na Alemanha). Um crtico considerou o conjunto, e em particular O Grito, to perturbador que aconselhou mulheres grvidas a evitar a exposio. A reao do pblico, no entanto, foi a oposta e o quadro tornou-se em motivo de sensao. O nome O Grito surge pela primeira vez nas crticas e reportagens da poca.
72. Munch acabou por pintar quatro verses dO Grito, para substituir as cpias que ia vendendo. O original de 1253 (91x73.5 cm), numa tcnica de leo e pastel sobre carto, encontra-se exposto na Galeria Nacional de Oslo. A segunda (83,5x66 cm), em tmpera sobre carto, foi exibida no MunchMuseum de Oslo at ao seu roubo em 2004. A terceira pertence ao mesmo museu e a quarta propriedade de um particular. Para responder ao interesse do pblico, Munch realizou tambm uma litografia (1900) que permitiu a impresso do quadro em revistas e jornais.
73. Interpretao do Quadro
Vemos ao fundo um cu de (cores quentes), que sobe acima do horizonte, caracterstica do expressionismo (onde o que interessa para o artista a expresso de suas idias e no um retrato da realidade). Vemos que a figura humana tambm est em cores frias, azul, como a cor da angstia e da dor, sem cabelo para demonstrar um estado de sade precrio. Os elementos descritos esto tortos, como se reproduzindo o grito dado pela figura, como se entortando com o berro, algo que reproduza as ondas sonoras. Quase tudo est torto, menos a ponte e as duas figuras que esto no canto esquerdo. Tudo que se abalou com o grito e com a cena presenciada est torto, quem no se abalou (supostamente seus amigos, como descrito acima) e a ponte, que de concreto e no "natural" como os outros elementos, continua reto.
74. A dor do grito est presente no s no personagem, mas tambm no fundo, o que destaca que a vida para quem sofre no como as outras pessoas a enxergam, dolorosa tambm, a paisagem fica dolorosa e talvez por essa caracterstica do quadro que nos identificamos tanto com ele e podemos sentir a dor e o grito dado pelo personagem. Nos incorporamos no quadro e passamos a ver o mundo torto, disforme e isso nos afeta diretamente e participamos quase interativamente.
75. 76. Expressionismo no Brasil
Cndido Portinari - importante pintor brasileiro,que expressava em suas obras o papel que os artistas da poca propunham:denunciar as desigualdades da sociedade brasileira e as conseqncias desse desequilbrio.Seu trabalho ficou conhecido internacionalmente atravs dos corpos humanos sugerindo volume e ps enormes que fazem com que as figuras paream relacionar-se intimamente com a terra,esta sempre pintada em tons muito vermelhos.Sua pintura retratou os retirantes nordestinos,os cangaceiros e abordou temas do contedo histrico do nosso pas como,Tiradentes(no Memorial da Amrica Latina,em So Paulo)e o painel A Guerra e a Paz(pintado em 1957 para sede da ONU).
77. Cndido Portinari - Mulher com Sombrinha
78. Anita Malfatti
Sua arte era livre das limitaes que o academicismo impunha,seus trabalhos se tornaram marcos na pintura moderna brasileira,por seu comprometimento com as novas tendncias.Suas obras:A Estudante Russa,O Homem Amarelo,Mulher de Cabelos Verdes e Caboclinha.
79. A Estudante - Anita Malfatti
80. Lazar Segall
Suas cores fortes procuram expressar as paixes e sofrimentos dos seres humanos.Seus personagens so mulatas,prostitutas e marinheiros;suas paisagens,favelas e bananeiras.Anos mais tarde dedica-se escultura em madeira,pedra e gesso.Suas obras:Famlia Enferma,Dois Seres,Me Preta,Bananal,Navio de Emigrantes,Guerra e Campo de Concentrao.
81. 82. MSICA EXPRESSIONISTA
A msica expressionista caracteriza-se pela emotividade intensa, dissonncias extremas, melodias speras e angulosas, podendo seratonal, dodecafnica e/ou serial. Assim como nas outras manifestaes artsticas expressionistas, o compositor deposita em sua msica seus sentimentos mais profundos, extremos e desesperados, dando obra um carter exagerado e soturno.
Arnold Schoenberg, Alban Berg, e Anton Webern, formadores da Segunda Escola de Viena, so os trs principais compositores expressionistas, sendo o primeiro o criador do estilo, e os outros dois seus discpulos de maior renome.
83. LITERATURA EXPRESSIONISTA
Naquele tempo, os poemas suscitaram mais ateno quando os crticos perceberam uma repercusso da poesia de WALT WHITMANS e EMILE VERHARENS, considerados como nicos precursores da poesia expressionista. Um dos mais importantes expressionistas foi FRANZ WERFEL. Ele tinha opinio espontnea, at mesmo ingnua entrega poesia sobre lembranas da infncia, encontrando importantes valores ntimos no viver quotidiano aparentemente insignificante.
84. Tambm, ERNST STADLER (1883-1914) trouxe, sem o porte de valores ntimos, expresses fascinantes sobre a dinmica da vida moderna. A crtica poesia expressionista no pode omitir o fato de que o irracionalismo (primazia do sentimento medocre ante a razo) e a mitomania (doentia tendncia mentira) no consideraram a convico subjetiva dos poetas, graves sintomas de desintegrao de tradies na imagem do mundo burgus, no comeo do sculo 20. O inverso exato daquela ideologia reinante, levantada francamente contra os expressionistas. Os expressionistas preferiram pequenas formas de contos, como, por exemplo, ensaios.
85. POEMAS EXPRESSIONISTAS
O visiotrio- Jakob van Hoddis
Lmpada, no esquente. Da parede saiu um brao magro de mulher. Era plido e tinha veias azuis. Os dedos estavam carregados de preciosos anis. Quando beijei a mo, assustei-me: Estava viva e quente. Arranhou-me o rosto. Peguei uma faca de cozinha e cortei algumas veias. Um grande gato lambeu graciosamente o sangue do cho. Entretanto um homem de cabelos arrepiados subiu Por um cabo da vassoura encostado parede.
86. Programa - WilhelmKlemm
No queremos poesia, Queremos mgicas, artifcios, Procuramos tapar na existncia fatais vazios E apesar de imenso esforo, uma atrofia.
Mas o que sabem vocs outros da secreta elevao,
Dos sagrados e histricos soluos da garganta a chorar, Quando, consumidos pelo haxixe da alma em imerso, Beijamos o primeiro degrau, para alm de cujo limiar Os deuses moram?
87. ESCULTURAS EXPRESSIONISTAS
A escultura expressionista tem suas razes no trabalho do escultor francs dezenovista Auguste Rodin, que expressou os estados internos de seus temas dentro de certas tcnicas de representao. Ele influenciou o trabalho de seu assistente, Antoine Bourdelle, e do escultor iugoslavo Ivan MeStrovic, assim como o do ingls The Rock Dril, do alemo Ernst Barlach, e do italiano Alberto Giacometti. Toda a obra destes artistas expressou-se na figura humana, envolvendo vrias formas de distoro, com exagero e alongamentos.
88. Ernst Barlach - Der singende Mann
The Rock Dril- The Rock Drill