impressinistas neo impressinista pos impressionistas

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  • ESCOLA ESTADUAL TCNICA SENADOR ERNESTO DORNELLES

    DESIGN DE INTERIORES

    HISTRIA DA ARTE II

    Prof Mrcia Siqueira

    IMPRESSIONISMO: IMPRESSIONISTAS, NEO-IMPRESSIONISTAS E PS-IMPRESSIONISTAS

    Em 1874, alguns pintores, dentre eles Claude Monet, Camille Pissarro, Degas e Auguste Renoir,

    realizaram a primeira mostra impressionista, uma exposio independente, sem qualquer vnculo com o

    Estado. Baseada em uma esttica, a exposio visava promover o trabalho de artistas de vanguarda que no

    encontravam espao para expor no tradicional Salon.

    1- IMPRESSIONISMO:

    A lagoa em Montfoucault

    Camille Pissaro, sculo XIX.

    O impressionismo foi um movimento artstico (artes plsticas e msica) que surgiu na Frana no

    final do sculo XIX. O impressionismo foi um movimento artstico que passou a explorar, de forma

    conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista.. Este movimento considerado o marco inicial

    da arte moderna. A denominao impressionismo foi dada aps a declarao pejorativa do crtico de arte francs Louis Leroy ao ver a tela Impression du Soleil Levant( Impresso, Sol Nascente) 1872 , de Monet, um dos principais artistas do movimento.

    Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por

    isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A nfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em

    modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratao de uma imagem mais de uma vez, porm em

    horrios e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora os contrastes e a claridade

    das cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia.

    Para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente

    iluminados pelo sol, valorizando as cores da natureza. Alm disso, as figuras no deveriam ter contornos

    ntidos e o preto jamais poderia ser utilizado; at as sombras deveriam ser luminosas e coloridas.

    Os principais artistas impressionistas foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley,

    Vincent Van Gogh, Degas, Czanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin, Morisot, etc. No Brasil, o

    representante mximo do impressionismo foi Eliseu Visconti, o qual teve contato com a obra dos

    impressionistas e soube transformar as caractersticas do movimento conforme a cor e a atmosfera luminosa

    do nosso pas.

  • Caractersticas do impressionismo nas artes plsticas:

    nfase nos temas da natureza, principalmente de paisagens;

    Uso de tcnicas de pintura que valorizao a ao da luz natural;

    Valorizao da decomposio das cores;

    Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada;

    Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas.

    Uma caracterstica importante do Impressionimo: o estudo da cor

    Michel Eugne Chevreul era um qumico que dirigia as clebres oficinas de tapearias Gobelins, em

    Paris. Ao investigar a aparente falta de vivacidade de certas tintas, Chevreul concluiu que o problema no

    estava nas cores, mas nos tons que eram dispostos ao seu redor. As cores se influenciavam reciprocamente.

    Formulou, assim, o que chamou de lei do contraste simultneo das cores. Cores complementares so sempre harmnicas entre si, e exaltam-se reciprocamente.

    Para compreendermos seu raciocnio, precisamos entender o que so tons complementares. O

    espectro solar composto de sete cores: violeta, ndigo, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. Sendo o

    ndigo uma variedade de azul, reduz-se este nmero para seis cores. Destas seis, trs so cores primrias vermelho, amarelo e azul e trs so cores secundrias laranja, verde e violeta. Uma cor secundria formada pela mistura de dois tons primrios.

    Cores primrias e secundrias

    Vermelho + amarelo = laranja (cor secundria)

    Amarelo + azul = verde (cor secundria)

    Azul + vermelho = violeta (cor secundria)

    Uma cor secundria possui como tom complementar a cor primria que no faz parte de sua composio.

    Para se obter laranja (vermelho+amarelo), no se usa azul. Portanto, o tom complementar do laranja o

    azul.

    Para se obter verde (amarelo+azul), no se usa vermelho. Portanto, o tom complementar do verde o

    vermelho.

    Para se obter violeta (azul+vermelho) no se usa amarelo. Portanto, o tom complementar do violeta o

    amarelo.

    Assim, pintar um tom de vermelho prximo a um tom de verde torna o vermelho mais vermelho e o verde

    mais verde, em uma harmonia perfeita.

    A teoria de Chevreul, publicada em 1839, influenciou de forma definitiva os pintores do final do

    sculo XIX, dentre eles os impressionistas, neo-impressionistas e ps-impressionistas.

  • Caractersticas do impressionismo na msica:

    Composies que buscam retratar imagens;

    Ttulos de peas que remetem a paisagens naturais;

    Melodias sensuais e etreas.

    Principais artistas impressionistas e suas obras:

    Claude Monet : Esturio do Sena, Impresso, Nascer do Sol, Ponte sobre Hve na Vazante, Camille, O vestido verde, A floresta em Fontainebleu, Mulheres no Jardim, Navio deixando o cais de Le

    Havre, O molhe de Le Havre;

    Edgar Degas: Retrato da famlia Bellelli, Cavalos de Corrida numa Paisagem, Cavalos de Corrida, Retrato de duas meninas, Paisagem, A banheira, A primeira bailarina;

    Pierre-Auguste Renoir: Mulher com sombrinha, O Camarote, Le Moulin de la Galette , Madame Georges Charpentier e suas filhas, Remadores em Chatou, Elizabeth e Alice de Anvers, A dana em

    Bougival, Mulher amamentando, As grandes banhistas, Menina com espigas, Menina jogando

    criquet, Ao piano, Odalisca, Retrato de Claude Renoir, Banhista enxugando a perna direita;

    douard Manet: Os romanos, A decadncia, O bebedor de absinto, Retrato do Sr. e Sra. Auguste Manet, O homem morto, A msica na Tulheiras, Rapaz em costume espanhol, Almoo na relva,

    Olympia, A ninfa surpresa, A leitura, O tocador de pfano, A execuo de Maximiliano, Retrato de

    mile Zola, Berthe Morisot de Chapu Preto.

    Principais msicos impressionistas e suas obras principais:

    Claude Debussy: Preldio Tarde de um Fauno, Estampes, Trois Images, La Mer, Sonata para Piano e Violino;

    Maurice Ravel: Jeux d'Eau, Bolero, Concerto para Piano em Sol Maior, Quateto de Cordas em F Maior, Rapsdia Espanhola. O neo-impressionismo um movimento artstico do final do sculo

    XIX, decorrente do impressionismo francs.

    2- NEO-IMPRESSIONISMO

    Georges-Pierre Seurat, obra: Uma Tarde de Domingo

    na Ilha de Grande Jatte - 1884 - (fr: Un dimanche

    aprs-midi l'le de la Grande Jatte - 1884) - uma

    pintura a leo;

    Os neoimpressionistas no rejeitam ou contestam o impressionismo, e sim consideram-se os seus

    continuadores, a evoluo lgica da esttica.

    A expresso neo-impressionismo foi criada pelo crtico de arte Flix Fnon para descrever as obras de Georges Seurat, Paul Signac, Camille Pissarro e Lucien Pissarro expostas na oitava e ltima exposio

    impressionista, ocorrida em 1886.

    Nesta exposio, Seurat exibiu a tela Tarde de Domingo na Ilha de La Grande Jatte, considerada o

    marco inicial do neoimpressionismo. A crtica, em geral, ignorou os trabalhos de vanguarda, com exceo

    de Fnon, que identificou no pontilhismo de Seurat uma nova corrente artstica, decorrncia lgica do

    impressionismo francs.

  • Embora a esttica j houvesse sido apresentada no primeiro Salo dos Independentes, considera-se o

    marco inicial do movimento a oitava mostra impressionista, ocorrida em 1886, com a exposio da obra

    Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, de Georges Seurat. Caractersticas do Neo-Impressionismo

    Elemento essencial da nova esttica o divisionismo, a fragmentao sistemtica da pincelada, ou seja, a justaposio precisa e controlada de pontos coloridos sobre a tela, leves e luminosas.. As inmeras manchas de cores, vistas a certa distncia, formam as imagens desejadas;

    O tamanho destas pinceladas, dos pontos formadores da imagem, definido conforme o tamanho do quadro, de maneira proporcional. As formas perdem a continuidade do contorno, assim como as

    caractersticas fsicas de sua estrutura: opacidade, densidade, peso e solidez. As figuras retratadas possuem

    cortes geomtricos, em planos rigorosamente construdos;

    As cores so utilizadas puras na tela, seguindo o conceito da mistura ptica. Pinceladas justapostas de azul e vermelho, vistas de longe, pareceriam violeta. Sem realizar a mistura na paleta, o pintor obteria tons mais

    leves, vibrantes e lmpidos, prximos, portanto, das cores na natureza. O equilbrio entre os tons obtido

    atravs da teoria das cores complementares

    3- PS-IMPRESSIONISMO

    Paul Czanne obra: Grandes Banhistas 1899-1906 (130 Kb), leo sobre tela, 208 x 249 cm (81

    7/8 x 98 in); Philadelphia Museum of Art

    O ps-impressionismo no caracteriza propriamente um movimento artstico, mas sim uma reao ao

    impressionismo e neo-impressionismo francs. Os pintores identificados como ps-impressionistas ainda

    no esto agrupados formalmente em novas estticas, mas constituem o elo de ligao entre o

    impressionismo do final do sculo XIX e outras vanguardas artsticas do sculo XX. Assim, Czanne

    influencia diretamente o cubismo, Van Gogh, o expressionismo, e Gauguin concorrer para o aparecimento

    do Fovismo.

    Os ps-impressionistas reagem, especialmente, dissoluo das formas e carncia de subjetividade e

    expressividade da pintura impressionista. So pintores autodidatas, dotados de grande capacidade de

    inovao.

    Pintores do ps-impressionismo:

    Paul Czanne

    Vincent Van Gogh

    Paul Gauguin

  • ARTISTAS IMPRESSIONISTAS, NEOIMPRESSINISTAS E PS-IMPRESSIONISTAS

    Claude Monet - Impresso, Sol Nascente. O pintor francs impressionista. A pintura foi exibida pela primeira

    vez na exposio conjunta de diversos artistas impressionistas, em um estdio fotogrfico em Paris, na Frana.

    Ficha Tcnica - Impresso, Sol Nascente:

    Autor: Claude Monet

    Onde ver: Museu Marmottan, Paris, Frana

    Ano: 1872

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 48cm x 63cm

    Movimento: Impressionismo

    A obra demonstra a inovao de estilo do pintor ao capturar o momento em que o sol atravessa o nevoeiro na baa de Le Havre, na Normandia. A imagem proporciona ao observador a sensao de quase sentir a umidade do ar e o calor crescente do sol, que se ergue no horizonte. Pela captao da impresso efmera da cena, a tela foi considerada revolucionria para a poca. A composio foi perfeitamente organizada por Monet, com a linha de barcos e o porto chamando a ateno para a esquerda enquanto o sol e seu reflexo atraem o olhar do espectador, de maneira a garantir o equilbrio. Um olhar mais atento pode revelar como a mudana da luz sobre as guas consegue criar uma ideia de perspectiva. Detalhes de Impresso, Sol Nascente se destacam: 1. Profundidade da gua:

  • Para oferecer a sensao de profundidade da gua, Monet usava cores como azul e violeta traadas sobre o rosa e o laranja que tinham como objetivo representar o reflexo do sol. 2. Reflexo da luz no rio Monet usava uma tcnica conhecida como empaste com o objetivo de criar espessas pinceladas de laranja, sem misturar o branco no pincel, que recriassem o reflexo da luz no rio. Alguns traos de azul e cinza, verde e laranja-claro ainda representavam a variao e o movimento da gua. 3. Ondas quebrando no porto: Em contraste com o reflexo da luz, manchas de branco e creme foram includas na obra com a inteno de indicar algumas ondas quebrando nas guas lentas do porto.

    A Estao de Saint-Lazare / Monet

    .A obra faz parte de uma srie de oito representaes da estao, incluindo partes internas e externas e uma das

    que retratam o interior da estao.

    Ficha Tcnica - A Estao Saint-Lazare: Autor: Claude Monet Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, Frana Ano: 1877 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 75cm x 104cm Movimento: Impressionismo

  • A tela sugere o agito dos passageiros e o movimento constante dos trens. Alm disso ainda reflete as conquistas tecnolgicas da ferrovia e apresenta a energia e o entusiasmo que caracterizam a experincia relativamente nova de viajar de trem.

    As cores e pinceladas do pintor intensificam o movimento e as texturas do vapor e da fumaa das locomotivas, ao mesmo tempo que a luz passa pelo teto de vidro e atinge as plataformas e os trilhos. A tela mostra ainda, na entrada da estao, a curiosa arquitetura das contrues de uma grande avenida.

    Detalhes de A Estao Saint-Lazare se destacam: 1. Tcnica: A tcnica impressionista usada para desfocar o fundo, ao

    misturar a fumaa branca e azul e adicionar tons de bege aos edifcios. As texturas e espessura da tinta ainda enfatizam a transitoriedade do vapor e da fumaa.

    2. Cores suaves: As cores suaves apresentadas na tela raramente

    incluem tons de marrom ou preto. Entretanto, todas elas decorrem de misturas complexas e acabam por conferir intensidade ao conjunto.

    3. Profundidade: Para conseguir profundidade e vivacidade na cena,

    Monet utilizou pinceladas de vermelho e azul-turquesa na etapa final da composio da obra.

  • Catedral de Rouen Portal e Torre de Saint-Romain / Monet A obra Catedral de Rouen, , obra de arte Catedral de Rouen, Portal e Torre de Saint-Romain, em pleno sol, harmonia em azul e dourado . A pintura faz parte de uma obra conhecida como "pinturas em srie", na qual o artista pintava a mesma cena sob distintas condies climticas e em horrios variados. Ficha Tcnica - Catedral de Rouen, Portal e Torre de Saint-Romain: Autor: Claude Monet Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, Frana Ano: 1893 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 107cm x 73cm Movimento: Impressionismo A srie Catedral de Rouen no foi a nica de pinturas em srie que Monet produziu, mas foi, sem dvida, o seu projeto mais ambicioso. As telas surgiram em uma poca de renovao religiosa na Frana. E a catedral gtica era smbolo da identidade do pas, ou seja, no catlica.

  • Nesta tela o sol brilha sobre a fachada e os adornos de pedra, tornando a cor quase branca. O detalhe, entretanto, no determinante, pois est praticamente envolvido na ofuscante luz do sol. A pintura celebra, bem como revitaliza, as antigas paredes de pedra com uma harmonia intensa. A perspectiva pela qual a catedral foi retratada intensifica os aspectos arquitetnicos, graas a uma luz forte e intensa. O ngulo de viso fica fora do centro, de forma que o contorno das torres e da guarnio das ameias sobre a roscea seja desigual. A ponta das torres foi cortada por Monet para concentrar a ateno do observador na beleza decorativa da fachada. Sua preocupao com os efeitos de luz tambm o levou a acentuar as reentrncias (rosceas e trs portas), gerando contrastes mais fortes, alm de mais variaes de cor. Detalhes de Catedral de Rouen, Portal e Torre de Saint-Romain se destacam: 1. Arte gtica: O artista inclui caractersticas minuciosas da arte gtica na obra, como o rendilhado sobre a janela. Esse tipo de detalhe parece dissolver-se na intensa luz solar. 2. Sombras: As sombras escuras na abertura da roscea funcionam como uma base para as sombras menos pronunciadas, presentes em toda a fachada da catedral. 3. Detalhes arquitetnicos: As formas pintadas reproduzem detalhes arquitetnicos da catedral e, em alguns lugares, possvel identificar at mesmo a presena das esculturas dos santos.

  • O Lago das Ninfeias / Monet O Lago das Ninfeias, do artista francs Claude Monet. O lago com a ponte em arco que inspirou a cena fica na area rural de Giverny, a noroeste de Paris. Ficha Tcnica - O Lago das Ninfeias: Autor: Claude Monet Onde ver: Muse D'Orsay, Paris, Frana Ano: 1899 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 89,5cm x 92,5cm Movimento: Impressionismo A imagem calma harmoniza tons, cores e texturas em um retrato de um jardim aqutico cheio de reflexos. Monet considerava o extenso jardim sua obra de arte mais bela e ocupou-se dele durante grande parte de sua vida, especialmente nos ltimos anos, quando O Lago das Ninfeias foi feito. O pintor buscava registrar e transmitir as impresses e sensaes que experimentava ao pintar ao ar livre e ao longo de sua vida foi fascinado por efeitos de luz e da atmosfera. Na pintura, pinceladas curtas e rpidas formam a superfcie da gua salpicada de flores, criando um efeito harmnico.

  • Essa obra faz parte de uma srie de quadros na qual Monet se props a captar o mesmo tema vrias vezes, em diferentes momentos do dia e sob diferentes condies de luz. A pintura sintetiza os ideais impressionistas sustentados pelo pintor, transmitindo uma profunda sensibilidade em relao natureza. Nos ltimos anos o lago tornou-se tema dominante do artista. Detalhes de O Lago das Ninfeias se destacam: 1. Manchas de luz: Monet usava pequenas pinceladas de tinta espessa em tons de amarelo e verde claro para dar a impresso de luz do sol atravessando as rvores. Com a tinta seca ele aplicava tinta azul e verde escuros. Os tons escuros do volume s rvores e as pinceladas lembram tufos de folhas, enquanto as camadas de verde e amarelo destacam pontos luminosos. 2. A ponte: A curva suave da ponte corta o quadro. O lils suave se harmoniza com o lago embaixo e com a folhagem ao redor. Mas a ponte, na verdade, de um verde muito vivo e se cobre de glicnias brancas no incio do vero. A estrutura simples e decorativa lembra as pontes orientais.

    3. O lago: O tratamento que Monet d aos desenhos da luz do sol na superfcie do lago produz um efeito quase abstrato. Os reflexos das rvores podem ser vistos nas reas vazias do lago, representados com pinceladas verticais de cores claras. 4. Ninfeias: Monet captou a delicadeza das flores com pinceladas curtas de tinta branca espessa, salpicos de rosa e toques de vermelho profundo. Nessa pintura as flores parecem se fundir em um padro colorido, com grande qualidade decorativa.

  • Ninfeias: Manhs com Salgueiros Chores

    Ficha Tcnica - Ninfeias: manhs com salgueiros chores

    Autor: Claude Monet

    Onde ver: Museu de l'Orangerie, Paris, Frana

    Ano: 1915-1926

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 2,00m x 4,25m

    Movimento: Impressionismo

    Monet pintou ninfeias por mais de 25

    anos de sua vida. Em 1890, ele comprou o

    terreno que alugava em Giverny, cidade

    francesa. Neste espao, a famlia criou um lago

    com ninfeias e Monet mandou construir um

    ateli no local. A partir desta paisagem, o artista

    pintou cerca de 250 pinturas individuais de

    ninfeias e imaginou um imenso projeto decorativo que circundasse o observador.

    Com o incentivo de seu amigo, o primeiro-ministro francs Georges Clemenceau, ele criou o que foi chamado

    de "A Capela Sistina do Impressionismo", uma srie de murais que representam o lago das ninfeias na cidade onde

    morava, Giverny.

    Um ano aps a morte de Monet, em 1927, esses 8 murais foram instalados em dois sales ovais em Paris, no

    Jardim das Tulherias. Esta enorme tela foi trabalhada pelo artista em seu ateli durante vrios anos. Nela, podem-se

    observar as maiores preocupaes do pintor: gua, reflexos e o que ele chama de envelope atmosfrico de luz, que

    inunda todas as cenas.

    Sobre as ninfeias, uma vez Monet se pronunciou: "A essncia do tema o espelho de gua cuja aparncia muda a cada

    momento." Os cachos das flores, na pintura, em branco, rosa plido e amarelo que pontuam a superfcie se destacam

    graas a pesadas camadas de tinta. As folhas ao lado das ninfeias, no entanto, foram pintadas com em uma camada

    fina.

    J as folhas pendentes do salgueiro que tocam a superfcie da gua foram uma trilha contnua e leve. No

    possvel distingui-las dos seus reflexos. Pelo fato das folhas se estenderem da margem superior da tela at a inferior, a

    tela tem um efeito bidimensional, assemelhando-se a um friso.

    Ao lado das folhas, est o tronco do salgueiro, de onde elas saem. Monet decidiu diminuir a altura deste tronco

    para criar uma espcie de moldura para a composio. A superfcie plida e reflexiva da gua parece flutuar por trs.

    Por fim, outro aspecto da obra que se destaca so os reflexos do cu sobre a gua. Monet usa pinceladas livres

    e entrelaadas para criar um vu plido e incrustado de cores iridescentes. O pintor francs omite tanto o cu quanto o

    horizonte, para criar uma sensao de espao ambguo e flutuante.

  • Alfred Sisley O pintor impressionista francs Alfred Sisley sua obra Inundao em Port-Marly pode ser vista no Museu

    d'Orsay, em Paris, na Frana. Ao lado de Camille Pisarro e Claude Monet, Sisley considerado um dos paisagistas de

    maior destaque do Impressionismo.

    Ficha Tcnica - Inundao em Port-Marly:

    Autor: Alfred Sisley

    Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, Frana

    Ano: 1876

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 60cm x 81cm

    Movimento: Impressionismo

    O artista procurava por localidades rurais cujas vistas permitissem explorar aspectos especficos da pintura

    de paisagens. Ele tinha interesse pelas relaes visuais dentro de uma paisagem, concentrando-se na superfcie, na textura, na cor, no tom, no movimento e na composio.

    As cheias do rio Sena na regio de Port-Marly, no ano de 1876, foram um prato cheio para que Sisley explorasse os efeitos flutuantes de cor, luz, textura e superfcies. Seis telas foram produzidas sobre esse tema e elas podem ser consideradas um exemplo inicial de srie de pinturas.

    A tela retrata os arredores da taberna Nicolas. Nela os tons de vermelho, branco e azul do estabelecimento ganham equilbrio nas rvores submersas e na gua que se movimenta a distncia. A gua sumindo ao longe transmite a ideia de profundidade e as superfcies e formas contrastantes se integram em uma paleta suave e tranquila.

  • Detalhes da pintura em: Inundao em Port-Marly se destacam:

    1. Profundidade da cena: A sutileza nos tons variados de cinza e marrom acrescenta profundidade e textura

    cena. 2. Pinceladas em forma de C: Na gua, muitas pinceladas tm forma de C, frequentemente recurvadas nas

    duas direes e reforadas com duas ou mais cores ou tons. Embora elas paream estranhas de perto, reproduzem perfeitamente o constante movimento da gua.

    3. Misturas de cor ou variaes de tom: O quadro apresenta poucas misturas de cor ou variaes de tom,

    sendo boa parte da tinta aplicada na tela como cor nica. 4. rvores submersas: Abaixo das rvores submersas, o movimento das guas captado por meio dos

    reflexos e pelas sombras dos troncos.

  • Vincent Van Gogh Doze Girassis numa Jarra

    Ficha Tcnica Doze Girassis numa Jarra:

    Autor: Vincent Van Gogh

    Onde ver: Neue Pinakothek, Munique, Alemanha

    Ano: 1911

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 91 cm 72 cm

    Movimento: Impressionismo.

    Aps sua chegada ao sul da Frana, se estabelecendo em Arles, o pintor descobre o sentido da cor e da luz e, neste

    perodo, sua obra sobre a chamada "exploso da cor". Todo esse efeito em sua obra acabou resultando no quadro,

    Doze Girassis numa Jarra.

    A composio contrasta com a vida de seu autor, que viveu sempre margem da sociedade, tornando-se

    conhecido apenas aps sua morte.

  • O Quarto do Artista em Arles

    Ficha Tcnica - O Quarto do Artista em Arles:

    Autor: Vincent Van Gogh

    Onde ver: Museu de Orsay, Paris, Frana

    Ano: 1888

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 57,5 x 74 cm

    Movimento: Impressionismo

    O quadro apresentado hoje, "O quarto do Artista em

    Arles", tem trs verses diferentes. A terceira dela foi pintada

    para a me de Van Gogh, enquanto esta estava em um asilo no sul

    da Frana.

    No quadro o artista representa a "espera" por seu amigo

    Paul Gauguin, que iria morar com ele. Vrias evidncias na tela

    demonstram isso, como a cama com dois travesseiros, duas

    cadeiras, duas portas, duas jarras de

    gua e, por fim, dois quadros. A

    cama, na lateral esquerda do quarto

    e encostada na parede, quase

    bloqueia a entrada pela porta lateral.

    Os dois quadros na parede acima da

    cama so um autorretratro e uma

    pintura de seu irmo, Will.

    O fato de os objetos serem pintados em pares se explica porque Van Gogh esperava seu

    amigo Gauguin. Alm disso, o artista vivia sozinho, expressando tambm a sua ansiedade

    por companhia. A janela entreaberta para dentro, bem com as portas, por exemplo, so

    representaes da facilidade com que as pessoas entravam em sua vida.

    A perspectiva do quadro no matemtica e menos ainda perfeita. D ao observador a sensao de que o

    quarto est flutuando. As cores das paredes, portas e moveis, bem como das molduras dos quadros e janelas, garantem

    a sintonia do quadro, que passa entre as cores anlogas. Apenas o cobertor em cima da cama acrescenta contraste, j

    que desconversa com as cores predominantes nas paredes e portas.

  • A Cadeira de Vincent Van Gogh

    Embora parea uma simples obra de natureza morta, tem significado intenso, j que foi pintada poucas semanas antes do colapso do pintor, quando sua amizade com Paul Gauguin estava em crise.

    Ficha Tcnica - A Cadeira de Van Gogh:

    Autor: Vincent Van Gogh

    Onde ver: National Gallery, Londres, Reino Unido

    Ano: 1888

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 91,8cm x 73cm

    Movimento: Impressionismo

    O sonho de Van Gogh era que a cidade de Arles, ao sul da Frana, para onde havia acabado de se mudar, se

    tornasse uma comunidade artstica e a chegada de seu amigo Paul Gauguin cidade parecia um comeo promissor.

  • Na poca em que a obra foi pintada o artista e estava encantado com o lugar. Ele comprou vrios mveis para

    sua casa nova e comeou a pintar freneticamente, para provar a Gauguin que sua arte havia progredido. No entanto,

    seu amigo no gostou da cidade e logo a amizade dos dois entrou em crise.

    No incio de dezembro de 1888, quando parecia provvel que Gauguin fosse embora de Arles, Van Gogh

    pintou duas cadeiras: a sua prpria e a de Gauguin. Talvez ele acreditasse que podia convencer o outro artista a ficar.

    Entretanto a possibilidade mais provvel que os quadros funcionassem como uma triste confirmao das

    diferenas inconciliveis dos dois amigos.

    Os objetos nas cadeiras de Van Gogh eram destinados a identificar seus donos. Enquanto a sua era simples e

    satisfazia suas necessidades a de Gauguin foi representada em um ambiente escuro e artificial.

    Detalhes de A Cadeira de Van Gogh se destacam:

    1. Moblia humilde:

    A cadeira representada faz parte de um conjunto comprado pelo artista quando soube que seu amigo Paul Gauguin

    viria a Arles. O objetivo era projetar para o pintor visitante uma simplicidade rstica e franca.

    2. Objetos na cadeira:

    Os objetos representados em cima da cadeira foram escolhidos com muito cuidado. O cachimbo e a bolsa de tabaco

    mostravam que Van Gogh no precisava de nada alm dos objetos do dia a dia para desenvolver sua pintura.

    3. Assinatura:

    Van Gogh raramente assinava seus quadros e quando o fazia procurava adicionar o detalhe de maneira

    modesta, to discretamente quanto possvel. Nesse caso a assinatura no aparece na parte inferior da tela, como

    convencional, e sim misturada ao fundo, parecendo o nome de uma empresa gravado na caixa.

  • A Noite Estrelada / Van Gogh

    Ficha Tcnica - A Noite Estrelada:

    Autor: Vincent Van Gogh

    Onde ver: Museu de Arte Moderna, Nova York, EUA

    Ano: 1889

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 73,7cm 92,1cm

    Movimento: Ps-Impressionismo

    A obra foi criada pelo artista quando ele tinha 37 anos, enquanto ele esteve em um asilo de Saint-Rmy-de-

    Provence, nos anos de 1889 a 1890. Atualmente encontra-se na coleo permanente do Museu de Arte Moderna de

    Nova York.

    Ao contrrio de muitas de suas obras, essa foi feita de memria e no a partir da vista correspondente de uma

    paisagem. Acredita-se que este o principal motivo pelo qual ele causa tanto impacto nos observadores.

    Durante sua estadia no asilo, Van Gogh dedicou-se a pintar sobre todas as paisagens da regio de Provence.

    Nesse perodo o artista rompe com o se poderia chamar de fase impressionista e desenvolve um estilo particular, no

    qual prevalecem fortes cores primrias, como o amarelo, para as quais Van Gogh atribuia significados prprios.

    O Terrao do Caf Noite

    Em 1888, em Arles, na regio de Provena, na Frana, e pintou esta vibrante cena noturna na Place du

    Frum. A ideia de fazer este quadro veio depois de ler num romance de Guy Maupassant a descrio de um caf

    noite. O pintor desejava transmitir a escurido de maneira natural, sem usar tinta preta.

    Depois de terminar a tela, o artista escreveu ao seu irmo: "Aqui est - um quadro noturno sem ter usado tinta preta,

    somente maravilhosos azuis, violetas e verdes." Van Gogh aprendeu estas tcnicas com os impressionistas, mas

    pintou suas obras com cores mais vivas e superfcies vagarosamente trabalhadas.

  • O terrao do caf noite / Van Gogh

    Ficha Tcnica - O terrao do caf noite

    Autor: Vincent Van Gogh

    Onde ver: Rijksmuseum Kroller-Muller,

    Otterlo, Holanda

    Ano: 1888

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 81cm x 65,5cm

    Movimento: Ps-impressionismo

    Veja, na foto abaixo, o caf no qual Van Gogh se inspirou para pintar esta obra:

  • Detalhes da obra O Terrao do Caf noite se destacam:

    1 - O Cu - Van Gogh aplicava a tinta em camadas grossas sem alisar a

    superfcie. Em vez de desenhar, ele criava suas formas com camadas de

    empastamento.

    2 - O cavalo e os transeuntes- Van Gogh representou o reflexo da lmpada a gs sobre o cavalo e os transeuntes. O

    pintor usou a luz para fins decorativos e expressivos do quadro.

    3 O toldo - No quadro, percebem-se duas luzes contrastantes. A das estrelas, mais delicada e potica. Em oposio, enxerga-

    se a luz forte e artificial, pintada com diferentes tons de

    amarelo, da lmpada de gs, que ilumina o

    toldo.

    4 - A sarjeta - O pintor abriu mo da perspectiva para atrair o

    olhar de quem observa para a composio. A sarjeta

    composta de linhas convergentes: a sarjeta aponta para o

    garom e est em contraste com as linhas horizontais do piso

    do caf.

  • Paul Czanne Paul Czanne

    Nasceu no dia 19 de janeiro de 1839, em Aix-en-Provence, e faleceu

    nesta mesma cidade, em 23 de outubro de 1906.

    filho de Anne-Elisabeth Aubert e Louis-Auguste Czanne, co-

    fundador de uma firma bancria, que prosperou rapidamente. Czanne viveu a

    vida toda ao lado de Hortense Fiquet, com quem teve um filho, Paul, em 1872.

    Czanne oficializou a unio em 1886.

    Alm de sua pintura influenciar diretamente o cubismo de Picasso e Braque,

    muitas vanguardas artsticas do sculo XX citariam sua obra como referncia.

    - Monte Sainte-Victoire

    Ficha Tcnica - Monte Sainte-Victoire:

    Autor: Paul Czanne

    Onde ver: Museu Hermitage, So Petersburgo, Rssia

    Ano: 1896 1898

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 78,5cm x 98,5cm

    Movimento: Impressionismo

    A obra Monte Sainte-Victoire, em Provena,

    onde o pintor cresceu. Em suas obras a montanha era

    vista sob os mais distintos pontos de observao e o

    contorno peculiar do macio rochoso contrastava com a vegetao verdejante e os tons de terra dos arredores.

    A perspectiva da obra foi distorcida por Czanne, com o objetivo de atingir a relao perfeita entre os diversos

    elementos. A posio central do topo da montanha garante uma composio harmoniosa e equilibrada.

  • Poucos elementos se destacam na obra, mas a casa, esquerda, encontra equilbrio na rvore abaixo do pico.

    O impacto da obra fica por conta da utilizao cuidadosa de cores e formas, que parecem mudar de aspecto em vrias

    partes da tela.

    Detalhes de Monte Sainte-Victoire se destacam:

    1. Harmonia de cores:

    A vario harmoniosa entre verdes e azuis d unidade composio, estendendo-se do cu at a montanha e de l para

    toda a paisagem.

    2. ngulos das pinceladas:

    Os ngulos das pinceladas variam procurando acrescentar textura e forma aos detalhes. Com uma sutil mistura de

    cores os objetos transmitem uma sensao de tridimensionalidade, alm de acrescentarem profundidade cena.

    O Monte Santa Vitria com Pinheiro- O quadro foi pintado por Czanne em algum lugar da propriedade de seu cunhado.

    Ficha tcnica: Monte Santa Vitria com Pinheiro Autor: Paul Czanne Onde ver: Galeria Cortaulud, Londres, Reino Unido Ano: 1882 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 67cm x 92,5cm Movimento: Ps-Impressionismo

    O monte Santa Vitria era a inspirao favorita do pintor, que fez mais de 60 verses dele em suas tentativas radicais em pinturas de paisagens. Czanne estudou o monte por vrios ngulos, usando blocos de cor para obter o efeito espacial conhecido como "profundidade plana", que deveria representar a topografia do lugar de forma eficaz. O artista costumava trabalhar em duas verses diferentes do lugar ao mesmo tempo. A obra foi recebida com incompreenso na primeira vez que foi exibida, no ano de 1895, em uma sociedade local de pintores amadores. O nico que admirou a pintura foi o filho de um amigo de infncia, o jovem poeta Joachim Gasquet. A gratido de Czanne pelo jovem foi to grande que o levou a assinar a obra, coisa que raramente acontecia. A obra tambm foi dada ao jovem.

  • Detalhes de O Monte Santa Vitria com Pinheiro se destacam: 1. O cu entre as ramagens: Czanne se interessava mais pelo efeito global do que pelos detalhes de suas pinturas. As manchas cinza e verde entre as ramagens, que podem ser nuvens ou folhas, ajudam a produzir o efeito desejado: tornar a parte superior da tela bruxuleante de movimento. 2. A montanha: Czanne tinha o hbito de iniciar suas pinturas situando os principais elementos com marcas de carvo, para, s depois, acrescentar manchas de cor. As formas eram construdas orquestrando cuidadosamente os tons das manchas. 3. As ramagens sobre o vazio: O pintor reformava a natureza para atender seus desgnios. A rvore funciona como moldura para o objeto principal na tela, a montanha. A delicada curva do tronco complementa o ligeiro aclive em diagonal da paisagem ao fundo. Da mesma maneira, os ramos direita seguem a linha do vazio do terreno distante 4. O aqueduto: A ponte de l'Arc, principal marco construdo do vale do Arco, tambm aparece no quadro. medida que perdia o interesse pelos detalhes, Czanne ia, pouco a pouco, omitindo esses elementos identificveis, optando por us-los simplesmente como forma de explorar o dilogo entre cor e forma.

    5. A simplificao da paisagem: O pintor procurava reduzir a paisagem que tinha diante de si sua estatura essencial, expressas em formas lineares e geomtricas. Curvas eram representadas por mltiplos planos uniformes.

  • As Banhistas / Czanne

    Ficha Tcnica - As Banhistas

    Autor: Paul Czanne

    Onde ver: National Gallery, Londres, Reino Unido

    Ano: 1894-1905

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 1,27m x 1,96m

    Movimento: Ps-impressionismo

    As banhistas uma das poucas obras ps-impressionistas que figurativa. Ou seja, pessoas so

    representadas atravs da pintura; e no paisagens. Pode-se observar que a obra tem camadas grossas de tinta,

    cores bem vivas e pinceladas expressivas que enfatizam formas geomtricas.

    A pintura, que mostra diversas mulheres tomando banho, mostra bem como Czanne se afastou do

    naturalismo do impressionismo atravs das caractersticas citadas acima. O pintor francs queria desnudar detalhes

    superficiais e se aprofundar na anlise da geometria fundamental da natureza. Esta abordagem composicional

    radical, que pode ser verificada em As Banhistas, influenciou at os cubistas.

  • Pierre-August Renoir - La Grenouillre

    Ficha Tcnica - La Grenouillre: Autor: Pierre-Auguste Renoir Onde ver: Museu Pushkin, Moscou, Rssia Ano: 1869 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 59cm x 80cm Movimento: Impressionismo

    A pintura mostra um grupo de pessoas reunidas beira do Sena, esperando para atravessar a ponte at a

    ilha. Na gua, pessoas se banham perto da margem e um barco mais afastado corta o rio. possvel perceber que

    se trata de uma cena de descontrao, com uma banhista sentada na ponte e enxugando os ps, ces descansando

    no cho e diversas pessoas com trajes elegantes conversando animadamente.

    O estilo solto de Renoir promove na tela uma fuso de detalhes a meia distncia. A gua, os banhistas e os

    pormenores da margem oposta parecem se complementar. Os tons de verde e azul do vero beira do rio ganham

    vida com os elementos dos visitantes.

    O cenrio idlico passa uma sensao de energia, diverso e bom humor e a obra deixa clara a concentrao

    de Renoir nas figuras humanas e seus detalhes que, embora delineados sem contornos precisos, possuem gestos,

    poses e formas claramente articulados.

    A cena, retratada de perto, d destaque para as pessoas representadas na parte esquerda. O arco e os

    banhistas prximos ponte equilibram a presena do grupo de visitantes e o tronco de rvore acrescenta obra uma

    sensao de familiaridade.

  • Detalhes de La Grenouillre se destacam:

    1. Ponto de cor: O lao no vestido da dama de costas chama a

    ateno do observador e tem por objetivo

    atrair o seu olhar para o grupo de pessoas

    retratado na beira do rio.

    2. Trajes de banho: Embora as figuras apresentadas na gua tenham um estilo

    esboado, Renoir conseguiu capturar a forma reveladora

    dos trajes de banho desses banhistas.

    3. Impresso de movimento: O barco que aparece no rio possui poucos detalhes de cor. Para dar a ele a ideia de

    movimento sobre a gua o pintor apostou na textura do branco.

  • Almoo dos Remadores / Renoir

    Ficha Tcnica - Almoo dos Remadores: Autor: Pierre Auguste Renoir Onde ver: Phillips Collection, Washington D. C., Estados Unidos Ano: 1880 - 1881 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 130cm x 175cm Movimento: Impressionismo A tela apresenta um animado grupo que almoa no terrao do Restaurant Fournaise, em Chatou, prximo aos balnerios de La Grenouillre, Bougival e Argenteuil, s margens do Sena, a oeste de Paris. A tela pode ser comparada ao Baile no Moulin de la Galette. O quadro apresenta uma composio complexa, pois cada elemento cuidadosamente posicionado. O artista captou de forma eficiente o ambiente descontrado de uma cena de lazer, priorizando uma atmosfera geral em vez de aspectos mais ntimos do encontro. Embora a cena aparente ser bastante informal, a composio foi pensada com muito cuidado. Em toda a tela so vistas cabeas em ngulos diversos, com barcos no Sena e a ponte ferroviria de Chatou ao fundo. Todas essas informaes se harmonizam com as linhas da balaustrada e do toldo, que se estendem at as personagens mais afastadas e rvores mais distantes.

  • A mesa ocupa uma posio central na cena, mas o estilo esboado faz com que o olhar do observador passe para elementos apresentados com mais preciso. A presena da vegetao suave ao fundo tem a funo de forar o clima de descontrao. Detalhes de Almoo dos Remadores se destacam: 1. Cores vibrantes: Os tons de rosa e vermelho no chapu de uma das mulheres so compostos de uma rica variedade de cores e tons, que se misturam parcialmente com o objetivo de obter um efeito vibrante.

    2. Profundidade: O pintor inclui algumas linhas finas e manchas de vermelho vivo na gola branca com babados, na boca da modelo e em seu cabelo ruivo geram profundidade e volume. Os detalhes foram combinados com as marcas na gola e com a superfcie lisa da pele.

    Moulin de la Galette, de Pierre-Auguste Renoir, uma pintura do sculo XIX que pode ser encontrada no charmoso Museu d'Orsay, em Paris. Uma das primeira obras-primas do Impressionismo.

  • Ficha Tcnica - Baile no Moulin de la Galette

    Autor: Pierre-Auguste Renoir

    Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, Frana

    Ano: 1876

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 1,31m x 1,75m

    Movimento: Impressionismo

    Para pintar esta complexa obra, Renoir convenceu amigos pintores e escritores, alm de trabalhadores locais, a

    posar. Mesmo sendo "fabricado" por Renoir, o quadro capta bem a atmosfera ruidosa e bomia do bairro parisiene

    Montmartre.

    Renoir usou pinceladas de cores vibrantes para transmitir o dinamismo do baile. Repare, cada um faz algo

    diferente, a pintura tem um movimento surpreendente.

    O pintor to detalhista

    que pintou um clima de

    flerte entre o personagem

    de chapu amarelo

    encostado na rvore com a

    madame de azul claro.

    Outro detalhe interessante da

    obra o vestido branco da danarina esquerda. As

    geis pinceladas de Renoir captam o efeito da luz do sol

    e das sombras que caem sob o vestido da personagem.

    O quadro, no entanto, foi recebido de forma

    controversa: houve aplausos e crticas. Talvez pela

    receptividade ambgua da obra, Renoir passou a se distanciar do impressionismo e a tentar

    expor suas obras no Salo de Paris.

    Georges Seurat Banhistas em Asnires, pintor impressionista francs. Seurat desenvolveu

    uma tcnica pictrica exclusiva, conhecida inicialmente como Neoimpressionismo, e foi responsvel pelo fim das

    mostras coletivas dos impressionistas.

  • Georges Seurat - Banhistas em Asnires

    Ficha Tcnica - Banhistas em Asnires:

    Autor: Georges Seurat

    Onde ver: National Gallery, Londres, Reino Unido

    Ano: 1884

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 201cm x 301,5cm

    Movimento: Impressionismo

    Na obra apresentada hoje, Seurat usou uma paleta limitada para criar uma gama sutil de cores. A composio

    extremamente equilibrada, com cada elemento disposto de maneira a produzir uma harmonia geral na obra. A

    imagem exibe trabalhadores de uma fbrica ao longe se divertindo s margens do Sena, durante uma tarde de vero. A

    nfase na descontrao fica clara na paisagem iluminada pelo sol e nas atividades beira do rio. As fortes variaes de

    tom acentuam a atmosfera e a serenidade da cena.

    Cada detalhe da cena foi pensado com antecedncia. A posio das pessoas, a distncia entre os trechos de rio

    e as margens, a localizao da fbrica no horizonte, a escolha dos elementos e o posicionamento deles foram

    preparados de maneira a manter o equilbrio perfeito na cena.

    Detalhes de Banhistas em Asnires se destacam:

    1. Barco:

    O barco que aparece ao longe, com trs tripulantes e

    a bandeira, foi pintado com detalhes precisos e suas

    cores se harmonizam com todo o resto da pintura.

    Todas as cores predominantes na obra aparecem

    nessa pequena parte, como o azul, o verde e o

    vermelho. Esse recurso contribui para uma

    representao relativamente natural.

    2. Reflexo do barco:

    O reflexo do barco na gua foi criado com finas linhas de cor. A

    inteno de Seurat com isso era captar o movimento lento, bem como

    o brilho da gua.

  • 3. Banco de areia:

    Um banco de areia se estende para fora da gua juntamente com uma linha fina de grama, que permite identificar

    todas as pinceladas e cores.

    A Torre Eiffel / Seraut

    Ficha Tcnica - A Torre Eiffel: Autor: Georges Seurat Onde ver: Young Memorial Museum, San Francisco, EUA Ano: 1889 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 24,1 cm 15,2 cm Movimento: Neo-Impressionismo

    A obra de arte A Torre Eiffel, do pintor neo-impressionista francs Georges Seurat, O quadro, pintado no ano

    de 1889, est atualmente, no Younf Memorial Musem de San Francisco, nos Estados Unidos.

  • O pequeno quadro, de apenas 24,1cm 15,2cm, mostra a Torre Eiffel enquanto esta ainda estava em construo, sem o seu ltimo piso. Outros pintores da poca, como o caso de Camille Pissarro, no concordavam com a construo do monumento e decidiram boicot-lo com a deciso de no represent-lo em suas obras.

    A torre apresentada na obra de hoje, erguida pelo

    engenheiro Gustave Eiffel, foi a principal atrao da

    Exposio Universal de Paris, que aconteceu em 1889,

    mesmo ano em que a obra de Seurat foi concluda.

    A tcnica utilizada para a produo do quadro o Pontilhismo, tambm conhecida por Divisionismo, que

    consiste em pequenas manchas ou pontos que cor que provocam, por sua justaposio, uma mistura tica nos olhos

    do observador.

  • Edgar Degas - No Caf-Concerto Les Ambassadeurs

    No Caf-Concerto Les Ambassadeurs obra de arte impressionista, do pintor francs Edgar Degas. O tema da obra era

    comum no impressionismo: a vida nos cafs de Paris. Degas retratava o assunto usando artistas, plateia e msicos,

    formando composies coloridas e variadas.

    Ficha Tcnica - No Caf-Concerto Les Ambassadeurs: Autor: Edgar Degas Onde ver: Muse des Beaux-Arts, Lyon, Frana Ano: 1877 Tcnica: Pastel sobre monotipia em papel Tamanho: 27cm x 37cm Movimento: Impressionismo

  • Os diversos elementos da cena capturam e exploram o universo teatral.

    No palco, a cantora vestida de vermelho

    se dirige plateia, possivelmente ao fim

    de uma apresentao, enquanto suas

    colegas permanecem ao fundo.

    No primeiro plano orquestra e

    pblico formam um amontoado de

    cabea vistas de perfil.

    Degas usou a iluminao do teatro para acentuar certos aspectos da obra, como o

    rosto e o corpo da artista de vermelho, iluminados de baixo para cima, o que enfatiza

    a posio de destaque da mulher e cria, ainda, certos efeitos de sombra.

    Alm disso, os perfis da plateia so

    delineados como caricaturas

  • esquerda as demais artistas parecem ignorar a audincia, aparentemente

    conversando protegidas pelos leques, descansando ou mesmo arrumando

    seus trajes.

    A complexa composio d impacto tela e o observador se sente inserido no meio da plateia, quase

    prximo do ouvido da dama ao lado. Lampies pendurados nas rvores clareiam a noite, assim como as luzes do

    palco, que criam contrate entre as artistas - que esto absolutamente iluminadas - e as pessoas acomodadas nos

    bancos, no escuro.

    Detalhes de No Caf-Concerto Les Ambassadeurs se destacam:

    1. Orquestra e plateia: Os traos dos rostos das figuras que compem a orquestra e a plateia so

    quase geomtricos, especialmente nos ngulos do nariz e do queixo.

    2. Vestido vermelho: O vermelho pastel do vestido da cantora foi acrescido sobre tons mais escuros

    da tinta monotipo - tcnica usada para realizar o a pintura - o que confere uma

    espcie de brilho ao tecido.

    3. Cantora: O rosto da cantora em destaque foi delineado pela tinta do monotipo, bem

    como sua fisionomia e seus cabelos escuros. Para complementar as feies da

    artista, Degas acrescentou tons de rosa-claro, alaranjado, cinza e mesmo o

    enfeite vermelho do cabelo.

  • A Primeira Bailarina / Degas

    A Primeira Bailarina considerada uma obra-prima inquestionvel, mas expressiva, alarmante e assustadora.

    Isso acontece por conta dos tons vibrantes.

    Ficha Tcnica - A Primeira Bailarina: Autor: Edgar Degas Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, Frana Ano: 1878 Movimento: Impressionismo

    Na obra apresentada hoje a bailarina parece que voa e o ambiente em torno dela inspirador e implacvel

    ao mesmo tempo. possvel ver na obra uma espcie de negao ao seu estilo impressionista, um momento de

    quebra de dogmas da tcnica que garantiu o sucesso de Degas. Isso fica aparente com os tons quentes.

    Segundo interpretaes da obra, a moa representada uma jovem artista de recursos parcos, que vem de

    uma famlia "de misria", com uma irm prostituta. A prpria jovem teria vendido o corpo como sustento para a vida

    artstica.

    Ao retrat-la, Degas expe uma espcie de crtica a hipocrisia da sociedade aristocrtica parisiense, que

    cultiva a futilidade como uma tela de realidade.

  • Mary Cassatt pintora americana. A artista sofreu diversas restries sociais pelo fato de ser uma mulher envolvida

    na pintura, mas mesmo assim empreendeu independncia e conscincia dos esteretipos de gneros s suas obras.

    Mulher Vestida de Preto na pera Ficha Tcnica - Mulher Vestida de Preto na pera: Autor: Mary Cassatt Onde ver: Museum of Fine Art, Boston, EUA Ano: 1880 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 80cm x 64,8cm Movimento: Impressionismo

    Nesta obra Mary Cassatt revolucinou. Uma dama mais velha e elegante,

    cujo um traje escuro a diferencia das glamorosas artistas, observa a cena. Um

    homem em um camarote ao longe faz esforo para v-la, mas a dama atua como

    um flneur - papel que uma senhora de respeito s poderia adotar em pblico. A

    mulher observa os espectadores do outro lado do teatro antes do incio da

    apresentao.

    O estilo da pintura, bem como a composio, d destaque dama, com

    seus trajes escuros em um camarote pouco iluminado e seu rosto muito bem

    traado. Esses elementos contrastam com o auditrio opulento e iluminado, bem

    como com os detalhes esboados da plateia acomodada nos camarotes.

    O observador tem a impresso de acompanhar a cena instalada ao lado da

    moa de binculos, de maneira que o limite do camarote parece dividir a

    composio ao meio.

  • Detalhes de Mulher Vestida de Preto na pera se destacam:

    1. Binculo: Tanto os olhos da mulher como os do homem no camarote distante esto cobertos por binculos, enquanto os

    demais rostos so representados sem traos definidos.

    2. Brinco de prola e luvas: A presena sutil e quase imperceptvel do brinco de prolas e das luvas transparentes refora o status da dama e

    ainda confere mais confiana sua postura.

    3. Chapu colorido: O chapu vermelho vivo que aparece no fundo da imagem confere mais energia cena, em contraste com o sbrio preto e branco de grande parte dos vestidos

  • O Banho da Criana / Mary Cassat

    . A pintora estava em seu auge ao criar O Banho da Criana, uma comovente cena do cotidiano domstico.

    Ficha Tcnica - O Banho da Criana: Autora: Mary Cassatt Onde ver: The Art Institute of Chicago, Estados Unidos Ano: 1893 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 100,3cm x 66,1cm Movimento: Impressionismo Mary tinha absorvido a influncia dos impressionistas, partilhando seu entusiasmo por cenas da vida urbana moderna. No entanto, a artista tambm desenvolveu uma abordagem prpria sobre os temas, na qual apresentava, em primeiro lugar, sob a perspectiva feminina. A artista mais conhecida por suas pinturas de mes e filhos, mas tambm produziu imagens de mulheres viajando de barco ou em nibus, fazendo provas de vestidos e at mesmo dirigindo charretes.

  • Alm do impressionismo a pintora desenvolveu um estilo baseado, tambm, em gravuras japonesas que ela viu durante uma exposio. Essa referncia visvel na obra O Banho da Criana, como a nfase nos padres decorativos e o foco estreito sobre as duas figuras principais. Detalhes de O Banho da Criana se destacam: 1. Cabeas: No incio da dcada de 1890, quando a obra foi pintada, Mary estava fascinada pelas gravuras japonesas, o que explica a estrutura incomum da composio. O ponto de vista alto, por cima das figuras, tpico da gravura japonesa. At mesmo a menina parece ter traos ligeiramente orientais. 2. Brao protetor: Grande parte da obra de Mary Cassett aborda o vnculo terno entre mes e filhos. Essas representaes representam a habilidade da artista em reproduzir os gestos de afeto, criando uma atmosfera de harmonia domstica. Embora no tivesse filhos, a pintora vinha de uma famlia bastante unida. 3. Ps da criana Como seu amigo e mentor, Edgar Degas, a pintora evitada s poses estereotipadas, que pareciam ensaiadas nas academias. No lugar delas preferia retratar seus modelos em atitudes incomuns e naturais. 4. Jarros: Os gravuristas japoneses se prendiam mais ao impacto decorativo do que perspectiva precisa daquilo que retratavam. Mary seguiu esse estilo: embora o jarro se destaque, a falta de esforo o faz destoar do tapete, com sua inclinao acentuada.

  • Berthe Morisot O Bero, da pintora impressionista francesa Berthe Morisot . A artista participou de sete das oito exposies

    conjuntas dos impressionistas. S no esteve presente em uma delas devido ao nascimento de sua filha.

    Ficha Tcnica - O Bero: Autor: Berthe Morisot Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, Frana Ano: 1872 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 56cm x 46cm Movimento: Impressionismo Na obra O Bero Berthe retrata sua irm, Edna,

    contemplando o sono de seu segundo filho. O uso de constrastes intensos permite que a artista capture a ateno maternal da irm, cercada de suaves tons de creme, rosa e azul do bero do filho.

    O beb repousava envolto em um dossel de musselina, o que desvia a ateno do observador para o olhar pensativo de sua me. As listras elegantes do vestido de Edna, por sua vez, ganham suavidade com a presena de rendas, que se associam a leveza do vu e das cortinas.

    A cena, que no retrata o orgulho patriarcal visto nas imagens tradicionais, tem como pontos centrais a expresso e o rosto de Edna. A pintura representa, de fato, a ntima relao entre me e filho.

  • A ausncia de luxo revela o mundo burgus e os enfeites do bero mostram mais preocupao com os detalhes do que com a opulncia, a Cena elegante e tranquila contrasta com a exuberncia de outros temas impressionistas.

    Detalhes de O Bero se destacam: 1. Afeto materno: A delicadeza do toque dos dedos de Edna na borda do vem representa o intenso afeto

    materno. 2. Expresso afetuosa: O beb pode ser visto atravs da musselina, porm, seu rosto no apresenta muitos

    traos. Isso enfatiza a expresso afetuosa de Edna.

  • Marie Quiveron Bracquemond No Terrao em Svres, da artista francesa Marie Quiveron Bracquemond. A obra mostra o estilo nico desenvolvido

    pela pintora para explorar os efeitos da luz do sol.

    Ficha Tcnica - No Terrao em Svres: Autor: Marie Quiveron Bracquemond Onde ver: Muse du Petit Palais, Genebra, Sua Ano: 1880 Tcnica: leo sobre tela Tamanho: 88cm x 115cm Movimento: Impressionismo

    A obra mostra pessoas sentadas no terrao da casa da pintora nos arredores de Paris, com o sol da tarde enfatizando detalhes nos rostos, nas roupas e tecidos. As marcas fragmentadas de tinta, bem como o uso vibrante das cores, acentua o efeito do brilho da luz sobre os tecidos e atravs deles.

    Marie retratou, tambm, detalhes e refinamentos dos trajes elegantes da poca no figurino das damas que aparecem na pintura, porm, no se sabe quem so essas mulheres.

    A pintura parece explorar a composio informal de uma fotografia, ampliando o tema para alm da tela. O grupo visto de perto, com grande ateno para os detalhes, tanto dos trajes quanto da postura dos modelos, e elas parecem reunidas informalmente, sem interao explcita.

  • Detalhes de No Terrao em Svres se destacam: 1. Efeitos de luz: Os efeitos da luz na cena so reforados

    pelas camadas superficiais de rosa e bege. A moa da direita tem o contorno das costas feito em branco puro, com o objetivo de captar a luz que reflete no tecido branco. Enquanto isso os tons de azul e verde adicionam profundidade e energia cena.

    2. Transparncia do tecido: As pinceladas

    seguem as linhas das dobras do vestido, alm de revelar bordas e detalhes. As camadas de tinta captam a transparncia do tecido por meio de tons como o rosa, o azul e o branco puro.

    3. Mistura de cores: A mistura de cores,

    assim como o uso do empaste, formam a textura do tecido do vestido branco da moa direita. Alm disso, servem para dar profundidade intensa luz do sol.

  • Paul Gauguin - De Onde Viemos? O Que Somos? Para Onde Vamos?

    Ficha Tcnica - De Onde Viemos? O Que Somos? Para Onde Vamos?:

    Autor: Paul Gauguin

    Onde ver: Museum of Fine Arts, Boston, EUA

    Ano: 1897 - 98

    Tcnica: leo sobre tela

    Tamanho: 139,1cm x 374,6cm

    Movimento: Ps-Impressionismo

    O cenrio da pintura o Taiti, lugar no qual o pintor passou seus ltimos dez anos. Os corpos slidos e

    sensuais que aparecem na pintura, assim como as formas sinuosas das rvores e o colorido intenso, evocam o paraso

    tropical, parte real e parte imaginrio, que o inspirou.

    A obra conta uma histria, assim como vrias outras de Gauguin. As figuras nos planos mais prximos

    representam o ciclo de vida, refletindo as questes propostas pelo pintor no ttulo de sua obra. O ciclo se inicia na

    direita, com um beb dormindo, e termina na extrema esquerda, com uma mulher velha e uma ave.

    A obra deixa evidente o hbito do pintor em utilizar as cores saturadas e figuras ousadas, com contornos

    ntidos, para criar uma composio quase abstrata. A cor cria um poderoso impacto com seus contrastes entre o verde

    e o azul das matas e o amarelo dos corpos. Alm disso, a cor tem, tambm, uma funo decorativa e sensual.

    A pintura era considerada pelo autor o ponto culminante de sua obra, na qual ele demonstra o uso radical da

    cor e da forma que o tornou to influente.

    Detalhes de De Onde Viemos? O Que Somos? Para Onde Vamos? se

    destacam:

    1. Beb adormecido: O beb dormindo aparece no canto direito da tela,

    seguindo a conveno oriental de leitura. A criana representa o incio do ciclo da

    vida.

    2. Fruta colhida: Enchendo a altura da tela encontra-se um jovem que se estica para colher uma

    fruta. Esse o ponto focal da pintura. A forma de seu corpo delineada em preto e os tons brilhantes

    de sua pele so realados pelo fundo predominantemente azul e verde.

    3. Divindade: A figura em azul, imaterial e baseada em relevos polinsios, indica

    o mundo do alm. Ela tambm aparece em outras obras do artista, devido ao seu choque

    com a destruio pelos missionrios cristos de arte sacra nativa no Taiti.

    4. Ttulo: Perto do fim de sua vida, Gauguin passou a intitular suas obras com

    perguntas. O artista respondeu s prprias perguntas dizendo que somos uma existncia

    mundana e que vamos para junto da morte.

    5. Velha: Sentada prxima a uma bela jovem encontra-se uma mulher velha e de pele

    escura. Ela se agacha na sombra, como se estivesse esperando pelo fim da vida. A ave branca

    parada ao seu redor pode ser uma representao da fase final e desconhecida que se segue a

    morte.

  • Paul Signac

    Paul Signac nasceu em Paris, no dia 11 de novembro de 1863, e faleceu nesta mesma cidade, em 15 de agosto de 1935. Foi um dos mais importantes pintores do neoimpressionismo francs, tambm

    conhecido como divisionismo.

    Em 1880, Signac prestigia uma exposio individual de Claude Monet na galeria Vie Moderne, e decide

    dedicar-se pintura. Admirador dos impressionistas, estuda suas obras segundo a lei de contrastes e cores

    complementares muitas de suas obras apresentam uma policromia violenta, com tons vibrantes e cores

    complementares. Diferente de Seurat, Signac no geometriza as formas de suas figuras humanas.

    Portrait of Felix Feneon / Retrato de Felix Feneon (1890):

    Muitas de suas obras apresentam uma policromia

    violenta, com tons vibrantes e cores complementares.

    Diferente de Seurat, Signac no geometriza as formas de

    suas figuras humanas.

    Port en Bessin, the Beach / Port en Bessin, a Praia

    (1883):

    Rivers Edge The Siene at Herblay/ A borda do rio Siene em Herblay (1889)

    Em 1889, publica o livro De Delacroix ao Neo-Impressionismo, onde defende os preceitos da pintura

    impressionista e os estudos da cor. Destaca o

    neoimpressionismo como a evoluo lgica

    do movimento. Com esta publicao, Signac

    torna-se o principal terico do

    neoimpressionismo.

  • Sugesto de vdeos:

    IMPRESSIONISMO

    0 http://www.youtube.com/watch?v=vAb_Bcnl8s0

    1 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=TlVJoEOALeo#!

    2 http://www.youtube.com/watch?v=pvpauKgE5Dc

    3 http://www.youtube.com/watch?v=GBs0bTa_Y6w

    4 http://www.youtube.com/watch?v=cDS4LkJbyXM

    5 http://www.youtube.com/watch?v=vAb_Bcnl8s0

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=uTxkPZu0OOA

    Referncias:

    http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/impressionismo.htm

    http://www.brasilescola.com/artes/impressionismo.htm

    http://abstracaocoletiva.com.br

    http://noticias.universia.com.br