(impress o de fotografia de p gina completa) - hemeroteca...

16
BRASIL - PORTUGAL 16 DE AGOSTO DE 19 05 N." 1 58 EMYGDIO NAVARRO ·j· no Luso n 16-8-905

Upload: tranthien

Post on 17-May-2019

226 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

BRASIL- PORTUGAL

16 DE AGOSTO DE 1905 N." 158

EMYGDIO NAVARRO

·j· no Luso n 16-8-905

210 BRASIL- PORTUGAL

CHRONICA 'f7espanhoe5 e porluguezes em casa

e oni e•to tltulo pu~licou uma senhora lrancctu, Modcmolselle Ooillardel, que •i1ilou :a Peoln1ula, um interessante livro. Pondo de parte o que di• do lltspanhl, para •O fallarmos do que se refere 10 notso pais, 1\1 001111 cousas o aos

nossos habltM, é sempre eon,·eniento deixar aqu1 rt.gistr.ulo que o Hluatre c1erip1ora viu Portugol rapidantente. e r1crcve coulo 'lmjou, a correr. D'abí muitas ine~1rtidõe1, 1lgun11s obserY1(6es in'tOlunta· riamente r1lsu, m11 nas 1ua1 pagina• ba descrip('Otl cuno1111 qoe me.recem 1er conhecida$. Conv idamo.s por isso oa lcllores do /Jr<rsil Porlu~l num passeio pel11 ultima parte do livro Voo t>neontrar 1nui1u rousa, t ua conbtcid11 apreciada por uma aenliorJ estrangtlna que prima tm nM 1er 1gradatel~ IJ>f'ltt dos pttare:s, t é aempre lnwrt1-1ao1e lff C()mO &OffiOI apreaadOI li rõra.

Agradou-lhe o upeeto ~erll l de Líebo, e e!Crovo: Anltl do tudo. t.l1bo.a é u1n ptJrto. O Ttjo imprhne lhe ca:racler Como

Gca bem a Portugal tae largo no que Hpilha ã tua paua«m. a (trhh· dade e 1 rlqueu l COmo tllt reprtstnLI bfm • abandanria copiou do pais., •o mesmo tempo que o cam1nbo Cª'ª ot palies longfnquOJ; oomo eHe se p&rtce pouco ao curto d'agu1 ti rei10. h11r1elUOIO e t~rf'enoi .. 1 do rio em Heipanh•, em Toledo por e1emplo. S no emunto. 1orrente lmpe1110ila e braço de mar potenle aio um aó e o me.mo rio. e e:ua agua que vlvlOea Portnf!I a.he do CO(&(io da Hupaaba..

O Tfiõ faa nio ló a rlqUf'U mat a btlltu. a pott.la de Lltbo• ~lol lnaomtraTtlJ ponto• de Ti1ta, tfrTipre 'Y1"·l1do1. que c.>lftrece du aln:ra5. do1 ternçoa, daa pta11 fórmaa. d•• JanrllAt. dos c11111f'1. Ora o avl11111u)qll targ:o, 111age.1toso, ostentando a 111a toalha hruncnM. ora não •~nu;a 1enio uma elnla ea:trelta., uma Ota retpllndfteat" ao EOl~ Unia de 11ul, de rwa. de TIOleta de mil c6tH in•tm;meaa. ,.,., Tf•f'& toma M dt uma branrora de prata.: d~s appa~·DOI n'um lago iodo Tioltta. ttRectandootor..aiOI maraTill1ot:amente malitadOI, 10 passo que a cos.ta ílluuunada t1n frente •urge 10111 branca. coin as branic•3 \'Ili•• de AhnAdA e de C1tcllh111 e 01 111.-,.loa bra11c01 aobre a agua TIOlicta C1 rota. As ooulet de luar, ,. me.1mo u noutff . claru ttm lua. 111do. o ceu. o ar e a agua, IOtd.a.tn•te de um aaol •mac1naTel, do um uul profundo. magico col.00 um fogo de bfngala ou a c4r de um paJa tncaotalfo.

Era A.Mim uma noute de prlrm.\'tra, \lt:lpera 111 ratcboa. ao callfr da noule, ao 1ino da reuurrelt;Ao, <'mquanto <'ll de um r equenn jardim 111 extre1nld1dc de um promon1orJo ••ançando quui a pique, conlcmcl1va o rio a meu1 ~· O otllt da cidade dt1&ac:a•1 se em tillio.eue tom ria no l!OeQlt tnlb.mado; a lnte. a ttrr. e. a agua tinham tfM aaulado tlhtttO. Tocto era iUtndo.o e d6erto e °"' deta.lllet do J&rdfM df'Uppa.rtt:lam: ape .. ou uma palmeira te e rguia r11 obseuridade h1mlnot1 e nn. 1ranc1ulhd11de da na1urtu .

Boto deS<'ripçQo é liom fdta. A e.crlptora coot• com colorido e ta· lento o que viu, e percebe 1t que a im11re11ào do lfU rtpirito roi boa. W'aí• 1di1n1e rali• dos theatrot n '.e&te período, ondo lia uma pequenina e jusla Ironia ao habito 111ui10 nosso da 10 levar 110 1heatro ª' crcmn· ças que AI veies cbeg;im a i.n1er-iron1per o eapeccaculo com a r11butrice do 10mno. llademoia<elle Qu1ll1rd.i a&o o díz, mu podia ditei·~>, por· qoe era uma verd1de.

Como em M1ifrfd. ador•·te o U1c1iro. Além <la e1p andid• operll de S. Carlot1 ha um ricellerite 1he11ro dramalleo e umo, porlcJ.o de ptileos a.e cuodarto1. onde ae rtprtstatarn aobretullo lrad~. a.dapt.a('ôH titrao­geiru. porqne u peç-. oright•~ do ranJ, e. t.m 111wt1C&t oio ba IM':fmo o equiTalente da aanuela. X.1 Laaboa ~ ,ia.cala, nlto taa da oou1e d11; 01 ll1eatrot dettm ftct11r t mtia 11ou10 e teel11rn Seri 1•or lllC'I que 1e TIC li em famllla , i: 1e. lc•• até. a Jovem progc111l11ra t A borK••t1ha leYt ao lhealro at crt.o.ncu, m11110 pe4ucn11, e por Tt.&el ot camarotr1 ~rece1n uQ'la nur­,.,,,.

A nona illuttre •í111:mtc di1 qoe om Portugal ·~ come melhor do ~ue em llespanba , e as pe.~10111 se ' 'Ctll•ru ta1nhc111 melhnr. R repe­lindo o que paa1ou jâ a a1101n1.1. o 1ere111 o• hoo;cn1 0111is bonllos que as mulheres, Mademoisellt! prtel.:1 oo tn11nto ju1tiç1 1 esta•~

Quanto ás mulberes, • 1ua rt'putaç&o de fealdad(! 6 muilo ~l&gf'rada. ~lo Item, em verdade, a ~llrit rregul1r d•• he!panholas n11t11 ••o mni10 graeio111t, com bello1 c11Jello1, tittn.s dtn1e• e aobrttudo bonito» oflu)lf., Gablm·•e Ot 011101 he1p1nl10f!'1; prtf tro oa da1 por1u.gut111. tio eo1prtui•ol, tio lumlnOIOI e llo dOUL ~a burguei1a. Hlt.·U: a1nd1 nas l/H/tJlu unt· pd&I. t10bcu. Mu u Mnburu da IOC'ied&de THlfl'l--se com ~oito - O Cb.apto 6 utado fW)r roda a gtnle e .a man1llha fÓ ac rncontra na c1bt'çi1 de alguma• 1null1ere1 do f>º'º• e d11 c re1d11, 111n.1 dt1llguri1d11, .nlad• em nc), sobre ,. capa •.

5'&ue.m-$e aprtt:ia.t6ff •«r.tdat,i1 1obrt a no•ta tduc:aç:.o o nouo aceio, e o nos.80 Yh·er. Rerere se • utebraçao 1tm entt1u•1~1n10 do 1.• de Deiecubro, o que e unua v~rdad~. n1as ''C'rn logo co1n nill11 ine· xa.ctldAo ditrndo quo quando AIT!'n•o XIII nos vi1i1ou em !003 01 pa· triolOJ tenLanun r11er uma m1n1fe1ta.tlo tom tua dJta mas que n~ pa..ou de {idicio. Ora i•IO. toda a ~nl• ube qo• nao 'aconlocto. Do l!iabo, ~ da 1u1 enuntadora p•ysagem f11 a eaeríptora uma brilhante descriptAo, referindo-se ao piuoretco dos romori•• populoree. Chega ao Porw • eaere•~ :

A.qol. lambem o norte é• rtg1lo do lnbalho de toda a ta~e:. e!' ron~ a •ua tapital. 8' pira Li!.:boa o que Battclona 6 para Madnd, um n· vAI. ~·o f'orio. como cm llarceloua, aecuaa-se • rtipll~I de ter uma valdoP. umn prt'gulçoaa, uuu1 ga111dor1, devorando o dl1111c1ro dos que trobAlhnm 11 •ep:~~~°'uma linda c:l1ladt. em amphllhealro. n• maf'gtm dlrtita do ICU rio. 00 outro lado, apparece mitlurado ~ • TCrdur.a de um bt-110 par· qut' a aua cathedral df' granito no r.r1me1ro pJano; a l~11e. ai costal vtr dt1Jlu 1es 01 moritet coher1os. lc>r1SJ qnoa ctrulos aemeadoa das cnanc:ha1 branc:u da11 a ldeias. l""«em um íllndo de p•r'ngem dtl lla llA. O errcllo é aoberbo qu1ndo se vem do 1111 é 1e atraveu111 o bouro. tollre a Polll,e do eamlnbo de ferro de um 16 att:o de ~'! mttl"OI de brtrO. ul1a.odo numa altura Tt:r1'•1nDS& o rio profundam~nle esearpado l pOnte de doll andar~• llpnd<1 a cidade com Gaya, o 1eu bairro commtrcial dai margem e1q11trda. 6 t;t.11hue1110 uma maratllha de co1111rncçio.

E depoi• conip;arando o Port.o oom a capital conti nOa :

O Porto nlG póde r1\"alisar c<tm Lllboa t:m elegaoeia, mu. tm romp•· raçlo 6 mullo pro•1ncla, um pouco camront1 me1m°'. Nio t1qut(1mo11 c1ue a rt'glfio é. tnlc& do tudo 1t1Jrlcola. Mu.111 vida do 1r1balho. o 1110,•l · mf'rllo do1 negocío.s 1u1)preo1 •1n1~oiao1tn1e a falia d<- ffqulnte. AO lado da ladu11t11 de algodlo. outras M d~DTOh"'m. Cundl('l>N.. l'.abrietJ de roda a ttpecle. qoe rttbaçansa r11u1t01 prochi<:IOI ini;t~aa ()u_ado • ln g1atena (Orntd& lodOI 01 prodUC:IC:OI f1brkadot, t1av11 no POMO uma inl portanto tolonia de commercian1e1 lngle1cs. corno o indiea n velho nom" da rua do1 lni:;le1c1. hoje rull do Jnfa!He l>. llcnrlquo, 11ue 1111 nn8CCu: ac1ualoit'nte 1 colonla lngleia., 1etnpre 1mpor11ntct, negoc:eia 1obretu1lo tm vlnlio..

Ol1 Jt que aqui a tida~ maia dtaato~da e taf'DOI friTOta que tm Ll1· boa.. Aa f1m1llu ãba111d•1 occupam rre<t1<11 11uelro5, muii.1 'ttle5 110 ntt10 de be llOJ jardln1.. O ho11u1 é 111vca m.1111 corifortavel, e 1nai1 apreciado: em nm. repelo 11111 pouco o 1uu·atlelo ('111rc. MAdrld e U111"Celgw1. Olrig('ll1· 5C t1,igrnmma• 1•ar• os do Porao. º' l1100ttu mal comido•, aào uni crl(ocl· rah.01: 01 lí1boe1as. tm rttposla. thamam· lbta lr(ptirOJ

Do Pono1 'anios a Coirnbra :

A vtlh• o u11lc1 Unlvet'llda.de, Coimbra, co111trvou fl~114o todas •• trn• ditçc>~1 an1lga•f pelo nu~1101 • 1ntlg1 detoracAo. Coimbra é bem t. pequena cidade uniTt1'11taria lal como a tomprebeodl11n ouir'on.. l•I ~ ella ~ ainda na Allrman.1-a. na lntttaterra. e apeUir das crlliC'aJ d1ngld11 pf'ltis Portugueiea rtc:larec.hloa. náo 1e l1óde dt.illr de •mar • •tll1a cidade p1t­loreaca. anlm11ll pela 1m1 jU\'l'rll 1io1>nl•çlo, poeti511d1t 11tl1L t.nc.n11dor• rt1Lturcz11 ftUO a rodei• e pelo prclll1tlt'I d•s r l"eOl'd1çilt'I

Como Lbboa e o i'orto, trfC11e-1e em an1ph1U1ea1ro 1o bre a margem di t1•ita , e um no; ~ em pooto pt411tno a mttma pMiçAo q11e eoroa.m 01 td18ciot da lotY-tnidade. 10 ea-uo que aoa p('f da tidade corre o >londego. larico. rlliro. rltontlo, rln •nao oomparado tom o Tt)n e me1mn com n lh1uro. 1011.p. 'ttraadeiro rio oacional, nascido em l>ortuM•l e 111ra\'('íJ.f/Uldo a 1nu1c 1111111 c•rtc1orlt1ic• do 1>•1•, bant11uulo 11ma 1>•11agtm ph1ure1ca q•e abunda em 1l00& 011gniBcos.

Ero Cace da cidad ... na martem ttquerda do llondt~o. o mosltlro de Santa Claf'a que gual'd.a precaos1.men1e o 1umulo da rainha Sanla babel. f)llrottl do l1ortag1I, mulher de ()1111& O Lavrador. um dM 8rtnde1 õd1flta dores do pail. Y.i1 lonite, n'uma propntdldO par1leut11ir, CIUl• tol det111lnlo rtal. erra a ,.ombra de l#ne1 lia Ca111ro À rOO• da t'onte. d11 L1grlma111 c111e C.tmÜie'I cantou em Ttnot que todo o rorlvgut-1 lllllltndo sabe de tór e que sio para o OOTldo una muatca.

Mad1.:1noi11elle Ooillardet ;a re1peilo da nossa lilt~raturrt ~ qoe se u1ostrn pour<1 ' 'ersai111, o quo 1100 adn1iru. Cila argu na nonies, Oll de Garrett 11..-reulano e Castilho, 08 poetas Jo!lo de Oeu11 e Tbon1a1 Ri Lioiro, e Joho Diaí1. A ~speito da obra d"ute conta o ,.gainte Ji1logo Invado COtn um doutOr PorlUguei.

DiHe·lhc eBl•; - B otn eecriptor muíto portugu0t. - ll1u1. ocbo·o u111 11ouco 111a11ador. - g· multo portugutt, repetiu o douu-r, e l!ademoi1dle a~o diu<

mais nad11. Falla tombem de Camillo, F-t• de Quuíroa, O. llari• Amulin • qu«m

dfl o •111iullldo de Y6.1 dt Carvallto em "º du Vaz, du O Curolinu Mí· rbaelio du Vasconcellos, M•rcelllno de Me1quíto, D. Jo:W da Camar•, e Aotbero de Onenlbal, uas nomes consagrados a que jt Rattaui •• referia e que lodos os outro1 auc1ore1 que 1e lhe 1t(!:oiram citam 1>0r ••• itnpu110 adquirido.

Rsoquorln·nos dl1cr que Madt•moiwlle cen•ura os portoguei .. por n:io tereol detcol:M!rlo no.da aen"° o Oruilt u cosbJ cl'ACrica e o e1n1i· nbo pana 1 lndía.

Acha 1•ouro • llluatre •!Cri11torn 1 ••• O ultimo capltulo do livro ó dedicado à mulher. Ntio •lruos ropro·

dutil-o n• intcgni, utaa n~o podemos dclur de lhe trrancar •lguns per1odo,:

O n11m1·ro d., mulb,.tt1 euada1 ~ 1n1lor do que o doa hocr.en1 o qne l>Ode rJ1ttttf'r e11ranho a primeira \'18lt. m11 11Ao prova do Córma 1lguuu1 c111e a IKll)'CO.mla tt!l11e ll!'gall11e111e; " deseaualdade proYém de emlgroç-lo dt "º"' tcr•ndr quanlld&de de ho11tns ca.sad0t. Tal't.1 o f'&Jamento contr1 •

bua al.;-uata tol$& para 1uo: ttJa como C6r. 411.ndo ~e.t t1tio tonit. oo lkuil. '*'oecem-lt pnr Tt&.et de TOltar. Ao portal de uma eape:lla. á bOrd• do mar. tocootrt'i uma m11lher, de 11grim•1 nos olhos, olhando p1tt11 o oceano:

- Tenho dous. " longe, dlaae ella, em rt1110~1a  minha 11eraunla commo•ida.

- Pcbre mie, f'Jtlamei M•t uma Olltra Mulbtr atalhou logo: - ~io NI lrala dot IUbos. 111•1 dot dou1 n~arld0$ q11oe parlirJM para o

nra5lf e ounc.a mal.1 •ollaram.

Por e1h• dialo~o. parece (Oncluir a t•scrip1ora que os homens tH' esquecern das mulberet~ quando 16n1I, t'tta dupla ''º"ª thora'' n1turalm,n1~ a lU.1 morte, e o•o o seu c-wqoecimento ! )11d(0111oistllt entende que a d~1111oralia;o~ào d• íamíli• ""' Portugal 6 compl•l3· Como n'iato ae engana! o que chuniar(l c11100 llndo1noiaollo l dc•mo· raliaaÇ"ilO do 1eu pait t

A CANHONEIRA ·PATRIA»

=-rgou hB di ~I do 1>orto de Lonnd11 a vac e1n ''iR~C1n pnr11 05 porco.li do llrnl!il, teodo tocado jâ nA ilha bri· i.annicn d" At1aen('iio. A be.lln Cl)nhoot:irA PotrúJ{ n•· '' io de nc:o, oon11ti-uhlo a expenu1s dn btiosa co onia 11orh1b"Uezn n'nciuoJle grnnde pHÍli d'além rio A tb\ntico.

o JHllriotililllO llACÍOnt\I, f}UC SÓ j)\•itlcnei<HI lltttlf>r"1 1nui10 grond\l em 1odoa ot lf!lnJJOJ da nosaa 11s11ou1bro1in hi111ori11

1 re\•eett~ divur11u fúr1n1u1 aegnndo l\a cirturns-

11uwin.s da ~f>OC~ e aie'°undo as ~1?da1id11de.11o daa nu­cc.i1t1 i1.l(l.dt!ff do p1~u;, do unpulao <:-1 vico e rlos s:.grado" de.111i1uuJ dh·t.'r&is1i1n08 que todoe teinosn cum1>ril' pe· rn111u A lii.111oriA l

l·:· ll~ll i111 cauu 1108 t C1npo.!1 dn Íu11d1tc;ito dn 1nonarebi:'t, Ctl!iO (HUriOt-is1no, ' ltte 1u>1I 1,0.111, Rhnln t111• t.>-t.se nOul~1 dtin for.;1111 aos acquA:r.~ lundnriO.t •lu O. Atrou40 llc11rh111e&, pnra co11qui1'0tr"11l uu\R a unta RO domi11io .i11rrnec110 na di \ 'U.l'f:l!I eifladeJ do pn.ii, e co111lih1irc1n tifO réino que é l'"cria noJtSn.

l!:• a.1si1n <IU'-' vnl\'ldoa nlgun8 cento~ d~ Rnnos, u cl~poit de bem,fir-1n1ul:t e regulitrisndl\ ~ "°"'ª 1uito11c11nui, lanç1Hl\Olf v18t-1t• J>:trA pn1ze.'i rt>uuuos musiuhnAno• idolntr:t1 o pl\ic!los, e retoh·e.mo1 nYl!U1~h1l·o1, 1"'-''·iilo• 1ncuos pc1n idtin dn cobii;i.1 ilv pürJQu:1h\i o O\• ~" e~ieA011i'i.o d4 rru;:l, do quo pcl" ~tui <.: rOJ!l\ id1•in d8 (:~U\'erttr no .º l!r1!ttian111110 .e dy ~h·:tr do ob1cul'1ln1h11no º" J)O\'OS qu\l 1n111os bl!ntf1crnr t.'()1n l\ c.1vlh· iuaçii.ol

E' Rs1inl fi111tlule1Hc flUQ, d~J>Oi• ()13 , •olvidos maíe alg11n11 canto' lfé ""ºº'' deJJOi~ ,10 uiio ltR\'br rnAi• sobre A t1U f'hH'fici6 do globo um C>111lo ilu t.1•tr11 que 11~0 t·h'b511U iJÍdO dó\'l\$Utdo, de1>0i.!1 dl\ll \'llrÍ!ldlUf COU\•uleclt& P?liLiCl\Jt quo :'!git:1rrun o pnia i11re1'11Arn1!11lo e iobru tudo.oe tens domi· 11u)as nl~t11 •1111tr. 1.:-om(•fOU " nossR l)odcro!ll\ rRÇl'I R ~XJ>A.nd1r•11C por ••s•t:11 l)fl-ÍZ.eJ1 ,ttu& <leabrAvi\rn, 11 eoloni1rn ·O.li e A imprimir-H1tlS um C':lmo1ur 11n· CIOIUt] IO{'()llfundivel.

. A ,,,Íl;~ll) do nosJJO Pº''º• q11u rarA prinli.lh•arnent-6 ele r(!.solntOll.COll· 111.1111tado1·es1 q ue en!\it tl\rdo 10.nou o ttepecio rll'l.'i grande• u1tiveg11.çum1 u tll.ltCObrhno11tos e.tá ftctunlmcnle fixada, dftndo nos J>Or• t~guct.e-i o t.y~ dl) colonitaclorCI vigoroll081 e de lnbo· no,os o ordtiiro• oi>crarlo.8 do prOgt'es!IO moderno ei1t

todo11 01 aeue napr,otos ,·ariadi11siu1o.t. r··undou Portugal o grauJe imperio do Oriente, lc·

VRndo n CaJ)adl\ u A eru.x t\té Calieut-. Or111uz1 ~l"lncn, C!üna o Japslo. t)'e1.11e imperio retta hoje 11pe.n:..s ~IRCAll, Tu~or e A ludill portuguer.A. 1'"11udou nos dois h1.d<M1 dn .Africa. doiai vn11tisiimo.11 paises, l\loo:unbiquo e AngolA, p:tra quc1n ul;o r:tiou aindll (Omplet• n íu1gul'!'11to l\1J­rora de tuna poU!llt.e civiti1111çilo, uuu1 <1ue vilo JA dAndo tégnrl\lf moatrnti de trlllns:íormntilo ocono1niea q110 oa bilo de CmJ)nrellutr ~'º ot pnii.es tofoniàü ml'liB ftliiitn tndoa.

l'undou nindn l)or&ugn1 no fiolrReisshno sólo ntnttri (!;i1.10 Un\ pAi;:: ttUO fo i Ull'I Ruru&i:e111is.timo i1111•crio., e, (l.'lt! l~oJe, JH)r evo!"\'Ô4's pc:ili1 ie:u; 1n•is !lu u1Co?" r1tp1dK.s., cou1111ue 08 l•.i;tK.dO!I Unidoi do lir1u11I, iolt (ormR rf'pu­blie?nnn, u' ª-' eonsC!r\•1tudo, 1\p~1:tr d i.5a01 co1.n ." \•clha 1uutropolu "'ª grauile• aílinidfldt:a dó r1tça. de 1d1oinfll, de co1nume1, n d4' historin c::o1nu1um que e1n gr:uul& p111r-te. t:on(\1nd~u1 eau1s duf1t nReioualídRdes irmàs l

nudni1 iutellige.nte, intrepido e gr11nde dirigido por borno111 ae iniciati•a e da g rl\nde au1or tfa pntria e da liuninnidade.

P1u11 dignnmento eommemornr um grAodo t\conlt."t'.hntnto da not8l\ hii· tori"• qui 1. ft honrllda c:olooin. portugueza eo1i1Ar·.SO parft adquirir um vaso de guerrl\ que oífe.reecase ao govt:roo, e q11é c.-oneorresao, do 1e.u 1node.Ato J>Ooto do vitilA, pftm a 111111nuC<'n\"àO d~ brilho n•cion:a1 nft ' "" ton\'4.lniontQ nltura, B aobrttudo J)l\r" A durt:zA Jus iut~re.iu1e1 d:ui noae-.aa colonint.

Coai o produat» d!'I g rR1Hlo tmb1eri1)(Ao iuiciadn, íoi rnnodado co111. tn1ir um u:tvío do ~ut.!rr-a vlnneado e. axctutndo rio nosso Ar&e:mtl de Ma· "Yiahn de Liabon. l•:yo barquinho, quC" não tem i nr~litn\ftutu as din1en-&i>ts u o J>Oderio q u e dcH•oriA. corrcspondt.!r 110 ttcu nome, t•IO bArquinbo c1uu 1ulo t1«1 J+rP.te111111 :i renH:1nçJto eompleUl dn.a 11fJ>irA(Õc• p1Hrioticl'l.ll dn colo· nil'\, "\ comtudo u11l na,•io 1nui10 hnr1nonico, dotndo con1 os m1ti.e 1nodcr· J101 AJH•rfei\'Ol\nlento11 pOdero-s:unerit iJ 1tr111ftdo, con1 élxcallorit~• Alojn.· 1n,·ri.tos JlAnt oílldAe3 e ~uArniçiio, c~m g~1111de vC1lCH.-idndo1 e muito dh:uo de t1gun1r ê11trc ot 11nv1os de ty1>0 1dc1111co de ci11nlquur outro pnis. Nrio ó u111 c:ourl\9ado1 nt n'I 111u cruir:~dor de 1•rimcira orde1n, nc111 o podin 1c.r h•nrlo·itc ""I n111.1u~:io 01 u1odetlOi recuraoa da 11uln1eripç.Ao, tnn.1 é. um~ 11u1guific11 c:iuho11airt1 que b1,. du briOsl\1tlt'.H1te bourar o norno portuguc~ em qualquer parle.

So oo no•1JO• p1trici.o• do llrA6il ê1Jperuon um. navio muii.o S-"""d~ o pqderoso, U.!rüo 1ea1 duvida u1na. dec:cp~·~lo veudo npp1u•êeer n P11lr1'«; 111n1 11e so lembrarem du aommas quu íorn11t arrecndndat, 1ulo ·p0d\'lll dcixa"Y de ÍIC'nr ttUÍsÍf:ito.s Yendo apparecer llOJI por-to!! braeileirot n9uttlltt 1n:qucuioo boc:c:.ado da patriR 1>ortuguf!x.'l1 aobre o qun1 1remufn unpll· \lido o tAqNtdo e al&i\'o pendilo das 9uinu11

E é 1>r\itiso diu:.r ninei:\ u1n 1• ·co1aA: n gcrcneiA dos íundo!I da 111b1·

c!iptiio foi t..'\o cuidi1doan1 o :1 ecouorni:l 110 ~r1eo~I lllo ªº''erR, que fie.ou 1u11cht um otrto tn!do, que eslA aendo npphc.:.l\do á conllfrucç1lo de u1na IAuehn-ca11honl'ír1' R \•111,or e de roSln1, de1th1Ad& á C..11calizaflto ir11ernA· cioul\I d111 aguR& tl11 rio )linho, nottA ftQ1Heira aeptenlriona com" Ue3• p.11uhn. EttA lanetil\·ertnhoneírti quo foi ehan1ndA Ju(o,.le D. AlaNflel nome do 111:tiJ riO\'• doa p1•incitH'ª portugue-i.et e do 1nait1 n1oderno d0:

1.-:sae grnnde pttix d'n1~m do Athu1tieo. onde todO:i le~ot 1>are11te1 1nai1 ou menos pro:rimoit.1 ou pulo m,"n°' ;unigo11, é 11 u(}•ta 1naior gloria de colo11itadore!• e u1n grnudti ex1.11n1>lo que dcuno111U.rn oão eatar C-.(llulltft A 11011~1\ \•irilidadc,1 e. é nm c::usinnnwnto l(UC 1>od00l~8 1tpre· ll(!utAr para 1nt.ttrar qunnto vAle em todo o liBnlJdo e1uo JU.'(1ue110 pavo de i11f,.1ig11\'tii!I trr.balhndoreSi e aou\O fa· cilmtrnte eu., su n<l•tJHI\ Aa \•11riiu lR1 condirõet d6 ctimas, fl.Os nrduo& laborc.s do d~ehr-avnmenlo riu ae.l'tÜ~a H()\'OJ

e a,dust()iJ., u COlllO tt•m ido ff11 ll\'l!llH~11ló u lhHU dtJIUllf!('A~ iarrat violenc.iAt, ~ur:thmndo lá ti\o lo1lge. u 1w3t robua·

A g1uu·1'it'1a d4' 111Ha t(llt /)~'á!f ttll t."dNlioneir'a cJ>,t1,•1'it• eomm(oul.<ada pdo ;to t('ne.t1'e Cm1tl~ ~I~ ..tlrtrOHO (Jodo)

li\ . qualidndcs iue:ceedh•eis. • . Dilr.'1111oa u1nit: o portugu~s c\uu nl\ ~nt!'ª p~o •~r

t!,SOl1n .. 1 i11diU'ureut1.1 l\OI 111nfo8 d'c. ln, JhUli'lllll!tfl e n1uul,. • , d~1•ois de, collocado 110 Brasil ~ éln i;té.rnt em outros pA1zcs1 pnut.11u•!· u1e.u1c 1unerí('nno• ndcauire i>odewau fauuldl\det d? tf'fllJ11lho, u1u-l IH 1n1-rn,1ul eobett'io, R l;-rande uoçilo do All_ruituno nHU• .iluyJt~d, t~uduudo tod11-1t catu nolJrN• t)Uttliclailea )Jí1. rn e.111u1ulor-lho o p11tnot1.11111oquo ' '0111 1i.or firn A. IUh'llnlÍr iu·oporçUo• du 1111111 vfl,ri1t1t\) 1·obuatot quo oxccdu • ,Je c1u:1lqul.!.r ou1ro Pº' 'º· . ,

A -.-olo11i1t rtugiieut 11n B!·asil. q11C1 ~ !'luula n uu111J 111.1.111\!roari,,.e n '111u nmis fatil:t•uté IC i:ifl'ns 11qtiellu 1>n1•, 6 de. lC>l~R8 "ª t:XLr.u1gt:1ra1 41uc 1>0\'0tl•n aque,llii pariu di~ Arncrlca ft' t1uc 1un11 Và\'R con1f't\'I\ n •un 111divichiàlidi,d1;1, H<piclla (Indo 11111ia 1u:riaolado &e :1p11~A o 1unCtr,1u•lo 1or· l"lia n:1.tal a ciue u\i!J püu t n• U\•idoneia M liUll& iLhH.1111111\I f1Unhdad t1t do llniilo JUl;r-iotit :t,ºd() br.ne6eenciA, dú ge11erofl:idndo. e l\1np11.1•0 l>flrl\ co!n U4 h1f,·li.tet, du diffiuu'.io d1t in111rucçilo1 ú finalmento :1.qu~l~A. (l1l8 mau! uobre ~ C-Xt•u•i}hffineiilO dc•Onlpt•nhn o ac.u g1•Ande 1>apel Cl\11h1ador Jl .,~ rauw A l1i~torín dOI Pº''º~ modcruo1. h

Quem 1 1\IH~:\ vi6il.OU o' BrAtil r11'0 pódé. r-zcr ideia cio t1ue 6 a ~o e1ão vigor('lta. dn uosaa colonia, eJei»plifieRd3 ?'11 .sum1>tuO!O!I l1o•ptt11et de benelie.eucift, em t-fll'olas e lycou•. mn gnb1note• de le1.tnrA. em asy1o.•. c1n ptiriodico~ e eui todttt RS exubcr!\ntet efllorescone.1u d.& u111 gau10

lhpir'°lut.cl dn nu.nt 1n!lriuha1 dov(! at!r lançnda d 11gun. elll outubro do \\uno corrt1nie.

Oc-t~j:hnos (jUd ft Patr'i4 tenha uma prw11era & rapida YiRge1n atõ AO Hriuul, a que 11U citu.110 nA no.s~n p$ltriotiea colonil\1 A queol \'AO mos:· tr11r~.11e, umn. boi, imprc!l1iio; o que ú iudispe:o11a\'el 6 'lºª " colouin anib~ cncara_~ o 1node1to barquiubo do eOn\·onicnló ponto do vbtR.

Nllo tern11nnre11101 etle nrtigo 11e1n tecer nos senhores tub11criptoru 011 C! l ~gio11 qua me.re-ctem pelo rtlt.\'Ante sorviÇ:o quc:_.prc•Uu1uu a Portu• g1d. ~ couio entrts elle• oec11pam \Un log"r di.e.tincto 01 quo eon111ituiram 11 eommissi\o eJ.eeuliVl\1 nilo podc1no.s deixar de inserir u•e-atA pl'l.pioa da noua re'1l11tn 011 u01nOa d •ease• b1•1ut.111erllo1 c.id1tdiios. $1to eHes:

()ar. eont:lo do .\\•etllar, pre1Jid"11le dn co1n1Riasiio Meeuli,•a • O &r. coudu dei Ag-i·olougo1 th~11.oureir0 ; o

1

O sr. \'iac.:.oude do Castro Guidiio, tt)eratllrio. 1-; o t\uttor d'1ataa linb1tt, que te-111 cido a houra do rep1•ti.11e11rar R

eonu11i,;,1i'io éln Ll1t1bcm, 4!.tt\•i11 ~• do litll obacuro retiro um f'r1ucrnnl u euth11aia1tiC'o brndo do. aaudaç:i!l.o ao& honrl\doa p!itricJ01 rcs:idenles no Brmail.

Au-oono P• c ..... Tlt.no.

-

S. Pedro do Sul. - VMila JJrúic1'Jl''l1 tirada do fundo da QN;nta da J'tdreira

BRASIL- PORTUGAL 21 f>

Uma acção naval

E,.. IM7 e"at•YA na C!01C. do norte de. rortnS(l'J, p11ra prot•~er •• Op•·

raçõe• dai lfOlitH eani11111 • bloqa•ar ot porlot d'aq11eJla ro•t• umn. t:aqaadrill1a IMt'b o c<muntnclo do aaphio dt r,.g'!lla So.rc1 t<'r11.ooo, q11e u·a Lllmbcm o coma\aedan•• ela fraga1a. /). 1111,.ia.

!\a •••bi ti• '?l 4• ••lo au..-.. r-1&. INipta •o h':!r• IJowo., & Yi• t& do t-..110, dtm0taM+-U1•• • barra a kt-ÍICM1ittt•. ~•Y•lf'tftm

os dor1 111•10. de bolin• cvm todo o 1•11MJ l•rgo. A m1u1hi. r 1taYa clara • 1eret1a, "' mar plano, tptD•• 1m1 .. fraqoi11im1 an­

gem Jo nor0to1te fritaYA ror Yctte• • •1.11141rflcie d111 •i:r111111 tem comtudo dnr a41 .. d1uuento •Ot navio1 flUO ma l podinm lf."'tro•r.

A •1 oho boru •• •itci.•1 da fNll;AUI dtf'l.m parle q11• df'ff'iinn ao rio Lrt:t va­~ a •IM C!Orre.ta.. K,.aa o JliUtuo. o ICOpal-Tor. llllt dtpO•t _. t:b.atDOu ,,.,_ (•AI• D. INú. a o l"Orl• , cajo .... ,,..,._ • batn 4o U-ro ai..a.. hoJt .... lu. ttl.r.n1ffltt de llorror

ktboc•d• por um 4lo• ••pore• wi11b• • «1rwcita 0.l.o fl• Jr;IAo: m111 como t.>n. ª" birra ollo houves•• \'HllO, •o. v•1110r111..q11iut•1-1t1 111•t10br1u livr11111111te. 1tm •1• _~rt0Cll.!u 1>11.rtiut C<im 1.1111 n"vlo que dt-Nrto 01 te.riu 11u1ba,.~do0 0C61111 l'OtVfl lft. unueadi. •t:'lma d• Cru• de 1-·,no.

Er. ~ral a &Q('irdado por ver o ttt•lt.ado da J~a fltt . que ff ia tAl•u Jo­!:!' • ~ 4u du• citi•t.u. nrpeabaad .. M m; eom.lt1U• MYIOti de di\frut _...... .eu.a • •1•1t1aa.1 4i•~- ComnMlltAft Ma •m • .. _. 4.u tu.t lttt•t P°"'

l1t1c-a1 a 'batallta qao M ,_. fttl•. E1n qunlo l&U COO'-nm ~ a dilotipllo-. Clu ga11n1içf'i-tt dos uavl°' 1l11 Hainba o t>Om • bravura do •ta cbeft:, iuc1in1•1Ul•-H v11tto1 1•1ra •• v11n111s•rn• que tinluu11 t0br. aq11tll•• .,.. t1~vio1 da j11n1a por M· tc-m •1H~vldo1 • v11ior, , ... , ttre1l'i o.rt1lh•tl11 de mo.i1 Kt'OHO talibrc, e 110r •Ctt1i1 cvu11ntudado1 por ui:n t.n~laJ. l'ff'Ool1ttld-.1Jtl'ük llfl'\lda .- atufa&. d', A'• oh.o bor:a. • 1oti1 tlUTam O• w1pwn f6r1 da W,.,..; m•• ""' ••&d• ~" '"~'"' i11t1nfdiaCa1ntfll• ,.,.. a fra.rs1.a, wg9Íram (194~0 a. cerr. 4o Mtf1e

•te ':\rauo.1nho.. :, .. •m• bi>r& dt•pol• dt11&nua para o tadOflt• • Yt•f"lm ..,.-""rar a fr.g11t11 e o briscu• ~ l..o~ 'l'H d~ bordo d'~•LU:tllit 111u•10 ' " 11ivl•L1mn\ 1.11 Y.l(Mlr~ ord11.no111 ~OJ•rt•

f,,.,bl('O 110 btii;t1tt q110 atr11ve1an.111tt o lir111111 em g1Lvl11, A ft~I• dhnlllulu tam 1'111 do ll&QUO • ~Qt('tYOll 1oempr1 o brigue, jà matf11do, • ciurtiulm• 1li1• C.a"Qda. Oa doit 1>1•loa ••t."IUll proo1p101 p•,.. c:c:itnlilltr.

Approaimanm·M oa ••JIO"tt f:1.1f'ede f,.p tob_r. 01 ... .-io. 4.1 ttiolrri•• 111u ª°"" •• ti.lo •oa rMir:"4 lia ••'*'"lo. .. ," a artdhtna 4o ,.,,., Tu dt c.h· ti~ •llJMt1or a da fnpca flr:tta.m 'fM'1llar 1• .rurui('6t-• doa na•io. ••• ~,.. •'t1U1C'O co111maq.ila-.• e ~l"• pelo eoo•rnrio ,.ce\h1m ot Ylpof"• h1.n~1,do for• ,_., • d11udo vlv1u 1'1 r-niul111.

Oirll(lllm••• 01 v111wr•• pori~ n. J'°J>ll •l1t. f niglltl. 111111 ao •11pro::dm11r111ll·••· o liíly(rl n,,. e o Poria for.uu ttoebi o. )l(lt doit ca.ab6t1 Ol•11r.t• de :r2. que 111011· i.d~ C'OJl)O prda.1 letUt!, .. df'tm•IC'.arAllt DO UMNl.,.lO ~·11 41•e t:.llf'I <911&an.n1 ~ • ff"lriKt-&a com t 1C'O da ~ia. J•...,. 4•poil a fra~u p.Hf' P"""'ª' •N nuo do '"' rdt.ka4o li~iramdlt• a INJtfln. • •~o 4ea • Laãda aert ,... porta fil••ado..lb~• toi:o pot bripd••· • t.'luuudc>-Jh .. • •t.110,.., anri11 ...

dStlfliinun 011 YllJIOt•• 111'1l • pffl11 C'OtJI o lini d• •l•tftttm o br~1t, •• ,_..

rnn O•O d1l fn&gula. l'.imil.tu-ll1e:a ho1ur1 ~~nuM."O o intcnlo e ordt:oou hnm•1llat.1uut.nl1 •o hti1Ct1•

que •"ib~~ anit,.ndo t.a1l'ibem 1 r~ta • all'e.rrtttndo ela ftOYO o lnivt• aos npor.•, ar..iuauu .. 1"'° •lln o fogo ""'" Uld.a • •"~· f"O"\•• ,,. f'aRO o •liruitot 4.t. Ma arulll•ria o Ji .e "UlaJW1anftll oa ••pott• camua-...o i..u­-..,1• •o n11no ~le norJt1l•.

, D1m"iltt1•alo obedtti•m A 1n-11nolir1l a trnplll e o brlpo por.,.,, ~uuo fitva d1~. fr11rinlni1111l • ar•K•m ; 111•• ttN!~ do meio dia, ttfre•e11ndo am JIOflco 111ª''• O• doit n1vlo1 t.'(lro 1tu 1,1uu10 crnri:1111d<1 podiiian Ji\ fCO"~"''" o nu1nQl•ri1r,

fJ Y•f!Or l lr>rU> deitc..a r-al.IM> •o nlO•O d• DOrl~, • t4"1lodo-1e-lbe o ltó1ft/ Tol' e o J11M#(/o.

P.•11n lenaiMllo o ~ba'4 ~ ........ ,.....111 "' ••f'Oftl' ' "'•t.a por krta ... ._10, • mais.o di1t.uc:iado.. 111"6 q11• " q-...1ro ben.t • • .._,,._ ••m....aarm. • ba,.,,.. Ni.o ttodo 1W'l(lido wt octl' • rff.Klll• q11aado •• rim1m.ttit.neí11 lhH tna:a fllvo111vel1 mtooa a Y•t1C"tr1•m q11oodo •1111 p11det.M obedt'c.r pr0m11t1un•n\~ i ltlllrl(ll)tll

t-'•ra "i"o o rogo do p11rle a 1.at1e C"ru1.•11do·•e • • b•I•• por tntt9 .,. n11a.1· ~· • nuaodo avan•• OOI app1rtlho.., Um., bal• 1••1011 jnuco do lo~ ...._ s-,... Fnoco Ottlll .. 'l'a d•rut. o ('OtllMt.e-. no DM>cntveo •m qtio •11• .. 'itJ. b.a.tin ,.,. dar ... onltm

:-i• 00. 'l'&f,lOtU b®"f--'I~ kot •rtilheit'Oit, ~ ~..-..-,1 ... M c1olt • .-.. lo. de ""'ª li•M•tln 1mpor"'11t•• avori11t o ... IU.ff ~nalçõt• n1•lta1 bai.sa1; IPMU 1r1pialo.ç6f• do1 V'llpõtt• •rflm ao qoa pl'rff" 111aito hol.(lfOjC'Ollfl••· ne111 11• OYtro rnõdo 110 .. 1q>lleai 0 .iilo tl!Ntm tlln o1u·ovt1l111Jo wd111 • • \'ianlag"n• qm;1 lht1 d11·

t!UeW li• A LI.a. A (ea&.a dot t.1bole1ros em Tbomar

vam Q 1notor, • erllllitri• flll• moul~Y•tn. a melhor que t!ntio ... 001111t-cla e a.a favof1lvtl1 cil't!Unullu>clu cf.a dlma1 ~lll• tira•• aoa nav·I°" dt vela um do. Jru­dM ekntGCOI d1 t"OUibate, a laciU11U1 d• mo•imeato• ~ o n:c.to ..,... ... un pollClJ m..t1 fr.Hee.. • aa&e• M ... ,..... "•'° •

,..,..,..1 qae oa .,.,.,... Dio li•Htt'• u.ltido a ba.rn.. • M tal hf' .... ..q .. :,oan1 }"fUK'O hftUe a~ado oin 41.'•lt... •

N'nt.t oomb1t.1 t 1lanm <"Ili pr••H~ doil •le111e1110. oavae• Jilcirut.:1 ou. 11\tlbot Jírtmo1 fl~•• dlft'crr1ne1 mllti11h1u.,

Uniu pt!~Mlil "º puud-01 trll • r tpn!M11t1u11e ilt 1nlig11.1•e gloriou• tr•· dl~1 ; • oatr• •_l)(ltlU oatcida vlalla traot:fofro•r 01 prt«ito• _, 11 ffgra1 da ••!'• ta~ °'"d. tm ~ dos aut.ip aa.-101 df: .. m (!!Cita • • .,... mr­U.• ........,., ...,..,.... .. u.-W. •• ,..,., umadc.. do ~ otMu.n d• n­Jib,. rtt.tinmft• pod._ llu ••m MmpN ot ma.1 M1'N 1lemoo1oe •• com .. b-are d .. OI m•IMrc• rosul&adot aa l(\'ào. A poaeO eon&-. qut li:i•plram em• q11.1111te o ~M~ 111 • ••~ritiicÍ:ll Qt nlo toruao1 pttf•Íll•tnerue conh-ehlot, f11.1ttm 11•~-cr l11!•1taçott 1 rt!~fot por Vf'Ifl h1fu001dot. Omrn1 vuoa "fl«lt1lt11111 11 or,· 1Mtr·••·ll1H a eDtrJCI• dt 1110 bouuun dt ptova.do v•lor u1.iliur - 1-:m Moli e Jo'am~i. C!Ommlftdudo a.lgom mM JIÔG.to1 01wloa do madel;. fo~ • . : ltwda. •pu.ar 4.a ••f..,.ida por ~" • J'4)r doí• ••vlol COG1'9(11d0&. .&IN d• tt•• M .... ,.,... do ro4.a9 Li•••• gtud*i•• YMtarm 4.o ,....,... na· ttr 11m1 ant.tg. a111 llt lia.ta&. arriffaY&m-M. iambcm, M oma bela llltt m.auft •"º'~ª nu riM:lu, • flc-,.m inuchot, 6 llH~rd d0t. laiinip • ,..,. a.tatmoa 1lll 11br~1e Jo L.11l1tr. l!Omo f'ol1ph11n111 tHJ•ito aot h111:1ho• cl~t mal• hHtgoifi­flllfl l f• mt41ctO•.

K1la1 p·~~«rt-• tinham·•• .ror ~tto oa olnelae1 que t'Clmn1u1daY1t.1n. 0 1 "~f:Ott• U j•ta do J"orto, e isio iitf'mo• •tm pot ft.tma algwm• porBtOt •• ............ a,.,..,.,.,,

. Si.o era a ~ ''" 011 faüa Mtilltir, f:ra o ~To .a. •ft'flll im1liUMd: .... ª""'" ma que toaCA~;un tttiupomir p11"' :H\11b11t a tll~diçMt, flD• .. lt•tca: iltpoit fio .,_\ho d• ' ' iro.

M111 •ti f11tt11101 111 dtividll J11.ih;11 ao1 tti1..nl111ue-1 du. TIJlOr.t q11e • J11ntn Jo l'orto t~toh• •C1 ••\l ••r"i'-"""· llii.t1 1wwlm.- d11i'C'a.t ,1., 11. f•.r:~ tu.mh•m aoa ...is. n•f• d• w."1 .. '- {). Jlttr'ln e do ltrlJC'l t 0olff'O • pririfJ,,..tfl'le1:1t• ao caph.ilo de fhl«,•U ~ F'1lDC.'O. \°' apttU I'• reeoobHtt at •••~ qa• " "ªJl'CN'" pMMun , .. l' aobN .. UVIO. qu ., .. ~Dcb•a. ~m ao•-,..., .. '° .. I'""" ,.,.. ,.ra • a~ 1 .-tM OJU11-m•1'W.r • na. ~m AqoeUu 'I•• commaa­aav•. S•u ••iLOU o ro1nb11e, aQlt• o ptOYOCOCl.

Q11• So.ttt rrlllM:O •r11 iulrepldo li brt•VO c:om-. pOt.tOOI a t&c•t4m·n·o 01 • tu• feito• tulli~re• d1ttif• 11 'l'e.rceini 11t6 11<1 l'orco, •o ltlo d1 Pr11.i. o a O•ltude.

S. pedro do Sul ~ào f i.ntoito rnt'u (aur uma lo.-g• notif'l• liittorica da fora.'llOU e

prteonitads vil!i. belrA, de que eela revitc.- •pretent• boje qu•cro (til·• VllrAI,

'rttl ooticin nlio caberia no c11u11ço do quo 6 lh~ito disp&r, e tfo.11t0Arin dll i11dole da proprla rtYit tA.

' l'ampoueo l>Dlltivel ê detere\"fr ~tn minucio1id•de ou mtono a. trA• to• Hgearos. tud~ o qut de •prf'tÍa\ eJ f' llCUT'I tlo (onno.;a tfrra. " q-ot a nalureu pnd1-'•llM>u oa m.aiorf't tnean10e. ~ •rttdoret t1n qut! ••••• • veig:ta aprf'ttn tttm admir•"~i• "aww.f'•, ern1noldur:1d:u no. nMJntea di\ Ala(aJo, d1t Nt11u111 e d11 A l':t.dll.

AlndR mc11a1 1a poden\. nlludlr At l>'J•OA• que 1ut11eeram \ll\'er1un e \livt•in n'ttt.a f1Jru101a rcgiiio, ron1ando-a C(lnbt•t'ida pelo1 11e1~1 fe ito.e de ••rua-. dt ttitntil " dti •hnúamo.

lltsumir··~ bti, eoomo o cuo rM:(t1(!_r0 • fff~rir aos que nilo eonl1tt"em • ttrra,, que é tlla 1iluada n'un• doa rru•it enta1uadort1 ped.aroa da lh1ra. no 1)rod1gioso \>nllo de L•fõea, ofT~~cendo ao. foN.ril/f• 1en11>re n1otiYoa p1u·• RdmirAl'C10 o bello. ei ttadArC'ln1 coeh11n4'1, llrof~u1d1ne1n "-OJ1beci­rn~11to1 hi1torico1 õ heraldieo11 e tci cxlaJ1iilrcn11u1to du111lumbr1tt1lt• J>A.)'• ll~RIL

}~m todoa OI gtntro. de ni.hura do bello tu('Onlramflh•.1-oato.n.. tt•- larga eap\f'ra para u.entrttn • 1u• &tflo" obte.NA(lo. rortaoto, ttuilo ha.Yia que dia"' d'eNAt lt'l'nt que o mouro Aln.™o

df'inl11ou1 Gurrto Au1uru torno11 cllef\lro da• t lllll CAVfllheire1ett1 faça · nhA1, e onde ~11dR 11r~dio1 cadR fontt'I, ciadR nrvoro 11ecular 6 docunu).nto

preeioto ,.,,.. que 1e b•tfli• u1n11; da• muitAJ o eurio111 leoda.-, que a tndl~.lo, 1 trava 01 t empo•. dr-tde ot mAi• re1no10.. •14 aot da CA,.•IJ11i.ri1~ e de..dllS ahi até nouot cliu, ltm Cratido_ de g:t.ntb tm gtraç:ào.

:O,(aa ••• "' gravun.1 que hoje lHutltJHn e.la re•i•l"-1 rtpre· •<!Ut.'\111 !\ ""'" de s. r .. dro do Sul, t•I quRl e llll ~' te:UI ra\•or 11boco,1.,irmphieo, com 10<l1t A lnuvnni:., o llõ 1101 aprt>lientA, flU•ndo •lNl\·ét d" t11rada de Vi a.tu. dei:inmo1 • Coinrnt~nda, e co1no que n"aama 1nad•D<"• tAJ)Ída do acetu1rio 1uffed..-., df'~mot d-. volt~ '" r~rt.ir• para " l'oat~ aem .1a.,,,.nnoa ac doYtmM es­pr-.i•r" f'itta t'Ontemplando •• margt'nl do Vouga, do hui t do 'l'rouce qur 1llí, 11a pont' d~ ~- Rar1holomru, ae reun~m. pf!r· d"ndo Cll dol1 uhhno& o nou10 c:.on10 1rilnUMriot do qu1t 0.1 1\b1or· vc. e 1tguf\1 '

7oubrA 1em1H t•, at6 li rift dt1 A \'(•iro, P"I'" t11nbe10 ~rdtr " dl'nomhlat1o, porque o Atlanti~ o• IUJll Vtnu•. o •bMrve JKtr teu tu-mo; M d4'\-~ f':tpra••l·a pelo cn.ageetoao qlll'lldro nAfural. qut: #i eomo que um m•git-0 p&QOra1na., t1n1no1· dura.de p~IOI moucts do Alaliio, da Nnm• ~da Arada.

1~ pari' 9,Ut\ <> n011.10 l~hot, quo dc.'•couhcce A terr• e 11\0

Rme:no1 e dehrio-.01 aitio .. potai. ª""linr d11.1 heUaw.11.• que 11. N~· lureza a 'una " out1'()f di111>coeou, antontra nR• gra•urta do boje o bu~oll' para ldt".al t•r quanto dttve aer f'nl'autadora uta rretcna ten-a e 1oaa C'f'rt'aniat, 1e, al'guiodo da P~rtl'ira. qtrada ade-ante. :w.rrave.,ando a l)onct , depàr1t, trepando l Cal­deirõa.. co1n °' íor1n01oe Jnrdina e bem 1itnn.da, encantadora e ~ufortabill1111i 1~a vh•~udA de u.111 <103 mni11 ric~, ma-1 nNn por u .10 me.1101 ('11h111:tYtU8 Ct.\·alLa.irot do 1Af'ile1 - o 1r. Antonio C"-rdotO Afonia - deacendt11te e repretCl\llUl6 d'UUlft ca •• mai.1 iltcu:tn. f•miHu 1Xo-gudoto*1.

JQTtllU o ..........

li f. 't ... ..

... .. .

Duas • pra ia s visinhas

I

'

• - .......... 1111 ...... .. !!la•~···- .. ',.

Viliolt.at do 1>6 da J~''ª•ªPf'••rda ffP""*f'º du íronll'if'Ãt, 8ao s ...

basti••• e Hiarril&,. •~1••U''Ada1 por duu hor•• e mriti de tombolo, de·

' 'ido '"' íormalidiule1 111du•111•ir'•1, a praia til1•g1u1t(! do nortt'I do llt•l'pAuhlil f'I

" 1)r11ia t-bi~ do ~ui da 1-~r~u1ça 111lr111u Ili'! ., 1'f'111irh 11l ·J~ c-oqu ct11111 u 111h11da1h1• 111'41 11gu11111 nem •~·01pre caluutt do OceA110, vAl· do1111.!I umA e ou1ra. f'IR ttl"- sillmOllo 111\14'• J•vel. BiArrils li 111ni1 1u:iqul•1u11 ou11 '' u111i1 interoneiooitl; tiau SebtuUi1u1 6 maior nu11 6 1naia riaciooa.I. p-or<tUt' emfim 1•111° quanto aquella foi Ít!tla ..u1•rct1a1néute p11r• :1urahir o t>•tr1111~ciro, t11a ft~•~ aprovtoit1uido "" ~ndi~.11 de uwa cl11• 1nai.s bouita.t c:idad~• fll l l .. •p11Hh"· • ~•pillll d• pro,'incia 'ucoota do Quipos· ... ..

A l>rai:a bueauhola ltt1• u11>• liodi• sima 111u~lo o unta qu.at1 Uha do fCOI

pho d~ Oattnuha Va111ta. tod~ d~ an!~ fürcn.a como que uma b11hia MUI pou<'O hbt-,ta t1a1 (uriaa dom.ar q1u1 st quebnun 6 JU.4 tntra1la," a ri1ladr toda 1110flf'rn• ~nJ1ruida etn rua• htrp-. t"•p.aro.,.• f't d1rf'it..._ ..,,lcolfr- ,.., at'lf pr• do 1110nl" Orgullo que a dowina *' c1ue coro,. o \ tlho CllJltllo de Mola H1arrit.& ({Uf' fica 1naU •O J)é do o~itlUlb, ~ ao l1du d'clla tAo p~(IHf'nJI f}llfl et1••• a crer c.-o11t0 1& cabl' 1anta. gt•111e a tomar b111l10. A 1omar l.t~nho ! Alli t'.JÚ •una ide.ia que 11ii;.o ú po•i liv•111e11tfc a (l'H' domiuA todo o (rl'(lUfllil•uior <le RiArrilx. 1'ou1ar ba11tio /\o •1uti , .. ,.. uot hi. •e (Aa b1•111 t u trr11lido lu1t1ho do 111A.r. Que1n 'lll'l IJ"r" Ui"nil1 ''ª~ f>lllrA go1rnr, iu1r• !14\ div1:11•tlr, para ''er gt:-nte e!" eo11eorrt:11ei11 t'O•mo1.M>• litn (JUo Mil 111llue (1 o 11upN>mo 111ttr1'elh•o do vu11t.1u1tt1:. Mull1t1r<111ln 10110 o 1uu11ílo 1111 'lfto d11r eorno ílCJ>e>i• r aasain pArA ~lonh.~·CArlo, parA 0.'ltN1de, l"01110 hun d'auit•i j, .. 1.u lipfi flllt} hoje bRtC ji e1n decM1lcoeln. 1;or crnu11-rla 11rohibl~ilo do jogo A Anu111hA yllo para q11ah111~r outr" p•l'ftt, 1wrtu ou 10111<~. oudc o a1ar bati- na azai, 1Pdu~ndo com 01 1eu1 \ 'IUt \'e111 I

l~m San beb1t1Li1u1 Jos;A·ff! 11\ntbein e ainda rnaie forte qur ~111 llh1,... rila, ''"" 11" JlrRia ltNIJ>lt1tbola o caeino oi'Io 6 11l.o l\~C":••4ÍYt"I to1no f'm Ui:lrrit•, ondl!I •• p11ig1t um fr•neo para \'i!:itar as ••lac .. •(\ póotl~ l'ntrar ruu1 ••lu de JnRo provaudo ap~11u a au' id~ntidatl~. t;,n San 8t'bA1ll1t11 J4 ~ prtod.o apr~•("•H•('lo. J'- OJ olboe; dos jogadort:t • do1 '?íroac-1 •UM prtff'guem t'On• cert• turiolulade, j:f. ae sente que etl•UMM t1 um pati d•

San Sebutla11 - .d qrtjo 4• S.W• Jlun~

pt>nintul• com a. mumot dtR'eitot o •• mt-'1UN di0icu1dadt• que a todo o pae:.o 10 levanu.rn tnlte nóa.

t:' ne«.Ua.rio pauar oe l'yrtueu•. tntrar na frautcira da Fru~a, para •e 1-en1ir l!I ience bem i \'Olll•d~. Quando • 4!1 e.utra em Hendaya, lf'll'l•IM' a lf'11•at,ào de que lá t'.t11rJI <"111 l'••• dn una aujrito habhuado" ter muiu11 "it:irAa. NU.o ltn~uno. ludàgRr dllt ((Uft1idftd~1 do dono da ça. ••· COnh~nUl.mo uOI e.11\ eou.11atMr qut.1 ~llt1 r("l't!bci muito lwm. Ora 6 isto o 11ue nllo 1uccede p0tltlvarnB11IO t•m •tuMlqu~r 1itio da U1•1panhM. e muito u1e1101 do t1N80 fJlÍa oud6 11a 11il1i\:ulll1,dtti1 e • • c:ontrnritl.dl\dWJ aurgeu1 d11ln1ixo doa pé•.

IJoi1 CM01 1y1=icoe a t:011-9 l11tAre111 e ft 00111irmnrc1n o quuavauçamos. ( .. A' ·~hidR;cte.,Parie. lendo eulreguo •h1•111-0llh1t1 para 1lti•pae:bo, urn eocnpntnoUl nos.ao recebeu um pequeno 11.lilo to111 o th.1ao, lgoorautt? du

f(_

íor1nl\Hdadca1 tomo o petO tra in(erior 11e1u1:1lle ll que linha direito eomo 1>•Mflg1!iro1 e nada ha'IÍR porUluto a. pRg•r, meueu a nota deutro da aua t.Rrtf.'irR. e f!m~retu. S6 uo e1minho. leu1lo fH>r ac•to OI dixcrct1 do t.llo pfrcebeu quts lhe (ahára '"ª"' o d('JpRcho, lt10 4 recebt!.r um novo ta4

Ulo contra a apreacntaçio do teu bllhetc de p1Jügern. - U ficaram u malu ? ptutou. Ao ehegar a &rdeu.t. pr0eur0u o clitfe da t.1ta~lo. eonlO"·lhe o qae

te putira. As ma.laa cinba.m \lado f li e•lavam DO foargou, e; o chefe da e.taflo m.andou.lh'u eutH'gar logo, eonn·a o •e:rbeto do pao. qat.r

21 8 BRASIL - PORTUGAL

diur, (aeill1oa·M • o p••••gtiro qu~ por lgnoran~i• nlo cumprira todos ot •eua de:vtre1, ' 111hld1, " tn.tr•·8• JA• m111I•• que lho f•ri111111 111uha f11llt1 e qut' e1n q1111lquC'r 0111ro 1>ai1 ui.o teriAm 1Pguido ,.1,1s:t.111. 1110 Í••·•~ ·~ou ein ... ,,_.,ç•l tomo •JW'O.• te e.nlt"Iª o t'UIU!011 de quv 1e

Pf'rdt" a 1lf'11l1a. d.-poi1 dt" tun Jan11r ou d'!! um llAile rtn cata dç qut·tn nlà n1aito h 1IJittut1lo • f'tttLf.r \i~lA• eo a ree••l1 .. I • • bt-1n.

Queren1 •g •rA o t'Onlriut•1 lllMÍI (1i1n11tn d'••fll~ ÍAtilldAdu ír1ut4"l'Kll. •f('I 1111u1 ~01n111t><lilladu "'"'· e n c111~ ••• fiP• rt'"°11h11cido parA lod1' • 'ltl" '( Qutrtm u1n t 1e1"plo curioao da miit intcrm•11te ª'""lura qut'I 1 ô le autttdcr • um \Utjan1e em l'onugal? Quurem a to11c:e l mt1•Íonnnd11 f'lll lt!i, o o Rbaurcto "'" ror1.nA1ldnde '/ Poi1 ""º tt l--o. Ao qufl pa.re-ce. a Compilnhl• neal q11e ha aanOe é dirigida por t•lrang.-i· fOI r,roeur-a por ' odAt •• f&rm•t 10 1 llJlr ÍftN' • a• \' IAgen.t no no110 pala. •~u lr(I outr11 NnunOOidad~•. e•labt:ll:'tt>U billit• I• r~a:.z.idf'I para (a1nâli.aa. l:ma (au11U1t f'OtllJl'O'•• du 1t1t J>t'•Haa,qut r \ fr o 1>ala, Y• t1 l il. pagA uma eerll\ 1ommfl ti reccl:H' Uol bilhete. collce11vo p11ra a(llt petllOlt. E.tu vi•gt111 •lo baralu e t 1o tocnrno daa. 8uoced1 pori1n que oo antio d a ,.iJ1. gt1n. um d oa teia p1111111gciro11 Ílltiga· •e, 111doece ou n.110 elae-"" a ,,,.,1>0 do c:o1n• boio. A ÍA111iha Nmpo.t.a de t11H"O putoa1 'ªºpara rmbarcar

- J-""allll um, dla·1he o emrrf'ga.do. - IJcn quê't - Urn pu.u.::e.iro. - Ah 1 ?'lun ! d,..:idiu nlo ('Onlinuar. - Ah l 1r1a1 t111Ao 1•tt•• l,,lllu!IED nllo

.ll(l l'Vtt.

- F.~A ag.~,.., t1l!\ atr"\f' porquit!?

ntrn tur,.1101-. n~1n villa1 tlo arillotratic111 e 141.o bonit•• C'omo J! e11-co11r ram t'lm San 8eh••1i 11u, 1ia.de 1t1n11rt) lew1r n 1>•l1nn 11 ea:ln. A l"rA11çA lf'm e1te condio l'tp4•i:_itt.I de 1abtr 1provei111r o ulelbor que póde u <0i.n.1 &.. Yt1e1 mait iosig1:1ifit.1tnlts. Diarnts íoi t,.ntíormada ttn pMlia dt1 praur, onde niugu4:'1n MI l1nporta COH'I º'outro~, onde 1101ne1n .c(•ntet du todo1 0 1 pai•e• e mul11(!ret do todo• 01 ruitio• quo fhlo c 0n1 o luxo daa •u•J toilett~J e com o rnellnt.o dA 1uA el~gaueia~ um períumfl t•pe· ci•l iqut.11• •ida li.o altgrt, dtt0rrirla entro um gwilaito e uma rnleta.

tnlre um bAnho e 11m1t f'·dA. Bayonno r1•1.·1e com BiAr rif1.., Rli "" reco· ll1t'ln ,._. (1u11lJl•• JH1<:111At quo n.llo jog111n. m.at quu vilo dt\ 011tnl111 Pª'" .­prah• vohando de 1A il n<>u•e no ptq,utno tarm a vapor.f'ape~:it' ti.. Lsr­H\t1aja11 vulgarme111e tonbttido p«!lo n . • B. A• tru iniei"e' iudi\'llm o pt rcu•·M> do CA.rro v .. e de IJ1tyonnt1 ti Uínrri11, \•em de Oit1rril r. n Bl\}'OH• ue ••• 1'01· la10 lho C'hA1n.1un o B. n. IL . .

Em 811in z:ieba...11110 a prata Hlo t•'' u t im i•oladA.. ..-iea ao pft da t:i• dade. a dou• p.a.MOt da mun1~ipalidadl", do palacio provineial, dt1 toda• "" dr~nd ... nda.1 ad1nini11tr1uh•t111 q11• HOll r .. cor-1JA1n a vldi. do tr•bAlho ,, rlG 1111po111(u1. Pa,11t uma f'arruagc1u o •~bft. 11u lo"'°o qu"'" \1ae d1•111ro. Jo:111ra·1e 11'11m taíú e co11h1"t0 •~ qUt'lll lá ''''· Al11l0fl•Je oºu1n hott.11

e t•ttoo'ra~aot rodeado dt diplo1:11111a•, d~ po1itieoP, de íune:ionariot.

• - XI.o t oC-rVe porqtu• o bilht'lt: á. para •t•• JH"•llOll• e 11Ao \'l't'IP ·~fl· ('I f'ÍflC'O. San Seb•atJan - lJ 11<11/r":•<> tlt Jl f irom«r- Jl11l11ft1ç;lo dll fi1~ilin J(nil ht1pto1hof,,

~.•1•0 v~ndo o ridicuto d" a<:enA l ~I•• o uaai• t uriOJO ~ que a íamilia teve d~ ir conlid•r um tujt"ito d" ttr~cira tlbaf que «"atava pira t-01nprar b1lhct~ a Al'Otnp11:oh11l·•: p1Ar111 1mdtiT trguir \ iflfj'f"tn. Atti1111 '"llrilrlllll 08 fC:il com o IJllln•I•, rn11nl111r. h!AI A compAnl1ia dt:lr;-ou tlu \o'tndl!r o bi­lhelt" de. terct•irA cl•!lo..t ao novo p>ll~Ulfe"H'O l

E' por b10 tiu.e Uiarrits •1w-ur de ulo ttr C'llttf", de n.lo ha\•t,. t mpa,

Em Biarrita ni\o. O íora1tl'iro ftJi dc+iaR nn r:tflliairr rto C!.A11ino n suR flU111id1utlj b11roeratica, tHn1u11cl'.! o 11:1rnrcil'lo 1liu •u"' F'unçõi:•, 1.1""" ... r :tpt"11aa um 111jtito tomo t t><bi, que jo(a •e tr1n dinheiro, pau,ia •• nio '""'· j•nla lwm au mal e<•tl'M) "'ttndt", ouve nu11iea de ir•t•. \ f tom.ar b•nho Mm g•1tar u1n • .., .. , e Ad11•ír11 •• 1nuU1t~• 1eu1 que t: l1At te tAll­guNn eom os llf'Ull olhllrtt 01>11tr\1tUlor(•1. Nn JH'ltill bt'1tp t111lloh1 hA 1en11.• 1lorts. b anqueiro., 1nt1r<111ttt"t; todoJ •e Nnhc>C"t'm, iodo• ~nvt"riaam.1 todo. 1-e tumpri1nt"11t1m, ~u•quauto na prsia (rantu.a nlo ba arnlo fo· ra11t:lt11o1 que é alnda a u111ca pop .. 1ai;Ao tap111r. de drttn, ·olver, de alt· ,:crar, de dnr tom 11 um" l""I", 1\ um" 1hen1u1., ou " umJ~ "ª'"~·no de ii•· \'f"fllO.

A vida de Biarril& "''maia contf'ntrad• t; por iuo mea:mo 1n•ior E a •nitn•tlo. l ..1 m1t .-n00:1U1 h•bilmf'nlti llJU'O\•titllda, ond~ C'adfl botei li um lwlt-,dtrt, do111h11\nrlo o "'"'• re111;ir11udo·1H1 A IRrgO• pulmôf!.1111 írtlCll brlM rio (}(•eau() 1111" de qu oulo t•n quando ruge bravio~ u'um ~•pt.clA• ~tJlo grnadioto e t•1nbtm 1ni1uito.

Sàn bt'butil111 l'J um• tidade anodern,, com etplendid0t f'dificio1~ ll11d1t1 • \'fi11id111a, t'I loJ•• gr1uulc-1 e 11l1lc11. J::.~ol '"' prinoip11 fll • \!enldn• qu<1 111. difu \•hnoa a1r111vra1ar un' eortf'jo ahnplf'• •n•• hnpo11t0:u1e. eondualudo drn1ro de um la•dlftt tra111formado t"ln jardun. o corpinho debil ti (rio d.- uma f'rf"an~iuba d .. do.ai annot e uu•io •••

Alrno('&\1An10J no llotf'I Ctt11Li11t•111t1.1 cujo lflrrAto clomiut1. A 1>tllÍR. l·irll liol"a o 111ela dA t ftrde e de nuu1bil hAvh1m cabido forte• Agua· cfiroa. A tJm d.ado llKMnt:!l:litO • turba multa que cc.niia 1 bebia le\faotou­•~ e f'OrftU ao tf'TTllÇO. Ou\-i1m-1e ao longe o 1oq_ne d* tTOmbeta1 e o troar de llrt ilh•rh1 SuTglam • ,,,..11111111 \fi•1111, abrindo o pre111!0, '"" pi·

BRASIL- PORTUGAL 21 9

qncte dn. Eseolla ReAI, com 01 .seu5 capac.e1eii branoo1. Seguin.·&l' n p6 todo o c lero pn.rocbial, o lt1odau funebre pux:ulo A duns parc lhn11 e lii· deAdo J>Or ofUciac• do p11ço o g rfl11de11 de He1p,int.~ Atrnz, RI auetoridl\­dCJs, COlll o 1>reaide1110 do eou.11elho e o n1iuiltro dc1u:mann; outro londuu t!om AI corõn.J, e por fim um piquete da. gunrdn. eh•i1, 011 regiroeutos do íni11utnriR gu11rneci11i111 a1 rua.11 do prt'.sCÍló que no uhepAr 4 ponto de ~litrin Cbri• tilia foi r~imouado com u1n forte ngu11c~1ro, Nn gnrc, n

San Seb0;sLlan - O boultrnrtl

AJl'lfl1nt-r:içito fie gc.nlo em t•uormc o duRs bl\ndRI de n1uaica c.xccutarRnl O hymno re.al. iin dar ttntrAdn 110 f.>t1rs,.'ó11 qw~o conrluxi1111té 110 t:sourlnl, o 1>equenino eRiidin do iníru1tc de Uespanhn. Apeut18 ti·~· 8 1u.•.1u1o:u1 o ~t:Oenp:1nh fh'Sllll: o Duqut! du sauomnyor, ~ dou11 0Jlic.iact1, fljutlttntca do 111í:1111e Cnrlos de Bourbou, pac do pec111etuto. •

. N1114 esltt~Õ\'B do por-eu rf!c> inuiU\ "eut~ Reeo1·re11 n pa11.1111..gc111 do c:o111· boio. N:ul" \IÍrJHn. O fonrgo 11 it:clu1do h\ 1n t\O J)6 dn 1n:ltb1011 gf\Jg;uulo lettuA.a e Iegutui, nn \•elo~idnde do \'npôr, como te l1ou\'uis.&.e 1ircl!8-R e111 levnr ntú j unto do corpo enregelndo da pobre miio, o cadttvér de u1n do1 •eu11 fill1iHho.11, morto no,•e 1nex.e& d(lp<>í• d'el111,

Nilo íoi fel11. o inínut4' O. Cario&. Em rne11oa <!ô u~1 11.1100 p~rdeu om 1>IC1 110 \'igor dR mocidade, a e$pO&a, o lo~o rlepoas o 1nf11utc F ur11nndo, o IH:igundo dos trea fi lhos que ella tbe b1u•ut de1x11do. • •

J olo Coe·r•.

A mais bella 1uulber da R~ssia

Ao Appro1ín11r·16 c.1111 1nargeu1 do N.,, •• esperou n 1nuntad 1t e eata p11r1iu ' 'ofoz eomo un11\ tetu1; do repente rebeutou·a&·lho n 11ilha e a. gr1tn iluq uezn eteorrcgou fie:indo 1u•JH!nt.:t da eetln., co1n perigo do aor UJllll:tglldM.

Ante• da nnimosn mulher r~cuper11r (l tnngue frio, um onvAlléiro eleg1111Le ft~1u•ro11 •~ 41 r~dcas cio tl\l'ftllot p11rou o corc:c:l, np•ou·t1e e tirOll }11abel dn in~m1nod1' )>1>liÇi40, J_.J vre, A g rnn duque~:\, ficou du. rnulo algu111 1e1•po enooacadn. l\O puito d'cllc. Ni\o pa11!1iou nn ulorus qun1i tert1•1 ne1n no tdrrh•el lance do que U.c•pl\ra: o primeiro olbílr fo i pnrn. o aeo vA.rooH 11.l\h 1Rdor.

Réeooheccu 110 OPJ>Orh1110 inrervcocor o conde f,JSveo\'olcle, gr1u1de 1nareohnl da t.&Arina Anna, ho111eo1 que ntf. t.ulilo pouco notftr1l • .YasM>u· lhe!, eomo uin re'ampngo, p eln idé.a, quu füra ÍA\•or'i10 de .eul\ oiiie Cn. tharina 1, " n'esu1 moml!nto em que n aua c.abeçn •e lho ap4il\\'R no peilo eneArou-o ~om curiosid~de o Rcbou-o bello e i11t-erea111nt~.

Q11nrido munnurou 1tlgurn11t p11ln,•ra1 de re<:o11bec:imanto ettllVA o confie na 1u11 frfOH~, c:.ooi o chnp~o 11a mflo , deelnrAndo-lbe ((UA.uto 10 t1eu1 it1. f,•liz por !cr prcatndo um 'le.n •iço 1\ filha da nunca oh•id,dl\ Ca­(bArina.

Ao mesmo 1tllnpo ofl'e.receu·lhe o t-1\vl\Ho, '1,UC " pr-inceza acccâtou com um 1tm1tvo1 sorriso. Collocou o pequenino pu nll u~ito que lbó ealen~ rlia e d'um anlto pulou 1>nr1' a 1elh1.

- E o conde? - d is!le·lho - tC!m d u ir a pé? Ni'i.01 tal nüo eoDt into. ~tonto o cnvnllo do 111eu c:o11a.eo o acompnnhe·111e..

LJh•eovolde curvou·i16 o obodcoeu O cotaaco lavou o Q.aynllo dn prinee.&11. á rttdea. e e81l'I e o condo cn\•11lg1trnc:.1. A for1noe1t teohora es· tarrllncbou·•e C:OlnO u1n boinc1n, e o qu'1 n'ou1ra qualquer pareeeriA ri­die11lo 1ornnvn ·80 n'clln nindll maiA adorQvel.

M eU i!u o ~àW\IJO A pnirno par• nu1is í11cihnen1c oonvcr-ear COl'.11 l.N· \'011,·oldo. Qu1t11do 4thegar:un on1 frente do JU&lacio, ditse~lhe .l tt:ibol C•· tt!odeudo A 1nio:

- Dt!:sejo \'al·o mai11 amiutlndas vezca agorn, e:onde. Percebe? Nlío .acccico dcsculpru. O g,tado e A eGrtú ceem dt ser postos de parte 'lullutló 1~ 11cce•1a.r-io 11a1i1fat.er t\ vouutde d'tunA dau1A - e pensnvn de. 11 p:irn si <1ue ern a 1nni1 bella u1ulber d11 R1111iA.

- O 1eu det!'jo ê ))ara tnhn uma orrlcm, Alteza ! - re!p9ndeu o couch: ~ue.reodo OOíjAr t\ delicAda 1não dl\ pri.u cea.a.

-Niio-e.xe.lumou leabel eon• o &ell UlOdo enc:l\1Hador, retirnndo o

San Scbaatian - O co1i110

braço eom \'ivaeiC.ad0:; depois tirou n lu\'11 e estendeu.lhe 01 e:eíu:zindo1 dedot.. - AgorR beij~.

f..õ\•envolde, e·-...•,.nhulo com a n1nnbilid11da da gr1tn ·duquea"1 dep~z n'•1ue1_1• pelle l\\el111d11.dn. v11.rio1 beijot, cumprhnento11 e pArtiu.

&abel a(!guiu-o co111 t\ vitll Alé o 6m da rui.1 oudn \'ollou o diate• Uu) ad.i~ com o lenço.

220 BRASIL- PORTUGAL

Dtpoia lotuo11. • caada do 'l'e.tido no braço t, 1alta.odo1 entrou no• AJ>OM't1101 d111 1ull conRdf'nte, d• '" ª de honor, tfmhorA KurlAko(:

- ,\h J l\athinkR - UC!l1unou -•ou 1nuito felia.1 n'º' te J>OMO dlaer COH\O toU ftllL

A suhora Kariako( fitava a in.n-duqut.&1 l<':m falar. -E1t.At adniirada?! E' C!frlo. Ni\o pode..1 C!011tprelieuclrr como me

Biarrita - .d grál4dc praia

po.10 rir hoJ@ depol• de e11l1r h<tntew aangad" 1• rio antt• de l1011t1"1n ltr chorado tanlo-dec:larou 1 .. bet -; maa n'u1,. momento tudo mudou e •sr•d~ A ttari:na e a Lea\otq por ttrf"m mandado tiubin para a 8i­btri1, e11ou crru1 que foi por conselho de J~IMIJ. Ene-Onlrci. um lio­'""'" "in co111pl\rAç~o cio '1u11l Sllbin nllo vale nftdR: é uu1 fidalgo da ~rt• de Lula X IV;,Jll o conhtcia an(t.111

m.u -6 ha pouto 1 qu• o \'i bfcn; (a1cl­lht e fiqul"I proíund111me111f" ("namorada.

- Que1n li o íl'lia rnortAI? - O eonde l.Jlvtnvolde. - E ain•·• 1ambtm? - 8opp0inho-o. e ('01nprehf'11dc.. se

cominentou l111bel remirAndo·•~ n·u1n I!•• pelho eom dt'lieia. - NAo .ou unu• pl'iu. Cf&a? Nlo m• ehamam o rHÍ• 6-tl/,a .,. lltt.1' da 0.#ÍU 1

Oh r Vo1.1:a Allt&lll ' f!IUIAUl ador111 - reepontleu • conRdti:nle - mne hto aiada nlo te pode affirm•r.

- Nlo te amoflou, K.athinka - rf'· t'iHnmendou riudo a priner111 - 11ult•1 11'u1n11 •en•Ann c111hir4 f,Hvcnvo1d'31.11um• pf• COMO o 1umot• d~ u1na Nantdia tra•ceaa; hti de torturai o ttm 1ni1tri· cordia para de1>0i1 pOder go•ar a íelici· dad4' cio 110110 1unor. ,Ji\ 1h1to outn1. vcs apJH.•tite; ea111arei c.01110 ue11a ave oa pri· tna'f"era e- •tfht me·hf'i eomouma deuta

- AI deu•A• alo 1e \ºHlti:m - r elor· •1ui11 n M"-nhorn Kurinkof a rir.

- 'J'au1bt•1n hnv('mO• de exp•ri•1~t11• ta.r iuo- f'sc1amou l•abf'l - Q11-ando ('(lftttmplo 0t quadro• de Titiano e Vtt· rooe•e-, no f1l'la t io da 11"r1nft, e rf(!\JOÍ• e.aamino .. ,. n0t&àt da1na• cou1 ba Ô«:'4 dJ..a•e vo.ata•h! de rir. A DONA ~rte ~ ria um lriltfl Olympo, tendo a 1aarln• por ciurne.11ta Juno.

- Vos11\ J\he11\ podill App1trecrr dtaote de J~a.ri• eomo a deu.ta do amor - deela.rou a confidtnle, admi­rudo u beHu forma• da gran°d11queaa

- Agora tudo ptr-tr11«> a '11e homem irrc..11i.tilivel - 1u1pirou l4Jllht>l. - •r11l'1'e:a J4 1lve11e nmrulo 1111\h1 de tt'm mulbt•re•, 1na.1 tod"•junt1• nAo val1a1a lAlllO e<Hno f:U, fla d• tOHbéc:tr·me Qut"ro •er t'rut ~·· pri• mt1ra 'e& na m.i.nba "idL

. ..,

A gentil gr1.1•·duquu." e1perava cam a lmpaeieneia d'u1n11 joven en1unoradn 11 \li.&it1 Jo Ltlvenvolde.

Pia1sara1n·1e quatro diu em que ltabt'l o aptrou ro1n ettseenle a..a.· ciedade,. porlim stOlpre app.aret'eo.

l)ebalde. a priott&• empregou todot ot artificio. da 1(11rridiet"1 de· • 1J111do o fitou c:o1n tcrnum, o etnde ílcl\va impAll•lvcl, nu1nlfc1taudo 1enl·

p re. um $ra00e rt•p.iho. Oepou1 do ti10.lar aa.ic laa.bel diue para a 1ua eoafideou: - E' muito tri•to 1er ,vrinf'e&•; 1odot quanto• 10 ap1>ro.xinu1m de

n6• p elriílcatn-110 co111 " t1 t1quc1n; nem 0111arn IGCar.'l) OJ oaa ponl.As dOll dedOll. A IA ve.nvoldo faUou-lhe de todo a. coragem, convertou eouunigo como " lratnRi de oegoc.ioe de Eatado, poU eu M:m o animei.

Pauou••fl outra •ttu•n• etm que o conde ,·oh.atee. F.ra dtma1iado p111ra uma 1uulber A.J>Ai J1oondn e ainda mai-1 p111ra " c1t.prlct1o•n d~•J>OIA, lilhR de l'edro o 0,.a,,dt., que 1e l1"1Jluuira A \'êr re111ll1111do1 t.odCM os atu.t deatjo.1 euatAIJt.111 o que eu1tu.tt1n. Reaohf'O•te porlanto a eorl&T o nó gordio d'um 1 ógolpe.

l..(lvf'nvolde rtc.ibeu tunA carwa da 1cnhorA 1\ uriRkor convidAndo o A vi11i1al·A n'e1•e dia.

Q11.audo o conde cbc:gou í@i r ecc:biJt> pela eonfideat f' da printtu no .eu pequf'no toutador; a gran·duqutaa. effUta\& a con\'ena dOI doit n'um .apcu1t1110 coutisuo.

- Peço flet oulf'"· eo11d0 - princ:.1111011 a Auwno1111 rli1>lo1nnta-de 1110 tom.Ar o ttmpo, 1nu cooí~•to lhe que morrtri.a de tu1'ic>á-id111de 1e nio tivt ufl t'nM"Jo de ~btttt o buaa•111 a qut•a n1h1ha a.ma t••irn1' 1anto.

- A grft11·dut1u<11" (41011-lho do miin '/-1,crs uutou 1,r1vonvohlo im· prtuíoeuulo tom a 11llu1iio d" t1t1nari11""

- l>ectr10 - rt"torquiu • i.tnhora Kuriakoí-'6 pfnta 1>0 ..enhor. - .E• pr0\'t.rbi•1 • bondade d11 gr•n·dYqYCI R - inlt>rrornpcu 1JlVt.D·

voldc. - ())1 J uilo é bondadó - acudiu R camariltl - m<•rtte que o iuve.·

/

Blarriu 0 Colílff(I "''"'~JHAf du 1JTt.Oft

jt>1l'!I, poi1 a bella princua, filha do gra.ildt Ptdro. fala de ô .a touhar e .atordad:a.

- A h l griu:eja 1 -Não tne atrevtria a taul6- re•poodeu a ('()n6deute para q,uem a

1itua~ •e '4t'ftaYa t0tbararo-a.. - ltabtl te111 ta.nlo d• cn1hu11utica Nmo de (orll\OJ.I.

- Uo (:10101 A grnn· duquc~A 6 ll11dia1ii11n - eouf&nnou Uvcnvolde.

A caMArl.ta ttspirou f' o rt'potlt'iro movtu·•llt:. - Nlo hll duvida que 6 ci MOÍ• btlJ.a ''"'Jltrr do Jluuia

- A<'t-fll('Cn1011 A 11mhor" Kuriakor. 1_..ive11volde l'ncolheu o. hombro1 e eorri u·•t:. - Nlo etl' d'ti«ofdo t0mu1igo?-i11•1uiriu a runfi­

den~ quhi indignada. - Conbeee OUlrA q110 M'ljA maiJ bonltft 'I

-C.:01111e(O. l1abfl tsle'tt' para ftttlrar no apott:o10, tnu dele\&-&e

e n.tgoq o lenço f'm bot-adOI. - Ah l go1CAVA de tiouhetel·A- munnu ro u ft cl:un" do

houor. - Y.' a ttnliora de f..apuchin informou o wnde. - Lf'mbro-1n~ •1;t_crra - dttlarou a eonfidf'n~.-A 1nu-

lhtr do tiun11r-l•ta J..-a11utl1ln. Viva mnilo ~lirad•. Ouvi eeltibrnr A tUll bf'lléaa, t1 ll'9 uunr-a " " ' ;\1n a eff3 dt1ma?

Ulvtnvoldt IKH'riU•IC ~ co01 tN• tiorrl.to tf'nníuou a entre' ilta.

lA>go quo o Nnde taiu do to1u!ad<>r t utrion l1aOOI e.ritl· t•dl1il111" o toiut~ou " p1ui1ear pelo apo.tnto agit.AdAmC!.n• te. Durante n1uito tempo aào JM'4I• proferi .. um.a paJa\'ra, tio uacuba.da talava 1>0r te v~r de.ldenhada SM"IO bomeaa com quem aonbara 1ao1aa ve.nturaL

BRASIL- PORTUGAL 221

O inrelia lJh·tnvolde off'tadera •em que:rv no mAÍJ intlmo d.1 alma t:taa. uudhtr dt1potica, onde nio ~oeontraria etquttimf!oto Dtlh JH!rdlo, po~i;ie lhe ít>rira & vaidade.

lla•ia ua tcu .. ia uma mulher qoe pouuia o coração do hotue"" A

quiem &mav1ti e ainda s~r t.ima era m.ai.t fOt'C*)I• que «'lia. IH-ffjava·a t:011htttr. t"oi t •te o ttu primeiro peoumtuto; o 1egundo: Tini1ar .. o.

~·e.a mu•n" tarde foi ao palacio da ta..ariua o proeurou coin ioda a h:.bilid•do huh1uar •• no e1piri10 da fraca ..e.nbora, cantou0 lhe dtliti°'" .... aria1. tt dt'poi1 a1atu1ou~&fl·llie ª°' pét. eotno de co11t.u~, e nan'OU• lht1 1111ttoduta• pica111c-1 da côrcc.

De 1ubi10 pegou nu 1nlos da autocrata., cobriu-lh'u d.., beijo• ti ex• elamou:

- " "' dt: eo11tt•<l,.r.me uma mt.reê-- Qu•1 q1rnrt't?-1u.,rguntou Anua, neariehuulo-.a. - Promcttó 1•1 hnll ro - inai.11iu ll printczrt - e dir0

t 'o-l1ti deµo it . - A li J qut11·e• o teu granadeiro? - Nilo, ullo o c1uo1·0 l - (oo;111ilo J)l'01nello f111&er · to a voutAdo, ptJfe o q ue c1ui·

xcr .. 1 -d~elArou " 11Mrin1t. - lllrou offerti~t'lr oot•hl\ uma fc11a bnlbAute 110 1>• ..

lado de IJl'lo - 1,ri11C!ipiou lt3bel - Poi1 1im - l>e1tjo f\U(': a 1enhora Lapuchiu, <1ne se retirou do

con,-ivio d1t t-OtlC'.", N4M> ama Vbltal romiuu .. ._..i1la a 'ªª Ít':•l•

- t-!' dHlitil ff.nt4"$:UÍr iuo - rupondeu Auaa. - A IM!ohora IApuchin vive 16 pa,. lÃh·e-nvotde, e eorre que ~~ode a adora eo-no a uma de-usa; para o restodomuudo e f'Otno M r.ltvNSO moria.

- •~· nalural que rt'•UKito te tu o ordeoarea. - J\11ga1 i1t0? - De1tCl.•llle " IUI J)Ala\ ra.

• No CRrn1H•al c('llf'brou·•O unl brillaante Jarau no 11•1•·

('iO CIG J{t!IO 11(~ JlirOll, Í'ara f1110 01 COt1\•idRd01& 11~0 'e:olÍ_. ·~li\ frfo rol .lhe• iudicndo quu trnjnstNn A ftnllg1t IOOfC.'0·

v11•, o t1uo deu Ol"C'A"ii\() A1J1e11l1or\\i e ho1.of.'ut o.tc1.11nrcn1 • 11u11 rãque1i. e111 /oi1ui e Jlellc.t.

A l1Ari1u' vea ia da ' 'olludo \1e rde c-01u Ar111i11l1011 o in acompauhnda du Jliron, c1ue trRzia um rato eorn 111 uu!•· m1" ~rea. A gr111 d11que:cn ltabel AJ)pnrtl'Cu de velludo veranclho coul pi:\llt:1 de rapox.a axul; pnra eeu cavalleiro foi t!IM.'Olhido o conde de Suvalof, o 6dal'lo 1n11i• van>t1il da ttitte da ti""º" Aun:t.

A "t!'t1hora l•1u1ehi~ que p•rl•ncia S antiga ari•lotr•cia ..-u .. 111, ~n· t~o ITl1'rtyritadl\ por lliron, reiiran.·te da t•irre; fi~u un1ho 1JU'f,rtht111• dida quJindo rtttbeu ord~m da 1uria• para CQ4upatMt'r no ba1I" ofTo-• re..ído J>CW llnon. ~to prt1umíu do caso ('Oil-& boa.

At"On.1t"lhou·u~: ('Ou' 1;.,·C'n\Oldc, ma.a o tt.u •Migo oio ubia tnAl• que: cll ..

- ·rcu• que obtdrtt1r - (oi a a:ua re1po1ta. Entrou no bAUt!, eotn o ffratAo opprimido, IK'lo braço do IJh·("n·

v~lde _; 01 doi11 \'t'•lidot CGtn 1implicida~t; df\ \'("Iludo pre~, orl11do d(' •!btlllna. l'.tUI tingclo \tC•lu,rio no 1nr~o do fulgor ~°' brtlhar~ltt. fU• 1111, lOp .. &io~ O C:•ire. viva1 ~loa teeidoa, a1ndll m~11 Íaa1" t0bre•a1r a IUR formo11.1ra, quo l\tlr•lilu 1odot o• oll1Rt'Cll qua.udo t.olruu.

A aeobora Lapucbin en na realidade rn"I' bonita qu~ a gran-du· <tUt':&a Jaabel Eal:l eunha tm rtalte A •ua fre•C!Uta ' et'DJltAJida<fe ma• je.1.~a t lApuch.ia d111ingui11°1e ptlo 1t.u porlfl 'ratiOIO e oobrtta de e1p1n10.

Qa.ando íoi apuentada 4 gr6u·duqu"'.u, luhel ffoliu que tira oí· íuseada pela 1u.a rival. e .6 coualnngida duigia ali;llm•• palavra• tt:· "UIODÍOIU A. stalora rA.puehia, anu O ('l(•taflO Ít'n ia lbe dt odio.

A 1ua a.l11lli 4e mvlber coovtntt\l•Je a1nd• <jUO o homtm a qu~ •n'ª''ª •Jlliaouad11nen10 nrlo t e tira''ª Ju lado d'ute M114' dt.te&tado • ioda• u •uu 111.ltcnçüct era111 1••r1 rll1; llAra a filha de Pt<lro 0 Gra11.d; ma1 olhou.

Novoa bairro• de Lisboa. - Aru1i1~1 PoNtta / \'ti"' de 1.lltllo

A afrron1a tra deout.1l111do gravl!. Qu•11do [.õ,·en,·olde dArn;av" eou\ a 1ua aul1u110 um-" POlou, eorreu

o bol\to que a Jtl'U·dnquc:u te t•h.-Ontrara n11lll e •aira do baile. O ~Je prinr piava a d'ffoufiar do taue •u~W•ra, e apuar de ad.

mirar a formosura da prinetaa oio •~ arf'tptndia ele lf'r rttgido t'Onlra o t'Apritho de lsa~I.

~o mu~ t~ que no p.Alario dn G"lo Ot frOlphinhos e elf'phant«: \"(IHUI&\ am )Ott'OJ de bl!plill it1<'tUdia-d1, qut 01 Í~~OC de •rti6cio W rnilturavam com '' wu.tiC'at e rom •• 1alva• do1 can•1~1 d'1gua Mlidi· 6(':lda~ ÍIA~I, DOlell leito atiatito1 prrtl\ d'uma lfl'f'i\•cl intolnnia IDO• ditava uot mciot de p4"rder o l.01nem quo a dt"adenli•ra e a ntulhe:; que 1i11h• A 1ud11ci;1 d' IK'r mal, íonno11 c111c .:Ua.

(t'Ta4, 8, S0oro11M).

Mo• •• balm11 do LW>o& - O Alto d4 p, ..

11' - ....

O acontccimcnlo 11en53elona.I d• ultimt quinten• foi. 1em duvhhl, a entrevista do imperador Guilherme com o Tur. Sem que coou alguma tivesse transpirado. Mm indicaclo aluuma pre· via, reuniram 1e os ttoh1 monarchat nas •Q:uas do "olpho d11

l'°inla.ndla, parto da Uhadc HjOirkô. pela calada da noite, tem serem atom~nh.ados pelos resptcti .. 01 min11tros rtlpon.sa.Ytis. e parece que (aundo propositadamente alarde do myst~rio em que se envolviam. A !lfiJt·tlt 1cl1rt rnais parecia apropriadr. pana o encontfo furtivo de d~I• con.spiradore.s ou de dois ultea-dl'\rt" vuleares. do qae pana reanilo dos chefes de du:as 1.randc. naç6et. filas emfim n'este Jingular lrariu/l, I' se reuniram e conferenciaram. no diter dos corre1rpondenlC3, ~t6 de: 1n1ulru2:ula Que teriam ellcs dilo a horas tio mort:u. cm qoo ,te ordinari.o o rt.1to d.l humanidade H entrega ao somnn reparador 1 Slo a.e 11be e e1lc1 naturalmente nlo o diiem h10 nlo ob111" a quo a 1mprcn1a europeia e americana se tc1\ham c1forçado f\Ot de~vcndllr o mystcrio. que c~rca de um tlpc:S.SO v~o a t:ntrevi.st-a de BiOrkõ.

E em pnmeiro loRar e como qúeJtão previa •urio n:\tur-almente a per1.unta: quem tomou a inich1tiva d'csta cntrevi1ta' O K1iscr ou o Tsar > I~ a inquirição nlo 6 ociosa, porque conrorme a rc111~1ta, que ac lho tU:r. assim o 1igníficado do encontro varia. Se a inic1atiwa per· tenee a Guilherme 11. repre•cnta clla uma tent-ativ• mait para dit1'01-vcr a altiança (ranco•rus:sa, que foi 1cmpre o seu pe1adello, e que ello a.e esforça.ria n'eate c.a•o por tubstituir por um convenin ru.stO allemlo. Eventualmente ainda o ()as'IO d..a.110 ~r Guilherm_c ti seria contra a lnitlatern, impedindo -a de se a~pro"1mar da Ru11u1. e portanto obri­aando•J a rierrnaneccr i.rohuli:., ucun1lando •e assim n'outri. direcçAo o uolpe diri1ido contra a 1:"1t11lt (.;1TJ/a.tlt pelo incidente de M&rrrocos.

So ~lo contrario a inlç1alln foi do Ta.ar,• sitnificaçlio da coníe· rcncia ~ outra, sem deixar comtuclo de ser Q_ra\!c, Semelhante pro· cedimento com etreho da parte de Nicolau H. no momento actual. dc.nunciari.1 uma tal pertorbaclc l\lt tJfera.s eovernamentaes ru•'-••· teria o •ymptoma de um taJ abatimento de etpirito nos dlrectores da rolitica moscovita, qoe bem rtoderl:. dar··ae como certa a que.da imme· diau da autocracia e de todo o reaímen. QUC 11'ella se utríba. Qual d 'e.stas duas hypothUt• scrl a verdadein1

Patece·no• fóra tio toda a duvld1t a prlmeir:a, e vamos rundamen· tat a nossa opíni!io O car-acte't' dos doi1 monarchas. de resto ~ o iAMantc para ti,c:lr desde 1010 u rc.1pectiva1 resoon1abi1idades. Nico­IAu 11 ~ um fraco, um hesitante, um timido. e nunca se abalançada a semelhn.nto pa1so, a1nda que elle representasse um beneíicio para a Ru.s~ia o que se nos aliJl'Ura nlo •er o ca.so. O homem du ruo1uç6u cxuc.mas e 001ada1. o imriulahto por excellcncia em tot1o• os &eull actot d Guilherme li. Como poder4 en1lio dei"ar fie se lhe attrihuir a pa.lernidade d-1 entrevista de BjthldS~ E como a.e lembra al2uc.m de auppõr que o Kaiser. tlo pt:.uoal e tlo auctorict.11rio. se prestAri& a seguir docifmente o ind1ci.JO Tnr, que só lem at4! hoje mo1trado ln· dividualidado em nllo a ter 1 Guilherme li cltd: pro1npto a ser a lvo de todo• os justos commtnt-arios., que a entervi.sta do 2olpho da Finlan· dia pro.,oca, mu por conta propria. Por conta alheia, ~ ba1t-.nte 11· ita• oara a tal se nlo tx'põr.

E depois ae da cotisideraçlo do ea.racter dot dois mona.rchaJ ae passa ao exame de qual Poderia ser o interea:se Pohtico d'um e d'ou· tro cm 5emethante demon1traçS0 1 cheg•·•c ao convencimento de que só a Allemanha. g1onhou e de que. 1ó a RuJ.tla perdeu com a espectA­cut.o.a exhlblçlo cb conferencla dot dois chefes d'E11a.do

Sobre que con.,erdram ot doi1 impe,,,.doretf Tem se maito natu· ralmentc supfK!sto que foi •obre •• proximas negocin.ç&t de ,)ai, e sobre o estado lntcfno da. ltu•siai, porque a qualquer d05 monarch&I que pertença 1 initaativa. do encontro, eram ctta1 as duas questõ-es mai1 palpitantes da actuAlidarlc e extranho 11:eria quo nem a uml\ nem a outra •e referissern os conferentct. 1+: ilnda que de Jacto estes dois pontos nlo houvessem aâdo o anumpto da converta. todot na Rut•ia e no ruto da Euror.& acreditam que o foram, o que par.t •• oonsc· quenclas a. deduzir e o 1ncidcinte ê o mes mo absolutamente. De modo que Nicolau ti est4 de •ntcmlo <ondemnado a nlo colher o fructo de qua1qaer determinaçlo Judioosa, que a rea:pe:íto d'tltat duAS que•· lkl o l,?Overno rosto venha a tomar. Se 1e mot:tra intrantieentc na accelU1ção d11 cotuhcçõe1 1prt1ont1da1 ll<ilos japnne.ze.1 para termi­narem a guerra. e prefere continuar a combau:r mesmo sem espie· ran(a de viçtorb. todos dirlo q1.10 aeme.lhante athtude lhe foi 1ntpi· nda pelo Kalsor. 1.1t1hn como ao Kaiser auribuirlo o procedimento oppotto. se o Tsar se resignar a aubscr.aver uma paa humilhante. mu ineflta•cl pela (orça da• circ:ums:t..a.nc1at. De 1dcnt1ca fórma c.om rclaçlo i po11tica interior Se Nicolau li 10 resolve por fim a dar aa~ üsíaçlo ú ••firaçôo• da naçlio, •• por fim conMntc em lnau2ur1r a política liben que todot º" patriotas d'elle re.c.lamam, ninfuem, de­poi• da entreviJta de R)''frltfl acr-ed1tari quo elte o faça de motu pro­pno, mas 11X101 apont~rlo G11ilhcirrnc. li como o insplrador d'o11a pofitlc• • e d'eu& mane1ta o T..ar não aó pcrdert pcasoalmentc todos 05 bene'ficiot da atthude hberal que vier a toma.r. senlo qae sotfrtri.

0 detdouro • a c;en1ura por- K ter hum1lh1do a rJed1r a JntervençAo de uin 50bcrano cxLr1ngeiro na polltic1 lntern1 da Ruuia. Isto no

CISO do 10 decidir pela politíca liberal, porque se porventura se in~ chna. de no"o ~ra a rcac.çlo. a na~o jim1.iJ lhe pc.rdo1.ri o ter •ido inlie! ,. •uai promcisa1 por suagcstlio allcmã.

p,or todas ellllS raiõcs nào pódo a iniciativa llo encontro do.1 doís aobcranos cer partido do T11r. Repugna semelhante pa.sso ao cancter e.to imperador russo. o es:ü em man1íe.stA oriros-i(lo com 01 seus proprios intcrc.1se1 e corn os interesses da nação.

• A iniciativa foi do imperador Guilherme, por mAit que IS aaa,etal

otftc1osa111 do ROverno allcrnlo se esforcem por íat.er acred1tir o con• trario. Tudo o denuncia, a prlncipii.r {leia m/1e·t1t"·,e!11t e a ncahnr pela o cC::-1'iào. , lfist '" .rtlw espectaculos.11.. theJtral, como~ o Kai1c:r podia prepa.r1i•a. Oc<aJilo habilmente escolhida. p.1ra rrodui.ir no momento critico o max1mo eff"c1to detelado. Da rcunilo dos plcnipo· tenciario• ru1110.1t e jaoo1lei.e1, pre11Lc::11 a encontrarern ae sob o aho patronato official de Roose.vell, mu Mlb a real orientaçlo da França e da lna_la.tern, alliado• ,-espc.ctivos dos do11 contendores, tinha • A11emitnha a recear um accordo que conuraçait!te, incre~ dn11 bons oOicios do Londres e do P41ris, n.1 duu1 naçõe.1 belli'-tcrantes. accordo em que ent:rar5am tambtm 01 dois paranympbos promotore1 da •C.• c:onc.ifiaç.lo. Seria o primeiro etboço de uma nova quadru1>I• allian• ça. do onde ficlria e11:cluido n Kalser.

O que era preciso faaer entlo> Semear a d1aeord1a entTc. a França e a R1.15s'ia. ji que nlo fõr-a

oossiwel a pror,o!lito do incidente tle P.larrocos ec1neal·a entre " l"rança e a lnst aterra, e impedir quo a proxlma con(crencia de Por· 1amo111h chegue & a)u.iar • flll. 011 a tntrtvisls dt Bjõrkll i de molde 1 M:r•ir marav1lho1amen1e qualquer d'e1tes in1ento1.

Moltrou 01Hen1ivarnontc ' 11'ra.nça, que o 11eu a1Hado pódc n'um momento dado lanç.a.r·se nos braços da. Allemanha i que. com o go· vemo de Ber-tim esse alliado mantem relaçõc.1 intimai o maia ou me· no• 1ec::teta1; que na crise 1tfavo que 1trave11a eito se lembra de pc• dlr conselho e porventura auxilio ao Kaiser de prcferenc.ia ' naç.lo amia.'I. E tudo iJ:lo que, como consequencJa da entrevi1ta de 8j(>rkü M dedos, quadrJ perfeitamente ''intenções da politica de Guilherme 11. f\ F'ranç" nlo ha·dc y(!ir com bons olhos semelhante approximaçlo, e qua<.,qucr que aejam •~ explicações que dt S. Pctertburao tenham mandado para Paris. o lacto persiste com toda a sua c:loquencia, que auenuaçio ala;uma podera amortecer. Sdmcntc occorre pe1uunu1t, como é que o T111.r e o~ seus conselheiros 10 prestaram a J.Cmelhantc 1020? Km todo o caso a aemente da. desconfiança li fica, e n'csta h.ort: cntica. d1 alhança franco•runa a acçlo d11solvcnte de M:melhanlc fermento encontra o terreno p repar3do ' manvilh• pata 1e de1en volver .

Sobre as negoci.1çõc.1 da paa nlo aeri mcne» acns:lvel o efteho da conferencia dos doia imperadores. Nlo 161nencc, •cuundo todas a1 probabilidades. tcr.t o Ts.ilr 1ldo influenciado para •o mostrar intra n• ai(Centc, í.tieodo as.sim fracauar a conlerencia, ma,1: a ingetencia ver­dade-ira ou auf)posta do imperador Guilherme n'c110 assumpto far' nascer no C!!plrlto do1 p1en1potenclarioa Japoncica a de11confiança de que a Rut5hL nlo vac sinceramente ' conterencia ma1 apenu /1'4'-fN~a. e ~nda por eite motivo o •Juste da ~a se tornar' diffic.il, Mnlo 1mpos11vel. Ora quem lucra com a continuaçlo da Ruerra l A Allem:.inha o mais ninstuem; porque quanto mals a R1.111i1 e1tiver en• fraquecida e impossibi11tacb de voltar as 1ua• auenç6u para a Euro­pa, maior seri o predominio do impcric> aUemlo. O incidente do lifar· rocos rol a este rc1peito um hom aviso.

1

• • !'" lm, emquanto a nós. a entre•l1ta de Bjl\rkõ lol plane.ada, sua

,crida e levada a effcito por Gu1lher-mo li c<Hn o duplo fim de afastar • Ru1111 da foranç.a e do impedir q110 por a~or1 o Japão a a Rus1l1 chc~ue1n a firm1ir a rai.. N.'ella n:lo 1e tratou especialmente de at~ •umrto at~um Provo1;1; o 1 cncams.tancia de nenhum doe dois mo· narcha• ~ ter feito acomr-anhar do re1pectivo minf1tl'O ~o• ne~ocio• c:i11:tr;uirte1.r0t. O que 1e quiz. com a e11ptctacuk>sa "''J~ '" ,,,., e co1n " TY•t-eno, "• qac rodearam o encontro. fo\ faaer ltnpruslo na ga1 lcn~ Este etrc1to COMCf;?uiu 0 0 o imperial executor d•c:stas thcAttae• txhibições. O rcuo d •rienat blulf. O• 1issumpto1 1erios e (lravc:s d1 dlole>maicla tratam o• 11 chancellariat Os rei1 e os imperado1es d .o d1kllaw1u, que a.ervcm 1pena1 par-a o etreito exterior de apparcntar o ql.le N quer faz.er acreditar. Conseauido o fim que <1esciav11 de 10· 1near ª· descnnli11inça entre ai •luas nações da dupla adliança, e entro • R~stul e 0 J.aplo, n'este momento supremo em que ambos unto prKoaam tc.r co'!fi.ança na lealdade um do outro, calve a a etta1 horas o ai • .er ~ e1tCJ• a r1r no 1cu intimo do qúe o mundo 1uppôe, que elle di11cuuu co"! o ae:u imperial vialnho Quem com certeaa deYe e.~t~c muno admira.do t1 o Ttar. qae ha de )a tc:r cahido cm 1i e com· P e ndido a s!Tuaçto em que se collocou para com 1 França e p11r• cn1n a l)roprla Rus1ia,

Co~iou&JU Pa.oaoso.

BRASIL- l>OkiUGAL

Jl2orrer o val3or

~l.111nos no solar llos fs 11a1~os de S.anto AJri~10. ern di11 d'ttnnos da rnorgad:1, S\•111Joru c1uarcntona, que à !llinli­lhonç;t lll• seu 1uorido, pass.a n'eslu rnundo sem dt.>ixor du si lt!rnllranta dP 1ucfo duiia d1$ lrngatellas p:irn un111 historia quulqucr. N::io t'i, pois, d'e$tt:s fi1lolgos que no.; vornos oceu,1ar.

l~iiplt•n1le o !Olnr d1• S{lnlo A1.lrl3o, todo po1· dentro t ftJra illlttninrido. s.o!Jr;incl.!iro á~ vt:iga:i. t•xh·n,i!!isi111:1ii. llUt.' $11 lllc fh•1 tu1n ilO!l 1•~:! o qu1~ a 1Jri111a\'Cra_ ilt.1- 1867 rouu•ta ;,, iuO~rar ulrgn:111t:uh.:. Pela 110rta cn YHlr.11i:.i\lu, ,,un nbr•· sollrc o h.·rn1ço, cs1\rcilt.>mos p~r~ t1 saio do IJ<1il~ u dclicie1noil olhos e ou,·i•tos no ''"r11g1noso rf'\O­

lull•ar dus val!l••s o nas onduh1~·ôt'5 1lu 1tur111011i:.1 tlUC! se Cjtpr:1imn ;10 lon,:o da cas.a t: ,•:to 1nur1nuna111lu Íl·:tth·a111cnte J•ôr 1:$~:1::; 1•1111lurías 11h!n1.

Bstl\ 11lli . no $-Olar du S:in10 A\lrif10. o ílór da (l.lul~ui:' liriiô.i. Sr10 111ui 10 11ura ~1 1·hnirar as ~t·1His ,·;1 h; is1u~, 11ul· se lt'4U\•htlilll 110~ ltrnçO~ tlO~ sarlJOli-IJlJ lllOrt;ailOS I' lttt!illlll no rç1ll'111oinl1u llti 1la11\;à, toucadas eh: rõiilS e col•~i:1a~ d~ J1erolas, tiuc F!IO 39 ro!a!l do 1113r. l\t!íen •e 1•str1•p110.•rn o ''alsa e, n'c::tc n101111•11to, flltallf·rn 1iarn o tPrra~':O, de lir:11:0 dado, c·orn·er~3n11o 111TiH'chnunh•1 AIT1u1i?O Briteiros e Jt•rO· nyrno Vrtl hidarcs

l~:;co111h11no-nos n'u11111 d11s so111hta!l 1lo terr11\.'0 f' 11rC':l· t"1nos ouvidos ao dh1logo 1!011 doi;i íl 1 l :i l~o~ ln·i1úe1', 1l!ulC1PO que i•· 1nu ;i111ollm i111crt·~~aote :1 j11lµ;1r 1n·lo e:i.1•ir110 f:t• c1•lo tl'c~te1 tlois t.:01v;:1lhl!iros da 11rovin .. i.1.

-Outn.·s u111 r. liaru10, 1•ri1110 Urih·iro:i?-1li:-:sc Jc· ron)'lllO VullaJiitc.'.ti, J.1UX:1ntlo tlil c!Jaru1cir11 de 111a1lrc1le­rola e allrin1lo--a diuutu do ouuo.

- Sabl's que nüoí un10, J)riino Valladarcs, e que sou pergi.stcntL• nos n1eus hahitos. Agrnd<'CQ. nlas nào quero.

- Anda lá bo1nern furna. Un1n noih! dl.' Lnilo é u1n11 . , , , . 1 li ,· no11~ de fcsla cn\ que a g"ntc dl!VC di:s1J1r :1 sua n~ 't· ~h1 ;i ~1dadu rotineira pura r4tn1oç•1r poralgu1nas boras 11 este J.1rd11u de sua,•i$!hn:1s írapnuu~iaa •

. - Nf10 qu1•ro. 1>ri1110 Valludal'l'.!1; pogíli\'i!Dlcnte não qul•rn. DN<MIO o 1allar.o co1110 dtl••! tO u \'l1li<a . Oie µns to.N's rle Virgilio ufao (urua"arn e foi por is.só que n._.nhu1n d cl­les t lieEtou a nlorrt!r . . • cn\•enenado. J.à houve or~ Pª!'ª ~ue luntou 1•xco111 111unltüo n qu.:nl cht:1rosse rnb~co 11.~s 1~r~jas e h:\'C rai.ào ,1ue filrte. O UiO do 1 aJ11u·~ é um su•· ""110 1.:ruo u S('ria c;riine irnpcrdo:n·i:I o 1>ra1tç11r.se cn~ logar sagrai.lo. Que d~ conile4ucnri:.is n\Orl+iJas pron·nu~nteA 1lo uso do talJaro J

- Do uso, nrio, priuiu; clt, abuso. Eu fu1110 10Lri:11ncotu e n~o n1u

--

Um bíg~LTigor do Reol Club Naval

• . , . 1, 1 0 ir•rio A.:ho que o uso d'> ta-s in10 prt.•jud1cado COU1 ISSO. '' O e li . u •• d Í ld d • l>aco fticili t;i ,.nnsirlcr1.1\•eln'lt.•n1e 0 t.Jesenvolv1n1en10 a acu a e pcn­Buutt.

- Queres di1er com isso que le senfcs inlelfecluolmenle mefüo· rado • .. Ad1niro 11 modetníu1 prhno Va11ndnres !

-Nrto faça$ upirito. 1'enho contn1 1nirn o íu1nnr pour.o, bem vi!!. Scntil-ta e COU\'cr&c1nos ph1cid111nen1e. Temoa nqui â noss.a dh1posiç!to 0$1US ~l"JC ÍOS-OS C:llJ iij't\S Jc CóflÍÇa, <tUC UÍOrnlOJelll3111 cJeganlenH•DlU o terra~'().

-CoU\'trs1.11uos. B.stou aqui t.cnl 111ell1or do ~iue. nn S3la. A vnlsa ll'Dl p:ir-a 1nim o onico ffil.!rt.1cimer110 de 1no for.t' r rlorn1ir. F.' u1na sero­Stihoríu que deLC6to. Nun~:.a IJUJ& comprt"hcnclcr a dt!lltin proveni~111e 11a \•alsu, este doidcjar 1>crnicíoso1 quo 80 nüo ju:1tlfica de 1na11ein1 al­gun1a e que ll'Ol o cunho Sl•lv:1ge1n du.s bacchannes ron1anas.

- N~o é lnnl!> assin1. Eu go~10 d3 valsa, cl'cssc fcLrici lantc ondu· lar 1le borbolcta.s, que ti;C L'8ft:111rja1n ao longo d:1s snlus no 1urhilhr10 vt'lor. . Gosto de \'JISar, primo Utltciros. A nçissa ai nua é como o occ;.ino 1~uo naa urnrés glg•ullL•S, se nf10 tem cxtC'nsis.si1nos 11re1-es por ondü ~ lit·l·prazer se csprcgoiet·. inyc~1~ urro~a11tu oontrn :is rlb:1s t:sc:irpodas 11uo !iC le'';int;uu ~10~ urc8 dianlc J\·llc. N'u1n:i noite du (ci;ta parece 11uc. 11os 11€10 c:1l1e a :.1111:1 dentro llc. nó3: ~o plcnilunio do tnthusias· nu), 110 dt•lirio. ~111!10 é tiue o 1nar tlog nn~s'>s scnthuentos trasl.Jord11 e 1•reci~a d'e,prJiur-.se. O corpo c1•du t\ i110t1t'nciu da \•~rtigern do cspi·

Um bighl rigor do Rea,J Club Nnval

rilo. N'tss,•s n10111c11toa Jc aupre.1na fc1ichladu é que a \'nlsa é urn doi­d1•jar sulllirnu, um ular-Ae u gcntu pum outros rnundos. uni horlJOle1ear tilcgre naa ondulac<>i:a ilrt lnarruoniu. li.a rHllun.•uHt 1ao dclic11di1111unte

seosireis, que se rlcix;un arr:11u;1r pch1 vcrtigcua da v::tltn olé. ao suprcrno conç•1ço, ~10 dcsíalleci111e:r110, t\ n1otlc. IAl1nlna·rnc conu:ir· te 11gura ;i bistoriu lan1cntosu d'unu1 valsista cstn1ngcira.

- Conta 1:\, primo Vulh1dures. Quero ver ntú onde cht:ga o excesio do ro1ua11ticisn10 10 ''ºr rora. N'cstcs abençoados reinos dt: 1•ortugal sei cu que h11 muitos i1na· ginnt6cs ilerr::111cadas pela leitura perniciosa d'uns c:crtos livros rt-aaib11dos du sabor norivo. que. ac1ualn1cuhi , se di· rc111 - rom11ntic:os. - Oo e.s.trungciro Sl'i pouco o c~tu rtH•· µcito is- acolho de Lloa son11Jra os teus inforrncs. Conta lá . •.

- O quu 10 di.:,•cs c1ucrcr 11111n•r, prhno Urileiro!l. ó ;ilé ondt• nos 11ó1lc. 11:\'ar u1n le111pL•rt1n1t•1110 ,u.:rlgo::o. D1•\'CS ::alu.:r isto, µura que JIOSS3S agr.1d\!cer :i Provul,•néia urna neugna inaltcro\•tl r..otn que l'lla li;) quii. OIJsequinr. Oru ()O\'C. ru. priluo HtitL·iros, que dclC"AUIS 38 inu1ginuçúes ronu11tlitas corn tllnu 1•t•1·1in:1tia Igual. n'cstu calo, (1 ,ft! U. Fr11n1·i1i<:O 1.-olto, 1,i~po llc \ti7.tu, 1)(>1.lcràs co1np1·clle11der o iJUc st:r6 u111a fcsu1 esplendorosa, onde 1,1:;; 111ulheros lct·111 uu1;1 íormosura ~t l.1 t'!rca eorno 09 unjob o des1naiar11 na ''nlsa ato à P" llhli::r. 111arnlorea das C'Slatuas?

-Co11111n.•hendt;~i . - Mui10 IJt·1u. r\tnagin:L agora, su pódl'~t u11H1 ll\·ss;:is

n1nlhtr1•8 íor111osisai111a$, quu 1161! JJr~$Clll intb8 a11roxhnur­sO 1u·lo írcnlito das saios o por uns olhare~ curio!Ofl quu de todos os J:ulos a c~1u·rani 1 co1110 a8 andorinhas u os rou:dnors t-1~1crn1n u t·lu:J!'il(ht (e1uh·a dn 11rítr111vern .. Jrna. ginu n nilnlu ,·cs1idu du •«">r \lu t'O$a, puro que anais 1uMsa e11g .. n11r os rouxlnocs e us un1lorlnh11s da sala; - os 1111-1norot1os e <111 roq11t,t1tes.

• Arrl•donda-ll1e o seio .- ''ela·ll1"0 con1 ren\ln~ ílnis.si111as ll6 Bru· xcllas :1té ont.le n)o pernlllle o pudor c1u~ os olhos nlea11ee1n. SoLre o r"h'''º das reud111, que el!llrt•111ccem com o arqurjar do seio, engntl!la

llRASIL- l>OR'tUCAl

dclicadao>1:1n1c u1n11. camelia de Con1taotino, IJo petfcit11. t re..-en1ttnlP, qu., pudtra tng1nar as ()l'\tboleta.1 ••• Do reh•\O 1mr11 rim11, deixa o collo 11 d1~rcoberto poru que OJt 0111011 nan1orado• d~ u.1u11oba alwura, pouan~ adl•inbar o qu; and~ rrcatadô n;1 f'tpunu1 daa rend;u1 1 o quod ;,, .. tr;,uttus. lt1ll'f, do1 lÀJJ1tlros de S;ilo111!io

•Polvilha fln:ahn~nle u thlDÇ'ôll doir.ulu com urna d1ova de ,,erolat. A simílbança das ner.:idia1, es..41a11 rrea· ç-í>.:tl t:ilplurulldô!! 11.1 i.ioc11in. 1ia~l'I . Agora t•nvol''º esta iUH&• gtm c.Uu:rei nºun•<i ou•~m lle '°º' e prrfu111e1 '° Íitl-a •ppln"'CCr HO falt.o, l"«UIU:lfiO 'tl' 06~11. e f'Oht•r10 tl'ct1pe• lllOt, <"01no o soll1to 1·tllo que f'nlru µor uu1\l l1C>r.:111 dtn· lro, lnundanJ_o-• tle IOJ, d'alt'gri1, dt vida .•..

-Dcll1&s1mo! pri1110 \1all11d11re1. Rtiou 111uquo fiem., enlhu!ia11nar pt>IM ro1nanlicot e pl•lo roman1jl"iJrno .••

-Out"t, prin10 Alfonso. A noe!a ronc.,fl(llO ~ \'erd=i.· deira111t!nlu um 111 ytllo e rl·uu11 ta rur1no:11ur11 cllu·rt1a u1n l~u1p .. nnu•n10 Jt'liet1di11in10. Dil·a i•t a •t-naihvt, qu~ preci11 d~ sol pari viver. Abru, porf'1n, o 811100 dl• lniilt.1, n'urn11 noitt! dt.1 í.:i.Ua. desencadeia o vcndgval da b:irruo· nia deJttrra u umas dos mil perrun1P1 ontntae1, rncbc a C:..a de lumea e Rõrcl, e 1h11xa-11 1h!Jt0i1 e1poni•j11r·1c, a clli:a a nos!a vial'io. con10 IJorbolela que brinca, doide-· jandc.t entre os 1lecrin1 Jo cante-no.

•A v-11110 para clln A :1 (olirídu<IA tuprt•u1;1, o :inl<• gDAIO d'outra \iJa. Se tive-ut:: ilua.s au.1 branc:aA rom qut• f'U'1r11e 1ubir a convcraar corn aJ c•trtll111 ooo "oa.r1:. 1nai11 dr- rcrto, nc1n nuai• ligr•lra, t1('1u rnai1 Wnl11dnr11. R tuna' v1lsi11U1 iníalig:'.t.\"f'I romo pou.-at e rorn10•1 co1110 nenhun11.

•Aqui tens, 1•rh110 A(fonao Urítt!ll'Oil, ci llM!la hnagt'nl, coc:no 'ºa aonbci e tal qu1I J-.·~iil d~ ser. Nw~ QU( dla .. lflOB na AUllilria •••

- Na Austriu, prhno V1tlhul:.rca ! N!io estal'I pren.•· niJo para a vi'igem e toníeuo que- 1111."' sobri:-nhou 11ur· pr('X-ft t Tod1via, 1e as 1nulhcrua 11uslrh•tu8 t•orrc11~onden1 a ct.se ideal d~ t.ellez.a que, tu tooba~te, \'1n10-no1 là na11 muito boa• hona, pri1110 Jeron7n10 •••

- P, !"°is tA:rlo que t:a1t11nos ua Au.stria e n'u111 dõt moit esp .. nJídos b:iílt:I ~lo mundo. Ttm·•t' v1l1ado ptar· d1damtnh• e in1erro.011•c·•" agora a \ tr1iH1:1n da dança, porquu. vai ;hrir·1e a 1al1.1 da Cf'ia, un1u s:da d~tlu1ulJrautt· ood.: part'« dcwer aer•ir·k o nretar dos banquete' OIJm· p1COt. l\eí1•rYe Olll latas doirudas O vinho genCrô50 1h: 1'ok11I. lh~ne,:.ie·l4' 001 ruil rryataea da tuha o hrílbo t-8 · plcnJotooo do1 undelabroa, que pondem dos no.vu do trr10 ern n11mt'ro inf1u110.

•As 1nulltere1 cliilrt1n1 altgremenle un1a1 cona 11 ou· lnt e OI mO(OI namorado• 14!gredam WJllt!rioarnen1e ao CJU\Jdo d11 tu11 da1na pa1avr111 au1orosus.

•Co111tç1a' a lewanlar·•~ do. oirs.a os primtif"O! con•idados e ou t'Ollltn A sala do baile, ou deaccm pela eaca\loi 1npc1ada. :ité ao atrio 011d11 os e11á CMJlcrando u carru11ge111.

•A noa.a rida ia• rttirar·•t dapoi1 da ceia1 pelo Lr1ço do esposo. quando tcCOOU de repente por toda • cas11 a rnu11ie;i YOluptuo•n d'urua w11l11a.

- Pür que me nto linha• dilo qut tra canda :a heroina do tt·u conto, prilnD Vulhutarcl?

?(a la.JÔa do C•.mpo CtaDd• - LISDOA

1 -~·

A •greja d• Penba de Fnn~a. - LISBOA

- Para qull? Dar·Sl·~ia o caso d\r ,., h3Vflt(l3 na1nor:irlotl'.,.1ta vi1Go 1-t:ductor11.? ~:il- lt' ror11antico, primo Brilcíros, t o rootaotie:iamo &()I

trinta ann<M é u1na n1ole1tia 1en1 cura ? -Viw lõ o reSIO. - t:on~nu1rei. ,\ nogaa gtntil \1llJiftl nàc> &»AJt rt&i"@tir à lenla~:.o

da n1u•lra e, toltanll0·5e di1 c~pa d'ar1ninho11 cru qu~ se t•nvoh 11a, deixou·•e 13hir nos braços do cavolheiro, que• linho ron••id•do.

•Rl!aeetndt•o se o enlbu1ia"mo1 o df'hrio, a loucur11 ! AI Cor1nosas au11riaCQI, po11ando oa &t"Ut l>0uque1s no mannore dus 1ncíl41, utir11· v11nt·se, ehr1a1cl'alt-$Criaao1n1rull11ar da valsa, camO a uo• OC4eano rt>·

\Oito. :\o momtnto porém em qua a u1u1iea 1111in@i11 11 111nxínH1 t:clcrid11de, at.Hllira o cavalht'iro pender llu:. 11u1i1 languidameoto nos broçoo 1 g<nlll .. 1,Jtla e, quando ~ui1 co111inuar a aoornpanhar a vrr1igC'rn da orche11ra. 11111!1 uni cada''t'r 11br.1çado. Vibrou eo1 Ioda a sala uu1 grilo doloroso, que i!Ollãra o ta'lll1eiro au11riaco.

• Hn1111udl."f'CU lnatantant:amcnhl o 1c1npes111de 10nOra ~ amuiu • vollll d'ellc 1 g-.·nle. QUt" t•nchia o 1alk>. R,,, •. tnto dittr·le agora ~1ue o t'8Jl050 d't·~la dc1vrnluf'Ot'3 d•· 11m, T ctrlu:.nherg, 1 ircclor da Ca:rltl rir Vieuua, tnlou· qutcera n'es1t• 1nor:11~oto.

- llelÇlln101101 jardino, primo Valladare1. A 1ua Ili•· 1or111 cnlristel.'l'U·n1c 1• no.o 1111~ siulo toln 8n.ndt1 11i11poi.I· (:lo d• •ntnr na ula.

- Dc:-ttÇan10" pois e Reade: sot.rc·avlso p;1 rt1 n ~1010111· ' t.are1 do ro1na111ici1mo, qu1111du le co111artrn historia-e ron10 a da dtnenluron 1·•110sa do dirtetor da Co;1t• fl lft J'in1nn.

- l'obre anjo, que morreu a val•arl -conclulu AI· íonlO Hr11eiro11.

liilJ.f At1nuro Pu111:N1'&L.

ToJo 1quclle que public• um• otw-a que nlo ~ m".: J'ocrt, ~e lu;a.r certo que creou gnnJe nun1ero J'11m1· gos e d inimigo1 1ambem, conheciJ-t» ou J~Col'lhecl\los.

RAITIG:tAC.