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Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 Ano XXIII nº 1024 R$ 1,50 PROCURA-SE VICE LEIA MAIS • A IMAGEM NEGATIVA DA PETROBRAS. PÁGINA 2 • MARCIO VILELLA É GENTE DE IMPACTO. PÁGINA 20 • JUSTIÇA PEDE A VOLTA DE BEATRIZ ABAGGE À PRISÃO. PÁGINA 11 • FRUET DESCE A LADEIRA E SOFRE COM MTST. PÁGINAS 13 E 18 • TADEU VENERI É BUCHA DE CANHÃO DO PT. PÁGINA 2 • POVO NAS RUAS FALA PARA A TV IMPACTO. PÁGINA 8 • ADJORI ELEGEU NOVA DIRETORIA. PÁGINA 17 Com a Lei 9.504, de 1997, Artigo 8º, caput, que es- tabelece para o dia 5 de Agosto a data limite para as convenções partidárias, can- didatos a candi- datos a prefeito de Curitiba, de olho nas eleições de outubro vin- douro, correm contra o tempo. É preciso costurar alianças políticas que definam, inclusive, companhei- ros ou companheiras de chapas, que necessitam es- colher candidatos a vereadores, legalizando as cha- ARCEBISPO DOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZO PROGRESSISTA OU CONSERVADOR? Mais uma promessa de campanha que o alcaide curitibano não conseguiu resol- ver, e que deixa a sus- peita de já estar acer- tado para não inco- modar caso seja ree- leito. Instituto Curitiba de Informática, que torna possível parar a capital paranaense pelo domínio da infor- mática na administra- ção municipal, segue tranqüilo com um se- nhor negócio que ca- lou até a boca de ve- readores. Leia mais na página 7. IMPOSTOS "Não há previsão de impostos", decla- rou o Secretário da Fazenda do Para- ná, Mauro Ricardo, em entrevista para o Impacto Paraná. A indagação a res- peito da atualidade econômico-finan- ceira do Estado motivou esta resposta direta do integrante do governo Beto Richa. Nesse depoimento ele fala dos investimentos previstos para o futuro. Entrevista completa na página 19. QUATRO BARRAS "É tudo farinha do mesmo saco". A expressão popular identifica a situação política que vive o município de Qua- tro Barras, onde o prefeito atual Loreno Tolardo, tenta a todo custo manter o status executivo através de um amigo conveniente, que lhe evite futuros problemas como os que en- frenta na atualidade quando tem bens disponíveis como garan- tia de improbidade administrativa. Leia mais na página 15. PRESO Um dos destaques da semana ficou por conta da prisão do "Japonês da Federal", Newton Ishi, que está condenado a pouco mais de 4 anos de prisão por ação pratica- da em 2003 quando atuava na cidade fron- teira de Foz do Iguaçu. O famoso integran- te da Polícia Federal, que se identificou com a Operação Lava jato, ganhando até música de carnaval, e que estava prestes a entrar com tudo na política, bombou na internet com a revelação de sua prisão. Leia mais na página 13. No momento em que muitos se esquivam de dar opiniões sobre todos os assuntos, preocupados em esconder a verdadeira ima- gem, o depoimento do Arcebispo Metropolitano de Curitiba, Dom José Antonio Peruzzo, revelou um cidadão que deixa bem claro: " não fico em cima do muro". En- trevista exclusiva concedida para a TV Impacto, deixou manifestações que confirmam a pa- lavra firme de uma autoridade eclesiástica que se reuniu, inclusive, com representantes de partidos antagônicos para entender a realidade brasileira. Leia mais na página 8, e assista a entrevista completa no programa Impacto na TV, Canal 5, da NET, a partir das 21 horas desta sexta-feira. FRUET É REFÉM DO ICI VEJA NESTA SEMANA pas que serão co- locadas à decisão popular. Ney Le- prevost, Rafael Greca e Luciano Ducci, dentre tan- tos outros, costu- ram a situação que preocupa, in- clusive, o alcaide curitibano Gusta- vo Fruet, candida- to certamente à reeleição, e que precisa evitar a mancada da es- colha que neste primeiro mandato o complicou com o PT, partido que lhe garantiu economicamente na últi- ma eleição. Leia mais nas páginas 6 e 13. LEILÕES JUDICIAIS Páginas 6 e 7

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Page 1: IMPACTO PR ED. 1024.pdf

Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 Ano XXIII • nº 1024 • R$ 1,50

PROCURA-SE VICE

LEIA MAIS

• A IMAGEM NEGATIVA DA PETROBRAS. PÁGINA 2 • MARCIO VILELLA É GENTE DE IMPACTO. PÁGINA 20• JUSTIÇA PEDE A VOLTA DE BEATRIZ ABAGGE À PRISÃO. PÁGINA 11 • FRUET DESCE A LADEIRA E

SOFRE COM MTST. PÁGINAS 13 E 18 • TADEU VENERI É BUCHA DE CANHÃO DO PT. PÁGINA 2• POVO NAS RUAS FALA PARA A TV IMPACTO. PÁGINA 8 • ADJORI ELEGEU NOVA DIRETORIA. PÁGINA 17

Com a Lei 9.504,de 1997, Artigo8º, caput, que es-tabelece para odia 5 de Agosto adata limite paraas convençõespartidárias, can-didatos a candi-datos a prefeitode Curitiba, deolho nas eleiçõesde outubro vin-douro, corremcontra o tempo. Épreciso costuraralianças políticas que definam, inclusive, companhei-ros ou companheiras de chapas, que necessitam es-colher candidatos a vereadores, legalizando as cha-

ARCEBISPO DOM JOSÉ ANTÔNIO

PERUZZO PROGRESSISTAOU CONSERVADOR?

Mais uma promessade campanha que oalcaide curitibanonão conseguiu resol-ver, e que deixa a sus-peita de já estar acer-tado para não inco-modar caso seja ree-leito. Instituto Curitibade Informática, quetorna possível parar acapital paranaensepelo domínio da infor-mática na administra-ção municipal, seguetranqüilo com um se-nhor negócio que ca-lou até a boca de ve-readores. Leia maisna página 7.

IMPOSTOS"Não há previsão de impostos", decla-rou o Secretário da Fazenda do Para-ná, Mauro Ricardo, em entrevista parao Impacto Paraná. A indagação a res-peito da atualidade econômico-finan-ceira do Estado motivou esta respostadireta do integrante do governo BetoRicha. Nesse depoimento ele fala dosinvestimentos previstos para o futuro.

Entrevista completa na página 19.

QUATRO BARRAS"É tudo farinha do mesmosaco". A expressão popularidentifica a situação políticaque vive o município de Qua-tro Barras, onde o prefeitoatual Loreno Tolardo, tenta

a todo custo manter o status executivo através de um amigoconveniente, que lhe evite futuros problemas como os que en-frenta na atualidade quando tem bens disponíveis como garan-tia de improbidade administrativa. Leia mais na página 15.

PRESOUm dos destaques da semana ficou porconta da prisão do "Japonês da Federal",Newton Ishi, que está condenado a poucomais de 4 anos de prisão por ação pratica-da em 2003 quando atuava na cidade fron-teira de Foz do Iguaçu. O famoso integran-te da Polícia Federal, que se identificou com

a Operação Lava jato, ganhando até música de carnaval, e queestava prestes a entrar com tudo na política, bombou na internetcom a revelação de sua prisão. Leia mais na página 13.

No momento em que muitos seesquivam de dar opiniões sobretodos os assuntos, preocupadosem esconder a verdadeira ima-gem, o depoimento do ArcebispoMetropolitano de Curitiba, DomJosé Antonio Peruzzo, revelou umcidadão que deixa bem claro: "não fico em cima do muro". En-trevista exclusiva concedida para

a TV Impacto, deixou manifestações que confirmam a pa-lavra firme de uma autoridade eclesiástica que se reuniu,inclusive, com representantes de partidos antagônicos paraentender a realidade brasileira. Leia mais na página 8, eassista a entrevista completa no programa Impacto na TV,Canal 5, da NET, a partir das 21 horas desta sexta-feira.

FRUET É REFÉM DO ICI

VEJA NESTASEMANA

pas que serão co-locadas à decisãopopular. Ney Le-prevost, RafaelGreca e LucianoDucci, dentre tan-tos outros, costu-ram a situaçãoque preocupa, in-clusive, o alcaidecuritibano Gusta-vo Fruet, candida-to certamente àreeleição, e queprecisa evitar amancada da es-

colha que neste primeiro mandato o complicou com oPT, partido que lhe garantiu economicamente na últi-ma eleição. Leia mais nas páginas 6 e 13.

LEILÕESJUDICIAISPáginas 6 e 7

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2 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

PARÁGRAFOSESCRITOS

NAS PÁGINASDO VENTO

João Manuel Simões(Da Academia Paranaense de Letras)

· Para muitos, a sim-ples esperança do céu fu-turo ajuda a suportar me-lhor o purgatório presente.

· O presente é meraestação de trânsito. Garetemporal. Liga o trem oucomboio do tempo, entre opassado e o futuro. E nóssomos perpétuos passa-geiros. A bordo e a cami-nho. Pascalianamente.

· Crise econômica?Crise política? Crise religi-osa? A maior de todas ascrises é a crise humana. Eessa é, sobretudo, uma cri-se moral. Está na base detodas as outras.

· Sacrifiquemos to-dos no altar da ética. Estahumaniza – se não divini-za – o homem. É a éticaque confere ao ser huma-no a sua dimensão trans-cendente, subordinada àVerdade, ao Bom, ao Bem.Vale dizer: a Deus.

· A vida é, simultane-amente, uma arte, uma ci-ência e uma tecnologia.Mas como os alunos cus-tam a aprender!

· Não há culpa huma-na da qual cada um nãoparticipe com a sua parce-la pessoal, ainda que infi-nitesimal. Se um homemtem culpa, todos somosculpados. Sartre disse algosemelhante: ou todos sesalvam, ou não se salvaninguém.

· Diz Sofocleto que“el imbécil desciende de simismo”. Será que cortarama sua árvore genealógica?

· Os dialetos são ospais das línguas. Ou sãoseus filhos bastardos?

· Tinha um coraçãodemocrático e um cérebroaristocrático. Quem? Só-crates.

· Conseguir apenas ametade do que se desejaseria já ter muito. Masquem desejaria menos?

DILMA ROUSSEFF "GUERREIRA"AINDA PROMETE MUITA LUTA

BUCHA DE CANHÃO TERÁ OBSTÁCULODENTRO DO SEU PRÓPRIO PARTIDO

PETROBRAS VAI VOLTAR PARA A SUAIMAGEM PROMISSORA DO PASSADO?

MUNÍCIPES DE FOZ DO IGUAÇUEM ESTADO DE ALERTA COMUMA NOVA DUPLA POLÍTICA

Enganam-se aqueles que ima-ginaram que Dilma Rousseff, pes-soalmente, jogou a toalha.

Quem conhece seu espíritoguerreiro, exposto francamentequando foi guerrilheira, e depoisquando cumpriu uma carreira políti-ca que vem desde outros tempos,passando por uma vida pública quea levou a ocupar importantes cargos,passando do comando da Petrobrascomo Presidente do Conselho e ocu-pando o Ministério de Minas e Ener-gia, até chegar a Casa Civil do go-verno Lula, transformando-se em suacandidata a Presidente, sendo eleitapor dois mandatos, um dos quaiscumpriu inteiramente, ficando no se-gundo pendurada na presente situa-ção em que enfrenta um processode impeachment, já sentiu que elanão está acomodada como pode pa-recer para alguns brasileiros.

Dilma afastou-se do governo,desligou-se de alguns pendurica-lhos, deixou Lula e o PT caminha-rem isoladamente, e está cuidan-do de sua vida como hóspede doPalácio Alvorada.

Metendo a boca em Michel Te-mer, que acusou de complô paraderrubá-la, aliando-se a EduardoCunha, a Presidenta não escondesua irritação com aquilo que lheaprontaram. A Presidenta afastadaestá prometendo no particular quesua luta ainda vai longe, visando aesta altura desgastar totalmente aimagem de Temer e de alguns alia-dos políticos que estavam no seu

time e trocaram de lado.Há quem diga, inclusive, que

Dilma Rousseff, confirmado o afas-tamento pelo Senado em proces-so de impeachment, vai deixar ocenário de Brasília por algum tem-po, mas estará cuidando, pessoal-mente, de um futuro político quepretende manter disputando aseleições de 2018, seja para o Se-nado ou a Câmara dos Deputados.

Não se iludam, portanto, aque-les que vêm no atual comportamen-to de Dilma um sinal de acomoda-ção, pois a "Dilma Guerreira" pre-tende manter-se em alerta e dispos-ta a voltar a qualquer momento, comaquele jeitão de mandona que aconsagrou nos governos do PT.

Michel Temer se mantém emestado de alerta sabendo que estesilêncio de Dilma pode significartudo, menos acomodação.

Quem conhe-ce bem o partidodiz que nas próxi-mas eleições oPT deverá estardividido por nãoacreditar na solu-ção prevista poruns e outros quepuxaram o tapeteda vice-prefeitaMirian Gonçal-ves, que seria a candidata naturaldo partido às próximas eleições.

Depois de viver um tempo deadministração que nada lhe rendeupoliticamente, Mirian Gonçalves foitraída e o PT resolveu investir nacandidatura de Tadeu Veneri, de-putado estadual que, sem nadaa perder, pretende se arriscar nes-ta disputa.

Considerado como bucha de

um canhão que pretendem dispa-rar contra outros candidatos, ospetistas já começaram a sentir queterão dentro de sua própria trinchei-ra, militantes que pretendem evi-tar que o mesmo se transforme emnome capaz de sepultar lembran-ças de outras lideranças, como daprópria Mirian Gonçalves, e do timeque tinha Ângelo Vanhoni comosua aposta do passado.

Tantos anos se le-vou para construir umaimagem respeitada emtodo o mundo.

Poucos anos, con-tudo, serviram para se-pultar o respeito domercado internacionalque colocou esta em-presa estatal como aprincipal do país.

Por conta de umesquema de corrup-ção que através depropinas foi minando asua imagem desdeque Lula assumiu ogoverno brasileiro, aPetrobras chegou hoje a uma si-tuação que virou deboche, comsuas ações caindo a patamares ri-dículos nas Bolsas de Valores detodo o mundo.

O petróleo que chegou a pro-jetar sonhos com o pré-sal, virouna verdade um autêntico óleo deperoba para a tentativa de salvara imagem de Lula, Dilma e o PT,

colocando a Petrobras em situaçãonunca dantes imaginada por todosque a conheceram.

Mais um pouco no governo ecertamente Dilma e o PT, sob a ins-piração de Lula, estaria montandobarraquinhas de venda do óleo deperoba com que vinha tentando pas-sar na cara de todos os brasileiros.

Já imaginaram?

Acaute-lem-se os munícipes deFoz do Iguaçu, por conta das próxi-mas eleições municipais.

Entre as especulações que andamsurgindo, buscando encontrar terrenofértil para plantar suas ações de inte-resse eleitoral, dois conhecidos políti-cos começaram a plantar seus nomescomo capazes de uma união que visao futuro da cidade fronteira.

Túlio Bandeira, conhecido advo-gado e empresário do sudoeste, quetentou, inclusive chegar ao PalácioIguaçu através da última eleição,quando conquistou 0,23% da votaçãodos paranaenses, obtendo 13.700votos, contagem para eleger verea-dor, está unindo forças agora comoutro empresário e deputado federal,Alfredo Kaefer.

Os dois mudaram de partido.

Túlio Bandeira deixou o PTC efoi para o PROS.

Alfredo Kaefer deixou o PSDB,onde os tucanos não agüentaram, ebandeou-se para o PSL.

Bandeira teve sua imagem com-plicada com a Justiça, por conta deum passado não muito bem explica-do, enquanto Kaefer viu seu império,com o Grupo Diplomata, entrar emprocesso de falência.

Os dois, agora, estão unindo for-ças, apostando no esquecimento desuas biografias complicadas, certosde que podem disputar as próximaseleições, criando condições para queo empresário e dono da CBN de Fozdo Iguaçu, vista o uniforme de candi-dato a prefeito nas próximas eleições.Será que o eleitorado de Foz do Igua-çu vai embarcar nessa aventura?

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[email protected] • www.impactopr.com.br edição 1024 • Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016

PLÁ

UMA GUERRACONSTANTE

Assistia dia desses jornais deuma das redes televisivas que nosmostram o mundo, quando umareportagem especial me desper-tou para uma realidade da qualnão podemos nos afastar, man-tendo a viseira que impede olharpela janela do planeta e ver o queestá acontecendo a nossa volta.

Nenhuma novidade quanto aoassunto que se tornou, pelo me-nos para os cariocas, parte do co-tidiano que os faz viver pratica-mente a todo instante momentosde terror ditados pelo banditismo.

O som das metralhadoras egranadas tomou conta da repor-tagem como se tivesse condição,inclusive, de sacudir o aparelho te-levisor, tal a intensidade com quese repetiam os sons do terror,mostrando a noite cortada por si-nais luminosos que identificavama passagem de balas por todosos lados.

É guerra total.E constante.Coisa que se tornou rotina

para certos moradores cariocasresidentes próximos a morrosonde o tráfico domina a situação,contido apenas em parte pelasunidades de policiamento quecom os bandidos disputam espa-ços tentando dar a impressão deque tudo está sob controle.

Não está.Isto fica claro diariamente,

quando o noticiário explode na im-prensa em geral dando conta demortos e feridos, desgraças pro-vocadas por balas perdidas, alémdo temor de cada família de se verencurralada sob a ameaça cons-tante do toque de recolher ditadopelos bandidos.

Ao mesmo tempo em que fi-quei pensando na desgraça alheiame senti satisfeito por não viverno Rio de Janeiro, graças ao fatode que tal nível de banditismo ain-da não chegou por estes lados,pelo menos na dimensão carioca.

Conversando com meu ami-go, o desembargador AntonioLoyola, desde os tempos em quetransmitia futebol e tinha sua

companhia na cabine de trans-missão do Couto Pereira, amiza-de que vinha anteriormente, masque se solidificou naquelas cir-cunstâncias, pude trocar ideias arespeito desta área de seguran-ça com a qual ele convive diaria-mente, analisando e despachan-do processos que tratam, dentreoutros crimes, da área que en-volve o tráfico de drogas.

Embora exista a preocupaçãocom um crescente tomado de es-paço por parte dos bandidos e ví-timas drogadas desta marginalida-de, felizmente ainda não chega-mos ao mesmo estágio dos cari-ocas, que deixam transparecerestarem vivendo, todos os dias,situações parecidas com aquelasque ocorrem em outros paísesonde a guerra contra o terrorismoos arrasta a todo instante paraperto do perigo.

Muitos, que não aguentarama situação e tiveram condiçõespara mudar, deixaram o Rio de Ja-neiro, embora vivendo em casa ouapartamento próprio, mas semaguentar mais viver na tal CidadeMaravilhosa, vendida assim econstantemente pela imagem daGlobo, e de outras redes, porquecansaram desta vida de terrorconstante.

Foi assim que, sentindo a im-potência em resolver a situaçãode lá passei a me preocupar comaquilo que ocorre a nossa volta eque não sabemos, onde “Graças

a Deus” ainda não chegamos a talestágio.

Sabemos que o tráfico tomouconta por aqui de determinadasáreas, mas não convivemos como terror que constantemente do-mina a vida dos cariocas.

Não dá mais para disfarçarvendo e ouvindo os irmãos sequeixarem das balas perdidas edas ameaças que dominam suasvidas e de seus familiares.

Será que estamos perdendo aguerra para os bandidos?

Tudo indica que sim.Por isso, vendo a casa do vi-

zinho pegar fogo me preocupocom a ameaça das chamas quepossam, a qualquer momento,atingir a nossa propriedade.

É por conta disso que a guer-ra constante com que convivemos cariocas, me assusta cadavez mais.

Principalmente quando osprogramas policiais de rádio e te-levisão nos contam diariamentede registros em nossos bairros emesmo no centro da cidade,onde o tráfico de drogas ocupaespaços que precisam ser aboli-dos, pois, conviver com o bandi-tismo não é suportável, por maisque se disfarce de que, a exem-plo dos que moram na CidadeMaravilhosa, vivemos numa Ci-dade Sorriso.

Isto será possível, mas semuma guerra constante.

LUIZ FERNANDO FEDEGER

PUBLICAÇÃO LEGAL

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOAuto Posto Spirit Ltda torna ao público que irá requerer da Secretaria

Municipal do meio Ambiente - SMMA a Renovação da Licença de Operação,para para Comércio Varejista de combustíveis e Lubrificantes e lavagem deveículos, localizado á Rua João Falarz, 507 - Orleans - Curitiba - Paraná.

SÚMULA DE CONCESSÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOAuto Posto Spirit Ltda torna ao público que recebeu da Secretaria

Municipal do meio Ambiente - SMMA a Licença de Operação nº14/701,com validade 30/09/2016, para para Comércio Varejista de combustí-veis e Lubrificantes e lavagem de veículos, localizado á Rua João Fa-larz, 507 - Orleans - Curitiba - Paraná.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOAuto Posto Sol Levante Ltda torna ao público que irá requerer da

Secretaria Municipal do meio Ambiente - SMMA a Renovação da Licen-ça de Operação, para para Comércio Varejista de combustíveis e Lubri-ficantes e lavagem de veículos, localizado á Rua Trajano Reis, 614 - SãoFrancisco - Curitiba - Paraná.

SÚMULA DE CONCESSÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOAuto Posto Sol Levante Ltda torna ao público que recebeu da Se-

cretaria Municipal do meio Ambiente - SMMA a Licença de Operaçãonº13/586, com validade 01/10/2016, para para Comércio Varejista decombustíveis e Lubrificantes e lavagem de veículos, localizado á RuaTrajano Reis, 614 - São Francisco - Curitiba - Paraná.

MOSQUITOS DA DENGUE E MILITANTESDO MTST INCOMODAM O ALCAIDE

A GATA SUBIU NO TELHADO...

Se já não bastassem os problemasque a administração municipal vem en-frentando por conta dos mosquitos dadengue, cuja ação na área de saúdedeixa claro a incapacidade de Gusta-vo Fruet em resolver os impasses,mais uma séria situação pegou ao pre-feito de calça curta nesta semana.

Enquanto se sucedem as reclama-ções que mostram preocupação comos mosquitos da dengue, que podematé estar motivando o alcaide a bus-car com seu principal assessor um

meio de transformar os mesmos emarma para a campanha da reeleição,a administração municipal teve suasede invadida por militantes do MTST,que tomaram conta da Prefeitura deCuritiba nesta semana.

Os sem tetos e os sem terras or-questraram uma situação que tomouconta da sede municipal, oportunida-de em que o secretário Ricardo MacDonald em nome do alcaide tentavaresolver a situação com aquele man-jado discurso que o identifica.

Brincando com uma situação quevirou piada no país, Michel Temer ealiados devem estar apostando nestapreliminar para a realidade.

Quando se diz que o gato subiu no

telhado, sinal de que pode cair a qual-quer momento, tem gente em Brasíliavendo a presente situação nacionalcomo plenamente identificada com estasituação vista de forma brincalhona.

MOREIRA FRANCO E TEMER

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4 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

Uma publicação da Editora Karina LtdaFundado em 19 de maio de 1993

Luiz Fernando Fedeger Jornalista Responsável (MT 4210411)

ColaboradoresAlceu Carlos Presner, Francisco Alencar, Douglas Mayer, Ogier Buchi,Naym Libos, Wilson Cordeiro e Osires NadalOs artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal.

Redação e AdministraçãoRua Nilo Peçanha 798 - CEP: 80520-000 Bom Retiro - Tel./fax: 3338-0693/3338-0695Impressão realizada na Gráfica UMA - Soluções Integradas de Impressão/BLUMENAU-SC

Onde você encontra o Impacto PRCuritiba: Bancas: Do Batel, Boca Maldita, Jurandir (Praça Ouvidor Pardinho), Cotegipe (Mercado Municipal), Paulo (Praça Espanha), Paulo (Praçado Japão), Valdir (Sesc da Esquina), Aniceto, Casimiro, Jorge, Jair, Celso, Alberto, Carlos, Anafer, Otavio, Bom Jesus, Sergio, Valdete, 7 de Abril,Laercio, Rogério, Alex, Almir (Campo Largo), A.S. Distribuidora (André de Barros, 330), Fazenda Rio Grande, Banca do Xoró • Panificadoras: BomJesus • Bares: do Stuart Araucária: Bancas: Banca da Aracy, Banca do Milton, Banca do Zebrão, Maria Flores, Zanella, Zanella - Supra • Panifica-doras: Água na Boca (Centro), Água na Boca (Manoel Ribas), El Grano, Ki Pão, Marquezotti, NDC • Revistarias: Nova Mania • Café Duetto • CâmaraMunicipal • Casa de Carnes Vitória • Minimercado Jalú • Quitanda da Marina • Largo Frederico Faria de Oliveira - Centro São José dos Pinhais:Terminal Central de São José • Revistarias: Danúbio, Bagdá, Calçadão • Bancas: Banca da Matriz, Banca da Ema e Banca do Daniel Cascavel:Bancas: Banca do Edson, Banca do Fiori e Banca do Calçadão Toledo: Rádio União de Toledo Maringá: Banca do Robes Ponta Grossa: Bancasda Praça Foz do Iguaçu: Francisco Alencar • Londrina • Carambeí • Campo Largo • Jaguariaíva • Mandirituba • Colombo

Filiado à

Banca do Batel

ASSINATURA ANUAL - CAPITAL E REGIÃO METROPOLITANA: R$ 200,00ASSINATURA ANUAL - OUTRAS CIDADES: R$ 300,00

EDITORIAL CARTA DO LEITOR

JANTAR PROVOPARUm jantar dançante com o consa-

grado cantor Jerry Adriani será a prin-cipal atração das comemorações dos36 anos de fundação do Provopar Es-tadual, no dia 15 de junho, no BuffetDu Batel, em Curitiba. Ingressos nasede do PROVOPAR Estadual RuaHermes Fontes, 315 - Batel

TERRAS EM MOÇAMBIQUE:MISSÃO EMPRESARIALÉ um convite para pessoas que

querem conhecer excelentes terras adisposição do agro-negócio nestemês de junho. São fazendeiros, ar-rendatários e madeireiros, e tem adisposição de 100 mil hectares,50.000 pra soja, milho, algodão e ou-tros mais 50.000 hectares para ex-tração de madeira, junto à rodovia as-faltada, tendo nos fundos uma ferro-via há 200 km do porto. Contrato deconcessão até 99 anos há financia-mento, inscreva-se e vá conhecer asmelhores terras. Pela emissão em-presarial Brasil/Moçambique entrarem contato com Otássio Pereira (41-9874-6099).

DIA MUNDIAL DO MEIOAMBIENTE 05/06/2016Mais uma vez, pouco ou nada te-

mos a comemorar a não ser as açõesisoladas das escolas com alguns he-róis professores de Biologia, e dosgovernantes nenhuma ação positivaa não ser os que escolhem a Sema-na do Meio Ambiente, para fazeremposes para as câmeras das televi-sões, e páginas de jornais, depoistudo volta como era antes. A nível glo-bal os governantes abandonaram aagenda climática para buscarem so-luções para suas crises fiscais, de-semprego, aqui no Brasil foi com acorrupção sem limites como o Petro-lão e a tragédia de Mariana no RioDoce.Na Cop21 em Paris, 185 paí-ses assinaram um protocolo como seisso resolvesse, para iniciarem apartir de 2030 a redução dos gasesdo efeito estufa, se existir vida atélá.José Pedro Naisser.

SE EU FOSSE OPRESIDENTE

Temer começou mal, muito malsua administração, especialmente porter escolhido ministros investigadosna Lava-Jato, além de outros equí-vocos mencionados anteriormente ea concessão de reajuste aos servido-res federais. Por ser interino, deveriater plena tranquilidade para adotarmedidas impactantes e impopulares,que trouxessem mudanças substan-ciais à estrutura na administraçãopública brasileira. E porque ninguémpode cobrar muito de alguém que as-sumiu um governo no meio de um tur-bilhão de problemas de toda ordem.Depois, porque não há a menor chan-

ce de se reeleger em 2018, caso ar-risque em seguir o modelo de ges-tões anteriores, já fracassadas. Pe-dro Cardoso da Costa

TRAIÇÃOO PT nos traiu aliando-se ao

que há de mais lamentável na polí-tica nacional e ao que há de maiscorrupto na iniciativa privada. Nãoadianta Dilma Rousseff esperneare recorrer à imprensa, até no fute-bol quem pratica falta grave rece-be cartão vermelho e é julgado peloTJD. D. A. - Curitiba-Pr.

IMPEACHMENTEE OS DOIS BRASIS

Na votação havida na Câmarados Deputados em 17 de abril último,que resultou na aprovação, naquelaCasa Legislativa, do parecer favorá-vel ao impeachment da presidenteDilma, grande número dos deputadosjustificou sua escolha pelo "sim" combase em Deus, na família, nos filhos,netos etc. Essa escolha religiosa-so-cial chamou a atenção do Brasil in-teiro. A maior parte de nossos patrí-cios ficou agradavelmente surpresacom essas justificativas apresentadaspelos deputados. Aliás, é de notarque, em boa medida, eles assim jus-tificaram seu voto para agradar suasbases eleitorais, uma vez que o Bra-sil autêntico quer ouvir falar em Deuse nos valores familiares, diferente-mente desse Brasil de superfície re-tratado pelas novelas, pelos concha-vos políticos, e por tantas outras coi-sas que desagradam o Brasil autên-tico. Gregório Vivanco Lopes

TRAMA POLÍTICAAs investigações da lava jato

vem mostrando os astronômicos eintermináveis saqueamentos do erá-rio público, agora passaram tambéma escancarar a face oculta e danosada trama e cumplicidade políticacontra a delação premiada pratica-da vergonhosamente por autorida-des conhecidas e comprometidasapenas com a consolidação da cor-rupção brasileira. Denis Amaro deSousa, Curitiba/PR.

INADIMPLÊNCIA EMCURITIBA SOBE 1,1%

NO ANOA inadimplência do consumidor

na cidade de Curitiba subiu 1,1% noacumulado do ano (até abril/16), emcomparação com o mesmo períododo ano anterior, de acordo com da-dos da Boa Vista SCPC divulgadospela Associação Comercial do Para-ná (ACP). Já na avaliação inter anual(abril de 2016 contra abril de 2015),o aumento foi de 2,7% e houve levequeda de 0,1% na variação mensal(abril de 2016 contra março de 2016).Cyntia Souza- Assessoria ACP.

PROCURA-SE VICEMenos de dois meses nos se-

param da data em que os parti-dos devem estar com suas con-venções partidárias definidas emtermos de candidatos a Prefeito,vice e vereadores às próximaseleições.

Na corrida contra o tempo,candidatos a candidatos, algunscom campanha francamente nasruas, estudam nomes e aliançasque deverão acompanhar a for-mação das dobradinhas que se-rão oferecidas a consideração doeleitorado dia 2 de Outubro.

Um tempo que vai exigindo,já há algum tempo, a costura deacordos que buscam somar e fa-zer composições capazes deapresentar ao eleitorado umachapa cuja dobradinha principal,prefeito e vice, tenha condiçõestambém de trazer resultados po-sitivos para as legendas, de olhona eleição de vereador e com vis-tas a uma futura formação debancada na Câmara Municipalcapaz de consultar os interessesno caso da eleição pretendida.

Nas mesas das decisõespartidárias, debruçam-se os in-teresses que através das coli-gações buscam não apenasconquistar maior tempo de rá-

dio e televisão na hora da cam-panha, mas também apontarpara o eleitorado nomes capa-zes de na hora da decisão dovoto representarem ponto posi-tivo para todos os candidatos.

Na busca por um vice, tarefados candidatos e partidos, obser-vam-se diversos aspectos que,desde já, buscam sentir não ape-nas internamente, mas nas ruas,a repercussão em torno de pos-síveis escolhas.

Tanto o prefeito Gustavo Fru-et, que vai buscar a reeleição emoutubro vindouro, quanto aosdemais candidatos a candidatosque já estão se fazendo conhe-cer por parte do eleitorado, son-

dam um terreno variado e ocu-pado por homens e mulheresque poderão ter um importantepeso na hora do voto.

Por conta desta situação, aprocura de um ou uma vice paracompor as chapas partidáriascom vistas às próximas eleições,cautela é a principal recomenda-ção a fim de que sejam atreladoscomuns e que não venham maistarde a causar entraves na con-vivência política que representa-rá a unidade de uma administra-ção municipal.

Palpites são muitos, mas a es-colha final, sem dúvida, dependedo candidato a prefeito a quemcaberá a última palavra.

A DIREÇÃO

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REPÓRTER CHIPAHUMOR

O PEIDO ENCONTROSDO PASSADO

Fico muitas vezes preocupa-do, principalmente quando os ex-cessos da noite anterior me con-duzem para a correria natural detodas as manhãs em busca dotrono onde preciso sentar nãopara me imaginar um rei, maspara aliviar o peso de um produ-to industrializado pelo corpo e quepreciso mandar para o esgoto.

Sei que é um assunto que fazmuita gente torcer o nariz, mascomo fugir a realidade?

Apenas por hipocrisia, imagi-nando que nós, seres humanos,não somos todos iguais?

Claro que as convenções so-ciais e o comportamento hipócritade uns e outros disfarçam comose correr ao banheiro não fossemuitas vezes um verdadeiro testeolímpico para evitar que a tochaolímpica cause uma explosão.

Divagações e elucubrações aparte, cumprindo a missão de me-ditar com o papel higiênico, lem-brei nesta semana de uma cenaque testemunhei em plena ses-são de teatro, quando uma cenamais de silêncio do que das falasno palco se desenrolava, ocorreucom uma expectadora.

Senhora bem vestida, de fino

trato segundo deixava transpare-cer, viu-se traída por um, (comoposso dizer sem ofender uns eoutros?), um... um...um peido!

Isso mesmo, um sonzinho finoque aumentou no momento der-radeiro e identificou claramenteque se trava de um peido.

Todos, na plateia, pelo menosos que estavam mais próximos,se voltaram em direção ao som,quando a responsável pela situ-ação saiu-se com a sabedoria deuma dama reclamando: "ah, ascadeiras deste teatro precisamser mudadas com urgência!".

A saída inteligente causou ri-sos, motivou comentários e olha-res estranhos em direção à auto-ra da façanha, e chegou até o pal-co por conta do reboliço, já que acena silenciosa era dramática ealguns risos surpreenderam ospróprios atores.

Foi essa lembrança, cujos de-talhes nem preciso continuar dei-xando tudo por conta dos meus lei-tores, que animou minha visita nes-ta semana ao trono dos mortais quenão fingem nem se preocupam emfazer o tipo quando se fala em as-sunto tão banal quanto este do qualnos ocupamos semanalmente.

Já não se ouve mais falar nosencontros políticos a roda de umcafezinho ou de um churrasco ami-go, quando eram trocadas informa-ções e analisadas situações do diaa dia da vida pública paranaensee brasileira.

Hoje as conversas deste tipoforam trocadas por reuniões de ga-binete e encontros raros que discu-tem assuntos vários, mas dos quaisnunca sai alguma decisão que te-nha sido bem costurada entre vári-as cabeças pensantes.

Por conta disso o Repórter Chi-pa recorreu à memória para lem-brar de alguns personagens quefizeram história, tanto em Curitibaquanto na cidade de Ponta Gros-sa, de onde saíram também deci-sões costuradas e que celebriza-ram o apelido de "Capital Cívica doParaná"

Nem falo de outros encontrosmemoráveis em Cascavel, Foz doIguaçu, Londrina, Paranaguá, Ma-ringá e outras, pois todos tem lem-branças do passado quando no-mes tradicionais reuniam em suascasas, chácaras ou escritórios, gru-pos de amigos com os quais tro-cavam ideias.

E como foram importantes li-ções tiradas destes encontros, cu-jas lembranças vão se perdendonos tempos.

As churrascadas na fazenda doHorário Vargas, em Ponta Grossa,que sempre reuniam a fina flor dapolítica paranaense e nacional,cujas histórias e estórias o CacoLacerda pode contar com muitapropriedade por ser testemunhaviva desses tempos.

O cafezinho servido por DonaNiva enquanto o Velho Aníbal,como muitos identificavam o Ani-bal Khoury, um dos políticosmais poderosos do passado pa-ranaense.

Foram nestes encontros com oavô do Alexandre Khoury que se

costuraram várias situações políti-cas paranaenses que deixaramseus rastros.

Jayme Canet Junior, era outroque reunia alguns raros, mas fiéiscompanheiros, com osquais fazia dos encon-tros naquela residênciaisolada entre espigõesda 7 de Setembro, e quemais tarde o tornariamgovernador por conta desua visão empresarial.

O saudoso PlautoMiró Guimarães, pai doPlautinho, que reunia naFazenda Boa Vista não apenas osamigos de Ponta Grossa e do Pa-raná, mas também personagensnacionais que eram atraídos peloSenador Guimarães de saudosamemória.

Chiquinho da Cunha Pereiranão poderia faltar nestas lembran-ças do passado, pois foi semprepersonagem que reunia amigos econhecidos e durante um cafezinhotrocava ideias na sede da Gazetado Povo, encontros que foram re-gistrados em determinadas opor-tunidades por fotos de visita ao jor-nal e das quais saíram tantas coi-sas boas, como a luta pelos royal-ties de Itaipu, dentre outras.

Como Chiquinho, Paulo Pimen-tel teve o seu tempo de cafezinho

no gabinete do jornal O Estado doParaná e Tribuna do Paraná, re-lembrando a Rádio e TV Iguaçu,veículos dos quais sobrou a Tribu-na, hoje um retrato modesto daque-

les tempos.Na roda de um ca-

fezinho quantos assun-tos políticos foram tra-tados, em jornadas me-moráveis que trataramde tudo, inclusive nostempos da ditaduraquando Haroldo LeonPeres (foto) lhe puxouo tapete dizendo que

Pimentel era uma página virada nolivro da história paranaense.

E do Abo Kudri, quem não lem-bra?

Na roda de um cafezinho, ali nasede do Diário Popular, encontrosamigos registravam não apenasilustres presenças, mas testemu-nhavam a importância das ideaistrocadas e que mais tarde se trans-formariam em realidade.

Quantos lembram destes en-contros do passado?

Impacto tocou no assunto por-que fica por conta destes encon-tros o subsídio para alguém contare escrever a respeito do muito quese decidiu para nossa terra e nos-sa gente, graças a estes persona-gens que jamais serão esquecidos.

Niva, Anibal e Jayme Canet

Plauto Miró Guimarães Abdo Kudri e Paulo Pimentel

Francisco Cunha Pereira

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6 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

ESCOLHA DE VICE JÁ ESTÁ ANIMANDO CANDIDATOS

Luciano Ducci e o presidente do PSB, Severino Araújo, já estão, como outros candi-datos, procurando fazer uma escolha capaz de somar votos nas próximas eleições. Oex-prefeito que vai concorrer nestas próximas eleições, pretende encontrar um nomecapaz de ajudá-lo nesta difícil caminhada que terá de enfrentar, sondando desde já asvárias indicações que o próprio eleitorado vai fazendo através de suas bases.

Muita gente imagina que a escolha de um vice é assunto de menor importância,mas precisa saber que não é apenas por questão financeira ou competência admi-nistrativa, muito menos o momento que vivem uns e outros no cenário da cidade,que vão servir de subsídio para uma boa escolha. É preciso que se aliem votos como interesse do candidato que sabe da necessidade dos mesmos na reta final de umacampanha e que neste ano vai se afigurando, desde já, como das mais difíceis paratodos os concorrentes na capital paranaense.

CANDIDATO-PIRANHA CONTINUASONHANDO COM A CANDIDATURA

MAIS UM CANDIDATO QUE SE PREOCUPA COM O VICEBorges da Silveira, coordenador da campanha política de Ney

Leprevost à Prefeitura, começa a se preocupar também quanto auma indicação de vice para a chapa que o PSD pretende encabe-çar nas próximas eleições.

Vários nomes têm sido cogitados e especulados, mas por en-quanto a preocupação maior é quanto aos planos de campanhaque estão gerando visitas por todo o município, atingindo todas ascamadas sociais e buscando um conhecimento cada vez maior dodeputado com as suas bases.

A escolha de vice certamente vai passar, ainda, pela análisedos partidos que vão acompanhado Ney Leprevost nesta campa-nha que já ampliou sua decolagem a partir do momento em queRatinho Júnior vai arregaçando as mangas para tornar realidadeeste projeto político que o coloca de olho nas eleições de 2018para o governo paranaense.

Primeiro foi o deslumbramento com a chegada em Brasília ondevirou deputado como o cargo tivesse saído de uma cartola empasse de mágica armada por seu amigo Ratinho Junior.

Depois, a adaptação que exige de Paulo Martins muito maisdo que fazer discurso contra Dilma e o PT, já que o cargo de depu-tado federal exige muito mais competência.

Agora, deslumbrado com uma indicação para disputar con-venção do PSDB que vai escolher candidato à prefeitura de Curi-tiba, o dito cujo passou a já se imaginar nos debates que aconte-cerão e o levarão a discussões com concorrentes que conhecemmuito mais de administração e de Curitiba. Como um boi de pira-nha lançado no brejo da campanha política, Paulo Martins vai dei-

xando por conta de alguns tucanos, a futura campanha que pre-tende colocar nas ruas caso se torne realidade em convenção estaindicação do candidato à prefeitura.

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Promessa de outras campanhas,o ICI, Instituto Curitiba de Informáti-ca se mantém como um dos melho-res negócios feitos com o município,a exemplo do que ocorre com o sis-tema de radares da Consilux que, vaie volta, continua na mesma.

Quando sentiu que Curitiba é re-fém do ICI-Instituto Curitiba de Infor-mática presidido por Luis Mario Lu-chetta, cujos interesses são ditadosparticularmente pela empresa Mi-

nauro e o empresário Haroldo Jaco-bowski, o prefeito atual baseou o seudiscurso de campanha com a pro-messa de mudanças radicais.

A princípio, diga-se a bem da ver-dade, até que tentou fazer estas mu-danças.

Mas, acabou cedendo à situaçãoque não deixa a menor dúvida: Curi-tiba é refém do IC I.

O sistema de informática aplica-do na administração municipal da ca-

pital paranaense, e que se espalhoupor outras cidades do país, comoPorto Alegre, por exemplo, tomouconta dos principais setores do go-verno da capital e passou a se tor-nar imprescindível para que sejammantidos serviços em áreas vitaiscomo da educação, saúde e econo-mia, dentre outros, além do transpor-te coletivo.

Sem contar com um serviço deinformática que possa de um mo-

mento para outro provocarmudanças radicais, a admi-nistração municipal de Curi-tiba se mantém pagando mi-lhões por uma atuação quefaz o ICI não ter qualquer in-cômodo por saberem seusresponsáveis que podem, aqualquer momento parar asatividades da administraçãomunicipal.

Cedendo aos esquemasque se arrastam desde ostempos de implantação nosgovernos Lerner e Tanigu-chi, padrinhos desse esque-ma que transformou o ICInuma organização podero-sa, Gustavo Fruet aceitou asregras do jogo, embora possa atéter imposto algumas regras de inte-resse, mas parou de bater contra overdadeiro muro que o separa dadita organização.

Há quem diga, inclusive, nos bas-tidores da campanha política que jácomeça a mostrar o levantamento desituações que envolvem Curitiba e apróxima administração municipal,que o alcaide Fruet estaria cedendoà situação e até aceitando o apoia-mento que indiretamente será dadoa sua campanha pela reeleição, atra-vés do ICI que pretende evitar, nofuturo, novos confrontos que possamtentar ir contra os seus interesses.

Como a Câmara Municipal já te-ria sentado nesse colo, isto é, acei-tando pacificamente a situação, in-clusive se desinteressando pela mai-oria dos seus vereadores de tentaruma CPI para investigar este assun-

CURITIBA TEM TUDO PARA CONTINUAR REFÉM DO ICI

to nebuloso, motivo de suspeitaquanto a contribuição de campanhasda reeleição de alguns edis, tudo vaificando mais ou menos acomodado.

Assim, se depender do alcaidecuritibano, tudo continuará na mes-ma, isto é, com Curitiba dependentedo ICI, que hoje domina um sistemaque comanda verdadeiramente asprincipais áreas de atuação da ad-ministração municipal.

Como no caso dos radares, o se-tor de informática parece ser proibi-do pela administração Fruet de so-frer qualquer modificação.

Deixar de ser refém do ICI, ficaclaro, somente se ocorrer uma mu-dança na administração municipal,motivo para que os vários candidatosque se apresentam a próxima cam-panha devem ir desde já encaminhan-do para um discurso de esperança emtais mudanças.

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8 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

APLAUSOS E VAIASAPLAUSOS – Para a iniciativa dos pequenos partidos que resolveram entrar firme naluta por mudanças na política brasileira. A começar pelas próximas eleições municipais.Com candidatura própria e completa chapa de vereadores, vão em busca de suas pro-jeções eleitorais a partir deste ano. Chega dos mesmos, imaginam estes partidos emerecem aplausos por promoverem uma mudança no comportamento partidário.

VAIAS – Para a presidente afastada Dilma Rousseff que por um bom tempo enganou comum discurso fajuto a muitos brasileiros. A delação premiada do empresário Marcelo Ode-brechet, escrachando de vez a Presidenta pelo ordenamento de um pagamento de R$ 12milhões, destinados a cobrir despesas de sua campanha à reeleição, deixam claro queela, Lula e o PT, eram tudo farinha do mesmo saco. O saco da corrupção.

APLAUSOS – Os limites nas campanhas eleitorais, que a partir deste ano trazemnovas regras para disputas que eram viciadas por doações suspeitas e que agoranão tem mais chance de acontecer, merece aplausos. De acordo com a Resolução nº23.4559, de 15 de dezembro de 2015, baixada pelo Tribunal Superior Eleitoral, estãofixadas agora as normas para se atingir o teto das despesas. Assim, candidatos a

prefeitos e vereadores, por todo o país, já começam a mostrar sua criatividade e a costurar os meios para nãoserem apanhados em situação contraditória. Esta limitação de gastos, sem dúvida, equilibra o páreo entre osdisputantes, merecendo aplausos.

VAIAS – Para os acomodados que continuam desprezando as normas da boa educação,jamais cedendo seus privilégios para as pessoas mais idosas. É o caso de certos passa-geiros de ônibus que, embora tendo ao seu lado uma pessoa idosa, fazem de conta deque não têm nada a ver com o problema de comodidade dos mais velhos, olhando paraos lados e evitando sair do seu conforto para dar atenção a quem mais precisa. É a partirde gestos como esse que identificam a boa educação, que sentimos o despreparo casei-ro, pois este tipo de comportamento para com os mais idosos vem de berço. É costumeque se aprende desde casa, mas que, infelizmente, uns e outros fazem questão de colo-

car em segundo plano. Para estes desocupados e desavisados, vaias sonoras.

APLAUSOS – Entramos de fato na era tecnológica mais avançada, sendo atropela-dos às vezes pelas mudanças constantes de comportamento por conta de novosequipamentos que surgem no dia a dia por todo o mundo. A hora de tais avançoschegou, finalmente, aos lares, onde seus moradores estão sentindo mudanças im-portantes, robotizando vários equipamentos que vão facilitando de tarefas as mais

corriqueiras até problemas de maior grau de dificuldade. As chamadas casas ou apartamentos inteligentes, quetem muitos equipamentos acionados à distância, motivam aplausos a estas mentes cuja criatividade nos permiteacessar hoje instrumentos que antes os filmes de ficção mostravam na tela dos cinemas e hoje já estão emnossos lares. Aplausos a esta constante evolução.

VAIAS – Para o noticiário constante de determinadas redes de televisão que entre cinconotícias ou reportagens transmitidas, colocam mais de 50% de informações trágicas oupolicialescas, esquecendo que o mundo precisa mais de otimismo do que do pessimis-mo causado por este tipo de revelações. Claro que precisamos estar a par de tudo queacontece a nossa volta, mas em determinados horários, de almoço ou jantar, quando asfamílias estão reunidas, insistir neste tipo de informação, em nada contribui para melho-rar a educação popular. Pelo contrário, são motivos para sonoras vaias.

APLAUSOS – Para a missão que vai sendo dada como cumprida pelo ArcebispoEmérito de Curitiba, Dom Pedro Fedalto, que continua, apesar de seus quase 90anos, a mostrar um vigor invejável, principalmente no que se refere à memória. Tes-temunho vivo da história da Igreja, não apenas no âmbito doméstico, mas com alcan-ce nacional e mundial, Dom Pedro Fedalto cai deixando funções burocráticas que

ocupou ao longo de uma vidam, mantendo agora, mais a distância, um comportamento que merece aplausos porrevelar antes de tudo um cidadão de bem com a vida. Motivo para constantes aplausos pela sua insistência emse manter sempre a par de tudo que acontece a sua volta.

VAIAS – Par famílias que continuam insistindo em antecipar a adolescência dos filhos esua maioridade, esquecendo que a infância e a puberdade são das coisas mais preciosase que deveriam ser aproveitadas em todo o seu tempo. Copiando modelos de roupas ecomportamentos que imaginam devem ser antecipados, muitas mamães, principalmen-te, mostram sua ousadia no calçar e vestir suas filhas, tornando-as desde já em moci-nhas quando são na realidade simples crianças. Em alguns casos, inclusive, este tipo de“criação” chega ser quase criminoso, causando com exageros uma antecipação de usose costumes que deveriam vir em seu devido tempo. Motivo para que este tipo de mãe, e

pai também, mereçam ao contrário de aplausos ao dizerem que estão preparando as crianças para ofuturo, uma sonora vaia.

APLAUSOS – Tem razão o atual Ministro Torquato Jardim, da Transparência, Controlee Fiscalização, do governo Michel Temer, quando identifica os partidos na atualidadecomo verdadeiras “centrais” de negócios. Avaliou muito bem, ainda antes de ser convi-dado para virar ministro, que avalia com ceticismo as siglas que esqueceram os seuscompromissos de origem e não permitem mais que aflore a chamada ideologia partidá-

ria. Os estatutos dos partidos se tornaram documento bem escrito, mas não cumprido, permitindo que se misturemsob sua sigla diferentes mentalidades que vão moldando os partidos conforme o melhor negócio para a conquistade cargos. De partido de aluguel a siglas que servem apenas de cabide para determinados interesses, muitas vezesinconfessáveis, os partidos continuam sendo desacreditados por parte do grande público que no Brasil vota pelocandidato e nunca pela sigla. A não ser o caso do PT, que se perdeu no tempo justamente pelo jogo de interessesde uma quadrilha que tomou conta do partido. Aplausos ao Ministro que abordou com muita propriedade a presentesituação político-partidária no Brasil, e que precisa mudar com urgência.

VAIAS – Para determinadas sentenças que continuam buscando manter em segredo dejustiça situações que poderiam ter um paradeiro caso fossem escrachadas com todas asletras para a sociedade em geral. Embora a Ministra do STF, Carmem Lúcia, tenha dito emcerta ocasião que “cala boca já morreu”, a verdade é que ainda existem determinadas“otoridades” extrapolando e impondo censura por conta de determinados artigos queacabam, na verdade, privilegiando muitos transgressores das normas de boa condutapraticando a tradicional enganação, principalmente política. Para esse tipo de censuradisfarçada, vaias bem sonoras.

PROGRESSISTA OU CONSERVADOR?

"NÃO FICO EM CIMA DO MURO"

POVO NAS RUAS RECLAMADA ADMINISTRAÇÃO FRUET

Uma declaração forte.A palavra do Arcebispo Metropolitano de

Curitiba, Dom José Antonio Peruzzo, não dei-xa a menor dúvida.

Comandando um rebanho de milhões defiéis, esta autoridade eclesiástica falou comexclusividade para a TV Impacto.

Uma entrevista curta, mas objetiva, semdespir-se das vestes oficiais e logo após teroficiado a Missa de Posse do novo DiretorEspiritual do Movimento de Irmãos.

Deixando claro que se envolve com tudoque diz respeito à Arquidiocese de Curitiba,onde foi empossado em março de 2015, estaautoridade eclesiástica deixou um recado emque se coloca como um cidadão cuja opiniãose valoriza pela coragem e, como ele próprioafirma "não fico em cima do muro"

Dom José Antônio Peruzzo mostrou-sesolícito em atender a TV Impacto tão logochegou à sacristia na Paróquia SagradaFamília, logo após oficiar Missa de homena-gem à Dom Pedro Fedalto, com seus 90anos e 50 de sacerdócio, outra autoridadeeclesiástica que mandou através de nossacâmera e microfone um recado direto e semmeias palavras a respeito de polêmica ques-tão, matéria que proximamente estará des-tacada em nossas páginas.

A entrevista com Dom Antônio Peruzzo,que recomendamos aos leitores do ImpactoParaná, pode ser conferida nesta sexta-fei-ra a partir das 21 horas no Canal 5, da NET,produção independente desta TV a cabo

comandada pela CWB, através do progra-ma Impacto na TV.

Deixando clara sua posição a respeito daatualidade política, contou sobre encontrocom dois políticos, de partidos que estão emsituação antagônica na atualidade da crisepolítica brasileira, deixando clara a necessi-dade de diálogo permanente.

Um recado que vale a pena conferir, nãoapenas de parte dos católicos curitibanos eparanaenses, mas pelo público em geral quese interessa em saber de opiniões abaliza-das a respeito de assunto da atualidade,como a atual crise política no país.

Ouvir sem meias palavras uma autorida-de eclesiástica falar de assunto tão da atua-lidade política, vale a pena.

Confira nesta sexta-feira (10) e progra-mação da semana da TV CWB, Canal 5, daNET, este depoimento exclusivo através daTV Impacto.

TV Impacto vem circu-lando pelos bairros da capi-tal paranaense, a exemplodo que vai ocorrendo, tam-bém, em relação a municí-pios da região metropolita-na, sentindo de perto a ma-nifestação pública quanto àsadministrações que podemser substituídas ou continu-adas após as próximas elei-ções municipais, que ficamcada vez mais próxima.

Ouvindo de cara limpa cidadãos que re-sidem, principalmente, na periferia, a TVImpacto dá oportunidade para que estaspessoas possam manifestar de viva voz seusanseios e reclamações quanto à realidadede suas comunidades.

Nesta semana a nossa reportagem es-teve em parte do bairro de Santa Felicidade,oportunidade em que ouviu as queixas e re-clamações de moradores quanto à realida-de de sua região de moradia.

As reclamações são, principalmente, emtorno da segurança no bairro, destacandoque tal situação preocupa as famílias, poisa todo instante a bandidagem marca presen-

ça nas ruas, citando que tal responsabilida-de não é apenas de governo, mas de umadministrador municipal que, consciente dosproblemas de sua cidade vai em busca desoluções, o que não acontece, dizem, coma administração Gustavo Fruet.

Além das ruas esburacadas e da situaçãode algumas escolas municipais, os moradoresde Santa Felicidade botaram a boca no trom-bone através da TV Impacto, deixando claroque a imagem do alcaide vai de mal a pior.

Você pode conferir no programa Impac-to na TV, pelo Canal 5, da NET, ou atravésdo site Impacto Paraná, onde estão as en-trevistas dos moradores desta região.

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COLUNA DO ZIROCA/ESPORTESOsires Nadal

CONVERSA AO PÉ DO OUVIDO*- Gerou espírito de revolta entre os evangélicos a forma debochada comque os crentes foram tratados na peça “Pornô Gospel”, que na semanapassada foi exibida em Curitiba. Depois da repercussão das manifesta-ções na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa, o público consu-midor cresceu proporcionando bom lucro aos produtores. Lamentávelque este tipo de tratamento seja dado na forma debochada em relaçãoàqueles que seguem a doutrina que melhor se ajusta a personalidade.

*- Homem de poucos sorrisos, Paulo Autuori vai sendo “engolido” pela torcida doAtlético Paranaense, graças à campanha entre altos e baixos do time rubro-negro. Basta perder umas três partidas seguidas neste Brasileirão, será certa-mente mais um na fila do desembarque. Simpatia com o público não é o cartãode visitas do citado profissional que sempre aparece nas entrevistas de caraamarrada, parecendo de mal com a vida.

*- Embora a ampla divulgação e a propaganda em torno das Olimpíadas,que estão cada vez mais próximas, o público e mostra bem distante emtermos de entusiasmo com esta promoção. Dizem que é um reflexo daCopa do Mundo, onde o Brasil decepcionou totalmente. Outros atribuem aatual crise econômica que ainda vive o país e que contribui de forma deci-siva para o humor dos brasileiros. Para os cariocas é assunto amplamentecomentado, mas por estes lados...

*- Mais um médico sofreu censura pública por parte do Conselho Regional deMedicina do Paraná. Foi censurado, conforme publicação oficial, o médico Alva-nir Ambrosio, CRM-PR 8.967, por algumas infrações praticadas. Um escrachoao profissional que certamente denigre sua imagem perante a clientela.

- Desfrutando do bom dinheiro que ganhou, par-ticipando do último BBB, da Rede Globo, a ven-cedora do programa, Munik vai aproveitando afama, posando para seus dois milhões de se-guidores no instagram e que a prestigiam. Elanamora atualmente o filho de Eike Baptista, emostra que o programa lhe rendeu uma ao pro-jeção. Quem perde no citado programa, se forbonita, tem chance de virar modelo. Ou no mí-nimo, posar pelada na Playboy.

*- A tocha olímpica continua seu passeio pelo país, e sem apagar, emboraconduzida por gente que de atleta olímpico pouco ouviu falar. Conduzidapor cantores, repórteres e outros personagens populares, a dita tocha quena verdade deveria ser conduzida apenas por atletas do passado e do pre-sentem, continua passeando por várias cidades do país. Se passar pela BocaMaldita já tem, certamente, um candidato, que vai conduzi-la de bicicleta; oalcaide Gustavo Fruet.

*- Dilma Rousseff despencou em termos de popularidade. Depois de ficarna 16ª posição de uma lista da famosa revista norte-americana, Forbes, apresidenta brasileira que chegou a dividir atenções com Ângela Merkel, daAlemanha, e outras, hoje está mais por baixo do que se possa imaginar.Não ganha nem da Gleisi.

*- Vai ficar para agosto o fim do processo do impeachment que vai tramitandopelo Senado Federal. Houve um recuo de decisão anterior e o presidente dacitada CPI que trata a respeito, resolveu reconsiderar decisão anterior e mante-ve prazos para defesa e acusação. Perdeu a senadora Simone Tebet, do PMDBdo Mato Grosso do Sul, que havia pedido uma redução de prazo para defesadas partes. Por conta disso, um tempo que teremos de aguentar antes que adecisão final seja cantada em prosa e verso.

*- No passado foi o ministro dos Esportes, Orlando Silva, que acabou en-quadrado por incluir uma continha de R$ 8,30 no cartão corporativo, pa-gando uma tapioca. Agora foi a vez do Ministro do Desenvolvimento Soci-

al, Osmar Terra, que incluiu uma despesinhade R$ 26 reais que andou pagando e pelaqual pediu ressarcimento a Câmara. Não ébonito isso?

*- Daqui a pouco teremos mais candidatos queeleitores. Nesta semana surgiu mais um nomecom disposição de entrar nesta disputa eleitoralde outubro vindouro, em Curitiba. Trata-se deLuciano Pizzato (foto), que vai concorrer peloPRB, e que já colocou as manguinhas de forafalando de segurança na cidade.

*- Fracasso total a manifestação que algunsdeslumbrados programaram dia desses para pedir Fora Temer. Cerca de200 ou 300 pessoas participaram, o que convenhamos é desanimador. Apequena turba se achou ao máximo, inclusive pixando paredes da sede daFIEP. Gente assim precisa se enquadrada antes que perturbar o trânsitofazendo besteira.

BRASIL DECIDECLASSIFICAÇÃO!

Boston (Especial para IMPACTO/PR) - A sele-ção brasileira de futebol, dentro do que se espera,passou bem pelo Haiti, na noite da quarta-feira (8/6),vencendo por 7 a 1, na segunda partida válida pelaCopa América Centenário. Claro que o adversário, éum dos mais fracos da competição. Mas, também, émais que claro que o time canarinho, tem evoluído.O brasileiro tem sido um tanto quanto autofágico, nãogosta de nada que o selecionado joga. Mas, não po-demos negar que, com o material que possui, o téc-nico Dunga, tem trabalhado muito, procurando acer-tar. No jogo de estreia, contra o Equador, o Brasilproduziu um bom primeiro tempo, pecando pela au-sência de arremates ao gol adversário. Já, na parti-da desta quarta-feira (08), o time rendeu mais, bus-cou mais chutes a gol e chegou folgado ao resultadode 7 a 1. Quando se vê um selecionado armado no4-1-4-1, frente o Haiti, pensamos que é um exagerojogar com três volantes, aparentemente desneces-sário. Na prática, entretanto, Dunga tem motivos desobra, para armar o time assim. Com Renato Augus-to, William e Philippe Coutinho, soltos, correndo ocampo inteiro, o Brasil, vive da individualidade, velo-cidade e criatividade destes jogadores, envolvendoos adversários, desmontando esquemas defensivos,buscando o gol.

Na vitória contra o Haiti, Philippe Coutinho, mar-cou três gols, Renato Augusto dois, Gabriel e LucasLima, completara a goleada de 7 a 1, cabendo a Mar-celin, o gol haitiano. Tivemos muitos erros de base e,a defesa brasileira mostrou algumas defensivas, to-mando um gol por falhas, inclusive do goleiro Alisson,que deu rebote, facilitando a chegada de Marcelin, naconclusão do gol. Como Equador e Peru, empataramem 2 a 2, na mesma quarta-feira, o Brasil, assumiu aliderança do grupo "B", com quatro pontos ganhos e,seis gols de saldo, tendo nos calcanhares o Peru, comos mesmos quatro pontos, e um gol de saldo. O Equa-dor ficou em terceiro, com dois empates e dois pontosganhos, enquanto que o Haiti não tem nada.

Neste domingo, em Boston, no Foxborough Sta-dium, brasileiros e peruanos travam a luta da classi-ficação, passando para a próxima fase. Ao Brasil,

interessa o primeiro lugar do grupo, para evitar des-gastes com longas viagens. Assumindo a liderança,o time nacional, jogará em New Jersey, em viagemde 55 minutos. Ficando em segundo lugar, terá quearrumar as malas e rumar para Seattle, em longa vi-agem de cerca de 8 horas, bastante desgastante.Será uma partida de aspectos enxadrísticos, dianteum Peru, Cauteloso, fechado e viril. O time alvi rubrodos incas, também tem os mesmos objetivos dos bra-sileiros, quer fiar em New Jersey. Tem uma campa-nha regular, fez 1 a 0 no Haiti e empatou com o Equa-dor em 2 a 2. Paolo Guerrero é seu principal jogador,merecendo mais atenção.

O Brasil, não terá Casemiro, que recebeu o se-gundo cartão amarelo e, Dunga, deve optar pela pre-sença de Wallace, ou sai com Renato Augusto maisatrás, dando chances para que Lucas Lima apareçacomo titular. Ainda, existe a possibilidade de que,Rodrigo Caio, do São Paulo, possa surgir no postode Casemiro. Na frente, Jonas, não tem sido feliz,deve ceder o posto para o jovem Gabriel, que tementrado e feito gols. O paranaense Miranda devevoltar a zaga depois de recuperado de lesão na coxa.Assim, o Brasil decide sua classificação, caminhan-do, nesta Copa América Centenária, com chancesde recuperar se prestígio, podendo surpreender osautofágicos e chegar até a grande final, no dia 26.

7ª RODADA: CAMPEONATOBRASILEIRO DE 2016

SÉRIE A

11/06/2016-SÁBADO16h00 Ponte Preta x Chapecoense16h00 Internacional x América-MG18h30 Fluminense x Grêmio21h00 São Paulo x Atlético-PR

12/06/2016-DOMINGO11h00 Botafogo x Vitória11h00 Coritiba x Sport16h00 Atlético-MG x Cruzeiro16h00 Palmeirasx Corinthians16h00 Figueirense x Flamengo19h00 Santa Cruz x Santos

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10 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

FOZ DO IGUAÇUDe olho na telinha - Chico de Alencar - [email protected]

A DOENÇA DE RENIO prefeito Reni Pereira pediu licença do cargo para um

tratamento de saúde e o povão ficou super curioso para sa-ber que doença ele estava sofrendo? De um médico superpróximo dele: "PECULITE AGUDA".

PRESENTES DE ANIVERSÁRIO

Além de uma edição super incrementada da nossa Far-tal (40 anos), a nossa Foz do Iguaçu acaba de ganhar doismega presentões neste aniversário: a intervenção oportu-na e produtiva do deputado federal Fernando Giacobo, napresidência itinerária da Câmara, junto ao presidente Mi-chel Temer em favor da manutenção da cota de U$300para compras nos países vizinhos (e quem sabe até seuaumento). Neste momento crítico da economia nacionalnão poderia haver um presente melhor para nossa tríplicefronteira do que esta iniciativa. Na próxima eleição, comcerteza Giacobo terá sua votação multiplicada aqui em Fozdo Iguaçu. O outro "presentaço" neste aniversário: a inau-guração do "porretíssimo" Shopping Catuaí Palladium -embelezando e valorizando mais ainda a nossa estratégi-ca Avenida das Cataratas. Estamos entrando no nosso 103ºano de vida com a bola cheia.

TRISTE REALIDADEO número de assaltos e roubos em nosso Brasilzão,

muitos deles seguidos de homicídios, vem aumentando as-sustadoramente em nosso país. Não é para menos: se 1%do número dos novos desempregados de canto a canto ede norte a sul, hoje estimado em mais de 11 milhões detrabalhadores, se apenas 1% deles - 110 mil, resolveremdar uma roubadinha pra levar comida pra casa, ou pra com-prar a sua inseparável macoinha, dá pra gente fazer bem ascontas do que nos espera por isto se for só 1% dos 11 mi-lhões de desempregados...

FOZ IMITA BRASÍLIANo episódio de licenciamento ou afastamento dos seus

chefes da República, ou do Executivo, Foz marcou uma sim-pática diferença de Brasília: lá saiu uma presidenta mulhere entrou um titular masculino (Dilma e Temer), enquantoaqui na nossa Foz do Iguaçu, saiu um homem da prefeiturae assumiu uma vice feminina (Reni e Ivone). Neste troca-troca acho que levamos vantagem.

COMTUR ELEGE NOVA DIRETORIAO Conselho Municipal de Turismo (Comtur) elegerá

uma nova diretoria na última semana de junho. Os car-gos são para presidente e vice-presidente. Atualmente,são 38 conselheiros. A nova diretoria terá um mandatode um ano, começando ainda em 2016, com prazo até2017. O atual presidente do Conselho, Licério Santos,está no cargo há dois mandatos consecutivos. LicérioSantos explica que podem se candidatar diversas cha-pas, e pede que os interessados corram para cumprir oprazo de protocolo. O novo presidente poderá ser reelei-to, podendo ficar no poder por até dois anos. A comuni-dade iguaçuense está torcendo por mais uma gestão pro-fícua como a de Licério no nosso Comtur.

BODAS DE OUROEsta coluna é dedicada à minha querida esposa Maria

Clarice, que há 50 anos exatamente atrás, começamos anamorar lá em Peabiru onde morávamos. Foi no clube dacidade, quando forcei a barra e fui sentar na mesma mesacom quem ela estava sentada com a Tere, nossa "irmãzo-na" até hoje. Foi o começo do namoro que virou casamen-to dois anos depois (6 de setembro de 1988). No próximodia 6 de setembro, daqui a dois anos estaremos comple-tando mais uma boda, a de ouro: 50 anos de casamentocom a mesma mulher e ela com o mesmo marido. Sonharcom o centenário nestas datas é quase impossível, masnão custa sonhar, né?

DUPLO ANIVERSÁRIO: FOZ & SIATE

O Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma emEmergência (Siate) do Corpo de Bombeiros da Polícia Mili-tar comemora nesta sexta-feira (10), 20 anos de serviçosprestados em Foz do Iguaçu. São cerca de 4.500 ocorrênci-as por ano, somando mais de 80 mil atendimentos em todoo histórico da corporação. Nos primeiros cinco meses de2016, a unidade já atendeu 1970 ocorrências.

A HISTÓRIAO Siate foi criado por meio de uma parceria entre a Se-

cretaria de estado de Segurança Pública (Sesp) e o Institutode Saúde do Estado do Paraná (Isep). O atendimento pres-tado pelo Siate em Foz do Iguaçu é feito por intermédio daestrutura do 9º Grupamento de Bombeiros, que dá suportereferente à comunicação ao sistema, por meio do telefonede emergência 193. O grupamento é comandado pelo ten-tente-coronel Marcos Antônio Jahnke. A missão do Siate éprestar socorro de emergência ás vítimas de acidentes ocor-ridos em vias e lugares públicos, em ambientes profissio-nais e domiciliar, garantindo o suporte básico e avançadode vida. "O atendimento do Siate é voltado exclusivamenteao trauma; tais como: acidentes de trânsito, atropelamen-tos, ferimentos por arma de fogo ou arma branca, queima-duras, soterramentos, acidentes de trabalho, ou ainda pro-blemas clínicos com risco iminente de vida", informou o te-nente. "O transporte das vítimas para os hospitais de refe-rências integrados ao sistema, por meio de ambulâncias,em condições ideais, com equipamentos e procedimentosmédicos indispensáveis ao suporte de vida, evitando o agra-vamento das lesões e melhorando suas condições clínicastambém faz parte do objetivo do serviço, completa. Todasas solicitações da comunidade, no que diz respeito ao tra-balho de bombeiros são atendidas pela corporação. Essesincluem: "O serviço é feito por uma equipe especializada,que está à disposição 24 horas por dia, no Corpo de Bom-beiros", finaliza. (AI/GI)

DICA DE INTELIGÊNCIAClaro que em nossa

cidade a gente tem deze-nas ou centenas de pa-pelarias e livrarias con-ceituadas, mas eu insis-

to em minha preferência pela IDEAL, bem aqui no centrinho(Rua Santos Dumont, 615), que conta com o atendimentodiferenciado de seus proprietários, o estimado e queridocasal pioneiro iguaçuense, Dionízio e Marlene Marques.

Suprimento para Arquitetura - Eng. Ambiental e Civil -Agronomia - Design de Moda - Artes Plásticas, Pintura eDesenho - Artigos Escolares e Para Escritório.

OLHO NO FUTUROÀ beira de mais uma eleição para o Executivo e Legisla-

tivo municipais, a gente aqui de Foz fica repetindo as mes-mas indagações das duas últimas décadas: "Será que tere-mos agora um prefeito fora das "tchurmas velhuscas" - pelomenos na cabeça - que possa sentir à nossa Foz do Iguaçu,como uma das mais importantes e enigmáticas e simbólicascidades do mundo? Vejam bem: não estamos nos mastur-bando animalescamente e aritmeticamente com a simplérri-ma condição geopolítica e "mais uma das 500 cidades doParaná e uma das milésimas do nosso Brasilzão? "

OLHO NO FUTURO - IIFoz do Iguaçu não é apenas "isso" e sim uma das mais

excêntricas e maravilhosas cidades do mundo, quer pelas suassingularidades geográficas, como pelas suas beneplácitasgraças da Natureza Angelical, como materiais e humanas.Vejam só no Paraná, Curitiba - a capital - e Londrina e Marin-gá as três grandes cidades do nosso estado: elas terão algoparecido como a sede da maior hidrelétrica do mundo, umadas 7 maravilhas da natureza, as Cataratas e a fronteira comdois países irmãos e ainda a maior hidrelétrica do mundo - anossa Itaipu... Senhores candidatos a prefeito em outubro pró-ximo por favor: parem, pensem e comecem a conversar comnossos 20 mil universitários sobre o que eles acham, pensame esperam dos nossos próximos prefeitos - de olho no nossofuturo. Ser iguaçuense não é apenas se mais um paranaen-se, ou mais um brasileiro. Nós somos o futuro - da nossa hu-manidade e do nosso planetinha.

ENQUETEEm uma enquete reali-

zada esta semana pelaRede Social ResistênciaPolítica 24 horas, visando àeleição municipal de 2016em Foz do Iguaçu dentre osnomes dos pré candidatoscomo Chico Brasileiro,Claudio Rorato e Phelipe

Mansur, o nome de Phelipe Mansur que concorre pelo Parti-do Rede teve o melhor aprovação entre os candidatos e tam-bém a menor rejeição nas consultas feitas, o Partido Redeterá apoio do PSDC, PT DO B E PPL.

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[email protected] • www.impactopr.com.br edição 1024 • Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016

ONDAS LITORÂNEAS - PARANAGUÁ

CARNAVAL EMPARANAGUÁ

SERÁ EM SETEMBROA Associação das Escolas de

Samba de Paranaguá (AESP) definiuem reunião que o Carnaval deste ano será realizado nos dias 10 e11 de setembro. A escolha se deu em reunião realizada nas de-pendências da Fundação Municipal de Turismo (Fumtur), reunin-do 7 presidentes das agremiações. Vale lembrar que a folia deMomo só não ocorreu em fevereiro devido à epidemia de dengue.Os desfiles acontecerão na Avenida Maximiano da Fonseca. Apopulação já esperava o evento para o mês de aniversário da ci-dade em Julho, mas daqui a pouco vamos realizar em fevereiro de2017 o carnaval de 2016!

VENEZUELA AGONIZAEnquanto por aqui, o povo espera por uma virada na econo-

mia com a saída de Dilma Rousseff (que deverá ser em definitivo),o Presidente Michel Temer e sua equipe lutam para que o paísretorne aos seus melhores dias. Na Venezuela o povo está pertur-bado com a situação do país e do seu Presidente Nicolas Maduroque parece ser irredutível no Poder, ou seja, não quer dar vez àoposição. Quase a metade da população não tem o que comer ouse tem, é muito pouco. Uma pequena parcela da população, mise-rável, pede esmolas pelas ruas e Avenidas e quase nada conse-gue. Muita tristeza a situação do nosso vizinho que já brilhou aquina América do Sul, através da abundancia do seu Petróleo.

REI DA VISITASe considerarmos o número de visitas que o prefeito Kersten

realiza ele vai ter que ir para o livro dos recordes, o "GUINESSBOOK". A cada semana vários releases falando em visita, mas emresultado destas ações, pouco se sabe. Até hoje estamos penan-do com ações ligadas à dengue e o drama ainda continua. O di-nheiro federal e estadual até hoje ainda não foi prestado conta deonde está aplicado. Na verdade o prefeito Kersten já está na horade pegar o boné e se mandar! Ele e Fruet têm tudo a ver nãoservem para o executivo.

DISCOTECA URBANATem coisas que só acontece em Paranaguá, onde em uma

extensão de 100 metros existem 3 semáforos instalados. Na pró-xima semana vou ilustrar a coluna com a fotos dos três sinaleiroscolocados em um curto espaço, que mais parece uma discoteca.

SUMIDOQuem está desaparecido do meio políti-

co é Rafinha Gutierrez, que atuava na FU-MTUR e desligou-se do grupo político doprefeito Kersten. Muitos dizem que saíracandidato a vereador novamente, mas peloqual base de apoio ainda é um mistério.

FUTURO INCERTOO Rio de Janeiro, que só pensa nas Olimpíadas atualmente,

mas a preocupação será depois que a Festa do Esporte se findar,com certeza irão se iniciar os problemas financeiros do Estado,pois com a redução absurda de receitas, a quebradeira da Petro-brás, o estado teve o seu Royalty degolado e a crise promete ain-da aprofundar ainda mais.

ESPORTESParece mesmo que o time Coxa não se acostuma mais a

conviver com a primeira divisão do Brasileirão. Vendendo joga-dor como vem fazendo e mal contratando como o faz, dificilmen-te o time do Alto da glória será mantido na divisão maior do nos-so futebol. Não adianta trocar semestralmente de técnico se nãocompra e conserva bons jogadores. Desta vez perdeu de viradapara o Corinthians no Itaquerão, 2x1. O Atlético Paranaenseparece que leva mais a sério o Brasileirão ao bater o Santa Cruze mantém-se bem colocado vencendo por 1x0 o jogo. O Palmei-ras bateu o Flamengo mais uma vez, e desta por 2x1 e teveoutro pênalti não assinalado. O São Paulo bateu o Cruzeiro por

1x0 em pleno Mineirão e o Atlético Mineiro e Sport, no Recifeempataram por 4x4. O Santos bateu o Botafogo por 3x0 e o Flu-minense e Chapecoense empataram por 0x0 em Chapecó. OGrêmio bateu a Ponte na sua Arena por 1x0.

MORTE DE DUAS PERSONALIDADESUm é americano, Cassius Clay que se converteu ao islamismo

e passou a chamar-se de Mohamed Ali, que entrou para a históriado Boxe mundial e o outro foi Jarbas Passarinho, no Brasil. Natu-ral de Belém do Pará, Jarbas que era Coronel do exército, foi Go-vernador, Senador da República (onde presidiu o Senado) e tam-bém Ministro do Governo Militar de Costa e Silva em 1968. Foi oautor da assinatura que criou o AI-5. Jarbas Passarinho foi militan-te da extinta ARENA (Aliança Renovadora Nacional), e foi tam-bém escritor. Jarbas tinha preocupação com seu país e sua gente.Estas duas personalidades se foram durante esta semana.

NOVO SISTEMA DE PESAGEMA TCP instalou um novo sis-

tema de pesagem em transtêinerRTG, garantindo ainda mais con-fiabilidade na pesagem de con-têineres. O novo sistema de pe-sagem foi aprovado pelo IPEM(Instituto de Pesos e Medidas) epermitirá ao Terminal emitir re-

latórios e certificados das pesagens. A instalação do novo siste-ma de pesagem, realizada em seis meses, oferece ao Terminalmais uma vantagem competitiva.

FALTOU QUÓRUM Em Paranaguá simpatizantes de Dilma Rousseff, organiza-

ram uma manifestação Pró-PT e marcaram encontro em PraçaPública, para protestar contra o Presidente em exercício, MichelTemer, com placas e dizeres "FORA TEMER"! No dia programadoapenas seis pessoas compareceram à tentativa de manifestação,quando o seu titular, aproveitando que o tempo prometia chuva,cancelou aquele ato, para outra data, esperando pelo menos que10 pessoas estejam presentes!

ESCLARECIMENTOSO vereador Adalberto Araújo, atuante edil de nossa Câmara,

pede que a engenheira do município Silviene da Costa Alves com-pareça no Palácio Carijó para prestar esclarecimentos sobre umsuposto crime de extorsão da qual teria sido vítima e que resultouna prisão do marido de uma vereadora da cidade de Paranaguá.

BEM VINDOJoão Paulo Daut, filho do saudoso Claudio Daudt, "from Cattali-

ni", está desempenhando suas funções em Paranaguá na delegaciada Polícia Federal, seja bem vindo. João Paulo foi recentementenomeado em concurso público como agente da Polícia Federal.

TAINHANa confraria Solar do Grilo na última-terça (07) foi servida uma

tainha recheada com ova aos presentes. O pessoal já marcou adata do próximo encontro!

CORREGEDORIAA Corregedoria Regio-

nal Eleitoral do TribunalRegional Eleitoral do Para-ná realizou no dia 2 de ju-nho, correição extraordiná-

ria nas duas Zonas Eleitorais de Paranaguá (5ª e 158ª), dandoprosseguimento ao calendário de correições previsto para oano de 2016. O Corregedor Regional Eleitoral, Des. AdalbertoJorge Xisto Pereira, conduziu a reunião dos trabalhos de ins-peção no Fórum Eleitoral Des. Francisco Cunha Pereira, ondefoi recebido pelos Juízes Eleitorais.

FRASE DO GRILO:"Salve os 90 anos do Clube Atlético seleto"!

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS POR PARANAGUÁCRESCE ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

A movimentação do Porto deParanaguá cresceu cinco vezesmais do que média dos portos bra-sileiros no primeiro quadrimestre de2016, segundo dados da Secreta-ria de Portos da Presidência da Re-pública. Enquanto a movimentação

portuária brasileira cresceu 2,4% no período, as importações eexportações de Paranaguá aumentaram 16,2%.

Entre os principais portos do Brasil, aqueles com mais de 5milhões de toneladas movimentadas de janeiro a abril deste ano,Paranaguá foi o que teve o maior salto de movimentação em rela-ção ao mesmo período do ano passado. No primeiro quadrimestrede 2015, o porto paranaense movimentou 12,47 milhões de tone-ladas e neste ano já foram 14,49 milhões de toneladas.

Outros portos importantes do Brasil também tiveram avançode movimentação, mas em proporções menores do que Parana-guá. O Porto de Santos teve crescimento de 7,4% na sua movi-mentação e o Porto de Rio Grande teve alta de 9,35%. Os dadosestão no portal Web Portos, do Governo Federal.

GRANEIS SÓLIDOS - No que diz respeito aos graneis sólidos,que representam mais da metade da movimentação de cargas doBrasil, o Porto de Paranaguá também é um dos que apresentarammaior avanço em todo o País. De janeiro a março, Paranaguá em-barcou 8,58 milhões de toneladas de carga deste tipo e apresentoucrescimento de 38% nas exportações de granéis sólidos, marca trêsvezes superior da média nacional de 11,4% no período.

CARGAS DE OUTROS ESTADOS - No começo do ano, oInstituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipar-des), com base nos números da Secretaria de Comércio Exterior(Secex), apontou que a movimentação de cargas por Paranaguáde produtos vindos de outros estados cresceu. Nos primeiros me-ses de 2016, o porto conseguiu atrair mais cargas de Santa Cata-rina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

GUARATUBA: BEATRIZ ABAGGEDEVE VOLTAR A PRISÃO

A Justiça do Paraná pediu novamente a prisão de Beatriz Cor-deiro Abagge, uma das condenadas pela morte do menino Evan-dro Caetano, ocorrida em 1992, em Guaratuba.De acordo com adefesa, a prisão foi determinada no dia 3 e como Beatriz não seapresentou é considerada foragida pela Justiça (até o fechamentoda edição). Em abril deste ano, a 2ª Vara do Tribunal do Júri deCuritiba determinou a prisão de Beatriz após a mudança de enten-dimento do STF de que as sentenças proferidas em segundo graudevem ser cumpridas imediatamente. O caso foi a julgamento duasvezes. Em 1998, Beatriz e a mãe, Celina Abagge, foram absolvi-das e o MP recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF). O se-gundo júri, em 2011, condenou apenas Beatriz a 21 anos e quatromeses de prisão. Ela recorria da decisão em liberdade. Sua mãenão foi julgada novamente por causa da idade avançada e prescri-ção do crime.De acordo com o advogado de Beatriz, Samir Assad,após a determinação da prisão em abril, o Tribunal de Justiça (TJ-PR) cassou a decisão e determinou que a Vara de ExecuçõesPenais (VEP) analisasse o pedido de indulto - o perdão da pena -feito pela defesa. De acordo com Assad, a VEP não analisou opedido e devolveu o processo ao Tribunal do Júri. O juiz entãonegou o pedido da defesa e decretou novamente a prisão. "O TJdeterminou que o pedido fosse julgado pela VEP. O juiz não temcompetência para tomar esta decisão", disse. Para o advogado, aliminar de habeas corpus foi descumprida.O advogado afirmou queBeatriz Abagge não foi informada oficialmente da decisão. "Elatem interesse em se apresentar no momento em que essa situa-ção for esclarecida", disse ao site Paraná Online.

UGT -PR

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12 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

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JORGE SAMEK JÁ LIMPOUAS GAVETAS EM ITAIPU

"JAPONÊS DA FEDERAL" ENCABEÇAUMA LISTA DE NOVOS PRESOS

RAFAEL GRECA TAMBÉM JÁPENSA NA ESCOLHA DO VICE

VEREADORES SÃO CONIVENTESCOM O ROMBO NA PREVIDÊNCIA?

Foram quase16 anos a frente daBinacional, ocupan-do um dos mais co-biçados cargos daRepública.

A presidência dahidroelétrica queserve aos interes-ses de dois paísesBrasil e Paraguai,gerou sempre a co-biça política, tendoLula, desde que as-sumiu a Presidên-cia, colocado nãoapenas um compa-nheiro de pescarias, mas um aliadopetista que nunca lhe faltou, mes-mo nas horas mais difíceis.

Quando Dilma Rousseff assu-miu em seu primeiro mandato, oparanaense colocou o cargo adisposição, mas foi convidadopor indicação de Lula a perma-necer no citado posto, situaçãoque desagradou alguns petistas,mas foi respeitada.

Agora, com as mudanças que sefazem necessárias devido ao proces-

so do impeachment, era natural queum cargo tão cobiçado, como a pre-sidência de Itaipu, motivasse espe-culações várias em busca de umnome com a mesma capacidade decomando de Jorge Samek.

Enquanto ele vai limpando suasgavetas, Itaipu aguarda a nova di-reção que interessa também, aoshermanos paraguaios, situaçãoque motiva, também, o desembar-que de cargos nos conselhos queenvolvem a binacional.

Preocupação agora, depois deencaminhada para uma convençãodo PMN o nome de Rafael Greca,como candidato a prefeito, come-ça um novo trabalho.

É a tarefa de escolher desde jáum vice a altura de acompanhá-lonesta nova empreitada política, aqual está em pleno andamento, mo-tivando intenso trabalho do vereadorChico do Uberaba, o primeiro a seentusiasmar com essa candidatura.

Margarita Sansone, a compa-nheira e entusiasta de Greca des-de sua primeira campanha, tempeso decisivo nesta escolha, e jáestaria confabulando no sentido detornar realidade uma indicação ca-paz de arrastar um apoiamento de-cisivo para consolidar de vez essacampanha à prefeitura de Curitiba.

Muitos nomes estão sendo su-geridos, mas, por enquanto tudonão passa de mera especulação.

Para surpresa geral, NewtonIshi, o conhecido "Japonês da Fe-deral" que ficou conhecido por es-tar sempre presente nas ações deprisão que ficaram famosas comsua presença junto a autoridadese políticos, foi preso nesta sema-na, em Curitiba.

Mandado expedido pela 4ª VaraFederal de Foz do Iguaçu, prendeuo conhecido policial federal envol-vido com a Operação Sucuri, defla-grada em 2003 para apurar um es-quema formado por agentes daPolícia Federal e da Receita Fede-ral, que facilitava o contrabando deprodutos ilegais através das frontei-ra Brasil-Paraguai, respondendo pornada menos que 3 processos deri-vados da dita operação, sendo umna esfera criminal, outro administra-tivo e um terceiro por improbidadeadministrativa.

Em março último o SupremoTribunal Federal negou parcial-mente o recurso de Newton Ishi, emanteve a sentença da JustiçaFederal no Paraná, que o conde-nou por corrupção e descaminho.

O conhecido "japonês da fede-ral", como era conhecido, ganhoupiadas e até marchinha de carna-val, e embora alvo com 19 outrospoliciais desta operação, chegou

a ser cogitado para candidato avereador em Curitiba nas próxi-mas eleições.

Depois que Brasília e o paísforam sacudidos nesta semanacom um pedido de prisão recomen-dado pelo Procurador da Justiça,Rodrigo Janot, contra RomeroJucá, Renan Calheiros, EduardoCunha e tornozeleira eletrônica

com prisão domiciliar de José Sar-ney, o Brasil nem poderia imaginarque o "ídolo" da Polícia Federal équem acabasse preso.

A condenação à prisão deNewton Ishi é por quatro anos edois meses, bombou na internetdurante toda a manhã de quarta-feira (08) até que a notícia se es-palhasse pela imprensa.

Uma situação deveras preocu-pante.

Que o alcaide a princípio debo-chou, sequer se interessando emresolver o impasse.

Contudo, quando a situaçãocomeçou a ficar complicada comos servidores aposentados, princi-palmente, os vereadores resolve-ram entrar na parada.

Dizem, inclusive, que a recen-te decisão de devolverem dinheiroda Câmara, destinado inicialmen-te à construção de um prédio maisamplo, teria na verdade o objetivode acalmar determinados setoresque estão penando na administra-ção municipal e complicando o pro-jeto de reeleição do alcaide.

Resolver esse rombo na Pre-vidência com uma simples peda-lada fiscal já ficou claro, nãoserá nada fácil e deverá gerar,consequentemente, situaçãoainda mais difícil para as já com-balidas finanças da administra-ção Gustavo Fruet.

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OI GENTE!

Dindo

ESCRACHO

No clima criado pelas datascomerciais que agitam àquelesque buscam comemorar deter-minados dias, estamos vivendoagora o tempo dos namorados.

Apelações várias para pre-sentes que vão sendo substi-tuídos em valor pelo sentimen-to expresso em formas maisem conta, seja por uma flor ouum gesto capaz de conformara passagem do dia com umalembrança mais duradora.

Com um abraço especialao Luiz Felipe, pelo seu aniver-

sário no final de Maio, mas quenão permitiu comemoraçãoporque o mesmo estava preo-cupado com mais um concur-so do qual sempre participacom sucesso, vamos que va-mos neste início de Junho,apostando em um tempo demenos chuva e, claro, menosfrio, embora este pedido de-penda do comportamento doclima mundial que anda maisincerto do que nunca.

Meninos e meninas, vamosque vamos.

PERGUNTAR NÃO OFENDE1- QUANDO VÃO PRENDER O LULA?2- DILMA SABIA OU NÃO SABIA DA TRAMÓIA

DE CORRUPÇÃO QUE LEVOU O BRASIL A COM-PRAR A USINA DE PASSADENA?

3- DONA MARISA SABIA DAS FOFOCAS QUEF AZIAM E AINDA FAZEM DO LULA COM ROSE-MARI NORONHA?

4- O PT TEM CHANCE DE VOLTAR AOS VELHOS TEMPOS?5- MICHEL TEMER VAI SAIR CONSAGRADO OU ESCORRAÇA-

DO DO PODER?

Ezequias Losso, ex-deputado esta-dual, foi homenageado nesta sema-na que passou. A homenagem foi aoProfessor Ezequias Losso, por seus45 anos de magistério na instituição,a UniCuritiba, tendo a iniciativa par-tido do seu Centro Universitário. O

reconhecimento a um cidadão cuja folha de servi-ços sempre foi destacada, inclusive quando foi par-lamentar paranaense.

Ivan Graciano, membro da cultura pa-ranaense, filho de um casal que é ver-dadeiro patrimônio de nosso Estado,Nhô Belarmino e Nhâ Gabriela, Lem-brar do casal é lembrar do sucesso “Asmocinhas da cidade”, tendo Ivan Gra-ciano deixado, também, sua história

musical registrada na história cultural curitibana. Seu pas-samento nesta semana fez lembrar que escreveu livro,fez filme, gravou discos e com seu acordo animou mui-tas festas com a simpatia que lhe era peculiar. A morteaos 71 anos deixa uma lacuna a quem atuou, também,como presidente da Ordem dos Músicos do Paraná.

Gilberto Carvalho, foi colocado emsituação de suspeitas quanto a diá-logos que teria mantido quando noexercício da chefia da Casa Civil. Aquebra do sigilo telefônico do para-naense, permitirá ao Juiz SergioMoro, que comanda a Operação

Lava Jato, inteirar-se de alguns detalhes que pos-sam trazer novos fatos ligados ao escândalo da Pe-trobrás, inclusive em relação ao publicitário MarcosValério.

Jarbas Passarinho, que foi Ministro daEducação, do Trabalho e da Previdên-cia, chegando a Ministro da Justiça dogoverno Collor, depois de atuação naépoca dos governos militares, morreu aos96 anos. Foi governador do Pará, deixouuma folha de serviços invejável, e ganhou

o seu destaque na história brasileira, sendo reconhecidopela própria oposição como um político exemplar.

Michel Temer ganhou pontos favorá-veis em Curitiba por conta de umamanifestação contra o atual presiden-te, já que micou a presença de muitagente no ato do último domingo. Osorganizadores imaginavam milharesde participantes, mas foram surpre-

endidos com a presença de umas 200 ou 300 pesso-as, prova de que os curitibanos deram voto de confi-ança ao sucessor de Dilma no comando do país.

Deputado federal Zeca Dirceu estácomplicado com a abertura de inqué-rito aberto pelo delegado de Cruzeirodo Oeste, decisão que atingiu, tam-bém, seu assessor parlamentar Cíce-ro Laurentino. O assessor distribuiuuma carta do deputado com tom difa-

matório contra um pré-candidato à prefeitura da cida-de. O assessor foi levado à delegacia, prestou depoi-mento e foi liberado. O deputado, com foro privilegia-do, está livre. Por enquanto.

Jaques Wagner, ex-ministro do go-verno Dilma Rousseff, é mais umque vem se valendo do pedido de“quarentena remunerada”, feito àComissão de Ética Remunerada.Como outros ministros do governoDilma, atualmente afastada, esses

“empregados “se acham no direito de continuar re-cebendo, enquanto durar o processo do impeach-ment, nada menos que R$ 31 mil reais mensais, porcota de salários que tiveram de abrir mão por contado processo de impeachment.

Guido Mantega, ex-ministro da Fa-zenda, que há pouco tempo foi con-duzido por pela Polícia Federal paraprestar depoimentos sobre ligaçõescom Antonio Palocci, e uma lista depropinas da Odebrechet, entrounuma lista de suspeitos. Esta listafoi divulgada por Marcelo Odebre-

chet em delação premiada e cujos primeiros deta-lhes vão sendo dados a conhecer, complicando avida de muita gente.

Cida Borghetti, vice-governadora,encabeça as mensagens que o PPcolocou no ar com sua propagan-da político-partidária e que de for-ma gratuita tomou conta das tele-visões. Com a mensagem de queo PP fala e faz, muita gente de Ma-ringá, principalmente, quis saber:

“Fala o quê?” E “Para quê?”, já que a mensagemvem justamente no período em que as administra-ções municipais de Maringá, envolvendo justa-mente membros da família Barros, a qual está li-gada, vem sendo bombardeada por reportagensque a RICTV tem colocado no ar ultimamente, es-crachando administrações municipais daquela ci-dade. Onde, por sinal, muita gente quer saber so-bre o recado do PP.

Eduardo Cunha, na Comissão de Éti-ca da Câmara dos Deputados, deu si-nal claro de que conta com muitos efiéis aliados. Por ocasião de recentesessão em que se decidia a respeitodo seu processo, uns e outros só falta-ram sugerir que o mesmo fosse cano-nizado, como bem disse o deputado

Léo Brito, do PT. Um que inclusive pediu fossem retira-das das notas taquigráficas da sessão bajulatória dosaliados de Cunha, a palavra ladra com que andaram al-cunhando a Presidente Dilma.

Juiz Luiz Guilherme Marques, da2ª Vara Cível de Juiz de Fora, deuum exemplo ao país e deixou cla-ro que ainda existe esperança con-fiando em pessoas como esta au-toridade. O juiz daquela cidade mi-neira se rebelou contra o aumentoconcedido ao Judiciário e aprova-

do pela Câmara dos Deputados na madrugada doúltimo dia 2 de junho. Pediu ao presidente do Tri-bunal de Justiça de Minas Gerais que nação rea-juste o seu salário, “até que se estabilize a situa-ção financeira do País”. Fez média ou deu umexemplo digno de ser imitado?

Deputado Ney Leprevost, continua vi-sitando Curitiba de ponta a ponta e fa-zendo sua campanha à indicação comocandidato a prefeito pelo PSD. Nestasandanças, vem juntando elementosimportantes contra a administraçãoGustavo Fruet, inclusive pedindo pro-vidências quanto à lama que tomou

conta do pátio de estacionamento no Pequeno Cotolen-go, local bastante procurado, mas onde as dificuldadesde acesso estão sensivelmente prejudicadas com o mautempo reinante na capital.

GENTE, GENTE, GENTE

Os dois continuam batendo namesma e surrada tecla do golpe,enquanto participam das sessõesda CPI do Impeachment, que con-tinua se arrastando em Brasília.

Na falta de argumentos convin-centes para a volta de Dilma aoPoder, tanto Gleisi Hoffmann quan-to Lindenberg Farias se especi-

alizaram nos gritos e histerismopara buscar a mudança de votosque devem desembarcar de umavez a Presidenta Dilma Rousseff.

Estes dois senadores tem sido osque mais esbravejam em plenárioimaginando que o histerismo seja ca-paz de convencer no momento emque faltam argumentos convincentes.

SENADORES QUE ESBRAVEJAMPELA FALTA DE ARGUMENTOS

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[email protected] • www.impactopr.com.br edição 1024 • Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016

ESTOU SAINDO DE FININHO...

QUATRO BARRAS

Dindo

CHIQUE NO ÚRTIMO

Depois daquela fondue quetivemos ocasião de aproveitarem ambiente agradável, nestesúltimos dias, só nos restaaguardar o convite da Ada e doWaltinho, que prometeram umjantar ou churrasco amigo parabrindarmos a vida.

Principalmente porque ofato de conviver com um casalamigo e agradável papo famili-ar, é sempre motivo para secomemorar a vida.

Gente, estamos em plenomês de festas juninas e, além da-

quelas que acontecem nas es-colas onde os filhos e filhas ar-rastam os pais para a lembrançade usos e costumes de nossosantepassados, em relação a gen-te do interior, precisamos regis-trar as datas consagradas a San-to Antônio, São João, São Pedroe São Paulo, apostando que nos-sa origem nunca seja esquecida.

E vamos que vamos porqueas notícias são muitas e o cor-redor vai ficando cada vez maisestreito para o ano eleitoral quejá estamos vivendo.

*- Com cursos voltados para diversas áreas, o PRP vem sedestacando entre os chamados partidos pequenos comouma sigla que vai ocupando o seu espaço em uma áreapolítica contaminada partidariamente. Lideranças como deAfonso Rangel, um nome que começou a surgir e a proje-tar-se para uma candidatura a prefeito, estão conseguindotransformar o Partido Republicano Progressista em umasigla cada vez mais conhecida. O que é chique no úrtimogerando mais uma opção para próximas eleições.

*- Curitiba vem vivendo nos últimos tempos a onda de“festivais”. São tantas as promoções que usam estaidentificação que o público até se perde em saber dasnovidades. A comida, principalmente, engata o ritmode uma constante propaganda do festival disso e da-quilo, embora em alguns casos o que se observa sãoapenas aglomerações para comer e beber o que vierpela frente.

- Para uns e outros ele deixousaudades pelo empenho e de-dicação ao Coritiba. Para ou-tros foi um daqueles que jogouuma praga pra cima do timealviverde depois que deixou oespaço de futebol onde atuou

como um dos seus diretores e cujo trabalho não foi reco-nhecido. Embora afastado, continua sendo um fiel torcedorcoxa branca que teve um único inimigo que puxou seu ta-pete no Alto da Glória. Um tal de Ximenes do qual nuncamais se ouviu falar lá pelos lados do Couto Pereira.

*- “República de Curitiba” continua “bombando” no ce-nário político nacional. Embora as manifestações te-nham se reduzido, a favor ou contra, esta operação LavaJato que projetou a capital paranaense, continua sen-do motivo para constantes sobressaltos de uns e ou-tros. Lula nunca imaginou que o carimbo de identifica-ção de Curitiba, por conta de sua irritação com SergioMoro, pegaria de tal forma que a citação hoje faz partede tudo que se refere às notícias de corrupção que tempor aqui o seu ponto de investigações e condenações.Uma “República “que continua dando muito o que fa-lar em todo o país.

*- Michel Temer continua enfrentando uma verdadeira cor-rida contra o tempo. Tudo porque precisa, o quanto antes,apresentar ao país, e ao mundo, um projeto consistente detransformação e ajuste econômico, capaz de convencer atodos de que a derrubada de Dilma e do PT foi de fato limaboa. Sem dúvida, consertar tantos esquemas de roubalhei-ras e erros, não vai ser fácil em tão pouco tempo.

*- As histórias da draga e o tempo de administração doirmão de Requião, o superintendente da APPA, Eduar-do Requião, podem voltar a qualquer momento as man-chetes. Tudo porque tem gente interessada em reviverhistórias e estórias que num passado não muito dis-tante conseguiram resolver determinados interesses.

*- Uma draga tirandoareia das proximida-des do porto para irdespejar o materialmais adiante, em altomar, custaria muito,mas muito dinheiro.Assim, atendendo de-terminados interes-

ses, inclusive com atuação junto a conselho portuário e meioambiente, conseguiu-se o alvará necessário para um ater-ramento conveniente. Obra concluída, mas não esquecidapor uns e outros que estão elaborando matéria a respeito eque pode acordar para determinados interesses que forambeneficiados com a dita obra. Não é apenas o irmão deRequião que será lembrado, mas uns e outros, com consul-tas que já estariam sendo encaminhadas para detalhes juntoa APPA, na atualidade, para respostas esclarecedoras porparte de Luiz Dividino e outros que hoje respondem pelaárea litorânea em Paranaguá.

*- Repercutindo a última edição do Impacto que escra-chou com todas as letras as duas condenações ao ex-governador Jaime Lerner, e uma terceira que está a ca-minho. Graças à hipocrisia reinante teve gente que tor-ceu o nariz como se fossemos nós que fabricássemosos fatos que são indesmentíveis. Tanto que o próprioMinistério Público enquadrou o dito cujo em uma situ-ação de improbidade, mais difícil de explicar que ba-tom na cueca.

*- Mudanças radicais que desde já vão sendo discutidaspartidariamente a fim de adaptar as campanhas que daquia pouco estarão nas ruas. A redução do tempo de campa-nha de 90 para 45 dias, assim como a redução do tempodos programas de rádio e televisão para apenas 35 dias,alivia os gastos dos candidatos com produção de progra-mas e propaganda do horário eleitoral gratuito. Mas quevem exigindo desde já um tempo de intensa criatividade.

*- Quando muito vai so-mente até o final do anoa intensa exposição daJustiça Federal e doJuiz Sergio Moro, emCuritiba, por conta daOperação Lava Jato.Com as delações premi-

adas que vão consolidando o cenário de corrupção noqual estava mergulhado o país, vai ficando claro quese fechou o cerco em torno dos principais envolvidos.Daqui para frente é o rescaldo e a recuperação da di-nheirama que roubaram via Petrobras. O assunto vaisendo esgotado gradativamente.

*- Com a denúncia de Marcelo Odebrecht em relação à Dil-ma Rousseff, enterrada agora até a medula na OperaçãoLava Jato, fortalece-se o atual presidente Michel Temer,ficando cada vez mais claro que a Presidente sabia dosesquemas de corrupção envolvendo sua reeleição. Com asrecentes revelações do dono da Odebrechet, devem seapressar também as ações que visam acelerar o processodo impeachment em andamento no Senado da República.

*- A revelação de parteda delação premiada deMarcelo Odebrechet, en-quadrando Dilma Rous-seff como mandante deum pagamento da ordemde R$ 12 milhões de re-ais para seu fiel auxiliarEdinho Silva, escrachoude vez a Presidenta. Aomesmo tempo em quedemite mais de 50 milfuncionários, e tem uma

dívida batendo em mais de R$ 110 bilhões de reais, aOdebrechet vai buscando com este acordo de delaçãosalvar os anéis antes que se vão os dedos não apenasdo dono, mas de toda uma organização. Enquanto dis-cute valores da conta que ainda terá de pagar, a Ode-brechet tenta recuperar sua imagem, principalmente noexterior, ao mesmo tempo em que seu dono, MarceloOdebrechet, preso há cerca de um ano, cansou de ficarsalvando a imagem de uns e outros e resolveu abrir obico de forma completa. Cansado de esperar que Dil-ma, Lula e o PT ainda encontrassem forças para salvara lavoura, Marcelo Odebrechet rendeu-se a realidade eentregou a rapadura, como se diz.

*- Gleisi Hoffmann e seu marido continuam em fase deesquecimento com a Operação Lava Jato, enquanto cor-re o processo do impeachment no Senado da República.Consumada a queda de Dilma, contudo, os dois certa-mente voltarão ao noticiário para explicarem mais de per-to determinados negócios, inclusive aquela doação de R$1 milhão, cuja dinheirama foi entregue pelo empresáriodo Shopping Total, Ernesto Kugler, denunciado no pro-cesso que tem a senadora na cabeça.

OPOSIÇÃO REAL

O atual prefeito de Quatro Barras,o tal de Tolardo, cuja situação por im-probidade administrativa já o levoupara complicações com a Justiça, ten-ta a todo custo garantir-se com seugrupo político nas próximas eleições.

Escolhendo a dedo aqueles que oacompanham nas ideias e ações quejá deram tantos prejuízos ao municí-pio, o alcaide vem tentando empurrargoela abaixo de Quatro Barras algu-mas candidaturas comprometidas comseus projetos que envolvem os inte-resses de continuar dominando a ad-ministração municipal por muitos anos,acobertando assim determinados ne-gócios que levantam suspeitas e já ge-raram, inclusive, comprometimentocom o bloqueio de bens para garantirações que caminham na Justiça.

Na atualidade apenas os nomesde Tercio Alquerque e Roberto Ada-mowicz representam a esperança deum basta na atual e comprometedo-ra situação do município que precisasair da estagnação e das suspeitasconstantes que o escracham emações judiciais.

Os dois nomes que estão desdejá para candidatura capaz de retornar

Quatro Barras aos tempos em que asmanchetes não eram desabonadoraspara o alcaide da cidade, começam adecolar no sentido de enfrentarem con-venções partidárias que possam real-mente reanimar as esperanças dosmoradores deste município.

Pesquisas particulares já vãomostrando que Quatro Barras querpelo seu eleitorado mudanças admi-nistrativas com as próximas elei-ções, acabando com possível timeque é farinha do mesmo saco e pre-tende fazer do continuísmo um ins-trumento para defesa apenas dosseus próprios interesses.

O que prova na atualidade que acidade de Quatro Barras só tem doisnomes de OPOSIÇÃO REAL que éRoberto Adamoski e Tércio Albu-querque. Os outros nomes comoEdson Repinoski, João Carlos Cre-plive e o Professor Malcom são to-dos ligados ao prefeito Loreno To-lardo e consequentemente "FARI-NHA DO MESMO SACO"!

A população vai poder escolhernas urnas se quer continuar com umtime que já provou a incompetência oumudar o rumo do município.

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16 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

Mano Preisner

CASCAVEL

AUMENTO DO IPVA SALVA PREFEITURASQuando Beto Richa fez o ajuste fiscal que transformou o Paranáno estado mais equilibrado do Brasil, destaque em todas as análi-ses de órgãos especializados em finanças públicas, objetivou obem do Paraná como estado, e também a viabilização das 399prefeituras do estado.O resultado foi acima do esperado. Muitos municípios estariamsem pagar seus funcionários, não fosse a arrecadação maior doIPVA, em 2015.Para informar ao leitor de forma correta, fui checar pessoalmente.Em Toledo a fonte foi o Jadir Donin, eficiente Secretário de Plane-jamento, que me disse que o superávit verificado em 2015 deveu-se ao aumento do IPVA.Em Cascavel, o Secretário Alisson Ramos da Luz me mostrou osnúmeros: R$ 37 milhões em 2014, passando para R$ 52 milhõesem 2015. Os números são apenas da arrecadação do IPVA. Oaumento, em Cascavel, foi de 38%, de um ano para outro. Mais deR$ 15 milhões distribuídos em creches, remédios, pediatras.O Paraná vai investir muitos bilhões em 2016. Muitos municípiosvão investir outro tanto, em especial graças ao ajuste do estado. Oaumento da arrecadação do estado deixa sua parte para os muni-cípios, não apenas no IPVA, citado só como exemplo. Esse mes-mo ajuste que trouxe enorme desgaste político ao governador, eque poucos prefeitos defendem, desfrutando os benefícios recebi-dos em absoluto silêncio.

ELEIÇÕES 2016- RENATO SILVAMeu caro Renato Silva, empresário respeitado, gerador de empre-gos e renda em Cascavel, sensibilizou-se com a última pesquisadivulgada em Cascavel, que mostra Leonaldo Paranhos e MárcioPacheco Ramos com boas intenções de voto, e decidiu partir paraa disputa.Como um cascavelense que preza sua cidade, Renato analisou eachou um risco sairmos de uma administração como a do EdgarBueno, uma das melhores do país, e passar para pessoas despre-paradas, que usam a demagogia como única arma para conseguirvotos.Com a candidatura de Renato Silva, as pessoas decentes já têmuma opção viável para depositar seu voto. Renato é um adminis-trador competente, e suas empresas comprovam isso.

ELEIÇÕES 2016- JULIANO MURBACHOutra boa notícia na área da política é a disposição manifestadapelo Dr. Juliano Murbach de participar da próxima disputa em Cas-cavel. Juliano é de família tradicional em Cascavel, e quem o co-nhece sabe que é sinônimo de correção e profissionalismo.Presidiu a OAB local recentemente, período em que a entidadeparticipou ativamente das decisões mais importantes da comuni-dade, sendo respeitada e bem avaliada pela população. Com seunome consolidado nos meios jurídicos como advogado, Julianoemprestou sua competência à Univel, dirigindo o curso de Direitoda instituição que formou centenas de profissionais para a área.

Como nem tudo é perfeito, podeser candidato a vice na chapado Márcio Pacheco, que precisada credibilidade do Juliano paramelhorar sua posição entre oseleitores mais esclarecidos.

Juliano Murbach:boa novidade.

ELEIÇÕES 2016- LEONALDO PARANHOSComo em todas as disputas, Leonaldo sai na frente e vai perden-do terreno, graças à sua forma pouco convencional de tratar coma verdade. Desde pequeninho é meio chegado numa mentirinha,nosso Paranhos. Vai acabar com o narcotráfico, com as filas doSUS, com o preço alto da telefonia, e por aí afora. Não chega a serum Requião, mas também conta que vai acabar com o pedágio.Desde que lançou sua candidatura, com direito até a um progra-mete na Rádio Colméia que a Justiça Eleitoral fez de conta quenão ouviu, Paranhos perdeu apoios importantes. O Beto Richacansou de suas traições e me disse pessoalmente que Cascavelnão merece um desastre desses. Perdeu o apoio do PSD do Ri-cardo Mion, do Eduardo Sciarra e do Evandro Roman. Perdeu o

apoio importante do Renato Silva, por tê-lo convidado para vice, eao mesmo tempo convidar o Paulinho Scanagatta, o Luciano Bra-ga Cortes, o Hélio Laurindo e o Dr. Jorge, presidente da AMIC.Claro que esses convidados, ao notar que estavam sendo usados,também não podem nem ouvir falar do Paranhos. Cavalo para-guaio legítimo.

ELEIÇÕES 2016- MAURÍCIO TEODOROEm Cascavel, quem mais defende o Beto Richa é o vice-prefeitoMaurício Teodoro. Companheiro leal, em todos os momentos,Maurício almeja a candidatura a prefeito, com apoio do grupo doBeto e do Edgar. As pesquisas não mostram boa intenção de voto,no momento.Tem alguma chance? Eu acho que sim. Eleição ganha na vésperanão existe. O momento mostra mais o conhecimento do eleitor, avisibilidade pessoal, que outra coisa. Bem mais que a metade doseleitores ainda não conhece nenhum dos candidatos citados.O problema é que venderam ao Beto Richa que ele é inviável po-liticamente. Alguns gênios, que acham que não é só o peru quemorre na véspera, que nunca ouviram falar de eleições como a doLísias e do Nedson, em Londrina, disseram ao Beto que o Mauri-cio "não decolou". Se continuar assim, não decola mesmo. Se Betoe Edgar pegarem firme, decola no ato.

O SUCESSOR DO SAMEKUma intensa disputa acontece em Brasília pelos cargos na di-reção de Itaipu. O principal alvo é o cargo de Diretor Geral,ocupado com brilhantismo por muitos anos pelo nosso estima-do Jorge Samek.Samek integrou a empresa ao Oeste do Paraná, sendo raro omunicípio em que a Itaipu não trouxe benefícios, nas áreas ambi-entais, esportivas e sociais.Por isso, espera-se que o nome a ser nomeado pelo Michel Temerseja de um oestino. Seria criminoso colocar uma pessoa estranhaà região. O Oeste precisa da continuidade dessa parceria.A torcida por aqui é pelo Eduardo Sciarra ou Mário Pereira.Este último está afastado da vida pública há 20 anos, mas foi cha-mado para conversa pessoal com o presidente, em Brasília, naúltima quinta, dia 2.Mário tem a preferência do Presidente Michel, por ser o único dosnomes colocados que tem o perfil técnico que o cargo pede, tendotrabalhado na área da energia nas últimas duas décadas. Mário éengenheiro elétrico, com passagem marcada pela ética absolutaem diversos cargos públicos.Os demais nomes citados são de Osmar Dias, que vai disputar ogoverno estadual, Rocha Loures e Abelardo Lupion, pessoas quenada têm em comum com nossa região. Os outros 100 nomespretendentes não têm chance.

O SUCESSOR DO SAMEK IIDepois de escrita a nota acima, Michel Temer anunciou oficial-mente que estão suspensas - até a aprovação de um projeto naCâmara (patrocinado pelo Executivo) as nomeações em todas asestatais. O projeto prevê obrigatoriedade de conhecimento técni-co da área a ser preenchida. Desta forma, diminuem as chancesde Osmar Dias, Lupion, Rocha Loures na Itaipu. A menos queTemer desobedeça sua própria iniciativa, um técnico do setor ener-gético será o novo Diretor Geral. Meu palpite: embora seja o únicotécnico da lista, Mário Pereira vai contribuir apenas como membrodo Conselho de Administração. Com sua vida resolvida, na Dire-ção Geral não teria tempo para vinhos em Logroñes (La Rioja),por exemplo.

CASCAVEL: MULHERES QUE BRILHAMFaltando sete meses para o final do terceiro mandato do EdgarBueno, pode-se considerar esse período como o de maior êxitoadministrativo da nossa história.Em nenhuma outra prefeitura do país acontece o volume de obrasatualmente em andamento por aqui, as contas equilibradas como aquie uma máquina azeitada e competente como temos em Cascavel.O motivo principal desse sucesso é, evidentemente, a experi-ência do Edgar Bueno, que tem a máquina "na mão". A felizcomposição política com o Beto Richa ajudou muito: Beto aten-deu aos nossos pedidos, e por isso é depositário da minha gra-tidão, como cascavelense.

O terceiro componente administrativo que possibilitou esse qua-dro positivo é a equipe, formada por pessoas escolhidas a dedopelo prefeito. E é sobre essas pessoas que faço um destaque es-pecial, pelo prestigiamento que foi dado pelo prefeito às mulheres,hoje ocupando áreas prioritárias da cidade.Marcela na Cohavel, Cléia na Cultura, Inês de Paula na AçãoSocial, Leila na Agricultura, Mara na Cettrans, Andréa Satiênas Obras, Marli nas Compras, e coordenando todas as áre-

as, ao lado do Edgar, a Michelinena Secretaria de Governo.Estas mulheres brilhantes trouxeramnão apenas delicadeza e graça à ad-ministração, mas muito especialmen-te competência e seriedade. Até meatrevo a sugerir ao Edgar que demitaos marmanjos, como o Joãozinho Cu-nha e o Miguel Dias, e nomeie maissecretárias do nível das atuais.

Micheline Bueno: competente.

BONS EXEMPLOS- TOLEDONos municípios onde existem prefeitos de fato, com experiênciaadministrativa, a coisa anda bem. Não falta dinheiro, não se escu-ta a chorumela comum na maioria dos municípios com prefeiti-nhos meia-boca.Em Toledo, por exemplo, o Beto Lunitti está construindo uma redede fibra ótica que vai interligar todos os órgãos públicos munici-pais. O custo, parcelado em dois ou três anos, será de aproxima-damente dois milhões de reais. A economia prevista em 20 anos,sem correções dos custos, será superior a vinte milhões de reais,nas contas telefônicas, de internet, etc...Beto sabe o que faz. Não por acaso, o holerite referente a junhodos servidores toledanos virá com pagamento parcial do 13º. Sa-lário. Beto também escolheu ótimos nomes para o primeiro esca-lão.Toledo é um lugar privilegiado, não apenas pelo PIB alto, maspelo gabarito da classe política. Na eleição passada, concorreramo Beto, ganhador, contra o advogado João Poletto, outro nomesério. Na anterior, Beto Lunitti, Elton Welter e José Carlos Schiavi-

natto. Traduzindo: trêsideologias e métodos di-ferentes, mas três pesso-as sérias.Os deputados toledanosDilceu Sperafico, federal,e Schiavinatto, estadual,são exemplos de ho-mens públicos. Não é poracaso que Toledo temuma das melhores quali-dades de vida do Brasil.

Beto Lunitti: quermais 4 anos.

BONS EXEMPLOS- CASCAVELA austeridade dos gastos em Cascavel, sob rígido controle do pre-feito Edgar Bueno, permite que o município execute obras impen-sáveis em outros lugares, ao tempo em que mantém reservas fi-nanceiras nas contas bancárias. Edgar corta despesa onde é pos-sível. A novidade é a licitação a ser lançada nos próximos diaspara que uma empresa instale no Paço, e nas demais repartiçõesmunicipais, máquinas de café.Não aquela de dez mil reais que o Márcio Pacheco colocou naCâmara, de forma irresponsável, mas máquinas que vendem café.A previsão é de economizar mais ou menos duzentos mil reais porano, e ainda arrecadar outro tanto, pois o ganhador pagará aomunicípio pela utilização do espaço, devolvendo parte do lucro.Então agora vai funcionar assim: chega uma autoridade, como ti-nha nesta segunda-feira um grupo do Judiciário capitaneado peloDr. Sérgio Kreuz, e o Edgar pergunta:-Aceitam um cafezinho?-Sim, prefeito, obrigado.-Obrigado, nada. Passem Um real cada.

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POR LUIZDERNIZO CARON

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LAVA-JATO E O "AEDES AEGYPTI"Diante da enxurrada de notícias sobre a crise moral, política e econômica que atravessa o país,

leva-me a reflexão sobre o que declarou o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, procuradorda República, DaltanDallagnol:

"Sem reformas políticas e do sistema judicial, nenhuma alteração política no governo resultaráem melhoras para o país e suas instituições, pois estamos tirando água da inundação (corrupção)com uma canequinha".

Ainda nesta semana publicou a Isto É declaração do Ministro Gilmar Mendes:"Temos que colocar isso na agenda (o que virá depois do Petrolão?) e chamar o distinto públi-

co, as pessoas que estão discutindo política na rua, os manifestantes, para que deem atenção àreforma política."

Muito certo os dois, mas a questão é muito mais profunda que simples combate à corrupção eum arremedo nas regras políticas. A corrupção é um mal, é um câncer letal, mas a crise não éapenas da corrupção ou da política, é de todo um sistema.

E não do sistema democrático em si, mas sim da representação democrática. É da inapetênciado sistema democrático representativo em vencer os desafios. Vejam a situação da saúde, a repú-blica perdendo a guerra contra o mosquito.

Não são conceitos democráticos queestão em jogo, mas são os políticos que re-cebem a delegação do eleitor que não cum-prem o compromisso assumido quando re-ceberam o voto.

A crise reside aí, no poder absoluto darepresentação.

O poder do povo existe e é até real, massó vai até a hora em que digita seu voto. Ao apertar o "confirma" se encerra o poder do povo, quesó voltará dali 4 anos.

Assim meu Ponto de Vista é que há necessidade urgente de uma profunda reforma constituci-onal, para mudança no sistema democrático, com 3 objetivos principais:

1 - Reforçar o fundamento do artigo 1º da Constituição, que define: "O poder emana do povo eem seu nome será exercido". Esta assertiva não deixa qualquer dúvida quanto ao caráter democrá-tico no qual a soberania pertence ao povo. O modelo democrático da nossa república é Democra-cia Representativa, em que 100% das ações do Estado são concebidas, desenvolvidas e exerci-das por representantes eleitos pelo povo e pela burocracia administrativa. O que se propõe é justa-mente diminuir o poder e alcance dos representantes permitindo que o povo se manifeste e decidanão mais em forma de protestos nas ruas para conseguir seu intento, mas exercer este poderatravés de canais específicos para impor seu poder soberano. Reforçar este caráter democrático éaumentar as ferramentas para que o povo apresente diretamente a sua proposta e exerça tambémseu poder de fiscalização e controle supremo sobre os órgãos e o exercício da delegação, direta ouindireta dos representantes, atores e agentes políticos.

2 - Reorganização da estrutura administrativa do Estado, ajustando seu tamanho próprio deobesidade mórbida a uma dimensão compatível com as expectativas da sociedade e com a reali-dade socioeconômica do país. Certos tabus e dogmas devem ser enfrentados com lógica e realis-mo. Exemplo clássico: "O petróleo é nosso". É nosso e deve continuar sendo, mas a empresaestatal Petrobrás e suas subsidiárias não são nossas. Durante suas existências elas tem sido dosempregados, dos sindicatos a elas vinculados, dos seus diretores e na era petista vítimas da sanhados empreiteiros e dos políticos corruptos. Todos estes usufruíram dos benefícios da grande mãePetrobrás, menos o povo que paga o caro litro de combustível para sustentar todas estas idiossin-crasias. Que o Petróleo seja nosso, mas a Petrobrás que seja do mercado. E que o preço docombustível no posto seja a expressão do negócio, e não manipulado pelo governo para mascararíndices inflacionários.

3 - Tornar pétreos dispositivos legais de justiça criminal, tornando efetiva e não gerando aimpunidade, para que torne o ambiente menos propício à prática continuada e sistemática de cri-mes de corrupção, e controle administrativo da prática gerencial negligente e/ou incompetente,lesiva aos interesses do contribuinte nacional. De Sarney a Lula, de Dilma a Jucá e Renan, osgrampos escandalizam porque expõem mais que corrupção, demonstra o modo arcaico de sefazer política e administração pública no Brasil. Há delitos previstos no Código Penal. Chocante,porém, é a naturalidade da conivência, o ambiente de cumplicidade, a consciência de ilícitos dosagentes públicos.

É notável que os diálogos gravados por Machado não contenham sequer resquícios de lem-brança do interesse público, ou mesmo referências à honestidade. Convergem na intenção de"acabar" com as investigações, em autodefesa. A Lava-Jato era o alvo único das preocupaçõesdestes próceres políticos.

Não bastou tirar a Dilma. O governo atual é interino e isso é pouco para a enormidade detarefas que tem que se desincumbir. É necessário que seja um governo definitivo, nem que seja porpouco mais de dois anos.

Neste tempo temos que pressionar por uma Assembleia Constituinte Exclusiva, sem a presen-ça de políticos com mandatos atuais, com o objetivo de promover reformas na constituição a fim deajustá-la às realidades e aos objetivos acima expostos.

O povo deve votar sempre. É possível isso com as tecnologias que hoje dispomos. Esta provi-dência será o milagre da extinção do "aedes" e dos malfeitos na República. Continuaremos estetema em colunas posteriores.

ESTADUAL

NEY LEPREVOST COBRA APOIO DAPREFEITURA AO PEQUENO COTOLENGO

O deputado Ney Leprevost, pré-candidato aprefeito de Curitiba, visitou o Pequeno Cotolen-go, instituição que atende 200 crianças especi-ais. Ney foi recebido com muita hospitalidade pelodiretor padre Renaldo Amauri Lopes e equipe.

"Infelizmente o Pequeno Cotolengo não estátendo a ajuda que merecia da prefeitura de Curi-tiba. Carros encalhados no seu pátio", relatou odeputado, em vídeo que mostra o drama daque-les que foram até o local com a intenção de aju-dar e ficaram com os veículos atolados na lama.

"Quero fazer um apelo ao prefeito da cidadepara que converse com sua Secretaria de Obrase ajude o Pequeno Cotolengo, entidade que pre-cisa do auxílio de toda sociedade e do poder pú-blico", disse.

As pessoas que vão até a instituição saborear

o churrasco, vão por uma causa, ajudar os meni-nos e meninas especiais que são atendidas emum trabalho maravilhoso da igreja Católica . "Nãoserve de desculpa o fato do local ser privado. Aprefeitura de Curitiba pode e deve ajudar as enti-dades que estão fazendo bem ao próximo. Até porque, caso contrário, estas crianças atendidas aqui,com ajuda de voluntários e empresários, teriamque ser atendidas pelo município".

ALIEL LANÇA PRÉ-CANDIDATURA, MAS TENTAESCONDER VOTO CONTRA O IMPEACHMENT DE DILMA

Conforme divulgadonesta semana no Blog doJohnny em Ponta Grossa, o deputado federal AlielMachado (REDE) lançoua sua pré-candidatura aPrefeitura de Ponta Gros-sa com várias entrevistasà imprensa e defendeuque a eleição municipal seja pautada pelo deba-te dos problemas da cidade e não por questõesnacionais. Como se Ponta Grossa fosse uma ilhaaonde os problemas da grave crise econômica,social e política que enfrenta o país, causada pelogoverno do PT - à quem sempre apoiou -, nãoatingissem os moradores da cidade.

CANDIDATURA MAQUIADAO discurso de Aliel não vai fazer esquecer o

seu voto contra o impeachment da presidente

Dilma Rousseff (PT), que comorepresentante de Ponta Gros-sa, dos Campos Gerais e doParaná na Câmara Federal, en-vergonhou a maioria da popu-lação que apoia o impeach-ment.

INCOERÊNCIAAliel defende alianças com o PT da presidente

afastada Dilma Rousseff e o PMDB do presiden-te interino Michel Temer, à quem critica como de-putado, mas quer tê-los como aliados na disputapela Prefeitura de Ponta Grossa. Seu voto con-tra o impeachment preservou esta aliança.

Aliel apoiou a eleição de Dilma e Temer, po-sou para fotos abraçado em encontros com osdois, mas agora prega o discurso golpista denovas eleições, que não possui previsão Consti-tucional.

PONTA GROSSA

ADJORI-PR ELEGE NOVA DIRETORIAA Associação dos

Jornais e Revistas do In-terior do Paraná (Adjori-PR) elegeu nova direto-ria na noite de quinta-fei-ra (2).

A chapa única"União" foi eleita poraclamação. O novo presidente da entidade é Elí-zio Siqueira, diretor do Jornal União, de Campi-na Grande do Sul e o vice-presidente, SérgioJonikaites, diretor do Jornal Novo Tempo, comsede em Santa Izabel do Oeste e sucursal emFrancisco Beltrão.

Elízio é proprietário do Jornal União, de Cam-pina Grande do Sul, na região metropolitana deCuritiba, e compõe a diretoria da Adjori-PR há maisde dez anos. Neste período, ocupou os cargos detesoureiro e vice-presidente. Ele ficará à frente daassociação durante os próximos dois anos.

A cerimônia de eleição e possefoi realizada em Campo Largo, naregião metropolitana de Curitiba, coma participação de 15 jornais e revis-tas. O evento também contou com apresença do secretário estadual deComunicação, Márcio Vilella, e doassessor da Secretaria de Estado da

Comunicação, Eugênio Júnior."Cada veículo tem a sua importância dentro

dos seus municípios e juntos representam umaimportante mídia para nós do Governo do Esta-do. Valorizamos muito os jornais e revistas dointerior na divulgação das nossas ações", disseVilella.

O ex-presidente da entidade, Nilton Pabis,diretor do Jornal Folha de Irati, de Irati, construiuuma relação forte dos meios de comunicaçãoimpressos do Paraná com entidades e institui-ções e lançou a Rede Paraná de Notícias.

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18 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

SAÚDE

CAROLINA MARIANONUTRICIONISTACRN 8 6152

DESCENDO A LADEIRA FRUET JÁ ESTÁSENTINDO EM QUEM JOGARÁ A CULPA

Ao mesmo tempo emque vai sentindo as dificul-dades de uma campanhaque se aproxima, quandovai precisar inventar umdiscurso que justifique afalta de obras, GustavoFruet já estaria sentindoem quem vai jogar a culpapelo fracasso.

A irmã, Eleonora e seufiel escudeiro Scastolini, jásentiram que estão namira desta responsabilida-de de campanha a reelei-ção que não conseguemfazer decolar.

Ricardo MacDonald,que desde a campanha edepois ao início da admi-nistração tomou posse dacondição de "dono do pre-feito", julga-se o principalresponsável pela reelei-ção, esquecendo que po-liticamente é um zero a esquerda.

Da mesma forma a esposa doalcaide, Márcia Fruet, que volta emeia vai para a mídia tentandoaparecer de forma polêmica, está

assumindo, também, o discurso dareeleição e que se torna cada vezmais difícil de encaixar no compor-tamento do alcaide.

Pelo que está sendo observado,

tanto a companheira direta quandoo "poderoso" secretário, tudo farãopara que seus palpites façam deco-lar uma campanha que a cada diase mostra mais sem argumentos.

DICAS PARA APROVEITAR OSALIMENTOS DE FORMA INTEGRAL

Muita gente nem imagine, mas talos, cascas, folhas e águas do cozimento demuitos alimentos são ingredientes que podem ser utilizados em diversas prepara-ções. Que tal ler com atenção as nossas dicas de hoje, dizer não ao desperdício eainda surpreender na cozinha com receitas sustentáveis e bastante saudáveis?

Vamos lá:• Os talos de couve, agrião, beterraba, bró-

colis e salsa, por exemplo, são ricos em fibras, ferroe vitamina C. Devem ser aproveitados em patês,refogados, recheios, no feijão e na sopa.

• As folhas da cenoura são ricas em vitami-na A e devem ser aproveitadas para fazer bolinhos,sopas ou picadinhos em saladas.

• A água do cozimento das batatas, beterraba e cenoura, concentra algumasvitaminas hidrossolúveis. Aproveite-a para fazer purês, arroz e gelatinas.

• As cascas da batata e da mandioquinha podem ser assadas em forno oufritas em óleo quente e servidas como aperitivo.

• A casca da laranja é rica em cálcio e pode ser usada caramelizada ou empratos doces à base de leite, como arroz doce e cremes.

• A parte branca (entrecasca) da melancia e do melão é muito rica em fibras epotássio, sendo excelentes ingredientes para fazer doces e em recheios salgados.

• Com as cascas das frutas (como goiaba, mamão e abacaxi), podemos pre-parar sucos batendo-as no liquidificador. O bagaço (que sobra na peneira) tambémpode ser aproveitado para preparar brigadeiros e bolos.

APROVEITAMENTO INTEGRAL DA LARANJASUCO DE LARANJA: Lave três laranjas e corte-as

ao meio. Esprema o suco, coe, junte duas pedras degelo e sirva na hora. Não adicione açúcar.

CHÁ DE CASCA DE LARANJA: Retire a casca deduas laranjas, aproveitando ao máximo a parte interna

branca. Coloque estas cascas em um litro de água e ferva por cinco minutos, tire ascascas e beba durante o dia.

CASCA DE LARANJA CRISTALIZADAIngredientes: 03 laranjas de casca grossa, 01 xícara de açúcar e 01 xícara de

água.Modo de preparo: Corte as cascas em tiras finas e coloque-as numa panela.

Cubra com água fria e leve ao fogo. Quando ferver, coe e descarte a água. Repitaisso mais duas vezes e reserve. Na mesma panela, misture metade do açúcar, aágua e leve ao fogo até começar a ferver. Junte as cascas e diminua a chama parafogo baixo. Deixe cozinhar até que fiquem translúcidas. Escorra delicadamente ascasquinhas com a ajuda de uma peneira. Seque-as com papel toalha, passe-as norestante do açúcar e as arrume em cima de uma folha de papel manteiga. Deixesecar por um ou dois dias, até que parem de grudar umas nas outras. Se preferir,leve ao forno pré-aquecido por cinco minutos. Depois de frias armazene em recipien-te fechado.

APROVEITAMENTO INTEGRAL DO ESPINAFRESUCO DE FOLHA DEESPINAFRE COM MAÇÃIngredientes: 200 ml de água; 01 xícara

(chá) de folha de espinafre; 01 maçã peque-na; suco de 01 limão; 01 colher (chá) de gen-gibre ralado; 01 colher (chá) de linhaça e 01pedra de gelo.

Modo de preparo: Bater todos os ingredi-entes no liquidificador. Coe o suco e sirva ime-diatamente.

TORTA VERDE DE FOLHAS DE ESPINAFRECOM TALOS DE SALSA E AGRIÃOIngredientes: 02 xícaras (chá) de farinha de trigo; 01 xícara (chá) de água; 01

xícara (chá) de óleo; 01 colher (sopa) de fermento; 01 prato fundo cheio de folhas deespinafre picadas; sal e pimenta do reino à gosto; talos de salsa e agrião para tempe-rar; 01 cebola grande picada; 03 tomates picados; 200 gramas de presunto magropicado; 200 gramas de queijo mozzarella picado e 02 ovos.

Modo de preparo: Misturar todos os ingredientes. Untar uma forma e levar aoforno, pré-aquecido, médio (200°C) até dourar (aproximadamente 40 minutos).

MOLHO DE TALOS DE ESPINAFRE E BETERRABAIngredientes: 02 colheres (sopa) de talos de espinafre e 02 colheres (sopa) de

talos de beterraba, 01 copo de iogurte natural ou requeijão; sal e pimenta à gosto.Modo de preparo: Bater no liquidificador. Levar a geladeira e servir frio.

Nutricionista Carolina MarianoCRN 8 6152

HOMENAGEM:

AFONSO BERNARDO SCHLEDER DE MACEDO

Aos 76 anos de idade seu Afonso Macedo,continua jovem, sua visão de futuro lhe pro-porciona o reconhecimento de todos. Empre-sário e economista de carreira, é aposentadoda prefeitura de Curitiba. Seu Afonso é amigode todos. Seu grande conhecimento dos núme-ros proporcionou ajudar o governo de ItamarFranco na execução do plano Real. Seu prazerem fazer política séria lhe confere credibilida-de, o governador Beto Richa, é um entusiastada vida pública do seu Afonso e sempre fazquestão de enaltecer sua pessoa. O seu Afon-so Macedo, é fundador do PSC, é presidentede Honra do partido no estado. A vida tem pro-porcionado ao seu Afonso, realização profissional e hoje é requisitado para ser um possível candidatoa vice prefeito de nossa cidade. Alguns dizem que seu Afonso é um privilegiado da fé, mas nós temosa certeza que seu Afonso tem fé nos privilégios. AFONSO BERNARDO SCHLEDER DE MACEDO UMCIDADÃO COM IDENTIDADE, ORGULHO E HONRA EM SER PARANAENSE.

Beto Richa e Afonso Macedo

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ENTREVISTA:

“NÃO, NÃO HÁ PREVISÃO DE IMPOSTOS”, AFIRMA MAURO RICARDOO secretário de Fazenda do Pa-

raná, Mauro Ricardo Costa, cumpriuuma extensa agenda na última se-mana entre Curitiba e Brasília. Na se-mana passada aqui em Curitiba, es-teve na Assembleia Legislativa ondeapresentou o balanço das finançasdo Estado no quadrimestre aos de-putados e adiantou que o ajuste fis-cal e os cortes de despesas permiti-ram o equilíbrio das contas e recu-peração dos investimentos com re-cursos próprios.

Segundo o secretário algo em tor-no de R$ 1,2 bilhão será destinadopara recuperação e ampliação dasestradas. O que vai impactar, de ma-neira direta, na melhoria da competi-tividade no estado. O secretário tam-bém esteve em Brasília para mostraros exemplos do ajuste fiscal do Para-ná e tratar da liberação dos emprésti-mos internacionais - na ordem de R$1 bilhão - já aprovados pelo BID e quedependem do aval da Secretaria doTesouro Nacional.

Na visão do economista "O Pa-raná é um exemplo para o país e temuma situação confortável perante osoutros estados, porém ainda temmuitos compromissos. Muitas de-mandas precisam ser atendidas emdiversas áreas. Para isso, precisa-mos controlar as despesas adminis-trativas para gerar cada vez maisrecursos disponíveis para investi-mentos", adianta. Leia a entrevistacom mais detalhes:

O investimento de quase R$ 4bilhões, anunciado pelo Estadoserá aplicado ainda em 2016? Deque maneira?

Mauro Ricardo - A expectativaé de que esse recurso seja aplicadoainda neste ano. Previmos um inves-timento de R$ 3,7 bilhões. Já inves-timos até o mês de maio algo em tor-no de R$ 600 milhões, um cresci-mento de 50% em relação ao primei-ro quadrimestre. A intenção é traba-lhar na concretização das receitas.

Temos muitas receitas extraordiná-rias no orçamento e o objetivo é re-gularizar essas receitas para fazer osinvestimentos. Apesar disso, o ritmode investimento no estado tem sidomuito grande.

-Como esses investimentosvão impactar de maneira direta navida do cidadão paranaense?

Mauro Ricardo -Um exemplosão as estradas. Algo em torno deR$ 1,2 bilhão será destinado pararecuperação e ampliação das estra-das. O que vai impactar, de manei-ra direta, na melhoria da competiti-vidade no estado.

Também estamos falando de in-vestimentos na área da energia, sa-neamento, habitação, educação esaúde. Para se ter uma ideia, na áreada educação, investimos 33% e nasaúde, em torno de 11%. Esses sãoalguns dos diversos investimentos.Eles são extremamente importantes,principalmente neste momento de cri-se nacional, onde há maior demandapor serviços públicos em áreas priori-tárias. Mas, para que esses investi-mentos sejam ampliados, precisamosrealizar as receitas e segurar o cus-teio administrativo do Estado, porquea pressão para o custeio é enorme.

Um dos desafios é aumentar osrecursos do estado para investi-mentos. Como será feito isso?

Mauro Ricardo -* A população,primeiro, pode esperar uma reduçãonas despesas. A intenção é gastarmenos com o Estado e mais com apopulação. É permanente a ação dogoverno nesse sentido. Em segun-do lugar, é a ampliação de receitapara que a gente possa dar um pas-so importante para ampliar os inves-timentos, em especial, utilizando re-ceitas ordinárias, não extraordinári-as. A ampliação de receita se darána área tributária, no combate à so-negação e à inadimplência. E, no quese refere às receitas extraordinárias,

há a alienação de ati-vos em serviços do es-tado para construçãode ativos servíveis paraa população.

O superávit divul-gado pelo Estado é deR$ 850 milhões. Oajuste fiscal ajudou ogoverno do Paraná amanter os númerospositivos?

Mauro Ricardo -Sim.Tivemos um superávitorçamentário de R$ 850milhões e um superávit primário de R$330 milhões. Tivemos também um re-sultado positivo no superávit nominal,ou seja, reduzimos as dívidas emaproximadamente R$ 2 bilhões. Euposso dizer que o Paraná é um exem-plo para o país.

A recomposição dos impostosfoi importante para equilibrar ascontas do Estado?

Mauro Ricardo -Com certeza,mas não foi o fundamental. Se nósolharmos o ano passado, a reduçãode despesa foi muito maior do que aampliação de receita. O ajuste fiscalno ano passado se fez com a redu-ção de despesas. Em termos reais,houve redução de despesas no valorde R$ 2,3 bilhões e uma ampliaçãode receita na ordem de R$ 1 bilhão.Isso mostra que, nós reduzimos maisdespesas do que ampliamos receitas.

Vai ter mais alta de impostos?Mauro Ricardo - Não, não há pre-

visão de impostos.

Como o senhor avalia a situa-ção do Paraná em comparaçãocom os outros estados?

Mauro Ricardo - Eu posso afir-mar que a situação do Paraná é con-fortável perante os outros estados.Porém, ainda temos muitos compro-missos pela frente. Existem muitas

demandas que precisam ser atendi-das em diversas áreas. Então, paraisso, é necessário controlar as des-pesas administrativas, para gerarcada vez mais recursos disponíveispara investimentos.

Como o Governo do Estado vaifazer esse controle de despesas?

Mauro Ricardo -Posso dizer quesegurando as pressões para o au-mento salarial e a contratação de no-vos servidores, Essa é uma das me-didas. O Paraná foi o único estado quedeu 10,67% de aumento salarial, aca-bamos de promover esse aumento eas pessoas começaram a querer am-pliar significativamente as despesascom o pessoal. É impossível. Se oEstado comprometer todas as recei-tas em pagamento de pessoal, dívidae precatório, não sobra mais nadapara o restante da população.

O Estado arrecadou mais, Issosignifica que também gastou mais?

Mauro Ricardo - Gastou, masgastou de maneira acertada. Gastoucom a educação, com a saúde e ou-tras áreas prioritárias. Até porque, noano passado, no primeiro quadrimes-tre, estávamos pagando uma dividade 2014 de exercícios anteriores.Quando chegarmos a dezembro des-te ano, comparando com janeiro adezembro de 2015, vamos ter um re-

trato melhor dessa situação evamos verificar que as despesasnão cresceram da forma comose imaginava.

O senhor disse que o Go-verno do Estado tem a metade investir R$ 3,7 bilhões atéo fim do ano. Porque até ago-ra foi aplicado o montante deR$ 600 milhões?

Mauro Ricardo - Primeiro,porque ainda não conseguimosproferir todas as receitas queestão previstas no orçamento.Parte dessas receitas é oriun-

da de alienação de ativos. Que ati-vos são esses? Por exemplo, no Ba-dep são os 54 imóveis que foram au-torizados à alienação e a securitiza-ção de recebíveis que ainda não seconcretizaram para que a gente te-nha a receita suficiente para fazerestes investimentos.

O retorno do governo federaltambém é esperado?

Mauro Ricardo - *O governo fe-deral pode ajudar em dois aspectosimportantes. O primeiro é dar o avalde autorização para que a gente pos-safazer as contratações das opera-ções de crédito. Temos três autoriza-ções de crédito extremamente signi-ficativas. São recursos na ordem demais de R$ 1 bilhão, entre o progra-ma Paraná Seguro, obras de urbani-zação nos municípios e também deinfraestrutura, na área de rodovias. Sóem termo de recursos de dólares, es-tamos falando de mais de US$ 500milhões, que poderiam ser autoriza-dos pelo governo federal e, a partirdai, iríamos alavancar estes recursospara investimentos no estado. Tam-bém tem as operações a fundos per-didos, que infelizmente, não estão vin-do. Então, os recursos voluntários eas autorizações para crédito seriammuito importantes para o Estado doParaná. Eu vou tratar deste assuntotambém em Brasília.

"Ajuste fiscal é referência no país e Estado planejainvestir R$ 3,7 bilhões em 2016", diz Mauro Ricardo

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20 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

DO VÉIO E DA VÉIA

GENTE DE IMPACTO

MARCIO VILELLA

Difícil reconhecê-lo à primeira vista quando ele se apre-senta como novo Secretário da Comunicação do governo BetoRicha. Este ser humano que se apresentava com os cabelospretos que perdeu por conta do enfrentamento de problemade saúde, surge hoje com uma careca brilhante que não dei-xa aqueles que o conheceram agora sentir que tinha umaimagem diferente. Marcio Vilella, empresário de radiodifusão,ex-presidente da AERP, Associação representativa das emis-soras de rádio do Paraná, foi convidado a aceitou a missãode cuidar da melindrosa área da comunicação do governoparanaense. Tratado jocosamente por alguns como "tio-dis-tante" do Beto Richa, por ser ligado a Dona Arlete Richa,Márcio Vilella chegou ao cargo sub a suspeita de que o pa-rentesco o teria credenciado quando na verdade foram suasqualidades empresariais, inclusive com investimentos na áreada informática, que o levaram a assumir tal posto. A princí-pio, cercado pelos comentários de que um homem de rádionão teria diálogo com os jornais, cercou-se das medidas ne-cessárias e partiu para o diálogo. Vencendo as barreiras gra-dativamente, foi mostrando aos jornais que é homem de diá-logo, disposto sempre a ouvir antes de qualquer decisão, edeixando claro aos empresários do setor com os quais já seavisto, de que veio para somar e não dividir o governo numaárea tão melindrosa. A imagem deixada em recente encontroda ADJORI, deixou a melhor das impressões e identificouquem, de fato, se mostra claramente como Gente de Impac-to. Por isso o voto de confiança à missão que começou acumprir e que tem por objetivo principal resgatar a imagemdo governador Beto Richa, sensivelmente desgastada poração política do PT que plantou falsas situações para incom-patibilizá-lo perante a opinião pública. Uma missão difícil, semdúvida, mas para a qual os jornais que já o conhecem estãodispostos a colaborar fazendo a sua parte. Começou bem,está bem assessorado pelo Eugênio Odppis Junior e outroscompanheiros, e tem tudo para se valorizar pelo trabalho.

DO VÉIO – A indicação de Rodrigo Ro-cha Loures para o comando da ItaipuBinacional, tornou-se desde a ascensãode Michel Temer, referência primeirapara a sucessão de Jorge Samek no co-biçado posto. Não apenas pela presen-ça de seu filho tão próximo ao novo Pre-sidente da República, mas pelas creden-ciais que o identificam, principalmentena área empresarial. Fundador da Nu-trimental, empresa cujo pioneirismoprojetou o Paraná e o credenciou paraser mais a frente Presidente da FIEP-Federação das Indústrias do Estado doParaná, Rodrigo Rocha Loures vem deuma formação política de família que olevaram a ser nome em destaque tam-bém nesta área, a ponto de leva-lo a can-didato a prefeito de São José dos Pi-nhais, sede da empresa que comanda.Com Jorge Samek deixando um cargoque ocupou por 16 anos, passando porcima de crises políticas nas quais a po-sição isenta o manteve em um cargobastante cobiçado, o Paraná se mantémem situação de destaque ocupando amesma presidência de Itaipu que certa-mente vai projetá-lo internacionalmen-te. Muitos nomes abalizados ficaram nomeio do caminho, provando que seucacife foi, sem dúvida, melhor para con-firmar a citada escolha.

DA VÉIA – Em certa ocasião, quandoseu irmão era Prefeito de Morretes, estesemanário que estava em seus primei-ros tempos, já teve uma discordância deopinião com quem estava acostumadoa dar “bicicletas” quando era contraria-do. Um jeito de ser que mais tarde noslevou a esquecê-lo embora fosse asses-sor do peito de José Janene, depois doNelson Meurer, e atualmente de Ricar-do Barros. Estamos falando do Salomão,penduricalho do PP, que está preocupa-do com críticas a seu chefe, hoje Minis-tro da Saúde, como se isso fosse moti-vo para mudarmos o comportamento crí-tico ao dito cujo. Mandamos ao dito cujoum recadinho que ele quis transmitir atra-vés de nosso amigo Poty, companheiroda casa e sempre respeitado, dizendoao mesmo quem fique na sua evitandoque a mediocridade acabe por impedi-lode sequer merecer o nosso respeito.Lembro que com gente assim lidamosdesde que criamos o Impacto. Tanto elequanto seu “querido chefe” passam, maso Impacto permanece.

DO VÉIO – Continuamos lendo e ou-vindo a respeito de situações criadascom o pagamento do 13º salário a ve-readores. Desde os tempos em queRoberto Requião brigou para receberesta gratificação natalina pelos servi-ços prestados como alcaide da cida-de. Todos aqueles que desfrutam deum cargo público e se imaginam comdireito a receber tal benefício, enten-dem a função como um emprego, sófaltando pedirem daqui a pouco car-teira assinada e Fundo de Garantia. Te-nham paciência. Ninguém elege em-pregado. Elegemos em cada eleição,alguém para nos representar na vidapública, não para serem transformadosem empregados, embora uns e outrosassim se considerem por prestaremtantos serviços como prefeitos e vere-adores. É gente que se imagina elei-ção como instrumento para mamar nasgordas tetas do dinheiro público.

DA VÉIA – Enquanto leio as notícias docompanheiro Naym Libos, desde Londri-na, contando de mais uma situação porconta do décimo terceiro salário pago avereadores, fico a imaginar a situação lo-cal, em Curitiba, onde uns e outros queintegram a Câmara Municipal, mostram-se inconformados com a decisão do Tri-bunal de Contas de proibir a aplicação detal prática. Por conta disso, como esta-mos próximos da eleição vindoura, seriainteressante desde já o eleitor ficar aten-to. Vamos eleger novos vereadores e nãonovos empregados. Precisamos estarconscientes desta realidade e fazer oscandidatos também se conscientizaremde que não deixarão sua vida em particu-lar para serem nossos empregados. Ocargo é de relevância.

DO VÉIO – Leis e virgens foram feitaspara serem violadas. Esta é a imagemque uns e outros entendem como ver-dadeira em um país que vem sendopassado a limpo. Por conta disso, va-mos tratar a respeito do tal UBER, estaprática polêmica que se espalhou poralgumas cidades do país, onde deter-minadas pessoas se animam com o“costume importado” e querem nosimpor suas regras. É preciso entenderque aquilo que é bom lá na Conchin-china não pode ser simplesmente apli-cada por aqui só porque se trata deuma coisa moderna. Não seria melhoraperfeiçoarmos o que já existe ao con-trário de criar uma situação que con-sulta apenas determinados interessese não o coletivo?

DA VÉIA – Não existe uma lei que discipli-na a existência dos táxis na cidade? Osinteressados em atuar na área não se cre-denciam de acordo com as regras ditadaspelo município? Não existe liberdade paraa concorrência? Por que aqueles que “in-ventaram” o tal sistema UBER não se cre-denciaram lutando dentro da própria cate-goria dos taxistas para impor suas ideias?Criar novas regras e buscar que o povoseja sensibilizado para seus interesses,convenhamos, é um sinal claro de que ob-jetivam cuidar apenas do que lhes interes-sa e nunca do desejo coletivo que ditou acriação de normas já existentes. A luta dostaxistas é legítima e embora respeitando odireito de outros em defender seus pontosde vista, é preciso alertá-los de que nãodevem continuar tumultuando um ambien-te que é dos mais calmos, mas foi alteradopor esta concorrência ilegal.

DO VÉIO – A história é sempre a mes-ma. Cinco anos atrás os 20 clubes quedisputam hoje o Campeonato Brasilei-ro, deviam a metade do que estão de-vendo hoje em termos de impostos. Equando isso acontece, claro, surgemais uma medida casuística que resol-ve o problema. Dívidas milionárias,como do Atlético Mineiro que está pen-durado em R$ 533 milhões, segundodados de 2015, continuam sendo em-purradas com a barriga. Fossem sim-ples empresas teriam ido à falência edado lugar a outros que tenham a ver-dadeira capacidade de administrar, sema necessidade de alguns cartolas usa-rem a malandragem de jogarem suascontas pra debaixo do tapete. Hoje, eisto muita gente não sabe, os 20 clubesbrasileiros da primeira divisão, tem umaconta no vermelho da ordem de R$ 4,8bilhões de reais. É bonito isso?

DA VÉIA – Destes clubes brasileiros pen-durados com suas contas, o que menosdeve é a Chapecoense, time catarinenseque recentemente derrotou o Coritiba noCouto Pereira, e motivou a demissão dotécnico Gilson Kleina. O time catarinensetem uma dívida de apenas R$ 5 milhões,perfeitamente administrável. Recente re-portagem da revista Época, dividiu estascontas em três grupos; bancária, opera-cional e fiscal. A dívida com os bancos éa mais perigosa porque sempre se trans-forma em uma bola de neve. A questãofiscal é a mais tranquila porque recente-mente o governo estendeu para 20 anoso prazo para que as mesmas sejam liqui-dadas. O Atlético Paranaense é o clubecom a maior dívida bancária, mas alivia-do por conta de gastos com a construçãoda Arena, empréstimos feitos por contada Copa do Mundo, e que vão sendo li-quidados com créditos pendentes do go-verno e da Prefeitura de Curitiba. Não fos-se isso e o rubro negro teria “apenas” R$66 milhões de dívidas. O que, convenha-mos, não é pouco. Embora tudo isso,muitos clubes continuam contratando,contratando e contratando, inchando fo-lhas de pagamentos milionários para atle-tas que nem sempre justificam altos pre-ços nos passes e salários. Retrato de umfutebol com média e pão com manteiga,que se revelou, principalmente, depois daCopa do Mundo em nosso país.

DO VÉIO – Mesmo não sendo dessetempo muita gente promete prestigi-ar nesta sexta-feira, das 10 às 18 ho-ras, com entrada franca, a 19ª Feirado Vinil, que terá por local o Canal daMúsica. Claro que existem outras coi-sas em vinil, além daqueles tradicio-nais “bolachões” que rodavam nasvitrolas, ou eletrolas, tocando os su-cessos da época enquanto a agulhadeslizava por entre as linhas que de-finiam cada disco, mas a atração mes-mo são estas lembranças musicais dopassado. São 54 expositores, entrecolecionadores, sebos e lojas espe-cializadas, mostrando seus produtospara venda e que permitirão sejamcomercializados cerca de 30 mil títu-los de diversos gêneros musicais.

DA VÉIA – Esta notícia faz lembrar genteque ainda hoje se mostra animada quan-do encontra discos de vinil trazendo su-cessos dos tempos de Silvio Mazzuca,Conjunto Farroupilha, Elizete Cardoso,Jair Rodrigues, Dorival Caymi, OrquestraTabajara, Ray Conif e tantos outros, queembalaram os sonhos de uma mocidadeque foi engolida pelo tempo. Fico imagi-nando nosso amigo Vitor Grochoski, umentusiasta destes discos de vinil e quetem uma invejável coleção de sucessosos quais faz questão de mostrar quandose fala em boa música. Voltar aos tem-pos antigos em que os discos de vinileram atração, e hoje estão voltando comoagradável lembrança de novas vitrolasvendidas como atrações da antiguidade,é sem dúvida uma boa para esta sexta-feira que promete arrastar, segundo ospromotores, mais de sete mil visitantes.Enquanto estiverem ouvindo uma boamúsica poderão comprar, também, rou-pas, bijuterias, e artes em vinil, em ummomento quando sempre é bom recor-dar. Nesta sexta-feira, portanto, das 10às 18 horas, com entrada franca, o pro-grama é a 19ª Feira do Vinil.

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TÚNEL DO TEMPO

VOLTANDO AO PASSADO EM BUSCA DE LEMBRAN-ÇAS QUE CONTAM A NOSSA HISTÓRIA.

MIGUEL SALOMÃOFoi Secretário da Fazenda dos go-

vernos Jaime Lerner, onde mostrousua competência na área da economia.De reconhecidos predicados, chegouao comando do Banco Central de An-gola e desempenhou, também, fun-ções no Banco Mundial como repre-sente brasileiro. Morreu neste ano edeixou saudades a um vasto círculo de

amizades, mesmo aposentado das atividades que o consa-graram na área da economia.

LEMBRAM DISSO?

Uma publicação que nos faz voltar no tempo. Ela vemde fevereiro de 2006, portanto com mais de dez ano delembrança. Uma recordação daqueles tempos em que oDiretório Municipal do PMDB lançou a público uma Cartaaberta aos paranaenses, denunciando que "A Gazeta doPovo mente sim!", conforme bem diz sua mensagem deultima pagina deste boletim do ditado partido político emseu âmbito da capital paranaense. Era a mensagem diretado então governador Roberto Requião que chegou ao cu-mulo de pagar outdoors espalhados pelo Paraná conde-nando o jornal do Francisco da Cunha Pereira. A broncamaior ocorreu quando o citado jornal publicou o estado deabandono de nosso litoral, matéria que irritou sobremanei-ra Requião e levou-o, num rompante, atacar diretamente ojornalão, ainda mais que havia levado uma esfriada doveículo de comunicação e da RPC, motivo para deixa-loirritado ao nível máximo dos impropérios que proferia pe-los corredores palacianos. Uma lembrança do tempo quemuitos não lembram, mas que identificam comportamen-tos de uns e de outros, justamente pela defesa dos seuspróprios interesses.

SAUDADESDO BRIZOLA

Para alguns ele continua sendolembrado como um herói que lutoucontra a ditadura, foi exilado, e quan-do voltou tornou-se ídolo político de al-guns, promovendo o PDT a uma gran-de sigla. Para muitos continua sendolembrado apenas como o cunhado que

arrastou João Goulart para o abismo, provocando quase umaguerra civil na luta pela legalidade como dizia desde o RioGrande do Sul. Na sua volta ao mundo brasileiro chegou aser governador carioca, tal a repercussão do seu nome. Foiaquele que pela primeira vez identificou Luiz Inácio Lula daSilva como um "sapo barbudo", que dizia sentir com enormedificuldade para "engolir".

ANTES E DEPOISEle foi um entusiasmado cu-

ritibano quando jovem. Quandoo tempo foi amadurecendo suasideias, Rafael Greca virou polí-tico. E chegou à Prefeitura Mu-nicipal de Curitiba em memorá-vel campanha onde o compa-nheiro era José Carlos GomesCarvalho, o Carvalhinho. Nessetempo foi a influência lernistaque o levou a um mandato mu-nicipal onde se destacou por

extrema dedicação a cidade ao lado de sua Margarita, com-panheira que até hoje o acompanha nas ações políticas,que buscam na atualidade fazê-lo voltar à Prefeitura de Cu-ritiba e aos tempos do Farol do Saber e outros.

LEMBRANÇA TUCANAEle foi governador de

São Paulo, mas destacou-se como liderança políticaque ao lado de José Ri-cha, construiu um partidoque até hoje continua seprojetando nacional e in-ternacionalmente. MarioCovas foi, sem dúvida,uma liderança de grandedestaque no mundo polí-tico brasileiro, morrendojustamente quando oPSDB mais precisava deseus serviços e da incrívelcapacidade de aglutina-

ção. Mario Covas continuará sempre sendo lembrado comouma figura política dos bons tempos em que a política eraconsiderada uma verdadeira arte-ciência.

PUBLICAÇÃO LEGAL

SÚMULA DE REQUERIMENTO DERENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

CERÂMICA MEDIANEIRA LTDA. Torna público queirá requerer do IAP - Instituto Ambiental do Paraná, a Re-novação da Licença de Operação para Extração de Argila,instalada no Lote Rural nº 217,218 e 227 - Gleba B, LinhaCristo Rei - Serranópolis do Iguaçu/PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTODE LICENÇA DE OPERAÇÃO

CERÂMICA MEDIANEIRA LTDA. Torna público queirá requerer do IAP - Instituto Ambiental do Paraná, a Li-cença de Operação para Extração de Argila para Fabrica-ção de Cerâmica Vermelha, instalada no Lote Rural nº 105- Gleba 11, Guairacá - Missal/PR.

SÚMULA DE RECEBIMENTODE LICENÇA DE INSTALAÇÃO

CERÂMICA MEDIANEIRA LTDA. Torna público que re-cebeu do IAP - Instituto Ambiental do Paraná, a Licença deInstalação nº 22.270 para Extração de Argila para Fabrica-ção de Cerâmica Vermelha válida até 06/04/2017, instaladano Lote Rural nº 105 - Gleba 11, Guairacá - Missal/PR.

DENÚNCIA DE ODEBRECHET CONTINUAREPERCUTINDO CONTRA A PRESIDENTE

Foi uma verda-deira bomba.

Escracho com-pleto, baseado nadelação premiada deMarcelo Odebrecht, o"dono" de uma dasmaiores empreiteirasdo país, repercute atéhoje pelos detalhescontidos na mesma.

Reportagem completa em revista nacional completou um qua-dro suspeito no qual já estava mergulhada a Presidenta, com osbrasileiros em geral ficando a saber que Dilma Rousseff autorizoupagamento suspeito de um "pixuleco" de R$ 12 milhões de reaisque seu assessor, Edinho Silva, pediu para a campanha de suareeleição em 2014.

Os detalhes contados pelo empresário preso há um ano e queaceitou fazer a delação premiada para evitar prejuízos maiores asua empresa e a família, colocou Dilma Rousseff como plenamen-te identificada com os esquemas de corrupção que foram promo-vidos durante sua campanha à reeleição.

Se até aquela reportagem ainda tinha gente acreditandoem sua inocência, o escracho completo repercutiu de formacontundente.

DILMA SABIA DE TUDO DESDE ACOMPRA FEITA EM PASSADENA

Ela sempre desmentiu qualquer envolvimento com o escânda-lo da compra pela Petrobras da usina de Passadena, Califórnia,nos Estados Unidos, um escândalo de milhões que começou arevelar o ninho da corrupção montado dentro da estatal do petró-leo no país. Mesmo com depoimentos que levantaram a suspeitade que ela sabia, e até participava deste negócio danoso aos inte-resses brasileiros, Dilma continuou sempre negando e negandoqualquer envolvimento.

Presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e Mi-nistra de Minas e Energia do governo Lula, era inevitável que elaestava sabendo de tudo;

Nestor Cerveró, diretor da Petrobras e um dos principais con-denados pela Operação Lava Jato, resolveu de repente relembraros fatos e entregou ao Juiz Sergio Moro, da Justiça Federal, todosos detalhes da operação que deu prejuízos de milhões de dólaresao Brasil.

Este negócio criminoso que Dilma conhecia muito bem teve asua assinatura, complicando inclusive alguns envolvidos nos Es-tados Unidos e que estão sendo investigados.

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22 Curitiba, 10 a 16 de junho de 2016 • edição 1024 www.impactopr.com.br • [email protected]

COLUNA DO OGIER BUCHI SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

DOR NO CORAÇÃOComeçou o governo do Michel, e eu como tantos

outros brasileiros depositei esperanças no discursopré governo do veteraníssimo político do não menosvetusto PMDB. Ora como ele tem bom gosto em ma-téria de jovens mulheres e sabidamente é professorque domina a Constituição imaginei que o "melhorestava por vir".

Grande engodo! Desde logo um ministério cuja no-tabilidade maior restringiu-se a nominados na lava jato.Neste momento está claro para mim que os políticosestão contaminados, todos, ou a imensa maioria pe-los sentimentos tão bem descritos por Roberto Jeffer-son, quando pediu que o "Zé saísse dali" imediata-mente. Pois bem o Zé não ouviu o sapiente conselho,e hoje reside numa cela do clube de campo do Dr.Sergio Moro.

Com efeito, as tragicômicas atuações da tropa dechoque de Dilma a impedida, a postura da comissãode ética da câmara federal, enfim o conjunto da obrados parlamentares deixa evidenciado ao País que éimperioso mudar tudo.

Eleições gerais já! Todos os cargos eletivos preci-sam ser revalidados ou se assim entender o eleitor.

QUESTÃO ECONÔMICA

Ouvi de todos os analistas de reconhecida hono-rabilidade que a solução ainda que a médio e longoprazos estivesse atrelada a demonstração ao mer-cado internacional que o governo de Michel temer,daria um novo rumo ao estado brasileiro. Certamen-te este novo rumo seria intrinsecamente ligado a cre-dibilidade. Como podemos constatar hoje os índicesmais visíveis e primários, bolsa de valores e parâ-metro dólar, encontram-se em patamares similaresaos do desgoverno Rousseff. Como visto não bastaacertar no nome dos ocupantes da Fazenda e doBanco Central.

É básico livrar-se das amarras da política cliente-lista de partidos, sindicatos e outros tantos grupos quevivem de há muito a custa do Brasil que produz. Porcerto o mais simplório analista sabe que esta é umatarefa hercúlea. Ocorre-me, entretanto, que um ho-mem que se encaminha para o final da sua vida pos-sa encarar que o Poder Superior lhe conferiu umamissão. Esta, a de salvar um povo.

NÃO É MOISÉS, MAS É MICHELNa hora de separar os homens dos meninos a his-

tória se encarrega de fazê-lo. Assim Fernando Henri-que foi homem quando viabilizou ao lado de Itamar agrande reviravolta nominada real. Foi menino nas pri-vatizações. Lulla foi homem quando lutou para chegar

ao poder sem esmorecer e comandou o processo deinclusão social. Foi menino quando se tornou corruptoe agente da corrupção. Michel até hoje não foi homemnem menino, posto que foi só mais um à espreita dopoder. Mas tem tempo de virar homem. Para tanto bas-ta cumprir sua promessa de realizar um governo deexcelência. Se assim proceder terá a importância dohomem que comandou a travessia de seu povo...!

ELEIÇÕES GERAIS JÁ!Pouco se me dá se consideram golpe ou inconstitu-

cional. Aliás, pouco me interessa a opinião dos chama-dos líderes políticos porquanto não reconheço sua con-dição. Exceções raras não passam de bons "vivant"que jamais trabalharam normalmente e cuja maior pro-va de competência é ganhar eleições. Ora o sistemafoi desmoralizado definitivamente pela lava jato. Todos,sem exceção manipularam dinheiro roubado para suaseleições. Mas você leitor poderia objetar, lembrandoque nem todos foram financiados pelos roubos das es-tatais e que tais. Fato, mas considero o dinheiro do suordo povo entregue a líderes partidários tão roubadosquanto. Repito: o rei esta nu. Qualquer deles. Do maissimples vereador ao presidente.

JÁEntão tá. Eleições diretas já. Quem poderia ser

candidato. Todos. Extinção imediata desta quadrilhachamada partidos políticos. Todo cidadão no gozo desua cidadania na forma constitucional poderia ser can-didato. Vencedores os mais votados. Simples assim.E os atuais políticos. Sem embargo. Poderiam simsubmeter-se a opinião pública. Mas eles teriam a van-tagem de ser mais conhecidos. Justo. O conhecimen-to gera desgaste.

UMA METAA impedida afirmou que não determinaria meta.

Uma vez atingida a meta ela providenciaria para do-brar a meta. Ocorre que nenhuma nação sobrevive auma classe dirigente inepta e imoral. Note que aquiescrevo classe dirigente porque nesta etapa englobodesde políticos a líderes comunitários e empresari-ais. Lembro por oportuno dos formadores de opinião,os de imprensa em especial. E fundamental estabele-cer uma meta a atingir. Meta: reconstrução nacional!

COPEL E A ENERGIA RURAL!Seguramente uma ação de inovação e moderni-

dade. A Copel lançou o programa de geração de ener-gia alternativa nas áreas rurais em evento comanda-do pelo competente e super qualificado Marcos deLacerda Pessoa. Em verdade o GERA Rural é produ-to do trabalho do setor de inovações da Copel. Espe-ro honestamente que esta ação voltada a modernida-de e, sobretudo a competitividade no setor de gera-ção de energia limpa seja reconhecida e tornada real-mente uma ação de governo. O mentor da ação lem-brou que temos 123 mil universitários nas universida-des estaduais. Seguramente uma massa pensanteque deveria ser atraída para projetos desta magnitu-de no que tange a inovação!

ORAÇÃO DE OGIER BUCHIEm intenção de Fausto Lacerda, mais um dos bons

que se ausentou! Amém.

VOTAÇÃO DO PROJETO QUEPRORROGA UTILIZAÇÃO DO

AMIANTO É SUSPENSA NA CÂMARA

Vereador Professor Abelino apresentou emenda em sessão tumultuada do legislativo

Em sessão tumultuada na Câmara Municipal, na manhã desta quinta-feira(09), foi suspensa a votação do Projeto de Lei que prorrogaria o prazo para obanimento da utilização do amianto em empresas de São José dos Pinhais emmais três anos. O vereador Professor Abelino apresentou uma emenda ao pro-jeto, fato que, de acordo com o regimento interno da Casa, suspende a votaçãopara análise da proposta pelas comissões pertinentes.

A emenda apresentada sugere que a prorrogação só seja aprovada median-te termo de ajuste e conduta a ser firmado a critério do executivo. SegundoAbelino, o Projeto deve ser melhor analisado, através de estudo técnico e con-vocação de audiência pública para discussão do tema.

Grupos contra e a favor da prorrogação participaram da sessão, que preci-sou ser interrompida por cinco minutos para que os ânimos fossem acalmados."O Projeto passou pelo seu trâmite legal e foi aprovado pela Comissão de Cons-tituição e Justiça. Com todo respeito que tenho ao Ministério Público e aos sindi-catos, não queremos assumir a responsabilidade de desempregar mais de 1200trabalhadores", disse o presidente da Casa, vereador Sylvio Monteiro.

O tema foi discutido também na sessão ordinária da última terça-feira(07). Fizeram uso da palavra os representantes da Associação Brasileira deVítimas do Amianto e da empresa Multilit. A maioria dos vereadores já sedeclarou a favor da prorrogação. A emenda apresentada será analisada pelascomissões pertinentes, que têm o prazo de cinco dias para devolvê-la paravotação em plenário.

REUNIÃO ENTRE DIVERSOS SETORES DEFINEORGANIZAÇÃO GERAL DA FESTA DO VINHO 2016

Neste ano o tradicionalevento da cultura italianaem São José dos Pinhais

acontecerá entre os dias 5e 7 de agosto (Foto:

Divulgação/Sictur)

Na manhã dessaquarta-feira (8) o secre-tário de Indústria, Co-mércio e Turismo, GianCelli, junto com a presi-dente da Associação Caminho do Vinho Colônia Mergulhão (Acavin), Berna-dete Scrobote, estiveram reunidos naquela Secretaria para definir organiza-ção geral da XIV Festa do Vinho e Mostra Folclórica. Neste ano o tradicionalevento realizado na Colônia Mergulhão, região rural de São José dos Pi-nhais com predominação de descendentes de italianos, acontecerá no Par-que do Vinho (Rua Júlio César Setenareski, 1.500) entre os dias 5 e 7 deagosto.Também participaram da reunião representantes Guarda Municipal,Secretarias Municipal de Saúde, Comunicação Social, Finanças, Meio Am-biente e da Polícia Militar. O foco maior do encontro foi a segurança, masdiversos outros assuntos foram abordados, como a vigilância sanitária.Comojá é tradicional, a Festa do Vinho contará com uma vasta variedade de pro-dutos típicos da cultura italiana, como bolos, tortas, bolachas, biscoitos, por-ções de polenta frita, salame, aipim, pizza, salgados, risoto e frango frito,além de saborear vinhos artesanais, quentão, sucos de uva, licores, queijos,salames, conservas, compotas de doces e geleias. Junto com a Festa acon-tece a Mostra Folclórica que reúne apresentação de diversas etnias.Os in-gressos para a 14ª Festa do Vinho e Mostra Folclórica terão um valor únicode R$ 5. Já no estacionamento oficial da festividade será cobrado o valor deR$ 10 por automóvel.

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Naym Libos - [email protected]

NOTÍCIAS DE LONDRINA

NOVA LEI PREOCUPA DIRETÓRIOSMUNICIPAIS E PRÉ-CANDIDATOS

Com o advento da lei 13.165/2015, que dá novos rumosas legislações eleitorais, já em vigência para o pleito de ou-tubro, diretórios municipais e pré-candidatos a vereador es-tão preocupados. A minirreforma criou cláusula para barrarcandidatos com menos de 10% do quociente eleitoral.

Vejamos o caso de Londrina que tem quociente emtorno de 15 mil votos para se eleger um vereador na le-genda ou coligação e, só terão direito de ocupar umacadeira no Legislativo apenas os candidatos com núme-ro de votos igual ou superior a 10% do quociente eleito-ral, ou seja, 1.500 votos.

EFEITO ENÉASCom isso, acabou aquela estória do partido ter um puxa-

dor de voto. O que adiantaria ter um Enéas, Tiririca ou Rati-nho na campanha se o ideal é viabilizar maior quantidadede pessoas em condições de fazer uma boa votação. Poroutro lado, a lei tem seu lado negativo. Se o partido conse-guir atingir o quociente partidário, mas nenhum dos candi-datos atingir o mínimo de 10%, a votação se perderá e nin-guém do partido ou coligação será eleito.

CIRANDAELEITORALCom a desistência

de Alexandre Kirreff(PSD) de concorrer areeleição, apesar de li-derar pesquisas, pro-vocou uma corrida depré-candidatos a pre-feito. Há a possibilida-de de o empresárioBruno Veronesi (foto),ex-presidente da Co-del ser candidato a

prefeito com o apoio do atual. Tem gente apostando todasas fichas que a decisão de Kirreff pode ter reviravolta até noultimo dia da convenção partidária e vai para a reeleição..

MAIS NOVIDADES:

O advogado e escritor Luciano Odebrecht (foto) pelo PMN,se coloca como alternativa desde o início do ano e já estátrabalhando; Márcio Stamm (PSB) deixou a chefia de gabine-te da prefeitura para colocar seu nome a disposição; o depu-tado federal Marcelo Belinati (PP) tem declarado que está re-lutante em confirmar sua candidatura; E o PT que deve mes-mo lançar o agora médico Odarlone Orente; a vereadora San-dra Graça (PRB) e Marcos Urbaneja (PDT) estão pensandose realmente vão topar a disputa pela prefeitura.

CALENDÁRIO ELEITORALDiretórios municipais se apressam na escolha de seus

candidatos a prefeito e formação das chapas de vereado-res. O tempo de campanha ficou mais curto e é preciso cor-rer. As convenções partidárias serão de 26 de julho até odia 5 de agosto, e a propaganda eleitoral no rádio e na TV,encurtada em 10 dias, começa em 26 de agosto. A campa-nha eleitoral em si, que era de 90 dias, caiu para 45 dias.

MUDANÇA NO DERCom o falecimento do engenheiro José Ferreira Heid-

gger, ocorrido em maio, o Departamento de Estradas deRodagens (DER - Londrina) tem um novo superintendenteregional, o engenheiro Sérgio Selvatici.

AUDIÊNCIA PÚBLICAAs comissões permanentes da Câmara de Vereadores

de Londrina, com a participação dos integrantes da Comis-são de Justiça, Legislação e Redação realizaram na segun-da-feira (06) audiência pública para analisar a legalidade ea constitucionalidade de sete novas matérias em tramitaçãono Legislativo. A assessoria de Imprensa da CML não infor-mou quais projetos.

ALZHEIMERVereadores aprovaram em segunda discussão o Dia da

Conscientização da Doença de Alzheimer, que passará aser celebrado anualmente no dia 21 de setembro. A propos-ta visa sensibilizar a sociedade para questões ligadas à do-ença e para a necessidade de proteger e cuidar das pesso-as com Alzheimer e de seus familiares.

SALÁRIOS DO LEGISLATIVODe autoria da Mesa Executiva da Câmara de Vereado-

res, projeto atualiza os vencimentos iniciais dos cargos efe-tivos de nível superior e técnico criados pela Resolução nº110/2015. Para Analistas de Recursos Humanos, Jornalis-tas, Revisores de Textos e Relações Públicas que deverãoapresentar diploma de nível superior, o salário inicial seráde R$ 6.532,47. O projeto também atualiza os valores inici-ais dos cargos de técnico legislativo, fixando-os em R$3.942,45 e de advogado, analista de Informática, bibliotecá-rio e contador, que passam a receber R$ 6.532,47. (Asses-soria/Imprensa da CML).

ESTÁDIO DO CAFÉVereadores solicitam informações sobre a manutenção

da iluminação e dos geradores no Estádio do Café e se háproblemas que justifiquem as recentes quedas de energiaem noites de jogos do Tubarão.

PEDÁGIO: MAIS PROMESSASRepresentantes das concessionárias Triunfo/Econor-

te, liderados pelo presidente Hélio Ogama, reuniram emLondrina, prefeitos e políticos do Norte Pioneiro paraanunciar a duplicação de 34 quilômetros da BR-369, notrecho entre Jataizinho e Cornélio Procópio, com a pro-messa de começar a obra em 60 dias. E já se passaramquase 30 dias da reunião.

NO BICO DO CORVOO blog do londrinense Jose Pedriali divulga que a OAB

Nacional irá requerer junto à Presidência da República e aoMinistério das Comunicações, o afastamento do presidenteda Anatel, João Rezende. Segundo o presidente da Ordem,Claudio Lamachia, "Rezende não tem mais condições de

permanecer no cargo, pois tem usado a agência como umsindicato de empresas de telecomunicações".

INDICAÇÃO PETISTA

João Rezende (foto), militante histórico do PT, já presi-diu a Telefônica Sercomtel de Londrina indicado para aAnatel pelo ex-ministro Paulo Bernardo e a senadora GleisiHoffmann (PT).

ORÇAMENTO 2017Vereadores discutiram na quarta-feira (8), em audiência

pública com a comunidade as diretrizes do município parao orçamento do próximo ano, que podem impactar direta-mente na vida da população e constam na proposta da Leide Diretrizes Orçamentárias (LDO).

OPERAÇÃO PUBLICANOO GAECO de Londrina ajuizou nesta semana denúncia

criminal contra 52 pessoas por envolvimento em crimes li-gados à Operação Publicano, que apura fraudes na ReceitaEstadual. A denúncia aponta a prática de 42 crimes, entreeles organização criminosa, corrupção ativa, corrupção pas-siva tributária, extorsão, corrupção de menores, falsidadede documentos e lavagem de ativos. Estão entre os denun-ciados estão oito auditores, um policial civil, dez empresári-os, um contador, três advogados, três detentos e 25 pesso-as que agiam como "laranjas", cedendo o nome para figurarem empresas como sócios ou abrindo contas bancárias paralavagem de dinheiro. (da Assessoria).

PRESOS E SUSPEITOSRECEBEM SALÁRIOS

Estimativa feita pela Folha de Londrina considera a datado afastamento e a média salarial de maio (R$ 2,2 milhões)paga aos 71 servidores da Receita Estadual suspeitos decobrar propina de empresários sonegadores de impostos.Mesmo sem trabalhar, eles têm direito ao benefício.

Desde que a Operação Publicano foi deflagrada, em20 de março de 2015, os 71 auditores suspeitos de en-volvimento em esquema de cobrança de propina paradeixar de autuar empresários sonegadores receberamdo Estado, mesmo afastados do cargo, mais de R$ 26milhões em salários, segundo estimativa. Nenhum dosauditores está trabalhando: 63 estão afastados por or-dem judicial e oito são aposentados, conforme constados dados disponibilizados pelo governo do Estado noPortal da Transparência.

Para chegar ao valor gasto pelo Estado com os audito-res investigados na Publicano, foi considerada a data doafastamento de cada um e a média salarial de maio, quandoo pagamento aos 71 auditores somou R$ 2.280.834,58.Assim, o salário usado no cálculo foi de R$ 32.124. (infor-mações da Folha de Londrina).

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