imersão contábil alexandre e ivan- outubro-14
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Alexandre Chiaratti e Ivan Pinto - Demonstrações ContábeisTRANSCRIPT
Normas Contábeis
aplicáveis às Entidades do
Terceiro Setor
Demonstrações Contábeis
e Notas Explicativas
Alexandre Chiaratti
Ivan Pinto
Outubro /2014
CONTEXTO INICAL
NESTE CURSO SERÁ DEMONSTRADO TODAS ASREGRAS/MUDANÇAS ESSENCIAIS PARA MELHORAPRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕESCONTÁBEIS, ENTRETANTO SABEMOS DADIFICULDADE E CUSTO PARA IMPLANTAÇÃO DETODAS AS NORMATIVAS AQUI DEMONSTRADAS.
Terceiro Setor – Dados EstatísticosFONTE IBGE
Próximo de 5% do PIB Nacional;
4 milhõesempregos ;
25 milhões de Voluntários;
55% das ONGs dependem de RECURSOS Públicos ou de Terceiros;
+ de 50% da Saúde no Brasil depende dos Hospitais Filantrópicos;
Cerca de 5.600 Entidades Filantrópicas;
Cerca de 5.000 OSCIP’s;
UPF Cerca de 12.000;
“Renúncia” - INSS+/-R$ 4,2 bilhões (+/- 5600 entidades);
“Renúncia” - COFINS+/-R$ 6 bilhões;
Imunidades Impostos +/- R$ 20 bilhões.
• Entendem-se como entidades
beneficentes de assistência social ou
entidades do Terceiro Setor, as Entidades
Paraestatais que atuam com determinada
finalidade social em ações
complementares às ações desenvolvidas
pelo Estado.
• Hoje com a Lei da Filantropia (Lei
12.101/09, alterada pela 12.868/13),
entende-se a prestação de serviço na
área da saúde, educação ou
assistência social.
• A expressão PARAESTATAL abrange
pessoas privadas que colaboram com
o Estado desempenhando atividade
não lucrativa.
O desafio e a OPORTUNIDADE...
Adequar a sua Entidade aoscritérios estabelecidos nas Leis12.101/09, 12.868/13, Decreto6.308/07, Decreto 7.237/10,Decreto 7.300/10, Portarias1.970/11 (MS) e 353/12 (MDS)para cada área de atuação(educação, social e saúde)
REFLEXOS DA NOVA LEI
• Estatuto Social
• Controles Internos;
• Plano de Contas;
• Escrituração Contábil;
• Demonstrações Contábeis;
• Prestações de Contas;
• Responsabilidade dos Gestores;
• Cruzamento de Informações.
CONTROLE FISCAL
8
DICAImplantar a “Inteligência Fiscal ”
• A SRFB ESTÁ UTILIZANDO UM SUPERCOMPUTADOR.
• O SISTEMA TERÁ A CAPACIDADE DE APRENDER COMO “COMPORTAMENTO” DOS CONTRIBUINTES PARADETECTAR IRREGULARIDADES. JÁ ESTÁ EM TESTE HÀDOIS ANOS, MAS AGORA É PARA VALER.
DICAImplantar a “Inteligência Fiscal ”
• CRUZAMENTO CNPJ/CPF COM CARTÓRIOS, DETRANS,BANCOS, CARTÕES DE CRÉDITO, FOLHA DEPAGAMENTO, FGTS, INSS, IRFF, E ETC.
• COMPRA E VENDA MERCADORIAS E SERVIÇOS,INCLUSIVE DESPESAS BÁSICAS (LUZ, ÁGUA,TELEFONE E SAÚDE)
• CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕESPATRIMONIAIS.
• REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS E CONTROLESCONTÁBEIS – 05 ANOS
• SISCEBAS UTILIZA BASE DE DADOS DA SRFB
Gera Arquivo eletrônico
Registro com certificação digital
Dado no meio digital
Assinatura com
certificação digital
DIRIGENTEScontabilista
Livros Contábeis - Digital
Arquivo digital
eletrônico
Encaminhamento para o SPED com
o Receitanet
SPED: padrão
TXT, leiaute
Ato Cotepe
nº 70/05
11
Nova Normatização- Fiscalização -
contábil
Novas Práticas Contábeis
X
M.P.F. e SRFB
Ministério Público
• Atuação
–Controle prévio e permanente
• Intervenção
04/09/2011 - 16h04
Mais da metade dos repasses federais a ONGs nos últimos 12 anos não foram
fiscalizadosWellton Máximo
Da Agência Brasil
Em Brasília
• Beneficiadas por R$ 3,5 bilhões nos cofres federais apenas no ano passado, as
organizações não governamentais (ONGs) contam com um estímulo para terem o
nome envolvido em irregularidades: a incapacidade de fiscalização pelo Poder
Público. Em 2010, 45,7 mil convênios não tiveram a prestação de contas analisada,
num total de R$ 21,1 bilhões empenhados (autorizados) e cuja aplicação não teve
qualquer acompanhamento. O valor equivale a 54,9% – mais da metade – dos R$
38,4 bilhões em convênios fechados desde 1999 entre a União e entidades sem fins
lucrativos.
Os números constam do Relatório das Contas de Governo do Exercício de 2010,
aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em junho com ressalvas. De
acordo com o levantamento, 2.780 entidades deixaram de entregar a documentação,
mas o principal problema ocorre com as organizações que enviaram os
esclarecimentos, mas não tiveram a prestação de contas verificada. Ao todo, 42.963
convênios estavam nessa situação no fim do ano passado, num atraso médio de
seis anos e dez meses na análise dos papéis.
CONTEXTO DE MUDANÇAS
DESDE 2008 (com a promulgação da Lei
11.638/07), O BRASIL VEM PASSANDO
POR MUDANÇAS CONTÁBEIS:
ADOÇÃO/CONVÊRGENCIA AO PADRÃO IFRS
– NORMAS INTERNACIONAIS DE
CONTABILIDADE
CONTEXTO DE MUDANÇAS
PERGUNTA RECORRENTE:
AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR ESTÃO INCLUSAS NESTE
CONTEXTO DE MUDANÇA (IFRS)?
RESPOSTA: SIM – NÃO ADIANTA RESISTIR
As IFRS completas são dirigidas basicamente às companhias de capital
aberto e às enquadradas pela Lei n.º 11.638/07 — Companhias de grande
porte ( Ativo Superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual superior
a R$ 300.000.000,00) —, além daquelas obrigadas por órgãos reguladores
(CVM, BCB, Susep).
CONTEXTO DE MUDANÇAS
O que se pode observar é que as pequenas e médias empresas (SE
NÃO SE ENQUADRAR EM NENHUM DOS CASOS ANTERIORES)
devem adotar as IFRS para PME´s editadas pelo CFC como NBC T 19.41
– Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, aprovada pela
Resolução CFC n.º 1.255/09, alterada pela Resolução 1.329/10 (alterou
somente a nomenclatura da NBCT), que estabeleceu a NBC TG 1.000.
Vale ressaltar que a referida NBC TG é uma versão simplificada de
todas as IFRS/IAS do IASB, a qual facilita a adoção e o entendimento
dos profissionais contábeis que atuam com as PME´s (veremos mais
a frente).
MAIORIA DOS CASOS TERCEIRO SETOR
ART 29 DA LEI 12.101/09 alterada
pela Lei 12.868/14 (Contabilidade x
Filantropia):Art. 29. A entidade beneficente certificada na forma do Capítulo II fará jus à
isenção do pagamento das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei
no 8.212, de 24 de julho de 1991, desde que atenda, cumulativamente, aos
seguintes requisitos:
III - apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de
negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil e certificado de regularidade do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço - FGTS;
IV - mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e
despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em
consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de
Contabilidade;
Contabilidade x Filantropia:
• A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS PROJETOS/
CUMPRIMENTO DE BOLSAS PASSA PELA
CONTABILIDADE :
• DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• NOTAS EXPLICATIVAS
Servirão de Base para os ministérios !!!
INDEFERIMENTO DE RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO POR NÃO
ATENDIMENTO A NORMA CONTÁBIL
EXEMPLO: PORTARIA No xxx, DE xxx DE ABRIL DE 2011 A Secretária de
Educação Básica do Ministério da Educação no uso de suas atribuições e
considerando os fundamentos constantes no Parecer Técnico no 131/
2011/GAB/SEB/MEC, exarado nos autos do processo no 71000.007934/2009-
67, resolve:
Art. 1o Indeferir o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente
de Assistência Social da XXX, inscrita no CNPJ no XXXX, com sede em XXX,
em função do descumprimento das NBC T 3.3.1.2 e NBC T 10.19.2.1, nos
termos da Resolução CNAS no 66, de 16 de abril de 2003, e do artigo 3o,
inciso VI, e parágrafo único do artigo 4o, do Decreto no 2.536, de 6 de abril de
1998. Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. MARIA
DO PILAR LACERDA ALMEIDA E SILVA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
INDEFERIMENTO DE RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO POR NÃO
ATENDIMENTO A NORMA CONTÁBIL
NBC T 3.3.1.2: 3.3.1.2: A demonstração do resultado, observado o
princípio de competência, evidenciará a formação dos vários níveis de
resultados mediante confronto entre as receitas, e os correspondentes
custos e despesas.
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS NBC T 10.19.2.1: 10.19.1.2 -
Destina-se, também, a orientar o atendimento às exigências legais
sobre procedimentos contábeis a serem cumpridos pelas pessoas
jurídicas de direito privado sem finalidade de lucros, especialmente
entidades beneficentes de assistência social (Lei Orgânica da
Seguridade Social), para emissão do Certificado de Entidade de Fins
Filantrópicos, da competência do Conselho Nacional de Assistência
Social (CNAS)
INDEFERIMENTO DE RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO POR NÃO
ATENDIMENTO A NORMA CONTÁBIL
RESOLUÇÃO DO CNAS No. 66/2003: I - As demonstrações contábeis das
entidades que pleiteiam a concessão ou a renovação do Certificado de
Entidade Beneficente de Assistência Social devem observar estritamente as
resoluções expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade,
especialmente os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) e as
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), sendo vedada a aplicação de
qualquer outro entendimento que não esteja em conformidade com as citadas
normas, sob pena de indeferimento do pedido.
DECRETO No. 2.536/98: Artigo 3o., inciso VI- aplicar anualmente, em
gratuidade, pelo menos vinte por cento da receita bruta proveniente da venda
de serviços, acrescida da receita decorrente de aplicações financeiras, de
locação de bens, de venda de bens não integrantes do ativo imobilizado e de
doações particulares, cujo montante nunca será inferior à isenção de
contribuições sociais usufruída;
INDEFERIMENTO DE RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO POR NÃO
ATENDIMENTO A NORMA CONTÁBIL
Artigo 4o. Parágrafo único. Nas notas explicativas, deverão
estar evidenciados o resumo das principais práticas contábeis
e os critérios de apuração do total das receitas, das
despesas, das gratuidades, das doações, das subvenções e
das aplicações de recursos, bem como da mensuração dos
gastos e despesas relacionados com a atividade assistencial,
especialmente daqueles necessários à comprovação do
disposto no inciso VI do art. 3º, e demonstradas as
contribuições previdenciárias devidas como se a entidade não
gozasse da isenção
RESUMINDO
ESTAMOS ATRAVESSANDO UM MOMENTO DE
MUDANÇAS CONTÁBEIS (IFRS e NOVA LEI DA
REGÊNCIA), NAS QUAIS AS ENTIDADES DO
TERCEIRO SETOR, E PROFISSIONAIS DE
CONTABILIDADE, ESTÃO INCLUSOS, E QUE PODEM
REFLETIR DIRETAMENTE NA MANUTENÇÃO DAS
ISENÇÕES/IMUNIDADE (FATIA ESSA QUE O
GOVERNO ESTÁ DE OLHO, CONFORME NÚMEROS
APRESENTADOS), E NO EXERCICIO DA PROFISSÃO
PELO CONTADOR.
Portanto, estamos diante de um
GRANDE DESAFIO...
Acompanhar as novidades Legais e as novas formas de
se fazer o que sempre fizemos...
Aprendizagem/Atualização permanente
COMO SE MANTER ATUALIZADO E APRENDER IFRS???
Grandes Desafios
“O rio só atinge seus objetivos pois
aprendeu a contornar os
obstáculos/desafios”
André Luiz
Com o mundo globalizado, e o advento da Internet, o acesso
as informações ficaram facilitadas, porém, temos que
entender a diferença de DADOS X CONHECIMENTO, para
respondermos a pergunta.
Dados – Fonte primária, sem estar trabalhada, não “agrega
valor”.
Informação/conhecimento – Dado trabalhado, colocado em
contextos de modo que se “agregue valor”.
Transformar Dados em Conhecimento, para
isso, no contexto contábil, temos que entender a
hierarquia dos órgãos fiscalizadores, legisladores,
das resoluções, etc...Com isso aprenderemos a
obter dados, e transformá-los em
conhecimento.
O CPC e a convergência aos padrões
internacionais de contabilidade (IFRS)
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC
FOI a principal entidade no Brasil que ATUOU na
convergência ao IFRS.
CFC
BOVESPA
IBRACON
FIPECAFI
ABRASCA
CPC
O CPC e a convergência aos padrões
internacionais de contabilidade (IFRS)
TODAS AS NORMAS PUBLICADAS PELO
CFC, TIVERAM CO MO BASE OS CPC´S.
CPC Resolução NBC TG
Nova Normatização- Fiscalização -
contábil
Novas Práticas Contábeis
X
Fiscalização dos Conselhos Regionais
TOTAL DE CONTABILISTAS
ATIVOS
Comparativo Brasil/São Paulo
FISCALIZAÇÃO DAS
ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS
"A fiscalização do exercício da profissão
contábil, assim entendendo-se os
profissionais habilitados como contadores e
técnicos em contabilidade, será exercida pelo
Conselho Federal de Contabilidade e pelos
Conselhos Regionais de Contabilidade a que
se refere o art. 1º."
LEI DE REGÊNCIALEI Nº 12.249/10 altera o
DECRETO-LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946
• Atribuições do CRC
– Registro Profissional
– Fiscalização
• Desenvolvimento Profissional
• (impedir e punir infrações)
– Enviar processos à outras autoridades
competentes.
LEI DE REGÊNCIA
LEI Nº 12.249/10
A convergência aos padrões
internacionais de contabilidade (IFRS)
Benefícios da adoção do IFRS como padrão contábil
Padronização internacional (mais de 100 países utilizam);
linguagem contábil global para servir de base nas negociações
transnacionais (mais de 100 países utilizam);
Imediata utilização pelo público internacional;
Aumento do fluxo de capitais para as empresas brasileiras;
Reduz custos de adaptação dos relatórios financeiros.
A convergência aos padrões
internacionais de contabilidade
(IFRS)
Estão em processo de
requerer ou permitir IFRS
Requerem ou permitem o
IFRS
PADRÃO BRASILEIRO - ANTIGO
• Tradicionalmente influenciado pela
legislação tributária;
• Baseado em regras;
• Desenvolvimento descentralizado (Leis
Ordinárias, CFC, CVM, BACEN, SUSEP,
IBRACON, etc)
IFRS
• Livre de influências de legislações
tributárias;
• Baseado em princípios;
• Desenvolvimento interpretado pelo IFRIC
(International Financial Reporting
Interpretations Committee)
REGRAS X PRINCIPIOS
PRINCÍPIOS
REGRAS
ESSÊNCIA
FORMA
CONTABILIDADE
- ABRANGÊNCIA -
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Objetivos Contabilidade
• Evidenciação: a contabilidade e seus respectivos
saldos devem estar suportados por documentos
e/ou demonstrações, ambos de fundamentação
legal absoluta.
• Essência ao invés de forma: a contabilidade tem
relação ativa com os aspectos legais e jurídicos,
porem há ocasiões em que o jurídico não
representa o econômico. Assim sendo, a
contabilidade deve centrar-se no compromisso de
bem informar.
Dimensão da Contabilidade• Jurídico - A dimensão jurídica esta relacionada com todos os
aspectos legais, exigindo o cumprimento da lei em toda a sua amplitude. Partindo da qualificação dos representantes legais, da estrutura social, contratos, obrigações, relações profissionais, etc.
• Econômico - Na dimensão econômica a Instituição caracteriza-se pela massa patrimonial, cujo evoluir, quantitativo e qualitativo, a Contabilidade precisa acompanhar.
• Organizacional - A Instituição na dimensão organizacional pode ser encarada como grupo de pessoas ou pessoa exercendo controle sobre receitas e despesas, investimentos e distribuições.
• Social - A Instituição, em seu sentido social, pode ser examinada em suas transfigurações sociais, na utilidade que a si acresce, mas também pelo que contribui no campo do social, em termos de benefícios sociais.
INFORMAÇÕES PARA
ELABORAÇÃO
- PLANO DE CONTAS -
44
Plano Contas = Contabilidade
A Contabilidade como reflexo de nossas
ações presentes e de visão futura é a
ferramenta absoluta e adequada para este
fim.
REPENSAR O NEGÓCIO
• Mapeamento das atividades desenvolvidas e das
fontes de recursos
• Cumprimento das Obrigações Principais e
Acessórias
• Revisão/adequação dos controles internos
• Reestruturação Plano de Contas
• Cumprimento das Normas Brasileiras
Contabilidade
• Integração Sistemas de Informações
CONTABILIDADE DO 3º SETOR
• Controle e planejamento das Atividades
desenvolvidas
• Enquadramento nas Políticas Públicas
• Registrar e informar os procedimentos adotados
pela Entidade para Proteção e/ou Inserção das
Políticas Públicas desenvolvidas
• DSDE segmentado, elaborado conforme as
atividades desenvolvidas e suas respectivas
Políticas Públicas
CONTABILIDADE DO 3º SETOR
E AS POLÍTICAS PÚBLICAS• A contabilidade do 3º. Setor tem um papel
importante na sociedade, onde os contadores
devem prestar as melhores e mais completas
informações sobre as receitas e os gastos
aplicados na proteção e/ou inserção das Políticas
Públicas que a Entidade esteja inserida e por
conseqüência regulamentada.
• Total transparência dos atos e fatos
(responsabilidade social)
CONTADOR NÃO BASTA CONHECER NORMAS
CONTÁBEIS!
CONTABILIDADE DO 3º SETOR
E AS POLÍTICAS PÚBLICAS
• POLÍTICAS PÚBLICAS: ações que visam a
manutenção e o estabelecimento do equilíbrio
entre o mercado e sociedade
• Compreendem os programas sociais que visam a
solucionar problemas gerados pela ineficiência do
sistema público em assegurar a coesão e o
equilíbrio social.
CONTABILIDADE DO 3º SETOR
E AS POLÍTICAS PÚBLICASAVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
Resultados que devem constar nas demonstrações
contábeis, onde descreve que a Entidade está
inserida nas Políticas Públicas:
Eficiência: os objetivos e metas foram
alcançados com recursos e insumos definidos?
Eficácia: os objetivos e as metas previstas foram
alcançados no tempo previsto e com a qualidade
esperada?
Efetividade: a situação objeto da intervenção foi
alterada? Afere-se o impacto das ações.
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS
(ESTATUTARIAMENTE E CONTÁBIL)ASSOCIASSOCIAÇÕES, FUNDAÇÕES E ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
(ASPECTOS OPERACIONAIS)
LEI No. 91/35 (UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL)
LEI No. 6.938/81 (POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE)
CÓDIGO DIREITO CANÔNICO DE 1983
LEI No. 8.069/90 (ESTATUTO CRIANÇA E ADOLESCENTE)
LEI No. 8.080/90 (LEI ORGÂNICA SAÚDE)
LEI No. 8.212/91 (SEGURIDADE SOCIAL)
LEI No. 8.742/93 (LOAS)
LEI No. 9.394/96 (LDB)
LEI No. 10.741/03 (ESTATUTO IDOSO)
LEI No. 12.101/09 (ISENÇÃO E CERTIFICAÇÃO)
LEI No. 12.343/10 (POLÍTICA NACIONAL DE CULTURA)
PL No. 3077/08 (ALTERA LOAS)
PLS No. 698/07 (PRONEI)
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS
(ESTATUTARIAMENTE E CONTÁBIL)ASSOCIAÇÕES, FUNDAÇÕES E ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
(ASPECTOS OPERACIONAIS)
DECRETO No. 50.517/61 (UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL)
DECRETO No. 3.048/99 (SEGURIDADE SOCIAL)
DECRETO No. 6.308/07 (ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES ASSIST SOCIAL)
DECRETO No. 7.079/10 (ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO MDS)
DECRETO No. 7.107/10 (ACORDO SANTA SÉ E BRASIL)
DECRETO No. 7.237/10 (ISENÇÃO E CERTIFICAÇÃO)
DECRETO No. 7.300/10 (ALTERA DECRETO No. 7.237/10)
POLÍTICA NACIONAL SAÚDE
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO
POLÍTICA NACIONAL ASSISTÊNCIA SOCIAL
PLANO NACIONAL EDUCAÇÃO
DETERMINAÇÕES MINISTÉRIOS PÚBLICOS ESTADUAIS (FUNDAÇÕES)
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS
(ESTATUTARIAMENTE E CONTÁBIL)ASSOCIAÇÕES, FUNDAÇÕES E ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
(ASPECTOS OPERACIONAIS)
PORTARIAS DO MEC, MDS E MS
RESOLUÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
RESOLUÇÕES DO CONSELHOS ESTADUAIS DE SAÚDE
RESOLUÇÕES DO CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE
RESOLUÇÕES SECRETARIA NACIONAL ASSISTÊNCIA SOCIAL (SNAS)
RESOLUÇÕES CONSELHOS ESTADUAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL
RESOLUÇÕES CONSELHOS MUNICIPAIS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
CNE - CAMARA DA ED. BÁSICA E DO ENSINO SUPERIOR (MEC)
RESOLUÇÕES CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO
RESOLUÇÕES CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO
Ministério do Trabalho
• Orientação Normativa MTE Nº 1 DE 25/08/2011 (Federal)
• Data D.O.: 26/08/2011
• Baixa orientação às entidades sindicais no sentido de que promovam ajustes
em seus planos de contas de modo a segregar contabilmente as receitas e
as despesas decorrentes da contribuição sindical.• O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo
único do art. 87 da Constituição Federal, e em atendimento ao determinado no item 9.2 do Acórdão TCU nº
1663/2010 - Plenário, abaixo transcrito:
• "9.2. determinar ao Ministério do Trabalho e Emprego que, no prazo de sessenta dias, a contar da ciência,
expeça orientação formal dirigida às entidades sindicais no sentido de que promovam ajustes em seus planos
de contas de modo a segregar contabilmente as receitas e as despesas decorrentes da contribuição
sindical instituída nos arts. 578 a 610 da CLT, com as alterações da Lei nº 11.648/2008, a fim de assegurar
a transparência e viabilizar o controle da aplicação de recursos públicos."
• Orienta:
• Art. 1º. As entidades sindicais deverão promover ajustes em seus planos de contas, de modo a segregar
contabilmente as receitas e as despesas decorrentes da contribuição sindical, a fim de assegurar a
transparência.
• Art. 2º. Os ajustes nos procedimentos de escrituração contábeis estabelecidos nesta Orientação
Normativa devem ser adotados de forma facultativa, a partir de sua publicação e, de forma obrigatória, a
partir de 01 de janeiro de 2012.
• Art. 3º. Esta Orientação Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
• CARLOS ROBERTO LUPI
NORMAS CONTÁBEIS
APLICÁVEIS AO 3º. SETOR
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Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
Aprovada em 27/09/2012 através da Resolução
1.409/2012
Aplicabilidade: Exercícios iniciados a partir de
01/01/2012
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
Objetivo
1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos
específicos de avaliação, de reconhecimento das
transações e variações patrimoniais, de estruturação das
demonstrações contábeis e as informações mínimas a
serem divulgadas em notas explicativas de entidade sem
finalidade de lucros.
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
DESTINAÇÃO: Orientar sobre o atendimento de procedimentos contábeis pela pessoa
jurídica de direito privado sem finalidade de lucros, especialmente entidade
imune, isenta de impostos e contribuições para a seguridade social,
beneficente de assistência social e atendimento aos Ministérios da
Justiça, Educação, Saúde, Cultura, Previdência, Desenvolvimento
Social e Combate a Fome e ainda, Receita Federal do Brasil e demais
órgãos federais, estaduais e municipais.
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
Alcance / Formalização da Natureza:
– Fundação de Direito Privado
– Associação
– Organização Social
– Organização Religiosa
– Partido Político
– Entidade Sindical
PERGUNTA RECORRENTE:
AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR ESTÃO INCLUSAS NESTE
CONTEXTO DE MUDANÇA (IFRS)?
RESPOSTA: SIM – ALÉM DA OBRIGATORIEDADE DA
ITG 2002, DEVERÁ TAMBEM APLICAR NORMAS
PME`S (NBC TG 1000) E/OU IFRS COMPLETA
ITG - 2002
ITEM 4 - Aplicam-se à entidade sem finalidade de lucros os Princípios de
Contabilidade e esta Interpretação. Aplica-se também a NBC TG 1000
– Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas ou as normas
completas (IFRS completas) naqueles aspectos não abordados por
esta Interpretação.
CONTEXTO DE MUDANÇAS
5 - Não estão abrangidos por esta
Interpretação os Conselhos Federais,
Regionais e Seccionais de profissões
liberais, criados por lei federal, de inscrição
compulsória, para o exercício legal da
profissão.
DESOBRIGADAS
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
Da Escrituração Especifica do Terceiro Setor:
8 -Receitas x Despesas – Princípio Contábil da
Competência
Sempre respeitando o principio contábil da competência, em
especial as Receitas.
9 - Doações e Subvenções – reconhecimento no
Resultado (vide NBC TG 07)
Quando condicionais, registrar em contas patrimoniais (ex:
subvenções recebidas a realizar – Passivo)
SEGREGAÇÃO CONTÁBIL
10 - Os registros contábeis devem evidenciar as
contas de receitas e despesas, com e sem
gratuidade, superávit ou déficit, de forma
segregada, identificáveis por tipo de atividade, tais
como educação, saúde, assistência social e demais
atividades.
12. As receitas decorrentes de doação, contribuição,
convênio, parceria, auxílio e subvenção por meio de
convênio, editais, contratos, termos de parceira e outros
instrumentos, para aplicação específica, mediante
constituição, ou não, de fundos, e as respectivas
despesas devem ser registradas em contas próprias,
inclusive as patrimoniais, segregadas das demais contas
da entidade.
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
13. Os benefícios concedidos pela
entidade sem finalidade de lucros a título
de gratuidade devem ser reconhecidos de
forma segregada, destacando-se aqueles
que devem ser utilizados em prestações
de contas nos órgãos governamentais.
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
GRATUIDADES:Os benefícios concedidos pela entidade sem finalidade de lucros a título de
gratuidade devem ser reconhecidos de forma segregada, destacando-se
aqueles que devem ser utilizados em prestações de contas nos órgãos
governamentais.
Aplicada por meio de Prestação de Serviço: pelo valor efetivamente
praticado
EDUCAÇÃO: VALOR DA VAGA
SAÚDE: VALOR CONTRATUALIZADO COM SUS E/OU QUANDO NÃO ATENDIDO O
PERCENTUAL (60%) COMPLEMENTAR COM GRATUIDADES PRÓPRIAS CUJO VALOR SERÁ
PRATICADO NA TABELA DO MERCADO.
OBS: A ENTIDADE JAMAIS PODERÁ CONSIDERAR COMO GRATUIDADE A DIFERENÇA ENTRE
O VALOR PRATICADO COM O VALOR CONTRATUALIZADO COM O SUS.
SOCIAL: CUSTO EFETIVAMENTE DESPENDIDO
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
OBRIGATORIEDADE: Constituição de Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa
–14 - A entidade sem finalidade de lucros deve constituir provisão em
montante suficiente para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a
receber, com base em estimativa de seus prováveis valores de realização e
baixar os valores prescritos, incobráveis e anistiados.
Obs: Esta provisão deverá sempre possuir critérios de mensuração (Estudo da
Administração em consonância com o Departamento Jurídico)
INCORPORAÇÃO DO RESULTADO APURADO à conta de Patrimônio
Social
Obs: A Contabilidade deverá efetuar tal procedimento, desde que possua em mãos a
ATA de Assembleia contendo aprovação das contas pelo Conselho Fiscal.
17 - Os registros contábeis devem ser
segregados de forma que permitam a
apuração das informações para
prestação de contas exigidas por
entidades governamentais, aportadores,
reguladores e usuários em geral.
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
TRABALHO VOLUNTÁRIO
19 - O trabalho voluntário deve ser reconhecido
pelo valor justo da prestação do serviço como
se tivesse ocorrido o desembolso financeiro.
A contabilidade tem relação ativa com os aspectos legais e jurídicos,
porem há ocasiões em que o jurídico não representa o econômico.
Assim sendo, a contabilidade deve centrar-se no compromisso de
bem informar.
TRABALHO VOLUNTÁRIOO reconhecimento contábil deve ser feito nas rubricas específicas de
cada natureza de serviço, utilizando a titulação e função adequada de
cada conta.
As contas são de compensação
RECEITA
DESPESA
Descrição Débito Crédito Saldo
período
saldo
atual
Trabalho voluntário 1.000,00 (1.000,00) (1.000,00)
Descrição Débito Crédito Saldo
período
saldo
atual
Trabalho voluntário 1.000,00 1.000,00 1.000,00
“IMPAIRMENT”
20- Aplica-se aos ativos não monetários a
Seção 27 da NBC TG 1000, que trata da
redução ao valor recuperável de ativos e
a NBC TG 01, quando aplicável.
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
Adoção Inicial desta interpretação e da NBC TG 1000 ou das normas
completas (IFRS completas): Custo Atribuído (ITG 10 e NBC TG 27)
Oportunidade de efetuar o AAP – Ajuste de Avaliação Patrimonial
PORQUE E QUANDO FAZER AAP?
A realização desse ajuste deverá ser efetivada quando for comprovada
“discrepância relevante de valor” entre o preço de mercado e o valor
contábil.
O legislador não estabeleceu uma periodicidade para se fazer este tipo de
ajuste.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As Demonstrações Contábeis devem ser elaboradas pela
Entidade sem finalidade de lucro conforme previsto na
NBC TG 26 ou na seção 3 da NBC TG 1000
BALANÇO PATRIMONIAL;
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO (DRP);
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO (DMPL);
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC);
NOTAS EXPLICATIVAS.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
OUTRAS MUDANÇAS:
– No grupo “Patrimônio Líquido”, altera a nomenclatura
da Conta “Capital” para Conta “Patrimônio Social”;
– No Balanço, DRP, DMPL e DFC: altera nomenclatura
“Lucros” para “Superávit” e “Prejuízos” para “Déficit”;
–Na Demonstração do Resultado do Período,
devem ser destacadas as informações de
gratuidade concedidas e serviços voluntários
obtidos, e divulgadas em notas explicativas por
tipo de atividade.
Resolução CFC nº 1.409/2.012 – ITG 2002 –
“ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS”
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
POSSIBILIDADE:
• Contas de Compensação
– Abre a possibilidade de controle do “Custo da Isenção Usufruída”
em Contas de Compensação, contanto que publicado em Notas
Explicativas
DIVULGAÇÃO
Publicação de contexto operacional, critério de apuração,
destinação e segregação de receitas e despesas principalmente
no tocante à Gratuidade, Doações, Subvenções, Contribuições e
Aplicações de Recursos;
Imunidade ou Isenção deve ser evidenciada nas demonstrações,
como se devidas fossem;
Reforça a necessidade de controle do Imobilizado pela Vida Útil;
Eventos subsequentes à data do encerramento do exercício que
tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação
financeira e os resultados futuros da entidade
DIVULGAÇÃO
A entidade educacional de ensino superior deve evidenciar a
adequação da receita com a despesa de pessoal, segundo parâmetros
estabelecidos pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua
regulamentação;
Segregar os atendimentos com recursos próprios dos demais
atendimentos realizados pela entidade;
Todas as gratuidades praticadas devem ser registradas de forma
segregada, destacando aquelas que devem ser utilizadas na prestação
de contas nos órgãos governamentais, apresentando dados
quantitativos, ou seja, valores dos benefícios, número de atendidos,
número de atendimentos, número de bolsistas com valores e
percentuais representativos
Resolução 1.159/09• Classificação do Ativo e do Passivo em “Circulante” e “Não
Circulante”;
• Extinção do grupo Ativo Permanente;
• Restrição ao longo do exercício de 2008 e extinção, na data de 5/12/08, do subgrupo “Ativo Diferido”;
• Criação do subgrupo “Intangível” no grupo do Ativo Não Circulante;
• Proibição da prática da reavaliação espontânea de ativos;
• Aplicação, ao final de cada exercício social, do teste de recuperabilidade dos ativos;
• Registro, em contas de ativo e passivo, dos contratos de arrendamento mercantil financeiro (leasing);
• Extinção do grupo Resultados de Exercícios Futuros;
• Criação, no Patrimônio Líquido, da conta de “Ajustes de Avaliação Patrimonial”;
• Extinção da classificação das Receitas e Despesas em Operacionais e Não Operacionais;
• Implantação da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo.
BENS EM COMODATOÉ o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis
(móveis e imóveis).
Antes da Nova Lei:
O bem recebido em comodato pelo comodatário não poderia alterar a situação patrimonial do comodatário.
Depois da Nova Lei:
O bem recebido em comodato passou a alterar a situação patrimonial do comodatário, desde que no contrato apresente três características:
a) benefícios; b) riscos e c) controle desses bens
PATRIMONIO LÍQUIDO
• Desaparecem (congelam) as contas de :
- Reservas de Reavaliação
- Reservas de Prêmios por emissão de debêntures;
- Reservas de Doações e Subvenções
- Lucros Acumulados
• Criação de Novas Contas no Patrimônio Líquido
- Ajustes de Avaliação Patrimonial
- Reserva de Incentivos Fiscais
SALDOS DA RESERVA DE
REAVALIAÇÃO
• A Lei nº 11.638, de 2007, eliminou a
possibilidade de reavaliação espontânea de
bens e, conseqüentemente, a figura da
reserva de reavaliação. Assim, os saldos
existentes nas reservas de reavaliação
constituídas antes da vigência da Lei nº
11.638, de 2007,poderão ser mantidos até
sua efetiva realização ou estornados até o final
do exercício social em que a Lei nº 11.638, de
2007, entrou em vigor, ou seja, 2008 (art. 6º, Lei
nº 11.638, de 2007).
Ajustes de avaliação patrimonial
x
Reserva de Reavaliação
As novidades são que a nova lei permite:
a) Ajuste para diminuir ou aumentar os valores contábeis dos elementos do “ATIVO”;
b) Ajuste para aumentar ou diminuir os valores contábeis dos elementos do “PASSIVO”.
Ajustes de Avaliação Patrimonial
A realização desse ajuste deverá ser efetivada quando for comprovada “discrepância relevante de valor” entre o preço de mercado e o valor contábil.
O legislador não estabeleceu umaperiodicidade para se fazer este tipode ajuste.
Lançamentos Contábeis:
• Débito: Ativo – Conta avaliada
• Crédito: Patrimônio Líquido – “Ajustes de
Avaliação Patrimonial”
Ex .acima se refere ao aumento de um bem do ativo.
Realização do Ajuste ao Valor de Mercado
(depreciação):
• Débito- “Ajuste de Avaliação Patrimonial”
• Crédito – Superávit/déficit acumulados
• EXISTEM EXCEÇOES (MAIS A FRENTE)
Ajustes de Avaliação Patrimonial
INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO/DESMEMBRAMENTO
Os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada oudecorrente de fusão ou cisão deverão ser contabilizados peloseu VALOR DE MERCADO, somente quando a operação for:
– Realizada entre partes independentes;
– Vinculada à efetiva transferência de controle.
Os AAP contida no PL, serão registrados contabilmente enquanto nãocomputadas no resultado do exercício em obediência ao regime decompetência, as contrapartidas de aumentos e diminuições (emdecorrência da sua avaliação a preço de mercado).
Veremos exceções estabelecidas pelo ICPC 10.
Nestas situações é obrigatório a elaboração de um Laudo deAvaliação realizados por peritos.(Lei 11.638/07)
Lei 11.941/09 (MP 449/08)“Art. 178. ............................……………….................
§ 1º .................................…………………...................
I - ativo circulante; e
II - ativo não-circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
§ 2º ............................................................................
I - passivo circulante;
II - passivo não-circulante; e
III - patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Lei 11.941/09
DIFERIDO
• “Art. 299-A. O saldo existente em 31 de
dezembro de 2008 no ativo diferido que,
pela sua natureza, não puder ser alocado a
outro grupo de contas, poderá permanecer
no ativo sob essa classificação até sua
completa amortização, sujeito à análise
sobre a recuperação de que trata o § 3o do
art. 183.” (NR)
Lei 11.941/09
RESULTADO DE EXERCÍCIO FUTURO
• “Art. 299-B. O saldo existente no resultado de
exercício futuro em 31 de dezembro de 2008
deverá ser reclassificado para o passivo não-
circulante em conta representativa de receita
diferida.
• Parágrafo único. O registro do saldo de que trata o
caput deverá evidenciar a receita diferida e o
respectivo custo diferido.” (NR)
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.292/10Aprova a NBC T 19.10 - Redução ao Valor Recup.de Ativos.
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no
exercício de suas atribuições legais e regimentais, e com
fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-
Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº 12.249/10, resolve:
• Art. 1º Aprovar a NBC T 19.10 - Redução ao Valor
Recuperável de Ativos que tem por base o
Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) (IAS 36 do IASB).
• Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, aplicando-se aos exercícios encerrados a
partir de dezembro de 2010, quando será revogada a
Resolução CFC nº 1.110/07, publicada no D.O.U., Seção I,
de 7/12/07.
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.292/10EXEMPLO PRÁTICO
1) Determinar o valor contábil líquido do bem:
Máquina – R$ 200.000,00
(-) Dep Acum – (R$ 80.000,00)
Valor Contábil – R$ 120.000,00
2) Determinar o valor recuperável do bem:
a) pelo valor líquido de venda (Mercado) ;
b) pelo valor líquido de uso.
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.292/10EXEMPLO PRÁTICO
a) Pelo valor líquido de venda:
O valor líquido é o valor justo de venda
(valor acertado) diminuído dos custos da
transação (despesas de cartório, de
transporte e etc.):
Preço de Venda – R$ 120.000,00
(-) Custos c/ a Venda – (R$ 20.000,00)
(=) Valor Líquido Venda – R$ 100.000,00
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.292/10EXEMPLO PRÁTICO
3) Comparação entre o valor contábil e o valor recuperável: ( Nesta fase é aplicado o teste de recuperabilidade por meio de uma comparação entre o valor contábil do bem e o seu valor recuperável)
Valor contábil do bem – R$ 120.000,00
(-) Valor recuperável – R$ 100.000,00
(=) Perda com desvalorização de ativo –R$ 20.000,00
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.292/10
EXEMPLO PRÁTICO
4) Contabilização da Perda:DESPESAS:
D - Outras Despesas – Perda c/
Desvalorização de Ativo – R$ 20.000,00
ATIVO NÃO-CIRCULANTE: (imobilizado)
C – Provisão p/ Perda c/ Desvalorização
de Ativo - (R$ 20.000,00)
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.292/10
VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS
Quando ficar identificado que o valor de
realização do ativo é maior que o seu
valor contábil, não será necessário
nenhum tipo de registro.
EXEMPLO:
Valor Contábil – R$ 120.000,00
Valor Líquido Venda – R$ 150.000,00
OBRIGATORIEDADE DO
IMPARMEINT
9 - Independentemente de existir ou não qualquer indicação
de redução ao valor recuperável, uma entidade deverá:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor
recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida
(Marcas, por exemplo) ou de um ativo intangível ainda não
disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu
valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável
poderá ser executado a qualquer momento no período de um
ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período.
(CPC 01)
RESOLUÇÃO CFC 1.374/11ESTRUTURA DAS DC´S
• dar suporte ao desenvolvimento de novas normas e à revisão das existentes quando necessário;
• dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação das normas e no tratamento de assuntos que ainda não tiverem sido objeto de normas;
• auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as normas;
• apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas; e
• proporcionar, àqueles interessados, informações sobre o enfoque adotado na formulação das normas.
Resolução CFC 1.374/11
A quem se destina essas Demonstrações Contábeis:
- Receita Federal do Brasil;
- Ministério Público;
- Ministério Educação, Desenvolvimento Social e Saúde;
- Conselho Nacional Assistência Social;
- Conselhos Municipais e Estaduais;
- Ministério da Justiça;
- Conselho Federal /REGIONAL de Contabilidade;
- Agência Nacional de Saúde;
- Associados (as), Colaboradores, Fornecedores, Clientes e outros.
Resolução CFC 1.296/10
Aprova a NBC TG 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa.
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício
de suas atribuições legais e regimentais, e com fundamento no
disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/46,
alterado pela Lei nº 12.249/10, resolve:
• Art. 1º Aprovar a NBC TG 03 - Demonstração dos Fluxos de
Caixa que tem por base o Pronunciamento Técnico CPC 03
(R2) (IAS 7 do IASB).
Resolução CFC 1.296/10
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
O objetivo desta norma é exigir que as
Entidades forneçam informações
referentes aos movimentos históricos das
disponibilidades e seus equivalentes,
mediante a apresentação do Fluxo de
Caixa classificados segundo sua
procedência, se são resultantes da
exploração/atividade fim, de investimentos
ou de financiamentos.
Conceitos Importantes:
• Fluxo de Caixa:
– É o conjunto de ingressos e desembolsos de
numerário ao longo de um período. Consiste
na representação dinâmica da situação
financeira de uma empresa, considerando
todas as fontes de recursos e todas as
aplicações em itens de ativo.
Conceitos Importantes:
• Caixa e Equivalentes de Caixa:
– O Caixa compreende numerário em mãos e
depósitos bancários disponíveis.
– Equivalentes de Caixa são investimentos de
curto prazo, de alta liquidez, que são
prontamente conversíveis em valores de
caixa e que estão sujeitos a um insignificante
risco de mudança de valor.
Resolução CFC 1.296/10
Segregar por: atividades operacionais, de
investimentos e de financiamentos;
Evidenciar em Notas Explicativas as
transações de investimento e financiamento
que afetam a posição patrimonial mas não
impactam diretamente os fluxos de caixa;
Divulgação de Fluxos de Caixa
das Atividades Operacionais
A entidade deve divulgar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando:
MÉTODO DIRETO
OU
MÉTODO INDIRETO
Método Direto: Demonstra todos os
pagamentos e recebimentos decorrentes da
atividade operacional da Entidade
EXEMPLO
Recebimentos a
prazo
Recebimentos
à vista
Disponível
Pagamento de
custos e despesas
Outros
pagamentos
PRONUNCIAMENTO CPC No. 03(Comitê de Pronunciamentos Contábeis)
A reconciliação entre o lucro líquido e o
fluxo de caixa das atividades operacionais
deve ser elaborado ao final do DFC
apenas nos casos em que a Entidade faça
a opção pelo método direto.
Resolução CFC 1.303/10
ATIVOS INTANGÍVEIS
O objetivo da presente Norma é o de definir o tratamento contábil dos ativos intangíveis. Ela estabelece que uma entidade deve reconhecer um ativo intangível apenas se determinados critérios especificados nesta Norma forem atendidos. A Norma também especifica como mensurar o valor contábil dos ativos intangíveis, exigindo divulgações específicas sobre esses ativos.
Resolução CFC 1.303/10Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível, nos termos da presente Norma, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o softwarenão é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangivel.
Resolução CFC 1.303/10
Nos exemplos citados existem alguns itens
que possuem a característica de Ativo
Intangível, mas não gerem benefícios
econômicos futuros. Por este motivo o gasto
incorrido na sua aquisição ou geração interna
deve ser reconhecido como despesa quando
incorrido.
Resolução CFC 1.303/10
Benefício econômico futuroOs benefícios econômicos futuros gerados por ativo
intangível podem incluir a receita da venda de
produtos ou serviços, redução de custos ou outros
benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade.
Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em
um processo de produção pode reduzir os custos de
produção futuros em vez de aumentar as receitas
futuras.
Resolução CFC 1.303/10
Determinação da vida útil de um
Ativo Intangível
Esta Norma, determina que a
contabilização de um ativo intangível é
baseada em sua vida útil para fins da
emissão de relatórios da entidade. Um ativo
intangível com vida útil finita é amortizado e
um ativo intangível com vida útil indefinida
não é amortizado.
Resolução CFC 1.303/10As entidades freqüentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, desenho e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações).
Resolução CFC 1.303/10
Exemplo Forma de Contabilização:
D – Ativo Não-Circulante (Intangível)
C – Ajuste Avaliação Patrimonial (PL)
Realização (Amortização)
D – Ajuste Avaliação Patrimonial (PL)
C – Superávit ou Déficit Acumulados (ICPC
10)
Resolução CFC 1.304/10
Operações de Arrendamento Mercantil
O objetivo desta Norma é estabelecer,
para arrendatários e arrendadores,
políticas contábeis e divulgações
apropriadas a aplicar em relação a
arrendamentos mercantis.
Leasing/Arrendamento
FinanceiroOperacional
Opção de
compraNão quer ficar
com o bem
Forma de
FinanciamentoAluguel
AtivoResultado
Resolução CFC 1.304/10
O Leasing Financeiro é a operação de
arrendamento mercantil que transfere
ao arrendatário substancialmente
todos os riscos inerentes ao uso do
bem arrendado, como obsolescência
tecnológica, desgastes, etc.
Resolução CFC 1.304/10
Forma de Contabilização
De acordo com esta Norma a arrendatária,
no contrato de leasing financeiro, o valor
do bem arrendado integra o imobilizado no
ativo não-circulante, em contrapartida ao
valor total das contraprestações e do valor
residual que deve ser registrado no passivo
circulante ou no exigível a longo prazo. DEPRECIAÇÃO
A depreciação do bem arrendado na modalidade de leasing financeiro deve ser
consistente com a depreciação aplicável a outros ativos de natureza igual ou
semelhante.
Resolução CFC 1.305/10
Subvenção Governamental
Esta Norma deve ser aplicada na
contabilização e na divulgação de
subvenção governamental e na
divulgação de outras formas de
assistência governamental.
Resolução CFC 1.305/10
Subvenção GovernamentalContabilização
• Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às condições desta Norma. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.
• Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta específica do passivo.
Subvenção Governamental
Exemplo de Contabilização
Recursos para CusteioNa assinatura do contrato:
D – Subvenção a Receber (Ativo Circulante)
C – Subvenção a Realizar (Passivo Circulante)
No recebimento da subvenção:
D – Caixa / Banco (Ativo Circulante)
C – Subvenção a Receber (Ativo Circulante)
Na utilização do recurso:
D – Subvenção a Realizar (Passivo Circulante)
C – Receita c/ Subvenção (Conta Resultado)
D – Despesa (Conta Resultado)
C – Caixa / Banco (Ativo Circulante)
Subvenção Governamental
Exemplo de Contabilização
Recebimento recursos para compra
Bens Ativo ImobilizadoNa assinatura do contrato:
D – Subvenção a Receber (Ativo Circulante)
C – Subvenção a Realizar (Passivo Circulante)
No recebimento da subvenção:
D – Caixa / Banco (Ativo Circulante)
C – Subvenção a Receber (Ativo Circulante)
Na compra do Bem:
D – Subvenção a Realizar (Passivo Circulante)
C – Caixa / Banco (Ativo Circulante)
Subvenção Governamental
Exemplo de Contabilização
Recebimento recursos para compra
Bens Ativo Imobilizado
No reconhecimento da Receita:
D – Ativo Imobilizado (Ativo Não-Circulante)
C – Receitas Diferidas (Passivo Circulante)
Mensalmente:
D – Despesa c/ Depreciação (Conta Resultado)
C – Depreciação Acumulada (Ativo Não-Circulante)
D – Receitas Diferidas (Passivo Circulante)
C – Receita c/ Subvenção (Conta Resultado)
Resolução CFC 1.305/10
A entidade deve divulgar nas Notas Explicativas:
• a política contábil adotada para as subvenções governamentais, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações contábeis;
• a natureza e os montantes reconhecidos das subvenções governamentais ou das assistências governamentais, bem como a indicação de outras formas de assistência governamental de que a entidade tenha diretamente se beneficiado;
• descumprimento de condições relativas às subvenções ou existência de outras contingências;
• informações relativas às parcelas aplicadas em fundos de investimentos regionais e às reduções ou isenções de tributos em áreas incentivadas.
Resolução CFC 1.151/09
Ajuste ao Valor PresenteO objetivo desta Norma é estabelecer os
requisitos básicos a serem observados
quando da apuração do Ajuste a Valor
Presente de elementos do ativo e do
passivo quando da elaboração de
demonstrações contábeis.
Resolução CFC 1.151/09
Ajuste ao Valor Presente
Alcance: Esta Norma trata essencialmente
de questões de mensuração, não
alcançando com detalhes questões de
reconhecimento. É importante esclarecer
que a dimensão contábil do
“reconhecimento” envolve a decisão de
“quando registrar” ao passo que a dimensão
contábil da “mensuração” envolve a decisão
de “por quanto registrar”.
Valor Justo x Valor Presente
• Objetivo Valor justo: tem como primeiro objetivo
demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou
passivo; na impossibilidade disso, demonstrar o
provável valor que seria o de mercado por comparação
a outros ativos ou passivos que tenham valor de
mercado; na impossibilidade dessa alternativa também,
demonstrar o provável valor que seria o de mercado por
utilização do ajuste a valor presente dos valores
estimados futuros de fluxos de caixa vinculados a esse
ativo ou passivo; finalmente, na impossibilidade dessas
alternativas, pela utilização de fórmulas econométricas
reconhecidas pelo mercado.
Valor Justo x Valor Presente
• Valor presente é a estimativa de valor
corrente de um fluxo de caixa futuro, ou
seu valor de mercado, no curso normal
das operações da entidade.
Resolução CFC 1.170/09
Estoques
Questão fundamental na contabilização dos
estoques é quanto ao valor do custo a ser
reconhecido como ativo e mantido nos
registros até que as respectivas receitas
sejam reconhecidas.
Resolução CFC 1.170/09
Estoques são ativos:
• mantidos para venda no curso normal dos
negócios;
• em processo de produção para venda; ou
• na forma de materiais ou suprimentos a
serem consumidos ou transformados no
processo de produção ou na prestação de
serviços.
Resolução CFC 1.170/09
Mensuração dos Estoques
Os estoques devem ser mensurados,
para fins de inclusão no ativo, pelo valor
de custo ou pelo valor realizável líquido,
dos dois o menor.
Resolução CFC 1.170/09
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
O valor de custo do estoque deve compreender o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Resolução CFC 1.170/09Quando o valor realizável líquido do estoque diminui, em
contrapartida da redução do resultado deve ser reconhecida uma provisão redutora no ativo circulante.
Exemplo:
Uma empresa comprou mercadorias por R$ 100.000,00 quando estava elaborando o seu balanço patrimonial identificou que no mercado, a mesma mercadoria esta sendo vendida pelo seu fornecedor por R$ 80.000,00. Note que neste caso a empresa certamente não conseguirá vender sua mercadoria pelo preço previamente estabelecido, ou seja, a empresa deverá diminuir o seu preço de venda.
A prudência determina que o estoque seja registrado pelo seu valor de realização em caso de venda, que no exemplo será R$ 80.000,00. O contador deverá registrar a despesa com a perda do valor do estoque da seguinte forma:
D – perda com desvalorização do estoque
C – provisão para ajuste do estoque ao valor de mercado – R$ 20.000
Resolução CFC 1.170/09
Após este registro o estoque estará apresentado no ativo circulante pelo seu valor realizável líquido, da seguinte forma:
Mercadorias – R$ 100.000
Provisão para ajuste ao mercado – R$ (20.000)
É importante entender que o ajuste por desvalorização é uma estimativa e como toda provisão poderá ou não se efetivar. Caso o valor realizável do estoque aumente, a quantia reconhecida como despesa deverá ser revertida como receita. Toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como receita no período em que a reversão ocorrer.
Resolução CFC 1.177/09
Imobilizado
O objetivo desta Norma é estabelecer o
tratamento contábil para ativos
imobilizados, de forma que os usuários
das demonstrações contábeis possam
discernir a informação sobre o investimento
da entidade em seus ativos imobilizados,
bem como suas mutações.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – Resumo das Características
Ativos tangíveis
a) Mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou
serviços, aluguel a terceiros ou para fins administrativos.
b) Sejam utilizados durante mais de um período.
Ativos
imobilizados não
incluem
a) Ativos biológicos relacionados à atividade agrícola.
b) Direitos e reservas minerais como petróleo, gás natural e recursos
não regenerativos similares.
Reconhecimento
a) Provável que futuros benefícios econômicos associados ao ativo
imobilizado fluirão para a entidade.
b) Custo do ativo imobilizado puder ser mensurado de maneira
confiável.
Elementos do
custo
a)Preço de compra, incluindo taxas legais e de corretagem, tributos de
importação e tributos de compra não recuperáveis.
b)Custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e em
condições de funcionamento (preparação do local, frete, montagem,
instalação e teste).
c)Estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do ativo
imobilizado e de restauração da área em que localizado o item, se a
entidade incorrer em obrigação quando o item é adquirido.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – Resumo das Características
Depreciação -
Estimativa de vida
útil
a)Uso esperado, avaliado com base na capacidade
esperada do ativo ou na produção física;
b)Desgaste e quebra física esperada vinculados a
fatores operacionais (turnos de utilização, programas
de reparo e manutenção etc.)
c)Obsolescência técnica ou comercial decorrente de
mudanças ou melhorias na produção, ou mudança na
demanda do mercado para o produto ou serviço
resultante do ativo.
d)Limites legais ou semelhantes no uso do ativo (datas
de término dos arrendamentos mercantis).
Depreciação -
Métodos
a)Linha reta
b)Saldos decrescentes
c)Pelo uso (unidades produzidas) e a despesas pode
ser zero na ausência de produção.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10
No Brasil as taxas de depreciação, são aquelas aceitas pela
legislação tributária. Segundo essa legislação:
“A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo
durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem
pelo contribuinte na produção de seus rendimentos” (Art. 310 do
vigente Regulamento do Imposto de Renda – R.I.R./99, por
remissão à Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 2º).”
Também, segundo a legislação fiscal:
“A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo
de vida útil admissível, em condições normais ou médias, para
cada espécie de bem, ficando assegurado ao contribuinte o direito
de computar a quota efetivamente adequada às condições de
depreciação de seus bens, desde que faça a prova dessa
adequação, quando adotar taxa diferente” (Art. 310, §1°, do
R.I.R./99, por remissão à Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 3º)”.
Resolução CFC 1.178/09
Propriedades para Investimento
O objetivo desta Norma é estabelecer o
tratamento contábil de propriedades para
investimento e respectivos requisitos de
divulgação.
Vigência: Jan/2010
Resolução CFC 1.178/09
Propriedade para investimento
É a propriedade (terreno ou edifício –
ou parte de edifício – ou ambos)
mantida (pelo proprietário ou pelo
arrendatário em arrendamento
financeiro) para auferir aluguel ou
para valorização do capital ou para
ambas.
Resolução CFC 1.178/09
As propriedades para investimento são
mantidas para obter rendas ou para valorização
do capital ou para ambas, e por isso
classificadas no subgrupo
Investimentos, dentro do Ativo Não
Circulante. Por isso, uma propriedade para
investimento gera fluxos de caixa altamente
independentes dos outros ativos mantidos pela
entidade. Isso distingue as propriedades para
investimento de propriedades ocupadas pelos
proprietários.
Resolução CFC 1.179/09
Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro
O objetivo desta Norma é definir critérios
para a seleção e a mudança de políticas
contábeis, juntamente com o tratamento
contábil e a divulgação de mudança nas
políticas contábeis, a mudança nas
estimativas contábeis e a retificação de
erro.
Resolução CFC 1.179/09
• Políticas contábeis - são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis.
• Mudança na estimativa contábil - é um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, que decorre da avaliação da situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos. As alterações nas estimativas contábeis decorrem de nova informação ou inovações e, portanto, não são retificações de erros.
Resolução CFC 1.179/09
• Erros de períodos anteriores são
omissões e incorreções nas demonstrações
contábeis da entidade de um ou mais
períodos anteriores decorrentes da falta de
uso, ou uso incorreto.
Resolução CFC 1.180/09
Provisões Passivos e Ativos
Contingentes
Tipo
Contingência
Ativas
Probabilidade
Praticamente
Certa
Provável
Possível ou
Remota
Tratamento
Reconhecer Ativo
Divulgar
Não Divulgar
Resolução CFC 1.180/09
Provisões Passivos e Ativos Contingentes
Tipo Contingência
Passivas
Probabilidade
Provável c/ suf.
segurança
Provável insuf.
segurança
Possível
Remota
Tratamento
Provisionar
Divulgar
Divulgar
Não Divulgar
Resolução CFC 1.184/09
Evento Subseqüente
• Quando a entidade deve ajustar suas
demonstrações contábeis com respeito a
eventos subseqüentes ao período contábil a que
se referem essas demonstrações; e
• As informações que a entidade deve divulgar
sobre a data em que é concedida a autorização
para emissão das demonstrações contábeis e
sobre os eventos subseqüentes ao período
contábil a que se referem essas demonstrações.
Resolução CFC 1.184/09Evento subsequente ao período a que se referem as
demonstrações contábeis é aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.
Dois tipos de eventos podem ser identificados:
• os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se referem as demonstrações contábeis (evento subseqüente ao período contábil a que se referem as demonstrações que originam ajustes);
• os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis (evento subseqüente ao período contábil a que se referem as demonstrações que não originam ajustes).
Resolução CFC 1.185/09
Apresentação Demonstrações Contábeis
Definir a base para a apresentação das
demonstrações contábeis, para assegurar a
comparabilidade tanto com as demonstrações
contábeis de períodos anteriores da mesma
entidade quanto com as demonstrações
contábeis de outras entidades. Nesse cenário,
esta Norma estabelece requisitos gerais para a
apresentação das demonstrações contábeis,
diretrizes para a sua estrutura e os requisitos
mínimos para seu conteúdo.
Resolução CFC 1.185/09
Apresentação Demonstrações Contábeis
Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:
• ativos;
• passivos;
• patrimônio líquido;
• receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
• alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e
• fluxos de caixa.
Resolução CFC 1.185/09Apresentação Demonstrações Contábeis
O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
balanço patrimonial ao final do período;
demonstração do resultado do período;
demonstração do resultado abrangente do período;
demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
demonstração dos fluxos de caixa do período;
demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC T 3.7 –Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias; e
balanço patrimonial no início do período mais antigo comparativamente apresentado quando a entidade aplica uma política contábil retroativamente ou procede à reapresentação de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis.
Resolução CFC 1.185/09
Apresentação Demonstrações Contábeis
Quando a entidade não aplicar um requisito de norma, interpretação ou comunicado técnico em período anterior, e esse procedimento afetar os montantes reconhecidos nas demonstrações contábeis do período corrente, ela deve proceder à divulgação.
O item anterior se aplica, por exemplo, quando a entidade deixa de aplicar em período anterior determinado requisito de mensuração de ativos ou passivos contido em norma, interpretação ou comunicado técnico e esse procedimento tem impactos na mensuração de alterações nesses ativos ou passivos reconhecidos nas demonstrações contábeis do período corrente.
Resolução CFC 1.185/09
Apresentação Demonstrações Contábeis
Considerações Importantes
Apresentação apropriada e conformidade com as práticas contábeis brasileiras
Continuidade
Regime de competência
Materialidade e agregação
Compensação de valores
Freqüência de apresentação de demonstrações contábeis
Informação comparativa
Consistência de apresentação
Resolução CFC 1.185/09Apresentação Demonstrações Contábeis
Considerações Importantes
Compensação de valores
Ativos e passivos, e receitas e despesas não devem ser compensados exceto quando exigido ou permitido por norma, interpretação ou comunicado técnico.
A entidade deve informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas e as despesas. A compensação desses elementos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado, exceto quando refletir a essência da transação ou outro evento, deteriora a capacidade dos usuários de compreender as transações, outros eventos e condições que tenham ocorrido e de avaliar os futuros fluxos de caixa da entidade.
Resolução 1.412/12
Receitas
A questão primordial na contabilização da receita
é determinar quando reconhecer a mesma. A
receita é reconhecida quando for provável que
benefícios econômicos futuros fluirão para a
entidade e esses benefícios possam ser
confiavelmente mensurados. Este
Pronunciamento identifica as circunstâncias em
que esses critérios são satisfeitos e, por isso, a
receita será reconhecida. Ele também proporciona
orientação prática na aplicação desses critérios.
Resolução 1.412/12
A Entidade deve divulgar:
• as políticas contábeis adotadas para o reconhecimento das receitas e os métodos utilizados para determinar a fase de conclusão de transações que envolvam a prestação de serviços;
• o montante de cada categoria significativa de receita reconhecida durante o período, incluindo as receitas provenientes de:
• venda de bens;
• prestação de serviços;
• juros;
Resolução 1.412/12
Exemplos:
• Venda faturada e não entregue - refere-se a uma
modalidade de venda na qual a entrega da
mercadoria é retardada a pedido do comprador,
porém este detém a propriedade e aceita a fatura.
• Assinaturas de publicações e itens similares -
Quando os itens envolvidos possuem valores
semelhantes ao longo do tempo, a receita é
reconhecida em bases uniformes ao longo do
período em que os itens são despachados.
Resolução 1.425/13 que aprova
a NBC TG 33
Benefícios a Empregados
O objetivo deste Pronunciamento é tratar a contabilização e a divulgação dos benefícios concedidos aos empregados. Para tanto, este Pronunciamento requer que a empresa reconheça:
• um passivo quando o empregado prestou o serviço em troca dos benefícios a serem pagos no futuro; e
• uma despesa quando a empresa se utiliza do benefício econômico proveniente do serviço recebido do empregado.
Divulgação
A empresa deve divulgar informações que permitam aos usuários das demonstrações contábeis avaliar a natureza dos seus planos de benefício definido e os efeitos financeiros de alterações nesses planos durante o período.
A empresa deve divulgar a seguinte informação sobre planos de benefícios definidos:
• a política contábil de reconhecimento de ganhos e perdas atuariais;
• descrição geral das características do plano;
Resolução 1.425/13 que aprova
a NBC TG 33
Benefícios a Empregados
Resolução 1.282/10
Os “Princípios Fundamentais de
Contabilidade (PFC)”, citados na Resolução
CFC n.º 750/93, passam a denominar-se
“Princípios de Contabilidade (PC)”:
• Princípio da Continuidade;
• Princípio da Competência;
• Princípio da Oportunidade;
• Princípio pelo Registro do Valor Original; e
• Princípio da Prudência.
Resolução 1.283/10
Revoga as Resoluções CFC n.os 686/90,
732/92, 737/92, 846/99, 847/99, 887/00 e
1.049/05, que tratam da NBC T 3 –
Conceito, Conteúdo, Estrutura e
Nomenclatura das Demonstrações
Contábeis, da NBC T 4 – Da Avaliação
Patrimonial e da NBC T 6 – Da Divulgação
das Demonstrações Contábeis.
RESPONSABILIDADE DOS
PROFISSIONAIS
CONTÁBEIS
161
AUTUAÇÕES FISCAIS E SUAS
IMPLICAÇÕES:
• TRIBUTÁRIA
• PENAL/CRIMINAL
• PATRIMONIAL – CIVIL
• TITULAÇÕES
DIRIGENTES
CONTABILISTAS
ELABORAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES
163
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA
ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DAS DC´s
NPC No. 27 do IBRACON
• Cada conjunto de Demonstrações Contábeis deveser claramente identificado (Razão Social,Endereço, CNPJ, etc)
• Unidade de Moeda (reais, milhares, etc)
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA
DIVULGAÇÃO DAS DC´s
SEQUENCIA DE APRESENTAÇÃO
• Relatório da Administração
• Balanço Patrimonial
• Demonstração do Resultado do Período
• Demonstração Mutações Patrimônio Líquido
• Demonstração Fluxo de Caixa
• Demonstração do Valor Adicionado
• Notas Explicativas
• Parecer Auditoria Independente
• Parecer do Conselho Fiscal
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA
DIVULGAÇÃO DAS DC´s
SEQUENCIA EM ORDEM CRONOLÓGICAS DAS INFORMAÇÕES
1a) Data – Demonstrações Contábeis (fica abaixo das Notas Explicativas, assinados pelo Presidente e Contador) – ex. 31/12/2008
2a) Data – Parecer de Auditor Independente – ex. 31/01/2009
3a) Data – Parecer do Conselho Fiscal – ex. 15/02/2009
4a) Data – Relatório da Administração – ex. 28/02/2009
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Lei 6.404/76 – artigo 133
• Este deve ser elaborado e publicado em conjuntocom as Demonstrações Contábeis;
• Descrever e explicar as principais característicasdo desempenho financeiro, principais riscos eincertezas que enfrentam, podendo incluirconjunturas econômicas, atos de Governo eoutros que julgarem relevantes;
• Quem assina este relatório é a Diretoria daEntidade.
DIRETRIZES E PRINCÍPIOS NA ELABORAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• Escrituração – deve ser mantida em registros permanentes,
com obediência aos princípios contábeis;
• Demonstrações comparadas – as demonstrações de cada
exercício devem ser acompanhadas dos valores
correspondentes do exercício anterior;
• Contas semelhantes – as contas de natureza semelhante
poderão ser agrupadas;
• Pequenos saldos – poderão ser agrupados, desde que
indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% do total do
grupo respectivo;
• Designações genéricas – é vedada a utilização de
expressões genéricas como “contas correntes” e “diversas
contas”.
CONTEÚDO E ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES
• A responsabilidade técnica pelo sistema contábil da entidade
cabe, exclusivamente, a contabilista registrado no CRC;
• As demonstrações contábeis devem especificar sua
natureza, a data, o período e a entidade a que se referem;
• A elaboração das demonstrações contábeis deverá propiciar
SUFICIENTE entendimento do que cumpre demonstrar,
INCLUINDO NOTAS EXPLICATIVAS, as quais não poderão
substituir o que é intrínseco às demonstrações;
CONTEÚDO E ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES
• Exigências particulares para seus próprios fins (de órgãos
reguladores, governo ou autoridades fiscais) quanto à
elaboração das demonstrações contábeis NÃO DEVEM
AFETAR as exigências da NBC T 1 – Estrutura Conceitual
para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações
Contábeis. (ex.: ANS)
• Caso a Entidade se utilize de procedimentos alheios aos
estabelecidos em Norma (admitido somente para as sujeitas
em normas contábeis específicas) deverá constar em NOTA
EXPLICATIVA.
ENTIDADES MISTAS
(SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA)
REPENSAR A CONTABILIDADE DAS ENTIDADES BENEFICENTES
• Sistema de contabilização que se utiliza de uma forma interessante e diferente de segregar os recursos da entidade conforme as suas áreas de atuação;
• Forma de registro contábil em que uma entidade segrega os ativos, os passivos e até o patrimônio líquido, em função da natureza dos recursos que estão sendo utilizados, conforme a necessidade de se manter controle em função do uso desses mesmos recursos e exigências específicas (por área de atuação, conforme exigência de cada Ministério;
•
ENTIDADES MISTAS
(SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA)
REPENSAR A CONTABILIDADE DAS ENTIDADES BENEFICENTES
• O que as diferenciam é a forma de elaboração, apresentação e divulgação das mesmas. As vantagens, para as entidade sem fins lucrativos ao se adotar esta forma de contabilização, fora o fato da Lei 12.101/09, alterada pela Lei 12.868/13 e o Decreto 7.237/10 trazerem a OBRIGAÇÃO estão no alto poder informacional (maior transparência e clareza no cumprimento das obrigações específicas - cada Ministério - cada Titulo e/ou Certificação) desse modelo contábil.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração do Resultado do Período;
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Social (DMPL);
• Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC);
• Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
• Notas Explicativas.
MODELO SUGERIDOATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalente Caixa
Clientes e Outros Recebíveis
Estoques
Outros Ativos Circulantes
Ativo Não-Circulante
Realizável a L.P.
Investimentos
Imobilizado
Intangível
PASSIVO
Passivo Circulante
Obrigações
Fornecedores
Empréstimos
Subvenções a Realizar
Receitas Diferidas
Passivo Não-Circulante
Empréstimos
Obrigações
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Social
Ajuste Avaliação Patrimonial
Superávit/Déficit do Exercício
ELABORAÇÃO, APRESENTAÇÃO E
DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS – ENTIDADES MISTAS
(SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA)
As Entidades sem fins lucrativos devem adotar
OBRIGATÓRIAMENTE a segregação contabil por
areas conforme Lei 12.101/09, alterada pela Lei
12.686/13 e o Decreto 7.237/10. (maior transparência
e clareza no cumprimento das obrigações específicas
- cada Ministério - cada Titulo e/ou Certificação).
BALANÇO PATRIMONIALValores em R$ - 31.12.2010
ATIVO Área Área Área Atividades Total
Educacional Saúde Social Sustentáveis Entidade
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de Caixa
Clientes e Outros Recebíveis
Estoque
Outros Ativos Circulantes
ATIVO NÃO-CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
TOTAL ATIVO
PASSIVO Área Área Área Atividades Total
Educacional Saúde Social Sustentáveis Entidade
PASSIVO CIRCULANTE
Obrigações
Fornecedores
Empréstimos
Subvenções a Realizar
PASSIVO NÃ0-CIRCULANTE
Obrigações
Empréstimos
Receitas Diferidas
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Social
Ajuste Avaliação Patrimonial
Superávit/Déficit Exercício
TOTAL PASSIVO
1) Conceito
2) Objetivo
3) Nomenclatura
4) Conteúdo
Demonstração do Resultado do Período
1) Conceito
É a demonstração contábil destinada aevidenciar a composição do resultado formadonum determinado período de operações daentidade. (Resolução 1.185/09)
Evidencia a formação dos vários níveis deresultados, mediante confronto entre as receitase os custos e despesas. (Resolução 1.185/09)
1) Conceito
As receitas e despesas devem ser reconhecidasmensalmente, respeitando os Princípios deContabilidade, em especial os Princípios daOportunidade e Competência.
É vedada a compensação de receitas, custos e despesas.
2) Objetivo
Fornecer aos usuários das demonstrações financeiras daempresa os dados básicos e essenciais da formação doresultado (superávit ou déficit).
Comunicar qual o resultado que uma organização obtevedurante determinado periodo refetindo o empenho dosgestores na utilização dos recursos que lhe foram confiados.
3) Nomenclatura
• A denominação da Demonstração do Resultado é
alterada para Demonstração do Resultado doPeríodo. A palavra Resultado é substituída pelaexpressão Superávit ou Déficit
4) Conteúdo
• As receitas decorrentes da exploração da atividade-fim;• Os impostos incidentes sobre as operações, os abatimentos, as
devoluções e os cancelamentos;• Os CPV ou CSP;• O resultado bruto do período;• Os ganhos e perdas operacionais;• As despesas administrativas, com vendas, financeiras e outras,
e as receitas financeiras;• O resultado operacional;• As receitas/despesas e os ganhos/perdas não decorrentes das
atividades-fins;• O resultado antes das participações e dos impostos;• As provisões para impostos e contribuições sobre o resultado
(NÃO APLICÁVEL);• As participações no resultado (NÃOAPLICÁVEL)• O resultado líquido do período.
SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA
(MODELO DSDE POR ATIVIDADE)
1-Receita Bruta Serviços (Atividades Fins)
1.1-Receita Prestação Serviço Educacional (preponderante):
Mensalidades Escolares
Secretaria
(-) Deduções da Receita Educacional
(=) Superávit Bruto
(-) Despesas Operacionais Área Educacional:
(-) Gastos c/ Pessoal e Encargos
(-) Serviços de Terceiros
(-) Propaganda/Publicidade
(-) Provisões
(-) Assistência Educacional
(=) Superávit/Déficit Operacional Educacional
SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA
(MODELO DSDE POR ATIVIDADE)
1.2 - Receita Prestação Serviço Saúde:
Convênios
SUS
Particulares
(-) Deduções da Receita Serviço Saúde
(=) Superávit Bruto
(-) Despesas Operacionais Área Saúde:
(-) Gastos c/ Pessoal e Encargos
(-) Serviços de Terceiros
(-) Provisões
(-) Gerais
(-) Glosas/Atendimentos Gratuitos
(=) Superávit/Déficit Operacional Saúde
SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA
(MODELO DSDE POR ATIVIDADE)
1.3 - Receita para Área Social:
Subvenções
Doações
(=) Superávit Bruto
(-) Despesas Operacionais Área Social:
(-) Gastos c/ Pessoal e Encargos
(-) Serviços de Terceiros
(-) Provisões
(-) Gerais
(=) Superávit/Déficit Operacional Área Social
SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA
(MODELO DSDE POR ATIVIDADE)
2 - Receita das Atividades Sustentáveis:
Receitas c/ Aluguéis
Receita com Vendas
(-) Deduções sobre Venda
(=) Receita Líquida
(-) Custo Mercadoria Vendida
(=) Superávit Bruto
(-) Despesas Operacionais Atividades Sustentáveis:
(-) Gastos c/ Pessoal e Encargos
(-) Serviços de Terceiros
(-) Provisões
(-) Gerais
SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA
(MODELO DSDE POR ATIVIDADE)
(-/+) Outras Receitas e Despesas
(-) Perdas / Baixas de Bens
(+) Venda de Bens
(+) Receita c/ Sinistros
(=) Superávit Atividades Sustentáveis
(=) Superávit / Déficit do Exercício
NOTAS EXPLICATIVAS
ITENS PRINCIPAIS
RESOLUÇÃO CFC nº 1.185/09
DEFINIÇÃO:
•As notas explicativas integram as demonstrações
contábeis. As informações contidas devem ser relevantes,
complementares/suplementares aquelas não
suficientemente evidenciadas ou não constantes nas
demonstrações contábeis propriamente ditas.
Informações mencionadas de
natureza:
– PATRIMONIAL;
– ECONÔMICA;
– FINANCEIRA;
– LEGAL;
– SOCIAL, e
– CRITÉRIOS UTILIZADOS BEM COMO EVENTOS
SUBSEQUENTES AO BALANÇO.
Aspectos a serem observados:
• As informações devem contemplar fatores como: integridade,
autenticidade, precisão, sinceridade e relevância;
• Os textos devem ser simples, objetivos, claros e concisos;
• Os assuntos devem ser ordenados obedecendo a ordem observada
nas demonstrações contábeis, tanto para os agrupamentos como
para as contas que os compõem;
• Os dados devem permitir comparações com os de datas de
períodos anteriores.
Notas Explicativas
1) Definição
2) Aspectos a serem observados
3) Notas previstas em lei
4) Notas recomendadas
Definição
• As notas explicativas integram as demonstrações contábeis.
As informações contidas devem ser
relevantes,complementares/suplementares aquelas àquelas
não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas
demonstrações contábeis propriamente ditas. (Resolução
CFC No. 1.185/09)
• As informações são de natureza patrimonial, econômica,
financeira, legal, física e social, bem como os critérios
utilizados na elaboração das demonstrações contábeis e
eventos subseqüentes ao balanço.
NOTAS EXPLICATIVAS
NOTAS EXPLICATIVAS – complementam as
demonstrações contábeis. Visam evidenciar através de
notas claras e precisas os procedimentos adotados
pelos profissionais de contabilidade quanto à elaboração
das demonstrações contábeis.
As evidenciações destacadas devem ser relevantes
quantitativa e qualitativamente. Quando ocorre mudança
nos procedimentos contábeis, de um ano para outro,
deve ser destacada se o impacto no resultado for
RELEVANTE.
•
NOTAS EXPLICATIVAS
As evidenciações podem ser mencionadas de forma:
• Descritiva;
• Quadros analíticos suplementares;
Notas previstas em lei
• Algumas indicações de acordo com a Lei 6.404/76, Lei
11.638/07 e Lei 11.941/09):
Normas Brasileiras de Contabilidade Vigentes e
Aplicáveis ao Terceiro Setor
SEGREGAÇÃO DAS NOTAS
• I – Etapa: Caracterização da Entidade;
• II – Etapa: Normas Contábeis, Legislação
Societária, Pronunciamentos IBRACON,
Comitê de Pronunciamentos Contábeis e
Deliberações da CVM exigidos e
aplicáveis ao Terceiro Setor;
SEGREGAÇÃO DAS NOTAS
• III – Etapa: Notas necessárias para
manutenção e comprovação da Imunidade
Tributária (CF, CTN, CC e Leis
aplicáveis);
SEGREGAÇÃO DAS NOTAS
IV – Etapa: Notas necessárias para a
manutenção da Isenção Tributária (Lei No.
12.101/09, Lei 12.868/13, Lei No. 9.394/96, Lei
No. 9.870/99, Lei No. 11.096/05, Decreto No.
7.237/10, Decreto No. 7.300/10, Decreto No.
6.308/07, Portaria MS No.1.034/10, Portaria MS
No. 1.970/11, Resolução CNAS No. 109/09,
Resolução 16/10, Plano Nacional de Educação,
Plano Nacional de Assistência Social e Plano
Nacional de Saúde, dentre outras políticas
públicas aplicáveis conforme as atividades
desenvolvidas pelas Entidades).
Contexto Operacional
A ENTIDADE é uma “ASSOCIAÇÃO (OU
fundação)” sem fins lucrativos e econômicos, de
caráter beneficente de assistência social, com
atividade preponderante na área de XXXXXXX,
conforme o artigo XXX do Estatuto Social, com
Título de Utilidade Pública Federal, conforme
Decreto n.º ................, Título de Utilidade Pública
Estadual, conforme Decreto n.º ................, Título
de Utilidade Pública Municipal, conforme Decreto
n.º ................, Registrado no Conselho Municipal
de Educação e/ou Saúde e/ou Assistência Social,
Contexto Operacional
Registrado no Conselho Municipal da Criança e do
Adolescente, Registrado no Conselho Municipal do
Idoso, com Certificado de Entidade Beneficente de
Assistência Social (CEBAS), renovado pela Portaria
do MEC/MDS/MS No. XXXX, publicado no dia
XX/XX/XXX, página XX, no Diário Oficial da União,
com validade até 31/12/2012 OU com Certificado de
Entidade Beneficente de Assistência Social em
análise do triênio 2006/2007/2008, no MEC ou MS o
MDS, conforme processo No....................... Tem como
finalidade estatutária, conforme artigo XX:
Notas Contábeis
• APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
• DOCUMENTAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
• PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS
• MUDANÇAS ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
• OUTROS ATIVOS CIRCULANTES Bens em Comodato
• ATIVO NÃO-CIRCULANTE (REALIZÁVEL A LONGO
PRAZO)
• ATIVO NÃO-CIRCULANTE (INVESTIMENTOS)
• ATIVO NÃO-CIRCULANTE (IMOBILIZADO E
INTANGÍVEL)
Notas Contábeis
• DO ATIVO DIFERIDO
• BENS EM COMODATO
• RECEITAS DIFERIDAS (PASSIVO CIRCULANTE)
• PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• AJUSTE EXERCÍCIOS ANTERIORES
• REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS
• AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
• OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
• AJUSTE A VALOR PRESENTE
• SUBVENÇÕES E/OU CONVÊNIOS PÚBLICOS
Notas Contábeis
• CONTRATO CONSTRUÇÃO -
EMPREITADA GLOBAL
• OUTRAS RECEITAS / DESPESAS (FATOS
EXTRAORDINÁRIOS)
• DO RESULTADO DO PERÍODO
Notas Contábeis
• DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
(DFC)
• BENEFÍCIOS À EMPREGADOS
• COBERTURA DE SEGUROS
Notas Manutenção Imunidade
• FORMA JURÍDICA CONFORME A
LEGISLAÇÃO VIGENTE
• CARACTERÍSTICA DA IMUNIDADE
• REQUISITOS PARA IMUNIDADE
TRIBUTÁRIA
Notas Manutenção Isenção
• CARACTERÍSTICA DA ISENÇÃO
• REQUISITOS PARA MANUTENÇÃO DAS
ISENÇÕES USUFRUÍDAS (Jurídico,
Contábil e Operacional)
• PARCERIA ENTRE ENTIDADES
PRIVADAS
Notas Manutenção Isenção
• SEGREGAÇÃO CONTÁBIL POR ÁREA DE
ATUAÇÃO: Educação, Saúde, Social e
Atividades Sustentáveis (Receitas,
Despesas, Custos e Patrimônio)
• REQUISITOS PARA MANUTENÇÃO DAS
ISENÇÕES USUFRUÍDAS (Jurídico,
Contábil e Operacional)
• CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS USUFRUÍDAS
(ISENTAS)
Notas Manutenção Isenção O QUE SÃO INDICADORES
Indicadores são sinais que revelam aspectos de
determinada realidade e que podem qualificar algo. Por
exemplo, para saber se uma pessoa está doente,
usamos vários indicadores: febre, dor, desânimo. Para
saber se a economia do país vai bem, utilizamos como
indicadores a inflação e a taxa de juros. A variação dos
indicadores nos possibilita constatar mudanças (a febre
que baixou significa que a pessoa está melhor; a
inflação mais baixa no último ano indica que a economia
está melhorando). Aqui, os indicadores apresentam a
qualidade da escola em relação a importantes
elementos de sua realidade: as dimensões.
Notas Manutenção Isenção
SAÚDE
• CUMPRIMENTO DE METAS COM O SUS
(qualitativas e quantitativas) –
CONTRATUALIZAÇÃO E POLÍTICAS
PÚBLICAS
Notas Manutenção Isenção
SAÚDE (INDICADORES-METAS)
Com o avanço no controle das doenças,
passou-se a analisar outras dimensões do
estado de saúde:
Morbidade;
Incapacidade;
Acesso a Serviços;
Qualidade da Atenção;
Condições de Vida;
Fatores Ambientais;
Organização do Sistema.
Notas Manutenção Isenção
SAÚDE
• DA CONCESSÃO DOS RECURSOS EM
ASSISTÊNCIA À SAÚDE (comprovação
dos 60% em SUS)
213
SaúdeCOMO DEMONSTRAR CONTABILMENTE
(Nota Explicativa Específica)
Numero
Atendimentos
Anual
2013
SUS Convênios Particulares Total
Internações XXXX XXX XXX XXXX
Ambulatório XXXX XXX XXX XXXX
TOTAIS XXXX XXX XXX XXXX
Percentuais XX,XX% XX,XX% XX,XX% 100,00%
Notas Manutenção Isenção
SAÚDE
• DA CONCESSÃO DOS RECURSOS EM
ASSISTÊNCIA À SAÚDE (INFERIOR dos
60% em SUS)
• Complementar com % da Receita Bruta e
demonstrar na Nota a composição dessa
BASE
215
DEMONSTRAR CONTABILMENTE
IMPOSSIBILIDADE DO ATENDIMENTO PELO SUS
Qtde Atendimento (%)
% em Gratuidade
s/Rec.Bruta
Atendimento SUS < 30% 20%
Atendimento SUS entre 30% à
50% 10%
Atendimento SUS > 50% 5% **
** pode completar os atendimentos (10%) com atendimentos
gratuitos SEM CONTRAPARTIDA
Projetos Sociais de Saúde(diferente Projetos Sociais
pautados na LOAS• Conjunto de ações e serviços necessários para a promoção,
proteção e recuperação da saúde;
• Recebimento gratuito aos medicamentos necessários para
tratar e restabelecer a saúde;
• Atendimento domiciliar e mesmo internação domiciliar, para
procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos,
psicológicos e de assistência social, entre outros, visando o cuidado integral dos assistidos.
216
Notas Manutenção Isenção
EDUCAÇÃO
• DIRETRIZES E METAS CUMPRIDAS
CONFORME O P.N.E.
• DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO
DO MÍNIMO DE BOLSAS INTEGRAIS
Notas Manutenção Isenção EDUCAÇÃO
Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica – Ideb
• Ferramenta para acompanhamento das metas de
qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE) para a educação básica.
• PDE estabelece, como meta, que em 2021 o IDEB do
Brasil seja 6,0 – média que corresponde a um sistema
educacional de qualidade comparável à dos países
desenvolvidos•
• O Ideb varia em uma escala de 0 a 10.
Notas Manutenção Isenção EDUCAÇÃO
Os Indicadores da Qualidade na Educação
baseiam-se numa visão ampla de qualidade
educativa:
• ambiente educativo; prática pedagógica e
avaliação; ensino e aprendizagem da leitura e
da escrita; gestão escolar democrática;
formação e condições de trabalho dos
profissionais da escola; ambiente físico escolar;
acesso e permanência dos alunos na escola.
Notas Manutenção Isenção EDUCAÇÃO
Indicador de insumo: medida associada à
disponibilidade de recursos humanos,
financeiros ou equipamentos alocados para um
processo ou programa.
Indicador de processo (ou fluxo): medida
quantitativa que expressa o esforço operacional
de alocação de recursos humanos, físicos ou
financeiros paraobtenção de melhorias
preestabelecidas.
Notas Manutenção Isenção EDUCAÇÃO
Insumo – exemplos:
•Gasto próprio municipal/estadual em educação
em relação ao gasto público total.
• Gasto total incluindo o Fundeb (Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação).
• Gasto médio por aluno.
Notas Manutenção Isenção EDUCAÇÃO
Processo – exemplos:
• Percentual de docentes com educação superior.
• Número de docentes capacitados em relação
ao total de alunos.
• Número médio de alunos por turma.
• Estabelecimentos de ensino com equipamentos
de informática.
AREA DA EDUCAÇÃO:
• DIRETRIZES E METAS CUMPRIDAS CONFORME O
P.N.E e PADRÕES DE QUALIDADE DO MEC;
• DEMONSTRATIVO DE ATENDIMENTO DE UMA (01)
BOLSA DE ESTUDO INTEGRAL PARA CADA NOVE
(05) PAGANTES;
Notas Manutenção Isenção
EDUCAÇÃO
Indicador de resultado (ou produto):
Variável que retrata os resultados efetivos da
aplicação das políticas.
Notas Manutenção Isenção
EDUCAÇÃO
Resultado – exemplos:
• Taxa de aprovação.
• Taxa de reprovação.
• Taxa de abandono.
• Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica).
Notas Manutenção Isenção EDUCAÇÃO
Impacto – exemplos:
• Alunos ingressantes no ensino superior;
LEI 12.868/13
MUDANÇA CRITÉRIO ANALISE
• Sai - 20% Receita Recebida (financeiro x
contábil); serviços socioassistencias como
complemento
• Entra - 1 / 5 (numero total de bolsas)• Detalhes: 1/9 (distribuição das Bolsas em Integrais e
Parciais) ; Apoio ao Bolsista(Benefícios
Complementares); Educação em tempo Integral para
alunos da Rede Pública e Ensino Totalmente
Gratuito
NOTA EXPLICATIVA ESPECÍFICAREGRA No. 01
Sugerimos que a Entidade descreva em Nota
Específica o cumprimento do disposto no caput: (artigo 13º.)
a) no mínimo, 01 bolsa de estudo integral para cada 05
(cinco) alunos pagantes da educação básica;
TOTAL ALUNOS PAGANTES DA ENTIDADE – XXXXX
TOTAL ALUNOS BOLSA INTEGRAL DA ENTIDADE – XXXX
PERCENTUAL BOLSA INTEGRAL X ALUNOS PAGANTES – XX%
NOTA EXPLICATIVA ESPECÍFICA
REGRA No. 02
§ 1º Para o cumprimento da proporção descrita no inciso III
do caput, a entidade poderá oferecer bolsas de estudo
parciais, observadas as seguintes condições:
• I - no mínimo, 1 (uma) bolsa de estudo integral para cada
9 (nove) alunos pagantes; e
• II - bolsas de estudo parciais de 50% (cinquenta por
cento), quando necessário para o alcance do número
mínimo exigido, conforme definido em regulamento.
Notas Manutenção Isenção ÁREA SOCIAL
Sugerimos notas explicativas específicas com as seguintes informações:
- Descrição do Registro da Entidade ou Projetos Sociais nos CMAS, CMDCA e outros;
- Projetos Sociais desenvolvidos conforme a tipificação das ações (Resolução No 27/2011);
- Contabilização segregada: Proteção Social Básica, Média Complexidade e Alta Complexidade;
- Demonstração dos custos envolvidos por Projeto e as respectivas rubricas contábeis.
Notas Manutenção Isenção ÁREA SOCIAL
RECEITA BASE DA ÁREA SOCIAL = ZERO
Sugerimos que a ENTIDADE execute em Projetos Sociais
(custos) no mínimo o SOMATÓRIO DAS
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS USUFRUÍDAS
Notas Manutenção Isenção ÁREA SOCIAL - INDICADORES
Indicadores de Impacto;
Indicadores de Efetividade;
Indicadores de Desempenho;
Indicadores Operacionais;
Informações existentes em outros
materiais da Entidade
- Projetos;
- “Balanço Social”
- Promocional
- Outros
www.audisaauditores.com.br
São Paulo - Porto Alegre - Recife - Rio de Janeiro
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Obrigado !