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7/17/2019 IMD Civil NRosenvald Aulas53e54 100615 VFerreira http://slidepdf.com/reader/full/imd-civil-nrosenvald-aulas53e54-100615-vferreira 1/6  Intensivo Modular Diurno CARREIRAS JURÍDICAS Damásio Educacional MATERIAL DE APOIO Disciplina:  Direito Civil Professor: Nelson Rosenvald Aulas: 53 e 54 | Data: 10/06/2015 ANOTAÇÃO DE AULA SUMÁRIO DA POSSE 5. Detenção 5.2 Permissão ou tolerância 5.3 Uso da violência ou da clandestinidade 5.4 Uso comum do povo ou bem de uso especial 6. Classificação da posse 6.1 Vícios objetivos 6.1.1 Violência 6.1.2 Clandestinidade 6.1.3 Precariedade 6.2 Vício subjetivo 6.2.1 Má-fé 5.2 Permissão ou tolerância (art. 1208, CC) São fenômenos que qualificam a detenção. CC, art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade. Permissão e tolerância são dois fenômenos distintos. Contudo, elas têm em comum o seguinte aspecto: são situações em que pessoas exercem poder sobre a coisa de forma transitória. Com efeito, a permissão é expressa e prévia para o uso da coisa. Ex.: “x” empresta o quarto da sua casa a “y” por 1 semana – “y” tem detenção por permissão. Por outro lado, a tolerância é uma autorização tácita e sempre se dá a posteriori . Ex.: vizinho “n” tem duas vagas de garagem (usa somente uma delas), enquanto o vizinho “d” não tem nenhuma. Determinado momento, “d” precisa de uma vaga e, sem autorização, coloca seu carro na vaga ociosa de “n”, utilizando-a por 3 meses  – “d” tem detenção por tolerância nesse período. Obs.: a vigilância demonstra que o proprietário/possuidor é apenas condescendente com a situação. A detenção pelo fâmulo da posse quanto pelo permissionário são hipóteses de detenção dependente  – tanto o funcionário quanto aquele que ocupa o bem por permissão ou tolerância tem relação jurídica de dependência com o possuidor. Ex.: imagine um terreno vago em que o invasor se instale por 15 anos. Após esse período, o invasor ajuíza ação de usucapião. O proprietário alega em defesa que o invasor não tem direito à usucapião, pois para usucapir tem que haver posse, sendo o invasor mero detentor, uma vez que o proprietário apenas tolerou o uso da coisa  – tal

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Intensivo Modular DiurnoCARREIRAS JURÍDICAS

Damásio Educacional

MATERIAL DE APOIO

Disciplina: Direito CivilProfessor: Nelson Rosenvald

Aulas: 53 e 54 | Data: 10/06/2015

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

DA POSSE5. Detenção5.2 Permissão ou tolerância5.3 Uso da violência ou da clandestinidade5.4 Uso comum do povo ou bem de uso especial6. Classificação da posse6.1 Vícios objetivos

6.1.1 Violência6.1.2 Clandestinidade6.1.3 Precariedade6.2 Vício subjetivo6.2.1 Má-fé

5.2 Permissão ou tolerância (art. 1208, CC)São fenômenos que qualificam a detenção.

CC, art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão  outolerância  assim como não autorizam a sua aquisição os atosviolentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou aclandestinidade.

Permissão e tolerância são dois fenômenos distintos. Contudo, elas têm em comum o seguinte aspecto: sãosituações em que pessoas exercem poder sobre a coisa de forma transitória.

Com efeito, a permissão é expressa e prévia para o uso da coisa. Ex.: “x” empresta o quarto da sua casa a “y” por

1 semana – “y” tem detenção por permissão. 

Por outro lado, a tolerância é uma autorização tácita e sempre se dá a posteriori . Ex.: vizinho “n” tem duas vagas

de garagem (usa somente uma delas), enquanto o vizinho “d” não tem nenhuma. Determinado momento, “d”

precisa de uma vaga e, sem autorização, coloca seu carro na vaga ociosa de “n”, utilizando-a por 3 meses  – “d”

tem detenção por tolerância nesse período.

Obs.: a vigilância demonstra que o proprietário/possuidor é apenas condescendente com a situação.

A detenção pelo fâmulo da posse quanto pelo permissionário são hipóteses de detenção dependente  – tanto ofuncionário quanto aquele que ocupa o bem por permissão ou tolerância tem relação jurídica de dependênciacom o possuidor.

Ex.: imagine um terreno vago em que o invasor se instale por 15 anos. Após esse período, o invasor ajuíza ação deusucapião. O proprietário alega em defesa que o invasor não tem direito à usucapião, pois para usucapir tem que

haver posse, sendo o invasor mero detentor, uma vez que o proprietário apenas tolerou o uso da coisa  –  tal

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alegação do proprietário não procede, porque o que houve nesse prazo de 15 anos foi inércia  – o invasor teve, naverdade, posse (autonomia).

5.3 Uso da violência ou da clandestinidade (art. 1208, 2ª parte, CC)

CC, art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão outolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atosviolentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou aclandestinidade.

Imagine que “d” tenha a posse de um imóvel. Passado um tempo, “x” invade o terreno de “d” com uso de

violência. Por 5 dias, “d” se utiliza da autodefesa (autotutela) no intuito de retornar ao imóvel.

Pergunta-se: nesses 5 dias o invasor tem posse? Não, porque o invasor está praticando atos de violência para semanter no imóvel. Portanto, quem faz uso da violência para se manter não é possuidor, mas apenas detentor.

Porém, quando o invasor se torna possuidor? Isso ocorre quando o proprietário não oferece mais resistência,cessando a violência. A partir desse momento, o invasor (detentor) passa a ser possuidor com posse injusta.

Obs.: figurando como empregado ou alguém que está no bem a título de permissão ou tolerância, esta detençãoé qualificada como detenção dependente. Contudo, o invasor que se utiliza de violência para se manter no bem,esta detenção é chamada de detenção independente (autônoma). Isso porque, quando há o ato de violência, oinvasor que ingressou no bem não tem relação jurídica com o verdadeiro possuidor.

5.4 Uso comum do povo ou bem de uso especial (art. 100, CC)Bens de uso comum do povo e bens de uso especial não são suscetíveis de posse, porque estão afetados àcoletividade.

Com efeito, não tem posse quem tem ocupação de bem de uso comum do povo ou de uso especial.

CC, art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de usoespecial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação,na forma que a lei determinar.

Obs.: sabendo que alguém ostenta a qualidade de detentor, a sua retirada do bem público pode se dar mediante

o poder de polícia dotado de autoexecutoriedade.

Veja o Informativo 551, STJ de 03 de dezembro de 2014:

DIREITO ADMINISTRATIVO E CIVIL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO A INDENIZAÇÃO PELAS ACESSÕES E DE RETENÇÃOPELAS BENFEITORIAS EM BEM PÚBLICO IRREGULARMENTE OCUPADO.

Quando irregularmente ocupado o bem público, não há que se falar em direito de retenção pelas benfeitorias

realizadas, tampouco em direito a indenização pelas acessões, ainda que as benfeitorias tenham sido realizadas

de boa-fé. Isso porque nesta hipótese não há posse, mas mera detenção, de natureza precária. Dessa forma,

configurada a ocupação indevida do bem público, resta afastado o direito de retenção por benfeitorias e o pleito

indenizatório à luz da alegada boa-fé. Precedentes citados: AgRg no AREsp 456.758-SP, Segunda Turma, DJe

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29/4/2014; e REsp 850.970-DF, Primeira Turma, DJe 11/3/2011. AgRg no REsp 1.470.182-RN, Rel. Min. Mauro

Campbell Marques, julgado em 4/11/2014.

Obs.: os bens públicos patrimoniais (dominicais) são aqueles que o Poder Público utiliza como se fosse um bemparticular, ou seja, o bem pertence ao Estado, mas não está afetado a uma finalidade pública. Sobre esses benspúblicos patrimoniais, entende o STJ que o particular tem posse, mas tais bens não são suscetíveis de usucapião,pois não é possível usucapir nenhuma espécie de bem público.

Atualmente há uma tridimensionalidade da posse, ou seja, a posse pode surgir em três configurações:

Proprietário (PR) = Possuidor (PO)

Isso ocorre quando a pessoa que ostenta a posse é o próprio proprietário.

Proprietário (PR) Possuidor (PO)

Ocorre quando proprietário e possuidor, além de serem pessoas distintas, há entre eles uma relação jurídicadecorrente de direito real ou de direito obrigacional – são as hipóteses de posses paralelas (posse civil).

Proprietário (sem posse) (PR) ≠ Possuidor (sem propriedade) (PO)

Ocorre quando o proprietário e o possuidor são pessoas distintas. Porém, este possuidor ingressou no imóvelcontra a vontade do proprietário  –  o possuidor não tem nenhuma relação jurídica com o proprietário (oproprietário perde a posse). Esta posse se chama posse natural, que é aquela posse contrária à vontade doproprietário – posse adquirida por ato-fato.

CUIDADO: ao se questionar se é caso de posse do proprietário, desdobramento da posse ou posse natural,observe se o sujeito que está exercendo o poder sobre o bem não está numa das quatro situações de detenção,pois estas são numerus clausus. 

6. Classificação da posseTrata-se da causa da aquisição da posse (posse justa, injusta, de boa ou má-fé).

6.1 Vícios objetivosA posse objetivamente viciada é a chamada posse injusta, que ocorre em três situações: (i) violência, (ii)clandestinidade e (iii) precariedade – é a posse adquirida de modo antijurídico.

CC, art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ouprecária.

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6.1.1 ViolênciaAs modalidades de posse injusta por violência são:

a) vis absoluta: ocorre quando a violência se dá pelo uso da força.

b) vis compulsiva: ocorre quando a pessoa se utiliza da violência por intermédio de ameaça.

6.1.2 ClandestinidadePosse clandestina é aquela adquirida sem ostensividade (sem publicidade).

Portanto, a clandestinidade apenas cessa no momento em que o proprietário do bem tem condições de descobrirque o invasor está no local, tornando assim o fato público.

6.1.3 Precariedade

Posse precária é aquela adquirida pelo possuidor que retém indevidamente a coisa após o prazo de devolução.

Obs.: perceba que há uma similitude entre os ilícitos no direito civil e os ilícitos do direito penal.

Violência art. 157, CP (roubo)

Clandestinidade art. 155, CP (furto)

Precariedade art. 168, CP (apropriação indébita)

Observaçõesa) todos os vícios da posse são vícios relativos.

Q uando “x” mediante violência invade o terreno de “y”, este move ação possessória, pois a posse de “x” é injusta.

Ocorre que, passados 6 meses, “z” quer invadir o terreno ocupado por “x”. Perante “z”, “x” tem posse justa ou

injusta? Posse justa, podendo se opor judicialmente contra “z”, porque os vícios da posse são vícios relativos..

Imagine que “x” é vítima de furto de um lápis. No transcurso, aparece um segundo ladrão, que furta o lápis doprimeiro ladrão. O primeiro ladrão tem ação possessória contra o segundo ladrão, pois a posse do segundo ladrãoperante a do primeiro é injusta. Portanto, ladrão que furta ladrão tem reintegração!

b) violência e clandestinidade são vícios originários da posse. Ao passo que a precariedade é um vício que se dá a posteriori .

c) são chamadas de posse violenta ou injusta, pois a posse mantém o caráter pela qual foi adquirida.

CC, art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posseo mesmo caráter com que foi adquirida.

Mas mesmo tendo posse injusta pode-se usucapir? Veremos na aula de usucapião que a posse extraordináriadispensa justo título e boa-fé. Portanto, para usucapir o fundamental é a apresentação do animus domini .

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d) como se chama as situações em que a posse modifica seu caráter originário? São as hipóteses de interversãoda posse.

A interversão pode ser:(i) unilateral: os atos objetivos passam a ter animus domini . Ex.: comodatário realiza contrato de 4 anos. Passadoesse período, ele se recusa a devolver o bem (posse injusta pela precariedade). Após o término do prazo de 4anos, o comodatário fica mais 15 anos no imóvel sem ser incomodado. Pode haver usucapião? Não, porque aposse mantém o seu caráter (sem animus domini ). Porém, a doutrina sustenta que pode haver usucapião, porquequando o possuidor passar a se opor ao proprietário, a posse transformou-se com animus domini .

(ii) bilateral: em razão de negócio jurídico posterior houve alteração da causa de origem  – ex.: invasor tem posseinjusta e requer contrato de arrendamento com o proprietário  – houve a interversão da posse no momento deassinatura do contrato de arrendamento.

Aduz o Enunciado 237, CJF – é cabível a modificação do título da posse - interversio possessionis - na hipótese em

que o até então possuidor direto demonstrar ato exterior e inequívoco de oposição ao antigo possuidor indireto,

tendo por efeito a caracterização do animus domini. 

e) qual a importância de saber se a posse é justa ou injusta? Só será réu em ação possessória quem tiver posseinjusta.

6.2 Vício subjetivo

6.2.1 Má-fé

O único vício subjetivo que existe é a má-fé.

CC, art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou oobstáculo que impede a aquisição da coisa.

O art. 1201 estabelece um conceito negativo de boa-fé. Portanto, possuidor de boa-fé é aquele que desconheceos vícios da posse.

A boa-fé no estudo da posse diz respeito à boa-fé subjetiva (psicológica).

Ex.: “n” vende um imóvel a “x” por escritura pública de compra e venda. Contudo, dois anos depois aparece “y”,

real proprietário. Esses dois anos em que “x” ficou no imóvel foi de boa-fé  – a aquisição de “x” chama-se a nondomino, ou seja, aquisição de quem não era o proprietário.

Portanto, devemos ler o art. 1.201, nesses termos: é de boa-fé a posse, se o possuidor ignora não culposamente ovício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.

Obs.: a escritura pública que deu origem à aquisição do imóvel é um justo título. E quem tem justo título ostentauma presunção relativa de boa-fé.

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CC, art. 1201, parágrafo único. O possuidor com justo título tem porsi a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei

expressamente não admite esta presunção.

Estabelece o Enunciado 303, CJF  – considera-se justo título, para a presunção relativa da boa-fé do possuidor, o

 justo motivo que lhe autoriza a aquisição derivada da posse, esteja ou não materializado em instrumento público

ou particular. Compreensão na perspectiva da função social da posse. 

Essa presunção do dispositivo acima é relativa, porque quando o verdadeiro proprietário (retomante) ajuíza açãopara retomar o bem, ao citar o possuidor de boa-fé, a citação converte a posse de boa-fé em má-fé.

CC, art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso edesde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o

possuidor não ignora que possui indevidamente.

QUESTÃO Ano: 2015 / Banca: FCC / Órgão: SEFAZ-PE / Prova: Julgador Administrativo Tributário do Tesouro Estadual

Pedro celebra contrato de financiamento de um veículo com o Banco X, garantido por alienação fiduciária. Emseguida, Pedro contrata Joaquim para servir-lhe de motorista, com vínculo empregatício. Nesse caso, Pedroa) é possuidor do veículo, o Banco X tem sua propriedade resolúvel e Joaquim, enquanto o dirige, é seu detentor.

b) tem a propriedade resolúvel do veículo, o Banco X é seu possuidor e Joaquim, enquanto o dirige, é seudetentor.

c) tem a propriedade resolúvel do veículo, o Banco X é seu detentor e Joaquim, enquanto o dirige, é seupossuidor.

d) tem a propriedade perpétua do veículo; o Banco X tem sua propriedade resolúvel e Joaquim, enquanto odirige, é seu possuidor.

e) e o Banco X são conjuntamente proprietários e possuidores do veículo e Joaquim, enquanto o dirige, é seudetentor.

Resposta: alternativa “a”.