Imagens e dados iniciais para um Estudo preliminar sobre as hidrelétricas projetadas e suas conseqüências para os moradores, atividades econômicasáreas de conservação e terras indígenas na bacia do rio Madeira [ estudo em andamento, julho 2006] por Oswaldo Sevá Depto Energia / FEM / Unicamp

Fontes desta série de pranchas[exibida no XIV Encontro Nacional de Geógrafos, julho 2006 ]:

1. Fotos em campo: Glenn Switkes, Artur Moret, 2005, 2006

2. Estudos Ornitológicos no Alto Rio Madeira—Projeto Furnas/AvifaunaCoordenador Dr. Mário Cohn-Haft, 2005

3. Dados técnicos e cartas das áreas previstas para obras e represas, do EIA –Estudo de Impacto Ambiental encomendado por Furnas e Odebrecht, 2005.

4. Fotos de satélite baixadas do Google Earth, julho 2006

5.Carta temática usinas e projetos na Amazônia, extraída de“Tenotã Mõ. Alertas sobre as conseqüências dos projetos hidrelétricos no rio Xingu”, SEVA (org) 2005

subtotal na bacia do rio Madeira

15 usinas existentes

e

40 inventariadas

Com base nos Diagramas topológicos dos aproveitamentos hidrelétricos, SIPOT –Sistema de Informação do Potencial Hidrelétrico, Eletrobrás, 2003

Na bacia do Guaporé, RO, [ nos. 31 a 47 ] 08 existentes 09 inventariadas

Na bacia dos rios Jamari e Candeias [nos. 48 a 61 ] 02 exist. 12 proj.

no rio Madeira, entre Abunã e Porto Velho62 –I- Jirau (NA montante 90 metros)63- I – Santo Antônio (NA montante 53 metros)

Na bacia do Ji - Paraná (RO)No rio Pimenta Bueno [ nos 64 a 71 ] 01 existente 07 inventariadas

nos rios Comemoração e Machadinho Ji Paraná [ nos 72 a 80 ] 02 existentes , 07 inventariadas

No rio Ji Paraná81 – I – Ji paraná (abaixo da foz do Jaru)82 – I – Tabajara (abaixo da foz do Machadinho, NA jusante 51 metros)

na bacia do Aripuanã (MT e AM) 83- E –Juína (alto rio, entre a foz do rio Vinte e Um e o rio do Sul 84 – I – Dardanelos (NA montante 210 metros, abaixo da foz do rio Capitari, MT)85 – E- Aripuanã (acima da foz do rio Natal, MT)86 – I – Apuí (no rio Juma afluente direito do Aripuanã, NA jusante 85 m

prox foz no Madeira, AM)

total na bacia (brasileira) do rio Madeira – 15 usinas existentes e 40 inventariadasCom base nos Diagramas topológicos dos aproveitamentos hidrelétricos, SIPOT –Sistema de Informação do Potencial Hidrelétrico, Eletrobrás, 2003

Extraído do relatório Cohn-Haft, 2005:Os aproximadamente 130 papagaios presentes nesta imagem estão todos comendo barro.

“Geofagia”, o termo técnico para ingestão de terra, serve em papagaios uma função de detoxificação dos frutos imaturos que comem.

Pela importância desses solos na vida dos psitacídeos, os barreiros atraem milhares de indivíduos de um raio indefinido, mas provavelmente envolendo centenas de quilômetros.

O lugar predileto (centro) está dominado pelas espécies maiores, Amazona farinosa e Amazona ochrocephala, enquanto outras espécies menores se espalham em

Cachoeira Ribeirão

Nos “mapinhas” oficiais e de publicações em inglês, não aparece nem o formato das represas previstas,nem a direção das Linhas de Transmissão de Energia...Por que será???

Cachoeira do Ribeirão, abaixo de Guajará Mirim, acima de Abunãnesta margem Rondônia, na outra, a Bolívia

Dimensões básicas do Rio Madeira e das hidrelétricas pretendidaspelas empresas Furnas e Odebrecht

Cachoeira de Santo Antonioa 1080 km da foz

Bacia fluvial acima da barragem 990 mil km 2Vazões extremas Min 3.600 Max 47. 500 m3/sVazões médias (1931 a 2001) Ago-set 5.700 a 6.900 m3/sFev-mar 29.600 a 34.200 m3/ s

Represa e degraus Cota da crista 75,5 mcom 990 m de comprimentoCotas de montante 70-72 m

Área inundada 270 a 345 km2Cotas de Jusante 45 a 65 m

Usinas 44 maquinas TG x 73 MW cada ,engulindo 560 m3/s cada Potência total 3.150 MW

Corredeira do Jiraua 1197 km da foz

970 mil km2.

5.600 a 6.800 m3/s29.000 a 33.600 m3/ s

95,5 m com 1150 m de comprimento90-92 m

260 a 375 km284 a 70 m

44 maquinas TG x 75 MW cada ,540 m3/s cada 3.300 MW

Dimensões básicas do Rio Madeira e das hidrelétricas pretendidaspelas empresas Furnas e Odebrecht

Cachoeira de Santo Antonioa 1080 km da foz

Bacia fluvial acima da barragem 990 mil km 2Vazões extremas Min 3.600 Max 47. 500 m3/sVazões médias (1931 a 2001) Ago-set 5.700 a 6.900 m3/sFev-mar 29.600 a 34.200 m3/ s

Represa e degraus Cota da crista 75,5 mcom 990 m de comprimentoCotas de montante 70-72 m

Área inundada 270 a 345 km2Cotas de Jusante 45 a 65 m

Usinas 44 maquinas TG x 73 MW cada ,engulindo 560 m3/s cada Potência total 3.150 MW

Corredeira do Jiraua 1197 km da foz

970 mil km2.

5.600 a 6.800 m3/s29.000 a 33.600 m3/ s

95,5 m com 1150 m de comprimento90-92 m

260 a 375 km284 a 70 m

44 maquinas TG x 75 MW cada ,540 m3/s cada 3.300 MW

Rio Madeira

Hidrelétrica Samuel(Eletronorte) 650 km2

rio Jamari

Dimensões básicas do Rio Madeira e das hidrelétricas pretendidaspelas empresas Furnas e Odebrecht

Cachoeira de Santo Antonioa 1080 km da foz

Bacia fluvial acima da barragem 990 mil km 2Vazões extremas Min 3.600 Max 47. 500 m3/sVazões médias (1931 a 2001) Ago-set 5.700 a 6.900 m3/sFev-mar 29.600 a 34.200 m3/ s

Represa e degraus Cota da crista 75,5 mcom 990 m de comprimentoCotas de montante 70-72 m

Área inundada 270 a 345 km2Cotas de Jusante 45 a 65 m

Usinas 44 maquinas TG x 73 MW cada ,engulindo 560 m3/s cada Potência total 3.150 MW

Corredeira do Jiraua 1197 km da foz

970 mil km2.

5.600 a 6.800 m3/s29.000 a 33.600 m3/ s

95,5 m com 1150 m de comprimento90-92 m

260 a 375 km284 a 70 m

44 maquinas TG x 75 MW cada ,540 m3/s cada 3.300 MW

Marcando ´presença no “Debate” sobre as usinas,os indios Gavião, Arara, Uere UauUau, dentre os muitosque moram no que se tornou a Rondonia brasileira,incluindo os Karitiana, a 40 km das obras e tendo o seu rio afluente do Madeira em parte represado

A “invasão” de Poroto Velho foi o Encontro anual do GT Energia do FBMOS – Forum Brasileiro das ONGs ambientalistas e movimentos sociais , em Maio de 2006

Executivos da Odebrecht no “Debate Público”

Organizado às pressas pela Prefeitura de Porto Velho e pelo “lobby” barrageiro,

nos mesmos dias do evento das ONGs brasileiras...

Reunião do governador do AcreJorge Viana (PT), à direita da foto,

com representantes do FBOMS (Alcides Faria, da Coalizão Rios Vivos, sede Campo grande, MS

e do Movimento Rio Madeira Vivo (ao fundo, Iremar Ferreira )