imagens da história dia 26 /09/14

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apostila de historia da aviação 26/09/14

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  • 1. HISTRIA DA AVIAO - 18AGO

2. .JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINAPLANEJAR UMA AO ESTRATGICA, OU SEJA, DE LONGOALCANCE NO TEMPO E NO ESPAO. DIFERENTE DA AOTTICA, QUE CIRCUNSTANCIAL (DE EFEITO LOCALIZADO ETEMPORRIO) A AO ESTRATGICA ESTRUTURAL,PORTANTO, TEM A INTENO DE ALTERAR UMAESTRUTURA SEDIMENTADA, PARA DELA OBTERRESULTADOS DIFERENTES DO QUE SE TEM AT OMOMENTO.POR ISSO, PLANEJAMENTO UMA AO DE GERENCIAMENTOE, ASSIM, REQUER CONHECIMENTO SUFICIENTE DAESTRUTURA, DESDE SUA ORIGEM AT O PRESENTE, PARAQUE, ENTO, SE POSSA FAZER UMA PROJEO DE FUTUROMAIS REALISTA E, CONSEQUENTEMENTE, OBTER MELHORRESULTADO. 3. .ESTA A FUNO DA HISTRIA: CONHECER AS ORIGENS E OPERCURSO AT O PRESENTE, POSSIBILITANDOCOMPREENDER O FUNCIONAMENTO DE UMA DETERMINADAESTRUTURA NO TEMPO E NO ESPAO E, A PARTIR DESTACOMPREENSO, PROJETAR COM MAIS ACERTO O SEUFUTURO.ENTO, A HISTRIA UM INSTRUMENTO IMPRESCINDVEL DOPLANEJAMENTO, PORQUE ANALISA FATOS DO PASSADO,PARA COMPREENDER O PRESENTE E, DA, POSSIBILITARESSA PROJEO MAIS CONSISTENTE DO FUTURO. 4. .ESTE O OBJETIVO DA DISCIPLINA HISTRIA DA AVIAO NOCURRCULO DO CURSO DE GRADUAO EM CINCIASAERONUTICAS, POIS, SENDO UM INSTRUMENTO DOPLANEJAMENTO, QUE POR SUA VEZ UMA AO DEGERNCIA, CABE AO PROFISSIONAL DE NVEL SUPERIOR DAAVIAO CIVIL UTILIZ-LO EM BENEFCIO DE SEU SETOR DEATUAO E MESMO PARA PROJEO DE SUA CARREIRA NOMERCADO DE TRABALHO.Gerenciar significa anteciparsolues viveis 5. .PORTANTO, A DISCIPLINA NO SE CONSTITUI EM APRESENTARNOMES, DATAS E LUGARES PARA SIMPLES MEMORIZAO,COMO SE FOSSE UM CONHECIMENTO DE UMCOMPARTIMENTO ESTANQUE DOS DEMAIS QUE PERFAZEMA INSTRUMENTALIZAO PROFISSO, PORM TRATA-SEDE APRENDER A FAZER A LEITURA ANALTICA DE FATOS DOPASSADO QUE MOLDARAM A AVIAO TAL COMO HOJEELA , COM SEUS ERROS E ACERTOS E, ENTO, VERIFICARA NECESSIDADE DE REPENSAR, OU NO, O TRANSPORTEAREO COMO MEIO DE ATENDER A ECONOMIA DO PAS. DEIMEDIATO, TAL COMPREENSO POSSIBILITA CONSTRUIRUMA PROJEO DA CARREIRA PROFISSIONAL, PARA QUE,ASSIM, HAJA MELHOR PROBABILIDADE DE XITO. 6. .APRESENTAOEste apenas um material didtico para ser utilizado na disciplinade Histria da Aviao, considerando o aspecto dodesenvolvimento do transporte areo no Brasil. Portanto, no um livro de Histria e nem sequer um registro de memria.Para ter alguma lgica em sua maior parte segue uma ordemcronolgica, evidenciando os acontecimentos que maisinfluram no progresso da aviao de transporte no pas. E,para melhor compreenso, preciso primeiro contextualiz-lono curso da Histria Mundial. Por isto, antes visto seu incio,evoluo e aplicao aos meios econmicos no mundo, umavez que ele e as telecomunicaes so os suportes doprocesso de globalizao em curso. E, depois, v-se a suaatuao na economia brasileira no correr do tempo. 7. .O SONHO DE VOAR EXPRESSAO DESEJO DE LIBERDADEA mitologia grega conta que Ddalo, por termatado Talo, foi preso junto com seu filho nolabirinto. Ento, construiu asas artificiais, juntando penas degaivota com cera do mel de abelhas. Assim, conseguiram fugir.Antes, alertou o filho para no voar muito perto do Sol, pois acera das asas poderia derreter com o calor, e nem muito pertodo mar porque as asas ficariam mais pesadas. O jovem caro,porm, no atendeu os conselhos do pai e, querendo realizar osonho de ir mais alto, subiu e suas asas se desfizeram e eledespencou no mar Egeu, enquanto que seu pai, aos prantos,voou rumo costa, chegando a salvo. Estranhamente, semprese reverencia o jovem caro, que errou, e no Ddalo, oplanejador, projetista, orientador e zeloso da segurana. 8. .DO MITO REALIDADEO ser humano sempre tentou realizar o sonho de voar p/ alcanarum grau de liberdade que as limitaes de seu corpo lheimpem: Transpor montanhas, cursos dgua, florestas e evitarvrias dificuldades naturais eram idealizaes humanasdespertadas quando apreciava o vo dos pssaros e via comosuperavam tudo que lhes obstrua o caminho.Voar significa vencer a fora da gravidade, afastar-se do campode atrao do planeta e, assim, poder percorrer os espaos,vencendo facilmente os obstculos da natureza.J na Antiguidade algumas tentativas foram feitas, por exemplo,c/ pipas, na China.Na Idade Mdia Leonardo Da Vinci desenvolveu teorias sobre ovo, observando como os pssaros o realizavam.Mas, tais estudos e tentativas de concretiz-lo frustravam-se porfalta de tecnologia que o tornasse real. S na Idade Moderna(Sc. XIX) desenvolveu-se tecnologias suficientes p/ projetar econstruir mquinas voadoras... E o homem enfim voou! 9. .LEONARDO DA VINCI - fez os 1s estudos sobre o vo c/alguma base cientfica.Leonardo di Ser Piero da Vinci nasceu em 1452 em Anchiano(mdia Itlia). Artista, poeta, matemtico, arquiteto, engenheiromilitar, trabalhou c/ matemtica, perspectiva, tica, mecnica,balstica, fortificaes, hidrulica e astronomia, desenhou umfuso mvel, um dispositivo p/ tornos e um conjunto automatizadode rosca e parafuso. Iniciou a anlise dos movimentos e via nafora da gua um propulsor de mquinas, e a matemtica como omeio do homem se relacionar c/ a natureza.Um estudo interessante foi a idealizao de uma mquina quevoasse, usando como modelo asas do morcego. Estudou asustentabilidade e direcionalidade.Faleceu em Amboise (1519) deixando anotaes desses estudos,que ficaram perdidas por longo tempo. Recentementedescobertas, percebeu-se ento o quanto aquele gnio doRenascimento estava avanado em relao ao seu tempo. S200 anos depois se completaria seus estudos sobre o vo c/experincias prticas. 10. .. 11. .BARTOLOMEU DE GUSMOE quem os realizou foi o Pe. Bartolomeu Loureno de Gusmo, brasileiro de Santos (SP),nascido em 1685. J na juventude solucionou um problema de abastecimento de gua doseminrio onde estudava. Concludo seu curso no seminrio foi para Salvador (capital doBrasil poca) e ingressou na Companhia de Jesus. Viajou para Portugal e, em 1702, devolta ao Brasil foi ordenado sacerdote. Obteve do rei D. Joo V, em 1707, atravs daCmara da Bahia a primeira patente concedida a um brasileiro, a do seu invento deelevao de gua, desenvolvido quando ainda no seminrio. Em 1709 obteve a patente deum instrumento para se andar pelo ar (aerstato ou balo). Dizem que concebeu umamquina voadora chamada Passarola, porm ela havia sido elaborada por um seuassistente, nica pessoa qual era permitido acesso ao verdadeiro engenho voador.Como o rapaz vivesse assediado por curiosos acerca da inveno, para deixar de serimportunado, elaborou o desenho da Passarola, em que tudo era propositadamentefalseado. Para preservar o verdadeiro princpio da inveno, o princpio de Arquimedes,atribuiu a ascenso ao magnetismo, resposta para quase todos os mistrios cientficos dapoca. Assim, protegeria o segredo, com aprovao de Bartolomeu. A Passarola acabousendo copiada e se espalhou pela Europa, para grande riso dos dois. Mas, foiexperimentando bales de ar quente que Bartolomeu conseguiu provar a viabilidade dovo por instrumentos humanos. Diante da corte portuguesa fez 5 experincias de voo compequenos bales: na 1 o balo pegou fogo; na 2 o balo se elevou a 4 m e incendiou-se;na 3 o balo voou e, no pouso, incendiou-se; na 4 o balo elevou-se alto e pousoulentamente; na 5 o balo subiu at o teto do palcio e, aps algum tempo, desceusuavemente e pousou. Pouco tempo depois conseguiu fazer subir um balo maior queflutuou, desceu e pousou com suavidade, diante de outras 5 testemunhas. Bartolomeuveio a falecer em Toledo (Espanha) em 1724, com apenas 38 anos de idade. 12. .SAMUEL LANGLEYSomente no Sculo XIX as experincias com o vo por mquinas voltariam a ter maiorsignificado, pois a pesquisa sobre o trabalho proporcionado pelas foras fsicas, com oconsequente desenvolvimento de mquinas, possibilitou o avano dos estudos sobre ovo humano. Vrios pesquisadores dedicaram-se aerodinmica e meteorologia e,dentre eles, Samuel Pierpoint Langley, professor de matemtica na Academia Naval dosEstados Unidos, de astronomia na Universidade de Pittsburgh e secretrio do SmithsonianInstitute, destacou-se nos estudos, confeco de projetos e construo de uma mquinade voar. Em 1896 construiu um avio a vapor no tripulado, designado Aerodrome n6,fazendo-o voar por 1.200 m at acabar o vapor que o movia. O Departamento de Guerra e oInstituto Smithsoniano investiram US$100.000 em um projeto de Langley de uma mquinavoadora, o Great Aerodrome. Em 1903 foram feitas duas tentativas, mas ambas nolograram sucesso. O aparelho foi lanado de uma barcaa instalada no rio Potomac e,aps um salto, caiu na gua e afundou. Cr-se que o vo teria acontecido se Langleytivesse colocado rodas nele e, assim, realizado a decolagem de uma pista onde pudesseento adquirir a necessria velocidade e alar vo. As crticas a Langley foram muitas,dizendo at que a nica coisa que ele fez voar foi o dinheiro do governo e que haviarecebido dinheiro pblico para construir castelos no ar. O Departamento de Guerraexpediu um relatrio dizendo que ainda estava longe o vo por mquinas e que muitotempo e investimentos seriam necessrios para se realizar tal proeza. No entanto, apenas8 dias aps o fracasso de Langley os irmos Wright conseguem catapultar ao ar umaparelho voador, o Flyer. Desiludido, o cientista da aviao abandona seus projetos, vindoa falecer em 1906, menos de oito meses antes de Santos-Dumont fazer voar o seu 14-Bis.Aps 18 anos de esforos Langley no conseguiu fazer seu vo, mas deu importantecontribuio ao estudo da aerodinmica e 8 anos aps sua morte o construtuor GlennCurtis colocou trem de pouso no Aerodrome e o pilotou em um vo de sucesso em NovaIorque. 13. A ERA DOS BALES e DIRIGVEISENSAIOS DE VOOProgresso dos estudos sobre o voo - uso da tecnologia emdesenvolvimento no Sculo XIX, Revoluo Industrial1852- Henri Giffard (FR) patenteia a aplicao do vapor nalocomoo area e constri um balo com forma de baleia,coloca um leme e um motor a vapor de 3 HP. Voa 27 KM. 14. 1874- Ferdinand von Zeppelin (AL) projeta o navioareo: dirigvel em que o gs ficava emcmaras independentes, motores lateraisexternos e gndolas p/ passageiros e carga1881 - Jlio Csar Ribeiro de Sousa, paraense(BR), constri o balo dirigvel Victria,patenteando-o na Frana, Inglaterra, Itlia, Blgica,Rssia e EUA e depois constri o Santa Mariade Belm 15. 1883- Gaston e Albert Tissandier (FR)constroem um balo dirigvel c/ motor eltricode 1,5 HP de 24 baterias.1884 Charles Renard e Arthur Krebs (FR)constroem o dirigvel La France, c/ motoreltrico, c/ velocidade de 24 KMH e totalmentedirigvel 16. 1890 - Leopoldo Corra da Silva (BR),constitui no Brasil a empresa SociedadeParticular de Navegao Area, c/ 2 dirigveis. 17. 1894- Augusto Severo de Albuquerque Maranho(BR) constri o dirigvel Bartolomeu deGusmo na Frana e o faz voar no Rio deJaneiro.No mesmo ano Santos-Dumont muda-se para Parise comea a se envolver com os estudosaeronuticos, entre outros.Aproveitando as teorias e as experincias de vriospesquisadores da rea ele comea a projetar seusprprios aparelhos voadores. 18. Zeppelin sobrevoando o RJ na dcada de 30 19. 1895- Zeppelin patenteia seu dirigvel motorizadoe c/ boa capacidade de carga e autonomia.1897 - Karl Wlfert (AL) constri e voa umdirigvel c/ motor a gasolina... que explodiu. 20. No mesmo ano Auguste Andr, Strindburg e Fraenbel(FR) decolam em um dirigvel da Noruega p/ o PloNorte e... desaparecem, achando-se seus corpos 33anos depois. 21. 1898 - Santos-Dumont (BR) voa no seu 1 balo,Brasil, na Frana. 22. 1900- Zeppelin faz voar pela 1 vez o LZ-1, por20 minutos e c/ 5 passageiros a bordo.Os grandes dirigveis de Zeppelin passaram 36 anoscruzando os cus do mundo, fazendo voostranscontinentais e mostrando aos povos quehavia uma nova forma de viajar, que no osdemorados navios. Suas silhuetas grandiosasimpressionavam ao sobrevoarem lentamente asreas povoadas. 23. Com bilhetes muito caros e luxo interior, era ummeio de transporte reservado s pessoas da altasociedade, que desejassem uma viagem maisrpida e com uma excelente viso panormica emaltitude, at ento impossvel ao ser humano.No transcurso dos 36 anos de servios prestados,provocou significativos aperfeioamentos detecnologias: motores mais leves e eficientes,metais leves e mais resistentes, tcnicas denavegao area e compreenso dos fenmenosmeteorolgicos, melhoria nas rdio-comunicaes,etc. 24. E por um bom tempo o transporte areo era feito pelosdirigveis, inclusive chegando ao Brasil.1901 - Augusto Severo faz evolues,c/ curvas fechadas, no seu 2 dirigvelPax (2 motores e hlices tratoras epropulsoras), a 400 m/alt que, aofinal, pega fogo.No mesmo ano Santos-Dumontvence o prmio Deutsch de laMeurth de 120000 FR$ (acrescidosde 9000 FR$), c/ seu dirigvel n 6,contornando a Torre Eiffel(11 km em 30 min.) 25. 1937- O dirigvel Hindeburg explode em NovaIorque, colocando em cheque a segurana dessasnaves.FIM DE UMA ERA. 26. Total de LZ construdos = 129, de 1901 a 19371912 a 1913 = 881 voos, 19.100 passageirosDeutsche Luftschiffahrts Akitiengesellschaft DELAG 1 empresa de aviao do mundo1909 Dirigida por Alfredo Colsman.Capital inicial: 3.000.000 de marcos.Inicia-se a busca poralternativas p/ o transporteareo 27. O ESTUDO DA AERODINMICA DO MAISPESADO QUE O AR ADQUIRE NOVADINMICA.NO H MAIS COMO A HUMANIDADEVIVER SEM O TRANSPORTE AREO.OS AEROPLANOS PRECISAVAM EVOLUIR,TORNAREM-SE CONFIVEIS E DAR NOVOIMPULSO AO MODAL AREO.----------------------------------------------------------------O que deixaram os bales-dirigveis aosaeroplanos?Estudo da meteorologia aeronutica 28. 1937 O FIM DOS DIRIGVEIS COM O ACIDENTE DOHINDEBURGO DESENVOLVIMENTO DOS PEQUENOS AVIONSEnto, os maiores avies tinham 2 ou 3 motores, pesavamumas 6 toneladas, transportavam uns 15 passageiros,autonomia aproximada de 4 h, c/ velocidade de 200km/h, como o Boeing-247 e o Ford Trimotor. Assim, nofaziam vos transocenicos. 29. Os dirigveis j cruzavam os cus (incio do Sculo XX)e os 1s avies mal saiam do cho, nas verses doFlyer dos irmos Wright (1903) e do 14-Bis deSantos-Dumont (1906).Esses aeroplanos, ainda meros planadores, tambm tmbase tecnolgica no Sculo XIX.Fatos que exemplificam esse desenvolvimento: 30. 1806 Degen produz o seu ornitptero 1 projeto deaeroplano;1842 Henson projeta o Aerial eLetur faz um pra-quedas;1852 George Cayley, o pai da aerodinmica, constri ocoachman carrier e faz seu cocheiro nele voar(1 aviador?) por 397 m... e cai. Concluiu que o homem eraincapaz de promover potncia necessria ao vo e propsa fabricao de um motor;1860 - Ponton dAmecourt projeta um helicptero a vapor;1876 tienne-Jules Marey publica a obra La machineanimale - tratado de aerodinmica - sobre o vo dospssaros;. 31. .Ainda em1876 o Eng Clment Ader escreveu AviaoMilitar, teoria adotada a seguir no projeto de mquinasvoadoras.Constri o ole c/ 14 m / envergadura, 6,5 m /comprimento, asas iguais a de morcego, motor de 20HP e peso de 296 KG, c/ o qual voou em 1890, por 50 me 20 cm / altura.Inventa, tambm, o termo avion (appareil volant lesimitant oisaux naturels aparelho voador que imita ospssaros naturais).Fez ainda o avion II (Zephir) e o III bimotor com 20 HPcada e hlices quadrips; 32. .Tudo em 1880:Thomaz Alva dison, inventor da lmpada, projeta seunavio voador;Alphonse Penaud desenvolve um modelo com hlicespropulsionado por uma fita de borracha (mais tardebastante estudado pelos Wright);O Eng Otto Lilienthal desenvolve o trabalho O vo dasaves como base da aviao, e faz um aparelho que voaat 30 m; 33. .1891 Octave Chanute reunia aficcionados em aviao p/incentiv-los busca de solues aos problemas dovo.Publicou artigos a respeito que se transformaram em ummanual: Progresso das mquinas voadoras, citandoLangley, Maxims, Pilcher, Hargraves, Lilienthal, etc.Estudou a localizao do centro de gravidade do avio,estabilidade e dirigibilidade nas asas.Foi orientador dos Wrights, e assistiu vrios testes doFlyer; 34. .1895 Lilienthal produz planadores biplanos, faz 2 milsaltos, voando por + de 250 m de distncia a 20 m /alt.Fez um morro artificial c/ rampa e base subterrnea p/seus aparelhos.Vendia asas-planadores, ensinava manobras de voplanado e a influncia dos ventos.Equipou um aparelho com um motor de 2,5 HP (41 KG) esaltou de uma colina, quando uma rajada de vento o fazcolidir com o solo e ele morre.O material que deixou serviu aos pioneiros a projetaremseus aeroplanos. 35. .Ainda em 1895 Samuel Pierpoint Langley (US) teorizouque o avio, aps decolar, podia voar sem parar, c/energia dos ventos.Mas, seus estudos acabaram apontando na direo dodesenvolvimento de um motor a combusto interna.Testou um aparelho em escala aerodrome que voouaproximadamente 1000 a 1500 m / distncia e a mais de50 kmh, c/ motor radial de 5 cilindros, 2 hlices,refrigerado a gua e que foi fabricado por CharlesManley.Em testes funcionou por 10 h consecutivas sem perderpotncia.As 2 tentativas de voar c/ o aparelho em tamanho realfracassaram... 1903. 36. .Mais experincias p/ tirar um aparelho + pesado que o ardo cho foram feitas no Sec. XIX.Importantes foram os estudos sobre os princpios bsicosdo vo de um aeroplano, diferente do vo dos pssaros,precisava de um motor p/ faz-lo cortar o ar e, assim,ganhar sustentao.Problemas a serem resolvidos:Motorizao (relao peso / potncia)Efeito dos ventos (Meteorologia Aeronutica)Manobrabilidade (Comandos e Centro de Gravidade)Tamanho das asas (rea alar)No incio do sculo seguinte, isto solucionado, consegue-sefazer voar por meios prprios o + pesado que o ar...Mas, se os dirigveis voavam bem, para qu os avions?... 37. Wrights ou Dumont ?... 38. Quem eram WILBUR e ORVILLE WRIGHT:. Filhos do clrigo Milton Wright , de Dayton (USA)1882. abrem uma oficinade bicicletas(Wright Cycle Company)1890. estudam as obras de Lilienthal, Cayley, Ader,Henson, Chanute e Langley (considerado um rival)1899. o Servio de Meteorologia indica-lhes Kitty Hawkcomo local p/ testes.1900. testaram sua primeira asa como uma pipa. 39. 1901. planam uma asa tripulada e tentam dirigi-la c/ .movimentos do corpo.1901. fizeram um tnel de vento p/ ensaios de vo.1901. incluem na asa um compensador dianteiro, p/ subir edescer e 2 planos verticais atrs como lemes.1902. asa n.3 equipada c/ motor de 4 cilindros de 12 hp.1903. (17 DEZ) c/ ventos de 40 kmh o Flyer foi catapultadoao ar nas dunas de Kill Devil Hills, c/ 5 testemunhas.Fazem 3 outros voos c/ o mesmo aparelho, de 59 seg. velocidade de 50 kmh.Tentaram vender ao Exrcito dos EUA; ao governofrancs; e a um grupo de industriais.Afixaram uma placa no Flyer, exposto no Smithsonian:"O avio original dos Irmos Wright: a primeira mquina do mundomovida a energia, mais pesada que o ar, na qual o homem fez voslivres, controlados e sustentados". 40. Quem era ALBERTOSANTOS-DUMONT:- filho do Eng. Henrique Dumont, formado em Paris eprspero produtor de caf.1880. Santos-Dumont (7 anos) j guiava os locomveis dafazenda. Aos 12 dirigia as locomotivas e lia as obras defico de Jlio Verne.1891. faz viagem turstica Inglaterra e na Frana escalouo Monte Branco.1892. emancipado pelo pai volta Frana e ingressa noautomobilismo. Inicia estudos cientficos c/ um professorespanhol, Garcia. 41. .1894. viajou para os Estados Unidos: NovaIorque, Chicago e Boston.1897. herdando a fortuna paterna, vai p/ Frana econtrata aeronautas p/ lhe ensinar sobreos bales.1898, 1. dirigvel, o N-1, no Jardim daAclimao de Paris, ao inflar, acaba rasgadoantes de subir (falha no apoio em terra). Doisdias depois, partiu e evoluiu bem. Uma pane nabomba de ar o fez dobrar e cair de 400 m / alt.1899. o N-2 (comprimento e forma do N-1), c/dimetro maior e c/ a bomba de ar modificada.O teste terminou nas rvores prximas. 42. 1899. o N-3 partiu do Parque de Aerostao,passou pela Torre Eiffel, seguiu p/ o Parque dosPrncipes e p/ Bagatelle. Aterrissou em condiescontroladas.1900. faz em St. Cloud um hangar p/ o N-3(inflado) + ferramental p/ fabricao do hidrognio:30 m comp. 7 de largura e 11 de alt1900, Henri Deutsch de la Meurthe (magnata dopetrleo) junto ao Aeroclube da Frana, lana oprmio de 100.000 francos a quem faa umamquina voadora seguir Torre Eiffel, contorne-a,volte origem (11 km) em 30 min. s/ escalas.O esportista Dumont interessa-se pelo torneio. 43. 1901. N-4 tinha por baixo uma quilha c/ um selime os pedais de uma bicicleta p/ dar partida aomotor de 7 hp, acionando uma hlice dianteira c/ 2ps de 4 m. Cordas controlavam a regulagem docarburador, vlvulas, manuseio do leme, do lastroe dos pesos deslocveis.1901. faz o balo Fatum, esfrico.Testou nele uminvento de Emmanuel Aim, o termosfera, p/permitir melhor controle de altitude.1901. c/ o N-5, motor de 16 hp, disputou o PrmioDeutsch. Fez o trajeto, mas ultrapassou em 10min o tempo da prova. Em outra tentativachocou-o contra um prdio. 44. C/ o balo N-6, motor de 20 HP, enfim executa aprova e recebe o prmio.O governo brasileiro enviou-lhe um prmio em $$$no mesmo valor do Deutsch, e uma medalha deouro c/ sua efgie e a frase de Cames:Por cus nunca dantes navegados.O objetivo de alcanar o podium do novo esofisticado esporte, tornara-o o 1 campeo damodalidade.Dumont brasileiro era um esportista e, por isto,valorizava a vitria. 45. . 1904. N-7, motor de 46 hp, foi projetado p/ corridas,mas sofreu sabotagem numa exposio nos EUA.Algum deu 48 facadas no balo.1904. N-8 cpia do N-6 encomendado por umcolecionador americano, Boyce;N-9, c/ motor de 3 hp, um dirigvel de passeio, tambmvendido a Boyce;N-10, c/ motor de 60 hp, foi um dirigvel nibus p/servir de transporte coletivo. Fez algumasascenses, mas nunca foi terminado;N-11, c/ motor de 16 hp, era cpia reduzida do N-10;N-12, rplica do N-9, foi outra encomenda de Boyce;N-13, luxuoso balo de ar quente e hidrognio, p/ ficarsemanas no ar, foi destrudo por uma tempestadeantes de ser experimentado. 46. INSTITUDOS PRMIOS A QUEM FIZER VOAR UMAPARELHO MAIS PESADO QUE O AR POR MEIOSPRPRIOS:1904. Archdeacon, Aeroclube da Frana eDeutsch-Archdeacon.1, de Ernest Archdeacon, de 3.000 francos p/quem voasse 25 m;2, do Aeroclube, de 1.500 francos p/ quemvoasse 100 m;3, de La Meurthe e Archdeacon, de 50.000francos p/ quem voasse 1.000 m em circuitofechado.Dumont interessou-se muito por eles. 47. .1905. faz um aeromodelo planador conformeprottipo de Cayley, h 100 anos.1905. faz o 14-bis, um avio unido a um balo, p/reduzir o peso na decolagem.1905. inspirado em um hidroplanador, fez o Avede Rapina, um biplano de clulas deHargraves, c/ motor de 24 hp, depois trocadopor um de 50 hp.O aeronauta ia em p, em umacesta central.Na 1. tentativa no decolou, na 2. saltousomente. No pouso a hlice e a parte traseiraficaram danificadas. 48. Enfim... o voo do + pesado que o ar1906. (23 de outubro) nas manobras do aeroplanopelo gramado o eixo da hlice se partiu, sendo logoconsertado.Na presena de uma multido o 14-BIS, agoraenvernizado para reduzir a porosidade do tecido eaumentar a sustentao, correu cerca de 100 m edecolou, ficou 6 segundos no ar e aps haveratingido 3 m de altura, pousou a 60 m de ondepartira.A prova havia sido cumprida: + do dobro da distnciadeterminada fora coberta.Alguns dias depois voou 220 m, ganhando o Prmio doAeroclube da Frana! 49. A cpia do Flyer, construda pelo portentosoSmithsonian Institute com tecnologia moderna noconsegue voar em 2003:. . . 50. A rplica do 14-Bis (autenticada oficialmente),construda pelo mecnico amador Allan Calassa, emCaldas Novas (GO), com a mesma tecnologia da pocade sua inveno por Dumont, voa majestosamentevrias vezes e em diversos lugares, em 2006:. 51. Medalha Mrito Santos-Dumont, concedida aosque tenham feitos relevantes aeronuticabrasileira. 52. . O AVIO - 1906 A 1914 UM ESPORTE P/ A CLASSE ALTA NAS GRANDESCIDADES OS PROJETISTAS TORNAM-SE MARCAS, VENDEM AVIESE ENSINAM A VOAR: BLRIOT, AVRO, CURTISS, WRIGHT, FARMANHOMENS MADUROS PROCURAM GANHAR DINHEIRO E OSJOVENS PROCURAM AVENTURA DA PILOTAGEM. DEMOISELLE, PRECURSOR DO ULTRA-LEVE, PROJETADO ECONSTRUDO POR SANTOS-DUMONT, QUE COLOCA OPROJETO DISPOSIO DO PBLICO GRATUITAMENTE: 53. . O AEROCLUBE DA FRANA TORNA-SE UMAINSTITUIO PBLICA EM 1909 PARA: ESTIPULARNORMAS DE SEGURANA, DEFINIR TCNICASBSICAS DE VOO E EXPEDIR LICENA DE VOO(BREVET):LICENA N 1 BLRIOT; LICENA N 12 DUMONT E LICENAS NS 13 e 14 AOSWRIGHT.VIVE-SE A ERA DAS COMPETIES AREAS: 54. TRAVESSIA DO CANAL DA MANCHA1908 - PROMOTOR: JORNAL DAILY MAIL (GB), VALOR: 5000LIBRAS, VENCEDOR: BLRIOT.CONVENO DE REIMS - 1909; VENCEDORES:GLENN CURTISS = PROVA DE VELOCIDADEHENRI FARMAN = PERMANNCIA NO AR 03:15 HLATHAM = ALTURA (C / ACOMPANHANTE) 155 M1 SALO DE AERONUTICA DE PARIS 1909: AVIES VENDA:FLYER = 30.000 FRANCOSANTOINETTE = 25.000 FRANCOSBLRIOT = 10.000 FRANCOSDEMOISELLE = 7.500 FRANCOS 55. .COMPETIO LONDRES-MANCHESTER: 320 KM -1910; PRMIO: 10.000 LIBRASPROMOVIDA PELO JORNAL DAILY MAIL.TAA SCHNEIDER 1912; C/ COMPETIESANUAIS, O PAS TINHA DE VENCER POR 5 ANOSCONSEUTIVOS. VITRIA S ALCANADA EM 1931,PELA INGLATERRA, C/ O HIDROAVIOSUPERMARINE (DO QUAL SE ORIGINARIA OFAMOSO SPIT FIRE). 56. .TRAVESSIA DO MAR MEDITERRNEO 1913; DA FRANA TUNSIA (FRICA)PERCURSO DE APROXIMADAMENTE 750 KM; VENCEDOR:ROLAND GARROS (07:53 H/V)------------------------------------------------------ESPORTE X ARMA DE GUERRA:MILITARES DIVIDIDOS:- EM GERAL ACREDITAVAM SERO AVIO PROMISSORA ARMADE GUERRA.ASSISTINDO DEMONSTRAES DO FLYER OFICIAIS ALEMESO ACHARAM INVIVELGEN. FOCH (FR): SERVE PARA ESPORTE, NO COMO ARMA----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1 EMPRESA. AREA USANDO AVIES 01/01/1914 A St.PETERSBURG-TAMPA AIRBOAT LINE FAZ O 1 VOOCOMERCIAL DO MUNDO (S DURA ALGUNS MESES). 57. .E NO BRASIL...O FRANCS DIMITRI DE LAVAUD CONSTRI O AVIO SOPAULO (OSASCO), EM 1910, E VOA 103M.O JORNAL A NOITE (RJ) 1911 PROMOVE A CORRIDA AREAP. MAU ILHA DO GOVERNADOR C/ PERCURSO DE 48KM... NO HOUVE COMPETIDOR.O AERO-CLUB BRASILEIRO FUNDADO EM 1911 NAFAZENDA DOS AFONSOS (RJ). SO SEUS PRESIDENTES:DE HONRA SANTOS-DUMONT E DE ENCARGO ALMTE.JOS C. DE CARVALHO. 58. .O DIRETOR-SECRETRIO TEN. RICARDO KIRK OBTM P/ AINSTITUIO A FILIAO FEDERAO AERONUTICAINTERNACIONAL (FAI) EM 1913 P/ EMITIR LICENAS ETRAZ 2 AVIES DA FRANA.A ESCOLA BRASILEIRA DE AVIAO: O MINISTRIO DAGUERRA E A CIA. GINO BUCCELLI (IT), MONTAM UMAESCOLA, EM 1913, C/ 9 AVIES NOS AFONSOS, E COMOFISCAL DO GOVERNO NOMEADO O PILOTO TEN. JORGE H.MOLLER. A ESCOLA NO FUNCIONA NO CHEGA AFORMAR PILOTOS. C/ O ADVENTO DA GRANDE GUERRA NAEUROPA, OS ITALIANOS RETORNAM ITLIA.A FORA PBLICA DO ESTADO DE S. PAULO FUNDA SUAESCOLA DE AVIAO EM GUAPIRA (SP).1 ENCONTRO AMERICANO DE AVIAO BRASILEIROACONTECE EM INDIANPOLIS, 1910. 59. .E, NA FRANA, HENRI FABRE VOA O 1 HIDROAVIO, EM 1910EM 1911 PERRY RODGERS VOA DE NOVAIORQUE CALIFRNIA EM 84 DIAS!!!CONTEMPORANEAMENTE ACONTECE A 1FEIRA DE AVIAO DOS ESTADOS UNIDOS:ALTA Associao Latino-Americana de TransporteAreo -fundada em 1913 (Panam) por um grupo deempresrios da regio. Destinava-se aos objetivosatuais da IATA c/ relao as empresas do T.A. latino-americanas.Fazer acordos bilaterais e auxiliar seusmembros em assuntos comerciais. Instituio privada. 60. .NO FINAL DE 1913 OS DESENTENDIMENTOSENTRE AS PRINCIPAIS NAES DA EUROPA JSE CARACTERIZAVA POR UM AMBIENTE PR-GUERRA E AS PAIXES NACIONALISTASSOBREPUNHAM-SE S DEMAIS... INCLUSIVE AONOVO ESPORTE - A AVIAO, QUE LOGOASSUMIRIA UM NOVO PAPEL... O DE ARMA DEGUERRA.-----------------------------------------------------------//////////////////////Caudron G.3 reconhec. (Ing) 61. .AVIO uma ARMA na 1 Guerra MundialPor que guerra mundial?- Motor das guerras: o interesse econmico.- Motivo da Grande Guerra: redistribuio das colniasna frica e na sia (ouro, diamantes e... petrleo) e aFrana insatisfeita com a perda de terras para aAlemanha na guerra anterior.beneficiados: Frana Inglaterra Rssia (EUA)prejudicados: Alemanha ustria/Hungria ItliaSopwith Tabloid hidroavio dereconhecimento (Ing) 62. .- Em 1915 a Itlia muda de lado- Em 1917 a Rssia sai da guerra na Europa, por causade uma guerra interna, a Revoluo Bolchevique, com aqual os comunistas derrubam o regime czarista, tomamo poder e impem a ditadura do proletariado ao pas- Os EUA aproveitam a oportunidade para se firmar comogrande potncia e, assim, entrar na disputa pelosmercados mundiais.- Porque guerra mundial: os 2 grupos eram as principaispotncias econmicas do mundo e, por isto, a guerradeles afetou a economia da maioria dos pases. 63. .. 64. - O estopim: um srvio assassinou Francisco Ferdinando,prncipe do imprio austro-hngaro que, em meados de1914, declara guerra Srvia... e a Frana (e seu grupo)aproveita a chance e a guerra espalhou-se pela Europa enela... o avio !Primeiramente como instrumento deOBSERVAO (reconhecimento):100 HP, 800 Kg de peso, 95km/h, umas 3 h/ autonomia e teto 10.000 ft.guerra de trincheiras... E o avio vence trincheirasNESTA ESTRIA COMO PLATAFORMA DECOMBATE MUITOS MODELOS FORAMCONSTRUDOS.Farman F.7 reconhec.(Fr) 65. AVIES DE CAA:. Morane S T.N caa (Fr.)Albatroz D.III caa(Ing)Sopwith Caudron caa (Ing.) Fokker DR.I - 80 vitriasManfred Von Richthofen -o Baro VermelhoEm mdia:150 HP, 600 Kg, 200 km/h, 3 h/autonomia,18.000 ft / teto, armados c/ 2 metralhadoras 66. .AVIES DE BOMBARDEIRO:Caproni Ca.4 (IT)AEG-IV (AL)Zeppelin RV.I bombarbdeiro (AL)Sikorsky Ilya (RU)150 HP cada motor, 3,5 ton, 150 km/h, 700 km/raio12.000 ft / teto, 400 kg / bombas 67. .FIM DA GUERRA: NOVEMBRO 1918 eINCIO DO TRANSPORTE AREO C/ AVIES:Aproveita-se adesmobilizaodos profissionais daAviao (pilotos,mecnicos e pessoalde apoio) e aviesde bombardeiros p/ otransporte dePassageiros e cargasMaior capacidade decarga maiorautonomia. 68. .Dados importantes da Aviao na 1. Guerra Mundial:Aviao francesa formou + de 16.000 pilotos (+ de 7.000 morreram em combate).Os alemes perderam quase 7.800 pilotos e observadores.A Inglaterra formou 24.600 pilotos (9.300 morreram em combate).Tempo mdio de vida do piloto britnico na guerra at 1916: 3 semanas. 69. .Alm do perigo do combate, os aviadores dos 2 lados partilhavamgrandes riscos:- Voavam em avies c/ cabines abertas, atrs de motores roncando e atemperaturas abaixo de 0, c/ vento frio batendo-lhes c/ fora .Motores rotatrios soltavam uma garoa de leo lubrificante dasvlvulas de exausto na direo do piloto. Sistemas de oxignioineficientes. Pra-quedas s existiram p/ os alemes e no final daguerra. Decolagens e pousos eram perigosos. A maioria dos pilotosnovatos tinha dificuldade at p/ controlar o avio no cu e aindatinham de ficar alerta p/ descobrir o inimigo e combat-lo. A maiorparte tinha pouca instruo ttica. Alm do adversrio humano,tinha tambm um inimigo invisvel: o frio. Muitos morreramcongelados em cabines abertas s/ ineficientes a temperaturas baixas.Os ases da aviao eram admirados pelos demais. Acordavam s/ saber seestariam vivos no fim do dia. Inventavam tticas de acordo c/ asituao.Um grupo de pilotos da Marinha brasileira integrou um esquadro ingls,p/ misses de patrulha no Canal da Mancha, s/ participar de combates.O Ten. Eugnio Possolo, faleceu em treinamento, chocando-se c/outro avio. 70. .Ases do combate areo: Alemanha: Richtoffen c/ 80 vitrias e + 21 pilotos c/ 35 a 62 vitrias ustria-Hungria: Godwin Brumowski c/ 35 vitrias Frana: Ren Fonck c/ 75 + 5 pilotos c/ 35 a 53 vitrias Inglaterra: Edward Mannock c/ 73 + 12 pilotos c/ 35 a 54 vitrias EUA: Eddie Rickenbacker c/ 26 vitrias Rssia: Alexander Kozakov c/ 20 vitrias Canad: Willian Bishop c/ 72 + 8 pilotos c/ 35 a 60 vitrias Austrlia: Robert Little c/ 47 vitrias. (Galante, 2008) 71. .- Avanos tecnolgicos durante a guerra:motores +durveis, leves e eficientes (at 300hp)uso do metal em partes da fuselagem, em especial na estruturacontroles + precisos e melhor dimensionados1s avinicos: manmetro, velocmetro, altmetro, ampermetro,horizonte artificial, etc.estrutura de aeroportos, c/ telgrafos, observao meteorolgicae equipe de rampaplanilha de custos das operaes areas 72. .Aps a guerra a importncia do avio como eficiente plataforma decombate inquestionvel.Surge o:Poder Areo conceito concebido pelo general eng. Giulio Douhet(Itlia), de uma Fora Area independente do Exrcito e da Marinhae ela subordinados todos os meios areos do pas:-formao e controle dos profissionais-indstria aeronutica-Infraestrutura aeroporturia-controle do trfego areo-empresas areas-formulao de polticas para a aviao civil-normatizao e fiscalizao da aviao civil 73. .O Poder Areo necessita da existncia de indstria de base(siderurgia/metalurgia) p/ ser independente de importaes,pois, guerra dependente guerra perdida.Recursos da Indstria:-financeiros-logsticos (energia, transportes, comunicaes, saneamento)-materiais (matria prima, edificaes, maquinrio)-operacionais (linha de produo, comercializao)-humanos (profissionais) 74. .Economia:dependente = produtos bsicos +financiamento pblico + importaode produtos industrializados ou absoro de tecnologiaindependente = produtos industrializados /servios +financiamento privado + desenvolvimento de cincia &tecnologiaBrasil:economia dependente = incapacidade de produzir avies...... que s veio acontecer 50 depois. 75. Concentrao do Parque Industrial Brasileiro (fgv) 76. .EVOLUO DA AVIAO COMERCIAL DA ALEMANHA,FRANA e ESTADOS UNIDOS1919 - Fundao da IATA Associao Internacional do Trfego Areo Haia (Holanda)Aviao Comercial Alemavies Dornier Komet IIJunkers F-13 G-24 JU-521919 - 1 empresa de aviaocomercial bem sucedida c/Avies: DLRrota Berlim (capital daAlemanha) e Weimar (cidade onde instalara-se a Assemblia Nacional)mala postal.Condor Syndikat fundado para vender avies e peas no mundo. 77. .1920 DLR + KLM (Holanda) + DDL (Dinamarca) = 1 linhainternacional do mundo: Copenhagen - Hamburgo - Bremen - Amsterd1922 Linha Koenigsburg (Alemanha) - Moscou (Rssia) 1.800 km1923 Linhas Berlim Londres1926 Governo alemo fora a fuso das empresas areas em uma:Luft Hansa1926 Linha Berlim (Alemanha) - Pequim (China) a 10.000 km1927 Luft Hansa assume o Condor Syndikat1927 Linha Berlim (Alemanha) Teer (Ir) 3.500 km passando por 5pases1927 Syndicat Condor chega ao sul do Brasil, c/ o hidroavio DornierWall (1 do RAB), representado pela firma Hermann Stoltz.O Ministrio da Viao e Obras Pblicas (Aviso 60/G) autoriza aoperao entre Rio Grande e Rio de Janeiro, via Santos, Paranagu,Florianpolis, Porto Alegre1928 muda o nome no Brasil para Syndicato Condor. 78. .- Aviao Comercial Francesa:1919 1 linhas internacional Toulouse (Frana) Rabat (Marrocos)1920 Linha Paris Bucareste (Romnia)1922 Extenso da linha Bucareste Constantinopla (Turquia)1922 Inaugurada a Sociedade Industrial de Aviao Latecore: fbrica etransporte areo.1923 Linhas Paris Londres, Lyon Genebra (Sua), Paris Berlim,Marselha Saigon (Colnia da Indochina a 10.000 km).1923 Linha da Colnia de Marrocos Colnia do Senegal Dacar.1924 Funcionrios da Latecore vm ao Brasil estudar a implantao deuma linha Recife Buenos Aires, c/ vrias escalas.1928 Linhas Toulouse Dacar (avio), Dacar Recife (navio), Recife Buenos Aires (avio) mala postal. Constri campos de pouso ao pelolitoral brasileiro, uruguaio e argentino. No Brasil, recebe apoio daMisso Militar Francesa, nos Afonsos.1930 1 travessia do Atlntico Sul por avio comercial: Lat-28, pilotadopor Jean Mermoz (piloto chefe da Latecore).1931 a Aropostale (antiga Latecore) entra em falncia.1933 Governo francs fora a fuso das empresas. Surge a Air France. 79. .Aviao Comercial dos EUA:1919 Algumas tentativas frustradas em NY e Flrida.1920 Incio das operaes de mala postal no noroeste (Seattle) e seespalha pelo territrio americano.1920 Emrpesas: Aeromarine Airways, Florida West Airways, PacificMarine Airways e outras.1920 Surgem os primeiros txi-areos, c/ avies usados na 1 GuerraMundial.1920 Usa-se um avio adaptado para lanar pesticidas sobreplantaes. 80. .1925 O Correio conclui a organizao da mala postal area.1925 Juan Trippe funda a Colonial Air Transport (CAT). NY Boston.1926 Juan Trippe deixa a CAT, vai p/ Miami e funda a Pan AmericanAirways (PAN AM), c/ linhas Miami Havana (Cuba).Foi a 1 empresa Area dos EUA a transportar passageiros.1926 A Ford e a TWA fundam o servio meteorolgico p/ a aviao,atravs dos revendedores de carro.1926 Produzidos 190 unidades do Ford Trimotor (at 1932) p/transporte de peas de carros e tcnicos.1929 A Nyrba NY - Rio de Janeiro - Buenos Aires Line fundadanos EUA, c/Trimotores Ford e c/ hidros Sikorsky S-381929 Quebra da Bolsa de Valores de NY, recesso econmica e aPAN AM compra a Nyrba.No Brasil surge a subsidiria da PAN AM, a Panair do Brasil,usando como nome o seu endereo telegrfico.1930 A subveno financeira negada Nyrba p/ voar Amrica doSul , ento, concedida PAN AM pelo governo americano. 81. Juan Trippe X Cel. Ralph ONeil.X 82. .INCIO DO TRANSPORTE AREO COMERCIAL1919Milhares de pilotos, mecnicos, pessoal de apoio e aviesdesmobilizados.Muitos campos de aviao e vrias fbricas de avies desativados.O Tratado de Versailles limitava: Alemanha s podia construir aviesat 60hp, 170kmh e 600kg/carga.Fabricantes alemes transferem-se p/ outros pases: FOKKER =Holanda e DORNIER = Sua, Itlia e URSS (Unio das RepblicasSocialistas Soviticas, comandada pela Rssia). 83. Avies bombardeiros ainda no tinham autonomia p/ voarsobre oceanos. S em linhas continentais.Grandes hidroavies no transporte areo comercial:no precisavam de pistas e podiam amerissar(prprios p/ voar sobre oceanos).Baby ClipperJahu . Savioa Marcchetti 84. .Hidroavies (estes s amerissam e os anfbios amerissam epousam), conhecidos por "Clipper", como o Boeing 314, omaior deles, realizou o 1 voo comercial volta do mundo. 40passageiros sentados ou 34 em camas, 2250kg/carga. Faziamrotas longas: Costa Oeste dos EUA para Hava, Hong-Kong,Singapura e Nova Zelndia. Costa Leste para Lisboa, Marselhae Londres e, ainda, Bermudas, Brasil e frica Ocidental.1 hidroavio de passageiros: Junkers F-13 (piloto mais 4 passageiros)e c/ trem de pouso: 85. A ERA DOS GRANDES HIDROAVIES DE PASSAGEIROS .Na 1. fase da Aviao Comercial, entre as 2 guerras mundiais, ainfraestrutura existente p/ atender os voos era precria.Uma dificuldade da aviao comercial era transpor os oceanos.Era difcil, embora j existissem linhas regulares sobre eles... c/ muitasescalas em Ilhas e navios de apoio.Expanso das Linhas Areas O desenvolvimento de novastecnologias Os Grandes Hidroavies. 86. .A Boeing fez um grande hidro p/ Juan Trippe, da Pan American, p/atravessar o Atlntico s/ quase escalas o B-314, c/ 45 m/envergadura, 36 poltronas-camas, 4 motores de 14 cilindrose1500hp cada, 16.000 L / fuel, 3200 NM /alcance, (+ 6.000Km),velocidade de cruzeiro 163 Kt e teto de 11 mil ft.8500 nm via sia efrica j em 1941Embarque em umIniciando a decolagem Baby ClipperRefeitrio de bordo 87. .A espaosa cabine de comando Postos de pilotagem-O hidro cede vez ao que pousa... em terra.Quando a 2. Guerra Mundial acabou(1945) findou tambm a era dos grandeshidroavies...-Nem a Beriev russa conseguiuemplacar os seus jatos anfbios.-Muitos aeroportos foram construdosdurante a guerra e os avies c/ base emterra desenvolveram-se. 88. .Algumas indstrias ainda tentaram insistir na continuidade doshidros e anfbios, como a alem Dornier, a canadense Canadaire a russa Beriev, porm sem obter sucesso.Os grandes nomes da indstria aeronutica de ento:Boeing... Douglas... Curtiss... Lat... Caproni... Fiat... Junkers...Dornier... Fokker...projetam e constroem avies c/ trem de pouso terrestre , que entramno cotidiano de todos os pases.Os + utilizados:ALEMANHA - FRANA EUASUAS LINHAS AREAS CRESCEM, ULTRAPASSAM SUAS FRONTEIRASA CAMINHO DE TODOS OS CONTINENTES... AMRICA DO SUL. 89. .Em 1919 o consrcio alemo Condor Syndikat chega Colmbia e funda a SCDATA (Avianca) e, na Bolvia, o LoydAreo Boliviano em 1920. c/ avies Dornier-Wal.1927 o Condor Syndikat chega ao Brasil e recebe apoio dopresidente do Rio Grande do Sul Getlio Vargas,aficcionado da aviao p/ iniciar suas atividades, c/ o nomede Sindicato Condor e, posteriormente, Servios AreosCruzeiro do Sul SACS.Na disputa pela primazia, ganhou Otto Ernest Meyer, fundandoa Viao Area Rio Grandense VARIG, no mesmo ano. 90. .Latecore os pioneiros da Frana: 1 destino internacional:frica do Norte e, depois, o desafio de atravessar o Atlntico.Jean Mermoz o fez em um Lat-28 20:30 h/voo 3100 km Alinha francesa estendia-se at a Argentina.MISSO MILITAR FRANCESA NO BRASIL - 1919 a 1929:Escola de Aviao Militar C. AfonsosCaudrons, Lats, Farmans so os avies que formam os pilotosmilitares brasileiros......e o Positivismo, de Auguste Comte, tambm.Germe do Movimento Tenentista e base p/ a instituio de umfuturo Ministrio do Ar.(A Misso Mil. Francesa apoiava a Latecore) 91. .A HISTRIA DE ORTHON WILLIAN HOOVER-Piloto e mecnico de avio, amigo e colaborador do fabricante deavies americano Gleen Curtiss-Vem ao Brasil em1916, trazendo 4 avies p/ a Marinha de Guerra.Monta-os e ensina os marinheiros a voar... e apaixona-se peloBrasil.-Retorna aos EUA, desliga-se da fbrica Curtiss e vem residir em S.Paulo, onde projeta avies e treina pilotos.-Precursor do avio Paulistinha - projetou econstruiu o Ypiranga, vendendo Cia. deAviao Paulista CAP.-Precursor das escolas de aviao civis montou sua escola de aviao pioneira em S. Paulo-Precursor dos aeroportos brasileiros - Projetou o Campo de Marte p/ sera Escola de Aviao da Fora Pblica do Estado de S. Paulo-Participou da perseguio Coluna Prestes, quando, em 1926, pousou o1 avio em Gois, Hoover era o piloto. Foi pouso forado e noturno: 92. . 93. .. 94. .DESENVOLVIMENTO DA AVIAO COMERCIALBRASILEIRANAS DCADAS DE 1920 A 1940MUITAS EMPRESAS DE TRANSPORTE AREO FORAMFUNDADAS POCA, A MAIORIA POR PILOTOS QUEDESEJAVAM EMPREENDER NO SETOR.MAS, A FORMAO DESSES PROFISSIONAIS NO LHESDAVAM INSTRUMENTOS P/ DESENVOLVER GRANDES ECOMPLEXAS EMPRESAS, COMO SO AS DA AVIAO.A MAIORIA DELES ACABAVA POR TER DE RECORRER AOSCOFRES PBLICOS P/ MANTER SUAS EMPRESAS ATIVAS.NENHUMA DELAS SOBREVIVEU AO TEMPO.NENHUMA DAS QUE EXISTEM HOJE DAQUELE TEMPO.O MERCADO INTERNACIONAL DE TRANSPORTEAREO INSTVEL... MAS, O BRASILEIRO MAIS... POR QU? 95. .FUNCIONAMENTO DO MERCADO BRASILEIRODESDE QUE GETLIO VARGAS ASSUMIU O PODER (REVOLUODE 1930) HOUVE UM GRADATIVO CRESCIMENTO DOTAMANHO DO ESTADO.TORNOU-SE ONIPRESENTE EM TODAS AS ATIVIDADESECONMICAS, PASSANDO A SER O PRINCIPAL AGENTE DAECONOMIA.DESDE L, ESTA FORMA DE GOVERNAR PASSOU A FAZERPARTE DA CULTURA POLTICA DO PAS, C/ RAROSMOMENTOS DE TENTATIVAS DE LIBERAR O MERCADODESSAS AMARRAS.DEVIDO A ESTA CARACTERSTICA, A INICIATIVA PRIVADA EMGERAL, P/ ATUAR, FICA NA DEPENDNCIA DAS BENESSESDO PARTIDO POLTICO QUE ESTEJA NO PODER.QUANDO H MUDANA DE LADO, OBVIAMENTE A ALAEMPRESARIAL QUE APOIAVA O LADO PERDEDOR CAI EMDESGRAA, E A QUE APOIA QUEM ASSUME O PODER PASSAA SER BENEFICIADA. 96. .O TRANSPORTE AREO, POR SER UM DOS SEGMENTOSDA ECONOMIA, SOFRE ESTAS MESMASCONSEQUNCIAS:-SUAS EMPRESAS SOBEM E DESCEM AO SABOR DASINCONSTANTES VARIVEIS POLTICAS, E NOSOMENTE PELAS VARIVEIS ECONMICAS.EXEMPLOS NOTVEIS DESSA INFLUNCIA: FALNCIAS DAPANAIR E VARIG, GRANDES EMPRESAS QUE FIZERAMNOME NO MEIO DO TRANSPORTE AREO. 97. .PRINCIPAIS EMPRESAS DE TRANSPORTE AREO DAQUELEPERODOSindicato Condor / Cruzeiro do Sul 1927 :Fundada no Rio Grande do Sul pelo grupo alemo Condor Syndikat,que deu origem s 2 primeiras empresas areas da Amrica do Sul SCADTA, na Colmbia, e Loyd Areo Boliviano, na Bolvia.Iniciou suas OOP no RS e, depois, subiu o litoral at a capital federal,Rio de Janeiro e, depois, at o Nordeste.Pela Bacia do Prata chegou ao Pantanal Matogrossense, at Cuiab,em 1933.Vendia avies e peas, e p/ fixar-seneste ramo no mercado sul americano,estabeleceu linha area da Alemanha Santiago (Chile), fazendo a malapostal, c/ avies diversos, e at naviosp/ a parte ocenica do trajeto. 98. .1933 rota at Cuiab e depois chega ao Acre via Rondnia, c/ aviescom trem de pouso terrestre (e no hidroavies).1935 a sua rota litornea chega Fortaleza (CE).1937 inicia a rota para Carolina (MA).1939 substitui os hidros por Junkers Ju-52. Chega at Rio Branco AC1943 C/ a 2 Guerra Mundial, faltam peas aos avies alemes.O Governo brasileiro adere aos Aliados.A empresa se reestrutura: troca seus avies alemes por gringos(DC-3) e passa a ser a Servios Areos Cruzeiro do Sul SACS1947 - rotas internacionais: Porto Rico, New York e Washington.1963 inicia operao com jatos (Caravelle).1965 Herda da ex-Panair Caravelles e Catalinas p/ as rotas da AMZ.1970 a Varig dominando o mercado, acirra a disputa entre elas. C/gesto incapaz de enfrentar os desafios, suas finanas caem.1975 adquirida pela Fundao Rubem Berta (Varig), que a mantmcomo subsidiria, talvez por convenincias fiscais. Mas, em 1993, forada a extinguir a marca 99. .CONDOR / CRUZEIRO DO SUL 100. .Avies:5 Dornier Wall 3 Junkers G-244 Ju F-13 7 Ju W-33/42 Ju 46 16 Ju 522 Focke Wulf 200 2 FW 58Ps-guerra:50 DC-3 5 Beech AT-113 Catalinas 3 DC-410 Fh C-82 19 Convair 240/340/44011 YS-11 (turbo) 7 Caravelle (jato)6 B-737 (jato) 8 B-727 (jato)2 A-300 (jato) TOTAL: 166 101. .VARIG 1927:Fundada tambm no Rio Grande do Sul, pelo alemo Otto ErnestMeyer, um ex-funcionrio das Casas Pernambucanas da famliaalem Ludgreen.Iniciou suas atividades no Sul, seguindo a linha litornea chegou aoRio de Janeiro e prosseguiu rumo ao Nordeste.Foi a empresa area + duradoura do pas (80 anos) e teve relevanteparticipao junto ao Ministrio da Aeronutica de 1941 1985:-Adquiriu o Consrcio Real Aerovias Nacional-Absorveu servios da PANAIR-Adquiriu os Servios Areos Cruzeiro do Sul SACS-OOP a Ponte Area Rio-S. Paulo-Prestou-se como a principal reserva daFAB no caso de conflito.Sua marca chegou a significar o pas emmuitas partes do mundo. 102. .1927 - Linha Porto Alegre - Pelotas - Rio Grande c/ o hidro Atlntico.1941 Otto Ernest Meyer, fundador e sempre seu presidente, p/ faz-laescapar das polticas de guerra, entrega a presidncia ao seu 1funcionrio, Ruben Berta, que a preside at morrer (1966).1942 1 rota internacional de Porto Alegre a Montividu.1945 instituda a Fundao dos Funcionrios da Varig que,depois, passou a se chamar Fundao Ruben Berta (1966),mantenedora da Varig.1961 Adquire o Consrcio Real Aerovias Nacional.1965 Assume as linhas interncaionais da Panair, que tinha a maiormalha p/ o exterior.1975 Adquire osServios Areos cruzeirodo Sul SACS. 103. .1977 Passa a ter importante papel no mercado do transporte areobrasileiro, c/ todo apoio do MAer, via DAC.Principal instrumento de transporte logstico no Plano de Defesa AreaNacional, tornando-se fiel aliada do Regime Militar.1985 - C/ o fim do ciclo militar, permanece c/ seu status na era Sarney.1990 No governo Collor inicia um processo de readequao do setors novas polticas do pas: aberto o mercado da aviao nas rotasinternacionais. Concorrem: Vasp, Transbrasil e Cias. estrangeiras.Diante disto comeam os prejuzos da Varig. Fim do ciclo de benesses1993 Com a reestruturao p/ fazer frente s dificuldades implanta aDiviso CARGO VARIG.1994 A reestruturao da empresadispensa + de 3.000 funcionrios fecha30 escritrios no exterior, suspendepagamentos a credores por 60 dias erenegocia contratos de leasing de ACFT.1997 Entra para a Star Aliance. 104. .1999 - A TAM passa a principal concorrente no mercado interno e iniciavoos p/ o exterior.2000 Surge a Varig Log, como a 3 maior empresa do grupo.2001 Gol no mercado domstico, a Varig perde + espao e suas dvidasaumentam.2002 A Fundao Ruben Berta rejeita acordo c/ credores e o BNDESdeixa de procurar sada crise da empresa.2003 - Assina c/ a TAM proposta p/ se fundirem e compartilham vos.Isto no acontece e ela perde a liderana do mercado interno p/ TAM.2005 C/ o fim do compartilhamento de vos c/ a TAM, ela cancela rotase a Gol a ultrapassa no mercado domstico.Fundao Ruben Berta formaliza c/ a TAP a venda da Varig Log e da VEM(MNT) e entra c/ pedido de recuperao judicial (concordata)Em N. York livra-se de ter tomados avies por Cias. de leasing dos EUA.O Judicirio tira a Fundao Ruben Berta da gesto da Varig.2006 - A Secretaria de Previdncia Complementar (SPC) liquida o Aerus,fundo de previdncia dos funcionrios da Varig. S/ condies dehonrar seus compromissos financeiros, entra em falncia.2007 A Gol compra o que restou da Varig. 105. .Avies:2 Dornier 2 Klemm 3 Ju 502 Ju F-13 2 Messerschmitt + 8 outrosPs-guerra:47 DC-3, 8 Lockeed 10A 26 Curtiss Commando13 Convair 240 10 Super-Constellation 5 DC-615 Electra (turbo) 11 Avro (turbo) 21 B-707 (Jet)3 Caravelle (jet) 3 Convair 990 (jet) 25 B-727 (jet)45 B-737 (jet) 11 B-747 (jet) 2 A-300 (jet)15 B-767 (jet) 8 B-777 (jet) 4 B-757 (jet)18 DC-10 (jet) 18 MD-11 (jet) TOTAL: 327 106. .VARIG 107. .VASP 1934: 1 empresa area genuinamente brasileira-Fundada por um grupo de empresrios paulistas p/ em, 1lugar, apoiar os negcios no interior de SP e no TringuloMineiro, logo aps a Revoluo Constitucionalista de 1932.-C/ sua base no Campo de Marte, iniciou suas linhas p/ ointerior at Uberaba, ento, um centro de pecuria.-Foi a 1 empresa area a operar em Gois, logo no incioda nova capital Goinia.-O governo de S. Paulo assume o controle acionrio -1935.-Estende suas linhas pelo pas, chegando a fazer linhasinternacionais.-Reprivatizada (1990) inicia longo processo dedegenerao at a falncia.-Decretada interveno em 2005. 108. .1933 Implanta as rotas p/ So Jos do Rio Preto -SP viaSo Carlos -SP e p/ Uberaba -MG via Ribeiro Preto -SP.1934 As deficientes condies do Campo de Marte,sujeito a alagaes, definiram a construo de um novoaeroporto p/ S. Paulo, Congonhas.P/ l a Vasp transferiu toda sua infra-estrutura e, por isto,ficou conhecido como o Campo da Vasp.1935 O crescimento da empresa exigiu + investimentos,e seus fundadores recorreram ao governo de S. Paulo,que assumiu o controle da empresa.1s avies da VASPMonospareDragon 109. .1936 Comea a voar p/ a capital da repblica RJ.1939 adquire a empresa Aerolloyd Iguassu, daCompanhia Ch Mate Leo.1945 A empresa amplia suas rotas areas p/ o interior,at o Norte do pas, cobrindo todo o territrio nacional.1947 Adquire da Scandinavian Airlines e daAerotransport todos os 17 avies do modelo Saab 90Scandia, tornando-se a sua nica operadora no mundo. 110. .1955 Inicia OOP c/ avies turbo-hlices no Brasil:quadrimotor ingls Viscount 800, tambm adquiridospela FAB para atender a presidncia da repblica.1962 Adquiriu a empresa Lloyd Areo Nacional, ento depropriedade do Cel. Gibson (futuro dono da TABA Transportes Areos da Bacia Amaznica).1968 Entra na era do jato, c/ avies ingleses BAC OneEleven 400. 111. .1972 Lana no controlado mercado areo brasileiro o Plano SEM(venda de passagens Sem avalista, Sem entrada e Sem juros),pioneiro no parcelamento de longo prazo de bilhetes.1982 Adquire avies da AIRBUS: A-300. O consrcio europeuiniciava sua disputa c/ a onipresente Boeing (USA).1991 Devido aos efeitos da hiper-inflao no governo paulista, aVasp reprivatizada e assume seu controle acionrio o donoda principal companhia de nibus coletivos de Braslia e donode uma empresa de txi areo, Wagner Canhedo.1992 C/ a abertura do mercado iniciaseus voos internacionais c/ avies A-300 eB-727-200.1994 Assume o controle acionrio doLloyd Areo Boliviano, da Ecquatoriana deAviacin e da Transportes Aereos Neuqun(da Argentina), formando o grupo VASP AirSystem. 112. .1997 Inicia um longo processo de desajustes financeiros,aumentados c/ a liberao do mercado ainda durante ogoverno Collor, que intensificou a concorrncia.1998 O VASP Air System, s/ condies financeiras, desfeito.2004 O DAC suspende 8 de seus avies (falta de segurana)que, s/ condies de se realizar a manuteno prevista,tornam-se fonte de suprimento aos outros (canibalizao).Sofrendo pesada concorrncia de empresas que adotaram aadministrao low cost low fare, a Vasp perdeu rapidamenteespao no mercado e sua situao financeira piorou.2005 O DAC cassa a autorizao de funcionamento da Vasp,encerrando suasatividades.Assim, acaba a 1Cia. Area bembrasileira. 113. .Avies:2 Monospar, 1 Dragon,7 Ju 52Ps-guerra:28 DC-3, 17 Scandia14 Curtiss Commando, 12 DC-416 Viscount (turbo), 8 YS-11 (turbo)10 E-110 (turbo), 2 BAC One Eleven (jet),31 B-737 (jet), 10 B-727 (jet), 4 A-300 (jet).TOTAL: 163. 114. .PANAIR 1929 :A norte-americana NYRBA - New York / Rio / Buenos Aires,comprada pela Pan Am logo noseu incio, teve seu nomemodificado para Panair.Funcionou como o brao latino americano da Pan Am at aaquisio da maioria das aes pelos grupos brasileirosSimonsen & Miranda da Rocha, j na dcada de 1950.Enquanto subsidiria da Pan Am, foi responsvel por prover asinstalaes de bases militares norte-americanas no norte enordeste brasileiros, de instalar estaes rdio de apoio navegao e de coletar a borracha produzida na Amaznia parao esforo de guerra, na 2 G.M.Instalou uma oficina de gruposmoto-propulsores em Petrpolise operou vrias linhasinternacionais e na Amaznia. 115. .1929 Inicia suas OOP aqui como NYRBA do Brasil S.A.,subsidiria da NYRBA Inc. (New York / Rio / BuenosAires) do Cel. Ralph Ambrose ONeill.-Tentara comprar a ETA Empresa de Transporte Areo(de Anpolis - GO) s/ sucesso.-Montou sua sede no aeroporto do Calabouo (em 1936inaugurado como Aeroporto Santos-Dumont) - RJ.-Foi a 1 empresa a ter sua sede na capital federal.-Fazia o transporte de malas postais.1930 Pan Am compra a Nyrba e nasce a Panair do Brasil 116. .1931 Estabelece vo de passageiros entre Belm e Rio... 5 dias.1933 Inicia suas OOP na Regio Amaznica c/ hidroavies eavies anfbios chegando a ManausPanair: Belm / Manaus1937 Inaugura novasede no Aeroporto Santos-Dumont, inspirada em sua basede hidroavies Pan-Americana & Terminal Bulding (Miami - USA). 117. .1941 Durante a 2 Guerra Mundial, pelo Decreto-Lei 3.462, de25/06/1941, ficou encarregada de construir, melhorar e manteros aeroportos de Macap, Belm, S. Luis, Fortaleza, Natal,Recife, Macei e Salvador, p/ servirem de bases operacionaiss Foras Armadas norte-americanas, em suas aes anti-submarinase de apoio ao desembarque na frica do Norte.Tambm ficou encarregada de transportar a borracha produzidana regio p/ Belm, onde era embarcada em avies americanosp/ os EUA, como matria prima sua indstria de guerra. 118. .1946 Grupos empresariais brasileiros adquirem o controleacionrio da empresa (52%), iniciando sua nacionalizao.Compram o Lockheed Constellation 049 (1 Cia area fora dosEUA a operar este modelo).1947 inicia a expanso de suas linhas pela Europa, at 1954,chegando a Roma, Paris, Londres, Madrid, Lisboa, Istambul,Zurique, Hamburgo, Dsseldorf e Frankfurt.Chegou ao Cairo e a Beirute.1953 Faz promessa de compra dos novos jatos De HavillandComet. Mas, diante dos acidentes c/ o modelo, desiste daaquisio no ano seguinte.1961 Ingressa na era do jato com os birreatores francesesSud Aviation Caravelle.No mesmo ano os grupos empresariais de Celso da RochaMiranda e de Mrio Wallace Simonsen adquirem ocontrole acionrio da empresa, com 64% de suas aes. 119. .GRUPO SIMONSEN: + DE 30 EMPRESAS, EXPORTAO DECAF E TV EXCELSIOR.CRUPO ROCHA MIRANDA: COMPANHIA DE SEGUROS,REPRESENTAES (inclusive de avies europeus).APOIADORES DOS GOVERNOS VARGAS E JK (PSD & PTB)1964 MUDA O GOVERNO:EDUARDO GOMESCANDIDATO DA UDN PRESIDNCIA DAREPBLICA POR 2 XAGORA O MINISTRO DA AERONUTICA 120. .1965 Alegando situao financeira crtica da empresa o Ministroda Aeronutica, Brig. Eduardo Gomes, suspende o certificadode OOP da Panair, determinando sua falncia e distribuindosuas linhas entre a Varig e a Cruzeiro do Sul.Encampa a sua subsidiria CELMA o nico centro demanuteno de jatos da Amrica do Sul, e transforma o acervode seu departamento de navegao area em uma empresaestatal, a TASA Telecomunicaes Aeronuticas S.A.AVIES: 1057 Commodore, 6 Sikorsky S-38, 3 Fh 942, 7 Baby-Clipper20 Lockheed Lodestar, 22 DC-3, 4 DC-6, 8 Catalinas, 4 DC-614 Super-Constellation, 6 DC-7, 4 DC-8 jet, 4 Caravelle jet 121. . 122. .OUTRAS EMPRESAS AREAS FUNDADAS NAQUELA POCA:ETA (Anpolis) 1928 = 2 Aerolloyd Iguassu 1933 = 5NAB Nav. Area Brasileira 1938 = 32 Aero Geral 1941 = 8Aerovias Brasil 1942 = 46 LAB Linhas Areas Brasileiras 1943 = 5LAP Linhas Areas Paulistas 1943 = 7Real 1943 (Consrcio Real Aerovias Nacional-1954) = 68VASD Viao Area S. Dumont -1944 = 5 Transcontinental - 1944 = 11Meridional 1944 = 3 Aerovias Minas Gerais 1944 = 8Viao Area Arco ris 1945 = 7 Viao Area Bahiana 1945 = 6OMTA Org. Mineira de Transp. Areo 1946 = 24VIABRAS 1946 = 4 Linhas Areas Natal 1946 = 4 SAVAG 1946 = 4Nacional 1946 = 46 VITA 1946 = 0 Linhas Areas Wright 1947 = 2Bandeirantes 1947 = 7 ITA 1947 = 13 Universal 1947 = 3TAC Transportes Areos Catarinenses 1947 = 5TASA - Transporte Areo Sul-Americanos 1947 = 3 Central - 1947 = 3Lide Areo Nacional 1947 = 50 Aeronorte 1948 = 17TAS Transporte Areo Salvador 1949 = 17 TOTAL: 33 em 22 anos!!! 123. .TRANSBRASIL 1956Empresa area que, embora sua origem aps o entre-guerras, competiuno mercado brasileiro por 4 dcadas e c/ bom n de avies e rotas,inclusive, internacionais.-Fundada pelo Cmte. Omar Fontana, filho do dono da indstria Sadia, queiniciou a OOP c/ 1 DC-3, voando de Florianpolis So Paulo, viaVideira e Joaaba.Consta que a origem foi o transporte de carga e funcionrios da Sadiaentre seus plos produtores, evoluindo depois p/ empresa area.1961 Adquire a Cia. Transportes Aer. Salvador passando a voar p/ NE.1963 Compra avies turbo-hlices ingleses Dart Herald e completa suamalha nacional.1970 Adquire jatos Bac One Eleven, aumentando e melhorando suaslinhas para as capitais e principais cidades do pas.1973 Abre capital aos seus funcionrios e muda a razo social p/Transbrasil S.A. Linhas Areas.1977 O DAC autoriza a operar vos noturnos c/ 30% de desconto,fugindo da tabela padronizada a todas as empresas areas. 124. .1983 Como o DAC reservava as linhas regulares internacionais Varig,a Transbrasil Inicia seus voos internacionais como charter(fretamento no regular) p/ Orlando (Flrida USA), c/ avies B - 767.1988 A sade financeira da empresa fica crtica. O DAC intervm eafasta da presidncia o fundador Omar Fontana. S a restitui aps umano, ajustada s suas possibilidades de sobrevivncia no mercado.1991 C/ a liberao do mercado no governo Collor, obtm autorizaopara fazer linhas p/ Miami, New York, Washington, Viena, BuenosAires, Amsterdam e Londres.1995 Institui o InterBrasil Star - segmento regional, c/ E-120.Inicia voos p/ China, porm suspensos logo a seguir, pois essas linhasconsideradas como forma de recuperar a empresa, exigem aportesque ela no consegue sustentar.Mesmo ganhando ao de indenizao contra o governo, os recursosobtidos no foram suficientes para salvar a empresa.2000 Morre o fundador Omar Fontana e ela entra em rpido declnio.2001 S/ crdito p/ comprar at combustvel a seus avies restantes, c/todos os voos cancelados, consequentemente, faliu.AVIES USADOS: DC-3, Dart Herald, Bac-111, B-727, B-707 cargo, B-737,B-767, e E-120 / E-110 na regional. 125. . . 126. .FUNDAO DO MINISTRIO DA AERONUTICA. Sen. Salgado Filho1 Ministro da AeronuticaGldio AladoMovimento Tenentista exerceu grande influncia na aviao brasileira.Inicia c/ atuao da Misso Militar Francesa, contratada em 1920 peloBrasil, p/ modernizar o Exrcito e implantar nas escolas militares osistema de formao do combatente europeu.Reforou nessa formao os valores do Positivismo, do filsofo francsAuguste Comte: aes humanas positivas, o que abstrato (emoese a afetividade) no fazem parte do mundo concreto, que s acontecepela ao humana.Conceito j conhecido no meio brasileiro: proclamao da Repblica -lema da bandeira expressava a idia positivista: Ordem e Progresso(s/ ordem no h como uma nao progredir). Os jovens militaresentenderam que tinham de participar da construo do pas. Assim,surgiu o Movimento Tenentista. 127. .AES TENENTSTAS:1922 - Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, p/ forar reformasmoralizadoras no Estado Brasileiro. Especial participao de EduardoGomes, ento, oficial navegador da Escola de Aviao Militar (SBAF).1924 - Revoluo de 1924, c/ o mesmo objetivo e c/ a tomada da capitalpaulista, recebendo adeso dos gachos. No obtiveram xito, masincentivaram o esprito de revolta contra a poltica Caf-com-leite dosfazendeiros paulistas e mineiros. (o movimento se divide; os tradicionais, c/E. Gomes, e os comunistas c/ Miguel Costa e Carlos Prestes).1929 Ala Tradicional ,junto Aliana Liberal, prega a justia trabalhista, votosecreto e voto feminino, e medidas moralizantes da poltica.1930 Aliam-se Vargas na revoluo que o colocou no governo e alterou devez a estrutura de poder no pas. So nomeados interventores de algunsestados.1932 - A gesto tenentista em SP gera insatisfao popular, por falta de tatopoltico. Somando-se insatisfao pela anterior deposio do presidenteda repblica paulista, explode a Revoluo Constitucionalista.1934 - Vargas afasta-os do poder e eles passam oposio. 128. .C/ a quebra da bolsa de Nova Iorque, teve fim a exportao de caf.Urge desenvolver um parque industrial + um mercado consumidorinterno, p/ redirecionar a economia, e no mais depender domercado externo.Buscando concentrar poder p/ conseguir assim estruturar o pas,Vargas implanta a ditadura conhecida por Estado Novo e inicia osprojetos de INTEGRAO NACIONAL.A aviao teve participao decisiva nesses projetos de interiorizao:-Levar a autoridade do governo central aos domniosdas oligarquias (os pilotos eram oficiais do Exrcito);-Abrir rotas areas p/ interiorizao das comerciais; 129. .Uma das idias sugeridas pelos franceses e adotada pelostenentistas, era a da instituio de um Ministrio do Ar, sob oconceito de Poder Areo.Comeam uma campanha c/:-artigos na imprensa,-palestras,-reunies c/ participao de polticos,-junto ao Congresso Nacional.Apesar da natural resistncia do comando (viam na propostauma possibilidade de diminuio de seu poder) ganhavaadeptos da maioria porque se percebia ser melhor ter 3 doque somente 2 ministros militares no poder.Os mais ativos: Eduardo Gomes, Deoclcio Lima de Siqueira,Joelmir Campos de Araripe Macedo, Casimiro MontenegroFilho, Nelson Freire Lavenre-Wanderley, Mrcio de Souza eMello, Clvis Travassos, Dlio Jardim de Mattos, entre outros. 130. .C/ a II Guerra Mundial os norte-americanos pressionam aArgentina e o Brasil p/ definirem de que lado estavam(polticos desses pases simpatizavam-se ao nazi-facismo).Os EUA precisavam estabelecer bases militares no litoralnorte-nordeste brasileiro, p/ vigiar o Atlntico Sul contraos ataques dos submarinos alemes aos comboiosmartimos c/ material para sua indstria de guerra, e p/utiliz-las como trampolim das tropas ao norte da frica,onde se definia o domnio sobre a Lbia, a Arglia, aTunsia e o Egito.Vargas optou por negociar a adeso do Brasil aos Aliados,recebendo em troca a implantao da indstriasiderrgica no pas, base produo da indstrianacional, cedendo construo de bases em Macap,Belm, Fortaleza, Natal e Recife, que at hoje servem aosaeroportos daquelas cidades. 131. .Cedeu tambm s presses internas p/ a instituio de umministrio do ar e, assim, em janeiro de 1941, nasce oMinistrio da Aeronutica, sob o conceito de Poder Areo,transferindo-lhe as aviaes do Exrcito e da Marinha esubordinando-lhe o Departamento de Aviao Civil em queestavam agregados todos os meios areos civis do, ento,Ministrio da Viao e Obras Pblicas (hoje, Ministrio dosTransportes).Estrutura do novo Ministrio da Aeronutica:Comando Geral do Ar, responsvel pela operacionalizao daFora Area Brasileira (FAB)Comando Geral do PessoalComando de Apoio MilitarDpt de Pesquisa e DesenvolvimentoDpt de EnsinoDpt de Aviao Civil, sob o qual ficou subordinada toda aAviao Civil Brasileira at 2006 (65 anos depois)quando foi instituda a ANAC. 132. .Dentro do Comando Militar de Apoio ficou aDIRETORIA DE ROTAS AREASresponsvel pelo-CAN Correio Areo Nacional (implantar rotas areas)-SPV Servio de Proteo ao Vo (navegao area)ambos instrumentos dosPROJETOS DE INTEGRAO NACIONAL de G. VargasC C-47 do CAN eEstao-rdio da DRA 133. .AVANOS TECNOLGICOS NA II GUERRA MUNDIAL TEIS AVIAO COMERCIAL:Derrotada na 1 Guerra, a Alemanha tenta de novo, pelas armas,a soberania sobre a Europa (1939 a 1945).A novidade era a blitzkrieg (guerra relmpago):-Avano rpido constante, s/ dar chance do inimigo sereagrupar p/contra-atacar.Principais armas: Tanques velozes, leves, c/ torres giratriase canho de recuo; Infantaria motorizada;Bombardeiros de mergulho (Stuka).(Stuka em voo picado e c/canhes anti-tanques) 134. .MELHORES CAAS (ALEMANHA, INGLATERRA, EUA):- ME-109 3.1 t, 1.450 hp, 620 km/h, 11.700 m/teto720 km/alcance- Spitifire (2.8 t, 1.030 hp, 580 km/h, 9.700 m/teto,630 km/alcance)- P-51 Mustang (5.5 t, 1.650 hp, 700 km/h, 12.700 m/teto,1.600 km/alcance)Ases da Aviao de Caa: pilotos combatentes que conseguiamum grande n de vitrias. Alguns dizem que o termo Ssurgiu do jogo de cartas com que os pilotos em alerta sedistraam enquanto aguardavam nova ordem de misso. 135. ..Um exemplo excepcional:O jovem Erich Hartmann , piloto de Messerschmitt ME Bf 109 Gabateu 352 (260 eram caas) avies inimigos, em 1.425 missesde combate, em 2,5 anos. Em 24/08/1944 abateu 11 caasrussos em 12 minutos e o ditador Stalin ofereceu recompensade US$50.000 a quem o abatesse. Aposentou-se em 1970como coronel da Luftwaffe e faleceu em 1993 com 71 anos. 136. .AVIAO NO FINAL DA 2 GUERRA MUNDIAL - OSGRANDES BOMBARDEIROS E OS PRIMEIROS JATOS -avies que, no ps-guerra, mudaram o transporte areo delongo curso:B-24 Liberator (US) 1941Comprimento 20,6 m Envergadura 33,5 m Altura 5,5 m Pesomximo 29.500 kg Motores 4xPratt & Whitney 1800 hpVelocidade mx. 470 kmh Alcance 3.400 km Teto 8.500m Armamento: Metralhadoras 10 x 12 mm Bombas 5,800kg de bombas Tripulao 10 137. .Boeing B-17 Fortaleza Voadora 1943Comp. 22,66 m Largura 31,62 m Altura 5,82 mPeso mximo 24.495 kg Velocidade mxima 462 km/hAlcance - 3.219 km Teto - 10.850 mArmamento: 13 metralhadoras .50 e 2000kg Bombas Tripulao10 4 motores Wright/Cyclone 1200hpBoeing B-29 Superfortress 1945 Comprimento 30,18 mEnvergadura 43,05 m Altura 9,02 mVelocidade mxima 574 kmh Teto 10.250 m Peso mximo60.560 kg Bombas 9.000 kgMotores 4 Wright 2200 hp Vel. Mx. 550 kmh Alcance 2.000 kmTripulao 11 138. .FOCKE WULF FW 200 1938 Motores 4 BMW 1.200 hpEnvergadura 32.8 m Comp. 23.5 m Alt 6.3 m Peso Max.22.700 kg Vel. Max. 360 kmh Teto 5.800 m Bombas2.100 kg Msseis 2 Hs293 Tripulao 7e oDouglas DC-4 1941 Comprimento 28,60 m Envergadura35,81 m Altura 8,83 m Velocidade mxima 451 kmhPeso mx. 33.100 kg Alcance 2.000 km POB 44 + 6Motores 4 Wright 1450 hp Teto 6.800 m 139. .DESENVOLVIMENTO DOS MOTORES A JATO:ME-163 KOMET 1944 Tripulao 1 Motor-foguetepotncia equivalente a 2000 hpDimenses Env. 9,3 m Comp. 5.7 m Alt. 2.7 m Pesomx. 4.100 kg Vel. Mx. 960 kmh - Asc. 5000m/m Teto16.500 m Armamento 2 canhes 30 mm.HEINKEL He 162 1945 Motor BMW jato pot. Equivalente a1400 hp Dimenses Env. 7.2 m Comp. 9,0 m Alt. 2.6 mPeso Mx. 2.700 kg Vel. Mx. 840 kmh Autonomia 700 kmTeto 12.000 m - Armamento 2 canhes de 30 mm e 2 de 20 mm. 140. .HEINKEL 178 1939 - 1 trip.Comprimento 7,48 m Envergadura 7,20 m Altura 2,10 mPeso mximo 1 998 kgMotores 2 HeS 3 pot. equiv. a 2.500 hp Velocidade mx. 700kmh Alcance 200 km Teto no verificadoMESSERSCHNITT ME 262 345 unid. 1944Tripulao 1 Motores 2 Jumo 004B pot. equiv. 2.500 hpDimenses env. 12.5 m comp. 11.8 m alt. 3.8 mVel Mx. 870 kmh vel. ascenso 1.200 m/min Teto11.500 m Alcance 1.050 kmArmamento 4 canhes de 20 mm 141. .ARADO Ar 234 1944 BOMBARDEIRO Tripulao1 Comp.12.63m Env. 14.10m Alt. 4.30m Peso mx. 9.850 kgMotores 2 jt Jumo 109/4 pot. equiv. 1.800 hp Vel. Mx. 742kmh Alcance 1.100 km Teto 10.000m Armamento 2 canhesde 20 mm e 1.500 kg bombas============================C/ o fim da guerra os vencedores,EUA, Inglaterra e URSS seapoderaram do acervo tecnolgicogermnico, estudando-o e, dele, desen-volveramprojetos bem sucedidos:-1 caa jato totalmente OOP produzido em larga escala,-1 avio comercial a jato c/ grande capacidade de carga. 142. .GLOSTER METEOR 1944 Tripulao 1 Dimenses Comp.13.6m Env. 11.3m Alt. 3.9mPeso 7120 kg Vel. Mx. 965 kmh Teto13.100 m MotoresRolls Royce D8 3.500 lb cadaArmamento 4 canhes de 20 mm Alcance 600 km...................................................................................................................COMET DE HAVILLAND 1949 121 unid.Dimenses Comp.35,97m Env.35,00m Alt. 8,69m Motores 4 jatosRolls Royce Avon 525B 4.763 lbPeso 73.500Kg Primeiro voo 27 julho 1949 Vel. cruzeiro809km/h Vel. mxima 880 Km/hAutonomia p/ voar at 4.300KmTripulao Tcnica 3Passageiros 72 143. .DESENVOLVIMENTO DO RADARRadar foi projetado por Christian Hlsmeyerna Alemanha (1904) s/ utilidade prtica (baixa precisoconstruo difcil e deteco ineficiente).Pierre David (1934) encontrou o estudo realizado pelo alemo e iniciouexperincias para a localizao de alvos.Em 1935, foi instalado o primeiro sistema de radiotelemetria no navioNormandie (GB)p/ prevenir a aproximao de obstculos.No incio da II GM (1939), Watson Watt melhorou e desenvolveu osistema de telemetria fixa e rotatria.Os radares ingleses foram importantes na previso de ataques , poisdetectava distncia, velocidade e direo.A Alemanha tambmestava desenvolvendosistema similar, mas p/uso diferente: aumentara preciso de tiro. 144. .Inovaes tecnolgicas da 2 G.M. na Europaaproveitadas pela aviao comercial-Desenvolvimento de motores mais potentes e durveis-Aperfeioamento do radar e da radiocomunicao-Aumento da capacidade de carga autonomia de voo-Desenvolvimento do motor a jato-Inveno de sistemas de navegao (NDB, VOR, ILS,INS...)-Melhoria e padronizao das cartas aeronuticas-Procedimentos de voo IFR diurno e noturno-Estruturao da logstica de apoio aviao.---------------------------------------------------------------------Efeitos: Formao mais tcnica dos profissionais do setore uma conveno internacional p/ estabelecer padres. 145. .CONTRIBUIO DA GUERRA NO PACFICO AVIAOCOMERCIAL:Guerra do Pacfico: Japo X EUA, GB, China e aliados c/ocupao nipnica de parte da China (1937). Mudou p/guerra total em 07/12/1941, c/ ataque areo japons PearlHarbor (Hava).2 etapas: 1937/1942 Japo na ofensiva, ocupou: parte daChina, Hong Kong, Singapura, Tailndia, Birmnia, Malsia,Filipinas, Nova Guin, ndias Orientais Holandesas, IlhasSalomo e atacou Pearl Harbor.============================== 146. .ATAQUE A TOKIO o revancheUm esquadro de B-25 - bombardeiros mdios aps muitotreino, decolam de um porta-avies e bombardeiam a capitaljaponesa, s/ autonomia p/ o retorno. Os sobreviventesdeveriam procurar socorro junto aos chineses. 147. .O incio do fim:A partir da Batalha de Midway, c/ vitria americana impedindoo desembarque japons e destruindo os seus porta-avies,os EUA passam ofensiva e foi reconquistando os territriosinvadidos, c/ as batalhas de Guadalcanal, Tarawa, Golf deLeyte, Filipinas, Saipan, Iwo Jima e Okinawa, encerrando aguerra c/os ataques atmicosem Hiroshima e Nagasaki e c/a rendio em 02/09/1945, 4meses aps a Alemanha.Uma guerra em terrenosinspitos:ilhas montanhosas cobertaspor florestas e pntanos. 148. .Tenente Hiroo Onoda ex-oficial do ExrcitoImperial Japons da 2 Guerra Mundial(Tquio -91 anos).Em 26/12/1944 na ilha Lubang nas Filipinas,recebeu ordens a fazer tudo p/ resistir invaso da ilha e que no serendesse. - Fim da guerra, mas Onoda e outros esconderam-sena selva. Ele foi o nico que sobreviveu.Encontrado anos depois por um estudante japons que tentou lheatualizar sobre o fim da guerra e o novo contexto mundial, serecusou a acreditar e afirmou que s se renderia caso recebesseordens diretamente de seu oficial superior. Em 1974, seu antigocomandante foi em seu esconderijo e deu-lhe ordem p/ entregarsuas armas.Aposentado, mudou-sep/ o Brasil, tornando-seFazendeiro noPantanal (MS). 149. . AVIES LEVES PARA AUMENTAR A AUTONOMIA: ZERO - MitsubishiA6M5-52; Motor Nakajima radial de 1.130 hp; Peso mx DEP: 2,7ton; 560 kmh/vel; 11.750 m/teto; 1.900 km/alcance;Armamento: no nariz - 2 metralhadoras de 13.2 mm e 1 de 7 mm; nasasas - canho 20 mm e 4 metralhadoras de 13,2 mm(no tinha blindagem). 11.000 unidades fabricadasNo incio no haviam grandes bombardeiros que cruzassem oceanos e aconstruo de porta-avies (Japo e EUA) possibilitou o uso de aviesmenores.Kamikazes pilotos suicidasNakajimas: torpedeiro e bombardeiro leveS/ grandes avies os porta-avies possibilitou o uso de aviesmenores. 150. .A GUERRA NO PACFICO CONTRIBUIU PARA:- Infraestrutura aeroporturia simples e eficiente*- Sistema de apoio logstico fcil de montar*- Unidades areas capazes de se auto-sustentarem*- Formao de tcnicos no local*- Fabricao e adaptao de peas no local- Sistemas de comunicaes e navegao c/ poucos recursos, mas emcondies de operar- Cadeia de comando (gerenciamento) ttico rpido*- Porta-avies como navio comando de esquadra, em substituio aosCouraados.Alguns destes itens foram aproveitados principalmente pela aviaocomercial de pequeno porte (regionais).=============================================================================RESULTADOS DA 2 GUERRA MUNDIAL:-por volta de 60 milhes de mortos, -mais de 100 milhes de feridos,-milhares que ficaram aleijados, -milhares de famlias desfeitas,-dezenas de cidades destrudas, -economia de muitos pases falida....em apenas 6 anos de guerra. 151. .Redesenho da economia no mundo:Estados Unidos se consolida como maior potncia, exercendo influnciana Europa, Japo e adjacncias. Na rea militar forma-se a OTAN.URSS Unio das Repblicas Socialistas Soviticas, comandada pelaRssia, contrapem-se ao Ocidente . Na rea militar forma-se o Pactode Varsvia.Inicia-se a Guerra Fria, que ser a tnica por mais de 40 anos..............................................................................................................................A funo da aviao no ps-guerra:C/ o aproveitamento da tecnologia dos grandes bombardeiros e dossistemas logsticos desenvolvidos no decorrer da guerra, a aviaotorna-se o principal meio de transporte p/ manter a integrao dosblocos dos pases alinhados c/ os EUA e c/ a URSS (bipolaridade).Assim, as linhas internacionais multiplicam-se. As antigas empresasareas crescem e novas empresas surgem, intensificando o trfegoareo.Os EUA convocam os pases p/ Conveno de Aviao de Chicago, em1944, p/ estabelecerem padres de funcionamento Aviao CivilInternacional. 152. .constante Guerra de Espionagem (1945 / 1990)Muro de Berlim 65 km (1961 / 1989)Guerra da Coria (1950 / 1953)Crise dos Msseis de Cuba (1962)Guerra do Vietn (1965 / 1973)Guerra do Afeganisto (1979 / 1989) 153. .CONVEO DE CHICAGO DE 1944 E OACI 194652 pases reunidosNORMAS E RECOMENDAES P/ AVIAO CIVIL INTERNACIONALMANTIDO O PRINCPIO DA SOBERANIA AREA DOS PASESESTABELECIDA UMA ORGANIZAO P/ CUIDAR PERMANENTEMENTEDA AVIAO CIVIL INTERNACIONAL A OACIUMA AGNCIA DA ONU ESPECIALIZADA EM TRANSPORTE AREO(1946) C/ SEDE EM MONTREAL (CANAD).-INCENTIVAR O DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES AREOS P/FINS PACFICOS.-INCENTIVAR O DESENVOLVIMENTO DA INFRA-ESTRUTURAAEROPORTURIA.-ASSEGURAR O TRANSPORTE AREO A TODAS AS NAES DEFORMA SEGURA, REGULAR, EFICIENTE E ECONMICA.-CONTRIBUIR P/ SEGURANA DE VOO E DA NAVEGAO AREAINTERNACIONAL. 154. .ESTRUTURA DA OACI:-ASSEMBLIA: TODOS OS PASES INTEGRANTES DA ORGANIZAO,QUE SE RENE A CADA 3 ANOS OU POR CONVOCAOEXTRAORDINRIA DE PELO MENOS 10 PASES.-CONSELHO: 33 PASES ELEITOS PELA ASSEMBLIA. ELEITO A CADA 3ANOS PELA ASSEMBLIA NORMAS E RECOMENDAES:GRUPO 1 = ALEMANHA, AUSTRLIA, BRASIL, CANAD, EUA,FRANA, ITLIA, JAPO, INGLATERRA E RSSIA.GRUPO 2 = ARBIA SAUDITA, ARGENTINA, BLGICA, COLMBIA,CHINA, EGITO, ESPANHA, NDIA, ISALANDIA E MXICO.GRUPO 3 = CAMARES, INDONSIA, EQUADRO, LBANO, MARROCOS,NICARGUA, PAQUISTO, QUNIA, SENEGAL, TANZNIA, NIGRIA,REPBLICA TCHECA, TRINIDAD E TOBAGO. 155. .Os EUA defendia uma posio de soberania sobre os outros Estados. P/a Inglaterra o trfego areo deveria ser dividido de forma eqitativa. OCanad situava-se na mdia, ou seja, em parte concordava c/ um e c/o outro.Devido a importncia da Conveno de Chicago Aviao CivilInternacional o dia 07 de dezembro, data de sua instituio, passou aser o Dia Mundial da Aviao.Liberdades da Conveno de Chicago:1 - Direito de sobrevoar outro territrio;2 - Direito de pouso tcnico (combustvel e manuteno);3 - Direito de desembarcar (passageiros e carga) originados no Pas dematrcula da aeronave;4 - Direito de trazer passageiros e carga no originados no Pas dematrcula da aeronave;5 - Direito de desembarcar e trazer de volta (passageiros x carga) de um3 Pas;6 - Direito de transportar passageiros e carga, atravs do territrio doPas. 156. .A Conveno sobre Aviao Civil Internacional (Convention onInternational Civil Aviation), ou Conveno de Chicago, assinada em07/12/1944 em Chicago.A OACI e a IATA (Associao Internacional de Transportes Areos) tmseus prprios de cdigos para designar aeroportos e companhiasareas. O sistema da OACI usa quatro letras para aeroportos e trsletras para companhias. Talvez em um futuro prximo a IATA utilize osmesmos cdigos do padro OACI.Escritrios regionais da OACI:sia e Pacfico: Bangkok, TailndiaOriente Mdio: Cairo, Egitofrica Central e Ocidental: Dacar, SenegalAmrica do Sul: Lima, PeruAmrica do Norte, Central e Caribe: Cidade do Mxico, Mxicofrica Oriental e Setentrional: Nairobi, QuniaEuropa e Atlntico Norte: Paris, Frana. 157. .O seu reconhecimento pelo Brasil foi atravs do:DECRETO N 21713, DE 27 DE AGSTO DE 1946.Promulga a Conveno sbre Aviao Civil Internacional, concluda emChicago a 7 de dezembro de 1944 e firmado pelo Brasil, emWashington, a 29 de maio de 1945.O PRESIDENTE DA REPBLICA ,CONSIDERANDO que foi aprovada a 11 de setembro de 1945 e ratificadaa 26 de maro de 1946, pelo Govrno brasileiro a Conveno sbreAviao Civil Internacional, concluda em Chicago a 7 de dezembro de1944, por ocasio da Conferncia Internacional de Aviao Civil, efirmada pelo Brasil, em Washington, a 29/05/1945;DECRETA:Art 1 Fica promulgada a Converso sbre Aviao Civil Internacional,apensa por cpia ao presente decreto, firmada pelo Brasil emWashington, em 29 de maio de 1945.Art 2 ste decreto entrar em vigor na data de sua publicao.Rio de Janeiro, em 27 de agsto de 1946; 125 da Independncia e 58 daRepblica. EURICO G. DUTRA S. de Sousa Leo Gracie 158. .ANEXOS Conveno de Chicago, de 1944:Anexo 1 Licenas de pessoal (todos os assuntos relacionados profissionalizao na aviao);Anexo 2 Regras do ar (aquelas que devem ser comuns ao trfego areointernacional);Anexo 3 Servio meteorolgico para a navegao area internacional(especfico para aviao);Anexo 4 Cartas aeronuticas (padres definidos sobre a confeco euso das publicaes);Anexo 5 Unidades de medida utilizadas nas operaes areas eterrestres (padronizadas);Anexo 6 Operaes com aeronaves:Parte I Transporte areo comercial internacional avies;Parte II Aviao geral internacional avies;Parte III Operaes internacionais helicpteros;Anexo 7 Marcas de nacionalidade e de matrcula das aeronaves(distintas para cada pas);;Anexo 8 Aeronavegabilidade (padres definidos para todos os pasesmembros); 159. .Anexo 9 Facilitao (infra-estrutura aeronutica usada pela aviao);Anexo 10 Telecomunicaes aeronuticas: Volume I Equipamentos eradiofreqncias; Volume II Procedimentos de comunicaes;Anexo 11 Servios de trfego areo (todos os servios ATS: ATC, ATIS,FIS, ATIS, AFIS e AUXLIOS);Anexo 12 Busca e Salvamento;Anexo 13 Investigao de acidentes areos (procedimentos padressegundo a filosofia SIPAER);Anexo 14 Aerdromos: Volume I - Aerdromos; Volume II - Heliportos;Anexo 15 Servios de Informao Aeronutica AIS;Anexo 16 Proteo ambiental: Volume I Rudo de aeronaves;Volume II Emisso de gases dos motores das aeronaves;Anexo 17 Segurana area Proteo da Aviao Civil Internacionalcontra os atos ilcitos;Anexo 18 Transporte de mercadorias perigosas.Os anexos contm normas e prticas recomendadas e devem serseguidos por todos os pases membros da OACI e as diferenas deadoo devem ser comunicadas OACI e a todos os demais. 160. .A IDEIA DE UMA AEROBRS:O Sindicato Nacional dos Aeronautas - SNA, em 1959, props adesapropriao das empresas areas pelo governo federal,transformando-as em nica empresa estatal, j que deviam Uniovalores equivalentes aos seus patrimnios e suas possibilidades desaldar as dvidas eram remotas. ===========================Baseavam-se no seguinte:-Sendo as linhas areas concesses, o governo podia cass-las a bemdo interesse pblico.-O status de funcionrio pblico era mais confortvel do que continuarsob a instabilidade do setor areo privado.As finanas das Cias areas piorou em 1961, e o Presidente JnioQuadros informou a Ruben Berta que a Real estava falida, c/ 6.000funcionrios em risco desemprego, s havendo 2 solues:-Varig adquiria a REAL ou seria a instituio da Aerobrs (c/ a Varig tb)(O que poderia ser + uma estatal ineficiente quanto qualquer outra)Berta ento adquire a Real, c/ $$$ pblico e a ideia da estatal acaba. 161. .DESENVOLVIMENTO DO SERVIO DE PROTEO AO VOO EDA INFRA-ESTRUTURA AEROPORTURIA NO BRASILO CORREIO AREO NACIONALUma linda pgina da Histria da Aviao Brasileira.Em 1927 o transporte areo comercialiniciou seus servios no Brasil c/ 2empresas : Condor Syndicat e VARIG (RS)somente c/ linhas litorneas(no interior no havia infra-estrutura de apoio)Eduardo Gomes O Correio AreoP/ implantar um mercado interno consumidor dos produtos do parqueindustrial de SP, precisava integrar o vasto interior.Da surgiram os Projetos de Integrao Nacional em que o avioapresentava-se como principal meio. 162. .Instrudo pelo ministro da guerra, Gen. Leite de Castro, o majorEduardo Gomes inicia o Servio Postal Areo Militar SPAM,logo mudado p/ Correio Areo Militar - CAM, para:-transportar mala postal,-apoiar aes governamentais-abrir rotas areas pelo serto, p/ que a aviaocomercial pudesse estabelecer suas linhasregulares unindo o litoral desenvolvido aointerior subdesenvolvido=======================================Eduardo Gomes obtm autorizao do ministro p/ romper o Cone dosAfonsos (espao areo cnico de 10 km/raio sobre SBAFestabelecido pelos franceses da Misso Militar, de onde os pilotosbrasileiros no deviam sair) e realizar o primeiro voo do CAM.A Marinha de Guerra j fazia o seu CAN Correio Areo Naval,ligando as bases da esquadra ao longo do litoral. 163. .Em 12/06/1931, os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e NlsonFreire Lavenre-Wanderley, DEP SBAF em um CurtissFledgling - K263, rumo a SP. Aps 05:20 h de voo, fazendo arota por cima da Serra do Mar, a potncia do motor diminuiu, ec/ vento contrrio e ar turbulento, a velocidade ficou reduzida a80 km/h, atrasando a chegada.S/ localizar o SBMT, pousaram no hipdromo do Prado da Moocaque, a tal hora, j tinha os portes fechados.Os pilotos saltaram o muro e de txi foram entregar a mala postalna agncia central dos correios em So Paulo.Estava inaugurado o CAM. 164. .Mas, o desafio era o serto: -Em setembro de 1931 o Ten. CasimiroMontenegro Filho seguiu de So Paulo at Gois, instruindo osprefeitos de vrias cidades a construrem campos de aviao eprovidenciarem o apoio aos avies do CAM.Feito isto, ele e o Ten. Nelson Freire Lavenre-Wanderley DEP SBAF em12/10/1931. Mas, o tempo ruim sobre a serra obrigou-os a um pousode emergncia. Montenegro ferido retornou ao Rio.7 dias depois outro Curtiss K-272, c/ Ten. Joelmir Campos de AraripeMacedo e Nelson Wanderley, DEP SBAF, pernoita em SP e no diaseguinte DEP p/ Ribeiro Preto, Uberaba, Uberlndia, Araguari epernoita em Ipameri, onde recebe apoio de um batalho do Exrcito.Na manh seguinte DEP p/ Leopoldo de Bulhes e chega capital Goiaz.Realizou-se, assim, a 1 rota area deintegrao nacional.Outras 3 aconteceram at 1933:-Mato Grosso,S. Francisco e Tocantins.C/ essa malha inicial o CAM abriu caminho aviao comercial. 165. .C/ a fundao do Ministrio da Aeronutica, os 2 correios areos o do Exrcito e o da Marinha so unificados c/ o nome deCorreio Areo Nacional CAN.Suas rotas estenderam-se at as fronteiras oeste da Amaznia,possibilitando a instalao de grupamentos militares naquelesrinces, p/ garantir os limites do pas aonde ento s sechegava de barco.Ficou responsvel pelo CAN a Diretoria de Rotas Areas DRA,dirigida por Eduardo Gomes e que tinha tambm sob suaresponsabilidade o Servio de Proteo ao Vo SPV, cujamisso era estabelecer estaes de comunicaes, de coletade dados meteorolgicos e de apoio navegao area emtodas as rotas abertas pelo CAN.=============================================================================2 modelos de avies foram os principais instrumentos do CAN:-Douglas C-47, que OOP em todo o serto brasileiro, e o-Catalina C-10A, por ser anfbio, OOP nos rios da Amaznia. 166. .O C-47/ DC-3 operava em qualquer campo, fossem bons ouruins, e serviu s aviaesmilitar e civil Cabine de pilotagem C-47Cabine de passageiros / carga C-47Catalina C-10Ae suaCabine de pilotagem 167. .-A DRA tambm apoiava as prefeituras do interior na:.construo de campos de pouso,.instalao de abastecimento de combustvel e.construo de estaes de passageiros, de carga e de hangares.-Apoiava os aeroclubes que iam sendo fundados em diversas cidades.-Dividia c/ a Panair o apoio navegao area pelo interior brasileiro.==========================================================================================Na medida em que aumentava o trfego areo + era preciso dar-lhemeios de navegao e de fazer o seu controle, p/ garantirsegurana aos voos.Controlar voos j significava ter complexa estrutura de equipamentos,operadores, tcnicos e normas, p/ oferecer cobertura em todo oterritrio.O ATC originou-se c/ Archie League (USA): em 1920 comeou aindicar por bandeirolas usadas em marinharia ordem de ARR /DEP no campo de aviao em St. Louis.Da em diante o uso de equipamentos eletro-eletrnicos e de normasformatou um sistema complexo: Air Traffic Control. 168. .Archie LeagueACS EstaesRdio de Aeroviase seus equipamentosNDB / CW e APP-MN 1976 169. .ACS da PanairTripulao abastecendo o seu avio.================================================================================================Servio de Busca e Salvamento - SAR:Grande realizao do SPV foi desenvolver o Servio de Busca eSalvamento - SAR, em especial na difcil Regio Amaznica.Seu maior desafio ali foram acidentado na fozas buscas e o resgate do Japurdo FAB-2068 (1967)considerada a que + tempodurou (20 dias) e usou amaior quantidade de recursos de 22 s 4sobrevivem