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¹ Aspectos Juridicos da Licitação, Adilson Abreu Dallari, Editoria Saraiva, 4a Edição, fls. 131
ILMO. SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO- CONCORRENCIA
INTERNACIONAL N0 004/DALC/SEDE/2012- DA EMPRESA BRASILEIRA
DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUARIA - INFRAERO
CONSÓRCIO HOBECO-HOBECO, devidamente credenciado junto à
EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUARIA -
INFRAERO para participar da CONCORRENCIA INTERNACIONAL Nº
004/DALC/SEDE/2012, vem, respeitosamente, a V. Sa., por seu representante
legal abaixo assinado, interpor, tempestivamente,
IMPUGNAÇÃO
em face do recurso hierárquico apresentado pela COASTAL
ENVIRONMENTAL SYSTEMS, com fulcro no artigo 109, §3º da Lei 8.666/93
pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
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I – DA EXCELENCIA DA PROPOSTA DA HOBECO
A Recorrente lança mão, em seu recurso em face da do julgamento das
propostas pela D. Comissão de Licitação, de argumentos pífios, como
passaremos a demonstrar, em uma atitude desesperada, para tentar
permanecer em uma contratação para a qual não demonstrou estar preparada.
De fato, a HOBECO é a maior fornecedora de Sistemas e Estações
Meteorológicas em todo país. Com este perfil, a Proposta apresentada
preenche todos os requisitos do Edital de Licitação da INFRAERO
(CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº 004/DALC/SEDE/2012), além de
estar de acordo com todas as normas Nacionais do DECEA e Internacionais da
OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) e da OMM (Organização
Mundial de Meteorologia).
Não é demais acrescentar que possui mais de 30 (trinta) anos de experiência
na área.
Como consequência direta de tal excelência, no panorama do certame, a
HOBECO, dentre as empresas concorrentes, é a única que possui sistema
similar já instalado e operacional. Este fato foi comprovado pela Declaração
acerca dos Sistemas de Contingência para utilização em Aeroportos
(documento expedido pelo Parque de Material da Aeronáutica do Rio de
Janeiro (PAME/RJ) sobre estações do DECEA), em anexo.
Quando se fala no setor de aviação, a excelência e qualidade dos fornecedores
são elementos importantes e que foram refletidos em exigências do Edital. Não
podem, portanto, ser desprezados, sem qualquer motivo, mediante argumentos
simplórios.
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Ora, mais de 30 (trinta) sistemas similares, com estações de contingência
providos com painel solar e transmissão de dados via rádio, para evitar cabos,
foram instalados com sucesso em diversos aeroportos nas diversas regiões do
Brasil. Estas instalações são demandas do DECEA/ANAC para aumentar a
segurança da proteção ao vôo nos aeroportos brasileiros após a fase do caos
aéreo no país.
A seu turno, a Coastal não possui nenhuma instalação realizada no Brasil,
particularmente na área de proteção ao vôo em aeroportos. No seu país de
origem, Estados Unidos da América, não há nenhum dos equipamentos
ofertados homologados pela autoridade nacional, reguladora da implantação de
equipamentos similares em proteção ao vôo - FAA (Federal Aviation
Administration).
Como pano de fundo, para que se tenha uma ideia do despreparo da Coastal,
dentre os atestados técnicos apresentados, foi apresentado documento do seu
próprio representante do México, sem rastreabilidade e que declara,
simplesmente, ter fornecido estações para a Marinha mexicana. (Fls 19 dos
documentos de habilitação em nada compatível com a aplicação do edital da
Infraero).
Além da Coastal apresentar referências através de suas próprias declarações
(não possui atestados técnicos), foi apresentado um contrato realizado com o
FAA para estações meteorológicas há mais de 10 (dez) anos nos EUA. Não
há, ainda, qualquer referência no site do FAA sobre estas estações e a
Coastal não consta da lista de fornecedores homologados pelo FAA.
Diante de tal perfil, outra não podia ser a decisão da Infraero que, conhecendo
o despreparo da Coastal, decidiu pela sua desclassificação.
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O recurso apresentado, assim, consiste em um gesto desesperado para
impedir que a contratação se dê com um player inequivocadamente apto à
contratação – HOBECO.
II- DA DESCLASSIFICAÇÃO DA COASTAL
Tendo este cenário de despreparo – ou falta de qualificação devidamente
comprovada nos autos do processo licitatório – não devem prosperar as razões
de recurso da Coastal que tentam resgatá-la ao processo licitatório.
Pedimos vênia para, em objetivos termos, demonstrar a improcedência dos
argumentos apresentados pela Coastal, em face do relatório de julgamento da
Infraero.
• Item 1 do Recurso Administrativo apresentado (página 1 de 26)
A Infraero desqualifica a Coastal com o seguinte parecer:
A Coastal, por sua vez, argumenta que:
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A especificação técnica do anemômetro proposto pela Coastal nas páginas
00169 a 00170 é omissa sobre as especificações que a Infraero relaciona
como “Distância de Atraso e Limiar de Detecção”. Estas especificações são
aderentes à Guia n.º 8 da OMM e Anexo 3 da ICAO.
A Coastal de forma, em simples sofisma, colou a especificação do Edital em
sua proposta técnica, mas não há rastreabilidade nos folhetos ou catálogo
que sustente ou comprove o atendimento às exigências do Edital neste
mesmo ponto!
O mesmo ocorre com a precisão instrumental. O folheto da Coastal apresenta,
nas páginas 00169 a 00170, uma precisão muito inferior à exigida no Edital.
Como consequência, trata-se de um instrumento muito mais barato do que o
necessário para atender às exigências.
É bom que se diga que se utilizar de especificação estranha ao edital,
para tornar a proposta mais barata – e portanto mais competitiva – é ferir
de morte o princípio de isonomia que a Coastal invoca em seu recurso !
Por outro lado, está a Coastal pleiteando uma tolerância a falta de
comprovação de experiência pretérita sua incompatível com qualquer
certame, mormente aquele da natureza do presente.
Da mesma maneira, ainda sofismando, a Coastal, na página 4 de 26 de seu
recurso, no item 1.3, afirma que vai ajustar o produto para mudar
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completamente a classe de precisão do mesmo! Estamos diante, então,
do desenvolvimento de projeto com resultados incertos de um protótipo?
Uma aventura? Inadmissível!
Em suma, se a Coastal afirma que vai fazer um produto novo, diferente de
suas especificações atuais, em conflito direto com a exigência da
Infraero de usar produto comercial com experiência comprovada através
de atestados técnicos, face ao uso em segurança de vôo.
• Item 2 do Recurso Administrativo apresentado (página 6 de 26)
A Infraero desqualifica a Coastal com o seguinte parecer:
A Coastal, no seu recurso, não só demonstra não conhecer a aplicação,
omitindo em sua proposta como será o sistema de alimentação fotovoltaico,
como demonstra, também, desconhecimento do idioma português.
A Infraero no esclarecimento de dúvidas, No 001/LCIC/2013 página 5, Errata,
item 7.3, claramente dispõe o que se segue:
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“g) exige ficha Técnica com a descrição completa do
equipamento, informando o modelo e o fabricante, no mínimo, dos
seguintes equipamentos a serem oferecidos:
- Teleanemômetro Sônico
- Telepsicrômetro
- Sistema Solar Fotovoltaico
- Rádio Modem
- UCP
- Modem Óptico
- Bateria
- Torre Basculante.”
Em interpretação absurda da exigência do Edital, quer entender a Coastal que
a Infraero exige apenas modelo e fabricante dos itens listados, o que denota
incapacidade de entendimento da língua portuguesa.
A Infraero exige, sim, ficha técnica completa, no mínimo, dos equipamentos
listados. Se houvesse um determinado componente não listado, poderia, então
ser mencionado fabricante e modelo.
Contudo, o sistema solar fotovoltaico é expressamente listado, necessitando-se
conhecer sua apropriada especificação para avaliar a sua adequação à
aplicação, haja vista que esta é a única fonte de alimentação elétrica de todo o
sistema.
Ainda, para tentar se justificar, apresenta na página 7 de 26, um modelo de
sistema solar fotovoltaico com código Coastal, onde sabemos que a Coastal
não é fabricante destes sistemas.
Fica comprovada, portanto, a falta de apresentação de especificação, conforme
parecer técnico a Infraero.
• Item 3 do Recurso Administrativo apresentado (página 9):
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A Infraero desqualifica a Coastal com o seguinte parecer:
A Coastal, por sua vez, alega que:
Fica, mais uma vez, demonstrado que a Coastal desconhece a aplicação,
oferecendo um sistema irradiante incompatível com a aplicação e com o
próprio rádio que ofereceu. Quando a Infraero definiu o centro da faixa de
operação como 440 MHz, o sistema irradiante deve estar aproximadamente
centrado nessa faixa. Caso o rádio precise estar ajustado abaixo de 440 MHz,
ficará fora da faixa de operação do sistema irradiante. O rádio admite o ajuste,
contudo, o sistema irradiante proposto não admite.
• Item 4 do Recurso Administrativo apresentado (página 11).
A Infraero desqualifica a Coastal com o seguinte parecer:
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A Coastal alegou a informação acima.
Quando a Coastal apresenta a figura da página 126, na verdade simplesmente
copia a especificação do Edital.
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Entretanto, na página 000166 da sua proposta, onde apresenta catálogo da
UCP com seu modelo S139L, há omissão completa de todas as
características técnicas que a Infraero menciona em seu parecer.
Quanto ao consumo de energia elétrica, face o sistema a ser operado
unicamente com energia solar, trata-se de informação da maior relevância para
se avaliar a autonomia do sistema.
Como a Coastal não apresenta consumo de energia da UCP e nem a
capacidade e características do sistema de energia solar, pode-se depreender,
também, que possivelmente esta questão representa uma inviabilidade atual
dos seus equipamentos, ou ainda não foram realziados os cálculos
necessários.
• Item 5 do Recurso Administrativo apresentado (página 13).
A Infraero desqualifica a Coastal com o seguinte parecer:
A Coastal alegou a informação acima.
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No recurso, mais uma vez, a Coastal apresenta as características extraídas do
Edital e as inclui na sua proposta na página 118.
Entretanto, na página 000175, onde apresenta o catálogo do produto Optical
Modem, fica claro que o modem tem “Data Rate: DC-1,5 Mbps (NRZ)”, não
atendendo a exigência do edital.
No item 5.2 (página 13 de 26 do recurso administrativo), a Coastal, novamente,
afirma que fará o desenvolvimento (customização) de um novo produto
para a Infraero. Mais uma aventura, como visto.
Nenhuma das interfaces do modem óptico apresentada pela Empresa Coastal
pode ser utilizada no projeto, uma vez que a RS485 não atende ao limite
máximo de 2.1Mbps especificado pelo Edital, e tampouco a interface RS232
pode ser utilizada no projeto, uma vez que é própria para apenas uma
conexão, em uma distância não superior a 15m de acordo com a EIA-RS232. E
sabemos que existem localidades a serem instaladas com mais de um
indicador digital localizados distantes dos modem(s) ópticos.
• Item 6 do Recurso Administrativo apresentado (página 15)
A Infraero desqualifica a Coastal com o seguinte parecer:
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A Coastal alegou a informação acima.
Aqui, como no item 2, sistema solar fotovoltaico, a Coastal apresenta
argumento de a redação da Infraero ser imprecisa quando solicita
especificações completas dos diversos módulos do sistema.
Na verdade, como a Coastal não conseguiu dimensionar o consumo dos
equipamentos (vide item 4 acima), consequentemente foi omissa na
apresentação do sistema solar fotovoltaico (vide item 2 acima). Também não
conseguiu apresentar características detalhadas de suas baterias.
A bateria que a Coastal cita em seu recurso na página 16 de 26 é unicamente
utilizada para o modem óptico. O sistema principal na cabeceira de pista não
tem especificações completas apresentadas, como bem observou a Infraero
em seu parecer.
• Item 7 do Recurso Administrativo apresentado (página 18).
A Infraero desqualifica a Coastal com o seguinte parecer:
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A Coastal alegou a informação acima.
Aqui, como no item 3, sistema solar fotovoltaico, a Coastal apresenta o pífio
argumento de a redação da Infraero ser imprecisa, quando solicita
especificações completas dos diversos módulos do sistema.
Em suma: como a Coastal não conseguiu dimensionar o consumo dos
equipamentos (vide item 4 acima), consequentemente foi omissa na
apresentação do sistema solar fotovoltaico (vide item 2 acima), também não
conseguiu apresentar características detalhadas de seus carregadores de
bateria.
O carregador de baterias que a Coastal cita em seu recurso na página 19 de 26
é unicamente utilizado para o modem óptico. O sistema principal na cabeceira
de pista não tem especificações completas apresentadas, como bem observou
a Infraero em seu parecer.
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Não pode, portanto, a Coastal contratar com a administração sem ter, como já
fartamente demonstrado, os requisitos de contratação mínimos, para que se
tenha padrão mínimo de segurança na contratação. Contratar nestes
termos seria leviano, para dizer o mínimo.
Neste sentido, vale transcrever a lição de Adilson Dalari¹, que ganham especial
importância neste certame em particular:
“A Administração Pública não pode meter-se em contratações
aventurosas; não é dado ao agente público arriscar a contratação
em condições excepcionalmente vantajosas, pois ele tem o dever
de zelar pela segurança e pela regularidade das ações
administrativas.
(...)
Na fase de classificação, contrariamente, dever ser feito um
rigoroso e amplo exame da proposta, tendo em vista que tudo
aquilo que nela se contém vai afetar sensivelmente o futuro
contrato. Em síntese, o exame da idoneidade da proposta deve
ser muito mais severo do que o exame da idoneidade da
proponente.”
III - DA CORREÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DA HOBECO
• Item 1 – página 21 de 26.
A Coastal alega que a faixa de temperatura de operação do modem óptico não
atende o mínimo de -40ºC.
Neste sentido, a Coastal alega que:
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Inexplicavelmente, a Coastal se insurge contra a qualificação técnica da
HOBECO, não obstante ser a HOBECO empresa que comprovou,
inequivocamente, experiência operacional em diversos aeroportos, com
aplicação similar à exigida pela Infraero.
Negar este fato consiste me exercício sem suporte técnico, pois a proposta
contempla solução utilizada operacionalmente nas diversas regiões do país.
O modem óptico ofertado pela Hobeco trabalha na faixa de -35 a +74ºC. O
limite inferior é mais que suficiente para o trabalho em terras brasileiras, onde
dificilmente a temperatura chegará a -10oC nas localidades contempladas com
o Sítio Meteorológico Secundário.
A não aceitação do modem ofertado pelo Consórcio Hobeco-Hobeco implica
em medida irrazoável. É importante salientar que o modelo de modem que
ofertado (Fiberlink 5012-1) foi amplamente instalado na rede da
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INFRAERO em outros projetos de fins meteorológicos, estando
operacional até os dias de hoje.
Por outro lado, nossa faixa superior de temperatura ultrapassa a exigência de
70oC, sendo insto uma vantagem face as elevadas temperaturas dos
equipamentos operando ao sol do verão do país.
• Item 2 – Baterias.
A Coastal alega que:
Quanto à questão da bateria ofertada pelo Consórcio Hobeco-Hobeco, o Edital
referenciou o Item 10.1.3.3 “Bateria” na página 25. A Hobeco ofertou o tipo de
Bateria VRLA (Bateria Estacionária Selada Regulada por Válvula). Ambos os
modelos UL26-12 da Ultracell e UP12260 da Unipower são baterias VRLA
e que preenchem todos os requisitos especificados no Edital.
Neste item da página 22 de 26, a Coastal quer fazer parecer que a Hobeco, na
página 14 da proposta, apresenta apenas marca e modelo dos equipamentos
propostos.
Esta não é a verdade: nos diversos volumes da proposta da HOBECO foi
apresentada farta documentação técnica sobre o sistema integrado e sobre
cada item de módulo ou equipamento listado, permitindo uma análise técnica
de toda a solução apresentada pela Hobeco para este Edital.
Como boa parte da documentação veio de manuais de fornecimentos para o
DECEA, houve uma substituição de bateria equivalente, e também
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documentada na proposta, onde o modelo da Ultracel é compatível com o
modelo Unipower.
Isto em nada desqualifica a proposta da HOBECO pois os modelos são
equivalentes e com a mesma performance.
Outro ponto equivocado:
Não há que se confundir a questão da bateria ofertada pela Empresa Coastal,
que não preenche os requisitos do Edital com a bateria ofertada pelo consórcio
Hobeco-Hobeco , que preenche, como demostrado, todos os requisitos do
Edital.
• Item 3 - Modem
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Quanto à questão do Modem Óptico ofertado pelo Consórcio Hobeco-Hobeco,
o Edital referenciou o Item 9.1.3.1 “Características do Modem Óptico” na
página 15, especificando na linha “Interface 1” os padrões elétricos para
comunicação serial em: “RS232 ou RS485”.
O conectivo alternativo garante que o equipamento pode apresentar apenas
uma das duas interfaces. Portanto, a porta serial RS485 opto-isolada e com
taxa de até 2.1 Mbps do modelo Fiberlink 5012-1 ofertado pela Hobeco é
suficiente para preencher o referido requisito do Edital, sendo a melhor
interface para conexão neste contexto.
Em suma, não há que se confundir a questão do modem óptico ofertado pela
Empresa Coastal, que não é recomendado para os fins do projeto, com o
modem óptico ofertado pelo consórcio Hobeco-Hobeco que simplesmente
ofertou o modem mais utilizado na Rede da Infraero.
IV - PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer a Recorrente que seja a presente
Impugnação conhecido e provida, para que seja:
(i) Mantida desclassificação da empresa Coastal Environmental Systems;
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(ii) Mantida a classificação do Consorcio Hobeco/Hobeco.
E. deferimento
Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2013
Consórcio Hobeco-Hobeco
Gilson Lima Feitosa – CREA RJ: 45013-D
Consórcio Hobeco-Hobeco
Jorge David de A. Lima
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CONCORRENCIA INTERNACIONAL N0 004/DALC/SEDE/2012- DA
EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUARIA -
INFRAERO
Documentos em anexo:
1) Declaração de fornecimento do Ministério da defesa (página 157) da
documentação de habilitação, invólucro I, Comando da Aeronáutica,
Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro –
PAME RJ;