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Ofício nº 261/2014 Recife, 28 de agosto 2014

Ilmo. Sr.

Marcos Bragatto

Superintendente de Regulação dos Serviços Comerciais

Nesta

Assunto: Solicitação da Análise

Prezado Senhor

Cumprimentando-o cordialmente, informamos que a AMUPE está discutindo com a

superintendência regional da Celpe de Pernambuco os procedimentos para a transferência da

manutenção da Iluminação Pública para os municípios. A parceria tem caminhado de forma

satisfatória ressaltando-se a disposição de diálogo de ambas as partes, bem como em relação

aos municípios.

A Celpe encaminhou para cada município:

1- Contrato de fornecimento de energia elétrica;

2- Acordo operativo

3- Termo de Transferência de Ativos de Iluminação Pública

Uma breve leitura dos termos acima nos apontaram alguns questionamentos quanto a

omissões e ilegalidades existentes nos termos.

Por solicitação de alguns municípios, encaminhamos as minutas dos termos ao setor

jurídico da Confederação Nacional de Municípios- CNM que de pronto nos enviou o parecer, que

segue anexo.

Portanto encaminhamos a Vossa Senhoria as minutas dos termos questionados,

devidamente acompanhado do parecer da CNM, solicitando desta ANEEL proceder a análise dos

mesmos, de forma que possamos dar continuidade as ações com vistas à transferência dos

ativos de iluminação pública cumprindo a Lei na forma mais justa e transparente possível.

Outrossim, informamos que já encaminhamos cópias das minutas supracitadas a

Federação Nacional dos Engenheiros, a quem também solicitamos análise jurídica e técnica.

Por fim solicitamos o retorno da análise o mais breve possível, pois como é do

conhecimento de todos o prazo é iminente e exige ações a serem executadas com celeridade.

A AMUPE fica no aguardo e à disposição para qualquer esclarecimento.

Atenciosamente,

José Coimbra Patriota Filho

Presidente

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CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Nº«NÚMERO_CTR» – MUNICÍPIO DE «MUNICIPIO».

1

Pelo presente instrumento particular, e na melhor forma de direito, os abaixo assinados, de um lado o MUNICÍPIO DE «MUNICIPIO» pessoa jurídica de direito público interno, com sede na «ENDEREÇO» CEP:«CEP» Estado de Pernambuco, inscrito no CNPJ/MF sob o N.º ________________________, doravante denominado MUNICÍPIO neste ato representado pelo (a) atual Prefeito(a) Municipal, «NOME_DO_PREFEITO», inscrito(a) no CPF/MF sob o Nº ____.____.____-___, portador(a) da Cédula de Identidade Nº ______________/______________, residente e domiciliado(a) em ____________________________________________, de outro lado a COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE, concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica no Estado de Pernambuco, com sede à Av. João de Barros, 111, Boa Vista, cidade do Recife, Estado de Pernambuco, inscrita no CNPJ/MF sob o Nº 10.835.932/0001-08 e Inscrição Estadual Nº 0005943-93, doravante designada DISTRIBUIDORA, neste ato representada na forma de seu Estatuto. Em conjunto denominadas PARTES. Considerando:

i. O artigo 20, inciso XII, alínea “b” da Constituição Federal, que estabelece a competência da União para exploração dos serviços e instalações de energia elétrica;

ii. O artigo 30, inciso V, da Constituição Federal, que estabelece a competência dos Municípios para a prestação de serviços públicos de interesse local;

iii. As disposições da Lei nº 8.987, de 13/02/1995; iv. Ser dispensável de licitação a contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica,

estabelecido pelo inciso XXII do art. 24 da Lei nº 8.666/93, com redação dada pela Lei nº 9.648/98;

v. O Contrato de Concessão de Serviço Público de Energia Elétrica nº 026/2000, celebrado entre a União, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e a Companhia Energética de Pernambuco – CELPE, e

vi. As disposições da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09/09/2010, que estabelecem as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica.

Resolvem as PARTES celebrar o presente CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA A ILUMINAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE «MUNICIPIO», de acordo com ACORDO OPERATIVO Nº «NÚMERO_CTR», a legislação pátria e regulamentação setoriais aplicáveis e, em especial, as disposições constantes das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica publicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, por meio da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09/09/2010 ou outra que vier a substituí-la, que é, para todos os fins e efeitos, parte integrante do presente instrumento, como se nele estivesse transcrita, e de acordo com as seguintes cláusulas e condições, que mutuamente se obrigam a cumprir, por si e por seus sucessores. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO 1.1 O presente CONTRATO tem por objeto o fornecimento, pela DISTRIBUIDORA, de energia elétrica destinada à ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO, e a fixação das obrigações que serão observadas pelas PARTES na ampliação, alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA no MUNICÍPIO, sendo vedado o emprego da energia elétrica fornecida para outros fins diversos dos previstos neste CONTRATO, bem como, em qualquer hipótese, para a revenda ou cessão a terceiros.

1.2 Na execução dos serviços de ampliação, alteração, operação e manutenção da ILUMINAÇÃO PÚBLICA, as PARTES observarão, rigorosamente, os padrões técnicos estabelecidos nas normas específicas em vigor no Brasil, as prescrições regulamentares da ANEEL, da DISTRIBUIDORA, quando aplicáveis, bem como aquelas constantes do ACORDO OPERATIVO, parte integrante e indissociável deste instrumento.

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CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Nº«NÚMERO_CTR» – MUNICÍPIO DE «MUNICIPIO».

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CLÁUSULA SEGUNDA – DAS DEFINIÇÕES 2.1 As expressões e termos técnicos utilizados neste CONTRATO têm seus significados estabelecidos nas Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, constantes da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09/09/2010 e, complementarmente, pelas definições e conceitos básicos a seguir: 2.1.1. ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Serviço público de responsabilidade do MUNICIPIO, que tem por

objetivo exclusivo prover de claridade os LOGRADOUROS PÚBLICOS, de forma periódica, contínua ou eventual, inclusive a iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação específica, exceto iluminação para qualquer forma de propaganda ou publicidade, ou atividades que visem a interesses econômicos.

2.1.2. LOGRADOUROS PUBLICOS - ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos e logradouros de uso comum e livre acesso.

2.1.3. SISTEMA ELÉTRICO – Compreendem os circuitos elétricos, equipamentos, acessórios, postes e estruturas de propriedade da DISTRIBUIDORA, vinculados à concessão dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica, instalados ou não em vias públicas e locais de livre acesso, excluindo a ILUMINAÇÃO PÚBLICA DECORATIVA.

2.1.4. ILUMINAÇÃO PÚBLICA DECORATIVA – Compreende as instalações elétricas pertencentes ao MUNICÍPIO cujas luminárias, estruturas metálicas e postes ornamentais, não obedecem aos padrões normatizados para o SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA.

2.1.5. ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Os conjuntos completos de braços de iluminação, luminárias, reatores, lâmpadas e componentes menores destinados exclusivamente a prestação do serviço de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, excluindo os ativos da ILUMINAÇÃO PÚBLICA DECORATIVA.

2.1.6. INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente para proporcionar ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

2.1.7. UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Para os fins e efeitos deste ACORDO são os subconjuntos dos ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, localizadas em LOGRADOUROS PÚBLICOS, que podem ter medição individualizada ou não, conforme Resolução ANEEL nº 414, de 2010.

2.1.8. ACORDO OPERATIVO – Documento celebrado entre as PARTES que descreve as atribuições e o relacionamento operacional entre as mesmas para fins de acesso ao SISTEMA ELÉTRICO pelo MUNICÍPIO para a realização de serviços de ampliação, alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, observada a legislação e regulamentação setorial vigentes, parte integrante deste CONTRATO.

CLÁUSULA TERCEIRA – DO PONTO DE ENTREGA 3.1. Para os fins e efeitos deste CONTRATO, PONTO DE ENTREGA é a conexão do SISTEMA

ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com a UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

3.1.1 Caso a UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA seja atendida em tensão primária, o PONTO DE ENTREGA é a conexão do SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com a UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA situado na primeira estrutura da rede após a chave de derivação.

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3.1.2 Quando se tratar de fornecimento de energia elétrica para ILUMINAÇÃO PÚBLICA em postes de distribuição padronizados de propriedade da DISTRIBUIDORA, o PONTO DE ENTREGA se situará na conexão elétrica do reator com a rede da DISTRIBUIDORA.

3.1.2.1 Havendo equipamento de medição, o PONTO DE ENTREGA se situará na conexão do

SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com este equipamento de medição.

3.1.2.2 Quando se tratar de fornecimento de energia elétrica para ILUMINAÇÃO PÚBLICA em estruturas de propriedade distinta da DISTRIBUIDORA, o PONTO DE ENTREGA se situará na conexão do SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com o circuito elétrico das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO, que deverá estar localizado no último poste padronizado de propriedade da DISTRIBUIDORA.

3.1.2.3 Havendo equipamento de medição, o PONTO DE ENTREGA se situará na conexão do

SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com este equipamento de medição. 3.3 A DISTRIBUIDORA é responsável pelos serviços de operação, manutenção e fornecimento de energia elétrica exclusivamente até o PONTO DE ENTREGA para as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. CLÁUSULA QUARTA – DA PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 4.1 O MUNICÍPIO será o proprietário dos ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA dentro da área de abrangência do MUNICÍPIO, a partir da transferência dos ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA para o MUNICÍPIO. 4.2 No caso em que os ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA estiverem ainda como propriedade da DISTRIBUIDORA, esta concorda em transferi-los de sua propriedade para o MUNICÍPIO e este concorda em receber e incorporar ao seu patrimônio todos os ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, passando a ser o responsável pela ampliação, alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, observada a subcláusula 4.1. 4.3 As condições para ampliação, alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA estão estabelecidas no ACORDO OPERATIVO Nº «NÚMERO_CTR», parte integrante e essencial a este CONTRATO. CLÁUSULA QUINTA – DAS RESPONSABILIDADES 5.1. DAS OBRIGACÕES RECÍPROCAS 5.1.1 As PARTES deverão executar os serviços objeto deste CONTRATO obedecendo às normas técnicas da DISTRIBUIDORA, da ABNT, as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego- MTE, na forma da Lei 6514/77 sobre Segurança do Trabalho – NR, além das regras para liberação e intervenção no SISTEMA ELÉTRICO, respeitados os limites definidos através do PONTO DE ENTREGA. 5.1.2 Uma vez constatada a presença de equipes não identificadas intervindo nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA conectadas ao SISTEMA ELÉTRICO, qualquer das PARTES poderá acionar a autoridade policial competente. 5.1.3 As PARTES encaminharão uma à outra relação contendo as informações (nome, telefone, cargo, órgão, horário de disponibilidade) das pessoas credenciadas responsáveis pela comunicação entre as PARTES, contendo telefones de emergência do Centro de Operação Integrada (COI) da DISTRIBUIDORA e o do responsável, próprio ou de empresa contratada pelo MUNICÍPIO, para acionamento em tempo integral por qualquer das PARTES, em casos de emergência.

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5.2. DO MUNICÍPIO 5.2.1. Os padrões adotados nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão definidos pelo

MUNICÍPIO, observadas as Normas Técnicas da ABNT, ficando sua adoção condicionada à aprovação prévia da DISTRIBUIDORA, que analisará aspectos relacionados à facilidade de acesso ao SISTEMA ELÉTRICO, bem como as questões relacionadas à segurança na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica.

5.2.2. O MUNICÍPIO deverá informar imediatamente ao Centro de Operações da

DISTRIBUIDORA, por meio do telefone 0800 081 0196, qualquer ocorrência envolvendo acidente com vítimas, ou danos ao SISTEMA ELÉTRICO ou ainda a bens de terceiros, provocadas pela atuação de suas equipes próprias ou contratadas.

5.2.3. O MUNICÍPIO será inteiramente responsável, civil e criminalmente, por acidentes ou fatos

que causem situações de risco à população, danos, prejuízos pessoais ou materiais ao SISTEMA ELÉTRICO e/ou a terceiros, devido à atuação de suas equipes próprias ou contratadas em serviços realizados após o PONTO DE ENTREGA, ou seja, nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA de sua propriedade.

5.2.4. Os veículos e equipes do MUNICÍPIO envolvidos na execução dos serviços exclusivos de

ampliação, alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão ser identificados como a SERVIÇO DO MUNICÍPIO.

5.3. DA DISTRIBUIDORA 5.3.1. A DISTRIBUIDORA informará de imediato ao MUNICÍPIO, via telefone

(___________________ – número da central de atendimento do MUNICÍPIO), as ocorrências recebidas que tenham interferência na ILUMINAÇÃO PÚBLICA, (postes abalroados nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, choque elétrico provocado pelo sistema de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, postes abalroados de propriedade do MUNICÍPIO e roubos de cabos), devendo esta providenciar imediatamente equipes para atendimento.

CLÁUSULA SEXTA – DAS UNIDADES CONSUMIDORAS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 6.1 As UNIDADES CONSUMIDORAS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA referentes ao objeto deste

CONTRATO, na data de sua assinatura, são aquelas relacionadas no ANEXO I.

6.1.1 Considerar-se-ão imediatamente incluídas na relação de UNIDADES CONSUMIDORAS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA de responsabilidade do MUNICÍPIO aquelas para as quais a DISTRIBUIDORA passar a fornecer energia elétrica em virtude da expansão natural das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICIPIO.

6.1.2 As alterações, inclusões e exclusões, da relação de UNIDADES CONSUMIDORAS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA caberão ao MUNICÍPIO, mediante comunicação formal à DISTRIBUIDORA.

6.1.3 Cada UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA pode agrupar um ou mais PONTOS DE ENTREGA de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, desde que haja viabilidade técnica.

6.2 A qualquer tempo, a DISTRIBUIDORA efetuará inspeção ou levantamento das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, independente da presença do MUNICÍPIO, em sendo constatada alteração da carga instalada sem a anuência prévia da DISTRIBUIDORA, ocasião em que serão adotadas as providências administrativas cabíveis para a cobrança do consumo não faturado e encargos correspondentes, de acordo com a legislação e regulamentação vigentes.

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6.2.1 A DISTRIBUIDORA notificará o MUNICÍPIO, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, para em conjunto realizarem o levantamento em campo com o objetivo de conferir os dados constantes no cadastro das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, mediante cronograma previamente acordado, observada a subcláusula 6.2 CLÁUSULA SÉTIMA – DA MODIFICAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DA DISTRIBUIDORA 7.1 As implantações e modificações das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA somente

poderão ser executadas com o consentimento prévio da DISTRIBUIDORA, cabendo ao MUNICÍPIO enviar os respectivos projetos, observando o disposto no item 5.2.1 do presente CONTRATO, para apreciação e verificação das condições de atendimento do SISTEMA ELÉTRICO existente e se necessário, a DISTRIBUIDORA tomará as providências para as obras de reforço de seu SISTEMA ELÉTRICO, nos prazos estabelecidos na legislação em vigor.

7.1.1 Após a análise e aprovação do projeto, caberá ao MUNICÍPIO a execução da obra nos

moldes do projeto apresentado que, após conclusão, será submetida à aprovação e ligação pela DISTRIBUIDORA.

7.1.2 Em não havendo aprovação da obra pela DISTRIBUIDORA, caberá ao MUNICÍPIO adotar

as providências para correção das não-conformidades apontadas por aquela. 7.2 As modificações executadas pela DISTRIBUIDORA para permitir a utilização dos postes de

sua propriedade para INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão custeadas pelo MUNICÍPIO e serão incorporadas ao patrimônio da concessão, conforme legislação em vigor, não cabendo ao MUNICÍPIO qualquer direito reivindicatório ou de poder pleitear compensação pelos desembolsos efetuados.

7.3 Quando a DISTRIBUIDORA tiver a necessidade de substituir ou remanejar equipamentos,

postes e/ou estruturas que estejam sendo usados conjuntamente, fará a substituição ou remoção do que for de sua propriedade e o MUNICÍPIO remanejará os seus equipamentos, sem ônus para a DISTRIBUIDORA.

7.4 A DISTRIBUIDORA notificará o MUNICÍPIO do período previsto para a execução das obras,

com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, em se tratando de obras programadas. 7.4.1 Sendo certo que quando se tratar de obras emergenciais, o aviso poderá ser posterior. 7.4.1.1 Se o MUNICÍPIO não executar as obras de sua responsabilidade que sejam necessárias para

a segurança do SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA e para garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica aos demais clientes, a DISTRIBUIDORA, a seu critério, realizará os serviços, cabendo ao MUNICÍPIO o ressarcimento dos custos correspondentes.

7.4.1.2 Para atendimento às formalidades administrativas do MUNICÍPIO os pagamentos dos custos

a serem ressarcidos pelo MUNICÍPIO deverão ser efetuados até 30 (trinta) dias após a apresentação, pela DISTRIBUIDORA, das faturas correspondentes.

7.5 As inspeções e eventual execução de obras feita pela DISTRIBUIDORA não desobriga,

tampouco exclui a responsabilidade exclusiva do MUNICÍPIO, o qual continuará respondendo, exclusivamente, por qualquer dano causado a terceiros em virtude da ineficiência e/ou irregularidade na ampliação, alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

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CLÁUSULA OITAVA – DO USO DOS POSTES, ESTRUTURAS E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 8.1 Ao MUNICÍPIO é permitida a utilização dos postes e estruturas de propriedade da

DISTRIBUIDORA existentes para as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, sem ônus, e sem que isto implique, de modo algum, em servidão de uso em favor do MUNICÍPIO.

8.1.1 A utilização, pelo MUNICÍPIO, de postes e estruturas de propriedade da DISTRIBUIDORA

para INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA adicionais às existentes na data da assinatura do CONTRATO, está condicionada à obtenção de prévia e formal autorização da DISTRIBUIDORA, que efetuará a avaliação dos aspectos técnicos e de segurança necessários para permitir, ou não, a utilização dos mesmos, em conformidade também com o previsto no item 5.2.1.

8.1.2 O uso passará a ser automaticamente oneroso caso venham a incidir taxas, impostos ou

qualquer outro tipo de cobrança pela existência e/ou instalação de postes e estruturas da DISTRIBUIDORA em vias públicas e locais de livre acesso dentro do MUNICÍPIO.

CLÁUSULA NONA – DO CADASTRO 9.1 A DISTRIBUIDORA manterá cadastro das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, o qual servirá de base para realização do faturamento, sendo o referido cadastro parte integrante para o dimensionamento do SISTEMA ELÉTRICO. 9.1.1 As PARTES, em conjunto, realizarão levantamento em campo com o objetivo de conferir os dados constantes no cadastro das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, mediante cronograma previamente acordado. 9.1.2 Os custos para o levantamento em campo com o objetivo de conferir os dados constantes no cadastro será da PARTE interessada que motivou a solicitação e este deverá ocorrer em até 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data do último levantamento, 9.1.3 Caso seja constatado que o cadastro das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA está desatualizado ou que o MUNICÍPIO, por qualquer motivo, deixou de comunicar à DISTRIBUIDORA sobre as alterações no cadastro que possam gerar aumento no consumo de energia elétrica, fica a DISTRIBUIDORA autorizada, desde já, a emitir faturas retroativas de todos os valores relativos ao acréscimo de consumo, desde a data da alteração não comunicada, observado o limite de 36 (trinta e seis) meses, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades previstas neste CONTRATO. CLÁUSULA DÉCIMA – DAS TARIFAS APLICÁVEIS 10.1 A aplicação das tarifas referentes ao fornecimento de energia elétrica para a ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO observará os seguintes critérios:

10.1.1 Se aplicável, até que os ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA sejam transferidos, será utilizada a tarifa B4b em vigor na época do fornecimento, de acordo com os valores estabelecidos pela ANEEL.

10.1.2 A partir da transferência dos ativos dos ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ao MUNICIPIO, será aplicável a tarifa B4a em vigor na época do fornecimento, de acordo com os valores estabelecidos pela ANEEL.

10.1.3 Quaisquer modificações supervenientes na referida legislação e regulamentação, que venham a repercutir nos ajustes estabelecidos neste CONTRATO, considerar-se-ão automática e imediatamente aplicáveis.

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10.2 Incidirão sobre as tarifas aplicáveis os tributos definidos na legislação estadual e federal vigentes. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO FATURAMENTO E DA COBRANÇA 11.1 Para fins de faturamento da energia elétrica destinada ao suprimento dos circuitos exclusivos de INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO, o consumo será medido através de equipamento de medição instalado em cada circuito exclusivo de INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e a leitura mensal deverá obedecer ao calendário de leitura da DISTRIBUIDORA, devendo a previsão da próxima leitura estar especificada na fatura correspondente à leitura anterior. 11.2 Para fins de faturamento da energia elétrica destinada à ILUMINAÇÃO PÚBLICA não medida, o consumo será mensurado tomando como base a carga por ponto instalado e o tempo a ser considerado para consumo diário deve ser de 11 (onze) horas e 52 (cinquenta e dois) minutos, ressalvado o caso de logradouros que necessitem de iluminação permanente, em que o tempo é de 24 (vinte e quatro) horas por dia do período de fornecimento. 11.2.1 Se o MUNICÍPIO passar a utilizar equipamentos de controle automático de carga em pontos das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, estes, obrigatoriamente, deverão pertencer a circuitos exclusivos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA com medição. 11.2.1.1 E, se os pontos não forem medidos, o MUNICÍPIO providenciará o circuito exclusivo e a DISTRIBUIDORA providenciará a instalação do equipamento de medição. 11.3 Para fins de faturamento, a energia elétrica consumida pelos equipamentos auxiliares de iluminação pública deve ser calculada com base nos valores constantes no quadro do ANEXO II, especificados nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em dados do fabricante dos equipamentos ou em ensaios realizados em laboratórios credenciados por órgão oficial. 11.4 Havendo alteração em norma específica da ABNT ou em dados técnicos do fabricante do equipamento que venham a alterar o valor do consumo da perda do equipamento auxiliar, a DISTRIBUIDORA comunicará os novos valores vigentes oficialmente ao MUNICÍPIO. 11.4.1 Para o faturamento do ciclo que sejam aplicadas duas ou mais tarifas, os valores serão calculados pro rata com a tarifa correspondente a cada período.

11.4.2 O faturamento da UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMUNAÇÃO PÚBLICA com consumo não medido será atualizado, de imediato, de acordo com os acréscimos ou supressões de lâmpadas das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA realizadas pelo MUNICÍPIO.

11.4.3 A atualização da base de cálculo do consumo da ILUMINAÇÃO PÚBLICA não medida será atestada pelas PARTES através da fatura de energia elétrica mensal.

11.5 A energia elétrica não fornecida as INSTALAÇÕES DE ILUMINACAÇÃO PÚBLICA não medidas, em virtude de falha no funcionamento do SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA, será deduzida do consumo faturado não medido, utilizando a seguinte expressão:

∑ ∑= =

=m

jt

n

iittotitinstnu xTPE

1,,

Onde:

Enu = Energia não utilizada;

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Pinstt,i = Potência instalada total(lâmpadas e equipamentos auxiliares não medidos existentes por ponto instalado no circuito elétrico do transformador t e interrupção i em que ocorreu a interrupção do fornecimento), expressa em kW(quilowatts); Ttott,i = Duração total da interrupção no transformador t e interrupção i, expresso em horas;

11.6 Para os circuitos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA medidos, as datas de leitura seguirão o calendário normal de leitura da DISTRIBUIDORA e para os circuitos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA não medidos, considerar-se-á o último dia de cada mês. 11.7 A apresentação das faturas de energia elétrica ocorrerá até o sétimo dia do mês subsequente ao da realização dos fornecimentos e o seu vencimento para pagamento será de 10(dez) dias úteis após a data de apresentação das faturas, sendo as datas limites para pagamentos fixados nas respectivas faturas.

11.8 Na hipótese de atraso no pagamento da fatura, sem prejuízo de outros procedimentos previstos na legislação aplicável, será cobrada multa de 2 % (dois por cento) sobre o valor total da fatura em atraso e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês pro rata die.

11.9 Caso a UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA seja atendida em tensão primária com equipamentos de medição instalados no secundário dos transformadores, a DISTRIBUIDORA deve acrescer aos valores medidos de energia e de demanda, ativas e reativas excedentes, a seguinte compensação de perdas:

a) 1% (um por cento) nos fornecimentos em tensão superior a 44 kV; b) 2,5% (dois e meio por cento) nos fornecimentos em tensão igual ou inferior a 44 kV.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA 12.1 As disposições, os procedimentos e os valores para a prestação, pela DISTRIBUIDORA, em nome e por conta do MUNICÍPIO, dos serviços de faturamento e arrecadação da CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CIP, ocorre em instrumento jurídico específico denominado CONTRATO DE ARRECADAÇÃO, em obediência ao estabelecido em lei municipal, avençados entre a DISTRIBUIDORA e o MUNICÍPIO, independente deste CONTRATO. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO 13.1 A DISTRIBUIDORA poderá suspender o fornecimento de energia elétrica objeto deste CONTRATO e inclusive retirar, se necessário, os bens e equipamentos de sua propriedade localizada na UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO, na forma das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica e da Resolução Normativa ANEEL Nº 414, de 09 de setembro de 2010. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA VIGÊNCIA 14.1 Este CONTRATO vigorará pelo prazo de 60 (sessenta) meses, contados da data de sua assinatura, conforme previsto no art. 57 da Lei nº 8.666/93. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA RESCISÃO 15.1 O CONTRATO poderá ser rescindido, por qualquer das PARTES, mediante notificação prévia com a antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias, e será considerado definitivamente extinto mediante a quitação de todas as obrigações das PARTES, de uma para com a outra.

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15.2 Este CONTRATO ficará automaticamente rescindido, na hipótese de superveniência de Lei ou outro ato de autoridade competente que o torne materialmente inexequível, permanecendo, entretanto, até o seu integral cumprimento, os compromissos aqui assumidos pelas PARTES. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 16.1. Se aplicável, fica acordado que, até que os ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA sejam transferidos para o MUNICÍPIO, a DISTRIBUIDORA realizará os serviços de operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA que ainda forem de sua propriedade. 16.1.1 Após a transferência dos ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, o MUNICÍPIO assumirá integralmente os serviços de operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

16.1.2 Nos moldes da CLÁUSULA DÉCIMA, até que os ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA sejam transferidos, será utilizada a tarifa B4b em vigor na época do fornecimento, de acordo com os valores estabelecidos pela ANEEL. A partir da transferência dos ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ao MUNICIPIO, será aplicável a tarifa B4a em vigor na época do fornecimento, de acordo com os valores estabelecidos pela ANEEL.

16.2 O pagamento de qualquer fatura de energia elétrica, no seu respectivo vencimento, não poderá ser afetado por qualquer discussão entre as PARTES, devendo a diferença, quando houver, aplicada à legislação em vigor, constituir processamento independente.

16.3 O presente instrumento é reconhecido pelas PARTES como título executivo extrajudicial, na forma do artigo 585, II, da Lei nº 5869/73 (Código de Processo Civil).

16.4 A DISTRIBUIDORA não se responsabilizará por eventuais atrasos que possam vir a ocorrer com respeito ao início do fornecimento, devido à demora na obtenção de servidões de passagens fora dos limites de vias públicas, desapropriações ou travessias em estradas de rodagem ou ferrovias, para implantação de torres e postes de sustentação de passagem de linhas de transmissão ou distribuição, e em caso de força maior.

16.5 Os termos do presente CONTRATO representam o fiel e completo ajuste entre as PARTES, prevalecendo sobre quaisquer entendimentos, formais ou informais, anteriores, e suas obrigações são extensivas aos sucessores das PARTES.

16.6 As comunicações relativas ao presente CONTRATO deverão ser feitas por escrito, por carta com Aviso de Recebimento.

16.7 A tolerância de qualquer das PARTES a respeito de eventuais infrações de qualquer das obrigações estipuladas no CONTRATO não induzirá novação nem renúncia aos direitos nele conferidos, mas configurará mera liberalidade de uma PARTE em favor da outra.

16.8 Quaisquer alterações neste CONTRATO apenas poderão ser realizadas mediante a celebração de aditivo escrito entre as PARTES.

16.9 O fornecimento de energia elétrica de que trata este CONTRATO está subordinado à legislação e regulamentação do serviço de energia elétrica, a qual prevalecerá nos casos omissos ou em eventuais divergências. Quaisquer modificações supervenientes na referida legislação e regulamentação, que venham a repercutir nos ajustes estabelecidos neste CONTRATO, considerar-se-ão automática e imediatamente aplicáveis.

16.10 Aplicar-se-ão de imediato ao presente CONTRATO os critérios estabelecidos pelo Poder Concedente na hipótese da decretação de racionamento de energia elétrica.

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16.11 Os casos omissos ou dúvidas na interpretação do presente CONTRATO serão inicialmente solucionados pelas PARTES, pela Agência Reguladora Estadual ou pela ANEEL.

16.12 Os direitos e obrigações decorrentes deste CONTRATO se transmitem aos sucessores e cessionários das PARTES, que se obrigam pelas condições nele estabelecidas.

16.13 A abstenção eventual pelas PARTES do exercício de quaisquer direitos decorrentes deste CONTRATO não será considerada novação ou renúncia.

16.14 Se, por qualquer motivo, quaisquer das disposições deste contrato venham a tornar-se, ou sejam declaradas inválidas, ilegais ou inexeqüíveis pela ANEEL ou por qualquer tribunal competente, as PARTES negociarão de boa fé para acordar sobre disposições que as substituam e que não sejam inválidas, ilegais ou inexeqüíveis e que mantenham, tanto quanto possível, em todas as circunstâncias, o equilíbrio dos interesses comerciais das PARTES. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DO FORO 17.1 As PARTES elegem o foro da Comarca de Recife/PE como único competente para apreciar e dirimir as dúvidas e controvérsias porventura decorrentes da execução deste CONTRATO, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E, assim havendo ajustado, as PARTES fizeram imprimir este instrumento, em 02 (duas) vias, que são assinadas por seus representantes legais, juntamente com as testemunhas ao ato presentes, para que produza os jurídicos e legais efeitos. Recife, _____ de ___________ de ________. MUNICÍPIO ____________________________________ «NOME_DO_PREFEITO» Representante legal

COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO – CELPE _____________________________________ _______________________________________

TESTEMUNHAS: _____________________________________ Nome: CPF:

______________________________________ Nome: CPF:

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ANEXO I

LISTAGEM DAS UNIDADES CONSUMIDORAS OBJETO DO CONTRATO DE FORNECIMENTO NA DATA DA ASSINATURA DO INSTRUMENTO

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ANEXO II

Num Lâmpada Reator(W) Num Lâmpada Reator(W)

1 VM-80 10,9 45 ME-400 40

2 VM-125 15,4 46 ME-250 30

3 VM-250 27,8 50 PL-20 2

4 VM-400 39,6 51 PL-15 2

5 VM-700 52,7 52 PL-25 2

6 VM-1000 75,3 53 FL-60 0

7 VM-2000 100 54 HL-300 0

10 ME-700 37 55 MS-500 0

11 ME-1000 70 56 PL-45 5

12 ME-2000 100 99 VM-100 12

15 HL-500 0 109 VM-150 17

16 HL-1000 0 134 VS-350 35

17 HL-2000 0 142 IN-40 0

18 MS-160 0 143 IN-60 0

19 MS-250 0 144 IN-20 0

21 FL-9 0 145 PL-75 8

22 FL-20 0 146 PL-30 2

23 FL-40 0 147 ME-35 10

28 VS-1000 90 148 ME-70 15

29 VS-700 78 149 ME-100 18

30 VS-400 38 150 ME-150 23

31 VS-360 39,6 151 ME-3500 150

32 VS-250 30 152 VS-100 18

33 VS-150 22 153 VS-600 50

34 VS-70 14 154 LD-35 0

40 IN-100 0 155 LD-46 0

41 IN-150 0 156 LD-70 0

42 IN-200 0 157 LD-93 0

43 VS-115 15,4 158 PL-27 2

44 VS-215 27,7 159 PL-35 3

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ACORDO OPERATIVO Nº «NÚMERO_CTR» NO QUAL DISCIPLINA AS CONDIÇÕES EXCLUSIVAS DE ACESSO AO SISTEMA ELÉTRICO DE DISTRIBUIÇÃO PARA OS SERVIÇOS DE AMPLIAÇÃO, ALTERAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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Pelo presente instrumento particular, e na melhor forma de direito, os abaixo assinados, de um lado o Município de «MUNICÍPIO» pessoa jurídica de direito público interno, com sede na «ENDEREÇO» CEP:«CEP», inscrito no CNPJ/MF sob o N.º ____________________________, doravante denominado MUNICÍPIO neste ato representado por «NOME_DO_PREFEITO», inscrita no CPF/MF sob o Nº ___________________, portadora da Cédula de Identidade Nº __________________, residente e domiciliada em ______________________________________________________________________, de outro lado a COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE, concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica no Estado de Pernambuco, com sede à Av. João de Barros, 111, Boa Vista, cidade do Recife, Estado de Pernambuco, inscrita no CNPJ/MF sob o Nº 10.835.932/0001-08 e Inscrição Estadual Nº 0005943-93, doravante designada DISTRIBUIDORA, neste ato representada na forma de seu Estatuto, em conjunto denominadas PARTES. Considerando:

i. A formalização, pelas PARTES, do CONTRATO Nº «CTR_FORNEC» DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO DE «MUNICÍPIO»;

ii. Os procedimentos, as normas técnicas e padrão de fornecimento, os requisitos de segurança e de

execução exigidos pela lei, pelas resoluções e demais procedimentos e normas da DISTRIBUIDORA para os serviços em INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

iii. A necessidade de fixação das obrigações que devem ser observadas pelas PARTES na ampliação,

alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA no MUNICÍPIO, e,

iv. As Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, estabelecidas pela Resolução ANEEL nº

414, de 2010, ou outra que vier a substituí-la.

Resolvem as PARTES celebrar o presente ACORDO OPERATIVO, com as seguintes condições, que mutuamente se obrigam a cumprir, por si e por seus sucessores. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO 1.1. Constitui objeto do presente ACORDO OPERATIVO a definição das diretrizes a serem seguidas

pelas PARTES para disciplinar as condições exclusivas de acesso ao SISTEMA ELÉTRICO de distribuição da pelo MUNICIPIO, realizado por si ou por seu agente delegado para a execução dos serviços de ampliação, alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA de sua propriedade.

CLÁUSULA SEGUNDA – DAS DEFINIÇÕES 2.1. As expressões e termos técnicos utilizados neste ACORDO OPERATIVO têm seus significados

estabelecidos nas Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, constantes da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09/09/2010 e, complementarmente, pelas definições e conceitos básicos a seguir e normas e padrões da DISTRIBUIDORA:

2.1.1. ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Serviço público de responsabilidade do MUNICIPIO, que tem por

objetivo exclusivo prover de claridade os LOGRADOUROS PÚBLICOS, de forma periódica, contínua ou eventual, inclusive a iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação específica, exceto iluminação para qualquer forma de propaganda ou publicidade, ou atividades que visem a interesses econômicos.

2.1.2. LOGRADOUROS PUBLICOS - ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos e logradouros de uso comum e livre acesso.

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ACORDO OPERATIVO Nº «NÚMERO_CTR» NO QUAL DISCIPLINA AS CONDIÇÕES EXCLUSIVAS DE ACESSO AO SISTEMA ELÉTRICO DE DISTRIBUIÇÃO PARA OS SERVIÇOS DE AMPLIAÇÃO, ALTERAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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2.1.3. SISTEMA ELÉTRICO – Compreende os circuitos elétricos, equipamentos, acessórios, postes e estruturas de propriedade da DISTRIBUIDORA, vinculados à concessão dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica, instalados ou não em vias públicas e locais de livre acesso, excluindo a ILUMINAÇÃO PÚBLICA DECORATIVA.

2.1.4. ILUMINAÇÃO PÚBLICA DECORATIVA – Compreende as instalações elétricas pertencentes ao

MUNICÍPIO cujas luminárias, estruturas metálicas e postes ornamentais, não obedecem aos padrões normatizados para o SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA.

2.1.5. ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – São considerados, para fim deste ACORDO

OPERATIVO, os conjuntos completos de braços de iluminação, luminárias, reatores, lâmpadas e componentes menores destinados exclusivamente a prestação do serviço de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, excluindo os ativos da ILUMINAÇÃO PÚBLICA DECORATIVA.

2.1.6. INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Conjunto de equipamentos utilizados

exclusivamente para proporcionar ILUMINAÇÃO PÚBLICA. 2.1.7. UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Para os fins e efeitos deste ACORDO

OPERATIVO são os subconjuntos dos ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, localizadas em LOGRADOUROS PÚBLICOS, que podem ter medição individualizada ou não, conforme Resolução ANEEL nº 414, de 2010.

2.1.8. CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA –

Documento celebrado entre as PARTES para o fornecimento, pela DISTRIBUIDORA, de energia elétrica destinada à ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO e a fixação das obrigações das PARTES para ampliação, modificação e manutenção das instalações elétricas de ILUMINAÇÃO PÚBLICA no MUNICÍPIO, do qual este ACORDO é parte integrante.

CLÁUSULA TERCEIRA – DO PONTO DE ENTREGA 3.1. Para os fins e efeitos deste ACORDO OPERATIVO, PONTO DE ENTREGA é a conexão do

SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com a UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

3.1.1. Quando se tratar de fornecimento de energia elétrica para ILUMINAÇÃO PÚBLICA em postes

de distribuição padronizados de propriedade da DISTRIBUIDORA, o PONTO DE ENTREGA se situará na conexão elétrica do reator com a rede da DISTRIBUIDORA.

3.1.1.1. Havendo equipamento de medição, o PONTO DE ENTREGA se situará na conexão do SISTEMA

ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com este equipamento de medição. 3.1.2. Quando se tratar de fornecimento de energia elétrica para ILUMINAÇÃO PÚBLICA em

estruturas de propriedade distinta da DISTRIBUIDORA, o PONTO DE ENTREGA se situará na conexão do SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com o circuito elétrico das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO, que deverá estar localizado no último poste padronizado de propriedade da DISTRIBUIDORA.

3.1.2.1. Havendo equipamento de medição, o PONTO DE ENTREGA se situará na conexão do SISTEMA

ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com este equipamento de medição. 3.1.3. A DISTRIBUIDORA é responsável pelos serviços de operação, manutenção e fornecimento de

energia elétrica exclusivamente até o PONTO DE ENTREGA para as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

CLÁUSULA QUARTA– DA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 4.1 A operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA será de responsabilidade

do MUNICÍPIO, que poderá realizar diretamente ou delegar, mediante concessão ou autorização.

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4.2 As atividades de operação e manutenção englobam todas as intervenções nos materiais e

equipamentos constituintes das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. O MUNICÍPIO será responsável pela operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA dentro de sua área de abrangência, assumindo total responsabilidade pela exatidão e boa qualidade dos serviços.

4.2.1 Para as cláusulas 4.1 e 4.2, deve-se observar o contrato de fornecimento de energia elétrica, mais precisamente, quanto às subcláusulas 16.1 e 16.1.1 deste ACORDO. 4.3 A execução de qualquer obra ou atividade que envolva intervenção no SISTEMA ELÉTRICO da

DISTRIBUIDORA está condicionada a solicitação prévia pelo MUNICÍPIO de providências da DISTRIBUIDORA, cabendo a última programar e executar as tarefas de sua responsabilidade, de forma a possibilitar a ação por parte do MUNICÍPIO nas tarefas de sua competência e responsabilidade.

4.4 Ao MUNICÍPIO caberá executar, na forma da legislação, regulamentação, ACORDO OPERATIVO e

dos procedimentos de operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA da DISTRIBUIDORA, os serviços necessários à operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ficando sujeita a todas as imposições técnicas, regulamentares e legais que vigoram no Brasil.

4.4.1 O MUNICÍPIO será responsável por dirigir e supervisionar tecnicamente os trabalhos, ficando

responsável pela exatidão e boa qualidade dos serviços e pela correta observância das especificações técnicas e demais normas aplicáveis, cuidando para que o pessoal envolvido respeite as normas de segurança e higiene no trabalho, disciplina e demais regulamentos em vigor.

4.4.2 O MUNICÍPIO assumirá diretamente e com exclusividade, inclusive perante terceiros, as

responsabilidades de natureza trabalhista e previdenciária, relativas ao pessoal empregado para a realização dos serviços.

4.4.3 O MUNICÍPIO efetuará o pagamento de quaisquer despesas judiciais ou extrajudiciais, que lhe

venham a ser imputadas, inclusive em relação a terceiros, decorrentes de ação ou omissão dolosa ou culposa de seus agentes e/ou prepostos.

CLÁUSULA QUINTA – DAS RESPONSABILIDADES 5.1 DAS OBRIGAÇÕES RECÍPROCAS: 5.1.1 As PARTES deverão executar os serviços objeto deste ACORDO obedecendo às normas técnicas da DISTRIBUIDORA, da ABNT, as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego- MTE na forma da Lei 6514/77 acerca da Segurança do Trabalho – NR, além das regras para liberação e intervenção no SISTEMA ELÉTRICO, respeitados os limites definidos através do PONTO DE ENTREGA. 5.1.2 Uma vez constatada a presença de equipes não identificadas intervindo nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA conectadas ao SISTEMA ELÉTRICO, qualquer das PARTES poderá acionar a autoridade policial competente. 5.1.3 As PARTES encaminharão uma à outra relação contendo as informações (nome, telefone, cargo, órgão, horário de disponibilidade) das pessoas credenciadas responsáveis pela comunicação entre as PARTES, contendo telefones de emergência do Centro de Operação Integrada (COI) da DISTRIBUIDORA e o do responsável, próprio ou de empresa contratada pelo MUNICÍPIO, para acionamento em tempo integral por qualquer das PARTES, em casos de emergência.

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5.2 DO MUNICÍPIO 5.2.1 Os padrões adotados nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão definidos pelo MUNICÍPIO, observadas as Normas Técnicas da ABNT, ficando sua adoção condicionada à aprovação prévia da DISTRIBUIDORA, que analisará aspectos relacionados à facilidade de acesso e perturbação ao SISTEMA ELÉTRICO, bem como, as questões relacionadas à segurança na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica. 5.2.2 O MUNICÍPIO deverá informar, imediatamente ao Centro de Operações da DISTRIBUIDORA, por meio do telefone 0800 081 0196, qualquer ocorrência envolvendo acidente com vítimas, ou danos ao SISTEMA ELÉTRICO ou ainda a bens de terceiros, provocadas pela atuação de suas equipes próprias ou contratadas. 5.2.3 O MUNICÍPIO será inteiramente responsável, civil e criminalmente, por acidentes ou fatos que causem situações de risco à população, danos, prejuízos pessoais ou materiais ao SISTEMA ELÉTRICO e/ou a terceiros, devido à atuação de suas equipes próprias ou contratadas em serviços realizados após o PONTO DE ENTREGA, ou seja, nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA de sua propriedade ou por atuação indevida no SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA. 5.2.4 Os veículos e equipes do MUNICÍPIO envolvidos na execução dos serviços exclusivos de ampliação, alteração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão ser identificados como a SERVIÇO DO MUNICÍPIO. 5.3 DA DISTRIBUIDORA 5.3.1 A DISTRIBUIDORA informará de imediato ao MUNICÍPIO, via telefone (87) 3869-1156 – número da central de atendimento do MUNICÍPIO), as ocorrências recebidas que tenham interferência na ILUMINAÇÃO PÚBLICA, (postes abalroados nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, choque elétrico provocado pelo sistema de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, postes abalroados de propriedade do MUNICÍPIO e roubos de cabos), devendo esta providenciar imediatamente equipes para atendimento. CLÁUSULA SEXTA – DA IMPLANTAÇÃO, EXPANSÃO E MODIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA 6.1 DOS PROJETOS DE AMPLIAÇÃO E REFORMA DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 6.1.1 O MUNICÍPIO enviará à DISTRIBUIDORA todo projeto de reforma ou ampliação de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, obedecendo aos Padrões e as Normas Técnicas de Projeto da DISTRIBUIDORA. 6.1.2 Os projetos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA devem ser submetidos à análise e aceitação da DISTRIBUIDORA e devem conter no mínimo: 6.1.2.1 Memorial descritivo contendo:

Potência, tipo e número de lâmpadas; Fator de Potência do Reator; Tipo de luminárias e dos respectivos braços ou postes; Carga instalada; Cálculo de Queda de Tensão Tipo de comando; Condutores utilizados; Data prevista de ligação; Identificação dos pontos de aterramento, conforme exigências legais (ABNT e NR-10) Identificação dos pontos de alimentação; Informação do esforço resultante dos cabos e equipamentos e luminárias a serem instaladas;

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Detalhes de fixação dos equipamentos nos postes: vista frontal e lateral do poste com indicação da posição da luminária e dos demais equipamentos da estrutura, distância em relação a rede secundária da DISTRIBUIDORA, ao solo e das redes das demais ocupantes.

6.1.3 Em projetos de iluminação de praças, em havendo postes metálicos, os mesmos deverão dispor de aterramento elétrico, evitando futuros acidentes com transeuntes. 6.1.4 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, anexando ao projeto uma via da ART de projeto e execução emitida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA/PE). 6.1.5 Plantas, na escala 1:1000 para ruas e avenidas e 1:500 para praças e confeccionadas conforme Padrão ABNT, contendo: 6.1.5.1 Planta de situação em escala adequada, com indicação das ruas adjacentes, da orientação norte-sul, dos pontos de derivação na rede da DISTRIBUIDORA e da entrada de serviço (até a medição). 6.1.5.2 Ruas, avenidas e demais logradouros públicos com os respectivos nomes; 6.1.5.3 Identificação do PONTO DE ENTREGA, identificando o código do poste da DISTRIBUIDORA (barramento), e o número de fases a ser conectado; 6.1.5.4 Indicação dos códigos dos Postes da DISTRIBUIDORA (barramento), onde serão instalados, retirados ou alteradas as características dos pontos luminosos (quantidade e potências das lâmpadas e luminárias) 6.1.5.5 Detalhes e localização do logradouro a ser iluminado, contendo os postes e luminárias; 6.1.5.6 Largura das vias; 6.1.5.7 Indicação do balanceamento das fases quando a alimentação for trifásica. 6.1.5.8 Projeto elétrico das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, com detalhes das distâncias de segurança, altura ao solo, descrição detalhada das cargas a serem ligadas, incluindo as perdas e o fator de potência dos reatores e detalhes da medição; 6.1.6 Toda ampliação, reforma e novas obras que contemplem praças, canteiros centrais e campos de futebol e similares deverão ter medição exclusiva o qual será o PONTO DE ENTREGA do SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA com as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e obedecer, ainda, aos critérios de segurança estabelecidos pela DISTRIBUIDORA. 6.1.7 Nenhum circuito exclusivo de ILUMINAÇÃO PÚBLICA poderá ser contíguo, ou seja, deverá estar limitado à área de um único transformador por questões de segurança. 6.1.8 O MUNICÍPIO poderá reduzir a potência das lâmpadas instaladas e alterar a quantidade existente, desde que a informação seja feita a DISTRIBUIDORA através de comunicado prévio. 6.1.9 Para as instalações sem medição de energia elétrica, a conexão da fiação da luminária com a rede elétrica deverá, obrigatoriamente, ser feita com conector tipo cunha em redes nuas e na caixa de derivação ou conector perfurante na rede isolada, conforme Norma da DISTRIBUIDORA. A execução desta conexão será supervisionada, a critério da DISTRIBUIDORA no ato de sua execução, não cabendo ao MUNICÍPIO qualquer ônus relativo a supervisão. 6.1.9.1 Nos projetos de ampliação, reforma ou manutenção, deverão sempre ser utilizados, reatores com fator de potência igual ou superior a 0,92. 6.1.10 A DISTRIBUIDORA se reserva o direito de exigir, a qualquer tempo, que se instale dentro do prazo a ser determinado, equipamentos destinados a resguardar o SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA da influência de perturbações em níveis prejudiciais originados da INSTALAÇÃO DE

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ILUMINAÇÃO PÚBLICA, podendo, inclusive, no caso em que seja necessário, exigir a retirada, ou troca, de equipamentos. Para comprovação, caso seja necessário, o MUNICÍPIO poderá solicitar laudo pericial independente, porém, caso seja constatado a perturbação, os custos referentes a esse laudo, serão assumidos pelo MUNICÍPIO. Caso não seja constatada a perturbação, os custos desse laudo serão assumidos pela DISTRIBUIDORA. 6.2 DA SOLICITAÇÃO DE LIGAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA TEMPORÁRIAS PARA EVENTOS 6.2.1 O MUNICÍPIO deverá encaminhar a DISTRIBUIDORA com antecedência de 10 (dez) dias as solicitações de ligações de ILUMINAÇÃO PÚBLICA temporárias informando a quantidade de lâmpadas utilizadas, bem como, suas potências, o período, a quantidade de horas e o endereço do evento. 6.2.1.1 As informações fornecidas pelo MUNICÍPIO serão utilizadas pela DISTRIBUIDORA para cálculo e cobrança do consumo de energia elétrica relativo à ligação temporária. CLÁUSULA SÉTIMA – DA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 7.1 DOS SERVIÇOS PROGRAMADOS 7.1.1 Quaisquer serviços programados pelo MUNICIPIO para atuação nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, que necessitem de intervenção com desligamento na rede elétrica da DISTRIBUIDORA, devem ser solicitados formalmente à DISTRIBUIDORA no prazo mínimo de 20 (vinte) dias úteis. 7.1.2 Fica desde já acertado entre as PARTES que os desligamentos do SISTEMA ELÉTRICO somente poderão ser realizados pela DISTRIBUIDORA. 7.1.2.1 Em havendo intervenção indevida no sistema elétrico pelo MUNICÍPIO, este será inteiramente responsável, civil e criminalmente, por acidentes ou fatos que causem situações de risco à população, danos, prejuízos pessoais ou materiais ao SISTEMA ELÉTRICO e/ou a terceiros, devido à atuação de suas equipes próprias ou contratadas. 7.1.3 Os serviços programados pelo MUNICIPIO para reforma, melhoria ou ampliação, que promovam alterações de carga nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, cuja intervenção não necessite de desligamento do SISTEMA ELÉTRICO, deverão ser informados à DISTRIBUIDORA com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis. 7.2 DA MANUTENÇÃO CORRETIVA EMERGENCIAL 7.2.1 A DISTRIBUIDORA deverá restabelecer o fornecimento ILUMINAÇÃO PUBLICA, nos casos onde o motivo da suspensão for de responsabilidade da mesma num prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis ou deverá justificar o não atendimento informando ao MUNICÍPIO o novo prazo para o restabelecimento. 7.2.2 Durante a execução das manutenções corretivas emergenciais, caso o MUNICÍPIO tenha necessidade de modificar as quantidades e/ou as potências das lâmpadas existentes, deve informar de imediato a DISTRIBUIDORA. CLÁUSULA OITAVA – DA FISCALIZAÇÃO 8.1 A DISTRIBUIDORA poderá fiscalizar a ampliação, alteração, operação e manutenção feitas pelo MUNICÍPIO objetivando a verificação do cumprimento do disposto nesta cláusula. 8.1.1 Tendo sido constatado o descumprimento, o MUNICÍPIO terá o prazo de 72 (setenta e duas) horas após a comunicação formal pela DISTRIBUIDORA, para executar as adequações apontadas. 8.2 DO CONTROLE DE LÂMPADAS ACESAS DURANTE O DIA

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8.2.1 Para tais fins, o MUNICÍPIO e a DISTRIBUIDORA realizarão inspeções sistemáticas com o objetivo de determinar a quantidade e a potência das lâmpadas acesas durante as horas do dia. 8.2.2 O relatório, resultante destas inspeções realizadas pelo MUNICÍPIO, deverá ser enviado mensalmente a DISTRIBUIDORA, e conter no mínimo as seguintes informações:

Áreas inspecionadas; Localização das lâmpadas acesas; Quantidade de lâmpadas acesas; Potência das lâmpadas acesas; Identificação se o circuito é medido; Período de execução da inspeção; Data da inspeção; Data da regularização; Quantidade de lâmpadas inspecionadas; N° Plaqueta e tombamento do poste, caso exista.

8.3 Verificada a existência de lâmpadas não medidas e acesas durante o período diurno nas INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA de responsabilidade do MUNICÍPIO, a DISTRIBUIDORA notificará ao MUNICÍPIO, ficando este obrigado a restabelecer o funcionamento normal, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas. 8.3.1 Persistindo a irregularidade, a DISTRIBUIDORA cobrará pelo consumo desde a data da notificação do problema até a sua solução. 8.3.2 A solução do problema deverá ser comunicada por escrito, servindo a data de recebimento da comunicação pela DISTRIBUIDORA como termo final para a cobrança do consumo durante o período diurno. CLÁUSULA NONA – DO CADASTRO 9.1 O MUNICÍPIO deverá, mensalmente, informar a DISTRIBUIDORA a implantação ou retirada de pontos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, aumento ou redução de potência das lâmpadas, com o intuito de atualização do cadastro do sistema de ILUMINAÇÃO PÚBLICA para faturamento, mesmo que não haja implantação/retirada ou qualquer outra modificação no número de pontos ou carga instalada de ILUMINAÇÃO PÚBLICA em determinado mês. 9.2 A DISTRIBUIDORA manterá cadastro das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, o qual servirá de base para realização do faturamento, sendo o referido cadastro parte integrante para o dimensionamento do SISTEMA ELÉTRICO. 9.2.1 As PARTES, em conjunto, realizarão, levantamento em campo com o objetivo de conferir os dados constantes no cadastro das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, mediante cronograma previamente acordado. 9.2.2 Cabem exclusivamente ao MUNICÍPIO, os custos para o levantamento em campo com o objetivo de conferir os dados constantes no cadastro e este deverá ocorrer em até 36 (trinta e seis) meses contados a partir da data do último levantamento. 9.2.3 Caso seja constatado que o cadastro das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA está desatualizado ou que o MUNICÍPIO, por qualquer motivo, deixou de comunicar à DISTRIBUIDORA sobre as alterações no cadastro que possam gerar aumento no consumo de energia elétrica, fica a DISTRIBUIDORA autorizada, desde já, a emitir faturas retroativas de todos os valores relativos ao acréscimo de consumo, desde a data da alteração não comunicada, observado o limite de 36 (trinta e seis) meses, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades previstas neste CONTRATO.

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9.3 DA CODIFICAÇÃO DOS POSTES E COMPARAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS INFORMÁTICOS DA DISTRIBUIDORA E DO MUNICÍPIO 9.3.1 Os postes da DISTRIBUIDORA estão identificados em campo com códigos formados por 1 (uma) letra e 6 (seis) números, os quais devem ser informados pelo MUNICÍPIO no caso da realização de inclusão, exclusão ou alteração das características da INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. 9.3.1.1 As características são indicadas abaixo:

Quantidade de Luminárias; Quantidade de Lâmpadas; Potência das lâmpadas; Fase de ligação à rede; Tipo de lâmpada; Tipo de controle.

9.4 No caso do MUNICÍPIO não visualizar no campo o código correspondente, informará a DISTRIBUIDORA sobre o problema junto com os dados dos códigos dos postes adjacentes, para que a DISTRIBUIDORA possa providenciar a codificação e retornar essa informação ao MUNICÍPIO, no intuito de atualizar o cadastro. CLÁUSULA DÉCIMA – DO USO DOS POSTES, ESTRUTURAS E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 10.1 O MUNICÍPIO continuará a utilizar os postes e estruturas de propriedade da DISTRIBUIDORA

existentes para as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, sem ônus, e sem que isto implique, de modo algum, em servidão de uso em favor do MUNICÍPIO, e de nenhuma forma pode ser utilizado, sem prévia e formal autorização da DISTRIBUIDORA, para avaliação dos aspectos técnicos e de segurança, ou qualquer outro tipo de utilização não prevista neste TERMO.

10.1.1 O uso passará a ser automaticamente oneroso caso venham a incidir taxas, impostos ou qualquer

outro tipo de cobrança pela existência e/ou instalação de postes e estruturas da DISTRIBUIDORA em vias públicas e locais de livre acesso dentro do MUNICÍPIO.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA- DA MODIFICAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DA DISTRIBUIDORA 11.1 As modificações executadas pela DISTRIBUIDORA, para permitir a utilização dos postes de sua

propriedade para as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ficarão incorporadas ao patrimônio da DISTRIBUIDORA, conforme legislação em vigor, não cabendo ao MUNICÍPIO qualquer direito reivindicatório ou de poder pleitear compensação pelos desembolsos efetuados;

11.2 Quando a DISTRIBUIDORA tiver a necessidade de substituir ou remanejar postes que estejam

sendo usados conjuntamente, fará a substituição ou remoção do que for de sua propriedade e o MUNICÍPIO remanejará os seus equipamentos, sem ônus para a DISTRIBUIDORA;

11.3 A DISTRIBUIDORA avisará ao MUNICÍPIO o período previsto da obra, com antecedência

mínima de 15 (quinze) dias, em se tratando de obras programadas. Quando se tratar de emergência, o aviso será de imediato;

11.4 Caso o MUNICÍPIO não execute as obras de sua responsabilidade e estas sejam necessárias

para a segurança do SISTEMA ELÉTRICO e continuidade do fornecimento de energia elétrica aos demais clientes, a DISTRIBUIDORA, a seu critério, realizará os serviços, cabendo ao MUNICÍPIO o ressarcimento dos custos correspondentes.

11.5 Para atendimento às formalidades administrativas do MUNICÍPIO os pagamentos destes custos

deverão ser efetuados até 30 (trinta) dias após a apresentação, pela DISTRIBUIDORA, das faturas correspondentes.

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CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DAS MODIFICAÇÕES E AMPLIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES 12.1 A responsabilidade pelos serviços de elaboração de projeto, implantação e modificação das

INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, cujas especificações devem ser enquadradas nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, será do MUNICÍPIO.

12.2 As implantações e modificações da ILUMINAÇÃO PÚBLICA, somente poderão ser executadas

com o consentimento prévio da DISTRIBUIDORA, cabendo ao MUNICÍPIO enviar os respectivos projetos de acordo com o padrão da DISTRIBUIDORA em vigor para apreciação e verificação das condições de atendimento do SISTEMA ELÉTRICO existente e se necessário, a DISTRIBUIDORA tomará as providências para as obras de reforço de seu SISTEMA ELÉTRICO nos prazos estabelecidos na legislação em vigor;

12.3 Todas as implantações e modificações da ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão ser providas de

medição, exceto quando não houver viabilidade, a critério da DISTRIBUIDORA, segundo regulamentação em vigor.

12.4 As iluminações especiais de monumentos e prédios, através de refletores e similares, já

existentes, deverão ter ponto de medição exclusiva, devendo o MUNICÍPIO adequar-se a estas exigências.

12.5 As modificações e ampliações serão solicitadas por escrito pelo MUNICÍPIO à

DISTRIBUIDORA, que poderá, dentro da viabilidade do sistema, concordar com os acréscimos de potências, número de lâmpadas e inclusão do correspondente consumo no seu faturamento mensal da ILUMINAÇÃO PÚBLICA, nos casos em que o sistema de ILUMINAÇÃO PÚBLICA não for provido de medição, e com os novos contratos dos circuitos medidos.

12.6 As extensões ou reforços do SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA necessários para

atender as modificações e/ou ampliações das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA em toda a área de abrangência do MUNICÍPIO, serão executados pela DISTRIBUIDORA mediante solicitação por escrito do MUNICÍPIO.

12.7 A instalação de ILUMINAÇÃO PÚBLICA de caráter temporário, inclusive aquelas destinadas a

festejos populares, será feita pelo MUNICÍPIO sob a supervisão da DISTRIBUIDORA. O MUNICÍPIO informará a DISTRIBUIDORA, com antecedência mínima de 10 (dez) dias corridos, a quantidade de lâmpadas a serem ligadas, agregadas por tipo e potência, bem como o número de dias e horas previstos de utilização.

12.8 A conexão e a desconexão das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA definitivas ou

temporária ao SISTEMA ELÉTRICO serão feitas pela DISTRIBUIDORA. Qualquer ligação de cargas para ILUMINAÇÃO PÚBLICA, inclusive gambiarras, sem consentimento prévio, autoriza a DISTRIBUIDORA a retirá-las imediatamente, sem prejuízo da cobrança do consumo devido e das responsabilidades civil, criminal e administrativa.

12.9 Os orçamentos relacionados com as solicitações de serviços de ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão

encaminhados ao MUNICÍPIO pela DISTRIBUIDORA, em prazo não superior a 30 (trinta) dias quando se tratar de obras de baixa tensão e 45 (quarenta e cinco) dias para obras de alta tensão.

12.10 As modificações e ampliações das potências das lâmpadas das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA serão projetadas e executadas pelo MUNICÍPIO, que informará previamente à DISTRIBUIDORA.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA- DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 13.1 O MUNICÍPIO, suas contratadas e subcontratadas deverão obedecer todas as normas de Engenharia e Medicina do Trabalho, emanadas do Ministério do Trabalho e Emprego, sendo responsável por todas as conseqüências e sanções relativas ao descumprimento de tais normas por si, suas

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contratadas e subcontratadas, sem prejuízo de eventual direito de regresso que possam dispor nos termos da legislação em vigor. 13.1.1 O MUNICÍPIO deve cumprir e fazer cumprir todas as normas de Engenharia e Medicina do Trabalho, emanadas do Ministério do Trabalho e Emprego, mais precisamente as condições abaixo apresentadas, sem exclusões de outras regulamentações que visem preservar a segurança na execução dos trabalhos:

11.1.1.1 Medidas administrativas:

a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, através da emissão de ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados dos riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, e dos meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa, conforme item 1.7 da norma regulamentadora 1;

• Medidas de proteção individual:

a) Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, conforme item 6.3 da norma regulamentadora 6; b) Treinar o trabalhador quanto ao uso do EPI, conforme item 6.6.1 da norma regulamentadora 6; c) Exigir o uso do EPI, conforme item 6.6.1 da norma regulamentadora 6; d) Adotar e exigir o uso dos EPI para proteção de membros superiores (luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes. Luvas para proteção das mãos contra choques, mangas isolantes para proteção contra choques elétricos), conforme anexo F da norma regulamentadora 6; e) Adotar e exigir o uso dos EPI para proteção de membros inferiores (calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica), conforme anexo G da norma regulamentadora 6; f) Adotar e exigir o uso dos EPI para proteção contra quedas com diferença de nível (Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda. Cinturão de segurança com talabarte. Linha da vida), conforme portaria da Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT nº 292 de 08.12.2011; g) Adotar e exigir o uso dos EPI para proteção da cabeça (capacete para proteção contra choques elétricos), conforme anexo 1, item A, da norma regulamentadora 6; h) Vestimentas de trabalho para proteção do corpo inteiro para condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

• Medidas de proteção coletiva:

a) Sinalização da área de trabalho, através de cones , fitas, etc, conforme norma regulamentadora 6.

• Procedimento de Trabalho:

a) Trabalhar com a escada ancorada, através de uso de meios apropriados, evitando queda com diferenças de níveis; b) Realizar teste de ausência de tensão (BT) nos tirantes, através de uso de devidos

instrumentos;

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c) Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.

13.2 Em havendo alterações nas normas e instruções técnicas no todo ou em parte, por motivos de ordem técnica e/ou devido a modificações na legislação vigente, caberá ao MUNICÍPIO a adoção de todas as modificações ocorridas objetivando preservar a segurança na execução dos trabalhos. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 14.1 O presente ACORDO OPERATIVO deverá observar o cumprimento da legislação pertinente à energia elétrica e a Saúde e Segurança do Trabalho (Lei 6514/77 e Normas Regulamentadoras), cujas normas e regulamentações prevalecerão nos casos omissos ou em eventuais divergências que não envolvam o interesse público. 14.2 Qualquer modificação superveniente na referida legislação, que venha a repercutir nos ajustes estabelecidos neste ACORDO OPERATIVO, será objeto de estudo e avaliação pelas partes, para fins de incorporação a este instrumento. 14.3 Aplicar-se-ão de imediato ao presente ACORDO OPERATIVO os critérios estabelecidos pelo Poder Concedente na hipótese da decretação de racionamento de energia elétrica. 14.4 Qualquer modificação no presente ACORDO OPERATIVO somente poderá ser realizada de comum ACORDO entre as PARTES, mediante a formalização do correspondente Termo Aditivo. 14.5 O presente ACORDO OPERATIVO passará a vigorar a partir da data de assinatura do mesmo em todas as suas cláusulas. E, assim havendo ajustado, as PARTES fizeram imprimir este instrumento, em 02 (duas) vias, que são assinadas por seus representantes legais, juntamente com as testemunhas ao ato presentes, para que produza os jurídicos e legais efeitos. E, por estarem assim juntos e acordados, firmam o presente ACORDO em duas vias de igual forma e teor para que surta os devidos e legais efeitos. Recife, _____ de ___________ de ________. MUNICÍPIO ____________________________________

«NOME_DO_PREFEITO» Representante Legal

COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO – CELPE _____________________________________ _______________________________________

TESTEMUNHAS:

_____________________________________

Nome: CPF:

______________________________________

Nome: CPF:

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TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Nº «NÚMERO_CTR»

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Pelo presente instrumento particular, e na melhor forma de direito, os abaixo assinados, de um lado o MUNICÍPIO DE «MUNICIPIO», pessoa jurídica de direito público interno, com sede na «ENDEREÇO» CEP:«CEP», Estado de Pernambuco, inscrito no CNPJ/MF sob o N.º _____________________, doravante denominado MUNICÍPIO neste ato representado pelo atual Prefeito Municipal, «NOME_DO_PREFEITO», inscrito no CPF/MF sob o Nº _____________________, portador da Cédula de Identidade Nº______________________, residente e domiciliado em ____________________________________________________, de outro lado a COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE, concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica no Estado de Pernambuco, com sede à Av. João de Barros, 111, Boa Vista, cidade do Recife, Estado de Pernambuco, inscrita no CNPJ/MF sob o Nº 10.835.932/0001-08 e Inscrição Estadual Nº 0005943-93, doravante designada DISTRIBUIDORA, neste ato representada na forma de seu Estatuto, em conjunto denominadas PARTES. Considerando:

i. O artigo 20, inciso XII, alínea “b” da Constituição Federal, que estabelece a competência da União para exploração dos serviços e instalações de energia elétrica;

ii. O artigo 30, inciso V, da Constituição Federal, que estabelece a competência dos MUNICÍPIOS para a prestação de serviços públicos de interesse local;

iii. As disposições da Lei nº 8.987, de 13/02/1995; iv. O Contrato de Concessão de Serviço Público de Energia Elétrica nº 026/2000, celebrado entre

a União, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e a Companhia Energética de Pernambuco – DISTRIBUIDORA, e

v. As disposições da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09/09/2010, que estabelecem as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica e determinam, em seus artigos 68 e 218, a transferência dos ativos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA para os MUNICÍPIOS.

Resolvem as PARTES celebrar o presente TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA para o MUNICÍPIO DE «MUNICIPIO», de acordo com a legislação e regulamentação setoriais aplicáveis e, em especial, as disposições constantes das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica publicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, por meio da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09/09/2010, ou outra que vier a substituí-la, que é, para todos os fins e efeitos, parte integrante do presente instrumento, como se nele estivesse transcrita, e de acordo com as seguintes cláusulas e condições, que mutuamente se obrigam a cumprir, por si e por seus sucessores. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO 1.1. O presente TERMO tem por objeto regulamentar a transferência dos ATIVOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA da DISTRIBUIDORA para o MUNICÍPIO, cuja descrição consta no documento anexo II, parte integrante e indissociável deste TERMO.

CLÁUSULA SEGUNDA – DAS DEFINIÇÕES 2.1. As expressões e TERMOS técnicos utilizados neste TERMO tem seus significados

estabelecidos nas Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, constantes da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09/09/2010 e, complementarmente, pelas definições e conceitos básicos a seguir:

2.1.1. CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

– Documento celebrado entre as PARTES para o fornecimento, pela DISTRIBUIDORA, de energia elétrica destinada à ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO e a fixação das obrigações das PARTES para ampliação, modificação e manutenção das instalações elétricas de ILUMINAÇÃO PÚBLICA no MUNICÍPIO, do qual este TERMO é parte integrante.

2.1.2. ACORDO OPERATIVO – Documento celebrado entre as PARTES que descreve as atribuições

e o relacionamento operacional entre as mesmas para fins de acesso ao SISTEMA ELÉTRICO pelo MUNICÍPIO para a realização de serviços de operação e manutenção das

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TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Nº «NÚMERO_CTR»

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INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, observada a legislação e regulamentação setorial vigentes, parte integrante do CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

2.1.3. ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – São considerados, para fim deste TERMO, os

conjuntos completos de braços de iluminação, luminárias, reatores, lâmpadas e componentes menores destinados exclusivamente a prestação do serviço de ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

2.1.4. CARGA INSTALADA – É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos

instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW)

2.1.5. ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Serviço público de responsabilidade do MUNICIPIO que tem por

objetivo exclusivo o fornecimento para iluminação de ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos, logradouros de uso comum e livre acesso, inclusive a iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação específica, exceto o fornecimento de energia elétrica que tenha por objetivo qualquer forma de propaganda ou publicidade, ou para realização de atividades que visem a interesses econômicos.

2.1.6. INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Conjunto de equipamentos utilizados

exclusivamente na prestação dos serviços de ILUMINAÇÃO PÚBLICA. 2.1.7. PONTO DE ENTREGA – Para os fins e efeitos deste TERMO, é a conexão das INSTALAÇÕES

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA com o SISTEMA ELÉTRICO, caracterizando o limite de responsabilidade da DISTRIBUIDORA pelo fornecimento de energia elétrica.

2.1.8. SISTEMA ELÉTRICO – Compreende os circuitos elétricos, equipamentos, acessórios, postes e

estruturas de propriedade da DISTRIBUIDORA, vinculados à concessão dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica, instalados ou não em vias públicas e locais de livre acesso.

2.1.9. UNIDADE CONSUMIDORA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Para os fins e efeitos deste

TERMO são os subconjuntos dos ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, que podem ter medição individualizada ou não.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA TRANSFERÊNCIA DOS ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 3.1. A DISTRIBUIDORA concorda em transferir os ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, de sua

propriedade, para o MUNICÍPIO e este concorda em receber e incorporar ao seu patrimônio todo o ativo objeto deste TERMO, passando a ser o responsável pela operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

CLÁUSULA QUARTA – DO USO DOS POSTES, ESTRUTURAS E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 4.1. O MUNICÍPIO continuará a utilizar os postes e estruturas de propriedade da

DISTRIBUIDORA existentes para as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, sem ônus, e sem que isto implique, de modo algum, em servidão de uso em favor do MUNICÍPIO, e de nenhuma forma pode ser utilizado, sem prévia e formal autorização da DISTRIBUIDORA, para avaliação dos aspectos técnicos e de segurança, ou qualquer outro tipo de utilização não prevista neste TERMO.

4.1.1. O uso passará a ser automaticamente oneroso caso venham a incidir taxas, impostos ou

qualquer outro tipo de cobrança pela existência e/ou instalação de postes e estruturas da DISTRIBUIDORA em vias públicas e locais de livre acesso dentro do MUNICÍPIO.

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CLÁUSULA QUINTA – DA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 5.1. A operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA será de

responsabilidade do MUNICÍPIO, que poderá realizar diretamente ou delegar, mediante concessão ou autorização.

5.2. As atividades de operação e manutenção englobam todas as intervenções nos materiais e

equipamentos constituintes das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. O MUNICÍPIO será responsável pela operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA dentro de sua área de abrangência, assumindo total responsabilidade pela exatidão e boa qualidade dos serviços.

5.3. A execução de qualquer obra ou atividade que envolva intervenção no SISTEMA ELÉTRICO

da DISTRIBUIDORA está condicionada a solicitação prévia pelo MUNICÍPIO de providências da DISTRIBUIDORA, cabendo a última programar e executar as tarefas de sua responsabilidade, de forma a possibilitar a ação por parte do MUNICÍPIO nas tarefas de sua competência e responsabilidade.

5.4. Ao MUNICÍPIO caberá executar, na forma da legislação, regulamentação, ACORDO

OPERATIVO e dos procedimento de operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA da DISTRIBUIDORA, os serviços necessários à operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ficando sujeita a todas as imposições técnicas, regulamentares e legais que vigoram no Brasil.

5.4.1. O MUNICÍPIO será responsável por dirigir e supervisionar tecnicamente os trabalhos, ficando

responsável pela exatidão e boa qualidade dos serviços e pela correta observância das especificações técnicas e demais normas aplicáveis, cuidando para que o pessoal envolvido respeite as normas de segurança e higiene no trabalho, disciplina e demais regulamentos em vigor.

5.4.2. O MUNICÍPIO assumirá diretamente e com exclusividade, inclusive perante terceiros, as

responsabilidades de natureza trabalhista e previdenciária, relativas ao pessoal empregado para a realização dos serviços.

5.4.3. O MUNICÍPIO efetuará o pagamento de quaisquer despesas judiciais ou extrajudiciais, que

lhe venham a ser imputadas, inclusive em relação a terceiros, decorrentes de ação ou omissão dolosa ou culposa de seus agentes e/ou prepostos.

CLÁUSULA SEXTA – DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO 6.1. Fica estabelecido o prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do primeiro dia do mês

subseqüente a assinatura deste TERMO, como o PERÍODO DE TRANSIÇÃO necessário para o MUNICÍPIO criar condições de absorver os serviços de manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, limitada a data final do prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL.

6.2. Fica acordado que durante o prazo aludido nesta cláusula, a DISTRIBUIDORA realizará os

serviços de manutenção do sistema mencionado. 6.3. O PERÍODO DE TRANSIÇÃO será irrevogável e irrenunciável, findo este prazo o MUNICÍPIO

assumirá integralmente os serviços de operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

6.4. Durante o período de vigência deste TERMO, a DISTRIBUIDORA faturará o fornecimento de

energia elétrica para ILUMINAÇÃO PÚBLICA mediante a aplicação da tarifa B4b. Findo o prazo fixado na cláusula 6.1 será automaticamente aplicada a tarifa B4a.

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CLÁUSULA SÉTIMA – DAS MODIFICAÇÕES E AMPLIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES 7.1. A responsabilidade pelos serviços de elaboração de projeto, implantação e modificação das

INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, cujas especificações devem ser enquadradas nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, será do MUNICÍPIO.

7.2. As implantações e modificações da ILUMINAÇÃO PÚBLICA, somente poderão ser

executadas com o consentimento prévio da DISTRIBUIDORA, cabendo ao MUNICÍPIO enviar os respectivos projetos de acordo com o padrão da DISTRIBUIDORA em vigor para apreciação e verificação das condições de atendimento do SISTEMA ELÉTRICO existente e se necessário, a DISTRIBUIDORA tomará as providências para as obras de reforço de seu SISTEMA ELÉTRICO nos prazos estabelecidos na legislação em vigor;

7.3. Todas as implantações e modificações da ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão ser providas de

medição, exceto quando não houver viabilidade, a critério da DISTRIBUIDORA, segundo regulamentação em vigor.

7.4. As iluminações especiais de monumentos e prédios, através de refletores e similares, já

existentes, deverão ter ponto de medição exclusiva, devendo o MUNICÍPIO adequar-se a estas exigências.

7.5. As modificações e ampliações serão solicitadas por escrito pelo MUNICÍPIO à

DISTRIBUIDORA, que poderá, dentro da viabilidade do sistema, concordar com os acréscimos de potências, número de lâmpadas e inclusão do correspondente consumo no seu faturamento mensal da ILUMINAÇÃO PÚBLICA, nos casos em que o sistema de ILUMINAÇÃO PÚBLICA não for provido de medição, e com os novos contratos dos circuitos medidos.

7.6. As extensões ou reforços do SISTEMA ELÉTRICO da DISTRIBUIDORA necessários para

atender as modificações e/ou ampliações das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA em toda a área de abrangência do MUNICÍPIO, serão executados pela DISTRIBUIDORA mediante solicitação por escrito do MUNICÍPIO.

7.7. A instalação de ILUMINAÇÃO PÚBLICA de caráter temporário, inclusive aquelas destinadas

a festejos populares, será feita pelo MUNICÍPIO sob a supervisão da DISTRIBUIDORA. O MUNICÍPIO informará a DISTRIBUIDORA, com antecedência mínima de 10 (dez) dias corridos, a quantidade de lâmpadas a serem ligadas, agregadas por tipo e potência, bem como o número de dias e horas previstos de utilização.

7.8. A conexão e a desconexão das INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA definitivas ou

temporária ao SISTEMA ELÉTRICO serão feitas pela DISTRIBUIDORA. Qualquer ligação de cargas para ILUMINAÇÃO PÚBLICA, inclusive gambiarras, sem consentimento prévio, autoriza a DISTRIBUIDORA a retirá-las imediatamente, sem prejuízo da cobrança do consumo devido e das responsabilidades civil, criminal e administrativa.

7.9. Os orçamentos relacionados com as solicitações de serviços de ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão

encaminhados ao MUNICÍPIO pela DISTRIBUIDORA, em prazo não superior a 30 (trinta) dias quando se tratar de obras de baixa tensão e 45 (quarenta e cinco) dias para obras de alta tensão.

7.10. As modificações e ampliações das potências das lâmpadas das INSTALAÇÕES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão projetadas e executadas pelo MUNICÍPIO, que informará previamente à DISTRIBUIDORA.

CLÁUSULA OITAVA – DAS INSTALAÇÕES DE MEDIÇÕES 8.1. O MUNICÍPIO autoriza a DISTRIBUIDORA a elaborar orçamento para instalação de

medição nos circuitos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, para que em conjunto possam deliberar

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sobre o programa de implantação de mudança do sistema de mensuração do consumo de energia elétrica.

CLÁUSULA NONA – DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 9.1. A energia elétrica será fornecida ao MUNICÍPIO para ILUMINAÇÃO PÚBLICA mediante a

celebração de CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA conforme estabelecido nas Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, publicadas por meio da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 2010.

CLÁUSULA DÉCIMA – DA MODIFICAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DA DISTRIBUIDORA 10.1. As modificações executadas pela DISTRIBUIDORA, para permitir a utilização dos postes de

sua propriedade para as INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ficarão incorporadas ao patrimônio da DISTRIBUIDORA, conforme legislação em vigor, não cabendo ao MUNICÍPIO qualquer direito reivindicatório ou de poder pleitear compensação pelos desembolsos efetuados;

10.2. Quando a DISTRIBUIDORA tiver a necessidade de substituir ou remanejar postes que

estejam sendo usados conjuntamente, fará a substituição ou remoção do que for de sua propriedade e o MUNICÍPIO remanejará os seus equipamentos, sem ônus para a DISTRIBUIDORA;

10.3. A DISTRIBUIDORA avisará ao MUNICÍPIO o período previsto da obra, com antecedência

mínima de 15 (quinze) dias, em se tratando de obras programadas. Quando se tratar de emergência, o aviso será posterior;

10.4. Caso o MUNICÍPIO não execute as obras de sua responsabilidade e estas sejam necessárias

para a segurança do SISTEMA ELÉTRICO e continuidade do fornecimento de energia elétrica aos demais clientes, a DISTRIBUIDORA, a seu critério, realizará os serviços, cabendo ao MUNICÍPIO o ressarcimento dos custos correspondentes.

10.5. Para atendimento às formalidades administrativas do MUNICÍPIO os pagamentos destes

custos deverão ser efetuados até 30 (trinta) dias após a apresentação, pela DISTRIBUIDORA, das faturas correspondentes.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA- DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 11.1 O MUNICÍPIO, suas contratadas e subcontratadas deverão obedecer todas as normas de

Engenharia e Medicina do Trabalho, emanadas do Ministério do Trabalho e Emprego, sendo responsável por todas as conseqüências e sanções relativas ao descumprimento de tais normas por si, suas contratadas e subcontratadas, sem prejuízo de eventual direito de regresso que possam dispor nos termos da legislação em vigor.

11.1.1 O MUNICÍPIO deve cumprir e fazer cumprir todas as normas de Engenharia e Medicina do Trabalho, emanadas do Ministério do Trabalho e Emprego, mais precisamente as condições abaixo apresentadas, sem exclusões de outras regulamentações que visem preservar a segurança na execução dos trabalhos:

11.1.1.1 Medidas administrativas:

a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, através da emissão de ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados dos riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, e dos meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa, conforme item 1.7 da norma regulamentadora 1;

• Medidas de proteção individual:

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a) Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, conforme item 6.3 da norma regulamentadora 6; b) Treinar o trabalhador quanto ao uso do EPI, conforme item 6.6.1 da norma regulamentadora 6; c) Exigir o uso do EPI, conforme item 6.6.1 da norma regulamentadora 6; d) Adotar e exigir o uso dos EPI para proteção de membros superiores (luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes. Luvas para proteção das mãos contra choques, mangas isolantes para proteção contra choques elétricos), conforme anexo F da norma regulamentadora 6; e) Adotar e exigir o uso dos EPI para proteção de membros inferiores (calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica), conforme anexo G da norma regulamentadora 6; f) Adotar e exigir o uso dos EPI para proteção contra quedas com diferença de nível (Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda. Cinturão de segurança com talabarte. Linha da vida), conforme portaria da Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT nº 292 de 08.12.2011; g) Adotar e exigir o uso dos EPI para proteção da cabeça (capacete para proteção contra choques elétricos), conforme anexo 1, item A, da norma regulamentadora 6; h) Vestimentas de trabalho para proteção do corpo inteiro para condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

• Medidas de proteção coletiva:

a) Sinalização da área de trabalho, através de cones , fitas, etc, conforme norma regulamentadora 6.

• Procedimento de Trabalho:

a) Trabalhar com a escada ancorada, através de uso de meios apropriados, evitando queda com diferenças de níveis; b) Realizar teste de ausência de tensão (BT) nos tirantes, através de uso de devidos

instrumentos; c) Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável

pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.

11.2 Em havendo alterações nas normas e instruções técnicas no todo ou em parte, por motivos de

ordem técnica e/ou devido a modificações na legislação vigente, caberá ao MUNICÍPIO a adoção de todas as modificações ocorridas objetivando preservar a segurança na execução dos trabalhos.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 12.1 Este Instrumento constitui o único documento que regula os direitos e obrigações das partes

com relação ao TERMO ora realizado, ficando expressamente cancelado e revogado todo e qualquer entendimento ou ajuste porventura existente, que não esteja explicitamente consignado neste Instrumento ou legislação aplicável.

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12.2 Se as PARTES deixarem de exigir a qualquer tempo, o cumprimento de quaisquer das cláusulas ou condições deste TERMO, a parte prejudicada não ficará impedida de quando o entender, fazer com que a parte inadimplente cumpra rigorosamente todas as condições estabelecidas neste instrumento.

12.3 Aplica-se a este TERMO, a legislação em vigor, bem como, de imediato, qualquer modificação

superveniente efetuada pelo Poder Concedente. 12.4 Os casos omissos ou dúvidas na interpretação do presente TERMO serão inicialmente

solucionados pelas Partes, pela Agência Reguladora Estadual ou pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

12.5 Os direitos e obrigações decorrentes deste TERMO se transmitem aos sucessores e

cessionários das PARTES. 12.6 A abstenção eventual pelas PARTES do exercício de quaisquer direitos decorrentes deste

TERMO não será considerada novação ou renúncia. 12.7 Se, por qualquer motivo, quaisquer das disposições deste TERMO venha a tornar-se, ou seja,

declarada inválida, ilegal ou inexequível pela ANEEL ou por qualquer tribunal competente, as partes negociarão de boa fé para acordar sobre disposições que as substituam e que não sejam inválidas, ilegais ou inexeqüíveis e que mantenham, tanto quanto possível, em todas as circunstâncias, o equilíbrio dos interesses comerciais das partes.

Fica eleito o foro da cidade de Recife/PE para solução de quaisquer questões decorrentes deste TERMO, com expressa renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E, por estarem de acordo com as condições ora estabelecidas assinam as PARTES o presente instrumento jurídico em 02 (duas) vias de igual teor e eficácia juntamente com 02 (duas) testemunhas que a tudo presenciaram para que se produzam seus efeitos jurídicos legais.

Recife, _____ de ___________ de _______. MUNICÍPIO DE «MUNICIPIO»

____________________________________

«NOME_DO_PREFEITO» Representante legal

COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO – CELPE

__________________________________ _____________________________________

TESTEMUNHAS:

___________________________________ Nome: CPF:

______________________________________ Nome: CPF:

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ANEXO I

TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Pelo presente TERMO fica estabelecido que o sistema de iluminação pública registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS a ser transferido à pessoa jurídica de direito público competente está em condições de operação e em conformidade com as normas e padrões disponibilizados pela distribuidora e pelos órgãos oficiais competentes, observado também o disposto no Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica acordado entre a distribuidora e o Poder Público Municipal.

__________________________________________________ COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO- CELPE

Representante legal da distribuidora

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ANEXO II

RELAÇÃO DOS ATIVOS TRANSFERIDOS AO MUNICÍPIO

PLANILHA EM EXCEL