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DEMARCAÇÃO ILHÉUS, BUERAREMA E UNA

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DEMARCAÇÃOILHÉUS, BUERAREMA E UNA

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Divisão em capitanias - c. 1586 e 1574"Este mapa decorre os levantamentos hidrográficos levados a efeito cerca de 1573 e nele se encontram assinaladas todas as capitanias que serviram de base aos primórdios da colonização do Brasil. A divisão por capitanias culmina na linha de demarcação do Tratado de Tordesilhas, constituindo este notável documento a prova inequívoca do rigor da cartografia portuguesa de 600. Atribuído a Luís Teixeira, c. 1586 - Lisboa, Biblioteca da Ajuda.":

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UM POUCO DA HISTÓRIA DE OLIVENÇA • Silva Campos afirma que, por volta de 1650 a vila de Ilhéus possuía uma aldeia de índios mansos, denominada Nossa Senhora da Escada. A aldeia

pertencia aos padres jesuítas. A Igreja de Nossa Senhora da Escada foi construída pelos jesuítas de 1680 a 1700 em estilo colonial. A imagem de Nossa Senhora da Escada possui traços barrocos.

• Em 22 de novembro de 1758, Olivença foi elevada à categoria de vila por Ordem Régia ao Ouvidor da Capitania de Ilhéus, Dr. Luis Veras, transformando-a em Freguesia. Em 6 de novembro de 1912, por força da Lei nº 905, foi suspenso o termo da Vila de Olivença, voltando o seu território a ser anexado ao de Ilhéus, segundo Borges de Barros.

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ANAIS DO II ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL.Mneme – Revista de Humanidades. UFRN. Caicó (RN), v. 9. n. 24, Set/out.

2008. ISSN 1518-3394.

A população destas vilas era composta basicamente por indígenas oriundos de antigos aldeamentos, embora seja certo que muitos colonos viviam no entorno destes. É ainda Veras quem nos informa que, a esta época, a vila de Barcelos contava com 100 casais, pouco menos que a população de Olivença, composta por 110 ou 120 casais, ao passo que Santarém possuía mais de vinte casais, embora o ouvidor não pudesse precisar a quantidade. Importante lembrar que essa estimativa da população pode levar em conta apenas a população de adultos. Quanto às etnias que habitavam cada um desses aldeamentos, eram majoritariamente tupis, a despeito da presença de alguns grupos de matriz jê, tais como os Guerén em Barcelos e os Camacã e Botocudo de Olivença.

Quadro II – Vilas indígenas da comarca dos Ilhéus

VILA ETNIAS POPULAÇÃO

Nova Barcelos (1759) Tupiniquim, Guerén 100 casaisNova Santarém (1759-1760) Paiaiá, Tupinambá + de 20 casaisNova Olivença (1760-1761) Tabajara, Tupiniquim, Camacã, Botocudo 110-120 casais

Fonte: MOTT, Op. cit, p. 99. Dados populacionais extraídos de AHU, Avulsos, documento 11565

Vilas indígenas da Comarca de Ilhéus

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O QUE PRETENDE A FUNAI

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TUPINAMBÁ: SER OU NÃO SER (01)

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TUPINAMBÁ: SER OU NÃO SER (02)

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TUPINAMBÁ: SER OU NÃO SER (03)

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A CONTRATAÇÃO DA ANTROPÓLOGA SUSANA DORES MATOS VIEGAS

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O RELATÓRIO DA FUNAI população supostamente indígenao cadastramento que frauda a existência de 3.000 índios

não suportaria uma perícia criteriosa e isenta

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CONTRADITÓRIO

O RELATÓRIO DA FUNAI população supostamente indígena

o cadastramento que frauda a existência de 3.000 índios não suportaria uma perícia criteriosa e isenta

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FOTO TIRADA DO QUADRO NA FUNASA

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COMO SE DEU O ALASTRAMENTO DO NÚMERO DE SUPOSTOS INDÍGENAS

CARTA DO CHEFE DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA AO ÍNDIO, À FUNAI EM 24/09/1997 (TRECHO)

O GRAVÍSSIMO ENVOLVIMENTO DO BANCO DO NORDESTE

“financiando” tal cadastramento, através de empréstimos dos quais – cada R$ 1.000 reais concedidos são pagos

com R$ 750 reais – desencadeou o alastramento do número de cadastrados.

Este dinheiro destinado a micro produtores e desviado de sua finalidade, prejudicou o segmento nas postulações por crédito, com nefastas repercussões nos programas de apoio a agricultura familiar, suspenso devido a alta inadimplência. A denúncia, que já exigiria uma manifestação oficial do Banco, levada à Assembléia Estadual e ao Congresso Nacional, não escapará de uma profunda investigação, podendo causar grandes embaraços aos envolvidos e ao governo federal.

Utilizando-se de logística da Funai e Funasa, além de ONGS, deflagrou-se um movimento que incluí cooptação de pessoas dispostas a engrossar as fileiras de cadastrados como indígenas – de todas as cores e credos – em troca favores e clientelismos, como assistência médica, cestas básicas e outras vantagens pecuniárias, com cobrança de comissões.

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ILHEENSES REJEITAM CADASTRO INDÍGENA E DENUNCIAM FRAUDE Cerca de 40 pessoas residentes na região de Olivença, Santo Antônio e Sapucaeira realizaram na manhã de hoje(29) seus pedidos de descadastramaneto do levantamento da Fundação Nacional de Saúde(Funasa) onde são apontados como membros da tribo Tupinambá. A decisão do descadastramento surgiu após essas pessoas avaliarem que o levantamento da Funasa é fraudulento e não corresponde com a realidade, já que muitos dos nomes inseridos nesse cadastramento não são descendentes da tribo Tupinambá.

AUMENTA O CANCELAMENTO DE CADASTROS INDIGENA

Aumenta o número de trabalhadores rurais e pequenos agricultores que tem procurado a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para pedir o descredenciamento do levantamento feito na região sobre a existência dos índios Tupinambá. Dia 06 de julho mais agricultores e trabalhadores foram até a sede da entidade pedir a retirada de seus nomes do cadastro que consideraram fraudulento. O pequeno agricultor Benilson José Souza, de 60 anos, disse que chegou à região ainda menino, com cerca de cinco anos e nunca tinha ouvido em índio Tupinambá. Ele disse que com muito esforço conseguiu comprar oito hectares de terra na região de Sapucaeira, em Ilhéus, de onde tira o sustento da sua família. Ele disse que não tem qualquer descendência indígena, mas há poucos anos foi procurado por um grupo que lhe ofereceu atendimento privilegiado na área de saúde caso ele passasse a ser índio Tupinambá. “Eu sabia que não era índio, mas assim como eu, muita gente que está naquele documento não é índio não”, explicou Benilson Souza. A agricultora Maria José dos Santos, de 59 anos, também solicitou o descadastramento e acredita que as pessoas foram enganadas para passar a ser índio.

FUNASA DIFICULTA DESCADASTRAMENTO DE NÃO – ÍNDIOSAlém de criar uma série de dificuldades e entraves para evitar que agricultores e moradores de Ilhéus, Una e Buerarema façam o descredenciamento do levantamento indígena, agora a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) resolveu impedir que as pessoas entrem na sede do órgão, em Ilhéus, para dizer que não são mais índios Tupinambá. A denúncia está sendo feita por um grupo de agricultores que tentou pedir o descredenciamento na manhã da última quinta-feira (09), mas que foram impedidos de entrar no órgão público, mesmo no horário de atendimento.

O DESCADASTRAMENTO

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Relatório Funai (trechos)páginas 13 e 14

ANTONINO MELGAÇO, O “ÍNDIO” QUE PEDIU CONCORDATA

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RELATÓRIO FUNAI (trechos)

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RELATÓRIO FUNAI (trechos)

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RELATÓRIO FUNAI (trechos)

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TERRA CALADA

Autor :SUSANA DE MATOS VIEGAS

Editora :7Letras, 2007 Gênero :ANTROPOLOGIA Número de Páginas :344

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UMA LUTA POR TERRA E TETO QUE USA A CAUSA DO ÍNDIO COMO “PANO DE FUNDO” – 01

RELATÓRIO DA FUNAI SUGERE ENGROSSAR FILEIRAS DO MST

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UMA LUTA POR TERRA E TETO QUE USA A CAUSA DO ÍNDIO COMO “PANO DE FUNDO” – 02

As políticas sociais em conflito – uma reforma agrária inversa

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UMA LUTA POR TERRA E TETO QUE USA A CAUSA DO ÍNDIO COMO “PANO DE FUNDO” – 03 AS POLÍTICA SOCIAIS EM CONFLITO

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AS CONSEQÜÊNCIAS DA DEMARCAÇÃO O alerta é para que o Presidente da República e o Ministro da Justiça não venham a

assinar uma farsa.A população (20 mil pessoas) que trabalha e mora na área que pretendem

demarcar, por Lei, terá que se retirar da região de 48 mil hectares.

•Êxodo Rural.•Aumento dos Bolsões de pobreza das periferias das cidades.•Milhares de desempregados.•Milhares desabrigados.•Queda da produção agrícola e pecuária. •Queda da atividade turística. •Perda de arrecadação dos Municípios.•Ilhéus perderá 26% do território.

•Retração dos investimentos turísticos. Retração da construção civil.•Retração da atividade comercial das cidades atingidas.•Desconfiança quanto ao direito de propriedade na região.•Desvalorização imobiliária.•Estagnação do desenvolvimento na região de Olivença •Aumento da violência urbana.

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REPERCUSSÕES

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REPERCUSSÕES

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REPERCUSSÕES

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MÉRCIO PEREIRA GOMES – PRESIDENTE DA FUNAI ATÉ 2007 E A QUESTÃO TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA

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MÉRCIO PEREIRA GOMES – PRESIDENTE DA FUNAI ATÉ 2007 E A QUESTÃO TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA

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BLOG DO MÉRCIO Notícias comentadas no blog do ex-presidente da FUNAI Mércio Pereira Gomes

Quinta-feira, 25 de Junho de 2009 Além da tensão conflitual, disputas jurídicas estão para se desenrolar em torno do reconhecimento de

uma terra indígena para os Tupinambá, na região de Ilhéus, sul da Bahia. O relatório incluiu áreas que, levando em conta as ressalvas restritivas do STF, dificilmente poderiam ter sido consideradas como de ocupação permanente e tradicional, ao tempo da promulgação da Constituição de 1988, e com isso prejudicou a legitimidade para as áreas sobre as quais se poderia provar ocupação permanente e tradicionalmente com mais facilidade. Eis no que dá a precipitação e o afobamento no reconhecimento de terras indígenas.

Entretanto, a resistência dos que, de um modo ou outro, de boa fé ou de má fé, ocuparam grande parte dos 47.370 hectares consignados no relatório da Funai, tomou proporções semelhantes àquelas que vêm acontecendo no Mato Grosso do Sul. Muitos são pequenos lavradores e chacareiros, com pequenos plantéis de cacau, alguns são sitiantes, outros são fazendeiros de gado, e há também investimentos modernos de turismo.

As recentes ressalvas exaradas pelos STF a respeito de demarcação de terras indígenas são um grave impedimento para o reconhecimento dessas terras. A principal ressalva que os advogados dos interessados estão usando, ao que consta, são a que requer a presença das entidades federativas nos próprios grupos de trabalho que definem os limites de uma terra indígena, e a data da promulgação da Constituição de 1988, como marcadora da ocupação indígena permanente. Em ambos os casos, o relatório de identificação está omisso.

É preciso que os Tupinambá vejam todas as possibilidades de ação. Inclusive, acima de tudo, de negociação. Entre correr o risco de perder o caso no STF, por conta das ressalvas que eventualmente serão alegadas no contestatório dos terceiros interessados, melhor buscar meios de obter o território que se torne real.

O PARECER MÉRCIO PEREIRA GOMES