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N° 199, sexta-feira, 15 de outubro de 2004 Diário Oficial da União - Seção 1 ISSN /677-7042 1 m ·~il1(' ó . +1, ••• "Jo bedecerá à por balizas ecfissionais 11 - ao pescador amador: a) linha de: mão ou vara, linha e anzol, caniço simples com molinete ou carretilha, iscas naturais da bacia c:artificiais providas ou não de garatéias; b) na pesca subaquática, espingarda de: mergulho ou arbalere, sem auxilio de aparelho de respiração artificial. c) apenas a captura de espécies exóticas, no trecho com- preendido entre a. jusantc da barragem da Usina Hidrelétrica Souza Dias (Jupiá) e a barragem da Usina Hidrelétrica Sérgio Malta (Porto Primavera). Art. 90 Permitir ao pescador profissional a captura, o trens- pane e a comcrcialização de qualquer quantidade de peixes de es- pécies não nativas da bacia (exóticas e alôctones). Art. 10. Estabelecer o limite de captura e transporte de cinco quilogramas de peixes mais um exemplar, ao pescador amador. Art. 11. O produto de pesca oriundo de locais com período de piracema diferenciado ou de outros países, deverá estar acom- panhado de comprovante de origem, sob pena de apreensão do pes- cado e dos petrechos. equipamentos e tnstrumeruos utilizados Da pesca. An. 12. Esta Instrução Normatlva não se aplica ao pescado proveniente de pisciculturas ou pesque-pagues/pesqueiros regístrados no órgão competente e cadastrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-ffiAMA, que deverá estar acompanhado de nota fiscal. Arr. 13. Fixar o segundo dia útil após o início do defesa da piracema como o prazo máximo para declaração ao IBAMA ou érgâo estadual competente, dos estoques de peixes ín narcra, resfriados ou ~d~ad~&~i~~~~o~ ~!f::ll~:frt~~~~~~.':= trepcstos, postos de venda. hotéis, restaurantes, bares e similares. Art. 14. fiea excluída das proibições previstas nesta Ins- truçâc Normativa, 3 pesca de caráter científico, previamente auto- rizada ou licenciada pelo IBAMA ou órgão estadual competente. Art. 15. Para efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por: J - bacia hidrogrâfica: o rio principal. seus formadores, afluentes. lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de água ínseridas na bacia de contribuição do rio; 11 - lagoas marginais: alagados, a1agadiços, lagos, banhados. canais ou poços naturars situados em áreas alagáveis da planície de inundação. que apresentam comunicação permanente ou intermitente com o rio principal ou canais secundários. Art. 16 Aos infratores da presente Instrução Ncrmatíva serão aplicadas as penalidades c sanções, respectivamente, previstas na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e DO Decreto no 3.179, de 21 de setanbro de 1999. AIt. 17. Esta Instrução Normaüva entra em vigor na data de sua publicação. MARINA SILVA INSTRUÇÃO NORMATlVA N" 17, DE 17 DE OUTUBRO DE 2004 A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso das suas atribuições legais c; tendo em vista o disposto DO art. 27. § 6°, inciso 4 da Lei n" 10.683. de 28 de maio de 2003, no art, 3° do Decreto nO 4.810. de 19 de agosto de 2003. no Decreto-Lei nO 221, de 28 de fevereiro de 1967, na Lei n" 7.679, de 23 de novembro de 1988 e na Instrução Nonnativa nO 29, de 31 de dezembro de 2002. e Considerando O que consta do Processo IBAMAfRS n'' 02023.00059012004+1, resolve: Art. 1 0 Estabelecer critérios técnicos c padrões de uso para a atividade de pesca na bacia hidrográfica do rio Tramandaí, no estado do Rio Grande do Sul. Parágrafo único. Considera-se o limite físico da bacia hi- drográfica do rio Tramandaí: ao sul, lagoa da Cerquínha; ao norte, lagoa da Itapeva; e principais tributários: 05 rios Cardoso. Três For- quilhas e Maquiné. Art. 2° Proibir a pesca no canal de desembocadura da lagoa de Tramandaí e da Boca da Barra até três mil metros em direção ao oceano. dois mil metros ao norte e [fés mil metros ao sul. até wna linha reta que liga o aterro da rodoviária antiga (S 29° 59' 10.9" W 50' 08' 50.3") aré U pcntal do Capão Grande (S 29" 59' 10,5" W 50° 09' 10,0') até a divisa do CECLlMAR (S 29° 58' 25.5" W 50" OS' IS.5"). Art. 3° Proibir a pesca sobre a ponte Giuseppe Garibaldi, exceto com linha de mão ou vara, linha e anzol. carretilha e/ou molínete, com no máxime três anzóis simples, limítando-se a um pctreeho por pescador. Art. 4° Proibir a pesca cmbarcada e desembarcada na lagoa Gentil, exceto a pesca amadora e profissional utilizando-se linha de mão ou vara. Unha e anzol, carretilha dou mclinete, com no máximo três anzóis simples, limitando-se a um pettecho por pescador. Art. 5" Proibir a pesca dentro do canal demarcado na laguna do Armazém, com duzentos metros de largura a partir da linha reta que liga o pontal do Capãc Grande (S 29" 59' 10,5" W 50" 09' 10,0'') até a rodoviária antiga (S 29° 59' 10.9" W 50° OS' 50.3") em direção a boca do rio Camarão. Art. (f' Proibir a pesca nas margens das lagoas Itapcva, Quadros, Pínguela, Malva, Palmítal e Passo, 3 partir da linha d'água, até cento e cinqüenta metros para o interior da lagoa, exceto para a pesca da tainha (Mugil platanus), CQJn rede de caída {tarrafa], com malha mínima de sessenta milímetros entre IlÓS opostos de malha esticada, c pelos detentores da licença ambicntal concedida peJo Ins- tituto Brasileiro do M.eio Ambiente e dos Rec\USOS Naturais Re- nováveis-1BAMA. Art. 7 0 Proibir a pesca com qualquer peirecbo nos locais abaixo discriminados: I- margens do rio Comélio, junto à desembocadura com a lagoa dos Quadros. área da lagoa Boa Vista, delimitada pelas se- guínres coordenadas S 29" 38' 51,1" W 050" 02' 42,1" ; S 29° 37' 47,0" W 0,50" 01' 12,9" ; S 29" 37' 22,6" W 050' 01' 19,1"; S 29° 3S' 27,0" W 050" 02' 44,3"; 11 - margens do rio Comélio junto à desembocadura com a lagoa Itapeva (Reserva dos Quirincs), na área delimitada pelas se- guintes coordenadas: S 29" 37' 50,4" W 050' or 11,4"; S 29° 36' 17,2" W 049° 59' 30,0"; 8 29" 36' 35" W 049" 58' 51,1"; S 29" 3S' 46,S" W 050" 00' [2,2"; Ill - na lagoa dos Quadros, DO poligono delimitado pelos seguintes pontos geográficos: foz rio da Sanga Funda (5 29" 38' 16,4" W 050° 05' 15,7"), coroa do peixe-rei (5 29" 39' 0,21" W 050" OS' 30,9"), estação de pesquisa da FEPAGRO (8 29" 38' 50,4" W 050" 06' 32,0"): IV - na lagoa da Pmgucla, na área delimitada por uma linha reta partindo da ponta da ilha da Usina Velha (S 29' 47' 25,0" W 050(1 12' 34,6"') até o pontal da Jaque, que fica próximo à BR 101, na localidade de Sertão (S 29" 46' 49,0" W 050" 12' 21,5"); V- na lagoa do Passo, na área delimitada por uma linha reta, saindo próximo ao km [7 da Estrada do Mar, ao lado esquerdo do rio Tramaodaí, seotido Tramandaí-Gapão da Canoa (S 29" 52' 03,1" \V 050" 06' 43,S"), até o ponta! do Nenê Cacíra, próximo. saída da Barra Velha (S 29" 51' 47,S" W 050· 06' 41,0"). Art. 80 Proibir a pesca nos rios e canais que interligam as lagoas da área definida no art. 1 0 desta Instrução Normativa, exceto para: [ - a pesca de caráter científico, prévia e devidamente eu- torizada pelo lBAMA; Il - a pesca profissional c amadora, embarcada ou desem- barcado, utilizando-se linha de mão ou vara, linha e anzol, carretilba elou molincte, com no máximo três anzóis simples, limitando-se a um petrecho por pescador; 111 - a pesca profissional desembarcada ou embarcada com rede caída (tarrafa) com malha mínima de sessenta milímetros entre nós opostos de malha esticada, para pescadores detentores da licença ambien1al concedida pelo IBAMA. IV - a pesca com espinhei, para pescadores detentores da licença ambiental concedida pelo mAMA. A11. 9" Proibir a pesca num raio de duzentos metros da foz dos canais e dos rios que interligam ou deságuam nas lagoas da área definida no art. 1° desta instrução Nonnativa Art 10. Proibir a pesca no Braço Morto do Imbé, exccto com linha de mão ou vara, linha e anzol, carretilha e/ou mollneie, com no máximo três anzóis simples, limitando-se a um petrccho por pescador. An. 11. Proibir. na área definida no art. I ° desta Instrução Ncrmativa, a utilização dos seguintes petrechos de pesca: [ - redes de arrasto de qualquer natureza; IJ - espinhei que ultrapasse um terço do ambiente aquático; III - redes de espera colocadas a menos de cem metros de distância umas das outras e colocadas a menos de duzentos metros da zona de coufluêucia de rios e lagoas, corredeiras, cachoeiras e escadas de peixes; c IV - redes de espera nos rios. canais e foz. Art. 12. Proibir a pesca pelo método denominado batuque ou batela, na área definida no art, I ° desta Instrução Normativa. ArL 13. Proibir a utilização do engodo na área definida no art. 1° desta Instrução Normativa. Art. 14. Proibir, anualmente, de 15 de dezembro a 31 de março, O exercício da pesca do Bagre (Genidens barbus, Nctwna píanifrons e Genidcns genides), oa área definida 00 an. 1° desta Instrução Nonnanva. Art. 15. As redes de espera empregadas na área definida no art. I ° desta Instrução Normariva, deverão ter malha minima de oi- tenta milímetros entre nós opostos de malha esticada, Art. 16. As redes de espera na lagoa Tcamandai deverão ser colocadas às 16 horas no inverno e 18 horas no verão, e retiradas até às 9 horas do dia seguinte. Art. 17. O emprego de redes de espera na lagoa Tramandaí deverá atender o sistema de rodízio, no qual as redes de espera deverão ser dispostas em balizas. § 1c Entende-se por rodízio a troca contínua de posição dos pescadores em balizas devidamente identificadas e numeradas pelo IBAMA,. de forma a permitir que todos possam usufruir da posição de cada uma das balizas. § 2° Na lagoa Tramandaí, durante o período de pesca per- mitido. o local para colocação das redes de espera é cem metros do pontal, ladeando pelo Galpãc Grande até a oitava torre da CEEE, e os locais denominados Canto do Imbé e Saco Mole (S 29" 57' 39,4" W 50" 09' 06.8). § Será permitida a colocação de até quinhentos metros de rede por baliza, obedecendo ao intervalo minímo de cem metros entre uma baliza e outra. § 4° As redes de espera só poderão ser colocadas a partir de cento c cinqüenta metros da margem do curso d'água. § 5° As redes de espera deverão ter malha mínima de no- venta milímetros entre nós opostos de malha esticada, durante o ano lodo. Art. 18. Permitir na lagoa do Armazém, a pesca do camarão- rosa (Farfantepcnaeus paulcnsis), com o emprego de redes do tipo aviâozinho. § 1e O número total máximo de redes do tipo aviãozinbo para a lagoa do Armazém será de oitocentas unidades. as quais serão divididas entre os pescadores licenciados, não excedendo o limite de dez redes por pescador. § 2" A colocação das redes do tipo a';ãozi~ disposição de estrela com cinco redes, em pontos fi",!, idenrificadas pelo mAMA, e distribuídas a pescado'fffl previamente inscritos por meio de sorteio público. 11.1 § 3° As redes do tipo aviãozinho deverão tCI vinte e cinco milímetros entre nós opostos de m. tamanho máximo de treze metros e vinte ceutim rede. § 41> Proibir o desembarque eo transporte de com exceção do camarão, capturado com redes do tiqc;;: § 5° As estruturas de sustentação das redes Id zinbo deverão ser retiradas no final da safra do camjUL horas após a data da notificação dos órgãos de flSCalii1i sendo que a permanência das mesmas implicará di cencíamento para a próxima safra. Art. 19. Permitir, pard a pesca do camarão, o q com malha de vinte e cinco milímetros entre nós op , csticada, pelos pescadores profissionais licenciados, n l víamente demarcados pelo mAMA, nas lagoas Tram e das Custódias, e rios Camarão e Relógio. Art. 20. Fica definido o dia 21 de junho safra de camarão no estado do Rio Grande do Sul, definido, anualmente, por instrução normativa. Art. 21. Para fins de controle e fiscalizaçã petrechos deverão conter identificação e lacre do IBJ ceção da linha de mão ou vara, linha e anzol, carrerilha com no máximo três anzóis simples. Ii Parágrafo único. As redes de espera deverão ser através de bóias de coloração branca para cada regiâ parte superior da rede. junto ao lacre do mAMA. Art. 22. A atividade de pesca na área definida rio' Instrução Normaríva somente secá permitida a pescad nais regisuados no órgão competente e detentores bicntal de pesca a ser emitida pelo mAMA. § I" A licença ambieota! de pesca é indivi ferfvel e será emitida conforme modelo contido no I Instrução Normativa, com validade anual. § 2" Os pedidos de licença ambienta! de PCSC 1 apresentados, anualmente, no período de 1 11 de agost I, tembro. : Art. 23. Os pedidos de licença ambienta! de ~' solicitados no período estabelecido DO art. 22 desta I mativa, somente serão concedidos depois de ouvido atribuição especifica para a área definida no art. 1 D I Normativa, composto por representantes das comunida I entidades de classe dos pescadores da região e da t organizada. I Parágrafo único. O fôrum de quc trata o capu te artigo exercerá funções consultiva e cooperativa às ações do I I . Art. 24. Para cfeito de controle e limitaçãoJl 1 t: forço de pesca, a apreciação do pedido da licença ambiental ~ sca de- penderá da comprovação de que o interessado venha ,etcendo a pesca, principalmente na área definida no art. 1 0 . Normanva, de fonna continuada ao longo do período pesca. § 1 0 Não serão concedidas licenças ambiea' pescadores profissionais que exerçam a pesca em cará ocasional ou transitório. § 2° Serão acatados, para concessão e reuovaçã ambienral de pesca. O talão de notas do produtor, O regi pesca. e informações de identificação a serem preench mulário de requerimento do mAMA. Art. 25. A lieença ambienta! de pesca també gatória para a pesca profissional nas seguintes modali~. I - pesca desembarcada c/ou nas margens com ~e caída (tarrafa) com malha mínima de sessenta milímetros entref s opostos de malha esticada; I II - pesca de rede de caída (tarrafa) embarcada c malha mínima de vinte e cinco milímetros entre nós oposto malha esticada, aos pescadores profissionais detentores de licenfr I bienral concedida pelo mAMA, para a captura de sardinha (t,{Y graulis grossidens) e peixe-rei (Odonthestes sp.). sob a ponte Gi I pe Ga- ribaldi, em sentido oeste. Art 26. Estão excluídas das condições esrabelec 22 desta Instrução Normativa: , - a pesca de caráter científico, prévia c devid torizada pelo mAMA fi - a pesca profissional e amadora, embarcada 10~ Idescm- barcada, utilizando-se linha de mão ou vara. linha e an7..ot. ~etílha ou molinete, limitando-se a um petrccho por lU - a pesca profissional de coca município de lmbé, junto à Barra, próximo à deseml canal, distante cento c quarenta metros do Bico da Pedra, ao bueiro (S 29' 5S' 31,2" W 50" 07' 12, I). Art. 27. Aos infratores da presente Instrução tão aplicadas as penalidades e sanções, respectivamente, Lei n" 9605, de 12 de fevereiro de 1998 c no Decreto 3.1 setembro de 1999. Art. 28. Esta Instrução Normativa entra em vigor sua publicação. Art. 29. Ficam revogadas as Portarias 8UDEPE de setembro de 1979 c 108. de 9 de dezembro de 1985. e Portaria SUDEPEIRS n" 006, de 30 de junho de 1984. intrans- uc desta MARJNA SILVA

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N° 199, sexta-feira, 15 de outubro de 2004 Diário Oficial da União - Seção 1 ISSN /677-7042 1 m·~il1('

• ó.+1,••• "Jo

bedecerá àpor balizas

ecfissionais

11 - ao pescador amador:a) linha de: mão ou vara, linha e anzol, caniço simples com

molinete ou carretilha, iscas naturais da bacia c:artificiais providas ounão de garatéias;

b) na pesca subaquática, espingarda de: mergulho ou arbalere,sem auxilio de aparelho de respiração artificial.

c) apenas a captura de espécies exóticas, no trecho com-preendido entre a. jusantc da barragem da Usina Hidrelétrica SouzaDias (Jupiá) e a barragem da Usina Hidrelétrica Sérgio Malta (PortoPrimavera).

Art. 90 Permitir ao pescador profissional a captura, o trens-pane e a comcrcialização de qualquer quantidade de peixes de es-pécies não nativas da bacia (exóticas e alôctones).

Art. 10. Estabelecer o limite de captura e transporte de cincoquilogramas de peixes mais um exemplar, ao pescador amador.

Art. 11. O produto de pesca oriundo de locais com períodode piracema diferenciado ou de outros países, deverá estar acom-panhado de comprovante de origem, sob pena de apreensão do pes-cado e dos petrechos. equipamentos e tnstrumeruos utilizados Dapesca.

An. 12. Esta Instrução Normatlva não se aplica ao pescadoproveniente de pisciculturas ou pesque-pagues/pesqueiros regístradosno órgão competente e cadastrados no Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis-ffiAMA, que deveráestar acompanhado de nota fiscal.

Arr. 13. Fixar o segundo dia útil após o início do defesa dapiracema como o prazo máximo para declaração ao IBAMA ou érgâoestadual competente, dos estoques de peixes ín narcra, resfriados ou

~d~ad~&~i~~~~o~ ~!f::ll~:frt~~~~~~.':=trepcstos, postos de venda. hotéis, restaurantes, bares e similares.

Art. 14. fiea excluída das proibições previstas nesta Ins-truçâc Normativa, 3 pesca de caráter científico, previamente auto-rizada ou licenciada pelo IBAMA ou órgão estadual competente.

Art. 15. Para efeitos desta Instrução Normativa, entende-sepor:

J - bacia hidrogrâfica: o rio principal. seus formadores,afluentes. lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções deágua ínseridas na bacia de contribuição do rio;

11 - lagoas marginais: alagados, a1agadiços, lagos, banhados.canais ou poços naturars situados em áreas alagáveis da planície deinundação. que apresentam comunicação permanente ou intermitentecom o rio principal ou canais secundários.

Art. 16 Aos infratores da presente Instrução Ncrmatíva serãoaplicadas as penalidades c sanções, respectivamente, previstas na Leino 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e DO Decreto no 3.179, de 21 desetanbro de 1999.

AIt. 17. Esta Instrução Normaüva entra em vigor na data desua publicação.

MARINA SILVA

INSTRUÇÃO NORMATlVA N" 17,DE 17 DE OUTUBRO DE 2004

A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no usodas suas atribuições legais c; tendo em vista o disposto DO art. 27. §6°, inciso 4 da Lei n" 10.683. de 28 de maio de 2003, no art, 3° doDecreto nO 4.810. de 19 de agosto de 2003. no Decreto-Lei nO 221, de28 de fevereiro de 1967, na Lei n" 7.679, de 23 de novembro de 1988e na Instrução Nonnativa nO 29, de 31 de dezembro de 2002. e

Considerando O que consta do Processo IBAMAfRS n''02023.00059012004+1, resolve:

Art. 10 Estabelecer critérios técnicos c padrões de uso para aatividade de pesca na bacia hidrográfica do rio Tramandaí, no estadodo Rio Grande do Sul.

Parágrafo único. Considera-se o limite físico da bacia hi-drográfica do rio Tramandaí: ao sul, lagoa da Cerquínha; ao norte,lagoa da Itapeva; e principais tributários: 05 rios Cardoso. Três For-quilhas e Maquiné.

Art. 2° Proibir a pesca no canal de desembocadura da lagoade Tramandaí e da Boca da Barra até três mil metros em direção aooceano. dois mil metros ao norte e [fés mil metros ao sul. até wnalinha reta que liga o aterro da rodoviária antiga (S 29° 59' 10.9" W50' 08' 50.3") aré U pcntal do Capão Grande (S 29" 59' 10,5" W 50°09' 10,0') até a divisa do CECLlMAR (S 29° 58' 25.5" W 50" OS'IS.5").

Art. 3° Proibir a pesca sobre a ponte Giuseppe Garibaldi,exceto com linha de mão ou vara, linha e anzol. carretilha e/oumolínete, com no máxime três anzóis simples, limítando-se a umpctreeho por pescador.

Art. 4° Proibir a pesca cmbarcada e desembarcada na lagoaGentil, exceto a pesca amadora e profissional utilizando-se linha demão ou vara. Unha e anzol, carretilha dou mclinete, com no máximotrês anzóis simples, limitando-se a um pettecho por pescador.

Art. 5" Proibir a pesca dentro do canal demarcado na lagunado Armazém, com duzentos metros de largura a partir da linha retaque liga o pontal do Capãc Grande (S 29" 59' 10,5" W 50" 09' 10,0'')até a rodoviária antiga (S 29° 59' 10.9" W 50° OS' 50.3") em direçãoa boca do rio Camarão.

Art. (f' Proibir a pesca nas margens das lagoas Itapcva,Quadros, Pínguela, Malva, Palmítal e Passo, 3 partir da linha d'água,até cento e cinqüenta metros para o interior da lagoa, exceto para apesca da tainha (Mugil platanus), CQJn rede de caída {tarrafa], commalha mínima de sessenta milímetros entre IlÓS opostos de malhaesticada, c pelos detentores da licença ambicntal concedida peJo Ins-tituto Brasileiro do M.eio Ambiente e dos Rec\USOS Naturais Re-nováveis-1BAMA.

Art. 70 Proibir a pesca com qualquer peirecbo nos locaisabaixo discriminados:

I - margens do rio Comélio, junto à desembocadura com alagoa dos Quadros. área da lagoa Boa Vista, delimitada pelas se-guínres coordenadas S 29" 38' 51,1" W 050" 02' 42,1" ; S 29° 37'47,0" W 0,50" 01' 12,9" ; S 29" 37' 22,6" W 050' 01' 19,1"; S 29°3S' 27,0" W 050" 02' 44,3";

11 - margens do rio Comélio junto à desembocadura com alagoa Itapeva (Reserva dos Quirincs), na área delimitada pelas se-guintes coordenadas: S 29" 37' 50,4" W 050' or 11,4"; S 29° 36'17,2" W 049° 59' 30,0"; 8 29" 36' 35" W 049" 58' 51,1"; S 29" 3S'46,S" W 050" 00' [2,2";

Ill - na lagoa dos Quadros, DO poligono delimitado pelosseguintes pontos geográficos: foz rio da Sanga Funda (5 29" 38'16,4" W 050° 05' 15,7"), coroa do peixe-rei (5 29" 39' 0,21" W 050"OS' 30,9"), estação de pesquisa da FEPAGRO (8 29" 38' 50,4" W050" 06' 32,0"):

IV - na lagoa da Pmgucla, na área delimitada por uma linhareta partindo da ponta da ilha da Usina Velha (S 29' 47' 25,0" W050(1 12' 34,6"') até o pontal da Jaque, que fica próximo à BR 101, nalocalidade de Sertão (S 29" 46' 49,0" W 050" 12' 21,5");

V - na lagoa do Passo, na área delimitada por uma linha reta,saindo próximo ao km [7 da Estrada do Mar, ao lado esquerdo do rioTramaodaí, seotido Tramandaí-Gapão da Canoa (S 29" 52' 03,1" \V050" 06' 43,S"), até o ponta! do Nenê Cacíra, próximo. saída daBarra Velha (S 29" 51' 47,S" W 050· 06' 41,0").

Art. 80 Proibir a pesca nos rios e canais que interligam aslagoas da área definida no art. 10 desta Instrução Normativa, excetopara:

[ - a pesca de caráter científico, prévia e devidamente eu-torizada pelo lBAMA;

Il - a pesca profissional c amadora, embarcada ou desem-barcado, utilizando-se linha de mão ou vara, linha e anzol, carretilbaelou molincte, com no máximo três anzóis simples, limitando-se a umpetrecho por pescador;

111 - a pesca profissional desembarcada ou embarcada comrede caída (tarrafa) com malha mínima de sessenta milímetros entrenós opostos de malha esticada, para pescadores detentores da licençaambien1al concedida pelo IBAMA.

IV - a pesca com espinhei, para pescadores detentores dalicença ambiental concedida pelo mAMA.

A11. 9" Proibir a pesca num raio de duzentos metros da fozdos canais e dos rios que interligam ou deságuam nas lagoas da áreadefinida no art. 1° desta instrução Nonnativa

Art 10. Proibir a pesca no Braço Morto do Imbé, excctocom linha de mão ou vara, linha e anzol, carretilha e/ou mollneie,com no máximo três anzóis simples, limitando-se a um petrccho porpescador.

An. 11. Proibir. na área definida no art. I° desta InstruçãoNcrmativa, a utilização dos seguintes petrechos de pesca:

[ - redes de arrasto de qualquer natureza;IJ - espinhei que ultrapasse um terço do ambiente aquático;III - redes de espera colocadas a menos de cem metros de

distância umas das outras e colocadas a menos de duzentos metros dazona de coufluêucia de rios e lagoas, corredeiras, cachoeiras e escadasde peixes; c

IV - redes de espera nos rios. canais e foz.Art. 12. Proibir a pesca pelo método denominado batuque ou

batela, na área definida no art, I° desta Instrução Normativa.ArL 13. Proibir a utilização do engodo na área definida no

art. 1° desta Instrução Normativa.Art. 14. Proibir, anualmente, de 15 de dezembro a 31 de

março, O exercício da pesca do Bagre (Genidens barbus, Nctwnapíanifrons e Genidcns genides), oa área definida 00 an. 1° destaInstrução Nonnanva.

Art. 15. As redes de espera empregadas na área definida noart. I° desta Instrução Normariva, deverão ter malha minima de oi-tenta milímetros entre nós opostos de malha esticada,

Art. 16. As redes de espera na lagoa Tcamandai deverão sercolocadas às 16 horas no inverno e 18 horas no verão, e retiradas atéàs 9 horas do dia seguinte.

Art. 17. O emprego de redes de espera na lagoa Tramandaídeverá atender o sistema de rodízio, no qual as redes de esperadeverão ser dispostas em balizas.

§ 1c Entende-se por rodízio a troca contínua de posição dospescadores em balizas devidamente identificadas e numeradas peloIBAMA,. de forma a permitir que todos possam usufruir da posição decada uma das balizas.

§ 2° Na lagoa Tramandaí, durante o período de pesca per-mitido. o local para colocação das redes de espera é cem metros dopontal, ladeando pelo Galpãc Grande até a oitava torre da CEEE, e oslocais denominados Canto do Imbé e Saco Mole (S 29" 57' 39,4" W50" 09' 06.8).

§ 3° Será permitida a colocação de até quinhentos metros derede por baliza, obedecendo ao intervalo minímo de cem metros entreuma baliza e outra.

§ 4° As redes de espera só poderão ser colocadas a partir decento c cinqüenta metros da margem do curso d'água.

§ 5° As redes de espera deverão ter malha mínima de no-venta milímetros entre nós opostos de malha esticada, durante o anolodo.

Art. 18. Permitir na lagoa do Armazém, a pesca do camarão-rosa (Farfantepcnaeus paulcnsis), com o emprego de redes do tipoaviâozinho.

§ 1e O número total máximo de redes do tipo aviãozinbopara a lagoa do Armazém será de oitocentas unidades. as quais serãodivididas entre os pescadores licenciados, não excedendo o limite dedez redes por pescador.

§ 2" A colocação das redes do tipo a';ãozi~disposição de estrela com cinco redes, em pontos fi",!,idenrificadas pelo mAMA, e distribuídas a pescado'ffflpreviamente inscritos por meio de sorteio público. 11.1

§ 3° As redes do tipo aviãozinho deverão tCI

vinte e cinco milímetros entre nós opostos de m.tamanho máximo de treze metros e vinte ceutimrede.

§ 41> Proibir o desembarque e o transporte decom exceção do camarão, capturado com redes do tiqc;;:

§ 5° As estruturas de sustentação das redes Idzinbo deverão ser retiradas no final da safra do camjULhoras após a data da notificação dos órgãos de flSCalii1isendo que a permanência das mesmas implicará dicencíamento para a próxima safra.

Art. 19. Permitir, pard a pesca do camarão, o qcom malha de vinte e cinco milímetros entre nós op ,csticada, pelos pescadores profissionais licenciados, nl

víamente demarcados pelo mAMA, nas lagoas Trame das Custódias, e rios Camarão e Relógio.

Art. 20. Fica definido o dia 21 de junhosafra de camarão no estado do Rio Grande do Sul,definido, anualmente, por instrução normativa.

Art. 21. Para fins de controle e fiscalizaçãpetrechos deverão conter identificação e lacre do IBJceção da linha de mão ou vara, linha e anzol, carrerilhacom no máximo três anzóis simples. Ii

Parágrafo único. As redes de espera deverão seratravés de bóias de coloração branca para cada regiâparte superior da rede. junto ao lacre do mAMA.

Art. 22. A atividade de pesca na área definida rio'Instrução Normaríva somente secá permitida a pescadnais regisuados no órgão competente e detentoresbicntal de pesca a ser emitida pelo mAMA.

§ I" A licença ambieota! de pesca é indiviferfvel e será emitida conforme modelo contido no IInstrução Normativa, com validade anual.

§ 2" Os pedidos de licença ambienta! de PCSC1apresentados, anualmente, no período de 111 de agost I,

tembro. :Art. 23. Os pedidos de licença ambienta! de ~'

solicitados no período estabelecido DO art. 22 desta I

mativa, somente serão concedidos depois de ouvidoatribuição especifica para a área definida no art. 1D INormativa, composto por representantes das comunida Ientidades de classe dos pescadores da região e da torganizada. I

Parágrafo único. O fôrum de quc trata o capu te artigoexercerá funções consultiva e cooperativa às ações do I I .

Art. 24. Para cfeito de controle e limitaçãoJl1 t: forço depesca, a apreciação do pedido da licença ambiental ~ sca de-penderá da comprovação de que o interessado venha ,etcendo apesca, principalmente na área definida no art. 10 .

Normanva, de fonna continuada ao longo do períodopesca.

§ 10 Não serão concedidas licenças ambiea'pescadores profissionais que exerçam a pesca em caráocasional ou transitório.

§ 2° Serão acatados, para concessão e reuovaçãambienral de pesca. O talão de notas do produtor, O regipesca. e informações de identificação a serem preenchmulário de requerimento do mAMA.

Art. 25. A lieença ambienta! de pesca tambégatória para a pesca profissional nas seguintes modali~.

I - pesca desembarcada c/ou nas margens com ~e caída(tarrafa) com malha mínima de sessenta milímetros entref s opostosde malha esticada; I

II - pesca de rede de caída (tarrafa) embarcada c malhamínima de vinte e cinco milímetros entre nós oposto malhaesticada, aos pescadores profissionais detentores de licenfr I bienralconcedida pelo mAMA, para a captura de sardinha (t,{Y graulisgrossidens) e peixe-rei (Odonthestes sp.). sob a ponte Gi I pe Ga-ribaldi, em sentido oeste.

Art 26. Estão excluídas das condições esrabelec22 desta Instrução Normativa:

, - a pesca de caráter científico, prévia c devidtorizada pelo mAMA

fi - a pesca profissional e amadora, embarcada 10~ Idescm-barcada, utilizando-se linha de mão ou vara. linha e an7..ot. ~etílhaou molinete, limitando-se a um petrccho por

lU - a pesca profissional de cocamunicípio de lmbé, junto à Barra, próximo à desemlcanal, distante cento c quarenta metros do Bico da Pedra,ao bueiro (S 29' 5S' 31,2" W 50" 07' 12, I).

Art. 27. Aos infratores da presente Instruçãotão aplicadas as penalidades e sanções, respectivamente,Lei n" 9605, de 12 de fevereiro de 1998 c no Decreto 3.1setembro de 1999.

Art. 28. Esta Instrução Normativa entra em vigorsua publicação.

Art. 29. Ficam revogadas as Portarias 8UDEPEde setembro de 1979 c 108. de 9 de dezembro de 1985. ePortaria SUDEPEIRS n" 006, de 30 de junho de 1984.

intrans-uc desta

MARJNA SILVA

--

iD i\. . 78 Diário Oficial da União - Seção., , /SSN /677-7042 1 de 2004...• W 199, sexta-feira, 15 de outup

ANEXO

(LOGOMARCA DO MlNISTERJO DO MEIO AMBIENTEIBAMA)

INSTl1lJTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS-IBAMA

LICENÇA AMBIENTAL DE PESCA

Bacia hidroerâfica do no Tramands .

Liccnca Ambiental "'"

N" RGP:

Nome:

Espécies:

Local

Arte de oesca:

Embarcacâo:

Carimbo e assinatura

válida ar":

INSTRUÇÃO NORMATlVA N" 18, I - a pesca de caráter científico autorizada pelo Instituto Art. 60 O transporte, a comcrcíalbação, o bene; i unento, aDE 14 DE OUTUBRO DE 20114 Brasileiro do Meio Ambiente c: dos Recursos Naturais Renováveis- industrialização e o acmazenamento do pescado prov I de pis-

A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no usoIBAMA. ciculturas ou pesque-pagues/pesqueiros só serão penn .~ se cri-

das suas atribuições legais e tendo em vista o díspcstc no art. 27. §n- a pesca exercida por pescadores profissionais artesanais e ginários de empreendimentos devidamente registrados no gão ccm-

60, inciso 1 da Lei no 10.683. de 28 de maio de 2003, no Decreto-Leiamadores que utilizem linha de mão ou vara, linha e anzol, na forma peternc c com a comprovação de origem.

no 221, de 28 de fevereiro de 1967, Da Lei 00 7.679, 23 de novembrodo disposto DO art, 10, § 10, da Lei no 7.679, de 23 de novembro de Art 70 Fixar o segundo dia útil após o início Iracema,

de 1988 e na Instrução NormaJiva IBAMA no 29. de 31 de dezembro 1988. como prazo máximo para a declaração ao IBAMA ou Ó estadualde 2002; An. 30 Estabelecer, durante os períodos de defesa da pi- competente, dos estoques de peixes in natura, resfria ou con-

Considerando, ainda, o que consta do Processo 00racema, definidos no Anexo I desta Instrução Ncrmativa, um limite gelados, provenientes de águas continentais, existentes frigori-

02001.00460612003-91. resolve: de captura e transporte de até cinco quilos de: peixes mais um exem- ficas, peixarias. entrepostos, postos de venda, bares, h j • restau-An. J o Estabelecer normas gerais e específicas para o pe- plar, aos pescadores amadores devidamente licenciados e àqueles rentes c similares.

ríodo de proteção" reprodução eamrat dos peixes, temporada 12005, dispensados de licença na forma do art, 29, do Decreto-Lei 00221, deArt. 80 Os Gerentes-Executivos do mAMA. n • "blro de

nas bacias hidrográficas dos rios Amazonas, Uha de Marajó, e Jari. 28 de fevereiro de 1967. com redação dada pelas Leis nos 6.585. de suas competências, poderão estabelecer instrumentos prurnVOS24 de outubro de 1978 e 9.059, de 13 de junho de 1995.§ 10 O período de defesc da píracema, as proibições e§ 10 O disposto no caput deste artigo não se aplica aos complementares a esta. atendendo a peculiaridades reg Is, desde

permissões de caráter específico de cada estado integrante da bacia que mais restritivas e em acordo com a Diretoria de Faun ecursosconstam dos Anexes I c rr a esta Instrução Normariva. pescadores do estado de Mato Grosso.

Pesqueiros.§ 20 Entende-se por bacia hidrográfica, o Tio principal, seus § 20 Deverão ser respeitados OS tamanhos mínimos de cap-

Arr. 90 O disposto nesta Instrução Normativa validadeformadores, afluentes, lagos, lagoas marginais. reservatórios c demais tara estabelecidos em normarizaçãc específica.coleções de água. § 30 Para efeito de mensuração na Iiscalização, o pescado apenas durante o período definido no seu Anexo I.

§ 30 Por águas de domínio da União, emende-se os lagos. os deverá estar inteiro. Arl 10. Aos infratores da presente Instrução N tiva se-rios e quaisquer correntes de água em seu domínio, ou que banhem Art. 40 Proibir. DOS perfodos de defesc da piraccma, a rea- rão aplicadas as penalidades e sanções, respectivamente, istas namais de um estado, sirvam de limites com outros países, ou se lizaçâo de campeonatos e gíncanas de pesca em águas continentais. Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e no Decreto o .179. deestendam a territórios estrangeiros ou deles provenham, bem COOlO os Art. So Durante o transporte, o produto da pesca oriundo de 21 de setembro de 1999.terrenos marginais e as praias fluviais. respectivamente nos incisos lU locais com período de píracema diferenciado, ou dc outros países. Art, 11. Esta Instrução Normativa entra em vigc . data doe IV, art, 20 da Constituição Federal. deverá estar acompanhado de comprovante de origem, sob pena de sua publicação.

Art. 20 Excluir das proibições específicas mencionadas DO apreensão do pescado e dos petrechos, equipamentos c instrumentosAnexo TI a esta Instrução Normativa: utilizados na pesca. MARINA SILVA

ANEXO I

Períodos de defeso da piracema por trecho da bacia Amazônica e do rio Jarí

DISCRIMINAÇÃO POR TRECHO PER! DOrstcro FINAL

I. - B da unazôntcaa Rios do estado d~ Mato Grosso )'1l112004 28/0?nOO5b Rios do estado do Acre S/I 12004 15/0312005c Rios do estado do Amazonas 1'111/2004 I </OV; 00

Rios Ao stado rln Pará I <1l112004 II </011200<Rios rln ~,.rln de Rondônia 1511112004 15/03/2005Rios do estado de Roraima 1'/0312005 30/06/2005Rios da Ilha de Mara;"· 1'/01/200< 0/11412005

2. - Bacia tio rio Jari 1'lIInOO4 28/0212005

·0 Gerente-Executivo do mAMA no Pará poderá estabelecer Instrução Normativa complementar relativa ao período estabelecido, de acordo com o regime de chuvas da Ilha do Marajó.

ANEXO n ,;

Descrição das proibições e permissões especificas

esrxoo PR IBrrÕES E PERMI~"Õ"" E~PE iFICA~I BAr'!, AMA7fNl A Ia) Rios do estado do Mato Grosso A cota de ceetura no estado é de ~ka de nrc1YCS mais um cxcmnlar e acenas eara a subsistência do eescador. Ib Rios do estado do Acre Fica oroibida a ~~ de dourada fRDj hvnlarvstcma flavicans e eiraoitinea [Piaractur s brachvaornus). Ic) Rios do estado do Amazonas Fica proibida a captura, o transporte, a comerciaíização, o annazenamento e bcneficiamcntc das espécies: pirapitinga (Piaractus bracbypomus), curimatã (~r

chifodus nigricans), e mapará (Hypophthalmus cdetnatus]. A consratação do alo doloso de acobertamento de espécie proibida por transportador. comereiarmazenador ou bcneficiador, implicará na perda total do lote, independente da espécie.Fica proibida a pesca num raio de mil e quinhentos metros, nas confluências dos sistemas dos rios e corpos d'água explicitamente mencionados: Bacia iaSolímões: confluências com rios Içá. Jandiatuba, Jutai; lagos de Tefé, Uarini, Alvarães, Caiambé, Coarí e Mamiã; e rio Manacapuru.

I

I