ikaro guilherme silva barbosa

30
IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO DO AUDITORIO DA ATM (ASSOCIAÇÂO TOCANTINENSE DE MUNICIPIOS) NO MUNICÍPIO DE PALMAS-TO: ESTUDO DE CASO Palmas TO 2017

Upload: others

Post on 22-Nov-2021

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE

A INCÊNDIO E PÂNICO DO AUDITORIO DA ATM (ASSOCIAÇÂO

TOCANTINENSE DE MUNICIPIOS) NO

MUNICÍPIO DE PALMAS-TO: ESTUDO DE CASO

Palmas – TO

2017

Page 2: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE

A INCÊNDIO E PÂNICO DO AUDITORIO DA ATM (ASSOCIAÇÂO

TOCANTINENSE DE MUNICIPIOS) NO

MUNICÍPIO DE PALMAS-TO: ESTUDO DE CASO

Projeto apresentado como requisito avaliativo parcial da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC), do curso de Engenharia Civil, orientado pela Profª. Mestra Jacqueline Henrique.

Palmas – TO

2017

Page 3: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

Projeto de pesquisa apresentado como requisito avaliativo parcial da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC), do curso de Engenharia Civil, orientado pela Profª. Mestra Jacqueline Henrique.

Aprovado em______ de________________ de 2017

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________

Professor(a) Mestre Jacqueline Henrique

Centro Universitário Luterano de Palmas

___________________________________________________

Prof.

Centro Universitário Luterano de Palmas

___________________________________________________

Prof.

Centro Universitário Luterano de Palmas

PALMAS

2017

Page 4: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

Dedico este trabalho aos meus pais Jose Olímpio

e Silvia Cristina e minha companheira, pelo afeto

e compreensão, em todos os momentos desta e de

outras caminhadas.

Page 5: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

LISTA DE FIGURA

Figura 1 – Auditorio da ATM.................................................................................. .... 15

Figura 2 – Detalhe de Instalação de Hidrante............................................................21

Figura 3 – Classificação do Fogo...............................................................................22

Figura 4 – Ilustração de Extintores.............................................................................23

Figura 5 – Localização do Adutirio da ATM................................................................25

Page 6: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

LISTA DE QUADROS E TABELAS

Figura 1 – Auditório da ATM.................................................................................. 15

Figura 2 – Detalhe de Instalação de Hidrante........................................................21

Figura 3 – Classificação do Fogo...........................................................................22

Figura 4 – Ilustração de Extintores.........................................................................23

Figura 5 – Localização do Auditório da ATM...........................................................25

Page 7: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7

1.1 Objetivos ......................................................................................................... 8

1.2 Objetivo Geral ................................................................................................. 8

1.3 Objetivos Específicos ...................................................................................... 8

1.4 Justificativa ...................................................................................................... 8

1.5 Problemática ................................................................................................... 9

2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 10

2.1 Auditório da ATM (Associação Tocantinense de Municípios) ........................ 10

2.2 Segurança Contra Incêndio e Pânico no Tocantins ...................................... 11

2.3 Análises das Medidas de Segurança para edificações com grande

concentração de pessoas. ...................................................................................... 11

2.3.1 Classificação do Risco quanto à Carga de Incêndio ............................... 12

2.3.2 Saídas de Emergência ............................................................................ 14

2.3.3 Sinalizações de Orientação e Rotas de Fuga ......................................... 15

2.3.4 Sistema de Hidrantes .............................................................................. 16

2.3.5 Extintores de Incêndio ............................................................................. 17

2.3.6 Saídas de Emergência ............................................................................ 19

3 Metodologia ....................................................................................................... 21

3.1 Levantamento dos Dados .............................................................................. 22

3.2 Normas Técnicas........................................................................................... 22

3.3 Medidas a Serem Adotadas no Auditório ...................................................... 22

4 ORÇAMENTO ..................................................................................................... 24

5 CRONOGRAMA.................................................................................................. 25

6 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 26

7 ANEXOS ............................................................................................................. 29

Page 8: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

7

1 INTRODUÇÃO

A sociedade atual vive em uma constante procura de ações para

proteção do indivíduo em seu ambiente de convivência com relação à segurança

física e patrimonial. Com o intuito de proteger-se, uma série de medidas de combate

ao fogo foram sendo adotadas, bem como leis e normas que visam solucionar o

risco ao qual o indivíduo está sujeito, principalmente em ambientes onde a ocupação

obtém uma quantidade expressiva de aglomeração de pessoas (boates, estádios,

shows, eventos em geral). Por essa razão, surgiu a pretensão em realizar o estudo

de caso da ATM (Associação Tocantinense de Municípios) no município de Palmas

Tocantins.

Com os riscos de propagação de chamas e avanço constatado nessa

área ao longo dos anos, veio também a evolução dos estudos das técnicas de

combate a incêndio. O fogo sendo considerado como uma ciência nos dias de hoje

ganhou mais complexidade, de modo que suas características físicas e químicas

vêm sendo cada vez mais estudadas ultimamente.

Após o acontecido na boate Kiss, considerada a segunda maior tragédia e

a mais atual, em que 242 pessoas entraram em óbito e outras 680 ficaram

gravemente feridas, onde o acidente foi ocasionado pela imprudência e más

condições de segurança e prevenção de combate a incêndio, o Corpo de Bombeiro

de todo o país têm se especializado no atendimento com a finalidade de fiscalizar,

orientar e atender às exigências necessárias para edificações de natureza como

essa, sendo responsável pela regularização dos locais, e trabalha com o auxilio das

exigências da NR 23, norma regulamentadora responsável pela prevenção e

proteção contra incêndio e pânico.

O procedimento para medidas de segurança cabíveis das edificações

ocorre de maneira que o proprietário ou responsável emite a PPCI (Plano de

Proteção Contra Incêndios), que é um projeto de incêndio e pânico elaborado por

um responsável técnico de Engenharia Civil ou Arquitetura não necessariamente

registrada no Corpo de Bombeiros, considerando os elementos do sistema

preventivo exigidos pelas NT‟s (normas técnicas) NR 23 e a lei estadual 1. referente

ao Grupo da edificação. Ao protocolar o processo no Corpo de Bombeiros, o projeto

passa por uma análise técnica feita e aprovada por um engenheiro civil habilitado,

sendo que o projeto analisado, não passando por condições devidamente seguras, é

reprovado quanto às irregularidades e sujeito a vários retornos para que seja

Page 9: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

8

adequado conforme norma técnica e aprovado pelo responsáveis técnicos do Corpo

de Bombeiros.

Decorrente da aprovação do projeto, será solicitada uma vistoria na

ocupação que é realizada por um profissional habilitado do Corpo de Bombeiros,

com o objetivo de verificar se as cobranças pertinentes em projeto foram atendidas

de forma correta conforme as condições reais de execução e/ou instalação no local

procedido.

Este projeto de concepção e aplicação, com pesquisas bibliográficas e

obtenção de dados em campo, visa a um estudo das normas técnicas que se

encontram disponíveis no Corpo de Bombeiro, normas pertinentes à segurança

preventiva contra incêndios e pânico, e a um levantamento dos dados para que

possa ser quantificada as irregularidades do auditório da ATM, no qual se encontra

com certas instalações inacabadas. Essas irregularidades serão quantificadas e

demonstradas no projeto que será feito seguindo as normas e leis regentes,

pretendendo apontar as devidas correções a serem feitas dentro das limitações da

edificação.

1.1 Objetivos

1.2 Objetivo Geral

Analisar a qualidade das instalações de SCI (Segurança Contra Incêndio)

em uma edificação de aglomeração de público situada no município de Palmas –TO

com base na Norma Regulamentadora (NR 23) e a lei estadual 1.787/2010.

1.3 Objetivos Específicos

Quantificar as medidas de prevenção e combate a incêndio e pânico

adotadas no auditório da ATM, conforme NT‟s (norma técnica) de segurança contra

incêndio do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins – CBMTO.

Fazer um levantamento das irregularidades e propor medidas, para

devidas correções a serem adotadas conforme as leis e normas regentes.

1.4 Justificativa

Devido ao fluxo de pessoas em locais de reunião de público, como em

Page 10: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

9

auditórios, boates, shows, estádios e eventos em geral, a importância deste trabalho

está relacionada com a aglomeração de pessoas no auditório da ATM, que tem a

capacidade para suportar 380 pessoas, em virtude de eventos que são realizados no

local, e com os últimos acontecimentos de acidentes em relação à falta de

segurança e irregularidades em eventos feitos em locais dessa natureza.

O Tocantins, de acordo com estudos levantados pela diretoria de

serviços técnicos do corpo de bombeiros, não se enquadra nos estados com

maiores frequências de incêndios, por ser um estado novo e ter uma boa atuação

dos profissionais especialistas do Corpo de Bombeiros que desempenha a função

de orientar, prevenir e fiscalizar as edificações no estado do Tocantins.

Diante do exposto, esta pesquisa mostra-se de ampla importância no que

tange a segurança da população, uma vez que esta irá obter uma maior percepção

do sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico no auditório da ATM, de

modo que poderá cobrar das autoridades a adequação das irregularidades em

relação à segurança e orientação do público para o devido local.

1.5 Problemática

O sistema de prevenção e combate a incêndio da Associação

Tocantinense de Municípios (ATM) se encontra adequado a norma regulamentadora

NR23, que aplica as medidas adotadas em acordo com a legislação estadual e as

normas técnicas aplicáveis?

Page 11: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

10

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Auditório da ATM (Associação Tocantinense de Municípios)

O Auditório Manoel de Paula Bueno é um dos principais patrimônios da

Associação Tocantinense de Municípios (ATM). Considerado um dos maiores e mais

antigos do Estado do Tocantins, o ambiente tem capacidade para 380 pessoas.

Localizado no centro de Palmas, na Avenida Teotônio Segurado, em frente a Praça

do Bosque. O objetivo da construção do auditório da ATM foi realizar eventos

culturais de pequeno e médio porte com auditórios climatizados. (ATM-TO, 2015).

A procura pelo local de evento auditório da (ATM) se alargou do decorrer

dos anos devido ao aumento da população palmense. Segundo CBM-TO (Corpo de

Bombeiro Militar do Tocantins) à constância dos casos de incêndio e pânico nas

edificações e em especial em locais com aglomeração de público, as atenções em

relação às exigências foram redobradas, sendo assim necessário à aplicação do

sistema de segurança contra incêndio e pânico no local estabelecido regularmente

pelo CBMTO (Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Tocantins).

Figura 1 – Auditório da (ATM)

Fonte: TESKE 2014

Segundo Fernandes (2010) hoje as atividades que se referem à

segurança contra incêndio e pânico têm proporções mundiais, sendo o fogo

atualmente considerado uma ciência torna-se necessário os estudos e pesquisas

Page 12: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

11

referentes aos materiais e componentes das edificações no que se diz a segurança

contra incêndio.

2.2 Segurança Contra Incêndio e Pânico no Tocantins

Segundo a Lei 1787/2007 do Estado do Tocantins estabelece em

edificações e áreas de risco em relação as medidas de prevenção e segurança

contra incêndio e pânico tem o intuito de:

Proteger a vida dos usuários desses ambientes, em caso de incêndio e

pânico;

Diminuir a propagação do incêndio, diminuindo os prejuízos ao

patrimônio e ao meio ambiente;

Oferecer meios de acesso aos locais afetados, para realização do

controle e da extinção de incêndios;

Fixar condições para viabilizar as operações do Corpo de Bombeiros

Militar do Tocantins – CBMTO;

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins –

CBMTO, por meio de seus órgãos próprios, é responsável pelo

gerenciamento, regulação e execução das atividades

relacionadas à prevenção e proteção contra incêndio e pânico

em edificações, instalações, locais de risco e aglomeração de

público (LEI 1787/2007 ART.3 p.4).

2.3 Análises das Medidas de Segurança para edificações com grande

concentração de pessoas.

A Lei estadual 1.787 criada em 15 de maio de 2007 (2010, ART 1°-A p.1)

afirma que “todas as edificações, públicas e privadas, instalações e eventos

provisórios, áreas de riscos e de aglomeração de público no Estado do Tocantins

devem ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros Militar”.

Page 13: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

12

2.3.1 Classificação do Risco quanto à Carga de Incêndio

Para a compreensão da classificação do sistema de segurança contra

incêndio e pânico da ATM (Associação Tocantinense de Municípios) foi realizada

uma consulta na LEI 1.787/07 (BRASIL, 2010) para aplicação estabelecendo os

valores característicos de carga de incêndio em locais de aglomeração de público e

áreas de risco, conforme o seu uso especifica e ocupação. Observando a tabela 2

abaixo e segundo análise da DISTEC (Diretoria de Serviços Técnicos) do CBM-TO

(Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins), determinou-se que a ATM

está classificada em divisões de F-5, F-6 por apresentar descrições com ambientes

tais como auditórios, salões para eventos, exposição de objetos, e assemelhados.

Tabela 1 – Cargas de Incêndio Específicas por Ocupação

Fonte: NT - 09 CBMTO – ADENDO “A”

De acordo com a Norma Técnica N°9 do CBMTO (2010) as densidades

de carga de incêndio constantes do Adendo “A” desta norma aplicam-se às

edificações, locais de aglomeração de públicos áreas de riscos para classificação do

risco e determinação do nível de exigência das medidas de segurança contra

incêndio e pânico, conforme prescreve o contido na lei de Segurança Contra

Incêndio e Pânico.

Page 14: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

13

Tabela 2 – Edificação com áreas de risco quanto à ocupação F-5 e F-6

Fonte: ANEXO I - LEI N° 1787, DE MAIO DE 2007

A determinação do risco de incêndio considerado a ATM foi classificada

conforme tabela a seguir que demonstra o risco do local quanto a sua carga incêndio

especifica por ocupação. A carga de incêndio foi atribuída de acordo com NT-09

Page 15: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

14

tabela de ADENDO “A”, sendo assim apresentada uma carga de 600 MJ/m² para

ambas as ocupações F-5 e F-6. Considerando a exigência na norma técnica (NT-09)

do CBMTO, a edificação foi classificada com áreas de risco médio, pois a sua carga

de incêndio apresenta acima de 300 MJ/m² e inferior a 1.200 MJ/m².

Tabela 3 – Classificação do Risco quanto à Carga de Incêndio

Fonte: NT - 09 CBMTO

2.3.2 Saídas de Emergência

De acordo com a NBR 9077/93 as saídas de Emergência da ATM por se

tratar de uma edificação com aglomeração de públicos de baixo e médio porte,

apresentam acessos ou rotas de saídas horizontais, escadas e rampas protegidas

ou não de forma inadequadas, com necessidade de adequar novas saídas de

emergência principal seguindo as exigências de larguras mínimas, permitindo assim

a evacuação rápida e segurança dos visitantes em caso de incêndio e/ou pânico.

Os corrimões deverão ser contínuos e construídos de materiais

incombustíveis em todas as escadas e rampas, devendo estar situados entre 0,80 e

0,92m acima do nível do piso, com diâmetro entre 38 e 65 mm e afastamentos de

40mm no mínimo das paredes ou guardas corpos os quais forem fixados. Uma

escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura

exigida. Os corrimãos são obrigatórios em um único lado para escadas com largura

máxima de até 1,20m, dos dois lados pra escadas com largura superior a 1,20m e

para as escadas com largura superior a 2,20m serão acrescidas corrimãos

intermediários a cada 1,80m. (ABNT – NBR 9077/93, p. 18).

Os guarda-corpos da ATM devem ter alturas mínimas ao longo dos

patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros, podendo ser reduzidos para

de 0,92m nas escadas internas e aumentadas para no mínimo 1,30m para escadas

externas, patamares, balcões, sacadas quando há mais de 12,00m de solo

adjacente. Os espaçamentos entre as longarinas devem ser de no Máximo 11 cm.

Page 16: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

15

(ABNT – NBR 9077/93, p. 17).

O uso de rampas é obrigatório em casos onde se uni dois pavimentos de

diferentes níveis em acessos a áreas de refúgio, na descarga e acesso de

elevadores de emergência, quando a altura a ser vencido não permitir o

dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada e para unir o nível

externo ao nível do saguão térreo das edificações em que houver cadeiras de rodas.

Nas rampas de acesso para ocupações do grupo F-6 que são locais de reunião de

público bem como eventos e similares a declividade máxima para as rampas

internas deve ser de 10%, isto é, 1:10.(ABNT – NBR 9077/93, p. 7 e 8)

As Condições de atendimento necessário para complementar um rampa

de saída de emergência devem atender aos seguintes quesitos:

a) As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser

precedidas e sucedidas sempre por patamares planos.

b) Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo

comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção do trânsito, sendo

obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a

ser vencida ultrapassar 3,70 m.

c) O piso das rampas deve ser antiderrapante.

d) As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga

ao especificado na NBR9077/93.

e) As exigências de sinalização, iluminação, ausência de obstáculos, e

outros, dos acessos aplicam-se, com as devidas alterações, às rampas.

(ABNT - NBR 9077/93, p.8).

2.3.3 Sinalizações de Orientação e Rotas de Fuga

O sistema de sinalização de segurança contra incêndio da ATM consiste

em orientar o tipo e a localização de cada equipamento na edificação e alertar aos

frequentadores do local, as rotas de saída para abandono seguro da edificação em

caso de incêndio.

A lei 1787/2007 (2010, NT n°15, p.72) em consonância com

local de reunião de público afirma que “a sinalização de alerta

própria de segurança contra incêndio e pânico deve ser

instalada em local visível e a uma altura de 1,80m medida do

piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado

Page 17: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

16

ou distribuída ao longo da área de risco generalizadas,

distanciadas entre si em, no máximo, 15m”.

Tabela 4 – Sinalização de orientação e salvamento

Fonte: NT – 12 CBMTO - ADENDO “A”

2.3.4 Sistema de Hidrantes

“Em relação à NBR 13714 (2000), as edificações com área construída

superior a 750 m2 e/ou altura superior a 12 m devem ser protegidas por sistemas de

mangotinhos ou de hidrantes (...)”.

Os hidrantes são localizados nas paredes do prédio com expedições

simples ou duplas. Todo ponto de hidrante recebe suas respectivas sinalizações que

permite sua rápida localização, não obstruídos até o acesso. Devido a quantidade

elevada de públicos no local (ATM) a utilização do sistema de hidrantes não

Page 18: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

17

compromete com a fuga dos ocupantes da edificação; portanto, a mesma foi

projetada de forma a proteger o frequentador na edificação, sem que haja obstrução

nas rotas em momento de fuga.

Figura 2 – Detalhe de Instalação de Hidrante

Fonte: NT – 17 CBMTO – ADENDO “A”

2.3.5 Extintores de Incêndio

(DEL CARLO, ALMIRON E PEREIRA, 2008) diz que os extintores fazem

parte de um sistema básico de segurança contra incêndio e tem como

características: portabilidade, facilidade de uso, manejo e operação assim como dar

o primeiro combate ao início do incêndio.

Esses tipos de equipamentos exigem manutenção assim como um

treinamento adequado para seu uso, sendo que este último deve ser feito com uma

população permanente na edificação. Para saber que tipo de extintor usar deve-se

conhecer a classificação do fogo:

Fogo classe A – fogo em tipo de materiais combustíveis sólidos como: madeira,

Page 19: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

18

papel, tecido, plástico, borracha, entre outros tipos de materiais que queimem em

superfície e profundidade deixando resíduos;

Fogo classe B – fogo obtido através de líquidos e/ou gases inflamáveis ou

combustíveis e materiais que também queimem apenas na superfície;

Fogo classe C – fogo obtido em materiais elétricos e/ou energizados;

Fogo classe D – fogo em metais combustíveis, como: magnésio, titânio, alumínio,

sódio, potássio e lítio.

Figura 3 - Classificação do Fogo

Fonte: tudosobrextintores.blogspot.com.br

Conhecendo os tipos de incêndio fica fácil a classificação da tipologia dos

extintores, como segue a tabela:

Tabela 5 - Classes de Incêndio e Agentes extintores mais usados

Fonte: saudeocupacional.blogspot.com

(FERNANDES 2010) diz que é necessário sistema preventivo móvel

(extintores), toda edificação que se encaixe nas exigências do Código de Prevenção

Page 20: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

19

de Incêndios do Corpo de Bombeiros, mesmo onde haja proteção por hidrantes. Os

extintores devem ser locados em locais de fácil visualização e acesso e com a

sinalização adequada sendo que em galpões, estacionamentos, supermercados e

locais que possam obstruir sua visão devem ter sinalização de piso com dimensões

de acordo com a norma pertinente.

Em relação a locação dos extintores há locais que exigem extintores

específicos para combater o incêndio:

Casa de bombas: 01 (uma) unidade extintora de CO2, e caso exista

motor a combustão;

É necessário adicionar 01 (uma) unidade extintora de PQS;

Casa de máquinas: 01 (uma) unidade extintora de CO2;

Central de força: 01 (uma) unidade extintora de CO2;

Central de GLP: (de acordo com a norma específica).

Figura 4 - Ilustração de Extintores

Fonte: CBPMESP, FDE e kidde

2.3.6 Saídas de Emergência

Saída de emergência é o caminho contínuo, devidamente

protegido, proporcionado por portas, corredores, halls,

passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas, ou

outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser

percorrido pelo usuário, em caso de incêndio, de qualquer

ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto,

protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro

Page 21: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

20

(FERNANDES, 2010, p. 36).

Abaixo segue alguns itens contidos em normas regulamentadoras que

segundo Fernandes (2010) são importantes para o dimensionamento das saídas de

emergência e rotas de fuga:

Os meios de fuga e abandono são itens obrigatórios em todos os

pavimentos da edificação;

As portas de saídas de emergência em locais onde haja mais de 50

pessoas deverão abrir no sentido do fluxo;

Em ambientes com capacidade de público igual ou maior que 200

pessoas, as portas de saídas deverão ser locadas com barras antipânico;

Edificações que possuam rampas deverão ter patamares em nível,

pisos ante derrapantes, guarda-corpo e corrimão;

Nas escadas comuns e rampas o revestimento dos pisos, patamares,

degraus e paredes deverão ser de material incombustível conforme as demais

exigências da (NBR 9442), e não poderão ter sua estrutura de forma circular o com

degraus em formato de leque;

As escadas deverão ter sempre passagem desobstruída, sendo

proibida a instalação de porta com fechaduras com o fim de isolar um ou mais

pavimentos para o sentido de saída;

As escadas deverão ser providas de corrimão e guarda-corpo de

acordo com as exigências normativas.

Page 22: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

21

3 Metodologia

Este trabalho consiste em uma pesquisa básica de natureza quali-

quantitativa. A monografia terá desenvolvimento, por meio de pesquisas

bibliográficas em relação a prevenção e combate a incêndio e pânico, e na maior

parte, por meio de inspeção in loco dos dispositivos fixos e móveis instalados, que

compõem o sistema de proteção e combate a incêndio do auditório da ATM

(Associação Tocantinense de Municípios).

Para a elaboração do projeto serão analisados, pesquisados e

selecionados vários tipos de livros, sites, artigos, monografias, arquivos virtuais e

normas relacionadas que auxiliaram no desenvolvimento do projeto.

A associação está situada na quadra 501 sul, Avenida Joaquim Teotônio

Segurado, 46- Palmas – TO.

- Localização do auditório da ATM (Associação Tocantinense de Municípios)

Figura 5 – Auditório da (ATM)

Fonte: Google Earth – Online Map 2017

Para realização do estudo será apresentando um laudo panorâmico

referentes ao tipo de ocupação, o grau de risco devido ao fluxo e aglomeração de

pessoas e os critérios para a determinação dos tipos de equipamentos que deverão

Page 23: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

22

ser instalados, as medidas preventivas, as medidas ativas de combate, entre outros

casos verificados na edificação em estudo.

A pesquisa sendo de recinto exploratório visa explanar melhor os

problemas relacionados à SCI do auditório da ATM, com o intuito de conhecer o

conceito, composição e atribuições do Sistema de prevenção e combate a incêndio

e pânico do auditório.

3.1 Levantamento dos Dados

Serão feitos levantamentos das cargas de incêndio para identificação do

grau de risco, visualizando os pontos mais críticos para o foco de incêndio.

Será realizada as medidas das distancias dos equipamentos instalados

no local, tipos de equipamentos e locais instalados.

Analises e quantificação de todos os itens do sistema de prevenção e

combate a incêndio e pânico, com o intuito de elencar devidas irregularidades com

relação a lei 1.787/2010 redigida pelo CBM-TO e inconsistências com o projeto em

relação a NR 23.

Será feito medições dos dados indispensáveis para o estudo do ambiente,

tamanho, altura do pé direito, área destinada ao público dentre outros, para a

verificação das conformidades com as normas vigentes do estado do Tocantins

referentes a prevenção e combate a incêndio.

3.2 Normas Técnicas

Após o término da pesquisa bibliográfica e aquisição dos dados „in loco‟,

será realizado um estudo das NT‟s (normas técnicas) de segurança contra incêndio

e pânico do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins para a obtenção dos

conhecimentos específicos considerados no Estado, e verificar a conformidade da

aplicação no local de estudo em relação as normas vigentes.

3.3 Medidas a Serem Adotadas no Auditório

Serão apresentadas após o estudo do sistema de prevenção e combate a

incêndio e pânico do auditório da ATM, das NT‟s vigentes e normas

regulamentadora, por meio de relatórios, tabelas e projeto, medidas para devidas

correções a serem adotadas no auditório.

Page 24: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

23

Algumas das adequações já se encontram em processo de execução, de

modo que alguns dos erros contidos no local estão sendo modificados e adequados.

Este projeto, sendo corrigido, será aprovado e, na medida do possível, serão

realizadas vistorias e/ou acompanhamentos dos sistemas de combate a incêndio da

edificação. O desenvolvimento das pesquisas obtidas no decorrer do projeto será de

suma importância no que diz respeito à verificação da validade deste estudo, em

relação aos dados obtidos.

Os resultados desse projeto serão apresentados em várias tabelas e

expostos aqui, de forma a permitir maior explicação e entendimento do assunto

questionado.

Page 25: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

24

4 ORÇAMENTO

Tabela 6 - Orçamento do projeto de pesquisa

Equipamento/ Natureza Qde. Valor unitário (R$) Valor total (R$)

Operação

Cartucho / Preto Cartucho 01 42,00 42,00

Cartucho / Colorido Cartucho 01 35,00 35,00

Papel Resma 01 13,00 13,00

Encadernação Custeio 04 2,50 10,00

TOTAL 100,00

Fonte: Autoria Própria (2015)

Page 26: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

25

5 CRONOGRAMA

Tabela 7 - Cronograma do Projeto de Pesquisa.

Atividades Meses 2017/1 e 2017/2

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Definição do tema e assunto

Pesquisa bibliográfica

Redação do projeto

Correção gramatical e metodologia

Entrega final do TCC1

Definição estrutura monografia

Visita ao local do Trabalho

Análise dos serviços executados

Elaboração do roteiro

Compilação e análise dos dados

Redação da monografia

Correção gramatical e metodológica

Defesa da monografia

Acertos finais propostos pela banca

Encadernação da Pesquisa

Fonte: Autoria Própria (2017)

Page 27: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

26

6 REFERÊNCIAS

Corpo de Bombeiro da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP); Cartilha

de Orientações Básicas – Noções de Prevenção Contra Incêndio. [s.n.], São

Paulo, 2011. Disponível em:

<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_

5_versao

Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 17 – Sistema de

Hidrantes para Combate à Incêndio. Tocantins, 25 jan. 2010.

Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 16 – Extintores de

Incêndio. Tocantins, 25 jan. 2010.

Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 15 – Sinalização de

Emergência. Tocantins, 25 jan. 2010.

Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 13 – Iluminação de

Emergência . Tocantins, 25 jan. 2010.

Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 9 –Brigada de

Incêndio. Tocantins, 25 jan. 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 9077: Saída

Emergência em Edifícios. Rio de Janeiro, 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 14276: Brigada de

Incêndio – Requisitos. Rio de Janeiro, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 13714: Sistema de

Hidrante e Mangotinho para Combate a Incêndio. Rio de Janeiro, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 13434-2: sinalização

de segurança contra incêndio e pânico – parte 2: símbolos e suas formas,

dimensões e cores. Rio de Janeiro, 2004.

Page 28: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

27

Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 8 – Programa de

Brigada para Combate à Incêndio. Tocantins, 25 jan. 2010.

FERNANDES, Ivan Ricardo. Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

1 Curitiba, PR, CREA–PR, 2010. 99p. Disponível em: <http://www.crea-

pr.org.br/crea3/html3_site/manuais/caderno_incendio_web2.pdf>. Acesso em: 10

abr. 2013, 18:27:32.

PEREIRA, Áderson G.; POPOVIC, Raphael R. Tecnologia em Segurança contra

Incêndio. São Paulo: LTr, 2007

Lei no 1.787, Legislação de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do

Tocantins.15 de maio de 2007. Disponível em:

<http://www.al.to.gov.br/arq/AL_arquivo/28900_Lei1787-07.pdf>. Acesso em: 04 abr.

2013, 13:27:13.

Luz de Emergência com 30 leds automática Forceline; Iluminação de Emergência.

Disponível em: <http://www.telhanorte.com.br/Luz-de-Emergencia-com-30-Leds-

Automatica-Forceline-401030/p>. Acesso em: 26 abr. 2013, 14:21:14.

MORAES, Poliana Dias de; Projeto de Edificações Visando à Segurança Contra

Incêndios, 2006, São Pedro, SP. Anais 10o Encontro Brasileiro em Madeiras e em

Estruturas de Madeiras – EBRAMEM. UNESP, Disponível em:

<http://www.giem.ufsc.br/upload/20090317191100.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2013,

13:54:05.

NETO, Manoel Altivo da Luz. Condições de Segurança Contra Incêndio. Brasília,

DF, Ministério da Saúde, 1995. 107p. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/condicoes_incendio.pdf>. Acesso em:

10 abr. 2013, 18:14:47.

SEITO, Alexandre Itiu. et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo:

Projeto Editora, 2008. 496p. Disponível em:

<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Seguran%E7a/a_seguranca_contra_incendio_n

Page 29: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

28

o_brasil .pdf>. Acesso em: 19 abr. 2013, 15:11:00.

Tire suas dúvidas sobre Extintores de Incêndio; Classificação do Fogo. 13 mar.

2013. Disponível em: < http://tudosobrextintores.blogspot.com.br/>. Acesso em: 26

abr. 2013, 14:16:03

Page 30: IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA

29

7 ANEXOS

Para realização do Trabalho de Conclusão de Curso I no auditório da

ATM (Associação Tocantinense de Municípios) foram adquiridos documentos

autorizando a realização da visita “in loco” para obtenção de relatórios fotográficos e

colhimento de Dados referentes ao estudo do caso: