ikaro guilherme silva barbosa
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IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE
A INCÊNDIO E PÂNICO DO AUDITORIO DA ATM (ASSOCIAÇÂO
TOCANTINENSE DE MUNICIPIOS) NO
MUNICÍPIO DE PALMAS-TO: ESTUDO DE CASO
Palmas – TO
2017
IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE
A INCÊNDIO E PÂNICO DO AUDITORIO DA ATM (ASSOCIAÇÂO
TOCANTINENSE DE MUNICIPIOS) NO
MUNICÍPIO DE PALMAS-TO: ESTUDO DE CASO
Projeto apresentado como requisito avaliativo parcial da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC), do curso de Engenharia Civil, orientado pela Profª. Mestra Jacqueline Henrique.
Palmas – TO
2017
IKARO GUILHERME SILVA BARBOSA
Projeto de pesquisa apresentado como requisito avaliativo parcial da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC), do curso de Engenharia Civil, orientado pela Profª. Mestra Jacqueline Henrique.
Aprovado em______ de________________ de 2017
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Professor(a) Mestre Jacqueline Henrique
Centro Universitário Luterano de Palmas
___________________________________________________
Prof.
Centro Universitário Luterano de Palmas
___________________________________________________
Prof.
Centro Universitário Luterano de Palmas
PALMAS
2017
Dedico este trabalho aos meus pais Jose Olímpio
e Silvia Cristina e minha companheira, pelo afeto
e compreensão, em todos os momentos desta e de
outras caminhadas.
LISTA DE FIGURA
Figura 1 – Auditorio da ATM.................................................................................. .... 15
Figura 2 – Detalhe de Instalação de Hidrante............................................................21
Figura 3 – Classificação do Fogo...............................................................................22
Figura 4 – Ilustração de Extintores.............................................................................23
Figura 5 – Localização do Adutirio da ATM................................................................25
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Figura 1 – Auditório da ATM.................................................................................. 15
Figura 2 – Detalhe de Instalação de Hidrante........................................................21
Figura 3 – Classificação do Fogo...........................................................................22
Figura 4 – Ilustração de Extintores.........................................................................23
Figura 5 – Localização do Auditório da ATM...........................................................25
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7
1.1 Objetivos ......................................................................................................... 8
1.2 Objetivo Geral ................................................................................................. 8
1.3 Objetivos Específicos ...................................................................................... 8
1.4 Justificativa ...................................................................................................... 8
1.5 Problemática ................................................................................................... 9
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 10
2.1 Auditório da ATM (Associação Tocantinense de Municípios) ........................ 10
2.2 Segurança Contra Incêndio e Pânico no Tocantins ...................................... 11
2.3 Análises das Medidas de Segurança para edificações com grande
concentração de pessoas. ...................................................................................... 11
2.3.1 Classificação do Risco quanto à Carga de Incêndio ............................... 12
2.3.2 Saídas de Emergência ............................................................................ 14
2.3.3 Sinalizações de Orientação e Rotas de Fuga ......................................... 15
2.3.4 Sistema de Hidrantes .............................................................................. 16
2.3.5 Extintores de Incêndio ............................................................................. 17
2.3.6 Saídas de Emergência ............................................................................ 19
3 Metodologia ....................................................................................................... 21
3.1 Levantamento dos Dados .............................................................................. 22
3.2 Normas Técnicas........................................................................................... 22
3.3 Medidas a Serem Adotadas no Auditório ...................................................... 22
4 ORÇAMENTO ..................................................................................................... 24
5 CRONOGRAMA.................................................................................................. 25
6 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 26
7 ANEXOS ............................................................................................................. 29
7
1 INTRODUÇÃO
A sociedade atual vive em uma constante procura de ações para
proteção do indivíduo em seu ambiente de convivência com relação à segurança
física e patrimonial. Com o intuito de proteger-se, uma série de medidas de combate
ao fogo foram sendo adotadas, bem como leis e normas que visam solucionar o
risco ao qual o indivíduo está sujeito, principalmente em ambientes onde a ocupação
obtém uma quantidade expressiva de aglomeração de pessoas (boates, estádios,
shows, eventos em geral). Por essa razão, surgiu a pretensão em realizar o estudo
de caso da ATM (Associação Tocantinense de Municípios) no município de Palmas
Tocantins.
Com os riscos de propagação de chamas e avanço constatado nessa
área ao longo dos anos, veio também a evolução dos estudos das técnicas de
combate a incêndio. O fogo sendo considerado como uma ciência nos dias de hoje
ganhou mais complexidade, de modo que suas características físicas e químicas
vêm sendo cada vez mais estudadas ultimamente.
Após o acontecido na boate Kiss, considerada a segunda maior tragédia e
a mais atual, em que 242 pessoas entraram em óbito e outras 680 ficaram
gravemente feridas, onde o acidente foi ocasionado pela imprudência e más
condições de segurança e prevenção de combate a incêndio, o Corpo de Bombeiro
de todo o país têm se especializado no atendimento com a finalidade de fiscalizar,
orientar e atender às exigências necessárias para edificações de natureza como
essa, sendo responsável pela regularização dos locais, e trabalha com o auxilio das
exigências da NR 23, norma regulamentadora responsável pela prevenção e
proteção contra incêndio e pânico.
O procedimento para medidas de segurança cabíveis das edificações
ocorre de maneira que o proprietário ou responsável emite a PPCI (Plano de
Proteção Contra Incêndios), que é um projeto de incêndio e pânico elaborado por
um responsável técnico de Engenharia Civil ou Arquitetura não necessariamente
registrada no Corpo de Bombeiros, considerando os elementos do sistema
preventivo exigidos pelas NT‟s (normas técnicas) NR 23 e a lei estadual 1. referente
ao Grupo da edificação. Ao protocolar o processo no Corpo de Bombeiros, o projeto
passa por uma análise técnica feita e aprovada por um engenheiro civil habilitado,
sendo que o projeto analisado, não passando por condições devidamente seguras, é
reprovado quanto às irregularidades e sujeito a vários retornos para que seja
8
adequado conforme norma técnica e aprovado pelo responsáveis técnicos do Corpo
de Bombeiros.
Decorrente da aprovação do projeto, será solicitada uma vistoria na
ocupação que é realizada por um profissional habilitado do Corpo de Bombeiros,
com o objetivo de verificar se as cobranças pertinentes em projeto foram atendidas
de forma correta conforme as condições reais de execução e/ou instalação no local
procedido.
Este projeto de concepção e aplicação, com pesquisas bibliográficas e
obtenção de dados em campo, visa a um estudo das normas técnicas que se
encontram disponíveis no Corpo de Bombeiro, normas pertinentes à segurança
preventiva contra incêndios e pânico, e a um levantamento dos dados para que
possa ser quantificada as irregularidades do auditório da ATM, no qual se encontra
com certas instalações inacabadas. Essas irregularidades serão quantificadas e
demonstradas no projeto que será feito seguindo as normas e leis regentes,
pretendendo apontar as devidas correções a serem feitas dentro das limitações da
edificação.
1.1 Objetivos
1.2 Objetivo Geral
Analisar a qualidade das instalações de SCI (Segurança Contra Incêndio)
em uma edificação de aglomeração de público situada no município de Palmas –TO
com base na Norma Regulamentadora (NR 23) e a lei estadual 1.787/2010.
1.3 Objetivos Específicos
Quantificar as medidas de prevenção e combate a incêndio e pânico
adotadas no auditório da ATM, conforme NT‟s (norma técnica) de segurança contra
incêndio do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins – CBMTO.
Fazer um levantamento das irregularidades e propor medidas, para
devidas correções a serem adotadas conforme as leis e normas regentes.
1.4 Justificativa
Devido ao fluxo de pessoas em locais de reunião de público, como em
9
auditórios, boates, shows, estádios e eventos em geral, a importância deste trabalho
está relacionada com a aglomeração de pessoas no auditório da ATM, que tem a
capacidade para suportar 380 pessoas, em virtude de eventos que são realizados no
local, e com os últimos acontecimentos de acidentes em relação à falta de
segurança e irregularidades em eventos feitos em locais dessa natureza.
O Tocantins, de acordo com estudos levantados pela diretoria de
serviços técnicos do corpo de bombeiros, não se enquadra nos estados com
maiores frequências de incêndios, por ser um estado novo e ter uma boa atuação
dos profissionais especialistas do Corpo de Bombeiros que desempenha a função
de orientar, prevenir e fiscalizar as edificações no estado do Tocantins.
Diante do exposto, esta pesquisa mostra-se de ampla importância no que
tange a segurança da população, uma vez que esta irá obter uma maior percepção
do sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico no auditório da ATM, de
modo que poderá cobrar das autoridades a adequação das irregularidades em
relação à segurança e orientação do público para o devido local.
1.5 Problemática
O sistema de prevenção e combate a incêndio da Associação
Tocantinense de Municípios (ATM) se encontra adequado a norma regulamentadora
NR23, que aplica as medidas adotadas em acordo com a legislação estadual e as
normas técnicas aplicáveis?
10
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Auditório da ATM (Associação Tocantinense de Municípios)
O Auditório Manoel de Paula Bueno é um dos principais patrimônios da
Associação Tocantinense de Municípios (ATM). Considerado um dos maiores e mais
antigos do Estado do Tocantins, o ambiente tem capacidade para 380 pessoas.
Localizado no centro de Palmas, na Avenida Teotônio Segurado, em frente a Praça
do Bosque. O objetivo da construção do auditório da ATM foi realizar eventos
culturais de pequeno e médio porte com auditórios climatizados. (ATM-TO, 2015).
A procura pelo local de evento auditório da (ATM) se alargou do decorrer
dos anos devido ao aumento da população palmense. Segundo CBM-TO (Corpo de
Bombeiro Militar do Tocantins) à constância dos casos de incêndio e pânico nas
edificações e em especial em locais com aglomeração de público, as atenções em
relação às exigências foram redobradas, sendo assim necessário à aplicação do
sistema de segurança contra incêndio e pânico no local estabelecido regularmente
pelo CBMTO (Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Tocantins).
Figura 1 – Auditório da (ATM)
Fonte: TESKE 2014
Segundo Fernandes (2010) hoje as atividades que se referem à
segurança contra incêndio e pânico têm proporções mundiais, sendo o fogo
atualmente considerado uma ciência torna-se necessário os estudos e pesquisas
11
referentes aos materiais e componentes das edificações no que se diz a segurança
contra incêndio.
2.2 Segurança Contra Incêndio e Pânico no Tocantins
Segundo a Lei 1787/2007 do Estado do Tocantins estabelece em
edificações e áreas de risco em relação as medidas de prevenção e segurança
contra incêndio e pânico tem o intuito de:
Proteger a vida dos usuários desses ambientes, em caso de incêndio e
pânico;
Diminuir a propagação do incêndio, diminuindo os prejuízos ao
patrimônio e ao meio ambiente;
Oferecer meios de acesso aos locais afetados, para realização do
controle e da extinção de incêndios;
Fixar condições para viabilizar as operações do Corpo de Bombeiros
Militar do Tocantins – CBMTO;
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins –
CBMTO, por meio de seus órgãos próprios, é responsável pelo
gerenciamento, regulação e execução das atividades
relacionadas à prevenção e proteção contra incêndio e pânico
em edificações, instalações, locais de risco e aglomeração de
público (LEI 1787/2007 ART.3 p.4).
2.3 Análises das Medidas de Segurança para edificações com grande
concentração de pessoas.
A Lei estadual 1.787 criada em 15 de maio de 2007 (2010, ART 1°-A p.1)
afirma que “todas as edificações, públicas e privadas, instalações e eventos
provisórios, áreas de riscos e de aglomeração de público no Estado do Tocantins
devem ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros Militar”.
12
2.3.1 Classificação do Risco quanto à Carga de Incêndio
Para a compreensão da classificação do sistema de segurança contra
incêndio e pânico da ATM (Associação Tocantinense de Municípios) foi realizada
uma consulta na LEI 1.787/07 (BRASIL, 2010) para aplicação estabelecendo os
valores característicos de carga de incêndio em locais de aglomeração de público e
áreas de risco, conforme o seu uso especifica e ocupação. Observando a tabela 2
abaixo e segundo análise da DISTEC (Diretoria de Serviços Técnicos) do CBM-TO
(Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins), determinou-se que a ATM
está classificada em divisões de F-5, F-6 por apresentar descrições com ambientes
tais como auditórios, salões para eventos, exposição de objetos, e assemelhados.
Tabela 1 – Cargas de Incêndio Específicas por Ocupação
Fonte: NT - 09 CBMTO – ADENDO “A”
De acordo com a Norma Técnica N°9 do CBMTO (2010) as densidades
de carga de incêndio constantes do Adendo “A” desta norma aplicam-se às
edificações, locais de aglomeração de públicos áreas de riscos para classificação do
risco e determinação do nível de exigência das medidas de segurança contra
incêndio e pânico, conforme prescreve o contido na lei de Segurança Contra
Incêndio e Pânico.
13
Tabela 2 – Edificação com áreas de risco quanto à ocupação F-5 e F-6
Fonte: ANEXO I - LEI N° 1787, DE MAIO DE 2007
A determinação do risco de incêndio considerado a ATM foi classificada
conforme tabela a seguir que demonstra o risco do local quanto a sua carga incêndio
especifica por ocupação. A carga de incêndio foi atribuída de acordo com NT-09
14
tabela de ADENDO “A”, sendo assim apresentada uma carga de 600 MJ/m² para
ambas as ocupações F-5 e F-6. Considerando a exigência na norma técnica (NT-09)
do CBMTO, a edificação foi classificada com áreas de risco médio, pois a sua carga
de incêndio apresenta acima de 300 MJ/m² e inferior a 1.200 MJ/m².
Tabela 3 – Classificação do Risco quanto à Carga de Incêndio
Fonte: NT - 09 CBMTO
2.3.2 Saídas de Emergência
De acordo com a NBR 9077/93 as saídas de Emergência da ATM por se
tratar de uma edificação com aglomeração de públicos de baixo e médio porte,
apresentam acessos ou rotas de saídas horizontais, escadas e rampas protegidas
ou não de forma inadequadas, com necessidade de adequar novas saídas de
emergência principal seguindo as exigências de larguras mínimas, permitindo assim
a evacuação rápida e segurança dos visitantes em caso de incêndio e/ou pânico.
Os corrimões deverão ser contínuos e construídos de materiais
incombustíveis em todas as escadas e rampas, devendo estar situados entre 0,80 e
0,92m acima do nível do piso, com diâmetro entre 38 e 65 mm e afastamentos de
40mm no mínimo das paredes ou guardas corpos os quais forem fixados. Uma
escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura
exigida. Os corrimãos são obrigatórios em um único lado para escadas com largura
máxima de até 1,20m, dos dois lados pra escadas com largura superior a 1,20m e
para as escadas com largura superior a 2,20m serão acrescidas corrimãos
intermediários a cada 1,80m. (ABNT – NBR 9077/93, p. 18).
Os guarda-corpos da ATM devem ter alturas mínimas ao longo dos
patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros, podendo ser reduzidos para
de 0,92m nas escadas internas e aumentadas para no mínimo 1,30m para escadas
externas, patamares, balcões, sacadas quando há mais de 12,00m de solo
adjacente. Os espaçamentos entre as longarinas devem ser de no Máximo 11 cm.
15
(ABNT – NBR 9077/93, p. 17).
O uso de rampas é obrigatório em casos onde se uni dois pavimentos de
diferentes níveis em acessos a áreas de refúgio, na descarga e acesso de
elevadores de emergência, quando a altura a ser vencido não permitir o
dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada e para unir o nível
externo ao nível do saguão térreo das edificações em que houver cadeiras de rodas.
Nas rampas de acesso para ocupações do grupo F-6 que são locais de reunião de
público bem como eventos e similares a declividade máxima para as rampas
internas deve ser de 10%, isto é, 1:10.(ABNT – NBR 9077/93, p. 7 e 8)
As Condições de atendimento necessário para complementar um rampa
de saída de emergência devem atender aos seguintes quesitos:
a) As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser
precedidas e sucedidas sempre por patamares planos.
b) Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo
comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção do trânsito, sendo
obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a
ser vencida ultrapassar 3,70 m.
c) O piso das rampas deve ser antiderrapante.
d) As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga
ao especificado na NBR9077/93.
e) As exigências de sinalização, iluminação, ausência de obstáculos, e
outros, dos acessos aplicam-se, com as devidas alterações, às rampas.
(ABNT - NBR 9077/93, p.8).
2.3.3 Sinalizações de Orientação e Rotas de Fuga
O sistema de sinalização de segurança contra incêndio da ATM consiste
em orientar o tipo e a localização de cada equipamento na edificação e alertar aos
frequentadores do local, as rotas de saída para abandono seguro da edificação em
caso de incêndio.
A lei 1787/2007 (2010, NT n°15, p.72) em consonância com
local de reunião de público afirma que “a sinalização de alerta
própria de segurança contra incêndio e pânico deve ser
instalada em local visível e a uma altura de 1,80m medida do
piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado
16
ou distribuída ao longo da área de risco generalizadas,
distanciadas entre si em, no máximo, 15m”.
Tabela 4 – Sinalização de orientação e salvamento
Fonte: NT – 12 CBMTO - ADENDO “A”
2.3.4 Sistema de Hidrantes
“Em relação à NBR 13714 (2000), as edificações com área construída
superior a 750 m2 e/ou altura superior a 12 m devem ser protegidas por sistemas de
mangotinhos ou de hidrantes (...)”.
Os hidrantes são localizados nas paredes do prédio com expedições
simples ou duplas. Todo ponto de hidrante recebe suas respectivas sinalizações que
permite sua rápida localização, não obstruídos até o acesso. Devido a quantidade
elevada de públicos no local (ATM) a utilização do sistema de hidrantes não
17
compromete com a fuga dos ocupantes da edificação; portanto, a mesma foi
projetada de forma a proteger o frequentador na edificação, sem que haja obstrução
nas rotas em momento de fuga.
Figura 2 – Detalhe de Instalação de Hidrante
Fonte: NT – 17 CBMTO – ADENDO “A”
2.3.5 Extintores de Incêndio
(DEL CARLO, ALMIRON E PEREIRA, 2008) diz que os extintores fazem
parte de um sistema básico de segurança contra incêndio e tem como
características: portabilidade, facilidade de uso, manejo e operação assim como dar
o primeiro combate ao início do incêndio.
Esses tipos de equipamentos exigem manutenção assim como um
treinamento adequado para seu uso, sendo que este último deve ser feito com uma
população permanente na edificação. Para saber que tipo de extintor usar deve-se
conhecer a classificação do fogo:
Fogo classe A – fogo em tipo de materiais combustíveis sólidos como: madeira,
18
papel, tecido, plástico, borracha, entre outros tipos de materiais que queimem em
superfície e profundidade deixando resíduos;
Fogo classe B – fogo obtido através de líquidos e/ou gases inflamáveis ou
combustíveis e materiais que também queimem apenas na superfície;
Fogo classe C – fogo obtido em materiais elétricos e/ou energizados;
Fogo classe D – fogo em metais combustíveis, como: magnésio, titânio, alumínio,
sódio, potássio e lítio.
Figura 3 - Classificação do Fogo
Fonte: tudosobrextintores.blogspot.com.br
Conhecendo os tipos de incêndio fica fácil a classificação da tipologia dos
extintores, como segue a tabela:
Tabela 5 - Classes de Incêndio e Agentes extintores mais usados
Fonte: saudeocupacional.blogspot.com
(FERNANDES 2010) diz que é necessário sistema preventivo móvel
(extintores), toda edificação que se encaixe nas exigências do Código de Prevenção
19
de Incêndios do Corpo de Bombeiros, mesmo onde haja proteção por hidrantes. Os
extintores devem ser locados em locais de fácil visualização e acesso e com a
sinalização adequada sendo que em galpões, estacionamentos, supermercados e
locais que possam obstruir sua visão devem ter sinalização de piso com dimensões
de acordo com a norma pertinente.
Em relação a locação dos extintores há locais que exigem extintores
específicos para combater o incêndio:
Casa de bombas: 01 (uma) unidade extintora de CO2, e caso exista
motor a combustão;
É necessário adicionar 01 (uma) unidade extintora de PQS;
Casa de máquinas: 01 (uma) unidade extintora de CO2;
Central de força: 01 (uma) unidade extintora de CO2;
Central de GLP: (de acordo com a norma específica).
Figura 4 - Ilustração de Extintores
Fonte: CBPMESP, FDE e kidde
2.3.6 Saídas de Emergência
Saída de emergência é o caminho contínuo, devidamente
protegido, proporcionado por portas, corredores, halls,
passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas, ou
outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário, em caso de incêndio, de qualquer
ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto,
protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro
20
(FERNANDES, 2010, p. 36).
Abaixo segue alguns itens contidos em normas regulamentadoras que
segundo Fernandes (2010) são importantes para o dimensionamento das saídas de
emergência e rotas de fuga:
Os meios de fuga e abandono são itens obrigatórios em todos os
pavimentos da edificação;
As portas de saídas de emergência em locais onde haja mais de 50
pessoas deverão abrir no sentido do fluxo;
Em ambientes com capacidade de público igual ou maior que 200
pessoas, as portas de saídas deverão ser locadas com barras antipânico;
Edificações que possuam rampas deverão ter patamares em nível,
pisos ante derrapantes, guarda-corpo e corrimão;
Nas escadas comuns e rampas o revestimento dos pisos, patamares,
degraus e paredes deverão ser de material incombustível conforme as demais
exigências da (NBR 9442), e não poderão ter sua estrutura de forma circular o com
degraus em formato de leque;
As escadas deverão ter sempre passagem desobstruída, sendo
proibida a instalação de porta com fechaduras com o fim de isolar um ou mais
pavimentos para o sentido de saída;
As escadas deverão ser providas de corrimão e guarda-corpo de
acordo com as exigências normativas.
21
3 Metodologia
Este trabalho consiste em uma pesquisa básica de natureza quali-
quantitativa. A monografia terá desenvolvimento, por meio de pesquisas
bibliográficas em relação a prevenção e combate a incêndio e pânico, e na maior
parte, por meio de inspeção in loco dos dispositivos fixos e móveis instalados, que
compõem o sistema de proteção e combate a incêndio do auditório da ATM
(Associação Tocantinense de Municípios).
Para a elaboração do projeto serão analisados, pesquisados e
selecionados vários tipos de livros, sites, artigos, monografias, arquivos virtuais e
normas relacionadas que auxiliaram no desenvolvimento do projeto.
A associação está situada na quadra 501 sul, Avenida Joaquim Teotônio
Segurado, 46- Palmas – TO.
- Localização do auditório da ATM (Associação Tocantinense de Municípios)
Figura 5 – Auditório da (ATM)
Fonte: Google Earth – Online Map 2017
Para realização do estudo será apresentando um laudo panorâmico
referentes ao tipo de ocupação, o grau de risco devido ao fluxo e aglomeração de
pessoas e os critérios para a determinação dos tipos de equipamentos que deverão
22
ser instalados, as medidas preventivas, as medidas ativas de combate, entre outros
casos verificados na edificação em estudo.
A pesquisa sendo de recinto exploratório visa explanar melhor os
problemas relacionados à SCI do auditório da ATM, com o intuito de conhecer o
conceito, composição e atribuições do Sistema de prevenção e combate a incêndio
e pânico do auditório.
3.1 Levantamento dos Dados
Serão feitos levantamentos das cargas de incêndio para identificação do
grau de risco, visualizando os pontos mais críticos para o foco de incêndio.
Será realizada as medidas das distancias dos equipamentos instalados
no local, tipos de equipamentos e locais instalados.
Analises e quantificação de todos os itens do sistema de prevenção e
combate a incêndio e pânico, com o intuito de elencar devidas irregularidades com
relação a lei 1.787/2010 redigida pelo CBM-TO e inconsistências com o projeto em
relação a NR 23.
Será feito medições dos dados indispensáveis para o estudo do ambiente,
tamanho, altura do pé direito, área destinada ao público dentre outros, para a
verificação das conformidades com as normas vigentes do estado do Tocantins
referentes a prevenção e combate a incêndio.
3.2 Normas Técnicas
Após o término da pesquisa bibliográfica e aquisição dos dados „in loco‟,
será realizado um estudo das NT‟s (normas técnicas) de segurança contra incêndio
e pânico do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins para a obtenção dos
conhecimentos específicos considerados no Estado, e verificar a conformidade da
aplicação no local de estudo em relação as normas vigentes.
3.3 Medidas a Serem Adotadas no Auditório
Serão apresentadas após o estudo do sistema de prevenção e combate a
incêndio e pânico do auditório da ATM, das NT‟s vigentes e normas
regulamentadora, por meio de relatórios, tabelas e projeto, medidas para devidas
correções a serem adotadas no auditório.
23
Algumas das adequações já se encontram em processo de execução, de
modo que alguns dos erros contidos no local estão sendo modificados e adequados.
Este projeto, sendo corrigido, será aprovado e, na medida do possível, serão
realizadas vistorias e/ou acompanhamentos dos sistemas de combate a incêndio da
edificação. O desenvolvimento das pesquisas obtidas no decorrer do projeto será de
suma importância no que diz respeito à verificação da validade deste estudo, em
relação aos dados obtidos.
Os resultados desse projeto serão apresentados em várias tabelas e
expostos aqui, de forma a permitir maior explicação e entendimento do assunto
questionado.
24
4 ORÇAMENTO
Tabela 6 - Orçamento do projeto de pesquisa
Equipamento/ Natureza Qde. Valor unitário (R$) Valor total (R$)
Operação
Cartucho / Preto Cartucho 01 42,00 42,00
Cartucho / Colorido Cartucho 01 35,00 35,00
Papel Resma 01 13,00 13,00
Encadernação Custeio 04 2,50 10,00
TOTAL 100,00
Fonte: Autoria Própria (2015)
25
5 CRONOGRAMA
Tabela 7 - Cronograma do Projeto de Pesquisa.
Atividades Meses 2017/1 e 2017/2
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Definição do tema e assunto
Pesquisa bibliográfica
Redação do projeto
Correção gramatical e metodologia
Entrega final do TCC1
Definição estrutura monografia
Visita ao local do Trabalho
Análise dos serviços executados
Elaboração do roteiro
Compilação e análise dos dados
Redação da monografia
Correção gramatical e metodológica
Defesa da monografia
Acertos finais propostos pela banca
Encadernação da Pesquisa
Fonte: Autoria Própria (2017)
26
6 REFERÊNCIAS
Corpo de Bombeiro da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP); Cartilha
de Orientações Básicas – Noções de Prevenção Contra Incêndio. [s.n.], São
Paulo, 2011. Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_
5_versao
Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 17 – Sistema de
Hidrantes para Combate à Incêndio. Tocantins, 25 jan. 2010.
Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 16 – Extintores de
Incêndio. Tocantins, 25 jan. 2010.
Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 15 – Sinalização de
Emergência. Tocantins, 25 jan. 2010.
Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 13 – Iluminação de
Emergência . Tocantins, 25 jan. 2010.
Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins; Norma Técnica no 9 –Brigada de
Incêndio. Tocantins, 25 jan. 2010.
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abr. 2013, 14:16:03
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7 ANEXOS
Para realização do Trabalho de Conclusão de Curso I no auditório da
ATM (Associação Tocantinense de Municípios) foram adquiridos documentos
autorizando a realização da visita “in loco” para obtenção de relatórios fotográficos e
colhimento de Dados referentes ao estudo do caso: