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    ndice

    Resumo

    1. Introduo

    1.1. Introduo geral ao tema..........................................................................5

    1.2. mbito do trabalho...................................................................................5

    2. Iogurtes

    2.1Definio......................................................................................................6

    2.2Importncia econmica e social................................................................6

    2.3Fermentao lctica...................................................................................7

    3. Processo de fabrico

    3.1. Fluxograma do iogurte batido................................................................10

    3.2. Etapas de Fabrico....................................................................................11

    3.2.1. Recepo do Leite.........................................................................11

    3.2.2. Pr-Pasteurizao.........................................................................11

    3.2.3. Arrefecimento...............................................................................11

    3.2.4.

    Adio de ingredientes.................................................................11

    3.2.5. Pasteurizao................................................................................12

    3.2.6. Arrefecimento...............................................................................12

    3.2.7. Inoculao.....................................................................................12

    3.2.8. Incubao......................................................................................13

    3.2.9. Arrefecimento...............................................................................13

    3.2.10.Adio de aromas.........................................................................13

    3.2.11.

    Embalagens...................................................................................133.2.12.Armazenamento...........................................................................14

    4. Balano de Massa

    4.1. Clculo de massa do leite........................................................................14

    4.2. Adio de leite em p..............................................................................15

    4.3. Adio de acar.....................................................................................15

    4.4. Adio de fermento.................................................................................15

    4.5. Adio de Polpa de fruta........................................................................164.6. Adio de aroma......................................................................................16

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    4.7. Adio de corante ...................................................................................16

    5. Tendncias atuais...........................................................................................17

    6. Principais empresas........................................................................................18

    7. Concluso........................................................................................................20

    8. Referncias Bibliogrficas.............................................................................21

    9. Anexo

    ANEXO 1............................................................................................22

    ANEXO 2............................................................................................23

    ANEXO 3............................................................................................23

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    Resumo:

    Refere-se a iogurte, o leite coagulado obtido por fermentao atravs da

    adio de duas bactrias,Lactobacillus bulgaricuse Sreptococcus thermophilus. Para

    a produo do iogurte, necessrio um bom tratamento do leite, eliminando a

    presena de microrganismos patognicos. Aps o tratamento, realizada a etapa

    fulcral no processo de fabrico do iogurte, a fermentao. No processo de fermentao

    os microrganismos produzem cido lctico atravs da lactose presente no leite.

    Podendo adicionar-se aditivos, como polpa de fruta, corantes, aucares e

    aromatizantes. Estimulado pela competio entre marcas, o iogurte atingiu diversas

    formas, alm de ser saboroso, constitudo por um grande valor nutricional.

    Com o presente trabalho, pretende-se abordar questes cruciais do processo de

    fabrico do iogurte, explicitando o seu fluxograma e balanos de massa inerentes ao

    processo.

    Palavras-chave:iogurte, fermentao, produo

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    1. Introduo

    1.1 Introduo geral ao tema

    Alimentos processados, como o caso dos iogurtes, encontram-se entre os mais

    antigos, sendo que milnios tm pertencido a uma parte da dieta alimentar, devido

    s suas caractersticas sensoriais, ao teraputica e importncia industrial.

    Por definio s designado iogurte o leite fermentado por ao resultante do

    Lactobacillus bulgaricus e Sreptococcus thermophilus, possuindo assim uma

    consistncia que difere de todos os outros produtos derivados do leite, contendo assim

    todos constituintes do nutricionais do leite, exceo da lactose, reduzida durante a

    fermentao. [1]

    A origem e os benefcios iniciais do iogurte no um facto bem explcito,

    existindo diferentes publicaes, em todo o mundo, sobre o tema em questo. Alguns

    relatos espalhados pelo mundo indicam a idade desse alimento. Um desses relatos,

    menciona o iogurte como sendo um alimento de maior digestibilidade

    comparativamente ao leite e o seu efeito benfico e purificador no excesso de blis e

    nos problemas de estmago.[2]

    Este produto era considerado um medicamento, sendo apenas vendido em

    farmcias, no entanto o consumo generalizou-se pela Europa, incluindo Portugal, e

    entrou nos consumos alimentares, em meados da dcada de 50. Presentemente os

    iogurtes so consumidos em qualquer uma das refeies dirias.[3]

    Portugal, sendo um pas onde raro o fabrico de iogurtes caseiros, possui uma

    indstria que aposta maioritariamente em crianas, adolescentes, e pessoas com

    objectivo de perder peso. Atualmente, devido competio entre marcas e

    industrializao, o iogurte possui diversas formas, desde o tradicional, com

    aromatizantes e corantes, definido em slido, semisslido e liquido. Sendo que, nonosso pas, o iogurte o derivado do leite mais consumido.

    1.2 mbito do trabalho

    Este relatrio pretende explicitar todo o processo industrializado de produo

    do iogurte, desde a recepo do leite at fase de sada em embalagens para os

    lineares, tudo isso representado esquematicamente num fluxograma de produo.

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    Projetando ainda uma indstria de produo de iogurte, com uma meta de

    capacidade de produo diria de 15.000 kg de iogurte.

    2. Iogurtes

    2.1 Definio

    Iogurte uma forma de leite espessa, branca, levemente acidificada e muito

    nutritiva, cuja lactose foi transforada em cido lctico, por fermentao bacteriana.

    Essa transformao, s realizada pelas bactrias, L. bulgaricus e S. thermophilus.

    Utilizando outras bactrias fermentativas alm destas duas, o produto gerado no

    poder ser designado iogurte, mas sim produto derivado de leite fermentado.

    "#$%&' ( ) S. Thermophilus

    2.2 Importncia econmica e social

    Os iogurtes possuem uma relevncia notvel nos hbitos alimentares, no s

    por serem considerados substitutos do leite, representando uma importante fonte de

    clcio, mas tambm por produzirem caractersticas nutricionais indispensveis para o

    bem-estar. Este facto condiciona as necessidades do mercado, o que leva

    investigao/criao de novos produtos, criando combinaes de aromas, novos frutos

    aplicados, aproximando-se de sabores perfeitos, para satisfazer os vrios pblicos

    alvo, transmitindo uma percepo de confiana da marca ao consumidor. Deste modo,

    pode-se afirmar que esta atividade tem um grande impacto social e economico.[4]

    "#$%&' * )L. bulgaricus

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    Nos dados fornecidos pela The Nielsen Company relativamente semana

    48 do ano de 2010, (ver anexo 1), verificou-se um maior aumento de vendas

    relativamente ao mesmo perodo do ano anterior, atingindo assim quase os 200

    milhes. Analisando os dados da tabela fornecida pela The Nielsen Company,

    verificou-se um aumento de 2,9% de quantidade vendida relativamente ao ano

    anterior. O segmento de iogurtes tem aumentado ao longo dos ltimos anos, contando

    atualmente com uma presena diria de aproximadamente 95% nas casas dos

    portugueses. Alm da sazonalidade prpria desse segmento do ano, no se verificou

    nenhuma transferncia do segmento de iogurtes para outro segmento alimentar, nem

    um abrandamento do consumo mdio per capita. O mercado conheceu nos ltimos

    dois anos um crescimento em volume.[5]Verificando ainda um abrandamento relativo

    venda de leite, podendo estar relacionado com a substituio do leite pelo iogurte.

    O processo de produo de iogurte requer grande tecnologia, ligando no s

    reas como a biotecnologia e gentica, mas como a bioqumica e qumica em geral.

    Todas estas reas referidas, esto em constante desenvolvimento a nvel de

    investigao, pelo que considervel a nvel econmico. Alm disso, como qualquer

    outro sistema, sem matria-prima no h produto, sem produto no h consumo e,

    sem consumo no h lucro. Sendo assim, um importante factor de modo a equilibrar a

    balana, na medida em que mantm um ciclo monetrio entre, fornecedores,

    produtores e consumidores.

    2.3 Fermentao lctica

    A fermentao lctica consiste na converso anaerbica de carbohidratos,

    mais especificamente a glicose, com a produo final de cido lctico, entre outras

    substncias orgnicas. um processo microbiano de grande importncia, utilizandona produo de lacticnios, na produo de picles e chucrute, e na conservao de

    forragens. Pode ser homolctica ou heterolctica:

    Na homolcticas, processo no qual o cido lctico nico resultado da

    fermentao da glicose, as bactrias homolcticas conseguem extrair

    duas vezes mais energia que as heterolcticas.

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    Na heterolcticas, h formao de CO2, etanol e cido lctico nas

    mesmas pores, sendo que as bactrias heterolcticas so mais

    importantes no que diz respeito a aroma e sabor.

    A fermentao lctica pode ser representada:

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    Durante a fermentao, as bactrias do iogurte, L. bulgaricus e S.

    Thermophilus, crescem simbioticamente, produzindo cido lctico e compostos

    aromticos, formando um cogulo. No incio da fermentao , a acidez do leite,

    favorece o crescimento do S. Thermophilus, estimulado por alguns aminocidos

    livres, produzidos pelo L. Bulgaricus, o que provoca uma aumento de acidez. Nesta

    fase, o S. Thermophilusliberta cido frmico estimulante do desenvolvimento do L.

    Bulgaricus.

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    Uma vez atingidos os 46D, o meio torna-se pouco propcio ao

    S.Thermophilus,favorecendo, assim, um maior e mais rpido desenvolvimento do L.

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    Bulgaricus, com produo de acetaldedo, sendo este o principal responsvel pelo

    aroma caracterstico do iogurte. Com o aumento de acidez, o pH aproxima-se de 4,6,

    ponto isoeletrico da protena do leite, e tem-se a coagulao.

    No final da fermentao, a poro numrica entre as duas espcies de

    microrganismos deve ser similar.

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    3. Processo de fabrico

    3.1 Fluxograma de iogurte batido

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    3.2Etapas de Fabrico

    O presente trabalho focar-se- mais detalhadamente no exemplo do iogurte batido,

    onde sero descritas suas etapas de produo. O processo ilustrado industrialmente,

    encontra-se em anexo (anexo 2 e 3).

    3.2.1 Recepo do leite

    O leite transportado por camies com tanque isotrmico, onde se encontra,

    refrigerado a uma temperatura entre 2C a 5C. Este produto mantido num sistema

    de refrigerao nos prprios produtores, at ao momento de ser retirado para o

    transporte.

    No controlo de qualidade, o leite deve ter aprovao em todos os testes e

    anlises efectuadas, com o intuito de verificar as condies higinicas e legais do

    leite, bem como a composio dos constituintes importantes para a elaborao do

    iogurte. Recorrendo-se a exames organolpticos, de modo a verificar, assim, textura,

    sabor, cor e apresentao, ainda so feitos qumicos, verificando acidez e gordura.

    Todos estes tipos de controlos tm como objectivo selecionar o leite de primeira

    qualidade, para consequentemente obter um produto de elevada qualidade.

    3.2.2 Pr-Pasteurizao

    A Pr-Pasteurizao o primeiro tratamento trmico sofrido pelo leite, a 75C.

    3.2.3 Arrefecimento

    Aps a pr-pasteurizao existe arrefecimento prvio, seguindo para adio de

    ingredientes.

    3.2.4 Adio de ingredientes

    Nesta fase so adicionados ingredientes, como acares e leite em p, ao leite

    previamente controlado e pr-pasteurizado. A mistura nem sempre realizada com os

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    mesmos ingredientes ou mesmo propores, pois varia consoante o tipo de iogurte

    que se pretende obter (magro, meio-gordo, ligth).

    Sendo nesta fase ainda, que se acrescentam mais aditivos , tais como

    estabilizadores e adoantes, com objectivo de aumentar o teor em acar e a sua

    viscosidade.

    Neste processo de adio de ingredientes, efectuada uma homogeneizao, com

    o intuito de prevenir a formao de aglomerados de slidos, assegurando que a

    gordura do leite se encontra distribuda uniformemente. A homogeneizao leva

    reduo do tamanho dos glbulos de gordura, tornando-a mais lisa.

    3.2.5 Pasteurizao

    O leite submetido a uma pasteurizao , de forma a destruir todos os

    microrganismos,. Aps esta etapa, todos os fermentos especficos do iogurte podem

    exercer a sua funo corretamente, sem ao de bactrias prejudiciais e sem

    interferncias na sua textura final. A partir do momento em que ocorre a

    pasteurizao o restante processo deve ocorrer em tanques hermticos de forma a

    evitar a contaminao.

    3.2.6 Arrefecimento

    Aps a pasteurizao do leite, este arrefecido, com o objectivo de ajustar

    conveniente a temperatura, para que se possa suceder a fase seguinte. A temperatura

    aps o arrefecimento depende da temperatura de fermentao da indstria.

    3.2.7 Inoculao

    A inoculao de fermentos consiste na adio das duas bactrias fermentativas

    que caraterizam o iogurte, a L. Bulgaricos e S. Thermophilus.

    O produto ento aquecido a 42C, temperatura tima para que os fermentos se

    desenvolvam em simbiose.

    A cultura do iogurte deve conter uma percentagem igual das duas bactrias, caso

    contrrio no se obter a consistncia e caracterstica desejvel do odor no produtoindustrializado.

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    A fermentao corresponde fase em que o leite se transforma em iogurte, devido

    ao dos fermentos que foram introduzidos. Estes fermentos transformam parte da

    lactose existente no leite em cido lctico. nesta fase que, devido ao meio cido, as

    protenas coagulam e o iogurte comea a ganhar a sua textura

    3.2.8 Incubao

    Este atividade realiza-se at produo da acidez necessria para a obteno do

    produto final, tendo como uma temperatura localizada entre os 40C e os 45C.

    3.2.9 Arrefecimento

    O arrefecimento do iogurte uma das fases cruciais, devendo iniciar-se

    imediatamente aps alcanadas as caractersticas desejadas (textura, pH, etc). A

    finalidade do arrefecimento estagnar a atividade do inibidor e da sua enzima, com o

    intuito de interromper a fermentao. Isto conseguido com um arrefecimento rpido

    para uma temperatura mdia de 4C. Assim, as bactrias lcticas entram em estado de

    dormncia e a sua atividade reduzida ao mnimo.

    3.2.10 Adio de aromas/frutas

    O produto recebe a polpa de frutas, aromas ou frutas de acordo com as

    caractersticas pretendidas. Esta mistura feita continuamente a uma velocidade

    varivel para garantir que todos estes aditivos sejam mexidos vigorosamente.

    Estes ingredientes devem ser adicionados quando atingida a temperatura de

    arrefecimento.

    3.2.11 Embalagem

    A embalagem constitui uma parte importante de todas as operaes de

    processamento de alimentos, sendo tambm uma etapa importante no iogurte.

    Os alimentos que envolvem leites fermentados, podem provocar alteraes na

    qualidade do produto. H, portanto, necessidade de se utilizarem embalagens que,alm de proporcionarem uma proteo mecnica, possibilitem o seu manuseio e

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    constituam barreiras migrao de produtos volteis. Os iogurtes so embalados

    principalmente em recipientes termoformados, de poliestireno ou policloreto de

    vinilo, fechados com folhas de alumnio revestidas por verniz alimentar que,

    conferem proteo contra a corroso cida. Sendo as embalagens hermeticamente

    fechadas, aps este passo, o produto passa por um tnel de arrefecimento onde se

    obtm a temperatura final que se situa entre os 0C e os 6C.

    3.2.12 Armazenamento refrigerado

    O armazenamento feito em cmaras com temperaturas controladas entre os

    0C e os 6C. Esta etapa tem objectivo de conservar e melhorar consistncia do

    iogurte.

    4. Balano de Massa

    Para uma capacidade de produo de 15.000 kg/dia, so necessrios 12.970

    kg/dia de leite. Este valor foi obtido aps soluo de balano de massa do processo,

    sendo uma produo em batelada, em que cada produo tem 5.000 kg/bat.

    Calculando assim, a produo diria e, posteriormente a produo por batelada.

    4.1. Clculo de Massa de leite

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    Sero realizadas trs bateladas por dias, logo a massa da corrente expressa

    em kg/batelada, ou seja, ela !da massa diria da corrente.

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    4.2. Adio de leite em p

    Deve adicionar-se o leite em p na poro de 15% do volume de extrato seco

    desengordurado do leite.

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    4.3. Adio de acar

    O acar pode ser adicionado na faixa de 10 a 12% em relao ao volume do

    leite.

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    4.4. Adio de Fermento

    A cada grama de fermento so adicionados 10 litros de leite, ou seja, 0,01% do

    volume do leite.

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    Uma vez que, 10L equivalem a 0,001 kg de fermento, em 12570 obtm-se

    1,257 kg/dia de massa de fermento.

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    4.5. Adio de polpa de fruta

    A polpa de fruta pode ser adicionada na proporo de 0,5 a 5,0% do volume

    total do leite, segundo LOBATO,V et 2008. Utilizando-se neste caso, 4,0%.

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    4.6. Adio de aroma

    A quantidade de aroma a ser utilizado, encontra-se entre 0,02 a 0,15% em

    relao quantidade de leite, , segundo LOBATO,V et 2008. Neste projeto utiliza-se

    0,15%.

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    4.7. Adio de corante

    O corante pode ser adicionado na proporo de 0,2 a 0,15% do volume total do

    leite, segundo LOBATO,V et 2008. Utilizando-se neste caso, 0,15%.

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    5. Tendncias atuais

    Atualmente, o iogurte um produto associado ao dia-a-dia da maioria da

    populao dos pases desenvolvidos. Assim, de esperar que haja cada vez mais

    variedade escolha, capaz de satisfazer uma maior quantidade consumidores. Esta

    concorrncia faz com que as marcas sintam necessidade de inovar, para continuarema ser a escolha de muitos consumidores. Passando esta inovao, por vrios fatores

    importantes:

    - novos produtos: sabores; texturas;

    - estratgia de marketing: embalagens originais, slogans chamativos e

    marcantes, publicidade direcionada ao publico alvo;

    - preos apelativos

    Verificando tendncias do mercado nacional, verifica-se que os portugueses

    esto cada vez mais preocupados com a sua alimentao bem como em mudar alguns

    hbitos alimentares. O facto da maior partes dos portugueses ativos muitas das vezes

    no possurem tempo para uma refeio mais demorada pode levar a um aumento do

    consumo de iogurte.

    Em 2002, os consumidores dos iogurtes magros foram maioritariamente do

    sexo feminino, com idades entre os 35 e os 44 anos.

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    Os estudos concluram que o consumo de iogurtes magros pelas classes Alta e

    Mdia Alta foi superior media. Relativamente rea geografia, o consumo de

    iogurtes magros na grande Lisboa teve um desvio anlogo, segundo dados do grupo

    Marktest,2003.[12]

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    6. Principais empresas

    difcil fazer a distino entre marcas nacionais ou

    internacionais, uma vez que estamos perante um mercado

    fundido pela globalizao, no qual as mesmas marcasdeliciam pessoas das mais diversas nacionalidades.

    Em Portugal h trs grandes grupos com marcas de

    iogurte: a Lactogal, Danone e a Nestl, ocupando por esta

    ordem o ranking de vendas.

    A Lactogal detm marcas como a Mimosa, Agros e Adagio.[8]Enquanto que

    Danone pertencem, Danoninho, Puro Danone, Danssimo, entre outras. Por ultimo a

    Nestl possui marcas como Longa Vida e yoco suissinho.

    A cada marca esto associadas caractersticas diferentes, desde iogurtes magros,

    lquidos, com pedaos, bem como a faixa etrio a que sao dirigidos, o caso do

    Danoninho.

    A Danone nasceu em 1919, sendo fundada pelo russo Isaac Carasso. Apenas

    em 1979, ou seja, 60 anos mais tarde, foi crada a primeira fbrica da marca em

    Portugal, em Castelo Branco. Em 1994 a Danone atinge pela primeira vez a liderana

    do mercado de produtos lcteos, mantendo-se ate hoje nos lugares cimeiros.[15]

    4'567' ( , 125J+5, %* :*5%2;

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    A Adagio, marca essa de iogurtes fundada em 1922 por uma impressa italiana, e

    apenas em 1999 passa a fazer parte do grupo Lactogal. Na atualidade, todos os

    iogurtes da Adagio so produzidos em Portugal. A cada minuto so produzidos 56

    iogurtes Adagio. A mimosa coloca anualmente no mercado, mais de 475 milhes de

    unidade. A agros coloca diariamente no mercado mais de 630 mil unidades de

    produtos. [16]

    Existindo nos dias de hoje, com a entrada das marcas brancas, marcas com

    preos baixos, como o caso da marca Continente e marca Pingo Doce, que esto a

    ganhar muito rapidamente cota de mercado, devido ao seu baixo preo, e ao facto do

    cliente procurar um produto de qualidade aceitvel e de baixo custo, abdicando assim

    dos iogurtes da Danone, Lactogal e Nestl.

    Os consumidores portugueses, segundo as estatsticas, preferem iogurtes

    lquidos ao slidos, sendo o pas com maior consumo a nvel Europeu. Nos ltimos

    tempos, segundo a tabela fornecida pela The Nielsen Company, verificou-se uma

    substituio do consumo de leite pela ingesto de iogurtes lquidos. Revelando assim

    o impacto deste produto, devido a este facto, a Danone, lanou recentemente uma

    embalagem econmica em jarro de plstico, tudo isto para combater o sentido dos

    consumidores, que esto diminuir o consumo de no lacticnios.[10]

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    !? "#$%&'($ %* +$,-*

    7. Concluso

    Com este trabalho tornou-se possvel conhecer as com maior profundidade as

    caractersticas gerais dos iogurtes e conhecer as principais etapas do processamento

    deste produto : recepo do leite, pr-pasteurizao, adio de ingredientes,

    pasteurizao, inoculao, incubao, arrefecimento, adio de aromas e frutos,

    embalagem e armazenamento.

    Neste trabalho, elaborou-se a simulao de uma unidade de produo de

    iogurte batido com polpa de frutas. Desenvolveu-se ainda um fluxograma de

    processo, incluindo explicao dos vrios processos na produo, elaborando-se ainda

    o balano de massa.

    Toda esta simulao de projeto teve como objectivo produzir 15.000 kg/dia de

    iogurte batido com polpa, sendo estes 15.000kg constitudos por trs bateladas de

    5.000kg.

    Socialmente o iogurte um alimento em voga, implicando assim grande

    desenvolvimento e grande rigor de produo, sendo que consumidores preferem

    iogurtes lquidos ao prprio leite.

    Em suma, constatou-se que os conceitos relacionados com engenharia so

    fundamentais para o bom desenvolvimento na elaborao de um projeto industrial.

    Sem tais conhecimentos no possvel desenvolver tecnologia que facilite e que seja

    capaz de aprimorar a produo e controlo dos iogurtes em geral.

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    8. Referncias Bibliogrficas

    [1] Produo de iogurte - http://www.cca.ufscar.br/espacobiotec/temas2.htm (acedido em

    Maio de 2013).

    [2] Danone Portugal - http://www.danone.pt/cdii/historia.aspx (acedido em Maio de 2013).

    [3] Trabalhos feitos - http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Escolas Fundadas-No-Brasil-

    Colonial-Imperial/882088.html (acedido em Maio de 2013).

    [4] Importncia econmica http://vivercidadeguarda.blogspot.pt/2010/10/iogurtes-do-frio-pt-

    ilt-39-cr.html (acedido em Maio de 2013).

    [5] Dossier - http://www.distribuicaohoje.com/ResourcesUser/

    ICM_IFEDISTRIBUICAOHOJE_STG/Imagens/Mercados/Dossiers/DH_392_Mar11_Dossie

    r.pdf (acedido em Maio de 2013).

    [6] Aspectos nutricionais - http://www.queijosnobrasil.com.br/iogurte-nutricao.html (acedido

    em Maio de 2013).

    [7] Portugueses e marcas - http://multidadosonline.blogspot.pt/2012/07/os-portugueses-e-as-

    marcas-de-iogurtes.html (acedido em Maio de 2013).

    [8] Lactogal - http://www.lactogal.pt/presentationlayer/marcas_00.aspx (acedido em Maio de

    2013).

    [9] Leite - http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAwsoAK/leite (acedido em Maio de

    2013).

    [10] Iogurte liquido - http://www.anilact.pt/informacao-74/7097-danone-portuguesa-cria-iogurte-liquido-em-jarro-de-plastico (acedido em Maio de 2013).

    [11] Inovao de iogurtes - http://www.briefing.pt/comunicacao/16506-comunicar-inovacao-

    com-iogurtes.html (acedido em Maio de 2013).

    [12] Iogurte liquido - http://www.marktest.com/wap/a/n/id~11e0.aspx (acedido em Maio de

    2013).

    [13] Fermentao - http://www.dbio.uevora.pt/jaraujo/biocel/glicolise.htm (acedido em Maio

    de 2013).

    [14] Acidez - http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/leite.html (acedido em Maiode 2013).

    [15] Danone histria - http://www.danone.pt/somos/historia.aspx (acedido em Maio de 2013).

    [16] Adagio histria - http://www.adagio.com.pt/1992_a_genese_adagio-historia/1 (acedido

    em Maio de 2013).

    [17] LOBATO,V disponvel em http://www.editora.ufla.br/upload/boletim/ extensao-

    tmp/boletim-extensao-033.pdf (acedido em Maio de 2013).

    [18]"#$K*8-$ FGL" B http://paginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/

    QUI608_relatorio.pdf (acedido em Maio de 2013).[19] Danone Portugal - http://www.danone.pt/cdii/ (acedido em Maio de 2013).

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    !! "#$%&'($ %* +$,-*

    9. Anexo

    Anexo 1

    4'567' * , M*5%2; 8$4@2#2-+:2; 2$ 25$ 25-*#+$#

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    Anexo 2

    89:%6;' ( ) 699= ?6 @&6@'&'AB= ?= 76#C6 @'&' @&=?%AB= ?6 #=$%&C6

    >B E58&699= ?6 @&=?%AB= ?6 #=$%&C6

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