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II Workshop Internacional de Pesquisa em Indicadores de Sustentabilidade - WIPIS Mesa Redonda: Sistemas de Informação na Gestão Ambiental Indicadores GeoCidades “A experiência do Município de São Paulo – Brasil no Uso de Indicadores Ambientais na Administração Pública” Geóloga Patricia Marra Sepe SVMA/PMSP São Carlos 30 de junho a 04 de agosto de 2008

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II Workshop Internacional de Pesquisa em Indicadores de Sustentabilidade - WIPIS

Mesa Redonda: Sistemas de Informação na Gestão Ambiental

Indicadores GeoCidades“A experiência do Município de São Paulo – Brasil no Uso de

Indicadores Ambientais na Administração Pública”

Geóloga Patricia Marra SepeSVMA/PMSP

São Carlos30 de junho a 04 de agosto de 2008

Porque trabalhar com indicadores ????

Exclusão social

Aquecimento Global

Dois desafios emergem num debate em aberto:

O que importa medir ?e

como medir ?

PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO 1 - Dinâmica demográfica e social

SÃO PAULO CRESCE UMA MAIRIPORÃ POR ANO

EMBORA A POPULAÇÃO TOTAL DO MUNICÍPIO CRESÇA MAIS LENTAMENTE DO QUE EM ANOS ANTERIORES,

SÃO CERCA DE 60.000 NOVOS HABITANTES A CADA ANO.

Ano

1940

1950

1960

1970

1980

1991

2000

2004

População

1.326.261

2.198.096

3.666.701

5.924.615

8.493.226

9.610.659

10.426.384

10.804.867** estimativa

5,18

5,25

3,92

3,67

1,15

0,91

0,60

tgca**

** taxa geométrica de crescimento anual

PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO1 - Dinâmica demográfica e social OS DISTRITOS MAIS

CENTRAIS PERDEM POPULAÇÃO A CADA ANO.

A POPULAÇÃO CRESCE MAIS RAPIDAMENTE NOS DISTRITOS PERIFÉRICOS

PROSSEGUE O PROCESSO DE PERIFERIZAÇÃO DA CIDADE

Taxas negativasTaxas positivasAltas taxas positivas(acima de 5% a.a)

Legenda:

DISTRIBUIÇÃO DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

3607 380

3607 405

3157 345 km

340 km

0 5 Km

0 5 Km

PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO Dinâmica demográfica e social

1991/2000:AUMENTO DA DESIGUALDADE NA APROPRIAÇÃO DA RENDA : 10,72%

inferiores a 0superiores a 0

Legenda: Índices0,6 a 0,70,7 a 0,80,8 a 0,90,9 a 1,0

Legenda:

NOS DISTRITOS PERIFÉRICOS ESTÃO:

AS MAIS ALTAS DENSIDADES DEMOGRÁFICAS

AS MAIORES TAXAS DE EXCLUSÃO SOCIAL

OS PIORES ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Legenda:

0 5 Km

de 0 a 100100,1 a 150>150 hab/ha

VIAGENS REALIZADAS

Deslocamento da população, em especial rumo ao trabalho

Fonte: PMSPSumário de Dados 2004

www.tiagopenna.weblogger.com.br/Imagens: Internet

PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO 2 - Dinâmicas territoriais

DO TERRITÓRIO MUNICIPAL:

Em 5 anos (1997/2001)a aglomeração urbanacresceu 2%(cerca de 2.000 novos quarteirões)

Entre 1997 e 2001a vegetação nativa encolheu 0,84%

57% OCUPAÇÃO URBANA

39% CAMPOS, VEGETAÇÃO NATIVA E REFLORES-TAMENTO

2% ÁGUAS

2% AGRICUTURA E MINERAÇÃO

NO ANO 2000:1.241 LOTEAMENTOS

IRREGULARESABRIGANDO 1.824.430

HABITANTES (17,5% DA POPULAÇÃO DE

SÃO PAULO)’

2.018 FAVELAS ABRIGANDO 1.160.597 HABITANTES (11% DA

POPULAÇÃO)

PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO 2 - Dinâmicas territoriais

3607 380

3607 405

3157 345 km

340 km

0 5 Km

Abaixo de 15% (58 distritos)Igual ou acima de 15% (48 distritos)

Legenda:

OCUPAÇÃO IRREGULAR% da área do distrito ocupada por favelas eloteamentos irregulares

QUASE 30 % DA POPULAÇÃO EM HABITAÇÕES OU CONDIÇÕES DE MORADIA PRECÁRIAS

PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO2 - Dinâmicas territoriais

36 % DO TERRITÓRIO MUNICIPAL CONSTITUI ÁREA DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS (2000)

10 % DA ÁREA DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS COM OCUPAÇÃO URBANA

204.435 pessoas morando em favelas;216.588 pessoas em loteamentos irregulares.

PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO2- Dinâmicas territoriais

Legenda:

REDUÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA POR DISTRITO DE 1997 A 2001

< 1 hectare;De 1 a 5 ha;De 5 a 10 ha;De 10 a 20 ha;De 20 a 40 ha;De 40 a 80 ha

NO PERÍODO 1991/2000O MUNICÍPIO PERDEU 5.345 HA DE COBERTURA VEGETAL (6,6% DO PRÉ-EXISTENTE)

ISTO REPRESENTA:

PERDA DE PERMEABILIDADE DO SOLO;

OBSTÁCULO À RECARGA DOS AQÜÍFEROS;

IMPACTO NA PRODUÇÃO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO; E

A MAIOR AMEAÇA PARA A CONSERVAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE JÁ QUE ESTA DEPENDE DO HABITAT NATURAL PARA ABRIGO, ALIMENTAÇÃO, REPRODUÇÃO E PROTEÇÃO.

Antes de tudo, uma exigência legal ...

Lei 13.232/93 SVMA - Publicação anual do Relatório de QualidadeAmbiental do Município de São Paulo – Informe

2001/2002 – Legislação do FEMA – Exigência do Diagnóstico Ambiental baseado em indicadores ambientais para priorização da aplicação de recursos financeiros do Fundo

2002 – Plano Diretor Estratégico : Sistema de Informações ambientaisZoneamento Ambiental e RQMA

MARCO CONCEITUAL

e

METODOLOGIA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

GEO CIDADES –UMA METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO IMPACTO DA URBANIZAÇÃO SOBRE OS RECURSOS NATURAIS E OS ECOSSISTEMAS LOCAIS EM CIDADES

O OBJETIVO PRINCIPAL DOS INFORMES GEO-CIDADES É AVALIAR ESPECIFICAMENTE COMO A URBANIZAÇÃO INCIDE SOBRE O MEIO AMBIENTE NATURAL E VICE-VERSA, NA PERSPECTIVA DA SUSTENTABILIDADE.

Reconhece que, nos países em desenvolvimento,os fatores determinantes do estado do meio ambiente na escala regional e local resultam das pressões exercidas pelo fenômeno da urbanização.

Uma iniciativa do PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PELO MEIO AMBIENTEcom apoio doMINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

BUENOSAIRES

HAVANA

BOGOTÁ

SAN SALVADOR

CIDADE DO MÉXICO SANTIAGO

DOCHILE

RIO DE

JANEIRO

MANAUS

ALGUNS INFORMES GEO-CIDADES PUBLICADOS

PRESSÃODINÂMICA

DEMOGRÁFICA, SOCIAL,

ECONÔMICA E TERRITORIAL

ES

TAD

O

O ESTADO OU CONDIÇÕES

DO MEIO AMBIENTE

RE

SP

OS

TA

AS AÇÕES DA SOCIEDADE E DO PODER PÚBLICO

IMPACTO

O EFEITO SOBRE OS RECURSOS NATURAIS E A QUALIDADE DE

VIDA.

A METODOLOGIA GEO-CIDADES: A APLICAÇÃO DA MATRIZ P.E.I.R.

FORÇA MOTRIZ

ETAPA 4INCORPORAÇÃO DAS

PROPOSTAS ÀS POLÍTICAS LOCAIS

ETAPA 5CONTINUIDADE DO

PROCESSO GEO-CIDADES

Discussão c/ formuladores de políticas públicas ec/ a sociedade civil

Avaliação das políticas resultantes; planejamento de novo informe

A METODOLOGIA GEO-CIDADES: ETAPAS DE REALIZAÇÃO

ETAPA 1INSTITUCIONAL

ETAPA 2PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO

ETAPA 3

INSTALAÇÃO DA EQUIPE

TÉCNICA LOCAL

IDENTIFICAÇÃO, COMPILAÇÃO E SELEÇÃO DE DADOS(MATRIZ P.E.I.R.)

INFORME GEO CIDADE

O processo de construção

2002 -2004

INDICADORES CADES Dezembro 2002

ABRANGÊNCIAPARTICIPAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO

CESTA BÁSICAMETODOLOGIA GEO

(53 Indicadores)Janeiro 2003

MATRIZ DE INDICADORES(72 Indicadores) Outubro 2003

IPTSVMA OUTROS ÓRGÃOS

MATRIZ DE INDICADORESPAULISTANOS

(83 Indicadores)Dezembro 2003

MATRIZ DE INDICADORESPAULISTANOS

(83 Indicadores)Dezembro 2003

APROVAÇÃO PLENARIO CADESRESOLUÇÃO CADES 82/2003

INFORME GEO CIDADEDE SÃO PAULO Dezembro 2004

CO

LETA

DE

DA

DO

SE

ESTR

UTU

RA

ÇÃ

OD

O S

IA

ReuniõesTécnicas

ApresentaçãoPreliminar

OficinasValidação

1. CRESCIMENTO E DENS. POPULACIONAL; 2. ÍNDICE DE DESIGUALDADE DE RENDA (GINI); 3. ÍND. DE INCLUSÃO / EXCLUSÃO SOCIAL; 4. ÍND. DE DESENV. HUMANO MUNICIPAL - IDH-M; 5. ASSENTAMENTOS AUTORIZADOS E NÃO; 6. EXPANSÃO DA ÁREA URBANIZADA; 7. VERTICALIZAÇÃO DE IMÓVEIS; 8. REDUÇÃO DE COBERTURA VEGETAL; 9. CONSUMO DE ÁGUA; 10. DESTIN. DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E PLUVIAIS; 11. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; 12. DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; 13. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS; 14. DISTRIB. MODAL DE TRANSPORTE;15. MOTORIZAÇÃO; 16. CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS;17. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA; 18. CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA; 19. TRANSMISSÕES DE RADIODIFUSÃO; 20. USO DE TELEFONIA MÓVEL; 21. ATIVID. POTENCIALMENTE POLUIDORAS; 22. USO DE AGROQUÍMICOS; 23. OCORRÊNCIAS CONTRA A FAUNA;23

DE

PR

ES

O1. QUALIDADE DO AR; 2. CHUVA ÁCIDA; 3. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERF. E SUBTERR.; 4. QUAL.DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO; 5. ESCASSEZ DE ÁGUA; 6. ÁREAS DE RISCO DE INUNDAÇÃO E ESCORREGAMENTO; 7. ÁREAS DE EROSÃO E ASSOREAMENTO; 8. ÁREAS CONTAMINADAS; 9. SISMICIDADE E VIBRAÇÕES; 10. POLUIÇÃO SONORA; 11. POLUIÇÃO ELETROMAGNÉTICA; 12. POLUIÇÃO VISUAL; 13. CONSERV. DO PATRIM. HIST. AMBIENTAL E ARQUEOLÓGICO; 14. COBERTURA VEGETAL; 15. ARBORIZAÇÃO URBANA; 16. DIVERSIDADE DE ESPÉCIES SILVESTRES; 17. UNID. DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS CORRELATAS; 18. ACESSIBILIDADE A ÁREAS DE LAZER; 19. FAUNA SINANTRÓPICA E ANIMAIS DOMÉSTICOS SOLTOS.

19 D

E E

STA

DO

OS 83 INDICADORES AMBIENTAIS DA CIDADE DE SÃO PAULO

19 D

E I

MPA

CTO

1. INCIDÊNCIA DE ENFERM. ASSOC. À POLUIÇÃO DO AR; 2. ÓBITOS DECORR. DE ENFERM. ASSOC. À POL. DO AR; 3. INCIDÊNCIA DE ENFERM. DE VEÍCUL. HÍDRICA; 4. ÓBITOS DECORR. DE ENFERM. DE VEIC. HÍDR.; 5. INCIDÊNCIA DE ZOONOSES; 6. ÓBITOS DECORR. DE ZOONOSES; 7. OCORRÊNCIAS DE INUND. E ESCORREG.; 8. ÁREAS CONTAMINADAS C/ RISCO CARACTERIZADO À SAUDE; 9. ALTER. MICROCLIMÁTICAS; 10. CUSTOS DE CAPTAÇÃO, CONDUÇÃO E TRATAM. DE ÁGUA; 11. REBAIXAM. DO NÍVEL D’ÁGUA SUBTERRÂNEO; 12. DESP. C/ SAÚDE PÚBL. DEVIDO A ENFERM. ASSOC. À POL. DO AR; 13. DESP. C/ SAÚDE PÚBL. DEVIDO A ENFERM. DE VEIC. HÍDR.; 14. DESP. C/ SAÚDE PÚBL. DEVIDO A ZOONOSES; 15. DESP. C/ CONSERV. E RESTAUR. DO PATR. HIST., AMB. E ARQUEOL.; 16. DESVALOR. IMOBIL.; 17. PERDA DE ATRATIV. URB.; 18. ÍNDICE DE VULNERAB. JUVENIL; 19. PERDA DE BIODIVERSIDADE.

1. PLANO DIRETOR MUNICIPAL; 2. LEGISL. DE PROT. A MANANCIAIS; 3. AGENDA 21 LOCAL; 4. EDUC. AMBIENTAL; 5. ORG. NÃO-GOVERN. AMBIENTALISTAS; 6. TRIBUT. AMB.; 7. CONTR. DE EMISSÕES ATMOSF.; 8. CONTR. DE EMISS. DE FONTES DE RUÍDO; 9. CONTR. DE CIRCUL. DE CARGAS PERIGOSAS; 10. CONTR. DE VETORES, FAUNA SINANTRÓPICA E ANIMAIS SOLTOS; 11. LIGAÇÕES DOMICILIARES; 12. ÁREAS DE RISCO DE INUND. E ESCORREG. RECUPERADAS; 13. ÁREAS DE EROSÃO E ASSOREAM. RECUPERADAS; 14. REABILIT. DE ÁREAS DEGRADADAS; 15. INVESTIM. EM ÁGUA E ESGOTO; 16. INVESTIM. EM GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; 17. RECUP. DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DOS RES. SÓL.; 18. INVEST. EM TRANSPORTE PÚBLICO; 19. AMPLIAÇÃO DE COBERT. VEGETAL; 20. CRIAÇÃO E GESTÃO DE UNID. DE CONSERV.; 21. REABIL. E SOLTURA DE ANIMAIS SILVESTRES; 22. SANÇÕES POR INFRAÇÕES A NORMAS AMBIENTAIS.

22 D

E R

ES

PO

STA

CONSTRUÇÃO DOSINDICADORES AMBIENTAIS PAULISTANOS

CESTA BÁSICA GEO/PNUMA

14 Indicadores de Pressão08 Indicadores de Estado16 Indicadores de Impacto15 Indicadores de Resposta

MATRIZ DE INDICADORES PAULISTANOS

23 Indicadores de Pressão 19 Indicadores de Estado19 Indicadores de Impacto22 Indicadores de Resposta

CONSTRUÇÃO DOSINDICADORES AMBIENTAIS PAULISTANOS

38

53Cesta Básica

PNUMA

33Sem

alterações

12ajustes

335

locais

45

8

29.952 DADOS

cerca de 70 FONTESda UNIÃO do ESTADO do MUNICÍPIO de EMPRESAS e de ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

234 GRANDEZAS

83 INDICA-DORES

OS 83 INDICADORES E SEUS DESDOBRAMENTOS

Continuidade dos trabalhos2005 - 2008

Desde 2006 a SVMA conta com o apoio técnico do Centro de Estudos da Metrópole – CEM/CEBRAP

Objetivos:

A presente etapa dos trabalhos consiste :

• reformulação e atualização da matriz de indicadoresambientais paulistanos e

• construção de indicadores sintéticos ou índices(ambientais ou socioambientais??)

Pressuposto adotado: romper a dicotomia:

Sistema de indicadores X Índices

Reformulação e atualização da matriz deindicadores ambientais paulistanos

1º passo – consolidação do Sistema deIndicadores Ambientais - SIA

atualização constante dos dados as variáveis os indicadores.

Conjunto de indicadores índices

Reavaliação da manutenção da variável/indicador no Sistema de Indicadores

As variáveis, do GEO SP 2004, foram analisadas:

1. Quais variáveis poderiam incorporar o SIA?2. Quais variáveis, após validação estatística, poderiam compor os

índices?

Opção de unidade territorial para a construção do (s) índices : distrito

Grande número de variáveis com unidade territorial de agregação: subprefeituras e município

Grande número de variáveis descartadas

Solução: agregação de novas variáveis – em grande parte: CENSO e dados gerados nas atividades cotidianas da SVMA

Aspectos gerais do banco de dados

Variáveis originais: 234

Temas cobertos• Ações de política ambiental • Condição ambiental• Condição socioeconômica• Demografia• Estrutura urbana• Saúde

Variáveis que permaneceram depois da primeira validação: 180

Critérios de validação: •Validação conceitual•Validação estatística

Total de variáveis por dimensão

Dimensão do indicador

Total de Variáveis

Pressão 63Estado 8

Impacto 95Resposta 14

Total 180Unidade de análise: Distritos

Reformulação e atualização da matriz de indicadores ambientais paulistanos

Problemas e questionamentos quanto a:

Unidade territorial de análiseDistribuição da variável/indicador nos 96distritosAbrangência temporal da variável/indicadorRepresentatividade da variável/indicadorquanto ao fenômeno/processo que se quermedir

Atualmente a maior parte do universo de áreas contaminadas:postos de gasolina –ocorrência maior nas áreas centrais

Em oposição: áreas degradadas –ocorrência maior nas áreas periféricas

Desmatamento

Medir que fenômeno?

Indicador condicionado pela rigidez locacional do

“fenômeno”

Confiabilidade na coleta dos dados que compõem a variável/indicador

Fonte: IBGE , 2000

Diferentes fontes

Outra leitura : recortes territoriais diferentes

Construção de indicadores de PEIR

(pressão, estado, impacto e resposta)

Metodologia – Análise Fatorial

• A análise fatorial simplifica um banco de dados reduzindo o número de variáveis nele presente

• Ela converge para um único fator as variáveis altamente correlacionadas entre si

Antes Depois

Resultado

Foram construídos 6 indicadores sintéticos usando 29 variáveis

• Pressão: 2 indicadores ( 10 variáveis)

• Estado: 1 indicador (5 variáveis)

• Resposta: 2 indicadores (8 variáveis)

• Impacto: 1 indicador (6 variáveis)

As variáveis excluídas tinham pouca capacidade de explicar a variabilidade observada para o conjunto de variáveis iniciais

Variáveis Média Mínimo Máximo

Densidade Demográfica (hab/hectare) 2000 103 0,42 243

Densidade de Edifícios Residenciais com mais de 5 Pavimentos (SVMA-2004)

7,94 0,00 46,22

Densidade de Edifícios Comerciais com mais de 5 Pavimentos (SVMA-2004)

0,73 0,00 12,7

Densidade de Novos Lançamentos Privados de Edifícios com mais de 5 Pavimentos (1985-2003)

6,05 0,00 38,11

Indicador síntese Pressão : Adensamento Vertical

Indicador síntese Pressão :

Adensamento Vertical

Indicador síntese Pressão 2:

Precariedade Urbana

Variáveis Média Mínimo Máximo

Taxa Anual de Crescimento 1991/2000 0,48% -3,95% 13,37%

IDH 0,76 0,60 0,94

% da área urbanizada do distrito ocupada por assentamentos não autorizados (favela + lot. irregular) 2000

18,19% 0 57,22%

% de população favelada por distrito (2000) 8,58% 0 41,09%

% de população em loteamento irregulares por distrito (2000) 12,02% 0 57,51%

% de domicílios sem esgoto (2000) 11,62% 0,12% 99,67%

Indicador síntese Pressão 2:

Precariedade Urbana

Variáveis Média Mínimo Máximo

Proporção vegetação nativa 2000 5,46% 0 65,75%

Proporção de cobertura vegetal 2000 23,15% 0 99,17%

Proporção da área de parques estaduais e municipais 4,08% 0 50,84%

Indicador de Estado:

Cobertura Vegetal

Indicador de Estado:

Cobertura Vegetal

ndicador síntese de Resposta :

ontrole Ambiental Urbano

Variáveis Média Mínimo Máximo

Número de licenças para corte e poda de árvores 19,05 0 219

Número de Termos de Compensação Ambiental (TCA) 3,15 0 40

Número de denúncias recebidas e/ou atendidas 8,31 0 43

Número de empreendimentos licenciados pelo DECONT 2 (EIA-RIMAs e RIVs)

1,5 0 9

Indicador síntese de Resposta :

Controle Ambiental Urbano

Indicador síntese de Resposta 2

Registro e Controle da Biodiversidade

Variáveis Média Mínimo Máximo

Número de registros da fauna por distrito 20,50 0 210

Número de registros da flora por distrito 38,61 0 763

Número de áreas municipais para arborização por distrito 26,07 2 86

Proporção da área dos parques municipais em projeto por distrito 1,03% 0 26,84%

Indicador síntese de Resposta:

Registro e Conservação da Biodiversidade

dicador síntese Impacto:

ator saúde

Variáveis Média Mínimo Máximo

Taxa média de internação hospitalar por DPOC –pessoas de 0 a 5 anos 2000-2003 2,7% 0,5% 35,86%

Taxa média de internação hospitalar por DPOC –pessoas 60 anos mais 2000-2003 0,5% 0,03% 5,6%

Taxa média de internação hospitalar por infecções respiratórias baixas IRB - pessoas de 0 a 5 anos 2000-2003

4,45% 1,28% 37,72%

Taxa média de internação hospitalar por infecções respiratórias baixas IRB - pessoas 60 anos mais 2000-2003

1,65% 0,25% 11,93%

Taxa média de internação hospitalar por doenças de veiculação hídrica – pessoas de 0 a 5 anos 2000-2003

1,28% 0,07% 7,81%

Taxa média de internação hospitalar por doenças de veiculação hídrica – pessoas 60 anos ou mais 2000-2003

0,64% 0 20,81%

Fonte: DATASUS

Distribuição espacial do Indicador Síntese de Saúde

Problemas de interpretação: ausência da população SUS

Construção do indicador síntese

Método – Análise de Clusters

• A análise de clusters simplifica um banco de dados reduzindo o número de registros (municípios, entrevistas, etc. ) nele presente

• Ela converge para um único cluster (ou tipo) os registros semelhantes entre si

Antes Depois

Método:Porque trabalhar com clusters?As médias escondem aspectos relevantes

Renda

LongevidadeAlta-Baixa

Inesperado: experiência relevante

Alta-Alta

Esperado

Baixa-Baixa

Esperado

Baixa-Alta

Inesperado: exemplo negativo

RESULTADOSTipologias de distritos

• Distritos de Tipo 1 – distritos de alta precariedade urbana em regiões com remanescentes de vegetação

• Distritos de Tipo 2 – distritos de alto adensamento vertical e com controle do uso e ocupação do solo;

• Distritos de Tipo 3 – distritos com alta cobertura vegetal, com ações de controle e conservação da biodiversidade, mas sob pressão da ocupação altamente precária;

• Distritos de Tipo 4 – distritos com baixíssima cobertura vegetal em áreas de ocupação urbana consolidada.

Tipologias Socioambientais dos distritos paulistanos

IA ISA

CONSIDERAÇÕES FINAISO que importa medir e como medir

Limitação dos indicadores ambientais (escassez na coleta,periodicidade, recorte territorial)

Natureza muito distinta das variáveis

Período difícil: 8 anos do último censo e 10 anos da ultimapesquisa OD

Diferentes territórios da cidade de São Paulo –heterogeneidade intra-urbana

Indicador ambiental ou indicador socio-ambiental?

Vontade política

Esperanças e ExpectativasEdição da Lei nº 14.173, publicada em 26 de junho de 2006, compromete a Prefeitura de São Paulo com o estabelecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos no Município de São Paulo.

Edição da Emenda ao Art. 69 da Lei Orgânica:Estabelece a obrigatoriedade de apresentação do Planode Metas – 90 dias da posse do prefeito eleito – uso deindicadores

Observatório Cidadão – Movimento Nossa São Paulohttp://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/

Obrigada !!!!

Contatos: [email protected]