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II Workshop Internacional de Pesquisa em Indicadores de Sustentabilidade - WIPIS
Mesa Redonda: Sistemas de Informação na Gestão Ambiental
Indicadores GeoCidades“A experiência do Município de São Paulo – Brasil no Uso de
Indicadores Ambientais na Administração Pública”
Geóloga Patricia Marra SepeSVMA/PMSP
São Carlos30 de junho a 04 de agosto de 2008
PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO 1 - Dinâmica demográfica e social
SÃO PAULO CRESCE UMA MAIRIPORÃ POR ANO
EMBORA A POPULAÇÃO TOTAL DO MUNICÍPIO CRESÇA MAIS LENTAMENTE DO QUE EM ANOS ANTERIORES,
SÃO CERCA DE 60.000 NOVOS HABITANTES A CADA ANO.
Ano
1940
1950
1960
1970
1980
1991
2000
2004
População
1.326.261
2.198.096
3.666.701
5.924.615
8.493.226
9.610.659
10.426.384
10.804.867** estimativa
5,18
5,25
3,92
3,67
1,15
0,91
0,60
tgca**
** taxa geométrica de crescimento anual
PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO1 - Dinâmica demográfica e social OS DISTRITOS MAIS
CENTRAIS PERDEM POPULAÇÃO A CADA ANO.
A POPULAÇÃO CRESCE MAIS RAPIDAMENTE NOS DISTRITOS PERIFÉRICOS
PROSSEGUE O PROCESSO DE PERIFERIZAÇÃO DA CIDADE
Taxas negativasTaxas positivasAltas taxas positivas(acima de 5% a.a)
Legenda:
DISTRIBUIÇÃO DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
3607 380
3607 405
3157 345 km
340 km
0 5 Km
0 5 Km
PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO Dinâmica demográfica e social
1991/2000:AUMENTO DA DESIGUALDADE NA APROPRIAÇÃO DA RENDA : 10,72%
inferiores a 0superiores a 0
Legenda: Índices0,6 a 0,70,7 a 0,80,8 a 0,90,9 a 1,0
Legenda:
NOS DISTRITOS PERIFÉRICOS ESTÃO:
AS MAIS ALTAS DENSIDADES DEMOGRÁFICAS
AS MAIORES TAXAS DE EXCLUSÃO SOCIAL
OS PIORES ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Legenda:
0 5 Km
de 0 a 100100,1 a 150>150 hab/ha
VIAGENS REALIZADAS
Deslocamento da população, em especial rumo ao trabalho
Fonte: PMSPSumário de Dados 2004
www.tiagopenna.weblogger.com.br/Imagens: Internet
PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO 2 - Dinâmicas territoriais
DO TERRITÓRIO MUNICIPAL:
Em 5 anos (1997/2001)a aglomeração urbanacresceu 2%(cerca de 2.000 novos quarteirões)
Entre 1997 e 2001a vegetação nativa encolheu 0,84%
57% OCUPAÇÃO URBANA
39% CAMPOS, VEGETAÇÃO NATIVA E REFLORES-TAMENTO
2% ÁGUAS
2% AGRICUTURA E MINERAÇÃO
NO ANO 2000:1.241 LOTEAMENTOS
IRREGULARESABRIGANDO 1.824.430
HABITANTES (17,5% DA POPULAÇÃO DE
SÃO PAULO)’
2.018 FAVELAS ABRIGANDO 1.160.597 HABITANTES (11% DA
POPULAÇÃO)
PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO 2 - Dinâmicas territoriais
3607 380
3607 405
3157 345 km
340 km
0 5 Km
Abaixo de 15% (58 distritos)Igual ou acima de 15% (48 distritos)
Legenda:
OCUPAÇÃO IRREGULAR% da área do distrito ocupada por favelas eloteamentos irregulares
QUASE 30 % DA POPULAÇÃO EM HABITAÇÕES OU CONDIÇÕES DE MORADIA PRECÁRIAS
PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO2 - Dinâmicas territoriais
36 % DO TERRITÓRIO MUNICIPAL CONSTITUI ÁREA DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS (2000)
10 % DA ÁREA DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS COM OCUPAÇÃO URBANA
204.435 pessoas morando em favelas;216.588 pessoas em loteamentos irregulares.
PRINCIPAIS FATORES DE PRESSÃO2- Dinâmicas territoriais
Legenda:
REDUÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA POR DISTRITO DE 1997 A 2001
< 1 hectare;De 1 a 5 ha;De 5 a 10 ha;De 10 a 20 ha;De 20 a 40 ha;De 40 a 80 ha
NO PERÍODO 1991/2000O MUNICÍPIO PERDEU 5.345 HA DE COBERTURA VEGETAL (6,6% DO PRÉ-EXISTENTE)
ISTO REPRESENTA:
PERDA DE PERMEABILIDADE DO SOLO;
OBSTÁCULO À RECARGA DOS AQÜÍFEROS;
IMPACTO NA PRODUÇÃO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO; E
A MAIOR AMEAÇA PARA A CONSERVAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE JÁ QUE ESTA DEPENDE DO HABITAT NATURAL PARA ABRIGO, ALIMENTAÇÃO, REPRODUÇÃO E PROTEÇÃO.
Antes de tudo, uma exigência legal ...
Lei 13.232/93 SVMA - Publicação anual do Relatório de QualidadeAmbiental do Município de São Paulo – Informe
2001/2002 – Legislação do FEMA – Exigência do Diagnóstico Ambiental baseado em indicadores ambientais para priorização da aplicação de recursos financeiros do Fundo
2002 – Plano Diretor Estratégico : Sistema de Informações ambientaisZoneamento Ambiental e RQMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
GEO CIDADES –UMA METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO IMPACTO DA URBANIZAÇÃO SOBRE OS RECURSOS NATURAIS E OS ECOSSISTEMAS LOCAIS EM CIDADES
O OBJETIVO PRINCIPAL DOS INFORMES GEO-CIDADES É AVALIAR ESPECIFICAMENTE COMO A URBANIZAÇÃO INCIDE SOBRE O MEIO AMBIENTE NATURAL E VICE-VERSA, NA PERSPECTIVA DA SUSTENTABILIDADE.
Reconhece que, nos países em desenvolvimento,os fatores determinantes do estado do meio ambiente na escala regional e local resultam das pressões exercidas pelo fenômeno da urbanização.
Uma iniciativa do PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PELO MEIO AMBIENTEcom apoio doMINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
BUENOSAIRES
HAVANA
BOGOTÁ
SAN SALVADOR
CIDADE DO MÉXICO SANTIAGO
DOCHILE
RIO DE
JANEIRO
MANAUS
ALGUNS INFORMES GEO-CIDADES PUBLICADOS
PRESSÃODINÂMICA
DEMOGRÁFICA, SOCIAL,
ECONÔMICA E TERRITORIAL
ES
TAD
O
O ESTADO OU CONDIÇÕES
DO MEIO AMBIENTE
RE
SP
OS
TA
AS AÇÕES DA SOCIEDADE E DO PODER PÚBLICO
IMPACTO
O EFEITO SOBRE OS RECURSOS NATURAIS E A QUALIDADE DE
VIDA.
A METODOLOGIA GEO-CIDADES: A APLICAÇÃO DA MATRIZ P.E.I.R.
FORÇA MOTRIZ
ETAPA 4INCORPORAÇÃO DAS
PROPOSTAS ÀS POLÍTICAS LOCAIS
ETAPA 5CONTINUIDADE DO
PROCESSO GEO-CIDADES
Discussão c/ formuladores de políticas públicas ec/ a sociedade civil
Avaliação das políticas resultantes; planejamento de novo informe
A METODOLOGIA GEO-CIDADES: ETAPAS DE REALIZAÇÃO
ETAPA 1INSTITUCIONAL
ETAPA 2PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO
ETAPA 3
INSTALAÇÃO DA EQUIPE
TÉCNICA LOCAL
IDENTIFICAÇÃO, COMPILAÇÃO E SELEÇÃO DE DADOS(MATRIZ P.E.I.R.)
INFORME GEO CIDADE
INDICADORES CADES Dezembro 2002
ABRANGÊNCIAPARTICIPAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
CESTA BÁSICAMETODOLOGIA GEO
(53 Indicadores)Janeiro 2003
MATRIZ DE INDICADORES(72 Indicadores) Outubro 2003
IPTSVMA OUTROS ÓRGÃOS
MATRIZ DE INDICADORESPAULISTANOS
(83 Indicadores)Dezembro 2003
MATRIZ DE INDICADORESPAULISTANOS
(83 Indicadores)Dezembro 2003
APROVAÇÃO PLENARIO CADESRESOLUÇÃO CADES 82/2003
INFORME GEO CIDADEDE SÃO PAULO Dezembro 2004
CO
LETA
DE
DA
DO
SE
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ÇÃ
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O S
IA
ReuniõesTécnicas
ApresentaçãoPreliminar
OficinasValidação
1. CRESCIMENTO E DENS. POPULACIONAL; 2. ÍNDICE DE DESIGUALDADE DE RENDA (GINI); 3. ÍND. DE INCLUSÃO / EXCLUSÃO SOCIAL; 4. ÍND. DE DESENV. HUMANO MUNICIPAL - IDH-M; 5. ASSENTAMENTOS AUTORIZADOS E NÃO; 6. EXPANSÃO DA ÁREA URBANIZADA; 7. VERTICALIZAÇÃO DE IMÓVEIS; 8. REDUÇÃO DE COBERTURA VEGETAL; 9. CONSUMO DE ÁGUA; 10. DESTIN. DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E PLUVIAIS; 11. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; 12. DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; 13. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS; 14. DISTRIB. MODAL DE TRANSPORTE;15. MOTORIZAÇÃO; 16. CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS;17. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA; 18. CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA; 19. TRANSMISSÕES DE RADIODIFUSÃO; 20. USO DE TELEFONIA MÓVEL; 21. ATIVID. POTENCIALMENTE POLUIDORAS; 22. USO DE AGROQUÍMICOS; 23. OCORRÊNCIAS CONTRA A FAUNA;23
DE
PR
ES
SÃ
O1. QUALIDADE DO AR; 2. CHUVA ÁCIDA; 3. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERF. E SUBTERR.; 4. QUAL.DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO; 5. ESCASSEZ DE ÁGUA; 6. ÁREAS DE RISCO DE INUNDAÇÃO E ESCORREGAMENTO; 7. ÁREAS DE EROSÃO E ASSOREAMENTO; 8. ÁREAS CONTAMINADAS; 9. SISMICIDADE E VIBRAÇÕES; 10. POLUIÇÃO SONORA; 11. POLUIÇÃO ELETROMAGNÉTICA; 12. POLUIÇÃO VISUAL; 13. CONSERV. DO PATRIM. HIST. AMBIENTAL E ARQUEOLÓGICO; 14. COBERTURA VEGETAL; 15. ARBORIZAÇÃO URBANA; 16. DIVERSIDADE DE ESPÉCIES SILVESTRES; 17. UNID. DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS CORRELATAS; 18. ACESSIBILIDADE A ÁREAS DE LAZER; 19. FAUNA SINANTRÓPICA E ANIMAIS DOMÉSTICOS SOLTOS.
19 D
E E
STA
DO
OS 83 INDICADORES AMBIENTAIS DA CIDADE DE SÃO PAULO
19 D
E I
MPA
CTO
1. INCIDÊNCIA DE ENFERM. ASSOC. À POLUIÇÃO DO AR; 2. ÓBITOS DECORR. DE ENFERM. ASSOC. À POL. DO AR; 3. INCIDÊNCIA DE ENFERM. DE VEÍCUL. HÍDRICA; 4. ÓBITOS DECORR. DE ENFERM. DE VEIC. HÍDR.; 5. INCIDÊNCIA DE ZOONOSES; 6. ÓBITOS DECORR. DE ZOONOSES; 7. OCORRÊNCIAS DE INUND. E ESCORREG.; 8. ÁREAS CONTAMINADAS C/ RISCO CARACTERIZADO À SAUDE; 9. ALTER. MICROCLIMÁTICAS; 10. CUSTOS DE CAPTAÇÃO, CONDUÇÃO E TRATAM. DE ÁGUA; 11. REBAIXAM. DO NÍVEL D’ÁGUA SUBTERRÂNEO; 12. DESP. C/ SAÚDE PÚBL. DEVIDO A ENFERM. ASSOC. À POL. DO AR; 13. DESP. C/ SAÚDE PÚBL. DEVIDO A ENFERM. DE VEIC. HÍDR.; 14. DESP. C/ SAÚDE PÚBL. DEVIDO A ZOONOSES; 15. DESP. C/ CONSERV. E RESTAUR. DO PATR. HIST., AMB. E ARQUEOL.; 16. DESVALOR. IMOBIL.; 17. PERDA DE ATRATIV. URB.; 18. ÍNDICE DE VULNERAB. JUVENIL; 19. PERDA DE BIODIVERSIDADE.
1. PLANO DIRETOR MUNICIPAL; 2. LEGISL. DE PROT. A MANANCIAIS; 3. AGENDA 21 LOCAL; 4. EDUC. AMBIENTAL; 5. ORG. NÃO-GOVERN. AMBIENTALISTAS; 6. TRIBUT. AMB.; 7. CONTR. DE EMISSÕES ATMOSF.; 8. CONTR. DE EMISS. DE FONTES DE RUÍDO; 9. CONTR. DE CIRCUL. DE CARGAS PERIGOSAS; 10. CONTR. DE VETORES, FAUNA SINANTRÓPICA E ANIMAIS SOLTOS; 11. LIGAÇÕES DOMICILIARES; 12. ÁREAS DE RISCO DE INUND. E ESCORREG. RECUPERADAS; 13. ÁREAS DE EROSÃO E ASSOREAM. RECUPERADAS; 14. REABILIT. DE ÁREAS DEGRADADAS; 15. INVESTIM. EM ÁGUA E ESGOTO; 16. INVESTIM. EM GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; 17. RECUP. DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DOS RES. SÓL.; 18. INVEST. EM TRANSPORTE PÚBLICO; 19. AMPLIAÇÃO DE COBERT. VEGETAL; 20. CRIAÇÃO E GESTÃO DE UNID. DE CONSERV.; 21. REABIL. E SOLTURA DE ANIMAIS SILVESTRES; 22. SANÇÕES POR INFRAÇÕES A NORMAS AMBIENTAIS.
22 D
E R
ES
PO
STA
CONSTRUÇÃO DOSINDICADORES AMBIENTAIS PAULISTANOS
CESTA BÁSICA GEO/PNUMA
14 Indicadores de Pressão08 Indicadores de Estado16 Indicadores de Impacto15 Indicadores de Resposta
MATRIZ DE INDICADORES PAULISTANOS
23 Indicadores de Pressão 19 Indicadores de Estado19 Indicadores de Impacto22 Indicadores de Resposta
CONSTRUÇÃO DOSINDICADORES AMBIENTAIS PAULISTANOS
38
53Cesta Básica
PNUMA
33Sem
alterações
12ajustes
335
locais
45
8
29.952 DADOS
cerca de 70 FONTESda UNIÃO do ESTADO do MUNICÍPIO de EMPRESAS e de ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
234 GRANDEZAS
83 INDICA-DORES
OS 83 INDICADORES E SEUS DESDOBRAMENTOS
Desde 2006 a SVMA conta com o apoio técnico do Centro de Estudos da Metrópole – CEM/CEBRAP
Objetivos:
A presente etapa dos trabalhos consiste :
• reformulação e atualização da matriz de indicadoresambientais paulistanos e
• construção de indicadores sintéticos ou índices(ambientais ou socioambientais??)
Pressuposto adotado: romper a dicotomia:
Sistema de indicadores X Índices
Reformulação e atualização da matriz deindicadores ambientais paulistanos
1º passo – consolidação do Sistema deIndicadores Ambientais - SIA
atualização constante dos dados as variáveis os indicadores.
Conjunto de indicadores índices
Reavaliação da manutenção da variável/indicador no Sistema de Indicadores
As variáveis, do GEO SP 2004, foram analisadas:
1. Quais variáveis poderiam incorporar o SIA?2. Quais variáveis, após validação estatística, poderiam compor os
índices?
Opção de unidade territorial para a construção do (s) índices : distrito
Grande número de variáveis com unidade territorial de agregação: subprefeituras e município
Grande número de variáveis descartadas
Solução: agregação de novas variáveis – em grande parte: CENSO e dados gerados nas atividades cotidianas da SVMA
Aspectos gerais do banco de dados
Variáveis originais: 234
Temas cobertos• Ações de política ambiental • Condição ambiental• Condição socioeconômica• Demografia• Estrutura urbana• Saúde
Variáveis que permaneceram depois da primeira validação: 180
Critérios de validação: •Validação conceitual•Validação estatística
Total de variáveis por dimensão
Dimensão do indicador
Total de Variáveis
Pressão 63Estado 8
Impacto 95Resposta 14
Total 180Unidade de análise: Distritos
Reformulação e atualização da matriz de indicadores ambientais paulistanos
Problemas e questionamentos quanto a:
Unidade territorial de análiseDistribuição da variável/indicador nos 96distritosAbrangência temporal da variável/indicadorRepresentatividade da variável/indicadorquanto ao fenômeno/processo que se quermedir
Atualmente a maior parte do universo de áreas contaminadas:postos de gasolina –ocorrência maior nas áreas centrais
Em oposição: áreas degradadas –ocorrência maior nas áreas periféricas
Metodologia – Análise Fatorial
• A análise fatorial simplifica um banco de dados reduzindo o número de variáveis nele presente
• Ela converge para um único fator as variáveis altamente correlacionadas entre si
Antes Depois
Resultado
Foram construídos 6 indicadores sintéticos usando 29 variáveis
• Pressão: 2 indicadores ( 10 variáveis)
• Estado: 1 indicador (5 variáveis)
• Resposta: 2 indicadores (8 variáveis)
• Impacto: 1 indicador (6 variáveis)
As variáveis excluídas tinham pouca capacidade de explicar a variabilidade observada para o conjunto de variáveis iniciais
Variáveis Média Mínimo Máximo
Densidade Demográfica (hab/hectare) 2000 103 0,42 243
Densidade de Edifícios Residenciais com mais de 5 Pavimentos (SVMA-2004)
7,94 0,00 46,22
Densidade de Edifícios Comerciais com mais de 5 Pavimentos (SVMA-2004)
0,73 0,00 12,7
Densidade de Novos Lançamentos Privados de Edifícios com mais de 5 Pavimentos (1985-2003)
6,05 0,00 38,11
Indicador síntese Pressão : Adensamento Vertical
Indicador síntese Pressão 2:
Precariedade Urbana
Variáveis Média Mínimo Máximo
Taxa Anual de Crescimento 1991/2000 0,48% -3,95% 13,37%
IDH 0,76 0,60 0,94
% da área urbanizada do distrito ocupada por assentamentos não autorizados (favela + lot. irregular) 2000
18,19% 0 57,22%
% de população favelada por distrito (2000) 8,58% 0 41,09%
% de população em loteamento irregulares por distrito (2000) 12,02% 0 57,51%
% de domicílios sem esgoto (2000) 11,62% 0,12% 99,67%
Variáveis Média Mínimo Máximo
Proporção vegetação nativa 2000 5,46% 0 65,75%
Proporção de cobertura vegetal 2000 23,15% 0 99,17%
Proporção da área de parques estaduais e municipais 4,08% 0 50,84%
Indicador de Estado:
Cobertura Vegetal
ndicador síntese de Resposta :
ontrole Ambiental Urbano
Variáveis Média Mínimo Máximo
Número de licenças para corte e poda de árvores 19,05 0 219
Número de Termos de Compensação Ambiental (TCA) 3,15 0 40
Número de denúncias recebidas e/ou atendidas 8,31 0 43
Número de empreendimentos licenciados pelo DECONT 2 (EIA-RIMAs e RIVs)
1,5 0 9
Indicador síntese de Resposta 2
Registro e Controle da Biodiversidade
Variáveis Média Mínimo Máximo
Número de registros da fauna por distrito 20,50 0 210
Número de registros da flora por distrito 38,61 0 763
Número de áreas municipais para arborização por distrito 26,07 2 86
Proporção da área dos parques municipais em projeto por distrito 1,03% 0 26,84%
dicador síntese Impacto:
ator saúde
Variáveis Média Mínimo Máximo
Taxa média de internação hospitalar por DPOC –pessoas de 0 a 5 anos 2000-2003 2,7% 0,5% 35,86%
Taxa média de internação hospitalar por DPOC –pessoas 60 anos mais 2000-2003 0,5% 0,03% 5,6%
Taxa média de internação hospitalar por infecções respiratórias baixas IRB - pessoas de 0 a 5 anos 2000-2003
4,45% 1,28% 37,72%
Taxa média de internação hospitalar por infecções respiratórias baixas IRB - pessoas 60 anos mais 2000-2003
1,65% 0,25% 11,93%
Taxa média de internação hospitalar por doenças de veiculação hídrica – pessoas de 0 a 5 anos 2000-2003
1,28% 0,07% 7,81%
Taxa média de internação hospitalar por doenças de veiculação hídrica – pessoas 60 anos ou mais 2000-2003
0,64% 0 20,81%
Fonte: DATASUS
Distribuição espacial do Indicador Síntese de Saúde
Problemas de interpretação: ausência da população SUS
Método – Análise de Clusters
• A análise de clusters simplifica um banco de dados reduzindo o número de registros (municípios, entrevistas, etc. ) nele presente
• Ela converge para um único cluster (ou tipo) os registros semelhantes entre si
Antes Depois
Método:Porque trabalhar com clusters?As médias escondem aspectos relevantes
Renda
LongevidadeAlta-Baixa
Inesperado: experiência relevante
Alta-Alta
Esperado
Baixa-Baixa
Esperado
Baixa-Alta
Inesperado: exemplo negativo
RESULTADOSTipologias de distritos
• Distritos de Tipo 1 – distritos de alta precariedade urbana em regiões com remanescentes de vegetação
• Distritos de Tipo 2 – distritos de alto adensamento vertical e com controle do uso e ocupação do solo;
• Distritos de Tipo 3 – distritos com alta cobertura vegetal, com ações de controle e conservação da biodiversidade, mas sob pressão da ocupação altamente precária;
• Distritos de Tipo 4 – distritos com baixíssima cobertura vegetal em áreas de ocupação urbana consolidada.
CONSIDERAÇÕES FINAISO que importa medir e como medir
Limitação dos indicadores ambientais (escassez na coleta,periodicidade, recorte territorial)
Natureza muito distinta das variáveis
Período difícil: 8 anos do último censo e 10 anos da ultimapesquisa OD
Diferentes territórios da cidade de São Paulo –heterogeneidade intra-urbana
Indicador ambiental ou indicador socio-ambiental?
Vontade política
Esperanças e ExpectativasEdição da Lei nº 14.173, publicada em 26 de junho de 2006, compromete a Prefeitura de São Paulo com o estabelecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos no Município de São Paulo.
Edição da Emenda ao Art. 69 da Lei Orgânica:Estabelece a obrigatoriedade de apresentação do Planode Metas – 90 dias da posse do prefeito eleito – uso deindicadores
Observatório Cidadão – Movimento Nossa São Paulohttp://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/