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íí ^ Rio de jÀf-k.i¦ ¦:> ¦ \' \| %. C O N T. L L. G A L / O ESPANTOSO ROMANCE DA FUGA DE EDDA MUSSOLINI Cl ANO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos íano arioca Quinta-feira 5 DE JULHO DE 1945 Fundador s 3. B. DE MACEDO SOARES ANO XVIII RIO DB JANEIRO Diretor: HOBAOIO DE CARVALHO JÜNIOE praça tiradentes N.° 77 N.° 5.230 DECSVA A INFLUENCIA DA MULHER NA ELEIÇÃO DO Riu ,A partir de hoje este jornal divulgará a relação dos muni- ciplos onde se encontram lo- calizadas as maiores possibili- Maior numero de eleitores em Madu- reira e menor em Candelária Na zona sul as mulheres mandam mais—.0 ser- tão carioca perde longe para Copacabana e La- goa No Distrito podem ser eleitores pouco i mais de 750 mil indivíduos dades eleitorais para o pleito de 2 de ciezembro próximo, inicl- andora com as informações relativas ao Distrito Federal e a seguir com as dos Estados que lhe estão mais próximos. Esse. trabalho baseia-se na bem cuidada apuração feita pe- lo Serviço Nacional do Recen- seamento a 1 de setembro de. 1040 sobre a população brasl- leira de mais de 18 arios de Idade e sabendo ler e escrevei, em condições, portanto, de ser eleitora. Essa apuração repre- senta a base mais exata para todos os cálculos de alista- mento eleitoral pois as varia- ções verll Içadas depois daqueia data .fizeram-se sentir sem alterações consideráveis paru todos os dados, guardaudo-se (Conclua na 2* pag.) A verdade sobre a infí ação Eleições hoje na Inglaterra A votação terá inicio ás 7 horas LONDRES. 4 (De C. T. Hal- lirnn, correspondente da ühi- ted Press) Secundo acredito, de acordo com o que observei até açora, o sr. Wln^ton Chur- chül nãó conseguirá o apoio de todo o país, amanhã, quando somente uma minoria de ho- mens e mulheres britânicos vo tara nos candidatos conserva- _dorj3s-ás-eleiones_:geral.s^__ Em vista Partido Conser- vador possuir grande força not> _(Conolue na pag.) Sobe o padrão de vida e o dinheiro fica mais desvalorizado (Ver na 4ia página) A AMIZADE SINCERA E O PRÊMIO DOS QUE FIZERAM A GUERRA M GOMUM J. E. DE MACEDO SOARES As manifestações de apreço e amizade que estamos fazendo ao almirante Jonas H. Ingram consa- qram, ao mesmo tem- po, a bravura, o tato e a competência pro- tissional do ilustre chefe naval e os grandes serviços que a quarta-esquadra norte-americana conjuntamente com as forças aéreas e da marinha brasileira prestaram à causa aliada na guerra mundial. Desde o início das hostilidades, muito antes da intervenção das çhan- celarias no conflito, a esquadra norte- americana do Atlântico estabelecia no nordeste brasileiro a base de suas operações de policiamento dos mares ocidentais do nosso continente. Desde Jogo, a Marinha brasileira entrou em ativa colaboração com o almirante Ingram, manifestando um espírito de "team" que o animou q[ alargar sua autoridade, aproveitando a espontd- nea aquiescência dos nossos mari- nheiros para assegurar o êxito defen- sivo de sua missão. Esse mesmo espí- rito, aliás, revelaram os chefes da nossa torça expedicionária na Itália. Desde que o almirante fnqram, muito antes da guerra declarada no nosso hemisfério, obteve franca e de- dicada colaboração dos nossos ofi- ciais, viu-se que as duas marinhas, auxiliadas pelas respectivas avia- ções. obteriam rapidamente o domí- nio do Atlântico, assegurando as co- municações da América com os cena- rios da querra na Europa, uma das chaves da vitória final das democra- cias. Agora, que nos visita o Ilustre chefe da quarta-esquadra, convém pôr em merecido destaque o seu alto e generoso espírito, desprevenido e sincero, unicamente animado do de- sejo de servir o melhor possível a causa de sua pátria, que também o era, no mais alto grau, a da nossa pátria. E por outro lado devemos des- tocar o seu testemunho de que não foi outro o espírito dos nossos homens da marinha e da aeronáutica, despiu- do-se de prevenções de rotina, para adaptarem-se ao copando que convi- nha ao êxito da guerra movida em comum. Não dúvida que a inteligência e cultura das nossas oficialidades do mar e do ar, sentindo-se a par das dos nossos aiiados deram à vital cooperação,o timbre da confiança que se gera na franqueza e lealdade dos propósitos. Se o almirante Ingram era o filho e o mandatário militar de um povo de' padrão superior de cultura cívica, os brasileiros sob seu coman- do em que pese à forma espúria de governo que então os assolava não eram menos cultivados, menos compreensivos de seus direitos e de- yeres, de seus compromissos com a causa democrática, que reconheciam como a linha mestra da formação tra- dicional da civilização do Brasil. Esse timbre harmonioso nas rela- ções entre os militares dos dois pai- ses, repercutindo a similitude ide. ideais e convicções dos dois povos ! americanos mostra que a única base séria das amizades internado- nais é a que serve go sentimento e Inteligência das nações, muito mais segura do que a das transações e negócios dos governos. Estamos dando ao almirante In- gram o título de nosso amigo. Quan- esse título surge espontaneamente ão coração popular, não mais nada gue o possa encarecer ou exai- tat. O sr. almirante Ingram é nosso amigo porque nos compreendeu intui- tivamenfe e nos fêz justiça. E nós so- mos sinceramente seus amigos, fera- to pela admiração que nos sugerem seus grandes serviços profissionais à causa afiada, como peia força de seu caráter e pela delicadeza de seus sentimentos, demonstradas na luta de que participamos sob seu coman- do. O almirante. Ingram, a quarta- esquadra, a aviação americana a par com os chefes e oficiais da nossa marinha e da nossa aviação, fizeram uma obra imorredoura e, na verdade, rara: lutando juntos ganharam a guerra e, na vitória, consolidaram uma amizade desinteressada e pro- funda.? POUCO CONHECIDA A PALAVRA MAIS USADA NO MO- MENTO Crise, aumentos e mais crise Se se fizesse- uma estatística das palavras escritas nas va- nas publicações ou ouvidas nas converras de todos os dias em todas as rodas, o termo *ln- fiação" ocuparia um dos luga- res de maicr destaque. Soa bem e é uma desculpa cabível para todos os males, além de sugerir conhecimentos e lnte- res£e sobre os problemas do momento. Conta-se atí a ane- dota do namorado volúvel que justificava arranhões rio rosto, conseqüência do inconformismo de uma de suas "peciueneii" com a frase: Foi a infla- -NÃO E' TAO DIFÍCIL Não é preciso, entretanto, recorrer aos dicionários. In- fiação 6 o fenômeno do exces- so de moeda circulante e nos -bancos—sobre—as—coisasre-serj^ viços a serem comprados. Acontece que,, no momen- to/ o governo possue fnoè- das-papel na proporção de quatro vezes o valor do ouro depositado- no Banco í do" Brasil pS fa lhes' garanti? d valor, aproximadamente. Quer dizer: se um cidadão fosse tru- car uma nota de CrS 100.00 pe- lo valor correspondente em ou- ro no Banco do Brasil, rece- beria apenas ouro no valor de Cr$ 25,00. Esse valor-ouro po- de ser subslituido pelo 3e uma utilidade qualquer. Seu vaJnr será quadruplicado. Pagamos normalmente quatro vezes mais do que pagaríamos se a corres- pondencia em ouro, fosse cxa- ta. DO RELATÓRIO O relatório do Banco do Bra- sil referente ao ano de 1944 diz. recursos metálicos do Tesouro Nacional, no Banco e no Exte- (Concluo na 4* pag.) * RETRATO DO BRASIL "Com tais massas de dinhelrp e com tania- nha incerteza quanto ao seu futuro valor, os motivos usuais de economia desapareceram e espalhou-se por todo o país um luxo terrível. Pior ainda foi o aparecimento de uma' enorme especulação e do jogo Nas principais, cidades instalaram-se então uma licenclosidade e um luxo que eram mais graves do que a pi'hagem que a eles conduzira. No interior, a paixão pelo jogo desenvolvla-se cada vez mais. Esta ten- dencia desregrada e corrupta absolutamente não ficou limitada aos homens de negócios; co- meçou a penetrar os circulos oficiais e homens públicos que ha pouco tempo pareciam acima da possibilidade de macula tornaram-se. desre- grados, cínicos, delapidadores e finalmente cor- ruptos". Este retrato do Brasil sob a ditadura de Getúlio Vargas.-vem no livro clássico de André White, "Inflação Monetária na França", à DIREITO DE -O DE TER TODOS SA UDE Curso de Medicina Pratica e Preven tiva, patrocinado pela dra. Beatrice Berle, embaixatriz dos Estados Unid os Aula inaugural: "a alimenta- ! ção do povo como função principal da agricultura" Teve inicio,, ontem, no, pavi- dra. Be&trice Berle, embaíxa- lhão do Centro de Estudos da triz dos Estados Unidos e me- Santa Casa'dê Misericórdia, o 1 dica da Saúde Publica daquele Curso de- Medicina Prática e Preventiva,: patrocinado pela país amigo, Iniciando a solenidade, o pro- f essor Aloisio çte Castro saudou ã drãT Beatrice. "Berle por isuã' iniciativa e passou em revista os progressos é pesquisas feitos pelos centros médicos america- rios. Falou em seguida a dra. Bea- tr-ice Berle que assinalou, ini- cialmente, a escolha da data de 4 de julho para a inauguração do curso para dizer que espe- rava' que o mesmo viesse a ser um marco a mais na historia da cooperação intelectual entre os Estados Unidos e o Brasil. Re- ícriu-se ainda ao principio da filosofia, de vida americana "a mesma oportunidade::.' para to- Brigadeiro Bduard: Qoines, compa nheiro de Siqueira Campos o Newton Prado, na arrancada de 1922 O 5 DE JULHO As comemorações de hoje, promovidas pela Le- gião Civica 5 de Julho Em São Paulo A data de 5 de julho perten- ce ao calendário civico do povo brasileiro. Os nomes dos que se integraram nas duas revo- luções de 1922 e 1924 são hoje e serão sempre.símbolos de he- roismo, abnegação e alto pa- triotismo. Siqueira Campos, ríewton Prado. Eduardo Go- mes e seus bravos companhei- ros da jornada épica de 1922, impuseram-se ao respeito dos brasileiros. Os que morreram e os que ainda vivem dos dois 5 de julho escreveram, nos anais da historia nossa pa- tria. paginas admiráveis que a ansía dos iconoclastas e dos de- molidores não consegviiu ris- car ou destruir. Os feitos que os nossos arro* Jados compatriotas realizaram são marcos definitivos das lu- tas políticas que vimos susten» tando, pela regeneração e transformação dos nossos cos- tumes e pela vitoria completa da'democracia, que é o unko regime compatível cpm a dig- nldade humana. AS COMEMORAÇÕES DE HOJE As comemorações da data máxima dos revolucionários brasileiros, promovidas pela Ijegião Civica 5 Julho e Ali anca Democrática 5 de Julho constam de romarias ao busto de Siqueira Campos, no forte de Copacabana (8 horas), ro- maria ao cemitério de S. João Batista (9 horas), missa na Candelária J(9,30 minutos), ro- maria ao cemitério de São Francisco Xavier (10 e 15 mi- nutos) e sessão civica, no au- ditorio da A. B. I. (16 ho- ras). O Partido Popular do Brasa, aderiu ás comemorações do 5 (Concluo na 4* pag.) DESCEU POR FORA Do S.'' andar do edificio Ddeon atirou-Se ontem um funcionário da Caixa Eco- nomica, com a intenção de suicidar-se, tnas saiu ileso porque bateu na "rnVquise" que serviu de amortecedor mtes que ele chegasse ao ¦olo. . Clovis Vasconcelos, de 19 inos, solteiro, foi levado a um psiquiatra da Cinemn- dia por seu parente Eudo- kío de Vasconcelos, que aca- oa de chegar de Aventurei- •o,:Mjnas Gerais., V , . Informado pelo médico de iue realmente não- estava são, pioyis atlrourse pela ianéladò consultório, no 5." andar do edificio, e caiu na Cinelandia. Levaram-no nu- ma ambulância mas nada havia a fazer,', pois o suici- da estava vivo. dos", a fim de concluir que. em medicina, esse lema devia ter si^o traduzido por "direito igual de ter saúde". Finali- zando, agradeceu á colaboração recebida_do dr. Paulo César de Andrade, e ao gfãlpoTleTnetíicos- brasileiros que tantos serviços prestaram na organização desse curso, bem como aos seus ami- gos de imprensa, especialmente a direção dos "Diários Associa- dos" uúíp juntamente cóm o sr. J. O. Vital, presidente do Ins- tituto de Resseguros, generosa- mente oferecevam bolsas de es- tudo pala os médicos inte- rior. A AULA INAUGURAL A primeira aula coube ao professor D. W. Jackson, mem- bro da embaixada dos Estados unidos e agrônomo da Comis- são Brasileira-Americana de Ge- neros Alimentícios, que disser- tou sobre os problemas da nu- trição ligados á produção agri- cola. Realçando que "a função principal da agricultura é a ali- mentação do povo" e que "os problemas científicos da nutri- ção não. podem ser resolvido» onde não existem alimentos", o professor Jackson propôs as se- guintes soluções para a questão: nova orientação para o pfóhle- ma agrário; transporte e arma- zenament», para efeito de es- tabilização de preços; organiza- ção industrial dos adubos,'.par- tindo do nonto de vista que o solo do Brasil não é o melhor, neni o pior do mundo, da mes- ma rorma que antes de se nu- trir o homem é necessário nu- trir a planta; credito agírico- Ia para o pequeno e médio pro- autores; meoanização da lavou- ra, que não deve ser feita ex- clusivamenbe com tratores, po- dendi ser começada com a tra- ção animal; formação de ope- rarios agrícolas especializados. PROGRAMA DO CURSO O Curso de Medicina Pre- . (Conclue na pag.) COMO FOI CONSEGUIDO O DIÁRIO DO CQNDE CIANO Finalmente explicado o segredo de Edda Mussolini Çiano A fuga no- veiesca Tortura da Gestapo no h ospitai de Ramioia Dedicação do I marquês Pucci Uma historia espantosa Entre os Jornais que publi- cam, juntamente com este, Diário do Conde dano, conten- do as revelações da diplomacia do Eixo e da vida secreta dos regimes totalitários, figuram alem dos que temos publicado "La Prensa",'de Lima, "EU Universal", do México, "II Tem- po", de Roma, ^Gazet Va-, nantwerpen &a European Ame- rique", da Bélgica, "Eleftheria", de Atenas, "Palestine Post", I "Dagens Nyheter", de Estocol- mo, "El Orisol", de Havana. "Li- | beration Soir", de Par}s, "Syd- ney Sun'', (australiançj e "San- tiago Mercúrio" ichiicno). I Revelando finalmente o mo- do pelo qual foi conseguido o Diário de Ciano, o "The New Yorls; Times" publica a seguin- te correspondência cabografi- ca de Berna: BERNA, jnnho (retardado) Pode-se agora revelar como o Diário do Conde Ciano, com suas revelações sobre a diplo- macia do Eixo, foi salvo ¦ pela (Conclue na 2* pag.) Mortos sete brasileiros num desastre de aviação WASHINGTON, 4 (U. P.) Um portavoz da Embaixada do Brasil revelou que os aviadores brasileiros colhidos pelo in- fausto acontecimento de on- tem, auando um "Catalina" sofreu um acidente, estavam em caminho de Miami e Fi- ladelfia e voavam sobre terri- torio norte-americano com au- torização da Marinha dos Es- tados Unidos. : O avião ficou inteiramente , destruído quando caiu ao solo em uma região de bosques. Um homem da patrulha do Serviço Florestal que chegou á cena pouco depois do desastre afirmou ser impossível ldentl- ficar os nove corpos. O acidente foi assinalado durante forte tempestade ele- trica. Segundo um funcionário da Embaixada do Brasil, parece que um dos passageiros era (Conclue na í* pag-) HBSvi^HHBBBfcv,TBH^^^^^^tt-^^BpíB«^.^^A ¦¦-¦,-v'-i^'^ S%9^^- ¦ ¦ .•- '^''-.¦'¦¦.- ..-,¦'->iv-^Ví j( .-.^v-j-. :\'-r^r O conde Ciano Joachlm von Rlli Bentrop, colega e Inimigo mortal do genro de Mnasollíu

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Page 1: íí ^ Rio de jÀf-k.i¦ ¦:> %. C O N T. L L. G A L / íano ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05230.pdf · todos os cálculos de alista-mento eleitoral pois as varia-ções

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%. C O N T. L L. G A L /

O ESPANTOSO ROMANCE DA FUGA DE EDDA MUSSOLINI Cl ANOEDIÇÃO DE HOJE:

12 PÁGINAS40 Centavos íano arioca Quinta-feira

5 DE JULHO DE1945

Fundador s 3. B. DE MACEDO SOARES

ANO XVIII RIO DB JANEIRO Diretor: HOBAOIO DE CARVALHO JÜNIOE praça tiradentes N.° 77 N.° 5.230

DECSVA A INFLUENCIA DAMULHER NA ELEIÇÃO DO Riu

,A partir de hoje este jornaldivulgará a relação dos muni-ciplos onde se encontram lo-calizadas as maiores possibili-

Maior numero de eleitores em Madu-reira e menor em Candelária

Na zona sul as mulheres mandam mais—.0 ser-tão carioca perde longe para Copacabana e La-goa — No Distrito podem ser eleitores pouco

i mais de 750 mil indivíduosdades eleitorais para o pleito de2 de ciezembro próximo, inicl-andora com as informaçõesrelativas ao Distrito Federal ea seguir com as dos Estadosque lhe estão mais próximos.

Esse. trabalho baseia-se nabem cuidada apuração feita pe-lo Serviço Nacional do Recen-seamento a 1 de setembro de.1040 sobre a população brasl-leira de mais de 18 arios deIdade e sabendo ler e escrevei,em condições, portanto, de sereleitora. Essa apuração repre-senta a base mais exata paratodos os cálculos de alista-mento eleitoral pois as varia-ções verll Içadas depois daqueiadata .fizeram-se sentir semalterações consideráveis parutodos os dados, guardaudo-se

(Conclua na 2* pag.)

A verdade sobre a infíação

Eleições hoje naInglaterra

A votação terá inicioás 7 horas

LONDRES. 4 (De C. T. Hal-lirnn, correspondente da ühi-ted Press) — Secundo acredito,de acordo com o que observeiaté açora, o sr. Wln^ton Chur-chül nãó conseguirá o apoio detodo o país, amanhã, quandosomente uma minoria de ho-mens e mulheres britânicos votara nos candidatos conserva-

_dorj3s-ás-eleiones_:geral.s^__Em vista dò Partido Conser-

vador possuir grande força not>

(Conolue na 2» pag.)

Sobe o padrão de vida e o dinheirofica mais desvalorizado

(Ver na 4ia página)

A AMIZADE SINCERA E O PRÊMIO DOSQUE FIZERAM A GUERRA M GOMUM

J. E. DE MACEDO SOARESAs manifestações

de apreço e amizadeque estamos fazendoao almirante JonasH. Ingram consa-qram, ao mesmo tem-po, a bravura, o tatoe a competência pro-tissional do ilustrechefe naval e osgrandes serviços que

a quarta-esquadra norte-americanaconjuntamente com as forças aéreas eda marinha brasileira prestaram àcausa aliada na guerra mundial.

Desde o início das hostilidades,muito antes da intervenção das çhan-celarias no conflito, a esquadra norte-americana do Atlântico estabeleciano nordeste brasileiro a base de suasoperações de policiamento dos maresocidentais do nosso continente. DesdeJogo, a Marinha brasileira entrou emativa colaboração com o almiranteIngram, manifestando um espírito de"team" que o animou q[ alargar suaautoridade, aproveitando a espontd-nea aquiescência dos nossos mari-nheiros para assegurar o êxito defen-sivo de sua missão. Esse mesmo espí-rito, aliás, revelaram os chefes danossa torça expedicionária na Itália.

Desde que o almirante fnqram,muito antes da guerra declarada nonosso hemisfério, obteve franca e de-dicada colaboração dos nossos ofi-ciais, viu-se que as duas marinhas,auxiliadas pelas respectivas avia-ções. obteriam rapidamente o domí-nio do Atlântico, assegurando as co-municações da América com os cena-rios da querra na Europa, uma daschaves da vitória final das democra-cias.

Agora, que nos visita o Ilustrechefe da quarta-esquadra, convémpôr em merecido destaque o seu altoe generoso espírito, desprevenido esincero, unicamente animado do de-sejo de servir o melhor possível acausa de sua pátria, que também oera, no mais alto grau, a da nossapátria. E por outro lado devemos des-tocar o seu testemunho de que nãofoi outro o espírito dos nossos homensda marinha e da aeronáutica, despiu-

do-se de prevenções de rotina, paraadaptarem-se ao copando que convi-nha ao êxito da guerra movida emcomum.

Não há dúvida que a inteligênciae cultura das nossas oficialidades domar e do ar, sentindo-se a par dasdos nossos aiiados — deram à vitalcooperação,o timbre da confiança quese gera na franqueza e lealdade dospropósitos. Se o almirante Ingram erao filho e o mandatário militar de umpovo de' padrão superior de culturacívica, os brasileiros sob seu coman-do — em que pese à forma espúriade governo que então os assolava —não eram menos cultivados, menoscompreensivos de seus direitos e de-yeres, de seus compromissos com acausa democrática, que reconheciamcomo a linha mestra da formação tra-dicional da civilização do Brasil.

Esse timbre harmonioso nas rela-ções entre os militares dos dois pai-ses, repercutindo a similitude ide.ideais e convicções dos dois povos

! americanos — mostra que a únicabase séria das amizades internado-nais é a que serve go sentimento eInteligência das nações, muito maissegura do que a das transações enegócios dos governos.

Estamos dando ao almirante In-gram o título de nosso amigo. Quan-dó esse título surge espontaneamenteão coração popular, não há maisnada gue o possa encarecer ou exai-tat. O sr. almirante Ingram é nossoamigo porque nos compreendeu intui-tivamenfe e nos fêz justiça. E nós so-mos sinceramente seus amigos, fera-to pela admiração que nos sugeremseus grandes serviços profissionais àcausa afiada, como peia força de seucaráter e pela delicadeza de seussentimentos, demonstradas na lutade que participamos sob seu coman-do. O almirante. Ingram, a quarta-esquadra, a aviação americana a parcom os chefes e oficiais da nossamarinha e da nossa aviação, fizeramuma obra imorredoura e, na verdade,rara: lutando juntos ganharam aguerra e, na vitória, consolidaramuma amizade desinteressada e pro-funda. ?

POUCO CONHECIDAA PALAVRA MAISUSADA NO MO-

MENTOCrise, aumentos e mais

criseSe se fizesse- uma estatística

das palavras escritas nas va-nas publicações ou ouvidas nasconverras de todos os dias emtodas as rodas, o termo *ln-fiação" ocuparia um dos luga-res de maicr destaque. Soabem e é uma desculpa cabívelpara todos os males, além desugerir conhecimentos e lnte-res£e sobre os problemas domomento. Conta-se atí a ane-dota do namorado volúvel quejustificava arranhões rio rosto,conseqüência do inconformismode uma de suas "peciueneii"com a frase: — Foi a infla-

-NÃO E' TAO DIFÍCILNão é preciso, entretanto,

recorrer aos dicionários. In-fiação 6 o fenômeno do exces-so de moeda circulante e nos

-bancos—sobre—as—coisasre-serj^viços a serem comprados.Acontece que,, no momen-to/ o governo possue fnoè-das-papel na proporção dequatro vezes o valor doouro depositado- no Banco

í do" Brasil pS fa lhes' garanti? dvalor, aproximadamente. Querdizer: se um cidadão fosse tru-car uma nota de CrS 100.00 pe-lo valor correspondente em ou-ro no Banco do Brasil, rece-beria apenas ouro no valor deCr$ 25,00. Esse valor-ouro po-de ser subslituido pelo 3e umautilidade qualquer. Seu vaJnrserá quadruplicado. Pagamosnormalmente quatro vezes maisdo que pagaríamos se a corres-pondencia em ouro, fosse cxa-ta.

DO RELATÓRIOO relatório do Banco do Bra-

sil referente ao ano de 1944 diz.recursos metálicos do TesouroNacional, no Banco e no Exte-

(Concluo na 4* pag.)— *

RETRATO DO BRASIL"Com tais massas de dinhelrp e com tania-

nha incerteza quanto ao seu futuro valor, osmotivos usuais de economia desapareceram eespalhou-se por todo o país um luxo terrível.Pior ainda foi o aparecimento de uma' enormeespeculação e do jogo Nas principais, cidadesinstalaram-se então uma licenclosidade e umluxo que eram mais graves do que a pi'hagemque a eles conduzira. No interior, a paixão pelojogo desenvolvla-se cada vez mais. Esta ten-

dencia desregrada e corrupta absolutamentenão ficou limitada aos homens de negócios; co-meçou a penetrar os circulos oficiais e homenspúblicos que ha pouco tempo pareciam acimada possibilidade de macula tornaram-se. desre-grados, cínicos, delapidadores e finalmente cor-ruptos".

Este retrato do Brasil sob a ditadura deGetúlio Vargas.-vem no livro clássico de AndréWhite, "Inflação Monetária na França", à

DIREITO DE-O DE TER

TODOSSA UDE

Curso de Medicina Pratica e Preven tiva, patrocinado pela dra. BeatriceBerle, embaixatriz dos Estados Unid os — Aula inaugural: "a alimenta-

! ção do povo como função principal da agricultura"Teve inicio,, ontem, no, pavi- dra. Be&trice Berle, embaíxa-

lhão do Centro de Estudos da triz dos Estados Unidos e me-Santa Casa'dê Misericórdia, o 1 dica da Saúde Publica daqueleCurso de- Medicina Prática ePreventiva,: patrocinado pela

país amigo,Iniciando a solenidade, o pro-

f essor Aloisio çte Castro saudouã drãT Beatrice. "Berle

por isuã'iniciativa e passou em revista osprogressos é pesquisas feitospelos centros médicos america-rios.

Falou em seguida a dra. Bea-tr-ice Berle que assinalou, ini-cialmente, a escolha da data de4 de julho para a inauguraçãodo curso para dizer que espe-rava' que o mesmo viesse a serum marco a mais na historia dacooperação intelectual entre osEstados Unidos e o Brasil. Re-ícriu-se ainda ao principio dafilosofia, de vida americana "amesma oportunidade::.' para to-

Brigadeiro Bduard: Qoines, companheiro de Siqueira Campos o Newton

Prado, na arrancada de 1922

O 5 DE JULHOAs comemorações de hoje, promovidas pela Le-

gião Civica 5 de Julho — Em São PauloA data de 5 de julho perten-

ce ao calendário civico do povobrasileiro. Os nomes dos quese integraram nas duas revo-luções de 1922 e 1924 são hojee serão sempre.símbolos de he-roismo, abnegação e alto pa-triotismo. Siqueira Campos,ríewton Prado. Eduardo Go-mes e seus bravos companhei-ros da jornada épica de 1922,impuseram-se ao respeito dosbrasileiros. Os que morrerame os que ainda vivem dos dois5 de julho escreveram, nosanais da historia dá nossa pa-tria. paginas admiráveis que aansía dos iconoclastas e dos de-molidores não consegviiu ris-car ou destruir.

Os feitos que os nossos arro*Jados compatriotas realizaramsão marcos definitivos das lu-tas políticas que vimos susten»tando, pela regeneração etransformação dos nossos cos-tumes e pela vitoria completada'democracia, que é o unkoregime compatível cpm a dig-nldade humana.

AS COMEMORAÇÕES DEHOJE

As comemorações da datamáxima dos revolucionáriosbrasileiros, promovidas pelaIjegião Civica 5 dê Julho e Alianca Democrática 5 de Julhoconstam de romarias ao bustode Siqueira Campos, no forte

de Copacabana (8 horas), ro-maria ao cemitério de S. JoãoBatista (9 horas), missa naCandelária J(9,30 minutos), ro-maria ao cemitério de SãoFrancisco Xavier (10 e 15 mi-nutos) e sessão civica, no au-ditorio da A. B. I. (16 ho-ras).

O Partido Popular do Brasa,aderiu ás comemorações do 5

(Concluo na 4* pag.)

DESCEU POR FORADo S.'' andar do edificio

Ddeon atirou-Se ontem umfuncionário da Caixa Eco-nomica, com a intenção desuicidar-se, tnas saiu ilesoporque bateu na "rnVquise"que serviu de amortecedormtes que ele chegasse ao¦olo. .

Clovis Vasconcelos, de 19inos, solteiro, foi levado aum psiquiatra da Cinemn-dia por seu parente Eudo-kío de Vasconcelos, que aca-oa de chegar de Aventurei-•o,:Mjnas Gerais., V , .

Informado pelo médico deiue realmente não- estavasão, pioyis atlrourse pelaianéladò consultório, no 5."andar do edificio, e caiu naCinelandia. Levaram-no nu-ma ambulância mas nadahavia a fazer,', pois o suici-da estava vivo.

dos", a fim de concluir que.em medicina, esse lema deviater si^o traduzido por "direitoigual de ter saúde". Finali-zando, agradeceu á colaboraçãorecebida_do dr. Paulo César deAndrade, e ao gfãlpoTleTnetíicos-brasileiros que tantos serviçosprestaram na organização dessecurso, bem como aos seus ami-gos de imprensa, especialmentea direção dos "Diários Associa-dos" uúíp juntamente cóm o sr.J. O. Vital, presidente do Ins-tituto de Resseguros, generosa-mente oferecevam bolsas de es-tudo pala os médicos dò inte-rior.

A AULA INAUGURALA primeira aula coube ao

professor D. W. Jackson, mem-bro da embaixada dos Estadosunidos e agrônomo da Comis-são Brasileira-Americana de Ge-neros Alimentícios, que disser-tou sobre os problemas da nu-trição ligados á produção agri-cola. Realçando que "a funçãoprincipal da agricultura é a ali-mentação do povo" e que "osproblemas científicos da nutri-ção não. podem ser resolvido»onde não existem alimentos", oprofessor Jackson propôs as se-guintes soluções para a questão:nova orientação para o pfóhle-ma agrário; transporte e arma-zenament», para efeito de es-tabilização de preços; organiza-ção industrial dos adubos,'.par-tindo do nonto de vista que osolo do Brasil não é o melhor,neni o pior do mundo, da mes-ma rorma que antes de se nu-trir o homem é necessário nu-trir a planta; credito agírico-Ia para o pequeno e médio pro-autores; meoanização da lavou-ra, que não deve ser feita ex-clusivamenbe com tratores, po-dendi ser começada com a tra-ção animal; formação de ope-rarios agrícolas especializados.

PROGRAMA DO CURSOO Curso de Medicina Pre-

. (Conclue na 4» pag.)

COMO FOI CONSEGUIDO ODIÁRIO DO CQNDE CIANOFinalmente explicado o segredo de Edda Mussolini Çiano — A fuga no-veiesca — Tortura da Gestapo no h ospitai de Ramioia — Dedicação do

I marquês Pucci — Uma historia espantosaEntre os Jornais que publi-

cam, juntamente com este,Diário do Conde dano, conten-do as revelações da diplomaciado Eixo e da vida secreta dosregimes totalitários, figuram —alem dos que temos publicado— "La Prensa",'de Lima, "EUUniversal", do México, "II Tem-po", de Roma, ^Gazet Va-,nantwerpen &a European Ame-rique", da Bélgica, "Eleftheria",de Atenas, "Palestine Post",

I "Dagens Nyheter", de Estocol-mo, "El Orisol", de Havana. "Li-

| beration Soir", de Par}s, "Syd-ney Sun'', (australiançj e "San-tiago Mercúrio" ichiicno).

I Revelando finalmente o mo-do pelo qual foi conseguido oDiário de Ciano, o "The NewYorls; Times" publica a seguin-

te correspondência cabografi-ca de Berna: •

BERNA, jnnho (retardado)— Pode-se agora revelar comoo Diário do Conde Ciano, comsuas revelações sobre a diplo-macia do Eixo, foi salvo ¦ pela

(Conclue na 2* pag.)

Mortos sete brasileirosnum desastre de aviação

WASHINGTON, 4 (U. P.) —Um portavoz da Embaixada doBrasil revelou que os aviadoresbrasileiros colhidos pelo in-fausto acontecimento de on-tem, auando um "Catalina"sofreu um acidente, estavamem caminho de Miami e Fi-ladelfia e voavam sobre terri-torio norte-americano com au-torização da Marinha dos Es-tados Unidos.

: O avião ficou inteiramente, destruído quando caiu ao solo

em uma região de bosques.Um homem da patrulha do

Serviço Florestal que chegou ácena pouco depois do desastreafirmou ser impossível ldentl-ficar os nove corpos.

O acidente foi assinaladodurante forte tempestade ele-trica.

Segundo um funcionário daEmbaixada do Brasil, pareceque um dos passageiros era

(Conclue na í* pag-)

HBSvi^HHBBBfcv,TBH^^^^^^tt-^^BpíB«^.^^A ¦¦-¦,-v'-i^'^ S%9^^- ¦ ¦ .•- '^''-.¦'¦¦.- ..-,¦'->iv-^Ví j( .-.^v-j-. :\'-r^r

O conde Ciano • Joachlm von Rlli Bentrop, colega e Inimigo mortal dogenro de Mnasollíu

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Rio de Janeiro. Quinta-feira, 5 de Julho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

Aumento do açucar em proveito exclusivo dos industriaisOs trabalhadores serviram apenas de

pretexto para a altaOs empregados exigem melhoria de salários sem

a supressão do abono a que têm direitoassembléia Reral

COMO FOI CONSEGUIDO ODIÁRIO DO CONDE CIANO

Em assembléia Reral ontemrealizada, o Sindicato dos Trn-balhadorcs nas Industrias ójoAcucar e de Doces e ConservasAlimentícias, sob a presidênciado sr. Benedito flndricues.examinou a proposta aprcsen-tada pelo Sindicato das Jndus-trias de Refinação de Açúcarpara o rea.iustamento de sala-rios dos empregados nessa in-dustria.

No decorrer da assembléia,os trabalhadores examinaram naludida proposta e cheitaram nconclusão de que as bases parao aumento fixadas pelos cm-'pregadores não atendem aosdesejos da classe.Essa -eeaelusão ¦ íoi-nos—o»-iem comunicada por uma ca-missãf» de associados e mera-bros da diretoria do S. T. I.A. D. C. Esclareceram, então,os interessados que o Sindicatotinhii já estabelecido as basespara 10 rea.iustamento pleitea-do, mas o o;são patronal re-peliu a proposta apresentada lnesse sentido Para, em sefiuí-da, contrapropor o que ontem

a assembléia fíeral discutiu.Esclareceram ainda oue a

¦"Vntra-proposla não constituo,em absoluto, o iusto termo pro-curado para a solução da mies-tão. Ao invés disso, o aumen-to oferecido pelos empregado-res nem corresponde aos inte-

(Conclusão d» 1» pag.)

esposa do Ciano, deixando decair nas mãos dos nazistas.'

Durante seis i meses ela semanteve calada em atenção aeste pequeno pais neutro, a Sui-ça, cercado por poderosos exér-cltos alemães e também paraevitar a ação de numerososagentes da Gestapo neste país.

A Gestapo tentou a todo eusresses dos trabalhadores, nem i ^0 conseguir o Diário de Cia-sequer está em proporção com- no e as suas revelações com-a vantagem cie que se benefi-j prometedoras. Os nazistas ofe-ciaram as refinarias eom o au-1 receram 100 milhões de liras-mento do preço do açúcar, —aumento esse justificado pelanecessidnde de melhorar a ri-tuação dos trabalhadores nessaindustria. „„._

PROFUNDAS DIFERENÇAS

receram 100 milhões de liras-ouro, pagá-veis na Suíça, emtroca do Diário. Tentaram atétrocar a vida de Ciano poresse precioso documento, mas oDiário «\*capou-lhes das mãos.

,„„„„„„„ .,.. Todos aqueles que, na Itália,Basta um ligeiro exame para j estavam ligados ao Diário de

pôr de manifeste- a—d*&p«ipot- GHano* foram torturados, mor-ção entre a proposta original c; t.os ou obrigados a fugir. Eddaa contra-proposta dos empre-j ciano arriscou a vida e deu o

O BRIGADEIRO EMBARRA DO PIRA5 --Após a grande assembléiapublica de Belo Horizonte,do próximo dia 15, emque se lançará oíiclalmen-te, com a-presença do Can-didato Nacional, sua cam-panha política no Estadode Minas, será a vez doEstado do Rio.

Em dia ainda não deli-niHvaments fixado, as for-ças democráticas fluminen- 1ses se reunirão na tradi- I

í- I

Ir--' 1

cional cidade para um co-micio que ha de ficar me-moravel na historia politi-ca do Estado de Nilo Pe-çanha. Este comício devecontar com a presença deEduardo Gomes e nele fa-larão lideres representati-vos do pensamento poHticodo Estado e figuras dedestaque do movimento na-cional da UDN.

gadorefc.A primeira propõe-se a esta-

bclecer o rea.iustamento dentiodas seguintes bases:

DISTRITO FEDERALCr$ 410,00 a 500,00, 60%.Cr$ 501,00 a 1.000,00, 40%.Cr$ 1.001,00 a 1.500,00, 20%.

CAXIAS — NITERÓI — ESTA-DO DO RIO DE JANEIROCr$ 370,00 a 379,00, 45%.Cr$ 380,00 a 389,00, 30%.CrS 390,00 a 399,00, 35%.Cr$ 400,00 a 409,00, 20%.CrS 500,00 a 1.000,00, 15%.Cr$ 1.001,00 a 1.500,00, 10%.A contra-proposta apresenta

o seguinte:Até Cr$ 500,00, 30%.Acima de 500,00 e até 750,00,

25%Acima de 750,00 ate 1.000,00,

20%Acima de 1.000,00 até 2.500,00,15%. ' ,

Acima de 2.500,00, 10%.DISSÍDIO COLETIVO

Alem das profundas diferen-ças apontadas, a efetivação dacontra-proposta foi condiciona-da pelos empregadores á su-pressão de um abono que osempregados vôm perceben-do em face da carestia. Diantedisso, o Sindicato não só rc-cusou a contra-proposta, ma3ainda abriu dissídio coletivo,devendo pleitear lambem a ma-

, nutenção do aludido abono.

toque final á sua já péssimareputação. Finalmente, na ma-drugada de 10 de Janeiro de1944, o próprio Ciano caiu vi-tima do terror nazista.

Vinte horas antes da sua mor-te estranha cena ocorreu naaldeia Suiça. da fronteira, No-vazzano, no Tcssino. Ajudadapor um padre, uma velha an-drajosa, toda de negro vestida,com imensos e aterrorizadosolhos, entrou na Suiça. dizen-do que a sua vida fôru amea-cda pelos néo-fasclstas Desdelogo confessou chamar-se EddaCiano, a mais famosa mulherda Itália contemporânea.

ESCONDIDO ESTAVA ODIÁRIO

Ao ouvir a sua identidade osalegres rapazes de Tessina ruram muito porque a condessa,

' velha e exausta como parecia,estava inequivocamente gravi-da. Mas não estava grávida acondessa. Cuidadosamenteamontoados sob o seu vestidohavia cinco cadernos comuns— o Diário de Ciano — antesguardados na gaveta da direitada sua majestosa secretária deMinistro do Exterior, no Pala-cio Chigi, em Roma.

A 20 de dezembro, vinte diasantes da execução de Ciano,Edita, soube do interesse, ale-mão nos papeis de Ciano. Elaestava num hospital de Ra-riola, perto de Parma, por or-

dem do-pai. Mussolini advertiuà sua filha predileta que "-casse quieta se não quisessemeter-se em sérias comphca-ções com a Gestapo.

Contudo, Edda andava cons-tantemente entre a prisão rteVerona, onde o marido passavaos seus últimos dias de vida, eo luxuoso palacete do Lago deGarda, onde Mussolini gover-nava a Itália Néo-Fasclsta. Pormeio de ameaças e de cenabdramáticas, Büda tentou induziro pai a libertar o marido.

Por intermédio da guarda deCiano velu-lhe a noticia deque os nazistas queriam os oa-pcis de Ciano e que o julga-mento deste, marcado primeiropara 27 de dezembro, fora adia-do para 7 de Janeiro, a fim dedar tempo a "um entendimentosobre a documentação".

Em Berlim, o chefe da Gçs-tapo, Himmler. fazia o seu lo-eo costumeiro. Explicava a Hi-tler e ao ministro do Exteriorjoachim von Ribbentrop que,poupado, Ciano poderia serviralgum dia como intermediário clli;üUlItde paz com os aliados e que os Verona<seus preciosos documentos ae- —viam ser obtidos a qualquerpreço.

DUAS CARTAS DOMARIDO

nenhuma hipótese deviam serentregues aos nazistas.

Eddn salbia que a ficha"Alemanha" continha rela-los completos e minuciosos dasdiscussões de Ciano com oslideres nazistas, desde Munique

DECISIVA A INFLUENCIA DA MULHERNA ELEIÇÃO DO RIO

(Conclusão dg. 1* pag,)

naturalmente a proporclonall-dade. ¦¦ .

Nesses algarismos que nojecomeçamos a divulgar basear-se-á o trabalho eleitoral do P

ldercs nazistas, uesue muni^^c «-a u •">"—"' ¦ - \-r~_,.,,té o fim da carreira oficial de S. D., pois o P«^9fflri*™ „m nhrii de 1943. Dutra tem em mãos tabelas queCiano, em abril .de 1943

A DEDICAÇÃO DOMARQUES

Edda estava muito doentepara agir por si mesma, e as-stni uni amigo, o marquês Emi-lio Pucci, substituiu-a. Omarquês dividiu os documen-tos em duas partes e escondeuo "dòssier" — "Alemanha" odiário sob o seu amplo blusãode aviador. Documentos menosimportantes foram convenien-temente colocados no bancoda frente do seu automóvel.

Através de tempestades deneve e chuvaradas naquelaspeores estradas da Itália,Pucci rumou ás pressas paraParma, com a sua preciosacarga, chegando justo a tempode apanhar Edda no ponto deencontro com o marido, em

Edda esperou as propostasnazistas, que chegaram a 3de janeiro com duas cartas deCiano. Uma foi transmitidaoficialmente, a outra era clan-destina e continuou em Se-gredo.

A primeira carta dizi.i aEdda que "os alemães iam ia-zer jogo limpo" e lhe pediaque fosse para casa, pegasseos papeis e os trouxesse. Eddafoi oficialmente informada deque ás 21 horas de 7 de janei-ro Ciano iria encontra-la a dezmilhas distante de Verona elhes seria permitido refugiar-sena Suiça, cm troca dos do-i-umentos.

A segunda carta dè Ciano.a clandestina, era mais expli-cita. Dizia que os alemãeshaviam deixado importantesdocumentos escondidos na Ita-Ha eque Um "dossier" mar-•ado com a palavra

"Al^ma-nha" e o próprio Diário em

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>a?dèi/iabcle k^Âeenifw âpMmo^^ *0

INCÊNDIO que cobre

os prejuízos decorrentes

da destruição, inutilização

ou dano causados por fogo,

raio e suas conseqüências,

TRANSPORTES na qual

se incluem as perdas e danos

ocorridos durante o trans-

porte das mercadorias, ínclu-

sive os f alunteí do fogo.

AUTOMÓVEIS contra osdanos causados por choque,derrapagem, queda, incêndio,explosão, raio, furto ouroubo do veículo e respon-sabilidade civil do segurada

VIDROS garantindo indení-zação pela quebra de vidros;vitrines ou quaisquer vidra-

ças internas,. motivada poracidente, arrombamento outentativa de arrombimento.

ACIDENTES PESSOAISdando cobertura para os ris-cos de morte ou invalidez

permanente, parcial ou total* despesas de tratamentoou intervenção cirúrgica. @ j.

heiwROUBO para indenizar

o segurado pelos objetos

=3 é pessoa

%0tubtraidos a «ua posse y^\ f/Jpor meio de violência «»

V— e

ACIDENTES DO TRABA-LHO contra os riscos decor-rentes da responsabilidade dosegurado, como empregador,

pelos acidentes ocorridos comseus empregados, no trabalha

Solidamcnte garanti- \^ 0/das por um capital

reservas que ^\ /fiultrapassam ^<s (£/CrS 2}. ooo. ooo, oo

CARLOS GUINLE

9Vi elogia% DR. ÂNGELO MARIO CERNE

Jjiíetolia lir* DURVAL LOPES RÉIS ^ ^\

/fl

Edda esperou duas horas,mas em vão. Em Verona. nodia seguinte, disseram-lhe queos nazistas haviam mudado deIdéia. Hitler havia telegrafndoaos altos funcionários da Pri-são de Verona para que naomais se preocupassem comos documentos de Ciano o fi-zessem justiça. O telegramaacrescentava que o encarrega-do geral da Gestapo cm ve-rona era responsável por EddaCiano e devia impedir que elatentasse fugir para a Suiça.

Assim von Ribbentrop ga-nhou a sua batalha contraHimmler.

Von Ribbentrop sempre odiouCiano como seu rival em po-litica, talvez também em amor.Ciano era uma testemunha ex-essivamente próxima dos atos

políticos de Ribbentrop.Tudo perdido, Edda Ciano

concentrou os seus esforçosna salvação de que Ciano con-siderava o seu testamento po-litico, a sua derradeira carta,escrita de Verona como pre-Fario ao seu, diário — e o pro-prio Diário. Edda voltou parao hospital de Ramiola.

A* noite, ajudada por Pucci,ela teimou os papeis quepossivelmente não podia le^Var coiisigCfr-fet4Bsiye--o-c04d.Qz_so "dóssier" rotulado "Ale-manha", A 8 de janeiro dei-:ou a sua pátria <-om o mais

duro ódio aos alemães, cujauuplicidade finalmente com-preendeu e com • não menosamargo desprezo pela traquezado seu pai.

Enquanto se preparava pa-ra partir, chegou-lhe a ultimamensagem do marido. Cianosabia que estava condenado.Pedia a mulher dois últimosfavores, veneno para se ma-tar e a entrega de duas car- |tas, uma ao Primeiro MinistroChurchill e outra ao Rei VitorEmanuel. Os seus pedidos fo-ram satisfeitos.

DERRADEIRA TENTATrVAPouco antes de cruzar u.

fronteira, Edda fez uma der-radeira e desesperada tentati-va para salvar o marido. Es-creveu a Hitler e a Mussolinidizendo que tinha o diário eoue se Ciano fosse morto eleseria nuhlicado co. i todas ascon9equenrias dramáticas quepoderia acarretar para nazis-tas e fascistas. E ameaçavaacre—entar ao Diário o seupróprio e vasto conhecimentodos fatos.

Depois de deixar Edda nafronteira suiça. Pucci voltou áItália com as cartas para Hl-tler e Mussolini. Foi presa, de-bois, e torturada na prisão de

í San Vittore, em Milão, masrecusou revelar onde estavamescondidos os documetnos deCiano O medi"o do hospital,submetido a torturas, revelouo segredo e a Gestapo se anos-sou dos documentos que Eddateve de deixar para traz.

O fim que tiveram tais do-cumentos, não se sabe. Pareeque o Diário é tudo quantoresta do Sctredo de Ciano.

i *»¦ i

Expurgo na FinlândiaLONDRES, 4 (United Press)

— Anuncia-se de Helsinki queo primeiro ministro Paasikivideclarou hoje ao Parlamentoque foi formada uma comissãode investigações que decidirásobre o grau de culpa dos li-deres áa Finlândia durante aguerra com a Rússia, para se-rem punidos de acordo comas leis finlandesas.

Respondendo a uma lnterpe-Iação sobre a limpeza doscírculos respon.caveis pela»guerra, o "premier" declarouque o governo concordou nu-ma rápida e completa purifl-cação, cujos resultados serãodados a publico.

Dutra tem em mãos tabelas quelhe permitem verificar quais osmunicípios em que interessa ia-zer propaganda.

750 MIL NO DISTRITOA capital dá Republica dis-

põe do mais elevado coeficlen-te da alfabetlzaçao. Conta 7comil brasileiros de ambos ossexos, sabendo ter e escrever,com mais ae 18 anos de wa-de, numa população de . . .1.123.700. i ,„„

Quase um terço dos índivi-duos alistaveis (240.400) estalocalizado noa subúrbios' daCentral e da Leopoldina. Ma-dureira o grande núcleo, tem43 314 eleitores possíveis. Be-gue-se a Penha, com . . .37.544 piedade com 36.8di,Inhaúma, com 19 734 e porfim o menor núcleo dessa área,Anchieta, com 12.446.

MAIS MULHERES EMCOPACABANA

A Quarta Pretória, é a se-gunda em possibilidades eleito-rais. Aí, como na Quinta,preponderam excepcionalmenteas mulheres eleitoras. Em to-dos os demais núcleos os no-mens em condições de votarsão mais numerosos. De . . .142 669 pessoas que podem alw-tar-se, residentes em SantaTeresa Gloria, Copacabana eGávea, 78.084 são mulheres eapenas 64.585 homens, ou seja,uma diferença de aproximaaa-mente 20 por cento em favordas mulheres.

As concentrações variampouco, de bairro a bairro, esão aa sguintes, em ordem de*crescente: Copacabana, com . .35.960 brusileiros alistaveis.Gloria, 31.783. Santa Teresa.26.059. Lagoa, 25 539. Gávea,23.318. Em todos esses bairroso numero de mulheres que po-dem votar é superioi a» dehomens.

O MAIOR NÚCLEO E*ANDARA1 •

Também na Quinta Pretóriaha mais mumeres alistaveis(65.710) do que homens . . .

-lA&il28)_._p_ total soma . . »120.8387" ="~r"¦"—r—-"——

Andaraí deve se tornar *maior núcleo eleitoral da pi-dade, pois conta 46.226 pés-soas em condições se alistar.Os demais bairiob dessa zonaoíerecem igualmente boas pers-pectivas: Tijuca, 29.049. RioComprido, 26.085. EngenhoVelho, 19.479.

MEYER SERÁ» UM EN-GANO?

O Meyer, onde outrora se con- .centravam grandes "a^Meleitorais, apresenta, hoje,- «»mEngenho N..VO e São Cr}»to\aoTsexta prèiorla). um tola in-

ferior a 100.000 pessoas alista- ,vpU (97 770 exatamente), embom üidividuálmehte qualquerdeis bairros possua ^f,numero de brasileiros «HJ»,veis: Engenho Novo, Sj-M*.Meyer, 31-071. São Cristóvão.3ZONA

RURAL E "SERTÃO"

Mais para o.interior do Ois-trito, atingindo já a zona nral e o chamado "sertão oi-tava preloiia), o total nftoó elevado - 57.054. Isto signi-fica que Guaratiba. UampoGrande. Santa Cruz e, Reaien-go possuem menos, pessoas alis-laveis (eleitores prováveis, cieambos cs sexos), do que co-

pacabana e Lagoa. Isovirmtirar muito a força dos chama-dos "pagés" ou "caciques Qosertão carioca, mostrando co-mo mudou a situação, nao io-ra a esperança que ainda ae-positam no chamado eleitorauode cabresto, que vota as cegas,ao contrario do eleitorado aeCopacabana, por exemplo, on-de o chefete político bem poutíainfluencia alcança. A eleição— se o Queremos deixar — vi-rá mostrar se os "caciques

ainda existem.No total de 57.054 alistaveis

na oitava pretoria, Guaratiba,tem apenas 3.792, Santa Cruz6.239, Campo Granae IO.aío.Realengo, 36.733.

DUAS ZONAS POTEN-OIALMENTE IGUAIS

A segunda e a terceira pre-toriaa dispõem de aproximada-mente o meimo numero decidadãos alistaveis. GamDci,15.150. As ilhas da Guanaba-ra um total de 13.tó6. San-,ta Rita, 6.273. Sacramento,3.568. São Domingos. b.33B.O total da segunüa pretoria ede 41.786.

Quanto á terceira pretoria,possue 40.667 possiveis elei-teres, assim distribuídos: San-to Anlonio, 15.828; Santa Ana,7.510; Espirito Santo, 17 339.

A MENOR DO RIOA menor do Rio é a primeira

pretoria, com apenas 9,092 pes-soas em condições de se alUta»rem. A Ajuda, com 4.116, tikoTj^év-com-^áD^é-iaiuleiaria^cem 1.036,

"sendo-esta ultimaa menor de todas as menores.

COMO CALCULAROs resultados acima indica-

dos são os apurados a 1° desetembro de 1940 e para teruma estimativa atualizada pa-ra 1945, basta acrescentar 10por cento a cada numero.

ELEIÇÕES HOJE NA INGLATERRA(Gonotaslo da 1* pag.) '! ções serão anunciados no dia

distritos rural» e nas zonas su-burbanas é possível que consi-ga meios de vencer os traba-lhistas. Não deverá, entretan-to, causar surpresa que os tra-,balhistas, secundados pelos co-munistas, Partido do Common-wealth, liberais e demais cor-rentes anti-Churchill, conquls-- —

Ke-tem maioria nas eleiçõesraii.

O que chama, principalmen-te, a atenção dos observadoresobjetivos é que a partir daseleições de 1922, é a primeiravez que se observa:

1.» — Uma destacada inclina-ção para a esquerda de partedos trabalhadores e da classemédia;

2.° — O fato de que os traoa-lhistas encontraram no Parti-do Liberal (que se inclinou con-sideravelmente para a esquer-da) e no Partido do Common-weolth, que reúne grande parte;da classe média, duas excelen-tes armas políticas que nãopossuíam nem em 1935 nem nasdemais eleições anteriores águerra. ¦ r

As eleições britânicas em tem-po de guerra mostrarão que amaioria conservadora está de-saparecendo de forma conside-ravel. À esse respeito, acredito,pessoalmente, que não tiveramresultado positivo as do Parti-do Conservador e de Churchillno sentido de manter sua su--premacia tanto nos centros ur-banos como rurais.

Nos círculos politlcos. locaisopinà-se que vários membros

26 do corrente, depois que te-nham votados todos os mern-bros das forças armadas. Apre-sentaram-se 1.664 candidatos^para 640 lugares, cujos ocupan-tes serão eleitos para o períodode cinco anos.

Alguns distritos londrinos Ini-ciarão as eleições ás 7 horas damanhã mas a maioria começa-rá a funcionar ás 8 horas damanhã devendo porém todosencerrarem o expediente ás 20horas. Drpois dessa hora nin-guem mais poderá votar, embo-ra existam votantes esperandosua vez.

O voto britânico é uma folhade papel de 15 centímetros decomprimento por 11 de largura.Nele estão Impressos, única-mente, os nomes dos cândida-tos por ordem alfabética e nu-merados a partir de um. indi-cando-se flo lado de cada nome

domicilio do candidato e aprofissão ou oficio, sem mencio-nar-se o partido a que perten-ce. No lado direito do voto há .um espaço em branco onde o

votante marca com uma cruz ocandidato em que votou. A 'ei:|)rii4.nioJt'¥1^0 reconhece,^parti-'cToVnolfttebs

e sim pes-oas, sen-. do multo severa no que se refe-re á fraude.

Enquanto os conservadoresestão ameaçados de perder mui-tos po-tos na Câmara dos Co-muns, as perspectivas dos tra-balhistas são excelentes. Deacoi do com alguns políticos beminformados 6 possível que ostrabalhistas consigam 290 ca-ni/uia-oc que vauua uicmwuv , v ,

do gabinete e mesmo chefes de deln£ ° que re»re>entará umpartidos poderão ser derrotados considerável aumento em rela-nas eleições gerais, que esco- 0&0 &°s 17° lugares qu« possuemlherão 640 membros da Cama- na Câmara doi Comuns. Osra dos Comuns. conservadores, por sua vez, que

Entre os ministros cujas ca-! P°s.suem a maiorU. estão amea

CEDE: RIO DE JANEIRO - Av. Marechal V*™I* iv • Tel. iy*ii

SUCURSAIS E AGÊNCIAS EM TODO O BRASIL

Em São Paulo, o coro-nel Juarez Tavora

S. PAULO. 4 (Press Parga)— Chegou a esta capital o co-ronel Juarez Tavora. destacadochefe do movimento de 5 dejulho e da revolução de 1930.que veio, a convite de seus ami-gos, tomar parte na homenagemaos heróis de 1924.

Falando à imprensa, decla-rou: , j— "Eu e muitos companheirospermanecemos fiéis aos ideaisde 5 d* Julho".

deiras correm perigo estãoBrendan Bracken. primeiro lorddo Almirantado; Harold Mac-millan, da Aviação; RichardLaw, da Educação; DuncanSandys das Obras públicas egenro de Churchill, assim comoHerbert Morrlson e Ernest Be-vin influentes dirigentes doPartido Trabalhista e Sir PercyHarris, destacada figura doPartido Liberal.

Ê costume, quando figurasproeminentes de um distrito sã0derrotadas, convencer a dire-ção do Partido um membro elei-to de outro, distrito, que nãoseja pessoa tão destacada nasfileiras partidária1;, a renunciarem favor do candidato vencido.Desta maneira, o candidato der-rotado node conseguir um lusrarna Câmara por outro Distritoem eleição complementar.

Os meios políticos esperamque 80% dos eleitores votarãoamanhã. Os resultados das elai-1

çados de não chegar a conse-guir a metad» dos postos daCâmara, juntamente com osdemais deputados que votamao seu lado.

Em todas as partes existegrande descontentamento de-vido ás irregularidades observa-das no registo dos votantes. Emconsequencia disso, acredita-seque possam ocorrer certos inci-dentes, pois os eleitores naoqualificados não se-mostrarãoinclinados a deixar de votar.

Quanto aos repintados daseleições não podem ser feitosproe*nosticos exatos quarto aqwm car.?rà. a maioria da Ca-mara dos Comuns. ,

0 TEMPOTempo nublado. Nebulosidadeentando. miieito a '

chuva»montando, nujeito a instabilidade com

irarás. Temperaturavel. Vento» de aul i l«gto.

Maxim»: T4.4.Hítim.»..: 17,6.

esta-

,Í-.,.., . i.

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 5 de Julho de 1945

Não se sabe quem vai pagai as indenizac &&&

Mais de 3 milhões já desembolsados*para as vitimas dos torpedeamentosA Comissão de Marinha Mercante diz que nada

tem a ver com o assuntodo momento, com as mutaçõesde situação dos beneficiários?

Ai têm os "técnicos" atua-riarios do sr. Marcondes um as-sunto para distrair das preo-cupaçòes assoberbantes do que-remismo getuliano.

'¦O RESSARCIMENTO

MATERIALO ressarcimento das perdas

de tonelagem da marinha mer-cante nacional e das despejasde indenização e pensões por"morte presumida" dos seustripulantes, evidentemente cuma só questão que já deviaestar sendo tratada em todosos seus pormenores, resolven-do-se, ao mesmo tempo, o casodos bens de súditos do "eixo ,que não podem ter sido con-gelados apenas por formali-dadu. ¦ '., •

A Comissão de Marinha Mer-cante, interrogada na pessoa aosr. Jaime Maia, seu secretariogeral, negou-se, ontem, a nosdar qualquer informe a res-peito, sob a alegação de que oassunto "ressarcimento" fogecompletamente á sua alçada, oBanco do Brasil também nadapoude adiantar. Continua,pois. de pé, a pergunta que on-tem formulamos: — como se-

A ação naval inimiga contraa -, nossa marinha mercante,criou novo ônus com as pensõese indenizações devidas aos maritimos vítimas dos • torpedea-mentos.

Essa despesa, que é enorme,está naturalmente incluída nosdanos de guerra a serem pagospela Alemanha e Itália, porém,tal como sucede em relação àtonelagem perdida, a esse res-peito nada ficou resolvido atéagora sobre a maneira de seproceder ao ressarcimento.

SANGRIA FINANCEIRARequeridas pelos beneficiários,

o instituto de Aposentadoria ePtirões dos Marítimos pagou,até o dia 10 de maio ultimo.a importância de Cr$ 3.35". 182,80. de indenizações eassistência médica, sem contaras pensões, de montantes mui-to variáveis e aposentadoriaspor invalidez — tudo conse-quente dos afundamentos. Eainda terá mais a pagar, vistofaltar a habilitação de diversosprocessos de vitimas.

UM PROBLEMAO Instituto ignora como será

feita a reparação, sabendo,apenas, que á solicitará, "emépoca oportuna", atravé" do Mi-nisterio do Trabalho. Por ou-tro lado. até o momento não secogitou, ali, de estuaar üm problema que surgirá por certo nobojo dn pedido de ressarcimen-to. Como serão calculadas, paraesse fim, as pensões concedidaa, variando as mesmas, a to-

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650 associações comerciais doBrasil contra a "Malaia"

Um exemplo a imitar : a "Carta da Paz Econômica" — 0 sr. JoãoI Daudt recorda a obra do Congresso de Teresopolis

,,i„m,-,. rnmn <«. , Comandante em Chefe da Es-tem formulamos, -corno »e Americana no Atlant co.rao pagos ás Companh as de * sfi ftneontr_ nesta CapitalSeguro e ao cofre publico doInstituto dos Maritlmos - queatenderam, respectivamente, asexigências de indenizações das

mpresas de navegação e dasfar-'li?~ das vitimas — os da-nos causados pela ação dossubmarinos do "eixo" ?

Aspecto da cerimônia de ontem, no gabinete do ministro da Aeronautl-ca, quando o titular da pasta fazia entrega da condecoração ao alml-

. ranto Ingram

Entregue ao Almirante Ingram a Conde-coração do Mérito Aeronáutico

Enaltecido o papel da marinha brasileira nas

operações de patrulha do Atlântico SulO almirante Jonas Ingram. | informa, por intermédio do ga-"' " " " binete do ministro da Murl-

PASSAGENS DE 1.'E 2.a CLASSES NACANTAREIRA

0 ministro da Viação vai mandar investigar —E a Comissão de Marinha Mercante decidirá

As "pessoas de colarinho egravata" estarão impedidas, poracaso, de viajar na segundaclasse das barcas da Cantarei-ra?

Foi a consulta formulada on-tem em reciuerimento ao . mi--nistTõ~da Viação, por uni ei-dafláo que residena vizinhacapital.

Sobre o assunto, o sr. Men-donça .Lima. por nós interpe-lado, esclarece:

A minha impressão é quea Cia. não tem o direito deimperar que o passageiro es-colha á sua vontade a classeque deseja viajar. Aliás, devoacentuar, que o requerimentoem questão ainda não me foientregue, por isso ignoro os ter-mos da consulta aue me terlnsido feita. Sei do caso por in-termedio da imprensa única-mente.. t

' — E QUAL O DESPACHOQUE V .EXÇdA DARÁ' AO

REQUERIMENTO ?

Somente depois que co-nhecer os seus termos é que meserá possível decidir. Por en-quanto...

O MINISTRO ES-TRANHA...

Estranho, entretanto, queme tenha sido dirigida tal con-sulta, visto que a Cantareiranão possue bilhetes de passa-gem por onde possa ser distin-guido o passageiro de 1' do da2* classe. Apenas, para os quese apresentarem descalços e semcolarinho, a Cantareira cobrapassagem de 2», ficando aosmesmos vedada a permanênciana primeira classe. Acho, en-tretanto, uma medida acerta-da.

QUE PROVIDENCIASTOMARA* V. EXCIA.?

Depois que o requerimen-to me chegar ás mãos será omesmo encaminhado á Comissãoda Marinha Mercante para queo estude, pois essa Comissão è

-o orgãu incumbido de suiserrp-tender todos os assuntos que ai-

-rem-respeitcL á navegação.DEVE HAVER DISTINÇÃO

DE PESSOASAcontece, porem, que se a

Cia. não adotar uma dlséin-ção qualquer, todos os passa-Reiros podem comnrar oassagemde 2" e viajar de 1* classe. En-tretanto, para mel^n- «nsolver o<*aso. mandarei investigar o quede verdade ocorre com o trans-norte de passageiros da Canta-reira.

i — *

Seguiram para a Ale-manha os primeiros

servidores brasileiros daU.N.R.R.A.

Partiram, ontem pela manha, viaaeroa, para a Alemanha, vários ser-vidores brasileiros que, comiRSionndos pela ü. N.R. B. A., ir5o emprestar sua colaboração na admlnistração das cidades germânicas. Hãoeles, os candidatos seguintes, osco-Ihidos pela

' ivistto dp SeleçBo doDASP: professor Gualter Luta e dr.Francisco Conti. que desempenharãoos cargos de diretor-aisistente doCampo de Trabalho; drs. ValerK»Konder, Celso Orua Alves. EnoSteim Ferreira e Herminio Pessoa,que servirSn como médicos, e as se-nhorinhas Isabel do Prado, MariliaDiniz Carneiro e Maria Assunção deMelo, que desempenharío, respecti-vãmente, os cargon de Oficial Ad-minlstrativo, Assistente Social eSecretaria.

como hospede de honra dogoverno brasileiro, recebeu on-tem os correspondentes cs-trangeiros. declarando-lhes. en-tre outras coisas, aue a Es-quadra sob seu ««inundo seempiut,- atualmente em pre-parar navios para a guerra noPacifuo. Desde a declaraçãode guerra a esquadra do Atlan-tico já treinou mais de ummilhão de homens, alem depreparar milhares de naviospara a ação. Oet.de 1 de ja-neiro do ano corrente, cercade mil navios já foram man-dados para o Pacifico, atravésdo Canal de Panamá.

A MARINHA DO BRASILRessaltou o almirante In-

grani o papel da marinha bra-sileira no programa de trel-uamento. Navios brasileirosrealizam agora uma patrulhaiie socorro no Atlântico Sulsendo como faróis postados-p.-nyi guiar os aviões Que re-

nha. que receberá os repre-sentarmos da Imprc.isa brasi-leira arõp^rn, ás 10 horas, noCopacabana Palace.

gressam da Europa condu-^indo tropas. Isto libera cer-ca de vinte navios america-nos. O Brasil tem uma Ma-rinha bem equipada e bemtreinada, desenvolvendo-se ex-Iraordinariamente desde <iuea guerra se iniiiou.

A CERIMONIA DE ENTREGADE CONDECORAÇÃO

O almirante Ingram recebeuontem das mãos do ministroda Aeronáutica a condecoraçãodo Mérito Aeronáutico, no graude Grande Oficial. A cerimo-nla teve lugar no gabinete doministro, com a presença dealtas patentes militares brasi-leiras e americanas. O ml"nistro pronunciou, no ato, ex-nressiva cração, tendo agrade-cido. em breves palavras, ohomenageado. Em nome detodos os comandantes que tive-ram contacto direto com oi-x-cotuandante da 4.* Esqun-rira. falou o brigadeiro Gerva-sio Duncan. que também ofe-receu ao almirante Ingram umrelógio pulseira, que disse sera algema que prenderia aquelalembrança ao coração do ho-menageado.

VISITAS DE CORTESIAO almirante Ingram eseve

ontem em visita aos ministrosdo Exterior, da Justiça e daGuerra.

ENTREVISTA COLETTVAO almirante Ingram esteve

O sr. João Daudt d'01ivel-ra abriu a sessão ontem doConselho Diretor da Associa-ção Comercial com a leitura deum telegrama de congratula-ções ao embaixador norte-ame-ricano, sr. Adolf Berle Jr.,pela passagem da data de W-dependência dos Estados Uni-dos.

Em seguida, comunicou __ quese achava presente á sessão osr. Robert Broomer, presiden-te da Sessão Americana doConselho Permanente das As-sociações de Comerdo e Pro-dução. Convidando o sr. Ro-1 ?rt Boomer para tomar par-te na mesa, o Sr. João Daudtsolicitou a cooperação que osr. Eoomer prestou á Dele-gação Brasileira á Conferênciade Rye.

A LEI MALAIA¦Dando pro-seguimento aos

trabalhos, o sr. João DautUpassou a tratar da lei antl-trust. Salientou o êxito queas classes conservadoras ha-viam conquistndo com a pror-iv; gação do referido decretoque tantas apreensõs- causounos nu:os econômicos e fl-nanceiros do país. Disse—que-as Federaçõps das classes pridutoras da Capital da Repu-blicr. não haviam ficado isola-das no seu j^jsto protestocontra aquele documento ofi-ciai porque estava precisa-mente ali com-dezenas de .e-legramas das associaçCes li-deres dos demais Estados daF. deração co jungando cOm jseus colegas da Capital da Re*publica no mesmo pensa-meto, nos mesmos' propósitose nas mesmas atitudes. Essaconjugação de idéias e senti-mentes só vinha demonstrarque a solidariedade solidifica-da na Conferência de Tereso-polis havia sido mantida e omesmo espirito patriótico de

sa solidariedade de todas as 1associações de classe que ser- Ivira sempre de estimulo ásnossas manifestações cm de-fesa da prosperidade do Bra-sil.

A CARTA DA PAZ ECO-NOMICA

Com a palavra, ainda, o sr.João Daudt d'01ivcira comuni-cou ainda á Casa um fato a quechamou de auspicioso. Era aapresentação ao Senado dos Es-tados Unidos de um ri/\jetopara a aprovação de um Códi-go de Paz Industrial America-na. O presidente salientou queessa idéia já havia sido pro-posta pelo grande norte-ameri-cano que é Eric .lohnson. Essecódigo visa precisamente esta-belecer a harmonia em basesmais concretas e sólidas entreaS classes. Registando esse fa-to, o sr. João Daudt d'Oliveiramostrou que os resultados daConferência de Teresopolis ten-diam Para o mesmo fim e quejá havia discutido a idéia defazer entre nós a Carta da PazEconômica. Se a Carta Eco-nomlca de Teresopolis — acen-tuou — visa justamente au-mentar a nossa produtividadepara melhorar mais e mais, acondição de vida do nosso povo,chegaremos também a ter umdocumento que evite as lanien-tavels divergências entre em-pregados e empregadores, dan-do-se àqueles um padrão devida digno. Mostrou que a Con-ferencla de Teresopolis não ha-via se reunido Para a defesade interesse exclusivamentedas classes produtoras o seusfins e objetivos elevados se li-gavani precisamente ao reer-guimento econômico do Brasil.

A Carta da Paz Econômica— fixou bem — é ainda a nos-sa Carta de Paz Social, porqueatravés dela poderemos fazer a

de existência condizentes comos novos direitos do homem.Se a Comissão Permanente dasClasses Produtoras a ser ins-tituida conseguir realizar essaobra de alcance tão elevado,estamos certos de que executa-mos uma grande tarefa parauma época de paz c prosperi-dade.

Concluindo os trabalhos, osr. João Daudt d'01ivelrn co-municiou ainda aos presente»que seria enviado ao governoum memorial com o pensamen-to de todas as entidades dasclasses produtoras com as su-gestões a respeito da lei "anti-trusts". Mas salientou aindaque uma lei anti-trusts nâo re-solve os nossos graves problc-mas econômicos e que naquelememorial, com os trabalhosquase concluídos nas Federa-ções de Industria e AssociaçõesComerciais de S. Paulo e PeloInstituto de Economia da Fe-deração do Rio, as classes pro-dutoras enviariam também su-gestões para um programa depolítica econômica com medi-das de imediata aplicação, in-cluindo-se a instituição de .leiscontra "trusts'*. cartéis e mo-^

mesmo espirito patriótico de grandeza do nosso Brasil( assecooperação para engrandeci- gurando.se todos condiçoemento do país se manifestava "

entre os induspaís

mais uma vez Iriais, comerciantes e agricul-tòres. Essa demonstração dnharmonia e da unidade mostraoué a repulsa ao decreto 7 666não foi atitude de grupos esim de consciência econômica

Io po;3.—Devemos nos—-rege-

ões

nopolios, de acordo com osprincípios da Carta Econômicade Teresopolis.APOIO DE TODAS AS ENTI-

DADESE* de ser salientado o apoio

que vêm rccebenrlo a Federa-ção das Associnc*-* Comerciaisdo Brasil e a Confederação dasIndustrias, nai sua atitude dereação á "lei V malaia". Atéagora," 650 associações comer-ciais c industriais de todo opaís, compreendidas nesse to-tal as entidades maxlmas#de S.Paulo, Minas, Rio Grande doSul e demais Estados, já se ma-nifestaram por telegrama, hi-potecando inteira solidariedadeàquelas associações para prós-seguirem na mesma orientação.

O emb. Berle falando no Gávea Oplí.Jjsijar — acrescentou — com cs-

Começa amanhã um novo e grandedesfile de artistas internacionais nos

AS COMEMORAÇÕES DA INDEPEN-DENCIA NORTE - AMERICANA

Conferida á viuva do presidente Roosevelt a con-decoração da Ordem do Cruzeiro — As Ceri-

monias do Gávea Golf Club

f" mm """ """", "¦

Companhia Nacional deSericicultura2,0 cQnvocsíÇAo

Não tendo havido numero legal para a realização da Assembléia Geral

que estava marcada para o dia 25 de junho, ficam pelo presente novamente

convocados os senhores acionistas, pa ra se reunirem, sem segunda convoca-

ção, no dia 11 de julho pf„ as 15 horas na sede social, na capital de São Pau-

Io, á rua Libero Badaró, 561, 6" andar, % fim de deliberarem sobre • *•

guinte:a) — Exposição de contas do In corporador.b) — Nomeação de peritos que constatem os bens, coisas e direitos da

Acionistas subscritores e a respectiva verificação de contas do Incorporado*.

c) — Assuntos vários de interesse geraLd) — Designação da Assembléia de Constituição definitiva,

São Paulo, 30 de junho de 1945.

COMPANHIA NA OIONAL DB SERICICULTURA(Em organização)

s) Alfredo Martins MarquesIncorporado;.

..''•¦¦

Passando ontem a data ani-versaria da independência dosEstados Unidos, o Gávea GolfOlub realizou a sua tradicionalreunião comemorativa, que foipresidida pelo embaixador Ber-le Jr., contando com a presen-ça das figuras mais represen-cativas da colônia americanadesta capital, alem de elemen-tos das forças militares e re-presentantes de paises aliados.

embaixador Berle pronuncioubrilhante oração alusiva â data,na qual fez notar a colaboraçãoentre os povos brasileiro e ame-ricano, na guerra como na paz.Manifestou a sua alegria pelavitoria que permitiu á reuniãodeste ano para celebração doIndcpendence Day num ambi-ente de segurança, vencida agrande etapa da guerra na Eu-ropa. A solenidade foi encer-rada com o arriamento dasbandeiras americana e brasilei-ra, sob as notas dos hinos dosdois paises amigos pela bandados fuzileiros navais da nossamarinha de guerra.

CONDECORADA A SRA.ELEANOR ROOSEVELT

Tocante homenagem foi pres-tada pela A. B. I. á sra. Elea-nor Roosevelt, constituindo acelebração pelos jornalistas dadata magna da America do Nor-te. Estiveram presentes, entrenumerosas pessoas, o sr. JoséRoberto de Macedo Soares, mi-nistro interino das Relações Ex-

, teriores e o embaixador norte-americano sr. Atíolf Berle Jr.

Em nome da A. B. I. falou,por ocasião da solenidade, o sr.Beüsario de Souza, que entre-gou ao ministro J. R. de MacedoSoares uma condecoração daOrdem do Cruzeiro, concedidapelo governo brasileiro à viuvado presidente Roosevelt por ini-ciativa da casa do jornalista.

A EMBAIXATRIZ BRASI-LEIRA CONDUZaRA'

A condecoração conferida ásra. Eleanor Roosevelt será le-vada para a America pela sra.Carlos Martins Pereira de Sou-za, que breve regressará à Ame-rica. A entrega da condecora-ção foi feita pelo ministro in-terino do Exterior, tendo a sra.do embaixador brasileiro mani-festado a sua gratidão pelahonra que lhe era conferida detransmitir & ilustre intelectualamericana a condecoração bra-sileira. Em nome do povo e dogoverno americano o embaixa^-dor agradeceu a homenagem quena figura da sra. Eleanor Roo-sevelt se prestava ao povo doseu país.

OS CUMPRIMENTOS DOEXERCITO

O ministro da Guerra ap»-sentou ao chefe Interino daMissão Militar Americana, po?

intermédio de dois dos seus ofi-ciais de gabinete, os cumpri-mentos do Exército pela passa-gem da data de ontem, co-memorativa do aniversário daIndependência dos Estados Uni-dos.

NO EXTERIORAs emissoras européias pres>-

taram nomenagem aos EstadosUnidos pela passagem da datade ontem, dedicando grandeparte de suas transmissões eminglês a esse fato.

DO MINISTÉRIO DOEXTERIOR

O ministro José Roberto deMacedo Soares, que respondepelo expediente do Ministériodo Exterior, apresentou os cum-primentos oficiais do Itamaratíao embaixador Berle Júnior porintermédio do introdutor di-plomatico sr. Carlos MartinsThompson.

¦ ¦»¦ "

Os estudantes reunidosem conselho

Rennir-se-a neata eapital, no pre-xlmo dia 16, o VIII Conselho Na-oional de Estudantes, promovidopela üniSo Naoional de Estndantes.

Visa essa iniciativa da ü. K. B.rever todos og problemas da classeestudantil, ¦ debatendo-os amplamen-te. E' do programa o estado dasseguintes questões: reforma do ensi-no; instalação universitária; alimen-taç5o e saúde; democratizaçío daPátria; conso]idac&n da ü. N. E.;cultura e recreaçSo; reajuatamentodo estudante combatente; intercam-bio; representação nos O. T. A.;fortalecimento das entidades; mora-lizacSo do voto.

"shows" de QuitandinhaTAMBÉM AINDA ESTA SEMANA, CARLOS

RÀMIREZ ESTARÁ NA "B0ITE"¦¦ttwwwíWto:-:.:

A partir de amanhã, a "boi-

te" do Hotel Quitandinha ini-ciará o sen anunciado e espe-tacular desfile de cartazes defama internacional, numa su-cessão de "shows" que prome-tem marcar época em meio áTemporada Paulista que aliprossegue vitoriosamente.

As Winter Sisters, Os Anjosdo Inferno, Tatuzinho, Helenl-

nha Costa, Ivete Rbcro, eMaestro Scarambonl, os Milio-narios do Ritmo e a SweetBand Q. oompõem o programade amanhã.

E, ainda nesta semana, ha-verá a esperada estréia do ba-ritono Cvlos Ramirez, o "as-tro" da Metro-Goldwyn-Mayerque tanto sucesso vem alcan-çando no "Grill" da Urra.

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UM GRANDE FURO

DE REPORTAGEM

FOTOGRÁFICA

Um SEMÂNÁ&O EM D9A COM O MUNDOg

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Page 4: íí ^ Rio de jÀf-k.i¦ ¦:> %. C O N T. L L. G A L / íano ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05230.pdf · todos os cálculos de alista-mento eleitoral pois as varia-ções

__._..•'. Diário Carioca8. A 1MAKIO OAHKMJ. - liir-tnria: Horaolo de Carvalho J_Qlot. presidente, Dantoo .oblm, seor-tario; . B Guimarães. g_r_nte'KA.A riKAIitNTltl- 77 - Telefones: Direção: __ 80'_. e _'_ 1785;SHcr.taria. ._ 557l, |{.__ç_o __ 1560. Uerencia: .3 6; 1'iiblicidade: __S0I8. Oficinas: __ 08.4.

NUM K.rtO âVWI.NO: Or$ 0.40: aos domingos. Or$ 0,50 .Oi iVlSo<!rj <)(!() Assinntilrnâ: anual. <lr$ -1100; semestral. Or. 50.00.

SIH'1'KSAIS - Mfin 1'nnlo rim XnvlPi do Toledo H4. I" and tel.tl 08110 llelo flnriznntn, rua da Unia, U10. tol.: 2 07C5. Ourttiba.run Znm.nhn Ijima. 2? 0.

ANO XVIII 5—VII—1945 N. 5.230

A nossa opinião

A democracia inglesae o grande Churchill

M dos maiores jornais da Inglaterra e do mundo,

U

acaba de publicar um tremendo libelo contraWinston Churchill. O jornal é o "ManchesterGuardian", rival do "Times" em prestígio erespeitabilidade; o libelo é fundado na utiliza-

cão pelo "Premier", com fins partidários, de quatro esta-ções radiofônicas do governo. Precisando melhor: o Pri-meiro Ministro de Sua Majestade ousou concordar emque um de seus discursos de propaganda eleitoral fossetransmitido por emissora sob controle oficial. _

Fremente de indignação, o conspicuo orgao liberaisai de sua discrição tradicional para dizer: "Portanto, aor-.uestra governamental se está transformando numabanda de um só homem." E acrescenta, logo depois, comdesusada veemência: "Provavelmente, jamais enr nossahistória política se tenha revelado um lider partidáriocom determinação tão desavergonhada de subverter osprocessos constitucionais em seu próprio beneficio, comfinalidades eleitorais. Algo sucedeu aMr. Churchill. Per-deu êle sua atitude nobre dos tempos de chefe guerreiroe degenerou, transformando-se no mais faccioso dos po-lítif-OS '.'

Notem bem: tudo isso a imprensa britânica vem dedeclarar à face de um homem que é o primeiro cidadãodo seu país, por direito das altas funções que exerce e,mais que tudo, pelos serviços inigualáveis que lhe coubeprestar ao Reino Unido e à causa da civilização em perigo.O motivo? Esse homem coberto de glonu, alvo do reco-nhecimento unânime da nação, apontado como um doamaiores nomes da história da Inglaterra, serviu-se de uminstrumento oficial de divulgação para pleitear era .eufavor os votos de seus compatriotas. O argumento -

trata-se do grande Churchill" nao teriu nenhum sentidopara esses intransigentes ingleses. Certos ou errados,eles sustentam que ninguém é suficientemente grande,no seu reino, para colocar-se acima da te! ou dos bons cos-tumes políticos. Nem o Rei. Nem o grande Churchill

Entretanto, há um país que se diz civilizado, na America Latina, onde o governo não utiliza apenas os orgaosde publicidade pertencentes ao patrimônio da nação paraa propaganda política, mas compra ostensivamente com oainheiro do povo, jornais e estações de tádio, quando naoPre*_re o confisco puro e simples dos órgãos oposic.oms-ias. Nessa terra infeliz, considera-se a coisa mate legitima

:s íuihas e e_-risso_-tgr-ae-pi-op-icu_-ae-aa-aõ~mnação para insultar os adversários do governo Ç

defenderuma facção partidária. E, não satisfeito com isso, o Es-tado ainda se premune de "leis malaias" que, lhe Permitametbulhar proprietários de empresas jornalísticas, indepen-dentes, a pretexto de guerra contra, os trustes.

E' bem possível, sem dúvida, que o grande Churchill,malgrado o seu espírito esportivo, tenha sentido a cruelf^rroada do "Manchester Guardian". Mas, no fundo desua^consciência democrática, êle deve ter provado, umaS mais o orgulho de pertencer a um povo, como o n-Sés we nem ! seus maiores homens reconhece o direitolíúltrapSár Um milímetro sequer, a esfera dos poderesque a nação lhes confiou.

De tamancos *-,,e sem gravata...

Cantareira não está sa-

Atisfeita com o aumento

do preço das passagens

cltrando no cumprimento da»leis sociais. E, agora, fez pu-olicar num dos seus órgãos umanota detalhada, citando leis edecretos, declarando que as em-presas referidas não .cumprirãoas leis trabalhistas. Para ele,

xoto receberá o luxuoso móvelImportado pela "Covibra". Ênatural que o fisco queira rece-ber o seu, mas reconheçamosque o sr. Peixoto, pelos escan-dalosos favores concedidos á"Covibra", fea jús a ganharmuito mais que uma slmr.le.sbaixela de prata...

* i* &0 Convertido

(

sr. Miguel Reale, antes\ de ser integralista, foi/ esquerdista. Essa sua

conversão, de um extremo paraoutro, deu-lhe a posição pres-tigiosa que desfrutou nas hos-tes do sr. pllnio Salgado. Moçointeligente e estudioso, o sr.Reale, em pouco tempo, ascim?lou as teorias do Sigma, tor-nando-se. mesmo, um dos maisautorizados exegetas da doutrl-na integralista. Extinto o Dar-tido dos camisas" verdes, nâohouve da parte do sr. Real"nenhuma declaração ou aual-quer atitude pública que viessemostrar seu desligamento doSigma, como muitos o fizeram

Nomeado professor da Paouldade de Direito de São Paulo,o sr. Miguel Reale viu-se empalpos de aranha. A mocidaa.acadêmica, em greve, recusou- <«>a comparecer ás aulas do srReale. Para Que a situação senormalizasse foi necessário queo jovem professor fizesse uniaconfissão do seu repudio aocredo verde e uma profissãode fé democrática. Só assim. «•.. .. Reale assumiu a sua catadra.

Neste momento, em que seanuncia a rearticulação doPartido Integralista, o sr. Mi-guel Réale acaba de concederuma entrevista a um dos nos-sos coiegas, manifestando-, econtrario àquela rearticulação.Acha que qualquer partido po-litico "sujeito a uma férreadisciplina interna, comunistaou integralista, como Estadodentro do Etado. seria preju-diciai á paz de que tanto care-ce a familia brasileira", E acu-anta: "Não é possível, em ver-dade, manter no âmbito dequalquer partido uma situaçãode Jano bifronte, semelhanteàquela que o governo brasileirosustentou durante a guerra naEuropa: ditadura interna, e de-mocracia so para uso' exter-no..."

Para se absolver das culpaspassadas, o sr. Miguel RealecOnclue: "Os que pretendem di-tar ordens aos antigos integra-listas que não sé iludam, pois__s_-par-idG---politi_os—nãrj~~tproprietários. Nem chefia écoisa que se substab-leça. Oscompromis~os que tínhamospara com a A. I. B. desapare-ceram no dia em que esta, porato próprio da chefia, em Ja-neiro de 1938. se transformouem uma associação cívica, a"Associação Brasileira de Cul-tura."

Os Integralistas devem estarmuito desolados com a deser-São de um dos seus elementosde proa. ao'qual davam anauesalucinantes. O que parece éque o sr. Miguel Reale tomoujuízo. Pelo menos é o que seconclue da sua entrevista deontem.

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^ANCO DE CREDITO PESSOAL S. A. — DESCONTA A 6-7-8 e 9 T |_~___^____2r_-__' .T ."IiiTiímí "~'~"-.-,—_.-- ¦ ____-¦„„ -.__¦, .... ... ¦¦..,.— m>j_imm

., .., ir ' ¦ , ni lí -' i 11 - - - _*

Comicio Pró - EduardoGomes, nos subúrbios

da LeopoldinaRealizar-se-- domingo P'4*'™8;

no largo da Ponha, um grand. code pr„paBanda da candulntu-

rs Eduardo Gomes, promovido pelomlclnrs Bdiiarno umii-n. _••• -¦• ¦.Centro E. nltornl da Penha que "bedece a orientação do sr. Luiz Ai_nna,

A opinião dos leitoresAs cartas porá esta seção estão sujeitas o condensação

OFICIAIS PARA A RESERVA Suu vl((a é unl postulado pela— Um leitor escreve-nos sobre, grandeza da Patiin, pelo seuum fato impressionante quo j t)ro(jrt.s, 0, pelo ressurgimentoestá ocorrendo no Ministério, cheio de ri-iteno jj- nrn pajs tã0 ehe

• rC" fuezas materiais e tcein-promuvidos, pedem ime- j c*i reservas moraisl Eu- sei

Multada a Lightpaulista

S. PAULO. 4 (Press Farga)— A Light acaba de ser mui-tada por nao observar as obrl-gações da Prefeitura, contri-buinclo para o retardamento dourbanismo da cidade.

DIREITO DE TODOS— 0 DE TER SAÚDE

(OonclusSo da _¦ pag.)

ventiva e Prática obedecerá aoseguinte programa:

1°) — Desnutrição:O problema da alimentação

deficiente e dos efeitos por elaprovocados. Alimentação arte-nuada e acessível & bolsa po-pular.

2°) — Parasitas intestinais:'Diagnostico e apresentação de

casos. Discussão da eficiênciados remédios mais modernos edos métodos de profilaxia.

2°\ — Diarréia :Diagnostico diferencia! em seu

tratamento, especialmente n*criança. . Medidas higiênicaspreventivas.

4o) _ Malária: _Diagnostico e discussão ao

emprego de novos remédios _de métodos oroventives. usadospelo S. E S. P. e nelo Exer-cito durante a guerra.

5°) — Tuberculose:Generalidades sobre o diag-

nostico e os serviços coletivosque podem auxiliar o medico nacura e prevenção dessa moles-tia.

6°) — Sifllls e blenorragia:Diagnostico. Penicilína e sul-

fas em seu tratamento.7»j — Inrecçoes respira to»

rias:Diagnostico diferencial, trata-

m.nto e prevenção.8o) — Imunizaçáo.A próxima aula do curso devo-

rá ser dada sexta-feira, á mes-ma hora e mesmo local da deontem, e versará sobre proble-mas de nutrição, a cargo do pro-fessor Alexandre Moscoso.

da Guerra. Oficiais moços, re- f,uezas materiais e tão pobre 'ime- ; c*, reservas moreisl R"' aAi

diatamente transíerencia puraa reserva, sem motivos que jus-tiliquem sem.ihunte atitude. Atitulo de curiosidade, publica-mos os nomes de alguns dessesoficiais: coronel. Jaire Jairo deAlbuquerque Lima, nascido em1809, do 8.° ü. A. M. C.; ca-pitao L-izaro Raimundo Uomes,1898, da L. Q. F. M.; major

A VERDADE SOBRE A INFLAÇÃO

êt-n-d*-" cavãiurTar—Eugênio" tiraça-Couto, com 32 anos de idade,do ü." R A.M.; tenente coro-nel Antônio Ivan Medeiros Coe-iho, de Artilharia, do D. M.Belioo; tenente coronel Mario,Barbosa de Oliveira, com 39anos de idade, do Estado Maiordo Exercito; tenente coronel,de Infantaria, Cláudio Paulo

c*i reservasque esperamos dele o miln-gre e que ninguém acredilucm milagres. Mas sem fé eideal, até hoie, nada de gran-Je foi feito no mundo. Quemsalvou a Inglaterra no mômen-to supremo? Senão a lé, o res-

eito de si mesmo, a noção dodever de cada um, do maisalto ao maisbLl^o?

Acaba de tomar uniaabsurda: só serão vendidas pa»-sagem de 2.* classe a quem es-tiver' descalço oU de tamancose sem gravata. Quem se apre-sentar em trajes decentes sóleva de 1.* classe.

Evidentemente, os diretoresda Cantareira não têm o direi-to de impedir que um Cidadãoqualquer viaje de 2." claüso.Quem manda no dinheiro é odono. Ej a Cantareira preten-de evitar o abuso de transíe-rencla de lugares dentro dasbarcas, só lhe cabe realizar umafisca:ização interna.

Foi por não concordar Com anova providencia da desabusa-da empresa de transportes queum dos passageiros prejudica-dos dirigiu-se ao ministro daViaçáo, consultando "se havia

' impedimento para os homensde gravata viajarem na 2.»cia-se das barcas da Cantarei-ra". Ora, o titular da Viaçâosó poderá responder, de acordocom o bom senso: isto é, cadaum viaja de acordo com as suasposses. Há ainda a notar umoutro aspecto da questão: a me-dida da Cantareira incentiva ou-o de tamancos e combate ouso da gravata, o que, por sisó. mostra o seu caráter absur-do e retrófçrado.

Que Fará odr. Marcondes ?

ministro do

PenrarmOs por nós mesmos,termos a nossa consciência nosditando o que devemos fazer,este é o nos.o dever, Isto tudo

(Conclus-O da 1* pa_)

rior, Cr$6 628.000 000,00. Circu-lação em 31 de dezembro de .1944 Cr$ 14.462.000.000.00, Re-centemente o governo «nitiumais quatro bilhões de cruzei-ros, o que eleva a cifra Paracerca de 18 milhões, afora asemissões de moedas de 1. 2 _-5-cruzeircs,—etc,-rpara--upfir_as necessidades de trocos ou ointeresse dos fabricantes de no-tas. E' que Interessa multo aosfabricantes de notas o lucro naconfecção de notas miúdas umu

que acaba de obter do £°ve"\°- os que servem àquelas empresasa„_v._ h« tomar unia medida i saa empregados da União. Ora,

se asim é, há também uma t-ique proibe as acumulações re-muneradas e, conclue-ce, dai,os profis-ionais dos jornais su-per intendidos peJo sr. CostaNeto que ocupam cargos publi-cos .stão no dever de optar porum ou por outro emprego. Se-ria clamoroso, mas é questão delógica.

Que fará, agora, o doutorMarcondes ?

* * JU

Historia deuma baixela .de prata

FXISTE

em Niterói uma^ fábrica de vidro plano,J a "Covibra". Essa em-

presa está ligada ao governodo Estado do Rio por grandesinteres:es, sendo vultoso o nu-mero de favores já recebidos.v O seu diretor para mostrarreconhecimento ao interventor,acaba de importar da Europaum móvel luxuoso, com incrus-...ção de prata, contendo umarica baixela, e-tilo colonial, paraser oferecido ao comandantePeixoto.

Acontece que, na Alfândegado Rio de Janeiro, o diretorda "Covibra" quis fazer umatramóia e não conseguiu: queo móvel fosse entregue sem na-gamento de direitos. O zelosofuncionário, a cujas mãos ene-

O Trabalho gou o processo, defendeu os in-aprovou, há poucos dias, I teresses da Nação, opinandoum parecer d0 consultor j pela cobrança dos direitos, com

jurídico da sua pasta, em conseqüência do qual os funciona-rios e empregados das empresasincorporadas ao PatrimônioNacional estão sujeitos á legis-lação do trabalho, tendo, por-tanto, direito ás vantagens edireitos assegurados pela ref_-rida legislação. Incluiam-se,portanto^ entre os beneficiáriosos profissionais de Imprensa Ia"A Noite". "A Manhã", "Su-

plemento Juvenil", "Vamos

Ler" e outras publicações su-perintendida. pelo sr. CostaNeto.

O superintendente, entretan-to. vinha, de há muito, recai-

multa, no valor de vinte milcruzeiros. O homem da "Covi-bra" não se conformou. Disseque se tratava de um presentepara o genro "do pai dos po-bres" e que, de maneira nenhu-ma, pagaria os difertos~al-ar.-degarios. E, para mostrar aueconseguiria a isenção, deu en-trada num requerimento aochefe do Governo. Ouvida aAlfândega, esta manteve o pa-recer do conterente. O sr. Var-gas ainda não apôs o seu des-pacho, que está sendo ansiosa-mente .perado pelo pessoal danossa repartição aduaneira,

yeremos, agora, ss o ss. P_sl"

Mortos sete brasileirosnum desastre de aviação

(Conclusão da 1* pag.)sargento do exercito dos Esta-dos Unidos.

O avião ficou espatifado emponto próximo a Burgaw, Ca-rolina do Norte. E pelo menossete das nove pessoas que amaquina conduzia eram avia-dores brasileiros.A EMBAIXADA DO BRASIL

CONFIRMAWASHINGTON 4 (U. P.) —

Urgente — Segundo anuncioua Embaixada brasileira, as vi-tlmas do tremendo desastre deaviação ocorrido em Carollnado Norte, foram os tenentes Q.Flores e Aroldo França e ossargentos Garcia Santos Col-Uns, Romeu e Silva. Não sãoconhecidos por ora os nom.scomoletos dos sargentos vlti-mados.,

Os médicos paulistasquerem gasolina

S. PAULO. 4 (Asapress) —Cerca de 500 médicos naulistasjá requereram ã Comissão deRacionamento de Combustíveisa concessão de uma cota flegasolina para as suas necessi-dades profissionais..

Espera-se que seja concedida,a cada medico, uma cota de 120litros mensais.

i —r ¦

O 5 DE JULHO(Conclus&o da 1» pag.)

de julho, segundo oficio dirl-gido á Legião Civica 5 de Ju-lho e Aliança Democrática5 de Julho.

A Legião Civica 5 de Julho,faz um apelo a todos os legio-narios e revolucionários emgeral no sentido de levaremflores para serem colocadas so-bre o túmulo dos revoluciona-rios mortos e busto de SiqueiraCampos.

AS COMEMORAÇÕES EM~ S. PAULO

A Legião Cívica 5 de Julhorecebeu um telegrama do otene-ral Miguel Costa, convidando-a a tomar parle nas comemo-rações da data máxima dos re-volucionarlos brasileiros a se-rem realizados em São Pau-Io.

A Legião delegou poderes aodr. Otávio Ramos, diretor daseção paulista, para represen-tá-la.

porque te, respeita a si mesmoBasta isto para que seja este

o clima do Brasil futuro, semsustos, sem ameaças, sem

Duarte, com 43 anos de iüaae, abUS0Si para podermos de no-da Diretoria das Armas; coro-1 vo educar este p0V0 born enel Ademar Vidal dos Santos, generoso que de tanto desen-do gabinece do ministro da Ouer- canto não crê mals em nada,ra, eom 45 anos de idade; te- ( Tenhamos confiança no he-nente coronel, de Infantaria, j roi de 22 que é o mesmo emOlímpio Costa Leite, da D. 1. 45_ {iue sô penEa em servirda K.E.B., com 45 anos de a0 Brasil.idade; major Adovaldo Hguci- MARILIAredo de Souza, do Q.S.G., com40 anos de idade; majores l.E., Ucminiano Hanequin Dan-tas, do S. F. da 6.' 11.M., com46 anos de idade; Antônio daRocha Lima, do Btl. Escola,;com 47 anos de idade; AugustoFíscher, da Prefeitura Militarde üeodoro, com 33 anos de

é possível1 com um homem de . r.bem Hue

'. reapeita os outros,, Vez que eles1 ganham pelo nu-

Aumento para os tece-lões maranhenses

S. LUIZ, 4 (Asapress) — Orr _7""Tí-_ã' u„*„ Ah.™ Lima Presidente do Sindicato das In-idade, .José^ M0^A»f un™p' düstrias Têxteis do Maranhão

achou Justo o aumento de 40%sobre os atuais salários, pleiten.

da C.O.E.G., eom 47 anos deidade; e Manuel Antônio Ma-Chado, do 2.° R.C.D., com 45anos de idade.

A MULHER BRASILEIRA EAOS BRASILEIROS EM GE-RAL — Assinada por Marilia,chegou-nos ás mãos uma carta,que, pelo seu conteúdo, merece,excepcionalmente, sua publica-ção nu integra:

"Temos agora uma únicaoportunidade para receber co-mo dádiva divina, um homemque se propõe a arcar com asenormes rcs.n msabilidades deUma herança cruel que nuncadesejou, para nos salvar da de-sordem em que nos aeliumoS.Seremos dignos de tamanho sa-orifício? E' o que se vai vernas urnas a 2 de dezembro yin-douro. ¦

Que foi que salvou a nus-sia da catástrofe, senão amistica Russa, o amor á terrae, porque não, a sua fé na jus-tlça Divina? Rntão nós bra-sileiros devemos desesperar?Devemos descrer? E porque?Ninguém mais tem coragem?Nem confiança?

Que fòi feito do cara-ter nacional? Ninguém mal»deseja se orgulha .1- ser bra-silciro? Parece até que ficamosconstrangidos quando se falauma linguagem destas. E* flua-se ridi-ul- ! Não, não sejaisclcicos, tenhamos confiançaneste moço si.aples e honradoE' o que nos convém. Elededicou a vida toda ao seupaís. Deve saber o seu ca-minho e com certeza nos daráde novo a calmo, a esperança,o progresso e o orgulho desermos brasileiros.

Com ele teremos a certezaque caminhamos por uma es-trada larga, sem tropeços esurpresas. Com ele cada qualpjdc ter a certeza que o quefor .justo será feito, as reivin-dicações honestas terão oconos ouvidos de um homemprobo c bom.

Teremos que fazer sacrifi-cios. até qúe tudo esteja nosoa lugar Ele não tem ambiçôes, é modesto, digno, leal.Não podemos duvidar de uupele se dedicará inteiramenteá recomposição do país comtoda a força de um homemacima de Partidos, conclav..,etc, . que até hoje nunenfaltou com a sua palavra.

do pelos empregados em indus-trias têxteis.

Entretanto, enviará um me-morial ao presidente do Sindi-cato de Tecelagem convidando-opara um entendimento a res-peito..

Os proprietários, de fabricas,por sua vez, pretendem enviaraos sindicatos mencionados umacontra-proposta.

mero de notas entreguei aogoverno e não pelo valor dásmesmas.

AS DIVISASQuando Um comerciante do

Brasil vende para outro pala,sendo o comercio Internacionalfeito pelo valor ouro da moe-da,- o comerciante recebe empapel.. mas, o Brasil tornü-s.

I credor do ouro correspondente,I que fica á sua disposição no Ex-I terior. Se outro comerciam e

quer comprar mercadorias aomesmo país, esse ouro _eratransferido novamente ao ven-dedor. O crédito sobre oUtrcpaís é que se chama "divisa" eserVe justamente para garantiro comercio com o exterior.

ATE' ONDE PODEMOSCHEGAR

Em 1942, pleno Estado Novo,o chefe do" Governo estabete-ceu, para favorecer a inflação,que o governo poderia emitudinheiro papel até 4 vezes o valor do ouro existente. Dessemodo, poude fabricar dinheiropara pagar os deus compromls-sos. E continua emitindo, qtieidizer, diminuindo o valor ourodas no tas i Como a mercado-ria nao se desvaloriza, porque anecessidade do consumo é queiho atribue valor, temos necea-

0 Estado a que chegamos

Infância abandonada em MinasO'Juiz áe Menores de Belo

Horizonte, sr. AlariCo Barroso,prestou impressionante ãepoi-mento sobre a infância abati'donada na capitania ão sr. Be-neãito Valadares. Meninos comfome, dormindo em canos deesgoto, em plena capital ml-neiro, disputando "com os ratose insetos um lugar debaixo da,terra", diz "O Diário", órgãocatólico."O pauperismo alarmante queassola o Estado, principalmenteo interior, constituo uma dasCausas", afirma o Juiz de Me-nores, que diz textualmente es-tarem as populações rurais "soba ameaça da fome"."No Juizado temos encontra-do casos de pequenos detidospor crimes praticados nas ruase que se achavam ausentes dosseus lares por mais de 20 e 30dias sem que os pais procuras-sem a_ menos saber o paradeirodessas crianças".

O serviço de assistência "émais que deficiente". O Juiza-do tem, ao todo, sete fundo-nários, "inclusive o Juiz. oCurador, o Escri.ão e o Oficialde Justiça". A autoridade poli

Estado o Instituto Padre Sa-cramento.

Funcionam os tnstituto' JoãoPinheiro e Barão de Camargo,as Escolas Alfredo Pinto, LimaDuarte, a ãe Horticultura deItajubâ e a Fazenda de Flores-tal e o Lar dos Meninos. To-dos superlotados, afirma ojuiz.

"Enquanto Isso, as nossasruas vivem cheias de criançassem lar que dormem sob aspontes, nos esgotos ou no can-Unho de um edülcio em cons-trução. Uns fazem pequenosexpedientes para ganhar o seupão, vivem outros inteiramen-te entregues a uma existênciainteiramente viciada. E o pioré que a Policia sabe ãe tudoisso, mas nem poie agir devi-fomente Como se há de nren-der essa multidão de criançasse não ha onde recolhe-las "

... "Chegamos assim a de-parar no Juizado com uma cri-anca ãe 12 anos carretada, deauase uma

'centena de deli-

tos".Para agravar a situação, o

sr. Oviãio ãe Abreu, "quandociai "não tem cumprido os en- \ •Ie„c.^í..1t_?-._rc>, Interior",^ comcaraos ãe sua alçada".

Alem de poucos os estabele-cimèntos de assistência á in-fancia, o "governador" Vala-dares fechou vários deles. Otfechados são os seguintes:Abrigo ãe Menores, Escola Ade-laide Andrade, Instituto JoséGonçalves, Instituto BuenoBrandão, Instituto Borges Sam-paio a posto fora de ação do

aauiescp.ncia ão chefe ão qoverno ão Estaão baixou umaportaria "impedindo o interna-mento de menores na EscolaAlfredo. Pinto enauanto não seformasse o processo"."Os lupanares estão cheios ãemeninas menores. Mas, comoretirar essas criaturas se nãohd estabelecimento aãequa-do ?"

sidade de gaslar maior quan-tia para comprar a mesma coi-sa. Em virtude de sei a avalia»ção da mercadoria problemabaslanle difícil, cs Intermedia-rios entre o fornecedor da ma-teria prima ou .o produto .t?ri-cola e o consumidor ficam- se-nhores de elemento, para ob-ter lucres maiores do_que___osittoralmenT. explicável, isto sechama ganância. A ganância ea inflação andam sempre debraços dados.O MERCADO EXTERNO E OS

IMPOSTOSSe se oompra qualquer.coísa no ¦

exterior, depreciado óvalbr; damoeda, temos de pagar uma so-ma elevada pela mercadoria.Logo, o encarecimento recairáno consumidor. O governo, en-tão, procura associar-se á ga-nancia de alguns comerciantes,estabelecendo impostos paratodo o comercio. O comercio,por sua vez, aumenta os preços.Quando há dificuldades de ad-quirir l mercadorias no exterior,o comercio se aproveita paracobrar preços exorbitantes. Oslucros são fantásticos. Vem ogoverno e, em vez de limitaros lucros, píorquo é incapaz defazê-lo não dispondo de orga-nização própria, associa-se, tam-bem aos excessos de lucro cri-ando imposto sobre a explora-ção desonesta do negocio, querdizer, sobre lucros exfraordl-narios. E assim vai ficando opovo sem cobertor e sem pão.OS AUMENTOS DE VALOR

Encarecendo tudo, 0S traba-lhadores ficam reduzidos á mi-seria. Cresce a mortalidade in-1'antil, aumenta o numero detuberculosos nos hospitais efora deles», generaliza-se a suh-nutrição Enquanto isso, os ho-mens dos lucros extraordina-rios enfeixam nas mãos umasoma de dinheiro cada vozmaior. Como sabem que o di-nheiro pode Perder valor deuma hora para outra, trutumde comprar coisas duráveis,como terras e prédios, a qual-quer preço. Os pequenos pro-prietarios, Premidos pela ne»cessidade, cedem o que pos-suem, aproveitando aS boasofertas. Estabelece-se umaconcorrência para comprar, domodo que só os grandes, capí-tais vencem. Há o açambarca-mento das necessidades, tam-bem, Pelos que, favorecidospela negligencia ou pela prote-ção do governo, conseguiramarrecadar as grandes somas. Os.menos escrupuH >soe ganhamfama de mais espertos.

OS SALÁRIOSEssa corrida do dinheiro tor-

na os salários dos trabalhado-res incapazes de resistir ás ne-cessidades do custo de vida.Vem o descontentamento e asreivindicações de aumento desalários O governo assina de-cretos-leis, atira empregadoscontra patrões, provoca os dis-sidios coletivos e, no fim, a. a-rece como o sulvador, conce-dendo o aumento pleiteado.Depois, para íYizer face á hccès-sidade de dinheiro que o pr. •cesso de aumento de saláriosexige, emite novamente, de mo-do que tira uma parte do va-lor do acréscimo. O íniprega-dor, por sua vez, procura co-brar do consumidor o que iiigaa mais. O consumidor é o pro-prio trabalhador na indus.r,a,nus lojas, nos campos. Desta'maneira, uma reivindicação Cesalário no Rio vai en.ontiv.rreflexos terríveis em todo o in-terior do país, gerando a cr.se-!_a-s__vam"S ouvir os eeononv:..-tas para, de um conjunto deopiniões, obtermos algum escl-i-recimento. Em edições proxi-ma, o leitor poderá industriar-se melhor sobre o assunto.

Page 5: íí ^ Rio de jÀf-k.i¦ ¦:> %. C O N T. L L. G A L / íano ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05230.pdf · todos os cálculos de alista-mento eleitoral pois as varia-ções

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 5 áe Julho de 1945

VOLTAM A TRAFEGAR OS CARROS DOS MEDI0OSTiro Real na Gáveaem direção ao marà partir de ontem até

amanhã, dia 6, inclusive, oCentro de Instrução de De-fesa Anti-Aérea, com os seusanhões está levando a efeitoexercícios de tiro real naregião da Gávea em direçãoao mar, sobre alvo aéreorebocado.

Os tiros estão sendo co-mandados pelos oficiais ar-tilheiros do Centro sob a di-reção técnica do comandan-te major Fábio Noronha.

USARÃO, POR DOIS MESES, 0 EMBLE-MA DA CRUZ VERMIM

LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS DE ABASTECI-MENTOS — DECLARAÇÕES DO GENERAL

IVO SOARES, PRESIDENTE DA C. V. B.Após vários memoriais e da

sessão memorável na SociedadeNacional de Medicina, os me-dioos vão ter, afinal, gasolinapara os seus carros. Atendendoa uma exDosicão da Prefeitura.o Conselho Nacional de Petro-leo resolveu mandar forneceraos médicos uma cota de ga-solina, o que terá inicio hoje.

Condicionou, no entanto, oC. N. P. que os médicos usem

nos seus automóveis o distinti-vo da Cruz Vermelha, como In-dicador da profissão.

O REGISTO DOS MÉDICOSNo Serviço de Racionamento

da Prefeitura, na tarde de on-tem, se procedeu o registo dosmédicos. Os formulários forampreenchidos rapidamente, supe-rando a casa das trezentosDECLARAÇÕES DO PRESI-

DENTE DA CRUZ VER-'MELHA¦ A propósito do uso do dlstin-t tivo da Cruz Vermelha nos car-

ros dos médicos, ouvimos, on-tem, o general Ivo Soares, Dre-

I sidente daquela entidade. Dis-! se-nos êle:— Essa concessão foi autori-

zada a titulo precário e pre-valecerá, apenas, durante doismeses. O Sindicato dos Medi-cos — continua — de acordo.cnm a Prefeitura.—solicitou-me-

pnm*rJ0CK1V-CLUB BRASILEIRO

Com & cooperação da Loteria Federal.

J^MlKete^int^da pessoal gratuita, na Tribuna Especial do Hi-pódromo Brasileiro, em todas as reuniões até ás12 horas do dia 5 de agosto de 1945.

essa permissão, fazendo-me verque dessa maneira seria maisfácil o controle dos carros me-dicos.

— Esses veicuios — conciuegeneral ivo Soares — nao te-

rão permissão para estacionarás portas dos caslnos. cine-mas e outras casas de di-versões, sot) pena de terem con-fiscadas suas licenças.

OS POSTOS DE ABAS-TECIMBNTQS-

Os carros dos médicos serãoabastecidos nos seguintes pos-tos:

ZONA SUL — Avenida Os-valdo Cruz 61, (Curva da Amen-doeira). Flamengo: rua Humai-tá, 145 (largo dos Leões), Hu-maitá: rua Honorio de Lemos,

(entrada do Túnel Novo). Bo-tafogo: Avenida Atlântica, 933(Posto 5/6), Copacabana

Quatro anos de ativida-de da Cia. Imobiliária

Gramacho S. A.Comemora hoje o quarto

aniversário de sua fundação aimportante Companhia Imobi-liaria Gramacho SocisdadeAnônima, com sede á Travessado Ouvidor 26.

Fundada em 5 de julho de1941, essa Companhia incluíaem seu programa de atividadessociais, não apenas a venda deterrenos, mas a construção deverdadeiras cidades, como Jar-dim Gramacho, Jardim OlavoBilac, Jardim Paul!sta, JardimLeopoldo Fróis, etc.

A Companhia Gramacho rea-lizou. nesses quatro anos, maisdo que um plano técnico-co-mercial. por isso que extin^uin-do, como extinguiu, grandes evelhos latifúndios, movimentouriquezas que jaziam abandona-das. e distribuiu terra e peque-nas propriedades a mais 5.000familias.

Como tem acontecido emanos anteriores, a CompanhiaGramacho promoverá vari?scomemorações em regozijo ádata, entre as quais se desta-cam a festa campestre e ochurrasco que serão oferecidosa seus acionistas, amigos efuncionários, sábado próximono Jardim Gramacho. em Ca-xias, estando as conduções para aquela localidade á dísposi-ção dos convidados na rua 7de Setembro esquina da Tra-vessa Ouvidor.

Mão única na rua 1.°de Março

O diretor do S. T. resolveu es-labelccer um só curso de dire-KÕo para os veículos, em ge-ral, que trafegarem pela Ave-nida Io de Março, no trechocompreendido entre as ruasVisconde de Inhaúma e Ro-snrlo.

Esperado hoje na gua-nabara o 'Columbia9Seguirá pelo

"Brasil" o novo embaixador doBrasil na Suécia — Mais maquinaria

Manterá um Departamento de Turismocom interpretes e senhoritas

O que pretende realizar uma empresa de taxis— Máximo de conforto e de segurança, alem

de todas as informações* Está sendo fundada nesta

apitai, pelo sr. .losd Joaquim

São esperados no porto doRíd de Janeiro, conforme no-ticiamos. os transatlânticos"Cabo de Hornos", "Brasil","Columbia" e "Cabo Espartel".No primeiro, cuja chefiada sóse d.irá no próximo dia 8, via-jarãn cerca de 400 passageirascom destino á Europa, sendoque. desse numero, apenas 75embarcarão em nosso porto, eos restantp.s no porto de Bue-nos Aires.

No "Brasil", que vem dire-tamente dn Suécia, tambémcom grande numero de passa-fieiros e 1.900 toneladas depaPel para a imprensa, e vol-tarA diretamente ao seu paisde origem, embarcarão váriosniembrns do corpo diplomáticobraskiro, inclusive o novo em-

Vários fatos policiaisATROPELAMENTOS

IMPRESSIONANTE oeorrBticia vo-rificou s« ontem, ús primeiras ho-rns da tarde, no cruzument0 das

i ruas Lins Vascouculos e AquuiaI bam.i O ônibus, chapa 8-06-96, do Via-

ção Independência, dirigido pelo motorista Jofio Vieira IVsnça, atrope-lou 6 matou o menor Ailton André,

i branco, com 12 anos do idade, braCENTRO — Touring Club do ! ailf,iro e morador á rua Eraclito

Brasil — Avenida Santos Du- i ""V* ."• f09-A„—me» 1 - comont,ZONA NORTE — Rua Conde

de Bonfim, 372 (praça SaenzPena), Tijuca, Praça da Bah-deira, 355 praça' da Bandei-ra.

SUBÚRBIOS — Estrada Br&vde Pina, 24, Penha, e AvenidAmaro Cavalcanti, 195. Meier.

X OR que expor-se ao perigo, semnenhum proveito ? Se está nassuas mãos evitar um malefício,por que correr o risco, temerária-mente? Lembre-se de que as in-íecções da pele, muitas vezes, sãotransmitidas por navalhas queserviram a outras pessoas. Nãodeixe que isso lhe aconteça! De-fenda seu rosto de contágios, bar.beando-se sempre em casa, comum moderno aparelho Gillette e aslegítimas lâminas Gillette Azul.

compareceu -o-comtssa-rio Paula Fonseca, de serviço nadelegacia do 22° distrito policial,«pie. depois do examo pericial, provtdencioti a remoção do cadáver parao necroteri0 do Instituto Médico Lo-eal.

O motorista fugiu.A MOTO N. 867. do Departa-

monto Federal de Segurança Publica, pilotada pelo guarda civil nume-ro 095, quando trafegava pela avenlda Mem de Sá, atropelnu na esnulna da rua dn Passeio uma aneiS,de Idnntidndo desconhecida.

A vitima, cuio estado nfio apre-senta gravidade, foi conduzida parao Posto Central de Assistência, nunscarro da Prefeitura.

O eunrdacivil recebeu ferimentono ombro.

NO CRUZAMENTO das masda Assemhléia „ Rodrigo Silva, foiatronelado ontem, por uma hicipletao onerario Raimundo Francisco Li-ma. brasileiro, preto, com 25 anos,solteiro, morador a rua Conda deLeonoldina n. 596.

A vitima foi socorrido tio localpor nma ambulância do Posto Cen-trai de Assistência.

COM GÜ1A DO 15» distritopolicial foi removido ontem da Ca-sa de Saúde Or. Eldor, onde so en-cnn'rava internado, para o necrote-rio do Instituto Médico Legal, o ca-daver do operarin Antônio dos Man-tos Melo. português, branco, com 72anoR. domiciliado á rua Mig- I Frias

| n. 71 B. onde trabalhava para a firma Manuel Maria, quo. no dia 1° docorrente, quando a serviço. fArnatropelado na avenida PresidenteVargas, recebendo gravas íerlmen-tos.

tituto Menino Jesus, sito á rua Maria e Barros n. 554, de que, durante a mndrugüda s IrtdrííBR furtaram da secretaria daquele estab.Mocimento, uma maquina do oscre-ver.

baixador do Brasil na Suécia,sr. Manupl de Oóis Monteiro,que durante seis anos foi re-presentantp. do Brasil na Gua-temala. O sr. Manuel de GóisMonteiro far-se-á acompanharde membros de sua familia esecretários.

O "Columbia" é esperadohoje e- traz para o nosso Por-to, alem de Rrande quantidadede papel para a imprensa, re-Ru'ar numero de passaReiros; eo "Cabo Kspartel". procedentedo Lisboa, conduz alfiuns Pas-sageiros e cencros embarcadosno porto de procedência.

OS DEMAIS ESPERADOSSão ainda esperados no por-

to do Rio de Janeiro, os se-Ruintes navios: "Oesteloide",com um carregamento de 8.500toneladas de triRo de proce-dencia argentina; "William WWriffht", de Nova York, comcarga Reral, na sua maioria com-posta de maquinaria, hcomo-tivas, cimento, etc.; "ErhpireCamp", de Londres, com 3.700toneladas de carga Reral:"Aguiüa 2.°", de Buenos Aires,

Soares, uma empresa de ta-xis (Serviços de Taxis Rapi-des) que se propõe a realizaruma serie de novidades emmatéria de carros de alugueisEm primeiro lugar, diz o prós-perto de incorporação, além

Jde oferecer o máximo de con-forto e dé Pouirança," apresen-tara uma frota padronizadade taxis, que atenderá tanton zona urbana, suburbana, co»mo fará serviços , inter-esta-duais.

Mais adeante, diz o prós-pecto que a S. T. R. pro-porcionará "nos seus clientesinformações sobre hotéis, pen-soes, repartições publicas, ca-sinns. night-eluliès, horários detrens, de navios, excursões, di-versões e outras indicações in-leressantes". e que, para isso,manterá um "Departamentode Turismo" com funcionáriosbabeis, inclusive "interpretese senhoritas".

Esclarece esse prospecto. quefoi publíci.do no Diário Ofl-ciai de hoie, que os ServiçosTaxis Rápidos S. A. terá umcanital de 3 milhões de cru-zeiros. que será subscrito eraincorporação popular.

com carga geral; "Esquel", damesma Procedência, com frutase gêneros de primeira necessi-dade e "Este", também deBuenos A ires, com carga geral.

4¥Qi<xírc4f \ êáMÊ/MEvitaos desarranjosdas canetas. Vív/a sempre irritada l

"Que caneta desastrada I"

QUEDAS

— A eyípa é suai Com um aparelho de segurançaíS/l/eff», não há perigo do eonfágio de tnfacçõci!

¦ARBELINOADVERTE

— Oue prazer I Jao fácil • agradável I Pena não f»rcomeçado há mait tempo a barbear-mi eom Gillelle l

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GilletteCaixa Postal 1797 — Rio de Janeiro

wbpwpmm—¦—wm mmiS-3«4

OS OPERÁRIOS! JOSÉ' .TÜMORamenzonl, com 56 anos, casado,morador á rua Ernesto Nunes n.21, e Orlando de Carvalho, eom 82anos. casado, residente a estrada doOtavlano n. 557, e o feirante Vaiter da Silva, de 23 anos. solteiro,domiciliado á estrada do Areai, nu-mero 524, quandn viajavam, ontem,num trem da Linha Auxiliar, comdestina & eBtaç3o Francisco Sá, sofreram um acidente na estaçSo deMatrno.

Ramenionl, que recebeu íerlmen-to na cabeça, com suspeita de fratu-ra de crânio; Valter, que sofreufratura da bacia; e Orlando, que so-freu também fratura da bacia, foramrecolhidos por uma ambnlancia e in-ternados em nstado grave, no Hospl- 1tal Carlos Chagas.

SUICÍDIOA DOMESTICA MARIA ie An-

drade do Couto, com 42 anos deidade, viuva, residente em CaboFrio, no Estado do Rio, em compa-nhia do seu pai Venancio José doCouto. Tendo vindo n esta canitnl,passar alguns dias á rua Bela Vista.n. 380, na estnçSo do Engenho Novo. ond„ residem os seus parentes,Maria, que deveria regressar hojeàquela localidade fluminense, tentouo suicidio, embsbondo fis vestes emálcool, ateando-lhes fogo em seguida

A treslonooda que recebeu queimaduras generalizadas d0 2o e 3"graus, dtenois dn mnrtirnda no P-de Assistencin do Meier, foi remo-vida, em estado grave, para o Hos-pitai de Pronto Socorro.

DINHEIRO PERDIDOAUGUSTO BRAN, residente S

rua Barata Ribeiro n. 659, aparta-mento 18(18. comunicou ontem ao |comissário Brando, de serviço nadelegacia do 7o distrito policial, deque perdera seis mil cruzeiros, jquando fazia compras na "Casa dasMeias"," na "avenida Rio Branco.

AGRESSÕESA DOMESTICA JDUETA OHORN

brasileira, viuva, com 40 anos, mo-radora, & rua Sá Freire n. 26, foiagredida na sua residência, pelo ope-rario Álvaro de Souza, brasileiro,cnm 44 anos.

A vitima que recebeu contusões eescoriações apresentou queixa ao eo-missario César, da serviço na dele-gacia do 18" distrito policial.

ROUBOS E FURTOSAO COMISSÁRIO DE serviço na

delegacia dn 15° distrito policial,queixou-se, ontem, a sra. Sarab deCastro Azevedo, secretaria do hu-

IQualquer pena se renovaSe emprega esta tinta nova

Se i com Quink que ela escrevat feliz e de alma /eve...

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A ÚNICA TINTA QUf CONTEM vSÒMt

Page 6: íí ^ Rio de jÀf-k.i¦ ¦:> %. C O N T. L L. G A L / íano ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05230.pdf · todos os cálculos de alista-mento eleitoral pois as varia-ções

6 Rio de Janeiro, Quinta-feira, S de Julho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

MUSICA

I """

Concertos na A. B .1.Antônio Bento

Tivemos, cou muito bem o quartetonos últimos em ré maior de Mozart, obradias, dois de tâo aristocrática dellca-o o n c e rtos deza. Mas, pela sua magis-em que fo- trai' execução, o numeroram executa- mais importante do concer-dos números to foi o Quarteto em sol me-de Mozart. O nor de Brahms, com Tomasprimeiro, na i>eran ao piano. O movi-A. B. I„ da mento mais característicoSoei edade da composição é o "RondoBrasileira-de ãlla Zihgãrese". Já se sabeMusica de que ^ danças húngaras aeCamera, que Brahms são admiráveis no

tocou o "Di- gênero. O mesmo se podedizer desse Rondo, onde todaa poesia da musica cigana étransposta magistralmentepara o plano da grande ar-te. É um exemplo a serapontado para ; os composi-tores brasileiros, que tantodivergem na questão com-plexa do aproveitamento de

_ overtimento

para óboe, clarineta e fagote.Com a sua maravilhosa fa-culdade de criação musical,Mozart' fazia o que muitobem queria com todos osinstrumentos da orquestra.Levado por uma intuição ge-nlalissima, positivamente iJ4, w _, ,.,„„sem' igual na, sua arte ele nQsso_ folclore.Utilizava o óboe tão bem co-mo a flauta e a clarineta,dando a qualquer desses ins-trumentos de sopro uma lm-portancia — ou antes, umadignidade igual á dos ins-trumentos solistas de maiorcategoria. Esse é um dos mi-lagres de Mozart. Há aindaa assinalar nesse "Diverti-mento" os seus numerososefeitos de timbres, que real-çam a' graça inimitável e afantasia do mais perfeito detodos os músicos.

Em seu último concerto,também realizado na A.B.I.,a Sociedade do Quarteto, to-

" Desnecessário seria sali-entar a alta qualidade da in-terpretação de Tomas Teran,que toca sempre bem, in-clusive o repertório de ca-mera. Tanto ele como Mau-ricio lacovino, Aldo Parisote Henrique Niremberg der&nvmuita vida á execução dapeça, que é da mais gênero-sa musicalidade. Seria dese-javel que a execução fosserepetida. O público muitolucraria em ouvi-la, poisconstituiu uma das melho-res novidades dos últimosconcertos.

No flagrante acima, tirado em Petropolis, veinos as senhovinhas, Vilma Viciai,Lilis Ribas, e Maria Tereza dos Anjos, acompanhadas dos senhores Jorge Faria

e Celmar Gonçalves Padilha. (Foto "Sombra")

* CINEMAS •«VIVA A JUVENTUDE"

Jane Powell aparece no {Ume daUnited "Viva a Juventude", produ-lido, por Ohnrlos R. Roseis, o dis-tribuindo pela Uuitod. Este filmonerâ o próximo cartaz do PalliÉ, nusegunda-feira, dia 9.

"OANOAO DA RÚSSIA", HOJE NOMETRO T1.TÜCA; "MADEMOISEL-

LE MAISIE" ESTREMA NO ME-TKO COPACABANA

"Canção da Rússia", por RobertTaylor e Susan Peters, reapareceráhoje no Metro Tijuca.

N0 Metro Copacabana, hoje, te-tnos a apresentação de Ann Sotherne John Carroll om "MademoiselleMaisie", e um complemento: "Planode Destruição".

"0 FANTASMA DE CANTERVIL-fe LE.'! ATE' DOMINGO

As exibiçõos do "0 Fantasma deOanterville" irílo no Metro Passoioaté domingo próximo. Na segunda-

feira, teremos a apresentação de Kailiarine Hepburn em "A Estirpe doDragão", sôeundada por WalterHuston, Akim Tamlrpff; TuliranBuy, Alinò Mac Mnhon, Agnes Mo-orliead.

"DESDE QUE PARTISTE", NOREX

"Desde que 1'artisto" é o cartazdo Rex, a partir da próxima se-gumla-feira."

Claudette Colbort, Jonnifor Jonos,Joseph -Ootten, Slrtrftry- TemplerRobert Walker, foi-niam o cast deMonty Wooley, Lionel Barryinore e"Desde que Partistes", sogunda-íei-ra no Rex.

"AS CHAVES DO REINO"Peggy Am Garnor é a garotiuha^

que emocionou om "Jane Byre"."As Chaves do Reino", dirigido

por John Stahl, conta ainda com apresença do Thomas Mitcliell, RosaStradju.er, Roddy MoDowall, VincontPrice, Emuiul Gweiin, Sir OedrlcHardwicko, Jane Bali e muitos ou-tros.

ReuniõesA ACADEMIA NACIONAL DE

MEDICINA — Reune-se hoje, ás20.30 horas para eleição de aca-demicos.

NO INSTITUTO DOS ADVO-GADOS — Realizar-se-á hoje, . ás20.15 horas a sessão ordinária doInstituto dos Advogados. Doverãousar da palavra na hora do expedi-ente os drs. Onofro Mondes Juuiorsobre "A Lei das Associações Ru-rais" e Eros do Moura sobro "De-mocraefa, Comunismo o Fascismo".

—-SOCIEDADE DE OTO-RINO-LAR1NGOLOGIA DO RIO DE JA-NEIRO — Rounir-so-á amanhf, ás20.30 horas, em sua súdo, na CruzVermelha Brasileira, sessã,, extraor-dlnaria: Assunto — Eloição paracargo vago de Presidente.

CLUBE DE ENGENHARIA —O Conselho Diretor reunir-se-fi. emsessão ordinária, hoje, ás 17.30 ho-ras, para trotar de assuntos de ln-toresse geral,

» «i» i

Federação das Associa-çoes de Proprietáriosde4móveis

-A.

TE ATRO

Jacqueline está aíJacinto de Tormes

Finalmente tivemos a Comedia Francesa, numa noite degrande gala e certamente num espetáculo esplendido. Assistio ensaio geral dessa peça e antecipei ao publico o gosto bomde sentir e rever o teatro francês nos nossos palcos.

Além do teatro francês, tivemos a Sociedade do Quarteto,no seu terceiro concerto mensal. Nesse espetáculo tivemosMozart, Mc Ewen e Brahms.

Um publico entusiasmado bateu palmas nesssa noite e en-tre o publico estava um senhor chamado maestro Klelber. aepé e sorrindo.

Teremos em breve um grande espetáculo de cariaaae_or-ganlzado pela Pequena Cruzada. A peça ê do sr. Gustavo uo-ria e os cenários são dos decoradores Valentlm e Giioerto.Esse espetáculo segundo ouvi dizer è uma opereta. o que cer-,lamente é uma experiência nova para o senhor Doria._

Mas a grande atração do movimento é mesmo a °°mpa-nhla Francesa, Jacqueline Delubac. Gisele Casadessus e Ma-deleine Robinson são grandes nomes, são atrações que peaemtoda a atenção e que merecem todo o aplauso, e esse Anti-gone" de Jean Arnovis, recebeu a consagração que bemmerecia. ;-.;,L-.

Para mim Jacqueline Delubac ô grande desde que vi Jai17 ans". filme dirigido admiravelmente por esse iorte Ber-thomieuse.

Mas confesso que tenho um pouco de medo por ter maisdia menos dia que ser apresentado a Jacqueline. Tenho meciode uma decepção. E no entanto alguma coisa me cotuca ediz: "Jacqueline está aí". Ha de ser uma grande têmpora-da esta já que nossas atenções não estão mais enterradasnas peripécias deste mundo difícil.

—"Jacqueline-está aL,-.-' ,___

Como acontece iodos os anos,a classe teatral movime.ntou-seha dias e fundou o Grupo deProfissionais dos Empregadosem Diversões Publicas,

O nome é bonito mas é im-próprio, porque os emprega-dos em campos de futebol enos prados de corridas, Iam-bem podem ingressar na no-va entidade.

Mas o que: interessa é a de-clara.cão de que o moyimeninnão tem cor política. Nestaaltura dos acontecimentosqualquer falta de definição a

ConcertosRDTH STAM1LE _ Na A B.

I., 9 de julho, ás 21 horas.KLE1BER, com a

'Orquestra do j

T.'Municipal, 13 do corrente, ás 21 ,horas.

ASS. MUSICAL PRO' JUVEN-

Avi^&^Çi^SKraSK^^SÍÍÍ^^ ' ^ *^^^Jft&^3woiv*vW9JS -*¦¦ 'fM."!M^Mi3B^rPw Ir LfWF^a*vff * * 3

IRealizou-se a 15 de junho;

passado, presentes rcpreSenLm- jtes de todo o país, a fundaçãoda Federação das Associa- jções de Proprietários de Imo-!veis do Brasil, com sede ua!Avenida Graça Aranha numero22fi. que tem como principalobjetivo a coordenação dos es-forços da classe proprietáriado país, no sentido de um cs-ludo amplo dos problemas quelhes dizem respeito, a fim depossibilitai-lhes uma soluçãoequitativa, em acareio com osinteresses gerais.

São os seguintes os membrosda sua primeira administração:DIRETORIA: Dr. Dulfe Pi-nheiro Machado, presidente;sr. Manuel de Spuza CarvalhoSalgado, secretario; sr. JoséPereira dos Santos, tesoureiro.CONSELHO: Dr. Tome TostesMachado, dr. Henrique Biasino,dr. Osvaldo V. Gordilho, dr.Oscar Bastian Pinto, dr. Ser-gio Bonjean, dr. üécio de Das-tos Coimbra, prof. RobertoEmilio Mongruel, srs. CarlosBclliard, Raul de Lacerda Wer-neck é João Fontoura Borges-

i -¦- i

Curso de francês paraprofessores

CONVIDADOS A SE INSCREVE-REM OS INTERESSADOS

A Associação do Cultura Franco-Brasileira vai dar inicio a um cur-so para aperfeiçoamento de pro-fessores brasiloiros de francês.Acontece, porén., que os proles-sores indicados pelo DepartamentoNacional de Educação para fre

quentareni osse curso, ainda não f:zeram suas inscrições. Por esse motivo, a Associação os convida, pornosso intermédio, ft compareceremcom urgência á sua nova sede, naavenida Erasmo Braga, 20, ?.° nn-dar, a fim d0 preencherem a for-málidàde em questão.

J""L'U I m ¦ ——-sraa..—**->• rente, ãs 16 ho.as.

1?. d? cori

ConferênciasSR. TOMAZ RIBEIRO COLAÇO

— Hoje, às 17 horas, na A. B. I.,sobre "0 amor e BUas consequén-cias".

i «i» i

Toma posse hoje o no-vo comandante da Es-

cola de Estado MaiorAssume hoje, o coma.ido da

Escola de Estado-Maior o ge-ncra) Francisco Gil CasteloBranco; cujo cargo scr-lhe-atransmitid.o pelo iünènte-co-.•oncl Alencar Lima, que o vemexerrendo- interinamente.

—» ***—< '

Vai assumir o diretorda Engenharia Militar

Procedente do sul onde foia serviço, chegou a esta Ca-pitai, apresentando-se ontemao ministro com quem confe-.•enriou demoradamente o ge-r.cral Borges Fortes, ha pouconomeado

"diretor de Engenha-ria. A. sua posse neste car-go terá lugar dentro de poucosdias.

Dr. Newton MottaMédico

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2as„ 4as,. 6as. — 9 ás 12

favor de uma das candidaturasem jogo, favorece o partidodo "queremos". E a adesão,mesmo indireta, dos trabalha-dores de teatro, neste momen-Io, a esse grupo, significao seu apoio ao prolongamen-to de uma situação, que du-rante "o curto período deauinze anos" consentiu no de-saparecimento de sete teatrossó no Rio e a criação e dupli-cação de impostos e taxas queantes não existiam. A classeestá errada. — J. L.

A MENTIRA TEATRALA atriz Mary Lincoln desis-

tiu de ir para os Estados Uni-dos só para estrear no JoãoCaetano.

VOCÊ SABIAque o ator Olavo de Barros

nasceu em Curitiba?COISAS QUE INCOMODAM

O repertório de teatro ele-vado que o Gloria vai apre--sentar -nesta-tem-poittda-r

SOCIAIS..A senhora Sérgio Konsecavai oferecer um cocktail, dia14 deste mês.

O numero das "Debutan-tes" de "Sombra" já está a*venda e segundo dizem fazen-do grande sucesso.

O senhor Haroldo Bragavai oferecer no dia 12 destemês. aninta-felra, um party

O Hotel Clube do Brasilestá «reparando sua primeiragrande reunião.

ANIVERSÁRIOS

O FILME DE HOJEMETRO PASSEIO — "O

fantasma de Oanterville" —Tina Gonçalves.

O CARTAZ DO DIAGINÁSTICO — "Chuva", co-

média, ás 16 e 21 horas, com• Dulcina e Odilon.SERR ADOR — " Es tão can-

tándo as cigarras", comédia,, às 16, 20 e 22 horas, com

Eva.PHENIX — "Angelus", co-

média, ás 16 e 21 noras, comBibi.

GLORIA — "Os dois canai-datos", comédia, ás 1(5, 20 e 22horas, com Jaime Costa.

RIVAL — "Aluga-se uma sa-Ia", comédia, ás 16. 20 e 22 ho-ras, com Cazàrré, ítala e Pai-meirim.

RECREIO - "Bonde da Lai-te", revista, ás 16. 20 e 22 ho-ras. com Dercí Gonçalves.O COMENTÁRIO DA NOITE

A nova comédia de Luiz Igle.slas, que irá ainda este ano, noSerrador, intitula-se "BaDa-lu'", informam os jornais.Quando o bailarino rural Janotdeparou com a noticia, dirigiu-se para o ator Manuel Vieira ecomentou:

— Essa genle está se metendomuito com a minha vida.

Fazem anos hoje:SENHORES: — Drault Ex-

nani; José Maria Leitão daCunha; comandante OlavoDanlas; Domeque de Barros;Francisco Olimpio de AlmeidaMelo; Américo de Almeida; Pa-ladio Tupinambá e José Arru-da de Albuquerque.

SENHORA: — Aidê Ribeirode Alvarenga.

SENHORINHA: — Leda Fer-reira Nepomuceno.

MENINOS: — Áurea, filhado casal' Angelina-Alvar0 Ro-drigues: Vilma filha do sr. Vai-

-demar José -de-Barros e sra.Euridice Lopes de Barros.CASAMENTOS

SOLENIDADES

A FEDERAÇÃO DAS AOA-DEMIAS DE LETRAS DOBRASIL realizará, ás ltl horasde depois de amanha, uma ao-menagem á memória cio seuantigo presidente, general E.F. de Souza Docca.ENTERROS

Foram sepultados ontem:No cemitério de S. Francisco

Xavier, :Vs 9 horas, o sr. Can--dido Augusto da cru».

No cemitério de S. JoãoBatista, ás 16 horas, a sra.Dulce Carneiro Fernandes Cou-Unho de Moura, e ás 17 horas,a sra. Luiza Cioffi D'Orsi.MISSAS

Serão celebradas hoje:Na igreja de N. S. da Lam-

padosa, ás 10 horas, do sr. Ro-berto Faria.

Na igreja de São João Ba-tlsta. ás 10,30 horas, do sr. Ra-ja Bedran.

Na igreja da Candelária,ás 10 horas, do sr. Raul Bevi-laqua.

i » <WMw

Realiza-se amanhã, ás 17horas, na igreja Metodista doCatete, á praça José de Alen-car, o casamento da senhori-nha Elzira de Barros. filha dosr. Agenor de Barros. com o sr.Paulo Moura filho dp.rev. Epa-minondas Moura.

— Realiza-se hoje ás 17,30horas, na igreja de S. José. acerimonia religiosa do enlacematrimonial da senhorinha Di-va Skiliano, filha do casal Del-fino Siciliano, com o sr. AurélioBarbosa, filho do casal Anto-nio Barbosa Os noivos recebe-rão cumprimentos na igreja.INAUGURAÇÕES

mekv not>ot 54-WNV* sti*

A. ASSOCIAÇÃO DE CUL-TURA PRANCO-BRASILEI-RA oferecera' hoje. ás 16 ho-ras. um clia' aos seus alunos,inaugurando a nova sfide, naav. Erasmo Braea. 20, 3o an-dar.ENFERMC3 -:

Acha-se enfermo o sr. alftn-ranie Ari Parreira, éx-ínter-ventor federal no Estado aoRio de Janeiro.

ALMOÇOVatapá de peixe e camarão.

:k *Subrícs á italiana.

.. W.sk * .-;Salada de frutas.

* *Torta de uvas.

.t- íf.SUBRÍCS A' [TALIAXA: — Llm-

pe, prepare e cozinho napeua o sal,2 miolos. Estando bem írios corteera dados de 2 cms. Bata 6 ovou,claras em neve, junte 2 colbereB defarinha; tempere com sal, 150 grs.de parmeJão ralado. Ponha nossamassa os miolos o v/i fritando Ãs co-lheradns, em banha quente. Pro-cure fazer os subries do mesmo ta-manho. Sirva quentes com molhode tomatts 4 parte.

» rfí *JANTAR

V * *Sopa de feijão branco.

± *Arros com camarlio.

Lingua recheada.* *

Couve-flor »n manteiga.* A

Macarronete.;!• M «

Compots de pêssegos. ¦

* CARTAZDODIA*»

'." i

O dansarino sueco Gert Mflmgren vai realizar no próximodia 23 um recital de dansas. Nesse recital, Gert- Melmgrenapresentará algumas, de suas criações e terá o concurso

de Lidia Costalat, sua aluna

Diário RecreativoORFEAO PORTUGUÊS

Foi eleita a nova diretoria doOrfeãò Português, que ficouassim constituída: presidente,Albertino Joaquim Pinto (re-eleito): vice-presidonte. JoséMaria Marques Maia (reeleito);1,° secretario, Francisco Mar-quês Coto (reeleito); 2." secre-tario, Manuel Antônio Rocha;1.° tesoureiro, Antônio AugustoMartins (reeleito) ; 2.» tesourei-ro, Pedro Sanches dá Silva;1.° procurador, Antônio da Cos-ta Santana (reeleito); 2.° pro-curador, Antônio de Azevedo;bibliotecário, Armênio VianaRibeiro (reeleito): diretor so-ciai, Antônio Gouveia Alexan-tirino (reeleito).

ORFEAO PORTUGALE' o seguinte o programa de

realizações do Orfeão Portugalno més em curso: domingo, 15— Koite-dansante das 19 ás 23horas. Traje completo; domin-g0i 22 — Chá-dànsarite uo Cas-sino da Urca, das 17 ás 19 ho-

Diário Astrológico

ExposiçõesPINTURA CEARENSE — Ga-

leria Askanasy de obras do artistascearenses.

RAIMUNDO CELA — (Costumes'do Nordeste) — No Museu da Es-cola Nacional dê. Belas Artes.

HILDA VELOSO. — No PalaceEotel. . -

> ,-•--, t: i .-

RETRATOS FEMININOS .- NaA. B. .!. - .

EXPOSIÇÃO COLETIVA — NaGaleria Leiiratun. ¦.'. >V.J '•'

MARIA DE IjOURDES — No ins-tituto de Arquitetos do Brasil.

JOANA LÜMERMAN — No Ins-tituto do Arquitetos

"'{Io'Brasil.

ras, com variado *'show,!; do-miugo, 29 — Noite-dansantedas 19 ás 23 horas. Traje com-plelo; terças, dias 3, 10. 17, 24o 31 — Reuniões intimas das 20ás 21 horas; quintas — Ensaiosde dansas para cavalheiros, das20 às 'li horas; sextas-feiras— Ensaio geral do corpo orleo-nico, das 20 ás. 2$.horas,

Hoje,encetar

5 Dia impróprio paraviagem e realizar operaçeõs

"ÃCONTEOERA". HOJE, AO

LEITOR:Seguem as possibilidades íellíes

d0 hoje, com horas e nu-para os leitoresou não,

meros promissoresnascidos em auaisouer dia. mes e

»n0 dos períodos abaixo:

PARA OS NASCIDOS

ENTRE 22 DE DEZEMBRO E10 DE JANEIRO — Possibilidadesde bons negócios e apreensões in-fundadas; 11.' 15 e 17; 20, 24 e26. (hs. o »8-)

ENTRE 21 DE JANEIRO E 18DE FEVEREIRO —. DesfnvorubiH-dades, nervosismo e indisposição or-gariiça. 2, C, c S; 20\ 70 o 80. (hs.e ns.)

ENTRE 19 DE FEVEREIRO li20 DE MARCO: — Prejuízos emnegócios, insatisfação e deshavmoniaconjugai. 8, 7 e i.1; 3ü, yj •-¦ iõ(hit e ns.)

ENTRE 21 DE MARCO E 20 DEABIUL: — Acontecimentos felizes,apoio do amigos poderosos o reso-luções satisfatórias. 4, 10 e 12;22, 28 e UO. (lis. e ns.)

ENTRE'21 DE ABRIL E 20 DEMAIO'— Manhã razoável, a tardesei-á de maus auRurios. 1, õ o 8.10, 14 e'17. (hs. e ns.)

ENTRE 21 DE MAIO E 21 DEJUNHO: — liiqUietudo,. negóciosmal umparados o' rusgas, sentimun-tais, 13, Ití e 18.' (hs. e ns.)

. ENTRE 22 DE JUNHO B 22 DEJULHO — Complicações domestieus o dificuldades financeiras. 19,20 o 21; 40, . ü a Otí. (hs. u ns.)

ENTRE 23 DE. JULHO E 23 DEAGOSTO: t— Acontecimentos desa-gradavois,, rompimento de -amizade emales 4os rins. 22^ 23 e 24; 13, 14.e 15. (hs. e li».) 1

ENTRE 24 DE AGOSTO E 22DE SETEMBRO: _ O dia nüo épróprio- para Viajar.' nem para fnzot mudança, 16,18 a 19; ,?4, 36,e 37^ (hs. e ns.)

ENTRE 23 DE SETEMBRO E22 DE OUTUBRO: — Evite 0 sexooposto, o n!So encete negócios decrande' vulto. 7.'9; o 10; '25, 27 e28. íhs. e ns.)

ENTRE' 23 DE' OUTUBRO E 22DE NOVEMBRO: — Os casos deamanha', aerjto resolvidos coni diflcuUlades e lutas. 11. 12 e 13; 38S9. o 40. (hs. e ns.)

ENTRE 23_ni3 NOVEMBRO E 21!)E" DEZEMBRO: — Paixões riolentas e ameaça de escândalos. 1!)20 e 21; 46, 47 e 48. (hB. 8 ns.)

CINELANDIA

CAPITÓLIO (Passatempo) s -Atualidades Francesi i e Britânicascom Exclusividade "O PassarinhoDesiludido" (Desenho Colorido).Sessões íi partir de 10 horas.

Cl NE A O O. K. "A Queda deBerlim» — "OoncertOB e Desconcer-tos" — "Oontas da Casai sBtitn"

IMPÉRIO — "Santa" (ou Dos-tino de uma Pecadora) (distribuiçfio United) .

METRO PASSEIO — "O Fan-tasma do Oanterville" com CharlesLaughton.

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PLÀZA — "Quando a Neve Tor-nar 6 Oair.'¦:¦'." com Gregnry Peck.

. REX— «E* Difícil ser Feliz"com Ida Lupino o Denis Morgan.'VITORIA — "Camisa de OnzeVaras" com Bndd Abbott e LouGostei lu.

CENTRO

tJlNBAO TR1ANON — "A Tomuda de Berlim" — "FanfarfaíAlemãs" —> "Cidiide do Futuro".

COLONIAL — "Pelo Val9 dasSombras" .

D. PEDRO — "Sob Duas BuudeiraK" o "Dulcy". ¦

ELDORADO — "A Ponte deWiíteílbo".

FLOR1ANO — "Um Barco e No-vo Destinos".

IDEAL — "Um Rival nas Altu-ras".

IR1S — "Asas da Vitoria" e "OSeis d(. Paus".

LAPA — "Senhorihho Venta-nha" e "Patrulha ' da Meia-Noitc".

MEM DE SA' — "Arseno Lupin"a

"A Eterna Solteirona".METRÓPOLE — "O Conde de

Monte Cristo".PARISIENSE — «Fochadr, para

remodelação geral"; sua Inauguraçilo se dnrfi brovemenlo com n gran-dinsa realização d0 Walt Disney emtecnifolor (distribuído pela U K.O..-) ¦ "Você i ,ÍÚ foi ií BüÍà :" <'OÍTÍAurora Miranda, "O Pato Donald"e musicado por Ari Barroso.

POPULAR — "Forja de Heróis"e "Chu Ohin-Ohou".

PRIMOR — ''Quando a NeveTornar li Cair. .. " com GregoryPeck.

REPUBLICA — ^Quando a NoveTornar â Cair..." com GregorvPeck. ' -

S." JOSÉ' — "Tradição Artis-tica".

(COPACABANA!AMERICANO — "Mocidnde Dl-

vertida" e "Cara & Cara".ASTOR1A — "Quandu a Novo

Tornar a Cair... " com QregorjPeck".

IPANEMA — "Missão em Mos-cou".

' -METRO COPACABANA — "Ma-

demoisello Maisie" com Ann 9o-the.rn.

PIRAJA' — «O Bom Pastor".R1TZ — "Quand,, a Neve Tornar

a Cair..." com Gergnry Peck.RIAN — "Camisa do Onze Va-

ras" com Budd Abbott e Lou Cos-tello.

ROXI — "Capitão Blood'".

BÀÍRROJJS.yO LUIZ — "Camisa de Onze

om BudCostello",

CARIOCA — "Amor Juvenil" comJanne Oraiu.

AMERTCA — "Camisa de OnzeVaras" com Budd Abbott 6 Lou OuS-tello".

METRO TIJUCA — "Oanção daRússia" com Robert Taylor e Su-:-tin Pottera.

OLINDA — "Quando n. Neve Tornar a Cair..." com Gregorv Peck.

STAR - "Qu.ndo n Neve Tor-nar a Cair..." con Gregory P"rk

IIADDOCK J.OBO _ "Pelo Vale(ííi-5 Rninbrnp".

BANDEIRA--— «Por EnquantoQuerida".

EDISON — ""Sãndades "do

Pas-sodo".

GRAJAU' — "Suez". '

GUANABARA — "A Sereia dasSelvas" e "Herança de Ódio".

SÃO CRISTÓVÃO — "BufaloBiil".

POLITEAMA — «Por EnquantoQuerida".

JOVIAL — •'Passagem Para Mar-selha".

TT.rrCA — "Jane Eyre".VELO — "Buffalo BiU",VILLA ISABEL — "O Conde de

Monte Cristo.

CENTENÁRIO — "A Vida Co-moça aos 18" e "Cara á Cara".

APOLO — «A Vida Começa aos18 „ "O Terror da Zona".

MARACANÃ _ «A Garra Escar-late" o "A Pequena do Cabaré".-

FLUMINENSE — «Estrela doNorte" e "A Mala Misterio«ar.

CATTTMBI _ "Entre a Loura ea Morena" e "Bandoleiro do Mis-terio". •

GUARANI — "Comedia Hnma-na" o "Pierre o Aventureiro".

RIO BRANCO - «Os CarrascosTambém Morrem" e "A Lei das Sei-vas".

fCENTRAL)

TODOS OR SANTOS — "Horasde Tormenta" o "O Oráculo do Cri-me".

MASCOTE - Pelo Vale das Som-hrns" .

METER — "Alerta Mocidade" e"RMhara".ALFA — "A I lia dos Homens

Perdidos" e "Assim 6 „ Gloria";COLISEU - - \sRim é a Gloria"

e "O Costa do Castelo".

PARA TODOS _ «Férias ÍBNatal» e «•En.t.rn dois Caminhos".BEIJA, FLOR _ "A Espiã daArgélia'".QUINTINO _ «O Morro dosVentos ITivnntes.PIEDADE _ "ln-amin". 'M,ODERNO — "Saudades do Pas-sodo".MODELO — «De Todo o Cora-

çan" e "A Pérola Negra"MADr-REIRA _ «A Quadrilha deHiuer .

(LEOPOLDINA)'

SANTA HELENA _ «A Proferi-da.

ROSÁRIO — "Sem Tempo paraAmar..RAMOS — "Tampicó".PARAÍSO - «o Costa do Cas-telo".ORIENTE — "Princesa das Rei-VaSDD-tJ? VlVle Aóé Uesapniveido*".PENHA ..- "O Vagalunie".SANTA CECÍLIA _ «Insuspei-

tes o 'Os Valentes da Guarda.

ILHA DO OOVIOKV.AMOR

jolTAMAR _ "l,!uga* . ,lMaam d<

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 5 de Julho de 1945

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Vento

Desde Que Partiste"

Dirigida p« JOHW CROiMWBU g

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: ''V-Kdwao /~íArolAH,5TORIADE ar ^BJMkNAK A V-AIllj UM AMOR INTEN^ ^M

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¦SiOrfanato Tereza

CristinaO Orfanato Suburbano Tere-

sa Cristina, instalado no Meier;comemorará no próximo dia 8,ás 15 horas,/o 10." aniversáriode sua fundação. Consta de umprograma 'literário e barraqui-nhas.

DR. JOSÉ' DE ALBU-QUERQUE

Membío afetivo da Sociedadede Sexologia de Parla

DOENÇAS SEXUAIS DO HOMEMEUA DO ROSAiUO, 172 —

De 1 Ü8 7.

.... ¦—'

1'

Escola Nacional dejronomia

Transcorreu ontem o 32.° ani-vèrsarid da Escola Nacional cieAgronomia. Comemorando adata, reuniu-se o Diretório Aca-demico da Escola, prestandosignificativa homenagem aosantigos e atuais mestres.

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DIRETORIA :Dr. Nelson Libero — PresidentePr. Renato de Andrade Santos — Vtce-Presidente

Tobias Cardoso — Diretor-SecretarioVelsirio Martins Fontes — Dir.-Comeroial.

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IhA-á^P1^ IIJaT4 ^#4! .f ir »^iv,^^^Jl PEGGY RYAM^ ^^Hl vM: g^ynM9\MorthoO'Dris(oll Oonald Cook V^Of^T f:i| /\\ v^^g^^^^^ \ Lon Choney June Vincent yJ^M^^^ll^WÈ&mÊm \ Charles Oinqie Rkhard lane J^S?/^ ?k:<íV ^pSRWfV^N nacionais . , ^,&^^rZ^ V\7À l %V r7/Á\Htf^-N^^/^y X NOTICIAI &èH&*itK, AS X "20 • O FS i\M\J)> <AJ \^£*^^^'^W* 4C'MKL. JORMAt,a3 á- RSO. DA TELA ,^ \pJ /\ \ \\ *A

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VATCMí^* Ã^ •ESTE FILME NÃO SEW EXIB1D0 N0UTR0Ml ÍNvMV-/ • cinema do Distrito Federal antespe pécorripos 90 pias da sua exibição no cinemaParisiense. Também naO será exibido em nenhum ci.»ma pe petropoli5 e niterói durante o aíkdde 1945.

I .Ji.UI.JIJI-lIll-J-MIlIUl IMII..1 llll IUUI.»11 JJg.-«MIII»JUMI I I IIUI1MIIIIMI

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Eoie no São Luiz: 0 Baile das DebutantesNOTICIAS DA SEMANA. 45 s 28 (DFB>

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Atos do Chete do G&vernoRio de Janeiro, Quinta-feira, 5 de Julho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

ALTERAÕÇES EM TABELAS NUMÉRICAS DE EXTRANUMÉRARIO-MENSALISTA — OUTROS DECRETOS

O chefe do Governo assinoudecretos alterando, sem aumen-to de despesa, a Tabela Nume-rica de Extranumerarios men-saiiná, da Estrada de Ferro deGoiaz; transferindo a TabelaNumérica Ordinária de Extra-numerário mensalista do lie-naitamento de Educação Fisicapara o Centro de Instrução doRio de Janeiro.

O presidente da Republica as-Binou os seguintes decretos-

JUSTIÇA — Nomeando AidaTibeito Nacarati, Aida Franco.Alaiae Sardinha, Ameba Gon-çalves Lagos, Antônio PintoSvires, Antônio Nicéia Morais,Antonino Carlos Morais Cabi-al, Dilmar Carneiro de Bri-to, Francisco Luiz Meira. Gel-ba Niobe Munia, GertrudiSCândida de Freitas, Guiomarde Oliveira Dantas, Inara cieAndrade. Ivete Rodrigues dosSantos, José de Araújo^ Luna,

—tfosefar Ciano-Cai)ela, JaüeTaCosta de Carvalho, Leia Lemos

Lima, Fernando de Souza Li-ma, Francisco Neider Borba,Francisca Lauria, Geraldo Pita-guarl, lavnete Cardoso, Jací deFigueiredo e Jaclra Gomes aosSantos, interinamente, escritu-rarios, classe E e Darc AmaroFerreira, guarda civil, classe D.

EDUCAÇÃO — NomeanaoLaerte Manás de Andrade, Ro-mão Laurindo de Cerqueira, iTomás Tomas! e Valter Silva,, mea ca 1.° tenente os segundosinterinamente, médicos sanita-ristas, classe I, Hélio de Pra-guer Fróis, interinamente, pro-fes:or. padrão K, da EscolaTécnica de Salvador, Hugo An-tonio Faboni, interinamente,professor, padrão J, da EscolaIndustrial de Florianópolis, Mi-lo Jaques Dias, interinamente,1 cedo e ai.» tenente os segun-~,.„r0«L,. nndrâo .1. da Escola, dos tenentes Aloisio Franco Mo-

rais e Rui de Castro; e no servi-ço de Veterinária do Exércitoa capitão veterinário o 1.° te-

no, Rosa Cassar, SebastiãoGaulart Fernandes, Tancrecin-da Araújo, Tito Rossl peres,Valdemar Bontanher Verri, Ve-ra Maria Werneck e Vicente aePaula Moreira.

GUERRA — Promovendo, porantigüidade: na arma de In-fantaria a capitão o 1." tenen-te José Euripedes Ferreira Go-

tenentes Joaquim Inácio Batis-ta Cardoso e Silvio de Almeida;na arma de Cavalaria a capitãoo 1.9 tenente Francisco das Cha-gas de Oliveira; na arma aeArtilharia a capitão os primei-ros tenentes Carlos Montes deMarsellac e GErardo Dias Ma'

IMPERMEÁVEISEPELERINES'

Nogueira, Lucila Pereira Velho, | terinamente, escriturarios, ciastoaria de Lourdes Barros Bra-' - >= '•- -'- »i>n»„,.,

ga, Maria de Lourdes Peeita,Maria de Lourdes Magano Li-ma, Maria de Lourdes Wnto,Maria Lima de Lima, Maria Na-zaré Gomes Ferreira, NauraFerreira de Melo, Nüza lJelegn-XÁ, Newton Vieira da Cunha,Olinda Correia da Silva, Osval-do Castro, Rute Gusmão Cro-inuck, Silvia Nogueira da Mota, Ivone Lemos Nogueira, Ta-deu Guimarães Júnior, ZeniteR ma Maia, Zélia de Maios.

-Dirceu da—Rocha Costa, ÂOa-ceie Barbosa, Carmen de Oli-veira Cavalcanti. Dora Carva-lho da Fonseca e Silva, LídiaBraga ie Souza, Ronilce So-brelra Lima, Francisco Augustode Vasconcelos Gomes, Hamil-ton Resende Cabral, Lais Ma-chado Monteiro, Dulce de Pau-Ia Leitão, Elias Benedito Mar-tins Ferreira, Estenio Moura

professor, padrão J, da EscolaIndustrial de Florianópolis eNilo Medeiros de Santiago, int.e-rinamente, professor, padrão J, ...

jiajEs^lflj^ustrial--de--Flor.ia--£^nopolis.

FAZENDA — Nomeando, in-

V^^ COMPPE NA

ColegialtABGgAERAKtUCOi-S*-^©-

se E — Airéa Lobo de Almeida,Anete Mary Clarkson, AlbertoFernandes de Barros, AtílioAraújo, Atila Schultíz RibeiroFilho, Aríete de Souza Fialho.Cosme Ferreira de Sá Antunes,Dalva Nascimento, Denise Cai-neiro, Diogenes Saldanha Bur-romeu. jesulado Gomes da Fon-seca, João José Cardoso, JoãoGuri; José Arimatèa Rocha, JoséWilson de Olivais, .loJé MariaMartins Filho, Lair Guimarães,Leonor Feitosa Dantas,—Ligiade "jarvalno Lima, MadalenaJullano, Maria de Lourdes Car-doso, Maria José Viana, MariaEdite Carneiro, Maria da Con-ceição Moura, Maria AnataliaJacarandá de Melo, Mario Au-gusto da Mata, Mari0 RibeiroGuimarães, Odaieia dos SantosJacinto Olavo de Miranda Lo-pes, Onofre Pereira, Paulo Pe-drelra, Paulo Benigno Balbi-

Rego Chaves. j

Estado do Espirito SantoEcos da recepção feita pelo

atual prefeito de DomingosMartins — sr. ütaviano San-tos — ao então chefe provin-ciai. "tenente-gcneral" Amai-do Magalhães, sofiro do Inlcr-ventor Jones dos Santos Ne-vess"PROVÍNCIA DO ESPIRITO

SANTO

O núcleo de Camplnho deSanta Isabel, sede do muni-cipio de Domingos Martins, co-memorou, a 17 do corrente, oseu primeiro: aniversário deinstalação. O chefe munlti-pai, companheiro Otaviano San-tos, organizou belíssimo pro-«rama, que foi rigorosamenteobservado. A's 9 horas da ma-nhã des: e dia chegavam a Cam-pinho, em automóveis e auto-ônibus, o chefe provincial, te-nente-gencral Arnaldo Maga-íhães, seu secretariado, o che-fe do E. M. P., comandanteso oficiais da 1 ¦ região e umterço desta unidade, csnecial-mente destacado para repre-sentar os milicianos de Vito-"ria, nas festividades. O chefeprovincial foi recebido, doisquilômetros antes de Campi-

nho, pela escolta de cavalariados núcleos de Sapucaia e Bi-riricas, em numero de 50 ca-valarionos, tendo a escolta

acompanhado o carro da che-fia ate a sede municipal. Ai,foi o chefe recebido com to-das as honras devidas ao seualto posto, tendo passado eínrevista as tropas da milicialocal concentradas no cam-po da Comunidade Evangcli-ca. Achavam-se em forma,em rigorosa e perfeita ordemmilitar, 500 milicianos, inclu-sive um terço de plinianos e25 representantes do Departa-mento Feminino Local. Ao;meio dia, teve lugar, no cam-po da comunidade o almoçooferecido pelos "camisas-verdes" locais aos integralis-tas visitantes. A' mesa, emforma de "águia" armada aoar livre e com capacidade para500 talheres, sentaram-se asautoridades integralistas pre-sentes c todos os milicianos,na maior ordem e cordialida-de".

(Transcrito d'"A Ofensiva",de 28 de fevereiro de 1935).

Pagamento de consi-gnações de familia na

F. E. B.O chefe da Pagadoria Ccn-

trai da F. E. B. avisa, poi-nosso intermédio, que serárealizado hoje, das 7,30 as12 c das 13 ás 17 horas, o pa-gamento de consignações defamilia c de pensões judicia-rias de todos os soldados doQ. O.;, Cia. do Q. G., Cia. doManutenção, Cia. de Intui-dencia, Deposito de ¦ Intendeu-cia. Cia. de Transmissor.„ Es-quadrão de Re on'iecÍmc; to,Pagadoria Fixa. 9.» B. E., 1."Btl. de Saúde, Órgãos de Ser-viço de Saúde c de toda Arti-lharia (Cia. de Cmdo., da A.D., 1-1 ° R. O. Au. R„ Il-l."R. O. Au. R. 1-2° R. O. Au.R e 1-1° R. A. P. C).

' 1,1'JIRif ^ÜBtiBWtgWMHP^

ADVOCACIA TRA-BALHISTA

NAPOLEAO FONYATEx-Presidente de Junta

Carmo 65-4.u 43 8181

CONCESSÃO ÚNICA DO GOVERNO DA REPUBLICA

Produção, Comercioe FinançasCAMBIO

O mercado de cambio abriuontem, em condições estáveis.

O Banco do Brasil vendia alibra a Cr§ 78,90 1/16 e odólar a CrS 19.50 e compravaa Ors 77.77 15/16 e a Cr*..19,30 respectivamente.

Assim ficou no primeiro fe-chameni o. Na reabertura es-teve inalterado, bases em queíechou. ; „

O Banco do Brasil afixouontem para as suas cobran-ças e de outros bancos cotas3 remessas para importação asaeguintes taxas:

MERCADO LIVREA vista: ¦ ¦

Obrigações:5 Tes. 1921 .. .

116 Idcm 1932 .. .212 Guerra Cr§ 10075z Idem204 Idem CrS 200 .610 Idem r$ 500 .

—1 Tcl<? m...

1050,1120,

71,71,5

143,368,367,"7ÍJ7

Liura .- .. .. .. ™,LH) moDólar .. .. .. .. 19,50Escudo 0.79 °i16Franco suíço .. 4.65Coroa sueca .. c. 4,72Peso chileno .. 0.62 13)16Peso boliviano .. 0,46 7il6Peso argentino .„ 4,91 3ii6Peso uruguaio .. 10.65 5> 8

O Banco do Brasil paracomprar as letras de cober-tura afixou as seguintes ta-xas:Libra .. .. .» .. 77,77 15116Dólar 19,30Escudo 0.78 5116Peso argentino 4,78Peso uruguaio .. 10,34 71 8Franco suíço .. 4.48 3 4Coroa sueca .. 4,59 7Í16

MERCADO OFICIALLibra 66 49 II 2Dólar 16,50Franco suíço •• 3,84 51 8Coroa sueca .... 3,93 3i 4Peso uruguaio .. 8.84 3 8Escudo .. .. .. 0,67 li 8Dólar .. 0,67 li 8

CAMBIO LIVRE ESPECIALCompra:Dólar 19.60Libra .. 77.33 91 8Venda:Libra .. .... .. 78.90 1110

O Banco do Brasil com-prava o ouro fino na base de1.000 por 1 000 ao preço deOrs 22.70 nor grama.

BOLSA DE VALORESEsteve a Bolsa, ontem, regu-

larmente ativa.Os negócios verificados fo-

ram desenvolvidos, tendo asapólices nominativas da Uniãoregulado firmes e as Obriga-ções de Guerra em idênticascondições.

As apólices municipais e es-taduais de sorteio permanece

500 Ici-em CrS 1030255 Idem .. .. .. ,-.347 Idem

44 Idem CrS 5000 ..154 Idem „.

ESTADUAIS:Apólices:

130 Minas Ia série ..158 idem 2a série ..

18 Idem 3' série ..15 Idem .. .. .. ..

100 Idem38 Pernambuco .. .

110 Rod. E. Rio ..84 Idem C/Juros „

121 & Paulo .. ..MUNICIPAIS

5 Emp. 1906 Nom. .COMPANHIAS:AcOCS *

9 Seg. Varejistas deCr$ 400 .. •• ..

20 Panair CrS 200 ..2 Idem

200 Brás. de EnergiaElétrica CrS 200

120 C. Brama Pref;de CrS 200 .. ..

120 Docas da Baía pt.Cr§ 1000

40 Emp. Melhora-mentos de Goiazde CrS 1000 ..

40 F. e L- de MinasGerais pt. de Cr$200

50 '£.1.1 Mtaeiua deEletricidade Pref.CrS 203DEBENTURES: ~

1029 Cia. Docas deSantosi 'iVo ClS200 .. .. •• •-ALVARA'S:¦ D. Publica:

15 Apls. ünif.&3 Municipais

1906 Nam15 Seg. Integridade

CrS 200 CAFÉ'

O mercado de café funcio-nou ontem, firme e com ospreços em alta de 20 cent.a-vos.

Cotou-se o tipo 7, a base deCrS 30,70 por 10 quilos, na pe-dra e nas vendas realizadasforam de 1.735 sacas.

Fechou pouco movimentado einalterado.

de

743,745,

3715,3720,

184,171,176,5176,177,69,

620,622,220,

183,

3850,185,180,

270,

700,

400,

1555,

260,

220,

215,

959,

183,

315,

Loteria Federal do BrasilContrato celebrado com o Governo da União em 20 de Janeiro de 1945, em virtude do Decreto-Lei 6.259 de 10 de Fevereiro de 1944

PRÊMIO MAIOR:

3é.a Extração Cr$400.000.00 F'íano ELista da extração de QUARTA-FEIRA, 4 de JULHO de 1945

calmas, bem como as ações COTAÇÕES POR 10 QUJL°S:ramda Belgo Mineira.

Ttudo o mais regulou seminteresse, conforme se vê emseguida:

VENDAS REALIZADASONTEM

60 D. Emis. pt.S12 [dem

49 Reajust. .. ..

CrS825,820,865,

Tipo 3Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo

PAUTA:Estado de Minas:Café comum ....Café fino

32 70.. 32 20.. 31.70.. 31.20.. 30 70.. 3020

(Mensal) 2 80

...... 4 10

ÁREAS PARA L0TEAMENT0VENDE-SE:

Entre três estações (Anijuieta, S. Mateus e Pavuna), em 11-nhas ferr.as eletrificadas ou em eletrificação, á Estrada do Em doPau. 612. área plana, com luz e água ao lado, comportando 108lotes, com cerca de 500 mts. para logradouro publico. PreçoCrS 500.000,1)0 com financiamento de 50 % por 15 anos.

Na Estrada Braz de Pina, 1778, área de 36.000 mts.2, que com-porta 69 lotes com a abertura de uma única rua. Luz e água aolado. Muito próxima do bonde, ônibus e da estação de Irajá, cujalinha será agora eletrificada. Saída, através da Vila da Penha,para a Variante Rlo-Petropolis. Local de extraordinária valoriza-ção. Preço CrS 400.000,00, com financiamento de 50 % por 15anos.

TRATAR COM RUBENS Oü LUIZ®üi- i&BAUJO POETO ALEGRE. i?4 SALA -SI*

Nesta LISTA não figuram por extenso os nume ros premiados pela terminação do ultimo algarismo, mas figuram oi premiados pelos finais duplosdo 2.° ao 5.6 prêmios

Os bilhetes são lkografados em papel branco, tinta azul, fundo rosa, e numeração preta na frente, com a inscrição : Extração em 4 de Julho de1945, ás 14 horas

5 590 PRÊMIOS ATENÇ*0: VERIFIQUEM A TERMINAÇÃO SIMPLES DE SEUS BILHETES 5 590 PRÊMIOShvçuu.j cm

O-II.. 80,0012... 8(1.1X172- 80,00SI- 80,00

1I6-20O00141 - 80,00112 -. 80,00172.. 80,00191 _ 80,00219_.IOO.00227 ...600,00211.. 80.00242 - 80,00272 .„ 80.00291.- 80,00S4I- 80,00.112... 80.00,161 ..100,00172... 80.00.'80-100.00

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3

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Prêmio* CHS6730

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Prcmiot CHI i Prumo* CRI8891.. 80,008911 .100.008917 .600,008941 .. 80.008942 . 80.008962 -600.008972 .. 80.008991 . 80.00

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12251I 000,00ettuzciuüt

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3333011... 80,0033012- 80.00.13072... 80.0U33091 ... 80,01)33141 ... 80,0033142- 80,0033172... 80.0033191 _ 80,0033241 -200,0033241 - 80.00:i:i242... 80.0033272... 80,00.13291 - 80,00.13.117. -100,0033.141- 80,003.1312... 80.0033358-100,0(133372... 80,0033370-200.0033391 ... 80,003.111.1 ...100,0033423 -100,0033441 _ 80.0033142- 80,0033458.-100,0033472... 60,0033491 _ 80.0033520-100.01).13522 -600,0033.111 - 80,0033542.. 80,0033572 _ 80.00335S1 - 80,0011019.-100,0033641 ... 80.0033612 .. 80,0011672... 80,0033691 -100,0033691 ... 80,0033730-100,0033711... 80.003.1742... 80.0033772... 80,0033791 .. 80.0033824 ...SOO.OO33832-100,0031837 -.100.0033S4I - 80.0033842... 60.00338.10 -100,00

44172- 80,0014191 - 30,00)34241... 80,0034212... 80.0031272... 80.ÜÜ)342111 ... 80,00134301 ...100,00)34307 -.100,00)34341 - 80,00)34342... 80/Xl.14372- 80,0»34380... 100.09)34383 ...100.00).14.191... 80.00.11423-100.00.11130 ..SOO.OO34441... 80,0034442- 80,00.14472... 80,0034491 - 60,0034541 - 80,00.145(2 .. 60,0034572... 80.0034E9I - 80,0»3462! -100,0034G4I.. 80.0034612 - 80,0034(172... 80,0034691 .. 80,0034741 ... 80,00-347.12... 80.0034772... BO.OO34777.-100,0034791... 80.003479.1 ...100,0034841- 60.0(134812... 8000.14872... 80,0034891 ... 800O34941... 80.0U341112... 80,00341172... 6O0O341191 - 80.00

266104BB.fi21.il

31541;,, 60,00 ,13372... 80,00.11512... 80,00 ! 33891... 80.00-11.172... 80.1X11 33901 ...100.00

RIO

34141

40.000,00

RIO

31589 ...100,0031.190 ...100.0031591... 80,003I0II ... 80.0(131612... 80.00

23042. 80.00 27.16o...200,00 2:1142- SoioO I 31672- Si/»

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39120.000,00

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10.000,00amasiiioa '

RIO

9172

5.000,00?£«UlKIROt

FORTALEZA

Toios os números terminaM en 0 lêm CrS 69,1)0O escritório á Rua Senador Dantas n. 84, e stará aberto nara pagamentos todos os dias úteis, das 9 ás 11 1|2 e das 3 V?.

A administração pagará o valor que r- pre sentem os bilhetes premiados, durante os primeiros 6 meses da respectiva! extrarão ao seu nnríáíinrl -S'atenderá reclamação alguma por perda ou subtração de bilhetes. '

' ' e na0No caso do prêmio maior caber a0 nume ro 1, serão considerados como aproximações o imedia lamente superior e o ultimo dos milhares oup i„oarsendo sorteado o ultimo, serão aproximações o imedia tamente inferior e o primeiro, iste é, o numero 1. 4 J b,lem'

AS EXTRAÇÕES PRINCIPIAM ÁS 14 HORAS3*5 *

Extração Concessionário: DOMINGOS DEMARCHI — O Fiscal do Governo: Fernando Gomes Calar» ..t .

Page 9: íí ^ Rio de jÀf-k.i¦ ¦:> %. C O N T. L L. G A L / íano ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05230.pdf · todos os cálculos de alista-mento eleitoral pois as varia-ções

T

IDIÁRIO CARIOCA

¦

Rio de Janeiro, Quinta-feira, 5 de Julho de 1945

Novamente em foco o caso Botafogo x FlamengoO Flamengo sagrou-se vence-dor do Torneio de Aspirantes

DERROTADO O VASCO PELA EXPRESSIVA

A DIRETORIA DA C. B. D. DARÁ A*DECISÃO FINAL

PONTOS DE VISTA

O S* CristóvãoO quadro de Figueira de

Melo andou, durante o Tor-neio Municipal, com altos ebaixos. Qra fazia uma belaapresentação, ora decaia as-sustaâoramente de produção,tendo sofrido algumas der-^otas duras.

Vão no entanto os cadetesoara o campeonato dispostosi uma apresentação de gala.tuca, o veterano árbitro, queatualmente dirige a equipeilva, está empenhado em re-novar o quadro e apresentarna temporada mie domingose inicia um "orne homoge-neo forte.

Os medalhões não forma-râo no São Cristóvão. E alimpeza começou com Car-rpíro aue teve o contratorescindido, contanão-se mes-mo a esse propósito um dia-toçro que se teria ^passadoentrê~Jogddórê^técnico emmie. Jucá perguntava se o*onta era capaz de iogar sembriciar com os companheiros.B Carreiro, honestamente,'icnaii inteiramente esta vos-dhiiiâaãè K' uma coisa mais'orte do que êle.

Há bons valores Indlvi-iuals no clube alvo E coma ajuda inteligente de J»s6"erreira Lemos, podem os ca-detes fazer uma bela figurano próximo domingo. Pelomenos atrapalhar. ¦.

P. M.

CONTAGEM DE 6 xXJma assistência numerosa

afluiu, ontem, ao estádio, doFluminense; para assistir ao Jo-go decisivo do Torneio de Aspl-rantes,. Às duas pelejas ante-riores haviam concluído empa-tadas e, por essa razão o cho-que de 0ntem atraiu a atenção Jpopular.

BOA A ARBITRAGEMO desempenho do sr. Mario

Viana foi satisfatório. Marcouo jogo com ranlrtw. e acerto.

I.» TEMPOO marcador começou a fun-

clonar aos 15 minutos. Arlinaomarcou o

1.° GOÁIi DO FLAMENGONova vantagem obteve o ru-

bro-negro aos 18 minutos Ha-roldo fez falta na área perigo-sa e Jervel, com bom tiro, mar-cou o

2.° GOAL DO FLAMENGOPouco depois, um centro de

Cotoco venceu os zagueiros eVagnlnho de cabeça, marca o

3." GOAL DO FLAMENfiOVào-.-os—vascalnos ao ataque

e ao-; 25 minutos com um chutede escanteio direto, Franciscomarca o

Io GOAL DO VASCOProssegue o logo favorável ao

rubro nesro. e aos 34 minutos,em lindo estilo. Jervel adquiriu o

4." GO At. DO FLAMENGOE o t.emno inicial terminou

com o placard de 4x1 favorávelaos ¦ -o-negros.

2.° TEMPOA peleja ê reiniciada com

multa movimentação. O Fia-menpo continua agindo mslhore Hélio, numa confusão, mar-

_ca_o5." GOAL DO FLAMENGO

3 — UMA GRANDEASSISTÊNCIA

Prossegue ã~ ofensiva rubro-negra e o conjunto vascainoparece desnorteado. Aos 17 ml-mitos, num lance dificil, Jer-vel adquiriu o

6° GOAL DO FLAMENGOO Vasco n&o se entrega e

procura diminuir a contagem.Aos 32 minutos, Mazinho, embonita jogada, marca o

2." GOAL DO VASCOJustamente quando passavam

39 minutos, com um chute delonge, Friaça marcou o

3.° GOAL DO VASCOOS QUADROS

As equipes jogaram assimconstituídas :

VASCO — Gondim; Haroldoe Laerte; Alcides, Moacir e Vi-

A diretoria da Ò. B. D.recebeu, ontem, o parecerda Comissão de Legislaçãoe Consulta dadojiojrjrocesr.so em qüe õTPTamengo re-corre do ato da FederaçãoMetropolitana de Futebolque o multou na parte aque teria direito da renda

t o rlno; Cordeiro, Ipujacan,Francisco, Mazinho e Friaça.'

FLAMENGO — Doli; Valde-mar e Serafim; Ernani, Fran-cisco e Farah; Cotoco, Arlindo,Vaguinho, Jervel e Hélio.

A PRELIMINARO quadro juvenil do Vasco,

campeão carioca, derrotou oPaissandú, campeão mineiro,pela contagem de 3 x 0.

A RENDAA renda foi dô Cr$ 23.259,00.

do jogo oom o Botafogo, nocampeonatt do ano passa-do, importância que passoude Cr$ 30.000.00.

O parecer é contrario aspretensões do Flamengo.

Segundo apurou a nossareportagem, podomos adi-antar, que a diretoria daentidade máxima baseando-se na anistia concedida, fa-rá com que o tri-campeãocarioca seja reembolsadodaquela importância.

Chegou o passe deJorge

A C.B.D. remeteu o pwsede Jorge Sacramento, que per-tencia á Associação Cia. Porte-Ia de Pernambuco, para o qua-dro de profissionais do Vascoda Gama.

í

i Florindo

A RODADAAPRESENTA DOIS JOGOSCanto do Rio x Flamengo e São Cristóvão x Fia-minense, os prelios principais — Vasco e Bota-

fogo terão adversários fracos

INICIAL DO CAMPEONATOINTERESSANTES

~ Anunciamos "que Gerson se-ria lançado, na zaga do Bota-fogo, em Belo Horizonte. Aliás-,

GERSON RECONQUISTOU SEU POSTONA ZAGA ALVI - NEGRA

•i

Resolvido o problema do Botafogo para 194S —lano o provável companheiro do back montanhês

crmomento escolhido seriar portodos os motivos, feliz, porquetudo Indicava, que ele voltariaa ser aquele mesmo Gerson doselecionado mineiro.

O orgulho natural do joga-dor. faria se afastar de si ocomplexo de' inferioridade eGerson seria o mesmo homemque vimos brilhar com a ja- jqueta vermelha. E as^lm foi.Colocado ao lado de Sarro, o,jovem back que se vem revê-lando de futuro, Gerson, fezuma partida das mais brilhan-,tes, ao ponto de se firmar, to- juiando de Laranjeira o posto >que esse dedicado back vinhamantendo com brilho e deno-do, desde que ingressou no alvi-negro.

Bastarrica interessaO Fluminense comunicou que

fez ao meia-direita argentinoBaztarrica, a seguinte propôs-ia, para renovação de seu con-trato: prazo, um nno; luvas,de Cr$ 5.000,00; ordenado men-sal, Cr$ 600,00.

¦ ¦ . ..'¦

Já, no próximo domingo, pois,Gerson voltara a vestir a ca-misa do Botafogo entre nós eacreditamos que agora vai sermulto dificil "barrar" o mag-niflco player que reconquistoua antiga confiança em si mes-mo e se firmou com seguran-ça na sua verdadeira posição.

Inicia-se, domingo próximo,o campeonato de football da ei-dade. com a realização dequatro jogos, dentre os ,uaisdois se nos afiguram mais oumenos importantes, uma vezque neles vão tomar parte ad-versarios de forças, mais oumenos equilibradas e que sãoconsiderados bons concorren-tes ao certame de 845.

PRELIOS FRACOS

Temos também dois preliosfracos. Botafogo x Bonsuces-so e Vasco x Bangu*. Ninguémpode esperar que esses doisjogos possam apresentar qual-quer intresse ás suas res-pectivas torcidas. Apenas oihoque Bangú x Vasco, a serealizar em Conselheiro Gal-xão, pode atrair um grandenumero de "torcedores", por-tiuo lá vai intervir o Vasco daGama, grêmio capaz de arras-tar aos estadiuns onde pre-

lia. grandes massas de adep-tos e simpatisantes.

O outro jogo, que reúne Bo-tnfogo x Bonsucesso é o demenor importância, pois quesabido é a força que o Glo-rioso representa, bem como afraqueza do onze leopoldinen-se. Desstt forma temos .2 preliosque devem ser mais do queiracos e possivelmente desin-teressantes.CANTO DO RIO x FLAMENGO

Mas não são, apenas Mariu-reira e Bangu'. que defarti-culam os planos de certo?clubes O Canto do Rio è umaespécie daqueles dois grêmiosQuando menos», se espera elesurge com uma força tal, queoura surpreza e medifica atea posição da tabela.

Por isso, temos sempre querespeitar o Canto do Rio, E'sempre uma Incógnita. Masuma incógnita da qual sem-nfc se òsnern o peor, muito em-bora As vezes pareça um ga-

tinho com a aparência, Inicialdo um leão...

O Canto do Rio vai se batercontra o Flamengo. E o Fia-mengo, conforme deve ser doconhecimento geral, não estácom sua equipe, ainda, a.ius-tada devidamente, devendofaltar um tanto de preparogeral, para que o campeão seapresente com toda a sua força

Para a peleja de domingo ospróprios rubros-negros esperamno Canto do Rio um con-tehdor dificil e perigoso. PorIsso mesmo se prepararam pa-ra uma luta árdua Vamos ver,porem, do que é capaz o gre-mio niteroiense.

FLUMINENSE x S. CRIS-TOVAO

O tricolor e os alvos, jâsob a direção de Jucá, faraóo outro jogo mais cotado databela, devendo a partida apre-sentar aspecto de grande lnte-resse.

Estiveram animados os treinos doVasco, Flamengo e Fluminense

0 QUADRO PRINCIPAL DOS CRU ZMA.ITINOS EMPATOU COM OSRESERVAS — 0 TRANSCURSO DOS ENSAIOS

Batatas, o ve terano - kcepor

Ensaiaram, ontem, os quadrosdo Flamengo, Vasco, Fluminen-se e Bonsucesso, preparando-se para os próximos compro-missos.

Venceram os quadros titula-res, com exceção do Vasco, cujoquadro principal apenas empatoucom os reservas.

Passemos aos exercícios:EM FORMA O VASCO

A exibição do Vasco no en-saio de ontem foi das melhores.O quadro efetivo encontrounos reservas um rival de res-peito, figurando entre os vintee dois jogadores que treinaram,os elementos de maior valornas hostes do clube de S. Ja-nuarlo.

O ensaio de ontem terminou

* -* (l

Pedro Amorim, oraek universitário

FRENTE A ARGENTINA A ESTREIADOS BRASILEIROS NO SUL-AMERICANO

Os nossos patrícios entrarão na 3.a Rodada —Segue amanhã nova turma — 0 Campeonato de

Juvenis — Outras notas

GUAIAQUTL, 4 (ü. P.) —Ontem, á noite, a ComissãoContinental, fermada por de-legados da Argentina. Brasil.Chile, Colômbia, Equador. Pe-ru' e Uruguai aprovou o pro-grama de jogos, esperando-seapenas a chegada dos jogado-res para fixar o calendário daspartidas.

A primeira jornada do Cam-peonato Sul-Americano de Bo-la-ao-Cestò constará de umdesfile das delegações e do jo-

go Colômbia x Uruguai; a2% Equador x Colômbia eChile x Argentina; a 3*, Chilex Equador, e BrasilxArgentina;a 4a, Brasil x Uruguai e Uru-gual x Cclombia; 5a — Brasilx Equador e Argentina x Co-lombia; 6" — Argentina x Uru-

VAMOS CONHECER O SCRATCHDOS ESTUDANTES BAIANOSA representação carioca com Amorim, Tovar,Otávio e outros cracks — Preparativos da F.A.E.

Conforme vem sendo noti-ciado, os acadêmicos baianosvirão brevemente a esta cam-tal a fim de disputar uma pe-loja de futebol com os metro-politanos. ,.

O referido jogo será realiza-do nos primeiros dias do pro--timo mês e em disputa da Ta-ça Prefeito Henrique Dods-worth. gentilmente oferecidapelo dr. Vargas Neto.

O embarque da Delegaçãobaiana se dará nos últimos diasdo mês expirante, pelo "Coman-

drnte Capela".Da equipe metropolitana ra-

acm parte azes como Amo™.Tovar. Otávio, Rene, Mulati-nr-o. etc. T _

A representação da Boa ler-ra s^ integra^ toáa ela porelementos dos clubes de 1» ca-teD°essaa

forma, está fadada aomais amplo sucesso esta bo»

Sfcfattva da Federação Atlett-'ta, de Estudantes.

A direção da F. A. E. vemse esforçando para que o es-porte universitário metropoli-tano atinja um desenvolvlmeii-to a altura de suas finalida-des.

Contando já com vinte n-liadas- que anualmente dispu-tam doze campeonatos regula-res, os dirigentes cariocas vol-tam agora suas vistas ao m-teicambio interestadual e in-ternacional.

Já está assegurada a vindaao Rio de equipes de natação,water-polo e basketball doClube Universitário de BuenosAires, integrada entre outiospelos recordistas mundiais de4x100 metros de natação Dura-nona e Newmeyer.

' » tPor outro lado. estão sendo

bem encaminhadas visitas daequipe metropolitana de Bas-ket á Bala, de Volley a PortoAlegre e de Remo à Belo Hon-«rata.

Nos primeiras dias de. Julho próximo aqui estarão os in-tegrantes da equipe de futebolda P. U. B. E., mentora doesporte universitário na Baía.

A direção da F. A. E., se-gundo estamos informados,mantém entendimentos cons-tantes com os baianos, que vi-rão integrados por toot-baliera,ds quadros de 1* Categoria daBoa Terra.

A equipe carioca apresen-tara jogadores do quilate deAmorim, Tovar, Otávio, Renee muitos outros.

Ao que estamos informa-dos, a direção de nossa repre-sentação estará a cargo deMario Trigo Loureiro, elemen-to bastante conhecido nos meiosfutebolísticos desta capital eque por diversas vezes teveoportunidade de demonstrar asua grande competência.

Prepare-se pois o povo cario-ca para assistir ao grande matchaue será patrocinado pelo dr.Vargas Neto e em disputa daTaça Prefeito Henrique Dods-worth, gentilmente oferecida,pelo primeiro.

guai e Colômbia x Brasil; 7» —Argentina x Equador e Chile xUruguai; 8» — Equador xUruguai e Chile x Brasil.

Considera-se que o jogo lni-ciai poderá ter lugar no proxi-mo dia 17. para o que se es-pera a chegada dos jogadoresconcorrentes.

SEGUE AMANHÃ A 4»TURMA

Parte amanhã, pela manha.a penúltima turma da delega-ção brasileira de basket.

Por via aérea seguirão paraGuaiqull, local do CampeonatoSul-Americano de Basket, ojornalista Luiz de Freitas e osjogadores Vinícius e Tovar.

Conforme noticiamos, o ulli-mo grupo segue na próximaterça-feira, estando constitui-do de A. Reis Carneiro, os ar-bitres Haroldo Oest. AladinoAstuto e o jogador Amim,. re-quisitado á ultima hora parasubstituir Guilherme.

REUNEM-SE, HOJE,Hoje, ás 17 30 horas será rea—

lizada, na P. M. B., impor-tante reunião para a qual es-tão convocados todos os juizes,apontadores, e cronometristasda entidade.

DISPUTA-SE AMANHAMAIS UMA ETAPA DOCAMPEONATO DE JU=

VENIS[ Prossegue amanhã, a disputa

dos campeonatos Juvenis e deAspirantes, com a realizaçãodos seguintes jogos:

A'S 20.50 HORAS — CR.VASCO DA GAMA x 8-

C. MACKENZI3SRua Abílio

Mario de Oliveira e Oscar aeOliveira — juizes.

Adolfo Perez Filho — crono-metrista.

José Guio S. Pilho — aron-tador.

Osvaldo Domingos Mala —delegado.

A'S 19 50 E 20,50 HORAaRIACHUELO T. C. X

I FLUMINENSE F. C.Rua Marechal Bittencourt.Mario de Almeida Santos •

Sebastião Saldanha Marinho —juizes.

Datilio Augusto Gome* —cronometrlsta.

José Rodrigues Pinho Filho— apontador

Hélio Camilo de Souza — de-legado.

A'S 20.50 HORAS — BO-TAFOGO F. R. X GRA-

JAU' T. CAvenida Princesa Isabel —

Leme.Afonso Lefever e Mario Nn-

bre — JuizesArtur Perez — cronometrlsta.Armando Silva Carvalho —

apontador.Eduardo Simão — delegado.

. INTERESSANTE INICIA-TIVA DO PRESIDENTE

IVAN RAPOSOA diretoria da P. M. B.. em

sua reunião de terça-feira pro-xima passada, decidiu aürovaia proposta da presidência dainstituição de uma comissãoque tem por fim o estudo e ela-boração dos regulamentos paraseus campeonatos a partir de1946.

A referida comissão «eraconstituída por elementos co-nhecedores e estudiosos dosproblemas de nosso basketball,que vem acompanhando o seudesenvolvimento e que estãoem dia com as suas necessida-des.

Um do* entrave* de

num empate de 3 x 3, goals deLelé, Ademir e Isaias, dos titu-lares e Chico (2) e João Pinto,dos reservas.

As equipes eram estas:TITULARES — Barcheta

(Barbosa), Sampaio e Raíanelli;Beracochea, Nilton e Argemiro;Djalma, Lelé. Isaias, Jair e Adc-mir.

RESERVAS — Roberto (Mar-tinho), Augusto e Rubens; Ex-pedito, üino e Jorge; SantoCristo, Eugen, J. Pinto, Djalma II e Chico.

LAXIXA TREINOU NO FLA-MENGO

O ensaio de ontem dos ru-bro-negros, na Gávea, teve co-mo principal atração a presen-ça do médio Laxixa, que atuouum tempo com bastante acer-to. Tombem reapareceu o ponteiro Vevé, formando a ala es-querda com o popular Tião.

O conjunto titular, emboranão contando com o concursodo seu "pivot" Bria, jogou me-lhor e conseguiu vencer pelacontagem de 3 x 2, sem neces-sitar empregar-se a fundo.

Os tentos dos vencedores to-ram marcados por lJirilo, Tiãoe Adilson e os dos vencidos porSilvio (2).

Os quadros treinaram assimformados:

EFETIVOS — Luiz, Nilton eNorival; Laxixa (Biguá), Jacie Jaime; Adilson, Zizinho, Pi-rilo, Tião e Vevé.

RESERVAS — Jurandlr,Aralton e Quirino; Maacir,José e David; Nilo, Silvio, Mi-guel, Neca e Jarbas.

O FLUMINENSE TREINOUBEM

A equipe do Fluminense, emSeu treino de ontem, demons-trou que está em forma, apesarde Nanati e Geraldino não te-rem treinado.

basketball e que muito temprejudicado o seu progresso éjustamente o da falta de umprograma permanente das suasatividades e pelo qual possamos filiados estabelecer com an-tecedencia um roteiro parasuas equipes, dentro dos tegu-lamentos e do calendário pre-viamente organizados pelamentora do basketball metro-politano.

Assim pensando e desejandosanar essa lacuna foi que o pre-sidente Ivan Raposo, levou aaprovação de seus companhei-ros de Diretoria a idéia da or-ganização da Comissão de Re-gulamentos.

E' pensamento do atual pre-sidente da F. M. B., convidarnomes dos mais destacados donosso meio cestobollstlco parafazerem" parte da mesma, sen-do de se esperar, que todos osconvidados acedam em coope-rar com a atual administraçãodé entidade.

Os titulares venceram pelacontagem de 2 x 0, goals d*Amorim e Pascoal.

Os quadros desempenharam»se assim constituídos:

TITULARES — João Alberto(Batatais), Afonsinho e Ha-roldo; Amauri, Adolfo Uodri-gues e Bioró; Pedro Amorim,Carango, Pascoal. Simõea (Nan---dinho) e Pinhegas.

SUPLENTES — Batatais (Ro-bertinho), Mantiqueira e Mo-rales; Vicentini, Pascoal e Car-naval; Edsan, Darci (Simões),Vila, 0rlandb (Darci) e Rodri-gues (Sérgio).

O TREINO DO BONSUCESSOPela contagem de 9 x b o

quadro efetivo do Bonsucessovenceu os reservas.

Os goals dos vencedores to-ram marcados por Rebolo (3),Paulinho (2), Nerino (2) e So-bral (2) e os dos vencidos porPaulinho (4) o Avelone.

Os quadros foram os seguia-tes *

EFETIVOS — Maneco, Car-linhos e Laercio; Otacilio, Oli-veira e Duoa; Sobral, Nerino,Itcbolo, Mileide (Paulinho) eBolinha.

RESERVAS — Isolino, Briãoe José; Lauro, Nilton e Moisés;China, Paulinho (Moacir), Ave-lone, Cobrinha e Sereno.

"¦ P -«•¦»¦ I ¦¦¦ !¦¦¦

Novo empate do Bota-fogo em Belo Horizonte

BELO HORIZONTE ( (Aoapreso)— Uma regular assistência compa-receu na noite de hoje no Est-adiõdo Cruzeiro a tira ãe presenciar apartida revsnche travada entr» osquadros do Botafogo dè P. B. doRio, quo veio a esta capital a <imde, atendend0 a um convite doCruzeiro, inaugurar o Estádio Jns-celino Kubitschek.

O primeiro tempo, terminou semque houvesse abertura de cortagemmuito embora os dnis contendnresandassfim a todo o momento • pro-cura do placard.

FMpoIs do doscanso regulamentarvoltaram novamente ao gramRdo os2Ü jogadores para prusseguirsni naluta. Aos 2 minutos, Osvaldo foiobrigado a conceder um corner, quebatidn nno produziu o resultado du-Bejado. Aos 9 minutos, e mhio, 0«s-va'do falhou e -Torge aprovnitnusepara marcar entfio o primeiro tôa-to da noite.

Os visitantes agora sn articularae vao para o ataque, afim de dei-fazer a vantngem do placard. En-tretento nao era mais possível aoCruzeiro deter „ reacüo do clube daestrela solitária, tanto assim queaos 35 minutos René fiz um gontsensacional, que arrancou ap'ausosda assistência. Estava a partidaempatada.

Os quadros formaram assim:Cruzeiro — Geraldo II; Bituea e

Azevedo; Bibi. Jucá e Juvenal; No-guoirinha, tsmne!, Nlgjnlio (Jorge)Selado ,, Braguinhr, (leides).Botafogo — Osvaldo: Gerson «8arno; Tvan, PapcíifSpineli) e Ke-grinho; René, Limoeiro, Belíno(Otávio). Tira c Franquito.

O jnlz foi o sr. Carlos Gr-TMPotengy « a renda foi A*CrS 87.040,04.

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10 Rio de Janeiro, Quinta-feira, 5 de Julho de 1945

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DIÁRIO CARIOCA

OS MELHORES NACIONAIS DE TRÊS ANOS FORMAMO CAMPO DO CLÁSSICO "PEREIRA LIMA"

LUMINAR EM ALTA

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Enéas, um bonito filho de Luminar e Servidor, queimpressionara muito bem nos leilões, logo na carreirade estréia deixou a classe dos perdedores. E o fez emcircunstancias que permitem esperar dele uma campa-nha brilhante, pois, tendo largado mal, em ultimo, as-sim mesmo ganhou com absoluta facilidade, por várioscorpos de luz.

..Luminar- até o presente momento não conseguiraapresentar produtos que correspondessem ao que pro-metia sua excelente campanha O melhor de todos —Tenor — que conseguiu levantar o Grande Prêmio"São Paulo", sob a direção de Timóteo Batista, é dadocomo de filiação duvidosa. Os outros costumam ficarmorando pelos pareôs abertos, o que quer dizer que édificil sairem do poço que é o "3 a 5 vitorias".

Caracterizam-se, quase todos, pela velocidade, o quequer dizer que as qualidades de Macon não foram trans-mitidas por Luminar. Uns ligeirinhos. sem excetuar Si-belita que. depois de impressionar, no começo da cam-panha, desapareceu Narlette, por sua vez. ficou aquémdo que se supunha. E Sanchlca, que brilhou em SãoPaulo, aqui não cons"gufu corresponder plenamente.

Entretanto, não é por falta de éguas de qualidadeque o alazão tem deixado de corresponder plenamente.Lakin. Pifa e Servidor por exemplo, que habitualmen-te são servidas por ele. além de portadoras de excelen-tes correntes de sangue, foram também corredoras mag-nificns.

Foram, provavelmente, considerações desse gêneroque levaram os compradores presentes ao leilão do anopassado a uma compreensível atitude de retraimentoante as bases fixadas para os filhos de Luminar, queformavam um dos conjuntos mais bonitos de quantosforam apresentados áqupla venda publica 90 000 cru-zelros Dor Enéas era. apesar da estampa do lindo po-tro. um preço assustador para quem pensasse em Lufaem Fulminar ou em Talumina.O sr. Buarque de Macedo, porém, enfrentou o preçobase, com a coragem de pagar que tem caracterizadosuas aquisições E a julsrar pela estréia de Enéas. pare-ce que não terá de que se arrepender O pupilo de D.Gabíno Rodrtguez - "hijo de D Fausto" - não ga-nhou em tempo excepcional, mas ha que considerar oestado da pista as condições desfavoráveis da partidae a ação fácil do pot.ro no final da carreira.Aliás Luminar parece que estava esperando esteano para uma demonstração definitiva, haja vista aatuação de Boazinha Aguardemos o resultado do en-contro dos dois irmãos com Royal Kiss. no próximo do-mingo. para ver se realmente o filho de Macón poderáconsolidar sua posição na estatística dos "padrillos".

PEDRO DANTAS

VARIASNAS PRÓXIMAS COR-

. RIDASComo ocorre anualmente, os

portadores de bilhetes de"sweepstakes" deste ano, terãoentrada na tribuna' especial,mediante a apresentação dosmesmos até ás 12 horas da cor-rida de 5 de agosto.

CLÁSSICO "PEREIRALIMA" — MONTARIAS

PROVÁVEISSão as segúhVes as monta-

rias prováveis do clássico "Pe-reira Lima": .

QUILOS-ROYAL K1SS, D. Ferrei-ra .. ............ 55

IRATY II, O. Ulloa .... 52MONTE OARLO, O. Fer-nandes .. 53

CLYCINIA, E. Castillo .. 51 '

ENE'AS, A. Gutíerrez .. 53BOASINHA. J. Mesqui- ¦ta 56

BACHAREL R. Freitas .. 54 ,PARA A REPRODUÇÃO jAcaba de ser destinado á re-

produção o cavalo Onyx, deregular atuação em nossas pis-'tas.

O filho de Greek Idol e On-dina foi adquirido pelo sr. Lu-cilio Medeiros a0 sr. GilbertoParanbos da Silva.

O "SWEEPSTAKE"Promete atingir pioporçóesépicas a dPputa do Grande

Prêmio "Brasil", deste ano,pois o campo da maior provaturfista do país será formadopelos maiores cracks atual-mente em entrainement.

Paralelamente á grande car-reira. será extraído o "Swee-pstake". cujo prêmio maior Jserá de dois milhões de cru- !zeiros. í

Os bilhetes da popular lote- !ria hípica iá se encontram a' jvenda desde ante-ontem. ) '

VEM ATUAR NA GÁVEADe São Paulo, em cujo tur-

fe vinha atuando, chegou a'nossa capital o cavalo Chlli-que.

Esse nacional, que vem abri-lhantar os nossos programas,ingressou nas cocheiras do en-traineur Francisco Tourinho.

DE PORTO ALEGREProcedente de Porto Alegre,

chegou ontem, á nossa capital,o cavalo Flagelo.

O filho de Fierro Chiffle eTropilda foi adquirido pelo sr.Alfredo Ouzai e Ingressou nascocheiras do tratador, AlbertoCòrsino.

MUDOU DE PENSÃOMudou de cocheiras o cava-

Io Aragel.O filho de Thermogene foi

confiado aos cuidados de Ga-brlel Reis.

Aragel foi adquirido por um.novo turfmen ao sr. Daltro deCampos Borges e se encontra-va alojado nas cocheiras deJorge Burioni.

OS CONCURSOS SIM- 'PLES E DUPLO

Constando de dez pareôs, acorrida de domingo próximo oprimeiro e o ultimo pareo nãofarão parte dos concursos.

Curso de extensão uni-versitária da Pró-Matre

Prosseguindo nos trabalhosdo curso de extensão universi-taria, organizado sob os auspl-cios da Sociedade de Obstetri-cia do Hospital da Pró-Matre,sob a direção do dr. João Mau-ricio Moniz de Aragào, serãorealizadas as seguintes confe-rencias, da serie de 15 sobrea- untos obstétricos e gineco-lógicos;

Dia 6, ás 9 horas — Etiologlada Nidação Anômala, pelo dr.Guilherme de Carvalho Serra-no; ás 10 horas — Malforma-ções do Aparelho genital feml-nino, pelo dr. Jorio Salgado;dia 9, ás 9 horas — Das cabe-ças derradeiras, pelo dr. JoãoMaurício-'Moniz de. Aragão e ás10 horas — Anestesia do Pire-neo em obstetrícia, pelo dr.Ivan de Oliveira Figueiredo;

Ar\DÒ.-i; .¦¦.v.:,V'>!«**

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; AS.IDADES

E. SANCHEZ R.CAIXA POSTAL 1.865 CARACAS, VENEZUELA

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A REUNIÃO DE DOMINGOA Comissão de Corridas organizou

rara a reuni&n de domingo o seguinte programa:

Io pareo — 1.300 — A's 13.80horas — Orí 20.000,00

Ks.Igara II 65

Odracia 55Zula 55Onriri 55

2° pareo — 1.800 metros —"A's" l?;00—horasí --.-r---r,Cr$ 40.000,00.

KsSueno dè Oro 57Milamores .. ., 57Ploreira 52" Finisterra 53

(10 Zarngata 543 |11 intuía 54

(12 Oharum 54(13 Urucungo 58

(14 Bartyra .. .. ..... 54(15 Quitandinha 54

1 116 Marciano 56(17 Bnmhelro 5a(" El Goya 58

8" pareo — 1.500 metros —.Vs 16.00 horas: — .,__._0$ -to".000..00 -=_ "Beffing".""

Ks.Oorydon 50

1dI(2

l

A PRÓXIMAPara a próxima sabatina foi on-

tem organizado n seguinte pro-grama:

1° pareo — 1.600 metros —A'o 13.50 horas: \Or$ 10.000,00.

Ks.1—1 Branubio .. 48

(2 Condor 64| '(3 Achilles .. .... ...'. 54

1,4 Fulminar .. .. ... ..548 |

(5 Asuva .. .. .. .. .. 54

16 FIA .. 60I(7 Boré .. 50

2o pareo — 1.400 metros —A's 14.25 horas: — .. ,, ,,UrS 12.000,00.

Ks.1—1 Arvoredo . ... 50

(2 Fanfa .. ...... .... 58a I

(3 Buriti .. 58

(4 ü rumarão .. ... ... .. 588 I

(5 Üamillo .. 58

(6 Anápolo .. .. 544 '• ¦

(7 Donate.IIo 50

3o pareo —, 1.000. metros' —(Pista de grama) — A's 14.50 ho-ras —' Cr? 15.000,00.

Ks.1—1 Rocanora 542—2 Fariseu 56

(8 Florian 66I(4 Fab .. 54

(5 False-ta 54I(6 Fantasia 544o pareo — 1.400 metro» —

A's 15.25 horas — .. ..Orí 15.000,00.Ks.1—1 Rataplan .. .. '.', . .. o42—2 Spitfire .. .. 5583—8 Xingu* .. .. .. .. ..54

(4 Oamoe -,,., 54(5 Oupidón 505° pareo — 1.400 metros —

SABATINAA's 16/00 horas: •Orl 12.000,00 — "Betting**.

Ks.(1 Raiflei .. ss

K*(2 Ayls .... 00

(8 Sérgio .. .. .. •• •• 8o|(4 Nhi Dona ........ 54

(5 Altair 86-8 I

(6 Moetlng • 5S

(7 Bvoh« 634 |8 Ojéres •• 56

(0, Timonshenko 53

6o pareo — 1.400 metros —A's 16.85 horas: — .. -- ...»Cr$ 15.000,00 — «'Betting".

Ks.(1 FuracSo .. .. 66|2 Bosô 56(8 Minúcia .",'• .. 54

(4 Viajada 54|5 ünico 56(6 Flexa .. .. 54(7 Batan 56

8 |8 Moema 54(9 Ver Good 54

"Tio OrfSo .. 58

4 111 Tros Pontas 56(" Farrusca .. .. ...... 54

7o pareo — 1.200 metros —A's 17.10 horas: Orl 10.000,00 — "Bettins".

Ks.(1 Armonioso «a ••' •• •• 65

11(2 Lirôn 50

(3 Estampa .. .. „„ .. .. 482 |4 San Michel .. 48

(5 Pancho .. .. 51

(6 Florlpon 488 |7 Beat' Bam .. .. .. .. 52

(8 Penca .. .. .... .. 48

(9 Barullonts 484.J10 Pandnro S8

.(" Ma rapa .. .. .. .. .. 48

I

Honremos na Paz os que tombaram na luta...

3" pnreo — 1.200 metros — A's13.30 horas — 0r$ 20.000,00.

Ks.1—1 Islntl 652—2 Guarimba 558—3 Oidra 55

(4 Gitana 55

(32 I

(" Graaiela4o pareo — 1.200 metros:

A's 14.00 horas — .. .. ,Cr? 20.000,00.

65

1—1 BaBtardo .. .. ... .,2—2 Cerro Hnro ,

(8 Acarape .. .. ,. .,8 I

(4 Gadir .. .. 55

Ks.655565

(5 Outono ,. 85* I

(" Arranchador 556o pare0 — 1.800 metros —

A*s 14.80 horas: Or? 12.000.00.

Ks.5656

1—1 Riolil ..{âw-sigente

9 IOlabra .

0 O » • u o

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Sibelita .

Autentico

Espalha Brasas

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J4(5I(6

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Rezongo 84

Piccadilly 50

Gardel .. 86

Eldorado .. .. 50

Moain .. .. ., .. ,.6J

Miami ,, 5]?aguarazo 80

9° pareo — "Clássico Pereira Lima" — 1.500 metros — A's 16 85horrting.,

1—1(2

2 I(P.

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81(5~Te

4 I("

— Or$ 40.000,°i "Bet

RsRoyal Kiss 65Iraty [I 52

Monte Oarlo 68

Glycinia 51

Enéas „ .. 58Boasinha .. .. ., .... 66

Cananéa 646o pareo — 1.0O0 metros —

A's 15.00 horas — Cr? 12.000,00.

Ks. >S—1 Emissária ., 64

(2 Toulon 568 ,

(8 Esanit) at, a.„ BO 9tt B„ 55

Bacharel .. .. .. .... 6110° pareo — 2.400 metros —

A's 17 10 horas: Cri 40.O00.00.

Ks.1—1 Argentina 562—2 Romney ., ,, 538—3 Cumelén .. .. 58

(4 Salmon .. .„ 53

(5 Rockmoy 53

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Glacial

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1" pareo — 1.200A"s 15.80 horas —Cr? 15.000,00 — "Betting*

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•—.' ¦ •¦' ¦ li íj ^...para que todos os homens levem uma vida

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Das ruínas da guerra, aquêlep que formaram osexércitos da Liberdade não tardarão a voltar, em-punhando os instrumentos da paz e marchandopara os campos, as fábricas, as oficinas e os escri-tórios, com o mesmo entusiasmo e a mesma con-vicção com que lutaram por um mundo melhor.Formarão legiões de homens livres avançandoconfiantes para o futuro na certeza de que ospovos não mais voltarão a ser escravizadossob o império da força e da opressão; que asfronteiras de seus países serão respeitadas;que a cada qual será dado educar seus filhosde acordo com os princípios da dignidade hu-

mana e que a todos os que se dedicam a umlabor fecundo e construtor, serão garantidosmelhores padrões de vida e maiores facilidadeseconômicas.A nossa organização, que sempre orientou suasatividades no sentido de tornar produtivas asmenores parcelas da economia privada e fezdos seus títulos o melhor estímulo ao traba-lho e à prosperidade individual — encontrarána atmosfera da PAZ, conquistada à custa dosacrifício de milhões de jovens, maiores opor-tunidades ainda para o completo desenvolvi-mento de seus planos.

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D_Aft!0 CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 5 de iuiho ».e 1945 II

CADÁVER ENCONTEM, NO EXTERIOR

(Condensação do serviço telegrafico da "United Press")

ONTRADO NAO ERA ODE HITLER

OFICIAIS NORTE-AMERI-CANOS EM VIAGEM — LON-DRES, 4 — A emisscra suiçaanuncia que o brigadeiro-ge-neral Woods e três coronéisnorte-americanos chegaramhoje a Genebra, devendo seguirviagem para Berna.

* *NOVO EMBAIXADOR DO

CHILE NA ARGENTINA . —BUENOS AIRES. 4 — Chegouo novo embaixador do Chile,sr. Alfonso Quintana Burgos,tendo sido recebido, por auto-ridades argentinas em nomedo chancelei Ameghino.

aU £l* «JL*

DELEGADOS ARGENTINOSREGRESSAM DE S. FRAN-CISCO — MIAMI. 4 - Chega-ram a esta cidade, em tran-sito para Buenos Aires, quatromembros da delegação argenti-na à Conferência de São Fran-cisco, os quais viajarão depoisde amanhã mra seu caís.

* *BETERRABA PARA ESTI-

ÍVIULAR A PRODUÇÃO AÇU-CAREIRA — WASHINGTON,4 — Para estimular a produ-ção máxima de açúcar a Jun-ta de Produção de Guerra nu-forizou a utilização ilimitadade beterraba açucareira, cujoemprego estava limitado á 40do.por cento do total produzi-

* *"FOOTBALLEKS" ARGEN-TINOS A CAMINHO DO PA-RAGUA1 — BUENOS AIRES.4 — Em aviões especiais via-jarão. amanhã, os integrantesda delegação de futebol ar-gentino que jogarão com equl-pes paraguaias, no Paraguai,em disputa da taça Rosa Che-vaher Boutell.•___ $_» *S-*

RUIU O TETO DO TEATRO— LONDRES 4 — Grande par-te do teto do teatro real deSt. Helen ruiu na noite dehoje sobre o auditório quan-do estava sendo reprisado "Omorro dos ventos ulvantes".Varias dezenas de espectado-res ficaram seriamente feri-dos.

# *CHURCHILL HOSPEDE DO

PALÁCIO DE POTSDAM —LONDRES, 4 — A comitiva d»»

^hureh-_li^deri--e--0-___i.adver^.

-4_ousa,—sj;ndo_.eaavidiiçl.Qs os_

Oficiais da oposiçãoalvejaram o Micado

chefes de missões diplomáticas.O novo secretario conversoucom vários embaixadores, ex-pressando-lhes a esperança deconhece-los melhor quandoregressar da Conferência dosTrês Grandes.

* _: *DIMINUIU A TENSÃO

FRANCO-ESPANHOLA — PA-RIS, 4 — Diminuiu a tensãoexistente nas relações franco-espanholas com o comunicadodo governo de Mndrid. reslabe-lecendo a licença para a ex-portação e importação e o tran-sito de mercadorias entre am-bos os paises.

0 POVO ESPERA 0 SUICÍDIO DO IMPERADORESTOCOLMO, 4 (U. P.) — O jornal «Tidningen" publi

ca um despacho de origem duvidosa segundo o qual "oficiaisjaponeses da oposição" levaram a efeito um "atentado a dinamitc contra o Micado". O referido despacho diz que umportàvoz desses oficiais declarou: "Por ora não desejamos ma-tar o imperador, mas unicamente preveni-lo".

O mencionado telegrama, que não teVe confirmação nemapoio de qualquer fonte, acrescenta que grande parte do pov«>niponico espera que flirohito se suicide para salvar a nação,"já que somente uma coisa separa o povo da paz; o Impe-rador".

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IMPORTANTE REVELAÇÃO FOI IRRADIADAPELA BBC DE LONDRES

LONDRES, 4 fü. P.) - O serviço de esouta da BBC cap-tou uma irradiação, feita pelo correspondente Richard Dim-bleby, através da emissora do exercito norte-americano ernBerlim, secundo a qual "o corpo qne a principio se supôs serde Hitler foi agora declarado pelos médicos como _m~i'-ffpeT=-feito sósia do Fuehxcr".-

D.mbleby deel.ro. qne o cadáver encontrado, melo quel-mario, era de um homem com uma mecha de cabelos negrosno lado direito da face e um penueno bigode negro, mas osmédicos chegaram á conclusão de qne não bo tratava defini-tivamente de Hitl°r. mas de um "imperfeito sósia".

Sendo assim, desapareceram todos os vestígios de Hitlere tudo o que restou foi uma indescritível confusão de tnobi.lias quebradas, buracos de obuzes, poeira e escombros. Sol-dados soviéticos montam guarda no edifício onde nasceu emorreu o governo nazista.

sarlo político. Clement Attlee. &conferência de Potsdam. íica-ram hospedadas nos palácios dePot.dam. onde os russos estãofazendo os necessários prepara-tivos. ;

'•'"•Xa 3K •*•

ENDOSSADA A CARTA DES. FRANCISCO — i MACKI-NAC ISLAND, Michigan, 4 —Os governadores dos Estadosnorte-americanos tomaram aresolução de endossar a Cartade São Francisco.

aja JK aía

OS CORRESPONDENTESESTRANGEIROS NA ARGEN-TINA - S. FRANCISCO, 4 —"Chronicle" diz em editorialque "nestes dias. a vida dòcorrespondente estrangeiro em'Buenos Aires não é própria-mente agradável".

REALIZOU-SE A SESSÃOCONTINENTAL DA "FIB-BA" — GUAIAQUIL. 4 — Rea-lizou-se hoje a sessão conti-nental da FIBBA, com a assis-tencia dos delegados do Brasil.Colômbia, Chile, Equador,Peru'. Argentina e Uruguai,sendo aprovado o programa to-tal de competições do dia dainauguração do campeonato debasketball. "$' \

BYRNES RECEBEU OS DI-PLOMATAS ESTRANGEIROS_ WASHINGTON, 4 - O sr.James Byrnes ofereceu estatarde uma recepção no Beair

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LEILÕES _ PRÉDIOS: — RuaMaranhão 57. ás 17 horas, e ruaJoaquim Rosa 67, ás 16 horas, porCarneiro; rua Bolívar 143, ás 16horas por Ernani; rua Gons. Jo-sino. 17, ás .16 horas, por Palladio;rua

' Martins Lsge, 14, 14 A, 16 a

20 ás 16 horas, por F. Salgado:Praia de Catumbnú, 11 e 13, trav.dos Pescadores, 19 e 21, tra.. 3Irmãos. 2, 12 e 12 e 14 (*6Q»f»»)•as 15 nora», por Arlindo. .ERK15-NOS: _»?. Matilde §1». .(Mtier).,

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Um ritmo febril de progresso. Váriascasas construídas por hora. Arranharcéus. Fábricas. Uma população enér-gica, ativa e dinâmica. Assim é SãoPaulo. Em todo o Brasil, uma popu-lação superior à da metade da grandecapital paulista, toda ela com as mes-mas características de energia, de tra-balho, de previdência construtiva, con-fia àSul America a sua tranqüilidadefutura. À média de 5 pessoas por fa-mília, centenas de milhares de pessoas,

no Brasil, vSo ser beneficiadas porapólices instituídas pela Sul America.Por esse compromisso sagrado da Com-panhia, responde um patrimônio su-perior a 600 milhões de cruzeiros,erguido em 50 anos de trabalho ho-nesto, a serviço da família brasileira.Garanta, igualmente, o futuro dos seus.Um agente da Sul America está àssuas ordens, sem compromisso, paramostrar-lhe qual o tipo de seguro maisadequado a seu caso.

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Page 12: íí ^ Rio de jÀf-k.i¦ ¦:> %. C O N T. L L. G A L / íano ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05230.pdf · todos os cálculos de alista-mento eleitoral pois as varia-ções

FRANCO INSISTIA E HITLER RECUSAVA: A ESPANHA NA GUERRA

EDIÇÃO DE HOJE12 PÁGINAS Diário Carioca NÚMERO AVULSO

.40 Centavos

ANO XVIII RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA, 8 Dfi JULHO DE 1945 N. 5.230

POR QUEEste é o decimo-qulnto capitulo do diário intimo do Con-

de Ciano e cuida principalmente da dolorosa questão de Hi-tler: invadir ou não invadir a Inglaterra.

2 DE JULHO A 27 DE SETEMBRO DE 1940

Hiticr não invadiu & Grã-Bretanha em 1940 pela simplesrazão de que não ponde, e lançava a culpa sobre o mau-tcmpo,de acordo com o diário do ministro do Exterior da Itália Fas-cista e genro de Mussolini.

Repetidamente os alemães reafirmaram aos italianos queo ataque ia começar, apenas clareassem os céus sobre o Ca-nal. Mas o apanhado de Ciano pinta Hitler e Ribbentrop am-bos igualmente preocupados e contrafeitos. Pelo fim de de-zembro, indica o diário, o grandioso plano de invasão foi a ti-rado à cesta.

Itada e Espanha queriam, cada uma, uma-parte— na-glo---ria da derrota da Inglaterra Hitler pôs Franco para trás por-que lhe custaria mais, dizia ele, do que valeria ter sua ajuda.Aos italianos pedia apenas aviões para associar á blitz.

Escrevia Ciano: —2 DE JULHO — O embai-

xador lAlfieri, em Berlim;, in-formou sobre sua confertnciacom Hitler. E-^tou convencidode que há alguma coisa nova nacabeça deste homem e que no-vas decisões foram tomadas.Não há mais a certeza que tan-to impressionava quando Hitlerfa.ava da ruptura da Linha Ma-ginot. Ele não responde ás oíer-tas de Mussolini de mandar ho-meos e aviões para um ataque

HITLER NAO SE ANIMAAO ASSALTO

16 DE JULHO - Hitler man-dou uma longa carta ao Duce.Ele fala do ataque á .Gra-Bre-tanha como alguma coisa .jádecidida, e, da mesma maneiradefinida e sortes, declina denossa oterta de mandar umaforça expedicionária italianaExplica que compreensíveis dt-ficuldades se levantariam anabastecimento de dois exerci

á ilha (Inglaterra). Em lugar! tos. Goering diz... que a avia-disto, oferece-nos assistência | ção italiana tinha um papel

HITLER" -(€upiimõ-XVi ão diário do Conde Cimo)

Os barcos estiveram nos portos de invasão — Mas o Fuehrer não tevecoragem — Mussolini queria mas os alemães recusavam participar da. .ofensiva — Hitler começa a temer os Estados Unidos e a Rússia

Copyright 1945 por United Features Syndicate, direitos exclusivos do DIÁRIOCARIOCA no Distrito Federal e Estado do Rio, reprodução total ou parcial in-terdita.

FALHOU

aérea para bombardear o Ca-nal de Suez. Evidentemente, seuapreço por nós não é dos maio-res.

HITLER TEMEROSO DOS ES-TADOS UNIDOS E A RÚSSIA

ÜE JULHO - Pergunto aPhillips (embaixador dos Esta-dos Unidos) qual o sentido dacandidatura republicana (Wen-deli Wilkie para presidente) ese os Estados Unidos estãoprontos para entrar na guerra.

Ele responde: "No campo dapolítica externa, Democratas eRepub.icanos estão quase intei-ramente de acordo. No momen-to, não tencionamog entrar noconflito. Estamos nos armandoem larga eggnjg n pstamns aju-dando a Inglaterra de todas asmaneiras Algum acontecimen-to novo, tal como o bombar-delo de Londres, com pesadasbaixas entre a população civil,pode decidir nossa entrada".

É esta a razão por que Hi-tler está cauteloso e pensatlvosobre o lançamento de aventu-ra final. E mais ainda, — re-colhemos de numerosos setores—, os russos estão se aproxi-mando de uma atitude maishostil para com o Eixo.

DE JULHO — O almiranteCavagnari confirma o fato deque perdemos 10 submarinos...O embaixador Eastiani, de re-gresso de Londres, diz que, to-dos, aristocratas, classe mediae povo em geral, estão furiosos,resolutos e altivos. Preparatl-vos aéreos e anti-aéreos estãosendo executados em larga es-cala para enfrentar e pôr paratrás uma ofensiva inimiga Es-tá assim explicada a indecisãode Hitler.

• • «DE JULHO — O Duce me

deu instruções para minha via-gem á Alemanha. Ele desejade maneira absoluta participarno ataque á Grã-Bretanha, seeste ocorrer, e esta preocupadoporque a França vem tentandose insinuar gradualmente nocampo anti-britanico. Ele temequa isto possa privar nos do nos-so botim. Instrul-me para di-zer a Hitler que pretende de-sembarcar nas ilhas jonicas(gregas) e que exagere a im-portancia de cuidar da Iugos-Ia via.

7 DE JULHO — Berlim, Re-cepção calorosa. Hitler... temestado n»lto amável, talvez de-mais. Está inclinado a eontl-nuar a peleja e >< desencadearuma tempestade de terror e aço.¦obre a Inglaterra. Mas a de-cisão final não foi ainda to-mada e por isto ele está re-tardando sua fala para pesarcada palavra.

importante demais no Mediterraneo para dividir suas *or-ças. O Duce está muito decep-cionado... Mesmo de fontesgermânicas, recebemos infor-mação de que os danos lnfli-gidos á enquadra britânica pelaitaliana são nada, ou quasenada.

19 DE JULHO — Chego aBerlim.. O discurso de Hitlervai ser um ultimo apelo á Grã-Bretanha. Sem que eles o digam,compreendo que esperam e desejam que o apelo não seja re-jeitado .. Mais tarde, á noite,quando as primeiras reações defrieza britânicas chegaram, úmamal-disfarçada sensação de de-«apontamento espalhou-se en-

20 DE JULHO — Conferênciacom o Fuehrer... Ele gostariade um entendimento com aGrã-Bretanha. Ele sabe que aguerra com os ingleses vai serdificil e sangrenta.

DE AGOSTO — GeneralSoddu (Sub-Secretariô da Guer-ra) diz que o general Grazzia-ni (comandante na África doNorte), depois de ter esvaziado |a Itália para abastecer a Libia.'não se sente preparado paraatacar o Egito, especialmentepor causa do calor.

Quatro dos nossos agentes deespionagem militar foram sür-Jpreendidos esta noite na lega- jção iugoslava Devemos fomen-tar os rumores de que são ape-nas assaltantes comuns .

DE AGOSTO — De Berlim.o embaixador Alfierl relata osúbito retorno de HHler e dasmais altas autoridades nazistas,o que sugere o iminente come-ço ae operações, sobre as quaisnós, como de costume, não fo-mos informados de nada.

8 DE AGOSTO — O Duce eS-tá descontente porque o gene-ral Grazziani... não quer ata-car o Egito O mal-estar deMussolini crescerá se Hitler lan-çar sua ofensiva contra asIlhas Britânicas breve.

» » *6 DE AGOSTO — Alfierl

agora relata uma inexplicávelparaaa nas atividades alemãs.Terá Isto alguma coisa com oboato de' uma paz em separadoatravés do rei da Suécia?...Mussolini tala muito de umataque a Iugoslávia na segun-da metade de setembro... Nãocreio que Hitler vá permitirque o "statu quo" nos Bálcãsseja perturbado.

8 DE AGOSTO — Alfieri dizque a ofensiva foi adiada devi-do ao mau tempo no Canal.O general Marras (adido mill-tar em Berlim) diz que o adia-mento é o resultado de con-

versações secretas agora em de-^envolvimento.

10 DE AGOSTO Noticiasde novo adiamento na ofensivavêm de Berlim. Que irá acon-tecer? Quando? De que forma?De nada sabemos. Os alemãesconservam-nos no escuro, talcomo faziam quando erauiosneutros.

11 DE AGOSTO — A forçaatuea alemã solicitou que teme-tessemos aviões para se miegrarem na ação contra a Grã-Bretanha. Hà um mês atras,quando oferecemos foram re-jeitados rapidamente i'oi que ?Eu não sou muito favorável.

(MUTA DA ttUDAÇÁO: Ablitz aérea contra a Inglaterracomeçou pelo meiaão de agostoe o assalto em massa contra

I Londres se deu de 6 para 7 desetembro. Pelo começo de ou-tubro, eles haviam falhado, em-bora ainda Londres fosse sofrerpesadamente no futuro).TUDO CONTRA A INGLA-

TERRA, ATÉ FRANCO17 DE AGOSTO - Alfieri te-

ve uma interessante cohferen-

cia com Von Ribbentrop.. Estessão os resultados : *

1. _JD_ governo alemão nãoquer cue melhoremos muitonessas relações com a Rússia.

2 Ê necessário pôr de ladoqualquer plano . de ataque áIugoslávia.

3. Uma ação eventual con-tra a Grécia não será de for-ma alguma benvida a Berlim.

De acordo com Von Ribben-trop, devemos concentrar todosos esforços contra a Grã-Bre-tanha, porque isto, e apenas is-to, é uma questão de vida oumorte... Naturalmente, aceita-mos o ponto de vista de Ber-lim.

Encontro-me com Mollier, oadido de imprensa da embaixa-da alemã, que diz algo mais doque o embaixador. Ele diz queo desembarque está iminente,que milhares de barcos de de-sembarque estão prontos nosportos do Canal, que a operaçãovai ser dura, dificil e custosa,mas certa em seus resultados.Mollier fala de paz pelos finsde setembro.

19 DE AGOSTO — A ordemé marchar contra o Egito as-sim que uma patrulha gemia-~ilca~aesRmbarque na íngiater-ra. Mussolini dá-me uma co-pia de ordens adiando qualqueração contra a Iugoslávia e Gre-cia indefinidamente, parfceque os alemãefe renovaram suapressão para isto... Um impor-tante discurso de Hallfax. Apossibilidade de um entendi-mento não é excluída. Será is-to uma explicação do adiamen-to?

23 DE AGOSTO - El Cau-dillo (Franco) fala sobre a pro-xima entrada da Espanha naguerra. El» diz que já se diri-glu aos alemães a propósito doque precisa.

27 ÜE AGOSTO — Mussoli-ni... está preocupado única-•ente com o plano de ataaueao Egito. Ele diz que «eitel(chefe do Alto Comando ale-mão) também acredita que alaptura do Cairo é mais Impor-tante ao que a tomada de Lon-dres O ataque (ao Egito) épara ter lugar a 6 de setembro.

(N0 dia seguinte, Ciano foi aSalzburg e avistour-sç com Hi-tler)HITLER: "O MAU TEMPO

ATRASA A INVASÃO", 28 DE AGOSTO - Hitler

põe a responsabilidade da ta-lencia do ataque á Grâ-Breta-nha no tempo. Ele diz que pre-cisará de pelo menos duas se-manas de tempo claro paraneutralizar a superioridade na-vai inglera, mas, de tudo o quefoi dito o que me parece ver-dadelro apenas é um adia-mento definitivo da ação. 'Nãoobstante, diz Hitler ter rejei-tado-uma -proposta de media-ção do rei da Suécia.

DE SETEMBRO - Cincoen-ta destroyers americanos saoemprestados á Grã-Bretanha.Grande excitaçâo e indignação!em Berlim. O Duce diz que éindiferente.

DE SETEMBRO - Hitlerlançou terríveis ameaças sobre8 Inglaterra, mas não faz alu-são a blitzkrieg.

* * *11 DE SETEMBRO — A ação

aérea germânica contra Lon-dres continua. Não. sabemos osesultados exatos. Parece In-

crivei, mas não temos um uni-co informante na Grâ-Breta-nha. Por outro lado, os ale-mães têm muitos. Em Londresmesma, há um agente alemãoque mandou 29 mensagens peloradio num único dia.

(Uma vemu7ia depois, Rlbben-trop chegava com o texto dopacto Tripartite, entre Berlim,Roma e Tóquio. Ciano escreve):

19 DE SETEMBRO — Comofizera para a Inglaterra, VonRibbentrop diz que o tempo,mais do aue a RAF. evitara osucesso nnal, mas este virá comos primeiros poucos dias bons.

O desembarque está preparadoe é possivel. As defesas cos-teiras britânicas são nada.Uma só divisão alemã as esma-gará.

20 DE SETEMBRO — Umasegunda conversação com ttib-bentrop. Esta ligou-se princl-paünenie com a intervençãoespanhola, que agora parece a»-segurada.CIANO SABE DO FRACASSO

DA BLITZ AÉREA22 DE; SETEMBRO — Von

RiüiK utrop alude á possibilida-de de que o Eixo venha a tomara Iniciativa do rompimento darelações com os Estados Unidos,Mussolini concorda.

27 DE SETEMBRO — Estavaem Berlim para assinar o Pac-to Tripartite e achei os alemãesperturbados e temerosos do in-ve?no, com falta de alimento esofrendo agonias mentais comos ataques aéreos ingleses. Maisimportante: descobri que a blitz;a>!?aá alemã falhou.

Duas conversações com Hi-tler. Ele não falou sobre a si-tuação atual. Falou, em lugardisto, na Intervenção da Espa-nha, á qual se opõe porque elapoderia ser mais dispendiosado; que otll... Não mais inva-são da Inglaterra... Não maisrápida destruição. Nas pala-vras de Hitler sente-se que eisestá nreocupado quanto a umaguerra longa.

Libertadas todas as ilhas das FilipinasAS TROPAS AUSTRALIANAS ENTRARAM*-—- ER^BALHÍPAPAN - ^—"

QUARTEL-GENERAL DO GENERAL MAC ARTHUR, 4(United Press) — Urgente — Anuncia-se oficialmente que to-das as ilhas das Filipinas foram libertadas e qúe a campanhadas Filipinas está praticamente terminada.

O comunicado de Mac Arthur diz ainda que 23 divisõesniponicas, com um total de 450.000 homens, foram virtual-mente aniquiladas por 17 divisões norte-americanas.

Calcula-se que apenas 30.000 japoneses daquele local sesalvaram. .

Os objetivos da campanha foram os seguintes: dividir ocentro de resistência do inimigo em duas partes, compreen-dendo a zona metropolitana, ao norte, e as possessões ocupa-das no Pacifico, ao sul, para a conquista de grandes bases ter-restres, marítimas e aéreas, para as futuras operações, comoforam as ilhas britânicas contra a Alemanha; estreitamentodo bloqueio aero-naval; libertação das Filipinas e da oficia-lidadè e tropas internas dessas ilhas e assestar o golpe mor-tal ás forças niponicas.

ENTRARAM EM BALIKPAPAN

MANILHA, 5 (quinta-feira) (U. P.) -r Urgente -n OQuartel-General do general Mac Arthur anunciou que asforças australianas se apoderaram hoje do centro da cidadede Balikpapan.

NAVIOS AMERICANOS NACOSTA DA, SIBÉRIA

GUAM, 4 (De Hazel Sartzog,Correspondente da UnitedPress) — A radio de Tóquioanunciou que os navios deguerra norte-americanos quechecaram á distância de 120milhas da Sibéria Orienta)canhonearam a cidade japo-nesa de Shikuka e outras po-sições niponicas na ilha Saka-lina, no curso da mais pro-funda penetração cm águasinimigas até hoje realizada pe-Ia esquadra norte-americana.

Até o momento não foi con-firmada essa noticia difundi-da pelos japoneses, a qual sig-nifica que as unidades de su-nerficie estadunidenses avan-çaram 525 milhas a oeste dasilhas Kuriles, penetraram noMar Okhotsk e bomhardea-ram a parte japonesa da Saka-lina — A metade setentrionaldessa ilha pertence á Rússia.

Durante a semana passadaanunciou-se que belonavcs

Os russos entregaram a Bradleya zona dé ocupação em Berlim

BERLIM, 4 (De Jack Fieis-cher, da U.P.) — Com as ban-das militares russa e norte-americana executando os hinosdos dois Paises e o estrondodas salvas dos canhões russosde calibre quarenta e oito, aUnião Soviética passou hoje, ásquatro horas da tarde, ao co-mando do general Bradley, azona de ocupação noríe-ameri-cana, nesta capital.

Enquanto seis canhões norte-americanos de auto-propulsão,de calibre setenta e cinco, per-tencentes á Secunda Divisãoblindaria respondiam á saúda-ção das peças russas, o pavilhãodos Rsindos Unidos era hastea-do no mastro do principal edi-licin do "quarteirão militar"de Adolf Hitler.

t) marechal Zhukov n5o pou-de comparecer á- cerimonia porse achar em conferência com ot

AO SOM DOS HINOSDA UNIÃO SOVIETI-

CA E AMERICANOlideres militares britânicos, masesperava poder estar presentemais tarde, quando se efetuas-se a cerimonia de entrega dazona de ocupação britânicaNão obstante, uma elevada pa-tente russa, o major-generalRarnnov, comandante russo deRerlim, representou a UniãoSoviética.

Os generais presentes á so-lenidade, juntamente com seusajudantes de ordem, se manti-veram diante do edifjcio queconfrontava a rua em que serealizava o desfile. Uma guar-

da de honra soviética foi entãopostada á esquerda, numa slg-nificativa cortezia para com aguarda de honra norte-amerlca, que então ocupou a ala direita.

O general Bradley respondeuá saudação do chefe militarrusso, enaltecendo a coopera-ção militar da União Soviéticapara a vitoria sobre o inimigocomum, e manifestou a espe-rança de que as intimas rela-ções que haviam prevalecidono passado entre os dois pai-ses, haveriam também de con-tinuar no futuro.

Por fim, Bradley afirmou quenunca mais seria exigido dahumanidade o sacrificio deconquistar tão completamenteuma nação, como os aliados ha-viam feito com a Alemanha, emVirtude de sua desmedida ambi-ção de domínio mundial.

norte-americanas estavam ope-rando no Mar Okhotsk e, no dia25 do mês passado, unidadesda esquadra do Pacifico Norte,que está sob o comando tioAlmirante Fletcher, afunda-ram ou avariaram um comboiojaponês integrado de 5 naviosque navegava a oeste de Hari-mul-otan, nas Kuriles. O ini-migo anunciou também quea 9.* Esquadra Nortc-Amcri-cana está em grande atividadeno Pacifico Norte.

Tóquio disse que a forçaatacante era constituída de 5navios de guerra e alguns sub-marinos e que o bombardeiofoi efetuado ontem.

"Os navios de guerra inl -mlgos — declarou a emissorajaponesa — tanhonearara, on-tem. a cidade de Hijuka, situa-da na baia de Taraka e a 88quilômetros da fronteira rus-so-japonesa da ilha Saknlinaque o» japoneses chamam deKarafuto". Disse ainda queos submarinos norte-america-nes atacaram Shikuka, aos 10minutos de ontem, porem ne-nhum desses ataques causoudanos importantes.

Ontem a emissora de Tóquiohavia anunciado que um suo-marino estadunidense canho-neou e metralhou a ilhaKaihyo, situada ao sul da bala-de Taraka.

Vai ser revelada a for-

tuna de CarlitoHOLLYWOOD, 4 (U. PO —

De acordo com a disposição dotr bunal que o processou, oator Charles Chaplin deverárevelar o bem guardado segre-do de sua "imensa fortuna",depois de ter sido acusado denão contribuir para o susten-to da menina Carol Ann Rar-ry, de 20 meses de idade, aue aJustiça reconheceu como suafilha O juiz William Raird pe-diu que Chaplin apresentasse a

Nasvésperas do grande encontroChurchill avistara Truman

TALVEZ NO DIA 15A CONFERÊNCIA DOS"THREE"

LONDRES, 4 OJ. P.) —Acredita-se que Winston Chur-chill cenferenciará com o pre-sidente Truman antes da Con-ferencla dos Três Grandes, queao que parece, realizar-se-áem Potsdarh, no fim da se-mana de 15 de julho.

A. noticia dada pelos círculosdiplomáticos acrescenta que Jo-seph Davies se encontra emviagem para Londres em se-gunda viagem de missão, paraconferenclar com Churchill. emnome do presidente Truman.

O primeiro ministro, esgota-do pela fatigante campanha

eleitoral, talvez se retire de to-da a atividade durante uma se-mana, antes da , conferênciacom Truman e Stahri, segundoversões obtidas nos círculos po-liticos.

Acrescenta-se que. possivel-mente, Churchill repousará émHendaya e que ali avistar-fe-acom o presidente norte-ame-

Campo de concentração no ParaguaiGraves revelações feitas por democratas fugitivos

MONTEVIDÉU. 4 (U. P.) —Outro fugitivo do campo deconcentração do Paraguai, emdeclarações prestadas ao Jornal"El País", fez uma detalhadanarração sobre a sua fuga etambém sobre os sofrimentospor que estão passando os de-mocratas paraguaios.

O referido fugitivo é o es-tudante paraguaio Badry Iampeique foi preso, como disse, "nocomeço do mês de fevereiro docorrente ano, durante a onda depeiseguições aos operários e es-tudantes".

Yampei foi levado primeira-mente à cidade de Vinas Cue,onde disse:"São classificados e distri-buidos os presos políticos".

Acrescentou que depois foienviado ao quilômetro 188 deuma estrada que Se interna naregião do Chaco, onde "está ocampo de concentração e tra-balhos forçados" do Paraguai.

Os presos dormem ao "ar li-vre", motivo pelo aual nos diasde chuva amanhecem todos mo-lhados e na maioria das vezesdoentes.

Yamoei cita outros estudantese operários que estavam comele,, tais como Ramom Garay,presidente da Federação dosEstudantes Secundários de VilaRica.

Assinalou que o falecimentode Feliz Jimenez"foi em con-seqüência de uma enfermida-de contraída nessa inhumanaprisão"

No campo de concentração doChaco havia 80 presos que sealimentam de 4 bolachas duraspor dia e mate feito com águaretirada de 8 em 8 dias de umaschácaras vizinhas.

"Num sábado, & noite, eu emais 10 companheiros consegui-

16 corrente perante o tribunalseus livros de contas, com opoposito de obriga-lo a man-ter a menina enquanto estiverpendente a apelação da sen-tença que declarou "Carlitps"pai de Carol Ann.

mos fugir e empreendemos amarcha pela selva.

Percorremos mais de 500 qul-lometros em 23 dias. Dois fica-ram no caminho, enfermos" —declarou o fugitivo.

Finalmente Yampey disse tersido ele o único quo chegou aoUruguai, pois, uma vez em As-sunçãG -refugiou-se na embal-xada do Uruguai.

rlcano, antes da entrevista queambes terão com Stalin.

A esse respeito recorda-seque Churchill conferenciou comRoosevélt em Malta, antes aareunião de Yalta.

Informações procedentes deMadrid, :•. por outro lado, indi-cam que segundo viajantes queacabam de ohegar de Hendaya,estão sendo feitos preparativosnaquela cidade para receberChurchill, que deverá chegara qualquer momento, com umacomitiva de 20 pessoas.

Acrescenta-se que o Orleh-te Médio ocupará importantelugar na conferência dos TrêsGrandes, em vista das exigen-cias soviéticas para que sejarevista a convenção de Mon-treux referente acs Dardane-Jos. Outro problema seria opetróleo do Irã onde os rus-bos estão fazendo pressão so-bre o governo para que lhesforneça concessões no norte aopais. •

A 15 A REUNIÃO, DI2iPARIS

LONDRES. 4 (U. P.) — Se-gundo a emissora de Paris areunião dos "Três Grandes"deverá se iniciar no próximodia 15 de jalho.

Inclinado a não voltarO Rei Leopottfg é& Bélica

o resultado das eleiçõesEsperaria em VanackerBRUXELAS, 4 (ü. P.) —

Acredita-se que o rei Lcopol-do se sente cada vez mais in-clinado a não voltar á Bélgica,tão cedo, ou, ainda, formarum novo governo, ou abdicar,mas preferiria solicitar de Va-nacker que continuasse no go-verno até que eleições geraispudessem ser levadas a efeito,afim de precisar a opinião pu-blica do pais.

Não obstante, a preparaçãodos novos cadastros eleitorais,incluindo os jovens que atinei-ram a idade eleitoral, desde1938, bem como as mulheres,levaria alguns meses. Por ou-tr0 lado, a sugestão do reiLeopoldo no sentido de esperaias eleições, foi tida como umrecurso para estabelecer amaconferência permanente, uomvários lideres políticos belgab.Já na manhã de hoje, o sr!Vanacker conferenciou nova-mente, por duas vezes, cumo sr. Cornil, recebendo de-pois, por duas vezes, os mem-bros católicos de seu gabineteMais tarde foi também notl-ciada uma reunião dos lidere»direitistas do Senado e da Ca-mara, enquanto que na Urdede hoje Vanacker continuavaas suas gestões, conferencian-do com Pierlot e outros esta-distas mais velhos e expen-entes.

Em seguida, o sr, Vanacker

convocou os membros liberaisdo gabinete, para finalmenteencerrar suas atividades, avis-tando-se com o presidente doSenado.

Todavia, já durante a noite,Vanacker recebeu cü membrossocialistas e comunistas de seugabinete. Os círculos oficiais,entretanto, guardam silenciorelativamente á natureza daspropostas que teriam oiao rei-tas pelo ¦ sr. ¦ cornil, em tavor$o rei Leopoldo. Não obstante,0 ministro da Informação srRonse, quando deixava o' ga-blneíe de Vanacker, juritamea-te com outros representantescatólicos, previu que o proble-ma não estaria solucionado an-tes aa próxima semana, neloque o preprio Vanacker ob^er-vou, mais tarde: "Ronse devesaber mais do que eu"

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