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Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica Nº 106 - maio / 2018 Comunhão Anglicana www.sagradafamiliaaraxa.com.br

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Page 1: Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica Comunhão ... · “Na casa do meu Pai há muitas moradas!” A ... Jesus diz: “Na casa do meu Pai há muitas moradas!” Não

Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica

Nº 106 - maio / 2018

Comunhão Anglicana

www.sagradafamiliaaraxa.com.br

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PRESIDÊNCIA

DOS CULTOS

Senhor Deus:

Vimos à Tua soberana presença para suplicar ajuda aos que sofrem por doenças do corpo ou da mente. Sa-bemos que as enfermidades nos fa-vorecem momentos de reflexão e de uma aproximação maior de Ti.

Mas pedimos-Te a tua misericórdia e

que estendas a Tua luminosa mão sobre os que se encontram doentes. Que a sua fé e confiança brotem for-tes nos seus corações.

Que a Tua paz esteja com todos nós. Que assim seja!!

Amém.

OREMOS PELOS

DOENTES

Dia 06 Adelaide Irene Arbiol

Dia 09 Angelina Ferreira

Dia 12 Joana Sofia Mota

Dia 12 Érica Gomes

Dia 13 Joaquim Neves

Dia 15 Maria Rosa Grifo

Dia 15 Ivone Maria Soares

Dia 20 Elsa Sofia Almeida

Dia 21 Cristina Fernandes Santos

Dia 22 D. Jorge Pina Cabral

Dia 26 Alexandre Meneses Coelho

06 Presbítero Carlos Duarte

13 Díácona Isabel Silva

20 Presbítero Carlos Duarte

27 Bispo D. Fernando

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S.

FILI

PE E

S.

TIA

GO

, A

ST

OLO

S -

1 D

E M

AIO

S. João 14,1-14

O texto começa

com uma exorta-

ção: “Não se

perturbe o vosso

coração!” Em

seguida, diz:

“Na casa do meu

Pai há muitas

moradas!” A

insistência em conservar palavras de ânimo que ajudam a superar a

perturbação e as divergências, é um sinal de que devia haver muita po-

lémica entre as comunidades. Uma dizia para a outra: “Nós estamos

salvos! Vocês estão erradas! Se quiserem ir para o céu, têm que se con-

verter e viver como nós vivemos!” Jesus diz: “Na casa do meu Pai há

muitas moradas!” Não é necessário que todos pensem do mesmo mo-

do. O importante é que todos aceitem Jesus como revelação do Pai e

que, por amor a ele, tenham atitudes de serviço e de amor. Amor e ser-

viço são o cimento que liga entre si os tijolos e faz as várias comunida-

des serem uma igreja de irmãos e irmãs.

Jesus diz que vai preparar um lugar e depois retornará para levar-nos

com ele para a casa do Pai. Quer que estejamos todos com ele para

sempre. O retorno de que Jesus fala é a vinda do Espírito que ele man-

da e que trabalha em nós, para que possamos viver com o ele viveu.

Tomé diz: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos co-

nhecer o caminho?” Jesus responde: “Eu sou o caminho, a verdade e a

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vida!” Três palavras importantes. Sem caminho, não se anda. Sem verdade,

não se acerta. Sem vida, só há morte! Jesus explica o sentido. Ele é o cami-

nho, porque “ninguém vem ao Pai senão por mim!”. Jesus é a verdade, por-

que, olhando para ele, vemos a imagem do Pai. “Se vocês me conhecem, co-

nhecerão também o Pai!” Jesus é a vida, porque, caminhando como Jesus

caminhou, estaremos unidos ao Pai e teremos a vida em nós!

Não devemos pensar que Deus está longe de nós, como alguém distante e

desconhecido. Quem quiser saber como é e quem é Deus Pai, basta olhar para

Jesus. Ele o revelou nas palavras e gestos da sua vida! “O Pai está em mim e

eu estou no Pai!” Através da sua obediência, Jesus está totalmente identifica-

do como Pai. Ele a cada momento fazia o que o Pai mostrava que era para

fazer. Por isso, em Jesus tudo é revelação do Pai! E os sinais ou as obras de

Jesus são as obras do Pai!

Jesus é o nosso defensor. Prometeu que vai pedir ao Pai que mande um outro

defensor ou consolador, o Espírito Santo. É o Espírito Santo que realizará a

proposta de Jesus em nós, desde que peçamos em nome de Jesus e observe-

mos o grande mandamento da prática do amor.

José Manuel Santos

S. João 15,9-17

Este é uma das mensagens mais belas que o Cristo comunicou aos seus discí-

pulos de todos os tempos (a todos nós, portanto, que nos afirmamos cristãos).

Fala de amor, de um amor incondicional, sem apego, sem retribuição, usual-

mente. O amor que nem sempre nos traz alegria, mas sim paz e alegria aos

5º DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA 6 DE MAIO

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outros, ainda que tal seja a nos-

sa cruz. Só quem consegue

amar deste modo pode aceitar

que Jesus se tornasse o Cristo-

Messias ao deixar-se crucificar

e a ressuscitar.

Algo a sublinhar é que não so-

mos nós que escolhemos ser

amados deste modo por Deus-

Jesus-Espírito Santo, mas tal Amor é antes uma graça, uma dádiva absoluta-

mente incondicional de Deus à humanidade. Cada ser humano tem essa gra-

ça, reconheça-a ou não; por vezes identificámo-la com outras coisas e entida-

des, na nossa miserável ignorância e falta de humildade. Ser-se amado incon-

dicionalmente é algo que nem todos sabemos aceitar porque nos invade, por-

que passamos a ser um só com Cristo, é sermos Cristo encarnado, totalmente

amor e vulnerabilidade.

Mas mesmo nos momentos nos quais não identificamos essa dádiva total, ela

permanece em nós e por isso todos somos dignos de respeito, façamos o que

fizermos. Deus pede que vivamos como Jesus viveu, e isso não é fácil, embo-

ra todos gostemos de ser amados, mas a nossa diluição nesse amor implica

necessariamente um amor pleno pelos outros, por qualquer outro, uma confi-

ança no amor de Deus na nossa vida. Um cristão não tem medo de nada, de-

ve ter cautela porque no mundo está instalado o reino do mal, mas não temos

medo, mas antes enfrentando os infortúnios e as injustiças com confiança no

Pai. Tal, no entanto, não significa que somos uns privilegiados, mas antes

que somos servidores dos outros pelo amor, num total desapego. Quando

amamos alguém deste modo, damos facilmente a vida por essa pessoa, por-

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que a vida é nada face à Paixão de quem vive no céu aqui, no reino de Deus

que lentamente vamos contruindo, invisível para muitos, mas presente para

quem nele vive.

O que pedirmos EM SEU NOME, diz o texto, será concretizado; isto signifi-

ca que a nossa oração seja sempre em função do amor de Jesus por nós, na

confiança, e não dirigida aos nossos desejos desenquadrados de Jesus. O

nosso objetivo não é deste mundo, ou não deve ser.

Tal amor assusta muitas vezes quem o recebe, porque a pessoa se sente imer-

sa nesse nosso amor, que deriva do amor e Deus, e isso assusta, sente-se por

vezes que lhe é exigido uma retribuição que lhe tire direitos. A tontaria deste

mundo é exatamente a recusa desse amor pleno por aqueles que o conseguem

comunicar e sentir pelos outros, como Jesus o fez por nós. Quem ama assim

cumpre a cruz de Cristo na Terra por ser desmesuradamente desapegado num

mundo tão egocêntrico e materialista. Usualmente, os outros fogem desse

amor que nada pede, que assusta pelo brilho dos olhos que emana dos olhos

de quem comunica esse total desapego. Difícil, exigente e imensamente frui-

dor apenas por nos sentirmos a cumprir a vontade de Deus.

Clara Oliveira

S. Marcos 16,14-20

Depois de aparecer a várias pessoas, o Jesus ressuscitado manifestou-se aos

onze discípulos. Observa-se que não acreditaram no relato das pessoas que já

tinham visto o ressuscitado. Para os seguidores de Jesus, ele estava morto.

Mesmo que Jesus tivesse falado que iria ressuscitar, os discípulos não acredi-

ASCENSÃO DO SENHOR 1O DE MAIO

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tariam no que ouviam. A esses corações endurecidos e com falta de fé Jesus

se manifestou como sendo o Senhor vivo. Jesus afasta dos seus discípulos a

sua falta de fé e os prepara para a sua missão.

Os discípulos recebem a missão de ir por todo o mundo, por todos os lugares.

Nada, nem águas, nem montanhas, nem inimigos do evangelho, podem impe-

di-los de serem mensageiros da boa nova de Cristo. Esta será levada a todas

as criaturas, numa missão universal!

Que transformação radical: antes com falta de fé e duros de coração e depois,

preparados pelo próprio Cristo para enfrentarem o mundo todo e todas as cri-

aturas. Porquê esta transformação tão rápida e total?

O evangelho não pode ficar parado. Ele é dinâmico como o próprio Jesus.

Precisa ser anunciado para suscitar fé, assim como Jesus apareceu aos discí-

pulos e suscitou neles a confiança. Diante desse evangelho se decide a fé ou a

incredulidade. Quem é confrontado com o evangelho, não pode permanecer

indiferente. O evangelho desafia as pessoas. Por isso: quem crer e for batiza-

do, será salvo; quem, porém, não crer, será condenado! Evangelho - fé - sal-

vação não podem ser separados. Por isso: Quem não aceita o evangelho, não

crê nele, não terá a salvação.

E o batismo? Ele é o sinal visível da

aceitação de cristo na vida É o com-

promisso de pertencer ao Senhor e

viver do seu perdão, da sua graça.

Os sinais que acompanham os que

creem. Não só os apóstolos têm o

poder de Cristo para operar sinais,

mas todos os crentes são preparados

para realizar sinais, que já são conhe-

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cidos da obra de Cristo: expulsar demónios (cf. Mt 10,8); falar novas línguas,

no sentido de estar possuído pelo Espírito Santo (cf. 1 Co 12 e 14); pegar ser-

pentes (cf. At 28,3-6). Da cura de doentes relatam muitas passagens dos

evangelhos. Também Mc 1 a 3. Onde Jesus Cristo é o Senhor sobre a vida de

uma pessoa e esta passa a agir no Espírito de Cristo, os sinais acontecem,

mesmo que muitas vezes não sejam percebidos a olho nu.

Depois de dar todas as ordens necessárias, Jesus foi elevado ao céu. Lembra a

subida de Elias ao céu (2. Rs 2, 11). Estar sentado à direita lembra S1 110, 1.

Jesus subiu ao céu para assumir a direção do mundo. Ele é o Senhor e por

isso o seu lugar é à direita de Deus. Jesus é o Senhor absoluto. Por isso a sua

despedida é ao mesmo tempo a sua vitória definitiva sobre a morte e sobre

todos os reinos do mundo. Lembrando ainda At 1, 6-11, não adianta um olhar

saudoso para Jesus que partiu, mas o imperativo é “Ide!...”

Pois o Senhor vivo permanece no meio dos seus seguidores. É dito aqui que o

Senhor agia com os apóstolos, fazendo com que as suas palavras e sinais se

tornassem realidade. Quem crê em Jesus Cristo testemunha ao mesmo tempo

a sua presença em todas as situações de seu falar e agir.

Jesus Cristo ressuscitado assumiu o governo sobre o mundo e enviou os seus

seguidores para testemunhar através de palavras e ações a sua obra.

O que representa para nós hoje que Jesus Cristo vive? Que ele é o Senhor

sobre o mundo e sobre todas as criaturas? Jesus tornou-se o braço direito de

Deus. Tudo lhe confiou e ao mesmo tempo Jesus confia tudo aos seus. Quer

que sejamos seu braço direito em nossa vida.

Quem se deixa tocar e convencer pela mensagem da boa nova de Cristo, não

pode permanecer parado, mas tirará as consequências para a sua vida. Torna-

se um enviado do Senhor, que por palavras e obras testemunhará que Jesus

Cristo é tudo para a sua vida. Nele encontra plena realização para as suas ale-

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grias e tristezas, para as horas fáceis e difíceis. Sabemos que para viver tal

vida, precisamos de vencer a nossa falta de fé e incredulidade, ou melhor,

pedir que Jesus nos ajude a vencer. Uma vez vencida a incredulidade, torna-

mo-nos seus seguidores tal e qual o eunuco em At 8,26-39, que seguiu o seu

caminho cheio de júbilo.

Que alegria também para nós quando colocamos toda nossa confiança no Se-

nhor Jesus Cristo e passamos a falar do seu Evangelho e agir pelo seu Espíri-

to Santo.

O Senhor nos acompanha nesta jornada, e o mundo e as criaturas esperam por

nossas palavras e ações. Não esmoreçamos, mas sejamos fiéis colaboradores

na seara do Senhor.

Texto adaptado por Rafael Coelho, disponível em

www.luteranos.com.br/textos/marcos-16-14-20

S. João 17:11-19

São muitas as ocasiões em que os evangelhos mencionam Jesus em oração.

Orações por todo o mundo, orações pela sua missão, orações até pelos inimi-

gos, mas em certos casos orações especiais pelos discípulos. Muito raramente

oração por si próprio.

No texto selecionado para hoje fica claro que, no aspeto espiritual, não pode-

mos cuidar de nós sozinhos. Jesus enquanto andava neste mundo amparou de

modo direto e pessoal os seus discípulos (continua envolto em mistério o ca-

so de Judas…), e depois de se “ausentar para o Céu” os seus antigos discípu-

los, e nós também, continuamente guardados, de modo menos visível mas

6º DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA DOMINGO DA COMUNHÃO ANGLICANA

13 DE MAIO

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igualmente verdadeiro, pelo Pai.

Nalguns casos (em especial para

crianças, S. Mateus 18:10), pare-

ce estar englobada a proteção por

anjos.

Este texto é uma oração e como

tal dirigida a Deus, mas que serve

também para nos ensinar e con-

fortar. Jesus guardava-nos em nome do Pai, Agora, é a outra face da mesma

moda, o Pai ampara-nos em nome de Jesus. Em S. João a palavra “mundo”

tem dois sentidos. O mundo bom, criado por Deus, e o mundo transviado,

culpa dos homens de Satanás (S. João 15:19).

Jesus sempre esteve em íntima comunhão com o Pai, por isso é indispensável

aos crentes estarem em comunhão com Ele. Como consequência também de-

vem os cristãos estar mais em comunhão uns com os outros (no Credo Apos-

tólico “…creio na Comunhão dos Santos”…), e em sentido semelhante tam-

bém as Igrejas devem aproximar-se mais umas das outras, em “comunhão

espiritual e prática”. Uma ideia central de toda a Bíblia é aproximar os que se

afastaram, de Deus e uns dos outros. Alguém disse “É necessário derrubar

muros e usar pedras para construir pontes”.

Vários temas importantes estão aqui relacionados uns com os outros: a Pala-

vra, a Verdade e como resultado a Santificação, ponto alto do cristão perfeito.

Quando Jesus pede para ficarmos livres do mal, isso tem o mesmo sentido do

“Pai-nosso”. Livrar do mal espiritual. É claro que há os males físicos – nem

os animais estão livres de uma fratura… Mas isso nada prejudica a vida espi-

ritual. Temos que dar graças a Deus pelos que têm vocação para nos ajudar

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nas doenças. Mas muito mais pelos que ajudam a alma. Começando por Jesus

Cristo, mas reconhecendo que alguns seguidores são maiores espiritualmente

do que outros, e são exemplos mais fáceis de seguir do que o infalível Jesus.

A Ele, Glória.

Pastor Jorge Barros

S. João 13,12-30

Se podemos “acusar” o Evangelho de João de não nos dar o privilégio de fa-

zer um relato da Última Ceia de Jesus com os seus discípulos, também pode-

mos “acusar” os outros Evangelhos de não nos terem dado o relato do Lava-

Pés. Assim fica a misteriosa e equitativa justiça de Deus expressa no equili-

bro e na inspiração dos textos e dos seus autores e para com as comunidades

cristãs a quem eles foram dirigidos. Conhecendo como conhecemos a beleza

do texto joanino só podermos imaginar o que seria se ele nos tivesse colocado

à mesa com Jesus para assistirmos a essa Última Ceia. No entanto o Lava-Pés

tem esse toque extraordinário de que necessitamos para nossa edificação no

serviço. A Igreja confessa que os Sacramentos do Batismo e da Eucaristia são

os gestos que Jesus lhe ordenou para que se repetissem até ao Seu retorno,

mas a verdade é que se assim for a Igreja tem-se esquecido que também Jesus

ordena que façamos como ele, que lavemos os pés uns aos outros até que ve-

nha o seu Reino, o que poderíamos até atribuir a este gesto um certo teor Sa-

cramental. Como não tem sido assim, centramo-nos aqui, neste dia de S. Ma-

tias Apóstolo, nesta pequena pergunta de Jesus que lemos em Epigrafe. Jesus

é sempre aterrorizante quando faz perguntas. Tantas são as perguntas que se

S. MATIAS, APÓSTOLO 14 DE MAIO

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lhe são dirigidas ao longo dos Evangelhos e que obtêm d`Ele sempre respos-

tas desconcertantes, imprevistas e livres. Mas quando Ele mesmo faz pergun-

tas, essas são sempre perturbantes, e a de hoje não fica atrás. No texto de Jo-

ão, ninguém arrisca resposta. Não é uma pergunta de retórica, não uma per-

gunta de palco, mas uma pergunta que não tendo resposta da parte dos seus

discípulos permanece sempre em aberto até hoje. È para nós! É para a Igreja.

Ela atravessa os séculos e os milénios e continua a ser necessário ouvi-la.

Quando Jesus pergunta: “quem dizem os outros que eu sou?” e terminando a

ronda pergunta: “e vós, quem dizeis vós que eu sou?” penso que, depois dos

acontecimentos da Paixão, do mistério da Ressurreição, mais os que ainda

assistiremos até à Ascensão, esta pergunta fecha um ciclo de grandes ques-

tões. Será que entendemos bem as suas palavras? Será que entendemos bem

os seus milagres, o seu Ministério e finalmente será que entendemos já, aqui

e agora o valor da sua Morte e Ressurreição? Será que entendemos bem tudo

o que ele nos tem feito? Podemos ter a presunção de dizer que sim, mas isso

não passa de presunção. O valor de Cristo é que permanecendo sempre o

mesmo, permanecendo as suas palavras e gestos e ensinamentos sempre os

mesmos, o Pai tem-lhes dado a graça de serem compreendidas e entendidas à

medida das necessidades de cada século, de cada lugar, de cada povo e de

cada cultura. Sem deixar de ser quem é, o Evangelho de Cristo molda-se aos

corações para incluir a todos, próximos e distantes e a

cada idade. No caso particular de cada Cristão, entender o que Cristo tem

feito por nós é uma tarefa para toda a vida. Às vezes parece que entendemos,

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outras vez parece que entendemos alguma coisa e outras vezes – se não quase

sempre- não entendemos nada. São muitos mistérios de uma vez só, é muita

Graça de uma vez só, é muito Evangelho de uma vez só… é muita salvação

de uma vez só e muito Deus de uma vez só... A Sua presença connosco não

nos deixa tempo para respirar fundo. E tanta coisa que não entendemos se

esclarecerá quando entrarmos no seu Reino, então sim, entendermos tudo. O

passado, o presente e o futuro, os mistérios pelos quais passamos em vida e

que nem notamos, e as pequenas coisas que pensamos terem sido insignifi-

cantes, pela totalidade da Revelação quando estivermos na Sua presença, tu-

do nos será mostrado, explicado e só lá, só no Reino entendemos tudo o que

Ele nos tem feito. Até lá Ele se digne segurar os que estão de pé, levantar os

que estão abatidos ou caídos, e até ao fim sustente a Sua Igreja com todos os

dons que Ele lhe dá mesmo os que não entendemos.

José Manuel Cerqueira

S. João 15,26-27.16,4-15

A comunidade cristã só existe de forma consistente, se está centrada em Je-

sus. Jesus é a sua identidade e a sua razão de ser. É n’Ele que superamos os

nossos medos, as nossas incertezas, as nossas limitações, para partirmos à

aventura de testemunhar a vida nova do Homem Novo. A nossa comunidade

é, antes de mais, comunidade que se organiza e estrutura à volta de Jesus?

Jesus é o nosso modelo de referência? É com Ele que nos identificamos, ou é

num qualquer ídolo de pés de barro que procuramos a nossa identidade? Se

DIA DE PENTECOSTES 20 DE MAIO

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Ele é o centro, a referência fundamen-

tal, têm algum sentido as discussões

acerca de coisas não essenciais, que às

vezes dividem os crentes?

Identificar-se como cristão significa

dar testemunho diante do mundo dos

“sinais” que definem Jesus, a vida por Ele dada, o amor por Ele partilhado. É

esse o testemunho que damos? Os homens do nosso tempo, olhando para ca-

da cristão ou para cada comunidade cristã, podem dizer que encontram e re-

conhecem os “sinais” do amor de Jesus?

As comunidades construídas à volta de Jesus são animadas pelo Espírito. O

Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro inerte numa imagem de

Deus, que transforma o egoísmo em amor partilhado, que transforma o orgu-

lho em serviço simples e humilde. É Ele que nos faz vencer os medos, supe-

rar as cobardias e fracassos, derrotar o ceticismo e a desilusão, reencontrar a

orientação, readquirir a audácia profética, testemunhar o amor, sonhar com

um mundo novo. É preciso ter consciência da presença contínua do Espírito

em nós, na nossa comunidade e no nosso coração e estar atentos aos seus ape-

los, às suas indicações, aos seus questionamentos.

Jorge Filipe Fernandes

S. João 3,1-17

Mantendo-se distante, Nicodemos vinha acompanhando os milagres que Je-

sus operava, um após outro. Aproveitando um momento em que Jesus estava

sozinho aproximou-se para o interpelar. “Mestre, sabemos que ensinas da

DOMINGO DA TRINDADE 27 DE MAIO

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parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que fazes, se

Deus não estiver com ele”, afirmou Nicodemos. Jesus, como era seu costume,

foi direto ao assunto. Ele sabia o que Nicodemos queria. “Ninguém pode ver

o Reino de Deus, se não nascer de novo”, disse Ele. Imediatamente, Nicode-

mos perguntou: “Como assim nascer de novo?”.

Esta é a mesma pergunta que a humanidade tem feito há séculos, o que signi-

fica nascer de novo? Partamos deste princípio: Deus criou o homem original-

mente como uma trindade – espírito, mente e corpo. A mente é governada

pelo espírito e, dessa forma, quando o espírito predomina, o homem vive em

comunhão e intimidade com Deus.

Jesus disse que Deus é espírito e é necessário que quem o adora o faça em

espírito e em verdade. Quando Ele criou primeiro o homem (com espírito,

mente e corpo), Deus preparou-o para a comunhão. O homem conheceu Deus

e viveu em comunhão com Ele por causa da dimensão do espírito no seu ser.

Era preciso que Jesus, o Filho de Deus se tornasse homem para que o homem

voltasse ao estado anterior. Por isso, Jesus disse a Nicodemos que ele tinha de

nascer de novo. Precisamos de nascer espiritualmente. Pois nada pode preen-

cher o lugar do Espírito, exceto o nascer de novo.

Jesus continuou a explicar a Nicodemos que Deus amou tanto o mundo – um

mundo que fora destruído pelo pecado e que estava a perecer em função disso

– para que todo o

que Nele crer não

pereça, mas tenha a

vida eterna.

Um homem nasce

novamente ao crer

no amor que Deus

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provê para o perdão dos seus pecados. Pecados que Jesus mesmo levou sobre

si. Dessa forma, quando aceitamos Jesus como o nosso Salvador e cremos

que Ele morreu pelos nossos pecados, há uma transformação maravilhosa e

misteriosa que ocorre interiormente, enquanto o nosso espírito nasce. E, de

repente, começamos a viver uma vida mais completa, com uma nova dimen-

são do Espírito, com a qual nunca sonhamos e nem pensamos que existisse. É

tão glorioso e maravilhoso e, ainda, está muito além de qualquer coisa que já

experimentamos.

Pedro Fernandes, adaptado de cancaonova.com

S. João 6,51-58 / S. Lucas 1,39-49

O nosso calendário tem destas surpresas: no dia 31 de Maio celebra a Igreja o

dia da Visitação da Virgem Maria a sua prima Isabel. Por outro lado, na quin-

ta-feira seguinte ao Domingo da Trindade celebra-se o dia de Ação de Graças

pela Instituição da Santa Eucaristia. Sendo a Trindade uma festa móvel, este

ano no dia 31 de Maio temos uma acumulação das duas festas litúrgicas.

As regras de observância do calendário litúrgico dão prioridade ao Dia de

Ação de Graças pela Instituição da Santa Eucaristia em relação ao dia da Vi-

sitação. No Evangelho do Dia de Ação de Graças escutámos Jesus na casa de

oração de Cafarnaum dizendo aos judeus “Eu sou o pão vivo que veio do céu.

Quem comer deste pão viverá para sempre. E o pão que eu dou é o meu pró-

prio corpo, oferecido para que tenham vida.” Estas palavras deixaram os ju-

deus confusos: como poderia Jesus dar a comer o seu próprio corpo. Embora

AÇÃO DE GRAÇAS PELA SANTA COMUNHÃO VISITAÇÃO DA VIRGEM MARIA A SANTA ISABEL

31 DE MAIO

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Jesus voltasse a

insistir na necessi-

dade do alimento

espiritual que é o

seu Corpo e o seu

sangue, a maioria

deles não conse-

guia compreender

aquelas palavras.

Os ensinamentos

de Jesus não foram

só difíceis de escutar pelos judeus. Dos quatro evangelistas, só S. João foi

capaz de os deixar em testemunho. Provavelmente, só noite em que Jesus,

depois de ter ceado com os seus discípulos e ter pegado no pão, dado graças a

Deus e partindo-o dando-o aos seus discípulos dizendo: isto é o meu corpo,

fazei isto em memória de mim e pegado no cálice, dado graças a Deus e dan-

do-o a beber dizendo: este é o meu sangue, é que os discípulos terão compre-

endido as palavras proferidas na casa de oração de Cafarnaum.

A Instituição do Sacramento da Santa Eucaristia é a maior dádiva que Deus

nos dá. Celebramos na Quinta-feira Santa a instituição do Sacramento. Na

quinta-feira seguinte ao Domingo da Trindade os cristãos são chamados a dar

Graças a Deus pela dádiva deste sacramento. Embora, na Igreja Lusitana não

haja grande tradição de celebrar este dia, sabemos, no entanto, que há muitas

pessoas que vivem com muita espiritualidade a celebração da Santa Eucaris-

tia. Que todos saibamos viver a espiritualidade da Santa Eucaristia e ser agra-

decidos pela sua instituição.

Carlos Duarte, Presbítero

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IMPLEMENTAÇÃO ESCALA DE LEITORES

Como não me sinto muito à vontade em falar publicamente,

confesso que quando que me dirigiram o convite para partici-

par nas leituras, o meu primeiro sentimento foi de medo, que

rapidamente se dissipou pois sei que estou no seio da família

cristã e por isso não teria motivos para ficar assustada.

As leituras eram apenas lidas por pessoas que o fazem de uma forma irrepre-

ensível e a quem muito tenho que agradecer, pois muito me têm ajudado, de-

vido às minhas inúmeras inseguranças.

Gosto muito de ler a leitura previamente e tentar perceber a mensagem que

Deus nos quer transmitir.

Não posso deixar de realçar que este convite coincidiu com o momento em

que iniciei o livro 7 no curso Peregrino, cujo tema é precisamente “A Bíblia”.

Por tudo isto, estou muito grata a quem teve a generosidade de se lembrar de

mim para participar nas leituras da Igreja.

Helena Fernandes

ENCONTROS DE REFLEXÃO DA QUARESMA

DO ARCIPRESTADO DO NORTE

O Arciprestado do Norte promoveu Encontros Quaresmais que

se tiveram lugar na Paróquia do Salvador do Mundo (Arco do

Prado, Vila Nova de Gaia). Estes encontros realizaram-se à

quarta-feira pelas 21.30 horas com exceção da Quarta-feira de

Cinzas e da Quarta-feira da Semana Santa.

Participaram nos encontros pessoas de todas as paróquias do Arciprestado do

O QUE ACONTECEU…!

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Norte e ainda o Diácono Peter Eisele da Igreja Evangélica Alemã e o Pastor

Emanuel Dinis da Igreja Metodista.

Os encontros foram dirigidos pelo nosso Bispo Diocesano D. Jorge, mas de-

vido à ausência do nosso Bispo no retiro do clero, o segundo encontro foi

dirigido pelo Pastor Emanuel Dinis.

Para cada encontro foi publicado um pequeno opúsculo contendo duas leitu-

ras bíblicas e um texto e sendo depois colocadas três perguntas para reflexão.

Escutávamos as participações das pessoas e concluíamos com versículos dos

salmos. Na abertura e na finalização louvávamos ao Senhor com cânticos do

Cantarei o teu nome.

A Paróquia ofereceu no final de cada encontro um chá quente, acompanhado

de bolos, que ajudava a suportar o desconforto das noites de Inverno.

Presbítero Carlos Duarte, um dos participantes.

VISITA BEP PELA ESCOLA DOMINICAL

No sábado, dia 24 de Março, a escola dominical e alguns membros da paró-

quia foram visitar a Beneficência Evangélica. Houve um convívio no qual

foi notória a alegria daqueles utentes ao serem recheados de

músicas alegres que lhes levamos! Alguns já as sabiam, outros

ficaram aprender, mas o que é certo é que todos cantaram... Eu

principalmente achei interessante, pois ser-se Cristão não é só

ir à missa todos os domingos mas também prestar atenção, au-

xílio e carinho aqueles que nos rodeiam.

Bárbara Martins

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FESTA DO DIA DO PAI

O dia do pai foi uma forma de mostrar o amor e carinho de um

flho com o pai.

Os pés, a fotografia, a música e a frase, foi outra maneira de

mostrar o que achamos dos nossos pais e como se diz: familia

em primeiro lugar!

Acho que os pais gostaram muito e eu também.

Sofia

VIGÍLIA PASCAL

Na Semana Santa de 2018 tive a oportunidade de assistir a cin-

co celebrações religiosas. Solicitado a fazer um texto sobre es-

sas celebrações, sendo a escolher, hesitaria entre a Quinta-feira

Santa e a Vigília Pascal. Eu optaria pela Quinta-feira Santa se

relevasse a componente da afirmação da Fé. E escolheria a Vi-

gília Pascal pelo impacto da cerimónia e, a posteriori, daria por bem esco-

lhida atendendo à mensagem transmitida.

Passando ao concreto, em resposta ao pedido de escrever sobre a Vigília

Pascal, venho exprimir o prazer que tive em assistir à celebração da Vigília

Pascal no Torne.

Nessa celebração quero destacar diversos aspetos:

- O primeiro é marginal à celebração propriamente dita mas insere-se na

preocupação em manter a nossa comunidade (leia-se: Igreja Lusitana) viva

e com futuro; trata-se de ter dado comigo a pensar em como esta nossa co-

munidade está exígua de pessoas. Quer a nível do Clero (presentes: dois

Bispos e um Presbítero), quer em relação ao número de assistentes a essa

celebração que era única no Arciprestado do Norte. É preciso replicar o que

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está a ser feito, por exemplo, no Redentor ao nível da Escola Dominical e

da Loja Social, na AETP e no Centro de Dia do Candal. Não basta con-

cluirmos que, provavelmente, seremos poucos mas bons.

- O segundo ponto que quero assinalar é a atuação do Coro que resulta do

sacrifício dos seus integrantes que se disponibilizam ao incómodo de sair

de casa para irem aos ensaios e que nos brindam com bem entoadas

“cantorias”.

- O terceiro aspeto, e mais importante, foi a mensagem do Senhor Bispo

Dom Jorge que de uma forma delicada e cativadora nos convidou, aos bati-

zados, a sermos discípulos de Cristo. E sugeriu-nos que usássemos da nos-

sa persuasão para sermos portadores da palavra de Deus, de sermos relato-

res do exemplo de Cristo e sermos anfitriões de quem nos queira visitar e

ver o que fazemos nas nossas Paróquias.

Eu, que não sou muito modesto, senti-me vaidoso porque tenho falado,

com frequência, de uma das atividades em que participo com especial pra-

zer: o Curso do Peregrino. E apesar de já estar, ainda que de uma forma

indireta a colaborar com os programas de apoio aos refugiados, essa men-

sagem cativou-me e ter-me-á tornado mais disponível para a missão sugeri-

da pelo Sr. Bispo Dom Jorge.

E devo confessar que, por ter gostado tanto da forma como do conteúdo

dessa mensagem, me atrevi a felicitar o Sr. Bispo pela mesma. Ousadias de

uma “ovelha” atrevida.

Foi, para mim, um momento alto das celebrações da Semana Santa.

Obrigado!

José Henrique Fernandes

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02, 09, 16, 23, 30 Oração da Manhã – Torne – 9h

05 Bazar da Primavera – 16h

06 Escola Dominical – 10h

Culto Dominical - 11h Festa das Mães

08 Conferência Ecuménica – 21h 30m

10 a 20 Novena de Oração e Evangelização “Venha o Teu Reino”

11 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 21h

12 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 16h

13 Escola Dominical – 10h

Culto Dominical - 11h - Domingo da Comunhão Anglicana

Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 18h

19 Véspera de Pentecostes - Evento “Venha o Teu Reino” – Catedral S.

Paulo

20 Dia de Pentecostes - Dia do Pastor

Escola Dominical – 10h

Culto Dominical - 11h

28 Abertura Loja Social c/ Oração breve da Tarde 15h

31 Início do 97.º Sínodo Diocesano – Catedral S. Paulo – Lisboa

MAIO - AGENDA PAROQUIAL E DIOCESANA

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ACTIVIDADES REGULARES DA PARÓQUIA

Templo - Rua Visconde de Bóbeda

Área social - Rua Barão de S. Cosme, 223

Cultos Dominicais - 11 horas

Escola Dominical - 2 classes (crianças e jovens) - Domingos, 10 horas

Loja Social - 3º sábado de cada mês - 15h

Propriedade: Paróquia do Redentor ♦ Equipa Redatorial: Jorge Filipe Fernandes, José Manuel Santos,

Pedro Miguel Fernandes ♦ Redação: Rua Barão de S. Cosme, 223 4000-503 PORTO ♦ Periodicidade:

Mensal ♦ Contactos: www.paroquiaredentor.org; [email protected]; [email protected]

♦ O conteúdo dos diferentes artigos deste Boletim é da responsabilidade dos seus autores, e não representa

necessariamente a posição da Paróquia do Redentor ou da Igreja Lusitana.

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Jesus disse: “Eu sou o caminho, verdade e a vida” .

Jesus é o caminho para o Pai. Através de Jesus, podemos ter acesso

direto a Deus, porque Jesus é Deus. Antes, o pecado era como uma

porta fechada entre nós e Deus. Na cruz Jesus abriu a porta, deixando

aberto o caminho para Deus. Quem segue Jesus segue o seu Caminho

para a vida eterna

Jesus não apenas dizia a verdade, ele é a verdade. Verdade signifi-

ca algo que é absoluto, que existe, que é real. Jesus é Deus, ele é real,

sempre existiu e sempre vai existir. Não existe falsidade nenhuma em

Jesus. Jesus é a verdade que nos liberta do poder do pecado .

Jesus é a fonte de toda a vida. Ele venceu até a morte! O pecado nos

separa de Deus, trazendo a morte. Mas, através de Jesus, podemos ser

ressuscitados e ter a vida eterna. Quem aceita Jesus como seu salvador

agora tem uma vida nova e completa