igreja lusitana católica apostólica evangélica comunhão … · 4 tentados no espírito de...
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Nº 113 – dezembro / 2018
Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica Comunhão Anglicana
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02 Bispo D. Fernando
09 Presbítero Carlos Duarte
16 Leitor Pedro Fernandes
23 Presbítero Carlos Duarte
25 A indicar
30 Leitor Pedro Fernandes
PRESIDÊNCIA
DOS CULTOS
Pai Amoroso: vimos à Tua soberana
presença para suplicar ajuda para os
que estão a sofrer por doenças do
corpo ou da mente. Estende a Tua
luminosa mão sobre os que se en-
contram doentes, e a sofrer limita-
ções, dores e incertezas. Faz a fé e a
confiança brotarem fortes nos seus
corações. Alivia as suas dores e dá-
lhes calma e paz. Dá-lhes alívio,
consolação e acende a luz da espe-
rança nos seus corações.
Que a Tua paz esteja com todos nós.
Que assim seja!!
OREMOS PELOS
DOENTES
04 – Margarida Barbosa
05 – Mário Alves Couto
06 – Maria João Silva
08 – Mafalda Cardoso Silva
08 – Helena Fernandes
14 – Berta Pinto Cardoso
16 – Carlos Duarte
22 – José Alexandre Fernandes
22 – Maria Otília Coelho
24 – Nelsa Maria Meireles
30 – Tiago Duarte
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ME
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EN
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E N
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AL
«Nasci e vim ao mundo para dizer o que
é a verdade»
O Natal contado por Jesus
O sentido do nascimento de Jesus é-nos contado
por ele próprio quando no diálogo com Pilatos e
que antecedeu a sua condenação à morte, afirmou:
«nasci e vim ao mundo para dizer o que é a verda-
de» (S. João 18, 37). É uma pequena mas significa-
tiva declaração que no contexto do drama da Sua
paixão nos passa por vezes despercebida. Para per-
ceber e viver o Natal de Jesus na sua essência mais profunda importa
perceber e viver a Verdade que Jesus nos oferece. Na linguagem e
compreensão humana a verdade refere-se a tudo aquilo que é evidente
à nossa razão e intelecto. Tudo o que está de acordo com os aconteci-
mentos e a realidade vivida e é por nós comprovado, torna-se a verdade
dos factos. Mas em Jesus Cristo, filho de Deus, Palavra encarnada, a
Verdade no seu sentido mais profundo vai para além de uma conceção
meramente intelectual ou racional. Ele próprio se apresenta como «o
caminho, a verdade e a vida» (S. João 14,6). A sua pessoa é a Verdade
tal como a sua mensagem e nesse sentido Jesus afirma: «todos os que
vivem da verdade ouvem aquilo que eu digo» (Efésios 4,21). Ou seja, o
Verbo feito carne (Jesus), traz em si mesmo a plenitude da revelação,
fazendo-nos conhecer o Pai. Acolher Jesus é acolher o próprio Deus e
ouvir Jesus é ouvir o próprio Deus.
É neste sentido que Jesus se apresenta como o Caminho a ser seguido,
um Caminho de relação pessoal e existencial que nos permite desde já
viver a essência mais profunda da vida e da Verdade, e do sentido que
a própria vida contém. Dois mil anos depois do nascimento de Jesus, os
cristãos são chamados a viver a sua relação com Cristo-Verdade sus-
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tentados no Espírito de Verdade (S. João 14,16) que nos ajuda a
viver e a compreender o testemunho de vida de Jesus Cristo, desde
o seu nascimento até à sua própria morte e ressurreição. Importa, pois, perce-
ber que não estamos sozinhos e que a verdadeira celebração do Natal de Jesus
pode e deve ser vivida na abertura à ação do Espírito Santo em nós para que o
Natal vá mais além do que uma mera tradição familiar e social por muito
agradável que esta seja.
A todos desejo um Bom Natal na (re)descoberta da Verdade que o menino de
Belém nos quer revelar uma vez mais.
Em Cristo
+ Jorge, bispo
Ainda bem que vieste!
Bauman no livro “Vida a Crédito” caracteriza o nosso
mundo moderno “pela transição da sociedade de produ-
tores para uma sociedade de consumidores - em que
homens e mulheres, velhos ou jovens, se transformam
numa verdadeira raça de devedores”. Também, o Edito-
rial do ‘Público’, de 14 de novembro, dava conta que
“nos primeiros nove meses deste ano os empréstimos
contraídos pelos portugueses na banca para comprarem
carros, telefones, férias ou outros bens de consumo aumentaram 16% em
comparação com os valores do ano passado”. E concluía que “o País está ou-
tra vez a cair numa perigosa espiral de endividamento.” Entretanto, uma su-
perfície comercial anuncia: “Solicite já o seu crédito pessoal de Natal”. A
procura da felicidade tendo por adquirido que a mesma se encontra no consu-
mo de coisas.
E, pronto, estamos no Natal, no mundo em que vivemos, as mais das vezes
com vidas apressadas, complicadas, esbaforidas. Mas, que ninguém se iniba
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da apreciar a poesia do Presépio e de fixar-se no significado de
cada uma das suas peças: a singeleza afirmativa de Maria (que se
cumpra em mim conforme a tua palavra – S. Luc. 1,38), a responsabilidade
adulta de José (S. Mat. 1, 18-25) e a indiferença do recém-nascido menino
Jesus, os curiosos pastores abertos ao indizível, os reis magos na busca do
desconhecido e prontos ao exercício da dádiva agradecida. Personagens que
nos mostram os ingredientes da “grandeza” da vida em fé convicta, na depen-
dência humilde e aceite de Deus, à luz do que têm e do que lhes foi proposto.
A sabedoria do Evangelho a apresentar-nos Jesus para nos propor o Reino de
Deus onde pela fé se pode “ver” a esperança, esse estado de alma que nos
apazigua connosco e com o mundo, a verdadeira felicidade. Jesus, ainda bem
que vieste!
Santo Natal!
+ Fernando, bispo emérito
S. Lucas 21,25-36
Estamos a iniciar o Tempo do Advento, preparamo-nos para receber o Se-
nhor que nasce, repetidamente, nas nossas vidas. É um tempo forte dentro de
nossa Igreja, é o Salvador que nos vem visitar, mostrar a face de Deus e nos
resgatar do poder da ignorância. No Natal, celebramos o nascimento de Jesus
que nasce no hoje de nossa his-
tória, isso mesmo, não celebra-
mos o Cristo que nasceu há
dois mil anos e muito menos o
seu aniversário. O nosso tem-
po, o tempo cristão, é chamado
de Kairós, “tempo divino”, di-
1º DOMINGO DO ADVENTO - 2 DE DEZEMBRO
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ferente do tempo Chronos, que é o “tempo humano”. Por isso, toda
a celebração da nossa Igreja não é a olhar para o passado, mas é
viver todas as realizações de Jesus no hoje das nossas vidas, é o “memorial”
no sentido de atualizar, tornar presente todos os atos de Jesus. Por isso, o
tempo litúrgico tem a função de nos conduzir à reflexão e à vivência dos mis-
térios realizados por Deus no nosso meio e, participar, revitalizar as nossas
vidas nas muitas bênçãos que nos são dadas pelo Espírito Santo que nos une,
nos fortalece e nos conduz como membros desta grande dádiva, o de sermos
Cristãos. Somos corrompidos pelo pecado das nossas consciências e temos
este veneno que conduz as nossas vidas e nos leva a concupiscência, isto é, a
ter uma tendência de nos afastarmos da Graça e nos atirarmos à falta, somos
corrompidos, a nossa “carne é fraca”, assim toda a vigilância é pouca. Esta-
mos perante a tribulação que foi causada pela liberdade humana e somos cha-
mados a comungar as nossas vidas com a de Jesus e afirmo “Estejam alerta!
Porque não sabem em que dia o Senhor há-de vir”. Este é o grande clamor de
Deus para nós neste início de advento. Que possamos acordar deste sono que
nos adormece a alma, que possamos estar alerta a todos os sinais que Ele co-
loca no nosso caminho, que sejamos capazes de descobrir em nós o dia da
Sua vinda. Deixemo-nos conduzir pelo seu Santo Espírito, aquele que rece-
bemos no nosso batismo, somos o seu templo, e podemos deixar que Ele seja
o mestre das nossas vidas. Sejamos dóceis ao Espírito.
Jorge Filipe Fernandes
S. Lucas 3,1-6
O Evangelho escolhido para o 2.º Domingo do Advento fala-nos sempre da
missão de João Baptista, aquele que veio para preparar o caminho do Senhor.
A mensagem de João Baptista era uma mensagem nova e muito veemente.
2º DOMINGO DO ADVENTO - 9 DE DEZEMBRO
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Apelava às pessoas que se arrependessem e aceitassem ser batiza-
das, porque Deus lhes perdoaria os pecados.
O batismo era uma prática que os judeus impunham aos estrangeiros que que-
riam converter-se ao judaísmo. Arrependimento era a palavra forte da prega-
ção de João Baptista. Arrependimento porque Deus perdoa.
O tempo do Advento é um tempo de reflexão. Os cristãos precisam de ouvir
as veementes palavras de João Baptista: arrependam-se do mal e Deus perdo-
ará os pecados. Cremos que Deus nos perdoa os pecados se arrependidos, lhe
pedirmos perdão.
O grande problema é a noção de pecado e de arrependimento. Pecado é tudo
o que fazemos contrário à vontade de Deus e
também aquilo que deixamos por fazer, que
desagrada ao Senhor. E será que temos a
consciência de todas estas situações na nossa
vida. Precisamos de orar para que o Senhor
nos ajude a descobrir os pecados ocultos que a
nossa consciência não consegue identificar.
Para João Baptista, o arrependimento devia
ser público e manifestado através da sujeição
ao batismo, dos judeus que declarassem estar
arrependidos. Aos cristãos, que estão arrepen-
didos, não se impõe que expressem publicamente o seu arrependimento. O
que se pede, a quem se diz arrependido, é que não volte a cometer as mesmas
ações, a proferir as mesmas palavras ou ter os mesmos pensamentos, que o
levou a pecar. Arrependimento é ter a consciência do pecado cometido e pro-
curar transformar a maneira de ser para que o pecado não se repita.
A nossa preparação do Natal, passa por escutarmos as palavras de João Bap-
tista: arrependam-se do mal para que Deus vos perdoe os pecados. Guardan-
do estas palavras para as sentirmos no nosso caminhar estaremos devidamen-
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te preparados para celebrar a Festa do Emanuel, o Deus Connosco.
Carlos Duarte, Presbítero
S. Lucas 3,7-18
O tema central desta passagem é: Alegria.
E a Alegria cristã não é um facto só interior e não se identifica com um senti-
do de humor, mas está, sim, ligada à nossa relação com Deus e, de forma par-
ticular, com a nossa conversão. Ou seja, com a nossa vontade de operar uma
mudança concreta e objetiva na nossa vida.
Nesse caminho de conversão, esta passagem sugere-nos outros elementos,
como partilhar, não exigir, não abusar e não ser violento. Com efeito, João,
não impõe coisas para as pessoas fazerem, mas pede a que cada um permane-
ça na sua própria situação, dando espaço ao outro, respeitando o outro, aco-
lhendo o outro e impedindo-se de ter ou exercer poder sobre o outro.
Ora, a partilha implica deixar dever apenas
a nossa própria necessidade, olhando para a
do outro, repartindo com ele aquilo que se
tem. Em profundidade a partilha é um exis-
tir com o outro, impedindo-nos de pensar e
agir, sem incluir os outros. O que se parti-
lha não é só o que se possui, mas o que se
é. E na vida cristã não há maior amor que o
de quem dá a vida pelos amigos.
Não exigir, significa não reclamar dos ou-
tros aquilo que não devemos esperar que
eles nos deem, nem colocarmo-nos na posi-
3º DOMINGO DO ADVENTO - 16 DE DEZEMBRO
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ção de poder, que resulta em exigência. Porque ao exigirmos, seja
o que for, estamo-nos a comportar como se os outros nos devessem
alguma coisa, ou como fosse sua obrigação estar ao nosso serviço. Não exigir
é assumir a humildade, a aceitação realista de nós próprios e dos outros.
Não maltratar, não é apenas não usar a violência física, mas sobretudo não
usar a nossa posição de força. É perceber a vulnerabilidade do outro, de modo
a não exercer violência nas suas relações, nos diferentes segmentos da sua
vida.
A Conversão não se esgota no afeiçoar exterior, mas encontra a sua raiz na
nossa relação com Deus.
Pedro Fernandes
S. Lucas 1,39-55
Durante o tempo do Advento, período de excelência para que os Cristãos se
preparem para a festa da natividade de Jesus, aparecem-nos na literatura bí-
blica proposta pela Igreja, alguns factos, personagens e exemplos que nos
ajudam a interiorizar a importância do natal de Jesus, no mistério da reden-
ção.
Todo aquele intercâmbio de vida, todo aquele diálogo de amor à luz do Espí-
rito Santo, leva Maria a um canto de ação de graças e de louvor, inspirado no
canto de Ana, a mãe de Samuel (cf. Sm 2,1-10). É que tanto lá como aqui, se
realimenta a esperança dos pobres por uma intervenção de Deus Salvador.
Jesus, de fato, significa – Deus Salva! A primeira parte do canto apresenta o
louvor e a santificação do nome de Deus por parte de Maria. Na verdade,
Deus pôs seu olhar sobre aquela humilde jovem de Nazaré, fazendo grandes
coisas em seu favor. Deus exalta sua humildade, de tal modo que todas as
4º DOMINGO DO ADVENTO - 23 DE DEZEMBRO
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gerações têm a obrigação de chamar a Mãe de Deus de Bem-
Aventurada, ou seja, de Santa.
Assim, Jesus é concebido como a misericórdia de Deus em ação, trazendo
vida para todos, restaurando a fraternidade entre os filhos de Deus.
Ao descrever a visita de Maria a Isabel, Lucas quer mostrar Maria como um
modelo de solidariedade, da comunidade fiel que atende a todos os irmãos
necessitados. O serviço de Maria a Deus se concretiza no serviço aos irmãos
e irmãs necessitadas. Descrevendo a visita de Maria a Isabel, Lucas quer en-
sinar como as pequenas comunidades devem fazer para transformar a visita
de Deus em serviço aos irmãos e irmãs. Nossa acolhida à Palavra de Deus
concretiza-se no serviço concreto às pessoas mais carentes.
Lucas acentua a prontidão de Maria em atender ao apelo de Deus contido nas
palavras do anjo. O anjo tinha lhe falado da gravidez de Isabel. Imediatamen-
te, Maria sai de sua casa para se colocar a serviço de Isabel. De Nazaré até as
montanhas de Judá são mais de 100 quilômetros de caminhada. Tal atitude de
Maria frente ao apelo da Palavra quer nos ensinar que não devemos nos fe-
char sobre nós mesmos, atendendo apenas as pessoas que nos são conhecidas
ou que estão mais perto de nós. Devemos sair de casa, e estar bem atentos e
atentas às necessidades concretas das pessoas e procurar ajudar na medida de
nossas capacidades e possibilidades.
Maria levava uma vida “normal”; porém, depois do grande anúncio tudo mu-
da; só Deus sabe o que passou em seus pensamentos, talvez muitas preocupa-
ções diante de um facto tão grandioso, do qual estava a participar diretamen-
te. Porém, uma coisa é certa: ela confia no Senhor. Não ficou presa no facto
em si, mas põe-se a caminho, como nos diz a leitura.
No diálogo que teve com o anjo, ‘na anunciação’, Maria fica sabendo que
também Isabel foi agraciada milagrosamente: “também Isabel, tua parenta,
concebeu um filho na sua velhice, e este é o sexto mês para aquela a quem
chamavam de estéril”. Maria vai visitar a sua parenta e ao vê-la confirma-se
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o que anjo já lhe havia
falado.
Quando Isabel ouviu a saudação de
Maria a criança estremeceu-lhe no
ventre e Isabel ficou repleta do Espí-
rito Santo.
Ao chegar na casa de Isabel, após
uma longa viagem de pouco mais de cem quilómetros, as duas mulheres en-
contram, e não só elas, também os frutos da bondade e do amor de Deus.
Aqui aproveito para abrir um pequeno parêntesis: Maria estava com poucos
dias de gestação, e ainda assim o seu filho foi percebido por Isabel, e o ainda
não nascido João Batista. Como é que podem alguns ainda colocar em dúvida
se o feto não constitui ainda um ser humano, capaz de reconhecer as grandes
maravilhas de Deus, mesmo que estes sejam de poucos centímetros?
Maria foi a primeira anunciadora da boa nova, junto com ela, leva a mesma
alegria recebida do anjo, leva também o Cristo e o Espírito Santo. Como não
querer bem a uma mulher que soube realizar a vontade do Pai? Maria é aque-
la que conduz Jesus até àquela família, mais tarde será ela também que pede
a Jesus para que ajude os noivos nas bodas de Caná e sempre está atenta às
manifestações do seu Filho...
Diante de tudo o que recebeu, ela não se exalta, mas bendiz o Senhor:
“Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus meu Sal-
vador”. Este canto, que São Lucas colocou nos lábios de Maria, relembra o
que Deus fez em Maria, a serva do Senhor. Mas recorda também o que Deus
fez pelos pobres através de Jesus. Ele inverte as falsas situações humanas no
campo religioso, político e social, pois a Sua misericórdia perdura para sem-
pre para os que o temem. Aos que não o temem – os orgulhosos – “Ele dis-
persou com a força do seu braço. Ele derrubou do trono os poderosos. Quan-
to aos humildes, submissos e oprimidos, Ele os exaltou. Ele cumulou de bens
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os famintos e despediu os ricos de mãos vazias”. Deixemo-nos
visitar por Deus! Mas estejamos atentos com a mesma sensibilida-
de de Isabel e João Batista. Que possamos reconhecê-lo, acolhê-lo e com Ele
alegrar-nos.
Pai conduzi-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se con-
sumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a
comunhão plena contigo.
Adaptado por Rafael Coelho
S. Lucas 2,1-20
Estamos em pleno coração da celebração do Nascimento de Jesus. No texto
de Lucas, nesta noite, ninguém dorme. Lucas coloca-nos no coração da tradi-
ção profissional de Israel. Como todos os povos daquela época e daquela re-
gião, a vida oscilava entre a pastorícia, a agricultura e o comércio. Estas três
formas de viver, e de sobreviver, implicavam a forma sedentária, transumante
ou nómada de relacionamento com a terra, com os animais e com as merca-
dorias. Encontramos esta noite estes pastores que talvez longe de casa guar-
davam os rebanhos sob o céu. Sob o céu das estrelas, pressupostamente pro-
tegidos por baixo da beleza da abobada celeste, que era desde a mais remota
Antiguidade, o tecido onde os antigos deuses eram imaginados nas suas lutas
e na sua desarmante humanidade. Espaço onde desde sempre foi necessário
dar nomes de deuses e animais às estrelas e às constelações, para ao serem
nomeadas, aplacar a sua ira quando os povos por eles clamassem. Mas uma
coisa era certa, a forma de se ser humano dificilmente afetava a distante or-
dem divina, mas a ordem divina afetava e muito a forma de se ser humano.
Dependia-se da boa ou má disposição dos céus, e o riso, o choro ou ódio dos
VIGÍLIA DE NATAL - 24 DE DEZEMBRO
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deuses infundiam nos seres humanos pavor, respeito e medo. Mas
estes pastores dormiam debaixo dos céus Judaicos que em nada se
assemelhavam aos céus dos pagãos. Os céus que cobrem toda a terra são os
mesmos, só se altera a forma como se olha para eles. Se os pagãos tinham
medo dos céus, Lucas como homem de cultura grega diz-nos que estes pasto-
res também sentiram medo. O medo é um mecanismo humano de proteção,
atração e repulsão. Há muito tempo que está estudada a experiencia do medo.
Fugimos, evitámo-lo, mas ao mesmo tempo queremos e necessitamos de o
dominar, e para o dominar temos que conhecer o que é que o medo quer de
nós, o que é que o escuro esconde para nos dar ou nos tirar. Se o conhecer-
mos, na maior parte das vezes o medo e o escuro transformam-se em cora-
gem. Coragem para o enfrentar, desacreditar, para lhe darmos a perceber
que por causa dele e depois de resolvido, ficamos mais fortes. Esta noite é a
noite do espanto e do medo. Maria fica espantada e temerosa, quando um
pouco antes um anjo lhe fez um convite da parte de Deus. Agora ficaram es-
pantados e com medo os pastores, porque os anjos lhes fizeram uma outra
Anunciação. Assim se pode compreender que só este Deus que incarna hoje
no Menino não tem medo nem se manifesta no medo. Antes do anúncio pú-
blico aos pastores, Ele consulta primeiro a Virgem Maria, e só depois de ven-
cido o espanto e o medo dela é que os anjos partem para o anúncio Universal.
Depois chega a vez de os pastores perderem o medo. Antes Zacarias tinha
estremecido de medo aquando do anúncio do nascimento do seu filho João. O
único momento nas narrativas do Nascimento do Menino em que o medo está
ausente é no sublime encontro entre as mães: Maria e Isabel. Só estas mulhe-
res unidas pelo dom da maternidade é que não têm medo. Só elas são capazes
de tirar os medos dos seus filhos, dos seus maridos, das suas famílias e dos
seus amigos. São estas mães de fé no Deus de Israel que inauguram a longa e
eterna linhagem das “Mãe-Coragem” de todas as épocas. O medo voltará por-
que ele é uma sombra persistente... O medo voltará em breve! Voltará quando
qualquer dia lermos sobre Jesus no Jardim das Oliveiras. Voltará quando na
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anti-noite de Quinta-feira Santa todos estiverem fechados a cele-
brar a última Ceia. Voltará quando Cristo for Crucificado. Voltará
quando ouvirmos o choro das Mães. Voltará quando o Senhor for depositado
no túmulo e a grande pedra
parecer separa-lo para
sempre do mundo dos vi-
vos. Voltará quando os
discípulos “cheios de me-
do” estiverem fechados à
espera. Até a Gloriosa
Ressurreição será antece-
dida pelo medo. O medo
volta a cada guerra, a cada
fome, a cada doença e pes-
te. O medo volta a cada homicídio, a cada violação, a cada morte que podia
ser evitada. O medo volta a cada tempestade e incendio, a cada sinal de deso-
rientação e angústia. Mas… a Noite Bendita de Natal, a Noite que nos leva
todos os medos, também volta sempre! Deve voltar todos os Domingos, deve
voltar todos os dias. Dizemos terra-natal, natalidade, natalício… tantas pala-
vras que por as repetirmos todo o ano sem pensar no que dizemos nos fazem
esquecer a coragem do primeiro Natal e do seu mais profundo significado.
Não temos o direito de nos esquecermos da coragem que Deus tem ao vir até
nós hoje nesta Noite, todos os anos, todas as noites e as palavras angelicas
que nos dão a coragem de chegar até Ele sem medo. Esta é a noite de todos
os medos e a noite do fim de todos os medos.
Desejo a todos um Santíssimo Natal e um Ano Novo cheio da Graça de Deus,
hoje ainda Menino, Homem em breve, mas sempre Deus Connosco. Assim,
sem medo…assim sem medos!
José Manuel Cerqueira
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S. João 1,1-18
O Evangelho de S. João, teologicamente é o que apresenta
doutrina de forma mais aprofundada, em comparação com os outros.
Não refere o nascimento do Jesus histórico. Acha mais importante co-
meçar mencionando a sua origem divina, embora sem citar o nome, que
acaba por aparecer só no v. 17, onde se torna evidente que Jesus é supe-
rior a Moisés – ao contrário deste (Êxodo 33:20). Ele conhece Deus
face a face.
É muito forte no v. 1 a expressão “no princípio”, igual ao v. 1 de
Génesis. Mas aqui não se refere ao início da Criação (nascimento do
universo), o sentido é o primado espiritual, a identificação com Deus
Pai. A Palavra, que em Génesis criou a luz física, é aqui substituída, ou
completada, pela luz espiritual. Esta combate as trevas e significa sabe-
doria, bondade, poder de revelar e vencer a maldade oculta, e mostrar o
exemplo fiel e visível aos olhos humanos, mesmo aos mais simples.
Todas as verdades essenciais seriam claramente expostas por Jesus, mas
começaram a ser pré- apresentadas por João Baptista, profeta à moda
antiga, mas já em tempo de transição. Anunciou e reconheceu sem re-
servas ser inferior a Jesus e precisar dele, o único capaz de renovar to-
das as coisas, principalmente o ser humano decaído. Mas esta renova-
ção espiritual, e por vezes até física também, tem como condição a con-
fiança total em Jesus e a obediência sem segundas intenções aos seus
ensinamentos.
Ao contrário do que se passa com os poderosos deste mundo, para ver a
glória de Jesus é preciso estar atento à sua humildade. Ele que “sendo
rico se fez pobre”. A riqueza de Jesus é repartida por todos para que
possamos tornar-nos “filhos de Deus” no sentido de filhos adotivos pela
Graça de Deus, e não filhos por direito próprio. Esse direito cabe exclu-
sivamente ao Unigénito, como todo o Novo Testamento proclama.
DIA D
E N
AT
AL -
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DE D
EZ
EM
BR
O
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Estas verdades importantes
têm de facto alguns aspetos
difíceis, e por isso não podem ser en-
tendidas só pela razão. Têm que ser
aceites no coração, através da Fé. De-
vem também criar em nós o desejo de
convencer outros a aceitar o que nós já
aceitamos voluntariamente. Ao con-
trário do que pareceu suceder em al-
gumas épocas da História, não há con-
versões à força. A conversão verda-
deira é por convicção, e nesta precisamos do auxílio invisível e interior do
Espírito Santo. Sozinhos, ai de nós, nunca lá chegaríamos…
Jorge Barros
S. Mateus 10,17-22
Chamam "protomártir" a Santo Estevão porque foi o primeiro mártir de toda
a história católica. Santo Estevão era um dos homens de confiança dos
apóstolos; falou e defendeu muito bem Jesus, o que fez gerar certo
desconforto entre os judeus. Por isso, a tradição assinala que foi levado ante o
Tribunal Supremo da Nação, o Sanedrín, para ser acusado, por falsas
testemunhas, as quais argumentaram que Estevão afirmava que Jesus ia
destruir o templo e que ia acabar com as leis de Moisés.
Entretanto, o santo não se atemorizou, bem pelo contrário, pronunciou um
impressionante discurso no qual foi recordando toda a história do povo do
Israel e através do qual exortou aos judeus a retificarem-se, repreendendo-os
SANTO ESTEVÃO, PROTOMÁRTIR - 26 DE DEZEMBRO
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por terem chegado ao extremo de
não só não reconhecerem o
Salvador, mas também de o terem, além disso,
crucificado. Cheios de ira, estes arrastaram-no
para fora da cidade e apedrejaram.no.
Os que o apedrejavam deixaram as suass
vestes junto de um jovem chamado Saulo (o
futuro São Paulo que se converterá pelas
orações deste mártir) e que aprovava aquele delito. Enquanto o apedrejavam,
Estevão dizia: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito". E de joelhos disse com
voz forte: "Senhor, não leves em conta este pecado". E dizendo isto, morreu.
Os cristãos resgataram-no e deram ao seu corpo uma digna sepultura.
Pedro Fernandes, adaptado de www.acidigital.com
S. João 21,20-24
No Evangelho de hoje dois aspetos devem despertar a nossa atenção.
João, ao narrar a conversa de Pedro com Jesus, lembra que o discípulo a que
Pedro se refere era o mesmo que outrora se reclinou sobre o peito de Jesus. É
preciso ter intimidade com alguém para ter este gesto de “chegar perto”, de
reclinar a sua cabeça sobre o peito de quem é íntimo, de trocar palavras “ao
ouvido” como fez João com o seu amigo Jesus.
Nos dias de hoje, o povo de Deus tem sofrido de uma carência desta intimida-
de com Deus, decorrente na maioria das vezes da falta de experiência pesso-
al, da ausência de conhecimento sobre a Pessoa do nosso Deus que se encar-
nou em Jesus Cristo. Temos vivido, talvez, uma Fé sem fundamento, pratica-
do uma vivência de Fé sem sentido.
E, porque não encontramos sentido nesta vivência? Simplesmente, porque
S. JOÃO EVANGELISTA - 27 DE DEZEMBRO
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não vivemos ainda uma experiência real,
concreta, de conhecer o Deus a quem
professamos a nossa Fé. É urgente que busquemos,
incessantemente, esta intimidade com Jesus. Sim!
Porque temos durante a nossa caminhada de O bus-
car, de O conhecer. E conhecendo-O, “apaixonarmo
-nos por Ele e pela Igreja, e direcionarmo-nos às
pessoas carentes de Jesus, anunciando-O com entu-
siasmo.
Outro aspeto que nos deve chamar a atenção é o
que nos é dado no versículo 24: "Este é o discípulo que dá testemunho dessas
coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro." Só
dá testemunho verdadeiro de algo ou de alguém, quem verdadeiramente co-
nhece e convive todos os dias com o que se pretende testemunhar. Mas hoje,
não é somente Vontade de Deus este anúncio do Seu Amor, esta vivência do
seu Evangelho; mas é, incontestavelmente, uma necessidade urgente da hu-
manidade conhecer este maravilhoso Deus, através de quem O conhece. Pre-
cisamos pregar o Evangelho com as nossas vidas, com entusiasmo. Precisa-
mos sair da igreja e evangelizar em todos os sítios, não com insensatez nem
com imprudência, não gerando escândalos, mas com a ousadia de quem está
cheio do Espírito Santo e quer testemunhar a verdade.
Por isso, hoje, devemos sentir-nos convidados a levar os outros a conhecer
este Deus que mudou a nossa vida e nos tem feito Homens felizes, que vivem
segundo a Vontade de Deus. De Deus que não tira os olhos de nós, e que não
desiste de nós até o último momento da nossa vida.
Diante de todo o “barulho” que nos impede de ouvir a Palavra que nos é
anunciada, deixemos o silêncio ensinar-nos todas as lições que ele tem para
nos dar.
José Manuel Santos, adaptado de http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com
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S. Mateus 2,13-18
O texto que me cabe comentar hoje é sobre a matança dos meninos, após o
nascimento de Jesus, nosso Senhor. Assim, quando os reis magos (do Oriente
e de África) vieram à procura do rei do Messias, dirigiram-se naturalmente ao
Imperador romano, no qual estava sediada a Judeia. Herodes ficou agitado e
pediu que eles lhe comunicassem onde ele se encontrava quando o encontras-
sem. Mas o próprio imperador contactou os seus conselheiros para que esse
rei (que poderia colocar em causa o poder de Herodes) fosse localizado, mas
em vão. O tempo passou e Herodes não obteve informações dos reis magos
pois eles tinham sido avisados por um Anjo do Senhor que não deviam comu-
nicar esse facto.
Lembremo-nos que naquele tempo as viagens eram longas e perigosas. Após
tentativas sem êxito de encontrar Aquele que era potencialmente um perigo
ao seu poder, Herodes determina matar todas as crianças masculinas com me-
nos de 2 anos. Acontece, porém, que Jesus não estava na Judeia, mas sim no
Egipto, pois Seu pai terrestre (José) fora avisado de que eram procurados pelo
Imperador, por um Anjo do Senhor. E foi assim que milhares de crianças fo-
ram mortas, para não causar eventual sombra a um homem cioso de poder, e
sem outros valores que não o domínio a todo o custo.
Trabalhando como voluntária com refugiados de várias partes do mundo, este
texto é muitíssimo atual. Em todo o mundo se perseguem e se matam pessoas
que colocam eventualmente em perigo (na cabeça de quem os persegue) o
poder e o domínio de quem quer ser senhor absoluto. Para tal, se estimula a
denúncia, a hipocrisia e a manipulação, como Herodes o fez. Não faltam dita-
dores e assassinos neste mundo, nem quem com eles colabore, perseguindo
adultos, jovens e crianças. A colaboração é feita pela auto-justificação de di-
nheiro, emprego, estabilidade, segurança, etc. Muitos destes perseguidos são
SANTOS INOCENTES - 28 DE DEZEMBRO
20
cristãos, de várias
denominações, mas
outos não o são, mas são todos
filhos de Deus e mal vamos
nós quando, dizendo-nos cris-
tãos, ajudamos nesta persegui-
ção, ou a incentivamos, dentro
ou fora do nosso país.
Porque a vontade de poder e de
domínio existe em cada um de
nós. Não nos esqueçamos nunca que nada somos se não amarmos o próximo
como a nós mesmos, que é o mesmo que amar a Deus com todo o nosso cora-
ção, alma e entendimento. Se há algo que aprendi com os refugiados é a paci-
ência que desenvolveram para lidar com tiranos, e gratidão por coisas muito
pequenas. Mas não nos esqueçamos nunca que acolhê-los é querer a sua li-
berdade e dignidade humanas, e que nunca devemos ceder à tentação de os
dominarmos, ou dermos os seus heróis.- Jesus e sua família foram refugiados
no Egipto e viveram todas as Suas vidas em território ocupado. Como os terí-
amos nós tratado se fossemos cidadãos romanos?
Clara Costa Oliveira
S. Lucas 2,22-40
No ano litúrgico C, o Evangelho do 1.º Domingo depois do Natal, dá um sal-
to temporal muito grande: Lucas conta-nos o que aconteceu, quando Jesus
com 12 anos, acompanhado de José e Maria, foi a Jerusalém para a celebra-
ção da Festa da Páscoa.
1º DOMINGO DEPOIS DO NATAL - 30 DE DEZEMBRO
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No regresso a Nazaré, os homens e as mulheres caminhavam em
grupos separados. José pensava que o menino viajava com sua
Mãe e Maria pensava que o menino viajava com o grupo dos homens.
Quando se aperceberam que o menino não estava em nenhum dos grupos,
voltaram a Jerusalém e encontraram o menino, no Templo, a falar com os
doutores da Lei, deixando todos muito admirados.
A José e Maria, Jesus respondeu: não sabiam que eu tinha de estar na casa de
meu pai? Mas eles não compreenderam o que lhes disse. Jesus voltou com
eles para Nazaré da Galileia. E Lucas conclui a narrativa: Jesus crescia em
sabedoria e idade, agradando a Deus e
aos homens.
Este comentário final é muito importan-
te: crescer em sabedoria e idade. A evo-
lução do conhecimento humano em to-
das as áreas tem como consequência a
necessidade de as pessoas precisarem de
formação ao longo da sua vida. Quem
não faz formação, perde competências
profissionais no seu trabalho e os efeitos são imprevisíveis.
Na nossa relação com Deus precisamos, diante dos desafios que o conheci-
mento humano nos coloca, de manter e melhorar a sabedoria de Deus. A sa-
bedoria de Deus não é como o conhecimento humano. Deve ser orientada na
busca de Deus para nos ajudar a fortalecer a nossa fé.
A sabedoria de Deus começa pela oração ao Senhor. Oremos, pedindo que
Deus derrame sobre nós o Espírito Santo, para que este nos leve a descobrir
os caminhos da sabedoria de Deus. Crescendo em sabedoria e em idade, com
a ajuda da Palavra de Deus que encontramos na Bíblia, fortaleceremos a nos-
sa fé e o nosso testemunho cristão.
Carlos Duarte, Presbítero
22
FALECIMENTOS
No dia 14 do mês de novembro, faleceu a nossa irmã,
em Cristo, Fernanda Francisco, tia do nosso irmão, na
Fé, Jorge Barros.
O funeral realizou-se no dia 16 na Igreja Metodista do
Monte Pedral, na cidade do Porto.
À família enlutada, o RR apresenta sentidas condo-
lências.
"Acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou; assim
também Deus reunirá com Jesus todos os que morreram em união com Ele.
Por isso, confortai-vos uns aos outros com estas palavras." (1Tessalonicenses
4,14.18)
ENCERRAMENTO DA EXPOSIÇÃO DOS 150 ANOS DA IGREJA E
ESCOLA DO TORNE
No passado dia 20 de Outubro, realizou-se um conjunto de celebrações relati-
vas aos 150 Anos da Igreja e Escola do Torne, a qual contou com um mo-
mento devocional, presidido pelo Bispo, da nossa igreja, D. Jorge, mediante
uma numerosa assistência, em que se destacou a presença do Bispo Emérito
D. Fernando, do Bispo do Porto da Igreja Católica Romana, D. Manuel Lin-
da, do Bispo da Igreja Metodista, Sifredo Teixeira, do Presidente da Camara
Municipal de Vila Nova de Gaia, Doutor Eduardo Vítor Rodrigues, do Presi-
dente da Junta de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, Pau-
lo Lopes, entre outros convidados, e os membros dos órgãos sociais da Asso-
ciação das Escolas do Torne e Prado. Nesta celebração evidenciou-se a parti-
cipação dos jovens do projeto Pés no Risco, dirigidos pela Filipa Lopes, que
muito bem interpretaram o cariz, a razão e o objetivo desta comemoração.
Após este momento e do descerramento de uma placa alusiva ao aniversário,
O QUE ACONTECEU…!
23
houve um almoço num restaurante da cidade de Vila Nova de
Gaia.
Entretanto, eu só pude assistir ao início da cerimónia de Encerramento da
Exposição pelos 150 Anos da Igreja e da Escola do Torne, dado que a mesma
começou com atraso e eu tinha o compromisso do Curso do Peregrino ao qual
teimo em não faltar.
Em relação à Exposição, dado que estive na Inauguração e fui à visita guiada
do dia 6 de outubro, já tinha razoáveis noções sobre a mesma e felicito a or-
ganização pelo magnífico testemunho que esta iniciativa representa.
Na sessão de encerramento, onde era suposto termos disponível a reedição de
um livro de Diogo Cassels, estive o tempo suficiente para assistir à interven-
ção do Sr. Bispo Dom Fernando.
O Sr. Bispo Dom Fernando que presidiu à cerimónia ladeado pelo Bispo
Dom Jorge, fez uma dissecação da obra de Diogo Cassels que, a seu tempo
teremos oportunidade de ler e apreciar.
Pelo que disse, o Bispo Dom Fernando, e por tudo aquilo que vamos conhe-
cendo sobre a figura ímpar de Diogo Cassels, não tenho dúvida de que é mui-
to importante termos como exemplo o percurso de vida desse nosso Mestre.
A dedicação de Diogo Cassels à divulgação da palavra de Deus, ao acompa-
nhamento social das pessoas e à instrução das mesmas é um testemunho que
me estimula a divulgar a sua ação em todas essas vertentes.
Infelizmente, quer nas Igrejas, quer em instituições que têm como matriz a
solidariedade e o apoio social e educacional, a vaidade (e, nalguns casos, ou-
tros defeitos mais graves) dos mortais que as dirigem, impede que essas enti-
dades cumpram os preceitos de Diogo Cassels.
O Sr. Bispo Dom Fernando, já no Culto do dia seguinte no Redentor, referiu
a carta que Diogo Cassels escreve, já idoso, pedindo desculpa por não ter
conseguido os objetivos a que se propôs.
Essa carta que eu já tinha lido e agora reli, é um exemplo de humildade. Tal-
vez traduza também alguma frustração porque ter-se-á convencido que iria
“mudar o mundo”.
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Não, nós não conseguimos mudar o mundo. Mas há um princípio
que Diogo Cassels nos dá como exemplo: lutar pelos valores.
Sim, vale a pena lutar pelos valores. Convém, para que a frustração não nos
vença, que tenhamos sempre a noção de que estamos a cumprir o dever e que,
apesar disso, nos parece que podemos fazer sempre melhor sem angústias de
atingir a perfeição e os objetivos plenos.
As causas e os valores não são estáticos. E nós realizámo-nos tentado, sem-
pre, alcançá-los.
Extrapolei das palavras do Bispo Dom Fernando considerações sobre proce-
dimentos que enquadram a minha confessada frustração: não me limitar a ser
batizado tentando também ser discípulo e pregar os valores pelo “mundo”.
Parabéns à Igreja Lusitana.
Pedro Miguel e José Henrique Fernandes
ENCONTRO DA COMISSÃO ECUMÉNICA DO PORTO
A Comissão Ecuménica do Porto promove anualmente um encontro seguido
de jantar com os hierarcas das Igrejas representadas na Comissão. A organi-
zação do encontro deste ano foi da responsabilidade da Igreja Lusitana, que
acolheu os participantes na Paróquia do Bom Pastor.
O encontro começou no templo com o Serviço de Oração da Tarde, dirigido
pelo Pároco, Rev. Sérgio Alves. Seguiu-se um tempo para os hierarcas apre-
sentarem as suas mensagens aos presentes e depois um jantar convívio nas
instalações do Centro Social do Bom
Pastor.
A Igreja Católica Romana esteve re-
presentada pelo Bispo do Porto D.
Manuel Linda, a Igreja Metodista
pelo Bispo Sifredo Teixeira, a Igreja
Lusitana pelo Bispo Diocesano D.
Jorge, a Igreja Evangélica Alemã
pelo Pastor Decker, a Igreja de St.
25
James pelo Cónego Philip, a Igreja Ortodoxa do Patriarcado de
Moscovo pelo Padre Alexander e a do Patriarcado de Constantino-
pla pelo Padre Ivan.
Estiveram também presentes o Capelão do Hospital de S. João Padre Paulo, a
presidente do Dia Mundial de Oração Diácona Isabel Silva, a Catarina e a
Carla do Grupo Ecuménico Jovem e todas as pessoas da Comissão Ecuméni-
ca do Porto.
As intervenções foram no sentido do desenvolvimento do trabalho ecuméni-
co, caminhando no sentido de maior unidade dos cristãos, mantendo as Igre-
jas a sua identidade própria. Foi ainda divulgado o tema para a Semana de
Oração pela Unidade de 2019: Procurarás a justiça e só a justiça
(Deuteronómio 16,20).
Presbítero Carlos Duarte
NASCIMENTOS
A nossa comunidade está mais “rica”, pois neste mês de novembro viu nascer
2 bebés filhos de outras tantas famílias da nossa Paróquia.
No dia 3 novembro, nasceu o Nuno Henrique,
filho dos nossos irmãos, em Cristo, Helena e Pe-
dro Nuno e irmão da jovem Matilde.
No dia 16, nasceu o Osmar,
filho dos nossos irmãos, em
Cristo, Maria João e Osvaldo e irmão dos jovens Flor e
Gabriel.
Aos pais e restante família, o RR apresenta sinceros pa-
rabéns.
26
Ao Nuno e ao Osmar, o RR deseja as maiores felicidades e Bên-
çãos de Deus, e desde já afirmamos:
“Recebemos-vos na Família do Senhor: Somos convosco membros do Corpo
de Cristo; Somos filhos do mesmo Pai celestial; Somos co-herdeiros do Rei-
no de Deus. Damos-vos as boas vindas, irmãos.
ALMOÇO COMUNITÁRIO DE MAGUSTO
ASSEMBLEIA PAROQUIAL
Mantendo a tradição na nossa paróquia, realizou-se no passado domingo, dia
11 de Novembro, depois do culto eucarístico, o almoço comunitário de cele-
bração da festa de Magusto, que reuniu cerca de 40 pessoas, incluindo jovens
e crianças.
Foi um tempo e um momento de convívio, de partilha e de aprofundamento
das relações, entre os membros da comunidade, enquanto pilar para a cons-
trução da definição de igreja como: “…uma comunidade de fiéis ligados pela
mesma fé e submetidos às mesmas referências espirituais.”.
Também tivemos oportunidade de cantar os parabéns à nossa jovem irmã, em
Cristo, Mariana Cunha, que completou 20 anos, no passado dia 9, e saborear
o delicioso bolo que foi confecionado para o efeito.
Durante a tarde e na sequência da abordagem feita em reunião da Junta Paro-
quial, foi decidido aproveitar o Almoço de Magusto, para se fazer uma apre-
sentação da realidade financeira / económica da Paróquia.
A apresentação ocorreu a seguir ao almoço e teve como orador o Pároco, ba-
seando-se em diferentes passagens bíblicas que nos alertam para a Mordomia,
bem como com a distribuição de 2 documentos com as principais rubricas das
contas da paróquia, e sua evolução, nos últimos anos.
Foi um momento muito participado, com bastantes e diversas opiniões, com
muitas questões e respetivos esclarecimentos e com o apontar de algumas
sugestões.
Ficou decidido repetir esta iniciativa, mas com a apresentação concreta e
27
objetiva de algumas sugestões de iniciativas que visem a melhoria da situação
líquida da Paróquia.
O RR manifesta sua disponibilidade para colaborar com a comunidade, em
tudo aquilo que for necessário levar a cabo, no compromisso e envolvimento
cristão, que é responsabilidade de todos.
LOJA SOCIAL
No âmbito da iniciativa do Dia Nacional do Pijama, a sala do Jardim de In-
fância que o Rodrigo Fernandes frequenta, na Associação das Escolas do
Torne e Prado, levou a cabo um ação de recolha de brinquedos, a favor da
Loja Social.
Esta ideia surgiu numa reunião de pais com a Educadora, dessa mesma sala, a
Dr.ª Cláudia Bessa, e foi da iniciativa da mãe de uma menina, colega do Ro-
drigo. A Elisabete, mãe da Clarinha, sugeriu que se pedisse aos meninos que
trouxessem de casa um brinquedo, à sua escolha, e que o entregassem na es-
cola, para depois ser entregue à instituição que se escolhesse. Os pais do Ro-
drigo propuseram a Loja Social da nossa paróquia, a qual, depois de se expli-
car o trabalho que a mesma desenvolve, foi aceite de imediato por todos os
pais presentes e pela Educadora. Os meninos também aderiram sem dificul-
dade e o resultado da iniciativa é o que damos nota na fota abaixo.
Para registo, damos conhecimento do que significa O Dia Nacional do Pija-
ma: é um dia educativo e solidário feito por crianças que ajudam outras crian-
ças. O Dia Nacional do Pijama
realiza-se a 20 de novembro de
cada ano. Nas semanas anteri-
ores, as educadoras e professo-
ras organizam, na sala com as
crianças e com as famílias, um
conjunto de atividades lúdicas
28
e educativas inspiradas pela Missão Pijama. A data coincide com o
dia da Convenção Internacional dos Direitos da Criança. Este é um
dia em que as crianças pequenas lembram, anualmente, a todos que "uma
criança tem direito a crescer numa família".
O RR agradece, em nome da Paróquia, Pároco, Coadjutora, Junta Paroquial e
restante comunidade, às crianças e respetivas famílias que aderiram tão rapi-
damente e generosamente a esta iniciativa de solidariedade, a qual fará, com
certeza, a alegria das famílias beneficiárias.
PEREGRINO
Os dois grupos do Curso Peregrino que iniciaram o seu percurso em dezem-
bro de 2015 terminaram esta etapa, no passado dia 24 de novembro. Há inten-
ção de editar uma publicação que se dedique, exclusivamente, ao que se pas-
sou neste dia. Contudo, não deixamos de, nesta edição do RR, dar nota desta
caminhada de três.
O RR congratula-se com o empenho e dedicação que todos deram de exem-
plo à comunidade e faz votos para que este tempo não seja o fim de nada,
mas sim uma etapa num caminho que se pretende continue a ser de grande
compromisso e envolvimento de todos na vida da Paróquia, em particular, e
da Igreja Lusitana, em geral. Parabéns, aos Peregrinos!
RECEÇÕES
O Domingo, 25 de novembro, foi um dia particularmente especial para a nos-
sa comunidade, pois teve a oportunidade de assistir, participar e rejubilar pela
receção de 5 novos membros para a nossa Paróquia. Em momento próprio
durante o Culto Eucarístico presidido pelo nosso Bispo Diocesano D. Jorge,
as nossas irmãs, em Cristo, Anjos Moreno, Maria Emília, Helena Fernandes,
Maria José e Sara Meneses, foram formalmente recebidas na Igreja Lusitana,
numa manifestação cheia de alegria e de Fé. O RR congratula-se com esta
29
disponibilidade e entrega de testemunho destas nossas irmãs, na Fé, e dá nota
dos sentimentos vividos por cada uma delas neste ato.
RR
Antes da cerimónia de hoje alguém comentou sobre quem viria ver-me, e
durante a receção pensei que se calhar deveria ter chamado ou convidado al-
guém para presenciar este momento especial da minha vida, do meu percurso
religioso! Mas no final, quando cantamos todos juntos, perante a restante co-
munidade, olhei ao redor e tive a certeza que estavam presentes todos aqueles
que eu realmente gostaria de ter comigo naquele momento. Não faltava nin-
guém.
Sara Meneses
A frequência durante três anos no curso peregrino foi uma caminhada que
culminou para mim com a cerimónia do passado domingo, pois passei ofici-
almente também a ser membro da Igreja Lusitana.
Sou muito reconhecida e grata a todos pelo carinho com que me trataram des-
de sempre.
Helena Fernandes
O que me apraz dizer deste 25 de novembro de 2018?
Foi com imensurável alegria que neste dia a Paroquia do Redentor me aco-
lheu como membro desta igreja.
Ao longo destes anos de amorosa e delicada convivência com todos vocês,
experimentei momentos de verdadeiro Amor cristão tão gratificantes e repa-
radores e que foram determinantes para mim!
O mundo, diariamente nos convida e desafia na procura de motivações e inte-
resses que em nada nos aproximam de Deus! Pelo contrário! Mas, nesta longa
caminhada que é a vida, a minha vida, a Fé, a proximidade do Amor de Deus
30
e de Jesus, que encontrei no vosso seio, plasmado em cada sorriso
e abraço, inundaram a minha pessoa transformando-me.… e trans-
cende o imaginável.
Anjos Moreno
No passado Domingo, fui recebida na Igreja Lusitana Católica Apostólica
Evangélica pelo Seu Bispo D. Jorge Pina Cabral com uma imensa ALE-
GRIA.
Gratidão - Orgulho - Alegria. Gratidão - perante todos aqueles que se congra-
tularam com a minha adesão à Igreja; Orgulho - por pertencer, por opção pró-
pria, a uma Comunidade Religiosa em que me revejo nos seus valores; Ale-
gria - por ter realizado um sonho que tinha, desde muito jovem, de pertencer
a uma Igreja que me ajudasse a assumir a minha relação com Deus e a forta-
lecer a minha fé;
(Sonho aprendido na Literatura Inglesa em que eu constatei que as pessoas
conheciam a Bíblia e lhe davam muito valor.)
Maria José Fernandes
“No mar imenso da Felicidade, senti-me envolvida por uma onda enorme de
Gratidão.”
Maria Emília Silva
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02 a 31 Venda de Natal da Escola Dominical - Angariação de Fundos
02 1º Encontro de Reflexão do Advento - 10h
Escola Dominical - 10h
Culto Eucarístico - 11h (Distribuição dos Mealheiros
03, 10 Ensaio do Coro do Arciprestado do Norte - Torne - 21,30h
05, 12, 19 Oração da Manhã - Torne - 9h
Encontro de Reflexão de Advento, dirigidos pelo Bispo D. Jorge -
Paróquia de Salvador do mundo (Prado) -21,30h
09 2º Encontro de Reflexão do Advento - 10h
Escola Dominical - 10h
Culto Eucarístico - 11h (Domingo da Bíblia, Coleta do Dia de
Salário, Liturgia Peregrino, Entrega cartões Escola Dominical)
13 Peregrino - Um Curso para a caminhada Cristã - 20,30h
16 3º Encontro de Reflexão do Advento - 10h
Escola Dominical - 10h
Culto Dominical - 11h
Festa de Natal do Arciprestado do Norte - Paróquia do Bom Pas
tor (Candal) - 17h
20 Peregrino - Um Curso para a caminhada Cristã - 20,30h
22 Abertura Loja Social c/ Oração da Tarde (Ordem breve) - 15h
Cantares de Natal pela cidade do Porto - 21h
23 IV Encontro de Reflexão do Advento - 10h
Escola Dominical - 10h
Culto Eucarístico - 11h (Festa de Natal da Escola Dominical)
25 Culto Eucarístico de Natal - 11h
30 Culto Dominical - 11h
DEZEMBRO - AGENDA PAROQUIAL E DIOCESANA
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Actividades regulares da Paróquia
Templo - Rua Visconde de Bóbeda
Área social - Rua Barão de S. Cosme, 223
Cultos Dominicais - 11 horas
Escola Dominical - 2 classes (crianças e jovens) - Domingos, 10 horas
Loja Social - 3º sábado de cada mês - 15h
Propriedade: Paróquia do Redentor ♦ Equipa Redatorial: Jorge Filipe Fernandes, José Manuel Santos,
Pedro Miguel Fernandes ♦ Redação: Rua Barão de S. Cosme, 223 4000-503 PORTO ♦ Periodicidade:
Mensal ♦ Contactos: www.paroquiaredentor.org; [email protected]; [email protected]
♦ O conteúdo dos diferentes artigos deste Boletim é da responsabilidade dos seus autores, e não
representa necessariamente a posição da Paróquia do Redentor ou da Igreja Lusitana .
ÚLT
IM
A P
AG
INA -
A N
OS
SA C
AP
A
Advento é tempo opor tuno par a que examinemos a nossa vida e
para descobrir se realmente estamos atentos o tempo todo, para não
perdermos as manifestações da presença de Jesus no meio de nós.
É tempo de nos dedicarmos mais à oração, para renovarmos as nossas
forças, para não cairmos na armadilha da desatenção no meio das preo-
cupações e “barulho” do mundo moderno, para que os nossos corações
continuem “sensíveis” aos apelos do Senhor, através de todos os que
nos rodeiam, no nosso dia-a-dia.
A vinda do Senhor será o momento supremo da nossa libertação, por-
que o Senhor, que vem, vem como Salvador.
O Advento é o tempo particularmente consagrado a viver nesta expec-
tativa.