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Igreja do recolhimento
VENERÁVEL ORDEM TERCEIRA DE S. FRANCISCO
Relatório de Atividades e Prestação de Contas
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2015
Índice
RELATÓRIO DA DIREÇÃO - 2015 .............................................................................................................................. 4
Enquadramento ...................................................................................................................................................... 4
I - Atos de Gestão .................................................................................................................................................... 4
1. Qualificação da Instituição .............................................................................................................................. 4
1.1. Inspeções e visitas de acompanhamento ................................................................................................ 5
2. Alteração aos Estatutos ................................................................................................................................... 5
3. Comunicação e imagem .................................................................................................................................. 5
4. Biblioteca ......................................................................................................................................................... 5
5. VALÊNCIAS ....................................................................................................................................................... 6
5.1. Lar de Infância e Juventude ...................................................................................................................... 6
5.2. Creche....................................................................................................................................................... 7
5.3. Jardim de Infância .................................................................................................................................... 7
5.4. Escola do 1º Ciclo ..................................................................................................................................... 8
5.5. Igreja do Recolhimento ............................................................................................................................ 9
5.6. Outras intervenções ................................................................................................................................... 10
5.6.1. Muro exterior e Casa do Arco-Íris ....................................................................................................... 10
5.6.2. Cozinha ................................................................................................................................................ 10
5.6.3. Apúlia................................................................................................................................................... 10
6. PESSOAL ............................................................................................................................................................ 10
6.1. Lar de Infância e Juventude........................................................................................................................ 10
6.2. Formação .................................................................................................................................................... 10
6.3. Equilíbrio emocional ................................................................................................................................... 11
6.4. Movimento de pessoal ............................................................................................................................... 11
6.5. Estágios curriculares ................................................................................................................................... 11
6.6. Programas financiados do IEFP .................................................................................................................. 11
6.7. Parcerias ..................................................................................................................................................... 12
II – Considerações relevantes que influenciaram o resultado do exercício .......................................................... 12
1. Demonstrações Financeiras .......................................................................................................................... 12
2. Balanço ...................................................................................................................................................... 14
3. Demostração Resultados........................................................................................................................... 15
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III – Perspetivas para o futuro ............................................................................................................................... 15
IV – Proposta de deliberação do Resultado .......................................................................................................... 17
ANEXOS ................................................................................................................................................................. 18
Ata da Direção de aprovação do relatório e contas de 2015 ................................................................................
Parecer do Conselho Fiscal ....................................................................................................................................
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RELATÓRIO DA DIREÇÃO - 2015
Enquadramento A Lei n.º 30/2013, de 8 de maio, aprovada pela Assembleia da República estabelece a nova Lei
de Bases da Economia Social. Nela se considera como entidades da economia social as instituições
particulares de solidariedade social (art.º 4º, alínea e).
Mais considera (art.º 5º, alínea a), c), d), e) e f) que elas são autónomas e atuam no âmbito das
suas atividades de acordo com os seguintes princípios orientadores:
O primado das pessoas e dos objetivos sociais;
O controlo democrático dos respetivos órgãos pelos seus membros;
A conciliação entre o interesse dos membros, utilizadores ou beneficiários
e o interesse geral;
O respeito pelos valores da solidariedade, da igualdade e da não
discriminação, da coesão social, da justiça e da equidade, da transparência,
da responsabilidade individual e social partilhada e da subsidiariedade;
A gestão autónoma e independente das autoridades públicas e de
quaisquer outras entidades exteriores à economia social;
Assim, nos termos do nº 1 do art.º. 33º dos Estatutos da Venerável Ordem Terceira de São
Francisco (Casa do Menino Deus), para que possa cumprir-se o disposto no §1º, nº 3 do artigo 31º dos
mesmos Estatutos e nos termos da alínea b) do art.º. 13º do Estatuto das Instituições Particulares de
Solidariedade Social, vimos submeter à apreciação e votação da Assembleia Geral desta Instituição os
factos mais salientes, ocorridos no exercício do ano de 2015.
I - Atos de Gestão
1. Qualificação da Instituição
Em 01/10/2015 realizou-se auditoria interna, tendo como auditor a consultora Luísa Morgado
e em 10 e 11/11/2015 obteve-se, pela APCER, a renovação do certificado de qualidade, das nossas
respostas sociais no âmbito da ISO 9001:2008 e também do nível C pelo Modelo de Avaliação da
Qualidade das respostas sociais do ISS (nomeadamente a Creche e o Lar de Infância e Juventude).
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1.1. Inspeções e visitas de acompanhamento
Foi realizada uma visita de Acompanhamento à Creche, Ensino Pré-escolar (25/09/2015) e outra
ao Lar de Infância e Juventude (em 14/10/2015
A escola do 1º ciclo foi objeto de uma Inspeção de exames em 18 de Maio de 2015 por parte
do IGEC, não tendo sido objeto de relatório, nem de sinalizações de irregularidades ou objeto de
recomendações.
2. Alteração aos Estatutos No ano dois mil e quinze, por imperativo do Decreto-Lei 172-A/2014, de 14 de Novembro, foi necessário
proceder à alteração dos Estatutos da Instituição, o que aconteceu em Assembleia Geral, realizada para o efeito,
em vinte e oito de Setembro de dois mil e quinze. As alterações, aprovadas pelos Irmãos, mereceram a provisão
da Cúria Arquiepiscopal em decreto de cinco de Novembro de dois mil e quinze. Os novos estatutos ficaram
registados na referida Cúria no "Processo nº 3892/2015".
3. Comunicação e imagem
Foi feito um esforço de divulgação das várias valências procurando, que os eventos mais
significativos tivessem eco nos jornais locais e na página oficial do Município de Barcelos. A página do
facebook oficial (https://pt-pt.facebook.com/CasaMeninoDeus), na qual se refletem os eventos mais
marcantes de cada valência foi constantemente atualizada.
No facebook chegámos a atingir em 28 dias o acesso de 8.653 utilizadores, que realizaram
20.675 interações com a nossa publicação.
A página oficial da internet também foi atualizada com elementos novos e com a retirada de
elementos redundantes e desatualizados. Durante o ano a página registou 23.939 visualizações, num
total de 5.742 utilizadores, provenientes de países como Portugal e Brasil até à China e Rússia.
4. Biblioteca
Consolidou-se o acervo bibliográfico da biblioteca escolar com cerca de mais cinquenta livros.
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5. VALÊNCIAS
5.1. Lar de Infância e Juventude
Esta valência sofreu melhorias de novo: foram
implementadas portas de vidro no claustro do 1º
piso, delimitando a unidade operacional “Pôr-do-sol”
(elementos masculinos) e a sala de estar da mesma
unidade operacional também foi remodelada (foto 1
e 2). Introduziu-se videovigilância na unidade
operacional “Primavera”. Foi necessário adquirir
equipamento de apoio para crianças bebés que
foram
institucionalizadas, nomeadamente berços, fraldário,
cadeiras de bebé para alimentação e carrinhos de
bebé.
A unidade do “Pôr-do-Sol” viu serem
instaladas camas de madeira, desativando as velhas
camas metálicas. Este processo será estendido às
outras unidades até que as camas metálicas sejam
completamente substituídas.
Na unidade de autonomização estiveram duas jovens até ao mês de Maio, após o que uma delas
prosseguiu a sua vida pessoal fora da instituição, depois de obter o grau de licenciatura no Instituto
Politécnico de Viana do Castelo e ter completado vinte e um anos. A jovem remanescente foi integrada,
laboralmente, na empresa Gabor.
Foi reforçada a equipa educativa com um colaborador do sexo masculino para dar resposta à
unidade dos rapazes.
As quatro crianças do LIJ finalistas do 4º ano de escolaridade foram integradas no Colégio La
Salle para o 2º ciclo no ano escolar 2015/2016. Internamente tivemos nove crianças na escola do 1º
ciclo da Casa do Menino Deus, uma no Ensino Pré-Escolar e uma na Creche.
Foi introduzido um estímulo adicional para o sucesso escolar: atribuição de um prémio de
mérito às crianças e jovens que tenham terminado o ano escolar sem resultados negativos.
A média mensal de utentes no Lar de Infância e Juventude foi de trinta e sete crianças e jovens.
Foi resolvida a situação de duas senhoras adultas, que permaneciam no Lar de Infância e
Juventude por não terem suporte externo, familiar ou outro, onde tinham sido acolhidas desde a sua
infância pelas Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria. As referidas senhoras foram integradas na
unidade residencial da APACI, em Tamel S. Veríssimo.
Contámos com o reforço de uma professora voluntária para a disciplina de Inglês e uma
professora voluntária do 1º ciclo.
Foto 1
Foto 2
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5.2. Creche
Continuámos o reforço do material pedagógico desta valência, com a aquisição de material
diverso e o espaço de amamentação foi devidamente equipado.
Foram reformulados vários espaços: o fraldário, a copa de leites (trocando a sua localização e
permitindo uma maior vigilância das salas e dos dormitórios a partir desses espaços) e a sala 2 (berçário
2) que ganhou vários metros quadrados de área (foto 3, 4 e 5).
Nas salas 3, 4, 5 e 6 foram abertas janelas nas casas de banho, de forma que os colaboradores
possam manter o controlo visual sobre as respetivas salas, quando prestam assistência a crianças nas
casas de banho.
Não foi introduzido o controlo de acessos à creche por se considerar que devemos permitir um
acesso mais flexível, no tempo, aos encarregados de educação nesta idade de frequência da Instituição.
A Creche esteve lotada, no ano letivo 2014/2015, com os cem utentes previstos no acordo de
cooperação, gerando uma lista de espera apreciável.
5.3. Jardim de Infância
Dotou-se, neste ano, a valência do Ensino Pré-escolar com mais algum material pedagógico e
introduziu-se uma Atividade de Complemento Curricular nova, em colaboração com o Conservatório
de Música de Barcelos: Classes de Conjunto.
Instalou-se no corredor de acesso ao
Polivalente uma porta deslizante, de forma a
tornar autónoma uma parte desse espaço,
permitindo a possibilidade da realização das
Atividades de Judo e Ginástica do Ensino Pré-
escolar (foto 6).
Nos corredores, em espaço destinado à
arrumação das mochilas, os fundos foram
forrados com material do tipo linóleo, de forma
a evitar a repintura anual dessas paredes. O
mesmo procedimento foi estendido à Creche
(foto 7).
Foto 3 Foto 5
Foto 4
Foto 6
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No parque infantil, em frente ao parque de
estacionamento, foi desativado o campo de
futebol que aí existia, por haver riscos físicos
para as crianças, devido ao seu mau estado e
forrou-se esse espaço com tela relvada
semelhante à existente (foto 8).
Foi realizada manutenção dos equipamentos existentes nos parques infantis, assim como uma
limpeza profunda das áreas com tapete antichoque, sendo necessário proceder ao preenchimento de
espaços vazios nessas áreas. A repintura dos equipamentos foi reportada para o verão de 2016.
Esta valência esteve lotada, no ano letivo 2014/2015, com os cento e setenta e cinco utentes
previstos no acordo de cooperação.
5.4. Escola do 1º Ciclo
Nas interrupções letivas de Natal e Páscoa fez-se um trabalho suplementar na preparação dos
alunos para os testes Intermédios do 2º ano e exames do 4º ano. Nestes a posição obtida nos rankings
jornalísticos foram excelentes nas escolas com mais de cinquenta exames: primeira escola de Barcelos,
quarta do Distrito, décima terceira a nível nacional.
O ensino do Inglês evoluiu mais rápido do que se pensava e tornou-se obrigatório para todos
os anos, dado que todos os pais aderiram ao ensino da língua.
A Cambridge English Language Assessement, Departamento da Universidade de Cambridge
concedeu à Instituição o estatuto de Examen Preparation Centre para dois mil e quinze, permitindo
que os nossos alunos pudessem realizar internamente os exames starter desta Academia.
Foto 7
Foto 8
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A parceria com o Conservatório de Música
estende-se à escola do 1º Ciclo, através da oferta
“Classes de Conjunto” e da “Formação Musical”,
que inclui o ensino de instrumentos (foto 9).
No Ensino Especial tivemos dois alunos,
sendo um desses alunos utente do Lar de
Infância e Juventude. Mantivemos o professor
de Apoio em regime de Estágio Profissional.
No ano letivo 2014/2015, a escola atingiu os
cento e dois alunos.
5.5. Igreja do Recolhimento
Fez-se mais uma intervenção na Igreja do Recolhimento, tornando operacional uma sacristia
no topo sul, de forma a permitir privacidade aos celebrantes (foto 10).
Procedeu-se à renovação do sistema de som, que se encontrava degradado e que não
apresentava as condições suficientes para serviços litúrgicos dignos (foto 11).
Foto 9
Foto 10
Foto 11
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5.6. Outras intervenções
5.6.1. Muro exterior e Casa do Arco-Íris
Procedeu-se à pintura de um troço do muro exterior,
junto ao portão designado como “portão da
nogueira” e uma intervenção no telhado da Casa do
Arco-íris para colocação de estruturas com “picos”,
de forma a afugentar as pombas que aí faziam o seu
poiso (foto 12).
5.6.2. Cozinha
Foi necessário proceder à substituição de equipamentos da cozinha: o fogão, a marmita da sopa e as
luminárias. A operação foi necessária, dado que os outros equipamentos estavam obsoletos e ofereciam risco
aos colaboradores que aí trabalhavam, nomeadamente ao nível das fugas de gás.
5.6.3. Apúlia
O edifício tem sido objeto de vigilância regular com vista a futura intervenção.
6. PESSOAL
6.1. Lar de Infância e Juventude
Por via de uma decisão da CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego) tivemos
que fixar um horário de manhã para uma trabalhadora que solicitou a implementação de um horário
flexível por ter um menor de doze anos a cargo.
Se acontecerem situações semelhantes ao abrigo desta prerrogativa legal, será uma dificuldade
enorme conciliar os horários dos colaboradores desta valência.
6.2. Formação
A Instituição continua a apostar na melhoria e na formação contínua dos seus colaboradores.
Durante este ano a instituição apostou o seu investimento numa formação direcionada para a equipa
educativa da Creche, EPE e Escola 1º Ciclo com o tema “Filosofia para crianças”, uma vez que se tornou
uma oferta curricular de escola e no Ensino Pré-escolar. Nesta formação, também, participou a equipa
técnica do Lar de Infância e Juventude.
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Do restante plano de formação, foram realizadas três das seis ações de formação previstas:
“Prevenção de riscos profissionais”, “Primeiros socorros” e “Segurança contra-incêndios (medidas de
auto-proteção)”.
6.3. Equilíbrio emocional
Disponibilizámos o ginásio do pré-escolar para que as colaboradoras que o queiram, em horário
ante ou pós-laboral, possam praticar Pilates clínico com uma professora, cuja gratificação é da
responsabilidade das mesmas.
Nas interrupções letivas introduzimos o apoio aos filhos das colaboradoras menores de doze
anos, que são acompanhados com um plano de atividades, orientado por estagiárias do ensino
secundário, na vertente de animação sociocultural.
Foram proporcionados tempos de reflexão litúrgica, em especial, na Quaresma, e um passeio
convívio a Vila Nova de Cerveira, que incluiu um passeio pedestre na ciclovia de Cerveira e um almoço
no restaurante “O Lavrador”.
A Direção da VOTSF convidou todos os colaboradores para a comemoração do dia da Instituição
(10 de janeiro). A comemoração consistiu numa eucaristia de ação de graças presidida pelo Senhor
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga, o barcelense D. Francisco Senra Coelho, e num almoço
convívio para todos os colaboradores e os órgãos sociais da Instituição.
6.4. Movimento de pessoal
O ano de 2015 foi um ano de enorme absentismo, tendo sido registados dois mil, trezentos e
trinta e três dias de baixa e atestados por doença; chegámos a ter em simultâneo onze baixas de longa
duração, o que nos levou a recorrer a contratações a termo para suprir estas carências e a um enorme
esforço daqueles colaboradores que continuaram ao serviço.
Neste movimento registamos a desvinculação de duas colaboradoras: uma por via de um
processo disciplinar instaurado por comportamentos incorretos para com alunos e que levou ao
despedimento com justa causa e posterior acordo em tribunal; outra por extinção de posto de
trabalho, uma vez que era colaboradora no antigo ATL e não aceitou exercer nenhuma outra função.
6.5. Estágios curriculares Efetuaram-se quatro estágios curriculares: de uma aluna do Agrupamento de Escolas Alcaides de Faria;
de um formando do IEFP de Viana do Castelo e de duas alunas do Agrupamento de Escolas de Barcelos.
6.6. Programas financiados do IEFP
Durante o ano de 2015 tivemos a conclusão de dois estágios profissionais, um relativo ao
professor de Apoio da escola do 1º ciclo e outro relativo à psicóloga que colaborou no Lar de Infância
e Juventude.
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Iniciou um estágio profissional, que se prolongará em 2016, para novo professor de Apoio na
escola.
Encerraram duas medidas Estímulo 2013 e promovemos duas candidaturas à medida Estímulo
2015.
6.7. Parcerias
A Venerável Ordem Terceira de S. Francisco teve durante 2015 as seguintes parcerias:
CRIAP: acolhimento de estagiários de psicologia em realização de pós graduação;
ONG “Dentistas do Bem”: apoio aos casos mais urgentes do LIJ;
Clínica “Sorriso Distinto”: prestação de serviços a preço abaixo da tabela aos nossos
utentes e colaboradores;
“Clínica Médico-Dentária Praça da Matriz, Lda”: prestação de serviços a preço abaixo
da tabela aos nossos utentes e colaboradores;
“Óptica 2 “: os casos mais urgentes na área de oftalmologia e para o fornecimento de
produtos oftalmológicos a baixo custo;
“Conservatório de Música de Barcelos“: a atividade Classes de Conjunto (para o EPE e
1º ciclo) e Formação Musical (para a escola 1º ciclo);
Banco Local de Voluntariado: encaminhamento de voluntários para as diferentes
respostas sociais;
Município: utilização das piscinas municipais pelas crianças e jovens do LIJ, assim como
facilitador na utilização do Museu da Olaria e na ida a espetáculos organizados no Teatro
Gil Vicente;
Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento XIII Alcaide de Faria (Barcelos): o Projeto JR05 –
Região de Braga;
Edenred: Cheque Estudante;
Colégio La Salle: a integração dos utentes do LIJ, finalistas do 4º ano de escolaridade.
II – Considerações relevantes que influenciaram o resultado do exercício
1. Demonstrações Financeiras
Os valores do ativo, da situação líquida e do passivo, constantes do balanço, retratam a imagem da VOTSF em
31 de dezembro de 2015, totalizando o ativo 3.805.864,08€.
Deu-se seguimento ao princípio da continuidade seguindo as normas para as ESNL, tendo em consideração a
introdução no SNC.
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Pela leitura das demonstrações financeiras,
verificamos que houve um reforço de meios
disponíveis, superior a 20% reflexo da menor
necessidade de investimento.
Também o cash-flow teve um ligeiro acréscimo
fruto da melhoria dos resultados líquidos.
A atividade financeira sofreu um aumento nos
resultados em termos absolutos, mas teve um
ligeiro decréscimo em termos de taxa de
rentabilidade, em virtude das taxas de juro para as
operações passivas estarem em queda acentuada durante todo o ano em análise mantendo-se a tendência para
2016.
Esta direção tem-se pautado pelo princípio da prudência em termos de gestão, continuando a proceder ao
reforço das provisões para encargos previstos no valor de 20.000,00€.
Houve uma redução significativa nos F.S.E. (fornecimentos e serviços externos) situando-se as despesas ao nível
do ano de 2012.
O aumento dos G.P. (gastos com pessoal) reflete a aposta, ganha, na criação da escola do 1º ciclo que tem estado
a crescer em número de alunos sendo uma referência, positiva, na cidade.
O aumento do C.M.V.C. (custo das mercadorias vendidas e consumidas) vem na sequência do aumento do
número de utentes.
No balanço, o aumento nos investimentos financeiros deve-se a uma aplicação efetuada de médio prazo, sem
risco, com taxa de remuneração superior às de curto prazo.
Os restantes valores de balanço situaram-se na média dos valores de anos anteriores.
€-
€200.000,00
€400.000,00
€600.000,00
€800.000,00
€1.000.000,00
€1.200.000,00
€1.400.000,00
€1.600.000,00
2015 2014 2013 2012 2011 2010
Custo dasMercadorias vendidase consumidas
Fornecimentos eserviços externos
Gastos com o pessoal
€21.877,09
€19.700,50
€32.660,80
€20.513,03
€6.562,81
Atividade Financeira
2015
2014
2013
2012
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2. Balanço
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BARCELOS
Contas do código de contas RÚBRICAS NOTAS ANO (N) ANO (N-1)
ATIVO
Ativo não corrente
43+453+455-459 Ativos fixos tangíveis 2.564.056,02 2.635.706,35
44(exceto 441)+454+455-459 Ativos intangíveis 1.307,81 4.176,16
266+268-269 Acionistas/Sócios
4113+4123+4133+415-419+451+455 Outros ativos financeiros 51.020,44 247,35
4112+4122+4132+4141-419 Investimentos financeiros (utilização exclusiva pequenas e microentidades)
2.616.384,27 2.640.129,86
Ativo corrente
32+33+34+35+36+39 Inventários 1.011,01 742,74
211+212-219 Clientes 7.068,75 15.833,66
24 Estado e outros entes públicos 5.276,90 6.216,82
264
232+238-239+2721+278-279 Outras contas a receber 7.247,37 22.938,41
281 Diferimentos 27.426,25 18.766,00
1.431 Outros ativos financeiros
278 Outros ativos correntes 12.251,56 12.251,56
11+12+13 Caixa e depósitos bancários 1.129.197,97 974.895,28
1.189.479,81 1.051.644,47
Total ativo 3.805.864,08 3.691.774,33
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
Fundos Patrimoniais
51-261-262 Fundos 121.758,18 121.758,18
53 Outros instrumentos de capital próprio
551+552 Reservas 49.879,79 49.879,79
56 resultados transitados 3.174.112,80 3.154.789,98
Outras variações nos fundos patrimoniais 0,00 20.810,37
3.345.750,77 3.347.238,32
818 Resultado líquido do período 26.518,31 19.322,82
Total dos Fundos Patrimoniais 3.372.269,08 3.366.561,14
Passivo
Passivo não corrente
29 Provisões específicas 48.000,00 28.000,00
25 Financiamentos obtidos
48.000,00 28.000,00
Passivo corrente
221+222+225 Fornecedores 41.503,59 21.647,49
24 Estado e outros entes públicos 31.924,42 34.403,42
264+265+268
282 Diferimentos 5.025,93
1.432 Outros passivos financeiros 307.141,06 241.162,28
Outros passivos correntes
385.595,00 297.213,19
Total do passivo 433.595,00 325.213,19
Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo 3.805.864,08 3.691.774,33
T. O. C. Presidente Tesoureiro
_______________________________ _______________________________ _______________________________
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO 2015 - SNC
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3. Demostração Resultados
III – Perspetivas para o futuro A Venerável Ordem Terceira de S. Francisco está determinada em manter, nos serviços que presta à
comunidade, um nível de qualidade que se imponha de per si no mercado.
VENERÁVEL ORDEM TERCEIRA DE S. FRANCISCO
BARCELOS
+71+72 Vendas e serviços prestados 731.155,74 € 663.805,65 €
75 Subsídios à exploração 1.130.037,67 € 1.093.458,24 €
73 Variação nos inventários da produção
74 Trabalhos para a própria entidade 39.357,52 €
-61 Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 99.445,05 € 82.077,69 €
-62 Fornecimentos e serviços externos 341.483,14 € 389.502,21 €
-63 Gastos com o pessoal 1.366.446,18 € 1.194.688,26 €
- 652+7622 Imparidade de inventários (perdas/reversões)
- 67+763 Provisões (aumentos/reduções) 20.000,00 € 10.000,00 €
- 653+7623 Out imparidades (perdas/reversões)
+78 (exceto 785)+791(exceto7915) Outros rendimentos e ganhos 36.179,73 € 30.144,60 €
- 68(exceto 685)-6918-6928-6988 Outros gastos e perdas 2.437,76 € 5.207,28 €
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 106.918,53 € 105.933,05 €
- 64 +761 Gastos/reversões de depreciação e de amortização 102.277,31 € 106.310,73 €
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 4.641,22 € -377,68 €
7915 Juros e rendimentos similares obtidos 21.877,10 € 19.700,50 €
- 6911-6921-6981 Juros e gastos similares suportados 0,01 €
811 Resultado antes de imposto 26.518,31 € 19.322,82 €
812 Imposto sobre o rendimento do período
818 Resultado líquido do período 26.518,31 € 19.322,82 €
T. O. C. Presidente Tesoureiro
_______________________________ _______________________________ _______________________________
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS EM 31 DEZEMBRO 2015 - SNC
Contas do código de contas RÚBRICAS NOTASDATAS
ANO (N) ANO (N-1)
Nesse sentido a aposta continuará a ser de rigor,
exigência e imposição de regras e modus operandi
que a tal conduzam.
Rigor na execução e no uso dos meios.
Exigência no cumprimento das regras e das normas
quer aos nossos colaboradores quer aos utentes da
Instituição.
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2015
Neste ano de 2016 teremos como metas a consolidação do projeto Escola do 1º Ciclo e uma afirmação,
cada vez maior, na qualidade do Lar de Infância e Juventude. Os serviços prestados na Creche e no Jardim de
Infância manterão a imagem de excelência que já possuem.
A Instituição atingiu, em termos de crescimento, o seu apogeu e será difícil aumentarmos a capacidade
de resposta com criação de uma maior capacidade de admissão de utentes o que, também, não é objetivo
imediato da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco.
A melhoria das condições físicas é sempre uma das metas em cada ano para a Instituição.
A necessidade de um auditório capaz de responder às solicitações das atividades das várias valências da
Instituição é o desafio maior que continuamos a ter de enfrentar. Poderá ser um dos objetivos deste ano de
2016 sendo certo que é um projeto há muito encarado pela Mesa Administrativa da Venerável Ordem Terceira
de S. Francisco.
O futuro está a ser encarado com a certeza do passado realizado.
A Venerável Ordem Terceira de S. Francisco não pode ficar indiferente às mudanças que ocorrem na
sociedade e nos objetivos externos que nos são apontados e, por vezes, impostos pelos nossos parceiros.
Mas com toda a certeza que o ano de 2016 será um ano de boas realizações e de um crescimento a
todos os níveis dentro da Instituição e daí transportado para a realidade onde nos inserimos.
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2015
IV – Proposta de deliberação do Resultado O resultado líquido do exercício no montante de 26.518,31€, propõe-se que seja transferido para a
conta de resultados transitados.
Barcelos, 09 de Março de 2016
A Mesa Administrativa
O Ministro O Secretário O Tesoureiro
Ir. Artur da Cunha Martins Ir. Jorge dos Santos Coutinho Ir. José António Correia
O Vice-Presidente O Vice-Secretário
Ir. Fernando Ferreira da Cunha Ir. José Manuel Carvalho Lopes
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ANEXOS
Ata da Direção de aprovação do relatório e contas de 2015
Parecer do Conselho Fiscal
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