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Igreja Cristã Maranata–Contribuição EBD Perguntas Publicada em: 23/03/2015 ESTUDO BÍBLICO PARA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 29/03/2015 TEMA: CRISTO, A NOSSA PÁSCOA. ASSUNTO: ASPECTO PROFÉTICO DA PÁSCOA TEXTO FUNDAMENTAL: LUCAS 22:14-20 EM LUCAS 22.14 O SENHOR JESUS ASSOCIA A PÁSCOA COM A CEIA. COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO DOS ELEMENTOS DA PÁSCOA E SUA RELAÇÃO COM A CEIA. - O SANGUE DO CORDEIRO ÊXODO 12.7 – O VINHO - A CARNE DO CORDEIRO ÊXODO 12.8 – O PÃO - AS ERVAS AMARGOSAS ÊXODO 12.8 – O SOFRIMENTO (Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida, versão 1995) OBJETIVO DO ESTUDO Mostrar que: - a páscoa não e uma comemoração meramente festiva como o Natal, mas que ela representa uma forma de vida do servo que todos os dias tem uma mesa farta de bênçãos do Senhor que o alimenta na vida espiritual. - o servo precisa buscar o renovo da benção da alegria do Espirito Santo na sua vida, tomando esse “cálice” que representa as operações do Espirito Santo. - a ceia com o Senhor é uma mesa de comunhão com o Senhor que integra o membro ao corpo num ato constante e diário e não somente quando ela é celebrada formalmente na igreja. - a vida espiritual tem suas lutas e aflições, mas o servo é sempre confortado pela presença do Espirito Santo na sua vida, transformando amarguras em doçuras através de experiências novas com o Senhor. LEITURA DO TEXTO FUNDAMENTAL: - LUCAS 22:14-20 - (JFA-ERC-1995) “E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele OS DOZE APÓSTOLOS. INTRODUÇÃO EM LUCAS 22.14 O SENHOR JESUS ASSOCIA A PÁSCOA COM A CEIA. O grande desejo do Senhor em comer aquela páscoa com os doze apóstolos era também extensivo à Sua igreja, pois a doutrina do Senhor Jesus transmitida à igreja pelos apóstolos se constituiu a base do Novo Testamento. Os elementos básicos da Páscoa do Velho Testamento estavam ali presentes àquela mesa na pessoa do Senhor Jesus: o cordeiro, o pão e as ervas amargosas. João Batista já lhes havia apontado Jesus como o “cordeiro de Deus”. O Senhor mesmo lhes apresentava o pão como o seu corpo e, em lugar das ervas amargosas, lhes apresentava a figura do vinho na forma do seu sangue que seria derramado na Sua morte, trazendo-nos a doçura da remissão dos nossos pecados. Aquela Páscoa era a última que o Senhor celebrava com os seus discípulos, porque não a comeria mais “até que ela se cumprisse no reino de Deus”. Também não beberia mais o cálice do fruto da vide, “até que viesse o reino de Deus”. Esse é o espaço de tempo entre o fim da páscoa do Velho Testamento e o início da páscoa do Novo Testamento, pois ela se cumpriu na morte e ressurreição do Senhor estabelecendo assim o reino de Deus na Terra. Esse tempo durará “até que venha” o glorioso reino de Deus que será implantado pelo Senhor Jesus na sua vinda para arrebatar a sua igreja.

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Igreja Cristã Maranata–Contribuição EBD Perguntas Publicada em: 23/03/2015

ESTUDO BÍBLICO PARA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 29/03/2015 TEMA: CRISTO, A NOSSA PÁSCOA. ASSUNTO: ASPECTO PROFÉTICO DA PÁSCOA TEXTO FUNDAMENTAL: LUCAS 22:14-20 EM LUCAS 22.14 O SENHOR JESUS ASSOCIA A PÁSCOA COM A CEIA. COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO DOS ELEMENTOS DA PÁSCOA E SUA RELAÇÃO COM A CEIA.

- O SANGUE DO CORDEIRO ÊXODO 12.7 – O VINHO - A CARNE DO CORDEIRO ÊXODO 12.8 – O PÃO - AS ERVAS AMARGOSAS ÊXODO 12.8 – O SOFRIMENTO

(Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida, versão 1995) OBJETIVO DO ESTUDO

Mostrar que: - a páscoa não e uma comemoração meramente festiva como o Natal, mas que ela representa uma

forma de vida do servo que todos os dias tem uma mesa farta de bênçãos do Senhor que o alimenta na vida espiritual.

- o servo precisa buscar o renovo da benção da alegria do Espirito Santo na sua vida, tomando esse “cálice” que representa as operações do Espirito Santo.

- a ceia com o Senhor é uma mesa de comunhão com o Senhor que integra o membro ao corpo num ato constante e diário e não somente quando ela é celebrada formalmente na igreja.

- a vida espiritual tem suas lutas e aflições, mas o servo é sempre confortado pela presença do Espirito Santo na sua vida, transformando amarguras em doçuras através de experiências novas com o Senhor. LEITURA DO TEXTO FUNDAMENTAL: - LUCAS 22:14-20 - (JFA-ERC-1995) “E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele OS DOZE APÓSTOLOS.

INTRODUÇÃO EM LUCAS 22.14 O SENHOR JESUS ASSOCIA A PÁSCOA COM A CEIA.

O grande desejo do Senhor em comer aquela páscoa com os doze apóstolos era também extensivo à Sua igreja, pois a doutrina do Senhor Jesus transmitida à igreja pelos apóstolos se constituiu a base do Novo Testamento.

Os elementos básicos da Páscoa do Velho Testamento estavam ali presentes àquela mesa na pessoa do Senhor Jesus: o cordeiro, o pão e as ervas amargosas. João Batista já lhes havia apontado Jesus como o “cordeiro de Deus”. O Senhor mesmo lhes apresentava o pão como o seu corpo e, em lugar das ervas amargosas, lhes apresentava a figura do vinho na forma do seu sangue que seria derramado na Sua morte, trazendo-nos a doçura da remissão dos nossos pecados.

Aquela Páscoa era a última que o Senhor celebrava com os seus discípulos, porque não a comeria mais “até que ela se cumprisse no reino de Deus”. Também não beberia mais o cálice do fruto da vide, “até que viesse o reino de Deus”. Esse é o espaço de tempo entre o fim da páscoa do Velho Testamento e o início da páscoa do Novo Testamento, pois ela se cumpriu na morte e ressurreição do Senhor estabelecendo assim o reino de Deus na Terra. Esse tempo durará “até que venha” o glorioso reino de Deus que será implantado pelo Senhor Jesus na sua vinda para arrebatar a sua igreja.

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Igreja Cristã Maranata–Contribuição EBD Perguntas Publicada em: 23/03/2015

ELEMENTOS DA PÁSCOA E SUA RELAÇÃO COM A CEIA.

1. – O SANGUE DO CORDEIRO - ÊXODO 12.7 – O VINHO VERSO 7 - “E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem". O sangue do cordeiro na páscoa do culto da saída do Egito era para ser passado nas portas das casas dos

israelitas, a fim de que a morte não entrasse nelas. O Senhor Jesus usa a figura do cálice (o vinho) para falar do poder do Seu sangue para ser passado na porta do nosso coração a fim de que a morte decorrente do pecado não entre nele. A expressão: “meu sangue” foi usada pelo Senhor, porque ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (João 1:29).

COMENTARIO DO SENTIDO PROFÉTICO: No culto da partida da igreja deste mundo, o sangue de Jesus, passado na porta do nosso coração nos

garante a preservação da vida. Esse sangue representa o Espirito Santo operando libertações, livramentos e vitórias na vida da igreja.

Hoje a igreja tem o vinho que representa o sangue de Jesus, ou seja, a vida que ele trouxe da eternidade e colocou à disposição da igreja quando derramou o seu Espirito sobre ela, batizando-a com o Espirito Santo. Por isso o Espírito Santo é o selo desse novo acordo, chamado Novo Testamento, pois o selo do Novo Testamento foi com o sangue do Cordeiro de Deus, conforme Efésios 1:13 – “Estais selados com o Espirito Santo da promessa”.

Temos agora no vinho a eficácia e o poder do sangue do cordeiro para nos purificar de todo o pecado e nos libertar do poder do pecado. A morte não tem mais poder sobre nós, quando clamamos pelo sangue de Jesus.

ELEMENTOS DA PÁSCOA E SUA RELAÇÃO COM A CEIA:

2. – A CARNE DO CORDEIRO - ÊXODO 12.8 – O PÃO VERSO 8 - “E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão". Naquela noite no culto da páscoa do Velho Testamento a carne do cordeiro assada no fogo era comida

pelos israelitas dentro de suas casas. Agora, na ceia, “na noite em que Jesus foi traído” (I Cor. 11:23), o Senhor Jesus lhes apresenta o seu corpo como o pão que será partido na cruz de cujo interior sairia o alimento, ou seja, a vida, que estava no Seu sangue.

Ao dar o pão partido aos doze apóstolos naquela ceia o Senhor Jesus lhes apresentava a verdadeira carne do cordeiro, pois dizia para eles que aquele pão era o seu corpo.

COMENTARIO DO SENTIDO PROFÉTICO: O Senhor Jesus é a base e o centro do culto da igreja, pois Ele é o verdadeiro alimento para o “corpo”. A

igreja é corpo de Cristo e seus membros se alimentam das experiências com o Senhor obtidas através da integração a esse “corpo”. Por isso a carne do cordeiro na páscoa era para ser comida em família.

Aquele pão partido na ceia representava o sacrifício do Senhor Jesus na cruz, a sua morte. Celebrar a páscoa para os israelitas era por estatuto perpétuo, para que se lembrassem do sacrifício do

cordeiro que marcou o livramento de morte dos primogênitos e a libertação do cativeiro do Egito. Celebrar a ceia para a igreja é em memória do sacrifício de Jesus, para nos lembrarmos de que foi esse

sacrifício que marcou o nosso livramento da condenação do pecado e a nossa libertação do cativeiro do mundo. A igreja fiel de Jesus, que é o corpo de Cristo é a proclamação ou o lembrete de que Jesus está vivo, por que ela é o corpo vivo de Cristo.

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Igreja Cristã Maranata–Contribuição EBD Perguntas Publicada em: 23/03/2015

No culto do Velho Testamento, a páscoa, o cordeiro foi o alimento que deu ao povo condição de estarem fortalecidos para a saída. Hoje, no culto do Novo Testamento, a igreja tem o alimento da vida que nos é dado pelo Espirito Santo, capacitando-nos para estarmos fortalecidos para caminharmos em direção à Eternidade.

ELEMENTOS DA PÁSCOA E SUA RELAÇÃO COM A CEIA:

3. – AS ERVAS AMARGOSAS - ÊXODO 12.8 – O SOFRIMENTO VERSO 8 - “E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão".

O desejo do Senhor de comer com os apóstolos aquela páscoa antes que padecesse, era porque a

amargura daquela páscoa iria ser suportada pelo Senhor no seu sofrimento na cruz e não por qualquer outra pessoa.

É por isso que quando toma o cálice, Jesus dá graças por ele e manda que fosse repartido entre os apóstolos. Era o cálice da doçura do vinho, pois as ervas amargosas não estavam sobre aquela mesa da ceia, mas estariam presentes lá na amarga cruz do calvário e somente o Senhor é quem iria suportar aquela amargura.

Isaias 53:4 diz que o Senhor iria levar sobre si as nossas dores. Ele próprio iria beber o cálice amargo da morte quando venceu a prova do Getsêmani (Mc. 14:41). Chegou a dizer: “não beberei eu o cálice que meu Pai me deu”? – (João 18:11).

O Senhor não bebeu mais aquele cálice “do fruto da vide”, porque o cálice que estava reservado para ele era o amargor da morte que ele bebeu em nosso lugar.

COMENTARIO DO SENTIDO PROFÉTICO: Toda a amargura do sofrimento do Senhor por nós na cruz foi convertida em doçuras que encontramos

nEle quando fazemos o nosso culto ao Senhor. Ele padeceu a dor da cruz, mas nos deu o doce vinho do seu sangue e hoje a igreja tem a doçura do conforto do Espirito Santo, o Consolador;

O Espirito Santo transformou toda a amargura do pecado na doçura da salvação. Em nossa caminhada rumo à Jerusalém Celestial, passamos por horas amargas, pois neste mundo temos aflições, mas desfrutamos do conforto e consolo do Espirito Santo que foi enviado para estar conosco para sempre.

O Senhor é, portanto, a nossa páscoa que foi sacrificado por nós. I Coríntios. 5:17 – “(...) Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”. Portanto, nós comemoramos a Páscoa verdadeira que é Cristo, lembrando-nos da alegria que Seu sacrifício nos trouxe, pois temos hoje, como resultado desse sacrifício, o precioso vinho do Seu Espirito Santo consolador.