Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Outubro - 2003 - Nº 26 - Ano 3

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

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Festas ReligiosasVárias paróquiascelebram seus

padroeiros

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No próximo dia 16 de outu-bro faz 25 anos que o CardealKarol Woytilla esolheu o nomeJoão Paulo II ao ser eleito Papa.A data é de festa e ação de gra-ças. No Brasil, a ConferênciaNacional dos Bispos do Brasilconvida a todos para se uniremem orações na intenção do Papae em agradecimento a todos es-tes anosde dedicação. Veja tam-bém nesta edição a agenda decomemorações do Jubileu doPontificado de João Paulo II.

O cartaz nacional comemo-rativo da CNBB aos 25 anos demissão do Papa (ao lado) foi cri-ado por Francisco Emílio Suriane Guadalupe Corrêa Mota, doJornal Presença Diocesana, daDiocese de Santos.

Casa do Povode Deus

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Em 1979, Irmã Olga de Sou-za, religiosa da Congregação doBom Pastor iniciou a Casa doPovo de Deus em Cubatão paraatender homens adultos, depen-dentes de álcool e diversos tiposde drogas, de todas as classes so-ciais, porém, com atenção espe-cial aos mais pobres e já aban-donados.

A casa tem capacidade paraacolher até 30 pessoas. O traba-lho é desenvolvido por irmãs e ir-mãos consagrados, membros daPia Sociedade de Filhos e Filhasde Nª Sr.ª do Silêncio.

Igreja celebra jubileu de prata de João Paulo II

No Mês de Outuro - Mês Mis-sionário - diversas paróquias daDiocese estarão celebrando asfestas de seus padroeiros: NossaSenhora Aparecida, São JudasTadeu, Santa Margarida Maria,São Benedito, Santa Edwiges, e apadroeira da Catedral de Santose da Diocese, Nossa Senhora doRosário (foto).

Essas festas renovam a tradi-ção popular da devoção aos san-tos que, para a Igreja Católica, sãopessoas que se tornaram exem-plos, através da vida de dedica-ção, de coragem e de amor ao pró-ximo, testemunhas radicais do se-guimento a Cristo.

Confira e participe da progra-mação das festas.

Festival de Artesvai agitar o DNJ

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Música, poesia e teatro desper-tam a criatividade da juventudepara colocar a Missão Jovem2004 na boca do povo.

No último dia 28 de setembroforam encerradas as inscriçõespara a participação do Festival deArtes MJ 2004. Agora é o mo-mento dos grupos se preparareme começarem a animar toda a ju-ventude para participar destagrande festa que vai acontecer noúltimo domingo de outubro, dia 26,a partir das 12h30, no Colégio San-tista, em Santos.

Durante o evento, aconteceráa Exposição dos 30 anos de PJ noEstado de São Paulo e, no encer-ramento, a missa será celebradapelo bispo diocesano Dom JacyrFrancisco Braido.

Jovens praticama cidadaniano Valongo

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Orientação médica, corte decabelo e apresentações culturaisforam algumas das atividades de-senvolvidas pelo Projeto “Plantan-do uma Semente”, na Escola Má-rio de Alcântara, no Valongo, nodia 28 de setembro.

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Confira a agendadas pré-conferênciasda Cidadania parao mês de outubro

Conferência vicentina celebraprimeiro centenário

A Conferência São Vicente Mártir, da cidade de São Vicente, en-cerrou no dia 28 de setembro passado as comemorações de seu pri-meiro centenário de fundação. A missa de ação de graças foi celebra-da na Igreja Nossa Senhora das Graças, em São Vicente.

Na procissão de entrada, jovens vicentino apresentaram os princi-pais símbolos da Sociedade Sâo Vicente de Paulo, dentre os quais ofeixe de lenha, representando a origem das conferências, fundadaspelos beato Frederico Ozanan.

Jovens da igreja SagradoCoração vão ao Marrocos

No mês de agosto, Marrocos hospedou o 2º Congresso Mundial daJuventude (organizado pela ONG britânica Peace Child International,em parceria com o Fórum de Jovens Marroquinos, Governo de Marro-cos e ONU), que reuniu aproximadamente mil jovens, entre 15 e 25anos, representando mais de 140 países.

Dentre esses jovens, Luciana Gomes Alves e João Felipe Scarpelini,jovens da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Santos, e membrosdo Grupo Reticências, fizeram parte da delegação brasileira e contamcomo foi a experiência durante o encontro.

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Divulgação

DivulgaçãoChico Surian

2 - Presença Diocesana Panorama Outubro/2003

Mundo Brasil/Notas da CNBB

Programa de distribuição de preservativos

Papa João Paulo II celebra25 anos de pontificado(Mensagem ao Povo de Deus)

Na sexta-feira, 29 de agos-to, durante entrevista coletivaem Brasília, por ocasião do en-cerramento da 3ª Reunião doConselho Episcopal de Pasto-ral, a CNBB lançou nota sobreo programa de distribuição depreservativos nas escolas.

“ Os Ministérios da Saúde eda Educação iniciaram um pro-grama de distribuição de preser-vativos nas Escolas Públicas doEnsino Fundamental e Médio.Em face a esse programa, a Con-ferência Nacional dos Bispos doBrasil, fiel à sua missão, consi-dera-se no dever de chamar aatenção de todos, para alguns as-pectos que lhe parecem impres-cindíveis:

1º) É louvável a preocupaçãodo Poder Público para evitar apropagação da Aids e a gravi-dez precoce. Contudo, não lheparece que o método utilizadoseja adequado. Pesquisas cien-tíficas mostram que há uma por-centagem significativa de infec-ção, mesmo com o uso do pre-servativo. Este não oferece ga-rantias totais.

2º) A CNBB sente a urgênciade um verdadeiro plano de edu-cação afetiva e sexual. A vida se-xual não pode ser banalizada. A

vivência da sexualidade é umadas expressões do amor. Requerafetividade, doação, responsabi-lidade e fidelidade. A relação se-xual encontra no matrimônio suaverdadeira e plena expressão.

3º) A educação afetiva e se-xual é tarefa que compete primor-dialmente aos pais. O ambientefamiliar é o lugar natural paratransmitir valores, para promovera dignidade da mulher e do ho-

mem e do verdadeiro significadodessa relação afetiva e sexual.

4o) Em vista disso, a CNBBse empenha em apoiar e desen-volver campanhas educativas,formativas e informativas quevisam ampliar os conhecimentosde toda a população, especial-mente dos adolescentes e jo-vens, para que tenham um estilode vida saudável, comportamen-tos pautados nos valores huma-

no-cristãos, e não, simplesmen-te, na mera distribuição de pre-servativos.

5o) A Igreja no Brasil já as-sumiu o serviço de prevençãode HIV e da assistência a soro-positivos e, sem preconceitos,acolhe, acompanha e defende odireito à assistência médica egratuita daquelas e daqueles queforam infectados pelo vírus daAIDS. Faz, também, um trabalhode prevenção, pela conscienti-zação dos valores evangélicos,sendo presença misericordiosae promovendo a vida como bemmaior (Cf. Diretrizes Gerais daAção Evangelizadora da Igrejano Brasil, nº 123 – Doc 71, 2003).

6o) É preciso trabalhar asquestões de prevenção da AIDSde forma ampla. Urge enfatizar adignidade e os valores da vida,da saúde e da sexualidade. ACNBB reconhece a complexida-de humana e busca contribuirpara que o homem e a mulhercresçam na conquista dos ver-dadeiros valores que os tornemfelizes conforme os planos deDeus.”

Pelo Conselho EpiscopalPastoral

Ao tempo em que no Bra-sil celebramos a Festa deNossa Senhora da ConceiçãoAparecida, Mãe, Rainha ePadroeira nossa, nos unimosao Papa João Paulo II, come-morando no próximo dia 16de Outubro, os 25 anos deseu Pontificado.

Damos graças a DeusUno e Trino por tê-lo condu-zido com fidelidade à frentede sua Igreja. Sabemos oquanto o Papa nos ama. Tam-bém nós o amamos muito.Nosso amor e gratidão nas-cem do reconhecimento cari-nhoso pelo seu ministérioapostólico, desempenhadocom incansável dedicação.

Fundada por Jesus Cris-to, a Igreja nEle se alicerça ese edifica sobre o fundamen-to daqueles que Ele instituiucomo Apóstolos. ‘Creio naIgreja Una, Santa, Católica eApostólica’. Nós professa-mos a mesma fé que os Após-tolos nos transmitiram. Amissão da Igreja é testemu-nhar o Evangelho, tornandodiscípulos de Jesus, todas asnações da terra (Mt 28, 18 ss).

Os Bispos são os suces-sores dos Apóstolos. Exer-cem o seu ministério em Co-munhão Eclesial, presididospor Pedro, o Bispo de Roma,porquanto a Pedro é confia-da a missão de “confirmar osirmãos na fé” (Lc 22,32).

Aos Bispos é participadaa missão de testemunhar aFé, crendo, ensinando, cele-brando e vivendo-a com opovo santo de Deus. Nossacomunhão afetiva e efetivacom o Santo Padre é tambémcerteza e garantia de nos con-servarmos fiéis à mesma Féensinada pelos Apóstolos.

Dentre os 12 apóstolos,Pedro é escolhido e chama-do por primeiro. Jesus muda-lhe o nome de Simão paraPedro, confiando-lhe as cha-ves do Reino dos céus (cf.Mt 16,18-19). Declara-o comofundamento visível e pastoruniversal de sua Igreja, parapresidi-la na unidade e nacaridade.

A Tradição cristã reconhe-ce Pedro como aquele que falaem nome dos outros apósto-los e a principal testemunhada ressurreição de Jesus.

Há 25 anos por graça eprovidência de Deus, o PapaJoão Paulo II conduz a nossaIgreja com sabedoria, cora-gem e testemunho de santi-dade.

Papa insiste no conheci-mento e obediência dos Man-damentos divinos, na buscado diálogo, da paz e da soli-dariedade entre os povos enações. Seu pontificado émarcado pela firme defesa davida, pela promoção da digni-dade da pessoa humana e dosvalores da família.

Estes 25 anos de missãoestão marcados ainda, peloamor à juventude do mundointeiro, pela dedicação ao ecu-

menismo, ao diálogo inter-re-ligioso, bem como às inova-ções de um ardor Evangeliza-dor, através de suas incontá-veis viagens apostólicas emtodo o mundo.

O Papa João Paulo II ini-ciou o seu ministério comoPastor Universal de nossaIgreja, com palavras de con-fiança: ‘Não tenham medo’,convocando-nos a ‘Abrir asportas a Cristo Redentor’.Recordamos com gratidãoque o Papa, se tornou umPeregrino e Missionário, paraproclamar a Boa Nova a to-dos os povos e nações.

João Paulo II exorta a Igre-ja ‘a caminhar na esperança’,devendo enfrentar os desa-fios encontrados no cumpri-mento de sua Missão Evan-gelizadora. Ele sempre nosmotiva à prontidão para ser-vir o ser humano e à socieda-de, na fidelidade à verdadedo Evangelho.

Dando graças por estesfecundos 25 anos de Pontifi-cado do Papa João Paulo II,a Conferência Nacional dosBispos do Brasil convida aopovo em geral, as pessoas deboa vontade e a cada Comu-nidade Eclesial do Brasil, aelevar preces de gratidão aDeus por ele. Supliquemos aoSenhor para que o conforte,dando-lhe forças e luzes paralevar até o fim a sua missão.

Nestes dias de festa jubi-lar, recomendamos que, emfamília e em comunidade, re-citem a oração do Santo Ro-sário, tão querida do PapaJoão Paulo II.

Convidamos a todos paraque acompanhem a progra-mação jubilar organizada pe-las Dioceses e Paróquias,pela CNBB e ainda as come-morações que serão realiza-das em Roma, nos dias 16 a19 de outubro, veiculadasatravés dos meios de comu-nicação social.

Nós celebraremos SantasMissas em ação de graças,na Basílica Nacional de Apa-recida, no dia 19 de Outubro,às 10 horas, e na Catedral deBrasília, no dia 29 de Outu-bro, às 20 horas.

À Santa e Imaculada Mãede Deus, Nossa SenhoraAparecida, a quem o SantoPadre o Papa João Paulo IIconsagrou o seu ministériocomo sucessor de Pedro,agradecidos suplicamos suabenção maternal e muitas gra-ças no sustento de sua vida edo seu ministério apostólico.

Brasília – DF, 25 desetembro de 2003

- Cardeal Geraldo MajellaAgnelo - Presidente da CNBB- Dom Antônio Celso deQueirós Vice-Presidente- Dom Odilo Pedro SchererSecretário-Geral(Recomendamos que estamensagem seja lida nas

Celebrações da Semana de12 a 19/10 de 2003.)

Cardeal Geraldo MajellaAgnelo, Presidente da CNBB

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Confira a programaçãocompleta dos 25 anos de

pontificado de João Paulo IIna página 12.

“O Congresso Nacional de-verá votar, nas próximas sema-nas, o Projeto de Lei que dispõesobre registro, comercialização eposse de armas de fogo.

O imperativo ético de defesada vida, em especial dos mais fra-cos e desprotegidos, impele aConferência Nacional dos Bisposdo Brasil a dirigir-se aos nossosdeputados e senadores, para quedefendam firmemente a erradica-ção da violência em nosso país.

Dados da ONU, referentes a1999, mostram que os brasileiroscorrem 4 vezes mais risco de seremmortos por arma de fogo do que amédia dos demais países. Emboranão estejamos em guerra, aqui éonde ocorrem mais óbitos por armade fogo. A violência nas cidades eno campo chegou a limites insu-portáveis. A insegurança da popu-lação constitui um dos nossos pro-blemas mais graves, como revelampesquisas sobre as principais pre-

Felizes os que promovem a paz - apelo aos parlamentares“NÃO MATARÁS”

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

(EX 20,13)

ocupações dos brasileiros e brasi-leiras. Sabemos que não é autori-zando o porte de armas que se au-menta a segurança: 7 em cada 10assaltos terminam em morte da ví-tima quando ela está armada. Oacesso a uma arma de fogo favore-ce muitas mortes por motivos fú-teis, transformando desentendi-mentos corriqueiros em tragédiasfamiliares ou assassinato de pes-soas amigas. Enfim, cumpre lem-brar o drama dos acidentes domés-ticos e das “balas perdidas”.

Essa realidade de violênciaque permeia nosso cotidiano, exi-ge uma posição firme contra o co-mércio e porte de armas de fogoe em favor de uma política de se-gurança pública respeitosa dosDireitos Humanos. Este é umpasso fundamental para a cons-trução da paz, tarefa para a qualsomos chamados, não obstanteum mundo tão violento.

A Paz é muito mais que au-

sência de violência e de derrama-mento de sangue. A Paz é, antesde tudo, obra da justiça, culturada paz. Onde as desigualdadesprovocam injustiça, não pode exis-tir paz. Só se constrói a paz quan-do a ordem social e política pro-move a justiça nas relações entreas pessoas, comunidades, paísese nações. O desenvolvimento in-tegral é o novo nome da paz.

A encíclica Pacem in Terrisdo Papa João XXIII que, atentoaos sinais dos tempos, reelaboraa noção do bem comum em hori-zonte mundial e, assim, funda-menta uma autoridade públicaem âmbito internacional. Estaencíclica ainda hoje é uma refe-rência para a paz mundial, inclu-sive para a missão da ONU.

A Paz é uma tarefa permanen-te, nos diz o Papa João Paulo II nasua mensagem de primeiro de ja-neiro de 2003. É um dom de Deusa concretizar-se por gestos depaz e por uma cultura de realreconciliação pessoal e social.

Seguidores de Jesus, quenos dá a sua paz para que a le-vemos a todos os quadrantes doPlaneta, clamamos ao povo bra-sileiro e a seus representantesque sejam radicais na eliminaçãode facilidades de acesso a armasde fogo, não obstante as pres-sões de interesses contrariados.

Assim, poderemos rezar comoSão Francisco, cuja festa celebra-mos no dia 4 de outubro, em espí-rito e verdade: Senhor, fazei de miminstrumento de vossa paz...”

Brasília – DF24 de setembro de 2003

De 2 a 4 de setembro estive-ram reunidos na cidade de Mon-tevidéu, Bispos representantesdas Conferências Episcopaisdos países do MERCOSUL, alémde Chile e Bolívia, para refletirsobre alguns desafios éticos epastorais que decorrem da even-tual implementação da ALCA(Área de Livre Comércio dasAméricas) em nossa Região.

Não desconhecemos a com-plexidade e as diversas percep-ções que a ALCA suscita na so-ciedade. Por isso pensamos queé necessária não somente umaanálise técnico-econômica, mastambém ético-social da questão.

Preocupa-nos em primeirolugar a insuficiente informação ea rapidez com que avança o cita-do projeto, com a conseqüentefalta de participação de todos ossetores da sociedade civil, parauma decisão tão importante parao futuro de nossos povos.

Uma eventual integraçãodos países Americanos deveriater em conta não somente o as-pecto econômico e comercial,mas todas as dimensões da pes-soa humana: social, política, cul-tural e religiosa.

A Alca e o futuro dos nossos povosA excessiva desproporção

das capacidades competitivasde nossos países, alguns dosquais com economias muito for-tes e desenvolvidas, outros mui-to frágeis, além do desequilíbriode interesses e poderes, pode-ria levar a conseqüências muitograves, especialmente no que serefere à identidade cultural, aospostos de trabalho e à própriasubsistência das economiasmais frágeis. Mais de uma inte-gração, a ALCA poderia signifi-car um neocolonialismo, com umimpacto negativo sobre as co-munidades locais.

Este projeto poderia favore-cer uma concentração do podereconômico em poucas mãos eem poucas empresas competiti-vas, levando à formação de mo-nopólios e oligopólios, que ter-minarão por impor sua hegemo-nia aos governos, especialmen-te nos países mais fracos docontinente americano.

Preocupa-nos também a situ-ação na qual se encontrariam eco-nomias muito elementares, masque fazem parte da identidadecultural dos nossos povos, comoa dos indígenas ou das comuni-

dades rurais, as quais correriamo risco de serem marginalizadasou anuladas neste sistema.

Um projeto como a ALCAdeveria ter, como primeira moti-vação, a promoção do bem co-mum e da solidariedade entre ospovos, e não a busca do maiorlucro de alguns poucos e dosmais poderosos, em detrimentodos fracos.

Poderia parecer que a imple-mentação da ALCA é irreversí-vel. Sem dúvida, porém, existe apossibilidade de mudar algunsdos seus termos, para que ospaíses em via de desenvolvi-mento tenham assegurada a suacapacidade competitiva, no res-peito à sua soberania e auto-de-terminação, sem que seus recur-sos naturais estratégicos sejamexpostos à apropriação privada.Neste sentido, é importante re-conhecer e participar na cons-trução e no fortalecimento deblocos regionais e sub-regio-nais no nosso Continente.

Um verdadeiro processo deintegração da América deve ba-sear-se numa política continen-tal que leve em conta os direitoshumanos e os princípios de so-

berania, justiça e solidariedade,e o respeito às identidades cul-turais dos povos.

Inspirados na Doutrina Soci-al da Igreja, reafirmamos que aeconomia deve estar a serviço dapessoa humana e respeitar os di-reitos fundamentais dos povos.

Montevidéu, 4 de setembrode 2003

Representando a CNBBna reunião:

Dom Odilo Pedro SchererSecretário Geral da CNBB

Cardeal Geraldo MajellaAgnelo - Presidente da CNBB

Reprodução

Com a palavraAtualidadeEditorialCartas

Outubro/2003 Presença Diocesana - 3

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Aos 40anos doConcílio

Vaticano II(9ª parte)

Papa João Paulo II

Mensagem do Papa

Dia Mundial das Missões

Morro de saudades e anseios

Cartas

Caríssimos Irmãos e Irmãs,desde o início, quis colocar

o meu pontificado sob o sinal deuma especial proteção de Maria.Muitas vezes, por isso, convideitoda a comunidade dos crentes areviver a experiência do Cenácu-lo, onde os discípulos “unidospelo mesmo sentimento, se entre-gavam assiduamente à oração...com Maria, Mãe de Jesus” (Act1, 14). Na primeira EncíclicaRedemptor hominis, já escreviaque só num clima de fervorosa ora-ção é possível “receber o EspíritoSanto que desce sobre nós e, des-te modo, tornar-nos testemunhasde Cristo até as extremidades daterra, como aqueles que saíram doCenáculo de Jerusalém no dia doPentecostes” (n. 22).

Em Outubro passado, entran-do no vigésimo quinto ano do meuministério petrino, como num pro-longamento espiritual do Anojubilar, proclamei um Ano especi-al dedicado à redescoberta da ora-ção do Rosário, tão querida à tra-dição cristã; um ano a viver sob oolhar d’Aquela que, segundo ooculto desígnio divino, com o seu“sim” tornou possível a salvaçãoda humanidade e do céu continuaa proteger quantos acorrem a Ela,especialmente nos momentos di-fíceis da existência.

O Dia Missionário Mundial,que coincide com o fim deste par-ticular ano mariano, se for bempreparado, poderá imprimir um im-pulso mais generoso a este com-promisso da Comunidade eclesial.O recurso confiante a Maria, coma recitação quotidiana do Rosárioe a meditação dos mistérios da vidade Cristo, sublinharão que a mis-são da Igreja deve ser, antes demais, sustentada pela oração.

A atitude de “escuta” que a re-citação do Rosário sugere, apro-xima os fiéis de Maria, que “con-servava estas coisas meditando-as

no seu coração” (Lc 2, 19). A me-ditação que acompanha a Palavrade Deus torna-se um treino paraviver “em comunhão viva com Je-sus poderíamos dizer através doCoração de sua Mãe” (RosariumVirginis Mariae, 2).

Olhemos sempre para Maria,modelo insuperável! No seu espí-rito encontram um eco extraordi-nário todas as palavras do Evange-lho. Maria é a “memória” contem-plativa da Igreja, que vive no dese-jo de se unir mais profundamenteao seu Esposo para se reflectir ain-da mais na nossa sociedade. Peran-te os grandes problemas, diante dador inocente, das injustiças prati-cadas com arrogância insolente,como reagir? Na doce escola deMaria, que é nossa Mãe, os cren-tes aprendem a reconhecer no apa-rente “silêncio de Deus” a Palavraque ressoa no silêncio para a nos-sa salvação.

Santidade e missão são aspec-tos imprescindíveis da vocação decada batizado. O compromisso dese tornarem mais santos está estrei-tamente ligado ao de espalhar amensagem da salvação. “Todo o fielrecordava eu na Redemptorismissio é chamado à santidade e à

missão” (n. 90). Contemplando osmistérios do Rosário, o crente éencorajado a seguir a Cristo e apartilhar a sua vida até poder dizercom São Paulo: “Já não sou eu quevivo, é Cristo que vive em mim”(Gl 2, 20).

Se todos os mistérios do Rosá-rio constituem uma significativaescola de santidade e de evangeli-zação, os mistérios da luz põem emevidência aspectos singulares danossa “seqüela” evangélica. O Ba-tismo de Jesus no Jordão recordaque todo o batizado é escolhidopara se tornar, em Cristo, “filho noFilho” (Ef 1, 5; cf. Gaudium etspes, 22). Nas bodas de Caná, Ma-ria convida à escuta obediente daPalavra do Senhor: “Fazei o queEle vos disser” (Jo 2, 5). O anún-cio do Reino e o convite à conver-são são uma ordem clara para to-dos, para empreenderem o caminhoda santidade. Na Transfiguração deJesus, o batizado experimenta a ale-gria que o espera. Meditando a ins-tituição da Eucaristia, volta repeti-damente ao cenáculo, onde o Mes-tre divino deixou aos seus discípu-los o tesouro mais precioso: elemesmo no Sacramento do altar.

Entre as muitas intenções, nãoquero esquecer a da paz. A guerrae a injustiça têm o seu início no co-ração “dividido”. “Quem assimilao mistério de Cristo e o Rosário fazisso mesmo aprende o segredo dapaz e dele faz um projeto de vida”(Rosarium Virginis Mariae, 40). Seo Rosário marcar o ritmo da nossaexistência, poderá tornar-se um ins-trumento privilegiado para cons-truir a paz nos corações dos ho-mens, nas famílias e entre os po-vos. Com Maria tudo podemos ob-ter do Filho, Jesus. Ajudados porMaria, não hesitaremos em dedicar-nos com generosidade à difusão doanúncio evangélico até aos extre-mos confins da terra.

(Fonte: www. vatican.va)

Estamos vivendo o Ano Vocacional. Vocação (chamado), dentro

de seu mais amplo sentido, deve terpara o cristão como primeiro signi-ficado sua relação filial com DeusTrino, vivendo em comunhão como Pai, em Cristo no Espírito Santo.A partir desta relação filial, revela-da por Jesus Cristo ao anunciar oReino de Deus e o projeto de salva-ção para todos os homens,descobrimo-nos como irmãos, filhosdo mesmo Pai e entendemos a res-ponsabilidade de que somos reves-tidos por participarmos da grandefamília humana.

Portanto, se a vocação num pri-meiro momento nos remete ao Pai,ela só se realiza no convívio frater-no com os irmãos (missão). Jesusnos mostra o caminho da salvação,ensina a lei do amor e do perdão,

Morro de saudades e anseios.Eu sou a velhice! A flor, o sorriso, a

fé, a esperança, o otimismo, o caminho,o estado de graça!

Eu sou a velhice... Enaltecida aqui,lá. Complexada, trincada mais adiantepelas pessoas que desaprenderam deviver normalmente.

Eu sou a velhice! Inquieta! Viva! Vi-brante! Inconformada com as estruturasdo mundo de hoje. Dias sempre iguais,casos enegrecidos por mentiras e ludí-brios, palavras na sombra, portas fecha-das... Sempre fechadas!

Eu sou a velhice. Meu desejo? Cons-truir um mundo novo. De amor. De ver-dade. De lealdade. De igualdade. De li-nhas retas. Sem fome. Sem subterfúgi-os. Sem maldades. Sem marginalismo.Sem enganos. Sem desempregos. Semvazios!

Eu sou a velhice. Eu sou assim!Por favor: pais, mães, educadores,

professores, orientadores, pessoas gran-des, por favor, conheçam-se, compreen-dam-se, ajudem-se, ao invés de atacara terceira idade, desprezar, desconside-rar eternamente infantil, alcunhando decareta, gagá, pirada, caipira...

Enfim, meus cabelos brancos, mi-nhas roupas simples e fora de moda sãouma forma que uso para protestar omundo errado que todos vivem, ummundo desviado, cariado, furado. Ummundo que minhas idéias não aceitam.Um mundo que precisa passar por uminstituto de beleza, moral e material.

Pensem comigo: eu sou a velhice.Quero mais sonhos, mais coisas lindas,mais espiritualidade. E morro de sede!Só quero apenas uma gota do bálsamoda compreensão.Noêmia Luiza da Silva - Guarujá

mostra seu forte traço de compaixãoe solidariedade para com os oprimi-dos, os excluídos e os sofredores.Jesus muda a história da humanida-de e faz de seus seguidoresanunciadores desta boa nova às no-vas gerações. Jesus constitui a Igre-ja Apostólica que, iluminada peloEspírito Santo, baseada nas Escri-turas e na Tradição, se responsabi-liza pelo magistério dos fiéis e len-do os sinais dos tempos, atualiza oEvangelho de Cristo na história dahumanidade.

Outubro é o mês missionário.Vocação e missão (chamado e ser-viço) estão intimamente ligados: sermissionária é compromisso vital daIgreja e compromisso irrenunciávelde todos os cristãos. A Igreja fun-dada por Cristo, enquanto institui-ção temporal, tem na missionarieda-

de a razão de sua própria existên-cia, e nós cristãos devemos peloanúncio, testemunho e sobretudopelo serviço, levar a mensagem deJesus ao mundo, às famílias, à polí-tica, ao trabalho, lazer, enfim à co-munidade. Ser missionário é conti-nuar a obra de Jesus, anunciando oseu Evangelho, sem no entanto abrirmão do caráter profético da missão,isto é, denunciar as injustiças, acorrupção dos poderosos, a explo-ração dos humildes e pela partilhaviver a solidariedade com os esque-cidos. É exigir dos nosso governan-tes o respeito pela vida, entendendovidacomo sinal da presença de Deusnas pessoas, sendo todos merecedo-res de dignidade e respeito. É cons-truir a paz, que só virá pela promo-ção das pessoas e da vida, alicerça-das na justiça social.

Mês Missionário: fazer conhecer Jesus

Palavra do Bispo

Lucas descreve: “um fariseuconvidou Jesus para uma re-

feição em sua casa. Jesus entrouem casa do fariseu e pôs-se àmesa” (Lc 7, 36). E continua:“Certa mulher, conhecida na cida-de domo pecadora, soube que Je-sus estava à mesa, na casa dofariseu” (v. 37). A partir daí desen-rola-se uma cena comovente em quea mulher lava os pés de Jesus comsuas lágrimas, enxuga-os com seuscabelos, cobre-os de beijos e unge-os com perfume. Jesus, superandoas insinuações do fariseu, diz: “Osmuitos pecados que ela cometeuestão perdoados porque ela mos-trou muito amor” (v. 47). E con-clui categórico dizendo à mulher:“Tua fé te salvou. Vai em Paz!” (v.50). É de se imaginar sua alegria!

Para ela, marcada pelo pecadoe pelo sofrimento interior, aumen-tado pela discriminação, a salvaçãofoi Jesus. Ela soube que Jesus es-tava à mesa na casa do fariseu e foiprocurá-lo porque já sabia quem eraJesus. Ou pelo menos intuía quemera. Já tinha ouvido falar muitodele. Por isso, foi procurá-lo comum frasco de alabastro com perfu-me, e com muito amor. E saiu empaz, salva por sua fé.

O segredo da felicidade verda-deira e da salvação é Jesus. Quempassa a conhecê-lo descobre umaalegria que jamais teria imaginadona vida. É só ler as vidas dos san-

tos. Percebe-se a transformação queisto provoca nas suas vidas. Genteque sonhava com a felicidade nasriquezas, na glória, no poder e noprazer descompromissado, ao entrarem contato com Jesus, descobre overdadeiro sentido da existência edo amor. Suas vidas são contadas noantes e no depois de Jesus.

Outubro é o mês missionário.As Diretrizes Gerais da CNBB(Doc. 71) definem a essência detoda a ação da Igreja: Evangelizar!Proclamar a Boa-Nova de JesusCristo, tornar sua conhecida a boanotícia!. Quem a descobre iniciaum novo caminho: o da santidade,isto é, viver em contato profundo ediário com Jesus. Descobre o “jei-to” de Jesus que cria a humanida-

de nova, em que se promove a dig-nidade da pessoa, se renova a co-munidade e se constrói uma socie-dade justa e solidária. E os meiospara isto são: servir, dialogar, viverem comunhão e anunciar a todosesta alegria que já não cabe maisno segredo do coração.

Nossas comunidades devem,neste mês missionário, fazer conhe-cer Jesus e sua mensagem. As pes-soas que descobrirem Jesus se trans-formarão, as famílias passarão a en-tender-se, os jovens descobrirão overdadeiro segredo da felicidade eas crianças crescerão com os valo-res que mais se aproximam de seuscorações simples. Afinal, Jesus sem-pre amou as crianças e as propôscomo exemplo para seus discípulos.

Rezemos para descobrir verda-deiramente quem é Jesus e para queoutros O descubram também. Te-nhamos uma atitude de abertura ede acolhida. Visitemos as pessoascom problemas e dificuldades. Vi-sitemos as famílias que precisam deconforto e esperança. Visitemos osdoentes, os presos, os menoresabandonados, as casas de ajuda eas comunidades de recuperação dedrogados.

Participemos dos ConselhosMissionários paroquiais. Olhemosnossa paróquia em sua totalidade,sobretudo as periferias e os espa-ços ainda sem assistência religio-sa. Façamos conhecer Jesus!

D. Jacyr Francisco Braido,CSBispo Diocesano de Santos

Continuaremos, ainda hoje, destacandocertos tópicos do discurso de abertura doConcílio, proferido naquele memorável dia11 de Outubro de 1962, festa da Maternida-de Divina de Maria Santíssima.

Como último ponto abordado, o Papa,Beato João XXIII, falou que o Concílio devepromover a unidade da família cristã e da hu-manidade. Por sinal, todas as atividades daIgreja, desde todo o sempre, constantementevisou e procura restabelecer a unidade de fée disciplina, unidade pela qual Jesus orou naúltima Ceia: “Que todos sejam um...” Dada afraqueza de nossa natureza humana, conse-qüência do pecado, desde o início da Igreja,foram inúmeras as ocasiões em que as referi-das doutrina e disciplina da mesma Igrejasofreram desvios e rupturas. Foi, aliás, parasuperar essas dificuldades que se reuniramos Concílios ecumênicos. Estamos no XXIConcílio...

Essa unidade “parece que brilha, disse oPapa, com tríplice raio de luz sobrenatural ebenéfica: a unidade dos católicos entre si, quedeve constituir exemplo perene; a unidade deorações e de desejos ardentes, com os quaisos irmãos separados desta Sé Apostólicaambicionam unir-se conosco; por fim a uni-dade na estima e no respeito para com a Igre-ja Católica, por parte daqueles que seguemainda religiões não cristãs”.

O Papa conclui seu belo discurso, cheiode esperança, exortando: “Pode-se dizer queo céu e a terra se unem na celebração do Con-cílio: os santos do céu para proteger o nossotrabalho; os fiéis da terra, continuando a re-zar a Deus; e vós, fiéis às inspirações do Es-pírito Santo, para procurardes que o traba-lho comum corresponda às esperanças e àsnecessidades dos vários povos. Isto requer devossa parte serenidade de espírito, concór-dia fraterna, moderação nos projetos, digni-dade nas discussões e prudência nas delibe-rações”.Dom David Picão, Bispo emérito de Santos

O que podemos dize sobre um sá-bio? Um pai? Um amigo?

Dia 7 de outubro de 2003 com-pletam 365 dias sem o Cônego Oli-vieri. Teremos ainda muitos e mui-tos dias de saudades porque tivemosele sempre ao nosso lado, a nossafrente, um pastor que dava a vidapelas suas ovelhas.

Sabedoria, humildade, simplici-dade, fortaleza, carisma, gratidão fo-ram pontos marcantes e inesquecí-veis na sua caminhada, onde predo-minava acima de tudo o amor deDeus e a ao seu semelhante.

Quem poderá esquecer daquelacareca que brilhava mesmo no ofus-car da noite? E a saudade é grandedas suas palavras doces, das suas pi-adas, do seu sorriso, da paz externa-da no seu olhar e o escritor que, comseu jeito simples, tocava o leitor demodo especial e profundo. Quantasaudade!José Catarino, M. José e família

Padre Antônio: uma pessoa quefoi abençoada por Deus. Que falavaque as pessoas tinham que aceitar omodo de ser das outras. Um ser hu-mano que foi repleto de amor.Bira e Tânia

Que Saudades! Do tempo em quepude cuidar um pouco de ti, do cari-nho entre um quitute e outro, do es-mero quando te representava em algu-ma reunião.Que saudade! Pois é. Istoé a vida. Que bom que pude fazer par-te da tua vida e, escrevendo, me vemsua lembrança, que era assim que teencontrava todas as vezes que eu pre-cisava falar contigo e o senhor parava,me dava atenção e logo voltava a es-crever, não gostava de perder tempo, erespeitando logo me despedia.Peço aDeu, que te conceda um lugarzinhomerecido e reze por nós.De sua filha, Isabel

Pe Antônio,“ Não se ponha o Sol sob vossa

ira...” Era a citação mais freqüentedo nosso Padre Antônio aos seus ca-sais paroquianos. Recomendava elesempre que tivéssemos em casa umpote de mel, pois os casais sempreterão que lambuzar-se de mel uma aooutro para estar sempre doces um aooutro. Saudades doAdemir e Alvarina

Querido Amigo Padre Antônio,Faz um ano que sentimos falta das

nossas horas de alegria, quando con-tava suas piadas, que para nós era umahora de descontração e felicidade. Emtodas as festas, lá estava ele animan-do a todos, com seu jeitinho de ser,com suas piadas que sempre tinha umsentido e uma lição a tirar.

Muitas saudades de seus amigosPaulo, Valéria, Amanda e Felipe

Falar de padre Antônio Olivierinão é fácil. Lembrar as suas obrassim... Aquele Jeep!... Seis horas damanhã indo para Santos ou domingoà tarde subindo a Serra para celebrara missa na Cota 200, ou indo para oJardim São Manuel, Ilha Caraguatá,Jardim Nova República, Vila dos Pes-cadores ou Capela Jesus Ressuscita-do e, às 15 h, na Paróquia atendendoa todos que o procurassem, e aindatinha tempo para escrever seus beloscontos transformados em lindo livros.Sabendo ouvir e falar na hora certa,era um mar de sabedoria. Nós não per-demos somente o padre, nós perde-mos o padre, o amigo, o paizão e oconselheiro. A dedicação com as mãessolteiras na Casa Dona Adelaide.Como ele dizia, “a sementinha foiplantada” .Irineu Favero

*Cartas enviadas por paroquianos daIgreja S. Judas Tadeu, de cubatão

Nestae d i ç ã o ,excepcio-nalmentenão apre-sentare-mos a se-ção “EmF o c o ” ,em virtu-de dascartas en-viadas* pela passagem do primeiroano de falecimento de Padre Anto-nio Olivieri, ex-pároco da ParóquiaSâo Judas Tadeu, em Cubatão, ondeexerceu seu ministério pastoral pormais de 30 anos.

............................

Um ano sem padreAntonio Olivieri

Qual é a dúvida?

Espiritualidade4 - Presença Diocesana Outubro/2003

Pe. Caetano Rizzi -Vigário Judicial, Párocoda Paróquia JesusCrucificado e adminis-trador paroquial daParóquia S. João Batista -Nova Cintra

Por queacendemos velas?

Reflexão

Catequese/

Os caminhos para uma Catequese com Adultos (II)

Estudo bíblicoDIADIA

01 Lc 9,57-62 02 Mt 18,1-5.1003 Lc 10,13-16 04 Lc 10,17-24

05 - 05 - 05 - 05 - 05 - Dom Gn 2,18-24Hb 2,9-11Mc 10,2-16

06 Lc 10,25-37 07 Lc 1,26-3808 Lc 11,1-4 09 Lc 11,5-1310 Lc 11,15-26 11 Lc 11,27-28

12 - 12 - 12 - 12 - 12 - Dom Est 5,1-2;7,2-3Ap 12,1.5.13.15-16Jo 2,1-11

13 Lc 11,29-32 14 Lc 11,37-4115 Lc 11,42-46 16 Lc 11,47-5417 Lc 12,1-7 18 Lc 10,1-9

1919191919 - - - - - Dom Is 53,10-11Hb 4,14-16Mc 10,35-45

20 Lc 21,13-21 21 Lc 12, 35-3822 Lc 12,39-48 23 Lc 12,49-5324 Lc 12,54-59 25 Lc 13,1-9

26 - 26 - 26 - 26 - 26 - Dom Jr 31,7-9Hb 5,1-6Mc 10,46-52

27 Lc 13,10-17 28 Lc 6,12-1929 Lc 13,22-30 30 Lc 13,31-3531 Lc 14,1-6

1) Missionária: Para que a Igrejatenha sempre pastores sábios esantos, dispostos a defender epropagar a luz do Evangelho, atéos confis do universoDatas:04 - dia da ecologia12 - N. Srª Aparecida (dia da cri-ança)19 - dia das missões e santa in-fância

Fonte: Liturgia Diária, Ano XIIN. 142, Outubro de 2003Paulus Editora - SP

Palavra vivaLiturgia - Outubro

Pe. Carlos de Miranda AlvesPároco da Paróquia NossaSenhora Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

Glória e ruínano livro dos Reis

Intenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mês

ZOs jovens e o desafio da tolerância

Padre Vilson Dias, DC - Paróquia S. J. Batista - Bertioga

Nossos Santos

Nossa Senhora Aparecida01 de outubro

Os acontecimentos rela-tados nos livros dos Reisabrangem o período de 972a 561 a.C., e continuam a his-tória da monarquia que co-meçou com Saul e Davi.

Após o governo de Sa-lomão, o império se divide emdois reinos (931 a.C): o rei-no de Israel cuja sede é aSamaria (em 722 a.C. aAssíria, uma nação estran-geira, invadirá a Samaria). Ooutro reino é o de Judá, comsede em Jerusalém que seráinvadida pela Babilônia em586 a.C. O livro dos Reispode ser entendido comouma reflexão teológica sobrea história do povo e dos reisque o governaram, e temcomo pano de fundo o se-guinte esquema: a fidelidadea Deus conduz à bênção e àprosperidade; a infidelidadeleva à maldição e ruína doexílio (veja em 2Rs 17, 7-23).

Há desde o início no livrodos Reis uma teologia da au-toridade política que diz queo rei deve ser fiel a Deus(1Rs 2,3) e governar com sa-bedoria e justiça, empenhan-do-se no serviço ao povo(1Rs 12,7) que pertence aDeus (1Rs 3,8-9). Entretan-to os reis são sempre infiéise “praticam o mal diante do

A nossa leitora Maria deLourdes Farto Chaves, daParóquia N. S. Aparecida, emSantos, vendo a imensaquantidade de velas que fo-ram acesas no dia da Festade N. S. do Monte Serrat, in-quieta, pergunta: “Por queas pessoas acendem velas?”

Prezada Maria, se vocêprestar atenção, tudo em nos-sa vida Católica, em nossascelebrações, começa comuma vela acesa. Significa umsinal de fé. Lá, em nosso Ba-tismo, nossos pais e padri-nhos receberam uma velaacesa das mãos do Sacerdo-te. E ele disse, dirigindo-se aquem estava sendo batizado:“Recebe a Luz de Cristo.”Portanto, a vela acesa, paranós católicos, simboliza a Luzde Cristo. O próprio Jesus nosdiz que “somos a luz do mun-do e que nossa luz deve bri-lhar diante dos homens paraque, vendo nossas boasobras, glorifiquem o Pai queestá nos céus” (Mt 5,14).

Jesus falava exatamen-te da luz da fé. Comparou a fécom uma vela acesa. Aqueleque evita o m al e procura fa-zer o bem, é como uma velaacesa, pois ilumina a vida dosoutros, pelo seu exemplo.

Quando acendemos umavela na Igreja, significa queaqueles que ali se reúnem, ofazem porque têm fé. Quandoa pessoa também faz uma pro-messa de acender uma vela,em ação de graças ou parapedir uma graça, ela o faz por-que tem fé. Convém dizer quenão é o tamanho da vela quealcança a graça, mas a fé quea pessoa tem no coração.

Também quando acende-

(Continuação do artigo dePe. Vilson Dias sobre Cateque-se com Adultos. A primeira par-te foi publicada na edição desetembro/03).O desafio: dar um passoa mais na trilha da Cate-quese Renovada

A 1a Semana Brasileira de Ca-tequese, em 1986, teve o méritode abrir caminhos, tornando a ca-tequese mais conhecida e levan-do à prática a proposta do Docu-mento Catequese Renovada, emseus pontos fundamentais: A co-munidade catequizadora, o mé-todo de interação fé-vida, o per-fil do Novo Catequista e a priori-zação de catequese com adultos.Alguns destes aspectos foramamplamente assumidos, mas oalvo das maiores atenções da ca-tequese continuou sendo as cri-anças e adolescentes.

A educação da fé não se diri-ge só a crianças e jovens. Logo,faz-se necessário buscar cami-nhos para o crescimento do povode Deus, de forma mais sistemá-tica processual, contemplandotodas as fases da vida. Nestesentido, a 2SBC quer dar um pas-so a mais retomando o grandeenfoque da Catequese Renova-da, que são os Adultos. Na ver-dade, eles não chegaram a cons-tituir-se numa prioridade nos pla-nos da ação pastoral e catequéti-ca de todas as Dioceses confor-me recomenda este Documento.

Percebemos, com muita ale-gria, que nos últimos 15 anos, aCatequese deu passos significa-tivos quanto aos seus métodos,conteúdos, formas de organiza-ção e formação dos catequistas.Houve também um despertar paraa necessidade da catequese comadultos. Na maioria das dioceses,vemos florescer uma variedadede iniciativas na tentativa pararesponder aos novos desafiosque o mundo moderno coloca

para os cristãos adultos. Nestaperspectiva, a 2SBC pretendepromover a partilha destas expe-riências, rever metodologias e darnovos passos rumo a uma Cate-quese Adulta.Como atender ao diver-sificado perfil religiosodos adultos?

Olhando a realidade das co-munidades, constatamos a che-gada à Igreja de um crescentenúmero de adultos não batiza-dos, de adultos batizados quenão fizeram Primeira comunhãonem Crisma e de adultos que pas-saram pelos Sacramentos de Ini-ciação, mas sentem que precisamser reiniciados na fé. Há tambémaqueles que retornam de outrasIgrejas. Outros receberam umaboa iniciação, mas desejam co-nhecer com mais profundidade osfundamentos da fé cristã.

Estas e outras situações vãoexigir por parte da Igreja, respos-tas diversificadas que contem-plem e integrem um processo deiniciação e formação permanen-te, que possibilitem aos adultosuma adesão consciente e coe-rente ao Senhor e à sua Igreja.Mediante o seguimento de Je-sus, o cristão faça seu caminhode descoberta e vivencie a alti-tude e profundeza do mistériode Cristo, que supera todo o en-tendimento (Ef 3, 18-19).Por que a expressão “Ca-tequese com Adultos”?

A expressão “catequese comadultos”, em vez de “para adul-tos” ou “de adultos”, determinanossa opção por um tipo de ca-tequese que trate o adulto comosujeito do processo. Todos osdestinatários da catequese de-vem poder manifestar-se comosujeitos ativos, conscientes e co-responsáveis, não como merosreceptores passivos e silencio-sos. Consideramos os adultos

como interlocutores da nossaproposta de fé. Daí a exigênciade uma catequese feita de parti-lha de saberes, experiências e ini-ciativas, baseada no diálogo e norespeito mútuo, onde ambos oslados ensinam e aprendem.Em busca de uma Cateque-se com Adultos, adulta

O desafio maior é que a pró-pria catequese seja adulta; utili-zando uma pedagogia adulta queleve em conta “as experiênciasvividas, os condicionamentos edesafios que os adultos encon-tram na sua vida que atenda àcondição leiga dos adultos, noexercício das suas funções tem-porais, onde buscam o ideal dasantidade a que são chamados”(DGC 172).

A catequese deve favorecero despertar da conversão, esti-mular o amadurecimento das ati-tudes próprias da vida crista,aprofundar o conhecimento domistério e da mensagem de Cris-to e partir da pr6pria situação re-ligiosa dos catequizandos.

Daí surge a necessidade de umitinerário de iniciação e formaçãopermanente que leve a uma opçãode fé, à construção de um projetoda vida inspirado na fé, tomando-os capazes de atitudes cristas quetraduzam na prática o ideal de vidasegundo o Evangelho.

Trata-se de uma catequesediferente, que contribua na for-mação de adultos em vista daparticipação ativa e conscientena Igreja e na sociedade.

Alguns desafios que des-pontam para a nossa ação pas-toral e evangelizadora: -Conhe-cer a situação real dos adultospresentes e/ou distantes das co-munidades escutá-los, descobrirseus anseias, suas necessida-des, saber das suas razões, suasbuscas e motivações;

-Despertar e preparar cate-quistas ou educadores da fé com

maturidade e competência parase dedicarem à formação dosadultos;

Criar em nossas paróquias,comunidades fraternas, acolhe-doras, abertas ao diálogo e à co-munhão com a diversidade exis-tente em seu próprio meio, e ca-pazes de apoiar os adultos noseu itinerário de fé.

-Elaborar subsídios que res-pondam às exigências de umaCatequese Adulta e ao diversifi-cado perfil religioso dos adultos;

-Realizar uma catequese comadultos a partir dos desafios eproblemas do seu cotidiano;que responda às suas interroga-ções e aos seus anseios e leve aum processo de conversão e deamadurecimento na fé;

Descobrir uma metodologiaadequada a uma Catequese comAdultos, que os considere su-jeitos e parceiros do catequistano processo de educação da fé;

Precisamos ser ousados esonhar grande. Mas o sonhovai se transformar em realidadeà medida que formos capazes deforjar crista os adultos amadu-recidos na fé, conscientes desuas responsabilidades comocidadãos da Igreja e do mundo,decididos a construir novas re-lações na família, no ambientede trabalho, na política, na eco-nomia.A 28 SBC é um serviço daDimensão Bíblico-Cate-quética a toda a Igrejado Brasil.

A nossa Igreja particular deSantos quer, através das Equi-pes: Diocesana, Regional e Pa-roquial, trazer uma proposta deuma catequese dinamizada comnovo ardor, nova expressão,novos métodos, para chegar aocoração dos homens e mulheresde hoje e faz arder neles o fogodo amor, da fome e sede de justi-ça, da solidariedade.

mos velas nos cemitérios, di-ante da Cruz ou diante dostúmulos, é porque acredita-mos que a luz da fé da pes-soa já brilha na eternidade.Significa também esperançana vida eterna. Agora, sabe-mos: é um absurdo acendervelas sobre túmulos de ateusconfessos. A luz dele, salvoo ato extremo da misericórdiade Deus, no último instante(este instante, nos diz MadreTeresa de Calcutá, é entreDeus e a pessoa), já está apa-gada faz tempo....

Conclusão: a vela que seacende por motivo religioso,só tem valor se a pessoa temfé, faz algúm esforço para vi-ver sua religião, faz penitên-cia, procura a amizade comdeus e o próximo.

Há certas pessoas que sóse lembram de Deus nas ho-ras de dificuldades. Essaspessoas também fazem pro-messas de acender velas. Atéenormes... Nesse caso, quan-do não se tem fé, quem faz a“penitência” é a vela que estáse queimando... Essas taispessoas não fazem mais nadado que riscar um fósforo, oque não é lá grande trabalho,ou, pior ainda, quando “pe-gam” o fogo de outra vela queestá acesa... (cf. artigo do Pe.Ximenes, publicado em 1966,em Iguape, e reproduzido vá-rias vêzes.)

Senhor”, isto é, a idolatria.Também dividem e oprimemo povo, perseguem os pro-fetas etc. A conseqüência detudo isso é a ruína, tanto deIsrael como de Judá.

Destacam-se no livrodos Reis o Templo e o pro-fetismo. O Templo é o lu-gar da reunião de todo opovo para o encontro comDeus, em todos os momen-tos da vida da nação (1Rs8). A reforma de Josias vaiprocurar reunir novamentetodo o povo a partir do cultodo Templo (2Rs 22-23). Jáos profetas serão bastantecríticos da atuação dos reis.Guardam a consciência dopovo e vigiam as relaçõessociais. Os profetas levan-tam a voz para fazer respei-tar o direito e a justiça quedevem estar em primeiroplano. Os profetas se envol-vem tanto com a religião,assim como também com apolítica e a moral, pois re-conhecem que tudo deveestar submetido a Deus, oúnico rei do povo (veja Is6,5; 44,6; Zc 14,16).

P. José Alves Vilela, Vigáriode Guaratinguetá de 1725 a 1745conta que em outubro de 1717,os pescadores Domingos M.Garcia, João Alves e FilipePedraso, saíram para pescar emsuas canoas. Pro muito temponada pescaram. Chegando aoporto de Itaguaçu João Alveslanóu a sua rede de arrasto e ti-rou o corpo da Senhora, sem ca-beça; e lançando mais abaixooutra vez a rede, tirou a cabeçada mesma Senhora, não se sa-bendo nunca quem ali a lanças-se. Guardando a imagem conti-nuou a pescaria. Desse momen-to em diante pescaram muitospeixes. Filipe Pedroso conser-vou esta imagem por váriosanos. Ao mudar-se paraItaguaçu, deu a imagem para seufilho Atanásio Pedroso, o quallhe fez um oratório com um altarde paus.Todos os sábados a vi-zinhança reunia-se para cantaro terço e mais devoções. Maistarde foi edificada uma capeli-nha e depois uma maior. A 24 dejunho de 1888 foi bento solene-mente o templo, hoje chamadode “basílica velha”. A monu-mental basílica atual foi consa-grada pelo papa João Paulo IIno dia 4 de julho de 1980.

Em 1929, no encerramentodo Congresso Mariano, NossaSenhora foi proclamada Rainhado Brasil, sob a invocação deAparecida

No mês de agosto, Mar-rocos hospedou o 2º Con-gresso Mundial da Juventu-de (organizado pela ONG bri-tânica Peace Child Interna-tional, em parceria com o Fó-rum de Jovens Marroquinos,Governo de Marrocos eONU), que reuniu aproxima-damente mil jovens, entre 15e 25 anos, representando maisde 140 países. Mais do queapenas discutir clichês, oCongresso foi uma oportuni-dade de pôr à prova a tolerân-cia, a solidariedade e a cultu-ra de paz entre os países.

Participamos do evento,integrando uma delegação demais dez jovens brasileiros.A primeira surpresa que en-contramos ao chegar noMarrocos foi ver que a ima-gem do País que nos é pas-sada pelos meios de comuni-cação não corresponde à re-alidade (lembram-se da nove-la O Clone? Pois esqueçamo Marrocos apresentado lá!).

Não era raro ver mulhe-res indo ao cinema na cidadede Rabat, usando o caftan(véu para cobrir o rosto) ouhomens em um cyber-café deCasablanca vestindo djelaba(véu e túnica tradicionais)...Mas, ao mesmo tempo, olhá-vamos ao redor e víamospessoas de jeans e camisa daseleção brasileira, falando aotelefone celular. Um contras-te que não fazíamos idéia!

Durante o encontro, fo-mos divididos em grupos etivemos a oportunidade devisitar outras cidades, traba-lhar em projetos sociais. Eu(Luciana) fui para a cidade deZoumi, na província deChefchaouen (Região Norte)observar um projeto que vi-sava à reconstrução de umaescola de educação primária,em parceria com a UNICEF egrupos escoteiros locais.João foi para a comunidaderural de Dar Bouazza, ideali-zar, juntamente com arquite-tos locais, um mercado paraque os habitantes pudessemvender sua produção.

Mas a grande diversida-

Luciana Gomes Alves e JoãoFelipe Scarpelini - Jovensda Paróquia SagradoCoração de Jesus, emSantos, e membros doGrupo Reticências

de de povos e pensamentosdiferentes acabou gerandoconflitos, mesmo em se tratan-do de um congresso de jo-vens. As delegações de Isra-el e Palestina começaram a de-monstrar o ódio e rancor quecarregam por gerações. E a atéentão “aldeia global” acabouse transformando em uma Fai-xa de Gaza em pequena escalae a relação entre as duas dele-gações e o restante dos parti-cipantes ficou abalada até ofim do Congresso.

Nós mesmos (brasileiros,ocidentais, membros da co-munidade do Sagrado Cora-ção de Jesus em Santos) fo-mos pressionados a escolherum dos lados: ou éramos ami-gos dos palestinos ou dosisraelenses! Mas queríamoscontinuar conversando, nosdivertindo e debatendo comambos. Não entrava na nos-sa cabeça tomar partido e tra-var uma guerra. Além disso,ver a rivalidade e o ódio porum irmão transparecendonos olhos de jovens de 16 e17 anos foi uma das experi-ências mais tristes que tive-mos na vida.

No último dia do Con-gresso outra decepção: a vo-tação da Declaração deCasablanca - documento ofi-cial no qual tentamos colo-car todos os anseios e expec-tativas dos jovens em relaçãoàs metas de melhoria da qua-lidade de vida mundial, pro-postas pela ONU – foi mani-pulada e acabou sendo apro-vada com apenas 26 votos afavor e mais de 100 contra.

Apesar disso, fizemos umpacto com jovens de todo omundo e estamos preparan-do um documento que ex-presse, de verdade, nossasexpectativas e sonhos paraesse 3º Milênio.

Vem aí a II Gincana da Infância Missionária A II Gincana da Infância

Missionária será realizada nodia 1 4 de dezembro, em San-tos, mas as equipes já estãorealizando diversas tarefas des-de o mês de setembro.

Agora no mês de outubro -Mês Missionário, os grupos

são convidados a visitar as fa-mílias, falando da ação missio-nária na Igreja em todo o mundoe pedindo doações para as obrasmissionárias en outros países.

No Mês de novembro, a ta-refa é arrecadar alimentos para aCesta de Natal das famílias ca-

rentes das comunidades.II Gincana da IM - 14/12,

das 8h30 ás 17h. Local: Colé-gio Auxiliadora da Instrução,ao lado da paróquia S. JorgeMártir.

Informações: 3258-6098, ouemilio_im@ig.com.br

DiocesanasOutubro/2003

CÚRIA DIOCESANAAv. Conselheiro Rodrigues Alves, 254

CEP – 11015-200 – Santos - SPTelefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3822

www.diocesedesantos.com.brpresencadiocesana@diocesedesantos.com.br

Presença Diocesana - 5

AtendimentoCúria Diocesana

Pe. Valdeci é novo assessordiocesano das Pastorais Sociais

Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feirasdas 15 às 17h30Agendar horário

Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feiradas 14 às 16h

Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Pe. Carlos de Miranda AlvesssssHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30

Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Pe. Caetano RizziHorário: 6ªsdas 14h às 16h

Coordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador Diocesanode Pde Pde Pde Pde Pastoral:astoral:astoral:astoral:astoral:Pe. Antonio Alberto FinottiHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30

Horário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoda Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira,das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas

Centro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de Pastoralastoralastoralastoralastoral P P P P Pe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio FloroHorário: De 2ª a 6ªdas 14 às 22 horasSábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18hTelefone: (13) 3224-3170

Espiritual idade

Retiro do Clero: tempo de graça, escuta e reflexão

Retiro proporciona ao Clero momentos de revisão e de aprofundamento do ser sacerdote

Pe. Eniroque Ballerini*Pe. Eniroque Ballerini

Temas como o padre é um ho-mem de Deus, servidor dos

irmãos; homem orante e mestreda oração, da comunhão e davida fraterna, da alegria; servi-dor da Igreja de Jesus Cristo,que vive o amor na simplicidadee na pobreza especialmente nomeio dos pobres; solidário comtodos, especialmente com osmais pobres; homem de fé.

O ponto central da orienta-ção do retiro do clero de Santosfoi Jesus Cristo, seu Projeto, aIgreja e a pessoa do padre, ilus-trado com muitos exemplos prá-ticos de vida. Estes foram osprincipais temas abordados pelopregador, Mons. Orlando Apa-recido de Souza Panacci, páro-co da Paróquia N. Sra. de Fáti-ma, de S. João da Boa Vista, eFundador da Comunidade Mis-sionária Providência Santíssima.Sintonia

50 pessoas participaram doretiro, entre os quais os dois bis-pos, D. Jacyr Francisco Braido,e o bispo Emérito D. David Pi-cão, 36 presbíteros e 12 diáco-nos permanentes. O retiro ocor-reu de 15 a 19 de setembro, emItaici, interior de São Paulo.

Durante a semana, os partici-pantes tiveram várias atividades:alguns no romper da aurora fazi-am uma caminhada, proporcio-nando uma sintonia com Deus,consigo e com os irmãos e comtoda a natureza coberta do or-valho. Após a oração da manhã,na capela Santíssima Trindade,participávamos de três prega-ções diárias, intercaladas comtempo de reflexão e oração pes-soal, almoço, tempo de descan-

so, oração comunitária. Toda adinâmica era baseada na leiturada do livro de oração Liturgia dasHoras e, no final do dia o mo-mento de destaque, a santa mis-sa com a liturgia das vésperas.Os atos litúrgicos contava sem-pre com a participação de todosnas leituras, orações, na procla-mação da Palavra, dos salmos edo cantos dos hinos religiosos.Olhar a vida

Na primeira noite houve apre-sentação de um vídeo sobre oPapa João XXIII, sua vida, estu-do e atuação na Igreja, a prepa-ração e realização do ConcílioEcumênico Vaticano II e das di-ficuldades encontradas no seuPontificado, mas, principalmen-

te sua atuação social.Na segunda noite realizou-

se a celebração penitencial e naquinta-feira, adoração do Santís-simo, uma Hora Santa. Sempreao término da noite, fazíamos aoração chamada Completas.

Segundo o pregador, “o reti-ro é um tempo de silenciar, tempode graça, do amor e da misericór-dia; é um momento de encontroprofundo com Deus, consigomesmo e com os outros; tempodo exercício da fraternidade sacer-dotal, através da partilha, do diá-logo e da alegria de estarmos reu-nidos e unidos. Tempo de tomaro livro de nossa vida nas mãos erelê-lo à luz de Jesus Cristo. Nãoter medo de olhar as páginas fei-as, dos borrões. Procurar reco-

meçar de novo, ser cada vez me-lhor. Não ter medo de fazer histó-ria, vamos escrevendo até o mo-mento que Deus toma a pena denossas mãos e põe um fim” .Sintonia

O Retiro proporcionou umarevisão de vida e fomos chama-dos à conversão - mudar o que épreciso -, tendo como referenciala pessoa de Jesus Cristo, ilumi-nados pelo testemunho de Ma-ria Santíssima e de tantos santose santas da Igreja, pela PalavradeDeus, pela Tradição da Igrejae o ensinamento do Magistério.

Pe. Eniroque Ballerini -Assessor eclesiástico daPastoral da Comunicação

A Pastoral Carcerária repre-senta de maneira admirável aimagem de Jesus que vem sal-var e morrer sem nada receber. Ea presença da Igreja nos cárce-res, repetindo continuamente aindagação: o que Jesus faria oudiria nessas situações? Comotrataria essas pessoas?

Sua ação toma-se parte inte-grante da atividade missionária daIgreja, constituindo um dever pas-toral para todos os cristãos. Atra-vés da palavra, da ação e da cola-boração mútua, visa a comprome-ter-se firmemente com o bem-es-tar moral do homem e da mulherque padecem nos cárceres. Essecompromisso da Pastoral Carce-rária faz meditar as admiráveispalavras do profeta Isaías: “Eu,o Senhor, te chamei com justiça,e tomei-te pela mão, eu te formeie te fiz como aliança do povo,como luz das nações, a fim deabrires olhos cegos, tirares doscárceres os presos e da masmor-ra os que moram na escuridão”.Por que a Igreja realizaa Pastoral Carcerária?

A Igreja promove essa Pas-toral porque considera o homemna integridade de seu ser. Reco-nhece também nas pessoas apri-sionadas a imagem e semelhan-ça de Deus. Jesus Cristo mos-trou na parábola do Bom Sama-ritano o modelo da atenção atodas as necessidades humanase identificou-se com os deser-dados, com os enfermos, com osfamintos, com os solitários emesmo os encarcerados.

A Igreja aprendeu em váriaspassagens do Evangelho quesua missão evangelizadora pos-sui, como parte indispensável,o compromisso fraterno com osemelhante e a promoção huma-na, e entre estes existem forteslaços antropológicos, teológi-cos e de caridade: “A evangeli-zação não seria completa se nãolevasse em conta a interpelaçãorecíproca que no curso dos tem-

Comunidades devem somar esforços à Pastoral Carcerária

pos se estabelece entre o Evan-gelho e a vida concreta pessoalsocial do homem”.Linhas de trabalho

Escutando os irmãos presose a voz de Deus, essa Pastoral prio-rizou algumas linhas de trabalho:Evangelizar todo o encarcerado;dialogar com a sociedade parauma consciência comprometidacom a integridade moral do ape-nado; evidenciar os valores mo-rais, pessoais, coletivos e sociaisperante o condenado, a fim de quese sinta preservado como enteintegrante da sociedade que tem-porariamente o segregou.Criminalidade

A comunidade científica jáproduziu importantes estudos,pesquisas e conhecimentosacerca desse fenômeno: acriminalidade não é hereditária,pois não e transmitida de paispara filhos; não é congênita, jáque ninguém nasce criminoso;não é biológica, por não ser ca-racterística especifica de gêne-ro, de raça ou de etnia; não egeográfica, por não se limitar aespaços geográficos; e, por fim,não é cultural, por afetar pesso-as de todos os graus de culturae escolaridade, indistintamente.

Há que se considerar, em sín-tese e prioristicamente, a desa-gregação da família e, infelizmen-te, a falta de religião. Além disso,também a concentração econô-mica; a não-fixação do homem naterra; a migração; a ocupaçãodesordenada do espaço urbano;a rápida alternância nos valores,nas tradições e costumes; o não-atendimento à família em suasnecessidades básicas e o consu-mo além de sua capacidade.População prisional

Aproximadamente 230.000 nosistema penitenciário e mais90.000 em delegacias. Mais de95% são homens; 85% das mu-lheres são mães; mais de 50% sãonegros e pardos; mais de 90% sãooriginados de famílias desestru-turadas; mais de 80% dos crimessão contra o patrimônio indivi-dual, público ou empresarial;90% têm menos do que os oitoanos de estudo constitucional-mente garantidos; mais de 90%condenados a pena em regimefechado; 70% dos que saem aca-bam retomando; apenas 10% exi-gem segurança mais rígida.

O cárcere é o resultado dojulgamento do criminoso que asociedade faz através de seus

representantes legítimos - os jui-zes de direito, integrantes do Po-der Judiciário - por meio do devi-do processo legal com amplo di-reito de defesa. O condenado,então, perde a liberdade de loco-moção, seus direitos, políticos ealguns dos direitos civis.

Qual a finalidade da pena e aressocialização? Inicialmente,afasta o apenado do convíviosocial, protegendo a comunida-de de novos crimes, dando a eleoportunidade de corrigir-se e serreinserido na sociedade. Permi-te-lhe a lei os benefícios do siste-ma progressivo de cumprimentode pena: pelo decurso de tempoe méritos próprios, o condenadopoderá passar do regime fecha-do ao semi-aberto, ao aberto (ex-ceção feita aos condenados porcrimes hediondos) e ate o livra-mento condicional. A condena-ção, como dito, tem os estreitoslimites de temporariamente tolhera liberdade de ir e vir e determi-nados direitos. Nada mais.

Todavia, a realidade mostramais: a perda da auto-estima, dadignidade e até da humanidadedo condenado, pelas condiçõesbrutescas das prisões. Prescin-dível citar maiores detalhes, por-que consabido de todos.

Nesse passo, a Pastoral Car-cerária busca, através da Pala-vra, a restauração da condiçãohumana, o restabelecimento dahonra, a certeza de um retornocondigno daquele que, excluídopelo necessário julgamento dohomem, permanece partícipe dosplanos de Deus.

Informações sobre a Pasto-ral Carcerária na Diocese de San-tos, pelos telefones (13)3468-1288 (Murilo Martins) e 3231-3482 (Emanuel Lanfredi).(Fonte: Pastoral Carcerária

da Arquidiocese de SP)Emanuel Lanfredi - DiáconoPermanente da Diocese deSantos - Assessor Eclesiásticoda Pastoral Carcerária

Proposta visa maior integração da ação social da Diocese

Assembléia Diocesana de Pastoral - ConvocaçãoConforme os artigos 27 e 28 dos Estatutos do Conselho Diocesano de Pastoral, D. Jacyr Francisco Braido, Bispo Diocesano de

Santos e presidente do Conselho, convoca para a Assembléia Diocesana de Pastoral, a ser realizada no dia 25 de outubro, das 9h às 17horas, no Colégio Stella Maris, em Santos, com a seguinte pauta:

- Abertura e espiritualidade - Apresentação do ante-projeto do Plano Diocesano de Pastoral; - Trabalho em grupo; - Plenária eencaminhamentos; - Proposta de atividades dos 80 anos de criação da Diocese; - Calendário Diocesano; - Celebração de Encerramento.

Estão convocados para esta Assembléia todos os membros do Conselho Diocesano de Pastoral, coordenadores das RegiõesPastorais, párocos e vigários paroquiais; (dois) representantes das dimensões comunitária-participativa, missionária, bíblico-catequé-tica, litúrgica, sócio-transformadora; 2 (dois) representantes de Conselhos Paroquiais de Pastoral (CPP); e representantes diocesanosde cada pastoral, serviço, movimento ou associação.

Santos, 30 de setembro de 2003 - D. Jacyr Francisco Braido - Presidente do Conselho Diocesano de Pastoral

Social

Por nomeação do BispoDiocesano D. Jacyr Francis-co Braido, Pe. Valdeci Joãodos Santos é o novo asses-sor eclesiástico das Pasto-rais Socais, embora cada pas-toral continuará com seu as-sessor próprio.

No dia 19 de setembro, Pe.Valdeci esteve reunido com oscoordenadores das PastoraisSocais da Diocese para apre-sentar as propostas de traba-lho para o setor.

Segundo Pe. Valdeci, umdos primeiros projetos paraas Pastorais Sociais na Dio-cese “é criarmos uma lingua-gem comum entre os agentesque atuam nas mais diferen-tes áreas. Para isso, vamosestudar, conhecer o que aIgreja nos dá como diretrizpara nossa atuação”, referin-do-se ao livro “O que é Pas-toral Social”, da CNBB, queserá a base de estudos.

As Pastorais Sociais de-verão apresentar um diag-

nóstico de suas atividades eprojeções de trabalho, o quedeve servir de subsídio paraa elaboração do Plano Dio-cesano de Pastoral, em fasede elaboração.

“O principal objetivodesse levantamento é promo-ver a integração entre as di-versas pastorais. Ás vezes,podemos estar fazendo tra-balhos semelhantes, sem queum saiba do trabalho do ou-tro. A hora é de somar esfor-ços”, lembrou.

Atualmente, na Diocese,fazem parte das Pastorais So-ciais: Pastoral da Criança,Pastoral da Saúde, PastoralCarcerária, Cáritas Diocesa-na, Pastoral da Comunicação,Pastoral do Menor, Morado-res de Rua, Mundo do Tra-balho, Campanha da Frater-nidade, Apostolado do Mar,Pastoral do Migrante, CEB’s,Pastoral da Educação, da Uni-versidade e Associação dasEscolas Católicas.

v CalendárioDiocesano

OutubroMês Missionãrio

4 a 6 Tríduo em louvor aN. S. do Rosário - Catedral

7 - 19h - Festa de N. S. do Rosário- Padroeira da Diocese deSantos - Catedral

7 - 15h - Reunião da equipe daCODIEF - Catedral

9 - 9h - Reunião do ConselhoPresbiteral - Res. Sacerdotal

9 - 20h - Reunião da CODILEI -Colégio Stella Maris

10 - 20h - Reunião do Conselho deAssuntos Econômicos -Residência Sacerdotal

11 - 9h - Reunião CDPa - UniSantos

12 - Festa de Nossa SenhoraAparecida em Santos, SãoVicente e Mongaguá

13 - 19hh30 - reunião da Equipe daInfância Missionária - SagradoCoração de Jesus

13 - 15h - reunião agentes daPastoral Carcerária - Cubatão

15 - 20h - Reunião da CODIPAF -Cubatão

19 - 3ª Campanha “Faça umaCriança Feliz”/ Cáritas

22 - 19h30 - Reciclagem MinistroExtraordinários da S.Comunhão - Igreja Santa Cruz

23 - 8h - JEP (Jornada de EstudosPastorais) - CEFAS

23 - 20h - Reunião de formação daCODILEI - Colégio Stella Maris

24 a26 - Tríduo em Louvor a N. S.Rosário de Pompéia - Par. daPompéia - Santos

25 - 9h às 17h - AssembléiaSiocesana de pastoralColégio Stella Maris

26 - Dia de formação para Agentesda pastoral Familiar

26 - Dia Nacional da Juventude -DNJ - Festival de MúsicaMissãao Jovem 2004

26 - 14h às 18h - II Gincana daInfância Missionária

27 - Festa de N. S. do Rosário daPompéia - Paróquia daPompéia - Santos

Chico Surian

A Igreja reconhece na pessoa aprisionada a imagem de Deus

Especial Outubro/20036 - Presença Diocesana

ParoquianasFotos Chico Surian

Agentes da Pascom discutem a comunicação na TV brasileira

Prof. Lalo Leal fala sobre as alternativas de programas na TV

Nós, agentes da Pastoral daComunicação das Dioceses doEstado de São Paulo (Conse-lho Episcopal Regional Sul 1 daCNBB) e os representantes dosMeios de Comunicação Cató-licos, reunidos em Santos, es-tudamos e refletimos, de 19 a21 de setembro, “O que cons-trói a comunicação na TV?”, noIX Encontro Regional de Co-municação.

O tema estudado no even-to veio ao encontro da realida-de que envolve a comunicaçãotelevisiva no atual momento nopaís. Sabemos que a comuni-cação deve sempre promoverum patrimônio cultural e artís-tico nas diferentes culturasdeste país tão rico em manifes-tações de tantos grupos queaqui convivem fraternalmente.

A televisão é um veículonecessário para a promoção hu-mana. É o meio veloz e eficazna formação de consciência donosso povo. Portanto, sabe-mos que a televisão – veículopoderoso – pode e deve serusada para a construção da ci-dadania.

No entanto, hoje a televi-são vem sendo usada por al-guns grupos apenas para aten-der seus interesses particula-

O Setor de Comunicação doRegional Sul 1 da CNBB

esteve reunido de 19 a 21 de se-tembro no CEFAS – Centro deFormação para o Apostolado deSantos – em Santos, SP, realizan-do o IX Encontro Regional de Co-municação com o tema: “O queconstrói a comunicação na TV?”.

O Encontro foi assessoradopelo sociólogo e jornalistaLaurindo Lalo Leal Filho e peloDeputado Federal OrlandoFantazini, atual presidente doConselho de Ética da Câmara dosDeputados e secretário da Co-missão de Direitos Humanos doParlatino.

Com a presença de 70 agen-tes da Pastoral da Comunicaçãovindos das Dioceses do Estadode São Paulo e dos Represen-tantes dos principais veículos decomunicação e editoras católi-cos no Estado, o encontro con-tou com a presença de três bis-pos: Dom Orani João Tempesta,Presidente da Comissão para aCultura, Educação e Comunica-ção Social; Dom Jacyr Braido,Bispo de Santos e Dom DavidPicão, bispo emérito de Santos.

Lalo Leal levou os participan-

tes a perceberem o progresso datelevisão, sua importância soci-al e sua necessidade na trans-missão das culturas. Infelizmen-te, alguns usam a TV para ou-tros fins. E mais, a populaçãodeve saber que a televisão é umbem de concessão pública.Baixaria

“ Deve-se amadurecer a idéiade que desligar a televisão nãoresolve nada. Essa postura é, naverdade, uma atitude omissa di-ante da possibilidade de uma

reflexão que produza a leitura crí-tica da comunicação televisiva.Vale lembrar que antes de desli-gar a TV e se omitir da leituracrítica, deve-se ver que é o pa-trocinador daquele programa e,daí sim, abrir uma campanhacontra o consumo dos produtosassociados à baixaria, já que“quem financia a baixaria é con-tra a cidadania’”, defendeOrlando Fantazini (PT-SP), co-ordenador da “Campanha pelaética na TV”. O deputado apre-

sentou o andamento das políti-cas aplicadas contra determina-dos programas que estão ferin-do a ética e a moral.

Dois momentos enriquece-ram muito a reflexão: a exposi-ção histórica do “Decreto Con-ciliar Inter Mirifica” apresenta-do por D. David Picão, que par-ticipou do Concílio Vaticano II ea palestra sobre a “Espirituali-dade do Comunicador” apresen-tada por Sônia Delgado, secre-tária do Setor de Comunicaçãono Regional.

O Encontro Regional deComunicação é realizado umavez por ano, acontecendo sem-pre em dioceses diferentes parafortalecer a articulação das equi-pes e promover o conhecimentode novas realidades e experiên-cias no campo da comunicação.

O X Encontro Regional deComunicação deverá acontecerno Sub-regional Sorocaba comdata a ser definida para setem-bro de 2004.

res e econômicos. Acompanha-mos atentamente o atual quadrode descaso com o telespectadorem alguns programas de audi-tório, que em nome do sensaci-onalismo e dos índices de audi-ência, atentam violentamente ainteligência humana criando acultura da violência e da morteque assolam os lares brasileiros.

Outro elemento muito impor-tante é ver que a população bra-sileira está consumindo, incons-cientemente, os produtos dasempresas que patrocinam a des-valorização do ser humano natelevisão. Sabemos que a tele-

visão é um bem social, de con-cessão pública e deve estar aserviço da sociedade na cons-trução de uma comunicação ci-dadã, devolvendo e promoven-do a dignidade humana, para aformação de uma sociedade jus-ta, solidária e fraterna. Porém, opovo é refém do sistema de co-municação comercial, sem umprojeto alternativo ao qual temdireito.

Portanto, manifestamos to-tal repúdio pelos modelos decomunicação que despertam eaté promovem a violência e amorte nos programas que aten-

Manifesto“O que constrói a comunicação na TV?”

Pe. Roberto Luiz PreczevskiCoord. Setor de Comunicaçãodo Regional Sul 1 - CNBB

tam contra a dignidade do serhumano em favor do sensaci-onalismo. Queremos alertar eesclarecer a sociedade civilpara o cultivo do senso críti-co diante dos programas tele-visivos.

Vamos continuar a batalhana formação da sociedade bra-sileira chamando a atençãopara que a sociedade seposicione de forma madura econsciente contra os progra-mas que agridem a ética e asfamílias e contra as empresasque têm seus produtos asso-ciados à baixaria, pois, “quempromove a baixaria é contra acidadania”.

- Dom Nelson Westrupp, scjPresidente do ConselhoEpiscopal Regional Sul 1 daCNBB

- Dom Orani João Tempesta,O.Cist - Bispo Responsável doSetor de Comunicação doRegional Sul 1 da CNBB

- Agentes da Pastoral daComunicação e Representan-tes dos Meios de Comunica-ção Católicos do Estado deSão Paulo

Santos, 21 de setembro de 2002

No último dia 9 de setem-bro, com a presença de DomJacyr Francisco Braido, BispoDiocesano, realizou-se maisuma Assembléia Regional dePastoral do Litoral Sul, na Igre-ja de N.S. Aparecida, em Mon-gaguá. Dois pontos principaisnortearam a pauta: a apresen-tação do Documento 71 daCNBB, por Dom Jacyr, e ocomo será o trabalho da Equi-pe Coordenadora da Região

A Região Pastoral LitoralSul - que compreende as Pa-róquias de Praia Grande (2),Mongaguá, Itanhaém e Peruí-be - vem se reunindo mensal-mente, buscando formas defomentar as ações pastoraisnas paróquias e a própria re-organização da Região.

Pe. Aparecido Santana,pároco da Paróquia SantoAntonio/PG e Assessor Regi-

onal de Pastoral vem con-duzindo esse processo.Ernesto Bechelli, de Ita-nhaém, e Ione Macedo Simi-eghi, de Mongaguá, repre-sentam a Região Pastoral Li-toral Sul no Conselho Dio-cesano de Pastoral - CDPa.

Na Assembléia foram es-colhidos como coordenado-res Regionais para as dimen-sões:

Comunitário-Participati-va: Felipe Moscatello/Ita-nhaém; Missionária: Ma. deLourdes/Mongaguá; Bíbli-co-Catequética: ÂngeloSgneglia/PG;Litúrgica:Fran-cisco Ponte/Peruíbe; Ecumê-nica e Diálogo Inter–Rel.:Manoel Antonio Lima/PG;Sócio-transformadora:Fran-cisco Leonor/Itanhaém; Con-selho Regional de Leigos:Ma. Conceição Queiroz/PG.

Assembléia do Litoral Sul

Agentes do Litoral Sul durante assembléia regional

Humberto Jr/PG

Festa dos Padroeiros

São Benedito - Santos26/9 a 5/10 - Programação

26/9 a 4/10 - Novena e Missa,às 19h30

26/9 - Missa comunitária:Paróquia da Catedral

27 - Missa comunitária:Santuário do Valongo

28 - Missa comunitária:Convento do Carmo

29 - Missa comunitária:Seminário São José

30 - Missa comunitária:Paróquia N.Senhora doRosário de Pompéia

1/10 - Missa comunitária:Paróquia N.S. da AssunçãoAconteceu no dia 21 de

setembro, na Igreja daPompéia, em Santos, o en-contro diocesano de Forma-ção e Animação Missionáriapromovido pelo ConselhoMissionário Diocesano(Comidi).

O encontro teve a presen-ça de cerca de 100 participan-tes e o tema de reflexão foi:Igreja em Santos, tua Vida éMissão, apresentado pelo Pe.Alcides Costa, MissionárioComboniano e Assessor doSub-Regional SP 2.

O objetivo foi provocar

Casamento comunitário

Otoniel e Holanda: sonho realizado depois de 30 anos

Humberto Jr/PG

Encontro de formação do COMIDI

Encontro ajudou a preparar mês missionário

Chico Surian

as paróquias e comunida-des a tornarem-se maismissionárias, saindo alémde suas próprias frontei-ras, bem como ajudar a pre-parar melhor outubro, MêsMissionário. “A proposta édespertar e convocar todosos batizados a viverem adimensão missionária doBatismo, trabalhando emsintonia com o Ano Voca-cional que quer provocartodos a avançar para águasmais profundas”, explicaSalete Lemos, coordenado-ra do Comidi.

86 casais de diferentes fai-xas etárias puderam, finalmen-te, realizar o tão sonhado de-sejo da celebração do matri-mônio civil e religioso.

A celebração comunitáriafoi realizada no dia 21 de se-tembro na Igreja Santo Anto-nio, na Praia Grande, presidi-da pelo padre AparecidoSantana, e auxiliado pelodiácono permanente ArthurJordão. A celebração foi or-ganizada pelos agentes daPastoral Familiar da paróquiaSanto Antonio.

Um dos casais mais emo-

cionados e felizes era seoOtoniel Salles, 71 anos, edona Holanda de Souza, 63anos, que já viviam juntos há30 anos. Dona Holanda temcinco filhos do primeiro ca-samento e foi o primeiro ca-samento de Otoniel.

“Morávamos em Santos,no Macuco, quando nos co-nhecemos. Meu marido eramarítimo e veio morar comi-go quando se aposentou. há20 anos estamos morandoem Praia Grande. Foi um dosmomentos mais emocionan-tes da nossa vida”, conta.

S. Margarida Maria - Santos -9 a 19/10 - Programação

Novena em honra a SantaMargarida Maria. Todas asmissas srão sempre às19h30 na Igreja.

9 - Pe. Esteban Superviola10 - Padres do Seminário11 - Padre Francisco Greco12 - Dia de N.S. Aparecida) -

Não haverã novena13 - Pe. Luís Pedro Soares14 - Pe. Wilhelm BArbosa15 - Pe. Aldo Xavier16 - Festa Litúrgica de Santa

Margarida Maria17 - Pe. Ricardo Barros18 - a Confirmar19 - Festa externa de Santa19 - Festa externa de Santa19 - Festa externa de Santa19 - Festa externa de Santa19 - Festa externa de Santa

2 - Missa comunitária:Paróquia S. Jorge Mártir

3 - Missa comunitária: ParóquiaImaculado Cor. de Maria

4 - Missa comunitária:Paróquia N. S. Aparecida

5 - Festa do Padroeiro:- 18h30 - Apresentaçãoteatral “São Benedito, oMensageiro da Paz”- 19h30 - Missa campal,presidida por D. JacyrFrancisco Braido, BispoDiocesano.

Igreja S. Benedito: 3231-4071

MargaridaMargaridaMargaridaMargaridaMargarida. 17h - Procissão, saindodo final da Av. Jovino de Melo,esquina com a Hugo Maia. Emseguida, missa presidida por D. DavidPicão, Bispo Emérito de Santos.Igreja Sta. Margarida: 3202-2940

CONVITECONVITECONVITECONVITECONVITEConvidamos Vossa Senhoria

para o Encontro sobre o tema Fé e Cidadania, a ser realizado no dia 17 de outubro de 2003,

ás 20 horas, na Igreja Sagrado Coração de JesusAv. Bartolomeu de Gusmão, 114 - Ponta da Praia - Santos.

O evento faz parte do Movimento Inter-religioso pelaCidadania, da Concidadania.

Realização:Fórum da Cidadania

Organização:Diocese de Santos - MovimentoInter-religioso pela Cidadania

Conferência Metropolitana daCidadania - Concidadania

Agentes da Pascom do Regional Sul 1, no CEFAS/Santos

PadroeirosOutubro/2003 Presença Diocesana - 7

Festa de N. S. AparecidaN. S. do Rosário

Diocese celebra festa da Padroeira

Praia Grande - 7/10 a 20/10:De 7/10 a 12/10 – Chegada às 16h

– Igreja Sto. AntonioTel: 3491-1337

De 13/10 a 20/10Chegada às 17hParóquia N.Sra. das GraçasTel: 3494-5242

Visita da Relíquia do Beato José de Anchieta

Arte: Chico Surian

Divulgação

Em outubro de 2002, oPapa João Paulo II, di-

ante da imagem de N.S. dePompéia proclama o Ano doRosário, com estas palavras:

“Caríssimos Irmãos e Ir-mãs! Durante a recente via-gem à Polônia (.../02), dirigi-me com as seguintes palavrasa Nossa Senhora: ‘Mãe San-tíssima, [...] obtém que tam-bém eu tenha as forças docorpo e do espírito, para po-der cumprir até ao fim a mis-são que o Ressuscitado meconfiou. Confio-te todos osfrutos da minha vida e do meuministério; confio-te o desti-no da Igreja’.[...]

Desejo hoje exprimir estedesejo com mais clareza me-diante dois gestos simbólicos.Daqui a pouco vou assinar aCarta Apostólica RosariumVirginis Mariae. Além dis-so, juntamente com este do-cumento, dedicado à oraçãodo Rosário, proclamo o anoque vai de Outubro de 2002a Outubro de 2003 o “Ano doRosário”.

Faço isto não só porqueeste é o vigésimo quinto anodo meu pontificado, mas tam-bém porque se celebra o 120ºaniversário da EncíclicaSupremi apostolatus offi-cio, com a qual, a 1 de Se-tembro de 1883, o meu vene-rado predecessor, o PapaLeão XIII, deu início à publi-cação de uma série de docu-mentos dedicados precisa-mente ao Rosário.” (Roma,16/10/03).

Com esta mensagem, opapa João Paulo II dava iní-cio, em outubro de 2002, oAno do Rosário, convocandoas comunidades católicas emtodo o mundo a dedicaremum tempo especial à contem-plação dos mistérios de Cris-

to na Escola de Maria, atra-vés da oração do Rosário. Naocasião, o Papa também pro-pôs o acréscimo dos Mistéri-os da Luz, completando a sín-

tese da vida de Jesus espe-lhada nos Evangelhos. A par-tir de então, o Rosário con-templa: os mistérios doloro-sos, os mistérios gozosos, os

mistérios gloriosos e os mis-térios da luz. Para o Ano doRosário, o Papa pedia que ascomunidades rezassem espe-cialmente pela paz no mundoe pelas famílias.Padroeira de Santos

Na Diocese de Santos,por convocação de D. JacyrFrancisco Braido, o Ano doRosário foi celebrado às quin-tas-feiras, com a oração doRosário nas comunidades,juntando-se a isso, as inten-ções da Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil(CNBB) para o Ano Voca-cional, com o tema “Batismo,fonte de todas as vocações”.

É com esta grande moti-vação que a Catedral NossaSenhora do Rosário convidatodas as comunidades paraparticiparem do Tríduo emlouvor a sua padroeira, quetambém é a Padroeira da Dio-cese de Santos.História

A prática da oração doRosário remonta, em sua for-ma primitiva, há muitos sécu-los. Mas foi com São Domin-gos que esta oração se ex-pandiu. A festa litúrgica foiinstituída por São Pio V em1571. Em 1917, em Fátima,Portugal, Nossa Senhora apa-rece a 3 pastorinhos, Lúcia,Jacinta e Francisco, e pede aeles oração e penitência, atra-vés da oração do Rosário.

O Rosário é por natureza,uma oração orientada para apaz, precisamente porqueconsiste na contemplação deCristo, Príncipe da Paz e“nossa Paz” (Ef 2,14). Tam-bém se costuma pedir pelasfamílias, para que permane-çam unidas, diante de todaadversidade, como deixa cla-ro o Papa em sua mensagem.

Guarujá – 22/9 a 6/10:De 29/09 a 06/10 – Chegada às

18h30 – Igreja N.S.das Graças -R. Pe. Anchieta, 107Tel: 3352-1218

3 a 11/10 - Novena3 a 11/10 - Novena3 a 11/10 - Novena3 a 11/10 - Novena3 a 11/10 - Novena3 - 18h - Adoração ao SS. Sacramento.

19h - Missa. Pe. Élcio Machado4 - 19h - Santa Missa.

Pe. Oscar Echeverri- Apresentação da peça teatralde São Francisco de Assis.Bênção e distribuição de pães

5 - 9h - Santa Missa19h - Novena e Santa missa.Pe. Teófilo

6 - 19h - Missa e Novena. Pe. AntonioAlberto Finotti

7 - Solenidade de N.S. do Rosário deFátima 19h - Missa e Novena.Pe. André Marzalek

8 - 19h - Novena e missa. Pe. AparecidoNeres Santana

9 - 19h - Novena e missa. Pe. FranciscoGreco

10 - 19h - Santa Missa e Novena. Pe. JoséPaul Myalil. Após a Missa haverábênção dos carros.

Mongaguá3 a 12 de outubro - Programação3 a 12 de outubro - Programação3 a 12 de outubro - Programação3 a 12 de outubro - Programação3 a 12 de outubro - Programação

11 - 19h - Santa Missa e Novena. Pe.Marcos, Superior dos PadresMarianos no Brasil. Bênção dascasas e lojas.

12 - Festa das Crianças 12 - Festa das Crianças 12 - Festa das Crianças 12 - Festa das Crianças 12 - Festa das Crianças -N.S. AparecidaN.S. AparecidaN.S. AparecidaN.S. AparecidaN.S. Aparecida9h - Santa Missa, com a 1ªEucaristia na Matriz. Bênçãodas crianças.Padres Marquito e Teodoro.- 16h- Encenação histórica doachado da Imagem da Santa,junto ao rio pelo grupo teatraljuvenil “Luz e Vida”.- Procissão com a Imagem daPadroeira pelas ruas da Cidade.- Após a procissão, missa Solenede encerramento com acoroação de Nossa Senhora.Bênção especial para toda aParóquia e o Município.

Obs.: todos os dias haverá oportunidadede atender confissões

Igreja N.S. Aparecida:(13)3448-3358

S. Judas Tadeu- Cubatão -

3 a 28 de outubro3 a 28 de outubro3 a 28 de outubro3 a 28 de outubro3 a 28 de outubroProgramaçãoProgramaçãoProgramaçãoProgramaçãoProgramação

S. Judas Tadeu- Santos -19 a 28 de outubro19 a 28 de outubro19 a 28 de outubro19 a 28 de outubro19 a 28 de outubro

ProgramaçãoProgramaçãoProgramaçãoProgramaçãoProgramação

19 a 26 - NovenaDe Segunda à Sábado,às 20 horas.Domingo, às 19h.

27 - Confissão comunitária, apartir das 20h

28 - Festa de São Judas28 - Festa de São Judas28 - Festa de São Judas28 - Festa de São Judas28 - Festa de São JudasTTTTTadeuadeuadeuadeuadeu - Missa de hora emhora, a partir das 7 damanhã às 19 horas.20 horas - Procissão pelasruas do bairro.

Igreja S. Judas Tadeu:(13)3251-4146

1 a 18 - Missas nas capelas,às 18h1 a 3 - São Pedro4 a 6 - Jesus Ressuscitado7 a 9 - Matriz10 a 12 - N.S. Mãe da Igreja13 a 15 - Sag. Familia16 a 18 - N.S. Aparecida19 a 27 - Novena e missas naMatriz, às 19h30.Dia 24 - Missa presidida porD. David PicãoDia 28 - Festa do PDia 28 - Festa do PDia 28 - Festa do PDia 28 - Festa do PDia 28 - Festa do Padroadroadroadroadro-----eiro eiro eiro eiro eiro - Missas: 8h, 15h. Ás19h - Missa solene, celebradapor D. Jacyr Francisco Braido.às 20 horas, procissãoluminosa pelas ruas dobairro.Todos os finais de semana(sexta, sábado e domingo)haverá quermesse combarracas de alimentação eprendas.Igreja S. Judas Tadeu:(13)3363-5032

Programação religiosa5 – domingo – 9h30.

Missa Festiva com a imagemde Nossa Senhora deNazaré, acolhida pelascrianças

8, 9 e 10 – 20h30 – Tríduo11 - Sábado - 19h. Missa festiva

com a imagem de NossaSenhora de Nazaré, acolhidapelos casais

12 - Domingo – Dia Nacio-12 - Domingo – Dia Nacio-12 - Domingo – Dia Nacio-12 - Domingo – Dia Nacio-12 - Domingo – Dia Nacio-nal de Nossa senhoranal de Nossa senhoranal de Nossa senhoranal de Nossa senhoranal de Nossa senhorade Nazaréde Nazaréde Nazaréde Nazaréde Nazaré

9h30 – Missa solene celebradapelo Padre Antônio BaldanCasal, na Igreja matriz deN.S. do Rosário de Pompéia

10h30 – Procissão do Círio – ABerlinda de N.S. de Nazaré,lindamente ornamentada,será conduzida e acompa-nhada pela banda MusicalCarlos Gomes.

- 12h30 - Ginásio de esportes daigreja da Pompéia – RuaCeará, 33 - Reunião festivada Sociedade dos Amigos daAmazônia em comemoraçãodo 54º ano da fundação daSociedade.

Igreja da Pompéia(13)3251-7191

Círio de N. S.de Nazaré

5 a 12 de outubro5 a 12 de outubro5 a 12 de outubro5 a 12 de outubro5 a 12 de outubroProgramaçãoProgramaçãoProgramaçãoProgramaçãoProgramação

13 a 15 - Tríduo13 - Missas às 7h30, 15h, 19h30 -

Com Santa Edwiges, vamosviver nossa vocação parasermos solidários

14 - Missas às 7h30, 15h, 19h30 -Como Santa Edwiges,partilhamos o pão que saciaa fome do mundo

15 - Missas às 7h30, 15h, 19h30 -A exemplo de SantaEdwiges, testemunhamos acaridade que é dom deDeus

16 - Festa da P16 - Festa da P16 - Festa da P16 - Festa da P16 - Festa da PadroeiraadroeiraadroeiraadroeiraadroeiraMissa às 7h30; 12h; 15h;17h e 19h. Após a missa das19h, procissão pelas ruas dobairro.

Capela Santa Edwiges:(13)3234-8910

Santa Edwiges- Santos -13 a 16 de outubro13 a 16 de outubro13 a 16 de outubro13 a 16 de outubro13 a 16 de outubro

ProgramaçãoProgramaçãoProgramaçãoProgramaçãoProgramação

Santos28/9 a 12 de outubro - Programação28/9 a 12 de outubro - Programação28/9 a 12 de outubro - Programação28/9 a 12 de outubro - Programação28/9 a 12 de outubro - Programação

Tema: “Com Maria, no Ano do Rosário,viver com dignidade a Vocação Cristã”

Dia 28/10 – Domingo.Missa deAbertura daFesta, na IgrejaCatedral deSantos, ás 9h.Em seguida,haverá carreataconduzindo aimagem de N.Sra. Aparecidaaté nossaParóquia, ondehaverá a bênçãodos motoristas emotociclistas. Aimagem serárecepcionadapela Banda do2º Batalhão deCaçadores. OCoral Infanto-Juvenil também homenagearánossa querida Padroeira).

Novena: de 3 a 11, com celebração ás19h e missa ás 19h30, na IgrejaN.S.Aparecida.

3 - 19h - Novena - 19h30 - Missa - Pe.Alessandro Henrique

4 - 19h - Novena - 19h30 - Missa - Pe.Reinaldo Torres

5 - 19h - Novena - 19h30 - Missa - Pe.Geraldo Lélis

6 - 19h - Novena - 19h30 - Missa - Pe.Norberto Tortorelo

7 - 19h - Novena - 19h30 - Missa - Pe.Jairo Dias

8 - 19h - Novena - 19h30 - Missa - Pe.Caetano Rizzi

9 - 19h - Novena - 19h30 - Missa - Pe.Jaime Gonçalves. Para este diada novena, traga frutas paraserem partilhadas no final dacelebração)

10 - 19h - Novena - 19h30 - Missa - Pe.Oscar Augusto/SeminárioDiocesano

11 - 8h30 ás 11h30 - Celebração daPenitência, seguida deconfissões individuais.

19h - Novena - 19h30 - Missa - FreiPaulo Back.

(Neste dia 11 será o gesto concreto denossa novena: traga alimentos,roupas ou brinquedos noofertório da Missa para seremdoados às famílias e criançasnecessitadas!)

12 - Domingo - Dia de N.S.12 - Domingo - Dia de N.S.12 - Domingo - Dia de N.S.12 - Domingo - Dia de N.S.12 - Domingo - Dia de N.S.AparecidaAparecidaAparecidaAparecidaAparecida

11h - Terço Meditado; 14h - TerçoCantado. Missas: 7h30h - 9h -15h.Missa Campal às 18h (Cominterpretação de sinais para osdeficientes auditivos). A missaserá presidida por Dom JacyrFrancisco, nosso BispoDiocesano. Em seguida,procissão luminosa conduzindoa imagem de N. Sra. Aparecidapelas ruas do bairro.

Todas as tardes durante a Novena,haverá bênçãos especiais paravocê e sua família.

Dia 3 - 15h - Tarde de louvor comoração e cura

4 - 15h - Bênção dos animais (Traga seuanimalzinho de estimação)

6 - 15h - Bênção dos desempregados(Traga sua carteira de trabalho)

7 - Terça - 15h - Bênção dos idosos(Traga uma flor, simbolizandoa vida)

8 - 15h - Bênção das pessoas queprestam serviços sociais(Traga alimentos para seremabençoados)

9 - 16h30 - Missa da Saúde, combênção dos enfermos eimposição de mãos.

10 - 15h - Hora Santa - Bênção dosRosários (Traga seuterço ou rosário)

11 - 15h - Bênção das famílias(Traga as chaves de suacasa e fotos de sua família)

Ig. N.S. Aparecida - 3227-4100

São VicenteDia 12 - Missa Solene ás 16 horas, seguida

de procissão pelas ruas do bairro.

Igreja N.S. Aparecida: (13)3464-7392

4 a 6 - T4 a 6 - T4 a 6 - T4 a 6 - T4 a 6 - TríduoríduoríduoríduoríduoDia 4 (Sábado)

Missa às 16hDia 5 - Missa às 18hDia 6 - Missa às 18h30Dia 7 - Festa da PDia 7 - Festa da PDia 7 - Festa da PDia 7 - Festa da PDia 7 - Festa da Padroeiraadroeiraadroeiraadroeiraadroeira

da Catedral e dada Catedral e dada Catedral e dada Catedral e dada Catedral e daDiocese de SantosDiocese de SantosDiocese de SantosDiocese de SantosDiocese de Santos

Festa de N.S. do Rosário4 a 7 de outubro - Programação4 a 7 de outubro - Programação4 a 7 de outubro - Programação4 a 7 de outubro - Programação4 a 7 de outubro - Programação

Tema: Batismo, Fonte de Todas as Vocações

Missa Solene às 19 horas, presididapor D. Jacyr FranciscoBraido, Bispo Diocesano.A celebração contará com apresença de diversasparóquias da Diocese.

Catedral de Santos(13)3232-4593

Jovens da paróquia encenam a história de N.S. Aparecida

Vestibular 2004

Educação8 - Presença Diocesana Outubro/2003

Promovendo a vida

Novo curso gera expectativaEraldo Silva

UniSantos disponibiliza 3335 vagas para 28 cursos

Liceu Santista

2ª Mostra de Talentos e 3º Torneio de Xadrez

Roberta Barbosa

Liceu Santista vai reabrir seu programa de visitas monitoradas

A porta está aberta na Casa do Povo de DeusFotos Humberto Jr/PG

Internos participam de encontro de orientação

A esperança de voltar a sen-tir o valor da dignidade humana,o afeto dos familiares, o senti-mento de pertencer a uma comu-nidade e o encontro com Deustêm sido a motivação e o segre-do do êxito na batalha pela su-peração da dependência quími-ca de muitos homens que pro-curam a Casa do Povo de Deus,em Cubatão.

Fundada em 1979 por IrmãOlga de Souza, religiosa da Con-gregação do Bom Pastor há 30anos, que sentindo Deus lhe fa-lar no coração: “Tira-me da rua.Eu estou caído, bêbado, droga-do, prostituído...”, iniciou a Casapara atender homens adultos,dependentes de álcool e diver-sos tipos de drogas, de todas asclasses sociais, porém, comatenção especial aos mais po-bres e já abandonados.

A Casa possui uma infra-es-trutura completa com sala de re-cepção, escritório, capela, salãode palestras, dois quartos com10 beliches, 2 banheiros coleti-vos, refeitório, lavanderia, pátiointerno, jardim, oficina para di-versos serviços, quadra de es-portes, com capacidade para 30internos e, no anexo, a residên-cia das religiosas.

“Quando a pessoa vem parao tratamento, ela sabe que vaificar, pelo menos, um ano, emregime de internato, inteiramen-te gratuito. A base do tratamen-to é a laboterapia, isto é, o paci-ente terá de realizar diversos tra-balhos na cozinha, na limpeza,na jardinagem, na manutençãoda casa, além de fazer algum cur-so profissionanlizante. Hoje te-mos marcenaria e jardinagem,por exemplo. Além disso, elestambém participam de reuniõesde grupos como os Alcoólicose Narcóticos Anônimos, pales-tras, reuniões de monitoramentoe troca de experiências”, explicaIrmã Tonia Boldrini, presidente

da Casa.O trabalho é desenvolvido

por irmãs e irmãos consagrados,que residem em dependênciasanexas à Casa dos internos, numtotal de cinco irmãs e um irmão.São membros da Pia Sociedadede Filhos e Filhas de Nª Sr.ª doSilêncio. A Comunidade mantémtambém outra casa de recupera-ção em Ouro Preto/MG, comnove irmãs e três irmãos, que são

acompanhadas pelo Arcebispode Mariana, Dom Luciano Men-des de Almeida. Auxiliando otrabalho, existe um corpo de vo-luntários.

Irmã Tonia explica que essetipo de tratamento não é nadafácil, pois “estamos propondouma mudança radical de vida: ointerno é orientado a deixar, nãoapenas o vício, mas também todotipo de comportamento que o

afasta, tanto da vida familiar, co-munitária quanto da vida cristã.Não é apenas um tratamento clí-nico, fazemos juntamente um tra-balho de evangelização. Muitasvezes o interno não aceita essaproposta e acaba desistindo dotratamento. Mas, graças a Deus,nosso índice de recuperaçãochega a 70%. Em geral, depoisdo tratamento, os recuperadosretornam para suas famílias ouacabam se engajando no servi-ço à igreja, ainda que de umamaneira tímida”, comemora.

Segundo a religiosa, funda-mental nesse processo de recu-peração é a dimensão de espiri-tualidade: “Procuramos oferecermomentos de orações diárias,catequese, atendimento indivi-dual para cura interior, confissão,com especial destaque para ascelebrações da Eucaristia e paraa oração do Rosário. A religiãose torna o alicerce sobre o qualo recuperado reconstruirá a suavida social e religiosa.”

Há 10 anos sem receber ne-nhuma verba do poder público,a Casa se mantém exclusivamen-te com a ajuda da comunidade,através da doações de alimen-tos, de pequena contribuição desócios, doações de utensíliospara o bazar permanente. “Asnecessidades são muitas e to-das as doações são sempre bemvindas”, lembra.

Atualmente fazem parte dacomunidade as Irmãs: ToniaBoldrini, Inês Aparecida do Nas-cimento, Josefa Maria Nasci-mento, Sueli Rodrigues da Sil-va, Nilce Soares dos Reis, e Ir-mão Eugênio José da Silva.

Informações e doaçõesA Casa do Povo de Deus fica

na Rua Paraiba nº 670 – Vila Nova– Cubatão. Outras informaçõessobre o trabalho que a Casa ofe-rece ou para doações, o telefo-ne é (13) 3361-2367.

Reconheço a transformaçãopela qual passou minha vida,tendo em vista que ainda guar-do na memória a condição emque vivia quando entrei naCasa. Agora depois de um anointernado, posso sentir o gostopela vida em Cristo Jesus, pudevoltar a servir a Igreja, na minhacomunidade e, principalmente,voltar a viver com minha famí-lia, sem medo de ser feliz. Agra-deço a Deus por colocar estaCasa no meu caminho. Que Deusabençôe as irmãs e irmãos e tam-bém aos doadores da Casa.

De volta pra casa

A Universidade já está preparada para receber os

alunos concluintes do EnsinoMédio que disputarão as 3335vagas oferecidas para a pri-meira série de seus 28 cur-sos. As inscrições para oVestibular 2004, por meio daInternet, poderão ser feitas de1 a 18 de outubro, havendo aopção de inscrever-se pesso-almente, de 1 a 25 de outu-bro, no Campus Vila Mathias(Rua Carvalho de Mendon-ça, 144), das 9 às 21 horas.A taxa de inscrição será deR$ 40,00, e o Manual do Can-didato, custará R$ 3,00. Asprovas serão realizadas no dia9 de novembro.

A expectativa refere-se aomais novo curso, o de Quími-ca Tecnológica, que funcio-nará no Campus D. IdílioJosé Soares, no período no-turno, com 60 vagas. Em ní-vel de bacharelado, está in-serido na área de CiênciasExatas e Tecnológicas, liga-do à Faculdade de Farmácia,terá a duração de 8 semes-tres. Posteriormente, os inte-ressados poderão também op-tar pela Licenciatura.

A reitora Maria HelenaLambert destaca que sua cri-ação embasou-se em estudosque revelaram uma carênciamuito grande de pessoas qua-lificadas nesta área, para atu-ar em especial nas indústriasdo Parque de Cubatão. “Fi-zemos um investimento alto

No próximo dia 4 de outubro,o Liceu Santista realizará

sua II Mostra de Talentos, comalunos dos ensinos Fundamen-tal e Médio, e III Torneio de Xa-drez. Os eventos serão simultâ-neos e abertos ao público. As ati-vidades terão início às 8h (xadrez)e 9h (mostra de talentos), com tér-mino previsto para as 14h.

Inspirada no tema “Brasil, umpaís de amor”, a Mostra de Ta-lentos vai prestar uma homena-gem aos 100 anos de Ary Barro-so e de Cândido Portinari. Entreas atrações, performances de te-atro, exposições, café cultural eapresentações musicais entreoutras.

Todas as atividades foramdesenvolvidas pelos estudantescom o auxílio dos professores daárea de Linguagens e suas

em laboratórios, dispondo as-sim de um Centro Tecnológi-co muitíssimo bem equipadoe teremos condições de ofe-recer um curso de alta quali-dade”.

LeituraEstes são os livros in-

dicados: Literatura Bra-sileira –Iracema, de Joséde Alencar; Memórias Pós-tumas de Brás Cubas, deMachado de Assis; TristeFim de Policarpo Quares-ma; de Lima Barreto;Macunaíma , de MárioAndrade; Libertinagem; deManuel Bandeira.

Literatura Portuguesa –Os Lusíadas, de Luiz Vaz deCamões (episódios: Partidada praia em Belém; O velhodo Restelo; Inês de Castro);Poemas dos heterônimos,de Fernando Pessoa (Alva-ro Campos, Ricardo Rei, Al-berto Caeiro; ele-mesmo);Poemas, de Sophia deMello Breyner Andresen.

Mais detalhes pelos tele-fones 0800-770-5551 ou3205-5555, ramais 533 e 614.Email: vestibular@unisan-tos.br, ou consultando o siteda UniSantos (www.unisan-tos.br), o link Vestibular 2004.

tecnologias.Conheça toda a programação

do evento, acessando o sitewww.liceusantista.com.br .

Torneio de Xadrez

O III Torneio Liceu Santistade Xadrez acontece simultanea-mente à Mostra de Talentos e éaberto aos interessados. O sis-tema de competição é o suíço,com todos os participantes jo-gando cinco partidas. Emparcei-ramento dentro da idade e ritmode jogo de 30 minutos nocaute.

A inscrição deve ser feita atéo dia 3 de outubro no Clube deXadrez Santos, Rua Fernão Diasnº 46, sala 3, das 16h às 22h. Ataxa é de R$ 5,00 e não há a ne-cessidade de ser cadastrado emqualquer federação ou clube de

xadrez. O Congresso Técnicotem início às 8h e a primeira ro-dada, às 8h30.

Visitas monitoradas

Com mais de 11 mil m² de áreaútil especialmente projetada paraoferecer conforto e segurançaaos seus alunos, professores efuncionários, o Liceu Santistavai reabrir seu programa de visi-tas monitoradas.

A partir de outubro, os inte-ressados em conhecer as depen-dências e o projeto pedagógicoda escola poderão fazer oagendamento pelo telefone (13)3252-1225, das 8h às 18h, de se-gunda a sexta-feira, e das 8h às12h aos sábados. O Liceu San-tista fica na Av. FranciscoGlicério, 642, José Menino, emSantos.

Chico Surian

Manhã da Cidadania no Valongo

A garotada se animou com a apresentação do Canil da PM

Uma manhã diferente, comatividades de integração, foi ofe-recida para a comunidade do Va-longo no último dia 28 de setem-bro. Perto de completar dois me-ses de seu lançamento, o proje-to “Plantando uma Semente” re-alizou uma manhã de cidadaniapara cerca de 120 moradores dobairro e arredores. A ação foi pro-movida na Escola MunicipalMário de Almeida Alcântara,onde o projeto é realizado, e con-tou com apresentações do canilda Polícia Militar, dança do ven-tre e de uma roda de capoeira.Além disso, a comunidade con-tou também com teste de visão,oferecido pelo Clube de Casto-res de Santos, e corte de cabelogratuito, contando com aprendi-zes de cabeleireiros dos cursosda Prefeitura de Santos.

Na abertura do evento, o co-ordenador geral do projeto, An-tonio Francisco Gomes Rodri-gues (Toni) falou ás crianças: “Eufui aluno desta escola e na épo-ca não tive esta oportunidade.Hoje, vocês estão tendo estachance que fará muita diferençapara a formação de vocês no fu-turo”. Toni destacou ainda quetodos os integrantes do projeto

são voluntários e têm como úni-co interesse o bem-estar das cri-anças e adolescente, colaboran-do para que tenham uma boa for-mação.

Iniciativa

O projeto é uma iniciativa dogrupo Pólen, pertencente à Pas-toral da Juventude (PJ) do San-tuário Santo Antonio do Valon-go, e conta com apoio de volun-tários, além de parcerias com aSecretaria Municipal de Espor-tes (SEMES) e a Escola MárioAlcântara. No “Plantando umaSemente”, os menores têm au-las de dança do ventre, futebolde salão, dança de rua e ativida-des sócio-educativas, acompa-nhadas por psicólogas emonitores.

Outras informações sobre oprojeto com Antonio: 3224-5435/9706-7471 ou tonifefis@uni-mes.com.br.

(Colaboração: Eduardo Cae-tano - 4º Ano de Jornalismo naUniSantos, Coordenador regio-nal de Pastoral da Juventude eCoordenador de ações integra-das do Projeto.

Contato: 3296-3910 oujovensdopolen@bol.com.br)

Carlos Eduardo Manfredi,35 anos/Praia Grande

SEMINÁRIO SÃO JOSÉ

SOutubro/2003 Presença Diocesana - 9

São João Eudes

O missionário da misericórdiaReprodução

No dia 19 de agosto os sa-cerdotes da Congrega-

ção de Jesus e Maria (maisconhecidos como PadresEudistas) celebraram o dia deseu fundador, São JoãoEudes (1601-1680). Queremospartilhar agora com vocêsdois aspectos de sua heran-ça espiritual.

Coração de JesusO primeiro deles é um

amor profundo pelo Coraçãode Cristo. De fato, nosso fun-dador foi reconhecido na bulade canonização (1925) como“Pai, Doutor e Apóstolo doculto aos Sagrados Cora-ções. O coração vem a sercomo o resumo de todas asações de Deus: sobretudo ocoração de Cristo nos pertence,para que possamos amar a Deuscom os mesmos sentimentos deCristo. Como conseqüência, en-tão, a vida cristã nos leva a con-tinuar e a completar os estadose mistérios do Filho de Deus,fazê-lo viver e reinar em nossavida (trata-se de uma das linhasmais fortes da ‘escola de Espiri-tualidade Francesa’, da qual SãoJoão Eudes é herdeiro)”.

Disse o Santo: “Devemostambém aproveitar-nos destecoração, porque ele é nosso. OPai eterno, o Espírito Santo, Ma-ria e o próprio Jesus no-lo de-ram, para ser nosso refúgio emtodas as necessidades, nossooráculo nas dúvidas e dificulda-de, para ser nosso tesouro. Elesno-lo deram, finalmente, não só

“Gigante pela própria natu-reza...” Que frase bonita é essa,retirada do nosso hino... Sem-pre me emocionei ao cantá-la.Sempre fiquei imaginando o“grito heróico” às margens doIpiranga.

Atualmente moro neste lu-gar e foi às margens do riachoque sentei para preparar estamensagem. O riacho é peque-no, na verdade não se pode,nem mesmo, considerá-lo as-sim. Todo modificado, suaságuas são sujas e sem vida.

Ele cruza um parque, ondeduas realidades se contrastam:pessoas bem vestidas cami-nhando ou fazendo exercícios,cuidando de seus corpos; dooutro lado, corpos esfarrapa-dos andando sem rumo oumesmo jogados no chão.

Lembrei-me, então, de mi-nhas aulas de História. Recor-dei que a história do Brasil nãoé tão gloriosa. As águas sujasdo Rio me recordaram a explo-ração dos recursos naturais donosso País e o abandono daMata Atlântica. As pessoascorrendo e fazendo exercícios,com roupas de grifes estrangei-ras, me fizeram lembrar de al-guns privilegiados do nosso

Cooperatividade e compe-titividade foram a peça-chavepara animar os mais de 2 mil jo-vens que participaram da Gin-cana Vocacional 2003. Com otema “Batismo: fonte de todasas vocações”, a Gincana, reali-zada nos dias 13 e 14 de setem-bro, no Colégio Santista, reuniu17 grupos de jovens da Pastoralda Juventude de várias cidadesda Diocese, numa atividade con-junta com a Pastoral VocacionalDiocesana.

“Através das provas e dasatividades da Gincana, os jovenspuderam questionar, refletir eaprofundar mais o sentido, nãoapenas das vocações religiosasou sacerdotal, mas de todas asvocações, como a vocação lei-ga, a matrimonial, ou a vocaçãoao diaconato permanente”, ava-lia Mariane Gama de Oliveira, daequipe de coordenação.

Durante os dois dias, os jo-vens conheceram os diversosaspectos da vocação cristã, basede todas as vocações, com pro-vas, brincadeiras, atividades re-creativas que estimulavam a so-lidariedade, a ajuda mútua, a per-cepção das necessidades dosoutros e, sobretudo, a partilha.Como acontece todos os anos,a primeira prova da Gincana é acoleta da alimentos, que sãodoados para entidades assisten-ciais, escolhidos pelas própriasequipes.

São João Eudes: “O sacerdoteé o Cristo que vive na terra”

para que seja nosso modelo eregra de nossa vida, mas paraser ele mesmo o nosso própriocoração, para que, por meio des-te coração possamos cumprir to-dos os nossos deveres para comDeus e o próximo”. Maria é apre-sentada como o maior exemplode perfeição, pois tem com Cris-to um só coração: “Maria não énada, não tem nada, não podenada, senão com Jesus, por Je-sus e em Jesus. Ir ao coração deMaria é ir ao Coração de Jesus”.

SacerdócioO segundo aspecto da he-

rança espiritual de São JoãoEudes é o Sacerdócio. Ele fezamar com verdadeira paixão aimagem de Jesus Cristo Bom

Pastor e mostrou grande preo-cupação por formar pastores se-gundo o coração de Deus. Paratal fim, fundou em 1643 a Con-gregação de Jesus e Maria. Paraele a tarefa principal dos sacer-dotes é renovar a fé do povo,eles são os grandes continua-dores da obra de Jesus. O Sa-cerdote deve amar e servir a Cris-to e a Igreja “Corde Magno eanimo Volenti”.

Falou assim dos sacerdotes:“O sacerdote é um Cristo quevive e caminha na terra. Ocupao lugar de Jesus Cristo, repre-senta sua pessoa, age em seunome, está revestido da sua au-toridade. Ele (Cristo) quer queeles cumpram o ofício da salva-ção e se empreguem em conti-nuar e completar na terra a maiore mais importante de todas suasobras, que é a obra da redençãodo mundo: ‘Como o Pai me man-dou a mim, assim eu vos mandoa vós’. Realmente, é no sentidode completar essa grande obraque se empenham todas as fun-ções sacerdotais e pastorais”.

Com certeza pode-se dizer:São João Eudes deixou falar asfontes da Escritura e da Tradiçãoe apresentou uma visão comple-ta da vida cristã e do sacerdócio,até o ponto de adiantar a doutri-na do Vaticano II, é aí onde eleencontra sua atualidade.

São João Eudes rogai por nós.

Vocação

Gincana reúne mais de 2 mil jovens

Juventude garantiu a animação nos dois dias da Gincana

Chico Surian

Outra prova que mexeu coma criatividade da juventude, foio ‘Baile dos Anos 60’, no Sá-bado à noite, para o qual, cadagrupo devia levar um casal deidosos.

“Foi também uma forma deunirmos o tema do Ano Voca-cional com o tema da Campanhada Fraternidade. Com isso, osjovens puderam se entrosar umpouco mais com os idosos, o quenem sempre é possível nas ati-vidades pastorais do dia-a-dia”,diz Mariane.

Agradecimento“A Pastoral da Juventude da

Diocese agradece o convite fei-to pela coordenação da XIVGincana Vocacional, para que o

projeto Missão Jovem 2004 fos-se divulgado através de uma dasprovas do evento. Foi um expe-riência muito boa, tanto pela pro-va como pela possibilidade detrabalhar mais uma vez em con-junto com a Pastoral Vocacional.

A PJ manda um “muito obri-gado” pela parceria a todos daPV que nos auxiliaram, em espe-cial para Ingrid, Mariane, Flávioe Caroline, que foram as pesso-as que estiveram mais próximoda equipe da Missão Jovem du-rante o trabalho.

É muito bom saber que po-demos contar com essa pastoraltão ativa... Valeu!”.

Reflexão

“Independência ou Morte”País, bem como a nossa depen-dência econômica e ainda anossa dívida externa que maisparece eterna. Olhando os cor-pos esfarrapados pensei emtodos os que vivem às mar-gens, não só de um rio, mastambém da história. Neste qua-dro a violência é inevitável.Não é à toa que hoje todo mun-do fala de paz. Porém, bem pro-fetizou Isaias: “A paz é frutoda justiça” (Is 32,17).

Às margens do Ipirangative vontade de sentar e cho-rar porque o gigante pela pró-pria natureza esmaga alguns deseus filhos e cega outros tan-tos. Porém, me lembrei da cele-bração do Grito dos Excluídos.É uma data simbólica que co-memora não algo que já acon-teceu, mas que vem acontecen-do na consciência e no cora-ção de muitos e que ainda estápara acontece: por que a inde-pendência não foi e ainda nãoé uma realidade, mas uma es-perança, minha esperança,nossa esperança.

E como diz o Apostolo Pau-lo: “A esperança não decepci-ona” (Rm 5,5).Marciel Teixeira de Oliveira3º-ano de Teologia

No dia 7 de Setembro, às 19h,a comunidade do Seminário Dio-cesano São José reuniu-se naCatedral para render louvores aSenhora do Monte Serrat, quecom o seu amor de mãe olha parao outro monte (Nova Cintra),abençoando e protegendo onosso Seminário e os futurospastores desta Diocese.

A missa foi presidida pelo Pe.Ferney Granda, formador, e peloPe. Oscar Augusto, vice Reitor,e animada por nossos semina-ristas estudantes de Filosofia ede Teologia. Na homilia, Pe.Ferney falou sobre a importân-cia de Maria no projeto de Sal-vação e o quanto é importantetê-la como padroeira da nossaCidade. “Ela é a primeira voca-cionada que não temeu em dizersim aos planos de Deus. A seuexemplo todos os batizados de-vem responder positivamente aochamado daquele que no criou.

Seminário presente na Festa deN. Senhora do Monte Serrat

No seu cântico Maria exclama:“Faça-se em mim segundo a tuaPalavra”. (Lc 1,55), deixar serconduzido pela Palavra do Pai éum dos exemplos que devemosseguir de Maria”, lembrou.

Daí nasce a necessidade deconsagrarmos diariamente a vidanas mãos maternas de NossaSenhora, principalmente aquelesque anseiam se consagrar defi-nitivamente a Jesus Cristo e aseu projeto de Salvação paratoda a humanidade.

A missa terminou com uma gran-de homenagem dos padres e se-minaristas à Virgem do Monte Ser-rat, na mensagem do vice-reitor:“Peça à Mãe que o filho atende!”

Que neste ano que se apro-xima seja por intercessão deNossa Senhora fecundo em vo-cações para esta Diocese.

Antes de dar meu testemu-nho vocacional, gostaria de di-zer que não é fácil explicar compalavras aquilo que se vive,mas que bonito mesmo, é po-der experimentar no coraçãoe partilhar.

Já faz alguns anos que meperguntei: “quem sou eu”, oumelhor, “qual será o projetode Deus em minha vida”, e“de que maneira podereirespondê-lo”.

Com o percorrer da cami-nhada, estou descobrindo oprojeto de amor de Deus emminha vida. Este projeto resu-me-se numa vida oferecida econsagrada totalmente ao ser-viço de Cristo e aos irmãos.

Pessoalmente, posso dizerque tudo começou dentro daminha família (especialmente,com a minha mãe Vera Lúcia),que é o maior e mais lindo domque Deus me deu até agora.

Foi muito importante tam-bém para mim a vida comuni-tária na capela N S de Nazaré,da Paróquia N.S. Aparecida-SV, pois puder perceber comos meus olhos, a grande rique-za de dar e receber e da enor-me necessidade do povo queanseia por liberdade em todasas dimensões.

Por isso, com certezacomo jovens, nunca deve-mos deixar de lado a possi-bilidade de que Jesus noschama para viver uma vidacompletamente doada.

Temos que lhe dar um lu-gar na nossa vida, para que nosfaça descobrir, dia-a-dia, quaissão os seus projetos para nós,sabendo que somos responsá-veis pela sociedade do futuro.Portanto, devemos construirum mundo contemplativo naação e comprometido com osvalores do Evangelho.

Enfim, para viver um pro-jeto tão grande assim, sou ci-ente de que por minhas pró-prias forças, não conseguireinada, mas como a VirgemMaria nos dá o seu exemplodo “sim” total, humilde e si-lencioso. A Ela, então, confioa minha vocação: que eu pos-sa um dia ser sacerdote daIgreja.

Um caminhode descobertas

Silvio (ao centro) com oscolegasWanderlei

Ferreira e Valdeni Lopes

Fernando J. da Silva 3º Ano de Filosofia

Mais de 12 mil pessoas prestaram homenagem a N. Senhora

Coordenadores da MJ2004 Silvio Luiz Gonçalves

Pe. Ferney GrandaEquipe de Formação doSeminário Diocesano S. José

Chico Surian

10 - Presença Diocesana Geral Outubro/2003

Concidadania

PastoralSacramental (XIX)

Vivendo o Sínodo

Pe. Antônio Alberto Finotti- Coordenador Diocesanode Pastoral

Sociedade discute novas formas de participação

Catequese

O auditório da UniSantos ficou lotado para a abertura da Concidadania: Poder Cidadão

Curso de Especialização eMeios de Comunicação: Uma

abordagem teórico-prática,em nível de pós-graduação LatoSensu e Extensão Acadêmica.

Data: Outubro de 2003Local: SEPAC/SP - Serviço à

Pastoral da Comunicação

Informações: (11) 5572-9601 ouwww.sepac.org.br

Fotos Chico Surian

Música, poesia e teatrodespertam a criatividade dajuventude para colocar a Mis-são Jovem 2004 na boca dopovo. No último dia 28 de se-tembro foram encerradas asinscrições para a participaçãodo Festival de Artes MJ 2004.Agora é o momento dos gru-pos se prepararem e come-çarem a animar toda a juven-tude para participar destagrande festa. É hora de‘avançar para águas mais pro-fundas’.

A Missão Jovem 2004,como muitos já sabem, é oprojeto da PJ diocesana paraa celebração dos 80 anos de

Festival de Artes celebra Dia Nacional da Juventudenossa Diocese, no dia 4 dejulho do ano que vem. Até lá,diversas atividades serão de-senvolvidas pelo projeto, en-tre elas o Festival, no Dia Na-cional da Juventude (DNJ),que acontecerá no último do-mingo de outubro, dia 26, apartir das 12h30, no ColégioSantista. Durante o evento,acontecerá a Exposição dos30 anos de PJ no Estado deSão Paulo e, no encerramen-to, a missa será celebradapelo bispo diocesano DomJacyr Francisco Braido.

O símbolo da MJ 2004 éo Guará-vermelho, ave queretrata o resgate ambientalde Cubatão, onde será desen-volvido o projeto e agora como lema: “Água, origem da lutado povo: Juventude Constru-indo o Novo”. A frase des-perta o nosso compromissoenquanto jovens comprome-tidos com a sociedade e coma nossa Igreja, já que é pelaágua do batismo que nos tor-

namos cristãos. E o lemavem muito a ajudar os nos-sos futuros poetas, composi-tores e artistas que se apre-sentarão no DNJ.

A música vencedora seráeleita o hino oficial da mis-são. A poesia e o teatro es-colhidos serão apresentadosno decorrer do projeto.

A MJ também marcoupresença na Gincana Voca-cional, ocupando boa parte damanhã de domingo, na qualos representantes de equipesuaram a camisa para des-cobrir as verdadeiras carac-terísticas de um bom missio-nário. E o nosso “agente se-creto” retornou mais uma vezpara dar mais pistas sobre amissão.Rifa

Durante o DNJ acontece-rá o sorteio da rifa MJ 2004,que está sendo distribuída en-tre os grupos para arrecadarfundos para o projeto. Se o seu

grupo ainda não tem, cobre osagentes de pastoral e os coor-denadores regionais ou procu-re a equipe de Finanças do pro-jeto (Patusco: 3348-1359).Reunião com o Clero

Aconteceu no dia 29 deagosto, na Paróquia São JudasTadeu, em Cubatão, a primei-ra reunião da equipe central daMissão jovem 2004 com ospadres da Região Cubatão.Dos três padres apenas Pe.Antônio Luz não pode estarpresente, pois precisou fazeruma viagem urgente.

Num clima bastantedescontraído, foi entregue aospadres o subsídio com o pro-jeto da MJ 2004. Os padresÉlcio Ramos e Eniroque Bal-lerini ficaram muito entusias-mados com a missão, mas fi-cou combinado que uma res-posta oficial da Região só se-ria dada após uma conversacom Pe. Antônio Luz, coor-denador da Região.

O Sacramento daConfirmação

Quem pode recebereste sacramento?

Todo batizado aindanão confirmado pode edeve receber o sacramen-to da Confirmação e aEucaristia formarem umaunidade que os fiéis tem aobrigação de recebertempestivamente esse sa-cramento do Batismo ésem dúvida válido e eficaz,mas a iniciação cristã per-manece inacabada.

A tradição latina indi-ca “a idade da razão”como o ponto de referên-cia para receber a Confir-mação. Todavia, em peri-go de morte deve-se con-firmar as crianças, mesmoque ainda não tenham atin-gido o uso da razão.

Se às vezes se fala daConfirmação como o “sa-cramento da maturidadecristã”, nem por isso sedeve confundir a idadeadulta da fé com a idadeadulta do crescimento na-tural, nem esquecer que agraça batismal é uma gra-ça de eleição gratuita eimerecida que não preci-sa de uma “ratificação”para tornar-se efetiva.

A preparação para aConfirmação deve visar aconduzir o cristão a umaunião íntima com Cristo, auma familiaridade mais in-tensa com o Espírito San-to, a sua ação, seus donse seus chamados, a fim de

ele poder assumir melhoras responsabilidades apos-tólicas da vida cristã. Porisso, a catequese da Con-firmação se empenharáem despertar o senso dapertença à Igreja de JesusCristo, tanto à Igreja uni-versal e particular quantoà comunidade paroquial.Esta última tem uma res-ponsabilidade peculiar napreparação dos confir-mandos.

Para receber a confir-mação é preciso estar emestado de graça. Convémrecorre ao sacramento daPenitência para ser purifi-cado em vista do dom doEspírito Santo. Uma ora-ção mais intensa deve pre-parar para receber comdocilidade e disponibilida-de a força e as graças doEspírito Santo.

Para a confirmação,como para o Batismo, con-vém que os candidatosprocurem a ajuda espiritu-al de um padrinho ou umamadrinha. Convém queseja o mesmo do Batismo,a fim de marcar bem aunidade dos dois sacra-mentos.

Mais de mil pessoas já pas-saram pelas diversas pré-

conferências temáticas da Con-ferência Metropolitana da Cida-dania (Concidadania), que estãosendo realizada nas Cidades daBaixada Santista. Foram tratadostemas como idoso, participaçãopopular no combate à fome, so-ciedade em redes, jovem cida-dão, reforma do Judiciário, cul-tura e educação, educação e fa-mília. Ao final de cada encontro,os participantes apresentam pro-postas de ação para o própriogrupo, para a Concidadania (queserá realizada em Dezembro), epara os poderes públicos.

“Vale lembrar que não é pre-ciso esperar a Conferência, emdezembro, para que cada grupocomece a agir. O importante éque o cidadão exercite o seupoder de intervenção nos pro-blemas do dia-a-dia, buscando,principalmente informação eagindo de forma coletiva”, expli-ca Célio Nori, coordenador ge-ral da Concidadania.

A Concidadania é um even-to realizado pelo Fórum da Cida-dania de Santos, Fórum Regio-nal Social e Fórum de Defesa dosDireitos Humanos, com o apoioinstitucional do SESC-Santos,UniSantos, Diocese de Santos,Unisanta, Unimonte, OAB/San-tos, Prefeitura Municipal de San-tos/SEAC, Câmara Municipal deSantos/CEV de Direitos Huma-nos, AGEM, CONDESB, DIRSantos/SV, APEOESP, CES/UMES, CUT/ ACMD e SistemaA Tribuna de Comunicação.

De setembro a novembroserão realizadas 42 Pré-confe-rências temáticas nas nove ci-dades da Baixada Santista, e emdezembro, de 1 a 14, a Semanada Cidadania, será realizada aConferência Metropolitana daCidadania, no SESC-Santos.

Pré-ConferênciasOutubroDias 6 e 7 - Por uma Infor-

mação CidadãLocal: Teatro Municipal de

Santos, das 19h ás 22h.6 - Sindicalismo: parceria

ou contestaçãoLocal: Sindicato dos Bancá-

rios - 18h ás 22hContato: Uriel Villas Boas -

3221-35758 - Convivência familiarLocal: UNIMES/Constitui-

ção - 19h

Contato: Eduardo Vianna:3224-5525

10 - Terceiro Setor e suas pers-pectivas na sociedade brasileira

Local: UniSanta, das 9h ás 18hContato: Ana Augusta: 3201-261010 e 11 - O Papel dos Conse-

lhos na Construção da Cidadania10 - 19h às 22h - 11 - 9h às

17hs. Contato: Acácia Costa:3261-5508

17 e 18 - Como CrescerAprendendo Cidadania ?

17 - 19h30 ás 22h - 18 - 9h ás 17hLocal: UNISANTOS. Conta-

to: Antonio Jorge: 3361-653317 - Cidadania e participa-

ção popularLocal: Câmara Municipal de

Peruíbe, das 19h ás 23hContato: M. Onira: 3451-301118 - A Importância do Legis-

lativo na Conquista da CidadaniaLocal: SESC, das 15h ás 18hContato: 3219-7805

18 - Violência contra a Mu-lher: Realidade ou Ficção deNovela

Local: Colégio João Ináciode Souza, das 14h ás 18h

Contato: Vera Lúcia: 3284-037219 - Cultura, meio ambien-

te e cidadaniaLocal: Escola Raul Rocha

Amaral (Quarentenário/SV), das9h ás 17h

Contato: Hélder dos Santos- 3473-8924

19 - por uma terra sem ma-les - Praia Grande

Local: Câmara Municipal,das 18h30 ás 22h

Contato: Lia Alves: (13)3472-4820

24 - Cidadania e inclusãosocial - Cubatão

Local: Sind. da ConstruçãoCivil, das 19h ás 22h. Contato:Márcia Rosa: 7850-9596

25 -Planos e Projetos de Com-

bate ao Uso/Abuso e Dependênciade Substâncias Psicoativas

Local: SESC, das 10h às 17hContato: Massato Okamoto:

9145-413725 - Papel do trabalho volun-

tário nas entidades sociaisLocal: Colégio do Carmo, das

15h ás 19hContato: Maria Lúcia: 3236-

785125 de outubro e 1 de novem-

bro - Dignidade às Comunida-des Indígenas

Local: SESC, das 10 ás 19hContato: Claudio Guimarães:

3221-219327 - Mecanismo para o Exer-

cício do Poder Político para aPopulação

Local: UNISANTOS/Direito,das 19h30 ás 22h30

Contato: Fernando Jorge:3234-3537

28 e 29 - Deveres do Cidadão:Combate à Sonegação Fiscal

Local: Hotel Fenícia, 19h30 ás22h30

Contato: Caetano Munhoz:3284-5567

Novembro1 novembro - Meio ambien-

te: reciclagem do lixoLocal: Escolástica Rosa, das

14h ás 18hContato: Karina: 3223-1911Saiba como participar:Secretaria Geral: (13)3205-

5555 - R. 617 (NECOM/UniSan-tos)

Coordenação Geral:Célio Nori (13)3227-5959www.oi.org.br/concidadania

D. Jacyr fala na abertura de lançamento da Concidadania

Cerca de 200 catequistasde toda as Regiões Pastoraisda Diocese participaram doretiro anual, no dia 21 de se-tembro, promovido pela Co-missão Diocesana de Educa-ção da Fé (Codief).

O retiro foi realizado naIgreja Sâo Judas Tadeu, emSantos, e seguiu a metodo-logia dos exercícios espiritu-ais inacianos, apresentadapelo Padre Antonio Castilho.

“Como catequistas preci-samos, não apenas transmi-tir a Palavra de Deus, a men-sagem de Jesus, mas, sobre-tudo, experimentá-la, vivê-laem nossas vidas. Nossa ca-tequese deve ser o fruto denossa vivência. Por isso, anecessidade desse momentode retiro, de silêncio, de en-contro pessoal com Deus”,avalia Maria Natalício, coor-denadora da Codief.

Retiro anual dos CatequistasO retiro foi um momento de encontro pessoal com Deus

Comunidade se despede de Pe. Elcio

Pe. Elcio (ao fundo) recebe o carinho da comunidade

A comunidade da Cape-la Nossa Senhora Mãe daIgreja, no Jardim Nova Repú-blica, em Cubatão, realizouno dia 13 de setembro, missade despedida para padre Él-cio Ramos. Até então, a Ca-pela estava sob os cuidadosde Pe. Élcio, pároco da Paró-quia N.S. da Lapa, mas, de

fato, a Capela faz parte daParóquia S. Judas Tadeu, quevolta a assumir os trabalhospastorais nessa comunidade.

Pe. Eniroque Ballerini,pároco da São Judas Tadeu,agradece a dedicação e o ca-rinho com que Pe. Élcio Ra-mos assumiu a comunidadenesse período.

Pe. Eniroque Ballerini

Chico Surian

AgendaOutubro/2003 Presença Diocesana - 1 1

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMAA melhor programação

para a família

RádioCultura AM 930Fr. Paulo Back(Valongo)Diariamente, às6h da manhã

SementeSementeSementeSementeSemente de de de de de EEEEEsperançasperançasperançasperançasperança

PPPPPresença Católicaresença Católicaresença Católicaresença Católicaresença Católica

Rádio Litoral FM91,9.Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Quadrinhos Drika

Amor e PAmor e PAmor e PAmor e PAmor e PazazazazazRádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Comunidade Família de DeusSintonizando um mundo novo.

Chico Surian

Conferência S. Vicente celebra centenário Agendamentodo CEFAS

Copa de futsal da PJ/SVreúne mais de 180 jovens

CONVOCAÇÃOO CEFAS, Centro de For-

mação para o Apostolado deSantos, CONVOCA todas asentidades, movimentos e de-mais interessados para a Ses-são de Agendamento daCasa de Retiros “Dom DavidPicão” para o ano de 2004,na sua sede à Rrua Vasco daGama, 87, subida do Morrode São Bento, no bairro doJabaquara, em Santos, às 20horas, no dia 26 de novem-bro de 2003.

Outras informações, pelotelefone (13) 3232-9656.

O Movimento de Casais em2a. União está organizando umDia de Formação para novos ca-sais que não participam do Mo-vimento. O objetivo deste encon-tro é acolher casais em 2ª Uniãoque não se sintam inseridos naIgreja, embora sigam os ensina-mentos cristãos.

O encontro acontece no dia25, das 7h30 às 16h, na ParóquiaCoração de Maria, em Santos, àAv. Ana Costa, 74. A taxa porcasal é R$ 15,00 (com almoço).

No dia 27 de setembro, os in-tegrantes do Movimento parti-ciparam da “Manhã de Espiritua-lidade”, na Paróquia Nossa Se-nhora do Carmo, em Santos,onde foram desenvolvidos os se-guintes temas: “A Fé”, com Pe.Júlio L. Llarena; “A Experiênciade Deus”, com Pe. Javier MateoArana; e “A espiritualidade emfamília”, com Pe. Valdeci Joãodos Santos.

Informações: - José Antonio/Márcia: 3466-6708.

Encontro paranovos casais

Encontro desecretáriosparoquiais

A Codicom - ComissãoDiocesana de Comunica-ção promove no próximodia 6 de outubro encontroem comemoração ao Diados Secretários.

O encontro será reali-zado na paróquia SagradoCoração de Jesus, das 14hàs 17h30.

Programação:14h - Abertura - Co-

quetel de confraternização16h - Palestra: Quali-

dade de Vida - palestra mo-tivacional com dinâmicas.

Palestrante: WagnerJosé Tedesco e Ana BiancaCiarline, professores da Fa-culdade de ComunicaçãoSocial da Universidade Ca-tólica de Santos, Curso deRelações Públicas.

17h30 - Encerramento.

Pastoral daEducação

Atividades da Pastoral daEducação da Paróquia Imacula-do Coração de Maria para p mêsde outubro - Ciclo de Palestras

11/10 - Das 14h30 - O alcoo-lismo e a família. Colaboradoresdo Al-Anon e AA.

25/10 - 14h30 - Orientaçãoprofissional, com Claudio Carva-lhinho Lopes

Outras informações sobre otrabalho da Pastoral da Educa-ção na Paróquia Imaculado Co-ração de Maria, pelo telefone(13) 3233-4019, com Eliane Perei-ra, coordenadora da Pastoral.

Retiro do CarmoO Convento do Carmo, em

Santos, está realizando mais umretiro aberto, dia 10 de outubro,a partir das 8 horas.

Tema: Imitação de Cristo.Pregador: Frei Lino de Oliveira.

Inscrições antecipadas nasecretaria do Convento. Telefo-ne: (13)3234-5566.

A Conferência São VicenteMártir encerrou no dia 28

de setembro passado as come-morações de seu primeiro cen-tenário de fundação. A missa deação de graças foi celebrada naIgreja Nossa Senhora das Gra-ças, em São Vicente, presididapelo pároco padre FelicianoArrastia e contou com a presen-ça do diácono Antonio Tavaresda Silva (também vicentino),confrades e consócias de con-ferências de diversas cidades.

Durante a procissão de en-trada, foram levadas as imagensdos padroeiros São VicenteMártir, São Vicente de Paulo, aestampa do beato FredericoOzanan e, no ofertório, o feixede lenha, símbolo da origem daobra vicentina, centrada no aten-dimento aos mais necessitados.

Cristo pobre

Na homilia, Pe. Feliciano lem-brou o ideal vicentino “como umgrande meio de servir a Cristonos mais necessitados. Foi noserviço aos mais probres queSão Vicente encontrou um modode viver a Palavra de Deus con-cretamente: se o irmão está comfome, é o Cristo que está famin-to e precisamos primeiro alimen-tá-lo. Mas precisamos entender

que, dando uma cesta básica, umcopo de água, um pequeno ob-jeto, também estamos levando aPlavra de Deus, através do nos-so acolhimento, do nosso diálo-go. Por isso, precisamos pedirpara que este grande trabalho semultiplique, atraia cada vez maisos jovens e se adapte às novasrealidades”.

Em mensagem enviada àConferência, o Bispo Diocesa-no de Santos, D. Jacyr Francis-co Braido felicitou a todos por“levarem adiante esta missãocom amor, dedicação e muito

carinho”, e pediu que os vicenti-nos “convidem os jovens. Elesserão felizes ao compreenderemo calor elevado do amor e do ser-viço aos pobres”.

O Conselho Central de SãoVicente conta hoje com oito Con-selhos Particulares, abrangendoas cidades de S. Vicente, Cuba-tão, Praia Grande e Peruíbe.

Entre os trabalhos desenvol-vidos estão a manutenção de asi-los, creches e ambulatórios; for-necimento de remédios, alimenta-ção e vestuário; assisencia religi-osa, psicológica e social; cursosprofissionalizantes e atividadesde lazer e pequenas reformas emmoradias humildes.

Histórico

Deve-se a fundação da Con-ferência S. Vicente Mártir aTaciano Pinto de Mendonça,confrade da Conferência do S. S.Coração, do Conselho Particularde Santos. A sessão inaugural foirealizada no dia 25 de dezembrode 1903, após ter sido fundada em27 de setembro daquele ano, naIgreja Matriz de S. Vicente, daí re-cebendo o nome do padroeiro.Faziam parte da primeira diretoria,como membro fundadores, o pin-tor Benedicto Calixto (presiden-te); Dr. João Gabriel Duttra (vice);João Salles (secretário); Fernan-do Salles (tesoureiro); e João Pe-dro de Jesus.

Fazem parte da atual diretoria:Carlos Simões de Toledo (presiden-te); João Narciso da Silva Filho(vice); Benedicto Rodrigues (1o.

sec.); Sebastião Dande (2o. sec.);Sônia Campos (1a. tesoureira); Be-nedito Alves (2o. tesoureiro).

Juventudevicentina

O Conselho Central de San-tos da Sociedade São Vicente dePaulo convida os jovens que te-nham carisma vicentino a partici-parem do I Encontro da Juventu-de Vicentina, que se realizará nodia 26 de outubro, na Sociedade,Av. Conselheiro RodriguesAlves, 311, das 8h às 18h.

As inscrições deverão ser fei-tas ate o dia 15 de outubro, atra-vés dos Presidentes dos Conse-lhos Particulares ou das Comis-sões de Jovens da Sociedade deSão Vicente de Paulo.

O encontro se encerrará coma missa presidida pelo Bispo Emé-rito Dom David Picão.

25 anos de matrimônio

Walmir Alencar canta em CubatãoA Paróquia São

Francisco de Assis,em Cubatão, promoveShow Gospel Benefi-cente, com o cantoWalmir Alencar e Ban-da Jesus Música Viva.

Data: 11de outu-bro, ás 20 horas, noCentro Esportivo“Pita” - R. ArlindoLenadro, 13 - VilaNova. Os ingressos aR$ 5,00 estão sendovendidos antecipada-mente com a Comis-são de Eventos daParóquia.

Informações pelostelefones: 9114-3235 /9112-4439.

22222a. a. a. a. a. UniãoUniãoUniãoUniãoUnião

A 1ª COPAJU - Copade Futsal da Pastoral da Ju-ventude - Região São Vi-cente - teve a primeira ro-dada no dia 28 de setem-bro no Liceu Santista, emSantos, e a final será no dia5 de outubro, a partir das8h. O evento reuniu 16equipes masculinas e 5 fe-mininas (num total de 180jovens atletas engajados naIgreja Católica) dos gruposde jovens das paróquias:Nossa Senhora Aparecida,Beato José de Anchieta eN.S. das Graças.

A Paróquia N.S. Apare-cida participou com 3 gru-pos. O grupo Colméia parti-cipou com 1 equipe mascu-lina e 1 feminina; o grupoDom Bosco participou com2 equipes masculinas e 1 fe-

minina; o grupo J.R.C, comduas equipes masculinas.

Da Paróquia Beato Joséde Anchieta participaram 4grupos: da matriz, duas equi-pes masculinas; o grupo deJovens J.U.C, da capelaN.S.da Esperança, com 1equipe masculina; o grupode jovens CAÊ, com umaequipe masculina; e a Ca-pela SS. Trindade, com 1equipe masculina.

Nossa Senhora das Gra-ças levou 2 grupos de jo-vens. O Conseg, com 2equipes masculinas e 1 fe-minina; e o E.J.C participucom três equipes masculina

Outras Informações,com Adalberto Barbosa -Coord. Regional da PJ/SV.Telefones: 34647698 e97238065.

Dia 28 de setembro, ás 9h30, o casal Rita de Cássia RochaMendes e Waldemar Alves Mendes celebraram 25 anos de matri-mônio, ao lado dos filhos, Fernanda e Pedro. A celebração, rea-lizada na Comunidade Santo Inácio de Loyola, situada no Colé-gio dos Andradas (BNH/Aparecida, em Santos), foi presidida porMonsenhor Joaquim Leite e contou com a presença do diáconopermanente José Pascon Rocha, pai de dona Rita.

Festa das Crianças - Dia 11 de outubro haverá festa para ascrianças na Praça do BNH, com missa ás 10 horas, presidida porpe. Francisco Greco.

PJ de São Vicente: integração através do esporte

Vicentinos renovam compromisso com os ideais dos fundadores

Chico Surian

JORNALPRESENÇCADIOCESANA

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GeralDestaque

12 - Presença Diocesana

Religiosos Oblatos com monsenhores Nelson e Ary: dedicação

O serviço ao Cristo Sacerdote

Outubro/2003

Lu Corrêa

Papa João Paulo II: 25 anos de missãoNo próximo dia 16 de outu-

bro, a Igreja Católica, emtodo o mundo, celebra 25 anosde pontificado de João Paulo II.Uma grande programação estásendo preparada pelo Vaticanoe, no Brasil, a CNBB preparouuma Semana especial de home-nagem ao Sumo Pontífice.

Veja, a seguir, trechos damensagem de Dom RaymundoDamasceno Assis, Bispo Auxi-liar de Brasília, sobre este mo-mento tão significativo para avida da Igreja.

.......................“A fumaça branca que as-

cendeu da chaminé da CapelaSistina no dia 16 de outubro de1978 anunciava a alvissareiranotícia da eleição do novo Papa.Momentos depois, o CardealCamerlengo, proclamou, daloggia da Basílica, à multidãoreunida na praça de São Pedro,a jubilosa notícia: “HabemusPapam. Foi eleito o Cardeal-Ar-cebispo de Cracóvia, KarolWoytyla, que escolheu para si onome de João Paulo II.”

Não fora a intervenção ma-ternal de Maria, o pontificado deJoão Paulo II, que, neste ano,celebra o jubileu de prata, pode-ria ter terminado três anos apóso início, quando, no dia 13 demaio de 1981, foi vítima de ummisterioso atentado na praça deSão Pedro, durante uma audiên-cia geral.

Ao celebrar 25 anos, o pon-tificado de João Paulo II torna-se um dos mais longos na histó-ria da Igreja, sendo superado, atéo momento, pelo de São Pedro,que governou a Igreja cerca de34 a 37 anos; pelo de Pio IX, comduração de 31 anos e 7 meses, epelo de Leão XIII, que dirigiu aIgreja por 25 anos e 5 meses, de13 de março de 1878 a 20 de ju-lho de 1903.

De todos os papas, JoãoPaulo II é o que mais realizou vi-agens internacionais. Até então

Jubileu do Papa

Reprodução

Consagrar a vida, comoirmão, diácono permanenteou como sacerdote, ao servi-ço dos irmãos sacerdotes, naassistência pessoal aos doen-tes e/ou idosos; nos trabalhospastorais nas paróquias e nasmissões populares.

Esse é o carisma da Con-gregação dos Oblatos deCristo Sacerdotes, presentesna Diocese há seis meses,responsáveis pela administra-ção e pelo atendimento naCasa do Padre Idoso, emSantos, recentemente inau-gurada.

Fazem parte da comunida-de o padre Geraldo Lélis(também pároco da paróquiaSão José Operário); o IrmãoEduardo Maximiano Damas-ceno; e o noviço Ervane Be-nedito Souza. E recebendocuidados médicos, os padresdiocesanos Monsenhor AryFeitosa e Monsenhor Nelsonde Paula.Comunidade

Padre Lélis explica que otrabalho na Casa do PadreIdoso de Santos é a primeiraexperiência de vida comuni-tária que a Congregação rea-liza fora da Casa Central, emRoseira, interior de S. Paulo.“Isso porque, ou recebíamosos padres em nossa casa, outrabalhávamos em paróquias,ou no atendimento particularaos sacerdotes e bispos emsuas residências”.

Essa nova experiênciatem sido motivo de grande ri-queza para os religiosos.

“Passei muito tempocuidadando da parte adminis-trativa da Congregação etambém trabalhei na Nuncia-tura Apostólica, em Brasília,num contexto bem diferentedo que estou vivendo hoje.Nunca tinha trabalhado noatendimento aos sacerdotesenfermos, de modo que, noinício, foi difícil a adaptação.Mas, ao mesmo tempo, pudeme confrontar com os valo-res mais essenciais da vida,redescobrir o sentido do so-frimento e reafirmar minhamissão”, avalia Irmão Eduar-do, 57 anos.

Já para o jovem Ervane,23 anos, o atendimento aospadres enfermos tem deixa-

do mais claro o carisma daCongregação, o que tem sidofundamental nesse processode discernimento vocacional.

“Nossa formação nos co-loca a dimensão do serviço aoCristo na pessoa do sacerdo-te. Mas acho que não esta-mos preparados suficiente-mente para lidar com a do-ença, com o sofrimento, coma dor, com a solidão. Então,convivendo com esses nossosirmãos sacerdotes que tive-ram toda uma vida de profun-da atividade pastoral, masque agora se encontram do-entes, tenho aprendido que,mesmo nessas horas, eles semostram fiéis à vocação queassumiram, continuam aman-do a Igreja, o sacerdócio eisso me dá força para conti-nuar querendo seguir estecaminho”.Dedicação

“Caminho nada fácil”,completa Pe. Lélis, “pois éum trabalho muito árduo: élevantar cedo, ajudar os pa-dres na sua higiene pessoal,ajudar na fisioterapia, estar aolado quando solicitado, aco-lher com serenidade o mauhumor, ou se alegrar com aspequenas vitórias. Tudo issoque faz parte da condição pró-pria de quem já não podemais contar consigo próprio.E aqui está a grande riquezadesta experiência de vida co-munitária: podemos partilharas dificuldades, as alegrias,renovando na eucaristia co-munitária e na oração diáriao sentido da nossa missão”.

Pe. Lélis faz questão deressaltar que “não somosmédicos nem enfermeiros.Para isso, contamos comatendimento de pessoal espe-cializado. Somos sacerdotese religiosos. Nossa missão écuidar do lado humano denossos irmãos sacerdotes.Mas não apenas dos sacer-dotes, de qualquer pessoa, dasnossas comunidades, das nos-sas pastorais”.Contatos

Quem quiser conhecermelhor o carisma e a missãoda Congregação dos Oblatos,o telefone para contato é: (13)3232-7660.

são 102. Cumpre destacar aindaas 142 visitas pastorais na Itáliae as visitas a 301 paróquias daDiocese de Roma. São igualmen-te numerosas outras atividadesde João Paulo II: escreveu maisde uma dezena de encíclicas;elevou às honras dos altaresmais de mil beatos e mais de 400novos santos; convocou e pre-sidiu o maior número de Sínodosdos Bispos; teve numerososencontros com personalidadesdo mundo político, cultural, ci-entífico e religioso; concedeumais de mil audiências gerais aosfiéis do mundo inteiro, com aparticipação de mais de 17 mi-lhões de peregrinos, sem contaras audiências especiais e os oitomilhões de peregrinos duranteo grande Jubileu do ano 2000.

Karol Woytyla é o primeiropapa eslavo e, para ele, sereslavo não é apenas uma parti-cularidade étnica ou mera casu-alidade, mas sim um sinal da Pro-vidência Divina. As profundastransformações ocorridas na Eu-ropa no final do segundo milê-nio e no início do terceiro têmem João Paulo II um dos princi-pais protagonistas e revelam osdesígnios de Deus relativos àsua eleição.

Da mesma forma que defen-sor da “Grande Europa”, pode-se dizer que Karol Woytyla é,igualmente, promotor da idéia deuma “Grande América”. Ao con-vocar o Sínodo Especial dos Bis-pos para o Continente America-no em novembro de 1997, JoãoPaulo II quis, além de impulsio-nar a Nova Evangelização, forta-lecer a idéia de uma América úni-ca e escolheu, por isso, em deci-são pessoal, usar a expressão“Sínodo da América” - no sin-gular - e não “Sínodo das Améri-cas” ou da “América Latina e doNorte”, como muitos bispos ha-viam sugerido.”

Dom Raymundo DamascenoBispo Auxiliar de Brasília

Programação no Brasil19 de Outubro - 10h - Missa

Solene na Basílica Nacional deAparecida - SP

29 de Outubro - às 20h - Mis-sa Solene na Catedral Metropo-litana de Brasília - DF, Presididapor dom Lorenzo Baldisseri,Núncio Apostólico no Brasil.

Programação no Vaticano16 de Outubro - 11h - Assi-

natura da Exortação Pós-Sinodal

e Discurso do Santo Padre18h - Na praça de São Pedro

- Missa Jubilar do Pontificadode João Paulo II

18 de Outubro - 11h - Chega-da do Papa - Discurso do PapaJoão Paulo II ao ColégioCardinalício

17h30 - Vigília Missionária19 de Outubro - Na praça de

São Pedro - Beatificação de Ma-dre Tereza de Calcutá.

(veja a íntegra do texto deD. Raymundo e a programaçãocompleta no site: www.cnbb.org.br)

Missas de Finados nos Cemitérios da Baixada SantistaSantos7h – Cemitério do Paquetá:(13) 3232-13507h30 – Cemitério da AreiaBranca: (13)3203-29068h – Cemitério da Filosofia:(13)3203-65608h – Cripta da Catedral:(13) 3232-45939h – Areia Branca10h – Cemitério Paquetá10h – Cemitério Filosofia11h – Memorial: 3223-490011h – Cripta da Catedral12h – Cemitério Filosofia12h - Cripta da Catedral16h – Areia Branca16h – Paquetá16h – Cem. da Filosofia17h – Cemitério Memorial

17h - Procissão da Esperan-ça - Cemitério da Filosofia,em honra a N.S. da Piedade.São Vicente7h30 – Cemitério Municipal:(13) 3467-99089h – Cemitério MunicipalCubatão10h – Cemitério Municipal:(13) 3362-627216h – Cemitério MunicipalPraia Grande8h – Cemitério Municipal:(13) 3481-351110h – Cemitério Municipal16h – Cemitério MunicipalMongaguá15h – Cemitério da Igualdade:(13) 3507-2206

Itanhaém16h – Cemitério Mun. Central: (13) 3421-165416h – Cem. Mun. Jd. Coronel:(13) 3421-1655Peruíbe10h – Cemitério Central16h – Cemitério Santa Isabel:(13)3455-0506Guarujá9h – Cemitério da Vila Júlia: (13) 3389-60009h – Cemitério do Morrinhos: (13) 3387-519810h – Cemitério VicenteCarvalho: (13)3352-157216h – Cemitério da Vila Júlia16h – Cemitério do Morrinhos16h – Cemitério de VicenteCarvalho

Bertioga9h – Cemitério Municipal- Tel: (13) 3317-4217

Missa emSantos para

Madre TerezaNo dia 19 de outubro, em

Roma, o papa João Paulo IIpreside a cerimônia de beati-ficação de Madre Tereza deCalcutá.

No mesmo dia em Santos,ás 8 horas, as religiosas daCongregação das Missioná-rias da Caridade celebrammissa em ação de graças pelabeatificação de sua Fundado-ra, na Igreja Sagrada Família,na Zona Noroeste. A missaserá presidida por D. JacyrFrancisco Braido, Bispo Dio-cesano.

As Missionárias da Cari-dade realizam diversas obrassociais naquela região.

Papa abraça jovem brasileiro durante uma de suas viagens pastorais