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142 www.backstage.com.br SOM NAS IGREJAS Desde o início da construção do novo espaço para a igreja, o pastor Marcos Prudêncio Lopes e sua equipe técnica estavam cientes da importância de um sistema de sonorização eficaz e um tratamento acústico no templo, a fim de se evitar gastos desnecessários no futuro. Karyne Lins [email protected] Igreja Batista de Vilas O do Atlântico, Bahia local e o sistema de som que eram utilizados anteriormente não atendiam às necessidades da igreja. O local não possuía nenhum tipo de tratamento acústico e o sistema não era dimensionado e distribuído corretamente. O novo templo (e o sis- tema de sonorização) foi inaugurado em 2004, no aniversário de 7 anos da igreja. “A grande preocupação da igre- ja era que o sistema de sonorização co- brisse todo o espaço do templo, sem que houvesse variação significativa de níveis de intensidade sonora”, disse Marcos Salatiel, técnico responsável pela sonorização. O Pastor Marcos Prudêncio Lopes contratou a Audium Engenharia para desenvolver um projeto de sonorização. O templo ainda estava nas fundações e José Dionísio Neto, engenheiro responsá- vel pelo projeto, disse ter percebido que antes da elaboração de um projeto de áudio havia a necessidade de uma avali- ação do projeto arquitetônico, pois o for- mato tinha algumas linhas que certa- mente iriam “impactar” no desempenho acústico da sala. “No final, a forma permaneceu a mes- ma, porque o projeto já tinha sido aprova- do nos órgãos competentes e possíveis mo- dificações na arquitetura implicariam em refazer fundações e outras intervenções que dificultariam a execução da obra no prazo estabelecido. Propusemos então a elaboração do projeto de acústica através da nossa Divisão de Acústica, antes do projeto do sistema de sonorização”, expli- cou Neto. Os projetos foram desenvolvidos en- tre setembro e dezembro de 2002 e exe- cutados no ano de 2003. Desde o início da construção do templo, o pastor este- ve preocupado com a sonorização e seu objetivo era fazer a coisa certa logo no começo da obra, por isso participou in- tensivamente das reuniões e visitou vá- rias vezes a obra. Fotos: Tâmara Gouveia / Divulgação

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Page 1: Igreja Batista de Vilas - backstage.com.br · xas FZ Áudio FZ158 com três vias, sendo um woofer de 15” de 750W e um conjun- ... responsável pelo projeto de som na ... Caixa usada

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SOM NAS IGREJAS

Desde o início da construção do novo espaço para a igreja, o pastorMarcos Prudêncio Lopes e sua equipe técnica estavam cientes daimportância de um sistema de sonorização eficaz e um tratamentoacústico no templo, a fim de se evitar gastos desnecessários no futuro.

Karyne Lins

[email protected]

Igreja Batista de Vilas

O

do Atlântico, Bahia

local e o sistema de som queeram utilizados anteriormentenão atendiam às necessidades

da igreja. O local não possuía nenhumtipo de tratamento acústico e o sistemanão era dimensionado e distribuídocorretamente. O novo templo (e o sis-tema de sonorização) foi inauguradoem 2004, no aniversário de 7 anos daigreja. “A grande preocupação da igre-ja era que o sistema de sonorização co-brisse todo o espaço do templo, semque houvesse variação significativa deníveis de intensidade sonora”, disseMarcos Salatiel, técnico responsávelpela sonorização.

O Pastor Marcos Prudêncio Lopescontratou a Audium Engenharia paradesenvolver um projeto de sonorização.O templo ainda estava nas fundações eJosé Dionísio Neto, engenheiro responsá-vel pelo projeto, disse ter percebido queantes da elaboração de um projeto deáudio havia a necessidade de uma avali-ação do projeto arquitetônico, pois o for-mato tinha algumas linhas que certa-mente iriam “impactar” no desempenhoacústico da sala.

“No final, a forma permaneceu a mes-ma, porque o projeto já tinha sido aprova-do nos órgãos competentes e possíveis mo-dificações na arquitetura implicariam em

refazer fundações e outras intervençõesque dificultariam a execução da obra noprazo estabelecido. Propusemos então aelaboração do projeto de acústica atravésda nossa Divisão de Acústica, antes doprojeto do sistema de sonorização”, expli-cou Neto.

Os projetos foram desenvolvidos en-tre setembro e dezembro de 2002 e exe-cutados no ano de 2003. Desde o inícioda construção do templo, o pastor este-ve preocupado com a sonorização e seuobjetivo era fazer a coisa certa logo nocomeço da obra, por isso participou in-tensivamente das reuniões e visitou vá-rias vezes a obra.

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Sistema de P.A.O sistema de P.A. consistiu em um cen-

tral cluster com um array de quatro caixasFZ Áudio FZ158 bi-amplificadas, doissubwoofers FZ118 instalados sob o palco,amplificadores Lab-Gruppen (que ali-mentam as caixas acústicas do P.A.) dasérie FP e um processador DBX Drive-Rack PA. Uma linha de delay com duascaixas ativas FZ Áudio FZ108 foi projeta-da para atender às fileiras debaixo domezanino. A opção pelas caixas ativas foicom o objetivo de racionalizar o espaço norack de amplificadores da house mix.

Foi instalado um array de quatro cai-xas FZ Áudio FZ158 com três vias, sendoum woofer de 15” de 750W e um conjun-to de média-altas de 200W formado porum mid bass de 8” e um drive de titâniode 1”. As caixas foram montadas numcentral cluster. O array superior atendeao mezanino e o inferior atende à platéiado térreo. A área sob esse mezanino éatendida por uma linha de delay comduas caixas FZ108 amplificados e o ali-nhamento do sistema de P.A. foi feito porNeto com a colaboração de Fábio Zaca-rias, dono da FZ.

A mesa utilizada tanto para P.A. quantopara monitor é uma Behringer DDX3216com um conversor ADA 8000 UltragainPro-8 digital da Behringer. Segundo o téc-nico Marco Salatiel, optou-se por umamesa digital por questões de praticidade,limitação de espaço físico e custo-benefí-cio. A mesa atende às necessidades dosistema, que ficou com 24 canais e seismandadas auxiliares.

“Igrejas evangélicas têm o diferen-cial de poder uti l izar o sistema deáudio de forma diversificada, exigindovalores de clareza que atendam às vari-ações musicais que o “gospel” contem-porâneo exige. Neste ponto, vale salien-tar a importância da elaboração conjun-ta dos projetos de acústica e de sono-rização usando a ferramenta EASE. OEASE permite fazer as simulações ele-troacústicas considerando os revesti-mentos, planos de reflexão, relação D/R, áreas de platéia e os parâmetros dascaixas acústicas, permitindo rapidez euma precisão maior na obtenção dosresultados”, explicou Neto, engenheiroresponsável pelo projeto de som naIgreja Batista de Vilas do Atlântico.

“O EASE permite fazer as simulações eletroacústicasconsiderando os revestimentos, planos de reflexão,relação D/R, áreas de platéia e os parâmetros das

caixas acústicas, permitindo rapidez e uma precisãomaior na obtenção dos resultados” (Neto)

Sistema de P.A. da FZ Áudio Detalhes do tratamento acústico do palco

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Segundo Neto, havia dois pontoscomo prioridade em implantar este tipoespecífico de sistema na igreja: atender àinteligibilidade e à clareza e a questão dacobertura acústica uniforme com os ní-veis de pressão sonora e o headroom(margem adotada para o sistema tratarpicos e transientes sem impor distorção)projetado para as áreas de audiência.

Mauro Salatiel disse que a grande mu-dança foi a inteligibilidade da fala durante apregação e dos vocais durante as músicasem toda a igreja. Isso aumentou o nível deconcentração e atenção durante os cultos,uma vez que o som não estava nem baixodemais, que não permitisse escutar direitocomparado a outros ruídos, nem alto de-mais, a ponto de incomodar auditivamente.

“Em relação aos membros, tivemosque passar por um período de adaptaçãotanto da igreja quanto dos operadores deáudio, até porque era tudo novo. O tem-

plo também era novo, e o sistema tinhasido projetado para esta nova realidade.Após o período inicial, obtivemos umaresposta positiva da igreja, em primeirolugar na questão do conforto sonoro, poisera possível ouvir um som mais claro einteligível em toda a igreja”, explicou.

Sistema paraa equipe de louvorA Igreja Batista de Vilas do Atlântico tra-

balha com ênfase no louvor e isso foi levadoem consideração na elaboração do projeto.Além do ministério de louvor da igreja (queconta com duas bandas sob a liderança deSílvia Gibara), existem outros conjuntoscompostos por crianças, adolescentes e jo-vens. “Sabemos que a qualidade sonora, as-sim como a harmonia entre instrumentosmusicais e vozes, tem papel fundamentalpara a promoção de um clima espiritual quefavoreça essa disposição do coração a Deus.

Ruídos externos à música e som de baixaqualidade e em nível inadequado acabamlevando a atenção de todos para a falta dequalidade, tirando-nos do foco, que é a ado-ração a Deus”, disse Sílvia em relação ao in-vestimento em um bom sistema de som.

MonitoraçãoPara o sistema de monitoração de pal-

co, foram utilizadas caixas de duas vias FZÁudio FZ102 com amplificação Lab-Gruppen iP 2100 e equalização BehringerGEQ3102 para a monitoração geral depalco. Não foram utilizados in-ears. “Todoo sistema foi alinhado usando as ferra-mentas Smaart Pro da JBL (para medir otempo de reverberação) e PC RTA LinearX (para medir os decibéis). O headroomde 18dB, os presets de equalização e oprocessamento dinâmico dos sinais permi-tem a utilização do sistema em qualquersituação de lotação sem comprometer osníveis máximos de operação do sistema”,explicou Neto.

Segundo Mauro Salatiel, uma dos mai-ores benefícios deste novo sistema foi aconfiabilidade. “Ter um ambiente e equi-pamentos que trazem sempre um rendi-mento de boa qualidade nos traz a tranqüi-lidade de trabalharmos não para resolver-mos problemas, mas sim como facilitadoresde um ministério musical e da pregação”.Com relação aos músicos, Sílvia, líder doministério de louvor, disse que o benefíciodo novo sistema de retorno possibilitou ou-vir melhor o que é tocado e cantado, maiorfidelidade entre o que é produzido pelo

1 console digital Behringer DDX3216com conversores ADA 80001 processador de P.A. DBX DriveRack P.A.2 amplificadores de P.A. para altas fre-qüências Lab-Gruppen FP21002 amplificadores para baixas freqüênci-as Lab-Gruppen FP34001 amplificador para subwoofer Lab-Gruppen FP34002 amplificadores para monitores de pal-co Lab-Gruppen iP 21001 equalizador para monitoração de pal-co Behringer GEQ31024 caixas de P.A. FZ Áudio FZ158

Lista de Equipamentos

2 caixas para subwoofer FZ Áudio FZ118Monitores de palco FZ Áudio FZ102Caixas do sistema auxiliar de P.A. FZÁudio FZ108AMicrofones SM58 e Beta 57Microfones bateria: Sennheiser E614,AKG D112, SM81 e SM57Voz, banda e back vocal SM 58Voz pastor Beta 57

Equipe de sonorizaçãoMauro Salatiel (responsável técnico),Lilian Bueno, Juvenal Verdi, Simei Olivei-ra e Luciana Araújo

Caixa usada para delay Membros da equipe de áudio da igreja Rack de periféricos para P.A.

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músico, o que é escutado pelas pessoas,além de poder gravar os ensaios e cultos eusar isso como instrumento de avaliação eestudo para a excelência.

Projeto de AcústicaA arquiteta Débora Miranda Barretto

foi a responsável pelo projeto de acústica daIgreja Batista de Vilas do Atlântico. O pro-jeto arquitetônico já estava concluído eapenas a parte estrutural da obra já se haviainiciado quando foi contratado o projeto

acústico. A arquiteta diz que áudio e acús-tica são áreas intimamente complementa-res; por isso, na Igreja Batista de Vilas doAtlântico esses dois projetos foram ampla-mente compatibilizados e interagidos, sen-do que o projeto acústico antecedeu os cál-culos referentes à eletroacústica.

“Como acústica representa uma áreacomplementar capaz de interferir tanto naforma quanto na qualidade dos materiais erevestimentos, o projeto acústico deve serelaborado desde a fase de projeto. É com-

plicado e dispendioso corrigir deficiênciasacústicas após o funcionamento do local,além de limitar esteticamente. A probabili-dade de se obter harmonia entre a técnicae a estética é grande quando os projetos sãocompatibilizados desde o princípio”, expli-cou Débora Miranda.

O templo foi tratado como sala paramúsica, cujo Tempo Ótimo de Reverbera-ção foi obtido na curva referente a “IgrejaProtestante” e otimizado para atender aosvalores de Clareza compreendidos entre 4e 6 ±2dB, correspondendo a performan-ces musicais contemporâneas conhecidasnas igrejas americanas como “Light Con-temporary” e “Full Contemporary”.

Detalhes do projetoA Audium Engenharia também de-

senvolveu o projeto de isolamento e con-dicionamento acústico. Como a igrejaseria instalada em uma área residencial,

Vista geral do templo depois do projeto de acústica Planta do projeto de acústica

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havia a preocupação do pastor em nãoincomodar a vizinhança, portanto, foramfeitos cálculos referentes à perda detransmissão (PT) das paredes e esqua-drias. Quanto ao tratamento acústico dotemplo, a arquiteta explicou que ele ésempre imprescindível em edificaçõesque exerçam esse tipo de função, princi-palmente pelo fato da igreja ser total-mente fechada e climatizada.

A primeira etapa do desenvolvimentodo projeto foi o cálculo do isolamento dasestruturas. Com os resultados obtidos, aparede de alvenaria foi montada de formaque os blocos cerâmicos ficassem deita-dos, resultando em uma espessura maiore, conseqüentemente, um melhor isola-mento. As esquadrias foram especificadasdevido à existência de residências próxi-mas à área do palco.

Depois de solucionada a questão do iso-lamento, partiu-se para o estudo de visibili-dade, onde se projetou o escalonamento dopiso que permitisse uma visão satisfatória dopalco de qualquer assento situado tanto notérreo quanto no mezanino.

Quanto ao condicionamento acústico,houve uma preocupação em ajustar otempo de reverberação e em proporcionarprimeiras reflexões (ERR - Early Reflec-tion Ratio) para a platéia, o que produzem qualquer ponto da sala um aumentode sonoridade, principalmente para aspessoas acomodadas no mezanino.

As reflexões úteis que garantemuma melhor inteligibilidade foram ob-tidas por meio do forro convexo e dospainéis laterais de madeira, que funci-onam também como traps de baixasfreqüências. O tempo de reverberaçãode 1,26seg a 500Hz (valor sugeridopela Norma da Associação Brasileirade Normas Técnicas (ABNT) NBR12.179 - Tratamento acústico em re-cintos fechados) foi alcançado com ainstalação de materiais refletores e ele-mentos sonoabsorventes.

A arquiteta explicou que as bandas deoitavas de freqüência utilizadas para os cál-culos de absorção acústica foram escolhidasem função da variedade de instrumentosutilizados nesse tipo de templo além da vozhumana. “Os parâmetros necessários para sedesenvolver o projeto de sonorização depen-dem da acústica do ambiente, portanto, oprojeto acústico deve sempre ser desenvolvi-do antes. Dessa forma, otimiza-se o sistema

de sonofletores. No entanto, há algumas de-finições de áudio que devem ser tomadas aolongo do processo de desenvolvimento doprojeto acústico como, por exemplo, oposicionamento da fonte sonora, que garan-te a eficácia da forma do forro reflexivo, poiso estudo de reflexão do mesmo é em funçãoda fonte sonora”, disse a arquiteta Débora.

Material utilizadono projeto de acústicaForam usados revestimentos de pa-

rede que absorvem diversas freqüênci-

as, elementos difusores, forro absorven-te e refletor. O material consistiu empisos flutuantes para evitar geração deruídos de impacto; forro refletor degesso cartonado liso para direcionar asprimeiras reflexões provenientes doteto para as áreas de audiência; forroabsorvente de gesso cartonado perfura-do para médias e altas freqüências; pa-rede do altar com lambri de madeirasobre lã de vidro (material absorvente edifusor) para inverter a forma côncavaoriginal, que proporciona focalizaçõese absorver as altas freqüências; paredeslaterais com painéis convexos de ma-deira (placas vibrantes) para absorverbaixas freqüências e refletir médias ealtas, reforçando a distribuição do somna sala; parede do fundo do balcãocom lambri de madeira sobre lã de vi-dro (material absorvente e difusor)como absorvente de freqüências altase para evitar reflexões indesejadas;barreira acústica móvel de acrílico usa-da para isolar parte do som provenienteda bateria.

Para impedir a passagem de ruídospara o exterior foi feito o isolamento emfunção do nível de pressão sonora a sergerado dentro da sala e a distância exis-tente entre o empreendimento e o vizi-nho mais próximo. Com o auxílio de cál-culos de propagação sonora é possívelcalcular o nível de isolamento necessáriodas estruturas isolantes para garantir osníveis normalizados.

“Freqüentemente, a acústica arqui-tetônica é tratada de uma forma quaseexclusiva dos domínios científicos doisolamento acústico para preservar osambientes do exterior e proteger a vizi-nhança e meio-ambiente.

Ocupa-se também de outro tema, ode condicionamento de salas, que bus-ca boa qualidade de sonoridade, pro-porcionando conforto acústico”, finali-zou a arquiteta Débora.

O templo foi tratadocomo sala para

música, cujo TempoÓtimo de

Reverberação foiobtido na curva

referente a “IgrejaProtestante”

Equipe de louvor: mais conforto com o novo sistema