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Boletim j Manual de Procedimentos ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 06/2014 Sergipe Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Crédito presumido a ICMS - Diferimento a ICMS - Regime especial de tributação nas operações efetuadas por contribuintes atacadistas / a Federal IPI Crédito fiscal 01 / a Estadual ICMS Cadastro de contribuintes 06 / a IOB Setorial Estadual Transporte - ICMS - Pauta fiscal nas prestações de serviço de trans- porte de feijão e milho 17 / a IOB Comenta Federal Exportação - Códigos de enquadramento que geram direito ao Rein- tegra - Especificação 18 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Cigarros - Exportação 19 Retaero - Pessoas jurídicas beneficiárias 20 ICMS Sped - CC-e - Layout 20 ICMS/SE Conserto - Suspensão 20 Penalidade - Transferência de créditos não previstos na legislação 20 Tributos Estaduais Janeiro/2014 - UFP/SE 21

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Boletimj

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Fascículo No 06/2014

Sergipe

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Crédito presumido

a ICMS - Diferimento

a ICMS - Regime especial de tributação nas operações efetuadas por contribuintes atacadistas

/a FederalIPICrédito fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSCadastro de contribuintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

/a IOB SetorialEstadualTransporte - ICMS - Pauta fiscal nas prestações de serviço de trans-porte de feijão e milho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

/a IOB ComentaFederalExportação - Códigos de enquadramento que geram direito ao Rein-tegra - Especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

/a IOB Perguntas e RespostasIPICigarros - Exportação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Retaero - Pessoas jurídicas beneficiárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

ICMSSped - CC-e - Layout . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

ICMS/SEConserto - Suspensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Penalidade - Transferência de créditos não previstos na legislação . . 20

Tributos EstaduaisJaneiro/2014 - UFP/SE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

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Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : crédito fiscal : IOB comenta... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2067-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00585 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

06-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

IPI

Crédito fiscal SUMÁRIO 1. Introdução 2. Não cumulatividade 3. Créditos básicos 4. Momento do lançamento do crédito 5. Penalidades 6. EFD

1. InTrodução

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) tem como uma das características fundamentais o princípio da não cumulatividade, mediante o qual é permitida a compensação do valor devido em cada operação com o montante do tributo cobrado nas operações anteriores.

Neste texto, examinaremos as hipóteses em que os estabele-cimentos de contribuintes podem se apropriar do valor do imposto nas entradas de insumos (matérias--primas, produtos intermediários e materiais de embalagem) - os denominados créditos básicos.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3º, II; RIPI - De-creto nº 7.212/2010)

2. não CuMulaTIvIdadE

A não cumulatividade do IPI é efetivada pelo sistema de crédito, atribuído ao contribuinte, do imposto correspondente a produtos entrados em seu estabelecimento, para ser abatido do que for devido pelos produtos dele saídos, em um mesmo período de apuração.

(RIPI/2010, art. 225, caput)

3. CrédIToS BáSICoS

Os contribuintes do IPI (industriais ou a eles equi-parados) poderão se creditar do imposto:

a) relativo a matérias-primas, produtos interme-diários e materiais de embalagem adquiridos para emprego na industrialização de produ-tos tributados, incluindo-se entre as matérias--primas e os produtos intermediários aqueles que, embora não se integrando ao novo pro-duto, sejam consumidos no processo de in-dustrialização, salvo se compreendidos entre os bens do Ativo Permanente;

b) relativo a matérias-primas, produtos intermediários e materiais de em-balagem, quando remetidos a ter-

ceiros para industrialização sob encomenda, sem transitar pelo estabelecimento do adquirente;

c) relativo a matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem re-cebidos de terceiros para industrialização de produtos por encomenda, quando es-tiver destacado ou indicado na nota fiscal;

d) destacado em nota fiscal relativa a produtos industrializados por encomenda recebidos do estabelecimento que os industrializou, em operação que proporcione direito ao crédito;

e) pago no desembaraço aduaneiro;

f) mencionado na nota fiscal que acompanhar produtos de procedência estrangeira, direta-mente da repartição que os liberou para esta-belecimento, mesmo que exclusivamente va-rejista, do próprio importador;

a Federal

Os estabelecimentos industriais e os a ele

equiparados poderão se creditar do imposto relativo aos produtos tributados que forem

devolvidos ou tenham retornado aos seus estabelecimentos,

total ou parcialmente

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06-02 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

g) relativo a bens de produção recebidos por co-merciantes equiparados a industrial (veja nota 1 a seguir);

h) relativo a produtos recebidos por estabeleci-mentos equiparados a industrial que, na saída destes, estejam sujeitos ao IPI, nos demais ca-sos não compreendidos nas letras “e” a “g”;

i) pago na aquisição de produtos beneficiados com imunidade ou isenção ou com suspensão do tributo, quando descumprida a condição, em operação que proporcione direito ao crédi-to; e

j) destacado nas notas fiscais relativas a entre-gas ou transferências simbólicas do produto, permitidas pelo Regulamento do IPI.

Notas

(1) Consideram-se bens de produção (art. 610 do RIPI):

a) as matérias-primas;

b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, sejam consumidos ou utilizados no processo indus-trial;

c) os produtos destinados a embalagem e acondicionamento;

d) as ferramentas, exceto as manuais, empregadas no processo indus-trial; e

e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos, in-clusive suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a emprego no processo industrial.

(2) Nas remessas de produtos para armazém-geral e depósito fechado, o direito ao crédito do IPI, quando admitido, é do estabelecimento depositan-te (RIPI/2010, art. 226, parágrafo único).

(RIPI/2010, arts. 226 e 610)

3.1 devolução ou retorno de produtos

Os estabelecimentos industriais e os a ele equi-parados poderão se creditar do imposto relativo aos produtos tributados que forem devolvidos ou tenham retornado aos seus estabelecimentos, total ou parcial-mente.

(RIPI/2010, art. 229)

3.2 Comerciante atacadista não contribuinte do IPI

Os estabelecimentos industriais e os a eles equi-parados poderão se apropriar do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte do IPI.

O valor do imposto a ser creditado será calculado pelo adquirente mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto na Tabela de Incidência do IPI

(TIPI) sobre 50% do seu valor, constante da respectiva nota fiscal de aquisição.

Saliente-se que o direito ao crédito está condicio-nado a que os produtos adquiridos estejam dentro do campo de incidência do IPI, não se aplicando aos com notação “NT” (não tributados) na TIPI.

(RIPI/2010, art. 227; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Parecer Normativo CST nº 125/1971)

3.3 Simples nacional

As aquisições de produtos de estabelecimentos fornecedores optantes pelo Simples Nacional não ensejam aos adquirentes o direito ao crédito do IPI nas entradas de matérias-primas, produtos intermedi-ários e materiais de embalagem.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 23, caput; RIPI/2010, arts. 177, 178, I, e 228)

3.4 Insumos empregados na industrialização de produtos isentos, tributados à alíquota de 0%, nT ou imunes

A legislação prevê, nos termos do art. 11 da Lei nº 9.779/1999, a possibilidade de utilização do saldo cre-dor do IPI, acumulado em cada trimestre-calendário, decorrente de aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem aplicados em industrialização, inclusive de produto isento ou tributado à alíquota de 0%, que o contribuinte não puder compensar com o IPI devido na saída de outros produtos, na forma de restituição, ressarcimento ou compensação.

A Instrução Normativa SRF nº 33/1999, que disci-plinou o mencionado dispositivo legal, dispõe sobre o aproveitamento do crédito nas saídas de produtos isentos, sujeitos à alíquota de 0% e imunes, sendo essa última hipótese não prevista na citada Lei nº 9.779/1999.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio do Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006, trouxe a seguinte interpretação sobre o assunto:

a) o direito ao aproveitamento do crédito do IPI nas aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, en-trados nos estabelecimentos industriais desde 1º.01.1999, somente se aplica aos produtos aos quais a legislação do IPI garante o direito à manutenção e utilização dos créditos fiscais; e

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06-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b) não se aplica o direito ao crédito do IPI nas aquisições de matérias-primas, produtos inter-mediários e materiais de embalagem utiliza-dos na industrialização de produtos com a no-tação “NT” na TIPI, amparados por imunidade, exceto as decorrentes de exportação para o exterior, e nas saídas de produtos excluídos do conceito de industrialização pelo art. 5º do RIPI.

Portanto, no caso de saídas imunes ao IPI, somente há previsão expressa da manutenção e da utilização dos créditos, na entrada de insumos, na hipótese de o produto final destinar-se à exportação (Decreto-lei nº 491/1969).

(Lei nº 9.779/1999, art. 11; Decreto-lei nº 491/1969; Instru-ção Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006)

3.4.1 Solução de consulta da rFB

Transcrevemos, a seguir, texto de solução de consulta da RFB sobre o assunto:

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 151 de 12 de Junho de 2012

-------------------------------------------------------------------------------

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

EMENTA: PRODUTOS “NT”. PRODUTOS IMUNES. SALDO CREDOR. Produtos com notação “NT” na Tipi, ainda que amparados pela imunidade, não podem compor o saldo credor do IPI apurado pelo estabelecimento industrial ou equiparado a industrial a cada período. Apenas os créditos do imposto relativos às aquisições de matéria-prima, pro-duto intermediário, e material de embalagem que se desti-nem a emprego na industrialização de produtos tributados e ao abrigo da imunidade em decorrência da exportação para o exterior (art. 18, inciso II, do Ripi/2010) podem com-por o saldo credor do IPI apurado em cada período pelo estabelecimento industrial ou pelo equiparado a industrial e, por conseguinte, compor o saldo credor acumulado a cada trimestre-calendário destes estabelecimentos. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA. CRÉDITO. O estabelecimento equiparado a industrial nos termos do art. 9º, inciso IV, do Ripi/2010, nas operações de industrializa-ção que encomendar a terceiros, não deve escriturar os créditos de IPI relativos às aquisições de matérias-primas e materiais de embalagem que, sabidamente, se destinarão ao emprego na industrialização de produtos não-tributados (com notação “NT” na Tipi), ainda que estejam ampara-dos pela imunidade do art. 18, inciso IV, do Ripi/2010 (tal como os produtos derivados de petróleo). Tais créditos não podem compor o saldo credor do IPI apurado em cada período e, por conseguinte, o acumulado a cada trimestre--calendário.

(Solução de Consulta RFB nº 151/2012)

3.5 Jurisprudência

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar os Recursos Extraordinários nºs 353.657 e 370.682 (em sessão de 25.06.2007), entendeu ilegítimo o direito ao crédito do IPI nas aquisições de insumos em que não tenha havido pagamento do imposto na operação anterior (saída do estabeleci-mento fornecedor).

A seguir, transcrevemos ementa de recente deci-são do STF nesse mesmo sentido:

RE 592917 AgR/RJ - Rio de Janeiro

AG. REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Relator(a): Min. LUIZ FUX

Julgamento: 31.05.2011

Órgão Julgador: Primeira Turma

Publicação

DJe-116 DIVULG 16-06-2011 PUBLIC 17-06-2011

EMENT VOL-02546-01 PP-00191 Parte(s)

AGTE.(S):...

ADV.(A/S)...

AGDO.(A/S): União

PROC.(A/S)(ES): PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. INSUMOS ISENTOS, SUJEITOS À ALÍQUOTA ZERO OU NÃO TRIBUTADOS. PRODUTO FINAL TRIBUTADO. PRIN-CÍPIO DA NÃO- CUMULATIVIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS. AGRAVO REGI-MENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. O artigo 153, § 3º, II, da Constituição dispõe que o IPI “será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas ante-riores”.

2. O princípio da não-cumulatividade é alicerçado especial-mente sobre o direito à compensação, o que significa que o valor a ser pago na operação posterior sofre a diminuição do que pago anteriormente, pressupondo, portanto, dupla incidência tributária. Assim, se nada foi pago na entrada do produto, nada há a ser compensado.

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06-04 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3. O aproveitamento dos créditos do IPI não se caracteriza quando a matéria-prima utilizada na fabricação de produ-tos tributados reste desonerada, sejam os insumos isentos, sujeitos à alíquota zero ou não tributáveis. Isso porque a compensação com o montante devido na operação sub-sequente pressupõe, necessariamente, a existência de crédito gerado na operação anterior, o que não ocorre nas hipóteses exoneratórias.

4. A jurisprudência do egrégio STF, à luz de entendimento hodierno retratado por recentes julgados, inclui os insumos isentos no rol de hipóteses exoneratórias que não geram créditos a serem compensados, verbis:

“Embargos de declaração em recurso extraordinário. 2. Não há direito a crédito presumido de IPI em relação a insumos isentos, sujeitos à alíquota zero ou não tributáveis. 3. Ausência de contradição, obscuridade ou omissão da decisão recorrida. 4. Tese que objetiva a concessão de efeitos infringentes para simples rediscussão da matéria. Inviabilidade. Precedentes. 5. Embargos de declaração rejeitados.

[...]

Frise-se que, como bem esclareceu o voto condutor, a não--exigência do IPI se dá sempre que essa é adquirida sob os regimes, indistintamente, de isenção (exclusão do imposto incidente), alíquota zero (redução da alíquota ao fator zero) ou de não incidência (produto não compreendido na esfera material de incidência do tributo)” (RE 370.682 - ED, relator o Ministro Gilmar Mendes, Plenário, DJe 17.11.10).

“TRIBUTÁRIO. IPI. INSUMOS ISENTOS, NÃO-TRIBUTA-DOS OU SUJEITOS À ALÍQUOTA ZERO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO AOS CRÉDITOS. DECISÃO COM FUNDA-MENTO EM PRECEDENTES DO PLENÁRIO. 1. A decisão recorrida está em consonância com a jurisprudência do Plenário desta Corte (RE 370.682/SC e RE 353.657/RS), no sentido de que não há direito à utilização dos créditos do IPI no que tange às aquisições insumos isentos, não--tributados ou sujeitos à alíquota zero. 2. Agravo regimental improvido.” (RE 566.551 - AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 30.04.10).

5. Agravo regimental a que se nega provimento.

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unâmine. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 31.5.2011.

Dessa forma, é vedado o crédito do imposto na aquisição de insumos beneficiados com a isenção, NT, sujeitos à alíquota de 0% ou imunes ao IPI, exceto em relação à situação, já apontada, de exportação de produtos industrializados para o exterior.

3.6 Empresa comercial que passa à condição de contribuinte

O estabelecimento comercial, equiparado a industrial, deverá recolher o IPI quando promover saídas de produtos tributados, uma vez que nessas operações ocorre o fato gerador do imposto.

Pelo princípio da não cumulatividade, o esta-belecimento que passar à condição de equiparado a industrial terá direito ao crédito do IPI relativo ao estoque de produtos existentes no final do dia imedia-tamente anterior àquele em que se iniciar a vigência da legislação que o tenha equiparado a industrial, observados os procedimentos previstos na Instrução Normativa SRF nº 259/2002.

Nota

É vedado o aproveitamento do crédito quando não houver o destaque do IPI na nota fiscal de aquisição, salvo no caso de aquisição de insumos de comerciante atacadista não contribuinte, conforme descrito no subitem 3.2 (Instrução Normativa SRF nº 259/2002, art. 1º, § 3º).

(RIPI/2010, arts. 24, III, 35, II, e 225; Instrução Normativa SRF nº 259/2002)

4. MoMEnTo do lançaMEnTo do CrédITo

O estabelecimento industrial ou equiparado a industrial poderá se creditar do valor do IPI por meio da escrituração da nota fiscal de aquisição no livro Registro de Entradas, modelo 1, por ocasião da efetiva entrada dos produtos no estabelecimento, não podendo a escrituração fiscal se atrasar por mais de 5 dias contados da data do documento a ser escritu-rado.

(RIPI/2010, arts. 251, I, e 446, caput)

4.1 Crédito extemporâneo

Apesar de a legislação fixar o prazo de 5 dias para a escrituração do documento fiscal pelo adqui-rente dos insumos, pode ocorrer de a escrituração se atrasar e não ser efetuada em tal período.

Nessa hipótese, a escrituração do documento fis-cal e do respectivo crédito do imposto poderá ser feita extemporaneamente, desde que o contribuinte possa provar a legitimidade do crédito, independentemente de comunicação ao órgão da RFB.

Contudo, entendemos oportuno que o contribuinte que realizar a escrituração do documento fiscal de

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06-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

aquisição de insumos fora do prazo anote o fato na coluna “Observações” do livro Registro de Entradas e no próprio documento fiscal que está dando origem ao lançamento extemporâneo.

(RIPI/2010, arts. 446, caput, 456 e 457)

4.2 Prescrição

Prescreve em 5 anos o direito ao crédito do IPI relativo à entrada de produtos no estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, contados a partir da data da entrada.

(Parecer Normativo CST nº 515/1971)

5. PEnalIdadES

As infrações praticadas pelo sujeito passivo da obrigação tributária implicam penalidades, que estão previstas na legislação, conforme a natureza, a gravidade e as circunstâncias do ato, dentre as quais destacamos:

a) simulação, vício ou falsificação de documen-tos ou da escrituração de livros fiscais ou co-merciais ou utilização de documentos falsos para iludir a fiscalização ou fugir ao pagamen-to do imposto: multa equivalente a 5 vezes o valor de R$ 21,90 (multa básica), se não cou-ber outra multa maior por falta de lançamento ou de pagamento do imposto (veja letra “d”);

b) não cumprimento à intimação da RFB para o cumprimento de obrigação acessória ou para prestação de esclarecimentos nos prazos esti-pulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00 por mês-calendário;

c) por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou omiti-das:

c.1) 3%, não inferior a R$ 100,00 do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de infor-mação omitida, inexata ou incompleta;

c.2) 1,5%, não inferior a R$ 50,00 do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de infor-mação omitida, inexata ou incompleta;

d) infrações para as quais não se estabeleçam penas proporcionais ao valor do imposto ou do produto, pena de perdimento da mercadoria ou outra específica: multa básica de R$ 21,90.

(RIPI/2010, arts. 272, 589, 592 e 597; Medida Provisória nº 2.158-35/2001, art. 57, caput, II e III; Lei nº 12.873/2013, art. 57)

6. EFd

O Ajuste Sinief nº 2/2009 dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital (EFD), que é composta da totalidade das informações, em meio digital, necessá-rias à apuração dos impostos relativos às operações e prestações praticadas pelos contribuintes do IPI e do ICMS, bem como de outras de interesse das admi-nistrações tributárias das Unidades da Federação e da RFB.

O Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 estabelece as especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD, constando de seu Anexo Único o Manual de Orientação do leiaute da EFD.

A EFD é composta de blocos, registros e campos, com as respectivas especificações, constantes do Guia Prático da EFD, que traz instruções para o seu preenchimento.

O bloco C do Guia Prático da EFD trata dos documentos fiscais I - Mercadorias (ICMS/IPI), com instruções de preenchimento dos diversos registros e respectivos campos, entre eles o registro C-100.

Esse registro deve ser gerado para cada do-cumento fiscal (Nota Fiscal - código 01), entre outros, com lançamento de entrada ou de saída de produtos ou outras situações que envolvam a emissão de docu-mentos fiscais.

É importante ressaltar que, em relação aos docu-mentos de entrada, os campos de valor de imposto/contribuição, base de cálculo e alíquota só devem ser informados se o adquirente tiver direito à apropriação do crédito fiscal (enfoque do declarante).

Para cada registro C100, deve ser apresentado, pelo menos um registro C170 e um C190, observadas as exceções especificadas nos itens 1 a 9 do registro C100, constante do Guia Prático da EFD.

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Prático da EFD)

N

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06-06 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Cadastro de contribuintes SUMÁRIO 1. Introdução 2. Finalidade 3. Constituição do CACESE 4. Inscrição 5. Solicitação de inscrição 6. Distribuidor de combustíveis, transportador

revendedor retalhista (TRR) e posto revendedor varejista de combustíveis

7. Homologação do pedido de inscrição 8. Não homologação da inscrição 9. Empresa em fase de implantação 10. Inscrição no mesmo endereço da residência 11. Inscrição única para empresas de transporte

rodoviário de passageiros 12. Estabelecimento com várias atividades no mesmo

local 13. Contribuinte substituto de outro Estado 14. Número da inscrição nos documentos fiscais 15. Alteração de dados cadastrais 16. Exigência da apresentação da ficha de inscrição

cadastral (FIC) 17. Suspensão 18. Cancelamento 19. Baixa 20. Infrações e penalidades

1. InTrodução

A pessoa, física e jurídica que realize operações ou prestações de serviços sujeitas ao ICMS deverá, antes de iniciar suas atividades, providenciar ins-crição no Cadastro de Contribuintes do Estado de Sergipe (CACESE).

Apresentaremos, neste procedimento, as nor-mas atinentes ao cadastro de contribuintes, com base no RICMS-SE/2002, aprovado pelo Decreto nº 21.400/2002.

2. FInalIdadE

O CACESE tem por finalidade a identificação, localização e classificação de todos os contribuintes do ICMS, inclusive dos estabelecimentos autônomos, permanentes ou temporários, que serão agrupados segundo as seguintes categorias de atividades eco-nômicas:

a) indústria e comércio;

b) produtor rural e empresas agrícolas, de cria-ção de animais, de pesca e de extração mine-ral; e

c) prestação de serviço.

Os prestadores de serviço poderão se cadastrar com CPF (pessoa física) ou com CNPJ (pessoa jurí-dica), observadas as seguintes regras:

a) os cadastros serão homologados pela Admi-nistração Regional de Gestão Tributária (Are-gest) do domicílio do contribuinte;

b) não devem possuir livros fiscais, exceto o livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6;

c) poderá ser autorizada a confecção de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, dentro dos limites estabelecidos pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) que, além das exigências previstas no RICMS-SE/2002, deverá conter, em tarja transversal impressa em retícula na mesma cor do formulário, a seguinte expres-são, em negrito: “Esta nota fiscal não dá direi-to a crédito - Proibido o destaque do ICMS”, exigência esta que deverá constar da Autori-zação de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF).

(RICMS-SE/2002, art. 145, I a III)

3. ConSTITuIção do CaCESE

O CACESE é composto dos seguintes tipos de contribuintes:

a) normal;

b) substituto;

c) Simples Nacional;

d) prestador de serviço.

Na categoria de contribuinte referida na letra “c” está incluído também o contribuinte microem-preendor individual (MEI), optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, devidos pelo mi-croempreendedor individual (Simei).

(RICMS-SE/2002, art. 146, § 1º)

a Estadual

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06-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4. InSCrIção

Todas as pessoas físicas ou jurídicas consideradas contribuintes do ICMS, conforme mencionado ante-riormente, devem se inscrever no CACESE, antes de iniciarem suas atividades.

Incluem-se entre os obrigados à inscrição as microempresas e as empresas de pequeno porte, os ambulantes, o estabelecimento gerador ou distribui-dor, inclusive o agente comercializador de energia elétrica na condição de substitutos tributários, rela-tivamente ao imposto incidente sobre a entrada, no Estado de Sergipe, de energia elétrica não destinada à comercialização ou à industrialização.

São também obrigados à inscrição no CACESE:

a) a companhia de armazém-geral;

b) o revendedor ou concessionário;

c) o leiloeiro.

A inscrição será obrigatória para cada estabeleci-mento, seja filial, sucursal, agência, fábrica, inclusive depósito, recebendo, cada um, inscrição distinta, res-salvadas as hipóteses previstas no RICMS-SE/2002.

Está obrigado a inscrever-se no CACESE, antes de iniciar suas atividades, na condição de contribuinte normal, o consórcio, formado por grupo de empresas que desenvolva atividades relacionadas com a exploração e produção de petróleo ou gás natural no território de Sergipe.

(RICMS-SE/2002, art. 147, caput, §§ 1º, 3º e 4º, art. 147-A)

4.1 Contribuinte substituto de outros Estados

O contribuinte substituto definido em protocolos e convênios, que remeter mercadorias para contribuinte localizado no Estado de Sergipe, deverá requerer sua inscrição no CACESE, por intermédio da Internet.

Se o sujeito passivo por substituição não provi-denciar a sua inscrição, deverá efetuar o recolhimento do imposto devido ao Estado de Sergipe em relação a cada operação, por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento, por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), devendo uma via acompanhar o transporte da mercadoria.

(RICMS-SE/2002, art. 161, caput, art. 162, caput)

4.2 Contribuinte que opera apenas com exposição de produtos

É vedada a inscrição de estabelecimento que opere apenas com exposição de produtos cuja venda seja realizada diretamente a consumidor final por outro estabelecimento, ainda que de outra Uni-dade da Federação. Nesse caso, o contribuinte que receber, ainda que a título de revisão ou montagem, mercadorias vendidas diretamente a consumidor final, será responsabilizado pelo pagamento sobre elas incidente, sujeitando-se, ainda, às penalidades pecuniárias cabíveis.

(RICMS-SE/2002, art. 147, §§ 5º e 6º)

4.3 Informação da CnaE-Fiscal

No ato da inscrição no CACESE, o solicitante informará a sua atividade econômica em conformi-dade com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE-Fiscal), levando em considera-ção a atividade econômica principal e as atividades secundárias.

(RICMS-SE/2002, art. 147, § 7º)

4.4 Inscrição provisória

É permitida a concessão de inscrição provisória, aos estabelecimentos:

a) que executem empreendimentos de caráter temporário;

Nota

Neste caso a inscrição será concedida pelo prazo estabelecido no contrato ou instrumento regulamentador do empreendimento, e pode ser prorrogado, mediante requerimento justificado da empresa interessada, com antecedência de, no mínimo, 15 dias.

b) que necessitem de Registro junto ao Órgão Federal.

Nota

Esta inscrição será concedida pelo prazo de 60 dias podendo ser pror-rogado, excepcionalmente, por mais 30 a pedido do contribuinte.

É importante destacar que fica vedada a liberação de nota fiscal para contribuinte que estiver de posse de inscrição provisória para efeito de liberação de inscrição junto ao Órgão Federal.

(RICMS-SE/2002, art. 148, §§ 4º, 5º e 6º)

5. SolICITação dE InSCrIção

O pedido de inscrição no CACESE será feito por meio da Internet, no site www.sefaz.se.gov.br.

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06-08 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

O contribuinte, ao solicitar a inscrição, preencherá a Ficha de Atualização Cadastral (FAC), cujos dados serão arquivados no sistema informatizado da Sefaz.

Após declarar as informações na FAC, o contri-buinte deverá imprimir o comprovante de solicitação de cadastramento, o qual deverá ser guardado jun-tamente com os demais documentos exigidos para o cadastro, e apresentá-lo ao Fisco, quando exigido.

As empresas de televisão por assinatura via satélite, relativamente aos serviços não medidos, as empresas que prestem serviço de provimento de acesso à Internet, relativamente a esses mesmos serviços, e as empresas de telecomunicações devem, obrigatoriamente, indicar, quando do preenchimento da FAC:

a) o endereço e o CNPJ de sua sede;b) um representante legal domiciliado no Estado

de Sergipe.

Caso haja alguma pendência na validação das informações pres-tadas pelo solicitante, inclusive por meio da Internet, o prazo para sua resolução será de 15 dias, findo o qual, a solicitação será au-tomaticamente cancelada.

(RICMS-SE/2002, art. 148)

5.1 Empresas com receita Bruta anual (rBa) superior a r$ 1.800.000,00

O cadastro das empresas com Receita Bruta Anual (RBA) superior a R$ 1.800.000,00 será solicitado pelo contabilista. Se, no entanto, for igual ou menor a este valor, a solicitação será feita pelo próprio contribuinte ou pelo contabilista, desde que as atividades econô-micas não sejam de comércio atacadista, indústria, transporte ou comunicação.

Considera-se “receita bruta”, para fins do dis-posto anteriormente, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais.

(RICMS-SE/2002, art. 149)

5.2 Manutenção de cópias autenticadas de documentos

O requerente, além do comprovante de solicita-ção, deverá manter cópia autenticada dos seguintes documentos para apresentação ao Fisco:

a) em se tratando de pessoa jurídica ou firma in-dividual:

a.1) contrato social, estatuto ou ato constituti-vo, devidamente registrado na Junta Co-mercial, e certidão desta quando houver alteração contratual, ou em outro órgão competente;

a.2) título de nomeação expedido pelo referi-do órgão, quando se tratar de leiloeiro;

a.3) CNPJ, RG e comprovante de domicílio dos sócios, e do contador, se for o caso (vide subtópico 5.1);

a.4) escritura pública ou contrato de locação onde funcionará a empresa;

Nota

Na hipótese de imóvel alugado, além do contrato de locação, a Sefaz pode exigir cópia da escritura pública ou outro documento que comprove a propriedade do imóvel (RICMS-SE/2002, art. 150, § 2º).

a.5) alvará de funcionamento do estabeleci-mento expedido pelo órgão municipal competente, ainda que provisório;

a.6) declaração do imposto de renda dos só-cios, pessoa física ou jurídica, do ano an-terior ao do pedido, e, quando se tratar de filial, a declaração do imposto de ren-da da matriz;

Nota

Esta exigência não se aplica às microempresas (ME) e às empresas de pequeno porte (EPP), nos termos da Lei Complementar (Federal) nº 123/2006.

a.7) apresentação de procuração autenticada em cartório, quando houver procurador;

a.8) Certidão Negativa de Tributos expedida pelo Estado onde o requerente tenha do-micílio fiscal, quando houver, como só-cio, uma pessoa jurídica;

Nota

Esta exigência não se aplica às ME e EPP, nos termos da Lei Comple-mentar (Federal) nº 123/2006.

b) em se tratando de empresa agrícola, de cria-ção de animais, de pesca e de extração mi-neral, além dos documentos exigidos na letra “a” anterior, será exigido o Certificado de Ca-dastro de Imóvel Rural no órgão competente (Incra), quando for o caso;

c) em se tratando de produtor rural - pessoa fí-sica, o solicitante deverá manter cópia auten-ticada dos seguintes documentos para apre-sentação ao Fisco:

c.1) Certificado de Cadastro de Imóvel Rural no órgão competente (Incra);

c.2) CPF e carteira de identidade;

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06-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

c.3) comprovante de domicílio do proprietário ou arrendatário;

d) em se tratando de contribuinte MEI optante pelo Simei:

d.1) CNPJ, CPF, RG e comprovante de domi-cílio;

d.2) telefone e e-mail (opcional) do responsá-vel.

(RICMS-SE/2002, art. 150, I a IV, § 3º)

5.3 declaração de previsão de receita Bruta anual (rBa) para uso do ECF

O contribuinte deverá apresentar declaração que informe a previsão de sua Receita Bruta Anual (RBA) para fins de exigência do uso do equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).

(RICMS-SE/2002, art. 150, § 1º)

6. dISTrIBuIdor dE CoMBuSTívEIS, TranSPorTador rEvEndEdor rETalhISTa (Trr) E PoSTo rEvEndEdor varEJISTa dE CoMBuSTívEIS

As pessoas jurídicas definidas na legislação específica como Distribuidor de Combustíveis, Transportador Revendedor Retalhista (TRR) e Posto Revendedor Varejista de Combustíveis estabelecidas no Estado de Sergipe, que requererem inscrição estadual no CACESE, devem, além dos documentos previstos no tópico 5, e das exigências do art. 150-H do RICMS-SE/2002 (vide subtópico 6.1), manter cópia autenticada dos seguintes documentos para apresen-tação ao Fisco:

a) comprovante do capital social exigido, nos ter-mos do art. 150-B do RICMS/SE (vide subtópi-co 6.2);

b) comprovante da capacidade financeira exi-gida, nos termos do art. 150-C do RICMS/SE (vide subtópico 6.3);

c) alvará de funcionamento expedido pela prefei-tura municipal;

d) declaração de imposto de renda dos sócios nos 3 últimos exercícios;

e) documentos comprobatórios das atividades exercidas pelos sócios nos últimos 24 meses;

f) certidões de cartórios de distribuição civil e criminal das justiças federal e estadual, e dos cartórios de registros de protestos das comar-cas da sede da empresa, de suas filiais e do domicílio dos sócios, em relação a estes.

Os documentos previstos nas letras “a” a “f” anteriores devem ser exigidos na comunicação de alteração da atividade para outra da cadeia de comercialização de combustíveis.

O Fisco estadual pode também exigir os seguin-tes documentos, inclusive na alteração do quadro societário com a inclusão de novos sócios:

a) declaração de imposto de renda dos sócios nos 3 últimos exercícios;

b) documentos comprobatórios das atividades exercidas pelos sócios nos últimos 24 meses;

c) certidões de cartórios de distribuição civil e criminal das justiças federal e estadual, e dos cartórios de registros de protestos das comar-cas da sede da empresa, de suas filiais e do domicílio dos sócios, em relação a estes.

Nas hipóteses das letras “b” e “c” anteriores, se o sócio for pessoa jurídica, os documentos devem ser exigidos em relação aos sócios desta quando brasi-leira, e em relação a seu representante legal no País quando estrangeira.

Os contribuintes já inscritos no CACESE devem proceder à adequação cadastral ou recadastrar-se, no prazo de 90 dias, contados a partir de 1º.07.2004.

(RICMS-SE/2002, art. 150-A)

6.1 obrigatoriedade de registro e autorização para exercício da atividade de distribuidor de Combustíveis, Transportador revendedor retalhista (Trr) e Posto revendedor varejista de Combustíveis

Somente será concedida inscrição no CACESE aos distribuidores de combustíveis, posto revendedor varejista de combustíveis ou transportador revende-dor retalhista (TRR) quando, no quadro de adminis-tradores ou sócios, não participe pessoa física ou jurídica que, nos 5 anos que antecederam à data do pedido de inscrição, não tenha sido administrador de empresa que não tenha liquidado débitos estaduais e tenha cumprido obrigações decorrentes do exercício de atividade regulamentada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), devendo, ainda, ser observado o que segue:

a) possua registro e autorização de funciona-mento expedido pela ANP, específico para a atividade a ser exercida;

b) a distribuidora de combustíveis deve possuir base própria ou arrendada, de armazenamen-

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06-10 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

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ICMS - IPI e Outros

to e distribuição de combustíveis líquidos de-rivados de petróleo, álcool combustível e ou-tros combustíveis automotivos, aprovada pela ANP, com capacidade mínima de armazena-mento de 750m³, no Estado de Sergipe;

c) o posto revendedor varejista de combustível deve dispor de instalações com tancagem para armazenamento e equipamento medidor de combustível automotivo;

d) o TRR deve possuir base própria ou arrenda-da, de armazenamento no Estado de Sergipe, aprovada pela ANP, com capacidade mínima de 45m³ e dispor de, no mínimo, 3 caminhões--tanque, próprios, afretados, contratados, sub-contratados ou arrendados mercantilmente.

O distribuidor de combustíveis e TRR devem comprovar sua regularidade perante o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf).

(RICMS-SE/2002, art. 150-H)

6.2 Capital social integralizado da pessoa jurídica

As pessoas jurídicas com as atividades men-cionadas neste item, para obtenção de inscrição no CACESE, devem possuir capital integralizado de, no mínimo:

a) R$ 200.000,00, caso se trate de TRR;

b) R$ 1.000.000,00, caso se trate de distribuidor de combustíveis.

A comprovação do capital social deve ser feita pela apresentação de estatuto ou contrato social, registrado na Junta Comercial de Estado de Sergipe (JUCESE), acompanhado de Certidão Simplificada na qual conste o capital social e a composição do quadro de acionistas ou de sócios.

Será também feita a comprovação do capital social sempre que houver alteração do capital social, do quadro de acionistas ou de sócios.

(RICMS-SE/2002, art. 150-B)

6.3 Capacidade financeira da pessoa jurídica

A pessoa jurídica a que se refere este tópico, interessada na obtenção de inscrição estadual, deve comprovar capacidade financeira correspondente ao montante de recursos necessários à cobertura das operações de compra e venda de produtos, inclusive os tributos envolvidos.

A capacidade financeira exigida pode ser com-provada por meio da apresentação de patrimônio próprio, seguro ou carta de fiança bancária.

A comprovação de patrimônio próprio pode ser feita mediante apresentação da Declaração de Imposto de Renda da pessoa jurídica ou de seus sócios, acompanhada da certidão de ônus reais dos bens considerados para fins de comprovação.

(RICMS-SE/2002, art. 150-C)

6.4 alteração de uma atividade para outra dentro da cadeia de comercialização de combustíveis

Ao realizar pedidos de inscrição de alteração de uma atividade para outra dentro da cadeia de comer-cialização de combustíveis, de alteração do quadro societário com a inclusão de novos sócios, estes e os anteriores, mencionados no RICMS-SE/2002, art. 150-A, § 3º, devem comparecer munidos dos originais de seus documentos pessoais, em dia, local e horário designados pelo Fisco estadual, para entrevista pes-soal, da qual deve ser lavrado termo circunstanciado.

(RICMS-SE/2002, art. 150-D)

6.5 Indeferimento do pedido de inscrição

A falta de apresentação de quaisquer dos docu-mentos referidos no tópico 6 anterior, bem como dos requisitos exigidos no RICMS-SE/2002, art. 150-H (vide subtópico 6.1), implica o imediato indeferimento do pedido.

(RICMS-SE/2002, art. 150-E)

6.6 realização de diligência fiscal

A Sefaz deve realizar diligência fiscal a fim de verificar previamente a existência da regularidade e da compatibilidade do local do estabelecimento, bem como da real existência dos sócios e de seus endereços residenciais, devendo o auditor tributário lavrar termo circunstanciado.

(RICMS-SE/2002, art. 150-F)

6.7 Inscrição em endereço de estabelecimento utilizado por outro revendedor de combustível

O pedido de inscrição no CACESE em endereço onde outro posto revendedor, distribuidor ou TRR já tenha operado poderá ser instruído, adicionalmente, por cópia autenticada do contrato social que com-prove o encerramento das atividades da empresa antecessora, no referido endereço.

(RICMS-SE/2002, art. 150-G)

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06-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

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6.8 Exigência de prestação de garantia pela Sefaz

A Sefaz, ao considerar especialmente os ante-cedentes fiscais que desabonem as pessoas envol-vidas, inclusive de seus sócios, se for o caso, pode exigir a prestação de garantia ao cumprimento das obrigações tributárias, para a concessão de inscrição no CACESE.

(RICMS-SE/2002, art. 150-I)

6.9 Inscrição provisória

Na hipótese de o contribuinte ainda não possuir registro e autorização de funcionamento para o exer-cício da atividade, expedida pela ANP, a inscrição no CACESE deve ser concedida em caráter provisório, exclusivamente para possibilitar o atendimento de dispositivos que tratam da concessão de registro para o funcionamento, expedido por esse órgão.

Caso o contribuinte não apresente ao Fisco, no prazo estabelecido, a comprovação de registro e autorização na ANP, terá sua inscrição cancelada.

(RICMS-SE/2002, art. 150-J)

6.10 Terminais de armazenamento e importadores

As disposições constantes neste tópico 6 e sub-tópicos (RICMS-SE/2002, arts. 150-A a 150-J) podem ser exigidas dos terminais de armazenamento e dos importadores.

(RICMS-SE/2002, art. 150-K)

7. hoMologação do PEdIdo dE InSCrIção

O pedido de inscrição será homologado pelo Secretário de Estado da Fazenda, o qual será deferido após diligência fiscal.

A Subgerência-Geral de Informações Econômico--Fiscais (Subieb) fica autorizada a homologar o pedido de inscrição estadual.

Não será exigida a diligência fiscal de pedido de inscrição para contribuinte substituto, hipótese em que o Centro de Atendimento ao Contribuinte (CEAC/Aracaju) vai homologá-lo, após a recepção e a confe-rência da regularidade dos documentos exigidos.

Não será exigida diligência fiscal para o contri-buinte MEI optante pelo Simei.

Homologada a inscrição, o contribuinte receberá uma carta de homologação, por meio de Aviso de

Recepção ou diretamente na repartição fiscal de sua jurisdição, orientando sobre a emissão da Ficha de Inscrição do Contribuinte (FIC), de preferência pela Internet, que se constitui em documento intransfe-rível e servirá como identidade do contribuinte, não podendo seus dados ser alterados ou rasurados.

(RICMS-SE/2002, arts. 151 e 154)

8. não hoMologação da InSCrIção

A inscrição no CACESE não será homologada:

a) quando for constatado que o sócio ou titular participava de empresa que teve a inscrição estadual cancelada, exceto quando regulari-zada sua situação, inclusive com a quitação do débito tributário;

b) quando o endereço não estiver plenamente identificado;

c) quando, no endereço pleiteado, já se encon-trar outro contribuinte com situação cadastral ativa;

d) quando as instalações físicas do estabele-cimento do contribuinte forem incompatíveis com a atividade econômica pretendida, salvo se, pela tipicidade da natureza da operação, as mercadorias não devam por ali transitar, conforme previsto em contrato social ou na declaração de firma individual;

e) quando o titular ou sócio estiver com o CPF bloqueado;

f) quando não for comprovada a capacidade econômica e financeira do titular ou sócios em relação ao capital declarado ou à atividade pretendida;

g) quando não for apresentado o alvará de fun-cionamento do estabelecimento expedido pelo órgão municipal competente;

h) quando a empresa pleiteante estiver em regi-me especial de fiscalização, pelos seguintes motivos:h.1) o endereço informado encontrar-se de-

socupado;h.2) o prédio informado encontrar-se demoli-

do;h.3) existência de outro contribuinte no local

informado;h.4) o logradouro não seja localizado;h.5) alteração de contrato social não seja in-

formada à Sefaz;h.6) cheque devolvido;

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06-12 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

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h.7) omissão de DIC;

h.8) inscrição de débitos fiscais na Dívida Ati-va Estadual;

h.9) débitos fiscais em execução judicial.

Nota

As letras “a” e “e” anteriores não se aplicam às ME e EPP, nos termos da Lei Complementar (Federal) nº 23/2007 - (RICMS-SE/2002, art. 152, § 9º).

Na hipótese da letra “c”, ou seja, quando, no endereço pleiteado, já se encontrar outro contribuinte com situação cadastral ativa:

a) deve-se considerar liberado o endereço para nova inscrição, se o contribuinte inscrito:

a.1) comunicar, ao órgão de sua circunscri-ção fiscal, a mudança de endereço ou pleitear baixa da respectiva inscrição;

a.2) apresentar contrato de locação do imó-vel, em que conste como locatário o pre-tendente à nova inscrição, e que o local esteja devidamente desocupado, sem a realização de qualquer atividade econô-mica;

b) a Sefaz pode autorizar mais de uma inscrição no mesmo local, desde que não dificulte a fis-calização relativa ao cumprimento das obri-gações tributárias, mediante homologação da Superintendência-Geral de Gestão Tributária e Não Tributária (Supergest/Sefaz).

A critério da Sefaz, o titular ou sócios poderão ser convidados para realização de entrevista.

No caso de pedido de baixa, este somente será homologado mediante comprovação de regularização da situação tributária do contribuinte perante o Fisco estadual.

Na hipótese de o contribuinte possuir débito tributário no momento do pedido de baixa, esta será efetivada com a observação de que há pendência.

(RICMS-SE/2002, art. 152, caput, §§ 1º, 2º, 7º e 8º)

9. EMPrESa EM FaSE dE IMPlanTação

Poderá ser concedida inscrição à empresa legal-mente constituída, cujas instalações físicas, porém, se encontrem em fase de implantação.

(RICMS-SE/2002, art. 152, § 3º)

10. InSCrIção no MESMo EndErEço da rESIdênCIa

O CEAC/Aracaju somente poderá conceder inscrição estadual para firmas das quais o endereço comercial seja o mesmo de residência dos sócios quando forem providenciadas reformas na constru-ção do referido estabelecimento, de maneira que a área comercial fique isolada da parte estritamente residencial, sem comunicação interna entre elas, ou seja, o acesso para o setor comercial restrito à entrada externa do prédio.

A exigência mencionada pode ser dispensada do contribuinte se for prestador de serviços de transporte ou cuja atividade não esteja abrangida no campo de incidência do ICMS. Essa dispensa visa tão somente garantir ao Fisco sua presença no estabelecimento para fins de fiscalização, sem que possa ser interpre-tada como violação do domicílio dos sócios.

Essas normas não se aplicam às ME e EPP, nos temos da Lei Complementar (Federal) nº 23/2006.

(RICMS-SE/2002, art. 152, §§ 4º ao 6º e 9º)

11. InSCrIção únICa Para EMPrESaS dE TranSPorTE rodovIárIo dE PaSSagEIroS

As empresas prestadoras de serviços de trans-porte rodoviário intermunicipal e interestadual de passageiros manterão inscrição única no CACESE, desde que:

a) no campo “Observações” da AIDF sejam indi-cados os locais, mesmo que por meio de có-digos, em que serão emitidos os bilhetes de passagem rodoviários e os resumos de movi-mento diário;

b) o estabelecimento centralizador mantenha controle de distribuição dos documentos men-cionados na letra “a” anterior, para os diversos locais de emissão;

c) o estabelecimento inscrito centralize os regis-tros, as informações fiscais e mantenha os do-cumentos relativos a todos os locais envolvi-dos à disposição do Fisco estadual.

(RICMS-SE/2002, art. 159)

12. ESTaBElECIMEnTo CoM várIaS aTIvIdadES no MESMo loCal

Os estabelecimentos da mesma titularidade e que possuam naturezas diversas, situados no mesmo local, devem ter inscrição única que abranja todas as

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06-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

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atividades, considerando-se como principal a ativi-dade preponderante.

(RICMS-SE/2002, art. 160, caput)

13. ConTrIBuInTE SuBSTITuTo dE ouTro ESTado

O contribuinte substituto definido em protocolos e convênios, que remeter mercadorias para contribuinte localizado no Estado de Sergipe, deverá requerer sua inscrição no CACESE, através da Internet. Essa solici-tação poderá ser feita pelo próprio contribuinte ou por contabilista credenciado no Estado de Sergipe.

O contribuinte remeterá ao setor de cadastro do CEAC, com endereço na Av. Gentil Barbosa, 350, Bairro Getúlio Vargas, CEP. 49055-260, Aracaju-SE, os seguintes documentos:

a) cópia legível e autenticada:

a.1) do documento constitutivo da empresa, devidamente atualizado e, quando se tratar de sociedade por ações, também da ata da última assembleia de designa-ção ou eleição da diretoria;

a.2) do CNPJ e do RG do representante legal;

a.3) do documento de inscrição no Estado de origem;

a.4) do instrumento público procuratório, có-pia autenticada do CPF e RG e compro-vante de domicílio do representante le-gal, quando for o caso;

a.5) registro ou autorização de funcionamen-to expedido por órgão competente pela regulação do respectivo setor de ativida-de econômica;

a.6) declaração de imposto de renda dos só-cios nos 3 últimos exercícios;

a.7) outros documentos previstos em ato do Secretário de Estado da Fazenda;

b) comprovante de solicitação da inscrição, emi-tido após o preenchimento dos dados da FAC, por meio da Internet;

c) certidão negativa de tributos estaduais, forne-cida pelo Estado de origem.

A critério da Supergest poderá ser concedida a inscrição no CACESE a contribuinte substituto não definido em protocolos e convênios, hipótese em que poderão ser exigidos outros documentos, além dos já previstos nas letras anteriores.

A Supergest poderá rever, a qualquer tempo, a inscrição no CACESE do contribuinte referido no parágrafo anterior.

O número de inscrição concedida ao substituto deverá ser aposto em todo documento dirigido ao Estado de Sergipe, inclusive na GNRE.

(RICMS-SE/2002, art. 161)

14. núMEro da InSCrIção noS doCuMEnToS FISCaIS

A inscrição no CACESE deverá constar em todos os documentos que o contribuinte apresentar às repartições públicas estaduais.

(RICMS-SE/2002, art. 153)

15. alTEração dE dadoS CadaSTraIS

Qualquer alteração nos dados cadastrais, bem como qualquer modificação nos dados dos atos constitutivos, deverão ser comunicadas à Sefaz, por meio da Internet, dentro de 15 dias, contados a partir da data em que ocorra a alteração, e, quando da mudança de endereço, será concretizada após prévia homologação do Fisco estadual.

O pedido de alteração cadastral será feito com o preenchimento da FAC, pela Internet, devendo o contribuinte manter e apresentar ao Fisco, quando exigido, os documentos mencionados no subtópico 5.2, conforme o caso.

Nos casos de aquisição de estabelecimento ou fundo de comércio, transformação, incorporação, fusão ou cisão, ou de transmissão a herdeiro ou lega-tário, bem como nos casos de mudança de endereço, será mantido o mesmo número de inscrição, sempre que possível.

O pedido de alteração no CACESE não será homologado quando:

a) for constatado que o sócio ou titular participa-va de empresa que teve a inscrição estadual cancelada, exceto quando regularizada sua situação;

b) o sócio ou titular esteja com seu CPF bloque-ado pelos motivos relacionados no tópico 8, letra “e”.

Caso seja constatada na JUCESE, ou por quais-quer outros meios, alteração ou divergência de dados cadastrais sem que o contribuinte tenha informado à

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06-14 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Sefaz no prazo estabelecido neste tópico, fica esta autorizada a efetuar a atualização de ofício.

A atualização “de ofício” somente poderá se dar quando o contribuinte não tenha atendido prévia notificação, hipótese em que a alteração cadastral deverá lhe ser comunicada.

(RICMS-SE/2002, arts. 164 e 164-A)

16. ExIgênCIa da aPrESEnTação da FICha dE InSCrIção CadaSTral (FIC)

O contribuinte do ICMS localizado no Estado de Sergipe, quando da emissão de documento fiscal relativo à operação e/ou prestação de serviço que contratar com outro contribuinte, deverá exigir deste que lhe seja apresentado o original da FIC ou, quando se tratar de contribuinte localizado em outra Unidade da Federação, o seu equivalente.

Na impossibilidade da apresentação desses documentos, o adquirente fornecerá declaração datada e assinada por extenso, indicando o número da inscrição estadual, o CNPJ e o respectivo ende-reço.

Na hipótese de inscrição provisória, o CEAC/Aracaju fará constar na FIC a expressão “Cadastro Provisório”.

(RICMS-SE/2002, art. 154, §§ 1º a 3º)

16.1 FIC encontrada em poder de outra pessoa que não do titular

Na hipótese de a FIC ser encontrada em poder de outra pessoa, não do seu titular, representante legal ou preposto devidamente autorizado, a inscri-ção será cancelada de ofício, responsabilizando-se, pelos danos causados à Fazenda Estadual, a pessoa inscrita e aquela que se encontrava com a FIC, como solidariamente responsável.

Esse procedimento não se aplica aos casos de perda, extravio e roubo da FIC, desde que o contri-buinte comunique, por escrito, à Subgerência de Informações Econômico-Fiscais (Subief) e registre o fato no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO).

(RICMS-SE/2002, art. 155)

17. SuSPEnSão

A inscrição no CACESE pode ser suspensa, a pedido do contribuinte, nos seguintes casos:

a) afastamento do contribuinte ou do sócio-diri-gente da empresa para tratamento de saúde, dentro ou fora do Estado, mediante apresenta-ção de atestado médico;

b) calamidade pública, incêndio ou sinistros jus-tificados mediante apresentação de atestado do órgão competente;

c) reforma ou demolição do prédio onde funciona o respectivo estabelecimento, com apresenta-ção do alvará fornecido pela prefeitura;

d) outros, a critério da Sefaz.

Nas hipóteses previstas na letra “a”, o pedido justificado de suspensão cadastral deve ser feito através da Internet, devendo o contribuinte manter e apresentar ao Fisco, quando exigido, os compro-vantes de solicitação de suspensão e os documentos pertinentes.

O pedido de suspensão, quando solicitado pelo contribuinte, somente deve ser concedido após reali-zação de diligência fiscal pela Gerência Regional de Fiscalização de Estabelecimentos (Gerfiest), exceto nos casos de contribuinte substituto localizado em outra Unidade da Federação.

A suspensão da inscrição a pedido será conce-dida por prazo máximo de 180 dias, podendo ser prorrogado por igual período, desde que solicitado dentro de, no mínimo, 15 dias antes de esgotar-se o prazo inicial concedido.

Reiniciando suas atividades antes do prazo supracitado, o contribuinte comunicará esta ocorrên-cia à Sefaz, por meio da Internet.

Feita a comunicação, o contribuinte será automa-ticamente reativado.

Expirado o prazo de suspensão da inscrição, o contribuinte deverá reiniciar suas atividades ou soli-citar baixa no prazo de 15 dias. Expirado esse prazo sem que o contribuinte peça a baixa cadastral, a Sefaz reativará sua inscrição automaticamente.

(RICMS-SE/2002, arts. 170 e 171)

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06-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

18. CanCElaMEnTo

A inscrição no CACESE deve ser cancelada de ofício pela Sefaz, nas seguintes hipóteses:

a) constatação, através de ação fiscal, de que o contribuinte encerrou suas atividades no local indicado;

b) existência de outro contribuinte ou estabeleci-mento no local;

c) após transitar em julgado a sentença declara-tória de falência;

d) cassação de decisão judicial que ordenou a inscrição;

e) sempre que ficar comprovada a falsidade dos elementos que serviram de base para obten-ção da inscrição;

f) falta de recadastramento;

g) baixa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídi-ca (CNPJ);

h) deixar de enviar a Declaração de Informações do Contribuinte (DIC), ou a Escrituração Fiscal Digital (EFD), por período superior ao definido em ato do Secretário de Estado da Fazenda;

i) outras, a critério do Secretário de Estado da Fazenda.

A inscrição cancelada pode ser reativada a crité-rio da Sefaz, após a realização de diligência.

A Sefaz publicará, no Diário Oficial do Estado, edi-tal discriminando nome, endereço, CNPJ e CACESE do contribuinte que teve sua inscrição cancelada.

Os documentos fiscais do contribuinte serão con-siderados inidôneos a partir da data da publicação do cancelamento no Diário Oficial do Estado.

O número da inscrição cancelada não será utili-zado para efeito de nova inscrição.

(RICMS-SE/2002, arts. 165 a 167)

19. BaIxa

O contribuinte do ICMS, inscrito no CACESE, que encerrar definitivamente suas atividades solicitará, por meio da Internet, dentro do prazo de 15 dias,

baixa de sua inscrição cadastral, hipótese em que a inscrição será suspensa.

Após a solicitação, deve se dirigir à repartição fiscal de sua jurisdição munido da seguinte documen-tação:

a) comprovante de solicitação de baixa, impresso depois da solicitação feita através da Internet;

b) Ficha de Inscrição do Contribuinte (FIC);

c) recibo de envio da Declaração de Informa-ções do Contribuinte (DIC) correspondente ao período em que estiver solicitando a baixa, conforme o caso;

d) documentos fiscais não utilizados para serem destruídos pelo setor de cadastro;

e) cópia autenticada do comprovante de recolhi-mento do ICMS incidente sobre o estoque;

f) outros documentos de interesse da adminis-tração tributária.

Na hipótese de utilização dos documentos fiscais referidos na letra “d” por outro estabelecimento do mesmo titular, será aposto, em cada via do documento fiscal, após autorização do setor de cadastro, carimbo contendo nome, números de inscrição, estadual e no CNPJ do estabelecimento que irá reutilizá-los.

Os livros e documentos fiscais utilizados ficarão em posse do contribuinte, devendo o sócio ou procu-rador assinar termo de responsabilidade, tornando-se seu fiel depositário.

A repartição fazendária, de posse dos docu-mentos anteriormente referidos, pode, a seu critério ou por determinação da Supergest, para conferir a veracidade das informações, realizar diligência no endereço do estabelecimento comercial do contri-buinte, devendo, após isto, encaminhar o processo de solicitação de baixa juntamente com o relatório da diligência, quando houver, à Gerência-Geral de Pla-nejamento Fiscal (Gerplaf), para fins de homologação.

O pedido de baixa somente deve ser homologado após auditoria fiscal, exceto nos casos:

a) de inscrição de contribuinte não recadastrado;

b) de ausência de pedido de autorização para utilização de documentos fiscais ou credencia-

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06-16 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

mento para emitir documento fiscal eletrônico e o contribuinte não ter realizado aquisições de mercadorias ou utilização de prestação de serviços abrangidas no campo de incidência do ICMS;

c) cujo período estiver sido alcançado pelo insti-tuto da decadência.

A concessão da baixa da inscrição não implicará quitação do imposto devido, nem impedirá a Sefaz de cobrar quaisquer outros débitos fiscais que venham a ser apurados.

O pedido de baixa da empresa beneficiária do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI) implica o vencimento dos prazos de recolhi-mento:

a) do ICMS diferido:a.1) da importação de matéria-prima, mate-

rial secundário ou de embalagem;a.2) da importação de bens de capital, des-

de que desincorporados antes de 48 me-ses, contados da data da aquisição;

a.3) do diferencial de alíquota na aquisição de bens de capital, desde que desincor-porados antes de 48 meses, contados da data da aquisição;

b) do ICMS decorrente de suas operações com o benefício fiscal de carência para o pagamento.

O pedido de baixa da empresa optante pelo Simei ocorrerá automaticamente, exceto nas seguin-tes situações:

a) caso seja verificada a existência de débitos deste contribuinte com a Sefaz;

b) se for detectada omissão de declaração do contribuinte (DASN-MEI);

c) quando forem verificadas entradas de merca-dorias neste Estado, cujo valor extrapole os li-mites legais, relativamente ao exercício anterior ou quando observada a proporcionalidade no caso em que se referir ao exercício em curso.

A baixa de inscrição de empresa com pendência relativa a auto de infração somente será deferida mediante observação da existência de tal pendência.

No ato da solicitação da baixa, o contribuinte informará ao Fisco o local onde poderá ser encon-trado, para fins de notificação sobre o andamento do processo de baixa e quaisquer outros eventos de interesse do Fisco.

Os documentos fiscais de um estabelecimento que solicitar baixa de sua inscrição estadual poderão ser aproveitados por outro estabelecimento do mesmo contribuinte, desde que:

a) o estabelecimento interessado encaminhe, previamente, ao setor de cadastro, pedido de uso de talonário, discriminando o tipo, a série, a subsérie e a numeração dos documentos a serem aproveitados;

b) conste, nos documentos fiscais, carimbo com a inscrição estadual, CNPJ, e endereço do es-tabelecimento solicitante;

c) os talonários a que se refere a letra “a” sejam escriturados no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências do estabelecimento solicitante, indicando a numeração, a série e a subsérie.

A utilização de documentos fiscais de um esta-belecimento por outro do mesmo contribuinte só será permitido uma única vez.

Caso o contribuinte seja credenciado junto à Sefaz, deverá solicitar o descredenciamento antes da solicitação da baixa.

O contribuinte que estiver em situação de irregu-laridade com débito inscrito na Dívida Ativa Estadual terá os seus sócios impedidos de transacionar com a Sefaz.

(RICMS-SE/2002, art. 168)

20. InFraçõES E PEnalIdadES

O contribuinte estará sujeito, entre outras, à multa equivalente a 50 vezes o valor da UFP/SE, se deixar:

a) de se inscrever no CACESE;

b) de comunicar ao Fisco estadual o encerra-mento das atividades do estabelecimento;

c) de comunicar, ao Fisco estadual, qualquer modificação ocorrida relativamente aos dados constantes do formulário de inscrição, inclusi-ve que implique alteração cadastral.

(RICMS-SE/2002, art. 831, VI)

N

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06-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

EStadual

Transporte - ICMS - Pauta fiscal nas prestações de serviço de transporte de feijão e milho

De modo geral, o ICMS, quando devido, é calculado pelo contribuinte, mediante aplicação da alíquota vigente sobre o valor da base de cálculo da prestação, prevista na legislação.

Entretanto, é comum o Estado estabelecer valor de pauta fiscal por meio de portaria ou instrução para determinados serviços. Pauta fiscal é o valor mínimo tributável para efeito de cálculo do imposto e tem como objetivo principal evitar subfaturamento.

O Fisco estabelecerá, periodicamente, tabela de preços com o fim de determinar a base de cálculo do ICMS na prestação em que o preço declarado pelo contribuinte for inferior ao de mercado.

Se houver discordância por parte do contribuinte, em relação ao valor fixado, caberá a este comprovar a exatidão do valor por ele declarado.

O Secretário de Estado da Fazenda aprovou a tabela a seguir de preços mínimos de frete nas prestações do serviço de transporte interestadual e intermunicipal de feijão e milho executadas por trans-portadores autônomos.

ORDEMDISTÂNCIA (KM)

R$ TONELADADE ATÉ

1 1 25 3,07

2 26 50 5,64

3 51 100 8,19

4 101 150 9,22

5 151 200 10,24

6 201 250 12,29

7 251 300 13,31

8 301 350 14,34

9 351 400 15,36

10 401 450 17,41

11 451 500 18,95

12 501 550 20,48

13 551 600 22,54

ORDEMDISTÂNCIA (KM)

R$ TONELADADE ATÉ

14 601 650 24,58

15 651 700 26,63

16 701 750 28,67

17 751 800 30,51

18 801 850 31,24

19 851 900 32,27

20 901 950 32,78

21 951 1.000 33,79

22 1.001 1.100 34,82

23 1.101 1.200 35,84

24 1.201 1.300 36,87

25 1.301 1.400 37,90

26 1.401 1.500 38,91

27 1.501 1.600 40,97

28 1.601 1.700 43,01

29 1.701 1.800 45,06

30 1.801 1.900 47,11

31 1.901 2.000 49,15

32 2.001 2.200 51,20

33 2.201 2.400 54,28

34 2.401 2.600 58,38

35 2.601 2.800 63,50

36 2.801 3.000 68,62

37 3.001 3.200 72,71

38 3.201 3.400 76,81

39 3.401 3.600 81,93

40 3.601 3.800 85,00

41 3.801 4.000 87,05

42 4.001 4.200 89,10

43 4.201 4.400 92,17

44 4.401 4.600 95,24

45 4.601 4.800 97,29

46 4.801 5.000 101,39

47 5.001 5.200 105,48

48 5.201 5.400 108,56

49 5.401 5.600 111,63

50 5.601 5.800 117,77

51 5.801 6.000 122,89

Os efeitos dessa norma vigorarão até 30.06.2014.

(RICMS-SE/2002, art. 35; Portaria Sefaz nº 8/2014)

N

a IOB Setorial

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06-18 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

FEdERal

Exportação - Códigos de enquadramento que geram direito ao Reintegra - Especificação

A restituição e a compensação de quantias reco-lhidas a título de tributo administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), a restituição e a compensação de outras receitas da União arre-cadadas mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou Guia da Previdência Social (GPS) e o ressarcimento e a compensação de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras

(Reintegra) serão efetuados conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

A pessoa jurídica produtora que efetue exporta-ção de bens manufaturados, constantes do Anexo ao Decreto nº 7.633/2011, poderá apurar valor para fins de ressarcir parcial ou integralmente o resíduo tributário existente na sua cadeia de produção.

O § 11 do art. 34 da citada Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 estabelece que ato declaratório executivo (ADE) da RFB estabelecerá os enquadra-mentos das operações de exportação passíveis de ressarcimento no âmbito de aplicação do Reintegra.

Sob esse aspecto, a RFB editou o Ato Declaratório Executivo RFB nº 7/2013, que dispõe sobre os códi-gos de enquadramento de operações de exportação, informados no Registro de Exportação do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), que geram direito ao Reintegra, conforme o Anexo Único ao mencionado ato, a seguir reproduzido:

a IOB Comenta

CÓDIGO SISCOMEX DESCRIÇÃO

80000 EXPORTACÃO NORMAL

80001 REGISTRO SIMPLIFICADO

80104 EXP. COM MARGEM NÃO SACADA

80107 DEPÓSITO ALFANDEGADO CERTIFICADO

80116 SGP - SISTEMA GERAL DE PREFERÊNCIA

80119 REGIME AUTOMOTIVO - PORT. MICT/MF1 (05.01.1996) E DECRETO Nº 1.761, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995

80140 REPETRO-EXPORTACÃO COM COBERTURA CAMBIAL

80150 VENDA COM PAGAMENTO EM MOEDA ESTRANGEIRA DE LIVRE CONVERSIBILIDADE REALIZADA À EMPRESA SEDIADA NO EXTERIOR, PARA SER TOTALMENTE INCORPORADO, NO TERRITÓRIO NACIONAL, A PRODUTO FINAL EXPORTADO PARA O BRASIL - LEI Nº 9.826, DE 1999, ART. 6º, INCISO II

80160 VENDA COM PAGAMENTO EM MOEDA ESTRANGEIRA DE LIVRE CONVERSIBILIDADE REALIZADA A ÓRGÃO OU ENTI-DADE DE GOVERNO ESTRANGEIRO OU ORGANISMO INTERNACIONAL DE QUE O BRASIL SEJA MEMBRO, PARA SER ENTREGUE, NO PAÍS, À ORDEM DO COMPRADOR - LEI Nº 9.826, DE 1999, ART. 6º, INCISO III

80170 EXPORTAÇÃO DEFINITIVA DE BENS (NOVOS OU USADOS) QUE SAÍRAM DO PAÍS AO AMPARO DE REGISTRO DE EXPOR-TAÇÃO TEMPORÁRIA

80180 EXPORTACÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS

80200 COTA FRANGO - UNIÃO EUROPEIA

80280 PRODUTO NÃO GENETICAMENTE MODIFICADO, EXCLUSIVAMENTE PARA SOJA, MILHO E SEUS DERIVADOS

80300 COTA 30 - FRANGO UNIÃO EUROPEIA

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06-19Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

CÓDIGO SISCOMEX DESCRIÇÃO

81101 DRAWBACK SUSPENSÃO COMUM

81102 DRAWBACK SUSPENSÃO GENÉRICO

81103 DRAWBACK SUSPENSÃO INTERMEDIÁRIO

81104 DRAWBACK SUSPENSÃO SOLIDÁRIO

81501 PROEX/EQUALIZACÃO (BANCO DO BRASIL)

81502 PROEX/FINANCIAMENTO (BANCO DO BRASIL)

81503 FINANCIAMENTO COM RECURSOS PRÓPRIOS (DECEX)

(Decreto nº 7.633/2011; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 1º, caput, e 34, caput, § 11; Ato Declaratório Executivo RFB nº 7/2013)

N

IPI

Cigarros - Exportação

1) De que forma o estabelecimento fabricante de cigarros destinados a exportação deve informar sua produção no Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios)?

O estabelecimento industrial deve indicar as linhas de produção para exportação mediante registro eletrônico no aplicativo Scorpios Gerencial, disponível no site http://www.receita.fazenda. gov.br.

A Casa da Moeda do Brasil promoverá a ade-quação do Scorpios nas linhas de produção para

a IOB Perguntas e Respostas

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06-20 SE Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

exportação a partir do registro eletrônico do fabricante de cigarros, sob supervisão e acompanhamento da Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) e em observância aos requisitos de funcionalidade, segu-rança e controle fiscal por ela estabelecidos.

(Instrução Normativa RFB nº 1.155/2011, art. 2º, §§ 3º e 4º)

Retaero - Pessoas jurídicas beneficiárias

2) Quais pessoas jurídicas podem ser beneficiá-rias do Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeronáutica Brasileira (Retaero)?

As pessoas jurídicas beneficiárias do Retaero são:

a) a pessoa jurídica que produza partes, peças, ferramentais, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias--primas, ou preste serviços referidos no art. 32 da Lei nº 12.249/2010 (serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inova-ção tecnológica, assistência técnica e trans-ferência de tecnologia), a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrializa-ção das aeronaves classificadas na posição 88.02 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM); e

b) a pessoa jurídica que produza bens ou pres-te os serviços referidos no art. 32 desta Lei, utilizados como insumo na produção de bens referidos na letra “a” anterior.

Não poderão ser habilitadas ao Retaero as pes-soas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123/2006, e as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido e pelo lucro arbitrado, de que tratam a Lei nº 10.637/2002, art. 8°, II, e a Lei nº 10.833/2003, art. 10, II.

(Lei nº 12.249/2010, arts. 30, caput, I e II, § 6º, e 32; Lei nº 12.598/2012, art. 16)

ICMS

Sped - CC-e - Layout

3) Existe layout para a Carta de Correção Eletrô-nica (CC-e)?

Sim. O layout se encontra definido conforme Nota Técnica 2011/003, disponível na Internet no site da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e): http://www.nfe.fazenda.gov.br/PORTAL/notatec.aspx.

Essa Nota Técnica foi incorporada ao Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, subitem 4.8.

(Ajuste Sinief nº 7/2005; Nota Técnica 2011/003; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, subitem 4.8)

ICMS/SE

Conserto - Suspensão

4) As remessas de bens para conserto gozam de suspensão do ICMS?

Sim. É suspenso o lançamento do ICMS nas remessas internas, interestaduais e para o exterior de bens destinados a conserto.

A suspensão também se aplica ao retorno de tais bens ao estabelecimento de origem, no prazo de 180 dias.

Esclareça-se que haverá tributação do imposto em relação à aplicação de partes e peças pelo pres-tador de serviços no conserto de máquinas, veículos, motores e quaisquer outros objetos.

(RICMS-SE/2002, arts. 3º, XXI, “d”, 10, I, § 2º)

Penalidade - Transferência de créditos não previstos na legislação

5) Qual é a penalidade aplicada ao contribuinte que efetuar transferência de crédito nos casos não dis-ciplinados na legislação ou sem atender às exigências nela previstas?

Ao contribuinte que transferir crédito nos casos não disciplinados na legislação, ou sem atender às exigências nela estabelecida, será aplicada multa equivalente a 1 vez o valor do crédito irregularmente transferido.

(RICMS-SE/2002, art. 831, II, “d”)

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06-21Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 06 SE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

tRIButOS EStaduaIS

Janeiro/2014 - UFP/SE

6) Qual é o valor da Unidade Fiscal Padrão do Es-tado de Sergipe (UFP/SE) para o mês de janeiro/2014?

O valor da UFP/SE para o mês de janeiro/2014 é R$ 30,54.

(Portaria Sefaz nº 618/2013)