ica 53-3 - planejamento de pessoal em atividades ais – 15mai02

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COMANDO DA AERONÁUTICA INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

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COMANDO DA AERONÁUTICA

INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

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COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

PORTARIA DECEA Nº 08/DGCEA, de 15 de março de 2002.

Aprova a Instrução que disciplina o planejamento de pessoal em atividades AIS.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso de suas atribuições e de acordo com o estabelecido no do art. 5º, inciso III, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria nº 28/GC3, de 07 JAN 2002, resolve:

Art. 1º - Aprovar a edição da ICA 53-3, “Planejamento de

Pessoal em Atividades AIS”, que com esta baixa. Art. 2º - Esta Instrução entra em vigor em 15 MAIO 2002. Art. 3º - Revoga-se a Portaria DEPV nº 080/DIRPV, de 26 de

dezembro de 1997, que aprovou a IMA 53-3 “Planejamento de Pessoal em Atividades AIS”, de 1º JAN 1998.

(a) Ten.-Brig.-do-Ar – FLÁVIO DE OLIVEIRA LENCASTRE

Diretor-Geral do DECEA

(Boletim Interno do DECEA n.º51, de 18 de março de 2002).

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................................................7

1.1 FINALIDADE .......................................................7 1.2 ÂMBITO ........................................................... 7 1.3 ATRIBUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ........................................7 1.4 ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................... 7 1.5 DEFINIÇÕES .......................................................8

2 POSIÇÕES OPERACIONAIS........................................................................................................9

2.1 QUALIFICAÇÃO OPERACIONAL ........................................9

3 DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL AIS...........................................................................................11

3.1 SUPERVISORES E OPERADORES AIS ..................................11 3.2 OPERADORES AUXILIARES ..........................................13

4 ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL AIS............................................................................................15

4.1 CHEFE ...........................................................15 4.2 SUPERVISOR ......................................................17 4.3 OPERADOR (AIS/ASSISTENTE) ......................................21 4.4 OPERADOR AUXILIAR ...............................................26

5 CONTROLE DE PESSOAL .........................................................................................................27

5.1 ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS ..........................................27 5.2 COLETA DE INFORMAÇÕES ..........................................28 5.3 PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIO ....................................28

6 ATUALIZAÇÃO TÉCNICA AIS.................................................................................................29

6.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO .........................................29 6.2 AVALIAÇÃO ANUAL.................................................32 6.3 RESPONSABILIDADES DOS ÓRGÃOS REGIONAIS ........................33

7 HORÁRIO DE TRABALHO ........................................................................................................35

7.1 SERVIÇOS PERMANENTES ...........................................35 7.2 TURNOS DE SERVIÇO OPERACIONAL ..................................35 7.3 ESCALAS DE SERVIÇO OPERACIONAL..................................36 7.4 ESCALA DE SERVIÇO NO EXPEDIENTE OU SERVIÇOS PREVISTOS NO RISAER .40 7.5 INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA ........................................40 7.6 HORÁRIO DE INÍCIO E TÉRMINO ....................................40

8 DISPOSIÇÕES FINAIS.................................................................................................................41

Anexos

1 – Formulário de Controle de Pessoal em Atividade AIS 2 – Fomulário de Avaliação de Desempenho – FAD 3 – Formulário de Dados Cadastrais – FDC 4 – Formulário de Escala de Serviço 4A – Continuação do Formulário de Escala de Serviço 5 - Instruções para preenchimento da Escala de Serviço 6 – Exemplos de Escala de Serviço

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade estabelecer critérios

para o planejamento de pessoal em atividade AIS, incluindo controle,

distribuição e atribuições de pessoal, programas de atualização

técnica, bem como horário de funcionamento dos órgãos AIS.

1.2 ÂMBITO

A presente Instrução, de observância obrigatória, aplica-se a

todos os Órgãos do SISCEAB, onde estejam lotados Especialistas AIS

ou Especialistas de outras áreas que estejam desempenhando

atividades de informação aeronáutica.

1.3 ATRIBUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO

1.3.1 A atribuição dos Órgãos AIS é assegurar que se divulgue a

informação necessária para a segurança, regularidade e eficiência

da navegação aérea.

1.3.2 A atividade de informação aeronáutica está organizada

basicamente em técnica e operacional.

1.3.3 São os seguintes os Órgãos AIS:

a) Divisão de Informações Aeronáuticas do DECEA;

b) Seção de Informações Aeronáuticas dos Órgãos Regionais;

c) Centros de NOTAM (NOF/CGN/CRN); e

d) Salas AIS.

1.4 ABREVIATURAS E SIGLAS

Para os fins desta instrução, as abreviaturas e siglas abaixo

apresentadas têm os significados que as seguem:

AIS/SAI – Serviços de Informação Aeronáutica AIS001 - Curso de Supervisor de Órgãos AIS(CG-24) AIS002 - Curso de Adaptação ao AIS (OP-34) AIS003 - Curso de Chefe AIS (CG-124) AIS004 - Curso de Atualização Técnica em AIS AIS005 - Curso de Operador de Sala de Informação Aeronáutica (OP-

20 ou CG-20) ASST – Assistente

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AUX – Auxiliar CFS – Curso de Formação de Sargento CG-22 - Curso de Introdução ao AIS CNS005 – Curso de Operação de Telecomunicações Aeronáuticas (OP50) CONFAC - Controle e Fiscalização da Aviação Civil EO - Efetivo Operacional ET - Efetivo Total MAX – Máximo MINI – Mínimo NA – Gerência Regional de Navegação Aérea NOF – Centro Internacional de NOTAM OPR - Operador SUPS - Supervisor

1.5 DEFINIÇÕES

Sempre que, nesta Instrução, forem encontrados os vocábulos e

expressões abaixo, esses terão a significação que se seguem:

a) Atividade operacional – atividade especializada prestada e

desenvolvida num órgão operacional AIS;

b) Atividade Técnica - atividade sob a responsabilidade de um

órgão do SISCEAB e que exige o conhecimento técnico de um

especialista AIS para sua satisfatória execução;

NOTA: Estão enquadrados nessa definição o efetivo AIS que

desempenha atividades na D-AIS, no ICA, no IPV, na Seção

AIS dos Órgãos Regionais e em alguns setores do DECEA,

envolvidos com a produção e atualização de informações

aeronáuticas, não estando, portanto, fora de função.

c) Função operacional – É o conjunto de direitos, obrigações e

atribuições de quem ocupa uma posição operacional,

desempenhando sua atividade profissional específica;

d) Órgão Operacional – órgão responsável pela prestação dos

serviços de informação aeronáutica;

e) Posição operacional – Local físico onde se desempenha uma

função operacional;

f) Qualificação operacional – É a qualificação necessária para

desempenhar uma função operacional, obtida através de curso;

g) Serviço Operacional – serviço especializado prestado por

órgão operacional.

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2 POSIÇÕES OPERACIONAIS

As posições operacionais são caracterizadas por funções

operacionais atribuídas a uma pessoa no desempenho de um serviço

operacional.

2.1 QUALIFICAÇÃO OPERACIONAL

A cada uma das posições operacionais está associada uma

qualificação operacional, independente da hierarquia do especialista AIS.

Nos Órgãos AIS podem existir até cinco posições operacionais

AIS, com as seguintes qualificações:

a) SUPERVISOR AIS - ocupada por especialista AIS (militar ou

civil), detentor de certificado de conclusão do Curso AIS005

ou equivalente e do curso AIS001, e, ainda, designado para

supervisionar a execução das atividades das demais posições

operacionais existentes;

b) OPERADOR AIS - ocupada por especialista AIS (militar ou

civil), habilitado com o Curso AIS005 ou equivalente, o qual

executa, durante o seu serviço, somente atividades AIS;

c) OPERADOR AIS ASST - ocupada por especialista AIS (militar

ou civil), habilitado com o Curso AIS005 ou equivalente.

Ativada para assessorar outra posição operacional nas

tarefas inerentes ao AIS;

NOTA: Não há hierarquia entre as posições operacionais de

operador AIS e operador AIS assistente.

d) OPERADOR ACUMULANDO - ocupada por funcionário militar ou civil

das especialidades BCO/OEA e BMT/OBM, o qual deverá possuir o

Curso AIS002 ou, pelo menos, o Curso CNS005 (OEA). Ativada,

eventualmente, com a finalidade de, durante o seu serviço, o

especialista executar atividades AIS, acumulando-as com as

inerentes a sua especialidade; e

e) OPERADOR AUXILIAR – ocupada por cabos, soldados e civis

assemelhados, os quais deverão possuir o Curso CG-22 ou

similar. Ativada, eventualmente, com a finalidade de auxiliar

outra posição operacional nas tarefas inerentes ao AIS.

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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11

3 DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL AIS

3.1 SUPERVISORES E OPERADORES AIS

3.1.1 SALA AIS CATEGORIA A

HORÁRIO SUPS AIS OPR AIS ASST OPR AIS E.O./E.T.

H24 1 2 5 8/9

H18/H17/H16 1 2 4 7/8

NOTAS:- 1 Supervisor AIS no horário do expediente do órgão; - 1 Operador AIS por turno; e - 1 Operador AIS ASST, nos dias úteis, nos turnos de maior movimento.

3.1.1.1 Nas Salas AIS em que a média mensal de mensagens

ATS+CONFAC for maior que 6000, a dotação de pessoal dar-se-á da

seguinte forma:

HORÁRIO SUPS AIS OPR AIS ASST

OPR AIS E.O./E.T.

H24 1 1 10 12/13

H18 1 1 08 10/11

NOTAS - 1 Supervisor AIS no horário do expediente do órgão; - 2 Operadores AIS por turno; e - 1 Operador AIS ASST, no turno de maior movimento.

3.1.2 SALA AIS CATEGORIA B

HORÁRIO SUPS AIS OPR AIS ASST OPR AIS E.O./E.T.

H24 1 1 5 7/8

H18/H17/H16 1 1 4 6/7

NOTAS: - 1 Supervisor AIS no horário do expediente do órgão; - 1 Operador AIS por turno; e - 1 Operador AIS ASST, nos dias úteis, no turno de maior

movimento.

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3.1.3 SALA AIS CATEGORIA C E SALA AIS DE ACC

HORÁRIO OPR AIS E.O./E.T.

H24 5 5/6

H18/H17/H16 4 4/5

H14/H12/H10 3 3/4

NOTA:- 1 Operador AIS por turno.

3.1.4 SALA AIS CATEGORIA D

HORÁRIO OPR AIS OPR AIS (MINI)

H24 5 3

H18/H16 4 2

H14/H12 3 1

3.1.4.1 Quando a Sala AIS estiver operando com o efetivo mínimo,

a distribuição dar-se-á da seguinte forma:

a) H24 = 1 Operador AIS nos dois turnos de maior movimento e

1 Operador Acumulando no(s) outro(s) turno(s); e

b) Demais horários = 1 Operador AIS no turno de maior

movimento e 1 Operador Acumulando no(s) outro(s) turno(s).

3.1.5 CENTROS DE NOTAM

ÓRGÃOS DESCRIÇÃO E.O. E.T.

NOF

01 Supervisor AIS, nos dias úteis, em cada turno; 01 Operador AIS por turno; e 01 Operador AIS ASST, nos dias úteis, no turno de maior

movimento.

02 05 01

09

CGN

01 Supervisor AIS, nos dias úteis, em cada turno; 01 Operador AIS por turno; e 01 Operador AIS ASST, nos dias úteis, no turno de maior

movimento.

02 05 01

09

CRN

01 Supervisor AIS no horário do expediente do órgão; 01 Operador AIS por turno; e 01 Operador AIS ASST, nos dias úteis, no turno de maior

movimento.

02 05 01

09

NOTA: O NOF deverá dispor de 01 tradutor.

3.1.6 SEÇÃO DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS DOS ÓRGÃOS REGIONAIS

HORÁRIO OPR AIS E.T.

EXPEDIENTE 3 3

NOTA: Recomenda-se que todos possuam o curso CG-24.

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3.2 OPERADORES AUXILIARES

ÓRGÃOS E.O = E.T

NOF - 1 OPR nos dias úteis, nos dois turnos de maior

carga de trabalho. 02

CGN - 1 OPR nos dias úteis, nos dois turnos de maior

carga de trabalho. 02

CRN - 1 OPR nos dias úteis, nos dois turnos de maior

carga de trabalho. 02

DO - 1 OPR no horário do expediente do órgão. 01

SALA AIS (A/B)

- 1 OPR nos dias úteis, nos dois turnos de maior carga de trabalho.

02

SALA AIS (C/D)

- 1 OPR no horário do expediente do órgão. 01

NOTA: Para atender ao disposto nessa tabela, os SRPV/CINDACTA

deverão solicitar aos COMAR de suas jurisdições os recursos humanos necessários, obedecendo a legislação vigente do respectivo Comando.

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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4 ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL AIS

4.1 CHEFE

4.1.1 ÓRGÃOS AIS

a) elaborar, para apreciação da autoridade a que estiver

diretamente subordinado, os planejamentos, normas

procedimentos e outros documentos de caráter técnico-

operacional, destinados ao AIS;

b) emitir parecer sobre os assuntos de âmbito nacional e

internacional, relacionados com a operação do serviço de

informação aeronáutica;

c) estudar e opinar sobre a atualização, aperfeiçoamento e

padronização de conhecimentos especializados do pessoal

civil e militar, pertencente ao AIS;

d) dar sua assistência, a qualquer hora, toda vez que

receber ordem para tal ou quando circunstância

determinadas pelo serviço recomendarem sua presença;

e) responder pelo órgão AIS perante a autoridade a que

estiver diretamente subordinado;

f) cumprir e fazer cumprir as determinações contidas nas

publicações pertinentes do DECEA, regulamentos, ordens e

normas em vigor;

g) organizar, obedecendo a legislação pertinente, as escalas de

serviço do pessoal sob sua chefia, submetendo-as à apreciação

da autoridade a que estiver diretamente subordinado;

h) tomar conhecimento das ordens e normas de serviço,

instruindo e orientando o pessoal quanto a sua execução;

i) tomar conhecimento das ocorrências e dificuldades

relacionadas com o andamento do serviço, adotando medidas

corretivas, sempre que forem necessárias;

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j) empenhar-se junto ao serviço de manutenção local para que

as condições técnicas dos equipamentos sejam mantidas com

a necessária eficiência;

k) providenciar meios materiais para que as atribuições do

setor possam ser devidamente cumpridas;

l) zelar pelo material carga do órgão AIS, cuidando para que

o mesmo seja mantido sempre em dia e em ordem;

m) visar todos os livros de existência obrigatória em seu

órgão, deles retirando informações, ensinamentos e sugestões;

n) analisar as irregularidades lançadas no LRC e LRO,

tomando as providências de sua alçada;

o) apresentar, à autoridade a que estiver diretamente

subordinado, as sugestões para a melhoria do serviço ou do

bem estar dos operadores;

p) comunicar à autoridade competente as irregularidades

ocorridas no serviço, quando necessário;

q) solicitar, à autoridade a que estiver diretamente

subordinado, especialistas AIS para compor as escalas e

posições operacionais previstas nesta ICA, para o setor.

r) acompanhar a rotina de operação do setor e providenciar

soluções para melhorar o desempenho das equipes sob sua

chefia, assim como corrigir as falhas operacionais

identificadas;

s) atuar na resolução dos problemas que estejam fora da área

de competência dos operadores e supervisores;

t) definir metas e objetivos a serem alcançados pelo setor;

u) estabelecer critérios para que as atividades realizadas

pelo setor atinjam níveis de qualidade previstos pela

OACI, compatíveis com as necessidades dos usuários

nacionais e internacionais; e

v) ativar procedimentos alternativos, em casos de degradação

de sistemas.

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4.2 SUPERVISOR

4.2.1 ÓRGÃO CENTRAL

a) estudar e fazer proposições à chefia no que tange às normas

e padrões estabelecidos por entidades nacionais e

organizações internacionais às quais o Brasil esteja filiado;

b) alertar a chefia quanto às diferenças entre a legislação

brasileira e a editada pela OACI;

c) dar apoio à chefia, quando da participação do DECEA em

grupos e eventos internacionais relacionados à função;

d) estudar e fazer proposições à chefia, quando da

elaboração de procedimentos, ações e recomendações,

visando aperfeiçoar a execução das atividades de

cartografia e informação aeronáutica;

e) estudar e propor ações, visando a elaboração e a

atualização das normas para a criação, ativação e

desativação de posições operacionais e órgãos AIS;

f) estudar e propor ações, visando a utilização das normas

que definem a dotação e a carga de trabalho dos operadores

de órgãos AIS;

g) estudar e propor ações, visando a elaboração e a atualização

das normas de padronização das publicações do SISCEAB;

h) supervisionar o processo de emissão das licenças e

certificados de habilitação técnica relativos ao

especialista AIS;

i) supervisionar o processo de coleta de dados estatísticos

referentes à informação aeronáutica;

j) supervisionar o processo de fiscalização do cumprimento de

normas e procedimentos operacionais, identificando as necessi-

dades de reformulação, atualização e elaboração das mesmas;

k) controlar as assinaturas de publicações AIS estrangeiras

destinadas ao uso das organizações do comando da aeronáutica;

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l) primar pelo sistema de qualidade das informações

aeronáuticas publicadas e de seus meios de divulgação aos

usuários; gerenciar a confecção dos calendários das

edições de emendas de publicações de informação

aeronáutica e de suplemento AIP;

m) assessorar a chefia quanto às necessidades de formação e

distribuição de recursos humanos AIS;

n) supervisionar o funcionamento do programa de NOTAM;

o) assessorar a chefia na proposição de normas e

documentação relativa aos sistemas automatizados AIS;

p) supervisionar a atualização da ICA 53-1 “Serviço de NOTAM”;

q) orientar os procedimentos operacionais adotados pelo NOF

Brasil e CGN; e

r) supervisionar o banco de NOTAM e acompanhar o recebimento, a

análise e encaminhamento para o CGN dos PRENOTAM

provenientes das Divisões do DECEA e órgãos do SPV, visando

a divulgação em NOTAM nacional e internacional.

4.2.2 SEÇÃO AIS DE ÓRGÃOS REGIONAIS

a) analisar se a informação deve originar PRENOTAM, bem como

a competência de expedição;

b) manter coordenação com o CRN e com as salas AIS de sua

jurisdição;

c) propor ao chefe a adoção de providências que julgar

necessárias para melhor execução do serviço de informação

aeronáutica;

d) inspecionar o CRN e as salas AIS sob sua jurisdição;

e) manter atualizado o efetivo e a situação operacional do

pessoal AIS em sua área;

f) estudar e analisar as normas e padrões estabelecidos pelo

DECEA;

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g) assessorar o chefe quanto aos relatórios e resultados

estatísticos, controle de pessoal, planos e programas

relativos aos assuntos que estão sob sua responsabilidade;

h) propor ao chefe a indicação para participação nos cursos,

palestras e simpósios de interesse para o pessoal em

atividade AIS;

i) estudar a criação de programas de aperfeiçoamentos; e

j) elaborar teste operacional para os especialistas do CRN e

das salas AIS de sua jurisdição.

4.2.3 SALA AIS

a) fiscalizar o trabalho dos operadores AIS; zelar para que o

material informativo esteja atualizado, disponível no local

adequado e seja tratado com desvelo; cuidar para que a

informação fornecida seja a mais correta e completa possível;

b) ter perfeito conhecimento a respeito das informações de

todos os NOTAM relacionados com a zona servida;

c) orientar e fiscalizar a preparação do boletim de

informação pré-vôo, quando for adotado;

d) confeccionar as escalas de serviços; comunicar ao órgão

de manutenção as inoperâncias de auxílios, equipamentos e

instalações aeronáuticas que lhe cheguem ao conhecimento,

inclusive aquelas da informação pós-vôo;

e) manter os operadores atualizados sobre os procedimentos

de utilização do banco de informação aeronáutica;

f) comunicar à chefia quaisquer irregularidades ou mal

funcionamento observados, tais como: deficiência na operação

ou inoperância dos equipamentos da sala, erros em

publicações, falta de publicações e reclamações dos usuários;

g) aplicar as normas de controle de suprimento e manutenção; e

h) aplicar as normas de segurança do trabalho.

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4.2.4 CENTROS DE NOTAM

a) verificar e gerenciar o fluxo da informação aeronáutica

no setor, fiscalizando, orientando e fazendo com que os

operadores executem seus trabalhos de acordo com as

instruções, objetivos, normas e procedimentos padronizados

pela documentação vigente e pela Chefia.

b) verificar se as publicações, pastas e outros materiais

necessários para a execução das tarefas do setor são

tratados com o devido cuidado e se estão atualizados.

c) encaminhar à Chefia as mensagens e documentos cuja

decisão ou análise esteja fora de sua área de competência.

d) encaminhar à Chefia os casos que não estejam previstos na

legislação vigente.

e) transcrever e submeter à apreciação da Chefia as

ocorrências, registradas no livro de serviço, que não

possa resolver.

f) fazer a análise dos NOTAM internacionais emitidos,

principalmente no que se refere à precisão e integridade

dos dados aeronáuticos.

g) confeccionar Instruções de Trabalho para garantia,

padronização e controle da qualidade AIS, de acordo com as

normas de qualidade previstas pela OACI.

h) manter, sempre que possível, critérios de padronização e

procedimentos de trabalho documentados em Instruções de

Trabalho, Etiquetas, Avisos, etc., que indiquem um serviço

de qualidade controlada.

i) coordenar, anualmente, a transferência de documentos para

o arquivo morto, evitando o extravio de documentação

histórica e dos registros estatísticos.

j) repassar para os operadores as atualizações dos

procedimentos de utilização do Banco de Dados de NOTAM e

de atendimento aos usuários dos serviços do NOF.

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k) manter registros no setor, por meio de pastas ou livros,

referentes aos dados estatísticos sobre o serviço

executado, dados para análise e dados de não

conformidades, assim como registros de visitantes,

sugestões e ocorrências históricas.

l) emitir para a chefia documentação informando inoperâncias

críticas, de longa duração ou repetitivas, que prejudiquem

a operação eficiente do setor.

m) zelar pela ordem do ambiente de trabalho.

n) apresentar à Chefia sugestões para a melhoria do serviço.

o) elaborar escalas de serviço para o setor, obedecendo a

legislação pertinente.

4.2.5 CARTOGRAFIA

a) orientar a preparação dos originais de impressão

atualizados das emendas aos manuais AIP Brasil, AIP Brasil

MAP, ROTAER, cartas de rotas e suplementos AIP;

b) supervisionar o arquivamento e o controle das informações

recebidas e utilizadas na confecção das ordens de

atualização;

c) observar o tratamento da documentação comprobatória de

aeródromos e helipontos e suas respectivas modificações; e

d) manter o chefe ciente da execução das revisões inicial e

final dos originais fotocompostos.

4.3 OPERADOR (AIS/ASSISTENTE)

4.3.1 ÓRGÃO CENTRAL

a) auxiliar o supervisor no estudo e nas proposições à

chefia no que tange às normas e padrões estabelecidos por

entidades nacionais e organizações internacionais às quais

o Brasil esteja filiado;

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b) auxiliar o supervisor no estudo e nas proposições à

chefia, quando da elaboração de procedimentos, ações e

recomendações, visando aperfeiçoar a execução das

atividades de cartografia e informação aeronáutica;

c) auxiliar o supervisor no estudo e nas proposições de

ações, visando a elaboração e a atualização das normas

para a criação, ativação e desativação de posições

operacionais e órgãos AIS;

d) auxiliar o supervisor no estudo e nas proposições de

ações, visando a utilização das normas que definem a dotação

e a carga de trabalho dos operadores de órgãos AIS;

e) auxiliar o supervisor no estudo e nas proposições de

ações, visando a elaboração e a atualização das normas de

padronização das publicações do SISCEAB;

f) auxiliar o supervisor no processo de emissão das licenças

e certificados de habilitação técnica relativos ao

especialista AIS;

g) coletar e processar os dados estatísticos referentes à

informação aeronáutica;

h) confecciona os calendários das edições de emendas de

publicações de informação aeronáutica e de suplemento AIP;

i) mantém atualizado o cadastro de recursos humanos AIS;

j) cumprir a instrução 53-1 “Serviço de NOTAM”;

k) executar os procedimentos operacionais adotados pelo NOF

Brasil/(CGN); e

l) consultar o banco de NOTAM e receber, analisar e

encaminhar para o CGN os PRENOTAM provenientes das

Divisões do DECEA e órgãos do SPV, visando a divulgação em

NOTAM nacional e internacional.

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4.3.2 SEÇÃO AIS DE ÓRGÃOS REGIONAIS

a) confeccionar PRENOTAM;

b) atualizar as publicações;

c) inspecionar o CRN e as salas AIS sob sua jurisdição; e

d) auxiliar o supervisor em suas tarefas.

4.3.3 SALA AIS

a) receber, controlar e expor os NOTAM, quando possível com

apoio do programa de NOTAM;

b) plotar nas cartas expostas as informações publicadas;

c) receber dos pilotos informações relativas à inoperância ou

deficiência no funcionamento dos auxílios à navegação e das

comunicações terra-avião, ou qualquer anormalidade observada

durante o vôo (IEPV 53-11 Formulário de Informação Pós Vôo),

que possa ser útil como informação prévia ao vôo;

d) atualizar as publicações da sala AIS, inclusive as de

procedência estrangeira;

e) manter o material informativo exposto rigorosamente

atualizado;

f) receber, conferir e encaminhar os planos e as

notificações de vôo, bem como as mensagens ATS,

relacionadas com planos de vôo ao(s) órgão(s) de tráfego

aéreo pertinente(s);

g) manter o painel relativo às informações meteorológicas

operacionais e do nascer e pôr-do-sol atualizado;

h) utilizar o programa de NOTAM, via CCAM, para conferência

e atualização das informações;

i) processar as mensagens CONFAC, de acordo com as

instruções da ICA 102-8 Mensagem CONFAC;

j) atender às solicitações dos usuários;

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

24

k) informar aos órgãos de tráfego aéreo locais as

irregularidades no funcionamento das instalações de

navegação e de comunicações, as impraticabilidades ou

deficiências na utilização de pátios, pistas etc., e

qualquer outra informação que possa restringir a

utilização do aeródromo, que lhe chegue ao conhecimento;

l) ter perfeito conhecimento a respeito das informações de

todos os NOTAM relacionados com a zona servida;

m) manter-se entrosado com o meteorologista de serviço para

atualização das informações meteorológicas expostas;

n) manter, em local apropriado, um serviço informativo sobre

as condições de tempo reinantes nos aeródromos da

respectiva zona servida, quando isso não for feito por uma

estação meteorológica local;

o) receber as informações pós-vôo e encaminhá-las ao

supervisor, depois de tomar as providências de sua alçada;

p) preparar o boletim de informação pré-vôo e providenciar a

sua impressão;

q) transcrever e encaminhar ao chefe ou supervisor do órgão

as sugestões e reclamações registradas pelos usuários no

livro próprio;

r) colaborar com as autoridades e órgãos competentes no que

se refere a comunicações, quando houver acidente de

aeronave no aeródromo ou nas suas proximidades;

s) coletar dados estatísticos relativos à atividade AIS (ver

CIRAIS 53-5 Padronização de Coleta de Dados Estatísticos

Relativos às Mensagens Veiculadas nas Salas AIS);

t) receber dos aeronavegantes os Formulários de Notificação

de Incidentes de Tráfego Aéreo (IEPV 100-6), os

Formulários de Registro de Informação (IEPV 53-1), os

Relatórios de Perigo (RELPER) e o Relatório Confidencial

de Segurança de Vôo (RCSV);

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

25

u) proceder, conforme IMA 100-9 (Procedimentos Especiais de

Tráfego Aéreo para Aeronaves Presidenciais - Reservada),

no que se refere ao atendimento à aeronave presidencial; e

v) acumular a função de supervisor AIS, na falta deste.

4.3.4 CENTROS DE NOTAM

a) catalogar, comparar e orientar a correção ou cancelamento

de qualquer NOTAM expedido pelo CRN;

b) manter o supervisor ciente das informações recebidas ou

conhecidas que, por sua natureza, não deram origem a NOTAM;

c) expedir NOTAM de divulgação nacional e internacional;

d) retransmitir às salas AIS dos aeródromos internacionais e

militares e a outros órgãos que os solicitarem os NOTAM

recebidos de outros países, de acordo com as necessidades

operacionais indicadas pelos interessados;

e) expedir mensalmente, pela AFTN, a lista de verificação

dos NOTAM em vigor de divulgação nacional e internacional;

f) confeccionar o resumo mensal de NOTAM em vigor, de

divulgação internacional;

g) operar o canal de comunicações do AIS;

h) operar o programa de NOTAM;

i) expedir NOTAM de divulgação nacional, relativos a sua

respectiva área de jurisdição;

j) orientar quando das consultas eventuais dos órgãos

situados dentro da sua área de jurisdição, quanto aos

NOTAM recebidos;

k) manter um controle permanente dos NOTAM em vigor

referentes à sua área de jurisdição, inclusive aqueles

expedidos pelo CGN, a fim de que não permaneçam

indevidamente em vigor;

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

26

l) manter um arquivo atualizado e organizado com todas as

informações recebidas e/ou expedidas, relativas a sua área

de jurisdição;

m) manter um arquivo atualizado com todos os NOTAM em vigor

recebidos e/ou expedidos;

n) manter o intercâmbio internacional dos NOTAM, nas séries

reservadas para esta finalidade (séries H a M), com os

países com os quais existem acordos de reciprocidade na

divulgação de informação aeronáutica;

o) receber a informação do estrangeiro e divulgá-la dentro

do país, de acordo com as necessidades operacionais

indicadas pelas salas AIS de aeródromo; e

p) recompilar os NOTAM emitidos pelos Centros de NOTAM,

mantendo um rígido controle sobre eles, devido a que,

ocasionalmente, seu conteúdo poderá, por sua importância

para as operações internacionais, originar NOTAM dentro

das séries previstas para o intercâmbio internacional.

4.3.5 CARTOGRAFIA

a) preparar os originais de impressão atualizados das

emendas aos manuais AIP Brasil, AIP Brasil MAP, ROTAER,

cartas de rotas e suplementos AIP;

b) arquivar e controlar as informações recebidas e

utilizadas na confecção das ordens de atualização;

c) tratar a documentação comprobatória de aeródromos e

helipontos e suas respectivas modificações; e

d) executar as revisões inicial e final dos originais

fotocompostos.

4.4 OPERADOR AUXILIAR

Auxiliar os especialistas AIS das demais posições

operacionais nas tarefas de sua competência.

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

27

5 CONTROLE DE PESSOAL

5.1 ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS

5.1.1 Os CINDACTA e os SRPV deverão remeter ao Chefe do

Subdepartamento de Operações (SDOP) a relação nominal, de suas

jurisdições, do efetivo que esteja desempenhando atividades de

Informações Aeronáuticas, obedecendo as seguintes datas:

a) 15 DE ABRIL (RELAÇÃO COMPLETA); e b) 15 DE OUTUBRO (ALTERAÇÕES EVENTUAIS).

NOTA: Nessa relação deverá ser incluído o efetivo das Gerências

Regionais de Navegação Aérea (NA), consoante o formulário

específico.

5.1.2 A D-AIS do Subdepartamento de Operações do DECEA ficará

encarregada de receber, controlar e analisar os dados recebidos.

5.1.3 A D-AIS, após analisá-los, deverá encaminhar aos CINDACTA,

SRPV e INFRAERO, através do SDOP, as recomendações que se façam

necessárias para o melhor aproveitamento e desempenho das

atividades, bem como sobre as deficiências constatadas.

5.1.4 A comunicação das alterações será efetuada através de

mensagem rádio, à D-AIS (AISCEA). Quando não houver alteração

relativa ao pessoal, esse fato deverá ser especificado na

mensagem.

Exemplos:

KK AISCEA CINDACTA1 35/DO4/151001 – CUMP ICA 53-3, INFO SEM ALTR SEMT ABR/OUT KK AISCEA CINDACTA1 345/DOTAE/101001 – CUMP ICA 53-3, INFO SEG ALTR SEMT ABR/OUT 3S SAI FERNANDO COSTA/DPVBR – OPR AIS TIA FERNANDO DA SILVA LIMA – CURSO CG-24 NAO HA OPR FORA FUNC

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

28

5.2 COLETA DE INFORMAÇÕES

5.2.1 Os Órgãos de Navegação Aérea da INFRAERO encaminharão suas

informações às NA, cabendo a estas encaminhá-las aos

CINDACTA/SRPV, pelo menos 10 dias antes das datas limites

especificadas em 5.1.1.

5.2.2 Os DPV encaminharão suas informações aos CINDACTA/SRPV a que

estiverem subordinados.

5.3 PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIO

5.3.1 O preenchimento da relação de pessoal AIS deve ser feito,

conforme as informações discriminadas abaixo e no Anexo 1.

a) Posto, graduação ou categoria funcional;

b) Nome completo;

c) Órgão – CINDACTA, SRPV, DPV, NA ou GNA;

d) Setor AIS/CAT – Local onde está trabalhando (Sala AIS, CRN,

Seção AIS, etc.) e a categoria do órgão, quando for o caso;

e) Posição técnica/operacional – Preencher com a posição

efetivamente ocupada: CHEFE, SUP AIS, OPR AIS, OPR AIS

ASST, OPR ACUMULANDO ou OPR AUX;

f) Cursos militares (preencher com a sigla do curso)

NOTA 1: Não será mencionado o Curso CG-22, quando o servidor

possuir cursos mais completos (Ex.: AIS005).

NOTA 2: Quando o servidor não possuir curso AIS, isso

deverá constar no formulário (NÃO POSSUI).

5.3.2 A relação deverá ser preenchida pela Seção AIS do Órgão

Regional e dentro deste, observando-se a seguinte seqüência:

chefe, supervisor AIS, operador AIS, operador AIS assistente,

operador acumulando e operador auxiliar.

5.3.3 Deverá ser informado, no formulário, se o órgão possui algum

Especialista AIS fora de função e o motivo do afastamento.

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29

6 ATUALIZAÇÃO TÉCNICA AIS

6.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

É uma atividade de treinamento, planejada e programada,

composta de sessões teóricas e práticas, executada num órgão AIS,

sob a supervisão e orientação de um Especialista AIS designado

especialmente para tal atividade.

6.1.1 DE INGRESSO

6.1.1.1 Requisitos

6.1.1.1.1 Destinado ao Especialista que tenha concluído, com

aproveitamento, o Curso de Especialista em Informação Aeronáutica.

6.1.1.1.2 Deverá ter duração mínima de 120 horas.

NOTA: Independente do órgão designado para desempenhar as

atividades AIS, o especialista recém formado deverá ser

submetido a esse estágio numa Sala AIS, categoria A ou B.

6.1.1.2 Avaliação

6.1.1.2.1 Nessa fase haverá uma avaliação prática. A avaliação

será o resultado da observação constante do desempenho dos

estagiários pelos avaliadores e será objeto de registro em

formulários padronizados, sob a forma de conceito operacional,

devendo, preferencialmente, ser feita por mais de um avaliador.

NOTA: O estagiário deverá estar ciente de que está sendo avaliado.

6.1.1.3 Formulários Padronizados

O Formulário de Avaliação de Desempenho - FAD (Anexo 2) e o

Formulário de Dados Cadastrais – FDC (Anexo 3), após preenchidos,

deverão ser enviados ao setor pertinente do CINDACTA/SRPV/INFRAERO

da respectiva área, conforme o caso.

NOTA: Os formulários deverão ser veiculados de forma reservada.

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

30

6.1.1.4 Conceito Operacional

Os conceitos operacionais práticos atribuídos através da

avaliação do desempenho do especialista AIS, para efeito de

qualificação, serão classificados em “D” (deficiente); “R”

(regular); “B” (bom) e “O” (ótimo):

6.1.1.4.1 Considerações

Para atribuir um conceito operacional, o avaliador deverá

acompanhar as seguintes etapas:

a) cada item avaliado deverá obedecer os objetivos

específicos;

NOTA: A atribuição dos objetivos específicos para cada item

ficará a cargo dos avaliadores, em virtude das

peculiaridades de cada órgão e corresponderão a graus

numéricos, conforme especificado na alínea seguinte;

b) para cada item avaliado será atribuído um grau numérico –

GN (1, 2, 3 ou 4);

c) o item poderá ser avaliado ao longo do estágio;

d) inserir a sigla “NO” = não observado, se o item não puder

ser avaliado na ocasião. Após, justificar o motivo no

campo Observações.

e) ao término das 30 (trinta) aferições será feita a média

aritmética dos graus atribuídos;

NOTA: A média será calculada utilizando somente a

quantidade de itens avaliados.

f) o valor médio obtido (coluna 1) será convertido em em

percentuais de aproveitamento/rendimento e conceito

operacional (colunas 2 e 3).

(1) MÉDIA

(2) APROVEITAMENTO/

RENDIMENTO

(3) CONCEITO

OPERACIONAL

1,00 a 2,79 Até 69% D - Deficiente

2,80 a 3,19 De 70 a 79% R - Regular

3,20 a 3,59 De 80 a 89% B - Bom

3,60 a 4,00 Maior que 90% O - Ótimo

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

31

6.1.1.4.2 Nos casos em que o estagiário obtiver um conceito

operacional DEFICIENTE, o estágio deverá ser prorrogado por mais

30 (trinta) horas. Nesse intervalo, o especialista será submetido

a uma instrução simulada individual (prática) e, ao término, será

aplicada uma nova avaliação.

NOTA: Providências deverão ser tomadas para que os órgãos envolvidos

com o estagiário tomem conhecimento da prorrogação.

6.1.2 DE ADAPTAÇÃO

6.1.2.1 Requisitos

6.1.2.1.1 Destinado ao especialista que tenha sido:

a) afastado das atividades operacionais AIS, por um período

superior a 12 (doze) meses e que esteja retornando às

atividades operacionais do AIS; e/ou

b) transferido para um órgão AIS que ainda não tenha

desempenhado funções.

6.1.2.1.2 Este estágio deverá ter duração mínima de 60 horas.

6.1.3 DE MANUTENÇÃO

6.1.3.1 Requisitos

6.1.3.1.1 Destinado ao especialista que desempenha atividades

técnicas do AIS.

6.1.3.1.2 Deverá ter duração de 30 horas.

NOTA: O estágio de manutenção é uma atividade programada para ser

realizada sob a supervisão de um Especialista AIS, em uma

Sala AIS, preferencialmente, categoria A ou B, objetivando

atualizar o estagiário com a realidade técnico-operacional

do Sistema.

6.1.4 CARGA HORÁRIA

Os estagiários cumprirão uma carga horária máxima diária de

06 (seis) horas, preferencialmente, em períodos fixos e durante os

turnos que registrem uma carga de trabalho compatível com os

níveis da instrução planejada.

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

32

6.2 AVALIAÇÃO ANUAL

6.2.1 O Especialista AIS deverá ser submetido, anualmente, pelo

menos a um teste de avaliação teórica, preferencialmente aplicado

no primeiro semestre de cada ano, com o objetivo de avaliar e

controlar a manutenção dos conhecimentos relativos à sua categoria

funcional.

6.2.2 A avaliação teórica compreenderá 75% de conhecimentos gerais

da especialidade e 25% de conhecimentos específicos das atividades

do órgão em que o especialista AIS estiver desempenhando funções

operacionais.

6.2.3 Nos casos em que o especialista AIS obtiver um grau teórico

inferior a 7 (sete), deverá ser submetido a uma outra avaliação,

no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a primeira.

6.2.4 Após a segunda avaliação, persistindo o não aproveitamento,

o avaliado:

a) comporá a escala como estagiário; e

b) submeter-se-á à instrução simulada (teórica e prática), no

próprio órgão, durante 30 (trinta) dias, para então

realizar um novo teste.

NOTA: A instrução simulada individual não deverá exceder a

um período de 2 (duas) horas diárias.

6.2.5 Após a terceira avaliação, persistindo o não aproveitamento,

o avaliado:

a)permanecerá afastado das escalas operacionais; e

b)a critério das chefias dos SRPV/CINDACTA/INFRAERO, será

submetido à nova avaliação e/ou aplicação de medidas

admistrativas ou disciplinares.

6.2.6 Nos casos em que não seja possível o deslocamento da equipe

de avaliadores para localidades remotas, os CINDACTA e SRPV

deverão providenciar a remessa das instruções preliminares dos

testes de avaliação teórica anual aos órgãos AIS envolvidos, com o

mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência.

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

33

6.2.7 Os testes, juntamente com as respectivas instruções

complementares aos avaliadores, devem seguir destino em envelope

lacrado, no mínimo com 7 (sete) dias de antecedência.

6.2.8 Os resultados deverão ser encaminhados pelo CINDACTA e SRPV

até 45 (quarenta e cinco) dias após a realização das avaliações ao

Subdepartamento de Operações do DECEA.

6.2.9 Ficam dispensados de realizar o teste os operadores que

participarem de sua elaboração, bem como os operadores recém-

formados ou transferidos, que estejam cumprindo estágio em época

coincidente à sua aplicação.

6.3 RESPONSABILIDADES DOS ÓRGÃOS REGIONAIS

6.3.1 A correção de todos os testes será realizada pelos CINDACTA,

SRPV que deverão receber as avaliações dos órgãos operacionais tão

logo sejam aplicadas.

6.3.2 São da responsabilidade dos CINDACTA e dos SRPV, o

cumprimento das exigências contidas nesta Instrução, bem como as

avaliações, teóricas e práticas e, ainda, o controle dos

especialistas AIS da INFRAERO.

6.3.3 É responsabilidade da INFRAERO solicitar, ao CINDACTA ou

SRPV da jurisdição, as providências requeridas nesta Instrução

relativas aos seus funcionários no que se refere às etapas de

avaliação periódica.

6.3.4 Todas as etapas relativas à formação e manutenção

operacional dos especialistas AIS, tais como, realização de

cursos, estágios e planos de reciclagem operacional serão objeto

de publicação no Boletim Interno dos CINDACTA/SRPV.

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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35

7 HORÁRIO DE TRABALHO

7.1 SERVIÇOS PERMANENTES

7.1.1 CARÁTER

Os serviços realizados pelos órgãos operacionais do SISCEAB são de

caráter permanente e realizados em horário de funcionamento estabelecido

pelo Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, independentemente do

expediente a que estiverem sujeitos os serviços administrativos.

7.1.2 EXECUÇÃO

Os serviços operacionais são executados por efetivo operacional,

o qual é distribuído em turnos de serviço no horário de funcionamento

do órgão, com tempo de duração de trabalho dentro dos limites máximos

e mínimos de horas estabelecidos na presente Instrução.

7.1.3 PESSOAL DESIGNADO

O pessoal designado para a execução dos serviços operacionais

poderá, quando necessário, atender ao expediente administrativo e

demais serviços normais de escala, previstos no RISAER,

consideradas as implicações no rendimento operacional dos Serviços

Operacionais, conforme previsto em 7.4.

NOTA: Deverá ser observada uma folga de 24 horas entre os serviços

do RISAER e o serviço operacional e vice-versa.

7.1.4 PESSOAL ADMINISTRATIVO

Os Chefes de órgãos e o pessoal que executa serviços

administrativos cumprirão normalmente o expediente administrativo

do órgão e, de acordo com a necessidade, os serviços operacionais.

7.2 TURNOS DE SERVIÇO OPERACIONAL

7.2.1 REALIZAÇÃO

Os serviços operacionais são realizados em turnos diários no

horário de funcionamento do órgão, sendo atribuído a uma pessoa ou

equipe.

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

36

7.2.2 TEMPO DE DURAÇÃO

O tempo de duração dos turnos do serviço operacional diário

poderá variar de quatro a doze horas de trabalho contínuo, em função:

a) da carga de trabalho das posições operacionais; e

b) do horário de funcionamento do serviço operacional.

7.2.3 TURNOS

A tabela apresentada a seguir deverá servir como base para o

estabelecimento dos turnos de serviço operacional, porém, esses

horários poderão ser alterados a critério dos Comandantes/Chefes

de CINDACTA/SRPV, nos respectivos órgãos de jurisdição, levando-se

em consideração os fatores citados em 7.2.1 e 7.2.2 e as

necessidades regionais.

Horas de Serviços

24 18 17 16 14 13 12 10 9 ou menos

Turnos 3x8 ou 2x7 1x10 ou 2x6 1x12 ou 2x12*

3x6 ou 2x9 ou 2x7 1x4 ou 1x8 1x10

2x6 1x5 ou 1x8 1x9

2x8 2x7 ou 1x6 1x8

1x5 1x8 ou 1x6 1x7

2x6 2x5 1 turno

Nº de equipes 5 4 4 4 3 3 3 3 2

(*)NOTA: Somente para os centros de NOTAM, observando o prescrito no parágrafo acima.

7.3 ESCALAS DE SERVIÇO OPERACIONAL

É a relação periódica do pessoal operacional designado para

executar os serviços permanentes nos diversos turnos.

A designação do pessoal operacional para os diversos turnos,

deverá ser feita pelos chefes dos respectivos órgãos através de

uma relação mensal, denominada escala de serviço que compreenderá

quatro fases:

a) organização;

b) elaboração;

c) execução; e

d) controle.

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

37

7.3.1 ORGANIZAÇÃO

Na organização da escala de serviço deverão ser considerados

os seguintes fatores:

a) processo de rodízio;

b) total mensal de horas de trabalho;

c) cálculo do efetivo operacional do órgão por posição operacional;

d) composição e efetivo das equipes operacionais; e

e) afastamentos do serviço (férias, licenças, etc.).

7.3.1.1 Processo de Rodízio

Os turnos de serviço, quer sejam diurnos ou noturnos, em

dias úteis ou não, a princípio, deverão ser distribuídos

eqüitativamente entre o pessoal que concorre normalmente aos

serviços operacionais. O pessoal deverá executar todas as tarefas

de sua especialidade, devendo ser utilizado, sempre, o processo de

rodízio de funções nos diversos turnos de serviços, de modo que:

a) haja conformidade de procedimento e distribuição eqüitativa

da carga de trabalho; e

b) os especialistas se mantenham em condições técnicas, que

permitam exercer qualquer tarefa de sua especialidade nas

diversas situações.

7.3.1.2 Total Mensal de Horas de Trabalho

Cada pessoa, trabalhando isoladamente ou em equipe, deverá

trabalhar mensalmente, conforme tabela abaixo, resguardando as

particularidades da legislação que ampara o pessoal civil.

Horário de Funcionamento Mínimo Máximo

H24 144 184 H18 126 184 H17 119 184 H16 112 184 H14 133 184 H13 122 184 H12 114 184 H10 150 184 H9 135 184 H8 120 184 H7 105 184 H6 90 180 H5 75 180 H4 60 180

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38

7.3.1.3 Cálculo do Efetivo Operacional

O efetivo operacional deverá ser calculado de tal maneira que

o efetivo máximo seja aquele correspondente ao total mínimo de

horas de trabalho mensais e o efetivo mínimo seja aquele

correspondente ao total máximo de horas de trabalho mensais,

conforme acima, sempre em função das posições operacionais.

7.3.1.3.1 Cálculo do Efetivo Total

Os Órgãos AIS possuem seus efetivos voltados exclusivamente

para as atividades de informação aeronáutica, cabendo aos

CINDACTA/SRPV/INFRAERO, através de seus órgãos locais, a

responsabilidade pelas tarefas administrativas de apoio. Em

conseqüência, seus efetivos ficarão assim definidos:

Efetivo Total (E.T.) = Efetivo Operacional (E.O.) + 1 (a título de férias, licença especial, dispensas etc.

7.3.1.4 Composição e Efetivo das Equipes Operacionais

Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa

da mesma especialidade para a execução dos trabalhos de um

determinado turno, será constituída uma equipe.

7.3.1.5 Afastamento do Serviço

Férias, licenças, manutenções operacionais, cursos e outros

afastamentos do serviço deverão ser levados em conta na

organização das escalas de serviço, sendo indispensável que órgão

AIS elabore um plano de férias e licenças a fim de que o efetivo

permaneça equilibrado durante o correr do ano.

NOTA 1: Os números de equipes previstas no item 7.2.3 e o cálculo

de efetivo operacional, como previsto no item 7.3.1.3,

incluem previsão para os casos de afastamento do serviço.

NOTA 2:Para atender ao disposto acima e, em casos excepcionais, o

supervisor deverá exercer a função de operador AIS

cumulativamente com as suas.

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

39

7.3.2 ELABORAÇÃO

As escalas de serviço contendo as disposições constantes na

presente instrução deverão ser confeccionadas de acordo com os modelos

em anexo e, no mínimo, em 4 vias, que terão os seguintes destinos:

a) 1ª via – organização a que pertence o órgão;

b) 2ª via – CINDACTA ou SRPV respectivo;

c) 3ª via – quadro de avisos do órgão AIS; e

d) 4ª via – arquivo do órgão.

7.3.3 EXECUÇÃO

As escalas de serviço entrarão em vigor independentemente da

aprovação pela organização a que pertencer o órgão AIS, devendo as

diversas vias serem remetidas aos seus destinatários, até o dia 25

do mês anterior, ao qual as mesmas se aplicam.

7.3.4 ALTERAÇÕES

Somente poderão ser feitas alterações nas escalas de serviço

nos seguintes casos:

a) ordem superior; e

b) autorizadas pelo Chefe do órgão AIS, quando houver motivos

de força maior, observando-se o seguinte:

- que a troca não se efetue constantemente entre os

interessados;

- não deverá ser excedido o prazo máximo de 10 (dez) dias

para a compensação dos turnos substituídos;

- que sejam efetuadas por escrito, com um mínimo de 24 horas

de antecedência, e que contenham as assinaturas dos

interessados;

- que os envolvidos pela troca possuam as mesmas

qualificações operacionais; e

- que seja observado, dentro do possível, o intervalo de

folga mínima de 02 (dois) turnos de serviço para os

órgãos com três turnos, ou mais.

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15 MAIO 2002 ICA 53-3

40

7.3.5 CONTROLE

Caso tenha havido alguma alteração por motivo de força maior

na escala de serviço, deverá ser comunicado ao Chefe do SRPV ou

Comandante do CINDACTA respectivo.

7.4 ESCALA DE SERVIÇO NO EXPEDIENTE OU SERVIÇOS PREVISTOS NO RISAER

A designação do pessoal operacional para os diversos

serviços, previstos no RISAER, ou a necessidade de atendimento ao

expediente do órgão e/ou organização a que pertence, inclusive

instruções, dependerá da autorização do Chefe do SRPV ou

Comandante do CINDACTA. Será feita sem prejuízo do rendimento dos

serviços operacionais, observando-se especificamente que:

a) pelo menos, o mínimo mensal previsto em 7.3.1.2 deverá ser

cumprido no serviço operacional; e

b) se o efetivo total não permitir, sem que se ultrapassem os

limites máximos mensais, este procedimento não será autorizado.

7.5 INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA

Deverá ser prevista, sempre que possível, instrução

especializada da respectiva atividade, para o pessoal operacional.

7.6 HORÁRIO DE INÍCIO E TÉRMINO

Os órgãos operacionais que operem com horário pré-determinado

deverão estar prontos para operar 15 minutos antes do horário

previsto para o funcionamento. O encerramento da operação será

dentro do horário previsto, todavia, o pessoal ainda deverá

aguardar 15 minutos após o horário de encerramento para abandonar

as posições operacionais.

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8 DISPOSIÇÕES FINAIS

Os CINDACTA, SRPV e a INFRAERO deverão propor as alterações

que julgarem pertinentes, tendo em vista o contínuo

aperfeiçoamento da presente instrução.

Os casos não previstos serão resolvidos pelo Diretor-Geral do

Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

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ANEXO 1 FORMULÁRIO DE CONTROLE DE PESSOAL EM ATIVIDADES AIS

(EXEMPLO DE RELAÇÃO NOMINAL)

ORGANIZAÇÃO: _______________________ DATA DE ATUALIZAÇÃO:_______________________

(a)

POSTO, GRAD ou CAT FUNC

(b)

NOME COMPLETO

(c)

ÓRGÃO

(d)

SETOR AIS/CAT

(e) POSIÇÃO TÉCNICA/

OPERACIONAL

(f)

CURSOS MILITARES

TEN QOECTA JOSÉ MARIA DA SILVA CINDACTA I SEÇÃO AIS/CRN CHEFE -----------

TIA LUIS DA SILVA PEREIRA CINDACTA I SEÇÃO AIS SUP AIS AIS005/AIS001 CG-15

3S SAI FERNANDO COSTA CINDACTA I ------------ VIDE OBS.(1) AIS005

CAP AV PEDRO PAULO DE SOUSA DPV BR CIV/MIL CHEFE CG-112

1S SAI JOSÉ DA FONSECA DPV BR CIV A SUP AIS AIS005/AIS001

3S SAI CARLOS SÁ DPV BR CIV A OPR AIS ASST CFS

TIA FERNANDO DA SILVA LIMA DPV BR CIV A OPR AIS AIS005

1S BCO JUVENAL DE CASTRO DPV BR MIL C OPR ACUM AAIS002

TEN QOEMET CLÁUDIO DE MELO DPV CY CIV CHEFE -----------

3S SAI JORGE BASTOS DPV CY CIV C OPR AIS AIS005

S1 SAI MANOEL FERNANDES DPV CY CIV C OPR AUX CFSD

TIA JOÃO JOSÉ DA SILVA GNA BW CIV D CHEFE AUX AIS005

Obs.: (1) Motivo do afastamento: Exercendo a função de programador na Divisão de Informática.

_______________________________________ Chefe da Seção AIS

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ANEXO 2

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO - FAD

NOME: LOCAL DE TRABALHO: PERÍODO DE AVALIAÇÃO:

ITENS AVALIADOS GN

1. CONTROLE E PROCESSAMENTO DOS NOTAM RECEBIDOS

2. PREPARAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS BOLETINS PRÉ-VÔO

3. PROCESSAMENTO DAS LISTAS DE VERIFICAÇÃO

4. OPERAÇÃO DO BIA

NOTAM

5. CONFECÇÃO E CONTROLE DE PRENOTAM

6. PROCESSAMENTO DAS EMENDAS

7. CONHECIMENTO E MANUSEIO DO AIP

8. CONHECIMENTO E MANUSEIO DO ROTAER

9. CONHECIMENTO E MANUSEIO DAS CARTAS AERONÁUTICAS

10. CONHECIMENTO E MANUSEIO DAS OUTRAS PUBLICAÇÕES (ICA, MCA, ETC)

PUB AER

11. RECEBIMENTO DE PUBLICAÇÕES

12. CONTROLE DOS SUPLEMENTOS AIP

13. ATUALIZAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES SUP AIP

14. PROCESSAMENTO DAS LISTAS DE VERIFICAÇÃO

15. RECEBIMENTO DE PLANO E NOTIF DE VÔO E DE MSG ATS

16. ENDEREÇAMENTO DE PLANO DE VÔO E DE MSG ATS

17. PROCESSAMENTO DE MENSAGENS OPERACIONAIS MSG

18. PROCESSAMENTO DE MENSAGENS CONFAC

19. VERIFICAÇÃO DA LISTA DE AERONAVES INADIMPLENTES

20. PROCESSAMENTO DE DADOS ESTATÍSTICOS

21. USO DO COMPUTADOR MANUAL E DA RÉGUA DE PLOTAR

22. PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO PÓS-VÔO/RELPER/RCSV

23. ATUALIZAÇÃO DOS PAINÉIS OPERACIONAIS

24. PROCESSAMENTO DAS SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES

OUTROS

25. ARQUIVO DE MENSAGENS

26. ATENDIMENTO AO USUÁRIO

27. INTERESSE PROFISSIONAL

28. CONTROLE EMOCIONAL

29. APRESENTAÇÃO PESSOAL

POSTURA PROFISSI-ONAL

30. ZELO NO USO DO MATERIAL DA SALA AIS

Observações: Grau Numérico(total)⇒

Média do Grau Numérico⇒

Aproveitamento (%) ⇒ Conceito Operacional ⇒

Nome e Rubrica do Avaliador:

__________________________________________________, _______/_______/_______

(Local e data)

__________________________________________

Chefe do Órgão AIS

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ANEXO 3

FORMULÁRIO DE DADOS CADASTRAIS - FDC

OM:

Categoria:

Nome Completo:

Grad/Cargo: RG:

Especificação do Estágio:

Período de Estágio: Tempo de Estágio (horas): Conceito Operacional:

Posição Operacional Avaliada:

Tempo Trabalhado nesta Posição Anteriormente (se houver):

Critérios de Avaliação:

Parecer:

Avaliadores: (Posto/Grad. Nome)

Data: Assinatura:

Instruções de Preenchimento

Campos Dados a serem preenchidos OM CINDACTA/DPV/ONA e o órgão em que o AIS se encontra.

Ex. CINDACTA I/CRN, DPV/Sala AIS, GNAJR/Sala AIS. Categoria Categoria do órgão AIS. Ex. “A, B, C ou D”. Nome Completo Nome completo sem abreviaturas. Grad/Cargo Graduação ou Cargo. Especificação do Estágio Ingresso, adaptação ou manutenção. Período do Estágio Período compreendido entre o início e término do estágio. Tempo de Estágio (horas) Duração do estágio contabilizado em horas. Conceito Operacional Preencher de acordo com o item referente ao assunto. Posição Operacional Avaliada

Posição operacional em que o estagiário está sendo avaliado. Ex. Operador Sala AIS, operador de CRN.

Tempo Trabalhado nesta Posição Anteriormente (se houver)

Preencher nos casos de adaptação, notificando o tempo em que o especialista trabalhou anteriormente esta função mesmo que em outro órgão.

Parecer Parecer dos avaliadores sobre o especialista estagiário, quanto ao seu desenvolvimento na posição avaliada, baseado na FAD. O parecer deverá ser finalizado com os termos “favorável” ou “não favorável”.

Avaliadores Posto, Graduação ou Cargo e nome completo dos avaliadores que atuaram durante o estágio.

Data Data em que foi assinada a ficha de avaliação do estágio.

Assinatura Assinatura do chefe do órgão onde foi realizado o estágio.

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ANEXO 4 FORMULÁRIO DE ESCALA DE SERVIÇO

SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE

LOCALIDADE EFETIVO TOTAL EFETIVO DA ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO

ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE SRPV/CINDACTA

DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO FOLGA OBSERVAÇÃO

MÊS SEM / / /

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31.

LEGENDA

COD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO

COD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO

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ANEXO 4A CONTINUAÇÃO FORMULÁRIO DE ESCALA DE SERVIÇO

OBSERVAÇÕES

Ass.____________________________________ ALTERAÇÕES

Ass.____________________________________ OBSERVAÇÕES DO CH SRPV/ CMT CINDACTA

Ass.____________________________________

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ANEXO 5 INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA ESCALA DE SERVIÇO

SRPV/CINDACTA SRPV ou CINDACTA ao qual o órgão está subordinado; LOCALIDADE Localidade onde o órgão está situado, ex. Manaus; ÓRGÃO Órgão Operacional: ex.: CGN, CRN, SALA AIS, etc. ESCALA DO MÊS/ANO Mês e ano da referida escala; EFETIVO TOTAL Total de pessoal que pertence ao órgão operacional; EFETIVO DA ESCALA Total de pessoal operacional; MÉDIA HORA MENSAL Total médio de horas de trabalho dos escalados; HORA DE INSTRUÇÃO Total de horas de instrução programada; ESCALANTE Nome de guerra e posto do encarregado da escala com rubrica CHEFE DO ÓRGÃO Nome de guerra e posto do chefe do órgão ou do DPV com a respectiva

rubrica; CHEFE SRPV OU CMT CINDACTA Nome de guerra e posto do chefe do órgão ou do DPV com a respectiva

rubrica; DIA DO MÊS/SEMANA Dia do mês e da semana correspondente; 1º TURNO/2º TURNO/3º TURNO Horário de início e término do turno em hora local.

OBS.: O órgão que operar com menor nº de turnos deverá deixar as outras colunas em branco;

FOLGA Deverão constar nessa coluna todas as legendas das equipes de folga no dia;

OBSERVAÇÃO Coluna reservada para pequenas observações que se façam necessárias; CÓD. Letras atribuídas às equipes; OPERADOR/EQUIPE Relação nominal do pessoal que faz parte das equipes da escala;

LEGENDA

INDICATIVO Relação dos indicativos operacionais do pessoal que faz parte das equipes da escala (se houver);

OBSERVAÇÕES Deverão constar os nomes ou indicativos operacionais do pessoal de férias, licença especial, movimentado, fazendo estágio ou curso, respondendo a expediente, fora da escala e outras observações que façam necessárias e, ainda, a assinatura de quem forneceu as informações.

ALTERAÇÕES Deverão constar nesse campo todas as alterações aprovadas após a confecção da escala e, ainda, a assinatura de quem aprovou.

OBSERVAÇÕES DO CHEFE DO SRPV/COMANDANTE DO CINDACTA

Observações que se façam necessárias pelo chefe do SRPV ou CMT do CINDACTA e a respectiva assinatura.

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ANEXO 6 EXEMPLOS DE ESCALA DE SERVIÇO

Escala de 4 equipes, 3 turnos em órgão H17 e H18 1. Órgãos que operem 17:00 (2 turnos = 2x 6 e 1x5 horas)

a = 7x5 e 14x6 = 119:00h b = 7x5 e 16x6 = 131:00h c = 9x5 e 14x6 = 129:00h d = 7x5 e 16x6 = 131:00h

2. Órgãos que operem 18:00 (2 turnos = 2x7 e 1x4 horas ou 3x6 horas)

a = 7x4 e 14x7 = 126:00h b = 7x4 e 16x7 = 140:00h c = 9x4 e 14x7 = 136:00h d = 7x4 e 16x7 = 140:0 0h

a = 21x6 = 126:00h b = 23x6 = 138:00h c = 23x6 = 138:00h d = 23x6 = 138:00h

Escala de 4 equipes, 2 turnos em órgão H16, H17 e H18 1. Órgãos que operem 16:00 (2 turnos = 2x8 horas)

a = 16x8 = 128:00h b = 14x8 = 112:00h c = 16x8 = 128:00h d = 14x8 = 112:00h

2. Órgãos que operem 17:00 (2 turnos = 1x8 e 1x9 horas)

a = 9x9 e 7x8 = 137:00h b = 5x9 e 9x8 = 117:00h c = 7x9 e 9x8 = 135:00h d = 9x9 e 5x8 = 121:00h

3. Órgãos que operem 18:00 (2 turnos = 1x8 e 1x10 horas)

a = 9x10 e 7x8 = 146:00h b = 5x10 e 9x8 = 122:00h c = 7x10 e 9x8 = 142:00h d = 9x10 e 5x8 = 130:00h

Escala de 3 equipes, 2 turnos em órgãos H14, H13 e H12 1. Órgãos que operem 13:00 (2 turnos = 1x5 e 1x8 horas)

a = 10x5 e 9x8 = 122:00h b = 10x5 e 11x8 = 138:00h c = 10x5 e 10x8 = 130:00h NOTA: Quando um entrar de férias tem que ser recompletada a

escala para evitar que os outros trabalhem:

a = 15x13 = 195:00h b = 15x13 = 195:00h

2. Órgãos que operem 14:00 (2 turnos = 2x7 horas ou 1x6 e 1x8 horas)

a = 10x7 e 9x7 = 133:00h b = 10x7 e 11x7 = 147:00h c = 10x7 e 10x7 = 140:00h NOTA: Quando um entrar de férias tem que ser recompletada.

3. Órgãos que operem 12:00 (2 turnos = 2x6 horas)

a = 10x6 e 9x6 = 114:00h b = 10x6 e 11x6 = 126:00h c = 10x6 e 10x6 = 120:00h

NOTA: Quando um entrar de férias os outros dois trabalham: a = 15x12 = 180:00h b = 15x12 = 180:00h

Escala de 2 equipes, 2 turnos em órgão H10 1. Órgãos que operem 10:00 (2 turnos = 2x5 horas)

a = 30x5 = 150:00h b = 30x5 = 150:00h

1. Órgãos que operem até 09:00

Esta escala deverá ser seguida mesmo que o turno não seja

contínuo, isto é, haja um período de intervalo entre dois

horários de funcionamento.

Exemplo: H6 0600 às 0900 e 1500 às 1800 :

Total mensal

Escala de 2 equipes, 1 turno em órgão H4, H5, H6, H7, H8 e H9

H4 a = 15x4 = 60:00h b = 15x4 = 60:00h

H5 a = 15x5 = 75:00h

b = 15x5 = 75:00h

H6 a = 15x6 = 90:00h

b = 15x6 = 90:00h

H7 a = 15x7 = 105:00h b = 15x7 = 105:00h

H8 a = 15x8 = 120:00h

b = 15x8 = 120:00h

H9 a = 15x9 = 135:00h

b = 15x9 = 135:00h