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Gazeta Imperial Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Fevereiro de 2013 Ano XVII Número 205 www.brasilimperial.org.br Pág. 18 D. Pedro I A EXUMAÇÃO IBI apresenta “Projeto 2013” para o movimento Monarquista brasileiro

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Page 1: IBI apresenta “Projeto 2013” para o Imperial car apreensivo, já que o máximo que o ex-presidente pode fazer ou mandar fazer, tendo por base o seu passado e as recentes de-clarações

GazetaImperialJornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Fevereiro de 2013 Ano XVII Número 205 www.brasilimperial.org.br

Pág. 18

D. Pedro IA EXUMAÇÃO

IBI apresenta “Projeto 2013” para o movimento Monarquista brasileiro

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GazetaImperialA Gazeta Imperial é uma publicação do Instituto Brasil Imperial. Artigos, sugestões de reportagens, divulgação de eventos monárquicos e imagens podem ser enviados para [email protected]

Comendador Antonyo da CruzPresidente do Instituto Brasil Imperial

[email protected]

Alessandro PadinEditor e jornalista responsá[email protected]

Antonyo da CruzPresidente do Instituto Brasil Imperial

Palavra do Presidente

NO PASSO DE ESPERABrasileira é hora de acordar para a verdade, a república, desde a sua proclamação vem insistentemente se mostrando incompetente na solução dos problemas da Nação. Porque ainda não estamos todos unidos em torno de uma identidade nacional, porque ainda não se cadastraram ou renovaram seu cadastro no IBI que trabalha pela restauração do parlamentarismo monárquico implantado por Dom Pedro II, o Chefe de Es-tado mais elogiado no mundo ainda hoje. Porque continuamos no passo de espera vendo a banda passar.O IBI convoca a todos para cerrarem fileiras com ele na campanha da restauração do Parlamentarismo Monárquico. O IBI tem por princípio levar a campanha pela restauração do Parlamentarismo Monárquico, III Império do Brasil, em uma verdadeira cruzada nacional, a qual precisa e deve conduzida em níveis el-evados. A campanha não visa atingir pessoas, organizações ou partidos, ficando a propaganda e o debate primordialmente no plano das ideias.É um erro os ataques pessoais ou a instituições. O Parlamentarismo em si fortalece os partidos e a ética dos políticos, sendo assim a seleção acontecerá de forma natural.A divulgação e o debate são baseados no período do Imperador D. Pedro II, e nas monarquias europeias, modernas em experimentado em países democráticos, com alto IDH e estabilidade política, para dotar o Brasil de um mecanismo institucional evoluído e que venha somar positivamente com a nossa forte econo-mia e nossas riquezas como nação.Renso Sansoni é mais um que nos alerta e mostra o que está acontecendo no Brasil, vamos permitir que continue assim. Avante patriotas, juntos para Restaurar a Ética e os Bons Costumes, tudo pelo Parlamen-tarismo Monárquico Brasileiro.

Vejam o que diz RENZO SANSONI, médico, Universidade Federal de Uberlândia:

ACONTECE NO BRASILLeia com atenção e reflita sobre isso.

* 45.000 assassinatos todos os anos.* 20.000 mortos todos os anos nas estradas brasileiras.* Muitos bilhões de reais/ano, ROUBADOS da nação, e propinas de contratos superfaturados, impostos draconianos, super-salários, fraudes, assaltos aos cofres públicos, etc...* Nunca os brasileiros gastaram tanto com alarmes, cercas elétricas, blindagem, seguranças, seguros, grades, etc... Para que se sentissem um pouquinho só seguros. Na Segurança, nota ZERO para o Estado.* Na Saúde Pública, a aplicação literal do inferno de Dante: choro, lágrimas, sangue, desespero e muitas mortes.* Mais de 1.000.000 de pontos de vendas para bebidas alcoólicas.* Avanço, nunca antes visto neste país, do narco-crime, com as DROGAS DESTRUINDO MILHÕES de famíli-as brasileiras”.

Não isso não continuará acontecendo no Brasil:O Parlamentarismo Monárquico Constitucional do Brasil, uma vez restaurado por nós brasileiros devolverá ao país a segurança, a paz, a prosperidade, o respeito ao próximo e á família e a inversão social pela edu-cação, entre outras providencias.Parabéns. Você entendeu bem a nossa mensagem e vai participar da campanha como militante monárqui-co do IBI.Você quer se cadastrar no IBI, acesse o site www.brasilimperial.org.br e click no banner CADASTRE-SE NO INSTITUTO BRASIL IMPERIAL.Você já é cadastrado e não tem senha para atualização, FAÇA SEU RECADASTRAMENTO, acesse o site www.brasilimperial.org.br e click em “já sou cadastrado” localizado abaixo do banner CADASTRE-SE NO INSTI-TUTO BRASIL IMPERIAL.

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Alessandro PadinEditor e jornalista responsá[email protected]

Cientistas brasileiros exumaram pela primeira vez para pesquisa os restos mortais de D. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia.A exumação fez parte do trabal-ho de mestrado da arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, que defendeu nesta se-gunda-feira (18) sua dissertação no Museu de Arqueologia e Et-nologia da Universidade de São Paulo (USP).De acordo com Valdirene, os ex-ames foram realizados em 2012 – entre fevereiro e setembro. Ela afirma que obteve em 2010 au-torização de descendentes da família real brasileira para exu-mar os restos mortais. No en-tanto, negociações para que isto ocorresse iniciaram anos antes.

Cientistas brasileiros exumam restos mortais de

Artigo

“De forma oficial, esse trabalho começou a acontecer em 2010, mas ele se iniciou mesmo há oito anos”, explicou Valdirene ao G1.Os exames foram realizados no Hospital das Clínicas de São Paulo e contaram com a ajuda de especialistas da Faculdade de Medicina da USP.

Transporte feito de madrugadaSegundo informações do site do jornal “O Estado de S. Paulo”, um esquema de segurança foi mon-tado para transportar as urnas funerárias de madrugada desde a cripta imperial, no Parque da Independência, no bairro do Ip-iranga, até o local dos exames, em Cerqueira César, onde, sob sigilo, os esqueletos foram sub-metidos a ultrassonografias e to-mografias.O site do jornal informa ainda que as análises revelaram que D. Pedro I fraturou ao longo de

D. Pedro I

G1 sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois acidentes -- uma queda de cava-lo e quebra de carruagem. Isso teria prejudicado um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m e foi enterrado com roupas de general.O “Estado” informa que a exu-mação dos restos mortais de Dona Leopoldina contradiz a história de que a então impera-triz do Brasil teria fraturado o fêmur após Dom Pedro I tê-la empurrado de uma escada do palácio Quinta da Boa Vista, en-tão residência da família real, localizada no Rio de Janeiro. No exame, não foram encontradas fraturas.

Imperatriz mumificadaNo caso da segunda mulher do

primeiro imperador do país, Dona Amélia, segundo noticia o “Estado”, os cientistas se sur-preenderam ao ver que a impera-triz foi mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e cílios. Um cru-cifixo de madeira e metal foi enterrado com ela.

RelevânciaDe acordo com Astolfo Gomes de Mello de Araújo, professor de Ar-queologia do MAE/USP e um dos orientadores do trabalho de Val-direne, a exumação dos corpos de parte da família real brasilei-ra é importante para entender melhor o período imperial que o país viveu, que, segundo ele, é tratado com relativamente pouca relevância.“O Brasil, de uma maneira geral, tem uma memória histórica curta (...) O trabalho mostrou que hav-ia ali dados importantes, além

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de derrubar a dúvida de que ali pudessem não estar enterrados os restos mortais”, disse Araújo, referindo-se ao Monumento da Independência, cripta imperial localizada em São Paulo, onde estão as urnas funerárias.Ele disse que medalhas e co-mendas que foram enterradas com D. Pedro I foram recupera-das durante a análise das urnas funerárias. Segundo o profes-sor, esses materiais passam por restauração e estão atualmente em posse do Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitu-ra de São Paulo. “Esse material foi recolhido e deve ser exposto”, explica.O orientador ressaltou ainda a importância da obtenção das au-torizações para a exumação, tan-to de integrantes da família real brasileira, quanto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).“Que isto sirva de exemplo até para outros países, onde há cada vez mais tabu em relação ao es-tudo de restos humanos (...) As pessoas acham que os restos mortais não podem ser manipu-lados. Isso é um retrocesso total, porque ali há informações impor-tantes. Os restos humanos são tratados com respeito”, disse.

Tomografia dos restos de D. Pedro I (Foto: Divulgação/ Valter Diogo Muniz)

De acordo com Astolfo Gomes de Mello de Araújo, professor de Arqueologia do MAE/USP e um dos orientadores do trabalho de Valdirene, a exumação dos corpos de parte da família real brasileira é importante para entender mel-hor o período imperial que o país viveu, que, segundo ele, é tratado com rela-tivamente pouca relevância.

D. Leopoldina passa por tomografia (Foto: Divulgação/ Valter Diogo Muniz)

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Theofilo Vandeley

O ano havia começado “bem” para os padrões republicanos, contudo quis o destino que o republicanismo brasileiro fosse exposto, de forma trágica, com a morte, até agora, de 238 pes-soas em estúpido incêndio em uma casa noturna na cidade de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. Tal tragédia por si só bastaria para se questio-nar! Que país é esse? Onde a incompetência das autoridades públicas é tão grande, para se perder vidas, que muito tinham ainda pela frente, em função da omissão e negligência de nada menos do que a simples obrig-ação de agir como os cidadãos (contribuintes) esperam delas, já que lhes delegam autoridade para tal. Agora após a tragédia

D. Leopoldina passa por tomografia (Foto: Divulgação/ Valter Diogo Muniz)

A REPÚBLICAsurreal, fica o jogo de empurra da prefeitura jogando a culpa para cima dos bombeiros, que não fiscalizaram a boate, e os bombeiros fazendo o contrário. E o pobre povo brasileiro, agora se depara com a “mea culpa” das autoridades fiscalizadoras pelo resto do país, tendo de fazer as pressas o que não faziam, fis-calizando as casas noturnas e assemelhados, para que não se repita tão absurda situação. As-sim os cidadãos “felizes” dessa república, ficaram sabendo que as casas noturnas e assemelha-das, funcionam sem alvará de funcionamento, ou funcionam com um provisório por anos, sem que de fato sejam vistoriadas as condições das mesmas, ou ain-da, que funcionam com alvarás vencidos a anos, e isso por todo o nosso enorme país. Só isso já basta para termos a certeza, que

vivemos no país da irresponsa-bilidade, e o preço que se paga por viver nesse país, acabou de ser cobrado, e ai está perdeu-se uma boa quantidade de jovens universitários, que em breve es-tariam aptos a contribuir com o progresso do país, perdeu-se também oficiais do exército, um dos quais morreu por voltar ao interior do local em chamas, para tentar salvar outras pes-soas. Se eu tivesse esperanças na república, acharia que dessa vez as autoridades, por razões trágicas, tomaram vergonha na cara, mas como eu acho que a república não tem salvação, não tenho certeza.No plano da normalidade repub-licana, temos que na presidência do senado da república, em sub-stituição ao coronel Sarney foi eleito o coronel Calheiros, até ai tudo normal, no entanto o mes-

mo havia sido denunciado pelo procurador geral da república, ao Supremo Tribunal Federal, em função de investigação, onde se apurou que uma empreiteira pa-gava os gastos do mesmo, inclu-sive uma pensão alimentícia, que o mesmo paga a uma filha que teve com uma ex-amante. Como eu falei realmente é chocante, e para negar os fatos o mesmo forjou uma série de documentos fraudulentos para tentar dar um aspecto legal a transações que justificariam as transações que deram origem as importâncias recebidas. Em sua defesa acudiu uma pessoa das mais “insuspei-tas” desse país, o ex-presidente Collor de Mello, hoje senador, diz o “ilustre” ex-presidente, de for-ma veemente, que o senado não pode se curvar as ingerências do procurador geral, mas creio que o procurador geral não deve fi-

não se cansa de nos chocar

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06car apreensivo, já que o máximo que o ex-presidente pode fazer ou mandar fazer, tendo por base o seu passado e as recentes de-clarações da ex-primeira dama, em programa jornalístico em ca-deia nacional, é um trabalho de macumba, mas isso é coisa que nenhum cristão precisa temer.

Na câmara dos deputados foi eleito o sr. Henrique Alves, tam-bém do PMDB, e também com o apoio da presidente da repúbli-ca, ou seja, o PT entregou o comando do legislativo à oligar-quia nordestina, oriunda de esta-dos federados carentes de maior expressão política, mas capazes

de fazer um grande estrago, Dr. Fausto não conseguiria fazer melhor. Agora é esperar para ver quanto tempo levará, para o PMDB colocar a presidente con-tra a parede, e exigir mais minis-térios, e quem sabe apoio para Michel Temer em 2018, e esses dissimulados, os cristãos devem

temer. Queira Deus, que consiga-mos evitar o pior. Viva o Impera-dor.

O autor tem certeza que a república não tem salvação, pois como vemos a estupidez republi-cana brasileira não tem limites.

Monarquista, anuncie o seu produto ou serviço neste espaço

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07Mensagem

“Queridos irmãos e irmãs,

Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos pre-para para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encon-trado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagési-ma realização e se reveste já das to-nalidades espirituais da XXVII Jorna-da Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episco-pal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).De bom grado associo-me a esta

PAPABENTO

XVI

iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Sen-hor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonis-tas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evan-gelho” (Discurso aos jovens brasilei-ros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Ig-reja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder oc-asiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que per-maneçam novos por dentro, mesmo

que o não sejam de idade, mas ca-pazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.Por isso, convido os jovens brasilei-ros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimen-tamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pec-ado, perdoado” (Is 6,7). Desse en-contro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâ-neos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve le-

var apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, as-sim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no camin-ho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção ma-ternal de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo uma especial Bên-ção Apostólica

Vaticano, 8 de fevereiro de 2013

Benedictus PP. XVI

No dia 13 de fevereiro foi iniciada a Campanha da Fraternidade no Brasil, com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!”(Is 6,8). Veja a mensagem do Papa Bento XVI

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Excelência Reverendíssi-ma Senhor Núncio Apos-tólico do BrasilDom Giovanni d’Aniello

Ref: Sumo Pontífice Papa Bento XVI

Nós do Instituto Brasil Imperial de forma genufl-exa vimos por meio deste manifesto externar publi-camente nossa surpresa e tristeza em função da re-nuncia do nosso queridís-simo Sumo Pontífice Papa Bento XVI, pois neste seu breve e profundo pontifi-cado nos sentimos extre-mamente acolhidos pelas suas práticas evangéli-cas.

Reverendíssimo Senhor Núncio sempre estivemos entre aqueles que aten-deram ao pedido paternal do Santo Padre de rezar-mos para que o mesmo não viesse “a temer os lo-bos”, e entendemos esse ato de renúncia como mais um dos tantos atos de heroísmo do “Doce Cristo na Terra”; cremos que o recolhimento a que Santo Padre se auto im-porá será mais uma arma contra os lobos que tanto uivaram!Nós, movidos pelo amor devido ao Vigário de Cris-to na terra, e tendo por lume que a Ordem do mundo é monárquica nos

colocamos como verda-deiros monarquistas aos pés de Pedro para dizer-lhe: Muito obrigado Santo Padre!Rogamos a Nossa Senho-ra de Aparecida, e a São Nuno Alvarez que o acom-panhem em sua vida de oração, jejum e penitên-cia!Reverendíssimo Senhor Núncio o Instituto Bras-il Imperial se coloca de prontidão para acolher com a submissão que lhe é devida ao próximo Pon-tífice que será escolhido com a assistência do Divi-no Espírito Santo, esper-ando que seja mais um fiel e corajoso “depósito

Mensagem

RENÚNCIA DO PAPAda fé”.Cum Petrus et sub Petrus nos despedimos dese-jando ao Santo Padre re-nunciante toda nossa ad-miração, e orações pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana!

Dominus Vobiscum!

Antônio da Cruz MourãoIBI - Instituto Brasil Impe-rialwww.brasilimperial.org.brPresidente Executivo

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09Carta

OBRIGADO, PAPA!!!“Tenho 23 anos e ainda não en-tendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem en-tender as 8h da manhã quando te acordam ...para dizer em pou-cas palavras: “Daniel, o papa renunciou.” Eu apressadamente contestei: “Renunciou?”. A res-posta era mais que óbvia,“Renunciou, Daniel, o papa re-nunciou!”.

O papa renunciou. Assim aman-heceu escrito em todos os jor-nais, assim amanheceu o dia para a maioria, assim rapida-mente alguns tantos perderam a fé e outros muitos a reforçaram. Poucas pessoas entendem o que é renunciar.Eu sou católico. Um de muitos. Desses que durante sua infân-cia foi levado à missa, cresceu e criou apatia. Em algum ponto ao longo da estrada deixei pra lá toda a minha crença e a minha fé na Igreja, mas a Igreja não de-pende de mim para seguir, nem de ninguém (nem do Papa).Em algum ponto da minha vida, voltei a cuidar da minha parte espiritual e assim, de repente e simplesmente, prossegui um caminho no qual hoje eu digo: Sou católico. Um de muitos sim, mas católico por fim. Mas assim sendo um doutor em teologia, ou um analfabeto em escrituras (desses que há milhões), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, obje-to de provocações e orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre sendo Papa. Por isso hoje quan-do acordei com a notícia, eu, jun-to a milhões de seres humanos, nos perguntamos “por que?”. Por que renuncia senhor Ratzinger? Sentiu medo? Sentiu a idade? Perdeu a fé? A ganhou? E hoje, 12 horas depois, creio que en-contrei a resposta: O senhor Ratzinger renunciou toda a sua vida.Simples assim.O papa renunciou a uma vida nor-mal. Renunciou ter uma esposa.Renunciou ter filhos. Renunciou ganhar um salário. Renunciou amediocridade. Renunciou as ho-ras de sono pelas horas de es-tudo. Renunciou ser só mais um padre, mas também renunciou ser um padre especial. Renun-ciou preencher a sua cabeça de Mozart, para preenchê-lade teologia. Renunciou a chorar

nos braços de seus pais. Re-nunciou a, tendo 85 anos, es-tar aposentado, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma la-reira. Renunciou desfrutar de seu país. Renunciou seus dias de folga. Renunciou sua vaidade.Renunciou a defender-se contra os que o atacavam. Sim, isso me deixa claro que o Papa foi, em toda sua vida, muito apegado à renuncia.E hoje, voltou a demonstrar. Um papa que renuncia a seu pontifi-cado quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas nas mãos de alguém maior, parece ser um Papa sábio. Nada é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem seus sacerdotes, nem os laicos, nem os casos de pedofilia, nem os casos de misericórdia. Nada é maior que ela. Mas ser Papa nesse tempo do mundo, é um ato de heroísmo (desses heroísmos que acontecem diariamente em nosso país e ninguém nota). Re-cordo sem dúvida, as histórias do primeiro Papa. Um tal... Pe-dro. Como morreu? Sim, em umacruz, crucificado igual ao teu mestre, mas de cabeça para baixo. Hoje em dia, Ratzinger se despede de modo igual. Cruci-

ficado pelos meios de comuni-cação, crucificado pela opinião pública e crucificado pelos seusirmãos católicos. Crucificado pela sombra de alguém mais carismático.Crucificado na humildade que tanto dói entender. É um mártircontemporâneo, desses que se pode inventar histórias, a esses que se pode caluniar e acusar a vontade, que não respondem. E quando responde, a única coisa que faz é pedir perdão. “Peço perdão pelos meus defeitos”. Nem mais, nem menos. Quanta nobreza, que classe de ser hu-mano. Eu poderia ser mórmon, ateu, homossexual e abortista, mas ver uma pessoa da qual se dize m tantas coisas, que recebe tantas críticas e ainda responde assim... esse tipo de pessoa, já não se vê tanto no mundo.Vivo em um mundo onde é en-graçado zombar o Papa, mas que é um pecado mortal zombar um homossexual (e ser taxado como um intolerante, fascista, direitis-ta e nazista). Vivo em um mundo onde a hipocrisiaalimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um senhor de 85 anos que quer o melhor para a Instituição que represen-

ta, mas lhe indagamos com um “Com que direito renuncia?”. Cla-ro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Ninguém se sente cansado ao ir pra escola.Ninguém se sente cansado ao ir trabalhar. Vivo um mundo onde todos os senhores de 85 anos estão ativos e trabalhando (sem ganhar dinheiro) e ajudam às massas. Sim, claro.Mas agora sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que vai sentir falta do senhor. Em um mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, mas que em 50 anos se lembrará como, com um simples gesto de hu-mildade, um homem foi Papa, e quando viu que havia algo mel-hor no horizonte, decidiu partir por amor à sua Igreja. Vá morrer tranquilo senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem um corpo exibido em São Pedro, sem milhares aclamando aguardan-do que a luz de seu quarto seja apagada. Vá morrer, como viveu mesmo sendo Papa: humilde-mente.

Bento XVI, muito obrigado por re-nunciar.”

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DESINFORMAÇÃOArtigo

INACEITÁVELGastão Reis Rodrigues PereiraEmpresário e economista [email protected]

Em ar t igo publica-do no Estadão, em 20/01/2013, int itulado Mais ação, menos dis-curso, parlamentares, Gaudêncio Torquato, após caracterizar corre-tamente a subserviência do legislat ivo brasi lei -ro ao poder executivo, perde o eixo ao ironizar o parlamentarismo bra-si leiro do século XIX. Ao se referir à cr iação do Conselho de Ministros, sob o manto do poder moderador em 1847, ele cita o chiste da época: “na Inglaterra, a rainha reina, mas não governa; no Brasi l , o rei reina, go verna e rói – reina sobre o Estado, r i do Parlamen-to e rói o povo”. Por mais engraçadinho que seja o dito, ele tem uma carga monumental de desinfor-mação inaceitável num ar t icul ista do cal ibre do sr. Torquato.Vamos aos fatos. É am-plamente reconhecida a desmemória nacional. O historiador José Muri lo de Carvalho comentava a esse respeito, há alguns anos, que muito aluno de mestrado em história pensava que o Brasi l hav -ia começado em 1930, com a revolução e a f ig-

O quarto fato se refere à modernidade de Pedro II, que se evidencia na atenção dada à consolidação, por quase meio século, de nossas instituições, a saber: liberdade de imprensa, de expressão, de pensamento e de iniciativa individual; defesa intransigente do interesse público; atenção à qualidade da educação; alternância dos partidos no poder; primado do poder civil, com civis ocupando rotineiramente as pastas militares; controle externo do judiciário; estabilidade da moeda; cobrança de responsabilidade às classes dirigentes, gerando dessa for-ma um clima de respeitabilidade interna e externa do Estado imperial brasileiro

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11ura do ditador Getúl io Vargas. Algo muito pare-cido ao ano de 2003, que para o pouco l ido sr. Lula seria o marco inicial da Nação Brasi leira sob sua messiânica batuta, fazendo de conta ignorar a pauta escrita por FHC, que ele, esper tamente, não perdia de vista.Meu caso pessoal con-f irma essa história de desinformação até o iní -cio da década de 1980, quando, de férias, levei para ler a História de Dom Pedro I I , em três vol -umes, de Heitor Lyra. Aos 40 anos me dei conta do conto da carochinha que me haviam ensinado nos bancos escolares sobre a história pátr ia. Foi aí que passei a me interessar e estudar a fundo nossa história do século XIX, onde se pode encontrar, ainda hoje, elementos para decifrar a esf inge p o l í t i c o - i n s t i t u c i o n a l brasi leira, que nossa re-publiquinha nunca levou a bom termo.Construir inst ituições é tarefa hercúlea que pou-cos países conseguiram. A primeira coisa que é preciso ter em mente é que houve, ao longo de século XIX, um processo em andamento na di -reção correta real izado por estadistas que con-heciam nossas especif i -c idades e o caminho das pedras.O primeiro fato é o fa-moso sorites (encadea-mento lógico de vários argumentos) de Joaquim Nabuco, em que se ba-seia Torquato, para res-paldar o parlamentaris-mo capenga do segundo reinado. O poder mo de-rador, ou seja, o impera-dor, podia chamar quem quisesse para organizar

ministérios, comandar eleições, ganhá-las e for-mar a maioria. Seria este o tr iste regime repre-sentativo de nosso país. Argutamente, José Muri -lo de Carvalho contra-ar-gumenta, reformulando o sorites de Nabuco assim: “O Poder Moderador, como é do seu de ver, chama para organizar o Ministério o chefe da maioria; o chefe faz as eleições porque tem de fazê- las; a eleição repro-duz a maioria anterior. Eis aí o sistema repre-sentativo de nosso país!” E arremata sabiamente: “Isto seria a perpetuação de um [mesmo] grupo, ou par t ido, no poder, entremeada de revol-tas e golpes de Estado. Era esse, al iás, o pano-rama comum da América Latina, tão temido e tão desprezado pelos pol ít i -cos imperiais.” Foi justa-mente essa intervenção do poder moderador, ao chamar ora um, ora outro par t ido para formar go verno, que permit iu, durante meio século, a al -ternância de par t idos no poder (cerca de metade do tempo para cada um), requisito fundamental para consol idar práticas realmente democráticas de governo. O segundo fato diz res-peito aos par t idos pol ít i -cos do Império, o con-servador e o l iberal . A melhor resposta sobre se eles caminharam na direção desejada foi a pesquisa do Prof. Wil -l iam Summerhi l l . Ele faz uma pergunta muito ob-jet iva, vál ida ainda hoje: esses par t idos t inham programas e votavam de acordo com eles? Ele fez um exaustivo estudo quantitat ivo sobre a úl -

t ima década do Império, mapeando os votos de cada uma dessas agremi-ações em relação às leis passadas na Câmara dos Deputados para verif icar se havia coerência entre o voto dado e as propos-tas contidas nos progra-mas de cada um deles. A resposta foi posit iva para ambos os par t idos, o que revela um processo de evolução par t idária de qualidade admirável. Poucos, ou talvez nen-hum, dos atuais par t i -dos pol ít icos passariam neste teste hoje!O terceiro fato mistura duas coisas. A primeira é a obsessão de nos-sos parlamentares de então em controlar efe-t ivamente o orçamento do Império, justamente o instrumento consol i -dado historicamente para l imitar o poder dos reis, evitando guerras e gastanças desnecessári -as. E a segunda, a cena recorrente de Pedro I I se ret irando das reuniões ministeriais após rece-ber o Primeiro-Ministro e dizendo ao ministério sobre a questão em dis-cussão: “A decisão ago-ra é com os senhores”. Como o gabinete provin-ha do Parlamento, como encaixar aqui a par te do chiste que af irma que o rei r i do Parlamento? O terceiro fato bate de frente com a par te mais desinformada que diz que o rei ( imperador, no nosso caso) rói o p ov o . A d o t a ç ã o d a c a s a i m -p e r i a l , a o l o n g o d o q u a s e m e i o s é c u l o d e d u r a ç ã o d o S e g u n d o Re i n a d o , c a i u d e 3 , 5 % ( o u t ro s a u to r e s f a l a m e m 5 % ) p a r a 0 , 5 % ( m e i o p o r c e n to ) ! Pe d ro I I a i n d a u s av a p a r te

s i g n i f i c a t i v a d e s s e s r e c u r s o s p a r a fo r n e c -e r b o l s a s d e e s t u d o , d a n d o p r e fe r ê n c i a a o s c u r s o s d e e n g e n h a r i a p a r a s u p r i r a s n e c e s s i -d a d e s d o p a í s d e s s e s p ro f i s s i o n a i s f a c e a o s a d v o g a d o s . O n d e c a b e a h i s t ó r i a d o r e i r ó i o p ov o ?O q u a r to f a to s e r e fe r e à m o d e r n i d a d e d e Pe -d ro I I , q u e s e ev i d e n -c i a n a a te n ç ã o d a d a à c o n s o l i d a ç ã o , p o r q u a s e m e i o s é c u l o , d e n o s s a s i n s t i t u i ç õ e s , a s a b e r : l i b e rd a d e d e i m -p r e n s a , d e ex p r e s s ã o , d e p e n s a m e n to e d e i n i c i a t i v a i n d i v i d u a l ; d e fe s a i n t r a n s i g e n te d o i n te r e s s e p ú b l i c o ; a te n ç ã o à q u a l i d a d e d a e d u c a ç ã o ; a l te r n â n c i a d o s p a r t i d o s n o p o d e r ; p r i m a d o d o p o d e r c i v -i l , c o m c i v i s o c u p a n d o ro t i n e i r a m e n te a s p a s -t a s m i l i t a r e s ; c o n t ro l e ex te r n o d o j u d i c i á r i o ; e s t a b i l i d a d e d a m o e d a ; c o b r a n ç a d e r e s p o n s a -b i l i d a d e à s c l a s s e s d i -r i g e n te s , g e r a n d o d e s -s a fo r m a u m c l i m a d e r e s p e i t a b i l i d a d e i n te r -n a e ex te r n a d o E s t a -d o i m p e r i a l b r a s i l e i ro . A r e p ú b l i c a , 1 2 0 a n o s d e p o i s d e i m p o s t a , a i n d a s e r i a r e p rov a d a e m v á r i o s d e s te s r e q -u i s i to s i n d i s p e n s á ve i s à c o n s t r u ç ã o d e u m a g r a n d e N a ç ã o . E , p o r i s s o m e s m o , f i c a m o s a m e i o c a m i n h o .Pe n a q u e u m i n te l e c t u -a l d e p e s o c o m o o s r. To r q u a to te n h a p a s s a -d o p o r c i m a d e s te s f a -to s . A i n d a q u e r e p u b -l i c a n o n e s t a r e p ú b l i c a s e m r e s p u b l i c a , e l e te m a o b r i g a ç ã o m o r a l d e n ã o s u bve r te r o u i g -n orar fatos como esses.

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13Artigo

QUAL A BIRRA CONTRA

MALAFAIA?Antônio Vitor BarretoCursa Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Publicado no site Mídia em Máscara

Que eu saiba, o pastor Malafaia não está lutando contra nen-huma “liberdade civil” dos ho-mossexuais, visto que os homo-ssexuais têm todos os direitos que qualquer cidadão têm, não é mesmo?Na verdade, é a PLC-122 que quer retirar a liberdade de ex-pressão de todos os brasileiros, cristãos ou não. Malafaia não exige a prisão de homossexuais, enquanto os movimentos LG-BTs exigem a prisão de cristãos. Malafaia não defende agressão contra homossexuais, enquanto na verdade foram militantes pró-homossexualismo que agrediram manifestantes do IPCO, enti-dade católica que luta pelo lema “Tradições, Família e Proprie-dade” no Paraná. Malafaia não defende que homossexuais per-cam seus empregos, enquanto o movimento LGBT já tentou cas-sar a licença de psicólogo dele, algo que a própria justiça negou, visto que foram realizadas mais de três ações onde ficou provada a falsidade das acusações.O PLC-122 quer dar aos homo-ssexuais uma proteção legal que nem mesmo o presidente da república possui. Presidentes podem ser questionados, assim como cristãos, espíritas, usuári-os de drogas, ar tistas, profes-sores, médicos, advogados… To-dos podem ser questionados. Por que não se pode questionar a prática homossexual, como mui-tos criticam as práticas cristãs? Isso sim é criar desigualdade. Uns são menos criticáveis que os outros, e se esses forem criti-

cados teriam o poder de punir de 3 a 5 anos de prisão, segundo a PLC-122.Discordar de Malafaia em termos teológicos é totalmente lícito,

mas os argumentos jurídicos dele não me parecem equivocados, visto que nunca foi condenado pela Justiça, mesmo diante de tantos ataques contra sua pes-

soa. Do lado contrário, podemos questionar se confundir o senso comum das pessoas com uma tendenciosa tentativa de manip-ular a opinião pública com falsas

Discordar de Malafaia em termos teológicos é totalmente lícito, mas os argumentos ju-rídicos dele não me parecem equivocados, visto que nunca foi condenado pela Justiça, mesmo diante de tantos ataques contra sua pessoa. Do lado contrário, podemos ques-tionar se confundir o senso comum das pessoas com uma tendenciosa tentativa de manipular a opinião pública com falsas informações (os falsos números da Parada Gay, expostos pela Folha, por exemplo, ou o número de mortos por “homofobia no Brasil”) é uma atitude de um grupo que realmente preza pela ética.

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14informações (os falsos números da Parada Gay, expostos pela Folha, por exemplo, ou o núme-ro de mortos por “homofobia no Brasil”) é uma atitude de um grupo que realmente preza pela ética.O movimento LGBT ganha mil-hões de reais dos nossos im-postos para ficar o dia inteiro discutindo sobre leis autoprote-cionistas e verdadeiramente an-tidemocráticas - contra a liber-dade de opinião, de expressão e de pensamento, protegidas pela Constituição. A PLC-122 tem ar-tigos confusos, contraditórios e contra a Constituição. Existe uma diferença básica entre expressar opinião e ser antidemocrático. Silas jamais pregou algo contra os direitos democráticos dos ho-mossexuais (como o direito de voto, liberdade de expressão ou liberdade de ir e vir), é incorreto chamá-lo de antidemocrático. Ao mesmo tempo, poderíamos, na verdade, questionar o Poder Público, pois querem punir Mala-faia por algo que não é crime, ao mesmo tempo em que não punem a Parada Gay de São Paulo por atentado ao pudor (exibição de órgãos sexuais em público em plena luz do dia, algo que os jornais de largo alcance “esquecem” de mostrar), ou pela distribuição de panfletos onde ensinam a cheirar cocaína, algo que ainda é crime no Brasil.Então, ao invés de punir os crimes praticados na Parada Gay, muitos querem punir Mala-faia por não ter cometido crime nenhum, senão expressar uma opinião, usufruindo de seus di-reitos democráticos. Reiterando: Malafaia não prega morte a nin-guém; já um palestrante LGBT, de brincadeira ou não (se brin-cou, foi de péssimo tom) afir-mou, durante seminário em Bra-sília realizado pelo grupo, estar preparado para “pegar em armas se for preciso” (9º Congresso LGBT, dentro do Congresso Na-cional). Não é essa a verdadeira intolerância? O movimento LGBT tem amparo da “nova moral” da classe média, o “politicamente correto”, para acusar Mala-faia de criminoso (sem ele ter

cometido crime), “fascista” (sem ele pregar fim de liberdades) e até “genocida” (sem ele ter mat-ado ninguém nem pregado que se mate). Ao mesmo tempo, essa mesma classe média é intoler-ante a qualquer opinião contrária a esse tema, seja essa opinião baseada em crença, filosofia ou mesmo algum aspecto científico, como o argumento anatômico, que mostra que o ânus não é um órgão sexual, mas um órgão do sistema digestivo. Existem mui-tos crimes cometidos no Brasil para os quais a sociedade sim-plesmente faz vistas grossas.Nenhum homossexual foi morto por nenhum cristão no Brasil, ao menos um cristão verdadei-ro, que deveria pregar amor. Os próprios líderes (pelo menos os líderes sérios e não os hipócri-tas como Luiz Mott, acusado de fazer “apologia à pedofilia” sem que a mídia tenha mostrado com a mesma veemência com que critica os pastores evangélicos) sabem disso. A “homofobia” é tão inexistente no Brasil, que Jean Wyllys, que adora dizer que o Brasil é “homofóbico”, foi es-colhido por “32 milhões de ho-mofóbicos” pra ganhar um mil-hão de reais em 2005. (?!) Não seria meio incoerente dizer que existe “homofobia” num país onde a vovozinha e a netinha ficam assistindo um travesti no programa da Eliana domingo à tarde se divertindo?Homossexuais escrevem novel-as, tem altos cargos públicos e privados, por sua competência (e com justiça). Como pode ha-ver um surto de “homofobia” no Brasil se, na verdade, boa parte do movimento homossexual bra-sileiro é feito e financiado por grupos elitistas?Vendo seus números sobre mortes supostamente “ho-mofóbicas” questionados, mui-tos pró-LGBT dizem que existe “desigualdade” e “desrespeito”. O que é esse “desrespeito” que os ativistas gays alegam? Isso é subjetivo. No Brasil, qualquer pessoa tem o direito de “desre-speitar o Malafaia”, chamando-o de nazista. Ou desrespeitar o presidente, chamando-o de asno,

por exemplo. Se esse dispositivo legal se aplica pra proteger ho-mossexuais nessas circunstân-cias, Malafaia também merece a mesma proteção, o que destrói o fundo ideológico do movimento LGBT.É muito comum ainda ouvir que os homossexuais sofrem intol-erância, como já mencionamos aqui. Entretanto, nenhuma (ab-solutamente nenhuma) institu-ição no Brasil proíbe ou projeta proibir a prática da homossexu-alidade. Ela não é unanimemente concordada, mas é aceita e tol-erada sim. Tolerar, como sempre gosta de lembrar Silas Malafaia, não é sinônimo de concordar.Já o que alguns pró-LGBT chamam de “desigualdade” na verdade pode ser traduzido ap-enas como a “inexistência” de uma concordância unânime ou majoritária a favor da prática homossexual (já que são todos iguais perante a Constituição), o que não constitui crime, mas apenas opinião. Alguém pode não concordar com a prática dos cristãos de dar o dízimo, por exemplo, mas esse alguém não está proibindo-os de fazer isso. Se proibisse, aí sim seria antidemocrático. Silas Malafaia não está proibindo a prática ho-mossexual, mas apenas lutando contra um projeto de lei tenden-cioso e incoerente com a própria Constituição, expressando a própria opinião (fundamentada, por sinal). Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Se Silas pregasse a morte de homossex-uais ou a extinção de algum dos seus direitos, você estaria certís-simo em considerá-lo antidem-ocrático, mas está acontecendo exatamente o contrário.É exatamente a nebulosidade de certos conceitos apregoad-os pela PLC-122 que se tornam um perigo não apenas para Si-las Malafaia, mas para todos os brasileiros. Não existe nenhuma desigualdade jurídica para homo-ssexuais no Brasil, por isso não é necessário nenhum PL nesse sentido. Todos os homossexuais (e heterossexuais também) têm direito de voto, direito de ir e vir, direito de expressarem sua

religiosidade (ou de não expres-sarem religiosidade nenhuma), liberdade de expressão, direito à propriedade, direitos trabalhis-tas, direito à saúde, educação etc. Se um heterossexual agride alguém fisicamente, é enquad-rado na Lei. Se um homossexual também agride alguém, também é enquadrado na mesma Lei.“Homofobia”, em seu conceito verdadeiro, aconteceu nos país-es comunistas, onde Che Gue-vara, Lenin e Stalin matavam homossexuais por quererem con-struir o “novo homem”. Che Gue-vara é o verdadeiro “homofóbi-co”, mas Jean Wyllys critica os cristãos meramente por expres-sarem opinião? “Homofobia” de verdade existe nos países islâmi-cos, onde os homossexuais são mortos em grupo. Cristãos não pregam morte de homossexuais, cristãos não são antidemocráti-cos (os EUA é o país mais cris-tão do mundo e um dos maiores lumiares da democracia, ao con-trário dos países comunistas, onde não existe liberdade de voto, liberdade de ir e vir – como em Cuba e com o Muro de Ber-lim -, com a proibição da proprie-dade privada, exatamente como com o sistema escravista, etc.).O cristianismo, ao contrário do islamismo e do marxismo (Sim, do marxismo!) é a religião que deu os princípios éticos (hoje universalmente aceitos) que ser-viram de base à ética ocidental contrária à pena de morte. O Ocidente aprendeu com a ética cristã que matar é errado. Cristo foi exatamente o pioneiro a con-denar a pena de morte quando proibiu o apedrejamento da mulher adúltera. Os argumen-tos que alegam que o cr ist ian-ismo é “fascista” não passam de retórica barata de botequim, tangendo sua apl icação real nos governos de base social -ista.Não, Si las Malafaia não é anti -democrático. Ele pode até não agradar uma parcela da socie-dade, mas o termo antidem-ocrático se apl ica muito melhor exatamente ao que a PLC-122 propõe. Na verdade, Silas está defendendo a democracia.

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As mais belas declarações de parceria eterna, não seriam o suficiente para recon-hecer o quão importante você é para o Instituto Brasil Imperial. Nossa cumplici-dade monárquica vai se tornando forte, e como Presidente do IBI me sinto co-movido a homenagear os/as Confrades aniversariantes do mês. Feliz aniversário! E que você seja muito, muito feliz!

FEVEREIRO Victor de Levy Oliveira 15 Brasília - DF Raíssa Ferro 23 São Luís - MA José Joaquim da Silva Neto 28 Vitória de Santo Antão - PE Cacilda Alves de Almeida 26 Umuarama - PR Dante Ignacchitti 9 São Pedro da Aldeia - RJ José de Arimatéa Nogueira Salvador 28 Campos dos Goytacazes - RJ Francisco de Assis da Silva 9 Jardim do Seridó - RN Jonas Plínio do Nascimento Júnior 19 Pelotas - RSEvandro de Jesus Bispo 23 Laranjeiras - SE Alexander Augusto Afarelli 18 Caconde - SP Sara Rozante 13 Pederneiras - SP Fernandes Oliveira Cerqueira 8 Praia Grande - SPDiego Profiti Moretti 3 São Carlos - SP Gislene Pascutti 19 São José do Rio Preto - SP Marcos Roberto Ferrari Gonçalves 13 São José dos Campos - SP Enos Francisco Beolchi 28 São Paulo - SP Jairo Braz de Souza 3 São Paulo - SP Rodrigo Martinez 8 São Paulo - SP Wagner Bernardino de Seixas 2 São Paulo - SP Jonathan Augusto Costa 5 Taubaté - SP MARÇO Antonio Fábio Moura D´Almeida 8 Maceio - AL Betisan Barbosa de Lima 27 Maceio - AL Égon de Sousa Nascimento 24 Salvador - BA Rafael Oliveira 14 Salvador - BA Felipe Ferrari Gonçalves 20 Brasil - BRFrancisco Igor Fonseca de Andrade 4 Fortaleza - CE Marcelo Victor Bezerra Ponciano 12 Fortaleza - CE Valdivan Leonardo dos Santos 20 Guaranta do Norte - MT Rodrigo de Luna 7 Jaboatão dos Guararapes - PE Thiago Fernando Piccinini Santanelli Silva 9 Floresta - PRAndre Luis Araújo Vidal 4 Rio de Janeiro - RJ Bruno Menezes 20 Rio de Janeiro - RJ Guy Machado 2 Rio de Janeiro - RJ Igor Henrique Almeida Carvalho 17 Rio de Janeiro - RJ Turi Souza 5 Saquarema - RJ Renata Cardoso Rodrigues 18 Americana - SP Nilza da Silva Nobre 5 Bauru - SPKhalil Xavier 14 Bauru - SP Diego Vieira Araújo Silva 20 Campinas - SPAlex Fessel 7 Campinas - SP Eduardo Paganini 2 Santo Andre - SP Maurici Espindola 5 Santos - SP André Luis Gabriel Bassit 5 São José do Rio Preto - SPCésar Terreri 26 São Paulo - SPIvan Tadeu Couto Rojas 16 São Paulo - SP Maria Cecília Goes 19 São Paulo - SP Daniel Pereira dos Santos 3 São Vicente - SP Alexandre Luckenzy 27 Sorocaba - SP

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Aniversários

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16Monarquia

Acervo do Museu Imperial integra exposição no Arquivo NacionalO acervo do Museu Imperial rela-tivo às viagens do imperador d. Pedro II participará da exposição “Arquivos do Brasil: Memória do Mundo”, que será inaugurada no dia 26 de fevereiro, às 18h, no Arquivo Nacional, no Rio de Ja-neiro. A mostra apresenta docu-mentos agraciados com o Pro-grama Memória do Mundo da Unesco, cujo Registro Nacional foi recebido pelo conjunto docu-mental do Museu Imperial em 2010.A exposição comemora os 20 anos do Programa Memória do Mundo (Memory of the World – MOW) e os cinco anos de in-stalação do Comitê Nacional do Brasil. O Programa foi in-stituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com o propósito de preservar o patrimônio documental que in-tegra a memória coletiva dos povos e facilitar seu acesso, es-timulando a consciência mundial sobre sua importância.Entre os anos de 2007 e 2011, foram nominados 55 acervos bra-sileiros de uma enorme diversi-dade cronológica e de tipologias documentais, custodiados pelas mais diferentes instituições. Em 2010, a nominação foi conce-dida ao “Conjunto documental relativo às viagens do impera-dor d. Pedro II pelo Brasil e pelo mundo”, preservado no Arquivo Histórico do Museu Imperial.O conjunto reunia 870 docu-mentos, entre os quais diários pessoais do imperador, corre-spondências, recortes de jornais, convites, relatórios de despesas, entre outros. Uma pesquisa pos-

terior, realizada pela equipe do Museu, permitiu a ampliação desse dossiê para mais de dois mil documentos, que concorrem atualmente ao Registro Internac-ional do mesmo programa (clique aqui para saber mais).Além disso, em 2012, outro con-junto da instituição foi agraci-ado com o Registro Nacional: a Coleção Carlos Gomes do Museu Imperial. Formada por 284 itens, incluindo fotografias, documen-tos textuais, gravuras, desenhos,

livros, periódicos, folhetos e uma partitura, a coleção foi doada ao Museu Imperial em duas partes, em 1946 e 1950, por Ítala Gomes, filha do maestro. Contudo, essa documentação não está presente na exposição, que reúne apenas acervos agraciados até 2011.A exposição, de natureza educa-tiva e caráter itinerante, estará na sede do Arquivo Nacional até 31 de maio de 2013. São cerca de 400 imagens que integram acervos brasileiros nominados

pelo programa em níveis na-cional (Brasil), regional (América Latina e Caribe) e internacional.Os objetivos da exposição são tornar conhecido o Programa Memória do Mundo da Unesco, difundir os acervos brasileiros nominados, promover a con-sciência sobre a importância da preservação do patrimônio documental da humanidade e in-centivar a candidatura de novos acervos em diferentes regiões geográficas brasileiras.

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abdica a favor do filho GuilhermePúblicoPortugal

A rainha não está morta, viva o rei! Nas últimas seis décadas, tem sido esta a proclamação que acompanha o anúncio da subida ao trono de um novo monarca na Holanda, uma tradição sem igual nas restantes monarquias euro-peias.Agora foi a vez da rainha Beatriz abdicar voluntariamente do topo da monarquia constitucional do país. O sucessor é o seu filho Guilherme Alexandre, que será investido no final de Abril.“É com a maior confiança que entregarei o trono ao meu filho Guilherme e à sua esposa Máxi-ma, no dia 30 de Abril”, anunciou a monarca numa comunicação ao país — a três dias de comemo-rar 75 anos de idade —, em que se declarou “convencida” de que ambos estão “preparados para assumir a responsabilidade”.Beatriz rejeitou a ideia de que a

idade começava a pesar e apon-tou outro motivo para a sua de-cisão: “Não abdiquei porque o cargo era pesado de mais para mim, mas porque a responsabi-lidade por este país deve recair nas mãos de uma nova geração.”Na hora da saída, as palavras da rainha Beatriz curvaram-se perante o povo holandês: “Agradeço-vos muito a confiança que em mim depositaram nestes anos em que tive o privilégio de vos servir como rainha.”A decisão da rainha Beatriz mereceu uma reacção imediata do primeiro-ministro, Mark Rutte, que destacou o envolvimento da monarca no acompanhamento de desastres naturais no país.“A rainha esteve sempre pre-sente nos bons momentos, mas também nos maus momentos. O seu conhecimento e compaixão fizeram dela um ícone da Ho-landa”, lê-se num comunicado do primeiro-ministro, citado pelo site do jornal britânico The

Guardian.Os rumores sobre a saída de Beatriz do trono da Holanda já circulavam há mais de um ano. Em Janeiro de 2012, no dia do seu 74.º aniversário, tudo le-vava a crer que Guilherme Al-exandre iria ser investido ainda nesse ano. Era o próprio Gover-no de centro-direita que o dava a entender. “O príncipe herdeiro, Guilherme, está pronto para rei-nar”, frisou então um porta-voz governamental.A própria rainha admitiu esta segunda-feira que a ideia estava a ser equacionada há muito tem-po: “É uma boa altura para tomar esta decisão, que já estava a ser pensada há alguns anos.”A confirmação chegou pela boca da própria rainha, mas o acto em si não é uma novidade para os súbditos holandeses. Desde que a rainha Guilhermina abdicou do trono a favor da sua filha Ju-liana, em 1948, a casa real da Holanda não tem abdicado desta

Rainha Beatriz da Holanda

tradição: o herdeiro não precisa de esperar pela morte do regente para ser investido. Trinta e dois anos depois, foi a vez de Juliana sair de cena e deixar o trono a Beatriz, que tem chefiado o Es-tado desde 1980. O futuro rei, o príncipe Guilherme Alexandre, tem 45 anos e é casado com a argentina Máxima Zorreguieta, de 41 anos, filha de Jorge Zor-reguieta, ministro da Agricultura no regime de Jorge Rafael Videla, considerado por muitos o ditador mais cruel da América Latina.Guilherme e Máxima casaram-se no dia 2 de Fevereiro de 2002, numa cerimónia que não contou com a presença da família da noiva devido à imagem negativa de Jorge Zorreguieta na Holanda.Com a cerimónia de investidura marcada para 30 de Abril, Guil-herme Alexandre será também o primeiro rei da Holanda em mais de 100 anos, depois de Guil-hermina (1890-1948), Juliana (1948-1980) e Beatriz.

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O Instituto Brasil Imperial está trabalhando em um novo projeto para a restauração do Parlamentarismo Monárquico no Brasil.

As reuniões de trabalho tiveram inicio no dia 14 de janeiro de 2012, quando foi aprovado o dia 15 de outubro para a comemoração do dia do monarquista.

Durante todo o ano de 2012 foram realizadas várias reuniões de trabalho e que continuam em 2013, o objetivo é lançar uma nova campanha nacional aos moldes da campanha que culminou no plebiscito de 1993.

Os anos se passaram, muitos encontros pró-restauração foram realizados graças a valorosos monarquistas que sempre acreditaram na restauração da monarquia. Encontros que no encerramento divulgaram cartas à nação, tais como a Carta de Petrópolis, a Carta de São Paulo e outras mais. São esses encontros que mantiveram e mantém vivo o ideal monarquista, e isso devemos a bravos bra-sileiros que se dedicam de corpo e alma pela causa.

Não podemos deixar de mencionar aqui o incansável trabalho do decano monarquista Alan Morgan, que durante 16 anos presidiu o Brasil Imperial, editou a Gazeta Imperial e foi um dos responsáveis por organizar os encontros de Petrópolis, Rio de Janeiro e São Paulo, bem como Gastão Reis, Bruno Hellmuth e Tarcísio Collyer do Rio de Janeiro, Laerte Lucas Zanetti, Roberto Mourão e Rubens Brito Filho de São Paulo, Roberto Machado de Brasília e Edson Murilo Prazeres de Santa Catarina, são outros grandes patriotas e responsáveis também pela organização dos ditos encontros.

Outros também estiveram presentes, todos mencionados nas cartas respectivas, e gostaríamos de ressaltar, sem desmerecer qualquer outro, a importância da presença de monarquistas de escol como a do saudoso Dr. Mário Esteves e a do grande editor Gumercindo Rocha Dória.

O IBI nomeou uma comissão composta por Alan Morgan, Antonyo da Cruz, Laerte Lucas Zanetti e Rubens Brito Filho, que está elabo-rando o projeto, provisoriamente denominado de “Projeto 2013”. O projeto visa estabelecer as bases do novo governo Parlamentarista Monárquico Brasileiro e que nortearão a Campanha pela Restauração.

Já no inicio da segunda quinzena de março de 2013, uma outra comissão composta por: Alan Morgan, Antonyo da Cruz, Bruno Hel-muth, Edson Murilo Prazeres, Gastão Reis, Laerte Lucas Zanetti, Rubens Brito Filho e Tarcisio Collyer, estará reunida em Petrópolis no Rio de Janeiro para discutirem e prepararem um encontro nacional que tem por objetivo realizar um balanço de tudo o que decorreu desde a Carta de Petrópolis, a situação do movimento monarquista atual, a apresentação do “Projeto 2013” e, como muito deseja-mos, para lançamento de uma nova campanha.

Monarquistas e patriotas do Brasil, estamos trabalhando, estamos fazendo a nossa parte, queremos que a campanha ganhe as ruas e para isso contamos, por muito precisar, com todos vocês, todos os grupos e organizações de monarquistas, sem exceção.

A campanha somente no papel não flui, é preciso levá-la ao povo, levar a cada um dos brasileiros o ideal da Restauração, somente a militância monarquista poderá fazer isto acontecer.

O IBI é você, todos juntos vamos fazer as mudanças pretendidas na nossa amada Nação.

Mãos à Obra.

Na segunda quinzena de março de 2013, a comissão pela restauração

estará reunida em Petrópolis

Antonyo da CruzIBI - Instituto Brasil Imperialwww.brasilimperial.org.br

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