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P*'i y.y. ^ REDAÇÃO: AVENIDA MO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712 INVICTA (io.a página) ^t_____J________________L_.^_y ENTREGUISTAS INSISTEM 1)Destruição da Petro- brás 2)-^Reforma cambial (3.a PÁGINA) Trabalhadores do ar apontam saída para a crise da aviação |f '4.- PÁGINA) Sindicato dos Alfaiates com- pletou meio século .5." PÁGINA) * Ginástica de cifras para defender o capital estrangeiro Renoio Arena (6.° PÁGINA) ,Su barão Visita o BrasiÍ\ ,'LEIA. NA 2,a PAGINA, MfORTACfM SOBRE A INDONÉSIA)¦ +H ^_m¦ '¦<".,*¦*¦ ¦ , , s* •. '' .>'• •¦ ¦ æ*______! ___H____________}•______! ____B ______!______! Hf^sS •__¦__' •___¦ RH__0 •BBWi •¦¦»*•______* B_r_hI *_aHH_i__fl P^ _j_____j_____l -_____«."i IB1 fr*/> ¦' - .§____.' 'x>": r:-'V ,i'___________/l '¦'^*_!3Bra^7f'a^::>?— :\&.''¦.-.: " ,:: ¦¦'?__&¦ . <>_•.*¦' '»''".'; -. t«í. :s*mr_SrSf_»<»W*r«Sí*_^^i *Í__.r^T____í ,I -. 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Pela primeira voz o polvo insaciável, que transiere para Wall Street a riqueza ciicda pelos brasileiros, tem um de mus tentáculos cortado, t um grande acon- tecimento, um marco na luta do povo brcrsileir© pela emancipação nacional, A encampação da subsidiária gaúcha da Bond and Share comprova a vitalidade do sentimento anti- imperialista em nosso pais e confirma as possibilida- de_ existentes para o avanço vitorioso do movimento nacionalista. A que se deve este êxito potável? Antes de tudo, à união do povo gaúcho na luta con. tra o monopólio da eletricidade. Pela encampação da CEEBG e em defesa da economia do Estado uniram-se todos o governo e a oposição, operários e pcrtroes, deputados de partidos tradicionalmente adversários. Ante essa avalancha, o truste ficou isolado, com seus advogados e testas-de-ierro. Somente a unidade do povo rio-grandenso, expressa na firme decisão do go- vémo Brizzola. consixjuiu vencer o dispoei-t+vo entre- guista montado no governo federal. A gravidade do golpe pode *>er medida peèa rea- ção que desperta nos arraiais entreguistas o getto do governo gaúcho, "Espoliação pura e 9*ropl«s«, «as- salto à propriedade privada., brada a Bond and Share através do «Correio da Manhã», tentando ansustar as classes possuidoras com o espantalho do «ettotismo" que ameaçaria liauidar a iniciativa privada. Ha rea- lidade, porém, o governo Brizzola não fêz maés do que defender a economia gaúcha e. em especial, os inte- rêsses dos industriais e do_ consumidores de energia, contra a espoliação de que eram vitimas, £ Bond cmd Share comprava energia elétrica das usinas do Estado, a preço irrisório, e a revendia por preços de mono- pólio. Ao encampar a CEERG, 0 governo gaúcho não espolia; defende os espoliados. Nã0 oscalta a pro- priedade privada; defende a propriedade dos bcasi. leiros contra o assalto de um ladravaz monopólio estrangeiro. Os trustes de elotricidade são pode*oa__ e têm pontas-delança ativo-, no governo Xubitscfaek. Tudo farão para impedir que se consuma a encampação da CEERG e para evitar que este fato se reproduzo em outros Estados, onric atuam empresas do truste, A opinião nacionalista precisa ser mobilizada pata que o histórico ato do govôvno gaúcho _o_rte nm sólido apoio popolar. •¦•"'¦'l_

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Brizzola indica o caminho

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ENCAMPADA!I

A BOND AND SHARE(Reportagem na 4*a página)

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foLTA AO§1

iíp,, BERÇO DA_S^ " •" >J','

COLUNA-ri-SSC.

P*'i y.y. ^

REDAÇÃO: AVENIDA MO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712

INVICTA(io.a página)

^t_____J________________L_.^_y

ENTREGUISTASINSISTEM

1) — Destruiçãoda Petro-brás

2) -^Reformacambial

(3.a PÁGINA)

Trabalhadoresdo ar apontamsaída para a

crise da aviação |f'4.- PÁGINA)

Sindicato dosAlfaiates com-

pletou meioséculo

.5." PÁGINA)

*

Ginástica decifras paradefendero capital

estrangeiroRenoio Arena

(6.° PÁGINA)

Su barão Visita o BrasiÍ\'LEIA. NA 2,a PAGINA, MfORTACfM SOBRE A INDONÉSIA) ¦

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O governo gaúcho acaba de dosí-m wm prolundogolpe ao 8MtH&a de dominação dos monopólios es-trangwiros em nosso pais. com a encampação daCompanhia dc Energia Elétrica Rio Crandenuo. Pelaprimeira voz o polvo insaciável, que transiere paraWall Street a riqueza ciicda pelos brasileiros, temum de mus tentáculos cortado, t um grande acon-tecimento, um marco na luta do povo brcrsileir© pelaemancipação nacional,

A encampação da subsidiária gaúcha da Bondand Share comprova a vitalidade do sentimento anti-imperialista em nosso pais e confirma as possibilida-de_ existentes para o avanço vitorioso do movimentonacionalista. A que se deve este êxito potável?Antes de tudo, à união do povo gaúcho na luta con.tra o monopólio da eletricidade. Pela encampação daCEEBG e em defesa da economia do Estado uniram-setodos — o governo e a oposição, operários e pcrtroes,deputados de partidos tradicionalmente adversários.

Ante essa avalancha, o truste ficou isolado, com seusadvogados e testas-de-ierro. Somente a unidade dopovo rio-grandenso, expressa na firme decisão do go-vémo Brizzola. consixjuiu vencer o dispoei-t+vo entre-guista montado no governo federal.

A gravidade do golpe pode *>er medida peèa rea-ção que desperta nos arraiais entreguistas o getto dogoverno gaúcho, "Espoliação pura e 9*ropl«s«, «as-salto à propriedade privada., brada a Bond and Shareatravés do «Correio da Manhã», tentando ansustar asclasses possuidoras com o espantalho do «ettotismo"que ameaçaria liauidar a iniciativa privada. Ha rea-lidade, porém, o governo Brizzola não fêz maés do quedefender a economia gaúcha e. em especial, os inte-rêsses dos industriais e do_ consumidores de energia,contra a espoliação de que eram vitimas, £ Bond cmdShare comprava energia elétrica das usinas do Estado,a preço irrisório, e a revendia por preços de mono-pólio. Ao encampar a CEERG, 0 governo gaúcho nãoespolia; defende os espoliados. Nã0 oscalta a pro-priedade privada; defende a propriedade dos bcasi.leiros contra o assalto de um ladravaz monopólioestrangeiro.

Os trustes de elotricidade são pode*oa__ e têmpontas-delança ativo-, no governo Xubitscfaek. Tudofarão para impedir que se consuma a encampaçãoda CEERG e para evitar que este fato se reproduzoem outros Estados, onric atuam empresas do truste,

A opinião nacionalista precisa ser mobilizadapata que o histórico ato do govôvno gaúcho _o_rte

nm sólido apoio popolar.

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PAGINA 2 mtttmtWWBB *"Tlf'lifil- 'T lii JIIíEíÍL^WnHjL^üs - 15a 21-5-1959

iffBBffnspi 80 MILHÕESCONQUISTARAM A LIBERDADE

Sob muito» aspectos, aindonésia se assemelha aoBrasil. Pais tropical, suosriquezas naturais são enor-mes. Possui plentaç<5es deborracha, imensos coquei-

.rais, as culturas dc milho• arroz ocupam cerca de 10milhões de hectares. E' omaior produtor de petróleoda Ásia e om suq vida eco-nómica a cana-de-açúcarocupe um lugar importan-tíssimo (em lava). O ca!étambém está bastante di-fundido, sendo a contri-bulção indonésia à produ-çáo mundial deste produtobastante considerável —aproximadamente 107o*

Somente por este» dados,é bastante compreensível oesforço que fizeram os im-perialistas holandeses para

manter sob seu domínio lãorico território. Exploraram-nç àvldamenie até iins daSegunda Guerra Mundial.

O PETRÓLEOMan não *e tratava ape-

nas de produtos agrícola.;com os quais os empresa-rios holandeses comercia-vam mundialmente. Haviaalgo muito mais importan-tei o petróleo, As jazidesjá descobertas sã0 grandese as reservas potenciais nãosão menores.

Daí não sorem apenas osholandeses os interessadosem que a Indonésia nãoseja um pais inteiramentelivre. Ajudaram-nos por to-dos os modos os norte-ame-ricanos e os ingleses. Com-panhias petrolíferas dos Es-tados Unidos e Inglaterra

0 PARTIDOCOMUNISTADAINDONÉSIA

Uma das principal* torça» políticas hoje exls-tentes na Indonésia é o Partido Comunista Náoobstante a Juventude da classe operária indonésia,a inexistência de grandes empresas industriais, amelhor parte do proletariado Indonésio segue a ori-entação do Partido Comunista

Os comunistas indonésios estiveram à frentedas lutas patrióticas pela libertação nacional du*rante o domínio Japonês na Segunda Guerra Mun-dlal) e, depois, combateram heroicamente ao ladodo povo pela expulsão dos colonizadores holandeses

O Partido Comunista ganhou assim a conliançados trabalhadores e das massas populares Sua ln-fluêncla cresce de ano para ano. O PC tem hojeem suas fileiras 1 milhão e 500 mil membros. Nasúltimas,elelç«5es seus candidatos ao Parlamento fo-ram sufragados por mals de oi»0 milhões de elei-tores,

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se associam as. holandesasna exploiasão do petróleoindonésio. 957» das expio-rações de petróleo na Indo-hésia se encontram nasinão; do capital estrangei-io, sendo q ti o 507» perten-cem às companhias nor-te-americanas (Stanwak eCalto:)

TENTATIVAS SEPARA-TISTAS

Há dez anos. os imperia-listas empenham ingentesesforços para ligar a Indo-nósia aos blocos militaresdo Ocidente, em particulara SEATO (Tratado Militardo Sudoeste da Asin). O go-vêrno indoné.*io tem resis*tide a todas as manobrasneste sentido. O povo in-donésio sabe que a adesãoa teis blocos agresuivos sig-nificaria prolongar sua de-pendência das potênciasimperialistas.

Ante esta resistência, asforcas reacionárias da bur-guesia indonésia e do lo-lifúndio <que predominanas ilhas do grande arqui-pelarjo) têm feito Sucessi-vti, ter.tntivas de derrocaro governo democrático doPresidente Sukarno e subs-titui-lo per uai governo ser-vil às potências imporiaüs-tas.

O ano dc 1S57 Íoi prenhede ameaças à indepen-dêntfa da Indonésia. Já emdezembro de 1956, 0 tenen-íe coionel do exército inde-néslo Ahmed Hussein or-c?nizcu na província deSurnaíra Centrei o chama-do 'Conselho de Banteng»,que Se constituiu na prin-ripa] forca dos sublevados.No mesmo dia, (?.l do de-lembra) 0 comandante ciaprimeira região militar, co-rone) Simbolon, tomou iPoder om Sumatrd Centrale Setentrional, com sede nacidade de Modan,

Esses oficiais reacioná-rios estavam ligados aoPartido Machum e aos so-cialistns de direita, prin-

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RUMOS"

EXCLUSIVIDADE PARA TODO 0 BRASIL

À Verdade Sôbre o TibeieSensacional reportagem internacional pulili-

cará NOVOS RIMOS em seu próximo númerosobre os recentes acontecimentos do Tibete. Asnovas revelações sobre o «Teto do Mundo», o an-tigo pais dos Lamas ou dos «deuses vivos», com-preeride os textos (le cartas inéditas do DalaiLama ao governo central da República Popularda (bina e farta documentação fotográfica.

0 Movimento Sindical MundialREVISTA MENSAL

Administração

AGOSTINHO DE CARVALHO

liu» Kviir.islo dn Vdfín n. I') — Saiu ,()(K)hmes: .">2-.>0ll — 1 lZ-«* 11 *>

DISTRITO \\.\)\M VI

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500 MILHÕESDE DÓLARESDE REVISTAS

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NOVOS RUMOS

Dffr* MaiU AIm.'S

Kedalor.-chcie — Orlando Bomflm Ir.

ietrrelárin (-'ratnnon BorEC.i

REDATORESMuni Matos Km Faço, Paulo Moita Limn.

Wj':a d« <"r:n<<i Luís Ghllardini,MATH./,

Rífíaido At Hio Branco, 2.í7. \:- findai •**• 1711 detone ¦ 42-7.Í44

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iSSI-lATURASAnual — Cr* lí.iO flflSemestral •- Cr* 130 onrnmestral - Cri 70.no

A*".™ ou sol) registro despesa.' a oartaHuinero avniso — Cri» h.00»mnrro atrasado — Cri 8.00

'O Ministro do.- Correm* cTi'!' itraíos dos Estados 'Um-rins acaba dc anui ciar 1 entre-vista ii imprensa a ::t IV1 nueanualmente se vendem hc*norte-americanos mais de r-iiinmilhões rie dólarcá dr revista.*pornográficas.

O Ministro acresci ntn ; 'i iea" pornografia comercializadaaumentou depois da «nierrn demaneira alarmante" e que "cum dns .mais sérios problemascie moralidade que cnfrciiiatno- EE.UU."

A UNE CONÍRA"BOB EIELDS"

A l iilão .Iac10n.1l ('rn* K -lurliintcs, reunida em seu

Conselho Nacional, ilecidiulançai' imediatamente umacampanhfj em todo o 1'nispela demissão de KolvitnCam|iOM. Os dclalhi'.*; ducaini.iánhii estão sendo aitietilados a fim de que lodos ns estudantes brasilciro= rltVm a sua parcela (1««1 slVivço paia exigir do i;osêniu .! derrota do maio;liei"! enlrcguistn tio Pais1 o momento. Dois momori.11 'mm* documentam as;tii\ idades pró-lmperinlistas e innlríirias ao interi1.*se nacional do Sr. RobertoCampos, estão também sendo ii'(lií,'l(lo! pelos esMiidautes, para sorem entregue.-;ío Si Kiihitschek nos proximos dias.

cipais forças pró-ocidentais.A situação tornou-se pai-

tlcuLaimente tensa cmmeados de março de 1957Devido às manobras doPartido Machum, o gabi-nete do Primeiro-MinlstroScstro-Amidjoio Íoi obriga-do a renunciar. O Presi-dente da República, Sultar*no, formou um novo gabi-nete (chamado extrapar-lamentar) chefiado P o rDJuanda,

Mas, assim mesmo prós-seguiram as tentativas deformação de um governoseparatista cm Sumatra —a ilha das grandes jazidasde petróleo,

INTERVENÇÃOAMERICANA

A posição dos EstadosUnidos ante os graves acon-tecimentos que ameaçavama independência dn Indo-nésia íoi de cumplicidadeaberta com os insurretos.

Ante o propósito do prc-sidente Sukarno de unificaro pais. Dulles (então Sn-cretário do Estado) decla-rou que a idéie: da unidadenacional da Indonésia eraa maior ameaça às posiçõesdas potências ocidentais noSudeste da Ásia depois daConferência do Bandung.

Mas os imperialistas in-tervinhem não sòmenlecom palavra*,. Facilitavamarmamentos aos subleva-dos de Sumatra. Submari-nos estrangeiros aparece-ram inúmeras vezes nascestas da Indonésia. O «U.S. Nev/s and World Report •escreveu abertamente queos aviões de que dispu*nham os rebeldes indoné-nos "eram bimotores levesameriernos Mitchells-B-25»transferidos da ilha Formo-sa». Ainda no ano passado,cm maio. era derrubadoperto de Amboina um apa*relh0 amerierno «B-28»

A 1G de maio de 1958 oPresidente Sukarno decla-

SUKARNC(1 atual l'i'i'*iitli'iil«' tia He-

publica tia Indonésia, .Su-kaiii". nasceu a ti dc junhode 1901, om Surnhnin, «favaOriental. Kormou-ae em en-genluirin. Desde jovem, li-KWi-se a lideres da inde-pendência (i< seu pais, en-tre os (piais Maiitrunksuiiiiie Dokkei', políticos burjcun-ses proeminentes. Km 191)7tomou-se Sukarno presiden-ln dn Clube do Kstudos dellantluni;, fundado com necilaboraçiio d" Partido Na-cional da Indonésia, Ativo-«.rnva n unidnde nacional dcpaís, sob o lema — Ijni dónais, unilt só linfcua*. poisn nrrpiipclafro possui mini"-rostos (linlctos. Sukarno foivitima de perserrnições Unsautoridades 'coloniais holan-lesa*' preso. Seu n

nu toniou-se conhecido eijueiitlo cnln o povo indo-

o Presi lente Sukiirno, de-pnifi de (irciclamndii 11 I!euúlilica, tem coniadn ciun

apoio firme «lo Partido1 'oniimista I.ntlnnésio, un aIas imiis inipcirta'i'''S fé"-a* iidlPic :- do nais,

rou num comido na cida-de de Modjokerto (JavaOriental): «Temos suficien-tes provas de que paísesestrangeiros abastecem ile*galmente os rebeldes .. deSe.lavcsi Setentrional comarmas, Instrutores e pilo-tes».

A 30 de novembro de 1957depois de uma série de atos,terroristas dos reacionárioscontra sedes do Partido Co-munista da Indonésia, erapraticado um atentado con-Ira o próprio Presidente Su-karno Ncisa ocasião, fo-ram mortos vários escola-re?.DERROTA DOS SEPARA*

TISTASO atentado contra a vida

de Sukarno era tambémuma demonstração do graude desespero a que haviamchegado os insurretos, quen£o contavam com o apoiodo povo. As principais fôr-cas populares organizadas— os sindicclos operário-,organizações patriótteas, oPartido Comunista, deramt^do opoio ao governo deSukarno para esmagar osinsurrelos e consolidar aindependência política dopais com a afirmação desua independência ecopô-mica.

A 17 de abril do ano pas-sado as trepas governistasocupavam a cidade de Po-deng, o maior centro urba-no em poder dos rebel-dej. A 22 caia Soloke a 4 de maio as fôr-ças insurrcla.s remanescen*tes evacuavam sua ccpitalprovisória, Eukittingi.

Assim, eram destroçadasa., principais forças que lu-tam contra a unidade na-cional da Indonésia e poruma cliança com os blocosmilitares dc,B potências im*perialistas,

No entanto, ainda hoje.remanescente» dos bandos

armados terroristas (da or*ganização terrorista Dar-ul-Islã) impedem o povoindonésio de empenhar tô-da.*; an suas letras pela res-tauração econômica dopais.MEDIDAS IMPORTANTES

Entretanto, 0 governo in-donésio resolveu levar àprática um plano qüinqüe-nal de fomento da econo-mia do país. O programaem apreço prevê as normasde Investimento de capitaisestrangeiros, assim como decapitais do Estado em se-tores básicos. Será dadaatenção à fundação dagrande indústria. Com êsteob)ctivo, a Indonésia con-clulu acordo com a UniãoSoviética para a fundaçãode duas usinas metalúrgi-cas, ag primeiras na histó-ria do pa?s, Outras emprê-sas industriais serão cons-tmidas com a ajuda daURSS. Simultaneamente,muitos indonésios estuda-ião em escolr—^micas daUnião Soviéf^jPra depoistrabalharem t,^s ramosfundamentais da economiade sua Pátria.

Outra medida de impor-tância adotada pelo govér-eo Sukarno-Djuanda fei anacionalização das emprê-sas holandesas existentesnn Indonésia, inclusive aBPM, a companhia holan-do-lnglflsa para exnlorjcãodc petióleo,

GEOGRAFIA E HISTÓRIA(.lOt.KAFIA:

SUPERFÍCIE ¦ Cèmi (lcl.500.000 quilômetros quadra-ww O território da Indoné-sin compreende uma serie duilhas, da? quais ns principaislão: SUMATRA. JAVA.-BOUNEO e SULAVESI iCe-ll'1'l.'.SI

1'OPULAÇAO - Mais deHO milhões de habitantes. '|) incipa.1 concentração po-ptilaclonn! se encontin 1111ilha de Juví. centro político'¦ administrativo do pais

CAPITAL - DJncnrlaaproximadamente 2.000.00U

li.iliil antes;.Outras eiclacitv iiii]K)í -

imites: Jogjncartn (300 mnbal) '. Malr.nc (270.000 bairPonllanak (125.000 hab.i,

HISTORIA:Colônia holandesa até ímii

Durante a segunda «jticrramundial,. a. Indonésia foio c u )) a o a temporariamentepelos, imperlnllftfts japonô-ses, Contra «*les se levsntoo povo indonésio, forjandonn luta as a:mas com quecombateriam depois por sualibertação rio jugo holandêf

Km dezembro dc 1!M!> foiproclamada ¦ Rejiiibliivi clnIndonéfla.

Na Conferência cln "Mc-aRi ;'i nda" reunida em Ha:,inaquele ano os Imperiaiisiaholandeses ninda consepaii-mui Impor à jovem ítcpu-

ijii.ii Indonésia a prcvalèn-cia de inúmeros privilégiose;! favoi do capital rstran-1:11 o. A Holanda manlliiHud direito de controlai' a po-lii.icn e>;teiio:' do governoIndonésio, manter 110 terrl-im io rhi Indonésia lôrçasarmadas c bases militares,\ Indonésia lol obrigada a

1 ('conhecer ítiposlas dividas;'¦.-. antigos colonizado, cs.Os en.presi rios holandesesmantinham mu dnmlnios noarqiiipélapa

-.., ;.i

CRÔNICAINTERNACIONAL*•***••******•

ABERTA A PORTA PARAA REUNIÃO DE CÚPULA

Desde 11 de maio e*tão reunidos em Genebraos Ministros do Exterior dos «4 grandes'*: EstadosUnidos, Inglaterra, França e URSS,

O simples fato de realiiar-se esta conferênciade chanceleres, para debater um dos mais impor-tantes problemas da atualidade — a questão da Ale-manha e de Berlim — é um indicio do determinadoalívio do tensão internacional olírançado neste meioano.

Uma série de fatos ocorridos a partir de janeirovieram determinar esta mudança de atmosfera nasituação mnndlal. Tivemos a visita de Mikoián aosEstados Unido» e recentemente a visita do Pri-meiro-Mtnistio Inglês Macmillan a Moscou. Anun-cta-f« a próxima ida de Nixon * Bnlão Soviética.Neste meio tempo, a substituição de DnHes na che-fia da política exterior norte•ameriwna veio criarcondições para uma aproirimação das grandes P°-tendas

Mas os Kdmtéej «mii krvor da paz não serão tãoraeeis. Os que lucram com a guorra Iria, com acorrida armamentista, com a tensão internacionalnão abdicam de boa vontade à sua política de posi*ções de torça

Mesmo depois da substituição de Dulles por Her-ter não houve nenhum indício no Departamento deEstado de que a política exterior dos Estados Unidosfavorecrã a coexistênda pacifica. Ao contrário, temhavido empenho de manter o clima da «guerra fria».Os Estados Unidos co^lulram há pouco acordosmilitares com dois viiirínos próximos da União So-viética — Irã e Turquia — com fins evidentementeagressivos. Realizaram-se manobras navais das forçasdo Atlântico Norte no Mediterrâneo, compreendendoinclusive "desembarque de invasão». Os EstadosUnidos instalaram bases militares na Itália, comos justificados protestos por parte da União Sovié-tica e de outros pt-iises da Europa Os vôos acima do3 mil metros, n0 território da República Democrá*tica Alcr.iú, têm sido realizados pela ferça aéreaamericana com fins evidentemente provocativos

Tudo is!o aconteceu às vésperas da Conferênciade Chanceleres, e naturalmente, não para facilitaro 31311 trabciliio

Tampouco, deve-se esperar que a reunião deGjnebrq vá resolver tudo, como por obra de mágica.A situação inlernac.onal atingiu a tal ponto de gra-vidnde, complicaram-se de tal forma vários proble*mas do crpÓR-gueira, que somente conversações pro-longadas e pacientes pode:ão encaminhá-los a solu-ções mutuamente aceitáveis porá os países do Lestec do Oeste.

Durante as conversação., de Genebra nó0 falta-rão — já se lazem ouvir — as Cassandras anun-ciando e pronunciando fracassos, perspectivas ne*gras, derrotas da URSS — sempre true a URSS con*tribuir pare um entendimento e aproximação depotsicõos

Tudo Isto porém é secundário O principal é que,contra a vontade daí forças mais reacionárias, es*tão reunidos os chanceleres em Genebra. E suasconversações serão a porta aborta para a conferên*cia de chefes de governo — 05 que poderão de ma-neira mais direta encontrar soluções para as quês-toes internacionais pendentes

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= FftOMA 3* NOVOS RUMOS ISa 21 -5

UmPrwanaK' iN4-tH»testáv<'l (ftic constituiu n

ywio «Mn na recente CoitveiK&o Nacio-nal 4o ITB a aprovaçíío do programatt*M<> partido. O documento, definindoac diretrizes e kaw* doutrinárias quedevem orientar a atuação do PartidoTrabalhista na vida política do pais, rc-ftete sem dúvida uma linha dc elevadaiaupiracáo nacionalista <> democrática.Podem ser apontadus falhas, afirmaçõesdesnecessária* ou formulações impreei-«aa no programa. Mas o quc nele. predo-mina, com enorme vantagem, . a segu-rança com que estfin refletidas as aspi-rações principais dn nosso povo no nm-mento atual, a* questões mais camleii-te* da luta pela emancipação nacional• pela democracia.

K' importante assinalar-sc qae |H'laprimeira vez cm nossa história polftienum outro partido, além tio Partido ('"-munista, ahorda assim ile frente, cm «1»-comento.., prograniáticos, problemas ca-nio a "luta contra o Imperialismo e <>colonialismo». a «convocação permaneii-te à uniAo nacional (le todos os partidoscm favor da hita (H-la lihcrtaeüo ecniiò-mk'41 do povo brasileiro», a «repulsa aocapital estrangeiro qtic. nfto venha favo-recer • desenvolvimento econômico dopant», a «limitaçfto das remessas ile lu-cro e do retorno do capital estrangeiro»,o «primado do trabalho sobre «'s demaisfntArcs tia produção», além de váriasoutra» teses, como a reforma agrária ea IKre organização partidária. O fato équ« ate há algum tempo, nenhuma fôr-ç«, potitica brasHeirn, a não ser os co-iwmistas, ousava penetrar nesses peri-gnt*m dominios. Só os comunistas o •"-tOam. e «*tà na memória de todos quan-to era itfto n preço que eles pagavampela BHdíieia dc se singulu ri/a rem nadefesa, custasse o quc custasse, (los in-tarèsses vitais do Brasil e dc seu povo.

Ksta observação, cuja procedênciaparece estar fora dc qualquer dúvida, si-sa menos exaltar "*• méritos dos comu-nidtas brasileiros tio que indicar, atravésile uni fato concreto, a profunda diferençade condições ttn que uns encontramosho.j<. relativamente a alguns anos pa—nados. K. como sc vc, não é unia mu-dança que beneficie ns tradicionais ex*ploradores c opressores dn nosso po\o.mas, precisamente no contrário, umamndança qtie revela como se tornam diaa dia mais favoráveis as condições paraa luta pela Independência nacional c ademocracia no Brasil.

O programa do ITB, ao serem • »-fluida* em seu texto reivindicações na-fioiiaHfttMA e democráticas comu a* qneforam mencionadas, mostra como sc im-põe a novos e novi* setores sociais a idéiade que ou problemas cnu-iais de nosso paism> serfto realmente resolvidos nn me-ilida em que nos libertarmos do predo-minio dos monopólios estrangeiros •"seus agente* internos, ua medida |Hir-tanto em quc nos lançarmos — para rc-petir a justa expressão do programa —

na Inta eontra 0 imperialismo, Ksta éunia luta em que não pode haver a me-nor trégua de nossa parte, já que o oii-mlgo não descansa cm sua atividadecriminosa. K', além disso, uma luta quese trava num plano muito concreto, c

Artigo de ALMIR MATOS

que hoje se destacam exigências comu amanutenção tio monopólio twifctal dopetróleo, » limitação das remessas de lu-crus, a siiHpciUtfto dc favores e privilé-Kios ao capital estrangeiro e o e-ttobc-lerimcnto de relações normais oom ospaíses socialistas. O êxito wni que se-ja conduzido êss,. combate depende w-trejtamente da maior ou menor parti-cipaçâo que tenham nele as grande*massas do povo, ante* dc tudo os traba-lhadores Dai » justeza do programa dol'TIS ao formular, ao lado daH reivindi-cações nacionalistas, exigências de oa-rálcr democrático, cuja mUl/aç*,, tor-nará mais ampla e efetiva a participa-Ção das massas no proc«-*so político eassegurará mai* firmeza e. conwqucn-cia Ha luta contra os aonsos piores inl-migos — os imperiulislas norte-ameri-canos e »«»K agentes dentro do pais.

A frente única mu-iinialisia se revi-gora. sem dúvida, com o novo programado Partido Trabalhista. l'or sua ve/, éna hita prática dc cada dia pela e*e*>-vação das medidas preeoni/ailas em do-comentos como éste que adquirirá con-sisténcia a unidade das forças patrió-ticas e populares, até o ponto em queconsigam impur ao governo nma po-lítica que corresponda de fato aos inte-résses da nação e do povo.

Devi- ser rcssalttMla aqui a «ipeclalresponsabilidade qu<- recai sôbrc o PTBaa sua qualidade de partido governa-,

.montai — a segunda força nn Impor-lãncia dentre as que participam do -'«-ilcr. O seu programa nâo foi elabora-do, certamente, apenas para efeito depropaganda nem como plataforma paraum futuro mais nn menos remoto, filedeve ser — e como tal naturalmentefoi aprovada — um roteiro para a açii"na situação atual, que exige de todos ospatriotas, cm particular du* forças po-liticas que têm rutWs no povo. unia pres-sào crescente sobre o governo no senti-tio de levá-lo a uma nova política, ini-pregnadii dc conteúdo nacionalista e dc-inocrático. '

Tendo (tomo diretri/.es os pontos dosen novo programa, o PTB não pode,nor exemplo, conciliar-se com a pre-siiiça no governo de um forte setor aber-taniente entreguista c antipopiilar co-mo é o grupo capitaneado pelus srs.Lucas Ijopes, Roberto Campos e GarridoTorres. A coexistência nn um mesmogoverno dc tendências que s<» contra-|mem de niodo tão evidente torna-secada vez mais difícil de admitir. Nemos lidere», trabalhistas podem ter a ilu*-uio dc que os objetivos fixados no pn»-grama de seu partido |K>derS<> ser l'<»n-vertidos em fatiK enquanto a políticaeconômico-finanveira do pais continuara ser ditada pelos monopólios amerien-nos c o Fundo Monetário Internacionalatravés de seus solícitos servidores —Lucas, Roberto c «iarrido.

Lutando sinceramente pela execuçãode son programa, ao lado das demaisforças patrióticas e progressista . en-contra-sc o ITB em condições de dar

>m uma contribuição mais valiosa do

ENTREGUISTAS INSISTEM.

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agorque antes purn a luta Hbertadoramocrática do povo brasileiro.

dc

ROBERTO CAMPOS —

Continuam se acumulau-do os sintomas de uma pró-xunu demissão do sr. RobertoCampos do cargo de Diretor-Presidente do BNDE. O malf:significativo, sem dúvida, íoiuma nota distribuída peloCatetc, e publicada simul-táneamenie em três jomniscariocas, sem que as direçõesdestes jornais considerassemnecessário modificar siquer hforma do comunicado, paruque éle aparecesse como mn-teria original da redaçüo.Dizia a nota. em resumo,que a demissão de RobertoCampos já estava decidida,posto que o governo já oconsiderava demasiadamentedesgastado junto à opiniãopública: que seria dado emcompensação ao líder entre-içui.sta um outro posto "nl-lamente honroso" no govèr-no, e que a demissão nftoenvolvia também o Ministroda Fazenda, "a menos quc oSr. Lucas Lopes homem dc-cidido demitir-se..."

Nos círculos ligados ao y.o-vêrno Já se vêm fazendo va-rios especulações sôbrc o des-tino a ser dado ao sr. Rober-to Campos, iílguns afirmamque éle trocaria de posto como sr. Amaral Peixoto, que jaanunciou a troa demissão de-finitiva da Embaixada cmWashington, para asumir noRio a Presidência do PSD.Outros, contudo, consideramquc ao sr. Amaral Peixoto,mesmo pelas necessidades desuas funções políticas, nfiointeressa a direção do BNDE,posto muito "desgastante".Êstes consideram que o sr.Barbosa ds Silva e o muisprovável substituto, tambémtrocando de posto com o Sr.Roberto Campos, que iria che-fiar o Depnrtamcnto Econõ-mico do Itamarati. Há entre-tanto informações assegurou-que altos funcionários doBNDE não suportariam n pre-

1-LIQUIDAÇÃO DAPETROBRÁS

2REF0RMA CAM-BIAL IMEDIATA

Ufa i«i oo-« "•*» «o 9***mf

GOVERNO MINEIROVIOLAA CONSTITUIÇÃO

O CACHOSSO Artbfu n tom m»u rWA*' l r*f *t

«O Globo» de terça-feira última publicou, na primeira

página, a charge que acima reproduzimos. O raivoso

órgão entreguista, que com tanto ardor defende os

interesses estrangeiros, apresenta o povo brasileiro

como um cachorro. Será necessário algum comentário?

MÁQUINAS TCHECASPARA FÁBRICA

NA BAHIASALVADOR (Do Cone.--

pondentei _ Foi organizadanesta Capital. *ob a presldèncla do sr. Jutahy Maga-lháe.s iiilho oo GoveinnwoiJuracy Maçalhãesi, unv.inova emprés». n Mirca S.Acom o objetivo de implantaino Estado, tinta fábrica decalçados Segundo o projete,elaborad i pela Comissão clrPlanejamento Econômico ciaBnhin. nfio have á. sob qual-quer título, participação dccapitais estrangeiro* ívi cons-tituição c?o capital da cm-presa.

Por outro lado. cm di cia-rações n um matutino localo sr. Jutahy Magalháe Hfir-moti quc a fábrica a sei lns-talada não trabalhara comç*íi*i'lnai norte-am"r"a' o

a renda«las à American Shoefeias, afirmou, obrigam aoliagamento df "roynliies",ano* .1 fio, dlflci'ltí>ndo o cie-senvolvimento ds inrVistrla cençareçpndn o produtos.

As máquinas nara ;i fr1-hrien baiana di- simpto- ,infof-m ac'quii'ldaf, na Tch' -cosiovétiuln. mini cxenmlo d ¦nunntn o Br».«l' nnde''á lucrsr com a rendarlznrão ú<•mas "elações esmerciair, comOS nr1' es do 1 * '" n-l-on"", Amimelra part* áo maquina-rio dnvcrfl ch;çnr ainda este,,,,'.. Rraca » isto nretenden p!*nvcsa produzir « mil na-res de calcado' nor dia, ven-tienrio-os a preços bem mai*accessivcls, não sô na n-.'-'"cias trmibém cm outros Esta-

.,.- .ir. Morto o Nordeste.

Atendendo a convites quelhe dirigem numerosos ami-gos e correligionários de todoo pais, Luís Carlos Preste?lem feito visitas a váriosEstados. Em Iodas n.s unicln-des da federação onde temIdo, Prestes é recebido, riatu-ralmente. cm meio a raio-ro-,'is manifestações Emsuas viagens, o cx-*-cnado]'carioca vem tendo oportuní-dade de enf ar em contadopessoal com os problemas dasdiferentes retiôt-s c'.n pids rmanter entendimento* comrepresentantes de '-ivcrso-partido c tó"ca* políticas

(¦:s.-r clima democrático que|c-m caracterizado as visitasdc Prestes aos Estados nãose verificou, entretanto, emMinas O: rais. (le ohct ic-u-cso.i há poucos dia- o li-ci'r ciiiü'': ta. O povérn.minei o. em cuja chefia scencontra o sr. Bias Forte",constituiu uma triste exceçãoi.o respeito às liberdadesconstitucionais que Prestetem ene mirado em todas ,isdentai- nrovfnclas onde e -teve. Assim r quc no Trlftn-etiln Muici.o. cujos maisimnortanics numicfpios teve.•oni-pm^-ade de visitar Pres-íes f- i "rivpendido comuma absurda comunteacãonuc r.i° fizsram as atitori-dade; locai-: havia ofnen<do societário de Segurança,sr, Ribei'n Pena. no sentidode imneòir que Luis CarlosPrestes part (finasse dc atospúblicos c falasse ao povomineiro. A Ilegal decisão àoíf.vérno mineiro teve. comonão podia deixar dc ser. npior

dando lugar a protestos una-mine*.

Estamos, como se vc, dlan-te tle uma grosseira violaçãodas garantias constitucionais,praticai.. por um governo

sc elegeu a base inclusi-compromisso dc re -i. Caria Magna. A

C' nsíiti .çáo. entretanto, êhaslantt cima alím '¦"' "-1"

,-antlr a todos o cidadãos o

queve dupeitar

direito (ie manlfr jcao tle

'¦' -S"''^ I^L-Íml'ÈJÈ'¦",'¦'' •¦''

biasL.OV Fortes

repercussão possível.

piiisMUcnto, proíbe expies*a-mente qualq Iiscrimiim-vso &c ciuíitei político ouideológico. O governado! BiasFortes c o seu secretárioRibeiro Pena anularam emseu Estado fi le dispositivosda Constituição.

A opinião democrática ciopais ním pode senão repelirindignada atentados dessaesjiécie á legalidade demo-ciática. que não' podem termais locar cm nossos dia.s

sençiv no Banco desta velharaposa entreguista que é osr. Barbosa da Silva, e queporisso a sua candidatura es-taria prejudicada. Tais Infor-inações acrescentam que osr. Quartim Barbosa, de SãoPaulo, e quem viria para diri-gir o órgão estatal de cre-dito. E há ainda quem faleno sr, Sebastião Pais dc Al-molda, aluai Presidente doBanco do Brasil.

De qualquer forma, pareceselada a sorte do pupilo dcCiuclin. O que náo o impedede tentar as mais ousadas ar-tlculações, para manter-se miposto. Sabendo que o sr. Ktibi-leschek so se decide a demiti-lo porque eslá sujeito O con-siderável pressão dos meiosmilitares e da opinião pú-blica nacionalista, bem comode grupos econômicos preju-ditados por sua política, o sr.Roberto Campos procurou rc-organizar os beneficiários cies-ta política para uma con-tra-ofensiva cm seu tavor.

E' cm Sáo Paulo que o srRoberto Campos foi procuraros seus reforços mais podero-sos. Sabe-se que os cafeiculto-res paulistas, agora com acumplicidade do Governadordo Estado. Sr. Carvalho Pinto,são favoráveis á atual políticadc reforma cambial, quc serealizada integralmente, daráaos caíeirtilloies o controlede 60 - das divisas obtidas pe-lo Pais. O Governador pau-lista, no último dia 5. enviouao Presidente Kubltschek timmemorial, cm nome dos cafei-cultores, exigindo a reformatotal do sistema de câmbioTambém o Secretário da Via-ção de Sáo Paulo. F. P Vi-cente (Ic Azevedo, em clecla-rações á imprensa carioca.manifestou-se cm favor da rc-forma apresentando-a como"não apenas uma Idéia emimtrcha mas umn providencia

«*ni execução".Ksta claro que essa to-

muda (le posição (lo govèr-no paulista representou umreforço á posição dn sr tu-cas Lopes e Roberto Caiu-pos no seio cio governo. A pro-va. contudo,»de que o refor-ço náo bastou está na corri-da feda a São Paulo segun-ria-feiia última pelo Sr Ro-berlo Campos, pnra reunir-secom o Governador CarvalhoPinto o os representantes doscofelcultores, e pedir delesatitudes mais espetacularesem seu favor.REFORMA A "TOQUE Dfc

CAIXA''Tudo indica quc as força.*

entreguistas adotaram n ta-tira cie "defendei' atacando'cm .-eu esforço para manleino governo a engrenagempró-tmperialixtn Assim sc ex-plica o vulto tomado no: ul-limos dias pelo noticiário emiV.no das duas condições oa-nicas impostas pelo Fundo',í(ii/.;iio Internacional ¦el-.;lo..sada: por Lucas Lopes ili iberto Campos, para a cur.-

, •«,. ão (!e empréstimos de-li-i-uKios a cobertura do definido balanço de pagamentos dop-tii ti reforins cambial com-píeta c a quebra do monopó-lio estatal cio Petróleo.

A agressividade, entregui:-ta permitiu indu iye ii;;c "boletim oficial da 8UM0Ç. em,,.u último número puiiltcas-... C(,ni tirando destaque e,.(.-os c^igiosduas longas ma-;,.,.ia.; ,,,„ defesn da Plltudeciilrcgiiista de Frondizi. na.ntiftstnes «e peU-IU-n e ciecâmbio. O deputado rempt-,a„i Pereira, em uma nter-v,.uàu no Palácio TiradetiH"estranhou que um orgao oi-,.,al do governo possa c\nn-mr.sc conlia a poi itlt.'do próprio governo, n.as. aunuc parece éste tipo de afiou-1;, „„ sr Kubltschel. n.ui em-bnraca a equipe entreguistada SUMOC

NO PETRoLEU

da fora do "cambio livru" —a ofensiva no campo do pc-tróleo dificilmente surtiráefeiio. Soube-se da realiza-çáo de diversas reuniões noClube Militar, onde os repre-sentantes das Forças Arma-das decidiram intervir diic-lamente na qtiestão, se o mo-vimento comia a Petrobrástornar-se mais importante.

A prova cia decisão das For-ças Armadas loi ciada pelaentrevista concedida ao jor-nal "Ultima Hora'' pelo atualpresidcnle da Petrobrás, Cel,idalio Sardenberg. O Cel.Sardenberg. saindo do si|cn-cio que tejii caracterizado suaai nação á frente da Petro*luas. assim identificou a mi-ciativa entreguista: "Inquietosem face da marcha perse-veranie da Petrobrás para aredenção nacional em pe-tróleo, procura.n os nossosadversários perturbar o cll-ma de trabalho sadio e de

entusiasmo reinantes, pie-tendendo ressuscitar debatescompletamente ultrapassados,i... I Náo temos tempo aperder em discussões estéreis;o Brasil já escolheu o seucaminho; que o sigam os bra-silciro."A PROVA DE rôRÇA FINAL

A prova de força está lan-cada e do seu resultado de-penderá o esforço pela cniuii-cipaçâo econômica do Pais.Desde que as pressõer contra-nas aparentemente se cqui-libram, junto ao Sr. Kubits-chek, um papel decisivo estareservado à mobilização dosestudantes, operários e de to-das os nacionalistas numaação coletiva para quc aprova de força seja decidida aseu favor, a favor do Bra-sil: pela demissão de RoberloCampos c a derrocada de todaà engrenagem entreguista qucdomina a política econômicado governo.

flFora De Ruína

IRAIMUNDO NONATO

CARGATambém nesse imi .ema se

enquaara á iniciativa dn siZulfo Malmann, liderando imgl-tlpO da Federação das 11-dústrlas do Rio de .Janeiro,.,„ favor de uma "refonmil.i-

çáo" da política nacional (lopetróleo. Contudo, sc «refor-ma cambial lem possibilidaderir. ser levada à frente ain-da que apenas e outra vezparcialmente, deixando as ex-portações de caie e cacau ain-

Dois vibrantes discursos, pronunciados no maisardoroso dos estilos, fizeram com que vibrassem os

viirais da cúpula da Sala de Sessões da CâmaraFederal. Assunto: a eterna vigilância do governa-dor Juraci Foram contraditórios, os dois discursosDe um lado, 0 sr. Clémens Sampaio, ?erberando aadoção da jogatina desenfreada nas ruas e becosda vetusta Boa T?na, como forma de reforço éareceita estadual. Do outro lado o sr. Antônio Car-los Magalhães, louvarldo a corajosa volúpia comque o governador se atira ao dinheiro dos bichei-ros, para distribui-lo. como bom samaritano, na ma-nutenção de obras pias Tudo através de fórmulasdiscretas, semi-oficiais

Em São Paulo o cenário solne modificação cho-cante Nada de Juraci, de Grupo, de Centena, deMilhar ou de cerco por todos os lados. Em SãoPaulo, na Cosa de Ketiros de Baruiré, o padre Lom-

bardi realiza uma de suas chamadas exercitaçõesc o auditório è dos mais veneráveis São bispos o

metropolitas, seculares e regulares. clérigos ou lei-gos. os ouvintes do senío homem que nos mandaa Itália

O padre Lombardi ensina a príncipes e presbi-toros, a pastores e ovelhas, a velhos e moços, como

chegar-sc, ainda em nossos dias, a um mundo me-lhor Aponta o caminho da renovação da vida reli-

ciosa, a transformação do atual estado subversivonum mundo "moldado 'caundo o coração de Deus».

O fim da Idade Média, a Reforma, a RevoluçãoF-a:ice.-;a e o -advento do ateismo militante» sãoos grandes males, segundo Lombardi

O homem está espiritualmente imaturo parausufruir as conquistas da ciência por êle próprio ai-cançadas. Assim, coloca-se o dilema: reduzir a ci-encia a um nível mais baixo ou elevar ao níveldos grandes progressos científicos a mentalidade do'bich"-bomem

A hora é giave, diz ainda o podre Lombauli,..podendo ser comparada àquela do primei*» »n*contTo de Cristo com o antigo paganismo»

Não menos inauieto mostra-se em teus artigoso sr. Gustavo Corcão "O espetáculo do mundo mo*demo é deveras confrangedor». afirma o eminentepublicista A ongústia aperta-lhe o coração quandonssi-:te à tentativa de entendimento das nações sub-desenvolvidas, reclamando melhor situacõ0 econô-mica -Como se atraso, fraqueza e nmis-ão oudes*sem constituir idé'ns poitivast. raciocina o bom •superdesenvolvido Gustavo

... .,... t,ombardi e Corção desprezam o exem-pio do Juraci aue encontra no próprio vicio alicerceoc.ra a construção d" monumentos de caridade? Porave. sp deixar! Lombard' p Correi domir-nr pe)»* nes-simismo adotando a oftude de homens destitui-dos de fé c do esperança?

1

í= PAGINA 4

Todos os deputados s«puseram cte p. para aplau-dir em júbilo a boa novacnjnciac'^ pelo Presidente«a Assembléia Legiílcitivado Rio G:-.*:•.-.'.o do Sul, de-pu'odo Domingos Spoiioio-10. Quem ò rnc-ma hora tia;_rd<? do segunda-feira úl-uma, os lidere-; sindicais'iciúchoí, o-pc-ialmente con-"ocados paio Secretái.o doTrabalho de seu Estado, Sr.Ciay de Arcujo, tambémre-giam entusiàsticamenteco ter conhecimento do queigualmente eles consideictmurna grande vitória rua. Aospoucos, cs ruar, de Pôrloí.leare foram ganhando urnar rie festa, á medida emque a notícia auspiciosa,correndo de boca em boca,irmanava e reunia os gaú-chos. O Governador Leonel-riiola afinara o decretode encciiv.oacão tía Bondand Shcre no Rio Grande..' Iccmccva c-nítm a vitóriaa luta que mobili-ou durar:-te mais de três anos lodoo Pio Grande r"o Sui, todoso:i partidos pol.ticoi, todasas reow-entacOes da cole-i,'.'idade gaúcha.

QUANDO O PRÓPRIOGOVERNO E' OBRIGADO

A CONSPIRAR

Tanto quanto os alegrou,ei noticia surpreendeu osqaúchos. Até a hora da as-sinatura do decreto nãoirais do que dez pessoa.,em todo o Rio Grande, sa-biam da pi evidência emciaicha. Todas as precau-vôos foram tor-i_dc*- paraque o processo corresse nomais absoluto sigilo. Tudopara que o iTuule ianquendo fosse alertado, a tempoce pôr em ação Lucas Lo-pe_, Roberto Campos e osoutros «amigos» seus noFio. E o efeito da surpresafoi olencrmente conseguido.O diretor da «Companhia

PARTIDO DOTRABALHO DA

SUÍÇA: 32%Km priw ipios dó te mês

ícalizaram-si om Genebra(•'oieoos municipais, o Par-iklo rio Trabalho da Suieaicomunista) obteve umaimportante vitória. A porccnlagcm di seus votos nc-sa importante cidade pas.sou dc 23 e 32 por centoi!n lotai.

o Partido Socialista a)cançou 1-9.7'>. Jornais- cure-! "lis comentam quo. se n\ esse sido ai ci;a a propôs-¦ (!i<> Paiurio do Trabalhoem favor dc uma lista unica de comunistas e sóciaí-m.i-s. os reacionários lo-riam --ido derrotados,

NOVOS RUMOS 15 a 21 -5-1959

ÉS? KttAND

de Energia Elétrica Rio-Grandensc («CEERG»: as-sim é conhecida a filialgaúcha da Bond and Siiore), Sr. M. O. Pabst, açor-dou arsu-tado com o tele-fonema do Governador Eri-zola, anunciando a situa-çáo de fato No dia mesmoçue noticiava a encampa-ção, «ironia do destino! ..»— a imprensa gaúcha pu-blicava uma matéria pagapela Eond and Share, de-tendendo o aumento dastarifas de energia elétrica.

ííá exatamente um anoo processo da encampaçãose arrastava no Rio. No dia5 de maio de 50, o entãoGovernador lido Meneghet-ti encaminhara, endossadopor éle, ao Conselho Nacio-nal de Águas e Energia, opedido de autorização paraencampar a «CEERG», acla-mado oficia! e públicamen-te pelo voto unânime daAssembléia Legislativa doF ;tado e da Câmara Muni-cipal dc Parto Alegre. Em5 de maio, chegava ao seutérreo a tencessão de 30anos dada pelo Estado cotruste ianque em Porto Ale-g;-e. Para a encampação dosserviços e bens da empre-sa, contudo, o governo gaú-cho precir-ava da autoriza-cio do C.N.A.E.. segundo alei de outubro dc 45.

Como argumentação bá-sica dc seu pedido o Go-vermador M-D^chetti enca-rr.inhou ao C.N.A.E. o rela-tório da «Comissão de Tombamento» do Ministério daAgricultura, nomeada tam-bém a seu pedido para in-vestigar as escritas da CE.R G. e apurar o sem nú-mero de fraudes que a em-presa notoriamente come-tia, mas que ainda não ha-viam .ido oficialmenteconstatadas.

LUCROS ILEGAIS SUPE-RIORES AOS INVESTIMEN-TOS: NAO HA DIREITO A

INDENIZAÇÃO

O relatório da Comissãode Tombamento, resultado

de mais de um ano de tra-balho dos técnicos nomea-cios pelo Ministro Mário Me-iiCjhetti, concluiu que a_ond and Share do RioGrande n-.':o linha direito aindenixação e, pelo contra-tio, devia restitulr dinheiroaos cofres públicos, no ca-so de so: encampada. A Co-micião assim concluiu apósverificar qut os lucros ob-Caos ircudul.ntament- pe-lo truste e remetidos emgrande parte para os Esta-dos Unidos (CrS 372 mi-Ihões) eram superiores, em31 de dezembro de 57, à so-ma de todos os investimen-tos feitos poi éle (CrS 291milhões), havendo portantouma divida considerável(CrS 80,7 milhões) que otruste deveria pagar ao Es-tado, se fosse encampado.

Lucas Lopes e RobertoCampos tudo fizeram parac;ue o pedido do Governadorrioriranden.se ficasse «enga-vetado» no C.N.A.E. Última-reenic inclusive, estes lide-res entreguistas orienta-

APOSENTADORIA MÓVELSEM AUMENTO DE TAXAS

i\íüVi\-OT0 .sACIONAL CONTRA A ELEVA*cão da:- contribuições aos instituto:-

trabalhadores, o Presidnntitia República prometeu-lha-•|xr do.ia Instruções ao líderArmando Falcão, no sentidoile que contnszLsse a maioriada Câmara a votar -.-(intui

í; artigo 4 ilo relendo projeto,que esiaia rm pauta pnrafer votado naquele mesmodia Desci'- então, embora onregime de urgência. <> pro-joio íiumcnttsta vem tendop. sua votarão protelada

MOBILIZAÇÃO

lxiibu n n presidente dnReiiiiblicii tenha prometido¦U.-nder oe nrotísto do-i trn-balhadores contra a sruigria

éêi-r.ií tine sn pretende lazer emréus s 'nriox o sindicatosc .i n i i n u a ni mobilizados,acompanhando o pronuncia*nif^o cos deputados.

IPS *

¦4^^0^-*&.**& **» <Av>gp_'-

i*kfe7Éit<&&iáíwKsrcules Correia, líder têxtilria Distrito Federal, propõe aorganização úc uma campa-n -.a nacional visando ,i rápi-iln aprovação do Projeto dcL P Orgânica cia Previdência.ora em discussão no Senado

Refletindo a opinião deiui i i- ir, bulludore.- cioi..'ií. (,- e p.stúo decidido* iiIír'i ix-PXir c;'XiP|"'::- m;.!"-iaçre, i,a t:.\n cie i-',ní:*ib'.i -(ã'j ni. ¦ rs i;

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iu ue ei;lli!Í.'l .-.í e

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¦ \i, c.i ,a; ;m n xx' .x-xi-.uiile J.5 pnv.-L.' nn .mi.i i ¦»do projí to -l 830. mu lavo-rávet.T a -airm-v-nrio cia l.eio-i-.-.r. r.i i-i í' cyiriênt,in Es >-r in!. i :i..i n emendas Hpn -". .jPi-w \y. In C. missão de!•".- -.Kpi= i i I fcníeréncia

- -1 Nacicna! q''.e cnn-l-.x : |K - 'XX "'I- Ç

i - x-.i' iii -ia- ns mesmos \v-ii' feios previsto, no pro.ii 'o4 R35, sem al-c-.T a eontri-bcíçíio i!~s trabrlhadore-,

PROMESSA Dl; JK

Bkvnte rVa exposição di

vam uma manobra, no Con-greuo, visando a tirar doConselho sua faculdade dedecidir sobre encampaçãode empresas particulares.

A continuação em íuncio-namento da CEERG, contu-do, era um entrave para aComissão Estadual de Ener-gia Elétrica riograndense,que já produz e distribuimais de 707, da energiaconsumida no Estado, e pro-duz 607, do consumo dePorto Alegre, e 1007, do mu*nicipio vizinho de Canoas,onde o truste também foiencampado. A existência le-gal da CEERG, entretanto,obrigava a empresa estatala vender em grosso a ener-gia destinada a Parto Ale-gre e Canoas, para que otruste ianque a distribuis-se à população. O fato, im-pedindo a melhoria dos ser-vicos de produção e distri-buição de energia na-Capi-tal gaúcha, dava lugar àmanlfe&ta insatisfação detodos os setores da popula-ção, prejudicados com a má

qualidade e os preços alioada CEERG.

Por iaso, o GovernadorBrizoia jd ioruou poste de-delido a emprcihar todo oseu prestigio no Rio pa.aconseguir a autorização pa-ra a encampação. Criou aSecretaria de Ensrgia e Co-municações em ;;eu govêr-no, nomeando para o.mpá-ia o Deputado Tederal Wll-son Vargas, com a missãoespecial de levar a cabo aencampação. Finalmente,com o apoio do Vice-Presi-ciente João Goulart, e tra-balhando sempre no maiorsigilo, o governo gaúchoconseguiu a autorização doSr. Kubitschek, através doC. N. A. E

Sexta-feira última, como parecer favorável de to-do* os seus membroí,, o C.N.A.E. concedeu a av. lori-.ação. O Sr. Amo Schilling,consultor jurídico do govér-no gaúcho e que se encon-trava no Rio acompanhandoo processo, esoerou aue adecisão fosse publicada no

Diário Oficial e voou paraPorto A.csrj.c com um dosprimeiros exemplares im-pressos dê_3e órgão, na tar-de de domingo. Antes dis-so, ainda na madrugada desábado, pela necessidade doidgilo, éle apenas puderacomunicar a solução ao seugoverno em telegrama ei-frado: «Casamento realiza-do. Sigo amanhã Constella-tion Varig», telegrafou êleco Sr. Wilson Vargas. Namanhã de segunda-feira foiíinalmente assinado o de-creio qne coloca a CEERGno nntrfmõnio da ComissãoE-íadual de Energia Elétri-ca.

UMA GRANDE VITÓRIAPARA TODA A NAÇÃO

Quando o fato pôde ft-nalmente ser comunicadoà população, depois de assi-nado na segunda-feira odecreto governamental daencampação, éle foi ceio-brado como -,'nia pnixnticavitória de todos os gaúchos.

O próprio Governador Dri-zola, no dkcuiso que pro-nunciou após a assinatura,declarou que aquela era«uma conquista inais dopovo de que doe seus go-vernantes». Na AssembléiaLegi.l-ttiva do Estado, oslidere; de todos os parti-dos se apressaram c sau-dar o Governo pelo feitocor.--<'ui-o, seguindo-se àsmanlíestaÇÕes dos líderessindicais.

E' enorme a importânciado feito do Rio Grande, noquadro dn luta nacionalcontra o imperialismo lar-que. «E' um grande passono processo de libertaçãonacional», acentuou o Go-vernador Biizola. em seudiscurso. E' um grande gol-pe na engrenagem entre-guista e em particular, vemmais uma vet provar o des-gaste e a queda de influem-cia de Lucas Lopes e Ro-berto Campos ,no Governo

•do Sr. Kubitschek, comoa-rentuou o deputado Pet^oAlvare., líder do PR na As-sembléia gaúcha:

«Para o Rio Grande doSul é hoje um dia de júbi-lo, porque é um exemplo àUnião inteira que dá o Go-vêrno e o povo do Rio Gran-de do Sul, ao encampar osserviços da CEERG. Passaa partir de hoje o nossoF.r.tado a sei o primeiro daFederação a ter cem porcento da exploração estatalde e.icrgia elétrica. E' semdúvida alguma, o germeda Eletrobiés, mesmo antesda aprovação daquela leirtue se arrasta no Parla-monto Nacional há váriosanos».

AVIAÇÃO: TRABALHADORES DO ARAPRESENTAM SAPARA A CRI

IDA A SOLUÇÀ0 DEFINITIVA É A A-ERO&RÀS, MAS

A SITUAÇÃO EXIGE MEDIDAS DE EMERCÉN-

CIA, QUE OS SINDICATOS NACIONAIS DE AE-

R0NAUTAS E AEROVIÁRI0S INDICAM EM

FUNDAMENTADO DOCUMENTO

Ft. Sãr Paulo, trabalhai! -ics metaliirpicos, têxteis,sn-iico- p sannteiros. cn' eo -P-ivx já ratificaram, atra-vi-s dc fatas a? enibléias sin*('icai a pplavra de ordemce z: -vc- eerel, oí>r-'. si \i;¦ -ov;>''-> o anmnnin clc ccn-iribuirõe .

T; rc P'.'1 no Oi trito FetV-*-!;.'. em :¦¦.'-."íião realizada na

• - ¦-<¦ ¦ n no S'-"'--r-.';n úof. (iv.if.co-. os dlri-i-p.'. - . i xx-n-s cariocas sei M¦!'¦:• larpm inieirninnnte

i -i|. '{r.-;«,•. ,! r |> - Iria ir. ijn-;.¦¦."(). !'-.as l ivorávi is ^

ii ¦ :çho cia aposentadorm inó-vel, também iveviMa no nrn*i;:n r ¦ Lei O:'- à.nlca era Pm-vldéncin Social. Ness" y*M*ii.*rco. ').t nropo"-.! cio lidcrlèxril H tu!' c Corr cj,i flccna«sentedo (|xc haverá, dentrocios prrivimos cilas uma reu-njr>o. pnra a t\wi\ .serão ccn-vic!at'*as tòcb as entidade.4sindieaí> ectiacln no Distritofeclfr'' Deverão entã > sere.itabeleeldns a-, bases parn occsppc-i-i- irnont-i 'ie umariinpanha cie âmbito nacio-iipl, vr-a'1"--! a anrovacãc riop-ojel i cie t ei Orgftnira daPrfi\*idêneia Social, ora em

•«utivoi s-presentadu pelos discusr-óo no Senado.

A ei i.-o da aviarão comerda I brasileira agrava-se sem cessai. A miIhões de cruzeiros já dis-pendidos pelos dois gruposcm que se dividiram as em-presas de aviação, atravésde custosas publicações nusjornais, outros milhões por(•orlo virão juntar-se. Cadagrupo busca liquidar o con-corrente para apoderar-sedo mercado, tal ê a essen-cia do combate que travam.De outro lado,.ao comporuma Comissão dc Inquéritopara investigar o problema,.i Câmara dos Deputadosresolveu intervir na quesiã o.

1'0I issu liicMiiu. revestem- da maior importânciae atualidade o pronuncia-monto dns homens quc mo-cimentam a aviação co-mercial dn pais — os acro-pautas e «icroviários. Fun-cionários das diferentesempresas, mas sem com-nromissos ou yinculaçõescom os interêses em cho-quc. assiste, ainda mais,nos aernnauta.-' c aeroviíi-iio.> indiscutível autoridii-de morai para opinar só-bre o assunto

0 documento de que da-mos. nesta edição, váriostrechos — os relativos assugestões apresentadas poraqueles trabalhadores parasolucionar a crise da aviação comercial — foi elabo-rado e aprovado conjunta-mente pelas diretorias dossindicatos nacionais dosaerònaulas e aeroviários eserá levado, como subsidio,á ('omissão Parlamentar t\cInquérito.

AEFtOBRAS — SOLUÇÃOIDEAL

Consideram os trabalhadores da aviação comercialquo, do acordo com a evoluçfio histórica (ios transportes aéreos no Brasil, atendência -- seja ou nãoatingido O monopólio pri-Vlv!o — é para o esjabclp-cimento do monopólio cmKstado. de urna empresaúnica estatal, a serviço di-reto e exclusivo do povo .Por isso, diz o documento,os trabalhadores -desde háalguns anos vêm levantando corno sua mais alta baideira de combate a cria-cão, cm tempo oportuno, úaAciobrás, posição (iue ainda recentemente confirma-ram. ao realizar o 1 Con-grosso dos Trabalhadoresdn Aviação Comercial .

Tal empresa -concentraria o considerável acervomaterial e humano daaviação comercial atualnum só todo técnico o a dministrai ivo, racionalmenteorganizado e orientado sc-gundo urna politica detransporto aéreo fundadanas solicitações do desen-volvimento independente daeconomia naeionab.

VÍCIOS QUE SERIAMSANADOS

Afirmam, ainda, c* trabalhadores, que desse modoseriam eliminados os jhimerosos problemas geradospelo caráter anárquico daexploração da aviação comercial em base privada.I::sse caráter anárquico,prossegue o documento, épermitido e alimentadopelas autoridades aero-

náuticas, sempre prontas adeixar-se manejar por m-lerêsses _scusos a quc nãofalta, muitas vezes, a so-lerte influência estrangei-

A Aerobrás, aduzem eistrabalhadores, é a soluçãojusta tanto mais se se aten-ia paia o peso consideravel e cada vez maior daeconomia do povo. sob aforma de subvenções fe-deiais e estaduais, na for-mação do capital das em-presas, peso ao qual vemjuntar-se, nos últimos ano-,o correspondente á sonega-ção das contribuições de\ idas a Previdência Social,que já se elevam aos 5(mmilhões dc cruzeiros.

Heconhecem, todavia, osIrabalhadores que. sendo aAerobrás a solução ideal,de fundo, não pode. por is-so mesmo, ser executada desúbito, sem cuidadosa pre-paração. mais ou menospKiloncadi.. Além disso.continua o documento, acrise aluai exige medidasurgentes. t-J tais medidassó poderão ser elaboradas eexecutadas mediante a con-jiigação dos esforços de todos o." setores nacionais —independentemente de suasituação na vida social —interessados em defender,realmente, c patrimônio ae-ronautico do pais

INTERESSADOS EM PRO-LONGAR A CRISE

ü trabalho elaborado pclos dois sindicatos denun-cia, a seguir, quo a necessi-dane de soluções imediatasé tanto mais urgente quan-to certos grupos econômi-cos e financeiros procuramdilatar o mais possível acrise, visando duplo obje-tivo: ou assumir o monopó-lio do transporte aéreo, scIsto se configurar possível;ou entregar ao governo suamassa falida, em troca deregias indenizações, se sedelineia uma .situação in-sustentável.

"ZONEAMENTO» NAO E'SOLUÇÃO

Km outra passagem, odocumento repele, comuinócua, a chamada soluçãodo zoneamento . De nadaadiantaria dividir a criseom três áreas, cada qualexplorada por uma duplade empresas. De resto, sc-

ria o mesmo que estabelecei o monopólio destas duasempresas na área em qucatua rem, o quc é vedadopela Constituição. Tam-pouco o simples «deflaeio-namento. seria sÒKtçAo,ma xi me como proposto edefendido *.Kir um dos gru-pos, isto é, como deflaeio-narnento na razão inversado aproveitamento de cadacompanhia cm cada linha.Além do agravamento dòdesemprego, significaria "aproveitaim nto da crisepaia forçar a liquidação dei oncorrentoó.MEDIDA PROVISÓRIA DE

EMERGÊNCIAComo medida provisória

do emergência, entretanto.os aeronautas e aeroviáriosmanifestam seu apoio aodeflacionamcnto i^ual dcIV, estabelecido pelo Miuistério da Aeronáutica,i e i v indicando, entretanto,que sejam postas em vigoras demais medidas deemergência propostas pclnSindicato Nacional dos Ae-ronautas na resolução desua a 'sembléia geral de lide março último. Kstasmedidas dizem respeito ádefesa dos interesses dostrabalhadores ela aviaçãocomercial, visando amparalos contra a ameaça de dcsemprêg i

PLANO DE MEDIDAS

Por fim, o trabalho < la-borado pelos dois sindica-tos oferece como contribui-ção para solucionar de imechato o problema e prepa-

rai o terreno para a solução de fundo, o seguinteplano de medidas:

ai Manutenção das li-nhas aéreas internacionaisdo Brasil, cm particularcom vistas a atenuar a eva-são de divisas através dotransporte aéreo de e parao estrangeiro. Emprego,nessas linhas, quando imposto pela competição inIcrnacional. e dentro dccondições satisfatórias deordem técnica, de aviões ajato. segundo o critério deP a d r o.u/.açao. compradospelas emp lesas à base deconcorrência internacionaldirigida pelo Ministério daAeronáutica, ouvidos o.s ór-gãos técnicos o especializa-dos. inclusive os Sindica-los interessados. ProibiçãoIciminantc do emprego deaviões a jato e turbo-héli-ce nas linhas internas, enquanto isso colidir com nspossibildades de aproveita-mento dos aviões a pistãodo parque exiitonto.

bi lledislribuição rai io-nal. com o deflacionamen-to necessário para o usorentável das aeronaves, ciotráfego nas linhas internasexistente.*, levando em con-ta os tipos cie aviões t- oaproveitamento de cadacompanhia nessas linhasnos últimos três anos.Criação du novas linhas,com o in> remonto das li-nhas primáiias de alimen-tação, em obediência às ne-cessidade" do desenvolvi-mento econômico do pais ea rentabilidade deis vôos,

c.) Proibição tòrminanlo

da compra de novos aviõesa pislào. enquanto nào oexigir o serviço das linhas.Proibição lerminanto davenda de aeronaves comerciais brasileiras a paisesestrangeiros.

di Nacionalização da PaiMir do Biasil S. A., atra-vés da compra das açõespertencentes à Pan American Airways (48%) c suatransferência aos empregados daqucia companhia.

ei Instalação de unia re-finaria dc gasolina do avia-ção pela 11 trobrás.

fi Estabelecimento docusto de câmbio especialadequado para a comprade gasolina, lubrificantes,peças c sobressalentes nãofabricados no pais, etc, epagamento dc compromis-sos autorizados no exterior.

g) Providências do go-vêrno brasileiro com vistasà obtenção de uma moratória para as dividas dasempresas brasileiras rieaviação no exterior.

h! Diminuição progressi-va das tarifas, dentro dnpermitido pelos efeitos saneadores das demais medi-das propostas neste plano.

ii Incentivo governamen-tal à criação c ao desenvõl-vimento cia indústria nacio-nal de construção aéronâu-iiea, inicialmente cie aero-naves de pequena e médiatonclagem (linhas prima-rias de alimentação e avia*ção civil, cm geral) e à fa-bricação dc peças e sobros-salenles para os tipos tleaviões a pistão em uso nupais.

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Com a dupla autoridade de C|uem *jõc em movimento a (jrande máquina da aviação comerciale de quem náo está vinculado aos dois grupos em disputa, os aeronautas e aeroviários (foto)apresentam um plano de soluções para a crise da aeronáutica civil. E' uma gi*a*Klc eo**4?|.

buição dos tra-batris-we»

15 a 21 -5-m9 NOVOS RUMOS i i;_-ji.—iiuiítj-c—-mbt* -— - jitt ___i«__T i — ii ii ¦¦nw PAGINA 5

H___jt* *t-^K_U

_^_^_l*^_B BÍ2_Hi**'« . ___)

Antônio Barbosa foi o funda-d»r do jornal 0 Alfa.iate ,q-.ie começou a circulai- em1923, desempenhando impor,tante papel no movimento deorganização dos trabalhado-res cariocas. Em suas colu-nas se reílctam as expenén-cias do movimento sindicalmundial e as conquistas dostrabalhadores soviéticos quei-.or-ie--.av.-iin a construir a no-

va sociedade socialista

' Nu dia 10 cli-.stp mès o Sin-dica to dos Alfaiate- e Coslu-relros do Distrito í-ecieial co-memorou o cinqüentenário ciesua fundação. Sáo cinqlicn-ta unos cie lutas memoráveis,nos quais se retiraram, entreoutros acontecimentos, asmandes greves pela con-quista da jornada dc oito bo-ras tlc trabalho e d* lei dcférias, lendo o Sindicato de-scmpenhndo um papei rie re-levo, Milhos cios se is ii5so-ciados rc dc.ste.caniiii nns pri-ineirns manifestações politi-cas cio prolclarlado da Capi-lal clu República c participa-nii.i allvamenlfi da organiza-cíu do partido político riarlasse operária, o PartidoCoinunisln dn Brasil.OK FRAQUE _ CARTOLA

Sindicato

Alfaiates

A história dessa entidade,entretanto, começa muito pn-tes cie 1800. Kla data cie 1901.quando os mestres cia tesou-t.i. por iminência dc seu con-t".cto prniií .ioiial com r, \'-l.i-" personalidade.) cm cha-macia ia. Reptiblioa, ainriacompareciam as assembléiasrio sim classe vergando o lm-pec.ável lr?.(|iie, ostentando aBarbosa cartola de veludo ne-rio p empunhando a hy>epa-rável bensala q;ie era o chi-que dos velhos tempos.

Ci.n- eleito, um mergulhonos arquivos da combativacorporação revela que o.s ai-fniates, submetidos a um crês-'eenie retime cio exploração,resolveram fundar, em 10 denovembro de 1901, a Liga dosArtistas Alfaiates, com o nb-jetivo cie arregimentar a elas-se pura a deferi rie sues rei-vindii-açòps. Nessa época,como se depreende pela rieslu-nncfto do título da eníiclnde,os mesfres cia (apura eramdennminr-dos artistas. O usodo fraque c da cartola, queaos poucos foi desaparecendoe une 1'eRÍ.stramns apenas atitulo cie curiosidade, jamaisimpediu que os alfaiate.; par-licipur.-em rias grandes mar,!-ffislaçòos opeimias, marehan-rio ombro a ombro com o.s pa-rielros, carroceiros e otitniscategorios profissionais naltlla pela conquista de suasreivindicações, notaciamcnle adiminuição da jornada detrabalho que se estendia an-lb' e 18 horas diárias.

A PRIMEIRA GREVEtm 190,'i. a Lisa dos Arlis-

Ias Alfaiates dirigia a primei-ra grande greve da corpora-çáo, reivindicando a diminui-cão cla< horas de trabalho nasoficinus, aumento dc salário.",e re-Ttila men tação do preçoú?s obras a domicilio Desdeentão, uma serie cie inovimcn-los foram realizados pelos ai-fala tes. cuia hisu-in refleteo desenvolvimento rias pro-prip.s lutas do proletariado ca-rlocn.

MEIO SUO DE LUTASI CONGRESSO OP-RÀRIO

Cnm o crescimento das as-sociacóes de 'trabalhadores,que ja acumulavam um con-sideravfl acervo de e.xperién-cias. Ini organizado em ISOüo Primeiro Congresso Regio-nal Operário, De acordo comas resoluções desse conclave.ixs al/aiaies deliberaram mu-d:>.r a clenoininaváo rie suawuiaade, que passou a sechamar Sindicato dc* Arti.s-ta* Alfaiates.

A enliiiacle foi logo filia-da á Federação cias Associa-ções de Classe, que desculpe-nhoii importante papel nomovimento operário. Movidospor dificuldades de ordem fi-nanceira, os alfaiates foramlevados a interromper a ali-viclade rle seu Sindicato em191)7.

GREVE GERAI,Reorganizados em 10 di

maio de 1909. na entidade qtiise chamou União dos Alfaia-tes, a combativa corporaçãoapus pequenas escaramuça:visando a obtenção cios seudireitos, .viris a ter tiitittatuação destacada na greiigeral desencadeada pelos ira-balhadores em 1912 recla-mando a redução da jornadane trabalho para 10 hora.-. Apolicia Investiu sôbre os pre-vistas, prendendo e espancai)do os trabalhadore . que se re.belavam contra a exaustivajornada de trabalho, que va-rima de 12 até 18 horas din-rins. absorvendo lóclas snenergias do operário. A I-vderação da» Associações dcÒlasíc e as entidades a elafiliadas foram rbítràriainentcdissolvidas pela policia. Omovimento reivlndicalório, eu-irelanto, gMihnvn maior im-pelo.A REVOLUÇÃO SOVIÉTICA

Em 18 de setembro üe 191(iem conseqüência cia crise ceu-nômlca gerada pela PrimeiraGuerra Mundial, que se retle-tiu nesta Capital com o de-seinprêgo em massa dc tia ba-lhadores, a União dos Alfaia-tes voltou a interromper siius

atividades Logo depois, inibi-andados pelo feito do prole-tanado russo, que assumia opoder em seu pais em outubroic 1917, os mestres dn ir-soura voltaram a reorganizaro seu Sindicato.

Desde eiuão as lutas opera-rias ganharam novo impo o

O jovem f.stRdo Soviético, quecomeçou a construir ns bu-ses de uma sociedade, tunadentinada a abolir h explora-cio do homem pelo homem.passou a contar com as maiseniusiábtlcas manifestações desolidariedade do proletariadobrasileiro. Os alfaiai»., unidosa outras categorias profissio-ns*«. compreendendo a impor-linda da Revolução de Olitti-hio para os destinas rio mo-vimento operário mternncio-nal. participara ni de irraricies

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Al..,.o 1.0,.: ejues, .' -i isidente do Sindicato dos Al

(,-lrlU'S

comícios e pasjteaias qne serealizaram pelas ruas destaCapital, protestando contraa guerra intervencíonlsta mo-vida pelas potências capilalis-uus, imundo a destruição do.rovem Estado socialista.O PAPKL DK "O ALFAIATE"

O periódico "O Alfaiate",órgão fundado em l«/L'J pelucorporação, viria desenipc-nuiii' mu papel ¦ relevo nuorganização cio movimentosindical, difundindo experi-ônclas cie luta dos trabalhado-res de todo o mundo e. emparticular, as conquistas doproletariado soviético. Fie-qi.ienteniente as colunas ciojornal da clas-e registravama publicação dc documentosmarxistas, contribuindo, clés-se modo, para a formação dopensamento político do prole-ninado carioca.

GREVE DE M DIASReivindicando oito horas

nc trabalho e descanso seina-',ml; pagamento por mes eabono quliizcnal; u a aboliçãoun seráo obrigatório, o.s allaiu-,es desencadearam em lfll!'um movimenlo grevista degrandes proporções que se rie-.envolveu durante 54 dias.Diante da combativiriacir e flr-meza dos trabalhadores, o.spatrões não tiveram outra ai-i(-inativa senão cedei' às ext-génclas da corporação, queacabou por conquistar umadas suas grandes vitórias;

Km 'M de julho rie 1917 játinha sido deflagrado unimovimento grevista que ter-minou etn 31 rie axóMo domesmo ano, com a adoção deum mordo peio qual o.s pn-irões se comprometiam a ado-t.ir a jornada de 11 horas dn'.rabalho. com unia hora e 15minutos paia o almoço, e arealizai o pagamento dos ser-viceis extraordinários. Èsseajuste logo depois era vio-

! "ni por Inúmeros patrões.Dai a decirão dos alfaiatesr'c deflagrar, h greve de 1!)1!).(pie, após ü4 dias rie duração,

¦ irnou-se plenanieule vllo-riosa.

O PRIMEIRO DE MAIOEstreitamente vinculados

aos trabalhadores dns rie-

i NILSON AZEVEDO

mais categorias profissio-nais, ns alfaiates sempre-participa r a in das come-moraçóes rio dia Primeiro deMaio. levantando :-. baiuli 1-ras rcivindicatórias da elas-,'íp, rc; Urinando a .- u i .- olid i-riedade ao movimento inter-nacional dos trabalhadores, eexigindo adoção de oi'o hornsde trabalho, reivindicação pc-Ia qual tombaram os ináriirc-de Chicago.

A LEI DE FÉRIASOuiro fato que nao pude

ser esquecido na história dnentidade é a >ua participaçãorio movimenlo pela conquistada lei de ferias, alcançadaem 1PH6, no Governo de Bei -nardeí, «pos o desenvolvinien-to de uma campanha que ga-nhou as ruas. com a realiza-cão de ccmiicio.s e passeata-,onde eram freqüentes os san-grentos choques com a poli-cia. Em agosto de \tíUf> eraaprovado pelo Congresso Na-cional o Decreto 4 jjtí". instlltl-indo 15 dias rie férias anuaispara os trabalhadores. Essedecreto foi regulado pelo denúmero 17.49ti. de 30 de ou-tubro de 19ytt. consignandouma das mais Importantes vi-tórlas alcançadas pelo movi-mento operário da época,

Ao comemorar o cinqiien-lenário rie fundação dc, seu

Sindicato, os alfaiates sentem-se justamente orgulhosos dopassado de lulas de sua cor-,poracao. e ganham novo alcn-lo para as campanhas emque ora se encontram empe-nhados, convencidos de que,

como eiisiiiHin os movimentosdo passado, .so a organização.firme/a c unidade da cias-se seráo capazes cie lhe* m-raniir a conquista rias suas

reivindicações,AS LUTAS DE AOORALiderados por Aclalto Rodli-

gues. C|óvis Esteíita daCunha, A ri indo Manuel rinsSantos. Heitor Pedro da Sil-va e Marino Severo Tex. osalfaiates e costureiros do Dis-

Du ai te Sova vem dos temper,em que ie trabalhava d-: 1.'até 16 horas diárias. E.'.n p 'lettra com o repórter etn re-lembra as grandes lutas queos alfaiates e demars' traba-Ihadorts tiveram dc travarpara a conquista da jornadade oilo horas e da lu' de fe-rias Embora extenuado pe-loi lonuos anos de lotas, Duarte Silva continua firirm n.i

atividade «indicai

trito Federal si encontramagora empenhados na obten-ção de uni ren iu ;t'.u)icnto sa-Iai;nl de hu poi' cento paru-aqueles que náo to:um boné-ficiitdos peio salário mínimo,e soinaoi forças com ns tlp-mais trabalhadores clu paisna luta pela contenção dncusto da vida, pela adoçãodi- medidos de reforma aura-ria, expansão dn comércio c.v-terior brasileiro, nuroviu-iuiria Lei Orgánicii da Previ-delicia Social, defesn do di-leito de greve c outras rei-vinclicaçops aoiistanti codiscurso rio trabalhador, am-piamente divulgado nn.- co-meiiioriiciies rio dia Primeirode Maio ultimo.

Conferências'-ternacionais

das U!S(Departamentos Profissio-

nais dt FSM)Estão previstas as seguin-

tes conferências de UniõesInternacionais de Sindicatos' Departamentos profissionaisda Federação Sindical Mim-riinl i:

UIS Química e Petro-leo; L'.r)-30 dc Maio. Leipxjií.R. D. A.

UIS Trabalhadores dnComercio: 1-4 de Junho Pm-ca. Tchecoslováqtiia,

UIS Mineiros; 15-19rie Julho. Katowlce, Polônia

— UIS dos Funcionários nServiços Públicos — 'JO-^-i dcAgôslo, Lclpxig, R.l) A

•- UIS Construcãn e Ma-cleira: 24-28 rie Outubro Bu-elapest, Hungria,

MAGÉTECELÕESEM GREVEDescx o dia 17 rie ab.il

encontram-se em greve mal-(ie 300. operários da fábricaBezerra de Melo, em Magé.Os patrões querem obriga •os trabalhadores a tocarem 4teares em ve» dos 3 queatualmente tocam, com o «uenão concordam os lecelôes.Ante a int:ansigencia patro-nal. os operários continuamfirme e unido» nn areve.mantendo contato com aspcioridarlrs e o emnreyado-te- visando solucionar aque .tão.

Sáo diversos os sindicatos,cm iodo o pais, que jii envia-ra: i á FSM coivespondènciasoliciiíindo informações e pe-riindo n remessa úc-- tcniários,

lc es, ordem do dia, etc

Organizam-seos lavradores

de JareriRealizou-sc na localidade

de Ja e:i. Município dr NovaIguaçu, uma assembléia ge-ral dos lavradores locais, afim rir : er organizado seunúcleo filiado á Associaçãorios Lavradores Fluminenses.

Com a presença do verea-dor Manoel Marins. P;esi-ciente cia Associaçáo do.- La-vradores Fluminenses, f degrande número cie campo-neses de Jareri. foi wcbaliclaa importância de.sa nrgani-/acáo. lido- os Estatutos e.finalmente, estruturado u nú-cleo. cuja dite:oi ia fic.ittassim constituída: presiclerí-le, Leonardo José de Ohvci-;a: secretário, Anorclíno'Cío-mes Pccira; tesoureiro, Ali-pio Jo-é cia Fonseca. Con e-Ilícitos. Douiiiiuo ria Silva.João Dorncles e Brasil Joside Andrade,

^^m^^m^m^^ & . '¦:!/.>¦'¦ ''*i. /'. *''•>-..':''-yJ- ''- ''¦¦ -íyí^i____*í: '__-,¦>!___> '¦•'¦ ----- __^j__a_>¦•¦'^^ i%

B. CALHEIR0S BOMfIM

TEU l'.•'ss

correspondência para: NOVOS RUMOS"•> Ruo Sõo Jo«e 50

Alguns leitores, porque entregaramsuas causas a advogado-, de seu» Sin-dicatos, perguntam-nos se agiram mal

Essa indagarão vem confirmar umavelha observação nossa, e que deveter acudido o muita gente: a falta deconfiança, por porte de grande nú-mero de trcbalhadores, na assi ténciaJurídica sindical

Não íoi sem razão que tal crença»e formou e ganhou corpo, a pontode, ainda hoje, conservar tão fortesresíduos. E que, durante longos anos,principalmente isa ditadura, os Sindi-catos viveram sob regime de inter-ven-ão, dominado- pelo pcleçruismo econtfo'er!os cel-> M!.-ii<;trr!o do Troba-lho. Os dirigente-; dos Sindicatos ba-jíilcivcm os detentores do poder, to-ziam discrinrnacão entre o-, a -sociados,opunham-se ò-, greves, por mais justasau° fo^.em. tachavam os movimentosrer\ind:colôr;os de agita<ião Era, en-fim, et pslMicct dn acomodação, muitodo citado do--. pa'rcrs, Na-it mai<; nc-1----1, pp1 R-n f/ji- cir^up^^âncias, ouec ds"cr''" o e:n ou" ceu, cio" o nosc'-- trcb?,'o'o!i , ir-ir. a or<"ani7açãosindical iocl-,t':ve s°us d»vor'ci'rien-ts>- jurídicos ft*.1e<- eram constituídos,se.Vo rc-aç ev-p-Ses, com ccVoradosdõc-i-- a t"! no!;'icn, alauns c;'é de inti-rii-,nío rios pcl-nos r?ão s° e^forcn-vr-i r.r c'.e'í"a dn- cavo e, e-n re-rc*' o r>-."-i ou-) !--'i—' e -> r- rS"-1 '-(Ir, r-- r- c'""te c """'tC"C*0,--. l;-¦• r--"-¦¦• .. r-; -¦'- »i '""'.'."o C"i

i '--'. "i (:¦> o" "~'n*'(i T"' e-n r> nn-—H"¦'nci — C7'.ic. rc"ni*7i-••'lher-jor tirctvrr c con-lu-r-o,»-1^— -yr. r^T'o=, — r'" r""> cr c^vono-r1"! (in S'--''-c<',ri a1"'""- --r~-ir?--una.do- r--n oi c-n-re-rH-src

falor e"i ct~'*,';'o l^er^-te e au'o-nomia dos Sindicatos, já o quadromudou, — mais, é verdade, por cau-sa das condições políticas do momen-

o •*í'nr'.erremsa.

to do que, pròpriarneula, devido, comoera de esperar, à força do proletariado,cujas formas de organização, entrenis, ainda são atracadas. Os traba-lhedore-. já podem eleger seus diri-gentes sindicais, e estes têm condiçõesde proporcionar aos associados, da en-tidade de classe uma assistência júri-dica satisfatória, Alguns Sindicctos jácontam, em seu Departamento Legal,com advogados dos mais probos e ca-panes que conhecemos no foro traba-lhiMa

E' certo que nâo poucos Síndico-to:, — uns porque não podem pagaradvogados experimentados, outros por-qu» continuam com diretorias quenão merecem a confiança da cias-:e, — não mantêm um DepartamentoJurídico capaz de inspirar confiançaaos associados Mas não é buscandoadvogados estranhos aos órgãos declasse oue se corrige e sa debilidade,mas, ao contrário, engrossando as fi-leiras do Sindicato, reforçando a ati-vidoác sindical, é que se pode criorc. idi"õcs para teu '.o. Se c entidade épequena e fraco, ç nco congrega emtorno rie si a classe, é comnreensívelque nã-5 tenha um corpo jurídico eíi-ciente Faca- e o Sindica'o forte, coe-so e respeitado, e então será lícito exi-g^r que seus advogaios sejam um es-pclhr. decsa situação.

N5-' se deve esquecer, ainda, cue,tratando-se ri? cerlo tipo- do auestões,nrr:o, por e-:emplo, o^ dissídios cole-,:»-o\ s-» o advonado riá n fermn legalá-, reivind'caçõeS/ é o S:nd'cato aueempws4a à-, mesmas sua autoridadee < tòrr? da unida-V da classe oue,p-"ita-. vó-i-, são decisivas na solu-ção do litígio.

Arliamo", pois, que um dos meiosquo os trcbalhadores têm de presti-girr --eus Sindicatos c confiar aos ad-vogados déftes suas reclamações, má-ximp quando ?e tratar de questões deinteresse coletivo

ConferênciaNacional

da ULTABA Unláii dos Lavrado-

res e Trabalhadores Agri-colas du Brasil | ULTAB)promoverá a .sua Confe-réncia Nacional em SãoPaulo, de 18 a ^0 tle sc-lembro cio corrente.

A Conferência contarácom a participação riecentenas rie representai!-Ies das associações, uniões,cooperativas e lina.- de la-vradores e dc trabalhado-res agrícolas, (ir tode opais. e discutirá as se-Riiintes questões;

a —¦ medidas rie refor-ma agrário no Brasil, alegislação agrária existe-n-tf e os projetos dc leisagrárias em curso no Con-gresso Nacional;

b — A:^ organizações doslavradores c trabalhado-res agricoius e os seusproblemas:

c - a situação dos ira-balhadores ins pin nia-(íò<?i :

ri reforma ri-1- Esta-ti.tos da ULTAB:

eleição dos seus or-sãos diligentes.

FORTALEZA

MOTORISTASTÊM NOVADIRETORIA

KOIiTAI.KZA iDii curres-pondcii.tpi — <-'oin n possedii noi ,i Diretoria, o Sin-(liciilci lios Condutores deVeículos '- Anexo.- cie Kmliilcza çiuioti em nova Ihse (ie .'I fr id.-idi'. < ' lelet iclciSindicnlo há mais de lufinos \ inlia se rnanleiuliifomnleliimenle alheio aosiiTi-ré-M-s dos iniilni i -'tas,c landn poi i--"11 nipsníu,com o seu ijtiiulrn koi ial redu 'iiln .i '|ua 'e naclii, Cnmii no\ .i ut' ni;i''â(i «• poi am> rim- ,i inferida eniidade\riih.i ,i sc reforçar, oi upando n Uigai t|iut meroceno inovinirnlo sindicaleriirense

Presente o Governador

>;,, jiossi da üov.-i Direi,i ,;i e Ii\eraiil pl'C: enle-,enire intuas |iei - nr. lida-ile-, o i iovernacloi do Ksindo, ri -'icti-iiii Municipal,ie!],r-e iiniile- (lo ' 'cimaNilanie da lua. Ilcjíifui .'.',;-li lar, (in Di lo.Mrio Ile ,iunal di. Ti.ibaUio. do.' -r 'ií

i .".'n* lin- t, I iVülUl! ¦' 11(1leleirn . -' n neifo'. Telerjrafi: ' '•-;. ' ninei '"'a: "-. Mei ir !:'ir;:iro- i da A - n- !;i.;..ndos Chnfercs

JOÃO I'i'.'SSi lA t Dn cm •rcspondonle t — A niesa daAssembléia Legislativa aea-bu de receber u primeiroprojeto dc lei dispondo sóIhc medidas cie reforma.i^iár.a no Kl.uln. A pro] o.-ieãci, apre criada pelo--;. fi. ncisi o Souto, daFronte l';trJar,ientyr Nauioitalista. iii-^liliii o Plano ciu

( nloni/.ai.ãii do Camiiratu-ha . município de Marnan-yuape. e propicia o acossoda lei ia an> camponesesnuma e.xleil.são de l.ãiit)hi-r lares, paia piiHatr.enloi ni '20 ano.s, sem juro;. eslipiilaclo o picr.-n (le hecla-re á base daijiielcs vigen-Ies em liMl).

.Nus termos da proposl-cão, 100 lamilias dn cam-poneses do Município pos-suirão -eu próprio pedaçocie lerra, lu ando vedada avenda dn lotes a possuídoies de oulias propriedadesagri co Ias, o.s lotes de de-sistenies eventuais, que noato da dr-.-islér.cia serão li-herados (l.is preslaoõe.s res-i.iates, revciterão ao patri-mónio do Lslado. ipic os re-venejerá .. uulrn,s pequenosa.-ficulloir..

Delermina aiiuhi o projeIo (|iie ,in Lsiadn cumpriráa prestação dn assistênciaick-nica e Ijnaneeira aos enlonos, a oi^ani/açáo de co-operativa de produção eeiiiiHUino, de pailieipaçãonbi i};atóiia. lornocendo en(liin a jn.os módicos e lou_-(> pra/.n, bem como "eiisleio nas despesas dealojamento e niniuileneãndas famílias dttraiiie unipfiV/.o ra/oável. a fim deque possam ajjiuirdar osprimeiros liulos da lerra,A< rasas il.- moradia aluai-menle exi^lenies ua Colo

ESTADO DO RIO

FamíliasCamponesasameaçadasde despejo

Nas l-'a/enclas Calilntniae (islras, im Muiiicipiii deCasimiro rii Aln eu. Hsladndo íí ir», o «rileirn Rolasquer apropiiar-se das teiras de I."i0 lamilias ali nidieadas ini mais de Iriiiiaano?

Km ili-í. s,i ilc-.-e.- r-limponeses 1 -i realizada, nos [insile março, uma reunião cluSiiidiealo dos Ferroviáriosda Leopnldina, em Mac-ífi.cia- leve • apoio ila Fe-de; ..i;,".(i I.-.'. i.id mlil ' .i(|Ue-le mttllii |'in. '' nutra renniãn (1(1 M,.'!•'',. In da ('iiils-lt ia'.r.i i'.\,' e ila A- iicin-(.'.o dns i.a\ iadores duquele 1-Ni.nin. ' mi o mesnínfim, l'!---.i- ni-:a;:i',i.'ói-. seme. imcnlain no sentido dc

.- er en\ iari' abaiNo-a -sinann an i ;.i. i; nador ri" Kleito, sülieiiliindo (|iie of|¦ io i»r*(»| li' <¦'i:.': ;i'-i,t co\\

, poi '' . r\|"ios|;i, rim inle ,-is e!en,i'ie-, peto >r. Hobeilo Sihí-ita.

NA PARAÍBA:

PROJETO DE MEDIDASDE REFORMA AGRÁRIAnia de Câmara tuba serão peeulação. O Poder Exe-eediclas aos colonos, e cons- eutivo fica autorizado, pelolituirão o primeiro núcleo projeto, a abrir um créditoresidencial A produção <la especial de quatro milh :colônia lera preço minijiio de eruzeiio.s para aleniieigarantido pelo Kstado. a< despesas decorrentes daatendidas as i-ondições fl" criação e instalação ih'--emercado e reprimida a e--- primeiro núcleo ajjrh-ola.

EM DEFESA DOS INATIVOSR0BER10 MORfÁA

líiiiind.i lui :i|il'i>v-.ui'.i :, l.'i a •': SSõ-A, de IS ilelllliin de IHãK. qur entende «aos segurados dc Iodos nsInslitiiliis ile rii-\i(lènci:t Social ns benefícios rio lirtiyoS o ri-«|iecli\ns |n»rái;riif"s da l.ci li X S!Í'J (lc l!'i dciKiveillbrn ile Ittõl», a qual estabeleceu novas niiriiiaspura a ii|iosentii(loi'iii ordinária, n Presidenle velou o senar|i((n -t , que iiianiliivii que ns a|Mi.snitnilus livcs.sein . seusproventos renjustadns, nn bose i|ns salários, atuais efuturos de idênticos 4_rjjos, riasses "ti entejfiirlas daatividade a que perleiu-inni. . >

Xa (ümciisnAu Hêssc t«-I<i, wmi|woiiicli-u-s(. n liderila Maioria, «mu mune riu Rové.riiu, qm- ciivlariii, po.s-Icrliirinente, uni projeto de b-i n"e contemplarin «usreajuslanii-iitos ilds pruveiitos «ia Inaiívlilaile im tnesiiiu\alo|- i|,, siilárin ou rwmineração ilu caruo ou fuiiçãuidêntica tio scKur.tiln ern atividade - Uni resultou a.Mcnsani-ni n Sã, He 2H dc janeiro ctêste alio, ipic fuiIriiu.sfarinada em projeto de lei ii I X.'l."i-.\ de Iflãil, caitiuinilaçàii nn 1'arlame.ilto K' nesse 11r».j. t.> que e>lã|irevÍKlu um nnvu aiihiento i>us eontritiiiições dos em-pregailiiN e empregadores de li.1%, ciiIm-iiiIii à I nifln l'"e-deral «acréscimo pqiiivalenle á inetade dn que fíir alriliuiiln aos soktirados i Assim sc elevaria a !•.•">" n eiui-Iriliiiiçân d"s eniprei>ailo.s e einpreiiadnres para ocurreruns iiumis eiicnrgiw com ¦> cliainiiila "lipnseilladnriii ni"vel»

Hsl« foi a fnrina mais fácil — (lesciirreuandu ii"\osnniis lias costas dns liaballiiulun-s —- qne elieulltrou dRovérnu de atender aos justos reclamos d"-, que, n|msentados. Kiinliam uma miséria A I niào, que deve paraniiiis de •">" biliões (le crii/cii-us, tirmi u eorpu fura

Mas "s trabalhadores e também ns eniprcijsuliircsiiAn se ciinfnitiiarnm com ess-j siilueâu «liuplistii Ime-(llatiuuciite euineçaram -,, ii|wreeer ns mas enéruienspruleslus, partidos de Sãu 1'aulu, Mina. («erais, I >; --1 *- i t ¦ >federal, ele O governo tevi> de recebei- nina deleuaeãodi> iliri^i-iilcs sindicais que ilc.iiiuie.lriiriini :- iniposs',bili-dade de arcar eiiin mais i--m di-s|M-sii O í'11---<I<¦:111- dnllrpiiblica, dlanle dn líder da maiiirin, pruiiií-tcii que nánf-iria aprovar lal lieréseinio e, si- In---¦ \olado, xeiaria "(INpusitlvii \'ereitins com,, vai s,-r reitu i--n

Miis c us liuithus, ns npusenlailiN'.1 \ .'o., mi c... • -ribciicticiailiu '.' Coderãn eontinuiir - snhsisiit- cuni as peii-sues de fume que percebem'.' (fitais ns ri-cursus que (ir-\em dispci)- ns nri-.àus ür previdência s,>, i.i| para la/.i-rfuce a és.oes eneari;us'.'

Trata-se de ennseiiiilr lurmas paia que o Kslndupaillle a divida l|Ue lllHIlléin cuia j. Instiliileúrs dc pn-lidcnciii saciai mi que eoliiccc a paj"i-l:is I*n- i-.^,, r.s

I rabíilliiidorcs rcclaiiiiiin iiuísti-nl •.:< 11:,• une se acabe("io a I raniiliieáu ila lei uiajâníi ri dc pre\ iilciicia -u ial,que reinicie a sua reurvani/cçàii , que --• i-iili-i';;u.. aosIralinlliadnre.s a sua direçãn Ná.. s,, pode ecuilmiar *bolar remendo, e nu ias s,:|:ls mun :isslill 1 , lila • :'¦»Nn dia I de nc.iiii. iipruvon-se unia .Meiisiiiíeiu que con-tém cuniii um íbis pontos principais n previdência mi-íal.Não pyde liayc,. prnleliieãii * Iicstiih » lim-a ili decidir A-"rle dns inntiviis csUi nes maus il"s Iralialh1'urain », irabnlli tilni-'-, il

Ibadiires,.inleiii ' "ii: i -'., r>s in •

cnpRciladiis de pr-iilii/.ii- I'" iniiisln e nicsiu" iriminosndrlxá-lns ninri'i-1 a min';iia \ soliii;u'i"d-.'dc ib-s Iraba-llinctores resolverá «uns ;in",i:-'i'i. ,• afliçòi-s

M WrnwB, wpeeio de terdacjeir» campanha de inipici.« M tentativas do jciniul itiOlobf», no« ultimei* dia", d.'«aimncer «i opinito pijlilleiide que o niovltnenlfl tio cupl-UU «trangeiro* wn Bfn-oP«(l nos tem «ido favorável.Hm «nas ediróes (je Ü8 dcabril tlitU de niuin *»if Jor •nmi, viilvelmenie . aniejucu hiU» pela .SCMlir, publicouvolumosas iiiHlériai tiue «pnlaittewente itatinnsirnm »t|ii»Ia tese.

Hm resumo, m cifras «um-tUticas alinhadas pei' <•>('•lnbo> resultam na declara-cio de que, no parindo 1958•VI, houve um unido faroitifclao iicnsii Paia de 4UK niilInWria riéliuesno movimento de¦•apitais «(«Imligeiro* e immrendai, Km particular, o Jor-nal rieattfa as cifras rafarão-im a paga in en to rie «ro.rai-liea» a assistência técnicai|iie, aegiiii(li) èle, não soma-ruiu mais dn quc \hl milliê»-!rie dólares, no período 84/88:nina mediu, pculanio, rie apa-nas US? !10 milliões por ano." q«e «ala muito longe da*• •ifra» geralmente «ceitn* para tais remessas, niinea infe-riore» a l"S$ KHJ milhões.

Contudo, o caráter grosseiroda .ginásiica- de cifras rciiapur «O Globo», pira chaga i'Àquele saldo espetacular nomovimento rie capitai», é islque multo duvidamos» rie suaeficiência, memiio junto a ("•-lorea menos alertados ria npi-ntòu pribllcs. O grosso ria ma-nobra consiste nn coniabili-/.açãn. como capital que en-Ira. llna empréstimos e finan-cianientos ditrn icompensató-rios*, nn sejn, os que o go-v^rno negocia paia cobrir ecriuficits do balanço de ps-mentos. laao nío é oiilrs eoi-*« «enllo roniiir um déficit'•orno saldo.

NOVOS RUMOS W. a 21 -5 - WW

MAIS UMA MENTIRA PO "O GLOBO"

GINÁSTICA DE CIFRASPARA DEFENDER 0

CAPITAL ESTRANGEIROA própria .SlíMut.1. (inunde

publica o» liiilanços de pígsmentos rio l'aía. dá wu ncpararln na cifras referente*»<>* empréstimo» e flimnciii-mentes compensaióiios. pois*les nlo representam espiifllqu» e in ia no l'aís. e sim ape-nas compromi.stos de pacmcem maior piano uma dividajá **i»tenta. íles só poderiamser eontahilUndos comu eupitai se fossem anuladas nast»nti'HilB* de capitai, as cifrasreferentes a entradas de c-ipilai responsáveis peln dívi-ria eriginal. Cqsn contrariesé podem aer conlilhilb.ndm

as -uns Hliliil'liSlli,'Uiit< li juros,.laili. que ns aiiioi'lif.ii(;í>ea e

Juros du divida original dei-tam ile ser pagos.

Alttlll de. coiiio vimes euuUl' rillll* véíet im clilinriíis deeapilai, para prniin/.li' o »éuiKuiiln de l'*? i-* milhões,,o (.iloho recorre h outrostneius Igualmente grosseiros,ftiln porta voz iinperinlistnnio eiplicn, por exemplo, purquo «nas eifriis referentes uamoHlxnçfio* de empréstimosoficiais são sempre inferioresiiqii»l:is aponiiiilas nos boleUns da sr.Mnr, enmo vereiniis:

AMOftTIZAÇMS DE CAPITAL NO SETOR «OfICIAU SEGUNDO «O GLOBO» ESEGUNDO O 10LITIM DA SUMOC

Unidadi USS milhão

1955 1956

Segundo *0 Globo — 133a) d« empréstimos a fi-nanciamantos para pro-jatos aipacificos — 74b) de financiamentos«compensatórios<> .... — 59

Sagundo a SUMOC — 264i

Dfíarança entra «O Globo• a SUMOC i

1957

— 181

TOTAL

- 462

79

69175

104

77180 -- 619

157

Quanto ao uno de ,*i8, u ci-fia de «O (ilolin: sonui eml'S.$ 'JH4 milbrtes estas amor-lizuçfie»!. A Sr.Mtl" aindanão divulgou a cifra oficial,mas ('¦ se.SIll'» que ela é «upe

rior ii spulllaiiu liul' cl) líl"-|,n . lie (|iialquer fonna. jáleinns ul l'HS 3f»7 inilli'"»**'-(|iie o kórgfto nflciusu dn en-Irtgiiistno .siililmciite rei'!-rou i|ii< anfrins i|e capital. Se

i-miMilcisitiins ii' piircelin» in-ilftvliluinnnle suiuadiis s»« enliadas de capital, referenlesaos eniprésiliiioit e fiiiniicifl-menloK ¦ 1'iiinpelisnlól'ins . ve-iii<i> n .seauinie quadro '¦

Unidade: USS milhão

1955 1956 1957 1958 TOTAL

Empréstimos e financiamtn-tos compensatórios se-gundo .O Globo . .

Diferença entre amortiza-ções

Saldo de capitais «inventa-do por «O Globo •

iV4

131

38

27

213 445

157

602

Temos ní. purinuli), uni.curte de {'ti iiO'_ iiiilhi""-uo . Mililo ile 1 S,< l'JS milliòiis npontiiiln |'"i -ti <ii"Im . n i|ile jii o n-iili/. II umilnficll ile VHÜi 171 liiilliòes,lln iiiiirns ii'i'cj;iiliil'iilii'lcs eirniümtHiiH nns lestnlíslicii.-ile ..o (ilnlio . mus suti deiiHiiisinii;ílo é ilUpeiisável, dn-do ii seu eviilenic ciiriiicr de.hiiiicMii. Tôiliis eiiiM. entrolllllln, p n i' eiiincidéiieiiiitItiniu seja diiiiiiiiiliulo salilns. sejn iillllienllllillu eiilindas ile ('(ipllnl, i eslllliiliiliiscin|ii'i. em rcfórin do sai'l"ficliciu a"i'iinjai|(i peln jornal.

«ROYALTIES» E PATENTES

Qiiuiii" òs cifras niliniiiii-•lni- por .ii illnlio |iiii.'ii ns|iii!ííiiiieiiins ile «rn.vnllles ,

RENATO ARENA

|iíiH'lili',s c ai ,.i I«••'III.-II sr lielll l| Mi- há" lllljil lliliila e!'iiieiiii's parn "I"11 lhes

¦ tMl ileslni-litiil" cate. i''l'l'(i.

lnili|iiiUcii clns iin-1 i-ii-iii (|iinl-qu,., crciliio, A SI Min', jusluinelili.' |iui'l|lli' -à" elfriiai|lli> revclinriiiiii ii opiliifin 111*1 -lllicil Sc l"sM'lll (Ü\-|ll|.'llllllVilltl'ül'llllllCllli., llllll SÍs|i'||l!l! i-cnnieiile ocilllllilii os ilnilns reli'1'.'iiies a .'-.«si-s piicuiueiilns',:ii ias dn iIiüi - dlvct sos dalistll (le seni."-- pilL'"-. lioliillançn de |';i-.n to- pilblicjfln p"i' chi

i 'mundo, sabe se ile lonirn

AMEAÇADA DE IR A PIQUEA FROTA DA SIDERÚRGICA

Péssimo o estado de conservação dos barcos —

Abandonado o Porto de Angras dos Reis

ANGRA DOB REIS iDoCorrespondente) — Umatragédia dc proporções im-

previsíveis ameaça a tripu-lacão da Fiota de CargueirosUa Companhia SiderúrgicaNacional, que esta ua Inil-nêncla de ser tragada pelaságuas cío oceano, em viitudede seu pc.-íimo estado cieconse i \ açüo.

KA/.KMm \i;l.\

Nu diit 15 rio més passado,nncuioii no pòito de Aiigracio lieis o Barco "Sidertir-

gica , (jtu ficou em reparosdurante dois dias npona?,mesmo assim porque estava•fazendo áfitia"- Os naviosSiderúrgica l. 2 ,. 3 encon-tra in-se desaparecidos. Oelôdii a Frota apenas o Side-lúrgica K se encontra emmelhores condições, O ¦! e o »e^táij em condições péssiinasO.s na\;us d. uni modo geralestão semiu ji teinàttcunien-le corroídos pela ferrugem.O? Huimho. nãu funcionammais porque us tubos de ali-mentacao esulu furados. As

i aldeira;-, vasando coiutante-mente, tonsiiüietn perigo vi-sivel parn a tiipulnção, que

se encontra a'irada íi pró-pria noite.

PORTO EM RUÍNAS

O Porto de Angia dosReis. por sua vez. se encon-tra ameaçado de ruir, dei-falcHuú.i o E lúcio deste im-poiiaiite escoadouro. Osgiilndatles, em número dequatro, enconliflin-se empéssimo estado, o telhadoou dois únicos arma/éiisonde ss mercadorias sãodepositadas, filtram águacon. tanlemenle, ucasionanclo

a perda cie Inúmeras merca-clorias, cujo processo de des-carga se torna dispendiosopela falta cio mecanismochamado "pntola", o qucexige maior energia cais Ira-balhadores que se encarre-saiu du referido serviço.

PROVIDENCIAS

O- latos c;ue aciniii irlatu;mus estãü a exigir a adoçãode providenciai acautr-laciu-

x dc pane das autoridadescompetente . a fun de quená ¦ ver.huii.es a lamentariiitii.s tarde a parda de pie-ciosas vidas e prejuízos ln-cttlculávei paia o patiimò-111" llllsKlll.il

'lula que tais pliiíiiuieiiliis,iiii- uni' 11'inliai'iii quali|uei'

lieliel íci" illi i>r|'"i'iiili> íl eco-iniiiiiil luiciuiinl, >fo' uniu for-uni lc.nl pnra suliiiicier oPrtís a lllll reuiini' lll' Vl'1'ilu-

leirn riiplnii imperiiilisln, Ai|ISI|spl'illl 1'1,'VÍ.SIII llllll"-

iiuii'i'iciiiiii oillindii ii" llrnsilVl-Í." . p"l' l'X-|'IU|'l0, '"li--

llllll, cm si-U liúici" lie IU lioinni'ii'0 pi.s-íiil", qui1 n pnisuiiiiiiiii pnra piitíiiuieuius de

royilll ies . pal"iiles e llssls-Icli.i.-I léelllci HMi liilllii"»'- ileilóllll'1'S elll .Vi, Indo (csin ci-ii.-i i n _'T-"• inilliòes uni ¦"''''. eal lliKilid" -l"ill lni!li"c- elii "i. •No l|llc sc lelcii' llpiMUIS 110.•ílm de HlfiS, (' nns pllgilineil-t(is de . roynltius e iisjílstén-l'lll II'-.-!!'!'.-!, s 1'cvislll ' I ll'M'11-\ "Ivillielll" it: eiiiijillilin ;i . rm-ua i.i!i'ã"-ile feveroini iilii-iii". iiflriiui que ôles tpoilein

mn l%Eti mtmêm.

Nãn letnoH eleineivJos puracunfiriiini' a veracidade, «iinfio. tias clfrsK ilivei-pentes ¦'ndliintiiflns por «Vlwfto» eíDoHenvolviiiKMiio it ('onjun-nirii». fniislalniuos apenas

que. nunca houve quem afir-masse seriamente que taisremessas fossem inferioresa 100 milhões de dólarusanuais. Alé que veio -O CJIo-ho ; inspirado pela SUMOC,parn fl firmar quc elas con-servain uma -média de \tS%130 milhões anuais.

10' iiiegiívul <|iin n SIXJiK'.niunlinenle lllll dns focos cIticonspiração eiilroiíiustu eniiiohho pais', tem fiinciniuirluscttiwssfts de «provar», Inelusl-Te, n»e iniiics iiuiive pm;nintuitu de «rii.vnllies-, e quenii^lllin 6 o nnsso I'nia (|lle re-c«4ie divisas, «nli l^sle titulo...Alé que a verdade sejn resintmlcciiln. inuitns pessons ileiNia-fé terãii sidn onvnlvliliisna niniinlirit nienilrosn.

Mlis, nno será eom iiiiilulnirlsinos 1'iiiiics dn tipo désüi'uiiipreciuUilo ngi.irii por uliliilm . Illdíglliis niiisinn-ili' umcirco prio incinii", qi.le nsi'i-"ii"inisiii> dn ei|ti'i'guls

ln" ciilise. ¦ lir:*|i• i'llllll|l'lli;i|l' nopihiíi" piililirn. já cnin enci¦ In i!:i enlislllllle siiiiliiíii qucI epl'l-''lit:i piir.l II ci i.lii.iniiiliaeinlllll o II! H.il l'i 'lillll' <lc inVi-sliiiieul".- c-l rsir.ieinis emnosso 1'iifs.

LEIAE

DIVULGUE«NOVOS

RUMOS

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FESTA EM MAGALHÃES BASTOS -O Centro Pró<Mellíiirameiito.s do Miigalliãos Bastos

promoveu na tardo do dia 2 último iui.ii grande tosta

que contou com a participarão eje cenlenas do morado-res cio populoso bairro carioca. Na opoitiiniclaclc foram

debatidos os inúmeros problemas tia localidade que, es-

querida pela Preíeiiura e poios políticos locais, vive emcompleto abandono, não dispondo do escolas de alfabe-lizaçfio. léd'' de esgolos. púslo lelefõnico, agência do Cor-rcio. etc. As autoridades sanitàiias não tomam conheci-mento dn grande número tio iraipilliaduies que ali mo-r.iin riiiii suas familitis. em ihoio ,n um. verdadeiro infer-uo dc mosquitos que constituem uma ameaça constantek siiiicic (iiitiu problema no bairro é ,• falia de trans-

porte. (is veículos procedentes de H.in,:ii. Santa Cruz ePadre Miguel chegam em Magalhães Bastos eomplctatnen-

te lotacios, causando rrecitienies prejuizos aos trabalhado-res que não têm como se dirigirem ao liabalho. Esses ooutros problemas foram debatidos no ato que se eiíccr.rou com a realização de um grande show artístico ffotoi

que conlou rom a purlicipiiçnn tio vários artistas populares.

à\ V

NOTA ECONÔMICA**************************

No seu tirlign ."". n Lei,1. IVoOs. i|i.c iii' '•! "ii a legisiinàij il" iiupuniii 'i'' H'li'i.1.esinlielei eu <¦ ilil cihi n,i ¦ elnprêsns reu vnllni em n seu m ¦vo iii)i.i|iilizn(l(i ciiiln iloh-i niiní,'I" iicúnlu '"ia os ''" licii iiic-detern inarioa peln Consi i,i"Níll iri .r lin Keonoilllll A I ('a í ilÜHção, si'í.iiiii|i'i di'/. ii lei.vigora pura >,ioi|".- ".- ereiio.-legais, iiiclusivc parn eleva-eflO iie lliriflIS dc C'lllpl'ê.SII.1conressloiuirliis dc si'i'Tii;ospúblicos (l,i|,'lti c llonil iinilShare', uniu v ez que o i 'on-•-tcíssii nfi" ic ¦• fõrçns sutiçipntes puni rejeiiiir " v.etiipi-eslt)i'tieinl im parAgriifn

'.'o

do cltacl" íirtipi. Adquiriu :i-sim o capital -- Inclusive ¦¦capital estrangeiro nfi" sóo direito, que Um '• eemiôwl-cninentc inerente, de «nfcnrsiiperlnci"- enin a Inflaçãncomo lamliéiii " lireiln, fnr-iriali/.ado em lei, de iinilcgei'se conlra II ilesvnliui/iiçfn'iiioitelãriil p"i ' '.i'i."ilio da

1'i'uviiliiiçflii lúeniil iln atiioiiiiiililll'/.tiiin.

Ksin 'ii.ei." c que loin cki-;e psrti " trnhnlho, cnlocnil"i-iii rtitiliieãii de flagrunti! eliillli i.ivel iiiici íoi iiliulc Im

qlle .'iiliicciii' li l'".'aVlllÍHeá'i deMllil l'eiiiiineri(i;à" in"iiciiii ;.iem ii,.e 'I" pHHcss" Inflncionái ¦'•. Salários ¦ \eneinieii'"- reuis .-r '|('íci .niMiii i)'ih adiii " auiiientó du custo rie -vida foi l-i.õ?;, no primeiroirjnieslre dõste anu, segundedados .oficiais ¦ prellinlnaren¦ e a einiii parecia cio poderaquisitivo retirada dns Iricbulhndoros corresponde iiinnparcela acrescentada no Inero dos capltnlistas. n< tra-balhnclon.'.-', ní Incluindo nsfiinciiuihi-iiis' púldlcns, nó"illspõeiii. |«iiciii. du um me• ¦iiiil-un" le^al pnin a 1'i'iiTn-liaçflíi dn linicn liriu que )i".-- lielll a S'Ull 1'õl'çll 'le ll'illi mil" . ru'-' i;ii'-iii" que ;i"menos [."-Mi se i-diifi uniu!

¦ ¦"iii aquele que n iinvn lei dn!!ii|ii'i«|(i de i "hi'ii concedeu «"

0 DIREITO D!DA FORCA

REAVALIAÇÃOE TRABALHO

eapilul. I.Cenllueille, o queexiste k sfnneiiio " reujuítniiieiii" (ihi'iyíiti'iii". nãn liiemil. mus trlennl, dos níveisde snljlrio mínimo, i is renjustnnientos excepcionais do sniiirio mínimo em pni/o mnls

¦ uri" c as iiiiiilificiiçòes ne~"litros salários 0 nos venc:mentes il" funcionalismo nfl"rém ubrlijiitorierliiili! lepnl,iiictii" porque resullniii sempre dc lulas ilii liuissas, evi.illde l'l'ec|iieiili'lueli|e a dei In'.'i.iin" rie [.revê! li ipêes 11'iiliiilliinliires oblêin ilesluinancini inrns vé/.'-s ehegn n

• <.l)cii ns Inilices de desv n loi/.h¦ .'"hi moiifi¦!rííi. N" ' nse flíisennile tnassn ric futicicuiiirii"

pulilii "¦> i iiiiii mi- referimos(ms ile nini- nlln liicrnrquilill' Uii.il il 0|iÍlltMii '1".- ITI)imiiiisliis de qlle " poilci'nquisii ivii rins seus veiieliiien-los caiu uniuissimo nos liliiinos riez nu iii••/.(.• iinos. AléinI" que, no período eninprecli

'lido eiu re um e oul vo renjusluinciuo rie saliirins o venciliielltes, fleu ili'1'ililliVIIIIICIlle'"i'ü'1,1 pnril "S tr:|lialli:ii|e.-"S-I pureela de poder nqiilslll»", que a influi fio Mies rou-1"'"1 He sen proees-so l|l•i in.". 11 ame rios prh llé.cios•\'"i siv' iii. , iipiljil. " inuii-rio do inil.. im ii-iii. | or con-euuilile. nã" »õ " ilelel', i"Im, d iliieiio liquido e eeiMo

ile e.vi-jll uni IlieciinlSIllo !•'j.-il ile iii fesn colll l'll es efei-los ilevnsinriore? dn inflnçfi",

I in aspecto do quc estii:|i-niiteeilllrio uos é revelililopelos Inquéritos K.oiiiiòinicosilo Ilil SK. ns quais abriiniíetiieércu dc ."i.Too eslnlicleciinen-ms, representando so'; uproviinniliiinente dn prodnçflo in-ilnstrinl ri" pnis.

KiKpiautii em 11)00 os sala-i ins representiivíiui 1 l.'.i',í ri"'.,-ilin- inoiieniri" lolul do pro-iliitn Industrial, passaram nri-|i''--e|llill' 11."i' , elll IO."lT •lti.1', em lllõs. N" iine j• ii.-siirin. M'-.'iinri" iiiiuln Uns lllf"'iii.-iiii aqueles inqilériios ri"I |tl IK, n pr.nliuii lim-ii (\ iil"i

médio produzido iininn liuruile iralinllio rio npenirio)cresceu tle 1!M cruzeiros puru -õõ ertizciro.t mnls íll' í

(íliqilnnlo o snliirio-lioiii(qllillltili llléilla piifíil por IIMililliil'11 rie irulinlho do operário)ntiineiitoii npénns rie '."J.l cru-xelros parn SS.O cruzeiros, ousejn apenas mais 15,6"!, 1

Qlle sljítlificülll este.- ilinlii-oficiais senão que se eleva "srrnu de explnviieão da clnsscoperária no HrasilV

Tem, pnis. tóiln ruzfin n ilusne rioptúiiild Harliosii 1.'mnSiiliriiiho, ii" coiiieutiir, emlirtlgo pulllleiuln lio ..leniiililo llrilSil rie lll lie nliril líl-limo. o veio presidencial uque nes referimos ii" inícioilesln liotii. Dizill o 111'lielllis-lll : ..(I velo prnsiileiicilil foiiiiii griuidii auxilio 'Inil" n es-sus iiinuolirns de coiilnliiliriii-ile 1'i'iiuriiilenln. eoin n pernii-lie a renviiliiiçãii iiiiininátienrios niivos rins coucesslniiiirins. n (pn! vnIc; dizer tiun u

iniUiriüaT ii lurlfn móvel. EilllliiMi i- (elilii-nr i|||e o

(iOVêl'110, (pie se IIIIIStl'11 ill(llfereille eu colillgrlu iiíiléin de um sulnrio inovei,'¦"in (|i." nctlilir aos sofriuien-lns rios proletários, lornn sesensiM-l íi inrlfn movei, cemque sc priiiegciii os Interessesii"> i-"itarios riu- prranrlcMeouccK-'ioiiái'la.s du serviçospiililieds .

K óbvio que "> Inilmlliniln-res rie lódns n- i'iiletiorlns. in-elusive o- 1'iincioiníi'ios púlili-i o-, estão '"in o riireliu de1'i'clniiiiir :i renviilinçáo legal-mente obrigatória cie seus su-

ários e vencimentos, no me-nos nos mesmos prazos e deacordo com os mesmos cosfi-cientes concedidos ao eapi-tal. Isto sem iiliriicill' d" rii-icii" rie lutar uno só pnrainniiliT cniii" puni elevar opróprio nível de i iriu, acoiu-piiiiliniiilo " progresso ria eco-iliilnill liílcluiiiil, que (eni nnsIriiliiillindores o seu fui or fun-'liiineiital.

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J5j>1 -5-M59 NOVOS RUMO* -*jj—i*jji^.-«._,jn>MimiUi'/iiT i'i Mmviirmntuiin PACWA 7

!' de iimin e nm;, grande il.it,i imiiji uÍMUtls (lu TcI|CCOK|(IVH<|UIh Ks),. an,,, n;,.

Hüc+c dia, cdllipleltirani-*»»' 10 niMi* da liliert«e*ii éti florescente |iaí, rwifro-eiirnpeii dn}*Ko nii/isiii

O .liunificiiilii (li:>nl. imouUviiiieiilo ul-taipas*:! i)s limit-t-s 1U1 UI>i*rtn<yA>ii de uni d«iluinio i-wtrangetrn, a rlwrot-i fluni da* irul>«ti aJemÍK liltleri*»»nj tfuc iKiiipHvttin u Trli*-(»««4(>vá<|iiÍH. A fM.rtir il<* wittn, ti, povo» Omw«rá«ria e Hotmi,, <*ne«ttm ani um imiUi rn-m> na siw cmigiéfl,.^ «*Ut*| ,. muiloiwl,WmiIiivh no \mi^ um mivo «"frime; „ ref-i-m». «i«mocrrit.liii-p(«jMibt,r

O HfiMi KfttHiiti pro|MtnbH-«t«> tthft*iú t».i»UinwiiM>t4* (HvtN-m,s da^wele* pelo* qutti*m tHmmtmw* * bwrj|«t««iH Mm Ou tari*«*«A>m; (t*<*v«>*«l<>vn««.s, p»rt<k<ipMid<i «Vel-tJwMM-fHr «lu K<iv*rno (pie w fornwxi com aI»*rt«(-tp<M*À<i «le loAih «** pM-Mtfo,, (lí^nwra«oo«, devfiriatin comoM*,. ;, indopenflíSmia

mw*>nj»l t<rhmMilor»Mi, rmrfl-Miui ¦¦ « eeo-"WÍ" *> !»»*¦>> e»m iiom Umkm, torutu- Minareattéinh* **>ti sonhe dc lfbert«HHo mmiwI

Pma nova era intoinvn-.«.«> na Tohfrw-ta vtifiiiiu

O KHtXiKKNM) WONOHKdTV, |Miiilu-de-\ÍH(a ixniuõinieo, o 'Fclieeux-

k-vaijuiii é um <»i,„ puiH-t mais aUiuntadiu.do mondo <'•**,! uiiia popula^-ie a»' apriixl-nwdameiite 14 intttKWs de lu«*>tn*,ii«rs, wiu

l>roihiVÂ<i ile ih'o é excepeio**»!: mais de flmilhões d<> tniir-Uwlu.s wn ll»S7

A lM>qu4<«a Tcttt-oittdová-piia é imi autàniU'0 parque InritmtNnl, l'rn*ir. tu ,qua ha de mais moderno na metoturjrjtt, si-(lerurRüi, má«|uinas tio. mais diventes nm-

«MUos. Já em 1M« sua produçA,, industrialIfiohnl surrava ã d,, »jj4«*« riu jiierra Kn-Ir* rf»H7 e IÍW7 » prortm,'»n foliai do paisc.rfifwji um iriBis 0,- 2W>%.

Hm dartti 'rmf-H*c*«inti«*ij»ni() de seu (le-

senvolviroenlo: nu |wikIik,*4u pur huMiinui-já alcançou várfeiH paút** fApibtlisl-i.s adi-unindo» e **>iá prestes u irt*ru,paww-lus.Superou a Maria iut prmlucilo de energiaelétrica «per capM»')! *«n>««riiii a Holandana produçÃo de OArvftn; a França e a Suéciana proibição de a.ço, ete

PHOdUKSSOS SOOIAISTtui-aiite o 1'nder dcni(icrútic«)-p(i|Hilai'.

A eoattrução do *mm-íiiMmiiii, luotinularam-s1'na Teliecoslováquia Iransformações V-«anleseiis Allialnieilte, só existe o Hclorsiieialisia na indústria: um t&<> im|>orUiiiteramo da economia, paru mancar num ritmo«levado nã„ podia mais continuar em mãodo particulares O mesmo ocorre com aconstrução p o transporte O comércio av-

terior e interno *«tá ÍR'HHlm«n|p nas iníii*du K.stado, taMirweiuIu à itconnnila naeionalc ao povo.

l.'m cuiisi'.|ii, ni'1.1. i oi ||),"ij ., ., aporiicular rtinliiluiiu apenuti fui *''«

,>uiua fortuai.-Ao ria renda iiaeloiuil

o vivm, r>t: vmÁfcm riu*, de ItíôS, o (^imKé lontra éo

faj-VWo Comunista da TcheeoKloMWpita,numa <a.rla dirigida a XmIon iw Inilmlhmlo-r««, propA* a (|iniMiw,«n do unia inirie do m*->*•*«•, concretas iibjeláando o cranoimcndii(o imv«»| d,, vida «Ia popuia^io Participa-rain ,umn m»«mUo mui., fa 4 uiHhõn» «eP«i»oiuí, v«e »»«w*i*»aram «mi kartMu e aoIfuvirm, il««Hi«»R da «iHharei do wgmlfc* eptopomU* t*MM« em m»r<vo *h*e *m.« doma* OemUm» éa ramiééo mmMmki o* m*->MltMh>k éa iWiiwmiiIii. ¦¦«>« Mm um* mm*(k«momitnK«o da HHiflade ito fWtMo outn opovo e «le fcittaxhim-émwito poütltyi t*o*i tra-b«t*t<vlor*<*ii teHeniwlovr^oos E ante a« ******«te» tfttrnt, o r»r0«|o e o jov*»,,, reaohc-¦am tomar umu («>rle «te nuvtMa», objethan-«Io:

I) A partir de V dc março, rohaivar osprevoi, «Ium incrca4«jri)kh di* aa^do eoaaumouti coinércio do Bntndo Rüaa rdtalxa tanc-tkhmtÁ a povo «im wkh <H*onomia de í hi-IWe» c SOO mMh<W>s «to cor«»Hs teheeas anual-ni»*nlc; '

'!) AianenUr o*. t>«lM«Mtio.s às fauiilia-dc acordo ikmii w ntlMt?ro dt* tttfeox, tiltall-xihmío MO iBllhiW^ dc coroas p«>r ano;

S) Diininni,. <>riMtaHvamcntc a jornada«le u-ubtiMto durante o t*«r«'««jro plano qüin-ifüenal (IMO-IMA). ua m<*»d* «><n «pie vfluH«4ido ermiiiiN us co«H«,**<yj i-con/miicH-, ne-(•«HiAria». Herfto beneficiados t*ni primeiroh*«Hr o* «i|K>ri.rios das minas e «t«s empre-

su1» «tos prmctjmlK ramo». IndnMriais

A T< ltK<>OK|,OVAt}l IA K A PAZ

A Tc-luicotlovatjtiia foi uma lia*, pri-mWras vitimas «Ia imroimão aloiuà às vés-IMii-M da ai^inula <«u««rra Mumtial Vixinliapróvinia «ta Akwianhii, l«ii «da c má\imoinluréHim em «hic Ke criein atitêntte^n condi-vões de |Ki'/. nn Kuropa. l*«a cttmluta na Or-j^iuri/açAo das Nik*õ«^ linWan, com» mia po-liU«« exterior «ni «eral, t«m ohrjntlvadu <¦ilenMimum<*nio du Alemanha l'ma dasprincipais iwc<U«Us ttm*t> nfJttitlu «teria •>ileftliganiPiito da Altmianbii OeUkwIal dunjfrwwivo Paulo do At*úitl«'o Noric (hitrauedida, reclamada |i*la 1Vh«<i*«»K4«v»«niiuc oiitroü |hms«*s da Kwrwpa. é a criacAu icnina v.ona livre du anna atèniroa ao C'<ontrrudo contincnlc, conforme ptitpoatu do Minls-tro do K\t«rior da Poiónia, N*«]iút'/,lti,

<> povo «Ia Tchficoíiln».aqiiiiv tam o má-viiiin inlcrt^sc na roamiteiHiâo e cunsolidacãn da |m/., |m»íh wn i*jrtivo supremo écuiutlmii' uma ^«ta cada vui mais fonfur-távul t* feliz,

UM PEQUENO PAÍS QUE

MARCHA A

GIGA

K mU B^'->-i?^ M^H Hf-V"' ' % T *™^?*^&'$'1'''' ¦'%•.¦*¦''*% •>* «••*«»«:iit*mmmmm

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*màYy; ¦^ií'^^>-'»*^Sm4Êammm Wt .:ic' ir\.''iiíaJÉ mmmmmmWWÊmmw!Êh-:à"Wn-JWWm - .y/JaiH ¦>¦ ¦tl'^" ai Hk ' r^M *>H H11 I|PN V Bi i mWSmWÊ -aaV ¦11 t^Br:1lr^'#l UIHPI IwJB Swroit 'm w^ 'j '• áfl 71 Bii«>ImW.mW^mm9m mmE*mWiWB&r Amm mmmi. «-W. É ¦ U-'mU mmW*^ ^ÈU ^KifflfiITÍ ^1 ^K¦HBPHmflK* ^ • ^BVH:•'¦' ^B Kl?! ¦ H

^ Pl^ li PllLaltJ I fl E^hHhHw.: . ' tB| Al :' F«ív.^B ¦¦ K^aaS¦ 11^ H|i:-«PSs^ «Sa H El 1fliffilnr. <?« KffiH| BB NPB BnB^^^^^w.'.y tPBbBPB üfiPBÍ Bfl HQjflHHK':*^^'i-â <^,vK^HÍKn| ÉBiMl^^^Ji

KaaVS ¦BHHMi&í^t •/*¦ «**» *U% ^ÉlSwb^PI ^r^B M Hfbi;, ,¦¦!?**-.^MfliK.'aaaaiME'Wi*»ww*'y* ¦'" 1-7^** * ^^««hS^HP^m^B ^»^^B'IBn'WTO''*H ¦¦"tP'.- •'-V HH HRkíMhw''' . ^áisBBHHR»^ »•*¦ m\ WMim'^.^mm^WmWÊmimfw»yii<>B mBB BkS^; ^v^V^^^S^sT^ *^ /aH ^BsK mmmW.1 ^B í^Bf iWPBf flfwW*??Ç'* fJHHHHIMaWwWvWK^k'W'.. ¦¦¦ ^ttotltiiTO*^ '..ifeIBIIMMmHwivaw.al., iw irai ^ -,¦-

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y^-^tfl tá tRádio e Televisão -Em muito* poisei, o rádio c a televitãoainda são um luxo nas cidades e nocampo, mesmo onde se vêem rádios, atelevisão é inacessível ao povo. NaTcheco-Eslováquia a televisão populari-za-se dia a dia. Aqui está uma famíliaóa aldeia de Knavezes. «Os progressosde muitas aldeias tchecas são maioresnos 10 anos de socialismo do que em

todo um século de capitalismo

Melhor Torneiro — 1Entre os melhorei trabalhadores da usi-

na metalúrgica «Klement Gottwald», de

Vitkovice, o melhor torneiro è Zdenek

Silver, condecorado com a ordem «Por

méritos no trabalho». Heróis como iste

dottabalho socialista ajudam a Tcheco-

Eslováquia a construir uma nova vida

Reproduzimos a seguir o trecho tlc um impor-faitlf trabalho ch //V/r/' sindical indiano S. A. Pan-

»f, div-ulgudi) sob o titulo — "11 papel da classeoperária na lula contra o colonialismo". (' capituloabaixo refere-se à posição da classe operária ante nsproblemas tia lula iielo í/i *çiivoh'i>ii' n'o nos jmhvs1'olon'mis c st micolouitiis.

O fulo iii aiii uns paisoícolciniais lerem conC|UÍ.'.ia-tio a independência, coloen anle ,1 classe oporúi ianovos pioolemas. tanto noi|in> di/. respeito ao desenvolvimento econômico (Iopais como no concernente,'i tleics.i c à inellKHi.i de

uas próprias condições dc\ ida e Irabalho.

Qttanao o> govenuinlesdos paises que rectuilcmnii-te se lomaiam iiulepeiulen-lês eiahoiarn planos de de-senvolviine.nt'0

' econômicoi|iic prevêem o aumento dapopulação e da renda na-cional e criam possiliilida-des de emprego c repilasmais eit \ao.i.-., a classeoperária (teve apoiar és-m-s planos do desenvolviincuto e declarai '-se pron-ia n assumir suas respon-sabiliilaclos no desenvolvi-mcnto do pai.s. () movlmenlo sindical nesses paisesdeve dar seu apoio eulti-siasta aos planos de edi-ficação de sua economia,«lado rpie ès.sos planos con--tittiotn con(lit,.áo da prospe-riclaile, deheuvolviinenln elibertação da nação. " fa-io de 'i desenvolvimentobasca: se na exploraçãociipiliiü .ia não impede queo progr".--" industrial faça o pais avançar, torne-omais forte em fui e do colonialismo t i'rie condiçõespara as u,|as e êxitos luitiros da classe operária.Kssa é a razão por que omovimento sindical c asmassas opi rárias dos pai-^es como a índia, liulonè-sia, K^iln Síria, Amerii aLatina e outros, apoiam¦-em regateai seus governosua lula contra os mono-iMilios estrangeiros c pelarçS';-?e'"'u (In ¦ ohinn: tle ('.-•.

seiivolv imenlo econômico.K iialuiítl que, no cen-

lio de suas palavras tleninem ii-i.itivas á lula couira o colonialismo e peloprogresso econômico. le-nham os movimentos sin-ilicuis desses países colo-i ido a ü.sigüiiein da na

¦ oi alizaçao nu. ao menos.para coinei,ar, a restriçãodos poderes dos monopú-lios estüiilgeiios. E' igual-nienio necessário e nalu-ral que o movimento sin-duai e.Mia que o futurodesenvolvimento tia econo-mia se realizo com basenesses setores nacionaliza*dos e tle maneira planiíi-rada.

V: evidente que tais me-(lidas suscitam feroz ppo-sicão dos monopolistas t^-trangeiios. mas, quando aburguesia nacional semanlém lume. quando sesen|e apoiada pelo eonjun-lo da populaeà" — comoosiá segii1,. do o ser — enào hfisilfl em solicitar aju-tia, na medida t|o possível,aos paises do campo sócia-lisia. os . o|o>iialisias po-dem ;¦'•! ¦ oyipelitlos a bal**i'em reliraua. A naeiotinliza-çiiu ou as limilações im-,posla:- aos monopólios es.irangeiros, o rlcsonvolv i-menlo do pais á base (lossetores orimôinieos do Ks-lado se traduzem, para èS'ses países, num poderioque hasta para fazê-losavançar nu dosenvolvimen-lo eeoriôiVilco.

Será que essas medidassáo sufleit riles, tornandodi.s-piMisável a ainda dospaises avançados sob a for-ma de equipamento, conhe-cimenlos têenieos, especia-listas, ele " Kfio, sem riú -¦. i ln mas o,- naises subde

A CLASSE OPERARIAE A LUTA PELO

DESENVOLVIMENTOS. A. DANCE

aonvolviilos devem roeu-sar-se a aiionar sua indo-pendência ( seu futuro emi roea de anula dessa esne(¦io. A classe operária náose opõe a aceitação ileajuda picsiada por paisesoslrangeiios. desde que se-ja realmente ajuda. Deve,porém, insistir em que es-ta não comporte obriga-ções. não usurpo a sobornnia do pais ajudado e sii\a paia um verdadeiro de-scrj vol vimento econômicobenéfico ao pais o à suapooulaçao.

Mais tlt um pais. entrens que depositaram grandes esperanças em ajudasprovenientes do gigantescocapital financeiro dos mo-nopóllos estrangeiros, fé/ aIrislç expi liêneia dessaajuda sempre negadaquando necessária á industijali/.ic.io real do paisquando concedida, seu pie-ço é de Ial modo elevadoqitfÇarruina os países ajurlados e .-eus recursos sobn peso das dividas rfisultantes, ou entáo é retardada e tlejúimada a realiza-çao dos pianos (|e desenMilvimeniu. Assim, o c|o-sen vol vimento econômicolio pais c entravado o so-mente alguns círculos monopolisla,- dos paises sob-desenvolvidos logram acu-mui a r mesquinhas fortunas.

Nâo haverá saida ao im-passe'.'

Kn seu-- esforços para

sair de Ial situação, os paises subde.**envol\ idos putlem contai com um novoaliado e amigo: a ajudaproporcionada pelos paisesdo campo socialista. E' falo histórico, reconhecidoagora nio mesmo pelos govemos nacionais burguesesde vários poises, quo nãoé somente dos paises imperiu listas e de sua técnicaexclusivamente que podemesperar ajuda para o deseu volvimento econômicoe a luta contra o colonialismo.

A pariu ipação industrialtia União Soviética naconstruo.in de ti .mas sidi •iiugieas e mecânicas, naprospi cçâo de novos re

¦ ursos petrolíferos e naformação di- novos lécnicos é agora positivamentereconhecida por todo omundo, im lusiv o pelos capilalistas indianos, ti po-vo indiano tomou conhecimenlo. com regozijo, deque a União So\ iética pedepelos empiístimos uma la-\a nominal dc niros quenão passa or 2 c. 1 ' 1' í. aopasso que cs financistas ingloses, aliwniie- e ameriennos reelainam no mínimorie i a ,'c, N,n> somenteestipulam elevada taxa deiuros comi. também exi-'.eiii preços elevados poisuas mercadorias e querem reembolso em librasesterlinas ou dólares, enquanto que a Imião Soviétiea aceita rúpins, com

as quais compra nossaspróprias mercadorias, Aajuda soviética e roíne-na nas prospecçõos pe.troli-feras na «ndia contribuirápara que o governo e o povo indianos, quebrem o mo-nopólio petrolífero dos an-glo-amei 'ioanos,

O povo dc Ceilão sonle-se satisfeito por poder ven-der sua borracha á Chinae receber em troca arroz apreço baixo, ao passo quoos inglêsf-h se propunhamditar suas próprias condições ao Ceilão, fechando omercado .. borracha eingaíesa. A Birmânia passoupor vicistiiiudes idênticas

(Is paises do Oi ienlc Médio, o higilti, Siriíi e outrosmais tem s< ií.síiidado. emsua luta. pela indepentlén-i ia, lia a|cirIH que Uies pie."Iam a Ti hera- |o\ áquia,1'iiião Soviética e outrosp.jWc^ rio campo soeialista. ,'-aiii se quanlo cl imor susciiiiram os lécuã ossoviéticos que eom" voltmlá rios se ofereceram paiatrabalhai no canal de Sue.-o na defesa dèslc. Náo sepode esquecei' a conslernação dos círculos monepo-listas americanos causada pela chegada de missues comerciais soviéticascm algumas republicas daAmérica Lu Una

11 volume da a juda pres-latia pelo.* paises su. ialis-ias pode, po: múltiplas ra'õos, não bastar hoje paiapermilir poi si só, a indus

Iriali/ação desses países,mas. mesmo quando onicyráler simbólico, semprecontribui paia baixar o arrogahte tom ditatorial dosmono|)olislas. Ainda queos governos dc eerlos.pai-ses subdesenvolvidos, do-minados |m*1os interessesda burguesia nacional, nâogostem muito de recorrerà ajuda dos paises socialis-ias. eom leceio de pertur-liar a fraternidade burguó-sa, nem poi isso se sentemíndios gratos por essa aju-da, porque ihes permite, peIo menos obter melhorescondições dos monopoliza-dores so com a simplesameaça tli recorrerem aocampo socialista. Sabemigualmente, por exporiamcia, que, se sao logradoso empobrei idos com o i omércio com os monopóliosimperialistas. o comérciocom os poises soeialisias e.ao contrário, Imposto e embases de igualdade,

A . lasse opeiária não pod<- deixai de regozijai soeom a a juda dos paises so. ia listas e rie explicar ásmassas populares • ua \eidadeira significação polilich para a salvaguard i daindependem ia do pais.

A i las.se operária podeigualmente constatai poisi mesma e fazei que asoutras camadas da popelação lambem o sinlam. amaneira pela qual "• léc-iiieos socialistas se com-portam om tp.laçáo ao.*paises subdesenvolvidos, nquanio essa maneira rieprocedei conlrasla com aatitude dos récnicos do-paises rapitalistas,

Soiao.s ajudados nán *ocom o dinheiro e a técni-ca socialista mas lambempelo lécnico soi ialista conisua concepção dc iiiierna-. ionalismo proleiãi io isen-Ia ile qualquer artogáin iai- da mentalidade de naçáo dominante < 'onlroladul ou lornocedoi de ira

balho, sua atitude o sem-prc a de colaborador e detrabalhador, enquanto,' comia ias exceções, deixam ostécnicos dos países' capi-ialistas após si um ressai-bo imperialista por suaatitude para com os tra*balhadores «nativos .

ti exemplo mais frisanle de pai.* subdosonvolvi-do que se recusa a men-(ligar ajuda aos iinperlalis-la- e que progride a pas-sus de gigante, eliminandoa corrupção, aumentando aprodução e a agriculturana base di próprio esforçoe da ajuda dn União 9o-viétiea n de outros paisessocialistas é o dn llepúbli

¦i Popular da < 'hii a. Não édc admirar que os imponnlislas se recusem a per-milir qne (da ocupe seu|ngar na ONU, mas seu ca-minho náo pode ser barra-do por muito tempo.

Além dessas possibilidades tlc ajuda, a classe ope-rária e o povo dos paisessuhrleson volvidos |K)demapontar o caminho ria mo-bili/ação de sua iiiuihtosa in .o rie obi a o mesmorio seus rei ursos finaneei-ros. cum a hurgúesia na-cional ou outras i lasses,para construir a economia'Io pais.

Assiin, o.* paises :*urxW>-«•envolvidoi1 podem desen-•. olver -*<• eeonómieamBf»1ee cotisolioar sua indefiein-de;;, ia tiuiizando os rtscwi ¦-.o.- pioventextes dos i-otmni>"it<!as estrangeiros, a<*eiando apida deste-, qi^n¦tu cia fôr prestada sem

- oropromissos, eom a.turtanos países socialistas e wi-Ir/ando suas próprias tiiTcicas nacionais. I.sse r?.•minho pude ser seguido »i

i stn sendo seguido pelospaises do grande e amplo'•irctilo das potências deKantlimg ,\ classe «r/jirrA-na e seu movimento sin-dif.il apoiam 'tcs**eK pai-ses essa orientação,

•3»

I

MONA 8 NOVOS RUMOS. itesaaBMPttc l5i21-5-.W

REFORMA AGRARIA ELUTA ANTIIMPERIALISTA

Como decorrência da ex-ploração de noss0 pais pelocapital monopolista estran-geiro e da permanência deielações sociais atrasadasno campo, a sociedade bra-sileirc encerra duas contra-dições fundamentais:

a contradição entre anação e o imperialismonorte-americano e seusagentes internos;

a contradição entre astorças produtivas em de-.«envolvimento e as relaçõesde produção semifeudais naagricultura.

O capital monopolista es-trangeiro e o monopólio daterra atuam como entravesà livre expansão das forçasprodutivas nacionais. A so-lução dessas duas contra-ciições fundamentais é, por-ianto, necessária ao desen-volvimento econômico e so-ciai do país.

Entretanto, na situaçãoatual, a contradição princi-pa\. a contradição entre.- nação brasileira e o im-i.-eríalisino norte-americano<: teus agentes internos tor-nou-ne a contradição prin-cipal. O desenvolvimentoeconômico capitalista cho-ta-se sobretudo com a pre-ítnca dos monopólios im-perialistas em pontos vitaisdc nossa economia, Acen-U-.--_.se notadaniente o con-Medição entro a.s forcas na-

cionais e progressistas emcrescimento e o imperiahs-mo norte-americano, queobstaculiza sua expansão.

Esta predominância doproblema da emancipaçãonacional sobre o problemaagrário se expressa no de-senvolvimento mais rápi-do do movimenlo naciona-lista, na formação de umaconsciência antiimperialistaem vastas camadas da po-pulação. As questões rela-cionadas com a libertaçãodo pais da dependência aoimperialismo centraliza.nas atenções e ocupam o pri-meiro plano, seja no ferro-no econômico ou no poli-tico. O aspecto nacionalassume portanto, no mo-mento aluai, um lugar pre-ponderante no conjunto dosproblemas da revoluçãobrasileira.

Esse fato possibilita unirtôdas as forças nacionaisnuma ampla frente contrao inimigo externo e seusagentes internos. Por lor-ças nacionais se deve en-tei:der tôdas aquelas quetenham interesses opostos,em maior ou menor grau.aos interesses antinacionaisdo imperialismo. A frenteantiimperiali.ta pode in-cluir, deste modo, não ape-nas o proletariado, os cam-poneses, a pequena burgue-sia urbana, a burguesia,

mas até mesmo setores degrandes fazendeiros .ue en-trem em conflito com certosaspectos da politica mono-polista norte-americana. —Exemplificando: há setoresde latifundiários interessa-dos na ampliação de nossocomércio exterior, na pro-cura de novos mercadosque libertem nossos produ-tos exportáveis do monopó-lio exercido pelos EstadosUnidos.

NIVELAMENTO DASCONTRADIÇÕES

Por conseguinte, é erro-neo considerar que ambasas contradições se achamno mesmo plano. O nivela-monto do problema nacio-nal e do problema agrárioconstitui um erro sufcjeti-vista, falseia a perspectivapolitica e impede a compre-ensão acertada do caráterda frente única no momen-to atual.

Aos que negam o papelprimordial da contradiçãocom o imperialismo, leni-brariamos a seguinte ,tesede Mao Tse Tung: «Se emqualquer processo existeuma série de contradições,somente uma delas é acontradição principal, quedesempenha o papel domi-nante e decisivo, enquantoaa restantes ocupam uma

NOSSA SOLIDARIEDADE A FOSTER#A utilização da Lei Smith para en-

curlur a vida do lider comunista o umnlo brutal de perseguição policial. -•declarou Robert Thompson, SecretárioExecutivo do Partido Comunista, condi*-namlo n recusa polo Departamento dcJustiça dc revogar a sentença que foi im-posta n William Fi 'i; há mais de dezanos

Tliompson !'>•;: um apelo paia que scdiiij, :n cartas de nioto.lo no PresidenteEipenhower c ao Procurador gorai Wil-liar.i P.ogers exigindo a revogação dn•«ntençn ditada contra Foster cm julho- ,. líMy e (pa* atingiu também a EnceneDeniti., Benjamin Davis, Roberi Thom-i -ain c outro:-! dirigentes comunistas nm-le-america.nos,

Quando do julgamento de 19-lí* doslidere? comunista!*, o caso de WilliamFoster foi objeto de decisão à parlo, dc-vi-lo ao seu grave estado de saúde. A de?-peito dc sim enfermidade, fizeram-se trêstentativas subseqüentes de julg i-!o: em!''".!, 195*1 e 1D3G, Os juizes negaram li-

* '•!!',','. para o processo pelo fato de Pôsterestar sofrendo do coração, A 23 dc abrilri. 195ü, o juiz Ryan declarou: -F,s;ouconvencido de que trazei- este acusadoa julgamento agora resultará em dano-•':i.-i irreparável para êle, quando nãona sim morte*.

A 28 de fevereiro deste ano, Mis.M.ny Kaufmnn, advogada de WilliamFoster, dirigiu uma carta ao ProcuradorGeral Rogers, solicitando permissão paiaFoster transladar-se de Nova Iorque pa-

ra a União Soviética,a fim de submeter-sen tratamento medico.

A 16 dp março, oDepartamento de Jtis-tua negou o í-equeri-monto de Mi-- Kaiif-man e ameaçou sub-in e t c r nova men-!,. Ko.tci _ processologo que êle possa.

William '/.. Foster conta atualmen-U- 78 anos de idade c em outubro de l!i.">7.sofreu um derrame cerebral de extrema,gravidade, e durante cito meses estevescniiparalitico. Foster acredita que unitratamento medico adequado num sana-tõrio da União Soviética podei ia prolon-:_.,! -lhe a vida por mais alguns anos Epaia fazê-lo, necessita que lhe seja cou-cedido passaporte, até apoia negado P('-Ias autoridades americanas,

O rigorismo da sentença que lhe foiimposta ('* tal que pie não pode sequerdeixar o Distrito Sul da cidade de NovaIorque, onde reside, a não sei mediantep Tmissão do Tribunal.

O caso de William '/¦ Postei emo-dona a quantos o conhecem, pois se tra-ta de um velho combatente revoluciona-rio, antigo operário, fiel à -ua classe, fir-me ante todas ns perseguições (pie 111'*movem os reacionários norte-america-ros. inabalável em suas convicções

Aqui, a expressão dei iedade a William *", nossa solida-

Foster

HISTÓRIA DO MOVIMENTO OPtRÁRIO

posição secundária ou su-bordinada*. (Mao Tse Tung— «Sóbre a contradição-').

A$ condições secundáriasdevem subordinar-se, porconseguinte, à solução dacontradição principal Aluta pela solução do pro-blema agrário e camponês,nas condições atuais, tam-bém se subordina ao cursoda luta antiimperialista, aoobjetivo primacial da con-quista da emancipação dopais.

NECESSIDADE DAREFORMA AGRARIA

Esta subordinação nãopode ser entendida, porém,no sentido de que o pro-blema agrário deva seromitido, ou de que sejamabandonados os esforçospara a sua solução. As te-ses que negam a relevân-cia ou a oportunidade dareforma agrária devem serrepelidas pelos combaten-tes da causa nacionalista edemocrática.

A reforma agrária é umaexigência do processo dedesenvolvimento econômicoe de emancipação do pais.Não se pode desimpedir ocaminho para a industria-lização acelerada sem mo-dificar a estrutura agráriaretrógrada. O crescimentoindustrial e o aumento daspopulações urbanas exi-gem um incremento maisrápido da produção de ali-mentos e matérias-primas,tornando necessária a uti-lização das terras improdu-Uvas dos latifúndios e aelevação da produtividadedo trabalho agrícola. O for-falecimento e a expansãoda indústria nacional im-põem, por outro lado, a ne-cessidade de alargamentodo mercado interno, me-diante a elevação do poderaquisitivo da população ru-ral.

Alguns economistas ale-gam que a solução do pro-blema agrário já se vemprocessando espontânea-mente, sem a necessidadede reformas estruturais,com a penetração do capi-talismo no campo atravésdas inversões de capital eda intensificação do culti-v0 (emprego de máquinasfertilizantes, etc). Este é oprocesso de desenvolvimen-to capitalista na agricultu-ra que implica a conçervq-çã0 do monopólio da terra,a manutenção por longotemp0 dos entraves semi-feudais na estrutura agra-ria. E' um processo lento edoloroso, que impõe ingen-tes sacrifícios às massas docampo e ocasiona gravesdesequilíbrios na economianacional, dificultando seudesenvolvimento. Pode sero caminho preferido porcertas camadas de latifun-

diários que desejam salvaro monopólio da terra pelaadoção gradual de proces-sos capitalistas, mas não éa solução que interessa aopovo brasileiro e, em espe-ciai, às massas campone-sas.

Por outro lado, o desen-volvimento das lutas pelaemancipação nacional exi-ge a mobilização dos traba-lhadores do campo — aparcela mais numerosa dopovo. O movimento nacio-nalista e democrático sópoderá contar com a ade-sã0 das massas rurais seestas se puserem em mar-cha na luta por suas rei-vindicações democráticas,pela reforma agrária. Doponto-de-vista da classeoperária, esta necessidadeé tanto mais evidente. Aaliança dos trabalhadoresdo cidade e do campo écondição básica para queo proletariado desempenhepapel decisivo na luta antl-imperialista e democrática.

Há quem pretenda negara necessidade da reformaagrária sob a alegação deque as massas campone-sas não se levantam emmovimentos espontâneospela posse da terra. E' ne-cessário, porém, ter emconta o nivel atual das lu-tas camponesas. Estas lu-tas correspondem ao grauexistente de consciência eorganização dos campone-ses e objetivam reivindi-cações de caráter imediatoe menos radical. Não podehaver dúvida, no entanto,de que uma campanha pelareforma agrária terá comoconseqüência o despertarpolítico de grandes cama-das do campo.

O QUE SIGNIFICA ASUBORDINAÇÃO

A subordinação da quês-tão agrária à luta antiim-perialista nio quer dizer,portanto, menospreza, aimportância do problemaagrário. Significa que o ca-minho a seguir na soluçãodeste problema deve sertraçado em funçã0 da lulaprincipal que se trava con-tra o imperialismo norte-americano e seus agentes.

Não se pode, por isso, pre-tender de imediato uma re-forma agrária completa e

radical, com a expropriaçãode todos os latifúndios. Noatual estágio da luta anti-imperialista em nosso pai:',tal medida não contariacom forças suficientes paraa sua efetivação, e a ten-tativa de impô-la às forcasnacionalistas e democráti-cas poderia conduzir a umacisão do movimento. O apa-recimento de numerososprojetos de reforma agra-ria, os mais diversos oelosseus objetivos, demonstre,ao par do interesse de diíe-

rentes setores sociais peloproblema, a sua peuea' ma-turidade.

A atitude de vários se-tores nacionalistas em facedo problema agrário indicaque ainda nã0 estão madu-ras as soluções mais radi-cais capazes de extinguir o

monopólio da terra. Sàopessiveis, no entanto, me-dida.. parciais de reformaagrária, que signifiquemos primeiros pc«sos para amodificação da «strutuiaatrasada da agricultura edespertem as massas docampo para a luta.

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 Cultura da Nova Democracia«A ciilluni ila nuvii democracia é nacional \j_ti___'

contra u opressão impcriali.sta t- preconiza _, dignifica-ção e a independência dn povo chinês Kla " missa, <*•ilt- luiKMO povo i-, por isso, guarda consigo as canich-ri-li-cas naciiiiuiis Kla é _ aliada miliiral de lòda- as cul-tu ras socialistas i- neodemocrátioas ile niitros povos, cs-Inbelecendn com cia-, relações ile intercâmbio e ili- desen-volvimenlo mútuo, a fim de, jiuilas, constituírem umnparle ila cultura mundial, Nfto pode ser tle modo lll-kwh aliada dt- uma cultura Impcrinlisfu e reacionária,já i|iie nossa cultura é uma ciillnra revolucionária nu-cional A China devi- assimilar em sua totalidade a cul-tura progressista dos países estrangeiros, conu-rli-itilo-a em matéria-prima para a sua própria alimentaçãocultural, fisl. trabalho tem sido até hoje insuficienteKxlstem nfto apenas as culIura» socialista e iii-oilenio-erática aluais, mas também as velhas culturas «Io es-.Irangeiru, tal como a cultura du Século das Luzes emIodos os paises capitalistas Tuiln que nos possa ser útilili-ve ser assimilado, -Mas as coisas do estrangeiro sàocom» os alimentos, que. primeiro devem s<-r mastigadose sofrer a acuo da saliva e do suco gástrico antes dc se-rem separados em seus dois elementos: o nutritivo e oresidual Eliminado o residual, a».iiiiilauios a parte nu-iriti<.a Não podemos plagiar, pura »¦ simplesmente K'um ponto-de-vista errôneo, _ <le pretender realizar uma"iiciiteiilali/.açi.o total», sem criticar niiilii: a assimila-Vão formal das coisas do estransriro já causou gravesprejuízos ã China.

Tal é a posição dos nomiiliWta. chineses no queconcerne â aplicação do marxismo na China; . necessa-rio conjugar de maneira adequada a verdade geral domarxismo à realização concreta Ua revolução chinesa,Isln (\iis~r dizer que o marxismo não será úiii ali- o mo-menti) em qu. tomo uma forma nacional Não podemosde modo algum aplicá-lo de maneira subjetiva nn for-mal: os marxistas subjetivos «• formais não fazem senãoesearin-eer do marxismo e da revolução chinesa, A cul-tura chinesa deve ler Mia forma própria. Unia forma lia-cional, Ini;-, forma nacional e um conteúdo neoilemo-crálleo Kst-j <"• a nossa nova cultura ile hoje.

A cultura da Nova Democracia 0 cientifica Opõe-se a lodo iieiisaiiientii lenda] e supersticioso, preconizaa «busca da verdade nos fnlos», _ verdade objetiva, aunidade da teoria „ ila prática

Qilillllo ii í-ste ponto, o pensamento cientifico doproletariado chinês pode, juntamente com o malerialismu'¦ a ciência burguesa ainda progressista, constituir umafrente unida conlra n Imperialismo, o feinlali-inio ¦* asuperstição, .Mas nno pode unir-se nunca com o idealis-mo reacionário»

(MAO Tsr:-Tl M,, ,.\ Nova Democracia, Trabalholie lll lll)

'XII

\n.- anos (le 1 íi.S--í), a Kuropa continental foi ai.aladapor uma vigorosa onda revo-lucionária. Eelodirnm revoluções em toda uma serie dcpais,'-.. A|i*.-:n d!**s diíercn-• i-,_ condições sociais i ni quesi' '.-.-r irii-ai-aiu e il.*'- parti-i-ulaiidades nacionais que a-dl í'i!guir.'inii elas tiveram'r'i:l,i.r uni ciiiiteíidii íii!i*la*r,i*ii'•'.I comum, o seu rarátci d> -mocrático-burguôs: sua nulahistórica essencial era nece.-'mhido do domínio e ria plenaexpansr.n do regime capita-li.-ta em desenvolvim -iUi'i. Aonda revolucionária desenca-.,'ihi."' de inicio nn Itália,

con: a sublevii .fui da pop*-'Jacàii da ridaili.- d * 1'aení 12 de ianei:n d" I*-* * -!¦' estmiden-sr; <-::: -•=•**•:¦'''!*:,-á Fr :i ll'aik 22 -Ir* :'¦-\-.-<.;nr'i. á

'usnia M '•'¦na.II! d,, marçin, a Alemimh:(llerüm, ls '!'* m;!i*.'". .-:-"'último avren-êsso l'"i >¦¦- !Um-j-ria l.-eti.-nihvo de lS-i-S). ^

0 prolctarindo, sobivitidona Ki-tmca e na Alemanha,ii ssemiibnhmi um papel dvjarriintli*" importãncin nessasrevoluções '* c^*1; --¦¦'"¦ !*'*'sun vi ;:. iletvminou !">-"moilifieni-ôc* novns^ a*- :.'*:*"-; -í sua O'1-" ' ã'1 '" '' ''''!, r'"''\"classe, dentro da sociedadeburguesa.

O dcsenvnh iment'1 capi ta- comu rei l.ius Ki.-lipi! d- Üi I.uí- llunapai i.-* i. O prole- n ministru dc L-u',, l-"elipo ijinlista na França, ao qual já lemis uu trono. Sob a cupii Lai ml.i, que via na nionu:* expulsara Marx (|u Paris emnos referimos ao tratiir das de sua aparente simplicidade quin i*eac.ionái'ia de Luís I¦'• 18-10, respondia aos protestos

ir liberalismo, esse nionan-n lipi- o seu principal inimigo, contrfi ri censo da fortunuera de fato o instrumento do culncoii-se de início em fnvm com sua conhecida frase:pequono punhado mais i ien ua da reforma, juntaniin-se. sim- N'ão luiverá relorma: enti-burguesia, era, como dele ple-nicnte íi Inirguesin no nio qiieeei-vns! Dinnli* disso, adisse Marx, o rei dò.- ban viim-nto. Isso era fruto da burgiies.iii liberal i-esolveu oiipieiios . O pequeno paila. ilusões sociais que domina ganizar una ciinijmnlia pró-monto, a câmara legislativa, vam a grande maioria da reforma, adotando um meto;.:'¦." passava de entidade di- classe upi-rúria, politicaineiiii- iin de acãn pcculiai-, aliásniocráücii dc fachuda, O.- iiuaiiira. bastante earacterislicò: osinanilatos ai, graças nu i-en ,.\ frente oposicionista se banquetes.., Krnni dados emso du fortuiin , eram pri\i- esiemliü i\i->(\,- a exli-imui-di quanfulade •¦ nélc- se faziamlégio dos maiores i*icacos. n-iia, — a oposição iIíní'u- discursos inflamados um fa

A burguesia industrial, ca i .„ iiiniiarquistii, — ate ** vor da reforma. Afinal, osda vez mais forte, nao podia i-xtreioa-r-scpiei"'!!, — os Ira- burgueses inni-i.-aràni um banaceitar esse dominio e^cliisivn balhadores f.ocial-ileinocráli quetu de arromba, cnnvocanda aristocracia linunceiin. M,r levolucionários, — pus >!n ao mesmo tempo a popu-Lançou, a partir dos primei- -aml, pela burguesia repu hieãn dn Parir* pura a praçaros anos da dcciula de «IO, uni lilicaim e *i pr-qu iin-liuv- unde estava situado <> edifí-iiiovimeuto pelu refonníi elei guesia democriUico-republi- , m da comilançii: O papel dasto ral; cujo Hni ora alargar ,.,,,-, nw^as populares, .* claro,

o circulo dos elementos p" n movimenlo pcln refor- não era comei'. Fia apoiailUicamenli' privilegiados da ,,,., f,,, iranhaud" corpo du- rum nmplii domonstrnçãofnsiirópiia classe pos«uidor:i rfintr- lôiln a década de 40. reivindicações da rnformii,I.Marx, " If Rrumano ,1- \ nion.-irqiiin resistia, fíiiizo*. .Mas ban(|iicle e tlemonslia

sublevacõcs de Lyon (Cap..V. no n 5 tle NOVOS IM'Mi i-s i, coiil inuou a proces-sar-?e eni i-itnm acele nduSe cm 1SÜÍI o número de iv,íiuuimis a vapot era, eumo \ iliios. d" 112o. em 1S-1S s,* elevavu a cèira (le ã.lliin. Fm\iule anos, d'* IS2S a I. .7, aprodução de ferro fundid"en-s.nll de 220.000 pala . .Ml] .(uni toneladas, Di senvul-• ia-sf- cnni rapidez a "i1--

rumentavn a produção dc ai*tijrii.s de consumo popular, ;_¦>-hr-'.ud ' '¦' da indústria texto-A siiuacãn dn classe oper:¦ *¦, ali ••anca humana <'"¦ '."

i';;:;, ^.iv-.-o, ,.*:,,n-;*

i,..,i-íeníe penosa, A lovi-ndn,],. vabc.lbo. ifrual p:<''a I1"„„.,,... mulheres '* '-lianen.*,.,*„, ,','!,:, limites, Nas ;..'•.¦.-!.,,.,., - dc algodão exi' "*'¦

,N dr--.!'' "• "' "lat!!

" p|1-èl iean

ile im-uci:iri;idn prescia'e. ao mesmo '

„.-, „Up aumentava o ue.-n "•-;,,...;;**.,, da buicucsin imbis-i,;..! ,v. vida p"'i* i.-o do n*' -l.iitrKau-.o, em n>ntradi -.o

rresrente ro\r c--'* 'llllld' \eontiminvn cm vigciicia. nnFrança o regime monár 'u'* i.

O Proletariado Nas RevoluçõesEuropéias De 1848 — 49

can foram proibidos pcln «.>vêrnn a ultima hora e ai sedividiram as águas: ns burgueses puseram á inbstrn asua vacilação e covardia, capitulaiam, eiupianto as mas-sas parisienses, — operários,;:!I.esãos, pequeno-burguos!'-*.esludnnies, - leagiíim de uu-tro modo: tendo á frcnle uproletariado, ganharam asmas em grandiosa manifes-lação. A (iuarda Naciona'.mandadn pelo governo paiareprimir o povo, confraterni-/.ni) com êle, A manifesta-cão continuou até á noite dn'.!¦". para 2-1 de fevereiro,quando as tropas do govêr-no abi iram fogo eont ia o pevo. 0 resultado foi que noamanhecer o dia 2-1 haviamais de 1.500 barricadas na"cidade, todos os depósitos d •nrmivs tinham caído nas li áe-dns re\ olucionários, e o excrcito sc mostrou incapaz d'*11'. istir.

Fra li revolução, uma dasrevoluções proletárias queabalaram n Europa no séculoXIX (Marx, obra citada). Osonerários urinados conqui-i-Mi in a cidade, o rei fugiu,ás escondidas, um um sublerrâneo du pelá'-io, Mas ¦'proletariado ainda u,i a ' ¦* "¦foi incapaz de criar si u p nprin governo. Organizou-se

uni governo provisório, ou-de partipipavam todo.-, quehaviam preparado ou feito arevolução, inclusive os ope-in lios, mas em que domina-va de fato a burguesia in-iluslriiil. Ksla, com n podernas mãos c temerosa dns mas-sas, achou dc protelar a pro-ela inação da República, A 2üde fevereiro enoi me multidãoarmada concenliou-se dian-ii* do Palácio dos Bourbon*!,onde se instalara o governo.

A França dc\i- ser Kcpúbii-cal - grilav a ó povo, rime-açador. Kiu nome do prnle-lariado pai isiense, um d :seus chefes, Knspaii, "mi",mi Sala de Sessões do Plllll-

cio e exigiu do governo queproclamasse imodiíilame.nte aRepública, sob pena ue vo!Ini- íl sala com 2U0.OII -iiir*n- íii mado.-. . . Foi assim(pie ii governo provisório =c\ iu nlo igiiilo a ni ocliiuiai al-ícpública. A classe op •: a-i:ii, que a i'o.'iq'iislaia d.* nr-mas nas mãos, eonsiiL-roununia lieuiíhlicii social. Fra .- .i iiHi são. O irovêi 'in cia uni ::¦'-

lm a inclusão'¦ni .- :i .- ," d" nciiueuo-lm -iu"- ii ópieo l.uís I": í.l.i oocrário AII..-. t não 111.

r-..*'r'i :,iin.'*l,r enráter,ri nm pouco d 'noi- se toma-na claro, segundo veremos.

ii

>5 a 2!' - 5 • W59 NOVOS RUMOS

OTAS SOBRE LIVROSREGISTRO

Oom Floiefita de Exem-pios ountinua a LivrariaSão Jowé b reedição cie umns. rio 4e livros de mestre.Jofto Ribeiro, iniciada háuns anos com a História doBrasil. Esta 2." edição deFloreala áe BiiMnplos apa-rece wn texto Jtanpo, gra-(,'jits à kvísAo crítica doProf. Awrflio Buarque (leHolanda Ferreira, que ain-da JKe aeresceirtou umasnotais Shtais em esclareci-mento do seu trabalho.

rtaaMta da btemplos éuai iüvio delicioso, nem háoutro adjetivo que o defi-na raalhor. Compõe-se depequenas histórias C nar-rativas de sabor clássico,lembrando o Padre Bor-nardes, mas apenas lem-brando, porque aqui a ma-lícia à mais arte sutil deum diabo do que de umsanto. Os «templos sãoquase sempre do tempo doPadre Bernardes. mas onarrador é bem um escritordn nosso tempo incréu, enesse contraste reside tal*ves. o **** melhor encanto.

Autor de estranha fortu •na literária é o Marques<io Maricá, Martano JoséPereira da Fonseca: seu li-vro do Máximas. Pensa-mentos e Reflexões, cujaprimeira série apareceu em1843, tem tido mais de umaedição, e ainda agora uma(. ótima, dirigida p anotadapolo Prof. Sousa da Silvei-ru.

E' um volume dc aspei1-to quase monumental, in-ciniclo na Coleção de Tc\-los da Língua PortuguesaModerna, editada pela Ca-sa de Rui Barbosa. Anexa-das ao volume estão as po-cas do processo a que res-pondera o então jovem Ma-riano José. implicado emsupostas atividades subver-sivas ao tempo do Vice-ReiConde de Resende, em 179a.

O jovem Mariano. que che-Rara de Coimbra haviapouco, era acusa cio. com opoeta Silva Alvarenga e ou-tros de propaganriista úc«abomináveis idéias fran-cosasi. Pegou uma cad( iabraba por causa disso, oque aíiâs nos parece uma

coisa muito simpáticaMais simpática mesmo rioquc o marquês e suas' Mo-ximas.

"0 RECÔNCAVO E 0PROBLEMA DO PETRÓLEO"

Knt fins ilo ano passado, os vereadores João Nasscrt HoHário Mazzi, o vereador c jornalista WiWon Gomes,c o professor e também jornalista Romeu Cabral, todosde São João da Boa Vista, no Betado de S,5o Paulo, fiaie-r»m uma visila dc estudo ao Recôncavo Baiano, a con-

vite da Petrobrás. De regresso a São João da Boa Visla,os dois jornalistas da comitiva publicaram no jornal lo-eni _ ,o Município» — uma série de siihstantiosos arti-sos, em que transmitiram suas impressões e observaçõesacerta do que viram c investigaram no Recôncavo. Essesartigos foram recolhidos num pequeno volume sob o titulo— «0 Recôncavo c o Prolixa do Petróleo». Sao 80 pági-nas repletas de dados, informaçüos, estatísticas, eom ai-«uns wapas e fotografias, tudo objetivamente estabeleci-do, provado e comprovado. ...

Os algarismos c fatos apresentados no simpático vo-ltroródio não sSo desconhecidos, mas «st.no concatenadoseom inteligência, constituindo material dc fácil popida"-xeção c valorizando-se ainda mais por uma justa vtsaodas perspectivas dc desenvolvimento da Petrobrás.

No Recôncavo Baiano estão atualmente em pleno fim-cUmamento 11 campos produtores de petróleo localizados«uma área de fi.000 quilômetros quadrados, com.um -total

dc. 446 poços produtivos, sendo 103 dc óleo c 43 de gás. )s

poros funcionam apenas 8 horas por dia e produzem pertode 60.000 barris diários de um petróleo dc alto teor etc

parafina — um dos melhores petrWcos do mundo. ,\o-lese quc as reservas petrolíferas do Recôncavo sao pre-setttemente avaliadas em 3.10 milhões de barris, o que rir.nífica quc só o Recôncavo pode assegurar o a hasteei mentoth, País durante ccxca de 20 anos. Fm I anos a Região

já nroduniti 26,.' milhões dc barri*.Trabalham no Recôncavo 4.600 empregado.*, dos quais

apenas 32 técnicos estrangeiros. E é um falo quc a capa-c tação técnica dos brasileiros ali trabalhando sc aprimorarii., a dia. numa esplendida demonstrarão de inteligênciae de vontade, Para isso concorrem os cursos práticos ou

clen.ei.tarc. mantidos pela Petrobrás, e por "nfluenoa des-

I.Ttimn criou-se um curso dc engenharia do petróleo na

Escola Politécnica da Universidade da Bahia.Estou apenas mencionando uns poucos dos muitos tia*

dos colhidos pelos autores deste livrinho, quc ™«^»r£X£iili.iic'fio nonülar E him coisa scra que a Petrobrás re-

. I o mui Sli ue por outros municípios do Pais convi.es

emcluintes a„ que fé/. aos vereadores e jornatorta» do

SS João dn Boa Vista. Com ^ f^« , ^

multiplicar trabalhos do gênero' deste, excelente cartum,

ile pregação nacionalista.

AFONSO SCKMIDT

A página, om fcc vai ler a .seguir, é uranscritii doRrro dc Afonso Schmidt - «A Marchai, romance daescravidão. Ela noe rclralii a figura magnífica dcLuis f.ama. o moleque escravo que veio a tornar-segrande advogado e sobretudo grande combatente daliberdade de sua raça. Luis Cama não alcançou o 13

tte Maio, mas seu nome está gravado em letras deouro na hietória da.campanha nacional contra a cs-cravidão. Lembremos ainda que o romance «A Mar-cha» foi recentemente traduzido c publicado na UniãoSoviética.

ligar destacado, sendo co-ihecido por várias gera-

Q FILME de mistério temo seu público certo, os-

pecialmente, quando ê condimentado com uma histó-ria. romàiUie.si, quandp. tomcadáveres e detetives hi-perinteligentes. Esto pú-blico não dá muita impor-tância aos detalhes da his-lòria, desde que ela o mau-tenha grudado nas poltro-nas em estado dc expec-uitiva. Quercin emoção,exigem emoção. Graças aisto o diretor Alfred Hitch-fock tornou-se famoso.Seus filmes sempre íorampré-fabricados para aten-der esta clientela exigente,sedenta de lances terrificos(|iie ponham-à prova ner*vos c sentidos. Quc satis-facão intima não experi-mentam os aficionadosquando conseguem desço-l)rir, anles do herói, o mis-tório ou o criminoso.

Na extensa filmografiado gênero o realizador Al-rred Hitchcok (londrinode nascimento) ocupa umInnhecicições de espectadores fãs dofilme de mistério, pois dos-tle 1925 vem sc espociali-/ando ria técnica dc provo-.-nr emoções. Para os maismaduros podemos lembrarOs 39 Degraus (1935) c UmBarco e 9 Destinos U9'15),

para os jovens recorda-mos Festim Diabólicoil9'18), Janela Indiscreta11955)' etc. Hitchcock for-moit o seu público devidoexclusivamente, a suas ex-periências formais semquaisquer outras preocupa-ções quanto «o caráter dashistórias filmadas.

Um Corpo que Cai (Ver-ligo) segue exatamente osmoldes convencionais P'".as0 obter um? '-colento fi-i-, de terror. <» argumentofoi extraído de uma novelade Boileau e Narccjac, au-lores franceses a quemClotr^ot recorreu pura o fes*tejado As Diabólicas. KimNovak e James Stewart ío-ram chamados para lidera-rem o elenco. A isto Hitchagregou a sua experiência,pessoa! um excelente co-Unido, belos exteriores deSão Francisco, etc. O re-sultado pede ser compre-viirlo — sucesso. Isto noquc diz respeito à pane co-mercial.

Do nosso ponto-de-vistaUm Corpo que Cai c apenas uma rea li/ação razoa-vel, correta como o Sdo asobra-, do aulor, até certoponto atraente (antes ciaentrada pura e simples pe-lo melodrama, com o apf-recimento de Kim Novaknum segundo papel'. Na-da mais do que isto. Emsíntese o que havia de maisimportante no argumento— a Idéia dc um sentimen-ro de culpa, por parte do,!i tetive. Impossibilitado.: • .-, -. -in (!'¦ evitar uni

UMCORPO

CAIQUEcrime — não f'.i expio:..da. Ü mais Interessante dapelícula está na descriçãodas hábitos da heroina, àprimeira vista afetada emseus sentidos por estranhamoléstia, onde as paisa-gens se sucedem e fatosestranhos toem-nos parti-ripar do clima emocionaldos personagens. Consu-mado o crime, com a en-irada de uma segunda nç-mina tão semelhante á pri-meira, o enredo enveredapcio melodramático. Aspróprias soluções dramãli-cas não têm o efeito '•"'<•sador csperjatto. De qual-quer forma, porém. UmCorpo que Cci possui oselementos de interesse pa-ra os amantes incondicio-nais da emoção, sempreapresentados com a técni-ca cuidada do diretor do OHomem Errado (The wrongMan', sem no entanto P"s-suir a mesma qualidade le-niática. Justamente o es-sencial cm O Komem Erra-do era o fato. l-«mano-so-ciai, sem qualquer inten-ção'tio surpreender, de ter-

GENNYSON AZEVEDO

rorizar 0 faiu encejava,em sua brutalidade, a cons-irução do «suspense* ape-sar da afirmação dc rigoro-sa autenticidade

O Homem Errado é omúsico, cie vida norma lis-sima, violentamente pre*.),. processado por um delitoque não cometera. O im-pacto moral sôbrc sua vi-da. a irresponsabilidadecriminosa dc testemunhaspouco conscientes, o frio ri-mal policial-processualisti-eo, sâo a fonte da ener-vante tensão. Aí todo <>talento do realizador con-seguiu valorizar os ele-mentos dramáticos do ar-gumento e o resultado foidos melhores. Talvez, ofilme mais generoso dc Al-lred Hitchcock,

Entre os dois a rompa-ração seria favorável aosegundo.

1 Luis Gama «asoeu naBahia, «lho de uma negra<-ahamada Luisa Mahim ede seu senhor, um portu$oês. Quando ficou cresci-dmho. o pai vendeu-o a umoomboieiro. dos que anda-vam pelo Norte, comprandocarne humana.

A dificuldade estava naentrega do íilho. Ü mole-que saíra inteligente, vivo;com certeza abriria a bocano mundo e a mãe, que eranegra ruim. com fam.i derebelde, faria barulho, pro-testaria. Então, com boasmaneiras, disfarçando osintuitos, o senhor levou ofilho a visitar l,m naviosurto no P»rto e. enquantoé)e se distraia percorrendoporões e convosos, o paiaproveitou e fugiu, aper-laudo no bolso o dinheiroda transação...

Quando o moleque o pro-curou, não mais o encon-trou. Quis sair. mas nãopôde; já fazia parte da levaque o comboieiro havia em-hareado. E o negreiro tinhaa garantia da policia.

O comboio chegou a San-*o.s. De Santos foi levadopara Campinas, que era um.filtro de primeira ordem.Anunciaram-no como sem-pre: «rapaziada moça e sa-dia, de virar e romper:. Amercadoria esteve expostaà porta da Matriz, num do-míngo, à hora da missa. Oshomens â venda tinham nacabeça «ma carapuça ver-mel ha.

Os fazendeiros foramdiegando com botas enla-meadas, chiripá, chapéu cl«Chile, chicote na mão...;Passavam revista na negra-da. faziam avançar os (ll'elhes pareciam melhores,examinavam-lhes os den*íes, indagavam da saúde;depois, iam discutir com ocomboieiro o preço da peça,Quando o melhor da levajá tinha <u)o comprado, omercador de negros féz lei-lão do refugo.

Francisco Egidio linhaido a Campinas, a íim decomprar um moleque paraeochoiro de trole, nas suasidas p vindas entre a fa-zenda e a cidade. A() verLuis, interessou-Se logo porele.

Sal)C bolear ?Sei fazé tudo que si-

nhó manda.Quer ser meu bolcei-

ro '.'

Quero sim *'ml-ò.Está bem. Vou com-

prá-lo. Mas espere. . Deonde é você ?

Sou da Bahia, sim si-nhó.

Francisco Egidio persig-nou-se.

_ Da BahiaT Deus melivre! Olhe, moleque, da.Bahia só coco e pimenta.Livra, do que escapei...Seu comboieiro! Não temos

nada feito: o moleque nftome serve!

O que sobrou flòssp com-boio foi trazido para SãoPaulo e exposto, duranteuma manhã Inteira, na ruada Imperatriz, no passeiofronteiro à Casa Garraux.

Aqui apareceu outro pre-tendente: um fazendeirochegado de Minas, que vi-nha trazer o filho para ma-irieular-se na Faculdade deDireito. Comprou o mole-que Luis, não para escravo,mas para companheiro rioestudante,

O sinhó moço gostou dele.Ensinou-o a ler e dentro depouco eram dois a estudarDireito. Como Luís Gamanão pudesse freqüentar *Academia, recebia as liçõesdos mestres por intermédiodo seu senhor. E foi admi-tido nas rodas de estudan-tes. Brilhou. Conquistougrande amizade.

Um dia o ConselheiroFurtado deu-lhe emprego deamanuense na policia. Fi»-.aeram-se seus amigos oConselheiro Carrão. o C°n;selheiro Crlspiniano, José #Bonifácio, José Mana deAndrade, jurisconsttltos quenão raro, ouviram soa opi-n-fho em questões de Direi-to.

Trabalhou no foro «°mLins de Vasconcelos, comAmérico de Campos; ga-

nhou demandas de cente-nas'de contos de reis, masnunca teve uni tontão 'leseu, porque sempre empre-gava tudo nn propagandacontra o cativeiro.

Quando encontrava nama o filho dc FranciscoEgidio, já então seu amigoe admirador, fazia uma vé-nia :

Louvado, meu íenlior.(i Marquês abraçava-o a

rir:Você é mesmo decidi-

rio ! .Luis Gama, com Améti-

co Campos e outro.s repubü-canos, fundaram a loja ma-çonien «América». Foi rhi-quêle salão azul, enfeitadoeom estrelinhas de prata,que nasceu, de verdade, acampanha abolicionista emSn o Paulo.

Um dia, Luís Gama foiprocessado pelo crime déaçoitar escravos fugidos.Sentou no banco dos réus.No dia do julgamento, asala do Tribunal ficoucheia de juizes, advogados,lentes, a Academia de Di-reito em peso. Luís Gamadeclarou que não tinha cie-fertsor; êle próprio faria aíiia defesa.

Nâo negou que açoitasse

PACWA 9

escravos fugidos. % ihpolade acusar o regime de es-cravidão, deelasou que ossenhores de escravos é quedeviam responder pelo cri-me de roubo. P.otibo da H-herdade do seu semelhante.Foi nessa hora que LuisGama lançou a frase quedeveria dar um nov(J as-pecto jurídico á campanhacontra o trabalho escravi-zado. Eu sei de cor a frase:

«Para o coração não hkcódigos: e, sc a piedade nu-mana e a caridade cristã sedevem enclausurar no peitode cada um, sem se mar.i-testarem por atos, em ver-dade vos digo aqui. afron-tando a lei. que todo escra-vo que assassina seu se-nhor, pratica um ato de le-gitima defesa ,

O réu foi absolvido, porunanimidade. Os circuns-tantes aclamaram-no. Asaída do Tribunal, moçoscarregaram-no em charola,triunfalmente, pelas ruasda capital, acompanhadospela massa popular. A pas-sagem da multidão, velhasnegras ajoelhavam-se narua e estendiam os bráçotSpara éic, suplicando:

— A liberdade! A Mber-dade!

mim m&i mmwwi:' sh ¦-Mfôí^HiHiH ¦^M gO^mumm^P^ímlamW^Êwm] mm t*' y^S^^mKSÊ^mm^í mml mm^mt mwmm 1Êmm **%&%* ' ^^ -«j tt^H ^^V ¦ '-"mrÇSmmWÉÈfMAm

^m\^jeSEs>> ¦; si ^H l*^SSmr^SmYFmrmu ^IH^B^m^*».^EbEgXH. tf** ,.4f -^^^^^^^^^B •: ,>4Ék..- V. '¦ ^ws^S^m^w^^im^^m mmm^^m mmby-&mmmm£SitKii..-a&l^j, -^^m ^^h ¦¦¦ ¦jy •^ms^i.^^siimm^xwmKcsjmmmmmmmmmmmmmmm¦¦PT^Kh ^^V '¦¦'¦mmsaS^^AS^mkàmmm mm ¦¦¦ JF ¦ 'úStiP-- y^smmwL.íHiH flfl

i^^Ê ^mtmuM ^^ÊÊim^Ê m^m :-^^hSSK>^'«cís:''^^v^^I ^^B m^^tíi&ffi"¦:•''^iiSm^mfri^mti?^^Ê ^^B

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Wé&ãÊfm\ Kil K::íÍÍBÍb1 1mWÈÊÊÊmvÈm mÉ&;yÈMr - W^l Bí^Mr^Wi:' .m 1l*^W A^HW-êwtãM m\i>±: ¦ " SFmzM K^vâL*lS*m Br'' ^ :-: .l"=B ®

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DHos • Piadas deHeene

' - - Sou um homem da in-Viole invariavelmente pacífi-ca. Meus desejos: uma mo-desta cnbans coberta dc pa-lha. mas um bom leito bencomida, leite, manteiga fres-ca; na janela, flores; dianteda porta algumas belas Ar-vores. Depois, se o bom Deusme quisesse cumular de fa-vores, que seis ou site dosmeus inimigos fossem enfor-endos nessas árvores. O co*ração comovido, ru lhes per-doaria, antes que morres-sem, todo o mal quo me íi-zernm.

Sim. é preciso perdi.sr o*inimigos, mns nfio antes quejejnm enforcados.

— Um livro exifto tempoparu ser feito, E' a mesmai-i.isa que uma criança. Des-confio sempre do autor queescreve um livro em apenasalgumas semanas. Uma millher honesta SÔ dá á lux ••cabo de nove meses.

- - Nuncn li Autfenberg,roas suponho que éle se as-scmelh.a a d'Arlincourt, q>ivtambém mine» li.

Heinc in bator-se cm dqr-lo. Havia chovido na véspe-ra e os caminhos estavamlamacentos. Iloinc obser-vou:

— Os caminhos dn honrasfio bem sujos.

¦*

A Alexandre Weill, que ovisitava momentos após nsaída rie Ludwig Wihl. dis-se Heinc:

• Weill, você me encon-trará hoje meio burro, Wihlacaba de sair, depois 6c tro-cnrmòs idéias.

- Mesmo depois das IA*Wrinnis mais sublimes, a gen-te acaba sempre por ne as-

- Rulton diz que 0 esüiof o homem. Villemain é umnr^futacão viva d^ss" a."ii -ma: seu estilo é belo. grnn-de r limpo.

— Duvido que Victor Cou-sin tenha estudado a Criticada Hcreõo P»Ta de Knnt, eisto por três razões: a primei-

. rn ê que o livro é escrito emnlomSo; a segunda, que *preciso saber nlemnn pira oler; e a terceira, que o Sr.Cousin nfio sabe o alemão.

CONDUTORES DE VEÍCULOSoi solenemente empossado, »o dia 30 de abril, a novo

Kretoria do Sindicato dos Condutores de Veículos do Rio d«

Janeiro, que passará o ser presidido por Lauro do Vallt

leão. Ao ato de posse estiveram presentes o representante

do presidente da República, os deputados José Gomes Tola-

rico e Menezes Cortes, o ex-senador Loir Carlos Prestes, o

general Adalberto Pinheiro Motta, o Almirante lauro de

Freitas, os vereadores Aníbal Gouveia, Benedito Maria e

Jair Martins, o representante do IAPETC e outras autorida-

des. Nu foto o antigo e o novo presidente quondo iroca-

vam um abraço fraternal.

EM MACAÉ

Terras do INIC só para ricosMACAE' (Do correspon-

dente) — O Instituto Na-cional de Imigração e Co-

0\JPv

lonizaçno (INIO está en-tregando grandes extensõescie terras do município deMaeaé a abastados fazen-deiros e criadores de gado.Enquanto isso. são apre-sentadas grandes dificul-dades aos lavradores inte-ressados na compra de umpedaço de terra para o seutrabalho produtivo.

A Lei permite que o pa-gamenlo do lote (78 milcruzeiros) seja iniciado trêsanos após a tomada deposse da terra. A direçãodo INIC. entretanto, exigeque os lavradores paguema importância em dinheiroimediatamente. Com issosão beneficiados os fazen-deiros e criadores ricos, co-mo o sr. Márcio Paz, quepassam a monopolizargrandes extonsfies de toT-ras, aumentando cada vermais a exploração dos cam-poneses pobres.

Revoltados contra essasituação, os lavradores vêmrocia mando insistentemen-te do Governo a adoção riemedidas cai.azes de lhesassegurar as facilidades fa-cult.adíts pela lei, a fim deque possam adquirir umpedaço cie terra pnra nelastrabalhar com ns suas fa-mílias.

Stewart & Novak. o duo sentimental de «Um Corpo que Cai»

A suo mulher, que pedia» Deus que lhe perdoasse-

— Nfio duvide, querida, èlme. perdoará; é o seu oficio

ProblemasDa Paz

e Do SocialismoRevista teórica e de mformaçSo Miternacionil

:A Venda nas Bancas e Livrarias

%

NOVOS RUMOS Wa21-5-r959

SANTOÂNGELO:

35 ANOS APÓSd/"

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LEVANTE

VOLTA AO BERÇOPRESTES« COLUNA INVIQ mim.

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Prestes nío esquoce os velho* co^vanheiros da ColunaVemo-lo aqui depositando uma coroa d» flores no túmulo dosaudoso tenente Mário Portela, próximo c''*J;"ie de Tenente

Portela, no Rio Grande do Sul

PORTO ALEGRE, abril —J. ('AMARA FERREIRA,enviado especial — Multoembora se tenham passado jáHõ anéis desde o levante- do24, a Coluna constitui aindauni dos assuntos sempre emfoco, em Santo A.ngèlo, O po-voado de 2.000 habitantes, vi-rendo praticamente era fun-çào do Batalhão Ferroviário,rleii lugar a uma cidade rlpprédios modernos, ruas asfnl-taela». movimento intenso.Mac n fato de ter sido o ber-ço da Coluna Invicta deixou-lhe marcas profundas. Ali.quem nfio combateu ao ladoda Coluna, combateu contraoia fe faz questão, agora, dêdizer qne Ê8t'iiva elo lado er-rado). B há ns parentes, osriesee-nderites, <>s amigos dosqne participaram, desta oudaquela maneira, dn luta. Porisco mesmo, quando se aniin-ciou que Prestes viria h San-to Ângelo foi ura verdadeiracorre-corre na cidade. Tortos-queriam saber quando checa-ria. onde pararia. se seriapossível vê-lo, falar com êle,fc-sl-lo.,.

.lii no aeroporto. Prestes foipraticamente recebido nosbraços dos autiiíos compa-nhelros de luta. de velhos mo-radores da zona ansiosos porreve-lo, de jovens lutadore-sdesejosos ele eonhecô-ln, No

,automóvel, uma moça aproxi-ma-se, aperta a mãos de Três-tes:

Seu Prestes, f;ii querolhe agradecer suas bondados...

Mas. por que? rumo éseu nome?

• — Sou fillia de fulano, e-s-tá lembrado? O senhor é quenfio permitia qne deixassemIV pagar os serviços qne élefaria..,

Velhos combatentes abraçam comovidos o an-tigo comandante e relembram episódios da mar-dia épica.No local onde teve inicio a luta armada, Prestesanalisa as possibilidades atuais de avanço pací-fico do povo brasileiro no sentido da democra-da e da emancipação nacional.Homenagem à memória de Mário Portela e sensbravos companheiros.

Mais tarde, conseguimosobter de Prestes a «trndu-çAo» dessas palavras, 0 paidaquela moça era um ferrei-ro, a quem o Rntll-IllAo Ferro-vuirio encoiuendnva miiltncoisa. Mas na hora. do pa-liar, o (linliolro nunen apare-cia. Km curviindo-se às e\i-gências de Prestes que -n co-mando satisfazia os débitospnra com os fornecedoresmais humildes.

Na casa do advogado Iitir-cy von Hoonllóllz. onde Presr-w; se hospeda. ;i romarianéo tem fim. NSo é fácil re-conhecer a todos Mus a umapalavra, ao pronunciar dn nnme ou elo apelido — todose**-_m conhecidos pelos apell-doe, im Marcha, explica Pres-tes — o antigo coiuandnnterelembra logo episódios, per-eunta por outros nomes,

O velho Dr. Siciliano Ma-chndo Vieira foi um dos pri-ineiros e mais fones abraçosde Prestes. Médico, foi limdos elementos mais destaca-dos no '-Ml de outubro, tendodado vez de prisão ao majorEduardo Sá .Siqueira Monte,comandante do Biitulllílo Fer*

0 TÚMULOPORTELA

Um dos objetivos principrir, da visita de Prestes à nonamLPoneira era prestar uma homenage****, aos primeirosheróis e mártires da Coluna. Morrera gente nos assaltos a

Ijuí e Tupaceref.".. Morrera gente em dezenas dc «entrevê-ros». Mas o sacrifício de Mário Portela Fagundes c seusbravos companheiros, sustentando a retirada do grosso da

Coluna, não poderia deixar de ser ressaltado entre todos.

O próprio Estado do Rio Grande do Sul já procurou rcsi;a-

tar parcialmente essa dívida, dando o nome de Tenente

Portela a um dos mais progressistas municípios da zona eerigindo em sua sede tr'*s monumentos — um no TenentePortela, um ao tenente Paiva e o terreiro denominado «Pira

dos Heróis».Prestes desejava ver tudo i<so. queria ir até so ponlo

onde estivessem os restos morlais rie Tortela. Dai a viagem'i s*;de do município que tem o nome àn hravo tenente de 24.

Mas ali verificou-se que o<-, restos d" Portela e seus com-

panheiroa continuavam ms margens elo Pardo. E assim aviagem prosseguiu até o po"!o onde o Pio Guarita desem-

boca no Uruguai, continuando 'H>ois pela mareem esquerda

desse rio tté a localidade de Pinheirinho. Foi aí quc umcomerciante, que se estabelecera no Irval em 192fi. nos for-neceu informações mais precises c conseguiu um guia, quenos conduziu ate o I'a?so Pardo.

•— Exatamente anui onde construi esta casa havia atrilha por onde, «m janeiro de 1Í.2Õ, passaram os homensda coluna — contou-nos. Ma? era r,'.> se ver sua expressão

de espanto e admiração qtiaiulo lhe apresentaram o homemrr>m-jri*l.ii*r)n es<!'ispnr I

qi:uelo pugilo de beissn da Coiiina pudesse rli:Catai ina. Freqüentemente,local ria !'ita trazem p lo

-..r acrifi-tanciüT sc,irrupns demiu in fnr-

l|s".C)IO

que, naquela época, passarairopes...

Já pastava de um» hora ria tarde quando alincimos o

Pardo, Uma lancha, utilizada normalmente! para conduzir

a balsa, leva-nos até un ponto situado cerca d" um qiii!êmotroacima, bem conhecido pelo se : condutor. Moço ainda, o rapazconhece bom os fe'o3 p-la tradição or;:.!. Pnr ali se falamuito na bravura dacaram pnra qne o giem di": ;ão de Tanta

pessoes vim visitar om»f"í's, dão vida eo e|

Saltamos quase em cima tioindicam oj pontos onde repousambravos. Uma d i»s tem de ser c< ium dos brjfoí. Um rixs irmào; de Kmda Silva — que também repousam aiem cada um do* improvisados Mimi-ln*.

coroa, a emoçáo nos domina i todos

pouco peln mai*. a dentro, i procura ti

cio ('.". luta, dr- certa inscrição qial.riii.ia árvore, Ma*, debaide, Voltamos pelo mps-mo caminho

comentando a n*coesid_de de o governo mandar cercar

aquele local e construir jazigos dignos paia o«- heróis, ou-

vindo do barqimiro história» de primitivos moradores queainda anos após o combate divisavam e-vnietetiv, no fundo

/

l nn ie I ri • i-i-i,'.<•-. i n --xis

restos nvrt-ii; riaqu-Icsdada. qur ,.'• Ih- faltava

> l/l u prxi.-: pu Pillto-. arr-ndr 'inij ve! •

Prpslr' *]f|!0 iía umaEntrarem-, ainda um

i qualquer miiio íhrlí-nos disi-crem existir em

do rio, quando éle estava mais claro, e de pessoas que guar-davam velhas espadas e facas, balas de fuzil e de revólver,encontradas pela redondeza.

Tornamos a passar na cidade de Portela c paramos nomonumento onde. em meio a uma pequena fotografia, lê-se.uma inscrição singela: «Nasceu em Pelotas. Rio Grande doSul, em 17-7-1898. Faleceu cm defesa dos seus ideais, glorio-

samente, em 2-1-1-1925, na barra do Kio Pardo, no Municí-pio de Palmeiras». A parada de Prestes e dos que o acom-panham é motivo de, em poucos minutos, reunirem-se eêrcade. duas centena.* de pessoas no local. Prestes deposita outracoroa, em cuja faixa sc lê: çA Mário Portela Fagundes e seusheróicos companheiros, eterna saudade p admiração de LuizCarlos Prestes». Outros episódios da Coluna são lembrados,informam que precisamente ali era a boca da vereda por ondepenetraram as tropas após o combate dc Ramada. Pedem aPrestes que ge demore ainda um pouco, tanta gente ali gos-taria dc saber de sua presença, de vê-lo, de falar-lhe... Maso programa já estava com enorme atraso. Prosseguimos via-gem de volta e por muito tempo os detalhes da campanha daColuna no Rio Grande do Sul foi ainda o tema dominante.

oOo

Já eram quase nove horas da noite quando chegamos aCatuipe — a doze quilômetros de Santo Ângelo. A reduzidapopulação estava quase toda na rua e mais de uma centenadc pessoa* participaram do churrasco oferecido a Prestes.Mais combatentes da Coluna vem cumprimentar o coman-dante. Um deles deseja obter o documento militar. «Nàose lembra, capitão, que lhe entreguei minha carteira militarem f-Vio Luis?5 Prestes não se lembrava, mas vai ver o quepode fazer..

Havíamos partido de Sanln Ângelo às seis Ha manhãe só chegamos de volta a meia-noite, depois de ter percorrido500 quilômetros .No dia seguinte, pela manhã, Prestes aindadeu uma entrevista à estação dc rádio. Perca de 11 horas,embarcávamos de volta para Porto Alegre.

oOo '

No churrasco de despedida que lhe foi oferecido emPórUi Alegre, Prestes falou novamente de Portela. «Teriavalido a pena o sacrifício dc tantos jovens que eram umaesperança da Pátria?? E éle mesmo responde: «Sem dúvi-da! Homenageamos seu heroísmo, curvamo-nos diante dabravura com que se souberam bater até o sacrifício, massabemos bem que do seu sangue brotou a consciência demo-rrática e nacionalista que fêz avançar nosso povo. ComoMário Portela Fagundes — colega querido, soldado exemplar— dezenas de outros tombaram na marcha da Coluna, caírammai9 tarde em outros episódios das lutas populares. Mastodos contribuíram para abrir os caminhos que nos levarãoa melhores dias, todos deram sua contribuição mais alta, sua

contribuição de sangue, à grande batalha do nosso povo pelaemancipação nacional, nelo oro.resso. «-"Ia democracia, pelobem-estar do povo».

rovlíirlo. Depois salvou a ri-da de Imiiiieros combatentes,K hoje, com mais de 70 anos.t-slá ali ao lado do capitãoNlcácio Costa, que foi ajn-dante de ordens de Prestesdurante grande parto du Mar-cha, relembrando homens efatos.

Kntre um caboclo atarracado, lenço vermelho no pes-coco:

Eu sou d Herinoséiieo.,.Hermngéneo D i a s Mestre,lembra-se de mim. general''

-- Ali. Rim... Você foi fe-ri ri.» em (ioiás e continuouconosco ate- a Bolfvia,

- Issm mesmo, Levei uniIiro nn coxa. .Mas o dr. Aqui-no botou umas folhas, amar-rou bem, me fêz andar de pu-dieta nus dias e continuamosdando uns ririnlios...

-- K ngorn, que estií fazemdo? - quer saber Prestes.

Sou fogulstn nn Frigo-nTleo Nacional. Mus eonii-uno sempre solrinile rto meugeneral,..

Quintino Antônio de Àguim-lutou em 23 ao IikIo doe li-hertartores de 7/ecn Nfto —os marngatos — e era 34prosseguiu com Prestes. Par-ticipou do célebre combate rieRumaria. E relembra, ahrin-rio-se todo num sorriso:

—¦ Qur- entrevero bom aqnéle. che! Os tiros rie canhãodos homens calam a mais rieum quilómc-rro da gente... 13quando a nossa cavalariacaiu em eima délets, voaramcomo perdiz...

Venflncio da Silva era sol-rindo rio 3' de Cavalaria, rieSão Luis. a cidade onde seinstalou o Q. G, elas forcasrevolucionárias. Pele ouvi-mos unia breve recordação docombate de Maria Preta:

— Éramos cerca fle 70 o oInimigo um regimento intei-ro. Mas esta vamos bem en

trlncheirnelos e eles nfio ti-nham muita vontade de com-bater... Nn realidade, esta-vain estando reforços paranos espremerem como san-riuícbe. Uma noite — muitocontra nossa vontade— veioordem de retirada e tivemosde embrenhar pela mata adentro. Rntretnnto,poiico de-pois percebemos que n fuzila-ria continnnva n até engros-snva, Estávamos perplexos!So mais tarde 6 que nos ex-pllcnrnm a «coisa», O cnpi-tílo Prestes estará ncompn-nhnntlo os movimentos elairopa Inimiga, que se nproxi-nia.vn pnra nos atacai- pela re-taguarda. E quando eln che*gou bem perto, mandou queabandonásaemos as trinebei-ras. As rinns forças leiralis-tas se comeram a noite toda...Foi uma mortandade drss dia-bos...

Chega nma senhora, acom-panhada do marido e do fl-lho já moço.

—¦ NSo se lembra de mim,capitão? E' natural que te-nha dificuldade em me reco-

iiUecer... Kou a filha da viú-tu S.hlnicll, (Io Hotel Aveni-da. onde o senhor morava...» liga,., Quando o senhorpartiu, eu tinha rioze niioi»,apenas... Mas nunca nos es«queceinos rio capitão, E que-ro tornar a agrudecor-llie opresente que me (fiz naquelamanhã rio dia '_!> de outubro.' Eu estava doente, o Sr. veiodespedir-se de mim no quar-to e disse que eu podia fi-car com sua cadeira de pia-no. que ela me ajudaria nnconvalescença... Pois ninrlnconservo esta cadeira commuito carinho.

1'resies sai pura ver me-Ihor ii ciilnile. para vinitur a

Prefeitura. K vai reconlie-condo o que resta rie alcunsprédios antigos. Nn antigase-rie do comando do HntalhiloFerroviário existe agora umcinema. Adiante, nn praçaprincipal, também ainda por-mnncce rie pé um torreãoconstruído )«ir Prestes parna instalação dn transforma-dor de eletricidade (no per (o-do em que se licenciou doexército, paru ter ns mãosmais livres no trabalho dearticulação rio movimento.Prestes trabalhou em obraspublicas e nn instalação deredes' rie eletricidade em di-versos municípios da zona).O prédio ria Prefeitura tatu-bém é o mesmo, embora nu-montado. Palestra eom oprefeito e com grande nii»e-ro de vereadores. Mas tSm-bém os corredores se enchemrie i-eiite, us salas transbordam. K jior todo lado sesente o cheiro ele 1924. Umfuncionário ria Prefeitura.Anuído Grlsolln, lembra tersido. com José Pinheiro Ma-(¦lindo, um rios editores doscinco primeiros números de«O Libertador>, impressos emS/ío laiís nos meses rie no-vemhrn e dezembro de 1924;

Pouco depois entra na sa-Ia um servente, r-om umn banriejn de café. Entra e para,não dir urna palavra, os olhoscravados em Prestes. Aproxlmn-se e apenas conseguetartntnurlear:

F,' êle, sim. é êle, ..As feições, que refletem o

sunirue índio, não denunciam,entrei a nto. os sentimentostraídos na incerteza dos gestos. ^cne. afinal, o café ose retira. Po lado de fora.(•¦olhemos nma rinien frasesua: '*

Foi n homem mais justoque já vi!

F.ra Kmerenciana Ferreirarios Santos. Foi nma rias mui-tas mulheres que, contrarinn-rio as ordens pessoais rie Pres-tes. transpuseram o Uruguaip impuseram ao comando ofteu direito rie lutar o ajudara lutar. Cuidando dos feri-dos. lavando e costurandonão raro empunhando armas,elas eontrihnfram pnra levara bandeira rie esperança aointerior do Prastl.

A noite, a eatoçiío de ríielioregorgita «te gente. Políticoslocais, dezenas de honu i sque participaram dn Coluna,gente humilde do povo. Aliniesino trabalha o velho Er-nesto Ça-tíinliti, rultlndo do.'1' de Ctivnlnrlu', (!¦• São Luís,promovido u tenente por atode bravura, prêsi i .Matofirosêo, pouco an;- s dc a I 'o.lima iwernar-se nu lioiíiia.Ali está Artur Uni.» i, magroe alto, eiirlido pelo s,,| ,|,,»>rtfto e pela febre da Buli-vi-a. Ali estão Pires c os Ta-qwireiiiiu,

Quoürio Prestes começa afalar, ownsa o borboritiho, co-mo que ixii* encanto. Suas pa-lavras «fio literalmente devoradas. S.-iridn os velhos com

da Coluna, todosdc uma forma mi debateram por um tira-íoi'. I tupi 'iiageia osmártires da luta . Kmfrisu —

balemqunu'o.4nutra ••.-4ÍI IIIh-erói,, i-19'J-Imos uncional,

r umOl'1'll

il in

— desconhecia-realidade na-

ilianios npenna'ovénio que Im-i;ào i- respeitas-io povo. Foi no

i liihi-lçcoiiin-í("¦llitliO1 "in íi i• a',-;;;X" naçionui, noporcorrer o interior do lírn-sil. e graças uo coiiliecituen-to da ciência do desenvolvi-mento .social, que nos demoseontu, mais tarde, de que osmales rio nosso país só podemser munidos pela lição de mi-Ihões, que exigem reformasde estrutura. Hoje --nfirma¦ - as condições são muito di-ferentes das do ll.l. <i povoavançou muito, é ciirin vezmaior o niiinern dos que jiieonipreendein (|iie ns rniy.esdos nosso.- sofrimentos mer-glllhnm mi exploi-ai-ào (|iie so-fremos de parle dos grandesmonopólios Internacionaise antes rie nulo os norte-anicrieatios (>, no reglmeii lulí-fundiário, Mas gozamos deiilguiiuis liberdades essencluisos- triibnlliadores ne orgiuii-znin cudii ve/. mais, e isioeriu condições parn avançarmos piicificaniente no eaininho dn einanciiiaçào niieionnle da rieiiuicraciii, 'iri:aiilzii

ções operárias e populares,lideres pnriidiírlos e parla-meiilares esino cxigiiidn que

o govéi-no tome medidas derestrição á exportnção dos lu*eros das empresas eslran.ei-ras e tnnibéin que sejam lei-t.-ts modificações no própriogeivérno, com o íifnsfnnientode elementos que servem ;i"-monopólios norte-americano.--.

Mas s«' p governo não ceder aessn pressão, uiltfin ns lnins que o povo já está Iravando contra h enresiln, pormelhores condições de vida,pelas liberdades e peln eitiaiielpnçfio nncional, assumirãooutras formas,

O fato, entretanto, de fó-r-çus tão poderosas, conio o go-vêrno do Hlo flrtinde doSul. condenarem a politicaeconômica e 'financeira do govérno federal, enqiianlo opróprio ministro ria Guerraexige publicamente que a<jaiii tomadas meelldas de con-tróle da esportação dos lueros das empresas estrnnceiras e elementos de todos ospartidos e ea-mail.-is pedemuma reforma agrárin — i>.-"tudo indica que podemos lie.je avançar muito através dí -se caminho pacifico, quo hápossibilidade-* reais de, poréle, chegarmos até um govêr*no naekm-füstn e rteinocni-tico.

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Era toda uma família de combatentes da «Coluna Invicta». Ao lado do querido tenente Por.tela, tombaram outros. Demétrlo e Ernesto Pinto da *itv_ morreram juntamente com Porte.Is. Aoui vemos Prestes s »t_-n« velhos amigos eeus junto sos túmulos, mim pretto de

etad. aos eom-pan beiro* v#to»--0«

15 a 21 -5-W9 NOVOS RUMOS -PÁGINA 11

Festa Da Juventude Do MundoCENTENAS DE PERSONALIDADES BRASILEIRASSOLIDARIZAM-SE COM O VII FESTIVAL MUN-

AL DA JUVENTUDESoliiUrlzanilci-RP rom o VII Festival Mundial tia

Jwi»«nUide «> (Inu, K«itiiilaiil«.-, pula Vau, e a Amlr.ade, mi<*«in imtularA em Viena a -6 de julho próximo, centenasiln iloitacaclaH pt-rsonnlldiule* brasileira* lançaram nmManifesto conclamando o* Jovem» do Braull a piirtiei-imrcin Hu grande fra Ia fttravéa dc» uma espresilvndelegACâo,

Diz o apelo:«Mal» unia vez, reMnir-Ne-fco mAçoi- p. mòçttK de to-

doa cm pulse*, mib o HÍ«-no da ronfra<ernlr.a^Aii, num«M»«'«>ntro qiit- abro caminho para uni nielhor conheci-M«it(i o eompreeitMão entre ou povoa.

cKem fmiitelraa para a juventude do mundo, du-rante dc/. dia», Viena hoapedara milhares de deleg-adim<|uc [Mirtlclpuran de ato* cultural», espetáculos artiftticose (orneioK Mpnrtivosi, eom a Aitfoi preocupação de«twem etttalielp<-ldfm la-foi» de fraternidade entre Jovensdn tmlrm o* recantos do globo, de todas aa raças, re-lig-tõe* e penmimento político.

<KVinrlimiiini<is aon jovena brasileiro*: à* entidadeseKt,udnntla e Juvenis; k% aaaoclaçoea desportivas, recrea-Uvas, culturais e representativas de etesse,' aos Prefeito*e Câmaras Municipais; aos Oiiirernadoreu e AssemWMasKstudunls; à ('Anuíra Federal, ao Senado e demais au-torklades a emprestarem todo o seu apoio * organi-wKifto de uma expressiva deletraçüo, cana/, de Inter-pre»ar em Viena «s tradicionais e generosos senllmen-tos da gente brasileira)»,

O apWo traz as assinaturas dos presidentes dnI NK e clu UBKS, ministros de Kstndo, presidente daritmara Federal, os vlce-governadoreK de Pernambucoi> de Kstado dn Rio, presidente da ABI, 10 senadores,7K deputados federais, depntados estaduais de 8, 1*«ii-lo, Kstado do Rio, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Oa-rá, Minas tarais, Rio Orande do Sul e Parullm, nume-rosos vereadores, professores universitários, dezenas deartistas, jornallstus e escritores, 48 presidentes de sin-dlcatos e fedenicfie* de trabalhadores, alím de gmn-de número do personalidades representativas cie outrossetores sociais.

Aproveitando e clamor dnopinião pública cm taco dosagudos problemas do Nordcs-ti e visando a coordenar cs-lorços e ponioi-üe-vi*,ta ciasindústria nacional cm fun-çàu dos projetos goveiiiamerí-tais consubstanciados nn Ope-ração Nordeste tOpeno', aConfederação Nacional dn In-dúsi-ria. através do SESI, ica-lixou, de 26 de abril a 3 demaio, na cidade pcrtianibucii-nn dc Garanhuns, nm semi-nárlo sobre u economia nor-destina. Inscrevendo-ie numamplo movimento qne teu;mui primeira concretizaçãosignificativa no Congre.nsccie Salvação do Nordeste, em1955. e que dai por diante

nâo cessou de crescer, o Semi-nárlo de Gnrnnhuns dá mnisuma mostra da rapidez comqne a população nordestinaprocura caminhar pnra a so-luç.fto de seus malore.-, proble-mnt.

DEFICIÊNCIAS FUNDA-MENTAIS

Um dos principais resulta-dos do Seminário dc Gani-nhuns íol que, mesmo endos-sando o plano governa men lul("Uma Politica de Desenvol-vimento Econclinico para oNordeste"), contribuiu pn-ra o escl areclmento desues deficiências íundamen-tais: a omissão quanto ao.papel essetlclnl da refornmagrária e do combate aos trus-tes que espoliam o Nordeste.e a precarldacle do levanta-mento Inicial dos recursos, domerendo e dn m&o-dc-obradn região para n oxetfiiçíto dosprojetos. Mo que diz respeitoá reforma agrária, a defini-ç5o dns posições foi bastante

rlarn. O sr. Celso Furtado, de-pois de afirmar que a Code-nn nada tem a ver com ela,chegou mesmo a dizer que atransferência de população doNordeste pnra o Maranhão eGoiiis viria criar "condições

objetivas" para c desenvolvi-

SEMINÁRIODEGARANHÚNSREVELOUASDEFICIÊNCIASDAOPERAÇÃONORDESTE

Notas dePAULO DE LUCA

ineiilo tecnológico e » tians-formação dn estrutura agra-ria dn região. Com isso, o sr.Furtado, além de fazer uma"intei-essnntc inovação" noque diz respeito ao estudo datransferência cin mão-de-obrado setor rural pata o urba-no, pondo do avesso o movi-mento real, talvez esteja ex-plicando porque se omite quan-lo à reforma agrária: o "inc-todo Furtado" para a refor-mn agrária consistiria, tal-vez, na migração da popula-

GREVE DE

CRESCIÚNAmm ii — i mmmmsÊnmmmmwm^mWÊmm

. PARARAM'OS'

FERROVIÁRIOSEMAPOIOAOSMINEIROS

Está sendo aguardadaparn ns últimas horas asolução para a greve dosvinte mil traba!h'idon\"rins minas do carvão dcCresoiúma, Urussangu r1..iitro Müller. rjuo desdeo dia' rlnis de main se en-contram do braços cru-/iirios. reclamando o rea-justamente) salarial,

Umn comissão rir lideresrios ira balhadores rias ml-nas de Santn Catarina seencontra nesta Ca pi ml.procurando junto aos rmpregadores e autoridadesfederais uma solução quoatenda aos interesses riostrabalhadores.

4põs vários «rntcndi-mentos os representantessindicais resolveram acei-lar a proposta dc 45% de«timento salarial, apre-sentada pelos minorado-res. O Governo, entretnn-to. manifestou-se contra,sugerindo um aumento deXV',, considerado inniei-t.ive] pelos trabalhadores,

ALASTRA-SE O MOVI-MEMTO

O movimento grevistatniciadó pelos mineiros <le

Urussangu, Lauro Müllere Cresclúma, comandadopelo pauto dc unidade flr-iriadn pelos sindicatos dasrespcel ivns corporaçõesrecebeu logo d e p o i s aadesão rios mineiros riaSiderópolis, de propriedadedn Companhia SiderúrgicaNneional.

As íiutoi idades pareciamInriiferonlos «'¦ sorte dosgrevistas, uma vez ruiro movimento não estavaafetando a indústria, emviilitrie da grande quanti-dade dc carvíio estocadoque estava sendo normal-mente escoado pelo pòiitde Imbituba, Os grevistas,entreta n t o, resolveramapelar para a solidarieda-de dos trabalhadores daEstrada de Ferro D. Tere-sa, que transporta o cai-vão das minas para oPorto. Os ferroviários aea-liaram por aderir à pare-de tornando completam-nele unitário o movimen-to j.'revista.

GOVERNADOR NEGAPOLICIAMENTO

Desesperado com o exitnalcançado pelo movimen.

to. o Ministro tia Justiçasolicitou do governo, cata-ritiense o envio de tropasestaduais para repressãoaos grevistas. O Gover-naii-if. cntre.tn"nto, negou-m: a atender lal apelo.Fracassada essa tentativa,apelou o Ministro da Jus-tiCfi para o envio de tro-pas teriorais. O presiden-le da República, adverti-do p"r outros auxiliares,achou por bem agir comprudência, assegu r a n d oaos trabalhadores o di-reito de greve, ao mesmolempc, que continua aprocurar unia solução queatenda aos interesses dosmineiros..

SOLIDARIEDADE

Desde os primeiras diasdo desencadeamento dagrevp que os trabalhado-res de Creseiúma. Urus-sanga e Lauro Müllervém recebendo manifes-ia ções de solidariedadedos sindicatos de Santa('.narina c (loi* deputadosnacionalistas, que se vémempenhando junto às an-torldades no sentido deencontrar urna solução.

Coluna doestudante

ARANMNADOS OS PESCADORES DE GUARUJÁTexto e fotos deSEVERINO LUÍS DA SILVA

Poderá tran.sformarVse em«revê nacional a greve desuniversitários (ie Minas Ge-rais, originada pela recusa do¦ngenheiro Josué Lane Fillwi admitir-se da Diretoria daEscola de Engenharia cie Jul?ie Fora. demissão essa exi-;irla pelos estudantes, qtteicuaam o citado Diretor deinver desviado verbas nomontante cre SO milhões t!eruzelros.

A "União Nacional cio.- K--oriente.-,, solidarizando - se

¦om os seus eolciíns mineiros,ntervelo na luta. atiresen-ando. no dia 11 do correntemi prazo clr 72 bom.- narnluc n (tnv^tno fi»!-'-""' -.'¦•••-i eni/enheivo Josué Lace Fi-lio da Escola r»« Engenhariair Juiü de Fora.

O nüo cumprimento drssarivindicaçíio estudantil, den-rn dn pra/o previsto, aca---.-tara, conforme deeisío daUNE, uma errve geral emi.icros os estabelecimen'os rir•usino superior do nais

A VNF. e o Fe-«IÍT.il de Vle-ih --- O Conselho Naclon«lcio-- Estudanteí. reunido det a 5 de maio. em Natal, nrn-iiunciou-se favorável ao anoioificial dn XTNE ao FestivalMundial d». Jiivent-ur>e e do?Estudantes nela Pn/. a reali-/ar-se em Vienn. nn iiritnri-in ouliv/.eiio de •""'"'"'t

"Mornllwieân dos Conciir-ns— PrÒssèãüihdb em sua cam-panha cm prol da tiio*-nli;'.i-cfto dos concursos público?, aIFNE está em preparativosnara fiscalizar as provas dosrandichitos aos cargos dispo-níveis nos quadros dn nen'"--tamento, dos Correios r Tr-léerafos íDCTà.

O concurso w(t realizadono próximo dia. 17 de maio.dcmirxo. cm 30 cidade* co

- .a \ ¦M--i,-&iArm*''tá*iittri oe Mmmk^rníví *9m\mW^F''4™mmmWr.*m.* AmWi3 '& '¦-¦ * vís.íí-,';^ ^mBÊVtsB&BlSmKmmylls'-iKt{ÍP- ^MHnH>' m^Pmmmw' 'í.-l%Tmm*e é\r''<lmm AwMmmtM *Mh ¦¦* ¦WB'--"?'. Vc9f

mWÍ%Í' ¦' "íâ^is^SKmmmm •' ¦ 'tit JMHB Ki ?JMj? ^^^LW - -4' ^ MWmm\\m\\mví 'Sf^B /

¦ •¦mm. ^IKi-sft. '¦'¦¦W, •.' m^mJmB wm—^^ãm' t*- j^bhh ¦¦ K-fl V-

As praias cie Guarujá, nolitoral de Silo Paulo, são pinaos pescadores o inrsino qura terra pa:a os camponeses:do oceano tiram a subsis-téncla para seus filho.- e porcansa dele sofrem e mio es-

território nacional, fedes tleDiretorias Regionais do DC1

Em cada uma dns 1 SHtuinias — oue contQm autodo. 67.562 canclki-atos, lia-verá om flv.il eredencladopela UNE.

As qtUicipals finaiidaclesclc.-sa fiscallzaçüo prendun-st:i luta contra o si-tetr.n Cfilhotismo oue campeia ri,-no«sos óreãos públicos epelo rápido aproveitamentoros candidatos anrovadosdentro do menor prazo IitüIpossível, a fim de que '-eTimevitadas as lnluste.- protela-ções, tno comuns n^ nomes-cão dos anrovados em con-i ia 'es rira cartio- oi1hHco«,

poliados pur esperlnlhôes epolitlQU.elros, Isso aconteceucom a família do velho pes-cador Manoel Xavier que. aolalecer, deixará como únicaherane-i. no filho, Na:citocem (10 anos, e netos, um pe-d'ico dr ter a á brira ciooceano e uma pobre cosi-nha. em Iporanga, no Mu-nlctpio cie Citmnijti. Um es-nert"llião. (tA non-ip João Pi-iTcnta. Iiiniamente com ou-Iro parceiro, aproveitando-

. c cm Ignorância e tia neces-'•iri.*idr oui> passavam os her-c!"in.'s do velho Xavier, com-piou-lhes o iierlaco tle terrap i cíi*lt\l*ia nor mil r-iwi-ros, ave foram pagando cmnrestaçôes mensais, como sefõse.erii aluguéis. Tempos de-|icls, .'á tendo éop.ttvnindo aiémesmo um campo <t pouso,que-se transformava em nra-••a (le çtierra tôd.ns a- vozesque ali descia o avião do ex*governador Jânio Quadros,ruir np«*«a nrala costumava

passar suas temporadas rirrepouso, venderam tudo pormais rrc um e meio milhãode cruzeiros. O pescadorNarciso José Lemos, que apa-rece na foto :< frente de umgrupo O- crianças apontan-do o mar, de onde os praiei-ros de Guarujá tiram o pãode cada cria. conta' do e.ban-dono em que vivem e da rv.-ploraçfto que sofrem os 130habitantes desse lugarejo deIporanga Assistência mé-

clir.-n. mesmo a de máximaurgência, só eyí-te h» 35 qui-lômetros de distância. Parti40 criança.-, cm Idade escolarliá. apenas, uma escola, eomcaoactdade para '¦'"¦ O naisdessas criança são 30 rlei-tores, dos quais o* chefes echefetes,políticos só se iem-bram em véspera tU> eleição.Físas 130 famílias de pesca-dores vegetam no completoesquecimento, subsistindo do

peixe que o mar lhes ila ecas rot inhas u ; constgueinnlmitai

ção "excedente" e ua divisãoposterior de iiias teiia......

Também os pretauos pre en-tes deixaram clara su« po.-i-(¦ao, ao ponderarem que a igre-ja, texicio perdido,

"por uiad-verténcia" dizem, qualquer In-fluôncia slgnltlcauva .,uüie

o proletariado urbano, precl-sa se precaver para que omesmo n&o aconteça ctu rela-wo ao rural, apoiando "mes-mo" suas reivindicações maisr. dicais.

Us setores mais conserva-dores da industria, por nuavez, manifestaram seu "ce-iicisinu' quanto a "pura esimples" reiiiM.ribuic.iu ainterras, indagando se a pio-dutlvidade da pequena pio-priedade no Kordcstc náoe tfto pequena quanto a d.igrande. Isto, embora a c::po-slçfto do sr, Toma/: PompcuAcioly Borges, assessor eco-nümico do Senado Fecieval,tivutise apontado clarament»as medidas necessárias paiaa solução do problemn.

DUAS OPINIÕESEm sua tese, "Expansão do

Mercado Regional", o :r. Poin —peu Acioly apontou paru oxquase 4 niilhües de ..ordesti-nos que trabaiham em terraalheia, em condições geral-menu; pre-capitalistas, c mos-trou que muito mais impor-tante que as medidas para.o desenvolvimento tecnológi-eo da agricultura, são as me-didas de reforma da estrutu-ra agrária que, só elas, podemsolucionar o problema Uintoda agricultura de subsistiu-oia, esmagada pelo latifún-dio, como da agricultura deexportação. Indicou tambéma necessidade de liquidar ostrustes 8ANBRA e AndersonClayton, que controlam ocomércio e o beneflciamcntodo algodão. Em oposição atese do sr. Furtado, de incen-tivar a produção dc xerófltaspara a exportação na zonasemi-árida, o sr. PompeuAcioly ressalta a Importar.-cia da agricultura de subsis-téncia nessa região, que o sr.Furtado deseja "limpar", paraplantar mais agave.

Também o sr. Américo Bar-bosa de Oliveira, em seu tra-balho "Desenvolvimento daIndústria de Produtos Ali-mentares demonstrou que oponto fraco das industriasalimentares está na estru-tura agrária da região. Poroutro lado, o sr. Paulo Ma-ciei assessor econômico daFederação das Industriascie Pernambuco, observo uüii" a colonização no Mara-nhão e em Goiás náo virá be-neficiar em nada o mercadocio Nordeste propriamente di-to, sendo portanto medidainócua, uma vez que a caura

¦.****(••******•***•> + *•»?

náo será modificada pela re-liiilarlzaçáo de um de seuse.v.Kx. indicou também o sr,Paulo Maciel que nfto tinhasido ref.lizado estudo sobre ai: ílízaçfto do solo marinhei!-m ,.a:-:i a ;ii,]iln,.itrt,..-o ii;iagricultura* alimentar, onde•:'• sr concentra grande mas-

¦¦ c'c flrfelados, o que lor-im mr.is precária a solttcãu,

a atividade: dcs .TRUSTES

Também provocou vivo d -b;ue ii ütuunuSa i, aa pi io!..rl('.,) ( C í.iltrl. 1,1". Ij . llll.liVlaiu.riiiiiu, nu atiViüi-.d:: e-.pu-li. dura oi „, iiu ...'A uni in., ii-iir.in ¦ p.in pru nenve c« doislá citn*ios c u Bond ih,o Sh:>rci no Noroeste. ."-...ac atuo.o plenário oo Semimuió deti.-.raiiiiiins Julgou "lmpró-piia.',", "improcecienies" c 'nâodocumentadas" as acusações

o.).-, srs. Pompeu Acioly eDJBl-ma Maranhão. Foram, assim,retiradas do lexio detinui-vo da lese do sr. Pompi uAcioly ns "improprledades".Apressou-se Igualmente a di-retorla do SESI em esclarc-err que as conclusões favorá-veis à reforma agraria cranicie exclusiva responsabilidadecio autor, náo importando riutomada de posição cio SESIou da CNI.

Ainda quanto á atividadedaninha dos trustes. vale lem-brar a afirmação recentemen-

te feita pelo sr. Lael Sampaio,Secretário da Viação de Per-nanibuco, dc que o Governotem multo melhores condi-r:ões para distribuir a ener-gla elétrica da CHE8F (Com-panhia Hldro-Elétrica dn SáoFrancisco! do que qualqueriruste. Na mesma ocasião, osr, Lael Sampaio atacou aPernambuco Tramways (Bondand Sharei pela precarleda-de de seus serviços (ou des-serviços) e pelo alto preçoque por eles cobra. Levandoem conta a importância queassume o fornecimento dcenergia elétrica paru o desen-volvirnento industrial, pivô-i-itpa ao.-, setores nacionalis-tas nordestinos a maneiracomo será realizado o planodr eletrificação atualmente emestudo final pela CHESF.

NORDESTE E SUL

No que diz respeito au se-tor industrial, \erificou-.--e emGaranhuns um choque en-tre os representantes da rc-Eiáo e os do Sul, principal-mente de São Paulo. Consi-oerauoo a necessioaoe oe rc-novar a maquinaria du in-ditstfifl nordestina, os indus-Iriais locais exigem prlorida-dr:; cambiais (câmbio ú>%custoi e alfandegárias paiaa importação de equipamcii-

lo, eiiquanlo qur o,'* rcpi'8-seniaiiles paun&tas iflrmumc;uc téiíi condições 'iitva su-pi ir o mercado de rq ipninen-tos do Nordeste, riiicipul-iiicnic i tiaiito a Indi iria ií:<-i.i. o (. „ :.,¦,:, p n. ki n ciivmíise coniribuiri. pnra o rte>:c!i-volvirnento ria ceei ml:i nu-i loniil como u:ii t:. i

At| ii, e,n !ef,.,".;o e ,., ira-n • tom i;.n ••¦•ob ..in bus-:.-'u ¦ dc'; ,i'.,¦.,. (j., ic!u ;i [ins

C . .;'' Ilil (!•.:¦ 1 n: r -. s c.-.l l ;•()-f.oi . i norilc: iir.n . rcumen-:,.'.-. c.uc r . u r<' i;i( •,c: i .«.en-( ' ii.v,::!:i; •,;¦:,¦'!; c pre.iu-c ¦'.-'. i cm l:c : ici j c!o ,-jui'¦' ¦ ;.-.(,;'-i.r-\,i mais divisas ( ic :' '¦' -. cmeni, e (2 ¦ ; r ' -l"'C. i -.:'.-.(.', paru o Sul 13 -\e- .- (¦"- :¦: vn ¦ ]i iréni, qu** u

.- i!('o i'n Norcie ie no come -i ío <:". ."".-.• c mais np-.iren eque res!, .'•<¦ ;c cun.' idera . iri' :' região nos Ei icclo i < o,'•'.! Importa por v.r - int.-i -d i- e pel. i nboingcin oruC ¦•los :o'"l (,-,i parelalmenlc esiraiveiro: con iimáclos m i -lança comercial dos na,.,•¦ illnó!, e que ( lombíni ni -l,-•'•• 'i siados que ••!.' verilii: 'iivárias operações cambiaisiro.valties, amortizações, pu-tentes, etci que dizem v -peito ii toíio o pai.-. Por oiitm!:u!o. a transferência dc reu-des deriva du própria estru-rua econômica do Nordeste,principalmente do latifúndio,estando aí, portanto, o ver-dadeiro problema u ser re-sol vido,

O Seminário de Garanhunsentretanto, deu abrigo a fal-sas interpretações dos con-trastes c.itrc o Sul e o Nor-deste. O sr, Romulo de Almcl-dn, qur lu representava nSUMOC rio sr. Gariclo Torreschegou mesmo u tí:;'.er que,a risor, nâo existia o Brasil,c sim a "América Portugué-sa", um mercado comum cn-ire vário;- países; no qual oNordeste é visivelmente pre-judicado. iO sr. Romulo (ieAlmeida, diga-se üc passa-«¦•¦in. caracterizou-se pelo ex-tremo pessimismo quanto asituação do Nordeste, juiiiati-do mesmo que a Openo c mn-lerialmcnte irrealizável. Atoso cia América Portuguesa,entretanto, é apenas uma for-ma dr evitar as dificuldade,qur apresenta o estudo cincor.omia nacional, com ló-dns as suas diversldades.

Deriva também da náo dis-posição de seus autores emfocalizar a economia nacio-ral em função de seus pru-birutas fundamentais, a es-trutura aarárla obsoleta c apenetração imperlallsta, en-xergando com lente de au-mento as contradições secun-darias, entre as várias regi-

ócs e seu crescimento desigual.

PALESTRAS SOBRENACIONALISMO NO ISEB

Está alcançando pleno êxi-to o cm so "Introdução aoEstudo dos Problemas Bra.-i-leiros", promovido pelo ISEB,sob o patrocínio do DCE daUniversidade do Brasil • doDCE da Universidade úo Riocie Janeiro, destinado a lide-res universitários.

Jd foram realizadas duaspalestras: "Evolução econó-mien do Brail". pelo prol.Gilberto Pftim. e "O proble-ma das estruturas agrárias

no Brasil", pelo deputadoJosué de Castro, O programaprosseguirá com as seguintespalestras:

Dia 12 de rnuio - Capitaisestrangeiros no Brasil, pelodeputado Sérgio Magalhães:Dia 14 de Maio — Naciona-lismo e desenvolvimento, peloprol. Cândido Mendes cie Al-nipiria: Dln 19 do maio —

Formação p estrutura atualda sociedaoe bnvsileba., peloprof. Nelson Werneck So-riré: Dia 21 de maio —• Oprocesso rir desenvolvimento,prlo prof. Álvaro Viei:;iPinto; Dia 2(1 de maio — Tn-trixliiçao ft sociologia do Ks-tado brasileiro, pelo profJúlio Barbosa; Dia 28 ormaio — Cultura e Revolu-ção, pelo prof Roland Corbi-tier.

CONGRESSO DK ESTUDOSBRASILEIROS

Sob i patrocínio do ISEBserá realizado em Brasília naultima f-rmana rrp agosto oI Congresso de Estudos Bra-sllelros, com a participaçãorie intelectuais, parlamento-res, industriais, jornalistas eestudantes.

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CARTA DO SIKTA

Favela do «Canta <-alo».(luatose do mês de mai.Don Herde Cãtnra beneõiUm fio qui num tem pai

ZÉ PRAXÉDI — o poeta vaqueiro

Nas terra cio majó BentoA gente pranta ã vontade,Porém do pôco (|ui dá

O majó tem a metade.

Dixero qui, seu vij»sti'o,Vãi dividi os terreno.Tini dos jrrande ricaçoDe suas terra um pedaçoPra dá morada aos piqtieno.

N(>s aqui, dessa (avela.Tombem de Deus santo fio.Moremo, <ini nem bisôro,Nesses morro aqui do Rio.Mas se dó terra e si men teA gente faz o ptantio.

Cum perdão do seu viparo,Eu vô dizê pru sinhô:Tem lá nas minha ribêrrUm talmco rezadoCum doze légua de terra:Varjçe, tabulêros e serra.Qui num sabe a quem compro.

Kle mim é militá.Mas, nós chamamos majó.K foi sempre o manda-chuvaDas (erra do Siridó.

Meu avó morreu na MuticaCansado de trabaiã.Meu pai morreu no Ha\i« .S'eu num venho cá pru Rio.lá linha morrido lá.

Seu visaro. já pensei.Na sorte dum pobe homTrabaiã de sol à sóSintindo o peso da fome!Na capita se trabaiãPorém bem ou már s<"come.

Mueita, Bn.xio, ,fucá.Chupado, Sombra, Codó,N ertente. Rio das Cobra.Moca-bunita, Bodo,A fazenda dos Amparo,Tudo isso, seu vijearo.Tá no nom« do majó.

Sc meçò arrepttrti.As terra deíiHe ricaço.S'alemhe do meu pidido.Manezin dos Anastaco.

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MMm MÊm...,.<-, ¦<Âm% mmMmmWM "^Mll ¦mim^rn mm WHv'' -.-«aiaM mH HM BKSPt' ''' « B

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¦nBI^WHiWRnriwnrrBr mtt^ riiTi"iiiMui «m¦um ^fl3S^QiQn£Kncw>%'.*

< LIBERTAÇÃO DA TCHECOSL0VÃQUM-.- ¦»•¦•do T|hecoslovoquio comemoro festivamente a data da libertação de seu pais do jugo hitleris'a

Nesdâ foto vemos um desfile popular na Praça VI atziav, no centro da bela eepital do pois, Piaga.leia reportagem na 7" página

GREVE NAS MINAS DE, Coin a edei6o dos trabalha-

""'dores da Eitrada de Ferro D.

Teresa, que vinha transportando o eorvão estocado

para o Porto de Imbituba, a greve dos mineiros de

CriciuiYva, Orussanga e Lauro Muflèr ganhou novo

npulso, forçando as autoridades e os mineradores

a apressarem o atendimento das reivindicações dos-jrevistas, que reclamam a concessão de wm reajus- tnmento salarial Os mineradores fizeram uma con-

uproposta na base de 45% de aumento, que foi

n.eila pelos trabalhadores. O Governo Federal, en--clanto, não quer ir além dos 35%, criando um im-

asse que deverá ser lolucionado nas próximas ho-

a., No foto um aspecto das condições precárias do

rabalho nas minai. Reportagem na li' página.

EEDENI EM PEüUlt";;:^™!1^ite, Erdeni, reprcsenlou o

povo na recente sessão da Conferência de

. .-.- - „„, p«,„,,:.„-, O Panciien lama substituiu o Dalai Lama depois dosN^eientantes do Povo Cl ,^ P.flu.,. ^.^

^ q $op.CKOntecmen.o, recentes do Tibete^.qjanda p. da

Ásia Na foto, ve.W do povo poro fazer o ,6go dos potenac,, i.n Representantes

do Povo Chi-¦toi o Panchen Lama em palestra com dílegados o (.oniercn-m - kBO» n6j

Ao ^ iodQ o aenem| Ho ping.ycn |folo Al|anhca Nev/S)

BHHMHPWPIW^I^^^^wBBBB^Pj^^i ^ ,,?í v- •''¦ " ¦'"'

H^HHI^R^^''^-1 ¦ '-''^M'¦tolffw'" ""**? lí ií ' <kv««)>l**«.>»><K:'ry.^£y.¦%_

SÊJyy i.MM MW--¦-..,. iWki.:.:'..:•.i^^> úHSSSi&lfl ^^ rf- ' *^-

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^y^mm^ÊmãMScAWmmáM-'y-y'MÊ^

jAr mwv^mmmm^l ¦¦ ?- jShRi> '•£•%¦"'I *VrJti^?»

jti SRA DOS'REISUma tragédia de proporções imprevisíveis

ameaça a tripulação da Frota de Carguer

ros'da Companhia Siderúrgica Nacional,

que está na iminência de ;er tragada pelas

oguos do oceano, em virtude de seu péssi-

mo eslado de conservação.No dia 15 do mês possado, ancorou

no porto de Angra dos Reis o Ba.co «Si-

derúrgica», que ficou em reparos durante

dois dias apenas, mesmo assim porque es-

lava -fazendo água-. Cs navios Siderúr-

cica 1, 2 e 3 encontrom-ie desaparecidos.

De toda a Frota apenas o Siderúrgica 8 se

encontra em melhores condições. O 4 e o

5 estão em condições pérsimas. Os navios

de um modo geral estãc sendo sistemàti-

comente corroídos pela feriugem. — (Leia

correspondência na wxta página).

*tAwlAmW*^¦m '".«?"¦

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versr&rios, acorreu no dia 7 ao auditório do ISEB a fim de ouvir a conferência pronunciada pelo

prof'.'¦ Josué de Castro tôbre *0 problema das estruturas agrárias no Brasil*. 0 conferencista, qu»

figuH na foto ao lado do prof. latorre Faria, presidente da Associação dos Diplomados do ISEB,

demonstrou que o atraso da estrutura agrária é um dos obstáculos principais ao desenvolvimen-

lo «jonômico do país • fundamentou a necessidade da reforma agrário Em seguida foram »r«-

*ado» animodos debates, com a participação de vários doi omstentei