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Sido que o estado fi- do Paiz não permiti}- exm. sr. dr. Epitacio suppra, de uma vez, to- ecessidades , dos seus ôs;: mas dahi não se jeo honrado Chefe do cecutivo nos abandone sós próprios infortu- roarriento do solo é essidàde que se impõe. Acre não têm vindo iros que não sejam res, Os de vida rural o sul, vão para toda. eiios para aqui. E eis1 Lie a industria não pas- ia da fabricação da ; com a lavoura não ainda, e o nosso com- :m lutado, e lutará to tempo com a cie- do meio. i| proporcionem aos iuis recursos indis- á sua industria uni- ua mal começada la- a evasão dos sertane- se entregam a esses será inevitável, fatal. ; mal que o esclareci- dente da Republica evitar a todo o eus- |os certo. disso também estão lalistas. sobre a nossa mesa jho as seguintes pro- pe A. Vieira Lima, de jra e Itamaraty, no rio P os srs. Seixas & C.a; [o Joaquim de Al mèi- fio, do rio Cayaté— [para o coronel Ale- prendo Lopes; para Raymundo Martins, | Gadelha & Irmão, írytiba. ARÁ-M1RIM, 3 de ; - Coronel Ferreira [o Branco.—Seu te- 30 Agosto congra- pço votos justos pe Pgresso Seringalista lido lamento demora i-me nomear repre- pois circular pri- osto . recebi 28. Safda/iha. em Xapury Conforme telegramma que publicamos em nossa edição de hoje.transmittido pelo nos- so correspondente em Xapury, deu-se naquella cidade, no dia 5 do corrente, um movimento que a policia, tendo á sua fren- te. o nosso digno correligiona- rio sr. coronel José Nolasco, digno delegado,conseguiu aba- far. Logo ás primeiras horas da manhã do referido dia come- çaram a chegar á cidade, vim dos de logares próximos, gru- pos armados, uns de cacetes, outros de navalhas e facas. A policia, sabedora dos pia- nos", ficou de promptidão e tra- tou do prender alguns .incüvi- duos que faziam parle dos grupos. Interrogados, declara- ram os presos que tinham viu- do á cidade, convidados pelo major João Ramalho para fa- zer a deposição do intendente dr. Alfredo Lamartine. O coronel Nolasco abriu ri- goroso inquérito, fazendo iriti- mar o major Ramalho e outras pessoas para que depozessem. O niajor Ramalho, cômpa- receu á policia, mostrou ca- balmente nao' ter intuito de depor o "dr. Intendente; clis- se que convidara algumas pes- soas para fazer urna greve pa- cifica contra o preço da carne verde que está sendo vendida por 2$000 o kilo; que não concebera nenhum plano de deposição tanto assim que não dera sciencia a nenhuma pes- soa amiga e de responsabili- dade com a qual podesse com tar para um movimento de ta- manha gravidade. Até á hora em que nos fo- ram enviadas'essas ligeiras no- tas de Xapury, proseguia ali o inquérito, tendo a autoridade policial mandado pôr os deti- dos, em conseqüência do mo- virnento, em liberdade, conser- vando a guarda local de prom- ptidão, auxiliada por paizanos. CORONEL ALEXANDRE JF, LOPES De torna viagem do Alto Acre, aonde fora a serviço do Congresso Seringalista, acha-* se entre nós, de partida para o seu seringal «Novo Horizon- te», o nosso distineto amigo coronel Alexandre Florencio Lopes, a quem abraçamos, com 'eifiisão, nesta tenda de trabalho. „*„, O Prefeito da cidade de Tri- umpho, em Pernambuco, pro mui- gou uma lei queprohibe a matan- fa de vaccas.sob pena de 40$000 reis de multa. Dandyca Por ter completado mais um anno de feliz existência, a in: nocente Jandyra recebeu, no dia 27 de setembro ultimo, as carinhosas festas ecumprimem tos de quantos lhe conhecem a encantadora graça. Ao nosso prezado amigo coronel José Ferreira Lima, pae da Jandyra, os nossos parabéns. A! anniversariante os nos- sos votos de tranquilla,longa e feliz existência. Õ arrnivsrsaríõ ds ptfifi Gunha Vasconcelos ><-.r— Homeiia#ein das suas amigas --/-yTf O fulgurante talento de Mme. Olavo Ma- chado enche de encantamento a festa da noite de 24: de setembro Realizou-se com admirável pompa o festejo que em honra á data geríethliàça da digna consorte do honrado Prefeito deste Departamento, úr. Cunha Vasconcellos as amigas u"aqifèl'a virtuosa senhora le- varam a elfeito nos salões tio "Grupo Ps- colar,,. ¦ . Nunca no Acre, podemos affirmar, li- vemos oceasião tleassistir tão linda festa; linda de alegria, cVarte e deesthetica. D. Jtiauita Machado, o talento de escol, que conhecemos, qúiz penetrar o iuti- mo do corarão de sua aniigae, para isso, com o seu gênio admirável, compoz um' ramalhete ile flores vivas, clepondó-ò uo coração de d. Evangélina db Cunha Vasconcellos. "Piora" é a composição theatral com que d. Juanita deliciou.o salectò atulito- rio reunido uo "Grupo Escolar»; nàqüel- Ia noite de arte. Peça finissinià de arte c fino gosto, lião nos siirprehtndeii, dado o conhêciirienió que lemos da capacidade iiitellèr.tüal de sua autora. Teve inicio a serala <-om a app.íaiirjidà "Alma Exilada»,be.lla producção de Mme. O. Machado, cujo juizo critico tivemos oceasião de expeucLr, qtnntlo foi da sua primeira representação. Todavia, merece menção a sua reprise pelo real deFtaqik q.ie tiveram osnnuidi.- res Alfredo Mendes e sciijiorita If;va'"iíge- li lia' Vasconceli.r, pi)is,de'sta vez. coiíípèive: traram-ie aincli rn iís dòs.pápeiis que lhes' foram coiifiád, -. Ain-c-do po» de parte õ exn_gero, deuiuUí.tiandb que feíii t.ili-uto e graiíde inclin çao-para a arte il-• Tliaiia: Disse o papel co u muda lüttir, iií!t;t,'é ¦ expressão cheia iél.v-iila, na encautadrrá narrativa dos aiuoivs de Cupitlo c Psiché. Os conceitos ph.ilósojjiji.cps coiilldos n;ís plirnscs com que pre-leiKlia.convcr-.ei ' a Alma Exilada, presa cie scepticisum, eraii] proijuncia(li)S de tini modo aeceiu tuado c grave, como devia ser. _ Na mesma peça debutou a seiliorila Elisa Kirnn, no papel de Esperança, teu- do agradado bastante não somente pela sua elegância çfe encantadora formosura, coiro pela dicção clara As seuhoiilas Alice Vai verde e Risole- Ia j;í estão coiisagratlás e ninis uma vez brilhar; m na Alma Exilada com o fui- gor das suas bélfczas e inlélligencia. Drsce o pamu» para npvaiiierifc subir co audilorin. tem a surpresa de ver no clarão tia r baila o vulto senhoril de d. Juanda Machado, que assoma o palco para cl 'a! > i dirigir uma ai locução a Mme. Cunha Vasconcellos, paliou em nome' das ainigas 'e d. Eva.iigoji.ha, a qi|em of- | feriava uma puilseira e o ramalhete de' P.pres vivas contido em "Piora,,, represeu- tação que se £,eguia. D. jtiauita foi elo- quente e a sua alloeução foi. interrompi- da continuamente com salvas de palmas. Para melhor deliciar cs nossos leitores conseguimos com um furo de reportagem a brilhante peça oratória tia talentosa litterala patrícia que tanto engrandece o meio social de Rio Branco, e damol-a na integra, linhas abaixo. D Evangélina e seu dgno inaiido, dr. Cunha Vasconcellossensibilisaram-secom as palavras de d. Juànifa Machado' que lembravam o estoicjsmo de Mme. Cunha Vasconcellos nas luetas cia vida publica ení que seu marido tem sido aconuneti- do por de;leaes inimigos que, não satis- feitos com o assalto a spa honra impolu- ta, ainda pretenderam desmoronar-lhe o lar. É em lodosos embales, ella. alli esta- va heroina, serena, altiva e solidaria na dôr e na lucta em defeza da integridade de seu queiido coinpanheiro, seu" Honra- domaridíi. Palmas, tumprimentos, agradecimentos. Novamente ergue se o paimo, aO.clíirí- gor de clarins que locavam uma alvorada. Sublime apparição! Em scenario tle mágicos effeitos (lambem aite de d. Juanita) surgem mim campo Iransflorej-ulo, Piora, no seu thro- no florido, cercada de flores vivas, todas adormecidas. Aqui, a Rosa, linha as pai- pebras cerradas, como se morphcu a fi- zesse adormecer soba acçao da hypnosé, fitando uni ponto luminoso. Abaixo, Ciysanthcmo, parecia' ter um sonho evo- cativo das plagas- onentaes tle onde fora porvejilura trazido. Do outro lado, o Ly- rio, engastado em fios d'oiro, diiva-nos a impressão de uma 'nuvem á perpassar pela face do sói Em seguida, era u Cia- vo, rubro c singelo como sempre éo Cravo; e por fim a sáüiláde, adormecida num sonho vago Advinliava-se no sonho d'aquelli meiga flor uma tristeza iufi- mia. Saudade transplantada de um vai- verde para a terra tropical acreana !!! No seu habitai sim, alli ."se vive sor- rindo . .. A madrugada passa. O sol inunda de luz o reino de piora que cjespeila as fio- res nos r;.mos. Rosa, entreabrmdo as pai- pebras, numa altitude somnolentn, comer ça um bulbucio de flor. Meiga, como soe será senhorita Risoleta,-conduzic se pp- timameiite no papel tle Rosa. Tinham j muita graça os seus arrufos com b trefego ] Crysauthemo, ilesempenliatio pela íntel- j ligente SyKia-inlia, scmpic irônica para . com a sua companheira de veigel. Como era bcllo de ver o Crysanlfícino arrcga.f çando o petulante narizinho dizer: "Juro- lhes que jamais vi rosa tão sentenciosa! Depois de diálogos inleressantts entre as flores e Piora que enche de graça e harmonia a scena, começa um hyiiino á uiullier màe. ' Poi para festejar este ente eternamente adorado que Piora reunio alli as flores cio seu reino. Entram para- a scena duas flores aladas -•a Cigarra e a Borbeleta que pasma com os arrufos entre Crvsantlieiuo e Rosa, di- zendo com uma graça de infinita tloçu- ra: Mas ... as flcres lambem brigam, ha discussão nos vergeis ! ? Foi espíendenle Oerusa no desempenho da Barholeta, não no modo de dizer.o seu papel, comi. lambem na maneira de cantar as copias que lhe tocaram no- final do acto, onde a sua voz cheia, clara e harmoniosa ca sava-se.bcm ao rodopiar ' rithimado de uma valsa que ella cantava e dançava si- inulbueainente. Effeitõ scenico lindo ! Involuntariamente iamos fazendo unia digressão, deixando a parte mais eloquen- te, mais poética, mais sublime da formo- sissuna obra theatral de d. InantaWacha- do. Repor-temo-nos ao hymno á.mulher mãe. Dizia Flora : Mãe! senlinelja que não dorme;- a'n*jí que vella, pharoi que guia, timoneiro que eompanha ! "Mãe! amor, delieação, sa"rificio-! Ella é a cieançi uo meio das creaueas; ella é for;e no riifio dps.fqríes; E'a heroina da dôr, meiga quan,ió aíaricia; severa, quando reprtlíende; aui.orosn, quando beija; le.oa,. quando defende ! I'.' o gênio do amor!, AiliaiHe, ¦- "Mãe! lmag-iu sacrosanta que 'dó'leu.pedestal estás simpre imnuitavel, recebe nessas mãos abençoadas esle ramo de flores vivas ; guarda em leu coração, escriuip do, todas as emoções puras é de todas as virtudes esta homenagem nossa, modesta mas grandiosa em sua signifi- cação.,, Depois de phrases bellissimas, alltisi- vos ás qualidades de- mãe, segue-se o olfetorio onde se exalçam os predicados tle Mme. Cunha Vasconcellos e seu di- gno m.arídp; Em seguida as flores começam a defi- nir os seussynibolos:- -"Sou a saudade dizia a senhorita Alice, com uma dicção impeecavel,e evo- co tudo que cm nossa alma deixou um sulco ii.iap;igavel. Sou triste porque faço resurgir os so- nhos mortos e dou. cqr ás apagadas vi- soes; eu faço chorar ao coraçãol quando do ultimo loque da Ave Maria o sol se esconde; son a evocação do amor que traz á mente a lembrança das caricias blandiciosas de alguém que está distante ! Sou o gemer da araponga que chama pelo companheiro : faço estremecer o co- ração quando n'clle acordo as passadas íllusões.i Saudade! Lagrima derradeira tle quem parle, orvalho da flor que o "sol ávido bebeu. Saudade ! Crystallisação de todas asi lembranças dentro de uni sonho, tle uni suspiro, dilui beijo!-Soua mais perfeita encarnação do sentimento das mães, por- que sou única e iinmulavel-sou acons- tancia ! Cárcere dum sonho No coração que abraza o pensamento De quem na vida a gratidão conhece" Brota feliz um bello sentimento: -Bondade santa, tudo lhe parece .. . E o que o meu sente agora, no momento Em que sentindo cala e se estremece, E' querer demonstrar muito' lamento, Longe talvez do tanto que o einmudecc. Dôr que maltrata a toda a creatura, Que bem o que com a alma pura, Que tem a faculdade da razão. E tudo que, volátil como essência, Narcolisa e adormece a consciência, Espesinha e corróe o coração. desembargadores Alfredo Fíeiííy, Virgo- Imo de Alencar, drs. Lopes de Aguiar Deocleciano de Souza, üanot Ghateãü- bnaiid, Mario de Oliveira, Nathauiel de Albuquerque, João T. de Mello, Juvenal Antunes, Leandro Cavalcanti, capitão- tenente -Olavo Machado, major Oui- Iherminp .Bastos, Affonso Cunha, The- odoro de Albuquerque,- Jorge Maia, Edgard Neves, coronel Claudino 1 ima' capitão Miguel Amorim, tenente Lande- Imo Campos, o nosso redactor chefe co- ronel Brasil e muitas outras pessoas cujos nomes nos escapam. Mario de Carvalho. Dr, Dfiocleciauo Coelíio de Souza E a cigarra desata uma linda canção, cujas notas finaes parece-nos ainda ou- vir, tão agradável é a sua voz. E Nairzmha, a graciosa Cigarra canta: "Nestas noites de verão Em que mo pnuho a cantar Sinto no meu coração Uma saudade a rhórar.,, Cala-sc para surgir a Borboleta salti- taute: Voltivl, meu pensamento, Mil ilhisões vae colhendo, Nas azas Kves do vento, Vae dispersando, escondendo. Termina o acto, Flora derramando a emumopia abarrotada de flore-, lians- bordante di graça sobre a cabeça da ho- nienageada. -São as floies vivas que arrancam do peito braçadas de rosas e atiram-nas sobre d. Evangélina que tem a sua fronte atueolada pelo arco iris da-' virtudes. D baixo de prolongadas salvas de pai- mastencerrou se a representação, seguiu- dose as danças que terminaram alta madrugada. Estiveram presentes ás festas comme- moralivas do armíversario nalalicio da senhora Cunha Vasconcellos. Mines, Af- fonso Penteado, Oiavo Machado, Qíii- Iheimino Basto, Luiz Barreto, Quiiilella Júnior, Marcilio Bastos, Conrado Lopes, José Abreu, Amaro da Cos.a; as senhori- tas Elisa Raiam, Evangélina, Risoleta .Nair e Sylvia Vasconcellos, Alice Vai- vertle.Enoe Maia, Judith de Oliveira Ener- zilia e Ceciiia Pontes, Beilita Cravo, Ge- rusa Basto e muitas outras senhoras e se- nhoriías cujos nomes não podemos con- semiir no momento. Denlrt os ei vai hei- ros notamos os drs. Cunha Vasconcellos, Moraes e Mattos, Affonso Penteado, Luiz Barreto. Marcili" R:itf» n».,,i-. 'i _;.= í Exmo. sr. dr. José Thomaz da Cunha Vasconcellos d. d. Prefeito do ¦ . Departamento Meu distineto auditório. Exma. sra. d. Evangélina Valvetde da Cunha Vasconcellos Presadissima A miga. Para contra-lar com o encanto deita festa, homenagem devida aos vossos me- ritos, quizerain que--;fo.s.se"en a^poria-vór dós desejos desle grupo de senhoras; (pie se uniram em iguiies seiiümeulos para manifestar-vos a sua admiração pelas vossas virtudes, a sua estima pela vossa boi dade. -Sem outro compromisso,^que não srja, tle procurar no valor das* minhas lorças desempenhar-me d'esta incunibeu- ciá; falo-vos n'este momento em nome d'ellas e no meu em particular. -Não espero e não preterido, que esta- minha modestissima alloeução produza uma emoção nova, um extrau!;o senti mento, desejo c quero apenas que ella vos entre n'alma pura e fervente, sincra e palpitante, como da minh'alma sahiit Não é uma saudação que vos venho fazer, porque essa coube, a um grupo de flores vivas fazel-a, eu venho apenas, of feriar vos em nome d'eslc grupo de arrif- gas vossas, unia pequena lembrança, que será o mudo testemunho do apreço em que sois tida por todas nós. Não é esta festa uma deificação á figura de real destaque que tão nobre- mente represeutaesem nosso meio soc:al mas sim, uma reverencia justa, á fie ura' ^le mulher inclita em todos os seus acto=, completa cm todas as suas virtudes que' tão modestamente personificaes. Pasmam nossas almas-diante tios vul- tos assombrosos das heroinas de outPora, poique pois não renchr preito ás sinoe- Ias heroinas de hoje. —Aquellas até' nós chegaram com os nomes aureolados de gloria, porque n'aquelle temoo em que ajinulhér era es- crava amarra* ao cepo da sociedade, em que o lar era a cenzala e á cela onde ella vivia fechada, tornava se notável, toda aquella que prasmando preconceitos, alargava o pensamento e a energia que- brando a mordaça dos pratriarcaes cos- lumes, e o barrete de uma moral acanha- da e doentia. Joanna D'arc seria maior si tivesse vivido no tempo de Clcopatra, Arinit i Garibaldi seria mais celebre se tivesse vivido no tempo de Joanna D'arc; e é por isso que passam, como sombras apagadas, essas heroinas tle hoje que soffrem na arçna silenciosa do mvsttrio, essas que com unia coragem sobi-elmuiana arrostam todas as tempestades da existência, es^as companheiras valorosas dos homens po- Micos, cuja inteireza de caracter não ad- mitcm a maleabilidade e que por isso n sua vida acidentada, abarbada de perigos, (Continua na 2a pagina) votada ; ária cjÜ3si perto, jjié os actos de Com destino ao Rio de Janei- iro, to.Toü passagem, no dia 10 | desle mez, a bordo do motor j "Garça,,, o honrado ex-prefejto deste Departamento, nosso gran- We amig , rx.mo sr, dr. Deock-cia- i no Coelho de Souza. ,' Nunca a lisonjâ instável, fugidia e transigente exprimiu, sem o querer talvez, maiores verdrd -s do que as lidas e ouvidas rofe- rentes ás. excellentes qualidades do dr." Deochciano, quando eü; ainda se achava uo governo go Departamento. O que foi o governo deste nos- amigo, disseram' os sinceros e não sinceros, porque o rir. Deocle- ciano não teve qpp zição. Gover- noti sem odi ";, pr- f:^' ,'i ioas com- óétenciãs, os'eíemoi; ¦=, le ordem, a melhor ge te,e'ii- ... / seguian ça da m:i\'ima es1., i sua pessoa, pela rn absoluta dos que de presenciaram tódi administrador sensato, honestei e trabalhador. Ao ernbarque do illustre viíijan- te vimos os seguintes cavalheiros: drs Jocão deMoraes Mattos, Lean- dro Cavalcanti, Nathaniel de Àl- buquerque, Amanajós de Araujo, Juvenal Antunes, Ganot Chaieau- briand, José.Lopes de Aguiarr José de Rezende Costa,Edgard Ne- ves; coronéis Marcos José de Car- valho Oliveira, Alexandre Fio- rencio Lopes, Armando Barros, Francisco Manoel d'Avila Sobri- nho; major Isidoro da Cunha Pe- reira, capitães Herculano Nolasco de Carvalho, Marcelino Saraiva, Pretestato de Mello Filho, João Mendes Filho, Servulo do Ama- ral, Thadeu Duarte Macedo, Pe- dro Cunha, Antônio Raulino e João Reltello e muitas outras pes- soas que escaparam a nosba re- portagem. A Folha do Acrk se fez re- presentar pelo seu directar, coro- nel Antônio Ferreira Brasil. Ao distineto membro do Di- reçtòrio do grande Partido de que somos órgão, os nossos me- lhores votos de ieliz viagem.  reforma (ío Àcr; RIO, 1. Fui assignatbh;].;, p>\<> sr. Presidente áâ ;<optn.;...,, a L forma do Ae:¦;, re >iv\do aciui, V Registramos coni prazer, . dala doanniversario natalici'), oc- corrido tio dia 24 de setembro ultimo, da senhorita Ma. ii José, que a esta hora enche cL- felicida- des o \enturoso lar do seus ex- tren.osds pães, ex.mo st. Senador José Eusebio de Carvalho Olivei- ra e sua distineta consorte ex.^a sra. d. Maria Lisboa de Carvalho Oliveira. Ao distineto casal as nossas te- licitações. A prendada anniversarianie au- gttramos feliz porvir. 1 I Pll+rp ' ; entre acieaiiOô, grande jub; (Do correspondente) D. Julieía B. da Silva Completou mais um anno de preciosa existência no dia 4 deste mez, a ex.ma sra. d. Ju- l.ioia Braga da Silva, virtuosa consorte do nosso amigo, sn coronel Joaquim Victor da Si!- va, a quem, como a distineta anniversariante, enviamos as nossas felicitações.

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iaptamEn'n da Hltn '•r:PERIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO D& 1020 I Flnna Kl § numera 32S

ingresso'iiigalisfacrsano

ffrimento crescente tra-Ia crise da borracha aocreano, faz que estenha os olhos fitos noo da União, qual mo-,na hora extrema, olha,ite, mas ainda cheio deerança, para a imagemjs.ie, do largo descortinoonfundivel republico,dirige os negócios da

imito, diremos melhor,jeíárri os acreanos. .emais, é intuitivo, é lo-)bre tudo, é justo queo, depois de ter perdi-as as suas economias)tn a máxima intelli-

esforços extraordina->ça ao seu governo oindispensável ao resta-enlo e manutenção dolio,credito a que, aliás,

jados, por força de to-:ircumsfáncias, os inte-Ia Nação.zmente, sem embargoas fundas esperanças,

, discípulos deS. Tho-os seringal istas estão

o o seu tempo.Sido que o estado fi-

do Paiz não permiti}-exm. sr. dr. Epitacio

suppra, de uma vez, to-ecessidades , dos seusôs;: mas dahi não se

jeo honrado Chefe docecutivo nos abandonesós próprios infortu-

roarriento do solo éessidàde que se impõe.

Acre não têm vindoiros que não sejamres, Os de vida rural

o sul, vão para toda.eiios para aqui. E eis1Lie a industria não pas-ia da fabricação da; com a lavoura nãoainda, e o nosso com-:m lutado, e lutaráto tempo com a cie-do meio.i| proporcionem aosiuis recursos indis-

á sua industria uni-ua mal começada la-a evasão dos sertane-se entregam a essesserá inevitável, fatal.

; mal que o esclareci-dente da Republica

evitar a todo o eus-|os certo.

disso também estãolalistas.

sobre a nossa mesajho as seguintes pro-pe A. Vieira Lima, dejra e Itamaraty, no rioP os srs. Seixas & C.a;[o Joaquim de Al mèi-fio, do rio Cayaté—[para o coronel Ale-prendo Lopes; para

Raymundo Martins,| Gadelha & Irmão,írytiba.

ARÁ-M1RIM, 3 de; - Coronel Ferreira[o Branco.—Seu te-30 Agosto congra-pço votos justos pe •Pgresso Seringalistalido lamento demorai-me nomear repre-

pois circular pri-osto só . recebi 28.Safda/iha.

em XapuryConforme telegramma que

publicamos em nossa ediçãode hoje.transmittido pelo nos-so correspondente em Xapury,deu-se naquella cidade, no dia5 do corrente, um movimentoque a policia, tendo á sua fren-te. o nosso digno correligiona-rio sr. coronel José Nolasco,digno delegado,conseguiu aba-far. Logo ás primeiras horas damanhã do referido dia come-çaram a chegar á cidade, vimdos de logares próximos, gru-pos armados, uns de cacetes,outros de navalhas e facas. Apolicia, sabedora já dos pia-nos", ficou de promptidão e tra-tou do prender alguns .incüvi-duos que faziam parle dosgrupos. Interrogados, declara-ram os presos que tinham viu-do á cidade, convidados pelomajor João Ramalho para fa-zer a deposição do intendentedr. Alfredo Lamartine.

O coronel Nolasco abriu ri-goroso inquérito, fazendo iriti-mar o major Ramalho e outraspessoas para que depozessem.

O niajor Ramalho, cômpa-receu á policia, mostrou ca-balmente nao' ter intuito dedepor o

"dr. Intendente; clis-

se que convidara algumas pes-soas para fazer urna greve pa-cifica contra o preço da carneverde que está sendo vendidapor 2$000 o kilo; que nãoconcebera nenhum plano dedeposição tanto assim que nãodera sciencia a nenhuma pes-soa amiga e de responsabili-dade com a qual podesse comtar para um movimento de ta-manha gravidade.

Até á hora em que nos fo-ram enviadas'essas ligeiras no-tas de Xapury, proseguia ali oinquérito, tendo a autoridadepolicial mandado pôr os deti-dos, em conseqüência do mo-virnento, em liberdade, conser-vando a guarda local de prom-ptidão, auxiliada por paizanos.

CORONEL ALEXANDRE JF, LOPES

De torna viagem do AltoAcre, aonde fora a serviço doCongresso Seringalista, acha-*se entre nós, de partida para oseu seringal «Novo Horizon-te», o nosso distineto amigocoronel Alexandre FlorencioLopes, a quem abraçamos, com'eifiisão, nesta tenda de trabalho.

„*„, O Prefeito da cidade de Tri-umpho, em Pernambuco, pro mui-

gou uma lei queprohibe a matan-fa de vaccas.sob pena de 40$000reis de multa.

Dandyca

Por ter completado mais umanno de feliz existência, a in:nocente Jandyra recebeu, nodia 27 de setembro ultimo, ascarinhosas festas ecumprimemtos de quantos lhe conhecema encantadora graça.

Ao nosso prezado amigocoronel José Ferreira Lima, paeda Jandyra, os nossos parabéns.

A! anniversariante os nos-sos votos de tranquilla,longa efeliz existência.

Õ arrnivsrsaríõ dsptfifi Gunha Vasconcelos

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Homeiia#ein das suas amigas--/-yTf

O fulgurante talento de Mme. Olavo Ma-chado enche de encantamento a festa

da noite de 24: de setembro

Realizou-se com admirável pompa ofestejo que em honra á data geríethliàça dadigna consorte do honrado Prefeito desteDepartamento, úr. Cunha Vasconcellosas amigas u"aqifèl'a virtuosa senhora le-varam a elfeito nos salões tio "Grupo Ps-colar,,. ¦ .

Nunca no Acre, podemos affirmar, li-vemos oceasião tleassistir tão linda festa;linda de alegria, cVarte e deesthetica.D. Jtiauita Machado, o talento de escol,

que já conhecemos, qúiz penetrar o iuti-mo do corarão de sua aniigae, para isso,com o seu gênio admirável, compoz um'ramalhete ile flores vivas, clepondó-ò uocoração de d. Evangélina db CunhaVasconcellos."Piora" é a composição theatral comque d. Juanita deliciou.o salectò atulito-rio reunido uo "Grupo Escolar»; nàqüel-Ia noite de arte.

Peça finissinià de arte c fino gosto, liãonos siirprehtndeii, dado o conhêciirienióque lemos da capacidade iiitellèr.tüal desua autora.

Teve inicio a serala <-om a app.íaiirjidà"Alma Exilada»,be.lla producção de Mme.O. Machado, cujo juizo critico já tivemosoceasião de expeucLr, qtnntlo foi da suaprimeira representação.

Todavia, merece menção a sua reprisepelo real deFtaqik q.ie tiveram osnnuidi.-res Alfredo Mendes e sciijiorita If;va'"iíge-li lia' Vasconceli.r, pi)is,de'sta vez. coiíípèive:traram-ie aincli rn iís dòs.pápeiis que lhes'foram coiifiád, -. Ain-c-do po» de parte õexn_gero, deuiuUí.tiandb que feíii t.ili-utoe graiíde inclin çao-para a arte il-• Tliaiia:Disse o papel co u muda lüttir, iií!t;t,'é ¦expressão cheia iél.v-iila, na encautadrránarrativa dos aiuoivs de Cupitlo c Psiché.

Os conceitos ph.ilósojjiji.cps coiilldosn;ís plirnscs com que pre-leiKlia.convcr-.ei 'a Alma Exilada, presa cie scepticisum,eraii] proijuncia(li)S de tini modo aeceiutuado c grave, como devia ser.

_ Na mesma peça debutou a seiliorilaElisa Kirnn, no papel de Esperança, teu-do agradado bastante não somente pelasua elegância çfe encantadora formosura,coiro pela dicção clara

As seuhoiilas Alice Vai verde e Risole-Ia j;í estão coiisagratlás e ninis uma vezbrilhar; m na Alma Exilada com o fui-gor das suas bélfczas e inlélligencia.

Drsce o pamu» para npvaiiierifc subirco audilorin. tem a surpresa de ver noclarão tia r baila o vulto senhoril de d.Juanda Machado, que assoma o palcopara cl 'a! > i dirigir uma ai locução a Mme.Cunha Vasconcellos, paliou em nome'das ainigas 'e d. Eva.iigoji.ha, a qi|em of- |feriava uma puilseira e o ramalhete de'P.pres vivas contido em "Piora,,, represeu-tação que se £,eguia. D. jtiauita foi elo-quente e a sua alloeução foi. interrompi-da continuamente com salvas de palmas.

Para melhor deliciar cs nossos leitoresconseguimos com um furo de reportagema brilhante peça oratória tia talentosalitterala patrícia que tanto engrandece omeio social de Rio Branco, e damol-a naintegra, linhas abaixo.

D Evangélina e seu dgno inaiido, dr.Cunha Vasconcellossensibilisaram-secomas palavras de d. Juànifa Machado' quelembravam o estoicjsmo de Mme. CunhaVasconcellos nas luetas cia vida publicaení que seu marido tem sido aconuneti-do por de;leaes inimigos que, não satis-feitos com o assalto a spa honra impolu-ta, ainda pretenderam desmoronar-lhe olar.

É em lodosos embales, ella. alli esta-va heroina, serena, altiva e solidaria nadôr e na lucta em defeza da integridadede seu queiido coinpanheiro, seu" Honra-domaridíi.

Palmas, tumprimentos, agradecimentos.Novamente ergue se o paimo, aO.clíirí-

gor de clarins que locavam uma alvorada.Sublime apparição!Em scenario tle mágicos effeitos

(lambem aite de d. Juanita) surgem mimcampo Iransflorej-ulo, Piora, no seu thro-no florido, cercada de flores vivas, todasadormecidas. Aqui, a Rosa, linha as pai-pebras cerradas, como se morphcu a fi-zesse adormecer soba acçao da hypnosé,fitando uni ponto luminoso. Abaixo,Ciysanthcmo, parecia' ter um sonho evo-cativo das plagas- onentaes tle onde foraporvejilura trazido. Do outro lado, o Ly-rio, engastado em fios d'oiro, diiva-nos aimpressão de uma 'nuvem á perpassarpela face do sói Em seguida, era u Cia-vo, rubro c singelo como sempre éoCravo; e por fim a sáüiláde, adormecidanum sonho vago Advinliava-se no sonhod'aquelli meiga flor uma tristeza iufi-mia.

— Saudade transplantada de um vai-verde para a terra tropical acreana !!!

No seu habitai sim, alli ."se vive sor-rindo . ..

A madrugada passa. O sol inunda deluz o reino de piora que cjespeila as fio-res nos r;.mos. Rosa, entreabrmdo as pai-pebras, numa altitude somnolentn, comerça um bulbucio de flor. Meiga, como soeserá senhorita Risoleta,-conduzic se pp-timameiite no papel tle Rosa. Tinham

j muita graça os seus arrufos com b trefego] Crysauthemo, ilesempenliatio pela íntel-j ligente SyKia-inlia, scmpic irônica para. com a sua companheira de veigel. Como

era bcllo de ver o Crysanlfícino arrcga.f

çando o petulante narizinho dizer: "Juro-lhes que jamais vi rosa tão sentenciosa!

Depois de diálogos inleressantts entreas flores e Piora que enche de graça eharmonia a scena, começa um hyiiino áuiullier màe.' Poi para festejar este ente eternamenteadorado que Piora reunio alli as florescio seu reino.

Entram para- a scena duas flores aladas-•a Cigarra e a Borbeleta que pasma comos arrufos entre Crvsantlieiuo e Rosa, di-zendo com uma graça de infinita tloçu-ra: Mas ... as flcres lambem brigam, hadiscussão nos vergeis ! ? Foi espíendenleOerusa no desempenho da Barholeta, nãosó no modo de dizer.o seu papel, comi.lambem na maneira de cantar as copiasque lhe tocaram no- final do acto, ondea sua voz cheia, clara e harmoniosa casava-se.bcm ao rodopiar '

rithimado deuma valsa que ella cantava e dançava si-inulbueainente.

Effeitõ scenico lindo !Involuntariamente iamos fazendo unia

digressão, deixando a parte mais eloquen-te, mais poética, mais sublime da formo-sissuna obra theatral de d. InantaWacha-do. Repor-temo-nos ao hymno á.mulhermãe.

Dizia Flora : Mãe! senlinelja que nãodorme;- a'n*jí que vella, pharoi que guia,timoneiro que eompanha ! "Mãe! amor,delieação, sa"rificio-! Ella é a cieançiuo meio das creaueas; ella é for;e noriifio dps.fqríes; E'a heroina da dôr,meiga quan,ió aíaricia; severa, quandoreprtlíende; aui.orosn, quando beija;le.oa,. quando defende !

I'.' o gênio do amor!,AiliaiHe, ¦- "Mãe! lmag-iu sacrosanta que'dó'leu.pedestal estás simpre imnuitavel,

recebe nessas mãos abençoadas esle ramode flores vivas ; guarda em leu coração,escriuip do, todas as emoções puras é detodas as virtudes esta homenagem nossa,modesta mas grandiosa em sua signifi-cação.,,

Depois de phrases bellissimas, alltisi-vos ás qualidades de- mãe, segue-se oolfetorio onde se exalçam os predicadostle Mme. Cunha Vasconcellos e seu di-gno m.arídp;

Em seguida as flores começam a defi-nir os seussynibolos:-

-"Sou a saudade dizia a senhoritaAlice, com uma dicção impeecavel,e evo-co tudo que cm nossa alma deixou umsulco ii.iap;igavel.

Sou triste porque faço resurgir os so-nhos mortos e dou. cqr ás apagadas vi-soes; eu faço chorar ao coraçãol quandodo ultimo loque da Ave Maria o sol seesconde; son a evocação do amor quetraz á mente a lembrança das cariciasblandiciosas de alguém que está distante !

Sou o gemer da araponga que chamapelo companheiro : faço estremecer o co-ração quando n'clle acordo as passadasíllusões. i

Saudade! Lagrima derradeira tle quemparle, orvalho da flor que o "sol ávidobebeu.

Saudade ! Crystallisação de todas asilembranças dentro de uni sonho, tle unisuspiro, dilui beijo!-Soua mais perfeitaencarnação do sentimento das mães, por-que sou única e iinmulavel-sou acons-tancia !

Cárcere dum sonhoNo coração que abraza o pensamentoDe quem na vida a gratidão conhece"Brota feliz um bello sentimento:-Bondade santa, tudo lhe parece .. .

E o que o meu sente agora, no momentoEm que sentindo cala e se estremece,E' querer demonstrar muito' lamento,Longe talvez do tanto que o einmudecc.

Dôr que maltrata a toda a creatura,Que vê bem o que vê com a alma pura,Que tem a faculdade da razão.

E tudo que, volátil como essência,Narcolisa e adormece a consciência,Espesinha e corróe o coração.

desembargadores Alfredo Fíeiííy, Virgo-Imo de Alencar, drs. Lopes de AguiarDeocleciano de Souza, üanot Ghateãü-bnaiid, Mario de Oliveira, Nathauiel deAlbuquerque, João T. de Mello, JuvenalAntunes, Leandro Cavalcanti, capitão-tenente -Olavo Machado, major Oui-Iherminp .Bastos, Affonso Cunha, The-odoro de Albuquerque,- Jorge Maia,Edgard Neves, coronel Claudino 1 ima'capitão Miguel Amorim, tenente Lande-Imo Campos, o nosso redactor chefe co-ronel Brasil e muitas outras pessoascujos nomes nos escapam.

Mario de Carvalho.

Dr, Dfiocleciauo Coelíio de Souza

E a cigarra desata uma linda canção,cujas notas finaes parece-nos ainda ou-vir, tão agradável é a sua voz.

E Nairzmha, a graciosa Cigarra canta:"Nestas noites de verãoEm que mo pnuho a cantarSinto no meu coraçãoUma saudade a rhórar.,,

Cala-sc para surgir a Borboleta salti-taute:

Voltivl, meu pensamento,Mil ilhisões vae colhendo,Nas azas Kves do vento,Vae dispersando, escondendo.

Termina o acto, Flora derramando aemumopia abarrotada de flore-, lians-bordante di graça sobre a cabeça da ho-nienageada. -São as floies vivas quearrancam do peito braçadas de rosas eatiram-nas sobre d. Evangélina que játem a sua fronte atueolada pelo arco irisda-' virtudes.

D baixo de prolongadas salvas de pai-mastencerrou se a representação, seguiu-dose as danças que terminaram altamadrugada.

Estiveram presentes ás festas comme-moralivas do armíversario nalalicio dasenhora Cunha Vasconcellos. Mines, Af-fonso Penteado, Oiavo Machado, Qíii-Iheimino Basto, Luiz Barreto, QuiiilellaJúnior, Marcilio Bastos, Conrado Lopes,José Abreu, Amaro da Cos.a; as senhori-tas Elisa Raiam, Evangélina, Risoleta.Nair e Sylvia Vasconcellos, Alice Vai-vertle.Enoe Maia, Judith de Oliveira Ener-zilia e Ceciiia Pontes, Beilita Cravo, Ge-rusa Basto e muitas outras senhoras e se-nhoriías cujos nomes não podemos con-semiir no momento. Denlrt os ei vai hei-ros notamos os drs. Cunha Vasconcellos,Moraes e Mattos, Affonso Penteado, LuizBarreto. Marcili" R:itf» n».,,i-. 'i _;.= í

Exmo. sr. dr. José Thomaz da CunhaVasconcellos d. d. Prefeito do

¦ . Departamento

Meu distineto auditório.Exma. sra. d. Evangélina Valvetde da

Cunha VasconcellosPresadissima A miga.

Para contra-lar com o encanto deitafesta, homenagem devida aos vossos me-ritos, quizerain que--;fo.s.se"en a^poria-vórdós desejos desle grupo de senhoras; (piese uniram em iguiies seiiümeulos paramanifestar-vos a sua admiração pelasvossas virtudes, a sua estima pela vossaboi dade.

-Sem outro compromisso,^que nãosrja, tle procurar no valor das* minhaslorças desempenhar-me d'esta incunibeu-ciá; falo-vos n'este momento em nomed'ellas e no meu em particular.-Não espero e não preterido, que esta-minha modestissima alloeução produzauma emoção nova, um extrau!;o sentimento, desejo c quero apenas que ellavos entre n'alma pura e fervente, sincrae palpitante, como da minh'alma sahiit

Não é uma saudação que vos venhofazer, porque essa coube, a um grupo deflores vivas fazel-a, eu venho apenas, offeriar vos em nome d'eslc grupo de arrif-gas vossas, unia pequena lembrança, queserá o mudo testemunho do apreço emque sois tida por todas nós.— Não é esta festa uma deificação áfigura de real destaque que tão nobre-mente represeutaesem nosso meio soc:almas sim, uma reverencia justa, á fie ura'

^le mulher inclita em todos os seus acto=,completa cm todas as suas virtudes que'tão modestamente personificaes.

Pasmam nossas almas-diante tios vul-tos assombrosos das heroinas de outPora,poique pois não renchr preito ás sinoe-Ias heroinas de hoje.

—Aquellas até' nós chegaram com osnomes aureolados de gloria, porquen'aquelle temoo em que ajinulhér era es-crava amarra* ao cepo da sociedade, emque o lar era a cenzala e á cela onde ellavivia fechada, tornava se notável, todaaquella que prasmando preconceitos,alargava o pensamento e a energia que-brando a mordaça dos pratriarcaes cos-lumes, e o barrete de uma moral acanha-da e doentia.

Joanna D'arc seria maior si tivesse vividono tempo de Clcopatra, Arinit i Garibaldiseria mais celebre se tivesse vivido notempo de Joanna D'arc; e é por isso quepassam, como sombras apagadas, essasheroinas tle hoje que soffrem na arçnasilenciosa do mvsttrio, essas que comunia coragem sobi-elmuiana arrostamtodas as tempestades da existência, es^ascompanheiras valorosas dos homens po-Micos, cuja inteireza de caracter não ad-mitcm a maleabilidade e que por isso lê nsua vida acidentada, abarbada de perigos,

(Continua na 2a pagina)

votada ;ária cjÜ3siperto, jjié

os actos de

Com destino ao Rio de Janei-iro, to.Toü passagem, no dia 10| desle mez, a bordo do motorj "Garça,,, o honrado ex-prefejtodeste Departamento, nosso gran-

We amig , rx.mo sr, dr. Deock-cia-i no Coelho de Souza.,' Nunca a lisonjâ instável, fugidia

e transigente exprimiu, sem oquerer talvez, maiores verdrd -sdo que as lidas e ouvidas rofe-rentes ás. excellentes qualidadesdo dr." Deochciano, quando eü;ainda se achava uo governo goDepartamento.

O que foi o governo deste nos-só amigo, disseram' os sinceros enão sinceros, porque o rir. Deocle-ciano não teve qpp zição. Gover-noti sem odi ";, pr- f:^' ,'i ioas com-óétenciãs, os'eíemoi; ¦=, le ordem,a melhor ge te,e'ii- ... / seguiança da m:i\'ima es1., isua pessoa, pela rnabsoluta dos que depresenciaram tódiadministrador sensato, honestei etrabalhador.

Ao ernbarque do illustre viíijan-te vimos os seguintes cavalheiros:drs Jocão deMoraes Mattos, Lean-dro Cavalcanti, Nathaniel de Àl-buquerque, Amanajós de Araujo,Juvenal Antunes, Ganot Chaieau-briand, José.Lopes de AguiarrJosé de Rezende Costa,Edgard Ne-ves; coronéis Marcos José de Car-valho Oliveira, Alexandre Fio-rencio Lopes, Armando Barros,Francisco Manoel d'Avila Sobri-nho; major Isidoro da Cunha Pe-reira, capitães Herculano Nolascode Carvalho, Marcelino Saraiva,Pretestato de Mello Filho, JoãoMendes Filho, Servulo do Ama-ral, Thadeu Duarte Macedo, Pe-dro Cunha, Antônio Raulino eJoão Reltello e muitas outras pes-soas que escaparam a nosba re-portagem.

A Folha do Acrk se fez re-presentar pelo seu directar, coro-nel Antônio Ferreira Brasil.

Ao distineto membro do Di-reçtòrio do grande Partido deque somos órgão, os nossos me-lhores votos de ieliz viagem.

 reforma (ío Àcr;RIO, 1.Fui assignatbh;].;, p>\<> sr.

Presidente áâ ;<optn.;...,, a Lforma do Ae:¦;, re >iv\do aciui,

V Registramos coni prazer, .dala doanniversario natalici'), oc-corrido tio dia 24 de setembroultimo, da senhorita Ma. ii José,que a esta hora enche cL- felicida-des o \enturoso lar do seus ex-tren.osds pães, ex.mo st. SenadorJosé Eusebio de Carvalho Olivei-ra e sua distineta consorte ex.^asra. d. Maria Lisboa de CarvalhoOliveira.

Ao distineto casal as nossas te-licitações.

A prendada anniversarianie au-gttramos feliz porvir.

1I

Pll+rp ' ;entre acieaiiOô, grande jub;

(Do correspondente)

D. Julieía B. da Silva

Completou mais um annode preciosa existência no dia4 deste mez, a ex.ma sra. d. Ju-l.ioia Braga da Silva, virtuosaconsorte do nosso amigo, sncoronel Joaquim Victor da Si!-va, a quem, como a distinetaanniversariante, enviamos asnossas felicitações.

J-SSV. ?. "*ç... x%-

O;roífe* dô >*«»•«.

MTMfMiM *r..!_-*»•* IT^Wl^j,,, \

,.. ¦ j « . .«v rtfii*«>

, Tc 'ia do Acre^ir^üPiábülípili/rPRiCREAP

DIRECTORA. Ferreira Brasil

ÜERENT£ E ADMINISTRADOR

VI

DAS OITICINAS

Antônio Raulino* ' ;

Rodacçõo, Administração b Olficinaa i

Rua Cunha Mattos

Endereço teíègraphico: Folhacre

ASSIQNATURAS:

Por semestre. ....... 20fJiUnNum.ro do lia. . . - fuuNumero atrazado . . mmDe annos anteriores. J^uuu

.. PAGAMENTO ADIANTADO =*

As publicações de iiitnessc particularserão pagai? adiantadanicnte.

As asi«naltiras começaui e lenninamem qualquer tempo.

üiveclorip do Parti Co|tfiic to. AcreanoDljtEÇTQgE^ ."presidcnie

- Coronel Joaquim Victorda Silva.

Vice-Presidenle - Coronel José rerrcit.aima.

.. Primeiro Secretario--Coronel Antônio,Ferreira Brasil.

Segundo Secretario - Dr. FranciscoConde.

Thesoureiro-Coronel Raiuiro Beliclia.Dr. Deocleciano Coelho de Souza; '

Coronel Honorio Alves das Neves.Coronel Antônio Evangelista Wan-

derley.Coronel Josephiuo Pereira Leal.

SUPin.E,NT£S:

Coronel Francisco Manoel d-Avila So-brínho.

Dr. Carmelo Timpaiielli.C >rónel |osé Candeira.Coronel Domingos Caetano P. Leitão-

¦ Corouei José Nolasco Corrêa du Rego.Major Manoel Biptista Maia.-Major Arma.ulo jobiruMajor João Paulo No.berlo.Major Luiz da Silva Santos.i

D ELI:G ADOS DO PARTI DO :

Dr. Gentil NorbertóDr. Paulino Pedreira

•COlANFX JOAQUIM V

Em companhia do seu di-gnó amigo e parente, majorManoel Eüscbio de Barros, oillustre cavalheiro, cujo nomeencima estas linhas, veiu áestacidade, em dias da semana pas-sada, trazer aos amigos as suasdespedidas, por estar de via-gem a Belern.°

Ao illustre presidente doPartido Constructor Acreano eque nos deu o prazer de suaamável visita os. nossos votosde feliz viagem.

j- mm mmà itoiô- CORí 1INÜ0S LEITÃO/

* * * Semiraniis, foi o nomeque tomou, ao nascer) no dia24 de setembro ultimo, emCapatará, a filhinha do nosóopresado amigo e intelligentecollaborador, dr. José FerreiraSobrinho e de sua virtuosaconsorte, exma. sra. d. Mariado Carmo d'Avila Ferreira.

Ao digno casal as nossas fe-licitações. A Semiramis todosos, votos de felicidade pressu-roso enviamos.

Pelafôrn

(Conclusão da 7." pagina)batida j)Or todos os tufões da sorte. Esseshercúleas lutadores cuja existência não cmais que, uni jardim das oliveiras ondeassombrais náü conseguem amenizar assoalheiras; onde os íi netos não chegamòara a vindima.

Tpdps'3.btJm'qúàhtó tem sido ásperaa sorte par;, o dr. CunlVa. Vasconcellos,cuja alma férrea e gigantea, tem agüenta-do imperturbável e sombranceiro, osempurrões bruiaesda maldade, e da m-confidencia, tendo por único abrigo porbalsamo único o amôi; da família quetão extremecidameiite /.ela. Ninguémignora também o quinhão de dores queem tudo isso eoubê á isposTamada essaheroina silenciosa\la arena do mysterio.

A caluiunia, o ódio; a iníamia.a traição,que moram-em toda parte e qual hereboeollosso abarcam" o inundo inteiro, en-eontrou sempre ua aldia forte d'essa se-nhora, um baluarte iliquebrantavel, quali-de seu corpo pendia mordido pelasdores, o «en espirito velava, impoluto edoloroso o esposo Querido, ..o lar des-troçado, como eburneo anjo guardandoos restos ida batalha !

Iv bem verdade qhe cada mulher tem110 mundo, uma missão toda especial, po-ivm bem poucas sabem coniprehendel-ae levai-a a efeito com esse vigòrJe senti-mentos, com essa persistência de vonta-de, com essa fineza de caracter com essepoder de virtude que é necessário paralevar a bom ancoradouro essaenormissi-ma nau em que vão o esposo c os Jilhos. Avida para a mulher* uma estrada escabro-su íngreme, cheia de rudes trabalhos deveredas mysteriosas: bem poucas sobemesse calvário florido levando ao cume acruz engalanada e a bocca cheia de risos;D. Evangelina é do inúmero ..'essas pou-cas mulheres. Para ella pois toda a nossaadmiração.

Senhora, este mimo, como já disse, nãoé mais que uma pequena lembrança queum giupo de amigas vossas vos ofter-

.' Iam, para que acoinpaiiliando-vos sem-pre, vos faça recordar que aqui n'esterecanto escondido do Brasil deixastesamigas vossas captivas <íj vossas gentile-zas, amigas que com alegria vos protestam seus melhores votos.

lista pulseira não é uma jóia é um sym-bolo, seus brilhantes vos lembrarão lagri-mas de saudades irystalizadas quandod'aqui vos lordes e ella toiia será um elod'ouro a unir sempre o vesso cóiaçãò aosnossos corações.

Dr. M Um to AguiarADVOGADO

KESIOENC1A: Rua Rio ür: ndedo Norte, —yPennapolis.

?:.*...O governo de Matío Gros-so coinmúnicòu ao governo Fede-tal haver connactudoa collocaçãode 5,000famílias immigfvnks.

Por sentença proferida a 18 domez passado, pelo - ex."'°,sr. drjuiz de Direito desta comarca fo-ram im pronunciados João Igrincioda Costa, Estevam Gomes deCastro Pinto, Innocencio Alves deSouza, L'uiz Francisco de Paula eJosé Benedicto de Souza, demm-ciados pela Promotoria Publica,no dia IS de agosto, como in-cursos nas penas dos arts. 356 e357 do Código Penal da Repu-blica, respondendo Estevam Go-mes de Castro Pinto como man-dante nos termos do art t8 §2°do mesmo Código e os outroscomo mandatários.

Do despacho de impronuncia oJuiz recorreu ex-officio para oegrégio Tribunal de Appellação,na forma da lei.

Foi advogado de todos os de-nunciados, á excepção do sr. Es-teyam Gomes de Castro Pinto, odr. Raphael Gondim.

XPor pefição de 8 do mez pas-

sado Ramiro D. Beli,cliá, por seuadvogado dr. Juvenal Antunes deOliveira, requereu perante o dr.Juiz Municipal deste ter-mp a ex-pedição de mandado executivocontra Amiii José Ka.ttar para p;i-gamento deuma nota promisso-ria vencida, na hYipoilancia de3:S27$500, com garantia hypothe-cauia,

• Tendo euirado em con)posrça;ç)ajnig'3vtl,o exquente retjutreu de-sistencia da accão, tendo o dr.Juiz Municipal mandado tomarpor termo.

XEntrou em prova a acção ordi-

naria de indemnisação que o dr.Rapliael Guedes Corrêa Gondim,por intermédio dos seus advoga-dos, drs. Pinheiro Chagas e Lo-pes de Aguiar, propoz contra aFazenda Federal, tendo sido ac-cusada a petição iniciar na au-diencia de 25 de agosto do corrente anno.

XPor sentença do dr. Juiz Fede-

Tal, proferida no dia 31 de agos-to do corrente anno, foi julgadaprocedente a acção ordinária queo bacharel Durval Castello Bran-co, por seu advogado dr. btythanjelde Albuquerque, piopoz contra aUnião Federal.

Essa acção originou-se do se-guinte facto: o A. bacharel Dur-vai Castello Branco foi nomeadoJuiz Municipal do segundo teimojudiciário da comarca d. SennaMadureira, no Departamento doAUj Purús, a 30 de agosto de1915, prestou compromisso a 5de oiüubro e assumiu o respecti-vo cargo no" dia 11 do mesmomez e anno, em pleno vigor dodec. 9.831 de 23 de outubro de1912.

Mais tatde.reorganisadaa Justi-ça do Território do Acre com odec. 12. 405 de 28 de fevereirode 1917, foi o segundo termo deSenna Madureira suprimido, teu-do sido o A. nomeado para excr-cer igual cargo no Abunã, 3.° ter-mo judiciário da comarca de RioBranco.

Orn, como o juiz Municipal.durante o seu quatnennio.é ..-.. -o-

I vivei, o A. prcpbz a acção com-í eptente. que acaba de tri.uu.plur.

Guardo ainda, clcítciozflmenle, a im-pressão doce.e confortante dn artislieã i:atraente festa do dia 24 de Setembro, leva-da a efeito iios elegantes salões do Orifpo l;scolar, em que se honienajeava a U-gurii', respeitável por todos os lilulos, daexm.» sra. d. Evangelina Cunha Vascon-icllos, pelo seu aniversário natalicio, ocor-rido naquele dia.

E ao recordar essa scráta magna, essanoite de arte c encanto, de beleza e ex-plendor, assalta-ir.c á mente a lembrança,que ha dias guardo, sincera, de não dei-xar de trazer pira esta coluna o nomenobilissimo c brilhante, da lakiihtai se-nhora, ornamento delicado e admiráveldo nqsso meio social, d. Juanila U.Mi-chado.

A essa senhora, cujo coração, se deduzde relance pela sua obra, só guarda liar-monia c bondade, a ela, cujos trabalhosliterários parecem ter o dom de cngrinal-dar corações, mesmo amarguiados estes,com sorrizos de esperança vivificante econfortado™, se deve a delirante e caricioza noite de 24, qne em noss'alma ficougravada em letras de satisfação e saudade

O seu maravilhnzo trabalho de ribalta—"Flores Vivas,,-que naquela deslum-branle noite foi meiga e deliciozamentereprezentacto poi flores encantadoras ecarinhozas, de fato vivase lindas, mi-iiosdos nossos salões elegantes, «'¦ bem umramilhete, artístico e abismador, das fio-res suaves do seu boníssimo coração, jar-dini de Harmonia e Justiça, feito comaprimorado gosto pelo sen èerebro dia-mantino.

Para Mine. Machado, todo o.meu res-peito e admiração.

Dani 1.1.0.

Vindo do ÁbiiiíS, onde residelia alguns annos, acha se entrenós, o nosso distineto amigo ecorreligionário, coronel Domin-gos Leilão. N

Conhecido e acatado neste meioo nosso illustre hospede tem re-cebido no «Hotel Madrid», aondese acha, innumeras visitas.

Nós, que recebemos o con-forlo do seu abraço amigo, pornossa vez cumpritneiilamol-o.

R-adioteiegrar i(Serviço especial da FdüFiH DH RCRE)

O desembarque dos reis <!a } Satide pnbüca- O seu f)|

Noticia alviçaveira

Linha telegraphicaneste Território

Nas primeiras horas da tar-de de 11, correu nesta cidadea noticia de que o govern:resolveu hier de Rio Brancoa capital do Território.

Os jornaes da terra espalha-ram -boletins, convidando opovo para uma passeiata.

Ás .5 horas a "Brazileira» esuas adjacências achavam-secompactas de pessoas que vi-nham tomar parte na festa rio-branquense.

Formado o prestito, com a

Bélgica,RlO, 19 de setembro-De

sembarcaram hoje ás 2 horas,os soberanos belgas, debaixoda mais imponente manifesta-ção, que se tem assistido aqui.

Compacta multidão de maisde 400 mil pessoas acclama-niava, delirantemente, os nos-sos reaes hospedes., desde ocães Maná até o palácio Gua-riabâra.,

O Rei Alberto e o Presiden-te Epitacio oecupavam o pri-meiro carro do prestito, se-•guindo-se a Rainha Elisabethe senhora Epitacio Pessoa.

RIO, 19--Os Reis da Bel-gica, hoje mesmo visitaram oPresidente da Reoublica, nopalácio do Cattete, onde janta-ram na máxima intimidade.

A w„,.„«r yr.-.„.-, Ri0( 20--O Rei Alberto vibanda de musica da Lompa-1 sjtará hoje acamara£jos depunhia Regional á frente, percor- , , p ~e„u\Aa ;rá vis;far (

Do illustre engenheiro acargo de quem se acha a cons-trucção da linha telegraphicaneste Território, recebeu o nosso venerando amigo coronelDaniel Ferreira Lima, a seguin-te carta:

«üuajará-Mirim, 24 de Julhode 1920.—Ex'»o. Senhor MajorDaniel Ferreira.—Estando o Go-verno Federal na intenção de le-var a construcção da linha tele-graphica ao território do Acfe, ee tendo sido eu o indicado pelovaloroso General Rondun para aexecução dos trabalhos prelini-nares, não hesitei, tratando-se deinteresse publico regional; appel-lar para o vosso patriotismo.

O meu appeílo consiste no con-vite-que por meio desta vos faço,no sentido -dç estudardes com asautoridades locac s e' com "os vos-sos amigos, que espécie de auxi-.lios e com que recursos podereicontar, para levar avante a expio-ração e a construcção de tão ne-cessario melhoramento, que devepartir de Presidente Marques(Abunfi) para Rio Branco (Acre).<; Talvez como medida de centra-lisação de esforços, fosse de van-lagem, a creação de uma. junta depropaganda organisada entre vós,para o estudo de Iodas as possi-bilidades, entendendo-se directamente comnfigo o presidente dareferida junta, tornando assim maiso vosso apoio na tealisação d'a-qfielle imporlante elemento deprogresso. A formação da juntanão é obrigatória, visto que cadaum podenií prestar o seu auxilioindependentemenle. Entretanto éuma idéia, lembrada; com o fimde se obter mais efficacia no con-curso geral.

A iniciativa que ora estou to-,mando é da minha íespmsabili-dade.

Aguardando a vossa respostaque muito me honrará, fico aovosso inteiro/dispor e subscrevo-me com muita e?lima e conside-ração

Emmanuel Amaran/e, Enge-nheiro Militar—Commissão Ron-don-Porto Vellu.,.

Estamos informado que mis-,siva de igua| teor recebeu, doengenheiro, o nosso amigocirahel José Ferreira Lima.y Este, como o seu digno ir-mão, pede aos conhecedoresdesta zona, dirigirem ao signa-tario da carta acima publica-da' os'seus informes, comoque terão prestado ao gover-no e ainda a este Território re-levante serviço.

percorreram as ruas principaes dobairro da Empreza, indo á re-dacção do jornal "O Futuro,,.

Era dia aihçla, quando agrande massa popular se diri-giu ao bairro Pennapolis, ondevisitou o digno Prefeito doDepartamento em sua residen-ciav

Ás 8 horas vieram á estaredacçao, d'onde tornaram á"Brazileira na melhor ordem,dispersando-se o povo ás 9horas.

W. JOÃO TORRES DE MELLOAdvogado

'RUA RIO GRANDE DO NORTE/ Pennapclis-

tados e em seguida irá visitar oSupremo Tribunal de Justiça.

RIO, 20 -E' grande o en-thusiasmo que reina nesta ei-dade pelas nossas forças deterra e mar que se apresen-taram garbosas e disciplinadasna formatura em honra aossoberanos que nos visitam.

RIO, 2.Entrou em execução o

creio que manda crear opartarrerito Nacional da'publica, sendo nomeadoredor deste importante <ço, a maior sumida (lemedo Paiz-dr. Carlos Qk

Os soberanos belgas passRIO, 2.Os reis da Bélgica segui

hoje, em trem exprésjacompanhados de grandemitiva á capital de Minasraes.

0 príncipe Leopoldo noRIO, 2.

- E' esperado amanlisua alteza, o principe Leodo, que, segundo ouvi,incógnito.

Padre TRiago Maífioli

Vindo de Senna Madureira,acha-se entre nós, em serviço daPrèlãzia cio Acre, de que é dignosecretario, o Rcv.'»" sr. pe. Tliiago.Mattioli, que tem sido visitadopelas autoridades do legar.

Ao que sabemos, s. rev.ma sa-hifá heje, acompanhado pelo In-tendente da cidade, em visita aoex.1"" sr. dr. Prefeito do Departa-mento e ás pessoas quese digni-ram visital-o.

Á Folha do Acre faz votospara que tenha o illustre sacerdotefeliz e demorada estadia em nossomeio.

RIO, 20-O sr. Paul Des-chavel, devido ao desastre quesoffreu acha-se invalido,«peloque renunciou a presidência daRepublica da França, tendo si-do marcado o dia 23 próximo,para a eleição do seu substi-tu to.

RIO, 20—A situação politi-ca daqui está completamentenormalidade, achando-se o go-verno da republica còm abso:luto , prestigio nas duas ca-niaras.

RIO, 25—Realisou-se a 23a eleição para presidente da Republica da França, tendo sidoeleito presidente o sr. Mille-rand. _— ,

À vicíoria^e 0'A«nuüzioRIO, 25 —Com a proclama-

ção da independência de Fiu-me foi' eleito primeiro minis-tro de estado o superhornenGabriel D'Anuncio.

B maoH, estabelecimentoe agencia com-

mercial quede ludòs .'encarrega e a tiuloatleiide.

Respnndc a todas as cartas/ ,

THEATRO E EDEN-CINEMA"Dircctnr-Gercn.le:-Au--RKDO Mp .p.l-:s

C.eii!ro f. tiiil.inv de .iiversões. que apie-senta as mais sensacionaes novidaiiesnolei ritorio.

Emp eza proprietária: — Leonel & Meu-des. agentes do Pare Royal do Rio deJaneiro e dos sempre inegualaveies ei-garros "Therezita».

Ciixa Postal 2fi-lindereco tegràphico-MODA.

Rio Bianco-Alto Acre.

0 rei Alberto núm café daavenida centrai

RIO, 25 —Como um pacatoburguez, o rei dos belgas foiencontrado, com a máximasimplicidade, a tomar café naavenida' central. O povo, ao re-conhecel-o, prorompeu em áz-lirante acclamaçlo.

naiunoai;iliiiiii:iiHitii!i:iH!nmiii;i;mti!iU'.!r

Contrataram casamento o.sr.dr. João Ramos Torres deMello e a gentil senhoritaEvangelina Valverdeda CunhaVasconcellos Filha, filha doex.1110 sr. dr. José Thomaz daCunha Vasconcellos e virtuosaconsorte, ex.nia sra. d: Evailge-liha Valyerüê da Cunha Vas-concelhts. Aos dignos pães bemcomo aos distinclos noivos,que tiveram, a delicadeza de

DO PARÁ ;iribil "A.-\Vm,"y.í; .'í; comnumicar o auspicioso fa*de calçado, attígra <!c papi-bría, armaií | CIO acrTÍC-SSO ÜirCCCOr, COIU Oiiiio, gravatas, cHnpcus.^camiias s i> j nOSSO np-radecíiueilto, CllVia-i nhora2 uma íniinuíaíieçjc bons timgns. .-. »

! visitem "A Mud,% 1 mos sinceros parabéns.

Os reis banhistasRIO, 25 - Os soberanos

belgas, para não esqueceremas lindas praias de Ostende, vãodiariamente aos banhos de marem Capocabana, onde com ha-bitos simplicissimos mettem-se no mar, confundindo-secom os habituaes banhistas da-quellas praias, pelo que crescedia a dia a maior sympathiadopovo carioca ' pelos reis de-mocratas da Eklgica.

Nomeação de JuizRIO, 2 CFoi nomeado para a vag

Juiz Federal, no Piauhy,Mathias Olympío, Juiz dreito de Tarauacá.

0 desembargador Lago aâivir para o Acre

RIO, 2.O desembagador João

diigues de Lago impetroSupremo Tribunal, um klcorpus afim de não assuncargo de desembargudoiTribunal de Appellação icapital, deixando o SupiTribunal de tomar conlmento do habeas-cor\petrado.

0 rei Alberto visita SuaiS- Paulo

RIO, 2.' Os soberanos belgas s

ram hontem a Minas^ come disse em meu ultimopacho. Regressará nodeste mez, devendo seguidia a 7 S. Paulo, em treupresso. ^^

Um almoço na Legação IRIO, 2.O rei Alberto ofícrece

almoço ao dr. Epitacio Pna legação belga.

As festas aos reis da BiRIO, 2.Continua imponente

tejos aos soberanos daca. Houve hontem umctaculo de gala no JMunicipal offerecidoássjestades.

Os reis belgas deslumbradoscom as beüeza; do Rio

RIO, 25 - Os

0 botchevismo no KapjíDeposição frustrada

XAPURY, 6-0 CelNolasco, Delegado de [desta cidade, teve conli«to hontem, por dennnclum grupo de desordeirotendiam fazer a deposüdr. Alfredo Lamarünedode Intendente deste m«»pelo que," aquella enetjtoridade, com o peq«eStacamento local e_a|civis, effectuou-varia? Ie poz termo ao regii111]viets, que, pareci1, i:/'introduzir na ¥w.soberanos

nossos hosptídes, não poupamcommentarios ás belleza n?tu-iraes do Rio de Janeiro, dizén- XÀPURV, 12,-tdo que não conhecem no num-; —"Congratulações ^do tanta variedade de aspectosIsigriada trinta Sete.»-tão encantadores. \zctacre.

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Annivorsarios

seu anui-dia 8 de

vag

zd<

)AO RAULINOIjóu a data doi0 natalicio uohro ultimo, o nosso amigoLlino. Por esse motivoJPS ao laborioso moço, as

; felicitações.,lRIA AMÉLIA DANTAS

tijoti a dala do anniversa-|jcjo de sua distineta con-Iraii sra. ti. Maria Amélia'no

dia 10 deste mez, em

|b nosso ámigò major(Sobritiüo.distineto cazal as nossas

ÇÕes' * *

•nm annos:^1 2 do mez passado, oIssignànte sr. Estevam Oso-Silva.

7 de setembro, o Ira-ya'ioleão, filho do tenenteM de Freitas.día 15 cio mez findo, o nossoícapiião Manoel Oregorio

8 de setembro, a mimosapinha do sr. João da Cos-

feiro, escrivão do Tribuna!Scllação. '

a 2Q do mez p. passado(versado natalicio dQ sr. An-Alcântara, auxiliar da "Gaza

j„, moço laborioso e muitoi entre nós.dia 3 o sr. coronel Arman-

jjros, abastado cÒmmercjari;| cidade e proprietário do,, ''Empreza».

José Sangreman llmri-abil guarda-livros nesta

rTS,ijQspõrmsc

Depois ilc ligeiro ausência v Ho á minha coliiinna (joiicoSatisfeito conijiljjuiiscasos sperlivòs Uns ultimas'sci.ifirias,

Os nossos rapazes, que tantas provasmagníficas teem dado cie cordura c üelirca d e/a .".".s vai ias provas desp mivas, teemultimamente resvalado para o campo dóenthnsiasmo valentão e clalii o.registrode íaclos tristes como a.do ante peiinlli-mo domingo, na Praça Rodrigues Alves]dia em que se travava mais uma brilhantepugna entre o R. B, I;. Ç. e A. S. C.,em.qiu- vimos dois-rapazes a. rjuem não mingua èdiicáçüò se engalfinhai em aporta dameta, qual gallGs de briga instruídospelo sr. dr. Natiianíel Cãtüeiro de Albu-quérque, amante predilécto do sport delucta.. . de gaüüinceqs.

O caso deu se após 12iniiiutosde jogodo primeiro tempo, tendo o 'Acreano,,,com uma prosopopcia stuli e reprova-vel se retirado do campo, as-íni com ai esde "martyr dai; arábias,,.

\'imos bem -ptovaveLa victoria do•'Acreano,,, e se este nâó se retira docampo ... talvez o "R. 13. F. C... lírio ps-tentasse maishojèòpeh lande invencível

Atas como q "Acreano,) é o eternomenino rabitgéhtõ, deixai-o-!:í que ser.venha . .

Ajfrcdâp, nos 12 minutos de jogo, es-teve uma jararaca de cáracoes abertos,em defezas. Até urh peiialty conseguiufrustar, dcífeiidcndo lambem um re3pei-tavcl ponta-pé de Zito, se não erramos,ao mesmo tempo que segurava o pescoçodo Anuindo . .

Foi uni espectacuío feio e ridículo porartistas fracos, com scenário pouco acaracter.

Que não se fçproduza é iodo 6 nossoàugtiriò.

ERREME

10 as

jfyrfimary

litero musicai, "b-esaliíndo alguns rcm >s das escolas j:i iefe

«nnw r:mm

REUNIÃO

mo

>ao•trohalIMdoio rupionw

na

dia 4 o sr. Elias de Andra-larregado da Estação Ra-

ca de Xapury:'assou por entre as alegriasue lhe são caros, a 4 doite, a data natalicia da ex.ma.Xiquit-.í Zuazo, virtuosa es-do nosso particular amigomãe! Züazb, residente .emtara.Mis 5,o conceituado pi]ar-leo sr. Nilo Bezerra, pro-rio da Pharmacia Oriental,!de destaque no nosso meio.abcü?, •

liais uma risonha primavera|'#r no dia 5 deste mez a:ãdor*i Expidito, filhinho dobom aim'go4 major José daíántásédigríá consorte ex.1"-"Corina da Silva Dantas.bens. .x.lia 6, o interessante. Cara-lilecto filho do nosso ami-José Rodrigues Machado,ssou a 6, a data que marca

ivèrsario natalicio da ex."13Cleoiiice de Barros, dignacio nosso amigo major

elEusebio de Barros,-aquémnos as nossas felicitações,

do corrente, o nosso ami-correligionário' tenente Joséei Filho, co-proprietário, do

i!ro Sportivojj.ásra. d. Hylda Mourãb Leite,«nte em Xapury.>diay, foi muito cumprimen-tela passagem do anniver-de sua dilecta filha Anisia

| Nogueira, o nosso amigotaiicisco Soares Nogueira.

dia li, o sr. Firminò dei, actitalmeníe íesidente noMaranhão.

Mia 13, a sra. d. Eduardais Cavalcante, esposa do sr.|s Soares Cavalcante.pplela annos hoje o sr. An-Rabello, aclual proprietário

piso gerente e proprietárioiotihecido estabelecimento-''AIrã».

Viajantes

íve nesta didade, de passa-Para o Rio de Janeiro, emfe setembro ultimo, o nosso

major Sesostris Cahn Co-Mue nos trouxe.o seu abra-

espedida.Esteve alguns dias nesta ei-||ndo já velvido ao seringallnl?o, o benquisto e iritèlli-? industrial sr. coronel Al-Lemos das Neves, a auam

|rimentamos,>'Éiu a esta cidade, em dias^ semana, o nosso distineto'° major E. Seixas a quemmu*,

«fve também nesta cidade,

ACRE4N0 versas YPIRANGARevestiu-se da maxíiíia imponência o

jogo enlr;' os dois sympathicòs teamsdos dois clubs acima, match levado aeffi iio por convitç do «Acreano» parahomenagear seu querido gor.l kéeper |i-cintho Paiva, que fazia as.suan despedi-das ao publico, de viagem para Manáos:

Muito importantes os dois tempos domateii.

O -Acreano» marcou dojs pontos uopriméiid, tendo o .Ypiranga- peididode fazei utugoal, de penalty, porque atrave da meta o frusluo.,_No segundo tempo marcou ò '-'Aérea-nõ„ mais um goal, tendo o "Ypiranga,,marcado dois, sendo m de penalty. Pormotivo deste, mais uma vez vimos cons-talada a rabugisse do "Acreano,., cujoteam se agrupou em ireio do campo, udiscutir .: a ajuizar daquillo que só aojuiz, ou juizes do match, cmnppte.

Lembramos aqui aos senhores capitãesdos vários 'canis das nossas aggrerriia-ções sportiyas ivaia fazerem prelecçõesaos seus subordinados eliin.de se evita-rein gestos desagradáveis, óiidesocleveexistir alegria, entliusiasmo e máximadelicadeza,

Bolas: no jogo de foot-ball. que real-mente éo sporí-mais a calhar aos nervosbraziieiros não -se decide a limiri de nin-güeni E'precizo patentarsi bem aosolhos dos nossos fóolbollisi.is queaquil-Io é um passatempo" e não U'H -.nercadode vendiliiões asitéfrentos, ou sessão decxhibições de nuiscul luras. ,

.'bSAZIL SPOT CLUBli' a 'úoiia associação desparliva que

acaba de surgir da |alang( de heróicosl/otàbaixistas, cujo team teitj feito umfigurão nos traiiies.

Presidente do "Brasil Sport Ciub,,é odistinctissiiho cavalheiros., turouel Atar-co; de Carvalho Oliveira, garántra scí(u-ra do brilhante futuro que está rezeivadoao novo campeão dá pelota, que tem por

íe cí.

capitão o valorozo Zito.v'

O "R B. F. C... acaba de ciear umasessão náutica qiie se nos antóllia deum porvir briljianiissimo.

Até o dr. Leandro está animadíssimop;:ra o curso dg remo. ,

Ór. Natlianiel lambem é louco poresse spoit Esse .e, á caça, são o 'seu

fraco ...*

Correu animado e cheio de entlnisíii5!nQo maich de foot-ball que teve logar do-mi-go ultimo uo vasto campo da praçaRodrigues Alves, entre o team "BotaAbaixo" do "Brasil -Sport Club,, e "Ca-tiiaba F. C.„ que aqui apprtou entre fes-tas naquelle mesmo dia, a convite do'"Brasil.,,

O jogo correu adiiiiravelmente e ueltese sajientáram ambos os teams, com esíerezultado:"Brasil,, 'Igoals¦'Catuab?,, 4 „

NOTA : O team "Bota Abaixo», do"Brasil,,, fez a«sua estreia official uo nos-so campo, nesse match.

"Rio Branco F. G.i, versas" Brasil S. C.„

Terça-fiir? 12, data consagrada ao his-türicd feito da descoberta do continente

%5 aesta semana, o estima-sr. coronei Vícen-

Com a presença de elementos cie des-tiiqiie cm nosso meio, lealisou-sc a'29 dopassado n reitiiiãp dos membros da L'gaAiitiiuaryeiise e Contra o Aualphabétls-mo, patriótica sociedade fnn !a'ta nestaVilla -cm' 13 <\; Maio ijo anno p. fi"iio,afim de trai:.icm dos interesses .relativosá mesma associação.

Nesta reunião que ficou assentadareoiganisação da "Liga,, c consequ nteo devido funeciohamanlo da escola ii":tiirná majalida poi ella, foram tornada:,iliver---;is deliberações de caracter mà'S u»*-gente como sejam a immediala reaberturada referida escola x a organisação dascommissões de festejos para a comniímo.-ração iioleirinedá daiániemoravel da nos-sa [iidcpeiideriçia.

Por in lica-ão do coiVsócio sr. AntônioPytliagòra Ferreira foiam propostos eje-ceitos sócios da "Liga,, ps srs. coronelJoão Donjingiies Pereira, superintuideu-te municipal; Theodoro abreu, advogago, Cicero Maga.lh.ães Cordeiro, funeciò-nario publico do fisco Estadoal e Her-mògehes Saraiva da Silva, fuuccionariomunicipal.

Acliandçi-se vagos os cargos de Vice-presidente, l.o Thezoureiro, '""."Secreta-rio e um membro consultivo, fotam porproposta do dr. Theotonio Martins Coim-bra, acceitos, para o primeiro logar coro-n:l João Domihgues Pereira, para o se-guncío, Oeniil Bastos, que vinha exercendo o togar de 2.9 lhezoureiro, e Her-1nb3eh.es Saraiva da Silva, para esse lo-gar, pita o terceiro, Cicero de MagaIhães Cordeiro e p*ra o uUimo, bacha-relandb Ttieodoro de Abreu As-umpção.

A Directórja provisória da "Liga,.,ficou rtssmi organizada: .Presidente dr.Theotonio Martins Coimbra.; Vicè<-presi-d.nte, coroiiiljoão Domiugius Pereira;1.'' Secretario, Virgílio Esteve-s de Lima;2 ° Secretario, Cicero de Magalhães Cor-deiro; l.o Thezoureii-o, Gentil Bastos:2.° ilito, Henuogenes Saraiva da Silva ;Membros consultivos, coronel Lino Cos-ta, Theodoro Abreu Assumpção, AntônioPythagora Ferreira e João Ibiapiha üui-inarães. *.

A escola-ffcuii installada no prédio daescola publica municipal, gentilmentecedida pelosç, coronel Superintendente,funccionan-.h' das 19 a 21 lunas e sob adirecção do acadêmico Theodoro Abreu.

citalivob p'-r aluiridas, e hril!;,'iite, discurso sobre a uat:pelos íntelbgétites nieiinns Manoel e Autonio Costa, ambos aliimnos da E:>cotaNoctürua da "Liga,,. Também tomouparle u jovem gyninasiano Felippe Meni-riéá Pereira, que fez uma eloqüente sau-dação au Brasil.

O formoso festival foi iniciado com ohyinno da Independência e encerradocom o da Proclatuação da Republica,cantados pelos alumnos das escolas eacompanhados pela banda de musicalocal.

Eram 18 horas quando foi dada porfindo o lindo festival, cm seguida dotpie realizou-se a cercnionia de àrreamen-to cM bandeira o que se deu ao som dohymuo nacional, executado pelos referi-¦' 5 luntios e musica local e o povo em

-. loiie imii regoeijo ainda á auspício'• •''! , -.''ti casa do sr. coronel João Do-m<!ig">e- Pereira, fez se'um --mimadaSi>iiév dausantcpriiinovida poi 11.1 grupode rapazes, quê sé prolongt u até bas-tânte tarde.-ANNlVtiRSARIOS

ainua as suas nIo iriez proxini

; nalaliciás«nio, sendo

ite cumprimentados

FESTAS

Alcançaramfestas que pela

An to-uni-"i-

V\arsi::

¦ 1 iv-:

iííTrCCiBi

:idade ha ai-migosf. Joacs deu o pra-sita.;r úr abraçar

se amigo, sr.nu vice-con-

isu, etn S, Rosa.

G1LBRRTO ROLASeguiu hoje a Bemfica, depois

de alguns dias de demora emnosso meio, o estimavel moço,sr.Gilberto Rola.

Desejamo-lhe bôa viagem.Nascimentos

MARIO ; ;

Adario foi o nome que tomou,ao nascer, 110 dia 21 de setembroultimo, o filhinho do nosso amigodr. Narbal Gurjão e de sua dignaconserte, ex."™ sra. d. Honoritiad'Aviia Gurjão.

--Nasceu no dia 13 do mez pas-sado e recebeu o nome de Olin-da, a interessante filhinha do sr.' capitão Pedro França e da ex.'-1*"1srr, d.lzabel dêSanfAnna F-iança. ü;io, n.

À Oiiuda, parabéns. Vieira.

grande brilhantisním. asiiiSS-igem cia data gloriosa

da norsa ..inaiicipação poluica foramprovidas e se realuniam nesta Villa.

Elias foram levadas'.! effeito pela L:gaAntiniary.ense contra o Auali liíibetisnío, econstaram de actos 'públicos de enleirocaracter dvico.

Afora os festejos ria manhã que. romvtaram tie alvorada em frente ao Paço-daIntendencia e as residências das Pre^i-dente e Vice presidente da "Ljgan, as fes-ias de hasíeameuto da bandeira 110 Paeoda - IntendeiiCia as 8 horas, ao som dohymuo nacional cantado pelos alitin.iiosdas. escolas, Nocturna da Liga, M'xtaMnnicipai c Particular |oãp- Dpminguese da apresentação ao publico loa meni-bpos da Directoria da Liga, discursai.crppor esta occasião sob 1 gloriosa Jata obacharelando Theodoro Abreíi ¦:nio Pythagora Ferreira Os cuni)tos óffiçiaés aos srs. •coronel Siip «id;nte Municipal c úr. fuiz de D'11 1 ,10 horas; as salvas em frente ao Pa .Imcadeiicia, ao meio dia realizou-se A ,.da as lü horas mini dos salões do mesmaedifício, uma importante sessã- civiia.

O acto revestiu-se de grande brüliaíi-iismo, sendo presidido pelo dr. Theoto;in') Marfins Coimbra, Presidente da"Liga,., que proferiu, um formoso esubíaneipso discurso sobre o brilhantefeito pátrio què" se commemorava, suece-dendo-Q 1)3 |nbijna o sr. Antônio Pythagoia Ferreira, qiie pronuuciu lambemforinbsã alloccução sobre o acto,

Da festa constaram ainda uma paríe

ánieiicaiiò, também foi levado a effeitoaitrahente match no nosso campo entreoí primeiros teams ch>s ciubs acima.

Mais uma vez o "R. B. F. C.„ conse-guiu a victoria pelo score de 1 x 0, ape-zar do seu qqadro se achar bas'ants des-Falcadb. \s

A

Com os matchs acima garere estar en-ceiradaa época defool-bail do corrent"anuo, pois o inverno já nos bale á porta,forte e incomodativo

Saibam agora os nossos valentes sporinien oigauizár outras fornits de spoit,até o verão Oo próximo anno^ são os nossos votos.

Estamos a rios que os nussos rapazesnão se deixarão vencer pela apathia etédio, pelo sniples. facto de não ser posSivel de agoia em diante o fóo-báll, cornoaté aqui.

* »A Liga A. S. T. está convidando as

varias entidades sportivas a apresentaremas credenciaes de seus Delegados, paraconstituição do Conselho Director dareferida Liga.

X .ü "A. S. C... convidou o seu team

paaa rigoroso treino geral 110 dia 16,para effeito do encontro próximo com oY. S. C „, que nos di^em estar umacobra !

Fizer.':m110 deeoi repor este motivo bastas seguintes j> ssôaS:

a 27 .-. exma. sra. d. Fraticisca MendesPereira, . vrluos;, consorte do sr. majorFirmo Mendes F.r-.-ha, corinneicianieriesta Villa e Imemteiile Municipal;

, a 29 o sr. capitão Francisco Augusto deGóes. digno 1." supplciite de Juiz Muni.-cipal em exercício.

Neste mez, a lio nu nino Proto Pi-nheiro B <rg s dljecto filiio do se. Ansti-des Bo^gis, negocáiiite no AnlimaryFederal'.

GENTIL BASTOSVerificou-se 110 dia 6 do corrente a

data natálíçia detse nosso distineto ami-go, competente encarregado do RegistroFiscal Federal do Anlimary, que comzelo e dedicação exetce as Funcçõês derepresentante da nossa folha no visinhomunicípio de, Floriano Peixoto.

Espirito de cavalheiro possuidor de no-bres predicados, chefe de família effec-tuoso, Gentil Bastos, teve por este felizevento, occasião de se certificar maisuma vez com quanto.de estima é tido nomeio social de Anlimary, onde ha sabidose impor pelas suas qnalidades já'de ami-go.de cidadão, já de íunecionario cumpri-dor.,dos seus deveres.

Nór, embora que tarde, emviarnos-lheos nossos abraços de Felicitações.

ABELARDO BAYMADe passagem por esta Villa onde che-

gou dessa . cidade, ao amanhecer dodia 12, passou entre nós o domingo deIvmtem o estimado cavalheiro cujo nomeencima essas linhas. •

D fluindo nessa data o seu anuiversa-rio natalicio, foi, por este motivo, s. s.alvo de significativas manifestações deapreço, uo; parte dos seus in nu merosautiges que entre nós tem sabido fazer,dadas as sii".s maneiras de. cavalheirodistineto e estimavel.

'NASCIMENTO

No dia 9 , exma. sra. d. Marimba Pi-nljeiro Borges, virtuosa consorte do nossoamigo jn.ijor Anstides Borges, deu a luzo uma gal iuilè menina.

Em -13 9-1920. ,

MOA4EAÇÕESPelosr. Presidente da ConimisííO Ctíl!-

sitariá Municipal foi uoiliçado, em ditad.: l.o do corrente, paia o cargo de Ageiite Especial do reccnseauiento o si "F eo-de ro Vaze Abreu Assumpção, para 110exercício desse carro, procedera fiscali-sação e inspecção geraes dos mesmosserviços nas divcsias zonas em que foidividido o Município. ,

Pelo interesse e dedic-ição com que haesse distineto moço tratado entre nós dapropaganda de tão importante' serviçonacional, o acto do executivo municipalfoi bem'aceitado, pelo que é de esperarsejam esses serviços 110 nosso Municípiocoroados do melhor êxito, .dado íslo muito depende1, da competência e do esforçodos que, como o recein-noineado, foremencarregados de patriótica missão.- Para exe-cer effectivaineiile o cargo.ie Secretário da»Súperifíle ídencia Muni-cipal f- i nomeado em dal.: de 1." do cor-rente o sr. coronel Lino Costa, estimadopro,, etário nesta villa e acatado iiieiubro do üirectorio do Partido Republica-110 Amazonenses, irsle muncipio.

GrtViilliéiió«.díslíncto c deveras coiihe-jmunicípio onde conta um

) di' de significativa mam-oitço por p:irle de seus

-.os que^icoinpanh.idosmiisicã local, em a noiteliie f 'ram levar os seus

gripho-.posial. Fsta eccçAo «sltl sempreaberta ris disti .cia1 r.;! .ihor.nl üas de talpeza,

Decifiaçòes do nf n>r—Sn-menle-Cait I -1< -.., * i,,i 1 - c ;\!-fredi-Enviaram décifriiçòes: Jadeas/Arrgos, Qiu e Lisnrb.

*, * Os srs. Leonel fi Mendes recebe-p.un, ha dias, um radio do P.uA, dos srs.Y. Serfaty fi C.1, coinnuinicando o em-barque dos deliciosos cigarros "Therezi-la„ para A MODA pcl i vapor "índio cioBrasil,., v

A firma proprietária d'A MODA é aúnica agente e reprezeiilante dos "Tlière-zitii, nesta praça, bem"como do »P.ircRoy.il» do Rio e do «S:bão Aleucarista»descoberta inairtvilhoza para a 'tiradasferidas de toda a espécie, extrícçáo dacáspa etc. etc.

aço.¦ar'

I li IO l Kl

pela b;

Ai't fezeram-se

As sessões de 13ÜUU a entrada que aei-apreza d) ÉDEN continua offereieudo

•.izades. S. s. foi por! aoíuosso publico ás terças, quintas ••'abbados continuam a alrahir ao ÉDENtoda a população.

E a cm preza, no afan de bem ser.v ',tem estrelado mesmo nas sessões po u-lares, empolgiii.geral,

}Sabbado,o'e-p--a-ulo é ainda popular1 1 $000. com film- notáveis.

s fi'ins, cujo agraup c

Cor,f.a .;Ihiment -, ;.Ire chefe •q\iem emtes c^ ligràtul ¦nomeação do

Em-16-9

:t.-,- viiversas pessoas• ...•lidei o coronel Lino•vias de áffectuoso aco-l< nando por saudar o illus-

municipiò, em' casa d. o Ia foram <"s mcàriiféstan ! alicia pelo nosso publico é provável que

Io accertado acto da, 5'"ja estréiado ua próxima semana

IQuando o t.nòr Mio escs

Este colossal trabalho, e perade com

sr. con-920.

ne Li no Costa.

(Do Correspondente).

CHHRHQH5Para a eximia charadista d. Rosinha

Penteado.

Na Bulgária o cachorro pieannunciatempestade 1,1.v

Para o coronel BrasilNunes sou, meu caro amigo, 2E sou da epocha do Antunes, 3Mas trago sempre commigoA qualidade dos Nunes.

XSuspenda a bebida que é defeito 1,

GiN.X

PorPara o coronel Brasil

o signal é quasi impalpa-baixovel—1-1

Para dnüs o cubículo é pequena parte- 1 -2X

Para o dr. Barretto-Na musica é torcidi a vasilha—1—2Parte e. chega a antiga machina de

guerra— 1 -1

:pr

Foi festivalmeníe recebida cm toda aVüla a auipLiosí noticia do reconheci-mento e proclamaçãò do candidato doP. R. A., exn. sr. desembargador sena-dor Cezai do Rego Monteiro para o ele-v d' ¦ .11 ;?o de Governador do Amazonas.

1 -. grala noticia que encheu de con-H íiiiearú e regosijo o povo desta Villa,¦¦¦: • • <ri u por todas as runs, dando^1- .s constantes manifeá.ições de

te que vai sendo alvo p ir parle¦-.lo p"\".,-e«mo -dos elefnenti.-, dj maisdesiaque noVVnmicipo, o seu honrado edigno Snoèrinfendetite coronel João Do-mitigues Pere-ra.

Transm ttido pelo iílustre sr. dr. Alei-dei Bahia, t'iietitòsp e esforçado deputa-dó á Assambléa Lej^i'ilativíi do Estado,ao UliMre si. Snperinteiideiite Aluuicipal,essa noticia foi aqui recebida pelas pri-meiras horas da tarde do dia 15.

Apenas foi ella conhecida fizeram-seouvia diversas salvas em frente ao PaçoMÜcicipal recebendo ahi o sr. coronelJoão Doininguesdos seus amigos os pri-meiros cumprimentos.

A' noile uma grande massa popular áfrente a banda cie musica local, numaanimada passeiata, percorreram as pdnci-paes ruas desta \''illa em regosjjo á aiis*piciosa nova, sendo^vivamciue acclamaduos nomes" dos exi-.ios. srs. desembargador Cezar de Rego Monteiro, dr, Alcan-tara Bacellar e do coronel JoãoDomiu-gues, dirigiram-se para casa da residênciado sr. coronel Superituidente onde já seenconlravain grãnd?

'numeio de pessoasamigas, senhoras, senhormhas e cava-lheiros, fazendo ahi ouvir por essa ocea-sião os srs. major Antônio PythagoraFerreira e coronel Lino Costa que saúda»ram o coronel Superintendente e ao eijrc-gio magistrado a que vem de serem con-fiados os futuros destii os do Amazonas.

Os manifestantes dahi foram ainda áscasas do'exm. sr. dr. Tlieòtonip Coou-bra, digniijui/. de Direifo e cios princi-paes èhuíenuis políticos da situação, teu-do'feito uso da palavra cm nome dosmaniiçsiantes o Ineliareiando ThepdoroAb"-u. no que foi respondido pelo illus-tre magistrado, sèiido vivamente applau-d ido.

HüuaaHDD

PQUiina Pedísica

do

ARGOS.

Penteado/l,' Exma. Si a. Dra. R.1-2-Só o prolixo suppõe que a

conversa curta é que é conversa fiada.V

Só para Gin.1 —1 - 1-Nota que o ainphibio nada

offerecc de bonito á vista de seu cunhado.X

A João Mendes Filha.No dizer de Araújoe na opinião deste

homem. - 1 — 1preppz/çãò é prepozicã-i c verbò é ver

bo-! -1-2 \LtSARP.

XCom uma haste• dvJgada '

estrada a ivozinha 2-;!.Quer-do amigo, aqui fui forçado a sol

A celebre artista do riieairo Imperialde MòscpW — Diana Karcne- que pelaprimeira vez visita a nossa tela, vai ter aconsagração, bem merecida, de RioBranco.

Neste trabalho, muito fino e inociernis-simo apresenta-nos Kaieiie as melhoresmodas da actualldade para senhoras,em variadas e riquíssimas toillets.

Diana é invzistivel pela arte, sedueto-ra pela sua graça em —"Quando o AmorRefloresce,..

Alem do imponente e magistral tiaba-II10 deita artista nes;e fiíu, tudo de"Quando o Amor Refloresce,,, encanta cseduz.

— «1.) Condemnado7 das Goyanas», fa-inozo drama policial em 6 partes de lan-ces importantes e horríveis também seráestréiado no ÉDEN por todo o mez deOutubro.

Não ha duvida : o ÉDEN venceu evencerá.

V Apezar da chuva que dezabou sobrea cidade no dia'5 de Outubro, esteve oÉDEN repleto.na sessão d'aquella noite,levada a effeito em honra á Proclamaçãòda Republica Portugueza. '

A Banda Regional, que abrilhantou ofestival, executou o enthusiastico hymno"A Poríuguez.i,, e a marcha patrióticaportuguaza "A|s Armas».

f?S3 I

segue pela

tar uma peta; 2-1,

XJADEAS.

/ P(StaHoo?grip!ioAo insigtie charadista Obed Barreto.

Meu sincero amigo; 10, 4, S, 9.Da nvugein deste no 3, 6, 15, 5, 12,

dirijo-te este, Vou passando regularmentebem.

Quando terei a alegria 13, 4 8, 12, dereceber noticias tuas?

A' tua digníssima Senhora 1, 7, 13, 11,14, 2, os meus protestos de respeito

Um fraternal abraço 110 nossso meigoamiguinho.

Sempre leu amigoLirom."Villa landira.. Rio Acre.

iAaçjogripRo( POP LETTRAS)

-4 'distineta escriptora patrícia - Exma.sra. 'd.

joanita Machado.Todo o convento tem freira- 1,2, 3, 2, 3Ha pr'a carpina instrumento-1,5,3,3,2,4,5,Um engano é sempre, asn?ira-5, 3, 3,-2Toda a cara tem seu ment-!-3, 2,1, 4, 2—Quem nada sabe é sandeu - 5,1,4,3,2,1,2Quem medo tem, tem cuidado-4,5,3,3,2,3Infeliz foi PrometheuDe sina rude, coitado !

LlSARD,Correio dos charadistas

de N. Maia & C a, banqueiros de A Eqni-tativa dus Estados Unidos do Brasil,Sociedade de Segmos Mútuos Sobre aVid i,a quantia de Rs. 5.000SOOO (cincocontos dereis,'proyènieui do snrfeiò-a.que se procedeu em 15 (njliò desteaiinó, em suas apólices ¦• ; iv-eis è.ivi di-nheiro e em cujo sorl , fui ¦ 'iiiuhaapólice,sob o numero 53.201 (.111 oen-ta e três mil duséntos e um), cointemplã-Ha, permanecendo a mesma em vig^r.no« termos do actual contracto do S'eur«s n.uios ^s. 500S0QO quinhentos iuit,reis)' e imposto federal; que me eu ¦gaia "A Eotiitativa" oi-srle que o G .no atii nela á reclanjação feita pela ni : v .

Rio Branco 24 de setembro de 1920P p. do cioulòr Joaquim da Cunha

Foiteuelli.)oão Gomes Fonseca..Tes.temuiiha^: Dr. A?se' Eduardo Frei-

re de Carvalho júnior e Ramiro AJfonspGuerreiro.

Firmas reconhecidas pelo tabelliãoJoige Maia. (2 v.

EDITAESCapitania do Porto do Território

do AcaeNarbal Borges Gurjão,secretario da Capitaniado Porto.

De ordem do sr. capitão do Perto, fazpublico qnc, de accordo cnm o artigo 3.°do § único da lei 11. -178 de 9 de Dezein-bro de 1S97, a pesca deve ser nacioiiali-sada, isto é os pescadores devem ser na-cionaeí, e que em obediência á circular11. 109-1 do sr. coiura-almirante Inspcc-tor de Portos e Costas; fica concedidaaos pescadores estrangeiros o praso de90 dias á contar desta dala, para o pre-paro dos papeis qiie os habilitam á na-cionalisação, caso queinmi, afim de go-zarem os mesmos direitos dos nacionaes.

Secretariada, Capitania doPitto emRio Branco, 13 de Outubro de 1920.

Narbal Botgcs Gurjão.Secretario.

CORREIOInfimação

De ordem do ex.mo sr. AdTii-nistratíor dos Correios do Ama-zonas e Acre, intimo ao sr. cir.

Ao sr. Lisai»-muito bem feita'a sua] Octavio Síeilier do GoÜto, pro-charada cm verso Esperámos á continua, prietariò da casa otlde funccir>r:açao de sua collaboração. Ãgeticiá do Ccr-eio desta Cida-Argns, o arguto Ars >s nos enviou nu **** f-

cabo empregado t /rQ excdlente3 flnrn«.,s Que nos visilet de, ou quem suas vezes fizer, aresultados a "Emulsão j sempre com asüã argúcia. 'proceder aos coneertos necessa-'rios na referida casi, dentr

Durante a sua permanência nacidade de Xapury acceila o pairo-cinio de causas naqttella comarca. Ção cl

Residência: Rua Coronel Bran--Casa do Dr. Nahum

Para: ¦ enfraquecimentosangue 3 "Emulsão de ScotU dáos melhores resultados. Cumproo grato pr.i>rer de attestar que, naminha Hím-a tcom bde Scoii,,, particularmente t as| Avisamoscreanças semp.eque se torna ne- q^0^'" ™v™?t^ carajás, corr

j as respectivas decifraçoes e ate terça-feir.'

aos nossos codaboradores>m

testa urac,aocessanufiisuio ooiiauperado jior a

eficiente, ou viciada.

> do_praso de 30 dias, a contar dc-stadata, sob pena de rescisão dodo orga-5 de cac|a semann

ula-1 o sr. jadeas é taco! Remetleu-nos '.mas! COntracto.charadas de ffigtr miolos ... R.o Bianco, Acre, 20 de setem

bro de 1920.AAücüè d Correio

A. Tavora.

Que nos visite sempre"Dr. Aiítonio Esmeialdo Reis, Lirom. ê o pseudonymo de um rx"mio -"

charadista que se apresenta hoje era pu-;Feira de Saata Antiu, Bahia.„ 1 büco com um bem feito e artístico logo- [

rolba do í\«reAW.t'«'?i«.*i ,jm,mi>1 Trwtt*.»«'¦? •t"—ni"?'; '«wu

'" -¦".- p*; i-.,. *í»'.- íffiffi •li «2$B^ ^^$1

ti^> 'to- Jfe.

¦ i..yj F"Ig^v&ftai *S? ^WIIIÉPRua Deadarn, 23-36

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tem 35 burros escolhidos, che"| gados agora do Ceará, em con»jdições perfeitas de trabalho.

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