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PR\1043491PT.doc PE544.363v01-00 PT Unida na diversidade PT PARLAMENTO EUROPEU 2014 - 2019 Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural 2014/0014(COD) 12.12.2014 ***I PROJETO DE RELATÓRIO sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que altera o Regulamento (UE) n.º 1380/2013 e o Regulamento (UE) n.º 1306/2013 no que respeita ao regime de ajuda à distribuição de fruta e produtos hortícolas, bananas e leite nos estabelecimentos de ensino (COM(2014)0032 – C8-0025/2014 – 2014/0014(COD)) Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Relator: Marc Tarabella

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PR\1043491PT.doc PE544.363v01-00

PT Unida na diversidade PT

PARLAMENTO EUROPEU 2014 - 2019

Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

2014/0014(COD)

12.12.2014

***IPROJETO DE RELATÓRIO

sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que altera o Regulamento (UE) n.º 1380/2013 e o Regulamento (UE) n.º 1306/2013 no que respeita ao regime de ajuda à distribuição de fruta e produtos hortícolas, bananas e leite nos estabelecimentos de ensino(COM(2014)0032 – C8-0025/2014 – 2014/0014(COD))

Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

Relator: Marc Tarabella

PE544.363v01-00 2/29 PR\1043491PT.doc

PT

PR_COD_1amCom

Legenda dos símbolos utilizados

* Processo de consulta*** Processo de aprovação

***I Processo legislativo ordinário (primeira leitura)***II Processo legislativo ordinário (segunda leitura)

***III Processo legislativo ordinário (terceira leitura)

(O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta no projeto de ato.)

Alterações a um projeto de ato

Alterações do Parlamento apresentadas em duas colunas

As supressões são assinaladas em itálico e a negrito na coluna da esquerda.As substituições são assinaladas em itálico e a negrito na coluna da esquerda e na coluna da direita. O texto novo é assinalado em itálico e a negrito na coluna da direita.

A primeira e a segunda linhas do cabeçalho de cada alteração identificam o passo relevante do projeto de ato em apreço. Se uma alteração disser respeito a um ato já existente, que o projeto de ato pretenda modificar, o cabeçalho comporta ainda uma terceira e uma quarta linhas, que identificam, respetivamente, o ato existente e a disposição visada do ato em causa.

Alterações do Parlamento apresentadas sob a forma de texto consolidado

Os trechos novos são assinalados em itálico e a negrito. Os trechos suprimidos são assinalados pelo símbolo ▌ou rasurados. As substituições são assinaladas formatando o texto novo em itálico e a negrito e suprimindo, ou rasurando, o texto substituído.Exceção: as modificações de natureza estritamente técnica introduzidas pelos serviços com vista à elaboração do texto final não são assinaladas.

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PT

ÍNDICE

Página

PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU..................5

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...............................................................................................27

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PR\1043491PT.doc 5/29 PE544.363v01-00

PT

PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU

sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que altera o Regulamento (UE) n.º 1380/2013 e o Regulamento (UE) n.º 1306/2013 no que respeita ao regime de ajuda à distribuição de fruta e produtos hortícolas, bananas e leite nos estabelecimentos de ensino(COM(2014)0032 – C8-0025/2014 – 2014/0014(COD))

(Processo legislativo ordinário: primeira leitura)

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2014)0032),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 2, e os artigos 42.º e o artigo 43.º, n.º 2, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nos termos dos quais a proposta lhe foi apresentada pela Comissão (C8-0025/2014),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

– Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social Europeu, de 9 de julho de 20141,

– Tendo em conta o parecer do Comité das Regiões, de 7 de outubro de 20142,

– Tendo em conta o artigo 59.º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (A8-0000/2014),

1. Aprova a posição em primeira leitura que se segue;

2. Requer à Comissão que lhe submeta de novo a sua proposta, se pretender alterá-la substancialmente ou substituí-la por um outro texto;

3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão, bem como aos parlamentos nacionais.

Alteração 1

Proposta de regulamentoConsiderando 2

1 Ainda não publicado no Jornal Oficial2 JO C 415 de 20.11.2014, p. 30-36.

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PT

Texto da Comissão Alteração

(2) A experiência adquirida com a aplicação dos regimes atuais, em conjunto com as conclusões retiradas das avaliações externas e a subsequente análise das diferentes opções políticas, aponta para a conclusão de que a fundamentação que conduziu à criação de ambos os regimes escolares permanece relevante. No contexto atual de diminuição do consumo de fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e laticínios, agravado, entre outros fatores, pela tendência moderna de consumo de alimentos altamente transformados que, além do mais, muitas vezes são ricos em açúcares adicionados, sal e gorduras, a ajuda da União ao financiamento da distribuição de produtos agrícolas selecionados às crianças nos estabelecimentos de ensino deve continuar a existir.

(2) A experiência adquirida com a aplicação dos regimes atuais, em conjunto com as conclusões retiradas das avaliações externas e a subsequente análise das diferentes opções políticas, aponta para a conclusão de que a continuidade de ambos os regimes escolares se justifica plenamente. No contexto atual de diminuição do consumo de fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e laticínios,assim como do aumento do excesso de peso das crianças, devido a hábitos de consumo que privilegiam alimentos altamente transformados que, além do mais, muitas vezes são ricos em açúcares adicionados, sal e gorduras, a ajuda da União ao financiamento da distribuição de produtos agrícolas selecionados às crianças nos estabelecimentos de ensino devereforçar a promoção de hábitos alimentares saudáveis.

Or. fr

Alteração 2

Proposta de regulamentoConsiderando 4

Texto da Comissão Alteração

(4) Com efeito, foi identificada uma tendência de diminuição do consumo, em especial de fruta e produtos hortícolas frescos, incluindo bananas, e leite de consumo. Por conseguinte, importa privilegiar a distribuição realizada ao abrigo dos regimes escolares relativos a estes produtos. Por sua vez, desta forma seria também possível reduzir os encargos de organização para as escolas e aumentar o impacto da distribuição no contexto de um orçamento limitado, em conformidade

(4) Com efeito, foi identificada uma tendência de diminuição do consumo, em especial de fruta e produtos hortícolas frescos, incluindo bananas, e leite de consumo. Por conseguinte, importa privilegiar, prioritariamente, a distribuição realizada ao abrigo dos regimes escolares relativos a estes produtos. Por sua vez, desta forma seria também possível reduzir os encargos de organização para as escolas e aumentar o impacto da distribuição no contexto de um orçamento limitado , em

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PT

com a prática atual, uma vez que estes produtos são distribuídos com maior frequência.

conformidade com a prática atual, uma vez que estes produtos são distribuídos com maior frequência. No entanto, a fim de respeitar as recomendações nutricionais em matéria de absorção de cálcio e devido aos problemas crescentes associados à intolerância à lactose do leite, cumpre prever uma derrogação para poder dar continuidade à distribuição de determinados laticínios, como o iogurte e o queijo, em determinadas condições.

Or. fr

Justificação

A presente alteração fundamenta a derrogação criada pelo relator ao artigo 23.°, n.º 2, e o novo anexo V-A.

Alteração 3

Proposta de regulamentoConsiderando 5

Texto da Comissão Alteração

(5) As medidas educativas que apoiam a distribuição são necessárias para tornar o regime eficaz na consecução dos seus objetivos de curto e longo prazo de aumentar o consumo de produtos agrícolas selecionados e incentivar regimes alimentares mais saudáveis. Tendo em conta a sua importância, estas medidas devem apoiar tanto a distribuição de fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, como a distribuição de leite, devendo ser elegíveis para apoio da União. Enquanto medidas de apoio, representam um instrumento essencial para reaproximar as crianças da agricultura e dos diferentes produtos agrícolas. A fim de alcançar os objetivos do regime, os Estados-Membros devem poder incluir uma maior variedade de produtos agrícolas nas suas medidas temáticas. Contudo, para promover hábitos

(5) As medidas educativas que apoiam a distribuição são necessárias para tornar o regime eficaz na consecução dos seus objetivos de curto e longo prazo de aumentar o consumo de produtos agrícolas selecionados e incentivar regimes alimentares mais saudáveis. Tendo em conta a sua importância, estas medidas devem apoiar tanto a distribuição de fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, como a distribuição de leite, devendo ser elegíveis para apoio da União. Enquanto medidas de apoio, representam um instrumento essencial para reaproximar as crianças da agricultura e dos diferentes produtos agrícolas. A fim de alcançar os objetivos do regime, os Estados-Membros devem poder incluir uma maior variedade de produtos agrícolas nas suas medidas temáticas, como os produtos à base de

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PT

alimentares saudáveis, as autoridades nacionais de saúde devem estar envolvidas neste processo e aprovar a lista de produtos, bem como os dois grupos de produtos elegíveis para distribuição, e decidir quanto aos seus aspetos nutricionais.

frutas e de produtos hortícolas transformados, sem adição de açúcares, de sal, de matérias gordas e de edulcorantes, ou outras especialidades agrícolas locais, regionais ou nacionais, como o mel ou o azeite. Contudo, para promover hábitos alimentares saudáveis, as autoridades nacionais de saúde devem estar envolvidas neste processo e aprovar a lista de produtos, bem como os dois grupos de produtos elegíveis para distribuição, e decidir quanto aos seus aspetos nutricionais.

Or. fr

Alteração 4

Proposta de regulamentoConsiderando 6

Texto da Comissão Alteração

(6) Para garantir uma boa gestão orçamental, devem ser previstos um limite máximo fixo de apoio da União destinado à distribuição de fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e leite, medidas educativas de apoio e custos conexos. O limite máximo fixado deve refletir a situação atual. À luz da experiência adquirida e com vista a simplificar a gestão, os modelos de financiamento devem ser aproximados e basear-se numa abordagem única relativamente ao nível da participação financeira da União. Assim sendo, é apropriado limitar o nível de ajuda da União quanto ao preço dos produtos através de um valor máximo de ajuda da União por porção, tanto para a fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, como para o leite, e abolir o princípio de cofinanciamento obrigatório para fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas.Tendo em conta a volatilidade do preço dos produtos em questão, deve ser delegado na

(6) Para garantir uma boa gestão orçamental, devem ser previstos um limite máximo fixo de apoio da União destinado à distribuição de fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e leite, medidas educativas de apoio e custos conexos. O limite máximo fixado deve refletir a situação atual. À luz da experiência adquirida e com vista a simplificar a gestão, os modelos de financiamento devem ser aproximados e basear-se numa abordagem única relativamente ao nível da participação financeira da União. Assim sendo, é apropriado limitar o nível de ajuda da União quanto ao preço dos produtos através de um valor máximo de ajuda da União por criança e por operação de distribuição, tanto para a fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, como para o leite, e abolir o princípio de cofinanciamento obrigatório para fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas.Tendo em conta a volatilidade do preço dos

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PT

Comissão o poder de adotar determinados atos no que diz respeito a medidas que determinem os níveis de ajuda da Uniãoquanto ao preço de uma porção de produtos e que definam uma porção.

produtos em questão, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar determinados atos no que diz respeito a medidas que determinem os limites máximos da ajuda da União.

Or. fr

Justificação

É necessário garantir a boa gestão e a simplificação das ajudas da UE. Na prática, seria complicado impor uma ajuda por porção, dada a dificuldade em controlar a correspondência entre as quantidades distribuídas e as porções predefinidas. Seria mais simples e eficaz impor um limite máximo à ajuda da UE, por criança e por operação de distribuição. Este limite máximo não impedirá os Estados-Membros de complementarem os fundos da UE com uma eventual contribuição nacional.

Alteração 5

Proposta de regulamentoConsiderando 7

Texto da Comissão Alteração

(7) Para assegurar a utilização eficiente e direcionada dos fundos da União, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar determinados atos no que diz respeito a medidas que fixem as dotações indicativas da ajuda da União a cada Estado-Membro e os métodos de reafectação da ajuda entre Estados-Membros com base nos pedidos de ajuda recebidos. As dotações indicativas devem ser fixadas separadamente para o setor da fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e o setor do leite, em consonância com a abordagem voluntária à distribuição. A chave de repartição para o setor da fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, deve refletir as dotações atuais dos Estados-Membros, com base nos critérios objetivos do número de crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos como uma percentagem da população e tendo também em conta o nível de desenvolvimento das regiões em

(7) Para assegurar a utilização eficiente e direcionada dos fundos da União, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar determinados atos no que diz respeito a medidas que fixem as dotações indicativas da ajuda da União a cada Estado-Membro e os métodos de reafectação da ajuda entre Estados-Membros com base nos pedidos de ajuda recebidos. As dotações indicativas devem ser fixadas separadamente para o setor da fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e o setor do leite, em consonância com a abordagem voluntária à distribuição. A chave de repartição para o setor da fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, deve refletir as dotações atuais dos Estados-Membros, com base nos critérios objetivos do número de crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos como uma percentagem da população e tendo também em conta o nível de desenvolvimento das regiões em

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causa. Para permitir aos Estados-Membros manterem a extensão dos respetivos programas atuais e com vista a incentivar outros a assumirem a distribuição de leite, é apropriado utilizar a combinação de duas chaves de repartição dos fundos para o leite, nomeadamente a utilização histórica de fundos pelos Estados-Membros ao abrigo do regime de distribuição de leitenas escolas e os critérios objetivos do número de crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos como uma percentagem da população empregues no setor da fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas. Para encontrar a proporção correta para estas duas chaves, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar determinados atos no que diz respeito à adoção de regras complementares relativas ao equilíbrio entre os dois critérios. Além do mais, tendo em conta as alterações recorrentes em certas regiões de Estados-Membros em matéria demográfica ou de desenvolvimento, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar determinados atos no que diz respeito a avaliar, de três em três anos e com base nesses critérios, se as dotações dos Estados-Membros permanecem atualizadas.

causa. Para permitir aos Estados-Membros manterem a extensão dos respetivos programas atuais e com vista a incentivar outros a assumirem a distribuição de leite, é apropriado utilizar a combinação de duas chaves de repartição dos fundos para o leite, nomeadamente a utilização histórica de fundos pelos Estados-Membros ao abrigo do regime de distribuição de leite nas escolas – exceto para a Croácia, no caso da qual cumpre definir um montante único específico – e os critérios objetivos do número de crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos como uma percentagem da população empregues no setor da fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas. Para encontrar a proporção correta para estas duas chaves, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar determinados atos no que diz respeito à adoção de regras complementares relativas ao equilíbrio entre os dois critérios, inclusivamente a definição de um nível mínimo das despesas de ajuda da União, por criança e por ano. Além do mais, tendo em conta as alterações recorrentes em certas regiões de Estados-Membros em matéria demográfica ou de desenvolvimento, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar determinados atos no que diz respeito a avaliar, de três em três anos e com base nesses critérios, se as dotações dos Estados-Membros permanecem atualizadas.

Or. fr

Justificação

Devido ao seu caráter injusto, deve ser efetuada uma ponderação do critério histórico aplicável ao leite, através de um nível mínimo de despesa da União, por criança e por ano, uma vez que determinados Estados-Membros gastam atualmente menos de um euro da ajuda da União por criança. Além disso, não é possível aplicar este critério à Croácia, dado que ainda não participou no programa por só recentemente ter aderido à União, pelo que deve ser atribuído a este Estado-Membro um montante inicial fixo.

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PT

Alteração 6

Proposta de regulamentoConsiderando 9-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(9-A) A fim de simplificar os procedimentos administrativos e organizacionais aplicáveis aos estabelecimentos de ensino que participem em ambos os regimes, cumpre delegar na Comissão o poder de adotar atos, em conformidade com o artigo 290.° do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, no que respeita à criação de procedimentos únicos para a apresentação de pedidos de participação dos estabelecimentos escolares e para os controlos.

Or. fr

Justificação

É importante reduzir os entraves administrativos que impedem a participação das escolas, nomeadamente no caso das que desejam participar nos dois regimes e que são obrigadas a preencher dois tipos de formulários diferentes e a sujeitarem-se a várias séries de controlos.

Alteração 7

Proposta de regulamentoConsiderando 10

Texto da Comissão Alteração

(10) A estratégia nacional deve ser considerada um requisito à participação dos Estados-Membros no regime e um documento estratégico plurianual, que determina os objetivos a alcançar pelos Estados-Membros e respetivas prioridades. Os Estados-Membros devem poder atualizá-los com regularidade, especialmente à luz das avaliações e revisões feitas às prioridades ou aos

(10) A estratégia nacional deve ser considerada um requisito à participação dos Estados-Membros no regime e um documento estratégico plurianual, que determina os objetivos a alcançar pelos Estados-Membros e respetivas prioridades. A fim de simplificar os procedimentos e diminuir os encargos administrativos das administrações nacionais, esta estratégia deve ser implantada de seis em seis anos.Os Estados-Membros devem poder

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PT

objetivos. atualizar os objetivos com regularidade, especialmente à luz das avaliações e revisões feitas às prioridades ou aos objetivos.

Or. fr

Alteração 8

Proposta de regulamentoConsiderando 11-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(11-A) Para garantir a visibilidade do regime junto dos seus beneficiários em toda a União, devem ser criadas uma identidade comum e um logotipo da União, utilizados obrigatoriamente nos cartazes referentes à participação das escolas nos programas e nos materiais de informação ao dispor dos alunos no âmbito das medidas educativas. Para o efeito, cumpre delegar na Comissão o poder de adotar atos, nos termos do artigo 290.° do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, para definir os critérios específicos no que respeita à apresentação, à composição, à dimensão e ao visual da identidade comum e do logotipo da União.

Or. fr

Alteração 9

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 3Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Os Estados-Membros que pretendam 2. Os Estados-Membros que pretendam

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PT

participar no regime de ajuda previsto no n.º 1 («o regime escolar») podem distribuir fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, ou leite do código NC 0401, ou ambos.

participar no regime de ajuda previsto no n.º 1 («o regime escolar») podem distribuir fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, ou leite do código NC 0401, ou ambos.

Em derrogação do primeiro parágrafo e em conformidade com o n.º 7, os Estados-Membros podem igualmente distribuir outros laticínios referidos no anexo V-A.

Or. fr

Justificação

Ver alteração ao Considerando 4. É importante prever uma derrogação da distribuição exclusiva do leite, para poder distribuir outros substitutos de produtos lácteos às pessoas intolerantes à lactose e para permitir aos Estados-Membros respeitar as recomendações científicas em matéria de absorção de cálcio.

Alteração 10

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 3Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Para que o regime escolar seja eficaz, os Estados-Membros devem igualmente prever medidas educativas de apoio, que poderão incluir medidas e atividades destinadas a aproximar as crianças da agricultura e de uma maior variedade de produtos agrícolas, educando sobre questões relacionadas, como hábitos alimentares saudáveis, combate ao desperdício de comida, cadeias alimentares locais ou agricultura biológica.

4. Para que o regime escolar seja eficaz, os Estados-Membros devem igualmente prever medidas educativas de apoio, que poderão incluir medidas e atividades destinadas a aproximar as crianças da agricultura e a distribuição de uma maior variedade de produtos agrícolas, educando sobre questões relacionadas, como hábitos alimentares saudáveis, combate ao desperdício de comida, cadeias alimentares locais ou agricultura biológica.

Or. fr

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PT

Alteração 11

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 3Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. Ao elaborarem as estratégias, os Estados-Membros devem determinar uma lista de produtos agrícolas, além da fruta e produtos hortícolas, das bananas e do leite, que possam ocasionalmente ser abrangidospelas medidas educativas de apoio.

5. Ao elaborarem as estratégias, os Estados-Membros devem determinar uma lista de produtos agrícolas, além da fruta e produtos hortícolas, das bananas e do leite, que possam ocasionalmente ser distribuídos no quadro de medidas educativas de apoio. No caso da fruta e dos produtos hortícolas transformados, os produtos referidos no anexo V não podem ser distribuídos. No caso dos laticínios, à exceção do leite, a lista dos produtos autorizados é elaborada nos termos do anexo V-A.

Or. fr

Justificação

Dado que as medidas educativas permitirão dar a conhecer outros produtos agrícolas, é necessário especificar, no anexo, os produtos a excluir (fruta e produtos hortícolas transformados que contenham açúcares, sal e matérias gordas adicionados), ou que possam ser distribuídos em vez de laticínios.

Alteração 12

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 3Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23 – n.º 7

Texto da Comissão Alteração

7. Para promover hábitos alimentares saudáveis, os Estados-Membros devemassegurar que as suas autoridades de saúde competentes aprovam a lista de todos os produtos fornecidos ao abrigo do regime escolar e decidem quanto aos respetivos

7. Para promover hábitos alimentares saudáveis, inclusivamente junto das crianças intolerantes à lactose, os Estados-Membros devem assegurar que as suas autoridades de saúde competentes aprovam a lista de todos os produtos

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PT

aspetos nutricionais.» fornecidos ao abrigo do regime escolar e decidem quanto aos respetivos aspetos nutricionais, em conformidade com os anexos V e V-A.»

Or. fr

Alteração 13

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 4Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23-A – n.º 1 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados em conformidade com o artigo 227.º que determinem o nível de ajuda da União que pode ser concedido para o preço da porção de fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e de leite distribuídos e definam uma porção. A Comissão fica igualmente habilitada a adotar atos delegados em conformidade com o artigo 227.º que fixem os montantes mínimos e máximos para o financiamento de medidas educativas de apoio a partir das dotações definitivas anuais dos Estados-Membros.

Suprimido

Or. fr

Justificação

Por uma questão de coerência do texto, os poderes acima referidos são transferidos para o artigo 24.°, n.º 1-A).

Alteração 14

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 4Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23-A – n.º 2 – alínea b)

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PT

Texto da Comissão Alteração

b) No caso do leite, a utilização histórica de fundos ao abrigo de regimes anteriores para o fornecimento de leite e laticínios às crianças e os critérios objetivos com base nas respetivas percentagens de crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos.

b) No caso do leite, a utilização histórica de fundos ao abrigo de regimes anteriores para o fornecimento de leite e laticínios às crianças (exceto no caso da Croácia) e os critérios objetivos com base nas respetivas percentagens de crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos. No caso da Croácia, o critério histórico é substituído por um montante fixo. A fim de assegurar uma repartição justa dos fundos por Estado-Membro e por criança, e por forma a garantir que os Estados-Membros possam corresponder adequadamente ao objetivo de promoção do consumo de leite junto das crianças, deve ser definido um nível mínimo de despesa da ajuda da União, por criança e por ano, aplicável à faixa etária acima visada.

Or. fr

Justificação

Devido ao seu caráter injusto, deve ser efetuada uma ponderação do critério histórico aplicável ao leite, através de um nível mínimo de despesa por criança, dado que determinados Estados-Membros gastam atualmente menos de um euro da ajuda da União por criança e por ano. Além disso, não é possível aplicar este critério à Croácia, dado que ainda não participou no programa por só recentemente ter aderido à União, pelo que deve seratribuído a este Estado-Membro um montante inicial fixo.

Alteração 15

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 4Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23-A – n.º 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

2-A. Os Estados-Membros garantem que pelo menos 15 % das suas dotações anuais são afetadas às medidas

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PT

educativas.

Or. fr

Justificação

Na sua análise de impacto, a Comissão considera que as medidas educativas deveriam representar entre 15 e 20 % das verbas nacionais. O facto de definir um limite máximo de 15 % no ato de base visa manifestar claramente as ambições em matéria de educação a umaalimentação saudável.

Alteração 16

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 4Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23-A – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Sem exceder o limite máximo global de 230 milhões de EUR resultante dos montantes referidos no n.º 1, alíneas a) e b), os Estados-Membros podem transferir de um setor para o outro até 15 % das dotações indicativas relativas à fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e ao leite, nos termos das condições a determinar pela Comissão por meio de atos delegados adotados em conformidade com o artigo 227.º.

4. Sem exceder o limite máximo global de 230 milhões de EUR resultante dosmontantes referidos no n.º 1, alíneas a) e b), os Estados-Membros podem transferir de um setor para o outro até 10 % das dotações indicativas relativas à fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e ao leite, nos termos das condições a determinar pela Comissão por meio de atos delegados adotados em conformidade com o artigo 227.º.

Or. fr

Alteração 17

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 4Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 23-A – n.º 8

Texto da Comissão Alteração

8. Os Estados-Membros que participam no regime escolar devem publicitar, nos locais

8. Os Estados-Membros que participam no regime escolar devem publicitar, nos locais

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PT

de distribuição dos alimentos, o seu envolvimento no regime e o facto de o mesmo ser subsidiado pela União. Os Estados-Membros devem garantir o valor acrescentado e a visibilidade do regime escolar da União relativamente ao fornecimento de outras refeições nos estabelecimentos de ensino.»

de distribuição dos alimentos, o seu envolvimento no regime e o facto de o mesmo ser subsidiado pela União, nomeadamente através de afixação à entrada dos estabelecimentos escolares.São utilizados, em todo o material de informação destinado aos beneficiários, uma identidade comum e um logotipo da União. Os Estados-Membros devem garantir o valor acrescentado e a visibilidade do regime escolar da União relativamente ao fornecimento de outras refeições nos estabelecimentos de ensino.»

Or. fr

Justificação

É importante colocar mais ênfase na visibilidade do regime para reforçar a sua eficácia e realçar as vantagens das ações da União junto do público. A referência no ato de base, e não apenas nas normas de execução, ao princípio da afixação obrigatória constitui um elemento importante neste sentido.

Alteração 18

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 5Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 24 – n.º 2 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

2. Para assegurar uma utilização eficiente e direcionada dos fundos europeus, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados em conformidade com o artigo 227.º no que respeita:

2. Para assegurar uma utilização eficiente e direcionada dos fundos europeus, garantir uma repartição justa destes fundos entre os Estados-Membros e limitar os encargos administrativos tanto dos estabelecimentos de ensino que participem no regime como dos Estados-Membros, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados em conformidade com o artigo 227.º no que respeita:

Or. fr

PR\1043491PT.doc 19/29 PE544.363v01-00

PT

Justificação

Ver abaixo a justificação das alterações às alíneas a) e c-A).

Alteração 19

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 5Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 24 – n.º 2 – alínea -a (nova)

Texto da Comissão Alteração

-a)Ao limite de ajuda da União que pode ser concedida, por criança e por operação de distribuição, a título de contribuição para o preço da fruta e produtos hortícolas, incluindo as bananas, e de leite distribuídos.

Or. fr

Justificação

Por uma questão de coerência do texto, os poderes delegados acima referidos são transferidos do artigo 23.° -A), n.º 1. Em prol da boa gestão financeira dos regimes, seria mais adequado instaurar uma ajuda máxima por operação de distribuição em vez de uma ajuda por porção, difícil de controlar (ver alteração ao Considerando 6).

Alteração 20

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 5Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 24 – n.º 2 – alínea -a-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

-a-A) Ao montante máximo para o financiamento das medidas educativas de apoio a partir das dotações definitivas anuais dos Estados-Membros.

Or. fr

PE544.363v01-00 20/29 PR\1043491PT.doc

PT

Justificação

Por uma questão de coerência do texto, os poderes delegados são transferidas do artigo 23.°-A), n.º 1. No que diz respeito às medidas educativas, só o montante máximo deve ser definido por ato delegado, dado que a alteração ao artigo 23.°-A, n.º 2-A, determina o montante mínimo no ato de base.

Alteração 21

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 5Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 24 – n. º 2 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

a) À repartição indicativa da ajuda entre os Estados-Membros para a fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e para o leite e, nos casos em que for apropriado, a sua revisão após a avaliação mencionada nosegundo parágrafo do artigo 23.º-A, n.º 2aos montantes mínimos de ajuda da União a cada Estado-Membro, ao método de reatribuição da ajuda entre os Estados-Membros com base nos pedidos recebidos e às regras complementares relativas à forma como os critérios mencionados no primeiro parágrafo do artigo 23.º-A, n.º 2 devem ser tidos em consideração na repartição dos fundos;

a) À repartição indicativa da ajuda entre os Estados-Membros para a fruta e produtos hortícolas, incluindo bananas, e para o leite e, nos casos em que for apropriado, a sua revisão após a avaliação mencionada no artigo 23.º-A, n.º 2, segundo parágrafo, o nível mínimo de despesa da ajuda da União, por criança e por ano, referido no artigo 23.º-A, n.º 2, alínea b), osmontantes mínimos de ajuda da União a cada Estado-Membro, ao método de reatribuição da ajuda entre os Estados-Membros com base nos pedidos recebidos e às regras complementares relativas à forma como os critérios mencionados no primeiro parágrafo do artigo 23.º-A, n.º 2 devem ser tidos em consideração na repartição dos fundos;

Or. fr

Justificação

Ato delegado correspondente ao nível mínimo de despesa da ajuda da União, por criança e por ano, acrescentado pelo relator ao artigo 23.°-A, n.º 2, alínea b), para a ponderação do critério histórico no setor do leite.

PR\1043491PT.doc 21/29 PE544.363v01-00

PT

Alteração 22

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 5Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 24 – n.º 2 – alínea c-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

c-A) À introdução de procedimentos únicos para a apresentação de pedidos de participação dos estabelecimentos de ensino e para os controlos;

Or. fr

Justificação

Para além dos critérios técnicos definidos através de atos de execução, nos termos do artigo 25.°, alínea c), seria útil estabelecer, por ato delegado, princípios em matéria de procedimentos únicos para a apresentação dos pedidos de participação dos estabelecimentos de ensino e para os controlos, com vista a reduzir os entraves administrativos que travam a participação das escolas nos regimes, nomeadamente das que desejam participar nos dois regimes.

Alteração 23

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 5Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 24 – n.º 3 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

3. Para promover o conhecimento do regime escolar, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados em conformidade com o artigo 227.º que exijam que os Estados-Membros com um regime escolar divulguem o papel da União na subvenção do regime.

3. Para promover o conhecimento do regime escolar e melhorar a visibilidade da ajuda da União, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados em conformidade com o artigo 227.º no quediz respeito:

Or. fr

PE544.363v01-00 22/29 PR\1043491PT.doc

PT

Justificação

Ver as duas alterações seguintes.

Alteração 24

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 5Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 24 – n.º 4 – alínea a) (nova)

Texto da Comissão Alteração

a) À exigência de os Estados-Membros com um regime escolar informarem o público do facto de o regime beneficiar da ajuda da União;

Or. fr

Alteração 25

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 5Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 24 – n.º 3 – alínea b) (nova)

Texto da Comissão Alteração

b) À definição de critérios específicos no que diz respeito à apresentação, à composição, à dimensão e ao visual da identidade comum e do logotipo da União;

Or. fr

Justificação

Ato delegado correspondente à alteração ao artigo 23.°-A, n.º 8.

PR\1043491PT.doc 23/29 PE544.363v01-00

PT

Alteração 26

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 7Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 217 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

Além da ajuda da União prevista no artigo 23.º, os Estados-Membros podem efetuar pagamentos nacionais para a distribuição de produtos às crianças nos estabelecimentos de ensino ou para os custos conexos mencionados no artigo 23.º, n.º 1, alínea c).

Além da ajuda da União prevista no artigo 23.º, os Estados-Membros podem efetuar pagamentos nacionais para a distribuição de produtos às crianças e respetivas medidas educativas nos estabelecimentos de ensino ou para os custos conexos mencionados no artigo 23.º, n.º 1, alínea c).

Or. fr

Alteração 27

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 7-A (novo)Regulamento (UE) 1308/2013Artigo 225 – alínea b-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

7-A) No artigo 225.º é aditada a seguinte alínea:

«b-A) Até 31 de dezembro de 2018, um relatório sobre a possibilidade de rever os critérios de repartição dos fundos entre os Estados-Membros, no que diz respeito à ajuda à distribuição de produtos hortícolas nos estabelecimentos de ensino, a fim de ter em atenção critérios mais objetivos, como as estatísticas de consumo, por tipo de produto e por faixa etária, acompanhado de eventuais propostas adequadas;»

Or. fr

PE544.363v01-00 24/29 PR\1043491PT.doc

PT

Justificação

O artigo 225.° prevê a obrigação de a Comissão apresentar relatórios para uma eventual revisão legislativa. O relator propõe a ponderação de outros critérios de repartição mais justos para substituir o critério histórico aplicável ao leite e para visar melhor as crianças, indicando as taxas de consumo de fruta e produtos hortícolas e/ou de leite mais baixas nas crianças com menos de 15 anos, tarefa atualmente impossível devido à falta de estatísticas comparáveis a nível europeu.

Alteração 28

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 8Regulamento (UE) 1308/2013Anexo V

Texto da Comissão Alteração

8) O Anexo V é suprimido. 8) O anexo V é alterado do seguinte modo:

«ANEXO V

LISTA DOS PRODUTOS EXCLUÍDOS DOS REGIMES DE DISTRIBUIÇÃO DE FRUTA E PRODUTOS HORTÍCOLAS NAS ESCOLAS NO ÂMBITO DAS MEDIDAS EDUCATIVAS, NOS TERMOS DO ARTIGO 23.º, N.º 5

Produtos contendo um dos seguintes elementos:

– açúcar adicionado;

– matérias gordas adicionadas;

– sal adicionado;

– edulcorantes adicionados.»

Or. fr

Justificação

É importante conservar, no caso da fruta e dos produtos hortícolas, o anexo V do Regulamento 1308/2013, que prevê a proibição de distribuição de produtos que contenham açúcares, matérias gordas, sal ou edulcorantes adicionados, uma vez que a fruta e os produtos hortícolas transformados poderão sempre ser distribuídos ocasionalmente no

PR\1043491PT.doc 25/29 PE544.363v01-00

PT

quadro das medidas educativas. No entanto, cumpre alterar o título do referido anexo para o adaptar às alterações introduzidas no regime pela presente proposta legislativa.

Alteração 29

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – ponto 8-A (novo)Regulamento (UE) 1308/2013Anexo V-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

8-A) É inserido o seguinte anexo:

«ANEXO V-A

LISTA DOS OUTROS PRODUTOS LÁCTEOS REFERIDOS NO ARTIGO 23.º, N.º 1

- Leitelho, leite e nata coalhados, iogurte, quefir e outros leites e natas fermentados ou acidificados, abrangidos pelo código NC 0403, excluindo os produtos que contenham aromas ou matérias não lácteas adicionadas, abrangidas pelos códigos NC 0403 10 51 a 99 e NC 0403 90 71 a 99;

- Queijos e requeijão abrangidos pelo código NC 0406;

- Leite sem lactose, ou seja, leite cuja composição natural tenha sido alterada quanto ao conteúdo de lactose e que não contenha outras matérias não lácteas abrangidas pelo código NC 0404 90.»

Or. fr

Justificação

A fim de respeitar as recomendações nutricionais em matéria de absorção de cálcio e devido aos problemas crescentes relacionados com a intolerância à lactose do leite, cumpre autorizar os Estados-Membros a distribuir outros produtos lácteos para além do leite, como o iogurte e o queijo, na condição de se tratar de produtos agrícolas na aceção do anexo I do Tratado (e da OCM).

PE544.363v01-00 26/29 PR\1043491PT.doc

PT

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

AntecedentesEm 30 de janeiro de 2014, a Comissão Europeia publicou uma proposta de agrupamento, num quadro comum, de dois regimes escolares atualmente distintos, nomeadamente o regime de distribuição de fruta e o regime de distribuição de leite nas escolas.

O relator concorda com esta abordagem e considera que um novo quadro jurídico e financeiro comum melhorará e simplificará os requisitos administrativos no âmbito dos dois regimes existentes, permitirá reduzir a discrepância entre o objetivo comum dos dois regimes – ou seja, a melhoria duradoura dos hábitos alimentares das crianças – e as dificuldades de aplicação e, por fim, contribuirá para o reforço da coordenação e da coerência entre os dois regimes.

Da mesma forma que a Comissão, o relator considera que a participação neste regime deve ser facultativa para os Estados-Membros, como no caso dos anteriores regimes.

Filosofia do relatórioA filosofia do relatório assenta na verificação de dados estatísticos alarmantes. O consumo de fruta, produtos hortícolas e leite continua a diminuir em toda a Europa. O excesso de peso afeta 22 milhões de crianças, enquanto os adolescentes consomem, em média, apenas 30 a 50 % da dose diária recomendada de fruta e produtos hortícolas.

O relator considera que é fundamental promover uma alimentação saudável e equilibrada desde a mais tenra idade, ensinando simultaneamente os jovens cidadãos a conhecer os alimentos e a respetiva origem e a familiarizarem-se com o sabor e a textura dos alimentos, assim como é fundamental aproximar os jovens dos produtores locais. Segundo o relator, uma alimentação saudável e equilibrada é o complemento indispensável da atividade física e da boa hidratação recomendadas pela medicina pediátrica.

As medidas educativas obrigatórias propostas pela Comissão para acompanhar a distribuição de fruta, produtos hortícolas e leite nas escolas são, por conseguinte, bem-vindas. O relator considera, com efeito, que o novo regime deve ser visto não só como um regime de distribuição mas, também, como um programa de educação sobre a alimentação desde a mais tenra idade.

Elementos fundamentais do relatório

Base jurídica O relator defende, tal como a Comissão, que a base jurídica da nova proposta deve ser o artigo 43.°, n.º 2, do TFUE, que prevê o processo legislativo ordinário entre o Parlamento Europeu e o Conselho. Esta posição está em conformidade com a posição do Parlamento desde a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, segundo a qual o processo de codecisão se aplica, de um modo geral, a toda a legislação da PAC, e as exceções criadas pelo artigo 43.°, n.° 3, do TFUE não podem abranger elementos fundamentais da referida legislação. A posição reflete, também, a declaração assinada pelas três instituições aquando da reforma da PAC, nos termos da qual o compromisso sobre a reforma da PAC não obsta à posição das instituições quanto

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PT

ao âmbito do artigo 43.°, n.º 3, nem a futura jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia.

Lista de produtosNa sua proposta, a Comissão Europeia propõe a orientação da distribuição de produtos nas escolas para dois «produtos essenciais»: «frutas e produtos hortícolas frescos» e «leite».

Tal como a Comissão, o relator prefere dar prioridade, sempre que possível, a produtos originários da União, em especial a produtos locais e sazonais, produtos biológicos, a circuitos de abastecimento curtos ou a benefícios ambientais.

O relator concorda com a análise da Comissão, segundo a qual é fundamental aumentar o consumo, por parte das crianças, de fruta e produtos hortícolas frescos. O relator pretende conferir prioridade aos produtos frescos dado que as crianças têm menos necessidade de serem encorajadas a comer compotas e a beber sumos de fruta do que a comer fruta fresca. Cumpre igualmente salientar que as crianças aprendem mais facilmente a morder os frutos e legumes quando estão na escola, uma vez que o exemplo dos pares facilita a aceitação. Ao centrar a distribuição na fruta e nos produtos hortícolas frescos, a nova proposta cumprirá um dos objetivos dos regimes escolares, ou seja, restabelecer a ligação entre crianças e agricultura e apoiar os produtores locais e europeus.

A observação dos hábitos alimentares das crianças europeias em idade escolar demonstra, muitas vezes, a ingestão insuficiente de cálcio, nutriente importante para a mineralização óssea, entre outros. A fim de normalizar a ingestão de cálcio das crianças em idade escolar e de prever produtos de substituição do leite para as pessoas intolerantes à lactose, convém autorizar os Estados-Membros a distribuírem, sob determinadas condições, queijo e iogurtes, pois os fermentos destes produtos digerem a lactose e constituem uma boa alternativa para as pessoas que não gostam do sabor do leite, o rejeitam ou têm dificuldades em digeri-lo.

O grupo alvo das crianças que podem beneficiar da ajuda europeiaConvém distinguir entre o critério objetivo do número de crianças entre os seis e os dez anos, em comparação com a população de base, aplicável ao cálculo da ajuda atribuída a cada Estado-Membro, definido no artigo 23.°-A («Disposições financeiras»), e ao grupo alvo, definido no artigo 22.° do Regulamento 1308/2013, que não sofre alterações com a proposta da Comissão. O relator concorda com a Comissão e considera que os beneficiários da ajuda podem ser os alunos que frequentam jardins-de-infância e outros estabelecimentos de ensino pré-escolar e as escolas primárias, eventualmente as escolas secundárias, geridas e reconhecidas pela autoridade competente do Estado-Membro.

Os critérios de repartição da ajuda entre Estados-Membros O relator concorda com a Comissão no que diz respeito aos critérios de repartição da ajuda entre os Estados-Membros que participam no regime de distribuição de fruta e de produtos hortícolas na escola.

No entanto, no que respeita ao regime do leite, o relator considera que o critério histórico não se pode aplicar à Croácia, devido à sua recente adesão. Além disso, segundo o relator, convém compensar o caráter eventualmente injusto deste critério através da introdução de um montante mínimo de ajuda por criança e por ano. Com efeito, atualmente, determinados

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PT

Estados-Membros gastam menos de um euro por criança e por ano na distribuição de leite nas escolas.

Globalmente, o relator solicita à Comissão que pondere a utilização futura de critérios mais objetivos, baseados em estatísticas sobre o consumo, por tipo de produto e faixa etária.

Medidas educativas O relator insiste no lugar fundamental que as medidas educativas devem ocupar no quadro do novo programa.

Considerando que o novo regime tem de mostrar claramente as suas ambições em matéria de educação das crianças no que respeita à alimentação, o relator sugere que a parte do orçamento dedicada às medidas educativas seja fixada num mínimo de 15 % da dotação financeira dos regimes. O relator prevê, como a Comissão, a possibilidade de financiar a distribuição de outros produtos através de medidas educativas, para além da fruta e dos produtos hortícolas, como, por exemplo, os frutos e legumes transformados, o azeite e o mel.

Redução dos encargos administrativos e boa gestão financeiraO Relatório Especial n.º 10, de 2011, do Tribunal de Contas, intitulado «Os regimes “Leite para as escolas” e “Distribuição de fruta nas escolas” são eficazes?», assim como o estudo de impacto publicado pela Comissão Europeia e os vários encontros com os intervenientes no terreno (escolas, fornecedores de produtos, produtores), colocaram em evidência os importantes entraves administrativos e organizacionais que pesam sobre as escolas que desejam participar no regime.

A limitação da lista de produtos a distribuir, proposta pela Comissão e defendida pelo relator, permitirá, ainda, prosseguir a redução dos entraves organizacionais.

A fim de reduzir os entraves administrativos das escolas que participam nos dois regimes, o relator defende um procedimento de pedido de ajuda único e controlos únicos para estas escolas.

Por outro lado, é preferível, para garantir a gestão eficaz dos regimes, substituir a ajuda por porção proposta pela Comissão por uma ajuda por criança e por operação de distribuição, devido à dificuldade em controlar se as quantidades distribuídas correspondem às porções predefinidas.

Visibilidade do programa e identidade europeia Tendo em conta o valor acrescentado europeu do regime, o relator considera que têm de ser adotadas medidas adicionais para melhorar a visibilidade do regime e reforçar a sensibilização do público para as subvenções concedidas pela UE e o próprio regime.

Para além do cartaz com informação obrigatório em todas as escolas que participam no regime, o relator sugere a criação de um logotipo e de uma identidade europeia comum para o novo regime.