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BOLETIM
INFORMATIVO I N F O R M E N S
Nº 101
Julho
2017
O ‘Lar de Nazaré’, modelo de espiritualidade conjugal
No ‘Lar de Nazaré’, percebe-se, de imediato, o primado absoluto de
Deus. De forma muito discreta, o Evangelho de Mateus nos apresenta
José inteiramente devotado a discernir os desígnios do Senhor na
própria vida. Desconcertado com a gravidez intempestiva de Maria, ele
cogita romper o noivado para se livrar do embaraço. O Anjo explica-lhe
em sonho que se trata de uma intervenção divina. Satisfeito com o
esclarecimento, José recebe Maria em sua casa, aceitando cuidar dela e
da criança. Posteriormente, obedecendo a uma nova ordem do Anjo,
José foge para o Egito porque Herodes ameaçava a vida do menino
Jesus. Por fim, o evangelho descreve José como homem ‘justo’, quer
dizer, capaz de captar e obedecer aos desígnios de Deus expressos nas
circunstâncias.
Os inícios do Evangelho de São Lucas também nos apresentam Maria enredada nos desígnios divinos e dedicada a
discerni-los. Primeiramente, ao receber do Anjo o anúncio de que seria a mãe de Jesus, ela não compreendeu o que isso
significaria e como haveria de se realizar. Inteirada de que se tratava de uma iniciativa divina, ela entrega-se com total
disponibilidade: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1,38). Este esclarecimento
inicial, porém, não foi definitivo. Foi apenas o começo de uma longa caminhada de fé. Com efeito, logo depois do
nascimento do menino, surgem novas circunstâncias incompreensíveis que desafiam a fé de Maria. No momento da
apresentação no templo, o velho Simeão dirigiu-lhe aquelas palavras enigmáticas: “Eis que esse menino será sinal de
contradição: será causa de soerguimento para muitos e de queda para outros e tua própria alma será traspassada por uma
espada” (Lc 2,34-35).
Na ocasião de uma peregrinação a Jerusalém, Maria se acha, outra vez, envolvida numa situação que superava sua
capacidade de compreensão. O menino Jesus, então com doze anos, despercebidamente, ficara no templo a disputar com
os mestres do judaísmo. Depois de um dia de caminhada de retorno à cidade de origem, Maria e José perceberam a
ausência do filho e voltaram a Jerusalém para procurá-lo.
À pergunta angustiada de Maria: “por que nos fizeste isso”, o menino Jesus dá uma
resposta incompreensível: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-
me das coisas de meu Pai?”
Em ambas as situações, o evangelista declara que Maria não compreendeu o que
estava acontecendo, mas conservava tudo meditando em seu coração. Disso resulta
claro que o evangelho, por ser revelação divina, sempre ultrapassa nossa capacidade
de compreensão. Portanto, a forma adequada de abordá-lo é o método de Maria, isto
é, acolhê-lo mesmo sem compreendê-lo. Com efeito, mais do que pelas capacidades
humanas, a compreensão da mensagem do evangelho se alcança pelo envolvimento
humilde com ela, deixando-se impregnar pela sua força de fermentação, como fez a
Virgem Maria. De fato, a caminhada da fé não se faz pela antecipação de certezas,
mas pelo crescimento na fidelidade. Na fé, o fim não é explicado no começo. Mas, é
no próprio percurso que o começo e o fim vão se esclarecendo.
Isso parece tão evidente no casal de Nazaré! Pois, José e Maria ao acolherem fielmente os desígnios de Deus nas
circunstâncias da vida, mesmo quando lhes são incompreensíveis e desalojam seus projetos pessoais, eles acabam
recebendo em casa, sob seus cuidados, o próprio Filho de Deus. Por isso, eles se tornam realmente fecundos e geram
esperança para toda a humanidade. Pois o Menino Jesus a quem eles acolhem e dele cuidam será o Redentor, em cujo
ministério manifestar-se-ão a salvação e o cuidado de Deus com o ser humano. Jesus, crescido no lar de Nazaré, é o ‘Bom
Samaritano’ da humanidade que veio nos encontrar feridos, caídos à beira do caminho e incapazes de prosseguir.
SAGRADA FAMÍLIA
Ele nos tomou sobre si, cuidou de nossas feridas, arcando com o custo de nossa cura. Ele é a excelência do cuidado de
Deus pelos seres humanos, que nunca desiste de buscar e salvar o que está perdido (cf. Lc 19,10).
Enquanto houver casais empenhados em discernir, à luz do evangelho, os desígnios de
Deus, acolhendo-os fielmente em todas as circunstâncias, à semelhança de Maria e José,
haverá um futuro esperançoso para a humanidade. Pois cônjuges impregnados da
mensagem evangélica, fundarão lares espiritualmente saudáveis, onde os
filhos crescerão como novos ‘bons samaritanos’, por meio de quem o
cuidado misericordioso de Deus com a humanidade haverá de perdurar.
Frei Aloisio de Oliveira – SCE Equipe 8 - N. Sra. Conceição
Um retiro espiritual está ligado ao silêncio e à tranquilidade – silêncio da mente,
tanto quanto da língua; tranquilidade do espírito, tanto quanto do corpo.
Silêncio e tranquilidade lhes permitem sair do movimento de “fazer” e
refamiliarizar-se com o “ser”. Na verdade, a parte mais profunda de seu “ser”, a
alma, é silenciosa e tranquila. A paz e a serenidade que tem procurado existem
internamente – você apenas esqueceu-se de como experimentá-las. O retiro anual
dá-nos esta oportunidade de deixarmos o
ritmo normal da nossa vida
sobrecarregada, agitada, para retomar o
fôlego, readquirir forças.
Trata-se de trocar por um lugar tranquilo os nossos ambientes de vida e detrabalho,
de nos retirarmos para um lugar tranquilo e aí passar dois ou trêsdias. Este
distanciamento permitir-nos-á a ver melhor esses ambientes epormo-nos questões
essenciais sobre eles.
Permite-nos refletir, num ou noutro aspecto da nossa vida espiritual. É como um
oásis no deserto em que podemos beber a água fresca do Espírito. “2º RETIRO SETOR CAÇAPAVA” DIAS 27, 28 e 29/10 – PRIORIZE SUA PARTICIPAÇÃO” Equipe 13
No dia 3 de junho foi realizada a primeira reunião com os CRE’s do
Setor de Caçapava. Foi um encontro muito agradável e uma excelente
oportunidade de troca de ideias, esclarecimento de dúvidas e orientação.
Dentre os assuntos abordados o Casal Setor reforçou alguns conceitos
destacando que ser convidado a exercer a função de CRE é uma
oportunidade dada ao casal de renovarem-se no Espírito, sempre
buscando escutar e aprender com o Espírito Santo se deixando interpelar
por Sua ação para que se tornem verdadeiros Pastores. A missão do CRE
é acima de tudo fazer com que os casais da sua Equipe vivam a sua
caminhada de acordo com a proposta do Movimento, buscando juntos a
Santidade conjugal. E para motivá-lo nessa peregrinação o CRE deve
valorizá-los, admirá-los,
desculpá-los, em resumo fazê-los viver.
São dois os principais objetivos dos CRE’s: a animação e a unidade.
Animar é olhar com amor, descobrir, dar um nome, confirmar e fazer apelo
ao que há de melhor em cada pessoa, em casa casal da Equipe. A unidade
requer do CRE uma fidelidade aos estatutos e ao carisma do Movimento e
acima de tudo devem buscar a unidade através da oração, pois não
somos nós, mas Ele que faz a unidade entre todos os membros da Equipe.
Tuca e Pacelli - CRS
RETIRO ESPIRITUAL EM CAMPOS JORDÃO - MOMENTO DE ESCUTAR
O ESPIRITO E A RESPONSABILIDADE DO CRE’s
Em 26 de julho, a tradição cristã comemora a festa de São Joaquim e Sant’Ana, os pais de
Nossa Senhora, Maria Santíssima, e avós de Jesus.
No Evangelho, Jesus disse: “Dos frutos conhecereis a planta“. Assim, não foram precisos outros
elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria.
Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento
de Sua ação. Ao conceberem Maria, a Imaculada e escolhida por Deus para gerar o nosso
Salvador, com certeza, nosso Pai os recompensou pela espera. Desde 1913 a Igreja comemora a
festa dos avós de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como não existem mais relatos, podemos nos
permitir imaginar o que poderia ter sido ter como filha Maria, genro São José e neto ninguém
mais que Jesus. Um almoço de domingo, em volta da mesa, com vinho, pães, frutas, talvez
assados. Jesus correndo encontrando uma linda flor e trazendo para vovó Ana. Ou Joaquim
ensinando Jesus a cavalgar, enquanto José cuidava dos afazeres de sua carpintaria. Ou ainda,
Maria dizendo a Jesus, “ Filho, arrume suas coisas para irmos ver seus avós”,Muitos de nós pudemos conviver com
nossos avós e, geralmente, temos boas recordações deles, pelo carinho e atenção dispensada. Que São Joaquim e Sant’Ana
e sua querida filha Maria Santíssima, nossa mãe, intercedam por nós junto a Nosso Senhor Jesus Cristo por nossos avós,
nossos pais, nossos filhos e netos.
Eq. 8 - N. Sra. Da Conceição
ATIVIDADES PROGRAMADAS
07 e 08/07 Reunião Mista Setor Setor Caçapava 15/07 Artigo InformENS Eq. 09 enviar para [email protected]
29/07 Missa Mensal das Equipes Eq. 12 N. Sra. Boa Esperança
BAILE DOS NAMORADOS - MOMENTO ESPECIAL PARA CASAL
A FESTA DE SÃO JOAQUIM E SANT’ANA
COM AS BENÇÃOS DE NOSSA SENHORA DE
GUADALUPE.
COMEMORAÇÕES
Casal / SCE Equipe Aniversário Casamento Rita e Armando Eq.04 01/07 Celina e Nelson Eq.03 03/07 Esmeralda e Petrus Eq.01 04/07 Marcia e Jovelino Eq.05 06/07 Naira e Luís Eq.09 07/07 Marcia e Wilson Eq.06 10/07 Kelli e José Roberto Eq.09 12/07 Erci e Dimilson Eq.01 16/07 Benê e Oscar Eq.05 17/07 Patricia e Marcos Eq.10 18/07 Luciane e Felipe Eq.14 19/07 Thaís e Marcio Eq.14 21/07 Pe. Sebastião Raimundo Eq.15 22/07 (nascimento) Cônego Carlos Antônio Eq.10 24/07 (ordenação) Ityara e Carlos Eq.16 25/07 Alessandra e Antônio Eq.12 28/07 Maria Vera e Jorge Eq.01 30/07
BODAS DE PRATA - EQUIPE IV
Nasce mais uma Equipe de N.Sra. na ainda Coordenação de Caçapava, sob a responsabilidade do casal
Sandra e Roque.
A primeira reunião aconteceu em nossa casa com a presença de Maria da Glória e Matarezzi, Sônia e
Sérgio, Ana Paula e João Augusto, Denise e Paulo Henrique e de Celina e Nelson, casal escolhido para
pilotar nossa equipe. O nosso conselheiro era o Pe. Edson Amorim que foi convidado por Sandra e Roque.
Estávamos muito ansiosos por conhecer o Movimento e cheios de ânimo. Foi uma reunião muito agradável e todos saímos
muito satisfeitos. Nascia então a equipe 5 de Caçapava. Nesta primeira reunião escolhermos nossa padroeira a N.Sra. do
Carmo. Nossa segunda reunião aconteceu em agosto, na casa de Ana Paula e João Augusto, a terceira, no dia 22 de
setembro na casa de Elenice e Mauro, a quarta na casa de Denise e Paulo, no dia 27 de outubro, a quinta na casa de
Angélica e Arnaldo no dia 24 de novembro. No ano seguinte, 1993, entrou o casal Valéria e Roberto, continuamos a
pilotagem e no final elegemos nosso primeiro CRE: Elenice e Mauro, que com muita dedicação organizaram bem nossas
reuniões e conduziu-nos nesse primeiro ano.
No mesmo ano de 1993 a equipe “2” de Caçapava deixou de existir . Então a equipe 4 da época, N. S. Aparecida passou a
ser a equipe 2 e a nossa passou de 5 para 4. No começo de 1994 entrou Dolores e Amadeu, Selma e Raul, e depois em
1996 entraram Liane e Renato e Lucia e Farat.
Em 2005, após a saída de vários casais, tivemos um momento marcante e decisivo, Nossa Senhora nos presenteou com 04
casais e um conselheiro maravilhosos que nos deram, junto com a repilotagem, uma nova vida e um novo ânimo.
Do seu início até hoje, casais e conselheiros entraram e saíram de nossa equipe, deixando sempre sua contribuição
inestimável para o nosso crescimento.
Atualmente contamos com 06 casais, Rita e Armando, Dolores e Amadeu, Lucia e Farat, Eni e Ney, Praxedes e João,
Katia e Sergio e um novo conselheiro o Pe. Silvio José Dias.
Nossa equipe esta completando agora em julho, 25 anos de existência. Durante esse período já tivemos a graça de contar
com casais de nossa equipe desempenhando várias funções no movimento, tais como, Casal Ligação, Casal Piloto, Casal
Coordenador de Exp. Comunitária, três Casais Responsáveis de Setor de Caçapava e dois Casais Responsáveis da Região
São Paulo Leste I.
Com tudo isso, temos a certeza de que quem mais ganhou foi a Equipe 4. Podemos dizer que temos sido constantemente
“mimados” por N.Sra. do Carmo. Deus seja louvado!
Rita e Armando – Casal fundador - Equipe IV
SETOR DE CAÇAPAVA- casal responsável pelo InformENS: Patricia e Marcos
PARABÉNS! FELICIDADES!
PARABÉNS! FELICIDADES!
06 de julho de 1992!