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-BECOS?MO RIO »500«OS ESTADOS ...600.

ANNO XXXV RIO .DE JANEIRO, 5 DE JANEIRO DÉ 1938 N.1683'

_^\^**V^^ folhas das roseiras de mamai Um dia.iiudindo a vigilância da cosinheira. Lulzi-¦*-""' V _F

^—. nho foi á cosinha e apanhou uma chaleira com agua a ferver. Ia dar combate ás for-X_í_^^. m'g_s. os terríveis destruidores das plantas do jardim.

_______ m _______ fl -àr I BI (KL ______ X >4Hí . J .. Ir HI Bi B BSI *B______ii Bm___| .___-7 _«£i__S_ljpfl ¦ mgm ^^ ^ I fll y JU I ^W ^üHII_____^ ¦ // S

Luizinho andava irritado >>_ç_7r>_/ «SíÍ__tS; ^ xT^-à^I»i_____i__ÍffMcom as formigas que todos __^ ^\ ^l-y^Sz)/ - _,<flfl_____Í*jffljcs dias vinham come: as... <i \__fjA«_y 7 ly-^jSÊSaK ^sit- I____H__I

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O TICO-TICO 2 —. Janeiro — 1938

TRICOT E CROCHETUma Interessantíssima variedadede trabalhos de Trieot e Crochetem COLLECTION STABUm dos mais lindos álbuns de tra-balhos, a preços commodos.Pull-overs, vestidos, blusas, boinase chapéos, para senhoras e moct-nhas. Lindíssimos vestidinhos e ori-ginaes blusinhas para creanças.As explicações dos trabalhos sãofeitas com a maior clareza, permi-tindo a todas as senhoras, mesmoás que não tenham grande praticadesses trabalhos, a executal-os.Todos 03 modelos são reproduçõesde trabalhos originaes, apresenta-dos com as cores naturaes, nitlda-mente impressas.COLLECTION STAE temduas edições:

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Redator-Cliefe: Carlos Manhães — Diretor-Gerente: A. de Souza e Silva

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A festa de ReisMeus netinhos:

Amanhã a cristandade comemora a testa de Reis — aqueles tres so-

beranos que, guiados por uma estrela, foram levar presentes de ouro, de

incenso e de mirra, a uma criança que acabava de nascer sobre palhas de

uma mangedoura abandonada da aldeia de Bethlém, na Judéa.

A criança -— sabem vocês — era o Menino Jesus, o Rei de todos os

reis, porque seu império, do instante do seu nascimento em deante, não

seria o das nações, o das terras, mas o da bondade, o da fraternidade, o

da humildade, o do bem e o das virtudes. E' o império que terá a eterni-

jdade dos séculos afora, que nunca poderá ser demolido pela ambição ou

pela crueldade. E assim acontece, meus netinhos, porque o império que

Jesus-Cristo fundou, com exemplos maravilhosos de bondade e de virtudes,

é o império dos corações, sempre irmanados na sublime comunhão fraterna.

[Vivam vocês, meus netinhos, nesse império construído pelo filho de Deus,

trocando, com os semelhantes, entendimentos de harmonia sincera, de sã

fraternidade. No coração dos homens que conhecem e praticam as sábias

lições dadas ao mundo por Nosso Senhor Jesus-Cristo. não podem morar

o ódio c a ambição, Nele só devem ter abrigo o amor, o respeito, a ordem,

a dedicação á familia, á patriat

O homem que tem nitido o sentimento de respeito £ amor á familia c

|_ Pátria, é o homem perfeito — é bom pai, bom filho, bom cidadão,

bom amigOj

Sejam, assie., vocês os dignos filhos c zelosos praticantes das virtudes

le dos exemplos gue deu ao mundo o Filho de Deus, nascido na aldeia

ida Judéa.

V ô V õ

Copacabana a noiteO espetáculo que oferece á

noite a "rainha das praias" é ro-inantico e maravilhoso.

A calçada da Avenida Atlan-tica que dá para a praia ficaquasi intransitável devido aos nu-ir.erosos pares que ocupam osbancos de pedra, ou passeiam, fa-zendo projetos do futuro, e áspessoas que, atraídas pela belezado mar e da noite, vão sonhar umpouco...

Crianças passeiam ou descem áareia, divertindo-se a fazer caste-los ou túneis, que banhados peloluar parecem de prata !

Os palacetes, margeando aAvenida, olham estasiados o mar,que se estende para muito longecomo um lençol de prata, que co-brisse sereias de beleza deslum-brante e castelos encantados...

Automóveis passam, em conti-nuo movimento, grandes, peque-nos, luxuosos, novos, de coresvariadas, guiados por jovens

"ali-

nhados" ou mocinhas elegantes.

Os sorveteiros, aproveit indoessa aglomeração de freguezes,percorrem toda a Avenida, apre-goando :

— Manga, abacaxi, morango.ameixa, chocolate !

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O TICO-TICO _ 4 — 5 — Janeiro — 1938

\i%y]m 0ylQWÊkwI tem ewÊk V' iJfl

^^Hk fcjflpoRv^cio I

Na noile de estrea de "Pernam-

buco" como "boxeur" profissional,Eugenia e o garoio dirigiram-se...

...contenda pugillstica O adversa-no de "Pernambuco" era um foneamericano, ja familiarizado com ostorneios de ' box" Tinha...

í.-MmTo !aPj*|l\(0 FAV0R °E ™m* \j3wfyWlk

"Pernambuco", fazendo camaradagem com o pequeno cujo eslado deabandono provocava piedade, levou-o para a casa da joven Eugenia, paraQue ela velasse por Cie. E a bondosa Joven traiou ..

...para o estádio O estádio onde o valente brasileiro ia iniciar a sua carreirade pugilista estava cheio Dentro de pouco, certamente aquela niulndáo iavibrar de entusiasmo ante os golpes dos lutadores A hora marcada para...

' ( APOSTEI TOPO O COBRE em VOCÊ !

...experiência das lutas. O simpático emprezarlo dt "Pernambuco'. confian.te na vitória de seu pupilo, apostou todo dinheiro que possuía no destemidomarujo brasileiro. "Pernambuco" eslava calmo e sorridente. Momentos de.pois o "gongo"...

PnumíA andei íào -w limpo na minh/t vida'

...lego dc comprar roupas'para o amiguinho do seuquerido "Pernambuco".

.. .o inicio da luta "Pernam- )buco". o marujo surgiu no"rlng", pronto para a. „

.. .soou, dando-se Inicio *.luta, que devia ser merao-ravel

(Continua)

K MENTIRA É UM HABITO AVILTANTE

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5 — Janeiro — 1938 5 — O TICO-TICO

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TICO-TICO — 6 — 5 — Janeiro •— 1938

ANIMAES CURIOSOS

•Hff!O "okapi" é um dos mais raros

animaes e é parente das girafas.E' encontrado na África Centrai,entre os lagos de Alberto e Al-berto-Eduardo.

Em 1900, Sir Harry H. Johns-ton, um naturalista e exploradoringlez, soube, pelos nativos doCongo Belga, da existensia de um

fwm^Bk **^fc/f*_jP

'A_y~u~*i-_____^^^______

Boa FilhaCeei era o nome da filha de uma

viuva, que costurava para diversaslojas da cidade, para poder susten-tar-se e á filhinha. Todas as vezesque sua mãe ia ás lojas entregarou apanhar costura, Ceei namera-va as lindas bonecas de massa...Chegavam em casa; Ceei pergun-fava: Mamãe, quando é que a se-nhora vai me dar uma boneca?

Minha filha, no dia do teuaniversário. Os tempos passaram-se. Ceei lembrou á mãesinha quefazia anos. A viuva foi ao seubaú, quasi desmoronado, para apa-nhar o dinheiro, quando encontrouo seu ultimo vestido de seda, pre-sente do finado marido; vendeu-oe entregou o dinheiro a Ceei; estalogo após, chega trazendo um pc-queno embrulho.

Sua mãe pergunta-lhe pela bo-neca e Ceei, num gesto de meiguicR,entrega o embrulho:

Ei-Ia, mamãe!Qual não foi sua surpresa, quan-

do, ao invéz de encontrar uma bo-neca, encontrou um corte de seda.

Jayme P, de Medeiros^»»«VN»<*ws.%rNa%ryvyv**>vyvyw*^^

animal, "okapi", o qual era até en-tão desconhecido pelo homem civi-

ligado. A pele e dois craneos deiteanimal for3,m então enviados paraa Inglaterra, afim de serem estu-dados.

O "okapi" (Ocapia Johnston) tempernas e pescoço mais curtos que agirafa. Possue pernas malhadas datranco e preto, sendo o corpo mar-ron.

AS LIÇÕES DO MEU NETINHOCONTRA AS 6UERRAS

O meu netinho tem agora cinco anosde idade, mas, ha um ano, vem dando-me uns quináus formidáveis. De mine-ralogia, de zoologia. Hoje foi de geo-grafia.

Queria saber o nome de uma terra,mutto longe, mais longe do que a China,do que o Japão.

Olhe, vovô. E' depois do mar que ma-mãe passou, que se chama Atlântico, ou-viu? E' caminho da Europa. Depois dePortugal, onde mora o João Maria (o f i-lho do empregado). Além de Londres ede Paris. Depois da grande terra dosrussos.

Então é na, Ásia, disse-lhe.Qual o que; não é, vovô. E' mais

longe. Num outro mar. E' também daInglaterra. Uma moça foi voando atélá. De aeroplano. Foi com a bússola, umrelógio grande, mas muito grande, quemarca o caminho.

Ah! netinho! Agora me lembro, deJean Batten. EJ*. foi a Austrália, noPacifico.

Como custou, vovô. Esse vovô estáficando esquecido!...

Vem cá, vovô. Eu sei mais o quecontar a você. O pai dela não queria queela voasse. Mas ela voou. Da Inglaterra4 Austrália.

Passou por muitos logares. Lá das ai*,turas tudo era pequenino! Graças ábússola, ela acertou o caminho. Todoapensaram que ela tivesse vindo pelomar. O pai ficou zangado; nemadmirou a coragem da filha. Quando eufor grande, quero ser aviador.

Aviador? Tão perigoso!?Que é que você quer fazer lá em

cima?Depois... Depois... Pico mesmo lá em

cima, voando... voando... Voando todaa vida. Tomando conta deste mun-do para acabar com as guerras e comos comunistas que andam matando as>crianças e suas mãesinhas!... í

'

! i* •• •• - *¦ •• ¦> «r > «i

Parece que vai longe o meu netinho,'querendo, desde pequenino, concertar *mundo!...

JOÃO DE CAMARGO

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A pedra encantada 'AVENTURAS ARREBATADORAS DEBARREAUX

Continuação — N.° 9

— Certamente 1 Eu— Será que o espiri-j tenho no bolso umto da pedra encanta-1 pedaço da pedra en-da o mandou aqui?| cantada que escondi

cautelosamente.

^ç/Ky ^M "Il IMvT Ál

— Essa pedra vai nos i — É verdade 1 Queauxiliar havemos de fazer

J agura ?

/*..«•»

— O monte eslá se mo-vendo ! Estamos nod o r s o deumsaur

— Vamos subir a esse monte evêr onde estão os selvagens 1

¦"¦I fc -ai *¦ II .il ¦ . a- a- jMBIw¦Í.JÍ^MWmBBbB

d i n o- ^N* r

— PARA ONDE O MONSTRO PREHISTORICO LEVARA MARIO E MA.RIA ? AGUARDEM O PRÓXIMO NUMERO.

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O TICO-TICO — 8 5 _ Janeiro — 1938

.ss-- " ^_Jg_p-_--'_-c=" ^- f||Sí" ___rp — Depois que Spot tirou o espinho da pata do .lefante.•**— »_r ^___

"-="¦ -g-gr^S— este mostrou-se docíl e reconhecido, deixando-se servir daJ ,i " . ¦&- ^__£2_a ^g---

Ww ==*—— t/55^3"5^ transporte para os fatigados esploradores de terra» -xtranhaf

li/ Ar~ -_^_r^=g-_ ~~l'°Fr gg.^" na volta para a civilização através de periqosos caminho.

Em ptena floresta, sobre o dorso do elefante, os esplora-

dores foram surpreendidos por um imprevisto. Um enorma

leão, surgindo na selva, soltou forte rugido.

'.»¥».:.-.....:. .¦ ... ¦¦ •'-' ...-_.-_»

E, logo após, atirou-se sobre o elefante que. para defen-

der seus bemfeitores, começou a lutar desesperadamenta con-

tra o rei absoluto das selvas africanas.

(Continua no próximo numero).

ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1938. FORMIDÁVEL!A* VENDA EM TODO O BRASIL.-*,

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PAPA E PUPU

"Papá" e "Pupú" foram hontem visitar o velho avô que, sentado na poltrona, fumava o seu cachimbo. —

queremos um beijo de você e desejamos uns doces ! — disseram as duas meninas. — Pois, sim. minhas netinhas !deu Vovô, dando ás meninas ...

Vovô, nós— respon-

' Âmmt!S'^f'^ .fiS^^MSifl-. <aa\ í

... um bilhete para ser entregue ao farmacêutico. As meninas correram á farmácia e, entregando ao farmacêutico o bilhete

que Vovó mandara, falaram:— Queremos um doce bem gostoso! ,

O farmacêutico deu-lhes um embrulho para que entregassem, ao Vovó. "Papá" e "Pupú" esperavam doces mas^çvô deu-lhes ç conteúdo do embr_l.n9__3.ua. dçíitifricio. que preserva os dentes contra a carie.

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O TICO-TICO 10 — 5 — Janeiro 193S

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenho de Wall Disney e M B Iwerks exclusividade pva O TICO-TICO em iodo o Brasil)

— Rapaz, isso è que é corrida' Malatirei a bola dentro da sala já cie esta-va de volta'

— Pluto — Vou enganar aquele ...vez1 Saiu-me o trunfo ás avessas,cachornnho! Vou esperar aqui e apa- Estou sem sorte — Que boi estúpido.'nha-lo desta .. Porque..,

T3

...você não brinca direitinho como oTerry5 — PLUTO, pára com isso.idiota!...

.. .Você vai jogar com todas estas coi- .. .deste lado. êle não poderá puxar parasas no chão. — PLUTO — Bem, se eu baixo' — Lá se vai tudo pelos ares.segurar... Pelo amor de...

...Deus, Pluto! Que é que ha comvocê? Você nunca esteve tão endiabra-do? Por que...

...é que você não se comporta comoo Terry3 — Pluto — Tambem voucom certeza ..

.. ser culpado por isso' Não 6 direitouma coisa destas' Tomara que acon-teça alguma coisa a êle!

*.'•»'/

— PLUTO — Encrenca formada' Olaçador de cachorro! Vai ser a morte dopobre Terry! — PLUTO — Ah. coitadodo pobresinho!...

.Bem q u e eudevia odia-lo mas ¦ me importe denão posso!!' êle ser tão endiabra-PLUTO — Não... do! Mickey gosta.

dele e isso é o ..

Mp ''P™T^!gW.'.

...bastante para mini! — Coitado docachornnho Foi apanhado pelo laça-dor de cães.

(Continua)

ESTA' COLOSSAL O ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1938

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Ming

FooNOVELLA

DE

BRANDON

WALSH

Continuação <—

N.° 37

— SI QUIZEU DESEMBARCAR, OGOVERNADOR TEM UMA MEN»SAGEM PARA V. S.

— amigos, vão descendo, eunão demorarei a segui-los.

— ELES TÊM TODOS CARA DE CA-OlIOIíl.OS E DE PIRATAS. PREN-DAM -NOS, JE ACORDO COM A LEI.

— MUITO SÁBIO Ê O DITADO :.4 INOCÊNCIA /_ UMA MURA-LUA DE FERRO.

^ :y^a^j^&^ *~w" ~*^^^V\^8^

— COMO ADVOGADO DEVO DIZEI. - LUES QUE Só COM DINHEIRO PODEAQUI A GEXTE LIVRAI!-SE DA AÇÃO DA JUSTIÇA. A POPULAÇÃO ESTÁDANADA COM OS PIRATAS E QUER QUE SE CASTIGUE TODOS OS PIRATASQUE FOREM APANHADOS. O GOVERNADOR QUER MOSTRAR QUE PROTEGEA POPULAÇÃO.

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-- MAS NÓS SOMOS HONESTOS MARINHEIROS E NÃOPIRATAS, DOS QUAIS SOMOS INIMIGOS. O GOVER-iNADOR DEVI-: TER LM POUCO DE RACIOCÍNIO PARACOMPREENDER.

w — Já seu/ DISSO, MEUS'

AMIGOS. CO-1 N II E C O AV HISTORIA.

"f^y ¦ yy- \y^y yi ty %r/>yiyi

APara reparar as avarias, o "Nayade" chega ao pequeno porto de Mane.oow, onde um governador pouco escrupuloso manda

a tripulação para a cadeia, accusando-a de pirataria, sem fazer ca so das exolicações. Mas MING FOO ha de resolver o caso..Vejam o próximo numero d'0 TICO-TICO.

*Wr*v^<-^^-VVVVVl>rVW»^»»»^W^^^ -^»>^V^^^^VN^VrS-^^VlV»V%»^^^^'^-^^-r>_^^^>^^VVV^^V^»t-^M% lu>A-**<WWWArVVVW»VVW-

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O TICO-TICO — 12 5 _ Janeiro — 1938

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AH'. UM LOMGC"raJE<S13AHHA DC MAHA rCAJAH PE. VAJÜADAH CONVlCS&MCO-ME Fü,Oa UM<2> CAf^ACw*> t>e. C-wCXAS

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_ I AOu> E-STDu SôGüõ] 7( V 7 víTV*yu*- UM* "-N* TOni Li' "A-i -**?*——¦-»- VAS. NUrU*. I LHA. ..- -<-V LV

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A~~\vf^^ - ' *\ f/P^ ^<1<*''"ÓU>- 1—"—y, |^> rinTi

II

:.

'A Modéstia no Saber"A Modéstia no Saber" deve

reinar entre todos, porque, quan-to mais modestos formos, querseja no saber ou seja na socieda-de, sempre teremos o nosso briomoral.

Ha até quem diga : "0 sábio sa-be que não Sabe".

Sejamos discretos, não devemosser vaidosos porque quem é vai-doso jamais chegará a ser útil enunca terá a consideração dosoutros, porque, mal começa a leros primeiros livros e já sabe ai-guns princípios da ciência, pen-sa que já é sábio, e nunca chegaráa aperfeiçoar o saber.

Portanto, não sejamos vaidosospelo que sabemos, e sim, tenha-mos força para vencer nas lutas ;mas essa força não deve ser para

a ignorância, e sim, para que te-nhamos a compreensão de quedevemos saber pelo menos o quea sciencia exige."

José Salomão Coum' (14 anos)

Papae Noé/Papai Noel, eu não sou mais criança,Mas ainda tenho esperança ;De teus brinquedos receber.Mas eu não quero cousa alôa,Quero cousa muito bôa ;Pois já sei muito bem ler.

Quero o Almanach formoso,Que o TICO-TICO bondoso,Já preparou, na esperança,De vêr muito procurado,E de ser sempre almejado,Por toda bôa criança.

JOSENY R. ToVAIt(10 anos)

DO BRASILO maior rio do mundo em vo-

lume d'agua é o Amazonas.

\v^X^j-r

A maior ilha fluvial do mundoè a do Bananal, no Estado de

IGoiaz, formada por dois braçosdo rio Araguaia.

Em população, o Brasil é o de-cimo paiz do mundo.

O antigo nome do atual Estadodc Alagoas era Província de San-ta Madalena das Alagoas.

Segundo cálculos feitos, a po-pulação do Brasil em 1990 será deduzentos e quarenta milhões dehabitantes.

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§ — Janeiro — 1938 13 — O TICO-TICO

Asaventuras

do capitãoCloud

Novela de RobertWeinstein

N.° 8

Emquanto algemavam o capitãoCloud e seu ajudante, um guarda-costas se aproximava.

— Atenção,Mac, no guarda-costas !

<7fl %\ ViVl^A^~!__//Ar S^^Sl *"" ^em' nã0 P°sso\f> \ \\ ^^Ka^jA^ ^^5ffi??^ ser mais rápido na

\ [ í /Ay^l ^0^ ^ss. manobra!

— Êle estará ven- J^&' -/ "^^" do o nosso basco ^"" )/ ««¦¦¦¦¦.B-fl

— Êle pa-rece que nos

^=\— Dá-me a direção.

Eles vão nos perseguir.

Continua

no

proxU

mo

numero.

— Vamos nos utili-sar dos canhões !

"4mÍ yfajjÍÊm> — ® canhão é umy *^JtU_i^C amigo decisivo ! O. K.!

AO CAIR DA TAR DEO dia está prestes a cair.O sol esconde seus últimos raios

por traz das verdes matas das cam-

pinas desertas,A primeira estrela centila no céu

azul do firmamento. Ao longe ouve-se o tanger do sino, convidando to-dos os fiéis a orar, pois é nesta

hora que todos elevam suas pre-ces a Deus

Os trabalhadores, depois de suasfadigas do dia, caminham em dire-ção á capelinha, afim de alçar seuspensamentos ao nossos querido Je-sus. Todos seguem em rumo á casado Senhor.

Fazendo suas orações voltam ácasa paterna para. no dia seguinte,continuar o seu labor. .

Na roça, os gados procuram seuscurraes. Os pássaros, com seus can-tos maviosos, despedem-se do dia.

Como é belo o cair da tarde...Lucyla Monteiro de Barros

NUNCA TE ENVAIDEÇAS DO TEU SABER

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OTICO-TICO *- 14 5 — Janeiro — 1933

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS — (Desenho de Théo)

Logo que Tinoco ouviu falar em ga- . . . em aplicá-lo nas suas caçadas,zes lacrimogêneos, pensou logo . . . Comprou unia mascara e diversas ...

.... ampoulas do perigoso gazFoi um sucesso 1 Os animais . . .

. . . choravam como bezerros desma-nados. Tinoco escolheu os melho-

No colégio dos bichos o Gerico,apesar de pouco inteligente, era es-tudioso, vencendo com dificuldade,mas com teimosia, seus estudos.

O diretor d0 colégio, mestre Maça-co, gostava dele por ser calmo e so-cegado. O mesmo não aconteciacom o Coelhinho, que era travesso evadio.

O professor Papagaio, que leciona-va Portuguez, se esforçava por fazê-.los falar corretamente.

O Gerico aproveitava as lições,emquanto o Coelhinho não estudava,nem prestava atenção ás explica-

ções que os professores davam. Só-mente queria viver brincando e bo-tando apelidos ridículos nos colegas,o que é um máu costume e nada gen-li), pois sempre essas alcunhas temo intuito de achincalhar os compa-nheiros.

Certa vez, porque o Gerico nãocompreendesse logo uma preleçãodo mestre, o Coelhinho o chamou dc"burro".

— Burro, não, senhor 1 — proles^(ou o Gerico. Minha familia é outra.

res exemplares e os trouxe para oacampamento, como inofensivos cor-

0 Coelhinhoteimoso

Mas, suas orelhas são grandescomo as dos burros.

Isso não quer dizer nada, porquevocê tem o pêlo como os dos gatos enão é gato, nem tem a elegância dosfelinos.

Pois, quer você queira, quernão, dc hoje em diante será Burro

para todos os efeitos.Queira Deus, você não seja cas-

tigado por isso, ficando ainda mais

burro do que eu pareço ser pelo ta-manho das minhas orelhas.

Realmente^ não tardou que a mal-dade do Coelhinho fosse castigada.

Adoeceu, com uma febre violentaque durou muitos dias. Foram cha-mados os melhores curandeiros quelhe deram os mais amargos remédios,sem que o Coelhinho melhorasse.

deirinhos. O ingiez ficou espan-tado com a audácia do seu amigo.

O Gerico, que era generoso, quan-do soube disso, foi visitá-lo c lhe en-sinou, que tomasse quinino. O Coe-lhinho tomou e ficou bom da febre,porém, como teve meningite, ficouinteiramente esquecido de tudo quan-to havia aprendido e com uma gran-de dificuldade de aprender nova-mente.

O peor, entretanto, foi lhe cresce-rem as orelhas dc maneira despro-porcional ao seu tamanho, parecen-do até maiores, comparativamente,do que as do Gerico.

Vendo-se assim castigado, o Coc-lhinho pediu desculpas ao Gerico,

que o desculpou.Apesar disso, até hoje, todos

os Coelhinbos nasceram com as ore-lhas enormes, quasi do tamanho doseu corpo, sem que, entretanto, se-jam burros.

São até muito inteligentes, embora

yadios, travessos c teimosos, não que-rendo estudar, como certos meninos

que eu conheço . . .

E. Wandeblet

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5 — Janeiro — 1938 ^- 15 0 TICO-TICO

AS AVENTURAS DE JOÃO DE MALEMPEORContinuação — N. 3 (Fim)

ÍWO^A*AA<MMVrfV/WVIrf^l,,^»VN«AAAs^«»^^*^^^'>'wl«^rt^'^

OS*./

EU N A 0«-3STOU LA- >]

.. P .« Qs P

/ ESTOl\ VANDO-

— ESTOU APENAS EXPERIMENTANDO A 1=* -ir-J" iTTÍMINHA VOCAÇÃO PARA A ESCULTURA ) ^ LE/l } W~COM ESTES SABONETES. _^ jj^pAZ^J IL—

i936^__gTei.~

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IBanhosI — ESTES SUJEITOS NÃO SABEM APRE- ITT* ti I CIAR. ELES NAO TÊM VEIA DO ARTIS-JT \l [P_u Biicosl TICO !

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Sinais de vento

Céo — Céo azul escuro, som-brio ; os pri-_H.iros arrebóes ir-rompem sobre castelos de nuvens(vento forte).

Nuvens — Duras, compactas,arredondadas oa esfarrapadas.Nuvem comprida que se desfiei.Sinal de grande ventania.

Nuvens paradas, aos peres, ci5r de[cobre,

£ temporal que se descobre.

Lua — Vermelha ao nascer.Aragem de máo tempo coincidin-do com o nascer ou ocaso da lua,tende a aumentar.

Chova — Um aguaceiro fortefaz cair o vento, o mesmo não su-cede com a chuva fina. Ê máosinal guando o vento vem depoisda chuva.

Si vem chuva e depois vento,põe-te em guarda e toma tento.Si tens vento e depois agua,Deixa andar, que não faz magua.

O PrcmioRobertinho nao era desses menino-»

jue precisavam de prêmios para es-tildar.

Uona Lúcia, exemplo altivo de mãeboníssima, nao ot-.iante ter apenasum filho e ser ainda jovem, renun-ciava a todos 03 passeios e diverti-nientos, a bem do tilho. Ele era arazão de ser de sua vida, o seuidoio, o seu amor. __. bem o merecia,era estudioso, bom obediente.

Robertinho, não tens mais ideao cinema... Nao queres ir hoje aocirco!

Não, mãesinha, não estou comvontade.

fcstaes guardando o dinheiro quete deu a madrinha,, nào é? Para com-pi ar uiaa caixa de ferramentas...já sei... Robertinho gostava, logoapós os estudos, de fazer carrinhasde madeira. Razão porque, ele dese-java possuir uma caixa de ferra-mentas. Os dias, porém, iam passan-do, e ele não falava mais em caixa deferramentas... Tambem não foramais ao cinema. Passaram as fúriasde Junho. Quando Setembro bonitochegou, trouxe com ele u.-ia alegriadiferente para o lar de Robertinho.Era dona Lúcia que fazia anos.Junto as cartas delicadas e os pre-sentes bonitos, dona Lúcia encentronunia cartinha que para ela foi amais bonita, a mais sincera, a mau,sugestiva. Só então a bôa mãecompreendeu o porque da renunciado filho aos cinemas e teatros. £com olhos transbordantes de lagri-mas, len comovidamente:

Mãesinha querida. Dia feliz, odo seu aniversário. Que Deus façapor v. viver muito, muito, muitomesmo, mãesinha! Não repare o quolhe dei... Não, mãe, não comprei oestojo com ferramentas... Não. Euo tenho, me deu você, querida! Ama-nhã, a estrada a percorrer será maisfranca, o progresso será mais faus-to, a vida será melhor vivida; a bon-dade, a verdade e o caracter me se-rão companheiros de todo momento.E a felicidade será inconfundível»Hontem completei o curso primário.Amanhã ingressarei no secundário,depois... depois, mãesinha en lem-brarei sempre da caixinha de ferra-mentas...

Sem a qual en não poderia ser ho-mem. culto, bom, de caráter. E-mãesinha nào poderei vencer semessa ferramenta, porque as trevasque pela estrada caissem,m m o in*.-pediriam...

Essa ferramenta não é a que estána vitrine do Basar. Essa ferra-menta é a instrucção, é a educaçãoque ganhei, com a orientação que sóuma mãe como v. sabe dar! Foram osprimeiros passos guiados para a vi-da — amor ao estudo: passaportepara o trabalho fecundo e progres-sivo!"

Impossível seria escrever, a satis-facão daquela mãe ao ler tão efe-tuosa cartinha...

Benditas, essas mães! Abençoadosesses filhos!

LEONIDAS BASTOS"—»»¦» ^ * i^*ii^i%*if^i"iririrvvvvTr>'M vvvvvvvv^^^i

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D TICO-TICO 16 5 — Janeiro — 1938

AMÃE! ABRE!

^^ |i _L_I__{ 11^ ^WX^ jCortava o coração I Ha meia hora aquele garoto batia a porta e nir. Afinal, depois de muito tempo, apareceu 4 janela uma senhora q u a>

guem atendia. falou: — Durma na rua I Não abro i Já disse t

ti___*****-g-—--^-—¦^_____c_"-y^g*rj,rr. ^___._''.' ¦_____¦ _ ' ¦;._¦¦_. i .¦ " j ¦ ¦ ¦ — i. ¦ i__^__u_„, _, j.[_ L___________________5____l

Deante daquele quadro. Lamparina saiu • (oi buscar gente. Depois, fazendo coro com o pequeno que continuava a qritar, uma dúzia 4e garoto*berrava tambem Mamãe ! Mamãe .

t, 11 ¦¦ .'fl- ¦ ' ¦ ¦ '—¦• ¦'" ¦¦ -»¦ ¦ —¦ .„¦- ., i. * 1— -——¦.—, J_SsT^j * ^- ' "-" y^_\jfi>c L, m\\m\\\\mmw l/ _^C-S___________________t_í____r^>s__i __r i

S6 assim abriu-se afinal a tal porta.O pequeno mantio. o, levOM tini p. telÃcos. , 4 ,.

... mas entrou.Lamparina e teu grupo ganharam a partida.

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. _- Janeiro — 1938 17^ 0 TICO-TICO

Quasi atingido pela» ponta» d» aço Al Punjo. apesar da

sua coragem, sentia um arrepio por todo o corpo, pensandono instante em que seria fulminado pelos horríveis aguiltiões.

Um imprevisto, no entanto, ocorreu. Uma faísca elétrica,

caindo do céo, atingiu o palácio, queimando todas as insta-

loções elétricas do suntuoso prédio.

A cúpula central do palácio desmoronou, soterrando um

grande numero de guardas. Era nesse local que estavam as

principais instalações de eletricidade.

Pastado o pirmeiro momento, Al Punjo viu-se entre ai

pontas de aço, felizmente sem estar ferido, mas bastante ator-doado paio choque. (Continua no próximo numero).

.'¦^-^^^^N-^^^/V^^/S^^^N^^S^/W^^WWVWWWW-

ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1938. FORMIDÁVEL!A' VENDA EM TODO O BRASIL.,

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O TICO-TICO — 18 5 — Janeiro — 1938

^^^ym^\% /^w^^íJSy^^f (íè^^^^^^^/l^x^)ây^^y:-^MÍy^^^^Jy

Zé Macaco planejara uni excelente plano para po- Quando a Faustina viu assombrada do talento do marido. Zéder prender a dois ladrões de cavalos que ha mui- o marido metido nu- Macaco surpreendeu os dois ladrões eto tempo infestavam a localidade. ma pele de onça, ficou avançou sobre eles. — Ai ! exclamaram

eles, é um "trigue" que vem aí !

Zé Macaco, porém, não se Os dois ladrões ao ouvirem a voz humana onça", que pedia por tudo paraconteve, e, esquecendo-se do "trigue", logo perceberam que esta- que o poupassem. O pobre poli-de que era bicho, respon- vam sendo enganados, combinaram para ciai Zé Macaco, além de apanhar,deu : "Sou gato onça" dar uma formidável surra no "gato- perdeu a pele!. .

Viajava eu, certa tarde, num bondeque me transportava já para minharesidência, em São Cristóvão, quan-do se deu um fato que muito me fezrir :

Um auto vinha em grande ve-Jocidade, subindo a rua. Súbita-mente, como o chão estivesse molha-tio, o carro, ao mesmo tempo queprocurava freiar, desviou-se, giran-do sobre as rodas trazeiras e quasite chocando com o bonde.

Eu, que vinha sentada na extremi-dade de um dos bancos, pude obser-var melhor o ocorrido.

Os passageiros, não obstante achuva que caia, com as cabeçasIcuriosas, agilando-se nervosamente,sobre os pescoços esticados, empur-ravain-se uns aos outros, afim de ve-rem melhor o "grande desastre**.

:' Preces angustiosas misturavam-sea gritos aflitos.

Que foi ? — perguntavam ai-$uns.'Passageiros, de mãos postas, os Ia-

bios trêmulos, murmuravam alguma'cousa que, na verdade, não se en-tendia bem se era alguma prece.

Um "desastre"<Ni*<»^^^%<NWl*-_^^^«*<<*»^^*^>*%^<*^*V%^>/^^*«>%<*<y^*.^»<»^»^»<-»<_i^ ^»

Outros, cenho cerregado, punhoscerrados, proferiam toda a sorte deinsultos e impropérios.

Um passageiro, mais escandaloso,sobresaí-se mais que os outros, nãosó por ser alto e muito gordo, comotambém por atrair a atenção de to-dos com um grito :

Morreu ! 1 JTodos se voltaram para ele, pro-

curando obter melhores informaçõessobre o "horrível desastre".

Sim, uma senhorita morreu ....E o "chauffeur" vai ser preso !

Muitas pessoas acreditaram noboato, que se espalhou célere. Amaior parte, porém, sorriu, incredu-Ia, pois o carro já ia longe e não

houvera "acidente lastimável" ai-guni.

! O bonde já começara novamentea se movimentar, e os passageiros,na sua maioria, comentavam o ocor-rido.

O MELHOR PRESENTE DE NATAL E' O "ALMANACH D"

O que mais me fez rir foi que, de-pois de fazerem seus comentários aopassageiro do lado, varias pessoasfaziam a troca de cartões de visita,declarando-se "amigas".

Já muito tempo depois do ocorri-do, quem, de parte, visse a velha"maxambomba" em que eu ia, jul-gá-Ia-ia um verdadeiro hospício am-bulante : além de vêr dezenas debraços e cabeças a se agitarem inces-santemente indicando os movimen-tos do "carr0 maluco" — como o cha-mavam — ouvir-se-ia uma .grande ai-gazarra.

È que cada passageiro contava ofato a seu modo, em altas vozes, ges-ticulando.

Eu, a observar essa desordem nobonde, nem reparara que uma gotei-ra despejava sobre mim, pouco apouco, as águas da chuva. Eu jáestava toda molhada.

É que esquecera de descer a corti-na, pensando nos passageiros queofereciam aos seus "conhecidos"sua amizade e sua casa.

Eliade de Paula Mont'Alvernewwwm

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5 — Janeiro — 1938 — 19-^ 0' TICO-TICO

As proezas de Gato Felix{Desenho de Pai Sutlivan — Exclusividade d"0 TICO-TICO para a Btaaff)

j

-***£. 1 l^^^^^^^l. I 1111 111 111 lllnÍ^y:;:H— Nâo adianta esperar, Chipy!

Felix não voltará hoje de noiteI Deve-mos ir para camat

— Êle ;á está fora ha duas semanas!Tenho um presentimento de que êlevoltará muito breve!II

— Vou ver se as creanças estãodireitinhas na cama! — Deus do céo!!!quem será aquele...

(7T>

...homem na janela do quarto das cre-ancas?!!! — Por Deus. depressa na

"janela das creanças...

-...ha um homem com uma cara me- esfomeado' Vou mostrar-lhe depres-donha! — Cuidado, querida* êle esta sa COmo se faz com essa gente! — Nun-com certeza.. ca se pode..

1Ij/\/y< jX ^TTs *

V4,

|:':Ô1 "'"-'*yí £*S s\

...saber como esses bandidos agem .. .parece, duro1 vou puxa-lo pelas cos- ...um ponta-pê por detraz emquantocom a gente' — Mas que coisa horn- 'as' — Este bandido vai fazer alguma! êle olha pela ianela! — Pelos bigodesvel' êle... .vou dar-lhe... de César!!!.

\\mmmm\\m^fLjt 'T^-^^- ÍB\ /¦líkm/'^ ~^=S, ' \ \ j|^,

,.. .jâo ha mais ninguém aqui!!! nem ...livrou-se dele. não pensei que fossa — Eu acabo maluco e não descubro,ha marcas de pés na neve! — Então vocC. — ah, você não o vê raats quem é.você ., agora, não 6? '(Continua*!

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O TICO-TICO — Janeiro =.— 20.-. 5

vocéL seu.. WÈ[ segure-o. j ken S ja' TÍNfiõ~^p^^|CANALHA ?... fl% MC. #_V<_£ ! j PROVAI &tèW- ^?^I

...PRENDÊ-LO X^ S tSTA PRESO "S ''"///,/{ *f\como -O íYiYlfH nome < y/ y

—(CONTINUA NO PRÓXIMO NUMERO)—

Vinha dizer um monólogo...Pra isso tenho topeteMas, desisto desse intento.Receiando ser cacete...

Era a historia de um meninoQue tinha um tic, um cacete

(.Pisca os olhos)E, por isso, toda gente.O achava muito cacèt»

Outra eu sei de um simples caboDesejando ser... cadete,Quando o sargento lhe ordena:

Meia volta, seu cacete!

Sei também de um sacris'ãoPretendendo usar roquête,Ao que lhe disse o vigário:

Cruzes! Não seja cacete'

Velho poeta que inda fazAcrostico e vilancête,Não pode fugir á regra:E\ com certeza, cacete.

Pelo inverno vestir linho,No verão usar coleteQualquer dessas duas cousasE' méSfho, muito cacete...

i

O cacete(MONÓLOGO)

./V^^AMMAAA^MMMMM^MMWWWWWW

E é bem capaz de acabarSe matando com verdêleQuando perceber que está,Em tudo muito cacete!...

Elle também sabe, esgrima,Maneja bem um florête,Lutando comigo disse:

Não pense que isto é cacete...

Caio em guarda, paro em primaFaço íinta e molinête,Mostro, assim, ao mestre d'armasQue sabre não é cacete.

Conheço certo escriptorCujo estylo é... um estilete,Fere o bom-senso, a gramática;Em tudo é ultra cacete.

Quando entoei ha pouco aquiRecebi, como um lembrete,Este recado: — Seu moçoNão seja muito cacete...

E eu vou-me embora porqueRecebi este bilhete:Tira um bilhete ão bolso e lê).

"Tenha compaixão da gente,Va saindo seu cacete..."

N. Wanda

Tomar no verão chá quente.Tomar no inverno sorvete,São duas lembranças tolas.Qualquer delas mais cacete....

A moda de antigamenteMandava se usar corpete;Mas muitas moças diziam:— Oh! Que moda tão cacete].

Quis u>m dia ser pintor,Comprei. pincéis, cavalêteE quando acabei o quadro,Vi ser o assunto cacete

Meu professor de gramáticaEm tudo vê um verbetePor isso já está maniaooE vae ficando... cacete

A MENTIRA É U\M HABITO AVILTANTE

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ANNO IV

Órgão dos leitore*d'0 TICO-TICO MEU JORNAL

DiRETOR : — Chiquinho — Colaboradores — ledos que quizerer

N.« 1

A creança diz nojornal o que quer

*V*«<'*V*VN/>#,*VVN/V>#***VV*V*V\**W*V**^»»/*/*V»V\/V^^

BELO SONHO l

Que tarde aborrecida 1 A chu-va caí 1

Não se pôde ir ao portão, nempasseiar no jardim. Como vaiser ! Mamãe está ocupada, pre-parando o jantar. A empregada,cbamada Maria, está na copa, fa-zendo o serviço, não podendo vircontar historias á menina.

Elisa está triste, pois não temem que se ocupar. Algum tempodepois, teve uma idéa. Apanhoua "Cartilha" para se distrair. Foiá sala de costuras da Mamãe e dei-tou-se no divan, principiando alêr. Estava distraida quando en-trou "Mimi", seu gatinho favorito.Levantou-se e dirigiu-se á cozinha,afim de apanhar um prato comleite. Voltou á_ sala, trazendo oprato. Assim que o gatinho a viu,veiu ao seu encontro. Elisa, pon-do o prato n0 chão, deitou-se econtinuou a lêr.

Finalmente, adormeceu. Teveum sonho muito bonito, no qualse encontrava no Paiz dos Doces.Que beleza ! As paredes eramfeitas de assucar. O telhado, demorangos. As ruas eram calça-das de chocolate.

Elisa admirava aquilo, quandouma fada, vestida de branco, veiuao seu e_«contro. Deu-lhe muitosdoces e bateu em seu hombro com :sua varinha mágica. Neste mo-mento, a pequenita acordou. Quesonho lindo ela teve ! Levantou-se e teve uma surpresa. A chuvahavia passado e a Mamãe estavapronta para sair. Jantaram e, de-pois, foram ao cinema.

E assim terminou uma tardechuvosa.

Nilza de Mello Mendonça

SER BRASILEIRO!

Ser brasileiro ... é ser nobre 1 épossuir a maior dádiva de Deus ; ésaber amar o Brail !

Para que o Brasil possa ter real-mente brasileiros, os seus filhos de-vem ajudá-lo na sua marcha triun-fal.

Sem ostentação ridícula, nós pode-mos-nos orgulhar de possuir tão belaPátria. Pátria que representa parao universo um pedaço grande doCéo ... a mais azul e bonita de to-das as partes.

Só com os grandes ideais forma-remos unia terra totalmente opulenta.

Grandiosa na espiritualiade ; enor-mo em seu território.

Ser bras'leiro é ser simples, semvaidade," mas corajoso, leal . . '.enérgico em suas idéas, pois se opensamento é tudo, é força, é cora-aem, agiremos guiados por ele, impe-Tidos pelo raciocínio ! Dia a dia,

FOR .1 A Ç A O

O TICO-TICO está preparando oshomeiís de amanhã'. 1. a revista maisapreciada de seu gênero. Sim, por-que é sem duvida o raminho da lite-ratura. Lendo esta bem organizadarevista a criança, o joven, não só sediverte e distrái-se mas, também, to-ma gosto pelo estudo.

Porque as colaborações que se lê, ea persistência de certos colaboradoresé, sem duvida, a prova melhor quepodemos dar para aqueles raros, des-conhecedores.

O progresso de escrever, o gostopela arte literária, sobe de uma ma-neira grandiosa.

Todos os meninos querem vêr ai-gum artigo publicado. Esforçam-se.Lutam, mas conseguem, dia a dia, me-lhorar seus escritos.

Entregam-se a este empenho comgrande carinho e suas conversas sãoa ansiedade pela quarta-feira que vem.

Continuem, meninos do meu Bra-sil, a colaborar com esta revista, queum dia poderá colher os seus frutos,que um dia poderá apontar escritoresque nela começaram.

Continuem, jovens dè minha terra,meus companheiros, para que possais,mais tarde, honrar e defender, pormeio de bons e doutrinários artigos,este grandioso amanhecer do Brasil.

M A H I A N O

AA^M>*MMA^^^A.<^^/«¥^^.*^^V^A^^'

A 8.* MARAVILHA

Já viram a 8.* maravilha domundo ?

Pois eu direi a vocês o que é. Nãoprecisa ir á Europa, Ásia, não !Ela está tão pertinho ! . . . Parapodermos observá-la não precisa-mos gastar, 100, 500 ou 800 milréis, custa tão pouco, relativamen-te... Sabem quanto é? É apenasa quantia de 6 mil réis ! Vocêspensam que é unia cousa do tania-nho do Pão de Assucar ? Não,tem apenas 30 centímetros decomprimento, 23 de largura e umde grossura ! Se ainda não ad-vinharam, lá vai : Ê" o "ALMA-NACH D'0 TICO - TICO" 1

Luiz G. Lucas¦^¦*»VS*^^*V%^^i»t>^^*SyN>N/V'^»*»^*V*^*^*V*V^»VW1W^S/VV*»**WVV'^

creamos novas fontes de riqueza na-cional. E, então, reunimos gloriosaestampa, 0 desenvolvimento surpre-endente do Brasil.

Es!'oreemo-nos por ser brasileiros,mas brasileiros de fato . . . porqueser brasileiro é ter dignidade . . . ,

I

Diva Paulo

SACRIFÍCIO DE MAEMamãe, quando é o dia de

Natal ?Daqui ha dois dias, filhinha.

Por que ?Eu queria que a mãesinha

escrevesse uma cartinha á PapaiNoel, para ele trazer uma lindabonequinha. »

Sim, filhinha, vou fazer o teupedido, mas não sei si Papai Noelse lembrará de ti ; somos tão po-bres ; moramos neste lugar tãolonge da cidade, que não sei siele aqui virá . . .

Oh .1 Mamãe ! . . . PapaiNoel é bom e de mim não se es-quecerá . . . Não tenho mais meupapá e mamãe não mais poderácomprar brinquedos ; ele é ami-guinho das crianças — assim fa-lava Nely, uma garotinha de cin-co anos.

A mãe de Nely era viuva e tra-balhava para fora, mas ha diasque nada fazia por se achar en-ferina. Mas, naquele dia só pen-sou no pedido de Nely. Tinha queadquirir o dinheiro para comprara boneca de Nely. E assim, aindafraca, saiu em busca de trabalho ;costurou toda a noite ; era precisofazer esse sacrifício. Nely teriaa sua boneca.

Ao amanhecer, Nely ainda dor-mia, quando ela saiu a entregar oseu trabalho ; trazendo, na volta,escondida, uma caixinha com umalinda boneca.

Mal chegara o dia de Natal, aoamanhecer, a garotinha tivera umalinda surpresa, lá estava a sua bo-nequinha : o custo do sacrifíciode uma pobre Mãe ! . . .

Yolanda Ribeiro

FRATERNIDADE...

(A' talentosa Diva Paulo)

Fraternidade ... a mais linda pa-lavra do Dicionário . . . Fraternida-de . . . é o amor . . . é a amizadesincera que une os corações dosbons . . . É a paz . . . que Deus, oTodo Poderoso, abençoa, contrito ...Fraternidade . . . palavras que osnossos corações devem sussurrar do-cemente . . . Fraternidade ... Si aopróximo, homem ambicioso, a todos,você dissesse palavras de fraternida-de . . . si a todos você quizesse fra-ternalmente, lembrando, que si nãosão seus irmãos pelo sangue, o de-vem ser por espirito, não mais exis-tiria a palavra "Guerra" . . . Assimcomo dos corações dos homens des-

apareceria esta palavra, outra, co-réada por Deus, surgiria dentro doesplendor da paz: Fraternidade...Porque, só a sublimidade da amiza-de fraternal conseguirá acabar coma guerra !

CARMENCITA Hortensia

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SUPPLEMENTÜ DO "MEU JORNAL"

g/wetinhã:m Jc * TMiS^rty^/ W^ívír-Xpv'-^*'^BWi **..«_al 111 {yy<>^AxV! 1 v:-7^>^—fti/ i^ur_/_gj^l^^a;€-A)Q^:V--

SABE¦¦¦*"¦"•¦"•¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦"¦"¦

MODA li BOHDA-00 é o melhor fi-iturino que se ven-de no Brasil,

f. mais seguro cx-tinguir um primeirodesejo do que satis-fazer todos os que oseguirão.

0Dois mexicanos cs-

tão jogando. Um de-les anuncia :

Eu tenho doisazes. E Você ?

Eu — respondeo outro — tenho doisrevólveres car-regados . . .

Então, ganhou :— iliz o outro. To-me o dinheiro deuma vez.

0O nome Miguki. si-

pnifica : espirito de-tecisão, caracter pes-

"I, natureza ativa.

is primeiras baio-• ias apareceram no

exercito francez, co-mo arma de guerra,no ano de 1703, sob0 reinado deLuiz XIV.

eThoinas G o r d c n,

americano do norte,depois de ter com-pletado 104 anos, co-meeou a vêr seus ca-belos, que eram bran-ds. voltarem a ter ac<"'!- natural, casta-nha

•A palavra "maga-

sine" é de origemmarroquina. "Magh-zen" significa subli-me porta.

«O nome Clementi-

Ka significa: quepossue bom senso,bondade, clemência,facilidade dc assimi-lação.

I A L MANA C Hd-o neo-ricopara

10 3»— .( venda —

FonMinAVEL !

^Organizo u-sena Itália uma festapara glorificar asmães de familia e,entre 94 senhoras,verificou-se que a so-ma total de filhosera de 1.310.

0Peter Helfrich. mo-

rador de Nova York,tendo perdido a me-m o r i a, rccuperou-aum dia quando, pas-sando por baixo deum andaime, lhe caiusobre o craneo umenorme tijolo.

•O nome C E l i N a

quer <!izer : celcsle,cheia de graças, dedoçura.

Castigar alguém du-rante um acesso decólera, não é corrigir,é vingar-se.

0As prosas fotogra-

ficas (n e ga I i vo s)muito fortes, muitoqueimadas, fica mmuito mais visíveissi receberem um ba-nho de solução depermanganato de po-lassa na proporçãode 1 por 1.000, ou deágua oxigenada co-mum.

Um judeu encontraoutro á saida de umajoalheria.

Pois Você vaidar ura anel de pre-sente á sua mulher ? !For que não lhe dá,em vez, um automo-vel ?

Escute", Salomão.ri, por acaso, existemautomóveis falsos ?

0A polidez é uma

moeda que não custanada dar e que agra-da receber. (Prover-foi o persa).

Existe na Florida,Estados Unidos, umafamilia rigorosamen-te alfabética. Comefeito, assim se cha-ínanj os filhos do ca-sal Patc : Alan IJeu-jamin, Clara Delia,]•_ 1 i s a b e t h Fanny,Gustavo Houstou, IdaJoscphina, Kincc Lee,

MEU L1V1.0 DE

II I S T O Itl A S

presente cie valorpara as crianças

Á venda.

M.i.l 1 a.r ri Napoleão,Orna Pcarl. QuintonBebecca, S y d n e yThomas, Uri a Van-derbilt, William Xa-vier e Yvelte Zenoby.

_Devemos nos acos-

limiar a desejar osbens que estão aonosso alcance. (Ho-BACIO) .

0A Coluna de Traja-

no foi erguida emPoma, ein honra des-se Imperador, no ano112. Mede 29 metrosde altura.

0— Que deste ao

Max, como presentede casamento ?

A \. M A N A C IId'0 TICO-TICO

parai 03 8

— A venda —Formidável 1

Uma dúzia depombos-correio.

Que idéa !ótima idéa, pois

todos eles voltarampara o meu pombal...

©Onde não exTile a

virtude, a liberdadenão poder á vivernem prosperar. (Pro-verfoio árabe).

•O li o m c in nasce

com dois olhos e umaboca para vêr muitoe falar pouco.

0Um medico fran-

<cz, do tempo deLuiz XV, Dr. Vallot,empregava o pó dcesmeralda, a precio-sa pedra verde, paracurar os envenena-mentos. O diamantetambem era empre-gado, na antiguida-de, como remédiopara os espasmos, oa ágata para curaras doenças de olhos.

Estimai quem vosaconselha, e nãoquem vos louva.(Boii-f.au) .

•Quando as andori-

nhas voam alto, cs-tão presagiando bomtempo. Si, ao con-trario, voam rasteira-mente, póde-se ter acerteza de que vaichover.

OO ciclismo é um

dos sports mais hi-gienicos. Não só dc-senvolve os músculose certos ossos, comoé vantajoso por serpraticado ao ar livre.

0A produção e a

cultura dos casulosda s é d a tornou-seuma industria nacio-nal da Servia. . Noano de 1008, o valortotal dos casulos pro-duzidos alcançou asoma de mais de mile setecentos contosde réis. O governodistribue, gr a t u i-tamente, os ovos dobicho da seda.

0Os gatos têm trinta

dentes e os cães qua-reata e dois.

0Vocês já viram cer-

lamente o casulo dcum bicho de seda,mas nunca se lem-brarain de procurarsaber a quantidade(ie seda que ele pro-duz. Pessoas que sededicaram á pesqui-zar, chegaram á con-clusão de que um ca-sido de bicho fie se-eia, bem alimentadoe desenvolvido, dáf r e ([ ii c n t e m e n-te um fio de seda dcmil metros dc com-primcnlo.

0A Mamar : — Gui-

lliermc, é preciso a-cabar com essm ma-cada de estar semprea fazer perguntas aopapai. Não vês. queele aborrece comisso ?

0Guilherme:

— Não, Mamãe ; nãosão ° as minhas per-{juntas que o aborre-cem. O que o abor-

1LLUSTRAÇ..0

BRASILEIRA

Mensario de luxo.«VNA*VVVVV,iA^_AA^_iVVVW<

reco são as respostas,que ele me não sabedar.

0Todos vocês sanem

que a circulação dosangue no nosso cor-po é constante.Ocorre, porém, inda-'gar se algum dos lei-tores já teve a curió-sidade de indagarqual a velocidade do«ingue pelo interiordos vasos que lheservem de alimentocondutor. A cienciujá determinou essavelocidade. O san-gue corre pelo corpohumano com a velo-cidade de doze qui-lometros por hora.

OQuantas botas

traz calcadas ?_ Três.

Como assim ?Trago bota e

meia em cada pé.0

O sapo é extrema-mente voraz. Come,continuamente, du-rante o dia e a noi-le ; e no espaço devinte e quatro h >.-ras, consome umaquantidade dc inse-tos igual a quasiquatro vezes a ca-paeidade do seu es-tomago.

0Diz-se que um joa-

lhe iro de São Fran-cisco inventou umasbalanças tão rigoro-samente exatas, quepodem indicar atémesmo o peso deuma mosca viva e ode uma morta. Estav um pouco maispesada.

As quintas - feirascircula

O MALHO

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Janeiro — 1938 23 — O TICO-TICO

BABE BIMING Historia de aventurasempolgantes

*^^m~m1S^**.r****Kr**SSU*****%'^**S**SV<*

(CONTINUAÇÃO — N.° 32)

P_fl5|LVsRi_ /— i«uo que encontrei ^Ifjp \g=sHi*IÍl?Y foi um bocado de pre- ^ H

— hssas flores, Babe . . . Ha viu- \^gl/_H_B_P/ sunto resequido e alguns Éj ¦«¦¦ ;"los nao sentava a unia mesa

leflVrjiK biscoitos, mas vou ar- i com flores. _imo-me ^g_>f Wkv A ranjar amoras para a so- - E pouco um pouco emociona- V^fJIV* É_\K bremesa. y m a s limpo, do . . _faJ_S

— No ponto cm que estamos, asduas margens do rio são deser-tas. A casa mais próxima é a de.lake Hceps, que fica do lado dosmorros. A subida até lá é difi-cil ; o melhor é vocês dois semeterem na cama para ficarembem repousados.

— Repara-do o cai-que, L u mF e t t e r scone ordaem trans-portar Ba-be e Bcnjyao logare-jo maisp r o x i-ni o, nam a r g e mdo rio. Namanhã se-guinte :

— Arranjei estarede para você,Babe, e coloquei-a no lugar maisfresco. Terátambem um pe-(laço de talagar-ça, para se dc-fender dos mos-quilos.

á—¦

¦ « -;; ';.^' i§W|(Mr ' ;l "° lugar mais "'"<¦¦^

' AA-ifA ly fresco. Terá "^fcl

1^^^.,/ègS™ tambem um pe- ^' ÜHÈr» -**«S1 (l:,(-'° llt' ";l!aS'<''-

Hpip ^ "_§_!_. ça* para se t,c*ry\\ '^JP^ fender dos mos- £\í \7ll-b_j"""5- yÀ

— Não haverápor aqui coru-

jas ou gaviões?

— Não, ha muito tempo que não ouço corujas

''nem vejo gaviões

. Quando adormecer voulogo sonhar com a casinhadc .lake llcep, mas se me ou-virem gritar é sinal que vium gavião.

(CONTINUA NO PRÓXIMO NUMERO)

A C H U VO dia amanheceu um pouco alegre. No

horizonte, o sol desenrolava seus raios fracose corria entre as montanhas para, mais tarde,em pouco, cobrir toda a terra ; o céo estavade um azul muito puro ; momentos depois,cobria por blocos de pesadas nuvens ; o solia sumindo, ia sumindo, até ocultar-se no

ocaso. Momentos depois, caía a chuva . . .as ruas ficaram completamente inundadas deágua. A chuva durou cerca dc uma hora ejá 0 entardecer cessava. Pouco a pouco, es-cureceu ; no céo brilhava as primeiras es-trelas e anoiteceu . . .

LUCYLA MONTEIRO DE BARROS*u*m*mT<+u"

Devemos serperfeitos em tudoo que fizermos.

O menino qdCmente, uma vezque seja, cái nodescréditodas pessoas comquem lida e nun-ca mais ninguémconfia no que eledisser.

Os anos charr.a-dos bissextos têm.'500 dias cm vezde 305. Têm es-se nome porquetêm dois seis

Nu ano üc 1760,a cidade dc NovaYork, na Americado Norte, possuiua p c n i s Irczen- |tas casas.

N(» Brasil, on.aior cantor domundo dos passa-ros é o sabiá.

D limão é uínc-cclenle diureti-co.

A íaran.ia é umadas frutas demaior poder ali-menticio.

O salitre do Chi-hr c um dos maispreciosos adubos

O mate é ui.iad.is maiores rique-zas do Brasil

O solo brasiiti-ru é propicio á to-da produção vege-tal.

Estimai que mvos aconselha, enão quem vos lou-va. (Boilf.au).

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Pierre Messie, um po

pular ator francês era

capai de ericjar a qual-

quer momento toda a

sua cabeleira graças ao

particular desenvolvi-

mento da musculatura

craneana

A serpente voadora

de Java é capaz de sal-

tar longas distancias de

uma arvore a outra

como um verdadeiro

sêr alado.

F^^^^aWÊIBÊBÊÊÊÊÊÊÃBÊÊÊÊÊÊii^Ê^KÊÊÊK^a^S1'»•' r t-y-r Hr__i ___XTT " tt •¦+-. _r-_Í_| ¦Bt:a±=:t"1' ''4:\âw BíEr

"¦7Ji:':J2T-:-'••" %_¦ K :íi ___"

Si

V ^Jr_-_ry SBr '

NOMES CURIOSOSMr, I.$00.000.

Ò Snr. Milhão (Mr Million) é um distinto cavaleiro da altasociedade norte-americana. Não é só o Brasil que tem nomesesquisitos ... , ,

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Bfcfrw^wcA)._N- \ ^ _-_. ***** - — /

©$ O'AZ'DOS DETETIVES /.

CMTRâiillilfTA

ía-asÍQUERO O SEU AUXILIO,"(amigo pinga-fôgo.

EM QUE LHE POS-SO SER UTIL SR.:

COMISSÁRIO ?-

~—"~ww

*-3rrf-" |_t-1 ***—- i"t\ v' _^fl

Pl/NGA FOGO COMEÇA A AGiP

CO^ ESSA CEKWAC-AO rvJAO SE¦ PODE VER COuSA AlGU^A ESTA',UM BO^nTO D/A PARA SFR D£S£MBARCADO Uw CQiNTRASANDO.'..

¦¦¦#.3?__0______________.

¦ ¦ ¦- '-•¦-• ¦..¦¦¦¦¦ __. _J3______________J____K..__»_» ¦ i. i.

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11 ^ "'^

____H Br _____->¦n^-B^^_-_-_-_-_^^-««-___^R -OU DAR UMA "OLHAD-LA" .

P» NESTES NA-MOS CiuE J/;5» FSTÃo ATqACAOOS,jf

¦

RECEBI A DENUNCIA OE GUE UMA QUADRILHA?DE CONTRABANDISTAS DE ENTORPE-:CENTES ESTA' AGINDO NO CA'l S DOPORTO. PORE'M ATE AG'ORA MEUS AU"XJUARES NADA DESCOBRIRAM P

ESTA' BEM-' VOU*COMEÇAR A AGIR.AGORA MESMO.

____! ""^ mirWfrmmX ^^^X 'jA&r ^vÇ&W

^^nH 1^______L'\___/

W

C-la;sf.*.*o

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O TICO-TICO 26 — 5 — Janeiro — 1938

A TEMPERATURA DAS PLANTAS

lll__y J-lk-^ *_à*K''züsw lii _^_r \

Um dos fenômenosmais interessantes d avida das plantas é omodo com que conser-vam sua temperaturamesmo nos climas maisrigorosos.

Expondo-sè a planta

I 75_ I|J '* __ MJ/M mWr+t lí

W_yO^' m:r__s^-l__v-^__W. _«. I i

____^_^^^W_P ^ O

v— gourd — ao sol do norte daÁfrica, verificou-se que a tempe-

ratura externa do fruto era 120", mas atemperatura do interior do bulbo erade 65°.

I A temperatura somente se conservavaemquanto o frueto estava junto á planta.Logo que se cortava o fruto, duas horasdepois estava tão quente como a tempera-tura do ambiente.

»/s^*WWWVVS^WVW» "-

tSV\S\SS/N^^^^A^tS>^SS/SSS/W^V>^^^ -—•"»"—-**¦—

Kaximbow na PandegolandiaNovela de KI&X VANTOCK

(Continuação do numero anterior)

Que mistura! Ratos, baratas, etc., er„conserva! — Para que tudo isso?

Queria preparar um remédio porten-toso contra o máu olhado e para fe-zer cair ps calos sem tocá-los.

CAPITULO II

, AS CONSEQÜÊNCIAS DA PRESSA

Como todos sabem, Kaximbow, quandotasceu já tinha 54 anos e sabia ler, es-•rever, contar até 54, somar as asneiras,diminuir o ordenado de Pipoca, multi-plicar os tombos e dividir as culpas, masemquanto a frações, se comprava algu-mas da loteria, todos os números saiambrancos. Podia* comprar todos os bilhe-tes menos um e este um seria o premia-do. Um dia até êle foi á casa de loteriase pediu:Quero o bilhete que deve sair pre-miado.

¦— E' este — disse prontamente o em-pregado.

E mostrou-lhe o numero 5.555.Está certo disso?

•— Certíssimo.Kaximbow comprou o bilhete e

ainda não tinha chegado em casa, quan-do considerou:

— Se o numero sair invertido, estou-frito. Estou arrependido. Vou empur-rá-lo p'ra outro.

Vendeu o bilhete por um canudo deamendoim torrado e...

...e dias depois quasi morreu ungas-gado.

Tinha saido, o n. 5.555.Quem comprou foi o Zé Macaco, que

o passou á Faustina, que o vendeu aoBenjamim, que o deu ao Chiquinho do

Ks~

O TICO-TICO, que remendeu com êle acauda do papagaio, que enroscou nostos do telefone, o vento levou e damosum doce a quem o encontrar,

Kaximbow puxou os cabelos (?) es-teve duas semanas no hospicio, fez fugirdahi todos os loucos e só saju quardo osbombeiros foram refrescar os . escom-bros do edifício.

Pipoca, atarefado. arrumava e des-arrumava, suava, espirrava, metia onariz nos pacotes e retirava-oapós valentes dentadas de ratos.

Kaximbown apanhava objectos e en-tregava-os ao criado para colocar nasmalas e pouco depois êle próprio reti-rava-os dali e jogava-os na lata dolixo. l* f|

7 Pipoca via a manobra e ficava calado, mas no fim apanhava a lata e fe-chava-a na mala para não perderseutempo precioso.r

__-^mxv_V

(Continua,jw próximo numero"^

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As proezas de Tupiniquim MAAAAAi «ti JaWRTa*>.iVMfc -RiRMWR^W»*

Xm — Esses meninos pedem ^BmsW. rZ*para que Você vá para a ÂWtK^^rasa deles vêr como ti- .' rviCTÍÉ

~~~——*—— ai ____ ww^M llll «^«Mae.

-(CONTINUA NO PRÓXIMO NUMERO)—

Populações da terra A população da Terra tem crescido bastante. Consta hoje de maisde um bilhão e seiscentos milhões de habitantes, assim distribuidos : Américas,duzentos milhões ; Europa, quatrocentos milhões ; África, cento e cincoentamilhões ; Ásia, novecentos milhões, e Oceania, dez milhões.

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UianchnrICO-

TicoaraH!

Estupendo!Está ávenda

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O TICO-TICO 28 5 —i Janeiro — 1938

A- *"*" ...

TROVAS

Vai-se um ano e um outro vem.O tempo passa constanteTrazendo e levando sonhosNa sua marcha incessante.

As esperanças que trouxeAs leva no fim do anoDeixando no lugar delasA marca cie um desengano.

O tempo não passa em vão,Tem consigo esta bondade:*Si augmenta mais a saudadeEncurta a separação

E porque vivo a esperar,Encurta-lo, quem me dera!...Que o tempo pra quem esperaCusta tanto a se passar!...

— Ano bom! diz toda genteNos desejando venturas,

. Mas nem sempre o ano é bomPra todas as criaturas.

Para uns traz a alegriaTraz para outros a maguaEnche uns lábios de sorrisosDe outros enche os olhos dágua.

Só se pode ter certezaDepois do ano acabadoSi para nós foi felizOu foi malaventurado.

Não se queixe de má sorteE nem de outras cousas másQuem gospu se,mpre saúdeE teve o espirito em paz-

Porque saúde perfeitaE uma tranqüila consciênciaSão os dois maiores uznsQue gosamos na existência.

Pois, neste mundo, louvoresGloria, riqueza, honrariaDe nada vaiem. \,ct certoDepressa passam, num dia.

E de todas essas cousas.Que alg-uem gosou na abastançaNa decadência só restaA mais amarga lembrança.

Demos, pois, graças a Deus"Si temos sempre a virtude.De gozar a paz ao espiritoE a mais solida saúde.

Maurício Maia,r.-.-.-.-.-.-.-.*,L-.-..'v»va.-»'v*i.-.*".-."^^^

CARAVELASAs caravelas eram grandes navios

de vela nos quais se fazia a nave-

gação, antes da descoberta dos bar-

cos a vapor. Foi em tres caravé-

Ias — Santa Maria, Pinta e Nina —

adquiridas com o produto da venda

das jóias da rainha Isabel, da Es-

panha, que Cristóvão Colombo des-

cobriu a America.

Brasil de arcianh*

Arnaldinho, inteligente amiguinhod'0 TICO-TICO e inseparávelcompanheiro de um totó de felpo,junto ao qual deixou-se fotogra-far. Arnaldinho é filho dileto doilustre Professor Dr. Arnaldo de

Morais.

D. GALONo mundo da bicharadaHa um alvoroço espantoso^— Vae se casar Mestre Galo,

Um bom tenor, já famoso 1

E, ao lado da noiva linda

Que usa grinalda em filo,

O galo antes do casório —•.

Entrou um cócórócó !

Neusa de Medeiros

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ALMANACH D'0 TiCO-TICO FARÁ 1933 UM LIVRO FORMIDÁVEL !

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AS.PROEZAS ^°DE f^\ '

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ACIDENTES GEOGRÁFICOSAs diversas formas que tomaram as partes de terra e de agua no planeta que habitamos chamam-se acidentes geográficos. Cada .jeidentatem um nome. Os principais acidentes geográficos são oceanos, mares, golfos, ilhas, serras, lagos, penínsulas, rios; etc.

Vovôfl

Tico-

Maravi-. Ihosolivro d erecreio

ecultura

daInfância

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CONCUR/0/

CONCURSO N.° 1Para os leilores desta

Capital e dos Estados Mais um concurs0 de palavras cru-

zadas, fácil e interessante oferecemoshoje aos nossos presados decifrado-res. As "chaves" do concurso sãoas seguintes :

Horizontais :1 — Publicação anual

— Nome de mulher9 — Massa d'agua salgada

10 — Planta do fundo do mar12 — Aberturas feitas pelas águas

nas ribanceiras de um rio,15 — Achou graça14 — Lugar16 — Nome de mulher18 — Solo, ás avessas20 — De elevada estatura22 — Animal doméstico.Verticais:

— Movei— Entrar n'agua— Antônio Lemos— Nome de homem— Corpo químico

(i — Caramujo— Antônio Luiz

11 — Os pássaros têm15 — Satélite da Terra17 — Repetição da voz19 — Antônio Cruz20 — Fluido21 — Pronome pessoal.

As soluções devem ser enviadas aredação d'0 TICO-TICO, sepa-radas das de outros quaisquer con-cursos e acompanhadas não só dovale que tem o numero 1, comotambem das declarações de nome,idade e residência do declarante.Para este concurso, que será encer-rado no dia 7 de Fevereiro, daremoscomo prêmios, por sorte, entre as soluções certas, tres lindos livros ilus-Irados.

VALEPAPA OCONCURSO

CONCURSO N." 2Para os leitores desta Capital e dos

Estados próximos Perguntas:1." — Qual o planeta que com a

inicial trocada é um adje-tivo possessivo ?

(2 sílabas) Oscar Vieira2.* — Qual a fruta formada de

dois advérbios ?(2 sílabas) Marina Lopes

3.* — Qual o animal formado deuma fruta e de uma notamusical ?

(3 sílabas) Jair Barroso4.* — Qual a preposição que lida

ás avessas é um alimento ?(2 sílabas) . Mauro Coutinho

5.* — Qual o animal feroz quetem nome de medida an-tiga?

(2 sílabas) odette Lima

Eis organizado o novo concurso,com cinco perguntas fáceis. As so-lucões devem ser enviadas á redaçãod' O TICO-TICO, separadas dasde outros quaisquer concursos eacompanhadas do nome, idade e re-sidencia do eoncurrente, e ainda dovale que tem o numero 2.• Para este concurso, que será encer-rado n0 dia 2 de Fevereiro, daremos,como prêmios, por sorte, entre as so-luções certas, tres lindos livros ilus-.trados.

'VALEPARACCONCURÍO

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RESULTADO DO CONCURSO N.° 94

Respostas certas &

O 1.

— Rosa— Pereira— Cheiro¦ _ Cabra— Jaca.

Enviaram soluções certas 307 solu-cionistas.

Foram premiados com um lindo li-vro de historias infantis, os seguintesconcurrentes :

AGNODICÉA DOS REIS

Residente á rua João Vicente, nu-mero 227, Madureira, nesta Capital.

LUCY DOMENICI

Residente á rua Dr. Antônio Car-los, numero 125, Ponte Nova — Mi-nas Gerais.

RESULTADO DO CONCURSO N.° 93— Solução exala do concurso

Enviaram soluções certas 279 solu-cionistas.

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Foram premiados com um lindo li-vro de historias infantis, os seguintesconcurrentes :

ALBERTO BRYNARDI

Residente á rua Hipodromo, nu-mero 1.024, na capital de S. Paulo.

RUTH BARRETO LIMA

Residente á rua Conselheiro JoséFernandes, numero 99, Campos, Es-tado do Rio.

LUIZ ROBERTO CARVALHOFRANCO

Residente no largo do Arouchc,tnuncro 35, apartamento 104, na ca-pitai de S. Paulo.

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5 — Janeiro — 1938 — 31 — O TICO-TICO

BIBLIOTIIECA INFANTILdO TICO-TICO,

COKToScMÀE PK1A ¦EDUCA-ENSINA» DISTRAHE ÊJ ^/jS^l}

0°tadas ^eurnZ **¦an-

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SssassSV„ desse Uvro e uma

S de «ora! e de bon-

dade cara alofano^'

VôVo Q'0 TICO-TICoUí ser>< de prelecç,OS OS a«*„-,-._-

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Aventuras do Chiquinho-OS FALSOS RICOS .

Depois da descoberta sensacional que Chiquinho e Berk

jamim fiieram sobre a cidade dos falsos mendigos ambos ft-earam pensativos e . • _

imaginaram que as aparências em mui-*os casos iludem, pois que si de fato havia'dlsos mendigos, também . . »

. . . haviam de existir falsos ricos, e por isso rô-tolveram tirar isso a limpo e verificar e vida demuito . . .

¦ÍV' __________H-V J—-*V^. )/3átMmmrÍ&P ^wtjL_?"l '-0- '¦'¦

¦''¦'¦'^~"m~*m*mm**r^mmmm*±a^Jv& ' _______T__Í1 '- ' ' "__.-'-''-"* 7!"*^''* ."_•?"¦_ ""^ *''jr^P~]^.—___MJ'

¦ . . moço bonitc e elegante e de muite .enhor»cue ostentava luxo.

t num-belo dia resolveram seguir a um casal suspeito, guesubira nuVna eleaante limousine . . de aluguel.

Percorreram assim vários bairros«té alcançarem o modesto . .'.

. .^tuburbio de Bra2 de Pina . num» Eles também pararam e se ei .. .elegante que. depois de despachar o carro se mter ¦ ¦ ate chegar _ um terreno-

'ua bem pobre t limousine parou conderam observando o casal "Ou per ume ruela imunda e mal cakada . ., onde se acnaya um casebre.

+ ¦ ¦« w~^ - — -— —- in MtJBMBfl^BMBt _|r*_____ ' " u^y"''jà'-^'^!^f£Sf,Fs::^B*^*M9DyMWm9Êm9' ¥¦ ' r' ' " ¦ ' —:—' —.r"'-" ,¦»" ]--'^^^^^^^mmmm^m^ml*m9*MW]*m7

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. . Chiquinho e Beniamim se aproximaram da tasinhola pro-A .esidenciò era verdadeiramente, um con- . , habita-lc O silencio se (ei assim que os curandc'um!luqai" d;SW<;'_do para .obsetvar o interior

traste com a elegância do casal que parecia . . dds fecharam c porta t_ passo a passe . ... (Continua).