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De 19 a 26 de agosto de 1.983 I (i I I My MLTAW COM AS NOVAS Professor aliciava moç& oni rva peruana. Maks denunciarn ses5e$; corn ritual satánico. Pa'gina 18 COMnt PEDE A RENU * NCIA DE STROESSNER Ao mesmo tempo em que o ditador come- ca novo per(odo de sua dinastia, crescem as man ifestaçöes contrárias a este regime opressor. Páginas 3, 7 e 8. FECIVEL ALUNOS PROFESSORA MALmEDUCADA Após vários dias de greve os alunos da Fecivel conseguiram o afastamento da professora Neide Morufuse. Pâgina 19. MIQUE VERSOES Página 18

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Page 1: I (i · vereadores de Foz do lguacu es- ... Arceno (PDS) usou da tribuna e manifestou seu descontenta- ... ter o respaldo popular e o corn-

De 19 a 26 de agosto de 1.983

I (i

I

I My MLTAW

COM AS NOVAS

Professor aliciava moç& oni rva peruana.Maks denunciarn ses5e$; corn ritual satánico. Pa'gina 18

COMnt PEDEA RENU* NCIA

DE STROESSNER

Ao mesmo tempo em que o ditador come-ca novo per(odo de sua dinastia, crescemas man ifestaçöes contrárias a este regimeopressor. Páginas 3, 7 e 8.

FECIVELALUNOS

PROFESSORAMALmEDUCADAApós vários dias de greve os alunos daFecivel conseguiram o afastamento daprofessora Neide Morufuse. Pâgina 19.

MIQUE

VERSOESPágina 18

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Dobrandino

Vereadores de Foz estao e(greve)) contra 0 prefeito

Desde a semana passada Osvereadores de Foz do lguacu es-tao em greve branca contra 0prefeito Clóvis Cunha Vianna. A;decisäo foi tornada em urna das(iltimas gess6es, quando atevereadores do POS criticararn aadrninistracäo municipal.

o vereador DobrandinoGustavo da Silva (PMDB) proposique "näo seja gasto mais papelcorn esse prefeito, pois de nadaadianta a gente enviar indicacôese requerimentos porque a respos-ta que esse prefeito nos dá ésempre a mesma: vamos atender'no momento oportuno".

Dobrandino disse que ocoronel-prefeito Cunha Viannaestá "brincando corn os verea-dores, que so verdadeiros repre-sentarites do povo, enquanto e-ele (0 prefeito) nffo o é. Essedesrespeito chega a ser humi-Ihante para nós, vereadores. Hamu ito que nffo envio rnais reque-rimentos porque a resposta ja é

padronizada".Lembrando os mutirôes in-

centivados pek) seu partido, 0PMDB, "onde o povo constróipontos de ónibus e arrurna asruas que 0 interverltor se recusaa arrurnar", Dobrandino Silva sa-lientou que "0 povo paga irnpos-tos e tern o direito de ser aten-dido" e pediu a lideranca doPDS que "rnande logo esse interventor embora de Foz do [qua-cu.

Também o vereador JoséArceno (PDS) usou da tribunae manifestou seu descontenta-mento corn o atual interventor:"Sendo eu l(der do PDS, näoposso debater corn a oposicäoque faz criticas A adrninistracäomu3jpal, mas o próprio liderdo prefeito, vereador AlbertoKoelbi, é obrigado a ouvir as cri'-ticas em siléncio por falta decontra-argumentos, urna vez quesão bern fundarnernadas".

Dizendo-se "envergonhado"corn 0 tratarnento que 0 inter-veritor vem dispensado 80$ ye-readores, José Arceno assinalouque "de nada adianta fazermosmais indicaçôes, porque sabemosque a resposta é Sempre a mes-ma". Diante desse quadro, conci-tou seus colegas a aceitarern a su-gestäo de Dobrandino: "a de nose apresentar rnais nenhuma mdi-cacao ou requerirnento ao atualinterventor".

Tambérn o vereador JoâoKUster, do PDS, disse concordarcorn o boicote ao alcaide, pro-metendo entrar em contato corn asecretaria cornpetente da Cárnarapara sustar todas as proposi-

goes que estäo ern andamento.Arceno voltou a fazer uso

da palavra edissequeoPDSdeFoz do lguaçu "nSo participouda escolha de Clóvis Cunha Vian-na; se tivéssernos participado,hoje estariarnos lamentando nos-so erro". Acrescentou que hanecessidade de se fazer urn esfor-ço coletivo para conseguir-se"urn prefeito que faça urna urn-peza na Prefeitura de Foz dolguaçu do prirneiro ao Ciltimo es-calao" acrescentando que os ye-readores näo aceitaräo imposi-cöes e, "Se preciso for, fechare-mos questäo em tomb de urnnome que necessariamente deveter o respaldo popular e o corn-prom isso corn o povo".

0 vereador Emerson Wag-ner, tarnbérn do PDS, sugeriu oerivio as autoridades de Brasiliade provas documentais "paraque Os responsáveis por corrup-çäø e desmandos na Prefeiturasejarn punidos". Disse estar dis-posto a pagar de seu prOprio bot-so urna viagem a Brasilia "paraque urna cornissäo de vereado-res marque seu protesto e impe-ça que venha outro prefeito no-meado".

SACOMORI CRITICA OS"AVENTUREIROS"

M UN! Cl PA IS

Ao fazer uso da tribuna nasemana passada, o vereador Se-verino Sacornori (PMDB/Foz)criticou longamente os charna-dos "rnarajãs" da Prefeitura Mu-nicipal, classificando-os de"aventureiros que vérn aqui ape-nas para sugar o dinheiro do Mu-nicipio".

Sacomori iniciou seu pro-nunciarnento lernbrando que arnunicipalidade "nestes dias difi-ceis mantém 900 funcionáriosem sua foiha de pagarnento, atm-gindo 60 rnilhes de cruzeiros, ee ai esvai-se urn terco da arreca-daçäo municipal. lsso é urn verda- -

deiro absurdo tendo em vista otarnanho reduzido do Munici'-pmo". E acrescentou que os fun-cionários do primeiro escalio, Oschamados "marajás" "vierarn defora, junto corn o interventor, eestäo tirando o trabatho de igua-çuenses que tern raizes e cornpe-tência. E o pior é que esses aven-tureiros ocupam dois cargos naadministraçäo municipal: urn naCodefi e outro na Prefeitura Mu-nicipal, isso sern contar a rnordo-mia que säo as moradias pagaspelo herário ptblico" -

Sacornori lirnitou suas bate-rias em cima dos principais asses-sores de Cunha Vianna e dissejá estar ficando "de cabelosbrancos" de tanto preocupar-secorn as "bandalheiras existentes"em certos órgäos pübticos muni-cipais. Sobre a Codefi disse que"mais parece urna sociedade par-ticular dos trés engenheiros quedela fazem parte, tat é o grau dedesrespeito que os rnesrnos ternpara corn o povo e o Poder Le-gislativo".

Em seguida o vereador pe-emedebista citou o caso da alie-naçäo de urn terreno de proprie-dade da companhia, que o seupresidente, Décio Luiz Cardoso,vendeu 80 próprio sogro: "Porque justamente o sogro do presi-dente da Codefi foi o afortuna-do de comprar este terreno? Sâo6 mil metros quadradosdeerrasdo Municipio em area centralque foram vendidos a preço debanana. Esse tçrreno era daCodefi para efeitos de cadastroe nao para negociatas comcesta, en. que o saldo da dividafoi dividido em 4 pagamentossem juros e sem correçHo mone-tãria".

ATE 0 PDS DIZQUE HA coRRuPçAo

NA PREFEITURAAte mesrno vereadores do

PDS estão abrindo baterias con-tra o coronel-interventor de Fozdo lguaçu, Clóvis Cunha Vianna.Cartsado de ver desmandos irnpu-nes, o vereador Justino Bianco,do PDS, resolveu descruzar osbracos, subir na tribuna e deitaro verbo: "Temos diversas corn-provaçôes de corrupçäo na Pre-feitura Municipal. 0 prefeitoestá mat assessor-ado e näo sabe.Mas, felizrnente, agora começou

a acreditar nas denUncias de cor-rupçio dentro da sua adrninistra-çao

Justino estava se referindoao "escândato do lixo", que mo-tivou Cunha Viar-ma a abrir sin-dicáncia para apurar as irregulari-dades. A seguir, o vereador disseesperar que "o prdxirno prefeitonab seja do tipo que fica fecha-do tornando cafezinho. Nab pre-cisarnos de urn prefeito que assu-ma o cargo so para fazer rnordo-mias e ganhar dinheiro fácil. Pre-cisamos de urn prefeito que dia-logue corn o povo e corn os ye-readores, porque o coronet Clô-vis Cunha Viarrna nunca quisconversar corn o Legislativo".

0 vereador estranhou os gas.tos de combustiveis da Prefeitu-ma: "Somente no més de rnaio,de acordo corn dados que possuoem rnios, a Pmefeitura gastou 5rnilhôes de cruzeiros somen-te em combustiveis. Nesse rnéschoveu o tempo todo, e pot tan-to nao dá para entendem comofoi gasto tanto cornbust (vet".

Finalizando seu pronuncia-mento, o vereador denunciouque a Prefeitura "doou urnaKombi para o chefe de Cadastra-rnento ir ao trabalho e tambérnficar passeando corn ela". Faloutarnbém do pessimo cascaiha-rnento feito em determinadobairro da cidade

APE.PARAGUAY

oposi cÁoPARAGUAIA

VA! REALIZARSEMINAR 10

NA ESPANHA

Será realizado em Madri (Es-panha), nos dias 28, 29 e 30 deoutubro, urn serninário interna-cional em que se debaterá a atualconjuntura polItica no Paraguai,bern corno as forrnas e métodosmais adequados para desenvol-ver-se a solidariedade corn a de-mocratizaçäo daquele pa(s, sub-rnetido ha 29 arios a ditaduraStroessner.

0 seminário está sendo orga-nizado pelo Acordo Paraguaiono ExIlio (APE) e pelo Departa-mento Internacional do PartidoSocial ista Operãrio Espanhol.

C encontro realiza-se nummornento de avanço na luta dos.dernocratas paraguaios contra oregime Stroessner.

Maiores inforrnaçöes sobré oencontro poderñb ser obtidascorn 0 dr. Arturo Acosta Mena,coordenador geral do APE. Tarn-bern vale enviar car-tas, telegra-rnas e rnanifestaçôes de adesâoe solidariedade aosseguintes en-dereços: APE - Abendstrasse,30/99, Berna 3018, SuIça; ouentao para Elena Flores, Depar-tamento Internacional do PSOE,Ferraz, 70, Madrid, 8- Espanha.

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Juve^ricio transferido parao Corpo do Bombeiros

politicos emde fome

Ati

Juvêncio daverá ser libertado em setembro

VEICULO/MOD.CHEVETTE SLPASSAT TSCORCEL II STDVOLKS SEDAN 1.300 LPASSATTSCORCELJISTDCORCEL II STDOPALA COMODOROF-tOO CAM IONETACORCEL H LDOFLAT 147 GLFIAT 147 GLCORCELHSTDDEL REY OUROCHEVETTE MARAJO

ANO838079778079807881788178788282

"Estou solidário corn meuscoinpanheiros e a partir de hoje(sábado) entro em greve de fo-me, urna medida extrema queyou tomar para proteStar contranosso mjusto encarceramento".0 texto faa parte de u.rna cartaescrita na Penitenciária Nacional,em Assunço, pox Silva Quinta-na, o 36o. preso politico a entrarem greve de fome no Paraguaiem protesto contra o regime dogeneral Storessner.

Dc inIcio apenas 12 estavamem greve de fome.

Exam eles Mariano Martinez,Ernest Goosen, Francisco Duré,Vidal Martinez, Desidério Arza-mendia, Benjamin Liviers, Ro-berto Vilalba, Santos Gil Duré,Silvano Presentado Acosta,Sonia Aquino, Josefina Frasque-ri, Margarita Mussi,Juai Arron,Abel Granje, Agustin Chainorro,Ruben Lisboa e Arcadio Flores.

Na semana passada mais 24aderiram a greve de fome: An-tonio Gonzales Arce, RoqueRuiz, Alfredo Gonzales, CarlosGonzales, Eulalio Gonzales, Ger-basio Gonzales, José Escobar,Albertano Benitez, VicenteAmarilla, Emilio Lugo, Sever Gi-menez, Ignacio Jara, JacintoMendoza, Eduardo Ojeda, Anto-nio Silva Quintana, Cristina Gon-zalez, Irene Gonzales, JoséGimenez e Martin Gimenez.

Todos Os presos esto incur-ss na lei 209 (sernellante a LSNbrasileira) e prometem suspendera greve sornente quando foremlibertados ou merecerem o trata-mento devido a presos politicos.

MEDICOS PARA OSGRE VISTAS

Pox outro lado, ojuiz Rami-

POSSI\JEL DESVIO DEDONATIVOS

0 governador José Richa de-terminou na semana passada, nareuniao corn a Comisso de AltoNIvel, no Palácio Iguaçu, corn apresença também do secretáriode Segurança Püblica, Felipe HajMussi, que as denUncias de des-vios de donativos sejarn rigorosa-mente apuradas, corn aberturade inquérito e puniço cab (veldos envolvidos e responuiveis. 0governador determinou essa me-dida depois de tornar conheci-mento, pox denüncias da im-prensa, de que estes desvios po-

ro Ayala Matto rcsolveu, no ól-timo final de semana, que as pes-soas que estao em greve de fo-me recebarn tratamento medicopermanente nas suas celas. Qua-tro medicos foram destacadospara dar atendimento aos grevis-tas 1 que sao supervisionados porurn medico da Justica. Algunsdos detidos já se econtram emestado debiitado e devero Co.meçar a tomar soro, caso contni-rio morrero a mingua. Corn ex-ceçAo de 3 ou 4 presos aue ienfrentam graves problemas de

saüde devido a torturas sotridasnas masmorras da ditadu.raStroessner, todos estäo dispostosa levar a greve ate o urn.

Politicos paraguaios de opo-siço acreditarn que o governo

designou us medicos temendoque aigum dos grevistas morra detome, o que Causaria serios em-baraços ao governo paragualo,que teme por sua imagem no ex-terior. 0 ternor teria aumentadoapOs a chegada a Assunço deuma delegaco inglesa compostapor Lord Averbury e JamesPaiter. ligados a organismos dedefesa dos direitos hurnanos.

deriam estar ocorrendo no Para-ná. Mo ha nada de concreto,mas qualquer denincia - quepode ser feita por pessoas, enti-dades ou ainda peta imprensa -de agora em diante vai sex apu-rada.

Os trabalhos de investiga-çOes para apurar estas denünciasvao ficar a cargo da Secretariade Segurança, através da Delega-cia de Crimes contra a EconorniaPopular. 0 secretirio Felipe HajMussi solicita a populaçao em ge-ral que as denüncias sejam envia-das ou comunicadas âquclaSecretaria.

No 61timo dia 8, apósmuitas demarches, o dietordeste jornal, Juvêncio Maz-zarollo, foi transferido parao alojarnento do Corpo deBombeiros em Curitiba, de-pois de vários meses na pri-so proviso na do Ahu.

As novas instalacôes säobern meihores, mas inicial-mente foram colocados al-guns irnpecilhos quanto asvisitas e também malor rigorno tratamento carcerário.Entretanto, após contatocorn as autoridades ligadasA area de Segurança, os im-passes foram superados.

Nos primeiros dias asrestriçôes a visitas eram tan-tas que o próprio deputadoSérgio Spada e o assessordo secretário da Justica,Adoipho Mariano da Costa,foram impedidos.de visitarMazzarollo, o que valeu, in-clusive, urn pronunciamentodo parlamentar.

Spada iniciou seu pro-nunciamento dizendo que já

'faziam 318 dias que "Juvên-do Mazzarollo cumpre penacorn base na LSN. Neste diafui, em companhia de urnassessor do secretário daJustica e de rnembros daUPE, visitar essa vitima doregime que foi condenadopor falar a verdade e por de-nunciar injustiças cometidascontra os colonos da Itaipu,e no entanto fomos barra-dos na entrada do Corpo del3ombeiros sob a alegacode que eram ordens supe-riores".

Spada pediu providên-cias do secretário da Segu-rança e disse que o cercea-mento das visitas era urnatentado contra os direitoshumanos. "Repudio vee-rnentemente este ato arbi-trãrio e espero que as pro-vidências sejam tomadasimed iatamerite".

No dia seguinte Spadajá pOde entrevistar-se corn

36 presosgreve

Mazzarollo, e as visitas emgeral tambérn passararn a serpermitidas normalmente.

Juvêncio já está na pri-so ha quase 11 rneses e de-

vera ser tibertado em setém-bro, quando terá cumpridometade da pena, ou seja,urn dos dois anos de reclu-säo a que foi condenado.

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CRUELDADESaeelC.A1RC.'ERE

.JUVENCIO MAZZAROLLO

Quando alguém me pede para dar urn depoimento sobre a ex-periéncia da prio procuro desconvemar. A realidade peni1enclriaé deprimente, e ninguém gosta de falar de tragédias quando évItima delas. Mas, já que instem, vamos uea. Talvez men teete-munho poasa contribuir corn os que se preocupam corn a lamenth-vel situaçAo dos presidios e dos preso - milhares de poas quetern suas vidas jogadas ao lixo.

Devo antes ressalvar que, na condiçño de preso politico, corntratamento duo "especial", nio estou exposto Integralmente soshorrores comuns aos presos comuns. Nem assim, porésn, estou isen-to de amargar o dissabor major em todo tipo de tratamento carz-rário - a privaçao da liberdade.

S..

0 cárcere é sempre urn castigo cruel, urn t confinamento insu-portável, seja ele passado numa massnorra ou nuina suite de urn ho-tel 5 estrejas. No primeiro caso ha apenss ag,avantes; no segundo,aten"antes.

A mim pouco se me do estar - como eslou - alojado no apar-tamento mais confortOvel de todos os abrigos em quejO mores du-rante minha vida nômade Falo da hospedagern atual - a guarni-çao do Corpo de Bombeiros -, nio do cublculo daquele poro on-de fiquci seis meses, no BataihIo de Policia de Guarda da PrisoProvisórss de Curitiba. Mas, que diferença faz, sea dura verdade éque continuo preso? E aquela história do preso que, enjaulado nu-ma masmorra, näo niportava man as 18 chicotadas que recebia die-riamente. 0 juiz mandou entio transferi-lo pan urn quarto confor-tOvel, sem contudo eliminar a tortura,sem coasiderar que as chico-tadas doisin no corpo do preso e nOo nas paredes que o abrigavain.

Pare ser terrivel, a priso no precisa incluir agressoes fisicas,fome,privaço material e afetiva completa. Isso sé acrescenta super-doses de degradaçAo, pois o simples enjaularnento 0 por isso arra-sador.

Todo tipo de segregaçlo é deplorivel, mas nenhuma é taoagressiva quanto a prisáo, ainda mais nos moldes de hoje.

Em 10 meses de cOrcere, se não estive diretamente imerso nopántano das penitenciOrias de Curitiba, estive mWto perto delas epercebi coisas h,orrendas, que me levaram a nAo entender por que amaioria dos que vivern nesses infernos nAo se suicide. Não sei, mascreio que as pessoas, inclusive eu, tern mass force psacológica e re-serves morais, aliadas a urn teimoso instinto de sobrevivéncia,malores do que qualquer sOblo pode pexveber.

Seja como for, os presos resistem - estoicamente. E, se hi al-guma coisa a concluir, é a de que a pena de prisáo, pare ser aplicada,précisa ter como justificativa crimes e periculosidades de fato gra-ves.

No men caso, por exernplo, a condenaçáo a dois anos de cadeiasé 0 concebIvel pare cabeças doentes, depravadas por certo fanatis-mo legalista qua as fez ver o mundo de modo - totalmente absurdo.

E do esséncia do pensamento conservador sneerer as crises como esta-dos patológicos do sociedade. E tenser debelar estas "anomalies" corn urnsvolts so suposta equilibrio do fase anterior. Quando, no reslidade, as crisesindicam, por sus radicalidede, exasarnonte a negaçio daguele equliibrio e apassagem pare urns nova fate do histórla social.

Este 6 o caso presents do nosso Pa(s. A acumulac5o de urns inédita divida external - e a absolute Impossibilidade do manejS-la a curto praZO - 00c(rculo vicioso em quo entrou a dinémico do endividamento interno a 0 de-sordenamento do sisterna financeiro a monetSrio, resultam - coma a Infla-cSo e a recessâb escancaradamente, do estilo do desenvolvimento sdotado pe-as aliancas politicos qua dominaram o Estado, nos ültimos lustros.

Manifestada a crise do proceeso escoihido, esta mesma composlc5o dosgrupos dirigentes so mosirs ineficaz pare resolé4a.N56 ha maisacordo,Se.quer nos próprios setores politicos quo sustentaram esta alisnca; as dissidêi.-cbs do PDS e as dificuldedes, pars identificar seu candidato so prossegui-mento do comando do psus, ref letem oats realidode.

E, a curto prazo, ease dasbaratarnento estS paralisando os quo estro noGovérno, impedindo-os do tomar as medidas a seu var necessérias pars rome-diar a enfermidado.

Frente a isso, urns dos bandeiras mobs vis(veis (n6 a ünica) des oposi-çes tern sido a dos eleices diretas. Contudo, 0 qua se esperaria do recom-posiçbo politics resultants do urns campanha pare a escoiha direta dos din-gentes principals do pals já deveria ester acontecendo, pars reforTflulsr 5

Politics de combats S criso economics.Entretanto. as contribulces oposicionistas nbo so esgotam at'. Vérias de

De fato, esta pena tern urn fundamento tao ridfculo que a violénciade qua sou vltima justifica a puniçio, por igual perfodo (no mIni-mo), para os que me condenararn.

0 cOrcere é urn castigo justificOvel pan acsainns, grandes Ia-drOes (tipo esses que clirigern a economia nacional e responsáveispor falcatruas do género Delfin, Capemi, Coroa-Brastel...) e panteiroristas psicopatas como os qua aplicam, por puro reacionarismq,a caihorda Lei de Segurança Nacional contra qussn se dl a abuega-çäo de lutar em defesa dos oprimidos ou contrat a escandalorn de-pravaçäo na adminiatraçio püblica.

S..

A agreso precise ser grande pan ser respondida corn a impo-siçao de alguns metros quadrados aos movimentos fIsicos e as maisrestritasi alternativas de variaçao ocupacional pare a pessoa.

A rotina, a mesinice de dies e dies, semanas e semanas, mesa emeses de coims sempre iguais e tao poucas realmente sufocarn,martirizam.

E daro qua silo se pode defender a impunidade, sob pena deincentivar o crime. Os indivIduos e a sociedade precisam defender-se A Justice, encarregada disso, deveria ser capaz de proteger asociedade principalmente contra açäes genocidas como a de certosgovernos, e silo so contra agressoes relativamente pequenas, quanlopassain de respostas a altura da rnarginalizaçao des multidOes.

Sejam quais forem Os delitos a prevenir ou punir, é certo queo hlbito cia impor apenas castigos, ao invés cia remOdios pare as fin-quezas humanas, tens transformado as puniçöes em violéncias silosaro superiores as cometidas pelos punidos, estabelecendo-se urncfrculo vicioso em qua as prisoes, além cia violéncia criminosa queconstituem em si mesmas, antes cia serem 1. Je :iençlo, taolaboratOrios multiplicadores de urna criminnlivade sempre mais so-fisticada e peiversa. Urn contra-senso.

S..

Na filosofia do nosso Direito a puniçao objetiva dasuadir ocrime e recuperar o crirninoso e silo vingarse dele, mas a forma co-mo se aplica a lei contradiz frontalmente esse princIpio, emprimeiro luger porque silo se salvain as proporcôes entre crime e cas-tigo em nosso sistema penal. A sociedade alimenta a Justice corncritérios de vingança e sadismo contra seus agressores - que rnuitIs-simas vezes estlo apenas respondendo a agressoes ainda maiores,as cia injustice social.

A pretenslo cia recuperar delinquentes continua urna qwmera.Rarissisnamente alguOrn sai cia cadeia melhor do qua entrou. E éate razolvel dizer que quern sai menos rebelde é urn anormal. 0normal sane a pessoa sair corn vontade de arrebentar o primeiroque aparecesse pela frente. 0 que se cria é, no mIximo, o medo,nunca o respeito. E o medo nunca foi fator de relacionamentohumano construtivo.

sues propostas econOmicas acabersm sendo oncampsdss polo Govarno, seborn quo corn defasagem peri9osa; outras eatbo sinda em pouts, tern formula-çbo concrete e realists e podem angariar insofismvel representatividade so-cial. Cabe dlscut(-las mais a fundo, publicamente, pars love-las as mesas donegociaç&o politics.

P015 as estratégias mats eficazes pars vencer a Isdeira recessive e a dispa-rods inflacionária requerern urns ample negocieçbo interns pars evitar qua Osseus ônus recalam apenas sobre as parcelas asaabariadas,af etadas já em dernasiapeios sucessivos "pacotes".Redistrlbuir ease cargo, no entento, esbarrs justa-monte nos interesses dos setores qua hoje constituem os pontos de apoioexdusivos Is precSrios) dos grupos dirigentes. E esses nio podem conduzi-las sam ampliar sus base de legitirnaçbo;e sem incluir, para tsnto, novas forces,representatives 00$ segmentos socials prejucllcados.

As teses do consenso, de fundo também conservador, nbo respondem aeste dessfio. Porque , no fundo,significam manter o essencial, corn a reparti-gbo do politicamente acessório. 0 acordo politico necessSrio, so invés,requer urns precedéncia do substituio des stusts rnatrizes de politicoeconomics, por outras qua repertam, a curto prazo, as prejuizos do frenagemcia economis pars permitir redistribuir meihor os beneficios do roaceleracbono médio prazo.

As ebeiçes - preferivelmente diretas - terlam, em seguida, a funçbo deconsolidar urn novo pacto social e politico pars assegurar a continuidade econsolidaçio de urn novo estilo de desenvolvimento, de bases mais estávais,socialmente mats justo e politicamente mais legtimo.

Reforma politica para superar a criseALVARODIAS

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contra-marchas aconteceu final-mente minha transferência doquartel da PolI'cia de Guardada prisäo provisória de Curitibapara a guarnicffo do Corpo deBombeiros, bairro do Porto,rua Venceslau Braz, n. 69. E issoal', por ironia, de incendiário pas-sei a bombeiro - rá, rd, rá. Urnprogresso significativo quanto ascondiçôes de alojamento.

Como disse no editorial"Crueldades do Cárcere", destaediço, no refresca muito terpassado de urn cub(culo miserâ-vel para urn apartarnento aprazi'-vel, pois nada, absolutamentenada,compensa a liberdade tolhi-das de modo tab estipido.

Mas, para que acontecesse atransferênôia fol preciso quernuita irresponsabilidade e faltade respeito para comigo passas-se por baixo da ponte nesta via-sacra que cumpro nas mâ'os dosfascistas que manipulam a LSN.Primeiro, foi a chantagem repug-nante usada pelos sequestrado-res, depois foi urn tel de "deixaque eu chuto, 6 comtgo mesmo,vamos dar urn jeito,o pedido vaientrar na Auditoria nab sei quan-do, se der tempo, talvez na sema-na que vem, fica frio..." Nessabase passararn-se mais de trésmeses - uma tortura psicológi-

$ ca adicional que me trouxe mui-ta decepcab e me prejudicou bas-tante. Ha gente a( que brincoucorn minha desgraça, que fezmenos do que devia, enquantooutros fizeram mais do que p0-diam. Tanto assim que a trans-ferência acabou perdendo a gra-ça. E, custa caro, as vezes, co-nhecer pessoas e instituiç6es e,de qualquer formao saldo ficasendo apenas a aprendizado. Porque tern que ser assim sempre?

(Juvéncio Mazzarollo).

GRATIDAO A

MATELANDIA

Alo, pessoal de Mateléndia

que lancou aquele manifesto desolidariedade para comigo e dereptdio a LSN. Foi urn momen-to de grande alegria neste cárce-re ler o abaixo-assinado de vo-ces na edicffo n. 80 de NossoTempo, onde, em primeiro lugar,lembram que lecionei al, "comotrabaihador de escola, repartindoidéias sociais e politicas, admira-das e assumidas por elunos eamigos, e condenadas por ou-tros". Beleza. Nada mais recon-fortante. E urn depoirnento amais, e dos rnais idôneos, a pro-var corn eloqüência o quanto éespürio o julgamento dos tribu-nais militares sobre meu traba-Iho. Que testemunho meihorquero eu, além desse quo me dabmeus ex-alunos e as comunida-des onde batalhei? E o suficien-te para esquecer e desprezar in-teiramente as . elocubraçesinquisitorials dos mesquinhosque resolveram me castigar destamaneira.

Trabalhei como professordurante trés anos em Matelân-dia,depois mais seis anos em Fozdo lguaçu, procurando fazer omelhor poss(vel, embora trata-do pelo Estado naquela abomi-navel formula do professorsuplementarista. Em todo caso,guardo as mais gratas recorda-çöes de quando trabalhei em Ma-telândia, naquela vida folclOricaquase bucOlica, onde todo mun-do conhece todo mundo, semprecheio de fofoca, mas também,e mais que tudo, onde a vida éma is vida.

Para quern bota a cara ondeeu botei a minha, a vida as vezesreserva certas amarguras - farta-mente recompensadas, porém,por manifestaç5es coma a queagora recebo de vocés, ou comoas que ouco sempre que reen-contro urn dos meus ex-alunos:"Juvêncio, pode crer, aprendimuito corn vocé, que me ensi-nou a gostar de leitura..."

Quem muito me visita aquie a professora Gema Mascarello,a quem MatelAndia dedica, corninteira justiça, o meihor reconhe-cimento por seu trabalho educa-cional, especialmente na condu-cab do nosso Ginásio Euclidesda Cunha (alias, esse batismo fo-mos eu e eta que demos a escola).Nós recordamos muito os banstempos em que juntos trabalhá-vamos al. Era uma época em queo ensino ainda dava motivaçabao professor. Nos (iltimos anos,já fora do magistério, vejo quereina muita decepçäo nas esco-las. Nab sei como estSo as coi-

sas aI, mas... "carcuto", comoso diria em born idioma mate an-

'diense.E isso.Aproveito ainda, embora

tardiamente, para dar os para-béns e desejar sucesso ao meuamigo Zecäo no cargo de prefei-to. E uma pergunta: será quechegou ao fim a dinastia dosmeus primos na pol(tica da(?

Obrigadab a "tutti quanti".(Juvéncio Mazzarollo)

GOLBERYZADAS

Pois e, se fosse urn de nós,mortals comuns, jornalistas,quedissesse 0 que o general Golberydisse sobre a inutilidade do Fl-gueiredo, dava LSN e algunsanos de cana. Mas o certo é quea eminência parda nâ'o disse maisque obviedades. So os mistifica-dores e Os mistificados reconhe-cern no general Figueiredo quali-dades para governar o Brasil. Elee, sern a merior dCjvida, urn dosmais incompetentes presidentesque tivemos em toda a história.Muitos se babaram em reconhe-cer qualidades de grande estadis-ta no homem por cause daquelediscursinho que fez na ONU anopassado. Ore, antes do mais, nemfoi ele quo o redigiu. E nab s.ffopoucos os brasileiros capazes deredigir coisa melhor. Mesrno pa-ra ler discurso na ON U, urn locu-tor de radio do interior faria me-Ihor toda vida. Bastar compa-rer o discuros do Fig na ONUcorn seus discursos durante acampanha pol(tica do ano passa-do para ver que o homem nSo é

o mesmo.Mas, e o que o Golbery dis-

so? Fora o provável significadogolpista das declaraçôes, está cer-to a eminéncia parda.

Além de tudo, OS "home"em geral, em cerca de dues de-cadas, deram provas do quo suainica capacidade 6 de arruinarPa(ses por toda essa desventura-da Arnéric Latina.

ATE TU,VEJA>

Ultirnamente, o José Rober:to Guzzo, que faz a "Carta aoLeitor" da revista Veja, vemdando sinais de recuperacâ'o desua visab moldada no SNI .OlhasO o quo ele escreveu na edicäo

(ncimero 779:por piores que sejam Os

problemas, tudo aquilo que nabfaz parte do governo sempre en-contra espaço para gerar algo de

(born"."0 governo (..-) sempre en-

contra espaco para piorar 0 quejá está ruim".

"Os brasileiros, jâ ha borntempo, deixaram do acreditar empraticamente tudo o que o Esta-do lhes diz. Depois, deixaram doacreditar em que qualquer med i-da tomada pelo mundo oficialdé os resultados quo o mundooficial diz que dará..."

a rnáquina estatal setransformou no Frankensteinquo a( está, essa coisa patéticaque vaga sem destino e sem con-trole, e da qual sO Se pode quererdistãncia".

Virgern Nossa Senhora doFM I, que cacet&

NOTACANIBALESCA

No Paraguai tern urn progra-ma radiofOnico semi-oficial, re-transmitido por quase todas as

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ernissoras do pa Is (quem tern c...tern medo), chamado "Laz Vozdel Coloradismo".

"Colorado", pra quern näosabe, é o partido oficial e nos Cu-timos tempos seu boletim radio-fônico tern lascado urn pau vio-lento na oposico classificando-ade "cornunista" e por al afora.

A oposicäo jã deu o troco,arranjando nova denominacopara o programa: "La Voz delCaniba lismo".

FOl UM SU'

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Oro

Muito disputada em Curiti-

ba (Assembléia, Palácio a Secre-tarias) a penCiltima edicäo doNOSSO TEMPO (nCumero 80).

Semana pasada o pessoaldo NT esteve em Curitiba e näoforam nem urn, nem dois altosfiguröes da politica paranaenseque, referindo-se a determinadamatéria, fizeram a seguinte ob-servação:

- Pô, mas Fulano tá acha-cando ate em Cascavel?

(E passavarn a relembrar epi-sódios nada dignificantes de ou-tros tempos, em outra cidade -Curitiba - tendo como pano defundo a tentative de chantagern).

JUVENCIOTRANSFERIDO

Juvêncio Mazzarollo foitransferklo do BG da PM para

Ca unidade do Corpo de Born-ros no bairro do Portäo em

Curitiba, no dia 8. A transferên-cia foi conseguida depois de vá-rios contatos entre as diversas or-ganizaçôes englobadas no Comi-té Juvêncio Mazzarollo, as auto-

ridades estaduais e o juiz auditor.No die 13 o secretário de Segu-rança do Estado, Luiz FelipeHai Mussi, esteve visitando o jor-nalista preso e prorneteu quetudo faria para rninorar ao ma-xirno a passagem de Juvênciopor uma unidade do governo doEstado do Paraná.

Quem quiser visitar Juvén-cio é so pegar na Praça XIX de,Dezembro ou Generoso Marquesem Curitiba,önibus que faca a Ii-nha PortSo, Pinheirinho ou Ca-päo Raso. Todas os dias são diade visita e sempre das oito as de-zoito horas.

ABAIXOA LSN!

Dia 30 será realizada em Cu.ritiba urna jornada de protestocontra a Lei de Segurança Na-cional e pela imediata liberta-çäø de Juvêncio Mazzarollo.Alem da OAB, várias entidadesestudantis, sindicatos e Igreja es-taräo promovendo a manifesta-çäo Na luta também estSo enga-jados o PMDB, PDT e PT. 0 Se-nador Teotônjo Villella estarãpresente, assim como vrios ou-tros parlamentares e liderançaspol(ticas.

OS PES-VERMELHOSAssirn são conhecidos os

oestinos em Curitiba. Eles che-garam depois do vitOria da oposi-çãø e pouco a pouco vo toman-do conta da cidade, transforman-do a Curitiba elitista e superfi-cial numa cidade paranaense emtodos os sentidos. A alcunha de"pes vermeihos" náo tern nenhu-ma conotacão ideológica; elavem de nosso chäo colorado enada mais.

ATE QUANDO?0 governador José Richa ga-

nhou vários pontos no contatocorn o poväo em Foz do Iguacu.Seu discurso no OPC fez vi-brar o pCublico ali presente. Fi-nalmente o governador começoua mudar o estilo. Agora basta Co.meçar a puniçäo aos corruptosqua nos governos anteriores ma-maram nas tetas do governo. Atequando vai ficar impune toda es-ta "gataiada" que se enriqueceucorn o dinheiro dos cofres pCu-blicos?

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H NÔs ternos uma proposta;a de 'agitar ' Cascavel em termosculturais, tirando-a do marasmoem que se encontra" - a afirma-cäo e de Donizetti Adalto dosSantos, urn jovem repOrter de te-levisão que acaba de ser eleitopresidente do recém-criada Asso-cacao Cascavelense de Arte aCultura, entidade que reUne de-zenas de cascavelenses que se de-dicarn em tempo parcial ouintegral a algurna forma de ar-te: mCisica, teatro, pintura, escul-tura, artesanato, bale, etc.

A associaça'o foi oficialmen-te constituida na sexta-feira, 5 agosto, em assembléiageral realizada no Centro Cultu-ral Gilberto Mayer que escolheutambém a diretoria provisOria:alem de Donizetti Adalto na pre-sidência integram a diretoria Da-rio Schwann (vice), Edvaldo Lo-pes (lo. secretário). Silvana Ve-ronese (2a. secretária), GilbertoStrapasson (lo. tesoureiro) eEloi Marcelo (2o. tesoureiro).

"Pretendemos propiciar apopulação cascavelense opçôesem termos culturais - explicou0 presidente -, ao mesrno tempoem que proporcionarnos A 'pratada casa' oportunidade de expres-

Através de portaria sancio-nada pelo prefeito Albino Coraz-za, acaba de ser constitu(do urngrupo de trabalho que tern porobjetivo,dentro do" Projeto His-toria', a preservaçäo do patri-mOnio histOrico de Toledo a acoleta de dados destinados a ela-boraçäo de urn livro contando ahistOria do Munic(pio.

0 "Projeto História" visentre outras coisas, 0 tomba-mento de dados geográficos e es-tatisticos: registro sisternático defatos histôricos; organizaçäo doarquivo histOrico municipal; ela-boraçao de compéndio sabre ahistOria de Toledo e a implanta-câo de urn museu histOrico.

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sar sua arte. Querernos manterintercâmbio corn outros centrose trazer para cá o que ha de maisexpressivo em termos de mani-festaçäo cultural".

0 prOprio estatuto define aAssociação de Arte e Culturacomo urna entidade destinada "acongregar pessoas e grupos quaexecutem qualquer atividado ar-tistica e cultural" e a "oportu-nizar acontecimentos quevenham aproxirnar o povo dasatividades criativas, conhecor evalorizar trabalhos de pessoasque muitas vezes encontram-semarginalizadas ou ignoradas pelacomu nidade".

A reivindicação junto ao po-der publico de recursos e apoioem favor da arte e da cultura 6outra das finalidados definidasno estatuto.

A entidade vai reunir-se se-manalrnente as tercas-feiras e rei-vindicar desde já uma participa-çâo na polItica cultural a ser for-mulada pela futura Secretaria deCultura, Esportes e Turismo.

Nossa associaçäo - resu-miu Donizetti - representa umaproposta em nome do desenvol-vimento cultural de Cascavel".

0 projeto é supervisionadopelo escritor Oscar Silva, ex-pre-feito Wilson Carlos Kuhn e OndyNiederauer, a dele participamainda Maria Lucia de CamposGasperin, Joâo Nelson Stein,Joäo Alberto Gasperin e alunosda Facitol - Faculdade de Ciên-cias Humanas Arnaldo Busato.

"Estarnos apelando a todosOS segmentos comunitários nosentido do receberen, os pesqui-sadores a corn eles colaborar nolevantamento de dados e no re-gistro da história de Toledo, berncomo no constituiçäo do nossofuturo museu', disse o prefeitoAlbino Corazza.

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us manraenant.s entregaram o documento ao Consul paragualu.

Urn novo esporte está sur-gindo em Foz do Iguacu e agra-dando em cheio aos participar-tes bern como ao pciblico clue oassiste. Trata-se das competicôescorn barcos a vela, as margens dolago de Itaipu.

No áltimo domingo fol rea-lizada mais urna prova pelo IFestival HM de Vela, urna pro-moço da loja corn o apolo doClube da Vela de Foz do Iguacu.

Ate o mornento a classifica-cäo é esta:12 lugar: Adernir Dacorreia2° lugar. Carlos A. Schneider32 lugar: Hems Oscar Seidel42 lugar: Tibério dos Santos52 lugar: Alan Faria

A prova final do campeona-to será no próximo domingo, dia21, quando deveräo participarvárias equipes, inclusive do Para-guai e Argentina, a exernplo daóltima Competicäo.

0 pequeno pjblico presentena 61tima regata gostou de ver oesporte desenvolvido no lago epara o prOxirno domingo espera-se rnaior nürnero de curiosos.

Para Adernir Dacorreia, é'algo sensacional. Velejar é urna

coisa clue eu sempre sonhei e ho-je parece clue esse sonho cornecaa se concretizar. No corneco foitudo dif (cii, niriguém queria par.ticipar porque nSo sabia o que

estava perdendo".Aelatando todas as dificul-

dades enfrentadas no in(cio, in-clusive proibiçäo da Poilcia Ro-doviária de transportar o equipa-mento em cima do carro, Ade-mir disse clue "este esporte ébarat(ssimo pois nã'o consomecombustivel nenhum. 0 vento équem move o barco".

0 novo esporte ná'o so agra-

0 senador Enéas Faria(PMDB) chamou a atençono ültimc fim-de-sernana,em Curitiba, para o clirnade intranquilidade vividopelo Pals e salientou que"carninhos tortuosos pode-raö ser tornados por aquelesque pretendem continuarditando as regras da politi-ca e da economia nacional".

Para o parlamentar, ogrupo que hoje detérn o p0-der terá dificuldades parafazer o próximo presidenteda Repüblica, isto no casode urn convenço do parti-do majoritário aberta e de-mocrática. Em funco disso,"arquiteta-se nas ante-salasdo poder urn norne do agra-

da aos participantes como ao p11-bico presente. 0 comeco é t(mido, mas em breve poderá tero mesmo sucesso da pesca aodourado que também corneçouassim. Quem quiser conferir bas-ta assistir a finat(ssima neste do-mingo, dia 21, no lago de itaipu.A entrada é por Trés Lagoas, on-de estava localizada a Acos Co-ferraz.

do do grupo diminante, e épor isso que surgern propos-tas esdrüxulas como a da re-eleiço presidencial pela viaindireta, como prega o mi-nistro César Cals".

0 senador alertou parao sübito reaparecimento nocenário politico do ex-mi-nistro Golbery do Couto eSilva, e mesmo do ex-presi-dente Ernesto Geisel: "0ex-ministro, corn suas prefe-rências por determinadocandidato, estaria camuf Ian-do pretensôes outras queparecem casar corn uma se-r infinda de medidas ab-surdas que podem levar oPals a urn impasse institu-cional".

O Comité de Solidariedadeao Povo Paraguaio realizou mani-festaçôes em Foz do Iguaçu nofinal da semana passada, ocasioem que recebeu a visita dodeputado cassado DomingoLaino.

O presidente do Comité,'iereador Ciro Dias, entregou urndocumento ao consul do Para-gual em Foz do lguacu, cujo teoré o seguinte: "Se completamtrinta anos de regime tirânico noParaguai. Este regime é urnestado de sltlo de forma minter-rupta e mantém os presos politicose exilados mais antigos docontinente. Os presos politicosencontram-se em greve de fomee as autoridades abaixo relaclo-nados esperam:

1) a irnediata renüncia doditador Alfredo Stroessner e avigéncia de urn Estado de Direitono Paraguai.

2) libertaço de todos ospresos pol(ticos e em especial osque realizam greve de fome.

3) Investir a grance fortunaoe ditador, seus ministros, gene-rals e famulias.

4) Dar a conhecer ao COnsulparagualo de Foz do lguacu aopiniäo pCiblica do Brasil."

0 documento é assinadopelo prOprio Comitê, pelo SetorJovem do PMDB/Foz, Sub-dire-tórios do PMDB do ParqueVerde, Vila Paraguala e ParqueMorumbi, Partido DemocráticoTrabaihista, diretório de Foz doIguacu e pelo representante do

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Surge urn novo esporte em Foz

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Na catedralde Assunçao.

a missapelos presos

(foto: A BC Color"

Enquanto a romântica capi-tal paraguala, Assuncäo, celebraseus 466 anos de existéncia e ogeneral de Exército dom AlfredoStroessner "assume" pela sétimavez a presidéncia para mais urnmandato de cinco anos, pals eparentes de presos pol(ticos,corn o apoio da Santa MadreIgreja paraguala, resolveran-desafiar publicamente o regimena semana passada corn a cele-bracäo de uma missa, em plenacatedral metropolitana, pararezar pelos seus entes queridosencarcerados.

E bern verdade que a missanäo foi rezada pelo arcebispo dacapital guarani, monsenhor Is-mael Rolôn, que preferiu oficiaro ato religioso alusivo ao reem-possarnento de Stroessner, na (ii-tima segunda-feira. A cerimôniapelos presos pol(ticos,dia 7, foiconduzida pelo pároco da cate-dral, monsenhor Agustin Blujaki,e dela participaram dezenas depals e parentes de detidos quecurnprem penas por supostas y b-Iacöes das leis de exceçäo sobreos quais o regime stroessnista Se

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assenta.Em sua hornilia, monsenhor

Agustin lenibrou que "qualquerfuncionário piblico, qualquerfuncionário da Justica, qualquermembro do Exército e qualquermembro do clero devem sempreatuar corn retidSo e sobretu-do corn dignidade", pois assimo exigem os rnandamentos divi-nos.

A representante da Comis-säo de Defesa dos Direitos Hu-manos do Paragual, Carmen deLara Castro, foi mais incisiva naoracâo que pronunciou no finalda missa: 'Tern piedade (Se-nhor) dos homens que neste

O deputado Paulo Furiatti (PM.DB) afirrnou us Assembléia Legislati-va que o lider pedessista Luiz Albertode Oliveira tern uma viso maniqueIs-ta so interpret.ar as substituicoes detécnicos da Secretaria da Agriculturacomo "perseguição" terrorismo eimpério do medo".

Pars Furiatti a posiçlo de LuizAlberto mOstra "sua pequenacompreeno dos fatos politicos queacontecerarn no ParanI após o din 15de novembro".

O deputado do PMDB afirrnouainda que o governo eleito peto votopopular "conta corn respaldo e mo-ral Para escoiher Para os cargos dechefia e confiança ass vgrias Secre-tarias de Eatado aqueles companhei-ros que aceitazam o desaflo e engaja-rim-se na luta pelas rnudanças poll-ticas e sociais que o ParanA reclama-va. Eats é urna prerrogativa que qual-

momento pagam urn tributo dedor e de hum ilhaçäes por teremtido a coragem de buscar a ver-dade e de dar testernunho pci-bico de suas convicc*5es c(vicas.Em contrapartida, "concede a-queles que autorizam melos derepressffo e que sirnultaneamenteinvocam o teu Santo Nomeoportunidade de expiar a cruel-dade que cometern contra seusirrnãos.".

Terrninada a cerimônia den-tro da catedral, os participantestentaram organizar uma rnanifes-taco páblica defronte o templogritando "slogans" e exibindopant letos.

quer governo eleito democraticamen-te posui".

Em sua fah Furiatti acentuoutambém que a Secretaria cia Agricul-tura constituiu-se no governo passado"nurn exemplo perfeito do que éadministrar a colas pábllca visando aobtençao de vantagens pessoais. Porall passou mu secrctârio, o então eainda deputado federal Reinhold Ste-phanes, que notabilizou-se pelo usodesbrapdo que fez do patrimôniopüblico corn fins meramente eleito-reos

CARROS E TELEFONEDizendo que brevemente a CPI

cia Corrupço, instalada na Assem-blél Legislativa, vai aprecr e br-naz p6blicoo todos os desmandos co-metidos por aquele secret", Furiat-ti fez referenda I utilizaçio de vei-

cubs da Secretaria cia Agricultura nacampanha eleitoral do PDS e citou a

A Poiica de Stroessner já es-tava au, representada por alguns"olheiros", mas os reforcos tar-dararn urn pouco a chegar. Sominutos mais tarde urn nurnero-so grupo de policials, alguns ar-mados de metraihadoras, disper-saram o grupo de manifestantes.Felizmente ninguém reaglu.

So foram detidos urn repór-ter e urn fotOgrafo do jornal"ABC Color" que acabaram sen-do liberados mais tarde pela Po-l(cia, rnas sem o filme negativoque continha cenas da manifesta-çäo.

Urn dos mais importantespoliticos paraguaios no ex(lio,o ex-deputado Domingo Laino,encontrou-se no ültimo dia 6 emPosadas, Argentina, corn o can-didato da Unio Civica Radicala presidência da Argentina,Luiz Alfonsin.

Laino foi a Arqentina emcompanhia do deputado brasileiroGernote Kirinus.

PDStrantierCncia dc apareihos telefônicosda Pasta pars comitCs eleftorais decandida boa pedessastas, a concessâo de

pasasgens aéreas pars vrias CapitaLs

nordestinas a pesso.s estianhas no

quadro de funcionirios da SEAG e aliberaçio cia funcionirios pars tzaba-Lharem em comités elei*orais.

Paulo Furiatti admite quc "vi-

nos técnicos sérios foram instrumen-talizados pelo Sr. Reinhold Stephanese agora prestarame a dar conteddoso nostIbgico discurso do sr. Luiz Al-berto, que teima em viver no passado.Tristemente eases senhores choram Oscargos que perdeism, agmdo covar-demcnte em relaçio nos técrucos queassumham em sears lugares, mostran-do deseducaço politics, despreparoPara a fungo publics e, sobretudo,falta de respeito I democracia. 0 Pa-rani no precisa de homens desse (1-p0", conclulu.

Lainoeditalivro noexilio

A influente revista norte--americana "Business Week" cos-tumava dizer que ao tempo do So-moza não se realizava nenhumgrande negOcio na Nicaragua, samque se oferecesse uma cornissäoao general corrupto e corruptorque havia transformado o Palsnuma fazenda particular.

Urn novo livro sobre o as-sunto, "El Gen ral Comercian-te", disseca minuciosamente estae outras facetas do regime do fa-lecido general Anastácio Somozae está sendo avidamente dispu-tado pelos membros da colOniaparaguaia no ex(lio por duas ra-zöes: primeiro, porque seu autoré o ex-deputado paraguaio Do-mingo Laino; segundo, porque ofinado regime somozista tinhasemelhanças corn algumas dita-duras do Cone Sul corn seusarrogantes generals näo total-mento infensos urna rendosa ne-gociata ou trambique financeiro.

Laino editou o livro e ten-tou lançá-lo no Paraguai em finsdo ano passado; a Pol(cia apreen-deu a edicâo inteira e o autor.Laino foi obrigado, posterior-mente, a exilar-se.

A atual ediçäo de "El Ge-neral Comerciante" traz na capaa observaco. "La ediciOn delexilio". Exemplares já circulamentre os exilados paraguaios noBrasil e Argentina e começam achegar aos circulos oposicionis-tas no Paraguai.

Somoza, amigo do generalStroessner, fob fuzilado e bazuca-do na bern guarnecida cidadeguarani, em seternbro do anopassado. A Policia efetuou deze-nas de prisOes, mas näo pegounenhum culpado. So recente-mente urn dos participantes daoperacäo, urn ex-guerrilheiro ar-gentino exilado no Peru,revelou detalhes da operaco,que a irnprensa publicou cornurn certo destaque. Sornoza nffofoi morto por sandinistas, rnassim por urn comarado "montone-ro" argentino, nurna operaçocuidadosarnente planejada e daqual todos os participantes (exe-cutores) escaparam ilesos e im-punes.

Paraguaios rezarnpelos presos politicos

Furiatti critica Ilder do

)()R'I'ALD1.1 F ( )'z:.. .

It' s is OSEGURO CONTRA

A INFLAcA0

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Alvaro: ainda näo temos democsacia -

Alvaro Dias defende

.4.

Richa: o modelo econômico 6 o gerador do desemprego

PLACARB-7146RK-1810RK-1369FS-1323FS-0147R8-2727RK-0199RB-3504RK-1570FS-2972

MARCAOpal.BrasiliaBrasiliaCorcel LDOFistFiatFuscoPasut ISPasi.t LSKombi

CORMarromM.rromBrancaAmareloV.rmlhoClnz.BrancaCinza prataBrancoBop

PREO NORMAL1-100-000,001.050.000,00

750.000,001.950.000,00

990000,00900.000,00830.000,00

2330.000,001.620.000,001.550.000,00

PREO ESPECI990.000,00760.00000600.00000

1.560,000,00920.000,00850.000,00550.000,00

2.580.000,001.560.000,001.470.000,00

ANO1.9781.9791.9771.9801.9791.9781.9771.9821.9821.980

Agrotoxi(os (ausamno Parana

Juvêncioo sócio-proprietério deste

jornal, Juvénclo Mazzarollo, foidefendido no Senado por AlvaroDias, que em discurso no plená-rio daquela Casa do Congressoconsiderou sua condenacäo cornfundamento na Lei de SegurançaNacional a evidéncia do que am-da falta muito para que o Pals seliberte da legislacäo autoritária.

o senador paranaense lem-brou a atuacäo de MazzaroUo naregiäo Oeste do Estado, notada-mente sua acffo moderadoraentre os posseiros da regiâ'o deItaipu e o governo federal.

Alvaro destacou ainda a

"Nossa emancipaco foi re-baixada, apesar de a Constitui-cSo Federal garantir a autono-mia municipal através,de eleicäopara prefeitos, vices e vereadorese tambérn através de orcamentoprOprio", disse o ex-vereadormedianeirense Adolpho Marianoda Costa em entrevista ao NOS-SO TEMPO, a proposito da si-tuaçäo dos Municipios da fron-teira.

Para Adoipho, "nos MunicI-pios considerados como area desegurança nacional no ha liber-dade e isso somente poderá sermudado corn a uniäo. Some nte opovo poderá conseguir essaemancipaçSo, recuperando assirna autonomia municipal que estácastrada, liquidada. Enquantohouveressacamisade força quesâo essas areas de segurança, en-quanto houver leis como essa talde LSN, prendendo companhei-

no Senadoatuaco do advogado Renè ArielDotti em defesa de Juvêncio, quecumpre pena de reclusäo em Cu-ritiba.

0 documento intitulado "Li-berdades formais e censuras

reais", no qual L)otti analisa aquesto espec(fica de Mazzarolloe a inadequaçäo da LSN a reali-dade nacional conternporSnea,apresentada ao lOo. CongressoEstadual do Justica e Paz, foitambém apontado por AlvaroDias como uma peça que sugerea meditaçäo por parte de tantosquantos se preocupem corn aefetiva redernocratizaçäo do Pals

ros como 6 o caso do Mazzarol-lo, enquanto houver cassacão depoliticos através de qualquerrneio e enquanto houver pressSodo poder econOmico nas eleicôesou limitacäo no voto do analfa-beto, nab haverá emancipacão".

NOSSO TEMPO0 jornal de urn tempo novo

24 m"Mais de 1.500 caso8 de intoxi-

caçöes, o registro dc 24 mortes, aocorrencia tie crimes contra o sex hu-mano e o melo-ambiente, o desastro-so resultado do uso indi&cxirninadode defensivos agrIcotas somente nopeilodo de 1.982/83, sem que ne-nhuma empress ou pessoa haja adopenalizada pela prática desses crimescontra a sociedade,é urns evidéncia ciaSalts tie poderes a nlvel estadual parsse disciptinar o emprego dos pestica-das". A auirmativa e do secretAno ciaAgricultura do Psx*nI, Claus Germer,responsabilizando o modelo agrlcolapelo uso desenfreado tie formulaçöesqulmicas as lavousa estaduaL

Disse que as safra 82(83, pars catendimento cia elevaçio de produtosdestinados so mercado internacional,o Paraná consarniu 35 mit toneladastie defensivos, colocando-se em 2o.1ur no Pals e sendo superado ape-nsa pelo Rio Grande do Sul. Vi asagricultura qulrnica urns tins maioreacausas cia degradação ambienlal, cornsérios riscos pars (odes, azavando-sea questlo denhro do atual quacho ero-

Ao receber no fim da sema-na passada cerca de 300 partici-pantes de uma rnanifestaçäo dedesempregados em Ponta Grossa,o governador José Richa elogioua iniciativa deles, de saIrem asruas, e estimulou-os a continua-rem, "sempre de maneira organi-zada e pacifica", procurandocharnar a atencäo para a gravida-de do problema do desemprega-do.

Os manifestantes que chega-ram a Prefeitura em passeata,portando cartazes nos qua is rei-vindicavam empregos, foram re-cebidos pelo governador - quaso encontrava em Ponta Grossapara apresentar seu piano de go-verno. Richa disse quo nab pro-tendia 'enrolar ninguém" e sa-lientou que o problema do de-semprego é urn fenômeno nacio-nal e nab uma questäo estadual.

"So vocés estSo nessa situa-cäo desesperadora - acentuouisso é par culpa da polltica eco-nômica que so adotou no Palsnos iittirnos 20 anos e contra aqual sempre lutamos, pois sem-pre soubemos quo so poderia darnisso que deu". Mas mesrno tra-

tando-se de urn problema nacio-nal, o governo do Estado - ex-plicou - está empenhado emcontribuir para a reducäo do de-semprego.

"E muito importante - in-sistiu Richa - que vocOs conti-nuem so manifestando, demaneira pac(fica e organizada,para despertar a consciéncia de

Claus Germer

afetadas,poxrm ease noaso esfonjonão modificazé o panorama se naoocorrer mudanças no modelo econO-mico e agrIcola, que exigem a utiliza-ço tie agrotóxicos. Nossos agriculto-rca também são vltimas e induzidosa empregar cads vez mais as formula-çoes 9ufmicas as lavoura. £ condena-vel a impunidade dessas agressOes" -frisou o secret" Claus Germer.

todos para a grave situacäo e'mque nos encontrarnos. E podemcontar corn o governo do Estadocomo urn aliado na luta de vo-cês, pois vamos seguir lutandopara mudar o modelo econOmicoque levou o Pals a essa situacabdesesperadora e desenvolvendoprogramas que ajudem a reduziro desemprego".

AUTONOMIA CASTRADA

rtessivo - isto é a terra contaminadado pass o leito dos rios e ache-gando so homem, 0 deposithio finalde todo o ease processo. "Estamoscoloca.ndo em risco a vulnerabilidadedo mein ambiente, a saüde humans efertilidade dos solos" - advertiu ek.

PERICULOSIDADE"Os grandes fabrican tea tie pesti-

cidas estio interessados apenas no mercializaçio dos produtos, sen inte-resse é apenas de ordem economics eo PaianI nab dispOe de urns legisla-ço capaz de permitir 0 controle dosdefensivos e o seu uso adequado. Ne-ahum Estado brasiletro aprescnta urnretrato assirn dnrnátko: 1.553 into-xicaçOes nurn ano agrlcota, 24 mor-tea. Somente as cultura do algodão,1.268 registros, 101 no café e 54 assoja.

"No Nücleo Regional de CampoMourão, municIplo tie Golo-Eré, urntriste recorde - 171 casos de intoxi-caçoes por defensivos agricolas. A Se.cretaria cia Agricultura vai mtensificara Campanha de Uso Adequado de De-fensivos Agricolas ass reglOcs mas

Richa- aos desempregados:confinuem se manifestando

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produzido pela Ford coi

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tern des npuio que jrarje segurnca em

iØqualquer velocidade; e o Escort consegue alcancar

os 100 quilàrneros horàrios em apenas 13,98 segundos.Graças a urn processo onde foram investidos riada menos

que 40 milhöes de dôlares, a Ford decidiu introduzir

Mas nâo é sornente a beleza do Escort que estáno Brasil uma vantagern inédita: trés anos degarantia contra a ferrugem nos carros de sua linha.

seduzindo os brasileiros. 0 novo carro da Ford faz 9,63 No exterior, o'

Escort é o carro mais vendido desde 1.981.quilômetros corn urn litro de álcool na cidade e Após seu lancamento nos Estados Unidos e Europa,14,50 na estrada. Movido a gasolina chega a Ford conseguiu afastar os concorrentes

rasil o Escort e urn carro a fazer 18 quilômetros. japoneses, alcancando a rnarca dos 2,2 milhöes de unidades

urn estilo aerodinmico mais Teste realizado pelos pilotos da revista "Quatro Rodas" venclidas, das quais 847.000 somente no ano passado.nuito dos modernos desenhos europeus. comprovou sua excelente estabilidade; os freios

Neste ano de fabricaco no Brasil, a unidade industrial deSâo Bernardo do Campo (SP), produzirá 150 mil

iolog Ia in a is con fort o• ye (cu los, dos quais 30 mil serâo exportaclospara os rigorosos mercados da Suécia, Finlândia,

Norueqa e Holanda.

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GaranhAo em Cascavel: isbo existe outra saIda

Venha a nosa moratoria

Inocentado o prefeito deFormosa do Oeste

0 prefeito Ney CamargoMachado, de Formosa do Oeste,acaba de livrar-se de incômodoprocesso que atormentava seusprimeiros meses de administra-ço: o julz Renato Braga Bette-ga, daquela Comarca, determi-nou o arquivamento da açäo mo-vicla por urn ex-funcionário pt-blico em que o prefeito era acu-sado de ter-se ressarcido ilegal-mente de despesas efetuadas an-tes de assurnir o cargo.

Ney Carnargo, do PMDB,participou em janeiro (como tan-tos outros chefes de Executivorecém-eleitos) do "Seminário deNovos Prefeitos" realizado pelaFamepar.

Acompanhado por assessoreshospedou-se num hotel modestoe gastou 89 mil cruzeiros duran-te a estadia na capital.

Ao ser empossado, o prefei-to tratou de cobrar do erário p(-blico os gastos efetuados, e emfuncäo disso o ex-funcionáriopCiblico Basilio Gonçalves dosSantos, de conhecidas ligacöescorn o PDS, apresentou requeri-mento a presidéncia da Cãmarade Vereadores promovendo aresponsabilidade do prefeito. 0

Santa HelenaEstão em fase final as obraf

de construçäo do prédio que vaabrigar o novo terminal rodoviá-rio de Santa Helena. Segundo aprefeitO Naudé Pedro Prates, oterminal deverá ser entregue aopublico ainda este ano.

IV __

Prefeito Naudé: nova rodoviIriaainda este ano

PANFLETOIRRITA

BOLETIMDO POSo jornal "A Sernana", de Maze-

chal Cándido Rondon, urna espéciedi boletim mantido pela Prefeitura,esd seriamente preocupado corn aplanfletagem naquela cidade, umamane que, segundo o semanrio, "es-ti pegando firme".

o jornal menciona urn recentepanfleto anônirno contra a diretorladi Copagril e, de lambuja, desce c

presidente da Câmara solicitou ainstauracäo de acäo penal contrao Ney Camargo com base nodecreto-lei 201.

0 fato provocou polémicaem Formosa do Oeste e dividiu aopinio püblica. Mas o despachodo juiz acabou favorecendo ochefe do Executivo.

Ele salienta que o prefeitoparticipou do seminário visando"a seu aprimoramento intelec-tua e a discussffo de problemas

ligados ao Munic(pio que iria ad-ministrar dias depois". Além dis-so, sentenciou 0 juiz, "sua ida aCuritiba foi feita no interessepéblico e na conveniência da ad-ministraco".

Outro fato que chamou aatencão do magistrado (e quecontribuiu certamente para quedeterminasse o arquivamento doprocesso) fol que, "numa épocaem que, infelizmente, o Pals vivemergulhado indevidamente emescàndalos financeiros de vulto",o prefeito Ney Camargo e seusassessores hospedaram-se numhotel "cuja singeleza é pCiblica",o que contribuiu para a modera-çäo nos gastos.

quase prontaLevantamento efetuado pela

administraçäo municipal consta-tou que diariamente 450 pessoastransrtam pela rodoviária - de

Santa Helena.AC ISA

A Associaçäo Comercial eIndustrial de Santa Helena ternnova diretoria, eleita por ada-maco. 0 novo presidente, JoséAlberto Kozerski, foi empossadona semana passada em solenida-de a qual Se estiveram presentesos associados do ACISA, autori-dades mu nicipais e representantesda Caciopar.

CAMARACamara Municipal de Santa

Helena voltou a reunir-se, apóso recesso de juiho, para discutirdiversos projetos oriundos doExecutivo, entre os quais os quedeclararn de utilidade pCiblica aBanda Municipal e a Liga Santa-helenertse de Futebol.

Outro projeto dispôe sobrea concessäo de inceritivos as em-presas que Se instalarem no Mu-.niclpio.

sarrafo no radialista Rul Plies, "urnjovem idealists peemedebista" que"andou sujando a cidade corn ujnasbesteiras impressas".

A irritaço é explicével: Rul,que alimenta esperança politicas,rnandou imprernix e fez distribuir urnfoiheto assinado ern que opina so-bre a crise politico-econôrnica queassola o Pals. E em Rondon, que j.afoi o Municlpio "mais arenista" doBrash, tais rnanifestaçôes rao shobern vistas pelo feudo pedeseista quese encastela na Prefeitusa, ünico lugaraonde oPMDB so nbo chegou porqueainda nio Se realizararn cleiçöes dire-las. 0 prefeito é norneado.

Como as colocacoea de Rui Pliesparecern ter incornodido alguns pro-'ceres, "A Semana" saiu de tacape namb

Diante cle urns platia de 500empresdrios e polIticos, o secretarjoErasmo Garanhffo, des Financas, deuno terra-feira da sernana passada, die0. Lue receita pars acriso:a moratO-

ne.NSo hA outra asIde, segundo o

socretárjo, pois "o Pols esté na ante.sale da bancarrota, praticamente fahdo. sem a manor condiçSo de honraros compromissos assumidos corn acornunidade financeira internacio-nor'.

0 'café do monhP' corn empre-sdnios, modalidade inaugu.rada pelo secretSrio em Curitiba pa-rs debater corn as ditos classes con-servadoras questoes de jetevéncia, foiconsiderado urn sucesso em Cascavel.Boa perle deveu-se scm dvjda a de-senvokura e tlroc(nio do astro prin-cipal que antes de responder a umaverdadeira saraivada de perguntas ser-viu sos presentes , urn conturidentediscurso de 25 laudac em qua nffo es-,condeu qua nuvens Carregadas - mui-to carregadas mesmo - toldam o céudo economia nacional, corn o Palsrendido sos ditames do FM e o qua-dro social encaminhando-se corn seusmilhôes do desernpregados pars aabismo da convulsbo.

"0 Pals estS sendo su9ado, este-rilizado pole divida exterria, que cres-cc em nlveis assustadores, atingindohoe a impressionante Cifre de 105 b-lhes de ddlares ( ... ). Nba é admlssl-vel, nem justo, qua continuemos es-tranguledos pelo servico do dlvida.nbo é admisslvel nem justo que o Palscontinue sujeito as condicöes dosbanquetros internacionais 6 agora doFMI, corn sues irnposiçi5es descabi-des e Incompailveis corn a noses rea-lidade", sallentou Garanhbo.

Convencido de qua a moratóriaa (mica soluçbo capaz do assegurar

a retornado do cm-escimento 0 evitarintornamente urns convulsbo socialde consequéncias imprevislvais", 0 Se-cretánio explicou qua nbc- efende olcalote puro e simples (ate quo nbaseria ma idéla) mas a moratónja 'co-mo melhor camiriho pars a renego-

ciaçbo cia dlvida, coma urn Instrumen-to eficaz pare viabilizar urn acordopars a renegodiaçbo, em bases rnaisrealistas e compativeis corn a nossaafetiva capadicisde de pagamento".

CLJLPADADITADURANo entendimento do Garanhbo,

urns des razäes pelas quals 0 Pals soencontra hoje na condiçbo prd-fali-mentar em qua esta é que "nestes (miti-mos 19 anos perdemos desgracada-mente a hábjto de debater nossosprobtemas e aol nosso destino; fomoscomputsoriamente recoihidos a urn si-léncia sofrido e angustlante; deixa-mos de exerciter nosso sagrado direi-so de opinar e do participer das deci-s6es quo nos dizern respeiso".

Ou, traduzido: calade pals cen-sure e pals repressbo, a Naçbo viu su-cederem-se as escândalos, as grandesnegociatas, as CPF ('comiss5es porfore), Os desvios do dinheiro plibli-Ca, Os astronàmicos empréstirnos ex-tombs. Näo fez ou nbo p6de fazer na-cia. E a resultado alesté: 105 bilh6esdo dólares de divida externe. Eraurns vez urn Pals qua is pro frente...

urgente e maclevel quoresgatemos esse direito (do opinar) evoltomos a exercer, sincere e patrioti-camente, nossos mais elementares de- -veres de cidadá'os - enslnou Gera-nMo. Deixendo de faze-b, continua-rernos a assistir, impotentes, so pro-cesso de deseslruturaçbo do sociedadebrasileira, é submissffo do Pals a Into-messes incompativeis corn none voca-çbo de Naçbo soberana, so desmante-lamento do noses economia, a subver-sbo dos nossos mais caros valoros co -vi-cos e morals, è deterioraçbo do ordemeconémica e so aniquilamento cia or .dem social".

"Como explicar - arrematau -a crise em que so debate a NacEo bra-sileira, senbo em funçbo do estreita-mento des liberdades individuals, domarginalizaçbo cia sociedade, do su-séncia quase absolute de rnecanisrnosdo comunicacbo entre o governo cen-tral e a populaçbo, do autonitariamnoe insensibilidade dos autoridades?"

Fol muito aplaudido.

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O ITC multou o proprietIrio em quase 400 mil, além de obrig14o a reflorestar o que demibou.

ITC multa devastadores

(E JA NAO ACEITA MAIS A INTROMISSAO DE POLIrICOS)

S. Miguel: repasse definanciamentos para

Ll

micro-em presaso BADEP — Banco de

Desenvolvimento do Paranáacaba de repassar financia-mentos no total de 43 ml-lhôes de cruzeiros do Prorni-cro a empresãrios de SäoMiguel do lguacu. A entreaados cheques foi na sede da

Associaço Comercial e con-tou corn a presenca dasprincipals lideranças doMunic(pio.

o gerente do escritórioregional do Ceag-Centro deApoio a Pequena e MediaEmpresa, Altevir Cordeiro,falou aos presentes dizendoser "esta uma pequena con-tribuiçäo das instituicôes

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governamentaiS aos peque-nos ernpresários, procuran-do arnenizar a carga de difi-culdades por clue passarn.Em que pese ser pequena, averba é uma medida concre-ta que traz uma contribui-ço favorável diante dasatuals circunstâncias".

Banestadoé agente

do Proinvest0 diretor de Crédto Rural

Industrial do Banestado, Octacf-lio Ribeiro da Silva, informou aoNOSSO TEMPO que o Banco doEstado do Paraná fob credencia-do, pelo Banco Central, paraatuar como agente do Programade Investimentos Agr(colas(Proinvest).

Segundo Octacflio Ribeiro,o Proinvest objetiva contribuirpara corn o aumento da produ-ção agrlcola através do apobo a

,

diversas iniciativas, corno porexemplo pelo emprego de ma-quinas e equipamentos e pela re-novacSo da maquinaria já exs-tente.

A rede de agéncias do Ba-nestado já está orientada quantoas normas técnicas para opera-cionalizaçäo do Proinvest.

CURSO EM TOLEDO

A Superintendência dos Re-cursos H(dricos e do Meio Am-biente, através do Centro de Pbs-cicultura de Toledo, prornoveuesta semana o Seminário deAtualizaço em Piscicultura, des-tinado a alunos formandos doCurso Técnico de Piscicultura eaos interessados em geral.

Elaborado pelo Setor deEcologia e Piscicultura da Sureh-ma, o curso visou aprimorar onIvel de conhecimento dos for-mandos através de palestras queabordaram Os seguintes temaslegislaçäo pesqueira; pisciculturada CESP; o lago de Itaipu e suaictiofauna; piscicultura da Co-pel; despoluiçffo das águas;polui-çâo do ecossistema aquático; opeixe como alimento; e atividadeda prática profissional.

Cicero Bley Jtnior destacoua importéncia do evento, enfati-zando a necessidade de prof issio-nais especializados na area, vistoque este é lnico cur-so técnbco

a nivel de Estado.

Em apenas oito meses o fis-cal do ITC e chefe do escritóriode For do Iguacu deste órgiodo governo, Mauri AgostinhoChrist, já lavrou urn nimero su-ficiente de multas par-a se incom-patibilizar corn muita gente quesempre se julgou impune. Entreos infratores da leg islaçäo perti-nente a desmatamento e pescaestâo muitos figurôes e Mauriconstantemente tern tido proble-mas pare fazer cumprir a lei.Alias, já chegou a ter sérios pro-bernas corn desmatadores emFrancisco Beltrffo once erafiscal. Houve urna ocasiffo emque ele multou urn grande fazen-deiro que estava derrubando to-da a sua reserva de mato. Mau-ri lavrou a rnulta e rnandou avi-sar o fazendeiro que todo o ma-to que restava, mais a lenha, es-tavam embargados. No dia Se-guinte o fazendeiro, que era urnaespécbe de cacique politico, apa-receu no escritório do ITC, ti-rou urn baita 38 da cintura e dis-se que a multa constitu(a umaofensa e falta de respeito i suapessoa. Ameacou levar o caso ateos deputados e ao governador.Mesmo assim Mauri manteve apuniçäo.

Alias, ate bern pouco tempoatrás o maior problems que ti-nham os fiscais do ITC era oprotecionismo exercido por par-lamentaresdoPDSe pelo próprioPalácio Iguacu. Eles lavraramuma mu Its e os infratores acer-tavam "por Cima", via politicosda regio. Atualmente, porordem expressa de Joffo Boni-fácio Cabral, presidente do ITC,os fiscais exercem suas furicc5escorn toda a tranquilidade saben-do que os politicos nSo vo in-terferir. "Antes era uma loucu-ra, faziam a gente de palhaço.0 fiscal lavrava urna multa e nodia seguinte o infrator Ia para

Curitiba e acertava tudo atravésde deputado ou urn amigo do Pa-lácio. A gente se desmoralizavacompletamente", diz Mauri.

FLAGRANTE EMSANTA TEREZINHA

Todos os dias Mauri Christsai corn o fusquinha branco doITC e percorre as estradas vici-nais de Foz do lguacu e SantaTerezinha. No escritório situdono Sindicato Rural, as dentin-cias chegam através do telefone72-1318. Onde ha urn desmata-mento no autorizado ele chega,faz o levantarnento e lavra a rnul-ta. "Se a gente náo fizer isto as

• poucas reservas de rnato que am-da possui o Estado vHo acabar".

No dia 4, o fusquinha e seumotorista sairam para urns visto-na. Per-to da Vila Vitorassi, Mau-

• ri encontrou urn desmatamentonäo autorizado. A i.rnica reservaflorestal existente na proprieda-de de Ildefonso Simôes haviasido transformada em lenha. Deurn total de 5 hectares de ma-tas nativas, quatro já haviarn de-saparecido e a terra estava san-do preparada para a plantio detrigo. A lei exige que seja res-peitado o limite rnInirno de 20por cento da area de cada pro-priedade corn cobertura ar-bores.No caso de Ildefonso Simôes,sua tnica reserva estava sendoderrubada.

Mauni fez urn levantamentoda situacäo e em seguida ernbar-gou a desmatamento. Lavrouuma multa de 318.214 cruzelrose concedeu, conforme a lei, urnprazo de 30 dias par-a o infratorpagar a mutta integral ou apre-sentar defesa. Também 100 me-tros ctbicos de lenha for-am em-bargados. Mesmo pagando a mul-ta, o infrator terá que recuperara reserva: ou seja, sera obrigado

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a reflorestar o local onde a matafoi derrubada.

o rigor exercido pelo ITCprende-se a situaçäo catastrOficaem que se encontra a Parané.

0 Estado, no in(cia do Se-cub, apresentava urna coberturade matas nativas de 80 por centode sua area. Corn a expansgo de-senfreada da fronteira agr (cola,esta percentagem foi baixando

jgradativamente ate chegar nosdias atuais, corn menos de 5 porcento de cobertura vegetalnativa.

A exploraç5o irracional dosnossos recur-sos naturais, a ga-nância e o acümulo de riquezasatropelaram o equil(br-io ecoló-gico. 0 desmatamento realizadosem a orientaçâo técnica e a fal-ta de medidas de conservaçiode solos fazem corn que a ero-säo carregue 600 milhöes de to-neladas de terra do nosso Estadopor ano.

Por isto a legislaço per-ti-nente é Severa.

Aqui havia uma reseiva de 5 hec-tares que acabou virando knha

A CADA KMRODADOA CERTEZA DEQUE TWOVAI BEM

• Joâozi nho

oO Despachante

.1

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JUIZADO DE

PEQUENASdebatidoPiano da SECE sera'

no interior

AUMENTO DO IPTU

So os latifundiários

FESTIVALDO COSTELAOSANTA HELENA' FIR

"A üni ' a ddade a margem do major lago artifidal do mundo"

Participe do 2° Festival '•r

do Costelao que sera -realizado dia 21108183

urbanos estão berrandoDentro de alguns dies equipesde Secretaria do

Culture e do Esporteo do Turismo estoráb percorrendo to-dos os Municipios do Estado, a fimde dfundir 0 Plano do Ação, dandocondiçes pare qua toda a comunida-de posse monifestar Iivremente suesaspiraçes e reivindicocäes, de formaa concrotizar uma des principals po-Ilticas do SE CE, que é a de descentra-lizar suas etividades, de forma a in•centivar as expressc5es próprios dossegmentos sociais, atendendo aos seusintoresses e necessidades.

Muito embora tenham sido ou-vidas as lideranços e representaçt5esciireta ou indireta-menta Iigacias as areas da culture, doesporte e do turismo pare elaboraçäodo Piano do Aço do SECE, enten-dem seus dirigentes que as açöes aserom desenvolvidas devem f undo-mentor-se nos anseios e expectativasde coda segmento do popuIaco doEstado. Baseado nosta ideia, 0 secre-tário do Cuitura. Esporte e Turismo,Fernando Ghignone acaba de propora implementação do Programa de In-teraço/Integracäo entre a mesma eos munic(p)os paranoenses, atravës deumo açgo conjunta entre Os diversosórgos do administraçäo pliblica doParaná.

Os programas e projetos do SE-CE pretendem no macida do possivelprocurer atender as caracteristcasculturais e as condiçôes sócio-econô-micos do coda regiäo. E o Programado Intereco/Integraçab vem ao en-

Secretário Fernando Ghignonecontro do necessidade do o homer,paranaenSe nos areas do esporte, doculture e do turismo, sentir-se a von-tade pare interferir, opinar e ver aaçao governamental direcionada pareo fortalecimento de seus valores e pa-tencialidades. Tal postura, endo sem-pre as expectativas, aspirac6es e ma-nifestaçoes da populaçäo coma pontoinicial, permitiu a definicäo das poll.ucas globais que devergo nortear asaces do SECE para a perlodo 83/86.Entretanto, a Piano cia AçSo seráconsuderado vélido somente no medi-do em quo for aceito e aprovado pordiversos segmentos da sociedade pare-neense.

CAUSAS

Ate o final do semana a Subse-cia de Foz do lguacu do OAB ira in-dicar os sea advogados qua deverãbcompor o Juizado do Pequenas Cau-ses do cidade. A implantaçio dessejuizado, quo deveré etender cau-sos ate 126 mil cruzeiros, será no rnêsdo setembro, quando estanffo conclu(-des as obras do Forum local. A inicia-tiva partiu do desemborgador AlceuConceicio Machado, presidente doTribunal do Justice do Estado. 0diretor do Forum, juiz Roberto Sam-Palo do Costa Barros, que será o coor-denador do Conseiho, disse qua omesmo funcionará as terças e quintas-feiras a partir dos 19h3Omin.

Pequenas causes, tais como che-ques de baixo valor, acidentes, etc.serio etendidas sem nenhuma despesapare o reclemante, qua formularásuo queixa ao escrivio e dentro de 15dias seré convidado pare o comporeci-monto, quando so dará a sessãb camuma soluçia imediata. Os árbitrosa principio tentario a conciliacSo e,sondo esta imposslvel, havera orbitra-mento. 0 juizedo de pequenas causesabrangeré Foz do Iguaçu e Santa Te-rezinha, jurisdiço cia Comarca. Asqueixas no podenffo ser formuladaspar pessoas juridicas, nem contra aFazenda PibIica, do mesma formaaguelas quo versem sobre questOestrabalhistas ede farn(lia.

16 galii

Urn projeto de indiscut(velcunho social, que visa em s(ntesecobrar de quem tern e em con-trapartida isentar (via remissäo)contribuintes de baixa renda,notadamente dos bairros pen-féricos, corneça a sen discutidoem Cascavel.

Ao env iar a Cämara projetode lei que estabelece novas nor-mas e redisciplina a cobrarsça dos

jmpostos Predial e TerritorialUrbana, visando cornigir uma sé-ne do distorcôes detectados po-lo poder piiblico, o prefeito To-lentino acendeu a estapim deuma polémica de resultado im-previsfvel.

Os Iatifundiários urbanosmanifestaram-se de imediato, taologo a mensagem do Executivoaportou na Câmara. Afinal, oImposto Territorial Urbano -que incide sobre Os terrenos -terá,de acordo corn o projeto,sua aliquota aumentada de 1 pa-ra 2 por cento sabre o valor ve-nal do imóvel. Alegam eles quoa mercado imobiliOrio simples-mente vai estagnar, hipótese quoo secretánio de Financas, AlgacyrBiazetto, refuta de maneira ca-tegorica e indiscutivel: em Lon-drina e Maringé, as al(quotas doTerritorial Urbano vao resoecti-vamente de 3 a 10 e 3 a 5 por-centa do valor venal, e nem porisso ambas as cidades pararamno tempo. Muita pelo cantrOrkgarante Biazetto. Na verdade, odiscreto aumento da aliquotacascavelense vai levar coleciona-dores de imóveis (clue manitémlotes bald ios em pleno centro pa-ra fins de especulaçäo) a cons-trui'rem ou entäo simplesmentese desfazerem desses imóveis,vendendo-os para quem queiraconstruir.

A reagilizacäo do mercadoimobiliOrio - a forceps legal -logicamente beneficiarO as corre-tores.

Outro ponto que estO geran-do polémica é a questäo da rea-valiacäo do valor venal das edi-ficacôes para fins de lançamentodo Imposto Predial. HO uma sé-ne de distorçôes nesse setor, quea Prefeitura pretende corrigiratravés da reavaliaçao de todas asedificaçôes (casas, edif(cios, pré-dios comerciais, etc.) existentesnos 84 quilômetros do perime-tro urbano de Cascayel.

Como exemplo cite-se a ca-so de uma luxuosissima mansäode 1.200 metros de area cons-truida, situada no Country, equo estO inscrita no cadastro sobo (ridIculo) valor venal de 5 mi-lhôes de cruzeiros; por isso mes-ma paga apenas 12.660 cruzeirosde lmposto Predial par ano.

Se o projeto vingar, o valorvenal desse palacete serO revista,e logicamente a IP atingirO n(velmais condizente cam a suntuo-sidade da construcäo.

PAULO MARTINS: GRRRDe uma maneira geral, entre

a elite pensante de Cascavel 0projeto estO sendo recebido favo-ravelmente.

Nffo hO como comparO-locorn a projeto de aurnenta doIPTU proposta por Scanagattaem 77, cuja inconstitucionalida-de estava em clue previa a majo-

Em Cascavel hi palacetes do IOU mi-lhOes que apenas pagam apenas 12mil de Imposto Predialraçao no prOprio exerc(cio.

Ate o jamal "0 ParanO", denotOnias ligaçöes corn a de-

crépita oligarquia pedessista,"viu"o alcance social do prajeto.

Nao pensa assim o radialis-ta Paulo Martins. Enquistado noültirno fortim do "neybraguis-mo" em Cascavel — a Radio In-dependência (Antonio Ceccy, odana, i parente do general NeyBraga), Martins esqueceu mo-mentaneamente Seu alvo precji-leto, a governador José Richa, ea passou a assestar as bateniascontra o projeto do IPTU.

EstO, como disse alguém naBoca Maldita, "hidrófobo".Mas näo advoga em causa prO-pnia. Defende as interesses da-queles clue 0 secretánio de Fi-nancas, Algacyr Biazetto, chamade "latifundiOrios urbanos", e nasua campanha a r, tiaumento doIPTU resstjcitou ate uma velharaposa oposicionista" da po-Utica municipal, cujasligacOes corn certas alas do PDSsa notOria$.

Paulo Martins levanta sus-peita, antecipadamente, sabre acorn iss3o clue procederO a reava-liacao. DO a entender que elasera cabresteada pelo prefeito, esimplesmente finge desconhecerclue jO existe pelo menos o con-senso de clue ela serO compostapor membros de entidades repro-sentativas da comunidade,coma a Subsecao da OAB, aCRECI e a Associacäo dos En-genheiros, além de urn represen-tante do poder pOblico e outroindicado pela COrnana.

Em Londrina a democracianao cl-sega a tanta: 10 é pura esimplesmerste a Prefeitura quernreavalia as imOveis. 0 poder p0-bico näo abre mao desse direito,previsto em lei, em favor de co-missäo nenhuma.

A rnensagern do Executivoprevé ainda a remissäo de im-pastas para aqueles contribuin-tes de baixa renda cujo IPTUnäo ultrapasse 20 por cento deuma Unidade Fiscal.

Nessa faixa estaniam os po-bres cujos irnpostos, calcula-senäo ultrapassassem cerca de 4mil cruzeiros (exerc(cio de 84).Ficaniam isentos desde quo, emtroca, iniciassem a cultivo deuma horta doméstica.

E clara clue visa-se tambérnao aurnento da arrecadaçäo: cornmais do 60 mil Iançamentos,Cascavel arrecada hoje em tombde 180 milhöes de IPTU (ao

Em ManingO, corn muito me-nos lançamentos (em tomb de50 mil), a arrecadaçäo atinge700 rnilhôes de cruzeiros.

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Zanchet preside CONFIE EMQUEM ENTENDE.Darolt pede ajuda

a AssociaçãoCornercial de a Fundepar

MatelândiaA Associacäo Comercial de

Matelândia já tern nova diretoria.Ela foi eleita para o biénio 83/84é composta por:presidente Fran-

cisco Zanchet; vice: Pedro Bor-dignon; 2o. vice: Adair Rodri-gues; secretário geral: Valmir Pi-zoni; lo. secretário: José RamosFilho; 2o. secretário: Valdir Vi-cente Misslo; tesoureiro geral:Wilson da Silva Reis; 10. tesou-reiro: Lorisvaldo Casemiro; 2o.tesoureiro: Laércio Bertoldi; pre-idente do Seproc: Geraldo da Sil-veira; assessor jur(dico: BrunoJosé Maroco; Relaçöes PCjblicas:Roberto José Fiorentin.

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foi totalmente destelhada e da-nificada seriamente em sua estru-tura, ficando inutilizada ate queos reparos sejam efetuados.Além desta, mais quatro escotastambérn foram atingidas pelaschuvas, so que em grau manor.o prefeito José Zecâo Loren-zort foi a Curitiba corn a finali-dade de obter recursos para areconstruço destas escolas.

o prefeito aproveitouestada na capital para falar corno secretário do Interior, NeltonFriedrich, onde recebeu informa-çäo de que a Sanepar deverá apli-car recursos na ordem de 21 mi-lhôes de cruzeiros durante o pro-ximo ano para o sistema de abas-tecimento de água em Agro-Ca-fee ira.

Junta ao Secretário dos• Transportes, o prefeito de Mate-

Iândia conseguiu 5 mil litros deOleo diesel para abertura de es-tradas na Fazenda Padroeira,area em conflito ha vários meses.Na mesma secretaria ficouconfirmada a liberaçäo de recur-SOS para a construçäo de maistrês pontes mistas sobre as riosCafezal, Pavao e Palmeiras.

Na Secretaria da Educaço,Zecäo Lorenzon firmou convé-nio de cooperaçäo financeira en-tre o Estado e o MunicIpio paraa manutençäo do pessoal da redemunicipal de ensino na ordem de9 milhOes de cruzeiros, quantiaque será repassada em Sete parce-las.

U preteito visitou ainda assecretarias do Planejamento, deSaide e o Banestado, onde tra-tou de diversos problemas liga-dos ao Munic(pio de Matelén-dia.

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0 prefeito de MedianeirIvo Antonio Darolt,enviou ex-pediente a diretora superinten-dente da Fundepar, Lilian Wach-wicz, solicitando aux(Iio finan-ceiro para a pagamento dos pro-fessores municipais de ensino deprimeiro grau, anexando, paratanto, a folha de pagamento dosprofessores que atuarn junta asescolas rnunicipais contratadospela Prefeitura a Associaco deDesenvolvimento Educaconal deMedianeira - Ademed, cujas des-pesas so totalmente custeadaspelos cofres piThlicos municipais.

As horriveis tartarugas axis-tentes na principal rqa de Media-neira, a Avenidà Brasilia,pcdero ser rernovidas se 0 pre-feito da cidade, NO Anto-nio Darolt, atender salicitacodos vereadores que aprovarampor unanimidade urn requeri-mento do vereador Joo Alvessolicitando "a rernocâo astartarugas existentes na AvenidalBrasilia e Rua argentina".

Joo Alves pede qua as ditastartarugas sejam colocadas em

Os deputaaos encarregadosda CPI da corrupco estiveramreunidos na quarta-feira passa-da mas perceberam que a mala-ria dos deputados do PDS sim-plesmente nab comparecerarn(inclusive o relator) e outroschegararn atrasados. Apenas adeputado Tércio Albuquerque Sefez presente desde a in(CiO e afir-

Justifica 0 oficio a necessi-dade de recursos daquela funda-çäo para cobrir essas despesasdiante da difIcil situacäo finan-ceira em que se encontra o mu-nicIpio e considerando os eleva-dos gastos feltos - mensal-mente corn o pessoal lotado naarea de educaco,que superam asoma de treze milhôes de cruzei-ros do total da foiha de paga-mento da Prefeitura, sem contaras despesas corn cumprirnentodas leis socials que somam qua-se quatro milhOes de cruzeiros.

locais mais adequados, ou seja,nas esquinas de outras ruas.

PONTESOBREOOCOYA Camera de Medianeira re-

cebeu ofIcio do secretãrio DenySchwartz, dos Transportes, co-municando que o DER já elabo-rou 0 projeto para a construcoda ponte solicitada, no qual éprevisto urn custo aproximadode 130 rnilhOes de cruzeiros. Asolicitacão para a construcffo daponte foi feita pelo vereadorJo5o Alves.

mou a Nosso Tempo qua "nabvarnos esconder corruptos"-

o deputado Rubens Buena,presidente da CPI, garantiu qut• processo ira ate o firn, "custe• que custar,pois nab podemospermitir que Os desmandos Ca-metidos nos governos anterioretiquem impunes".

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rechal Deodoro e Curitiba. Destamaneira, as Ruas Curitiba e Ma-ranhäo ficar'o ligadas par asfal-to a Avenida Foz do lguaçu, en-quanta a pavirnentaçäo da Mare-chal Deodoro terá sido estendidapar mais duas quadras, ate a con-fluência corn a Rua Bela Horizonte. -

Na canalizaçeo do o6rregoque corta as três ruas foram uti-lizados mais de urna centena detubas de c000reto cam diâme-tro de 1,5 metro e o serviço deterraplenagem também foi inten-so devido as caracter(stjcas dolocal.

A sucessäo do coronel Cló-vis Cunha Vianna na Prefel-tura de Foz do lguacu começoua ser esquentada a n(vel dePMDB. 0 diretório do partidooposicionista indicou, em reu-nio realizada diaj5 trés na-mes que sero11egociados corn oPDS. Além de Nadir Rafagnin,o nome mais cogitado nos Cilti-mos dias, foram também iridi-cados o empresário Mario Boffe a advogado Alvaro Albuquer-que.

Estes names já foram leva-dos numa reunio realizada na Ca-mara Municipal no dia seguinte.A dificuldade para a escolba deurn norne de consenso está exa-tamente no grande nümero depostulantes que tern aparecidonos dois partidos. A comissäobipartidária PMDBIPDS estevereunida na Cârnara Municipal pa-ra analisar a possibilidade de sechegar a urn nome de consenso,Ela está composta pelas banca-das de vereadores dos dois par-tidos, mais urn representante decada diretório municipal e depu-tados estaduais e federais repre-sentantes do municipia.

A situaço ainda está longede ser definida ja que tanto oPDS corno o PMDB querern terna chef Ia do executivo de Fozdo lguacu urn membro do seuquadro de filiados. Mas a esco-Iha de Mario Boff para integrara lista triplice demonstra que oPMDB está usando todososseuscartuchos. Boff é urn ex-arenistaque seguiu o ex-governador Ca-net Junior quando da criacodo PP. Corn a incorporacäo elepassou para o PMDB. Seu nornetern livre trânsito tanto entre as

o deputado federal He-ho Duque estará em Foz dolguaçu no prôximo sábado(amanhä). Ele proferirá pa-lestra no Oeste Paraná Clu-be as 20 horas. 0 tema seráLegisIacâo l3rasiheira, LSN e

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I politicos do POS como entre asdiversas correntes do PMDB. Na-dir Rafagnin tern coma trunfo asélido apolo que lhe é dado peloSetor Jovern e a totalidade doDiretório. Seu norne é bern vistaem Curitiba devido a sua firmezacomo oposicionista. Já a advoga-do Alvaro Albuquerque ,apesarde ser oposicionista histórico ecorn born transita em Curitibaé vetada por alguns setores doDiretório peemedebista. Seriamalgumas reservas par divergênciasno passado.

De parte do PDS, a coisa es-té bastante encrencada já que ca-da postulante decidiu jogar porconta própria, acionando esque-mas particulares e procurandoter major base de apaio. Algunsnames foram queimados na cor-rida. E a caso de S6r9io Lobato,que se precipitou, ou de JoffoKüster, que no tern o apolo docoronel Cunha Vianna. BetaKoelbI, que chegou a articularurn born esquema politico deapoio, nSo tern o respaldo dogeneral Costa Cavalcanti. Mas,tern sido ate a momento a nememais forte do PDS, juntamentecorn Wadis Benvenutti. Outrosnames väo surgindo, mas näodeslancham par falta de basede sustentaco.

Eriquanto isto o deputadoTércio Albuquerque (PDS) espe-ra que seus correligionrios sequeimem para sair coma nomede unidade. E para isto vai pre-parando a caminho através deuma ernenda constitucional quepermita a parlamentar assurnir acargo de chefe do executivo sernperder o mandato. Bastaria umalicença e nada mais.

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0 secretárjo de Viaçäo e 0-bras Püblicas de Cascavel, PedroBoaretto, confirrnou que dentrode 15 dias aproxirnadarnente es-taro conclu(das as obras de pa-vimentaçäo de seis quadras rema-nescentes do Projeto Cura, situa-das nas proximidades do Recan-to da Criariça (ex-Fiturmel).

Naquele local a Prefeiturarealizou urna série de obras t deintra-estru tu ra, como aterra men-to e canalizaçãb de urn córrego,e estä concluindo atualmente apavimntaco.

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Avelino Games (dlretor do Bands)-rental) s-José Fernando Salkoski (go-rent.), presenles 60 lancemento doEscort no Olson em Fox.

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A famuita rotariana de Me-dianeira esteve em festa na se-mana passada recepcionando aautoridade maxima do Distrito464, o governador RobinsonGuilherme Moura, mandatáriopara o biênio 83/84. Ele trans-mitiu aos rotarianos a mensagemdo presidente internacional, BillSkelton: "Compartilhemos Rota-ryse sirvamos nossos semelhan-tes. Somente devemos comparti-Ihar aquilo que se crë ou se ama,por ser o melhor, por ser lógico,por ser verdadeiro".

S..0 governador do Distrito

464 esteve acompanhado por sua

esposa Maria Rosa qua partici-pou de urn chá oferecido pelassenhoras rotarianas. Os anfitriôesforam o casal Elias/TereznhaCarrer, presidente do RC Media-neira.

S..LIvio Bordin,gerente da Pa-

raguaçu de Automóveis,avisandoqua já se encontra em exposicoa linha Volkswagen 84, corn seusnovos modelos e cores.

...Valéria e Dimas Campos co-

memoraram aniversário na sema-na passada em Foz do Iguacu.Eles säo filhos de Luiz Carlos/Pitty Campos.

S..Senac e Cemep estarã'o pro-

movendo cursos de recepcionis-tas e camareiras. 0 in(cio é dia28 e vai ate o dia 29; as vagassäo limitadas.

S..Neste dia 19 Os estudan-

tes de Medianeira elegem a suarainha. A promocäo é da turmado 3o. ano do Colégio João Ma-noel Mondrone e terá a partici-paco de duas moças de cada co-légio. 0 baile será na DiscotecaCalifornia.

•..Também Os estudantes Wil-

son Puerari e Marcos Gambini,de Medianeira, incrementaramurn baile no ültimo sábado, on-de a estudantada participou emmassa. Eles säo do Coléglo Costae Silva.

TèrcioAlbuquerque• PauloMc DonaldGhIsl .mrecent.UCOfltiClrnentosocial

Hesornaram do Apwicid. do Norte,onde foram em romauia, José e NeusaRodrigues do Cunha. Viajaram emcompanhia de Nida Buono e as tjlhpsAndré., Isabel. Cristina a Amelia

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Jánior, filbo do easel lodro/ IUuasunrs.Sousa.

Deputado Gernote Kirinus,secretário da Assembléia, passoupor Cascavel na sexta-feirapassa-da, dia 5, onde manteve algunscontatos politicos. No dia se-guinte seguiu para Marechal Can-dido Rondon.

•1S- No mesmo vöo da Rio Sub

(chegada em Cascavel: 19h) vie-ram o secretärio do Interior, Nel-ton Friedrich, e os secretáriosmunicipais cascavelenses PedroBoaretto (ViacSo e Obras Pübli-cas) e Rorneu Morais da Silva.

S..Dr. Octac(lio Ribeiro da Sil-

Iva, diretor de Crédito Rural e In-dustrial do Banestado, acaba deser empossado no cargo de dire-tor do Departamento Agrário doInstituto dos Advogados do Pa-raná. Na condiçäo de diretor doBanestado ele está programandoa realizaçâ'o de cursos sobre Di-reito Agrário. I

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0 professor nio quis set fotografedo

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Pei II.;. ' 1 4•i1J1t" . '

_iiij.4Na residéncia do professor Loonir Coelho funciona o templo rnistario$o

DISAUT

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1145— Fone: 23-1443 - CASCAVEL - PARANA

Seita diaboli(a atua em S.ao Miguel

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Urn fanático semelhante aoreverendo Moon está it solta noOeste paranaense, mais precisa-mente em So Miguel do lguaçu.Trata-se do professor LeonirCoelho, responsável pelo'CentroEspIrita Beneficente José Ga-briel da Costa Uniâ'o dos Vege-tais Templo de Salomäo', cuja Se-de estaria situada em Porto Velho,Rondônia.

Acredita-se que vários jo-vens (principalmente do sexo fe-minino) já se envolveram nasteias do tal "pastor", mas o pri-meiro caso concreto é da jovemO.Sdel7anos,

Tudo comecou quando seuspals cornecaram a desconf jar doprocedimento estranho da joveme a sua mae, Rosa Schrnmitt,passou a investigar por contaprôpria e descobriu clue a garo-ta frequentava o tal "Centro Es-p(rita" situado na própria casado professor. La ela viu clue vá-rios jovens tomavam urn liquidoestranho e depois deitavam-sepelo chSo e nos sofas ficando to-talmente irreconheciveis ementalmente perturados.

Imediatamente ela denun-ciou o "pastor' a pol(cia dizen-do que sua fitha comecou a "sen-tir-se estranha hJ mais de seismeses. Ela sempre tirava notasboos e depois de frequentar es-te templo nunca mais conseguiuser boa aiuna. Aqui em casa tarn-bern ela era obedierite, ia sempre

Bastante revoltaclo corn a revea-cao de vers6es onde so insinuo queMque näo foi raptado, seu pal Anto-nio Carlos cia Silva, declarou est8semana que tudo no posse do maisuma tragétha sobre sua familia. Acon-tece que toe verSöes deixam no orumo forte supesa de quo sue esposa eme do criança desaparecida estoriaescondendo alguma informaçao valio-so quo poderia elucdar este caso quojé so arrasta P0, dois anos e sets mo-ses.

"Näo sei o quo está acontecendo,ate parece que he gente interessadaem nos prejudicar", afirmou corn osolbos chelos de lágrirnas a pal de Mi-quelàngelo Alves do Silva. "Estornossempre corn esperanca do encontrarnosso filho. Minha esposa esteve nomCs passado em São Paulo atrés deuma pista qua nos foi dada. Quandoeta soube deste cornentário quo cor-re por 01 ficou em estado do choque",dissa -

Acontece quo o comportamentode Elenilda do Silva chamou a aten-cão de muita gente desde Os primei-ros dias apàs o Jesaparecimento doMique. Sua tranquilidade a sanguefrio desporataram suspeita inclusive dapol(cia. Mos eta justifico seu compor-tamento dizendo que tern sido preci-so ser assim durante todo este tempo."Tenho esperança do quo urn dia Mi-que vl voltar. Ton ho quo ser serenepars criar as outres crianças enquantoprocuro e espero por Mique", of IrmaElenilda. Certe ocasiá'o eta afirmouque sempre mentaliza ester Mique

A missa e agora virou por com-p leto".

A mffede D.S. conversoutarn bern corn outra Jovem clue jáfrequentou o estranho templo,uma tal de Maria Madalena, ten-do esta at irmado que frequentouuma vez aquele local a Convitede coleqas e do próprio profes-sor. ­E la medisse - contou d.Rosa a pol(cia - que as pessoasali reunidas eram obrigadas a in-gerir urn lIquido clue entorpece

viajando. "E muito fácil ficar choran-do e gritondo por 81. Dif (dl é mantero equilibrio do esperar".

Na verdade eta tern procuradoincarisavelmento polo seu fitho. Aérndos constantes viagens, apelou paraurn parapsicólogo, umbonda, viden tesetc. Näo faz muito tempo afirrnouque coda urn quo entra polo ports lhetaz pensar quo é Mique quo eStavoltendo. Duranto estes dois onossempro alimentou a esporança de encontrar urn bilhete por debaixo doports.

0 drama desia fami'lia de Fozdo fguaçu corneçou opàs as 13h30min do dio lo. de novembro do 1980.Seu filho do quetro onos, Miquelançje-to. rnais conhecido como "Mique.havia desaporecido. A mae lembraque "no die do dosaparecimento ogaroto entrou em casa, almocou esaiu pars brincar. For volts dos 13h30min ele veio do novo em casa. Euestave fazendo o Alex (0 outro filhodo casal) dormir e pecli pars ole nébfazer borulho". E continua Elenildadizendo quo "ole (Mique) deitou 80

meu ledo e comecou a chupar os do-dos. t urn costume dele. Ficou urnminuto, deu uma risadinha e Soiu donovo. Ele estava sujo e do pés descal-ços". E Mique salu pare nao rneis vol-tar.

Vérias vers5es correram polo ci-dade. A pol(cia federal foi strad domenos provévol e rnatou na tortureurn funciondrio do Circo Garcia, ecu-sado tie ter dodo a criança pars 0corner. A "via-crucis do familia

CONHECE

o corpo e em segu Ida era rodadourn disco corn rnüsicas do rituale as pessoas se deitavam pelochao, ficando nurn estado total-mente delirante".

A policia de So Migueldo lguacu foi ate a casa do talprofessor rnas este se recusou aprestar qualquer inforrnacäo, Ii-mitando-se a entregar o registroda entidade e afirrnar clue cha-mará seu chefe em Brasilia e esteprestará todos os esclarecirnen-

havia comecado. Viagens foram feitaspars outros ostados 0 pars 0 inte-rior do Paragual. E node. Os proprie-térios do Circo rnandaram imprimirmilhares do cartazes quo foram distri-buudos em Foz do lguaçu e cidadesvizinhas.

Mique terio hojo sets anos e seupsi quando so lembra disso fica Som-pro ornocionado. "Tivemos inclusivequo edotar ume crianca pars ver sopreonche o vazio quo ficou em nossavida. No soi o quo ha por trés destasnsinueçes, rnes uma Coisa porém é

carts, em tudo isto he rnulta malda-tie'.

tos. Os policlais apreenderamcerta quantidade do famoso"llquido'e chegaram a conclusäoclue so trata de urn cháprocedente do Peru cujo nomeé Ayoskado, servindo para con-centraçäo mental. A polIcia des-confia, entretanto, clue o tal pro-

fessor mistura alguma droga jun-to corn o chá.

Urn repórter do Nosso Tem-po fol ate a casa do Leonir Coe-lho: o mesmo so recusou a darqualquer entrevista e ficou mui-to bronqueado quando o fotó-grafo apontou a máquina.

PAl DE MIQUE ESTA REVOLTADOCOM NOVAS VERSOES

C LUBE AMAMBAY - CAA E PESCACOMUNICADO

Pelo prazo de 10 (dez) dias e para fins contidos no arti-go 3o. § 6o. dos estatutos respectivos, comunica-se que foiaprovado pelo conselho diretor para sócios de 1/40 anos, oSr. Antonio Roberto Fava, adquirinte do Box n. 25 de proprie-dade de J.rineu Basso. Lembra o Conseiho Diretor a Observãn-cia cia AlInea 6 do Artigo 30.

Foz do Iguaçu, 17 de agosto de 1.983

As. Roberto Emilio DacachePRESIDENTE

José Bento VidalSecretário

COPELSIAVISO DE

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PARANA

Na Fecivel, estudaPtes removem professoraUma semana depois do terern

entrado em grove, os alunos do Cursodo Enfermagem do Fecivel - Funds-96o Faculdade de Educaçéo, Ciénciasa Letras do Cascavel puderam come-morar quarta-feira (17) a conquiStade uma reivindicaçio quo fundamen-tava o movimento de protesto: a re-

moçab do professors Neide Tieme

Morof use.Os ostudantos declararome em

grove no torço-feira do semane passe-do, die 10, exigindo do pusilânimo di-reçffo do faculdade, entre outras coi-sos, o imediato afastamento do pro-fessoro Neide, actsada pelos alunos

de destratá-Ios e agredi-loS verbal-monte, ferindo n5o so todos os cr1-t6rios didáticos conhecidos, mas tarn-bern fugindo aos rrsais cotnozinhosprincipios do rospeito a pessoa hu-mane.

0 "caso Neide" vinha errastan-do-se ha verbs moses. Queixas e mais

queixas desabavom 08 mesa do dire-tor, Ari Cantole, o ate uma espécie do"inquérito" sobre 0 seu inusitadocomportamento chegou a ser realize.do, mas a direçgo simplesmente Dm1-tie-se.

Na terça-feira passada a "oom-be" estourou. Portando cartazes e gri-

tando "slogans", alunos do Enferma-

gem concentraram-se defronte a Prefeitura tentando sensibilizar so poderpüblico. 0 prefeito Tolentino do Irne-diato recebeu uma comissio quo theexpos todo o problema

Já no die seguinte a executivedo PMDB cascavalense distribu(a no-to a imprense solidorizando-se corn osestudantes (o PDS silenciou) e del'xando bern clara a posiç.io do parti-do: "0 trato dispensado (peta profos-sora Neide) 00$ atunos atinge as raiasdo inadmiss(vel C ... ...dizia a note.

Na quarta-feira fob a vez do Di-retOrjo Central dos Estudantes emitirnote de apOlo 80 Curso de Enferma-gem e acusando a dirotoria do Fecivelde "impotente pare atender esta jus-to reivindcaçäo". Dois dias depois 0OCE convocova os alu nos de todos oscursos pars a perelisaçáo des aulas nosegunda-feira, die 15, em protestocontra a omissab do direcéo do focul-dade.

Na segunda, efetivamente, a Fe.civet parou. Näo houve autos.

A nivel de direcéo esta pareceter sido a goto dágua, atiada a pros-so proveniente dos meios politicos,p&a so procurer urg q ntemente umaso Ida.

reunida no terca a noita, a Con-;regação - Orgab deliberativo máxi-mo da Fecivet - optou pets rernoçffodo professors Neide Morufuse. Elano dana mais aules; fob colocada "adisposiçäo" do direçab, e ela deveráucupor urn mero cargo burocrático. MdecisSo custou o sono dos quo tome-ram a decisio; a reuniab sO encerrou-so so amanhecor do quarta-feira.

He uma explicaçab pars esse ti-bieza: 0 "caso Neide" abre urn pen-QOSO precedents qua poder "exput-sar" do quadro docents, em futuropróximo, mais dois ou trés "mestres"que so notabilizarem entre os estu-dantes por sue incompeténcia.

Alias, o prOprio manifesto doDCE distribu(do no

sexta-feira faziamençäo a professores "despreparadossob todos os aspectos" qua estaniamenquistados no faculdade.

Por isto, o movirnento reivin-dicatOrio deflagrado a partir do Cur-so do Enfermagem dove sen interpre-tado nab como mere rnanifestaçäo dealunos Contra uma professors mat-educada, rnas como urn claro indi'ciodo qua 08 Fecivol inicia-se urn pro-tundo processo do questionamentodo qualidade do onsino, do posiçãbdo faculdade no contexto sócbo-eco-nôrnico Oestino e do papal do movi-mento estudantit universitário.

Corn a anuldade pesando cadavez mais no botso, os alunos passe-ram subitamente a son mais exigen-tot, porque do pro4iss4onot mat pIe-parados 0 mercado de trabatho estásoturado.

UrnNovoDia.

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Muito concorrido 0 lança-mento do Escort em Medianeira.0 gerente da filial da Olsen VeIcubs daquela cidade, ReinaldoMatos, recepcionou empreubrios,polIticos, fazendeiros e autorida-des que estavarn ansiosos paiaconhecer o novo lançarnento daFord conhecido como "a máqui-fli total'.

Reinaldo de Matos explicouque o Escort é urn carro brasilei-ro que faz ate 18 quilômetroscorn urn litro de gasolina, terngarantia de 3 anos contra a fer-rugem, faz 14 quilômetros cornurn litro de álcool e mostrou ou-tras vantagens do Escort que po-deräo ser comprovadas a qua!- -duet momento.

4Dona Herb Themann foi a primeira a adquirir o Escort em Medianera. Ao La-do o gerente da Olsen. Reinaldo Maito.

Odinel M. FaiRs, Reinaldo cia Matos, Otavio Raldi, Luiz Poleto e i'cdro to-rales,

Reinaldo Mattos, Afonso Paetzold, Sebast.iáo Pecs, JosiJesus Bortolini c Juarez Joris

Reinaldo de Matos, Hého Kawka e Darcl IzC Hern1ocvnkc Batista e esp' emcompanhia de Abel Moura obser-yam ci nucic,r da 'mouina total''.

Armindo Dot Frandolezze tambémfoi vet de pertoo Escort

Rik ALJosé Della Pasqua, Jaime A. Ziho, Zoirni (irspha, JamirLarnin, Anloninho Della Pasqua e Mario Paugi.

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