i cúpula dos bric declaração conjunta

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Ir para o conteúdo 1 Ir para o menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 ACESSIBILIDADE (HTTP://WWW.BRASIL.GOV.BR/ACESSIBILIDADE) ALTO CONTRASTE MAPA DO SITE (/PT_BR/MAPA-DO-SITE) ENGLISH (/EN/) Brasil Rússia Índia China África do Sul VI Cúpula do BRICS MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES (/) (https://www.youtube.com /playlist?list=PLibZPfUZrGdJW2LS4pIUdwG3IQS1Y1PW6) (https://www.facebook.com/ItamaratyGovBr) (https://www.ickr.com/photos/mrebrasil /sets/72157644685836432/) (https://twitter.com /brics2014) Pesquisar nesse portal I Cúpula: Declaração Conjunta Ecaterimburgo, Rússia, 16 de junho de 2009 Nós, os líderes da República Federativa do Brasil, da Federação Russa, da República da Índia e da República Popular da China, discutimos a atual situação da economia mundial e outros assuntos candentes para desenvolvimento global, e também as perspectivas para o maior aprofundamento da colaboração no âmbito do BRIC, em nossa reunião em Ecaterimburgo, em 16 de junho de 2009. Chegamos às seguintes conclusões: 1. Enfatizamos o papel central das Cúpulas do G-20 para a solução da crise nanceira. Elas têm encorajado a cooperação, a coordenação de políticas e o diálogo político em relação a assuntos econômicos e nanceiros de âmbito internacional. 2. Exortamos todas as nações e organismos internacionais relevantes a agirem com vigor para implementar as decisões tomadas pela Cúpula do G-20 em Londres, em 2 de abril de 2009. Comprometemo-nos a cooperar estreitamente entre nós e com outros parceiros para assegurar maior progresso da ação coletiva na próxima Cúpula do G-20, que será realizada em Pittsburgh (EUA), em setembro de 2009. Esperamos que a Conferência das Nações Unidas sobre a Crise Financeira e Econômica Mundial e seus Impactos sobre o Desenvolvimento, a ser realizada em Nova Iorque, de 24 a 26 de junho de 2009, alcance resultados positivos. 3. Estamos comprometidos com o avanço da reforma das instituições nanceiras internacionais, de forma a reetir as transformações da economia mundial. As economias emergentes e em desenvolvimento devem ter maior peso e representação nas instituições nanceiras internacionais, cujos diretores e executivos devem ser indicados por intermédio de processo aberto, transparente e com base no mérito. Acreditamos, também, na necessidade de um sistema monetário estável, conável e mais diversicado. 4. Estamos convencidos de que a reforma da arquitetura nanceira e econômica deve basear-se, inter alia, nos seguintes princípios: - processo decisório e de implementação democrático e transparente no âmbito das organizações nanceiras internacionais; - sólida base legal; - compatibilidade entre as ações de instituições regulatórias nacionais ecazes e de organismos internacionais de regulamentação; - fortalecimento do gerenciamento de risco e das práticas de supervisionamento. 5. Reconhecemos a importância do comércio internacional e dos investimentos estrangeiros diretos para a recuperação econômica mundial. Instamos todas as partes a trabalhar em conjunto para incrementar o ambiente de comércio e de investimento internacional. Conclamamos a comunidade internacional a resguardar a estabilidade do sistema multilateral de comércio, restringir o protecionismo comercial e pressionar por resultados abrangentes e equilibrados para a Agenda de Desenvolvimento de Doha da OMC. 6. Os países mais pobres foram atingidos de maneira mais severa pela crise nanceira. A comunidade internacional necessita incrementar os esforços para providenciar recursos nanceiros líquidos para esses países. A comunidade internacional também deve empenhar-se para minimizar o impacto da crise sobre o desenvolvimento e para garantir que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sejam atingidos. Os Você está aqui: Pagina Principal (/pt_br/) / Português (/pt_br/categoria-portugues) / Declarações, Planos de Ação e Comunicados (/pt_br/categoria- portugues/20-documentos) / I Cúpula: Declaração Conjunta BRASIL (HTTP://BRASIL.GOV.BR) Acesso à informação (http://brasil.gov.br/barra#acesso-informacao) Participe (http://brasil.gov.br/barra#participe) Serviços (http://www.servicos.gov.br/) Legislação (http://www.planalto.gov.br/legislacao) Contato (/pt_br/contato) Área de imprensa (/pt_br/imprensa/informacoes-gerais) VI Cúpula do BRICS Sobre o BRICS Declarações, Planos de Ação e Comunicados Programa (/pt_br/programa) Publicação Estatística Conjunta do BRICS (/pt_br /publicacao-estatistica- conjunta-do-brics) Acordos (/pt_br/acordos) Presidência Pró-Tempore Brasileira (/pt_br/pptbrasil) Catálogo Bibliográfico (http://funag.gov.br /loja/download /851-Catalogo_Bibliografico_- _BRICS.pdf) Fórum Acadêmico (http://www.ipea.gov.br /forumbrics/pt-BR /o-forum.html) Imprensa Fotos (https://www.flickr.com /photos/mrebrasil /sets/72157644685836432/) Vídeos (https://www.youtube.com /playlist?list=PLibZPfUZrGdJW Fortaleza (http://www.visitbrasil.com /visitbrasil/opencms /portalembratur/pt/fortaleza- por-inteiro.html) Fale conosco (/pt_br/fale- conosco) Links I Cúpula: Declaração Conjunta http://brics6.itamaraty.gov.br/pt_br/categoria-portugues/20-d... 1 of 3 17/04/2015 19:32

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Declaração emitida ao fim da primeira cúpula da plataforma BRIC.

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    Brasil Rssia ndia China frica do Sul

    VI Cpula do BRICSMINISTRIO DAS RELAES EXTERIORES(/)

    (https://www.youtube.com/playlist?list=PLibZPfUZrGdJW2LS4pIUdwG3IQS1Y1PW6)

    (https://www.facebook.com/ItamaratyGovBr) (https://www.ickr.com/photos/mrebrasil/sets/72157644685836432/) (https://twitter.com/brics2014)

    Pesquisar nesse portal

    I Cpula: Declarao Conjunta

    Ecaterimburgo, Rssia, 16 de junho de 2009

    Ns, os lderes da Repblica Federativa do Brasil, da Federao Russa, da Repblica da ndia e da RepblicaPopular da China, discutimos a atual situao da economia mundial e outros assuntos candentes paradesenvolvimento global, e tambm as perspectivas para o maior aprofundamento da colaborao nombito do BRIC, em nossa reunio em Ecaterimburgo, em 16 de junho de 2009.

    Chegamos s seguintes concluses:

    1. Enfatizamos o papel central das Cpulas do G-20 para a soluo da crise nanceira. Elas tm encorajadoa cooperao, a coordenao de polticas e o dilogo poltico em relao a assuntos econmicos enanceiros de mbito internacional.

    2. Exortamos todas as naes e organismos internacionais relevantes a agirem com vigor paraimplementar as decises tomadas pela Cpula do G-20 em Londres, em 2 de abril de 2009.Comprometemo-nos a cooperar estreitamente entre ns e com outros parceiros para assegurar maiorprogresso da ao coletiva na prxima Cpula do G-20, que ser realizada em Pittsburgh (EUA), emsetembro de 2009. Esperamos que a Conferncia das Naes Unidas sobre a Crise Financeira e EconmicaMundial e seus Impactos sobre o Desenvolvimento, a ser realizada em Nova Iorque, de 24 a 26 de junho de2009, alcance resultados positivos.

    3. Estamos comprometidos com o avano da reforma das instituies nanceiras internacionais, de formaa reetir as transformaes da economia mundial. As economias emergentes e em desenvolvimentodevem ter maior peso e representao nas instituies nanceiras internacionais, cujos diretores eexecutivos devem ser indicados por intermdio de processo aberto, transparente e com base no mrito.Acreditamos, tambm, na necessidade de um sistema monetrio estvel, convel e mais diversicado.

    4. Estamos convencidos de que a reforma da arquitetura nanceira e econmica deve basear-se, inter alia,nos seguintes princpios:

    - processo decisrio e de implementao democrtico e transparente no mbito das organizaesnanceiras internacionais;

    - slida base legal;

    - compatibilidade entre as aes de instituies regulatrias nacionais ecazes e de organismosinternacionais de regulamentao;

    - fortalecimento do gerenciamento de risco e das prticas de supervisionamento.

    5. Reconhecemos a importncia do comrcio internacional e dos investimentos estrangeiros diretos para arecuperao econmica mundial. Instamos todas as partes a trabalhar em conjunto para incrementar oambiente de comrcio e de investimento internacional. Conclamamos a comunidade internacional aresguardar a estabilidade do sistema multilateral de comrcio, restringir o protecionismo comercial epressionar por resultados abrangentes e equilibrados para a Agenda de Desenvolvimento de Doha daOMC.

    6. Os pases mais pobres foram atingidos de maneira mais severa pela crise nanceira. A comunidadeinternacional necessita incrementar os esforos para providenciar recursos nanceiros lquidos para essespases. A comunidade internacional tambm deve empenhar-se para minimizar o impacto da crise sobre odesenvolvimento e para garantir que os Objetivos de Desenvolvimento do Milnio sejam atingidos. Os

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    BRASIL

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  • pases desenvolvidos devem cumprir o compromisso de destinar 0,7% do Produto Interno Bruto AjudaOcial ao Desenvolvimento e envidar maiores esforos para incrementar a assistncia, o alvio das dvidas,o acesso a mercados e a transferncia de tecnologia para pases em desenvolvimento.

    7. A implementao do conceito de desenvolvimento sustentvel, que abrange, entre outros, a Declaraodo Rio, a Agenda para o Sculo XXI e os acordos multilaterais sobre meio-ambiente, deve ser umimportante vetor na mudana do paradigma do desenvolvimento econmico.

    8. Defendemos o fortalecimento da coordenao e da cooperao entre os Estados no campo da energia,inclusive entre produtores e consumidores de energia e Estados de trnsito, com vistas a diminuir aincerteza e a garantir a estabilidade e a sustentabilidade. Apoiamos a diversicao dos recursos e fontesde energia, incluindo energia renovvel, a segurana das rotas de trnsito de energia, e a criao de novosinvestimentos e infra-estrutura nesta rea.

    9. Apoiamos a cooperao internacional no campo da ecincia energtica. Estamos prontos parapromover um dilogo construtivo sobre as formas de lidar com as mudanas climticas com base noprincpio das responsabilidades comuns porm diferenciadas, tendo em conta a necessidade de combinarmedidas para a proteo do clima com aes para realizar nossas metas de desenvolvimentosocioeconmico.

    10. Rearmamos o compromisso de aumentar a cooperao entre nossos pases em reas de interessesocial e de fortalecer os esforos para prestar assistncia humanitria internacional e reduzir os riscos dedesastres naturais. Tomamos nota da declarao sobre segurana alimentar global lanada hoje comouma grande contribuio dos pases do BRIC aos esforos multilaterais para criar as condiessustentveis para este objetivo.

    11. Armamos o compromisso de avanar com a cooperao entre nossos pases no campo da cincia e daeducao com o objetivo, inter alia, de realizar a pesquisa fundamental e de desenvolver tecnologiasavanadas.

    12. Destacamos nosso apoio a uma ordem mundial multipolar mais democrtica e justa, baseada noimprio do direito internacional, na igualdade, no respeito mtuo, na cooperao, nas aes coordenadase no processo decisrio coletivo de todos os Estados. Reiteramos nosso apoio aos esforos polticos ediplomticos para resolver pacicamente os contenciosos nas relaes internacionais.

    13. Condenamos com veemncia o terrorismo em todas suas formas e manifestaes e reiteramos queno pode existir justicativa para quaisquer atos de terrorismo, em qualquer lugar e por qualquer motivo.Observamos que a verso preliminar da Conveno Abrangente contra o Terrorismo Internacional estatualmente sob exame da Assemblia Geral da ONU e conclamamos sua adoo imediata.

    14. Expressamos nosso srio compromisso com a diplomacia multilateral, na qual as Naes Unidasdesempenham o papel central no tratamento dos desaos e ameaas globais. Neste sentido, rearmamosa necessidade de uma reforma abrangente da ONU, com vistas a torn-la mais eciente, de modo que elapossa lidar com os desaos globais de maneira mais ecaz. Reiteramos a importncia concedida ao statusda ndia e do Brasil nas relaes internacionais, e compreendemos e apoiamos suas aspiraes adesempenhar papel mais relevante no mbito das Naes Unidas.

    15. Acordamos os passos para promover o dilogo e a cooperao entre nossos pases de forma crescente,proativa, pragmtica, aberta e transparente. O dilogo e a cooperao entre os pases do BRIC proveitosono apenas para os interesses comuns das economias de mercados emergentes e dos pases emdesenvolvimento, mas, tambm, para a construo de um mundo harmonioso de paz duradoura eprosperidade comum.

    16. Rssia, ndia e China receberam com satisfao o cordial convite para a prxima Cpula do BRIC, que oBrasil sediar em 2010.

    VI Cpula do BRICSSobre o BRICS

    Declaraes, Planos de Ao e Comunicados

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