Economia ontem e hoje: dos tempos coloniais ao Bric

Profa. Dra. Suzana Lopes Salgado Ribeiro

Império Português – XV-XX

Império Português

• Início – 1415, conquista de Ceuta.• Final

– 1975 - independência da maior parte dos territórios;– 1999 - fim da administração portuguesa em Macau– ou 2002 - data da independência do Timor-Leste.

Países de Língua Portuguesa

Língua Portuguesa

• É hoje a quinta língua mais falada no mundo, com mais de 240 milhões de falantes.

• A presença portuguesa deixou também uma herança cultural, arquitetônica e política no Brasil e em vários continentes.

• Curiosidade: a população portuguesa e, 1527 era de 1,2 milhões de habitantes.

Um pouco de História

• Ciclos econômicos:– Pau Brasil (séc XVI)

– Cana de açúcar (séc XVII)

– Ouro (séc XVIII)

– Café (séc XIX e início do XX)

Capitanias Hereditárias• Necessidade de defesa• Poucos recursos financeiros e humanos • Transferiu-se o trabalho para a iniciativa privada.• 1534 - 15 lotes – as capitanias hereditárias

– do litoral até o Tratado de Tordesilhas– Sistema já utilizado na Ilha da Madeira e nos Açores, doando-

os em caráter vitalício e hereditário aos donatários.– obrigação governar, colonizar, resguardar e desenvolver a

região com recursos próprios.

• http://www.infoescola.com/historia/capitanias-hereditarias/

Vice Reino

Império Brasileiro

República Brasileira

• República Velha (ou 1ª República) – República da Espada (1889 a 1894)– República do Café-com-Leite

• Era Vargas– Governo Provisório– Governo Constitucionalista– Estado Novo

• República Populista– Eurico Gaspar Dutra, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek,

Jânio Quadros e João Goulart.

República Brasileira

• Ditadura Militar do Brasil (ou 5ª República) – Gal. Castelo Branco, Gal. Costa e Silva (AI-

5), Gal. Médici, Gal. Geisel e Gal. Figueiredo.

• Nova República (ou 6ª República) – José Sarney, Fernando Collor de Mello,

Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio da Silva (Lula).

Caio Prado

Caio da Silva Prado Júnior

Nasceu em 1907 em São Paulo e morreu em  1990 (83 anos).

OcupaçãoHistoriador geógrafo, escritor,político e editor.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Caio_Prado_J%C3%BAnior

Sentido da Colonização

• Empresa comercial– Empresa mais complexa que feitoria– Branca– Trabalho escravo– Fornecedora de produtos exóticos– Voltada para fora

Legados para o Brasil contemporâneo

• Formação dessa empresa funda bases do Brasil:– Poder: Branco – dirigente/administrador– Terras: grandes propriedades– Agrário exportador: poucos produtos de valor

externo– Trabalho: escravo – Concentração fundiária e de renda:

sociedade desigual (ricos e pobres)

Problemas• Os legados da colonização que segundo

Caio Prado são formadores do Brasil Contemporâneo são fontes de problemas vivênciados ainda hoje no Brasil que se transforma em uma liderança econômica latino americana.

• E que é apontado por Jim O'Neill, criador do termo BRIC, como um país emergente e promissor, ao lado de Rússia, Índia e China.

Exclusão Social

Quanto maior o índice melhor a condição social.Dados Censo 2000.

Dados desse Brasil

• 10% mais ricos ganham 28 vezes a renda dos 40% mais pobres

• 10% mais ricos da população brasileira se apropriam de cerca de 50% da renda total do país

• 50% mais pobres detêm 10% da renda do país

• (pesquisa do IPEA )

Dados de uma melhora

• o Brasil reduziu em 16% sua população de favelas, (10,4 milhões de pessoas deixaram esse tipo de habitação nos últimos 10 anos).

• O número de habitantes de moradia precária em todo o mundo no mesmo período avançou de 776,7 milhões para 827,6 milhões.

• O número de brasileiros que moram em favelas diminuiu de 31,5% para 26,4% em dez anos.

• IBGE 2010

Problemas

• Desigualdade estrutural (histórico de colonização) – Problematizar

• Desigualdade social pode travar a expansão econômica e tornar mais difícil que os pobres sejam beneficiados pelo crescimento. - Bolo

• Apatia e conformismo em relação à questão da desigualdade.

Possíveis Soluções

• União econômica do países Latino Americanos– Problemas da desigualdade econômica entre

os países americanos (EUA, Canadá, Guatemala, Brasil...)

• Investimento em educação• Adoção de políticas econômicas e sociais• Diminuição da taxa de natalidade e da

migração do campo para a cidade.

O Brasil HojeO BRIC:- Sonho ou realidade- O Brasil foi apontado como potência

emergente.

Desenvolvimento Econômico

• Modelo de desenvolvimento mundial– É preciso correr para ficar no mesmo lugar– É preciso crescer na mesma velocidade dos que

estão crescendo mais• Novo Modelo: Concorrência ou Colaboração• Possibilidades para o Brasil:

– Surfar– Pegar carona– Transformar - planejar sua atuação

Lições

• Índia: Modelo de exportação de gêneros não apenas agrícolas/extração.

• China: tecnologia portátil– GE – empresa está se “chinesando”

• É preciso que o Br e a AL planejem seu desenvolvimento:– Pré-sal – desenvolvimento tecnologia– Álcool – exportação de tecnologia bio-

combustível

Problemas• Economia:

– Índia – inflação (desemprego)• Ponto positivo: construção de marcas – comodites de café

– China – direito de propriedade• Competitividade:

– Poucas empresas controlam mercado– Br tende eliminar concorrência para domínar mercado– Prejudica competitividade externa– Br não negocia ações nas bolsas mundiais

• Mas como abrir? Desenvolvimento interno e geração de empregos

• Política:– China: ditadura

Bric e o conceito pós moderno?

• Conceito pós-moderno- superação da dicotomia centro e periferia- aparecimento de uma rede comercial rizomática.

Pressupostos desse desenvolvimento

• Possibilidade e importância do surgimento de relações comerciais no Atlântico Sul – Relação Sul-Sul.

• Reforça-se a importância da existência de relações diplomáticas e auxílios crescentes entre África e Brasil.

• A idéia de que os BRIC tem seu desenvolvimento se forma sustentável é contestável

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/radar-economico/2010/08/27/africa-pode-ser-o-proximo-bric-diz-criador-do-termo/

Bibliografia

• PRADO JÚNIOR, Caio. Sentido da Colonização. In: Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1996, 18-32. 

• E matérias de jornais citadas