i:·..:··..c'est en effet sul' i'enfant que, dans chaque famille, se concentrent l'espoir et...

11
1927 e nluita co usa que, por ventura, se faça em seu proveito, passa, quasi senlpre, des- percebido. Pelizmente que, pouco a pouco, a no- ção basica de Hygiene infantil de que o leite de peito é o idedl da amamentação, vae tendo écho profundo na vontade de alguns paes. Mas, no raciocínio de tantos ... que . ., 1111sena: ... Não se alluda ti classe pobre, pois esta é victima de sua propria penuda: tudo lhe é difficil de ascenção, até mesmo de quem lhe aponte a imminencia do pe- rigo. Mas quantos individuos, prosperas de vida, dão 111ais attenção a exteriorida- des, do que ao evolver de seu filho, quer á educaçãO a 111inistrar-lhe. Ü exemplo é bern frisante: a lidade infantil, em todos os tempos, tem sido grande, mórrnente na primeira ill- fancia, nas mudanças de estações, quando rompe o verão e o inverno traz os prhnei.- ros frios. . E' preciso pois que, uma vez para sempre, saibamos discernir e analysar a realidade dos factos: a criança é o homern que ha de vir, é a vida dos paes em ple- na actividade, com suas variantes de ener- gia, descambando, de continuo, nos signaes que lhe revelam a pouca resistencia. Orgão da Sociedade de Medicina de Porto Alegre ANNü VI nE' que todos, aqui, vio C01n- prehendendo o grande valor do gerrmen humano, e a necessidade im- periosa e inadiavel de lhe consagrctr- -r;ws toda a nossa attenção e os nossos melhores esforços, si quizerrrws pen'lar em, U1na humanidade 11'lais per(eita e 1nais feUz. li (Dl'. Olinto de Oliveira - Discurso no 3: Congresso americano da criança.) Não é preciso que vos diga que, em trabalho de simples exposição de um dos nlais delicados problemas sociaes, não se na de encarar- detidamente tudo que gira ·em seu ambito, pois seria volume de gros- :sas paginas, antes que pobre conferencia. Não fossem todos que me cercam, neste 1110nlento, nledicos, educadores, psy- chologos, 111agistrados, não fosse o grande numero a testemunha do valor de um filho, eu cahiria na para mostrar-vos os direitos da criança, sob 111ultiplús aspectos. "Tomo-me de surpreza, quando nasce, ,entre nós, uma idéa, urn acto, um gesto, eln próI da infancia. Esta que, por constituição, devia ser anlparada, constantemente, pelos que ctis- põeln de forças moraes e materiaes neces- sarias, ainda róla, por assim dizer, no nbandono. Verdade é que a vastidão do Paiz conturba auxilio palpavel e effícaz, I : .. ..... · ...·.. . Publicação mensal: 11 Commissâo de Revista:: . A uno '" 20$000 Prof Dr. Raul Bittencourt, livre docente de psychiatria. Scmcstl'C 12$000 Dr. Carlos Bento, as,istente da clinca med ca da Fa uldade. Avulso 2$000 Extraogehoo :' . do Co11. Minta, °I

Upload: others

Post on 17-Feb-2021

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 1927

    e nluita cousa que, por ventura, se façaem seu proveito, passa, quasi senlpre, des-percebido.

    Pelizmente que, pouco a pouco, a no-ção basica de Hygiene infantil de que oleite de peito é o idedl da amamentação,já vae tendo écho profundo na vontade dealguns paes.

    Mas, no raciocínio de tantos ... que. .,1111sena: ...

    Não se alluda ti classe pobre, poisesta é victima de sua propria penuda:tudo lhe é difficil de ascenção, até mesmode quem lhe aponte a imminencia do pe-rigo. Mas quantos individuos, prosperasde vida, dão 111ais attenção a exteriorida-des, do que ao evolver de seu filho, querá educaçãO a 111inistrar-lhe.

    Ü exemplo é bern frisante: a nlorta~lidade infantil, em todos os tempos, temsido grande, mórrnente na primeira ill-fancia, nas mudanças de estações, quandorompe o verão e o inverno traz os prhnei.-ros frios. .

    E' preciso pois que, uma vez parasempre, saibamos discernir e analysar arealidade dos factos: a criança é o homernque ha de vir, é a vida dos paes em ple-na actividade, com suas variantes de ener-gia, descambando, de continuo, nos signaesque lhe revelam a pouca resistencia.

    Orgão da Sociedade de Medicina de Porto Alegre

    ANNü VI

    nE' que todos, aqui, vio C01n-prehendendo já o grande valor dogerrmen humano, e a necessidade im-periosa e inadiavel de lhe consagrctr--r;ws toda a nossa attenção e os nossosmelhores esforços, si quizerrrws pen'larem, U1na humanidade 11'lais per(eitae 1nais feUz. li

    (Dl'. Olinto de Oliveira - Discurso no3: Congresso americano da criança.)

    Não é preciso que vos diga que, emtrabalho de simples exposição de um dosnlais delicados problemas sociaes, não sena de encarar- detidamente tudo que gira·em seu ambito, pois seria volume de gros-:sas paginas, antes que pobre conferencia.

    Não fossem todos que me cercam,neste 1110nlento, nledicos, educadores, psy-chologos, 111agistrados, não fosse o grandenumero a testemunha do valor de umfilho, e· eu cahiria na pl~olixidade, paramostrar-vos os direitos da criança, sob111ultiplús aspectos.

    "Tomo-me de surpreza, quando nasce,,entre nós, uma idéa, urn acto, um gesto,eln próI da infancia.

    Esta que, por constituição, devia seranlparada, constantemente, pelos que ctis-põeln de forças moraes e materiaes neces-sarias, ainda róla, por assim dizer, nonbandono. Verdade é que a vastidão doPaiz conturba auxilio palpavel e effícaz,

    I:..:·.....·...·.. . Publicação mensal: 11 Commissâo de Revista::. A uno '" 20$000 Prof Dr. Raul Bittencourt, livre docente de psychiatria.Scmcstl'C 12$000 Dr. Carlos Bento, as,istente da clinca med ca da Fa uldade.Avulso 2$000U» Extraogehoo~'I'~~~;;~ :'.·~~O:~$::OGy~;~:r:.:::::,f~~:~~:"d. do Co11. Minta, °Ill!JJ===========c=a=th=e::d:;ra;tic::O~da~Fa3cEu~ld~ad~e~d::e:::;:M;:ed::ic:::in::a============llI

    ~~ C~J:~:t'r

  • 2 DE MEDICINA

    Amparemo~la no presente, para con·tarmos com o individuo futuro, util á so-ciedade, á família, á patria!

    E' o encanto de hoje, é a esperançade amanhã!

    Caia sobre ella toda a attenção, vigia-da no seu poder nutritivo, encarada, querphysica, quer psychicamente.

    E' o ser que se ama porque vem denós, porque de nós necessita, pois que édebil, que é fraco, que é pessôa moral,gozando de todos os direitos: o direito ávida, o direito ao respeito, o. direito ássuas forças physica e mentaes!"

    Palavras minhas que publiquei, o annopassado, no "Diario de Noticias", e queopportuna foi a sua repetição. Que vosfale tambem o saudoso professor Combe:

    "f-Je rôle de l'enfant consideré commecapital social a été Iongtemps ignoré, aussil'enfant n'a-t-il exercé pendant toute l'an dtiquité et pendant tout le llloyen âge qu'un rôle extrêmement effacé. Grâce auxc'crets de J. J. Rousseau, il a des 10rsanlplenlent pris sa revanche, cal' il occupeà notre époque une place prépondérantedans la famille, et il est l' objet des préoc-cupations continuelles de l' E'tat nlOderne.

    C'est en effet SUl' I'enfant que, danschaque famille, se concentrent l'espoir etl'avenir de la race, et c'est 3ussi SUl' l'en-fant, SUl' la natalité infantile, SUl' l'éduca-tion de l'enfance et SUl' son instructionque I'on compte dans chaque E'tat pouraugmenter la vitalité de la patrie et pouraccentuer son évolutftm vers le progrés."

    E' o que Felix Thomas accentúa queha uma realeza que o seculo XIX. viunascer e preponderar, em quanto outrassuccumbem: é a da criança.

    A lnortalidade infantil

    ConsiderenlOs, pois, a senlpre palpi-tante questão da lllortalidade infantil.

    Preoccupação das Ill~lÍores de todopaiz civilisado, é o espectaculo constantee desolador o ceifar da infancia, que, naphrase de Victor Hugo "toda tremula etoda núa, traz o futuro nos seus braços."

    E' de todos sabido que a mortalidadeaugmenta nos primeiros nlezes da vida,e tanto maior quanto mais aproximadoestiver o individuo do nascimento.

    Basta encarar a estatística de Budin,muito concludente sobre o assumpto:

    I-Jactentes de O a 15 dias - 73 %," ,,15 a 30 dias - 12 0/o>" . de 2 mezes - 6,3°/()" ,,3 mezes -:- 4,90/0" ,,4 a 6 mezes - 3,1 (}/o>" ,,6 mezes a 1 anno - 1,so/f)

    Está assim entendido que o periodo-mais perigoso para o lactente se acha nos:15 primeiros dias de vida e dahi decorrem.as grandes causas da lethalidade infantiL

    Combe demonstra que 253 crianças:para 1000 morrem no primeiro anno da.existencia 1 Assombrosa proporção de 1·por 4! . . . E' quasi ... o mesmo algarismoda morte dos velhos, em todos os paizes,e o infante succumbe tão facilmente como,a ancião de 95 annos!

    Dest' arte, encarenlOS, ao de leve, o-que se desenróla em varios paizes, e con--cluiremos, inevitavelmente, pela cifra ele--vada, do destroçar da infancia, em nosso,paiz.

    Bastaria compulsar a magnífica obrade Pfaundler e Schlossmann, no capitulo-nisto attinente, e verificarmos as differen-tes estatisticas que lá existem.. E' suffi-ciente examinar os algarismos de Berlim,.de 1893 a 1897, de Westergaard, e nos,resalta que, em 100000 crianças, os obitos-são assiduos no primeiro mez e vão de-crescendo, com muita rapidez. a principio"com mais lentidão, mais tarde.

    Assim, no primeiro mez, morreram,diariamente, 221 crianças; no segundo -99, no terceiro - 86, no quarto - 76"no quinto - 68, no sexto - 61, no seti-mo - 55, no oitavo - 50; no nono - 45,no decimo - 41, no undecimo 37, no,duodecimo - 34.

    E isto num paiz, como a Allenlanha,onde suppéra o rigor pela bygiene infantil!

    Fala o Dl'. Roberto Berro, em recenteartigo, no Boletin oficial del sindicato me-dico del Uruguay: fl

    "Los niflos chicos, durante el prÍlllerafio de su vida, son todos e110s de unaextraordinaria fragilidad. EI indice demortalidad oscila durante esta época enel n1Ísmo nivel que el de los viejos quehan pasado los 80 anos!

    En nuestro país en el decenio 1904-1914 murieron 114 ninos menores de unafio por cada mil nacimientos. Esa pro-porción aumentó a 117 por mil en el quin-

    , quenio 1914-1918, y en los ultimos anosaumentó todavía a 119 por mil, es decir

  • AUTOMOVEISDODEiE- BRDTHE-R5

    A8CHIVOS RIO GRANDENSES DE MEDICINA

    - é bem inestimavel . . . para ser guardado com ciume.

    F-26B

    \NomeUm Bom

    Anno após anno tem o automo-vel Dodge Brothers continuado aapparecer cada vez melhor e maisdigno de apreço.

    A sua belleza está a par doseu perfeito desempenho; a com-modidade e o silencio enaltecem-lhe a belleza. A primorosa qua-lidade de todas as suas partes temsido lllantida ou melhorada.

    De tudo isto resulta um nomeque é digno da confiança publicaque inspira, nluíto precioso paraser prejudicado.

    DANRÉE & elA•• ANDRADA8335 1e PORTO ALEGRE

    Com quanto possam ser repro-duzidas com enorme dispendio asenormes fabricas em que são feitosos vihiculos Dodge Brothers, é bemsabido que o nome e a fama deDODGE BROTHERS teem muitonlais valor.

    Por 12 annos teem DODGEBROTHERS mantido inalteravel-mente a sua fé e teem sido galar-doados com a confiança publica.

    • Eln resultado d'isso, ha agora maisde 1.600.000 autonloveis DodgeBrothers em serviço.

    11

  • "Bayer-Meister LUci:;" .....••,. ' ,anlo 1na

    r.::. Chixnica~ndustrial...

    Intensa Calcificacão e Phosphorisacão organophysiologica, ,Absorpção completa

    para creanças para senhorasIndieaç&es :

    Surmenage eorporal, Esgotamentos, Exeita~ão nervosa, ete.

    Emballagem: caixas com 24 pastilhas de chocolateLitteratura e aJ:Xl.ostras aos Srs. :1.\I.Cedicos

    Meister Locios Doecbst (Allemanha)

    C.hlorhydrato de

    SU PRAREN INASoluçã.o orig. :1.::1.000

    BEMOSTATICO CARDIOTONICO

    J:ndispensavel na Cirurgia

    Emballagtns: Vidros de 5 e 25 cc soI.J:1000.Ampollas de 0.5 e 1cc.

    Novocaina -' SoprareninaPara anesthesia local 2% - Para rachianesthesia 5 %

    L.I Comprimidos e ampollas em diversas dosagens. Utteratura e amostras aos Srns. Medicos I

    lweSko:t & Ci~. - Porto Alegre, rua das FIores 2,- cai~a postal 76, - Te1ePh.~ut.~223J,.•.•, . I • ..• •• I,

  • "'

    ARCHIVQS RIO GRANDENS'ES DE MEDICINA-----------_-:-_-:-_--.:....

    qüe fâlle.ce más d~~rinifioporcadadiezque nacen;" . ",',H' pr~cisoouyir'tambem 'James Hayne,quando, em 1920, faJa e,m incisivas pala:'.vras, pelo' "The jo'Urnal" of the américannledical assóciation":

    "Cur vital statistlcs renea! tbat morethan 331/ 3 per cento of alI our déaths areof. children under 5 years 01 age. lt is iu-thIS branch of preventive medicine thatthe greatest .progress can e nlade."

    E ajunta:"This subject is timely because tbe

    world is just emerging from the gloomof tbe deatb struggle for human rights,and the nations are taking stock of theirassets. War, pestilence and famine haveravaged the nations of tbe world. Moneybas 10st its value; ancient tbrones hovecrum bIed and falIen; state8men and phi-losophers of aH nations hove turned tbeireyes to tbe cbild as the savior of theworld. One supreme fact is acknowledgedby alI - tbat tbeir greatest asset is thechi~d. Tbin~ers tbe world over are givingt~elr attentlOn to tbe problem of increa-sIng tbe num bel' of children, and makingthe world' safe for them."

    Em nosso Brasil, não ha surprezasnesse assumpto. Estatísticas, quando exis-tem, e verdadeiras, são concludentes quan-to ao augmento da 1etbalidade infantil,sem excepção d~ Estado algum.

    . Conforme Clemente Ferreira, em S.Paulo, sobre 1000 crianças, succnmbem370 nos dois primeiros annos, e em Belemdo Pará, sobre 190000 habitantes, a per-centagem annuaI de pequenos fallecidosentre 1 e 5 annos, sóbe acerca de 40% ,

    Do boletim do 1.0 trimestre de 1926da Directoria de Hygiene do n08SO Estado'tirei o seguinte quadro, bem evidente, n~que tange ao elevado numero de mortosentre O.e 6 mezes:

    .. ' .~o 2.0 trimestre, desteanno, bouveasomma de ~7 nati-mortose, no mez d~Agosto, a CIfra elevoú-se a 44.

    :\hi es~á a sinceridade de uma anl~se lus~a. Para que il1usões, nesse mistE preCISO a verdade núa e crúa pararemedio immediato! O que se t~m fepe}a. p!imeira infancia? Obras particulares:l~IC}atIvas q~e olham de espreita, mu·tl:nld~s, mmto ~el:-orientadast por fim;Boas Intenções na'Ünos faltam, idéas nossobram,. mas ql~e proveito vem dabi, quan-do mOl"rem suffocadas no desejo? Passa~dos os primeiros instantes de entbusiasmosobrevem ? indefectivel esquecimento, ~emquanto ISSO, a parca terrivel continúana dpvastação ...

    . Impressionado, assim se explimiu, ma:gletralnlente, o Dl'. Cesario Corrêa de Ar;.;ruda, ao 1.0 Congresso brasileiro de pro.:.tecçãó á criança:

    "E' protegendo a infancia, valorisandoassim o capital humano, que conseguire-mos elevar a cifra da nossa população.

    E' por demais elevada, entre nós, ataxa da "letbalidade infantil, constituindoess~ doloroso facto um misero perigo aconlurar e uma perenne ameaça a evitar.A nossa decadencia economica e políticaé devida, entre outros factores, ao desam-paro em que vive a no::,sa infancia, paraa qual os poderes publicos não volvem.suas vistas protectoras.

    Valorisa-se o café, o assucar, protege~se a lavou!a e a pec.uaria, creando-se pa'"ra esse fInl repartIções especiaes, queconsomem annualmente uma avnltadissimaparte da nossa receita, e a favor da infan-cia nada fazem ou nada têm feito os nos..sos governantes.«

    As grandes causasEstão no nosso conbecimento as cau-

    sas, sobretudo as grandes causas da nlor-talidade da infancia, em nosso Brasil.

    .Além - atlantico, o morticinio con-tinúa grande, mas lá não se incluem osmales que devastam nossos sertões, eiva.':'dos de doenças tropicaes, de verminoses,cercados de superstições de toda especie~. Afóra a trindade macabra - sypbilis,tuberculose, alcoolismo - factores de queanda contaminada a nossa grande popção, considéro a ignorancia dos paes,mente no que tange ao nutrir defilho, como o motivo preponderante.

    I 481261 29" 601 731 461 261 6131446 22 17 32 66 45 35 16 ?7H

    57 34 26 40 89 58 61 13 3781

    151 8272 U~2 228 149 12235 971\I

    MEZES

    Janeiro

    Fevereiro

    Março

    SoÍnma

  • Nisso não vae a allusão ao nosso de-solado sertanejo, de per si indolente, con-templativo do longe dos campos e do si-lencio. das mattas, cujos filhos criam-seao léo da sorte. Si ricos de seiva os seiosmaternos, não obstante irreguiaridades,nelles conprehensiveis, da amamentação,os pequeninos prosperam. Demais, t.razema desculpa natural do afastamento domundo. Vivem no reino do jequismo. Go-verna-os as suas leis.

    Mas, quando se encaram os grandescentros, de mundanismo exhuberante, quedôr de alma é o quadro da ignorancia emá vontade de certas mães, quando serelaciona ao sustento dos pequeninos 1...

    Retro-me, por isso, não só ás mãesque ignoram como ás que simulanl jgno-rar, sacrificando a belleza, a saude deseus filhos, pelos chás-dansantes, pelasmultiplas e futeis reuniões, emquanto, nosantuario do lar, o seu ~rebento se arrastanas nlãos mercenarias.

    A meu nlódo de vêr, junta-se aosfadores apontados, a existencia de pre-conceitos, infelizmente transmittidos porfamilias inteiras.' Que se deixem de ladominucias de velharias da educação, infil-tradas nas jovens mães, escrupulos exces-sivos e ab3urdos, attinentes aos habitosda criança. Quero referir-me, pórem, aopseudo-phantasma, ao periodo tragico dospaes indoutos: a dentição.

    Lembra, por vezes, o primeiro pre-sente de noivado, pois mal se inunda olar com a alegria irradiada do bêbê, já amamãe tira do cômmodo de sens cuidadoso preconceito herdado e se apavóra aopensar no inevitavel dentinho ... Entanto,si soubessem dos phenomenos muito maisimportantes, que se passam na evoluçãodo debil organismo, certo que cahiriamna realidade do erro.

    O grande mal que dahi nasce é quea eru pção dentaria fica sendo a responsa-vel immediata de toda e qualquer altera-ção na vida do lactente. Dahi difficulda-des ao pediatra na cura de doenças pro-longadas, envoltas no manto da dentição.

    Para isso, bastariam as phrases deFernandes Figueira:

    "Porque a soldagem das fontaneHas,tão approxi madas do mais nobre apparelhoda economia, nada occasiona de Jllorbido,salvo, o que é banalmente conhecido,quando ha desvio do typo physiologico'?O cerebro onde se verifica a adaptação

    funccional e onde. existetn differençasestructuraes e physicas; a meduUa, cujossysteQJ.as pyramidaes e cruzados ainda nãose formaram totalmente no recemnado;porque o cerebro e a medulla não dãologar a accidentes frequentes, desde queevolúem para a organisação adulta?

    Porque o desenvolvimento das glan-dulas de Brunner, muito imperfeitas nosprimeiros tempos; a ausencia de valvulasdo duodeno; a conformação especial docolon, a falta de' poder saccharificante dosucco pancreatico; porque taes particulari-dades e suas modificações, na evolução dacriança, não occasionam desordens lnoI'bi-das? Por mais importantes que sejam es-ses actos do evolver organico e physio-logico da infancia, nada é, entretanto,comparavel, para certos espiritos, á erupçãoinoffensiva de um dente de leite!

    E' ttm crime adoptar a idéa absurda,que faz respeitar as doenças que se pro-duzem, quando rompem os dentes."

    Outro mal que aponto, como causada lethalidade infantil é o descuido, porparte dos clinico3, pelas palpitantes e sem..pre novas questões de hygiene infantil,1I1Ormente da escola allemã, e cujos co-nhecimentos, ainàa que ao de leve, pode-riam salvaI' muitos innocentes, particular-Inente no verão. E' o constante errodiagnostico, nlá interpretação pathogenicado mal, e dahi a deturpada orientaçãotherapeutica.

    Para Renato Kehl, o motivo mais gra-ve da mortalidade da criança, depois dofactor alimentar, arrastando tantas toxico-ses, colites infecciosas etc. é a herança~E diz: "MOrr0lIl, muitos brasileiros emtenra idade, porque foram gerados porpaes fracos e doentes. Todos os leitoressabem como as mazellas se acham disse-lninadas no nosso vasto Brasil, povoado,infelizmente, duma percentagem phantas-tica de Gecas-moUengos.

    Ora, para urna criança viver, ·prospe-rar, crescer, desRnvolver-se; para se te)1'-nar, emfim, uma rapariga ou um rapazphysico, plastico, ellgenicamente perfeitos,beUos, robnqtos, "bons animaes" - nodir.er de E rnenon - é necessario queella venha ao mundo despida de vicios,taras ou molestias hereditarias."

    A defezaPor isso, para tentar pôr côbro, em..

    bóra aos poucos, ao quadro impressionante

  • ARCHIVOS RIO

    Bem se ha de ver, e é logico, que as-sumpto tão vasto como o do que me oc-cupo, capaz de abranger grossos volumes,não poderá aqui ser esplanado, demora-lnente. Farei apenas ponderações, antessuggestões de alguma cousa mais qne sepossa accrescentar ao n1uito que se temdito e executado, em pról da infancia.

    Pediatras, sociologos, hygienistas dellese têm occupado, com carinho, embóra,mesmo em velhos paizes europeus, ainda

    DE

    não se tenha conseguido a realização dlfobra formidavel.

    Procurar~i relacionar ao nosso RioGrande do Sul o alvitre de algumas obras,perfeitamente exequiveis.

    Os congressos medicos, entre nós,muito se têm esforçado, no escõpo de leqvantar os direitos da criança, pela pueri-cultura anti e post-natal, procurando re-solver questões nefastas, oriundas do anal-phabetismo que estrangúla a nossa popu-lação, não permittindo, por !in1, apossibi..lidade do nascer de um debil e que o ali-mento possa ser irregular e perigoso paraos lactentes sem fortuna.

    Já contamos, na America do Sul, empoucos annos, com varios congressos deprotecção á infancia, effectuados no Bra-sil, no Uruguay, no Chile. Nelles, os mag-nos problemas de amparo aos pequeninosforam tratados, sob o ponto de vista so-ciologo e legislativo, de assistencia e pe-dagogico, de medicina e hygiene. Levan-taram-se e levantam-se vozes autorisa-das, para clamar pela necessidade urgentede proteger o individno futuro, em cujasmãos está a sua esperança. Entretanto, oauxilio decidido e completo da obra meri7'tora, só poderá ser resolvido, mediante oauxilio constante e efficaz dos poderes pu-blicos, visto que a esses deve entender-seo aS'lumpto, pois que dest'arte amparariao maior tesouro da nação: o capital hu~mano. "

    Cumpririalllos, assÍlll, obra realmenteduradoira, .si a Patria tornasse a si inspi-rar, organisar, cumprir tão grandiosa ta-refa.

    Leiamos o que diz o "Oiario de Me-dicina", de 6 e 7 de Janeiro deste anno:

    "Quando os boletins demographo-sa-nitarios nos revelam os alarmantes alga-rismos relativos á mortalidade infantil,sentimos ainda mais nitida a impressãodo abandono em que vive a nossa raça,cujo futuro não preoccupa as altas esphe-ras administrativas.

    E fi materia de eugenía, por exemplo,que é que se ten1 feito officialmente noBrasil ?

    O pouco que conseguimos já é fructoda iniciativa particular.

    Onde quer que encontremos um ins-tituto de protecção á infancia, podemosaffirmar que elle representa uma obra ad-miravel de esforço e tenacidade de meiaduzia de philantropos.

    :;:•

    da perda do nosso capital humano, em cu~jas mãoR está o futuro da raça e pujançada Nação, lembrar~vos-ei o que por certonão ignoraes, certos meios de .. salvação dacriança que a sorte atirou nos braços, querda má· vontade, quer do analphabetisnlo.. "Já agora, com os Estados Unidos áfrente, a criança começa a ser .devida-mente cuidada por todas as nações cultasdo mundo.

    Sem qúe tivesse outra assistencia di~recta que os desvelos maternos, que o am-paro do lar, ella começa, agora, a ser tra-tada tambem pelo estado, que vê na in-fancia o proprio futuro e grandeza da na-cionalidade.

    Por toda parte organizam-se congres-sos de& protecção á criança, sendo que oBrasil, por suas assembléas medicas, temencarado com grande interesse esse 111agnoproblema.

    Não podia ser por menos. Ninguemlllais do que a infancia tem tão solidosdireitos adquiridos sobre a presente orga-nisação social. E se é realmente comose diz que na educação da criança repou-sam as principaes bases da nação que sequer fazer perfeita e forte no typo repre-sentativo da sua raça, não se compreendecomo esse problema permanecesse. portanto tempo descuidado."

    Fala assim o espirito scintilante deRoque Callage, atraves as colnmnas do"Diario de Noticias."

    E' de louvar a Dens, pois, que agora,em toda orbe civilisada, revelam-se con-vulsões de enthusiasmo em torno da cri~ança. Realcemos a America do Norte, aAllemanha, a França, a Italia, a Inglater-ra, a Argentina, o Uruguay e, para horlranossa, ° Brasil, onde se vem notando, deuns annos a esta parte, movimentos con-soladores e propicios, nesse sentido, e ondetem nascido pleiade, já notavel, de pedi-atras.

  • 6

    Vejainds~ para não gerteralisarmosumaspecto da questão: - o leite.

    , Qual foi a lnedida salutar eefficienteque' se tOlÍlOU, 'já não dizemos no sentidode uma forte distribuiç,ãopelos lares po-bres, mas·· sünplesmente visandó o bara-teamento e a pureza desse alimento~ ,

    Uma repartição complicadamente bu-rocratica, a que incumbe de uma fiscali-sação que não passa de um mytho ~

    A concessão de um monopolio indis-farçavel, que, a pretexto de provocar abaixa, em feiras livres que não satisfazemsequer a necessidade. do consumo, o queobjectiva a estabilidade de unl preço alto,que augmente a fortuna de um outro go-zador, á custa da inanição eda mortedas criançcs brasileiras'?

    O facto indiscutivel é que, mesmoquanto ao commercio de leite, outr'ora li-vre e boje controlado por um trust odioso,tenl0s retrogradado lamentavelmente."

    Afinal, todo recurso a que estamosobrigados, por consciencia, a lançar mão,ao menos parcialmente, e quanto prrmit-tanl circum~tancias, constituem o fatalelogio á nossa infancia, para quem não épossivel o cansaço de emprestar nosso ca-rinho, si quizermos dü,pôr da alegria doslares. e da felicidade ao Brasil.

    E', em resumo, a grande applicaçãoda hygiene de criança, sciencia social dealta relevancia.

    Praguejem osemphaticos de todos ostempos, os pessimistas, arraigados em con-cepções instaveis e ridiculas, osmateria-listas, turbilhonados de incohrrencias, eexclamamos com Vargas Vella: "A vidaseria víl, si a não enchesse o culto do de-ver." E, no caso, é nosso dever olharpara a criança, respeitar-lhe os direitos,amparando as mães na gravidez e, maistarde, nos desvelos maternos.

    A Australia- tàopouco falamosdella! - da-nos relevante exemplo, citadopor Mad;me Montreuil Strauss: "A concep-ção da maternidade como funcção socialganha, dia a dia, mais terreno. Desde1912, toda mãe australiana, quedá á luzum filho, recebe uma somma global decinco libras esterlinas, seja qual fôr a suacondição social.

    Não se' trata, no caso, de uma ques-tão de seguro, assistencia, esmolá, philan-tropia ou premio á natalidade, mas do res-gate de uma verdadeira divida contrahidapela nação para com a nlãe que deu á pa-

    tria um novo cidadão,- "visto:"""" diz a exi.posiçào dos ItloUVOS que precedeu a 'l~irespectiva '- assistir á communidade'-eprincipalmente ao 'congresso nacional ()dever de proteger toda possibilidade devida."

    Avante, pois, collegas, educadores, le-gisladores; avante governantes, de bôavontade e paes estrenl0Sos; e esqueçamosque no mundo ainda existe um pessimis-mo acido, aniquilador do tesouro da alma!"Sinite parvulos venire ad me," Palavrasde estimulo constante que nos dictou Je-sus, e que são o maior exemplo do am'"paro aos pequeninos.

    ., Portanto, fazendo selecção no con-juncto interminavel dos meios de ,protec-ção á infancia, por serem de possivel adap...tação ao nosso Rio Grande, alvitrarei aI..guma cousa que poderá ser posta em an"danlento, o mais breve possivel.

    Créches. Camaras de amamentação. Got...tas de leite.

    Embóra possíveis significações distin-ctas, entendamos por créche o local adop-tado a receber e a cuidar, durante o dia,emquanto trabalham as mães, crianças sásde' 15 dias a 3 annos. Reserve-se tambemo baptismo á sala de hospitaes, para lac-tentes, ou á sala de hospitaes de adultos,onde se trata a progenitora do pequenino..

    Clê-se que a primeira créche do Uni-verso foi fundada enl Paris, em uma bo-tica, Mad.me de Pastoret, nos ultimos an..nos do seculo XVIII. Tendo morrido, maistarde, com a fundadora a instituição phi~lantropica, M.r Marbeau abl'iu, em 14 deNovembro de 1844, a créche de Chaillot,modelo de tantas outras, nascidas após.

    No mesmo grupo das fundações depuericultura post-natal, incluem-se as ca..maras de amamentação e as gottas de leitee copos de leite.

    Idéas são. essas que luctam ..-contra amortalidade da infancia, quando dirigidasrigorosamente por medicos especialistas eenfermeiras competentes, dando conselhoás lllães, vulgarisando a bygiene da prf...meira idade, estimulando e dirigindo aamamentação materna, ou distribuindoleite, na carencia do seio.

    Camara de amamentação - assim di-ri~m'os da dependencia de fabrica, de es..;tabelecimento industrial, commercial ad-ministrativo, onde seriam. conservadas, du~rante o dia, os bêbês das empregadas. No

  • ConsuIte o seu medico

    v. S. não deve tomar aguade procedencia duvidosa ...

    Escriptorio: - Rua dos Andradas /No. 293Telephone No. 4.377

    PORTO f\LEG RE

    GRANDENSESDE MEDICINA:ARCHIVOS

    sobre as qualidades da maravilhosa agua mineral nat,ural "LAMBARY",indicada nas molestias do figado, rins, estomago, intestinos; idealcomo agua de mesa.

    Tomando a agua mineral "LAMBARY" V. S. sabe que bebe a melhoragua mineral do Brasil, engarrafada em seu estado natural; sem gazei-fi cação nemsupergazeificação; isto é, tal como sáe da fonte.

    Esta maravilhosa fonte é uma riqueza que pertence ao Patrimo-nio Nacional e é fiscalizada directamente pelo Governo do Estado deMinas Geraes. "

    Caso o vosso fornecedor ainda não possua este artigo podeis pe..

    • dil-o pelo Telephone No. 5.247,que vos será fornecido em domicilio sem mais despesa.

  • .~RCHIVOS RIO GRANDENSES DE MEDICINA-------------,.-~~~--

    VITAMI.N.A lDREN.lINIELIXIR I IM P011As.

    TH ERAPEUTICA SCIENTI FICA NOS ESTADOS DE CARENCIA.

    Stomosina Anfityphico· PªratyphicaCONrrEll1 os PRINCIPIOS ACTIVOS DAS VACCINAS E PROTEINAS SEllI AS::-:: ESCORIAS DESTAS QUE I>RODUZEllI PHENOllIENOSTOXICOS ::-::

    USA-SE POR VIA ENDOV~NOSA E INTRA.VlUSCULAR IMesmo usada por via inb'a·muscular, que é completamente inocua, dáoptimos resultados como se tem verificado nos numerosos casos detypho tratados em Sâo Paulo. - A cura com este methodo raramentese obtem por crise, mas quasi sempre por lise, desapparecendo, desdeas primeiras injecções a cephalea, os phenomenos de intoxicação geral elocal do aoparelho digestivo - abrevi(\ndo-se de modo notavel o de-cu so da molestia que pel'de logo todo e qualquer caracter de gravidade.

    PRA1'ICAllI-SE AS INJECÇÕES QUOTIDIANAMENTE EllIQUANTO PERSISTIU

    A :FEURE (10-12 INJECÇÕES) OU ~IAIS SE PItECISO FOR COllI A DOSEIN1'EIRA OU ItlENOS, SEGUNDO O PODER ACrrIVO DO INDIVIDUO.

    I

    NEO I. C. I.PRODUCTO NOVARSENO-BENZOUÇO EM SOLUÇÃO ESTAVEL PARA INJECÇÕES EN-DOMUSCULARES INDOLORES - E. INDICADO EM TOOOS OS PERIODOS DA SYPHIUS.I. I • I • ; ••••• I • •• • ••••• I ••• • •• , ••• I ., ••• • • • ••••••• ••• •• • I.'. .• • I• r _ ••••• I• .• .... •• • I •••••••••••••Tra:tamento de escol pois é applicavel meRmo nos estados de insufficiencia hepa-: -: : tica, nos qua,..s os al'Renohenzoes errc .ntram fOl'mal contra-indicação. : : -: :-:Para impedir que sejam introduzidos productos falsificados. previne-se que são exclusivos a[entes para oRio Grande do SulMontano & Cia. -- Rua 7 de Setembro n,O 54A (1.0 andar) - PORTO ALEGRE

  • 7

    *

    schrift. 1924. N.o 7). A sympathectomiada arteria femoral no triangulo de Scarpa,é mll pregada para as lesões das extremi-dades inferiores; e a da arteria axillar paraas extremidades superiores. EUl álguns ca-sos foraln notadas lllelhoras, tanto em casos,de tuberculose fechada, como de tubercu-lose aberta; na maior parte d'elles, noemtanto, não houve cura. A operação as-segura UIna melhor circulação peripherica" ,unla dilatação vascular com elevação dapressão arterial local, o que redunda emnlelhora da nutrição dos tecidos.

    sinúa á operaria que ella pôde prescindir-naturalmente de criar o filho: os douto.;,res en00ntraram um meio de substituil-a,emquanto cuida ella de outras coisas.

    Falsa comtudo a insinuação. Obtemoscom esforços resultados razoaveis, ama..mentando artificialmente as crianças, masdeante dOas infecções os castellos de cartasnão raro ruelll fragorosamente.

    AqueHas admiradas figuras de robustezse diluem em poucos dias ile febre. E as"infecções preferem tanto os que as mãesnão nutrem, que no Velho Mundo esposa-ram as instituições pias este alvitre: pagarás operarias o que ellas percam de tra-balho nos interval10s em que amamentam,mas que não deixenl de amamentar. Efica economicanlente nlelhor, mais barato,esse pagamento, que fornecer os relnediosde que necessitariam os lactentes da ma-madeira. Calculos sobre calculos basea-ram taes asseverações ...

    Em todos esses processos de solici-tude ao pequeno sêr, que predomine aalimentação racional, a hygiene rigorosa,a defesa contra as doenças contagiosas.

    Accentue-se, emtanto, que, em nossasfabricas, ha predonünancia de operariassolteiras, sem a preoccupação de um filho.Mas, por isso, pelo reduzido numero demães operarias, mais accessivel se ha detornar aos proprietarios, de organisar pe-quena, modesta, nlas caridosa camara deamamentação. Assim, embóra em miga-lha, contribuirão para avisar o valor daamalllentação natural, procurando diminuira hecatonlbe da lethalidade infantil.

    (Continúa).

    ARCRIVOS RIO GRANDENSES DE .........,..J ... , .........,.n

    Adrenalina e syncope chloroformica.Toupet recomnlenda agir nos 5 primeirosminutos, introduzindo uma agulha fina no4.° espaço intercostal junto ao esterno.Aspira-se pela agulha, algumas gottas desangue para verificar si esta está na ca-vidade cardiaca, e injecta-se um milli-granlmo de chlorhydrato de adrenalina.Pratica-se, aléln disso, a respiração artifi-cial até o restabelecimento da respiração.

    (J. de Méd. et de Chimrg. Pratiques 1924).

    *A synlpathectOluia periarterialno tra-tamento da tuberculose das extremidades.(Lowen. München. Medizinische Wochen-

    momento exacto de amamentar o filho,ellas encontrarianl ahi lagar de conforto,na certeza que seus rebentos, durante suaausencia, seriam cercados de carinho.

    Para a mãe operaria, trabalhando emgrandes edifícios, mais facil lhes seria esteamparo ao filho. do que as créches, muitasvezes, bem afastadas do trabalho, onde seproduziria o fatal cansaço, causador debypogalactias, passageiras, a principio, per-manentes, por fim.

    Sala aberta francamente ao sol, dejanellas largas, com berços, cada um noespaço de 9 metros cubicos. dividida empequena sala de banhos e de mudança deroupa e outra para preparo das mama-deiras.

    A isso se annexaria pequeno isola-mento, um vestiario e um water-closet.

    Tal a idéa succinta de uma camarade alnamentação, incluindo-se, neHa, bemse vê, o Inaterial lnais necessario: balan-ças, leitos esmaltados de branco, roupasrigorosamente asseiadas, ambiente, emfim,de alegria para as erianças.

    As gottas de leite tem por escopo for-necer leite de bõa qualidade, na falta doleite materno.

    Mas, em referencia ás que trabalhamem fabricas, concordo inteiralnente, com"\Vinkel, quando affirma que a mãe ope-raria é uma ama que se paga para ama-mentar seu filho, assim estimulando aamamentação natural, não consentindoque os seios se esterilizenl pela falta desucção. Demais, ponho-me ao lado de Fer-nandes Figueira, quando escreve:

    Na gotta de leite prepara-se o melhorpossivel esse liquido e tacitamente se in-