hotÉis e a nova estÉtica do espaÇo

8/12/2019 HOTIS E A NOVA ESTTICA DO ESPAO

1/12

HOTIS E A NOVA ESTTICA DO ESPAO Dezembro 2013

ISSN 2179-5568Revista Especialize On-line IPOG - Goinia - 6 Edio n 006 Vol.01/2013dezembro/2013

HOTIS E A NOVA ESTTICA DO ESPAO

Flavio Henrique da Rosa Uren1Lor Corra Crzel2

Regiane Terezinha de Castro Miyasaki3Bruna Gazzoni4

Hallana Dallazen Ampolini5

RESUMO: A indstria da hospitalidade um campo fascinante e em permanente mutao e, como

rea de estudo, pode ser muito compensadora como base conceitual a realizao de projetos.Muitosconceitos e inovaes desenvolvidas pela indstria hoteleira encontraram aplicaes em outros camposdos negcios. A principal razo da existncia dos hotis a oportunidade de prestar servio as pessoas.Preencher uma necessidade quer seja em um apartamento por uma noite, uma refeio, ou o espaopara a realizao de uma atividade a razo de ser do hotel. O conceito do hotel contemporneo deixade ser considerado apenas um local destinado a abrigar pessoas de origens diversas, propsitos,desejos, temperamentos, necessidades e interesses diferentes. O conceito contemporneo despertarnovas sensaes no usuario. O hotel transcendeu sua funo, deixou de ser somente um local queoferecia abrigo, refeies e passa a oferecer prazer e satisfao aos clientes. O resultado disto do pontode vista projetual o renascimento da personalidade dos espaos. O proposito desta pesquisa elencaralguns pontos que vem mudando sistematicamente a espacialidade dos hotis que so os elementosfundamentais para elaborao de projeto.

PALAVRAS CHAVE: Projeto de hotel, design interiores

HOTELS AND A NEW BEAUTY SPACE

1

Arquiteto e Urbanista. Doutor em Educao pela Universidad Politcnica y Artistica del Paraguay. Docente do curso deArquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense - Campus Cascavel - PR. Email: [email protected] e Urbanista, Mestre em Conforto AmbientalUFRJ/RJ . Docente do curso de Arquitetura e Urbanismo daUniversidade Paranaense - Campus Cascavel - PR. Email: [email protected] ...3Arquiteto e Urbanista. Graduao UNIDERP. Ps Graduao em Arquitetura de Edifcios Empresariais pela UNIDERP.E-mail: [email protected] End.: Rua Presidente Kenedy, 360, Bairro Cetro, Cascavel - PR.4Discente do 2 ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense - UNIPAR - Campus Cascavel - PR.E-mail: [email protected]. End.: Rua Pedro Ba, 909, Bairro Universitrio, Cascavel - PR.5Discente do 4 ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense - UNIPAR - Campus Cascavel - PR.E-mail: [email protected] End.: Rua Nereu Ramos, 2304, Bairro Centro, Cascavel - PR.


2/12



ABSTRACT: The hospitality industry is a fascinating field in permanently changing and, as the area

of study, can be very rewarding. Many concepts and innovations developed by hotel industry havefound applications in other fields of business.The main reason for the existence of the hotels is the opportunity to provide service to people. Fill aneed, either in an apartment for a night, a meal, or the space for the completion of an activity is thereason for the hotel. The concept of contemporary hotel is no longer considered just a place to shelterpeople of diverse origins, intentions, desires, temperaments, needs and interests. The contemporaryconcept is awakening new sensations in user. Now a days the hotel transcended its function, it is nolonger only a site that offered shelter, meals and passes to offer pleasure and satisfaction to the user.The result is the rebirth of the personality of spaces. The purpose of this research and enumeratingthese point that has been changing systematically the spatiality of the hotels and are key elements forthe preparation of project.

KEYWORDS: design hotel, interior design

INTRODUO

A hotelaria um tema que vem sendo muito discutido entre os diversos autores renomados na

rea do conhecimento, dessa forma o assunto proposto teve por objetivo elencar alguns pontos que vem

mudando sistematicamente a espacialidade dos hotis que so os elementos fundamentais para

elaborao de projetoarquitetnicos.No cenrio atual o conceito de hotel contemporneo deixa de ser considerado apenas um local

destinado a abrigar pessoas de origens diversas, propsitos, desejos, temperamentos, necessidades e

interesses diferentes. O conceito contemporneo despertar novas sensaes nas pessoas que delas iro

usufruir. O hotel transcendeu sua funo, deixou de ser somente um local que oferecia abrigo,

refeies e passa a oferecer prazer e satisfao aos clientes. O resultado o renascimento da

personalidade dos espaos. O proposito desta pesquisa

A metodologia do estudo foi embasada em autores j consagrada pela literatura, dessa forma

sendo a pesquisa bibliogrfica o referencial apresentado,

As evidencias sobre a hotelaria e arquitetura, demonstra o fenmeno de gerao e captura de

valores e qualidade diferenciadas nos espaos da hotelaria que contm diferente estrutura, a

apropriao das qualidades de um lugar, a criao e a captura de valores em uma economia de signos e

espaos.


3/12



Podemos ressaltar que na discusso da emergncia da economia social de um pais, interfere na

produo social de novos espaos, visto que Lash; Urry (apud Gobbi, 2005) apontam que a

experincia cotidiana est cada vez mais estetizada e nosso consumo cada vez mais dependente do

desenho de qualquer objeto. A apropriao do patrimnio, da arte e da cultura nas cidades, que

estabelece uma relao de consumo do espao urbano e das imagens e smbolos nele instalados, reflete

de fato a estetizao da sociedade e influencia a construo de uma imagem (simulacro) de cidade,

permitindo que ela se coloque de maneira competitiva no cenrio de um mundo globalizado.

HOTEIS E A NOVA ESTTICA DO ESPAOO tema proposto visa fazer uma exposio incial acerca que nos ltimos anos a hotelaria vem

se expandindo em uma notvel evoluo no design de hotis ao redor do mundo. Tanto as formas

arquitetnica como a cenografia recorrente tem despertado uma ateno especial ao espao hoteleiro.

Alguns espaos so to surrealistas e cenogrficos que j esta se criando roteiros tursticos para

visitao a hotis. Os edifcios contemporneos destinado hospedagem tem lidado em geral com o

imaginrio das pessoas. Suas formas e espaos despertam e provocam de uma forma tal que passam a

ser smbolo de desejo. O usurio do hotel contemporneo no quer ir a um hotel apenas para passar a

noite. Ele esta em busca de novos conhecimentos. Ele quer ir a um hotel que ele jamais imaginava que

existiria. O resultado desta mudana de paradigma projetual foi o renascimento da busca da

personalidade dos espaos nos hotis. Surgiu uma reavaliao do rol de atratividades como ponto de

atividade social.

O Hotel um dos temas que vem se tornando complexos e envolventes na medida em que

mais se est iniciado em seus desdobramentos, no sendo apenas um local destinado a abrigar pessoas

de origens diversas, propsitos, desejos, temperamentos, necessidades e interesses diferentes, um hotel

requer um planejamento de todos aspectos que compe sua existncia em permanente atividade.


4/12



1-Helix Hotel Abu dhabi

Fonte:www.zaha-hadid.com

2-Gate Capital Tower - Adu Dhabi

Fonte: Hyatt Hotel
http://www.zaha-hadid.com/http://www.zaha-hadid.com/


5/12



As figuras acima, mostram que possvel observar uma rea de interseco dos campos dahospitalidade, da esttica e da cultura, dada pela prtica da arquitetura hoteleira que, para alm de seus

recursos tcnicos funcionais, mostra-se capaz reincorporar valores cuja expresso material pode tornar

nica a edificao, apresentando-a como um marco de distino esttica no espao urbano.

HOTEIS E A NOVA ESTTICA DO ESPAO

HOTEIS DESIGN

O hotel transcendeu sua funo, deixou de ser somente um local que oferecia abrigo, passando

a oferecer prazer e satisfao ao usurio atravs dos espaos propostos. Os lobbys cada vez mais

amplos remetem a imaginao do usurio a novos mundos.

Com todas as mudanas tecnolgicas evidencia-se que h poucos anos atrs um nmero pouco

considervel de hotis oferecia a seus hspedes computadores e equipamentos de telecomunicaes

para negcios em suas salas de negcios ou nos prprios quartos. Hoje isto considerado como norma

para os hotis que vendem a qualidade de seus servios. Assim, merecem ateno projetos que superam

o rotineiro e podem ser includos no conceito deHotel Design.

Espaos ldicos e cenogrficos alm de outras formas de entretenimento eletrnico comeam a ser

incorporadas a qualquer tipo de espao, assim como computadores e internet faz parte dos espaos de

servios, alm de se utilizar de recursos da tecnologia da computao digital no controle da atmosfera

do hotel. Hspedes podem navegar na internet no conforto de seus quartos, independente da linha ou

design que possuam. Surge uma nova clientela: o novo jet set da chamada era da informao.

Segundo o dicionrio Michaellis o termo jet set significa novo grupo de pessoas ricas da sociedade

que viaja, como a jato, por prazer.J em Portugal tem a conotao de Conjunto de personalidades queconstituem um meio rico e internacional habituado a viagens a jato. (Tambm se diz jet-society.)

So pessoas que valorizam o humor, a ironia e definem o verdadeiro luxo no tanto em termos

das coisas tangveis ou bens materiais, mas em relao ao acesso a novas experincias de espao, ao

contato com algo especial dentro do espao hoteleiro. a surpresa do indito, a oferta do espao

esttico. Se vende uma iluso.J no se vai mais aos hotis apenas para passar a noite, alguns espaos


6/12



oferecidos so to cenogrficos e surrealistas que aos poucos est se criando a cultura do passeio aos

hotis.A Figura abaixo confere ao estar social do Nhow Hotel, Belim, os elementos compositivos

atravs do design dos objetos criando o espao nico, que o ponto de diferencial dos Hoteis Design.

3-Nhow Hotel, Belim

Fonte: site Karin Hashid

Essa nova forma de projetaro hotel, forma que procura por meio da ambincia trabalhar com o

psique do usurio, acredita que o descanso, assim como o lazer e o trabalho podem estar diante dos

mesmos espaos, pois os hotis esto a cada vez mais se equipando de artifcios e equipamentos

eletrnicos a responder as necessidades dos seus clientes.

Atualmente, algumas redes hoteleiras esto denominando esta evoluo dos quartos como

quartos inteligentes (Smart roons), o qual respondem as reais necessidades de seus usurios, como as

redes lTT Sheraton e quartos que funcionam (Roons that work) como o Marriott Group.

Conforme se percebe, as evidencias mostram que o quarto do hotel tornou-se uma casatemporria, um lugar no s para passar a noite, mas para trabalhar e fazer negcios. O mobilirio

flexvel e adaptvel com espaos que permitem ao usurio transformar uma rea de dormir num espao

de trabalho em poucos segundos. Mobilirio flexvel, quartos com instalaes como mini-cozinhas,

tudo faz parte do design, assim como computadores e equipamentos de telecomunicaes. a


7/12


8/12



4-The HempelLondres 5- Hotel New YorkRotterdam

Fonte:http://thehempel.londonhotels.it/ Fonte: RIEWOLDT, Otto.Hotel design. London: Laurence

King, 1998

A PERCEPO DO ESPAO

Outras tcnicas msticas tambm tem sido incorporadas como forma de melhoria da

personalidade do espao como por exemplo O signo dos quartos e a cromoterapia,tudo buscando

uma maior integrao entre homem x espao.

Atualmente o homem viaja e se desloca cada vez mais de sua cidade. Com a agitao do

cotidiano, cada vez mais est afastado de seu lar, permanecendo cada vez mais tempo fora de sua casa.

Seu trabalho o conduz a novas parcerias e a novos contatos. Nesta busca incessante surge o hotel comoelo de ligao entre seu habitat natural e o desconhecido. Ento cabem as seguintes indagaes:

Deveria ser o hotel para o homem a sua casa fora de casa? Deveriam os hotis apresentar estas

caractersticas ou justamente o contrrio? Deveria o homem buscar no hotel tudo aquilo que no dispe

em casa? Sabe-se que as pessoas procuram os hotis por razes distintas. Por negcios, por lazer, por
http://thehempel.londonhotels.it/http://thehempel.londonhotels.it/


9/12



prazer, por fantasia, por descanso, apenas por comodidade, ou mesmo por uma fuga da agitao do

dia a dia. Ento caberia tambm as seguintes questes : Como deveriam ser os quartos de hotel?Deveriam todos ter as mesmas caractersticas, j que as pessoas buscam estes espaos por razes

variadas?

A forma em que o homem sente o espao est estritamente relacionado com a percepo de si

mesmo, que est em ntima correspondncia com seu meio ambiente. Pode-se considerar que o

homem possui uma srie de aspectos de seu eu, que podem resultar em estmulos ou no por seu

meio ambiente.

De acordo com Dondis (1997) captamos a informao visual de muitas maneiras. As forasperceptivas e cinestsicas da natureza filosfica so vitais para o processo visual. Nossa maneira de

permanecer de p , de nos movermos, assim como de reagirmos luz, a escurido ou aos movimentos

bruscos so fatores importantes para nosso modo de perceber e interpretar as mensagens visuais.

A sensao humana do espao, o sentido espacial do homem, uma sntese de muitas expresses

sensoriais : visuais, auditivas, sinestsicas, olfativas, trmicas e culturais. Cada uma delas vem

constituda por um sistema complexo, como ocorre por exemplo, com uma srie de formas distintas de

captar visualmente a profundidade. Vem moldada pela cultura, cujos padres responde. Por isto no

cabe outra alternativa de aceitar o feito que as pessoas criadas e educadas com o senso de culturas

diferentes vivem tambm em mundos sensoriais diferentes a percepo do espao.

Com o auxilio de leis, conceitos e teorias da Escola Gestalt (Escola de Psicologia

Experimental), baseado principalmente na percepo visual da forma, pode-se perceber que existe uma

srie de fatores que envolvem a percepo do espao do quarto de hotel, e porque no dizer de qualquer

espao em anlise.

Percebemos ento que alm da Harmonia do espao, Equilbrio dos elementos de decorao, o

Contraste dos tons e formas, a Clareza visual dos elementos, a Simplicidade dos objetos, aComplexidade do todo, as formas Mnimas, a Coerncia da combinao, a Sutileza dos detalhes, pode

se encontrar tambm a forma oposta de anlise como a Desarmonia, o Desequilbrio e assim por diante,

assim como o a prpria Poluio ou Rudo Visual.


10/12



No somente isto, mas cada um de ns percebe cada um dos espaos de determinada maneira,

segundo Koffka, vemos as coisas como as vemos, e no como elas so. Depende da realidade de cadaum de ns. Emmanuel Kant dizia......No vemos a realidade como ela , e sim como somos.

Para o professor Caetano(1952) Acredito ser ideal que cada pessoa adquira a educao visual que a

ajude a compreender melhor, e de maneira consciente, o mundo material a sua volta, independente de

preconceitos ou outros problemas relativos a fatores e modismos de ordem cultural, condicionantes da

nossa postura e sensibilidade no modo de ver as coisas.

... preciso desmistificar , tambm, determinadas tendncias que consideram a forma presa a

contedos convencionais, onde, na maioria das vezes, se julga a beleza como uma qualidade puramentesubjetiva (beleza no se discute, tudo relativo, etc.) desvinculada de quaisquer parmetros de

avaliao objetiva e de princpios ou procedimentos intelectuais.

Hoje se busca o algo novo, o quarto do hotel comea a apresentar o apeloda personalidade do

hspede. o quarto para quem busca o lazer, o quarto para quem simboliza algo em sua vida, o

quarto para quem busca a fantasia, o refgio do dia a dia, o conforto!

O arquiteto norte-americano Peter Eisemann declarou, em 1993, numa conferencia no MASP: Os

arquitetos de hoje se preocupam mais com o efeito da mdia do que com o afeto da arquitetura.

Portanto, para corrigir as distores de hoje, existe a expectativa de que o objetivo da arquitetura

vindoura seja atender ao sentido afetivo.

Esse sentido que faz darmos sentido a vida, atravs das relaes entre ns e o ambiente em

que vivemos. ele sem dvida o mais importante nas escolhas, conscientes ou inconscientes, do

comportamento humano.

Alm de ver o sujeito atravs de suas caractersticas fsicas, tambm preciso v-lo como

pessoa psicolgica, nas varias dimenses, atravs das quais ele estabelece um contado com a realidade

ambiental ou social.Hoje no suficiente apenas discusso sobre o espao euclidiano dos ambientes, de seus

acabamentos, mas tambm a existncia de qualidades que venha atrair e tocar a sensao de conforto,

de acolhimento, atendendo as dimenses psicolgicas do ser humano, propiciando o sentimento de


11/12



prazer nos locais de atividade de sua existncia, desenvolvendo o sentido afetivo ou o lao de ligao

prazerosa que enseje a permanncia no local.Precisamos tambm de ambientes que nos permitam extravasar os sentimentos, as emoes,

pois no possvel continuarmos to alienados no meio em que vivemos, sentindo-nos encurralados,

enfurnados em nossa mente, diariamente em espaos insignificantes, andinos.

CONCLUSO

O limite do futuro dos hotis so impostos apenas pela inovao e pela imaginao. Novos

conceitos so desenvolvidos e apresentados periodicamente. Reportagens anunciaro hotis submarinospioneiros ou o primeiro hotel no espao. A internet, com sua capacidade de conectar as pessoas

instantaneamente, j esta sendo considerada em funo de sua aplicabilidade no desenvolvimento dos

hotis. (ISMAIL, Ashed, 2004)

Concluindo, os arquitetos tem a responsabilidade com a sociedade em todas as solues de

design; todos os projetos esto em exposio publica para toda a vida da construo. As solues para

os edifcios podem ser reflexos da prpria cultura e arquitetura pode ser usada para criar hotis de

sucesso em todos os mercados. O design de hotis ocupa lugar de destaque no negcio hoteleiro:

quando adequadamente o poder da arquitetura pode criar um conceito que poder ser um grande

diferencial na atrao dos hospedes.

Bibliografia

ANDRADE, Nelson. Hotel Planejamento e Projeto. Ed. Senac, So Paulo, 2000.

DONDIS, Donis A. A sin taxe da li nguagem visual. 2. Ed. Barcelona, ed. Gustavo Gili, 1997.

FRACOLLI, Caetano. A percepo da forma e sua relao com o fenmeno artstico O vistoatravs da Gestalt. So Paulo, Edusp, 1952.

GURGEL, Miriam. Projetando espaos. Ed. Senac, So Paulo, 2005

ISMAIL, Ashed. Hospedagem. Front office e Governana. Ed. Thompson. So Paulo, 2004.


12/12



RIEWOLDT, Otto. Hotel design. London: Laurence King, 1998

Flvio Henrique da Rosa UrenUniparCascavelRua Uruguai, 409/205CascavelPRcep 85805010

hotÉis e a nova estÉtica do espaÇo

Documents