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HISTÓRICO DOS MUNICÍPIOS DO VALE DO MUCURI Fonte: IBGE 1 Águas Formosas (Minas Gerais) Histórico: Índios Machacalis foram os primitivos habitantes da região Pastoril de Nanuque onde hoje se situa o município de Águas Formosas. A partir de 1891, deu-se início a exploração do Vale do Pampã pelo homen branco. Entre 1890 e 1899, chegaram a região os primeiros moradores fugindo da seca do nordeste do país e em busca da planta medicinal Poaia, que abundava nas matas do desconhecido Vale do Pampã. Atraídos pelo verde abundante e pela fertilidade de suas terras, fixaram-se as margens do Rio Pampã, iniciando a formação do povoado de Águas Belas. A pecuária serviu-lhes de atividade econômica e o artesanato de couro, madeira e ferro, supria-lhes as primeiras necessidades de instrumentos e conforto. Cresceu a comunidade, vindo a transformar-se no atual Município. Por ter sido o primitivo núcleo fundado defronte á foz do Córrego Águas Belas, afluente esquerdo do Rio Pampã, tomou o povoado seu nome, alterado posteriormente para Águas Formosas. Gentílico: aguasformosense. Formação administrativa: Distrito criado coma denominação de São José do Pampan, pela lei estadual nº 556, de 30- 08-1911, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de São José do Pampan, figura no município de Teófilo Otoni. Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-1X-1920, o distrito de aparece coma denominação de Pampan. Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Pampan passou a chamar-se Águas Belas. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Águas Belas (ex-Pampan), figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual nº 88, de 30-03- 1938, o distrito de Águas Belas passou a denominarse São José das Águas Belas. Elevado á categoria de município coma denominação de Águas Belas, pela lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado de Teófilo Otoni. Sede no atual distrito de Águas Belas (exSão José das Águas Belas). Constituído de 5 distritos: Águas Belas, Norte, Pampã, Rio Negro e Umburanas. Todos criados pela mesma lei do município. Não temos a data de instalação. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Águas Belas, Norte, Pampã, Rio Negro e Umburanas. Pelo decreto lei estadual nº 1.058, de 31-12-1943, o município Águas Belas sofreu as seguintes modificações: o município de Águas Belas tomou o nome de Águas Formosas, o distrito Rio Negro passou a denominar-se Crisólitas e Umburanas a chamar-se Umburatiba. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: Águas Formosas (ex-Águas Belas), Crisólita (ex-Rio Negro), Norte, Pampã, Rio Negro e Umburitaba (ex-Umburanas). Pela lei nº 1039, de 12-12-1953, desmembra do município de Águas Belas o distrito Norte. Elevado á categoria de município coma denominação de Machacalis. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Águas Formosas, Crisólita, Pampã, e Umburitaba. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Águas Formosas os distritos de Pampã e Umburatiba, ambos elevados à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Águas Formosas e Crisólita. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993. Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município de Águas Formosas o distrito de Crisólita. Elevado á categoria de município. Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído do distrito sede. Pela lei nº 1070, de 15-10-2001, é criado o distrito de Água Quente e anexado ao município de Águas Formosas. Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 2 distritos: Águas Formosas e Água Quente. Assim oermencendo em divisão territorial datada de 2007. Alterações toponímicas distritais: São José do Pampan para simplesmente pampan, em 1-1X-1920. Pampan para Águas Belas, alterado pela lei estadual nº 843, 07-09-1923. Águas Belas para São José das Águas Belas, alterado pelo decreto estadual nº 88, de 30-03-1938. São José das Águas Belas para Águas Belas, alterado pela lei estadual nº 148, de 17-12-1938. Alteração toponímica municipal: Águas Belas para Águas Formosas, alterado pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

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HISTÓRICO DOS MUNICÍPIOS DO VALE DO MUCURI Fonte: IBGE

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Águas Formosas (Minas Gerais) Histórico: Índios Machacalis foram os primitivos habitantes da região Pastoril de Nanuque onde hoje se situa o município de Águas Formosas. A partir de 1891, deu-se início a exploração do Vale do Pampã pelo homen branco. Entre 1890 e 1899, chegaram a região os primeiros moradores fugindo da seca do nordeste do país e em busca da planta medicinal Poaia, que abundava nas matas do desconhecido Vale do Pampã. Atraídos pelo verde abundante e pela fertilidade de suas terras, fixaram-se as margens do Rio Pampã, iniciando a formação do povoado de Águas Belas. A pecuária serviu-lhes de atividade econômica e o artesanato de couro, madeira e ferro, supria-lhes as primeiras necessidades de instrumentos e conforto. Cresceu a comunidade, vindo a transformar-se no atual Município. Por ter sido o primitivo núcleo fundado defronte á foz do Córrego Águas Belas, afluente esquerdo do Rio Pampã, tomou o povoado seu nome, alterado posteriormente para Águas Formosas. Gentílico: aguasformosense. Formação administrativa: Distrito criado coma denominação de São José do Pampan, pela lei estadual nº 556, de 30- 08-1911, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de São José do Pampan, figura no município de Teófilo Otoni. Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-1X-1920, o distrito de aparece coma denominação de Pampan. Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Pampan passou a chamar-se Águas Belas. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Águas Belas (ex-Pampan), figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual nº 88, de 30-03-1938, o distrito de Águas Belas passou a denominarse São José das Águas Belas. Elevado á categoria de município coma denominação de Águas Belas, pela lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado de Teófilo Otoni. Sede no atual distrito de Águas Belas (exSão José das Águas Belas). Constituído de 5 distritos: Águas Belas, Norte, Pampã, Rio Negro e Umburanas. Todos criados pela mesma lei do município. Não temos a data de instalação. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Águas Belas, Norte, Pampã, Rio Negro e Umburanas. Pelo decreto lei estadual nº 1.058, de 31-12-1943, o município Águas Belas sofreu as seguintes modificações: o município de Águas Belas tomou o nome de Águas Formosas, o distrito Rio Negro passou a denominar-se Crisólitas e Umburanas a chamar-se Umburatiba. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: Águas Formosas (ex-Águas Belas), Crisólita (ex-Rio Negro), Norte, Pampã, Rio Negro e Umburitaba (ex-Umburanas). Pela lei nº 1039, de 12-12-1953, desmembra do município de Águas Belas o distrito Norte. Elevado á categoria de município coma denominação de Machacalis. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Águas Formosas, Crisólita, Pampã, e Umburitaba. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Águas Formosas os distritos de Pampã e Umburatiba, ambos elevados à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Águas Formosas e Crisólita. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993. Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município de Águas Formosas o distrito de Crisólita. Elevado á categoria de município. Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído do distrito sede. Pela lei nº 1070, de 15-10-2001, é criado o distrito de Água Quente e anexado ao município de Águas Formosas. Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 2 distritos: Águas Formosas e Água Quente. Assim oermencendo em divisão territorial datada de 2007. Alterações toponímicas distritais: São José do Pampan para simplesmente pampan, em 1-1X-1920. Pampan para Águas Belas, alterado pela lei estadual nº 843, 07-09-1923. Águas Belas para São José das Águas Belas, alterado pelo decreto estadual nº 88, de 30-03-1938. São José das Águas Belas para Águas Belas, alterado pela lei estadual nº 148, de 17-12-1938. Alteração toponímica municipal: Águas Belas para Águas Formosas, alterado pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

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Ataléia (Minas Gerais) Histórico : O primeiro morador do povoado de Santa Cruz do Norte, hoje Ataléia, foi o Senhor Vicente Pedroso dos Santos, que vindo do córrego São Pedro (município de Teófilo Otoni), aí chegou com sua família em janeiro de 1928, fazendo, justamente onde fica localizada a cidade, as primeiras derrubadas e a construção de sua habitação . Dois anos depois, vieram os seus irmãos José Juscelino e Altino Pedroso, que o ajudaram no desbravamento. A primeira missa foi celebrada no povoado no mesmo ano de 1928, por Frei Gaspar de Modica, então Vigário de Itambacuri, tendo sido quem deu a denominação ao lugar de “Santa Cruz do Norte”, elegendo como seu padroeiro o Senhor Bom Jesus da Lapa. Nessa ocasião o Sr. Vicente Pedroso dos Santos doou a área de três alqueires de terra, para a instalação do comércio e construção da Igreja. O povoado de Santa Cruz do Norte deveu o seu desenvolvimento às lavras de garimpo espalhadas nas suas adjacências, num primitivo abarracamento de garimpeiros, cujos vestígios ainda hoje se vê. Conta a cidade de Ataléia quase 30 anos e, às margens do rio São Mateus, ainda vive, com a idade de 60 anos, o seu primeiro morador, Sr. Vicente Pedroso dos Santos. Gentílico: ataleiense. Formação Administrativa: Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Ataléia, pelo decreto lei nº 1058, de 31-12-1943, desmembrado do município de Itambacuri, com parte dos distrito de Fidelândia ex-São Fidélis e do distrito de Pescador ex-São Pedro. Sede No atual distrito de Ataléia ex-localidade. Constituído de 2 distritos: Ataléia e Fidelândia, ambos desmembrados de Itambacuri. Pela lei nº 1039, de 12-12-1953, é criado o distrito de Ouro Verde de Minas com terras desmembrado do distrito sede de Itambacuri. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Ataléia, Fidelândia e Ouro Verde de Minas. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Ataléia, o distrito de Ouro Verde de Minas. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Ataléia e Fidelândia. Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, é criado o distrito de Novo Horizonte e anexado ao município de Ataléia. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Ataléia, Fidelândia e Novo Horizonte. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Transferência distrital: Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, transfere o distrito de Caraí do município de Arassuaí para o novo município de Novo Cruzeiro.

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Bertópolis (Minas Gerais) Histórico: Até o final da primeira década do século XX, apenas os indígenas da tribo Machacalis habitavam a região Pastoril de Nanuque, onde hoje se situa o Município. A partir de então, vários posseiros marcaram suas presenças no Vale do Ribeirão das Umburanas. Dentre pioneiros, mereceu especial destaque o Sr. Berto Gonçalves da Cruz, fundador do povoado, que por este fato ficou conhecido como Bertos. Mais tarde, com o soerguimento da primeira capela e escolha de São José como padroeiro da povoação, passou a ser chamada de São José da Boa Vista, cognome doado por Frei Peregrino Loerakher, pároco de Machacalis (Norte), primeiro Pároco a visitar o Vale do Umburanas. Os ocupantes das regiões circunvizinhas, atraídos pela notícia da alta fertilidade das margens do Umburanas, pela fundação de uma povoação dentre as encantadoras paisagens, fluiram quase que em massa, povoando rapidamente toda a região, desmatando, formando pastagens e cultivando, favorecendo o crescimento do povoado. Topônimo originou-se de homenagem ao pioneiro do Município Berto Gonçalves da Cruz. Gentílico: bertopolitano. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Bertópolis (ex-povoado de São João da Boa Vista), pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, subordinado ao município de Águas Formosas. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Bertópolis, figura no município de Águas Formosas. Pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, o distrito de Bertópolis deixa de pertencer ao município Águas Formosas para ser anexado ao novo município de Machacalis (ex-distrito de Norte). Elevado á categoria de município por essa mesma lei. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o distrito de Bertópolis, figura no município de Machacalis. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado á categoria de município com a denominação de Bertópolis, pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Machacalis. Sede no antigo distrito de Bertóplois. Constituído de 2 distritos: Bertópolis e Umburaninha, ambos desmembrados de Machacalis. Instalado em 01-03-1963. Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, é criado o distrito de Balbinópolis (ex-povoado de Santa Helena) e anexado ao município de Bertópolis. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Bertópolis, Balbinópolis e Umburaninha. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1991. Pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembra do município de Bertópolis, o distrito de Balbinópolis. Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Helena de Minas. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: Bertópolis e Umburaninha. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Transferência distrital: Pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, transfere o distrito de Bertópolis do município de Águas Formosas para Machacalis (ex-Norte).

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Campanário (Minas Gerais) Histórico: A região onde se localiza a cidade, em seus primórdios, era habitada pelos Botocudos, Bororós, Nacnanucs e Pochichás. Por volta de 1890, chegaram as famílias de Tiago Domingos dos Santos, Tiago Alves Soares, seus irmãos, e a de Antônio Duarte Sobrinho, ali se fixando. Sete anos depois, a 08 de outubro de 1897, os fundadores de Itambacuri, capuchinhos Frei Serafim de Gorízia e Frei Ângelo de Sassoferrato, chegaram para a colonização dos índios, logo construindo uma pequena capela dedicada ao Senhor Bom Jesus. Iniciava-se a formação do povoado que recebeu o nome de Igreja Nova. Sendo a região propícia à agricultura, logo foi aberta a estrada de tropa entre Itambacuri e Igreja Nova. A seguir, a estrada de rodagem entre Itambacuri e Governador Valadares, propiciando o desbravamento da região, apesar do temível impaludismo que dizimava os colonos. Mais tarde, foi construída a rodovia federal “Rio-Bahia”, tendo o DNER construído uma sede de acampamento no povoado, o que possibilitou um rápido avanço. A agropecuária dirigiu a evolução municipal. O nome Igreja Nova foi dado por ter sido construída uma Igreja nova em relação à de Nossa Senhora dos Anjos, existente em Itambacuri. Adotou-se, depois, o topônimo Campanário, lembrando a primeira Igreja, construída para a colonização dos índios. Gentílico: campanarense. Formação Administrativa: Distrito criado com denominação de Igreja Nova ex-povoado, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, subordinado ao município de Itambacuri. Instalado em 18 de maio de 1924. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Igreja Nova, figura no município de Itambacuri. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual nº 148, de 17-12-1938, o distrito de Igreja Nova, perdeu parte do território para os novos distritos de São Fidélis e São Pedro, do mesmo município; parte para o novo distrito de Eme, do município de Resplendor; e parte para os novos distritos de Aldeia, Bom Jesus do Mantena, Penha Norte e São Tomé do novo município de Conselheiro Pena. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Igreja Nova, figura no município de Itambacuri. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Igreja Nova passou a denominar-se Campanário. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Campanário (ex-Igreja Nova), figura no município de Itambacuri. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Campanário, pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Itambacuri. Sded no antigo distrito de Campanário. Constituído de 3 distritos: Campanário, Jampruca e São Sebastião do Barreiro, ambos distritos criados pela lei que criou o município. Instalado em 01-03-1963. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Campanário, Jampruca e São Sebastião do Barreiro. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1991. Pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembra do município de Campanário os distritos de Jampruca e São Sebastião do Barreiro, para formar o novo município de Jampruca. Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído d distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital: Igreja Nova para Campanário, alterado pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

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Caraí (Minas Gerais) Histórico: Entre os elementos coligidos sobre a origem do município, figura como mais antiga a referência a uma expedição que, em princípios do século XIX, teria vindo de Minas Novas com destino ao litoral baiano, passando por Marambaia, a ela se atribuindo o primeiro desbravamento do território, isto, porém, na parte então considerada como pertencente ao rio Mucuri. Na parte do município, pertencente ao Aracuaí, teria sido o Padre Agostinho Francisco Paraíso o primeiro a visitar a mata em1875, como pregador empenhado na catequese dos índios ali existentes, o que conseguiu em sua quase totalidade, levando deles grande parte para a sua fazenda de cacau, às margens do Marambaia, afluentes do Mucuri. Segundo Frei Samuel, 0.F.M., os índios botocudos dominavam com efeito grande parte da região; e uma parte deles, acossada pelas forças do governo, conseguiu escapar e localizar-se no território, mais ou menos em 1866. Acrescentam, porém, os informes coligidos que esses índios já eram em grande parte mestiços, circunstância que teria tornado mais facial a sua catequese pelo Padre Paraíso. Em 1894, Joaquim Coimbra e Vicente Coimbra, vindos de Grão-Mogol à procura de pedras preciosas, resolveram ficar na região, já a essa época livre de índios, dedicando-se à agricultura. Iniciada por eles a construção de uma capela em honra a São José, foi surgindo o povoado, onde no princípio do século atual e segundo o mesmo Frei Samuel, O.F.M; não havia ainda 50 famílias. O seu desenvolvimento deveu-se principalmente ao aparecimento de lavras de pedras preciosas, às grandes possibilidades para a agricultura e também às freqüentes visitas de Padres vindos de Araçuaí, na pregação de missões aos habitantes que se foram fixando no lugar. A primeira denominação do povoado foi São José do Lagedo, em homenagem ao orago da capela e referência ao local em que fora edificada, mas os moradores e vizinhos também a ele se referiam com o nome de São José dos Coimbras, aludindo assim aos dois irmãos que ergueram a primitiva capela. Gentílico: caraiense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Caraí (ex-povoado de São José dos Comibras), pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Arussaí. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Caraí, figura no município de Arassuaí. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito se denomina São José de Caraí. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito se denomina Caraí. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Caraí foi desmembrado do município de Arassuaí para entrar na constituição do novo município de Novo Cruzeiro. No quadro fixado para vigorar nop período de 1944-1948, o distrito de Caraí, figura no município de Novo Cruzeiro. Elevado à categoria de município com a denominação de Caraí, pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, desmembrado de Novo Cruzeiro. Sede no antigo distrito de Caraí. Constituído de 3 distritos: Caraí e Marambainha desmembrados de Novo Cruzeiro e Padre Paraíso criado pela mesma lei que criou o município. Instalado em 01-01-1949. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Caraí, Marambainha e Padre Paraíso. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Caraí o distrito de Padre Paraíso. Elevado á categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Caraí e Marambainha. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. Pela lei estadual nº 8285, de 08-10-1982, é criado o distrito de Ponto do Marambaia expovoado, criado com terras desmembradas do distrito de Marambainha e anexado ao município de Caraí. Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 3 distritos: Caraí, Marambainha e Ponto do Marambaia. Assim

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Carlos Chagas (Minas Gerais) Histórico: A microrregião Paastoril de Nanuque, onde se localiza o município, primitivamente era habitada por indígenas, inclusive, os Botocudos, situados no Vale do Urucu. A fixação do elemento branco no solo municipal só aconteceu nos meados do século XIX. A povoação teria sido fundada próxima à confluência dos rios Urucu e Mucuri, com o nome de “Urucu”, devido à existencia de pés de urucu na localidade. Presume-se ter sido o alemão, Senhor Somerlate, ferreiro de profissão, descendente honaldês dos Van-Der Moas e Chineses dos Centão, além de outros, os primeiros moradores do Vale do Urucu. Fatores importantes influenciaram na evolução demográfica e econômica do município e da região. A implantação da extinta Cia. E Comércio e Navegação do Rio Mucuri, fundada por Teófilo Benedito Ottoni; a construção da estrada de rodagem ligando Santa Clara a Filadelfia (atual Teófilo Otoni), de 1853 a 1857; a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Vitória e Minas; a indústria extrativa de madeira e a fertilidade do solo, impulsionaram o desenvolvimento da comuna. Os nomes de Antônio Coimbra, João Mineiro e Mestre Adão, ficaram inscritos como antigos moradores da povoação. Em 1900 chegava João Gomes Euzébio, explorando extração de madeira para a Estrada de Ferro e instalando uma fazenda dedicada à agricultura e pecuária. O topônimo traduz homenagem da população do município ao grande cientista brasileiro, Carlos Ribeiro Justiniano Chagas, natural de Oliveira, Minas Gerais Gentílico: carlos-chaguense. Formação Administrativa: Distrito criado coma denominação de Urucu, pela lei provincial nº 2418, de 05-11-1877, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Urucu, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Elevado à categoria de município com a denominação de Carlos Chagas, pelo decreto estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado de Teófilo Otoni. Sede no atual distrito de Carlos Chagas (ex-Urucu). Constituído de 3 distritos: Carlos Chagas, Indiana e Presidente Pena. Os dois primeiros desmembrados de Teófilo Otoni e o terceiro criado pela mesma lei do município. Não temos a data de instalação. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos de Carlos Chagas, Indiana e Presidente Pena. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Indiana passou a chamar-se Nanuque. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Carlos Chagas. Nanuque (ex-Indiana) e Presidente Pena. Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, desmembra do município de Carlos Chagas o distrito de Nanuque. Elevado à categoria de município. Pela mesma lei são criados os distritos de Epaminondas Otoni e Vila Pereira e anexados ao município de Carlos Chagas. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Carlos Chagas, Epaminondas Otoni, Presidente Pena e Vila Pereira. Pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, o distrito de Vila Pereira foi transferido do município de Carlos Chagas para o de Nanuque. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Carlos Chagas, Epaminondas Otoni e Presidente Pena. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital: Urucu para Carlos Chagas, alterado pelo decreto-lei nº 148, de 17-12-1948.

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Catuji (Minas Gerais) Histórico: Tem sua origem ligada ao garimpo, especialmente à figura de Jovelino Maciel, seu fundador. Recebeu, inicialmente, a denominação de Três Barras, devido aos três pequenos rios existentes na região. Em 1953, passa à categoria de distrito do município de Itaipé, com o nome de Catuji e conquista sua emancipação política em 1992. A cidade oferece como atrativos inúmeras cachoeiras, além do comércio de pedras preciosas e semipreciosas em barracas ao longo da BR 116. Gentílico: catujiense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Catugi ex-povoado, criado com terras desmembradas do distrito de Itaipé, pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, subordinado ao município de Novo Cruzeiro. Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o distrito de Catugi figura no município de Novo Cruzeiro. Pela lei estadual nº 2764, 30-12-1962, o distrito de Catugi deixar de pertencer ao município de Novo Cruzeiro para ser anexado ao município de Itaipé. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito Catugi, figura no município de Itaipé. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988. Elevado à categoria de município com a denominação de Catuji, pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembrado de Itaipé, sede no atual distrito de Catuji (ex-Catugi). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Retificação de grafia: Catugi para catuji, alterado pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992. Transferência distrital: Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, transfere o distrito de Catugi do município de Novo Cruzeiro para o novo município de Itaipé.

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Crisólita (Minas Gerais) Histórico: O município de Crisólita, Estado de Minas Gerais originou-se de pequenas propriedades rurais que se dedicavam a agropecuária. Sua emancipação política ocorreu em 21 de dezembro de 1995, através da Lei nº 12.030 publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais em 22/12/95, sendo um momento de festa e orgulho para os munícipes de Crisólita, pois a partir daí, havia a liberdade de escolha dos seus próprios líderes. A origem do nome – CRISÒLITA – deu-se em decorrência da proximidade do município a cidade de Teófilo Otoni, considerada a capital das Pedras preciosas e da beleza desta pedra. O nome desta pedra é derivado do grego, mas seu significado é desconhecido; talvez se refira a riqueza das faces naturais de seus cristais. Crisólita (do Grego, “Pedra de Ouro”) possui brilho vítero e oleoso, e é sensível ao ácido sulfúrico. Para evitar que se danifique quando as tensões são fortes, ele costuma ser engastado sobre um suporte metálico. A jazida mais importante localiza-se no Mar Vermelho, praia vulcânica de Zebirgest (São João), a 300 km de Assuã. A Crisólita pode ser confundida com o berilo, dermatóide, diopsídio, moldativo, esmeralda, turmalina, etc. Crisólita localiza-se no Nordeste Mineiro, no vale do Mucuri. O município ocupa uma área de 960,20 km2. Suas terras empraiam-se, até os limites com os municípios de águas formosas, Machacalis, Umburatiba, Carlos Chagas e Pavão. Seu território pode ser descrito como montanhoso e parte ondulado, com pequenas planícies, destacando-se algumas elevações mais importantes: Morro do Penacho, Pedra da Beleza e Pedra do Sino. Hidrograficamente o município é banhado pelos rios “Negro e Pampã”. O Clima é quente, o solo fértil é ótimo para agricultura e pastagens. A vegetação é formada em grande parte por capim brachiária e quicuia, com capoeiras e mata vigem em pequena quantidade. A fauna é formada por animais de pequeno porte: capivara, tatu, paca e alguns animais. Gentílico: crisolitense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Rio Negro, pelo decreto estadual nº 148, de 17-12- 1938 , subordinado ao município de Águas Belas. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Rio Negro figura no município de Águas Belas. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Rio Negro passou a chamar-se Crisólita e o município de Águas Belas denominar-se Águas Formosas. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Crisólita (ex-Rio Negro) figura no muinicípio de Águas Formosas (ex-Águas Belas). Elevado à categoria de município com a denominação Cristólita, pela lei estadual nº 21030, de 21-12-1995, desmembrado de Águas Formosas. Sede no antigo distrito de Crisólita. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2003. Pela lei nº 094, de 31-03-2004, é criado o distrito de Nova Santa Luzia e anexado ao município Crisólita. Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 2 distritos: Crisólita e Nova Santa Luzia Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital: Rio Negro para Crisólita, alterado pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995.

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Franciscópolis (Minas Gerais) Histórico: Franciscópolis originou-se com a chegada das famílias Campeiro, Quadros, Quardafí, Oliveira e Pego. A economia era a lavoura de subsistência e trabalhos manuais, as famílias enfrentavam conflitos por propriedade de terra, dificuldade financeira e até fome. O meio de transporte utilizado era o cavalo, e as mercadorias chegavam à cidade em lombo de animais. Quando uma pessoa ficava doente procurava “raizeiros” ou “benzedores”. A cidade recebeu este nome em homenagem ao primeiro padre evangelista, Frei Francisco. Gentílico: franciscopolitano. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Franciscópolisex-povoado, pela Lei estadual nº 336, de 27-12-1948, subordinado ao município de Malacacheta. Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o distrito de Franciscópolis, figura no município de Malacacheta. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988. Elevado à categoria de município com a denominação de Franciscópolis, pela Lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembrado de Malacacheta. Sede no antigo distrito de Franciscópolis. Constituído de 2 distritos: Franciscópolis e Antônio Ferreira, ambos desmembrados de Malacacheta. Instalado em 01-01-1997. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 2 distritos: Franciscópolis e Antônio Ferreira. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

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Frei Gaspar (Minas Gerais) Histórico: O antigo povoado do qual se originou o município surgiu da ação colonizadora da Companhia do Mucuri. A atividade catequizadora dos capuchinhos Serafim Gorizia e Ângelo de Sassoferrato contribuiu para a fundação e colonização de povoados e vilas. No município de Itambacuri, por volta da década de 30, havia um povoado denominado "Baixinha Quente" em razão dos vários casos de violência ali existentes. Depois, passou a se chamar Conceição, em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, padroeira do local. Em 1962, é elevado a município, tendo recebido o nome de Frei Gaspar, em homenagem ao catequista frei Gaspar de Módica. Gentílico: frei-gasparense. Formação administrativa: Distrito criado com a denominação de Frei Gaspar, pelo Decreto estadual nº 148, de 17-12- 1938, criado com território do extinto distrito de Aranã, subordinado ao município de Itambacuri. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Frei Gaspar figura no município de Itambacuri. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Frei Gaspar, Pela Lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Itambacuri. Sede no antigo distrito de Frei Gaspar. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

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Fronteira dos Vales (Minas Gerais) Histórico: Em 1891, João Buçu, natural de Santa Rita, hoje, Medina, cometeu um crime de homicídio em sua cidade e seu irmão, Supriano Ferreira Lopes, achou por bem ocultar seu irmão a fim de livrá-lo da perseguição da justiça e mesmo de seus inimigos. Ao chegarem em Quartel, hoje Joaíma, abriram uma picada na mata virgem. Durante um ano viveram da caça, pesca e mel silvestre. Para cobrir despesas com o sal e munições e mais algumas necessidades recorriam à venda de peles de animais de de produtos derivados das plantas da região. Ao chegarem instalaram-se onde se acha hoje a Usina Hidrelétrica de Pampã. O nome de Pampã, por suposição, seria um sinal convencional entre os irmãos. Ao se aproximar, Supriano dava o sinal de sua aproximação batendo duas vezes em um tronco ou coisa semelhante. Se alguém que chegasse não usasse esse sinal convencional, seria considerado um inimigo ou coisa parecida. A cidade de Pampã chamou-se antes córrego do Pampã, depois Tomba, São José do Pampã, Pampã, e hoje se chama Fronteira dos Vales. Gentílico: fronteirista-dos-vales. Formação administrativa: Distrito criado com a denominação de Pampã, pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, subordinado ao município de Águas Belas. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Pampã figura no município de Águas Belas. Pelo Decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o município de Águas Belas passou a denominarse Águas Formosas. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Pampã figura no município de Águas Formosas. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Pampã, pela Lei estadual nº 2764, 30-12- 1962, desmembrado de Águas Formosas. Sede no antigo distrito de Pampã. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963. Em divisão territorial datada de 3I-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1971. Pela Lei estadual nº 7221, de 28-04-1978, o município de Pampã passou a denominar-se Fronteira dos Vales. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica municipal: Pampã para Fronteira dos Vales, alterado pela Lei estadual 7221, de 28-04-1978.

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Itaipé (Minas Gerais) Histórico: Os primitivos habitantes da região de Teófilo Otoni, onde hoje se situa o município foram índios, não se sabendo ao certo a que tribo pertenciam. Por volta de 1860, chegou ao local o Sr. Francisco Ramos da Cruz, sua esposa, alguns filhos e serviçais, se apossando de vasta área de terra devoluta, na perspectiva de exploração agropecuária. Construiu-se a primeira casa nas margens do Rio Preto, onde iniciou a formação de um núcleo populacional, hoje sede municipal. O descobrimento de lavras de pedras semi-preciosas, a construção da capela e conseqüentes visitas de missionários, e o ativo comércio de madeiras contribuíram para a evolução do povoado que já em 1917 contava com grande número de moradores. São duas a versões sobre a origem do topônimo: para uns, dada a quantidade de pedra (ita) e madeira (ipe) existentes na região. Para outros, significa “Rio ao pé da pedra” (Ita=pedra, I=rio e Pé+pé) talvez pelo fato de o rio que banha a localidade nascer no pé da “Pedra do Gado”. Gentílico: itaipeense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Rio Preto ex-povoado, pela Lei estadual nº 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao no de 1911, o distrito de Rio Preto, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920. Pela Lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Rio Preto tomou a denominação de Itaípé. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Itaipé (ex-Rio Preto), figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo Decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Itaipé, foi transferido do município de Teófilo Otoni, para formar o novo município de Novo Cruzeiro. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Itaipé, figura no município de Novo Cruzeiro. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Itaipé, pela Lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado do município de Novo Cruzeiro. Sede no antigo distrito de Itaipé. Constituído de 2 distritos: Itaipé e Catugi, ambos desmembrados de Novo Cruzeiro. Instalado em 01-03-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Itaipé e Catugi. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993. Pela Lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município de Itaipé o distrito de Catugi. Elevado à categoria de município com a denominação Catuji. Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital: Rio Preto para Itaipé, alterado pela Lei estadual nº 843, de 07-09-1923. Transferência distrital: Pelo Decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, transfere o distrito de Itaipé do município de Teófilo Otoni para o novo município de Novo Cruzeiro.

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Itambacuri (Minas Gerais) Histórico: A 19 de fevereiro de 1873, no local onde hoje se acha a sede do município de Itambacuri, chegaram os primeiros brancos, os capuchinhos Frei Serafim de Gorízia e seu auxiliar imediato, Frei Ângelo de Sassoferrato, com uma pequena comitiva de trabalhadores com eles, alguns índios mansos. Frei Serafim de Gorízia partira poucos meses antes, ao expirar de 1872, do Rio, com destino a Filadélfia (hoje, Teófilo Otoni), com a incumbência de formar um aldeamento para a catequese de índios. Depois de estafante caminhada pela extensa região, em busca de local apropriado, extasiou-se o catequista com a magnífica visão panorâmica do local atingido naquela data, decidindo-se por ele. Foi dos primeiros cuidados do desbravador a abertura de uma estrada, ao estilo da época, simples picada, que lhe facultasse receber e enviar tropas a Filadélfia, o magnífico sonho colonizador de Teófilo Otoni. Logo a seguir, outros moradores da região, atraídos pela fama da comuna ordeira e progressista que se estava formando, foram chegando e se fixando, consolidando as obras do dinâmico Frei Serafim Corízia. Quatro anos após, contava o povoado com algumas dezenas de casas, uma igreja e quatrocentos ou quinhentos índios nos trabalhos de lavoura. Em 1872, o aldeamento possia um patrimônio de cinqüenta e cinco mil cruzeiros, segundo relatório de seu fundador ao Governo do Estado. A vida econômica e social do povoado prosseguiu em ritmo normal, até sua elevação à categoria de distrito, e, posteriormente, de município, recebendo sua sede os foros de cidade em 1924. Gentílico: itambacuriense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Itambacuri, pela lei estadual n° 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Itambacuri, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo nos quadro de apuração do recenseamento geral de I-IX-1920. Elevado à categoria de município com a denominação de Itambacuri, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembrado de Teófilo Otoni. Sede no antigo distrito de Itambacuri. Constituído de 4 distritos: Itambacuri, Aranã (ex-povoado de Cachoeira de São Mateus, Igreja Nova ex-povoado e Frei Serafim (ex-povoado de Santa Isabel), todos criados pela está mesma lei acima citado. Instalado em 18-05-1924. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Itambacuri, Aranã, Frei Serafim e Igreja Nova. Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual n° 148, de 17-12-1938, foi extinto o distrito de Aranã, cujo território passou a integrar ao novo distrito de Frei Gaspar, do município do mesmo nome. Ainda em face desse decreto, o distrito de Igreja Nova cedeu parte de suas terras aos novos distritos de São Fidélis e São Pedro, bem assim para os municípios de Conselheiro Pena, recém-criado, e de Resplendor. No quadro fixado par vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 6 distritos: Itambacuri, Frei Gaspar, Frei Serafim, Igreja Nova, São Fidélis e São Pedro. Pelo decreto-lei estadual n° 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de Itambacuri o distrito de Fidelândia (ex-São Fidélis), para formar o novo município de Ataléia. Pelo mesmo decreto o distrito de São Pedro tomou o nome Pescador e Igreja Nova a chamar-se Campanário. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 5 distritos: Itambacuri, Campanário (ex-Igreja Nova), Frei Gaspar, Frei Serafim e Pescador (ex-São Pedro). Pela lei n° 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de São José do Divino ex-povoado, com terras desmembradas do distrito de Pescador e anexado ao município de Itambacuri. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 6 distritos: Itambacuri, Campanário, Frei Gaspar, Frei Serafim, Pescador, e São José do Divino. Pela lei n° 1039, de 12-12-1953, foram criados os distritos de Frei Inocêncio, Guarataia e Nova Módica e anexados ao município de Itambacuri. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 9 distritos: Itambacuri, Campanário, Frei Gaspar, Frei Inocêncio, Frei Serafim, Guarataia, Nova Módica, Pescador e São José do Divino. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual n° 2.764, de 30-12-1962, foram desmembrados, passando a municípios, os distritos de Campanário, Frei Gaspar, Frei Inocêncio, Pescador, Nova Módica e São José do Divino. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Itambacuri, Frei Serafim e Guarataia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

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Ladainha (Minas Gerais) Histórico: O território do município, integrante da micro-região de Teófilo Otoni, foi habitada primitivamente por silvícolas de diversas tribos não identificadas. No transcorrer do ano de 1877, o Imperador D. Pedro II doou a um velho soldado, veterano da guerra com o Paraguai, uma sesmaria que tinha como denominação Jacinto Mendes. Os primeiros moradores chegaram ao local entre 1914 e 1915, vindos com o Coronel José Ribeiro de Oliveira, empreiteiro que construía a estrada de ferro Bahia-Minas, dando início assim ao povoado. A chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, a construção das Oficinas Borais, da BahiaMinas, a construção de casas para a residência do pessoal que servia a ferrovia, foram fatores determinantes para o rápido crescimento do povoado, que ficou conhecido pelo nome de Ladainha. O terreno para a construção do povoado foi doado pelo Coronel Ribeiro, que nessa ocasião já havia adquirido a posse do Sr. Jacinto Mendes. O nome Ladainha, originou-se, segundo contam os antigos, pelo fato de residir nas proximidades do local onde se encontra hoje a cidade, um velho conhecido pela alcunha de “Podô”, assíduo rezador de terços, onde incluía sempre uma ladainha. Havendo necessidade de ser dado um nome oficial à estação ferroviária apelaram para o Coronel José Ribeiro, que a título de brincadeira respondeu: “Ladainha do Podô”. Desse modo, não só a estação férrea ficou com o nome de ladainha, mas também o povoado e toda a região. Gentílico: ladainhense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Sete Posses, pela Lei municipal nº 47, de 12-05- 1894. Pela Lei municipal nº 222, de 20-01-1902, o distrito de Sete Posses tomou o nome de Concórdia. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Concórdia, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de I-IX-1920. Pela Lei estadual nº 1128, de 19-10-1929, o distrito de Concórdia passou a denominar-se Ladainha. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Ladainha (ex-Concórdia), figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XXI-1937. Pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, o distrito de Ladainha foi transferido do município de Teófilo Otoni para o novo município Poté No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Ladainha, figura no município de Poté Elevado à categoria de município com a denominação de Ladainha, pela Lei nº 336, de 27- 12-1948, desmembrado de Poté. Sede no antigo distrito de Ladainha. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1949. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído o distrito sede. Pela Lei nº 1039, de 12-12-1953, é criado o distrito de Concórdia do Mucuri (ex-povoado de Concórdia) e anexado ao município de Ladainha. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Ladainha e Concórdia do Mucuri. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alterações toponímicas distritais: Sete Posses para Concórdia, alterado pela Lei municipal nº 222, de 20-01-1902. Concórdia para Ladainha, alterado pela Lei estadual nº 1128, de 19-10-1929. Transferência distrital Pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1948, transfere o distrito de Ladainha do município de Teófilo Otoni para o de novo município de Poté.

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Machacalis (Minas Gerais) Histórico: Em 1912, florescia na parte setentrional do município de Filadélfia (hoje Teófilo Otoni), o povoado de São Sebastião do Norte, nome esse escolhido pelo fundador da povoação, Sr. Exupério Manoel Pereira. Pouco depois, foi construída no povoado uma capela com o mesmo nome. Foram seus primeiros habitantes: Joaquim Francisco de Lira, seu filho Prucidônio Francisco de Lira, e o Exupério Manoel Pereira, vindos os 2 primeiros do então povoado de Quartéis, atual município de Jequitinhonha. Segundo declarações de alguns de seus filhos ainda vivos, teriam aí se estabelecido tais pioneiros, atraídos pelas vantajosas perspectivas da exploração das fertilíssimas terras e pela pesca abundante na região. O primeiro contato entre os habitantes do povoado e os índios se deu no ano de 1914. Conta que após receberem alguns presentes a eles ofertados pela famílias locais, cumprimentaram o Sr. Exupério Manoel Pereira, chamando-o “Capitão Grande”, e se afastaram pacificamente do povoado, ali voltando mais tarde por diversas vezes. Tais índios já mantinham freqüentes contatos com o Sr. Joaquim Fagundes Martins, funcionário do Governo, sediado em Quartéis, razão pela qual falavam então algumas palavras do idioma português, de mistura com o tupinambá. Teve a Vila do Norte como primeiras autoridades, o Sr. João Alves da Silva – Juiz de Paz, Teodolino de Deus e Silva – Escrivão de Paz, e Genésio Gonçalves Pinheiro – Subdelegado de Polícia. O primeiro professor no local foi o Sr. Abílio de Almeida Franco, que, em 1915, ali se estabeleceu. Até o ano de 1943 pertenceu a freguesia à paróquia de Teófilo Otoni, passando à de Águas Formosas, de 17 de dezembro de 1942, a 31 de março de 1952, época em que se criou a paróquia de Machacalis, subordinada ao Bispado de Araçuaí. Foi seu primeiro padre residente (não pároco) Frei Letâncio Vake, e primeiro e atual pároco, Frei Peregrino Lerarkker. Gentílico: machacalisense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Norte, pelo decreto estadual nº 148, de 17-12-1938, subordinado ao município de Águas Belas. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Norte, figura no município de Águas Belas. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o município de Águas Belas passou a denominar-se Águas Formosas. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Norte, figura no município de Águas Belas Águas Formosas. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950. Elevado à categoria de município com a denominação de Machacalis, pela lei nº 1039, de 12-12- 1953, desmembrado de Águas Formosas. Sede no atual distrito de Machacalisex-Norte. Constituído de 3 distritos: Machacalis, Bertópolis e Umburaninha, os dois primeiros desmembrados Águas Formosas e Umburaninha criado pela mesma lei que criou o município. Instalado em 01-01-1954. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Machacalis, Bertópolis e Umburaninha. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Machacalisos distrito de Bertópolis e Umburaninha, para formar o novo município de Bertópolis. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital: Norte para Machacalis, alterado pela lei nº 1039, de 12-12-1953.

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Malacacheta (Minas Gerais) Histórico: Os fundadores de Malacacheta foram Cassimiro Gomes Leal, Cassiano Ferreira Terra, Marçal Luiz Pêgo e outros aos quais é atribuído o primeiro contato com os índios malacaxis que habitavam a região onde hoje se encontra a sede municipal. Esses elementos conseguiram obter a confiança dos silvícolas mediante um trabalho de catequese bem realizado e que resultou na cessão, por parte dos índios, de uma grande faixa de terras, onde se iniciou um povoado. Isto aconteceu por volta de 1874, quando o novo núcleo, em pleno desenvolvimento, recebeu a visita do Cônego Benício José Ferreira, Vigário da paróquia de Capelinha da Graça. Em homenagem e atribuição a colaboração espontânea recebida dos silvícolas malacaxis, sugeriu aquele sacerdote fosse dada ao lugar a denominação de Santa Rita de Malacacheta. Iniciou-se a construção de uma capela, que, após concluída, foi entregue à direção do Sr. Luiz Rodrigues da Cruz. O povoado cresceu rapidamente e em 17 de outubro de 1886, foi fundada a paróquia de Santa Rita de Malacacheta, tendo sido seu primeiro Vigário o Ver.mo Padre Cirilo de Paula Freitas, mais tarde bispo de Corumbá, em Mato Grosso. Em 14 de setembro de 1891, pela Lei estadual número 2, com a denominação de Malacacheta, foi o povoado elevado à categoria de distrito, subordinado à circunscrição administrativa de Nossa Senhora de Filadélfia, hoje Teófilo Otoni. O primeiro Juiz de Paz local foi o cidadão Marçal Luiz Pêgo. A primeira Câmara Municipal, também instalada na mesma data, teve como Presidente o cidadão Juscelino Aarão Ferreira dos Santos e como Vice-Presidente Fulgêncio Fernandes Abrantes. O município permanece subordinado judicialmente à Comarca de Teófilo Otoni. Gentílico: malacachetense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Malacacheta, pela lei, provincial nº 2486, de 09-11-1878, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Malacacheta, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920. Elevado à categoria de município com a denominação de Malacacheta, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembrado de Teófilo Otoni. Sede no antigo distrito de Malacacheta. Constituído de 4 distritos: Malacacheta, Setubinha, Trindade, Setúbal, os dois primeiros desmembrados de Teófilo Otoni. Instalado em 14-09-1924. Pela lei estadual nº 1128, de 19-10-1929, o distrito de Setúbal tomou o nome de Novilhona. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Malacacheta, Novilhona (ex-Setubal), Setubinha e Trindade. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Novilhona deixa de pertencer a Malacacheta para ser anexado ao novo município de Novo Cruzeiro e o distrito de Trindade tomou o nome de Jaguaritira. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Malacacheta, Jaguaritira (ex-Trindade) e Setubinha. Pela lei nº 336, de 27-12-1948, foram criados os distritos de Antônio Ferreira (ex-povoado de Bananal) e Franciscópolis (ex-povoado de Santa Cruz) e anexados ao município de Malacacheta. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: Malacacheta, Antônio Ferreira, Franciscópolis, Jaguaritira e Setubinha. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, foram criados os distritos de Junco de Minas e Santo Antônio do Mucuri e anexados ao município de Malacacheta. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 7 distritos: Malacacheta, Antônio Ferreira, Franciscópolis, Jaguaritira, Junco de Minas, Santo Antônio do Mucuri e Setubinha. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993. Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município de Malacacheta os distritos de Franciscópolis e Antônio Ferreira, para formar o novo município de Franciscópolis. E, ainda pela mesma lei estadual desmembra do município de Malacacheta o distrito de Setubinha. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 4 distritos: Malacacheta, Jaguaritira, Junco de Minas e Santo Antônio do Mucuri. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

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Nanuque (Minas Gerais) Histórico: Grande parte das terras, onde hoje se situa o município, foram habitadas por índios nacknenuck. A ocupação do território pelo homem branco deu-se quando os herdeiros do engenheiro, de origem alemã, Jorge David Schieber, ocuparam o local que denominaram “fazenda Sete de Setembro”. Em 1911, o armador João Américo Machado Adquiriu, daqueles moradores, terrenos para a instalação de uma grande serraria, que passou a funcionar em 1912, ano tido como o do início do povoamento. A estrada de ferro, já existente, contribui decisivamente para a construção do núcleo, fixando aí um posto de abastecimento de combustível vegetal e edificando mais tarde a estação ferroviária. A indústria extrativa de madeira para servir de combustível à estrada de ferro e, posteriormente a extração de outras madeiras para fins industriais, a instalação de várias outras serrarias e, mais tarde, a exploração agrícola, trouxeram grande progresso para a comunidade. O topônimo originou-se da simplificação do nome dos primeiros habitantes do local, os índios nakneuck. Gentílico: nanuquense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Santa Clara do Mucuri, pela lei provincial nº 2829, de 24-10-1881, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Pela lei municipal nº 228, de 18-12-1902, o distrito de Santa Clara do Mucuri tomou a denominação de Aimorés. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Aimorés, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920. Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Aimorés passou a chamar-se Indiana. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Indiana (ex-Aimorés), figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, o distrito de Indiana, foi transferido de Teófilo Otoni para o novo município de Carlos Chagas. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Indiana, figura no município de Carlos Chagas. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Indiana tomou a denominação Nanuque. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Nanuque, figura no município de Carlos Chagas. Elevado à categoria de município com a denominação de Nanuque, pela lei nº 336, de 27- 12-1948, desmembrado de Carlos Chagas. Sede no atual distrito de Nanuque (ex-Indiana). Constituído de 3 distritos: Nanuque, Alto Itaúna (ex-povoado de Comercinho) e Serra dos Aimorés (ex-povoado da estação do km 158 da Estrada de Ferro - Bahia Minas), ambos criados pela está mesma lei acima citado. Instalado em 01-01-1949. Em divisão territorial datada de 1-VI-1950, o município é constituído de 3 distritos: Nanuque, Alto Itaúna e Serra dos Aimorés. Pela lei nº 1039, de 12-12-1953, Nanuque adquiriu do município de Carlos Chagas o distrito de Vila Pereira. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Nanuque, Alto Itaúna, Serra dos Aimorés e Vila Pereira. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Nanuque o distrito de Serra dos Aimorés. Elevado á categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Nanuque, Alto Itaúna e Vila Pereira. Em Face do acordo celebrado entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo decreto nº 7166, de 15-09-1963 (Minas Gerais) confirmado pelo decreto nº 264, de 15-09-1963, (Espírito Santo) o distrito de Alto Itáuna passou a integrar definitivamente ao território do Espírito Santo. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Nanuque e Vila Pereira. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alterações toponímicas distritais: Santa Clara do Mucuri para Aimorés, alterado pela lei municipal nº 228, de 18-12-1902. Aimorés para Indiana, alterado pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923. Indiana para Nanuque, alterado pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

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Novo Cruzeiro (Minas Gerais) Histórico: As Primeiras notícias do início do povoamento da região onde hoje se situa a cidade de Novo Cruzeiro datam de 1880, quando Joaquim Esteves da Silva Pereira ocupou a sesmaria daquela região para exploração da agropecuária. Chegou com seus familiares e alguns servidores, fixando-se no local e formando pequeno povoado. Em 1917, próximo daquele local, iniciou-se a formação de um novo povoado, quando por ordem de Frei Serafim Gomes Jardim, iniciou-se a construção de uma capela sob orago de São Bento. Em torno da igreja, foram surgindo pouco depois as primeiras moradias, todas de aspecto rústico e edificadas em terreno pertencentes à igreja. Por volta de 1922, as frentes de trabalho de terraplanajem da estrada de ferro Bahia/Minas, hoje extinta, chegavam à localidade dando grande impulso ao povoado. Origem do Topônimo: Novo Cruzeiro originou-se da mudança da moeda nacional de mil réis para cruzeiro, quando foi acatada a sugestão do Sr. Olímpio Alves Pereira, passando a chamar-se Novo Cruzeiro. Gentílico: novo-cruzeirense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Gravatá, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, criado com território desmembrado do distrito de Bom Jesus do Lufa, subordinado ao município de Arassuaí. Em divisão administrativa referente ao de I933, o distrito de Gravatá, figura no município de Arassuaí. Elevado à categoria de município com a denominação de Novo Cruzeiro, pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembrado dos municípios de Arassuaí, Malacacheta e Teófilo Otoni. Sede no atual distrito de Novo Cruzeiro ex-Gravatá. Constituído de 6 distritos: Novo Cruzeiro, Caraí, Lufa ex-Bom Jesus do Lufa, desmembrado do municípios Arassuaí, Itaipé e Marambainha, desmembrado do município de Teófilo Otoni e Novilhona desmembrado do município de Malacaheta. Instalada em 31-12-1943. No quadro fixado para vigorar no qüinqüênio 1939-1943, o município é constituído de 6 distritos: Novo Cruzeiro, Caraí, Itapé, Lufa, Marambainha e Novilhona. Pelo lei nº 336, de 27-12-1948, desmembra do município de Novo Cruzeiro os distritos de Caraí e Marambainha, para formar o novo município de Caraí. Em divisão territorial datada de I-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Novo Cruzeiro, Itaipé, Lufa e Novilhona. Pela lei nº 1039, de 12-12-1953, são criados os distritos de Catugiex-povoado de Três Barras criados com terras desmembradas do distrito de Itaipé e Queixada ex-povoado, criado com terras desmembradas do distrito de Lufa e anexados ao município de Novo Cruzeiro. Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 6 distritos: Novo Cruzeiro, Catugi, Itaipé, Lufa, Novilhona e Queixada. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Novo Cruzeiro os distritos de Itaipé e Catugi, para formar o novoa município de Itaipé. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos: Novo Cruzeiro, Lufa, Novilhona e Quixada. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital: Gravatá para Novo Cruzeiro, alterado pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

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Novo Oriente de Minas (Minas Gerais) Histórico: Gentílico: novo orientense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Frei Gonzaga (ex-povoado de Jaboti), com terras desmembradas do distrito de Pavão, pela lei nº 336, de 27-12-1948, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Frei Gonzaga, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1991. Elevado à categoria de município com a denominação de Novo Oriente de Minas, pela lei estadual nº 10703, de 27-04-1992, desmembrado de Teófilo Otoni. Sede no atual distrito de Novo Oriente de Minas (ex-Frei Gonzaga). Constituído de 2 distritos: Novo Oriente de Minas e Rio Pretinho, ambos desmembrados de Teófilo Otoni. Instalado em 01-01-1997. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: Novo Oriente de Minas e Rio Pretinho. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital: Frei Gonzaga para Novo Oriente de Minas, alterado pela lei estadual nº 10703, de 27-04-1992.

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Ouro Verde de Minas (Minas Gerais) Histórico: A Região Pastoril de Nanuque, onde se localiza o Município, foi habitada primitivamente por índios machacalis, cujos remanescentes ainda eram encontrados na época do desbravamento, por volta de 1908. O início do povoamento deu-se em meados de 1930, quanto João Rodrigues dos Santos, José Caciano Bastos, Benício José Ferreira, Henrique Capitorio e Henrique Caporanga, à procura de terras férteis para o cultivo do café, estabeleceram-se no local, iniciando a formação de um pequeno povoado, atual Cidade. O topônimo originou-se da grande produção cafeeira considerada como o “ouro verde” do município. Como já existiam, em território nacional, duas cidades com o nome de Ouro Verde, acrescentaram-lhe o nome do Estado onde se localiza o Município. Gentílico: ouroverdense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Ouro Verde de Minas (ex-povoado de Ouro Verde), pela lei nº 1039, de 12-12-1953, subordinado ao município de Ataléia. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o distrito de Ouro Verde de Minas, figura no município de Ataléia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Ouro Verde de Minas, pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Ataléia. Sede no antigo distrito de Ouro Verde de Minas. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

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Pavão (Minas Gerais) Histórico: Gentílico: pavoense. Formação administrativa: Distrito criado com a denominação de Pavão, pelo decreto lei estadual nº 148, de 17-12- 1938, subordinado ao município de Teófilo Otoni. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Pavão, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Pavão, pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Teófilo Otoni. Sede no antigo distrito de Pavão. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada 2007.

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Poté (Minas Gerais) Histórico: Em a “Terra Mineira”, Nelson de Sena, estudando a palavra Poté, informa que no atual município de Poté ficou a recordação do nome do gentio poté ou poton, também dito como corruptela de pitu, poti – camarão; ou de pitum – fumo, tabaco, pelo hábito desses silvícolas de se alimentarem de camarões escuros do Mucuri ou de mascarem, constantemente, folhas de fumo. Os primitivos habitantes da região foram os índios semicivilizados, parte pertencente à tribo dos Potés e parte à dos Coratans. Eram mansos, dedicavam-se à lavoura e o seu chefe chamava-se Poté, que, assim, deu o nome ao atual município. Em 1878, aproximadamente, o Rev.mo Padre Frei Serafim Gorizia estabeleceu a catequese onde esta hoje situada a cidade de Itambacuru, para lá levando quase todos os índios do aldeamento. De 1882 a 1883, após a retirada dos nativos para a catequese de Itambacuri, registrou-se a chegada de pessoas civilizadas que, atraídas pela liberdade do solo dadivoso de Poté, ali se fixaram, desbravaram suas matas, cultivaram suas terras, construíram a capela e em torno dela suas casas, constituindo, assim, o hoje prospero município de Poté. O povoado inicialmente pertenceu à freguesia de Concórdia (Sete Passos), e teve como vigário o Padre Sebastião da Luz. Em 26 de agosto de 1912 foi elevado à freguesia, por D. Joaquim Silvério de Sousa, Arcebispo da Paróquia do Senhor Bom Jesus do Poté, sendo seu primeiro Vigário o Rev.mo Padre Frei Gaspar de Módica. Seu primeiro vereador à Câmara de Teófilo Otoni, foi o capitão Antônio Gomes Leal; seus primeiros Juízes de Paz eleitos foram os Senhores Ramiro Coelho Guedes, Manoel Gomes da Silva e Alfredo Sommerlatte. Elevado a município, foi seu primeiro Prefeito o Senhor Doutor Artur Raush. Gentílico: poteense. Formação administrativa: Distrito criado com denominação de Poté, pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Poté, figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Elevado à categoria de município com a de denominação de Pote, pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado de Teófilo Otoni. Sede no antigo distrito de Poté. Constituído de 3 distritos: Poté, Ladainha e Valão, os 2 primeiros desmembrados de Teófilo Otoni e o ultimo criado pela mesma lei acima citada, com terras desmembradas do distrito sede do município de Poté e de Téofilo Otoni. Não temos a data de instalação. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Poté, Ladainha e Valão. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Poté e Valão. Assim permanecendo em divisão territorial datada 31-XII-1971. Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, é criado o distrito de Sucanga e anexado ao município de Pote. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Pote, Sucanga e Valão Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

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Santa Helena de Minas (Minas Gerais) Histórico: Gentílico: santaelenense de minas. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Balbinópolis (ex-povoado de Santa Helena), pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, subordinado ao Bertópolis. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Balbinópolis figura no município de Bertópolis. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993. Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Helena de Minas, pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembrado de Bertópolis. Sede no atual distrito de Santa Helena de Minas (ex-Balbinópolis). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital: Balbinópolis para Santa Helena de Minas, alterado pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995.

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Serra dos Aimorés (Minas Gerais) Histórico: Gentílico: serrense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Serra dos Aimorés (ex-povoado da estação do km 158 da Estrada de Ferro - Bahia Minas), pela lei nº 336, de 27-12-1948, subordinado ao município de Nanuque. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Serra dos Aimorés figura no município de Nanuque. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado á categoria de município com a denominação de Serra dos Aimorés, pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Nanuque. Sede no antigo distrito de Serra dos Aimorés. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

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Setubinha (Minas Gerais) Histórico: Gentílico: setubinhense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Setubinha, pela lei provincial nº 2592, de 03-01-1889, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Setubinha figura no município de Teófilo Otoni. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento eral de 1-IX-1920 Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Setubimha, foi transferido do município de Teófilo Otoni para constituir o novo município de Malacacheta. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Setubinha figura no município de Malacacheta. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Setubinha permanece no município de Malacacheta Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993. Elevado á categoria de município com a denominação de Setubinha, pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembrado de Malacacheta. Sede no antigo distrito de Setubinha. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Transferência distrital: Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, transfere o distrito de Setubimha do município de Teófilo Otoni para novo município de Malacacheta

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Teófilo Otoni (Minas Gerais) Histórico : Os primeiros habitantes das terras do Município de Teófilo Otoni foram indígenas descendentes dos Tapuias. Em 1922 havia uma derradeira taba de índios Machacalis, localizada nas nascentes do ribeirão Imburanas, habitada por 15 a 18 famílias. A sua origem se deve à criação da Companhia de Comércio e Navegação do Rio Mucuri, fundada pelo grande brasileiro Teófilo Otoni, com o objetivo de estabelecer comunicação mais fácil entre o nordeste de Minas e o Rio de Janeiro, por via fluvial e terrestre, e, posteriormente, o estabelecimento de um porto de mar para o escoamento da produção da Provincial. A abertura de estradas, o estabelecimento da navegabilidade do Rio Mucuri, em cuja rota a Campanhia estabelecia pontos de colonização, e a vinda de numerosos colonos portugueses, holandeses, belgas, franceses, chineses e alemães marcaram o início do desenvolvimento de Teófilo Otoni. Dos colonos que ali chegaram, somente os alemães se fixaram. Até fins de 1858 o número de colonos já ascendia a 2.091 na localidade então denominada Filadéfia. Gentílico: teofilo-otonense. Formação Administrativa: Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora da Conceição da Filadélfia, pela lei provincial nº 808, 03-06 ou 03-07-1857, confirmada sua criação pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Minas Novas. Elevado à categoria de vila com a denominação de Teófilo Otoni, pela lei provincial nº 2486, de 09-11-1878, desmembrado de Minas Novas. Sede na povoação de Nossa Senhora da Conceição de Filadélfia. Constituído de 2 distritos Teófilo Otoni e Malacacheta criado pela mesma lei acima citada e lei estadual nº 2, de 14-09-1891. Instalado em 25-03-1881. Pela lei provincial nº 2592, de 03-01-1880, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Setubinha a anexado ao município de Teófilo Otoni. Pela lei provincial nº 2829, 24-10-1881, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Santa Clara do Mucuri e anexado ao município de Teófilo Otoni. Pela lei provincial nº 3442, de 28-09-1887, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Urucu e anexado ao município de Teófilo Otoni. Pela lei municipal nº 47, de 12-05-1894, é criado o distrito de Sete Posses e anexado ao município de Teófilo Otoni. Pela lei municipal nº 222, de 20-01-1902, o distrito de Sete Posses tomou o nome de Concórdia e o distrito de Santa Clara do Mucuri a chamar-se Aimorés. Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, foram criados os distritos de Itaipé (ex-povoado de Rio Preto), Itambacuri e Pampan (ex-povoado de São José do Pampan), Pote e anexados ao município de Teófilo Otoni. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Teófilo Otoni é constituído de 10 distritos: Teófilo Otoni, Aimorés, Concórdia (ex-Sete Posses), Itaipé, Itambacuri, Pampan, Poté, Malacacheta, Setubinha e Urucu. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920. Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Itambacuri. Elevado à categoria de município. A mesma lei acima citado desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Malacacheta e Setubinha, para constituir o novo município de Malacacheta. Ainda pela mesma lei o distrito de Pampan passou a denominar-se Águas Belas e o distrito de Aimorés a denominar-se Indiana. Pela lei estadual nº 1128, de 19-10-1929, o distrito de Concórdia tomou a denominação de Ladainha. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7 distritos: Teófilo Otoni, Águas Belas (ex-Pampan), Indiana (ex-Aimorés), Itaipé, Ladainha (ex-Concórdia) Poté e Urucu. Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Poté e Ladainha (ex-Concórdia), para constituir o novo município de Poté. A mesma lei desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Carlos Chagas (ex-Urucu), Águas Belas e Indiana, para constituir o novo município de Carlos Chagas. Ainda sob a mesma lei foram criados os distritos de Jardinópolis, Marambainha e Pavão e anexados ao município de Teófilo Otoni. No quadro fixado para vigorar no período de 1039-1943, o município é constituído de 5 distritos: Teófilo Otoni, Itaipé, Jardinópolis, Marambainha e Pavão. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Itaipé e Marambainha, para constituir o novo município de Novo Cruzeiro (ex-Itaipé). Pelo mesmo decreto acima foram criados os distritos de Crispim Jaques, Frei Gonzaga e Pedro Versiani e anexados ao município de Teófilo Otoni. E ainda Sob este mesmo decreto, o distrito de Jardinópolis passou a denominar-se Topázio. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, município é constituído de 6 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Pedro Versiani, Pavão e Topázio (ex-Jardinópolis). Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Pavão. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: Teófilo Otono, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Pedro Versiani e Topázio. Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, foram criados os distritos de Mucuri e Rio Pretinho e anexado ao município de Teófilo Otoni. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 7 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Mucuri, Pedro Versiani, Rio Pretinho e Topázio. Pela lei estadual nº 10703, de 27-04-1992, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Novo Oriente (ex-Frei Gonzaga). Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 6 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Mucuri, Pedro Versiani, Rio Pretinho e Topázio. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007 . Alteracão toponímica distrital: Nossa Senhora da Conceição da Filadélfia para Teófilo Otoni, alterado pela lei provincial nº 2486, de 09-11-1878.

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Umburatiba (Minas Gerais) Histórico: Gentílico: umburatibense Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Umburanas, pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, subordinado ao município de Águas Belas. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Umburanas figura no município de Águas Belas. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Umburanas tomou a denominação de Umburatiba e o município de Águas Belas a chamar-se Águas Formosas. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Umburatiba (ex-Umburanas) figura no município de Águas Formosas. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação Umburatiba, pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Águas Formosas. Sede no antigo distrito de Umburatiba. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito de Umburatiba é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital Umburanas para Umburatiba, alterado pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.