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Fundaçã,o nstituto Brasileiro de Geografia e Estat~ística - IBGE Diretoria de Geociências - DGC

Cl:iD:r: ft v LS A(fJ .J>6" ..Uocu l'rlsril~ ç.Av

J1

de

julho e agosto de 1991

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informativo DGC

CONTEÚDO

DIREÇÃO 3 •

NPO 5

DECAR 8

DEGED 11

DEGEO 13

DEPIN 14

DERNA 18

DETRE 20

DIGEO/PA 26

DIGEO/BA 28

D1GEO/DF 31 ' DIGEO/GO 33

DIGEO/SC 36

GESAD 39

CALENDÁRIO DE EVENTOS 42

RELAÇÃO DE COLABORADORES 43

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I

Informativo DGC

EDITORIAL

PROGRAMA DE CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

Território é sem dúvida a palavra chave da linha programática da DGC, no último Editorial tivemos a oportunidade de apresentar, de forma resumida, o programa de Divisão Territorial, neste vamos tratar dos conteúdos concernentes a caracterização desse nosso objeto de estudo.

O Programa de caracterização do território reúne o conjunto de projetos/atividades que tem por finalidade a produção de informações voltadas para a atualização do conhecimento sobre as múltiplas dimensões que descrevem o Território Nacional.

No âmbito deste programa, a Geociências se apresenta como a Unidade, da estrutura do lliGE, responsável pela caracterização dos padrões de organização do espaço geográfico, em suas componentes física, política e sócio-econômica.

Caracterizar o território implica em descrever suas estruturas físicas; posicionar, localizar e denominar fatos e aspectos relevantes para orientação e leitura adequada dos fatores naturais e humanos caracterizadores do Território Nacional; identificar e avaliar a ocorrência, distribuição, potencial e disponibilidade dos Recursos Naturais; identificar e analisar os agentes responsáveis pela estruturação do território.

O tratamento deste conjunto de elementos, só pode se dar de forma eficiente em ambiente multi e interdisciplinar. Desta forma, diversas áreas do conhecimento são articuladas no âmbito da Diretoria de Geociências para dar conta da produção de estudos e pesquisas dirigidos para a atualização do conhecimento sobre a caracterização do Território Brasileiro.

A título de informação, enunciaremos a seguir o conjunto de projetos e subprojetos que integram o programa de caracterização do Território, cujo detalhamento pode ser obtido na versão completa do PGIEG .

.3.

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Infonnativo DGC

PROGRAMA DE CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

Projetos

1- Sistema Geodésico Brasileiro

3- Organização e Cadastramento de nomes geográficos

4- Indicadores em Geociências

5- Estudo de Recursos Naturais

6- Estudos da Organização do Espaço Brasileiro

7- Estudos de Qualidade Ambiental

9- Mapas Murais -----

lO- Atlas

Fonte: Versão DGC - do PGIEG

Subprojetos

1.1 - Estrutura Planimétrica 1.2 - Estrutura Altimétrica 1. 3 - Gravimetria

- Carta Internacional do Mundo ao Milionésio - CIM

2.2 - 1 :250.000 2.3- 1:100.000 2.4 - 1: 50.000 2.5 - 1: 25.000

3.1 -Cadastro de Topônimo 3.2- Pesquisa de origem e

Historiografia de topônimo

5. 1 - Dinâmica dos Ecossistemas 5.2- Série Levantamento de Recursos

Naturais

6.1 - Geografia do Brasil 6.2- Brasil-Uma Visão Geográfica 6.3- Geografia dos Estados 6.4 - Estudos Municipais

7.1 -Uso do solo 7.2- Poluição ambiental 7.3 -Saneamento básico

.4.

10.1- Atlas Nacional do Brasil 10.2- Atlas Regional e Estadual 10.3- Atlas Escolar

I

'

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Infonnativo DGC

NÚCLEO DE PLANEJAMENTO E ORGANIZACÃO - NPO

PTA92

Conclusão da elaboração da proposta de novos projetos, visando a composição do PT A/92 após a apresentação e aprovação pelas unidades de planejamento da Diretoria de Geociências.

A proposta foi enviada às unidades, de modo a atender às linhas prioritárias da DGC, de acordo com as diretrizes do PGIEG.

O NPO participou, em 28/08/91, da 1 a reunião na CPO para elaboração do PTA/92.

O envio das propostas de novos projetos será aceito até 27/00/91, ocasião em que serão submetidas a análise pela Direção e pelo NPO, objetivando a incorporação ao PTA/92.

SOLICITAÇÃO VIAGEM

Reformulação dos Formulários de Solicitação de Viagens, adaptando-os à nova necessidade de trabalho, tendo em vista a descentralização na emissão de passagens.

CONTRATOS E/OU CONVÊNIOS

· Após procedimentos de rotina à celebração e acompanhamento de Contratos e/ou Convênios, neste período, foi realizado o abaixo descrito:

Implementação dos Contratos com IPUF, MINERAÇÃO CARAÍBA e SEPLAN/SC, iniciados no bimestre passado.

Celebração do Terceiro Termo Aditivo com o ITCF - Instituto de Terras, Cartografia e Floresta, objetivando estender o prazo de vigência do 2° Termo Aditivo, visando a conclusão do Arquivo Gráfico de Estruturas Territoriais do Estado do Paraná- AGRET/PR.

Elaboração e implementação de Termo de Compromisso com o DETUR­Departamento de Turismo do Distrito Federal, objetivando o empréstimo de Fotolitos da Carta Guia de Brasília, de propriedade do IBGE, visando subsidiar a Carta Turística em elaboração naquele órgão.

· Elaboração e implementação de Termo de Compromisso com a SENIR­Secretaria Nacional de Irrigação, objetivando o empréstimo de positivos ou cópias referentes à curva de nível e dados planimétricos das folhas topográficas

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lnfonnativo DGC

na escala I :250.000, de propriedade do IBGE, visando subsidiar o Cadastro Nacional de Irrigantes - CNI, em elaboração naquele órgão.

· Elaboração de novo Termo de Convênio com a UFPR- Universidade Federal do Paraná, objetivando dar continuidade aos programas de cooperação técnica, ora em desenvolvimento.

OUTRAS ATIVIDADES

TREINAMENTO

· Reprodução, em soft FORMAX, dos formulários de Prestação de Contas e respectiva orientação de preenchimento, segundo Instrução Normativa no 003/90 de 27/12/90, da Secretaria da Fazenda Nacional, que disciplina, entre outras, a prestação de contas do total de recursos recebidos decorrentes de convênios, acordos, ajustes ou similares, de natureza financeira.

· Reprodução e preenchimento, em soft FORMAX, de jogo de formulários de abertura do projeto "OS MUNICÍPIOS RURAIS BRASILEIROS: CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E ANÁLISE DA FRONTEIRA AGRÍCOLA", exigidos pela ABC- Agência Brasileira de Cooperação- órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, referentes ao acordo IBGE x GIP-RECLUS, que prevê a viagem de técnicos da DGC, em missão na Maison de la Geographie, em Montpellier - França.

· Apoio ao projeto DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AMAZÔNIA LEGAL, no tocante à digitação de Relatórios de Atividades, no soft CARTA CERTA.

Introdução a Sistemas de Informações Geográficas. Instrutor: Marcus Vinicius Duarte da Silva Clientela: DEPIN, DERNA, DEGEO, DECAR, DETRE, DIIDEAT Este curso iniciou em 13/08/91 com previsão de término em 05/09/91.

XXIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo Promovido pela UFRS Período: 21 a 27/07/91 Clientela: DERNA

XV Congresso Brasileiro de Cartografia Promovido pela USP Período: 28/07/91 a 02/08/91 Clientela: DECAR, DEGED, DETRE, DIGEO/DF, DIGEO/GO, DIGEO/CE

.6.

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Informativo DGC

Pesquisa da Associação Internacional de Cartografia Grupo de Trabalho das Mulheres na Cartografia Período: Agosto/91 O NPO atuou como intermediário, contactando com as cartógrafas .

ESTÁGIO- Conclusão, em 15/07/91, do estágio de um funcionário da DHN- Diretoria de Hidrografia e Navegação, no Laboratório Fotográfico do DECAR.

ESTÁGIO- Iniciou, em 12/08/91, estágio de um funcionário da DHN- Diretoria de Hidrografia, no Laboratório Fotográfico do DECAR.

.7.

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Infonnativo DGC

DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIA- DECAR

1) O Departamento de Cartografia está concentrando, no momento esforços no desenvolvimento dos trabalhos relativos aos seguintes projetos:

- Atlas Nacional do Brasil

- Carta Aeronáutica de Pilotagem - 18 folhas

- COPEL

Diagnóstico Ambiental da Amazônia Legal

- Fronteira Brasil Venezuela

- Digitalização da malha municipal do Brasil.

2) Está na fase de conclusão o preparo para impressão do Manual de Normas, Especificações e Procedimentos Técnicos para a CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO (CIM).

3) Foi elaborado no Departamento de Cartografia, o Mapa AGÊNCIAS DE COLETA E SEUS COMPONENTES, na escala 1:2.500.00.

4) Dando continuidade aos trabalhos do Projeto BRASIL - VENEZUELA , que objetiva mapear topograficamente a fronteira entre os dois países, foi realizada a 33 reunião de trabalhos com a comissão técnica da Venezuela e técnicos do DECAR.

Durante o período 05 a 09 de agosto, teve início, nas instalações do DECAR, os trabalhos de organização do apoio das áreas que serão mapeadas em 1:100.000, compreendidos entre as coordenadas:

5) Foram concluídos pelo Serviço de Compilação Temática e Especial e já impressos pelo Serviço Gráfico os três temas do Mapa Magnético edição com a tiragem abaixo:

. 2.000 exemplares

.8.

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Infonnativo DGC

- INTENSIDADE TOTAL - INCLINAÇÃO

. 2.500 exemplares

- DECLINAÇÃO

Somando um total de 6.500 exemplares dos 03 temas, que já foram enviados ao OBSERVA TÓRIO NACIONAL.

REFORMULAÇÃO DO ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL (AEB)- 1991

O Departamento de Cartografia concluiu a elaboração dos 28 mapas, abaixo relacionados, que comporão o AEB 1991.

· FÍSICO

· ÁREAS MAPEADAS

· UNIDADES DA FEDERAÇÃO E GRANDES REGIÕES 1990

· EVOLUÇÃO DAS UNIDADES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS (02 conjuntos de mapas)

· TERRAS INDÍGENAS

·GEOLOGIA

· UNIDADES CLIMÁTICAS

· UNIDADES DE RELÊVO

· POTENCIALIDADE AGRÍCOLA DOS SOLOS

· BACIAS HIDROGRÁFICAS

· VEGETAÇÃO PRIMITIVA

· ESPÉCIES EM ESTADO A V ANÇADO DE EXTINÇÃO

· UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

· ORGANIZAÇÃO ESPACIAL GLOBAL

· OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO (Densidade da População de 1940 a 1991)

· MOBILIDADE DA POPULAÇÃO

· TRANSPORTES 198011985

· ENERGIA

· SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES

· AGRICULTURA- GRAU DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO

· AGRICULTURA - VARIAÇÃO DA ÁREA DOS ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS

· ATIVIDADE INDUSTRIAL- PRINCIPAIS GÊNEROS POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO

.9.

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Infonnativo DGC

· ATIVIDADE INDUSTRIAL- PARTICIPAÇÃO DAS MICRO-EMPRESAS

· RENDA - RENDIMENTO MÉDIO MENSAL

· EDUCAÇÃO- PESSOAS NÃO ALFABETIZADAS COM MAIS DE 06 ANOS

· SAÚDE- ATENDIMENTO HOSPITALAR (Leitos por habitantes)

· AGLOMERADOS SUBNORMAIS (Favelas e similares)

.10.

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Informativo DGC

DEPARTAMENTO DE GEODÉSIA - DEGED

PARTICIPAÇÃO DO IBGE NO PROJETO ESTUDO DAS OBSERVAÇÕES GPS EM UMA ÁREA DE GRANDES PERTURBAÇÕES IONOSFÉRICAS

O posicionamento GPS em regiões de Anomalia Geomagnética tem revelado um comportamento inesperado na ionosfera, apresentando erros em medidas de distâncias da ordem de 0,5m em linhas de base de até 12 km. Uma análise da distribuição da intensidade do campo geomagnético mostra a existência de regiões de anomalias geomagnéticas na Terra. Destas, a região denominada SAGA - Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul é a de maior importância para pesquisas. O centro da anomalia magnética na superfície da Terra situa-se aproximadamente na costa de Santa Catarina, sendo que na alta atmosfera desloca-se para leste, sobre o Oceano Atlântico.

Visando o estudo, análise e modelagem do comportamento da ionosfera na região da anomalia Geomagnética do Atlântico Sul (SAGA), o IBGE, Universidade Federal do Paraná, Universidade de Hannover-Institut fuer Erdmessung, Universidade Federal de Pernambuco e Escola Politécnica-USP, desenvolveram no período de 19 de junho a 20 de julho de 1991 observações simultâneas com oito receptores GPS de duas frequências, medições da ionosfera, rádio sondagens e medições do campo magnético.

A participação do Departamento de Geodésia nas atividades envolveu a operação de uma estação fixa de rastreamento GPS estabelecida no Complexo de Lucas, trabalhos conjuntos de uma equipe de oito servidores da Divisão de levantamentos Geodésicos com elementos da Universidade Federal do Paraná e Universidade de Hannover na ocupação das estações GPS estabelecidas no Paraná e Santa Catarina. A Divisão de Geociências no Distrito Federal incumbiu-se de operar a estação fixa de rastreamento GPS estabelecida na Reserva Ecológica do Roncador.

PARTICIPAÇÃO DO DEGED NO XV CONGRESSO BRASILEffiO DE CARTOGRAFIA

O Departamento de Geodésia participou do XV Congresso Brasileiro de Cartografia, realizado no período de 28 de julho a 04 de agosto do ano em curso, nas dependências da Universidade do Estado de São Paulo-USP apresentando os seguintes trabalhos:

- BANCO DE DADOS GRAVIMÉTRICOS

Autoria: Maria Cristina Barboza Lobianco Valéria Mendonça Guimarães

.11.

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Infonnativo DGC

- AJUSTAMENTO DA REDE PLANIMÉTRICA DO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO

Autoria: Sonia Maria Alves Costa Luíz Paulo Souto Fortes

- REDE BRASILEIRA DE MONITORAMENTO CONTÍNUO DO SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL - GPS

Autoria: Luíz Paulo Souto Fortes René Armando Zepeda Godoy

- REDE DE TRANSLOCAÇÃO NA AMAZÔNIA

Autoria: Kátia Duarte Pereira René Armando Zepeda Godoy Jorge Luiz Rodrigues dos Santos Paulo Maurício Guapyassu de Oliveira

- REPROCESSAMENTO DE ESTAÇÕES DOPPLER NO IBGE

Autoria: Kátia Duarte Pereira René Armando Zepeda Godoy Jorge Luíz Rodrigues dis Santos Paulo Maurício Guapyassu de Oliveira

- RESULTADOS PRELIMINARES DO AJUSTAMENTO DA REDE ALTIMÉTRICA DE ALTA PRECISÃO DO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO

Autoria: Gilberto Pessanha Ribeiro Roberto Teixeira Luz

- O ESTADO DAS REDES GEODÉSICAS NACIONAIS

Autoria: José Duarte Correia Roberto Teixeira Luz

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Infonnativo DGC

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - DEGEO

PROJETO: "DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AMAZÔNIA LEGAL"

-Entre os dias 18 e 29 de agosto foi realizada, por parte da coordenação técnica {César Ajara) e da gerência do projeto {Adma Hamam de Figueiredo), uma viagem às capitais da Amazônia Ocidental- Cuiabá, Porto Velho, Rio Branco, Manaus e Boa Vista- visando contatos preliminares junto a órgãos públicos federais e estaduais e a organizações não governamentais aí situadas.

O levantamento da problemática ambiental no âmbito de cada Estado, a obtenção de planos e programas oficiais, além de análises e estudos eventualmente realizados sobre a situação sócio-econômica, foram objeto de atenção, reunindo-se grande quantidade de documentação ao final da viagem.

No âmbito do Diagnóstico Ambiental da Amazônia Legal está sendo levantada ampla bibliografia referente ao processo de ocupação recente dessa área, privilegiando as repercussões de tal ocupação tanto sobre o domínio territorial, quanto sobre relações sócio-econômicas.

Quanto às fontes de informações secundárias recorreu-se aos principais órgãos federais responsáveis pela implantação da política pública na Amazônia, além da Base de Dados do IBGE.

Algumas entidades não-governamentais forneceram também informações, destacando-se o Conselho Indigenista Missionário {CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra {CPT), entre outros.

PROJETO: "ZONEAMENTO ECOLÓGICO - ECONÔMICO DO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL".

Viagem de representação dos técnicos Angélica Alves Magnago, Teresa Coni Aguiar, Suzi de Mattos e Roberto de Castro Nóbrega Barrucho, para participarem de reuniões com técnicos do DIGEO/GO, SEPLAN/GO, Secretaria do Entorno do Distrito Federal e Prefeituras da Área em estudo, no período de 12/08 a 30/08/91, além de realizar entrevistas junto a segmentos não institucionais previamente contactados.

-Participaram do Curso de "Sistema de Informações Geográficas" no período de 13 de agosto a 05 de setembro, os técnicos Helena Maria Mesquita Balassiano e Maria Mônica O'Neill, oferecido pelo DECAR .

- Foi apresentada a comunicação "O Rio de Janeiro dos Compositores da Música Popular Brasileira, 1928 - 1991: Uma Introdução à Geografia Hu­manística", pelo geógrafo João Baptista Ferreira de Mello, que também participou de programas de televisão e reportagens jornalísticas sobre o mesmo tema.

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Infonnativo DGC

DEPARTAMENTO DE DOCUMENTACÃO E INFORMACÃO- DEPIN

PALESTRAS, CURSOS E SEMINÁRIOS

No início de julho o ANEPE Edson de Faria Almeida, Gerente do Projeto Previsão de Safras, na DGC/DEPIN, juntamente com o ANEPE Carlos Lauria, Chefe da Divisão de Previsão de Safras da DPE, participou em Brasília da reunião do GCEA (Grupo de Coordenação de Estatística Agropecuária). Na ocasião, houve um debate sobre a Avaliação de Safras Agrícolas e apresentação de palestras sobre o mesmo tema, proferidas por Willian Liu, da USP, e Divino Figueiredo, do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária.

Em 6 de agosto , foi promovida uma palestra sobre o software ERDAS, proferida por Bill Sharp da ERDAS americana, na qual discursou sobre as potencialidades deste software de tratamento e classificação de imagens digitais, bem como apresentou diversos trabalhos demostrativos. Estiveram presentes representantes dos Departamentos da DGC, representante da DI, bem como de outras Instituições como Petrobrás, CPRM, Furnas, FEEMA e Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos - SOSP.

Oito técnicos da Gerência do PREVISÃO DE SAFRAS participaram do curso de Introdução do Sistema Geográfico de Informações ministrado pelo ANEPE Marcus Vinicius do DECAR/INFOCAR durante o mês de agosto .

Entre 05 e 09 de agosto esteve conosco o professor Heber Compasso do Departamento de Engenharia Cartográfica da Universidade Federal de Pernambuco, ministrando aulas práticas sobre o uso do ERDAS aos técnicos da Gerência do Projeto.

O técnico Eduardo Ribeiro Suhett elaborou o Guia de Treinamento do Ventura 2.0, como uma primeira proposta de manual para capacitação de servidores neste software, procedendo ao treinamento de funcionários da DIPRO. A cópia deste Manual pode ser obtida na Biblioteca Setorial da DGC.

NOVAS PUBLICAÇÕES

O Projeto Editorial anuncia a publicação do Cadernos de Geociências n° 7, agora com nova diagramação, utilizando o Software Ventura Publisher e apresentando resultados compatíveis com seus mais de 550 assinantes no Brasil e no exterior.

Encontra-se em fase de editoração a publicação avulsa - Regime Jurídico Único - RJU , que será distribuído entre os funcionários da Diretoria de Geociências.

Neste período foram ainda recebidos 12 (doze) novos trabalhos para publicação .

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lnfonnativo DGC

PUBLICAÇÕES NO CDDI

Foram enviadas ao CDDI para preparo para impressão, as seguintes obras:

-Revista Brasileira de Geografia, ANO 53 n° 3, com 04 artigos e 01 comunicação, num total de 317 laudas, 70 Figuras e Mapas. -Sistematização de dados Sobre a Fauna Brasileira, Tomo VII. Dicionário de nomes vulgares - Reptilia - Sistematização de Dados Sobre a Fauna Brasileira, Tomo VIII. Dicionário de nomes vulgares - Amphibia - Sistematização de Dados Sobre a Fauna Brasileira, Tomo IX. Dicionário de nomes vulgares- Mammalia

ATENDIMENTO BIBLIOGRÁFICO

Acaba de ser lançado o primeiro volume de "Sumários de Monografias", contendo 110 páginas, organizados em ordem alfabética dos títulos das publicações, disponíveis na Biblioteca Setorial da Diretoria de Geociências.

A Biblioteca Setorial da DGC registrou no bimestre, 243 consultas, 78 empréstimos e 152 títulos novos incorporados ao acervo.

ROYALTIES DE PETRÓLEO

No mês de agosto o DEPIN/DIGET/SE2 elaborou a minuta da Resolução, com a respectiva relação dos municípios beneficiados com "royalties" de petróleo referente ao primeiro semestre de 1991.

CONEXÃO DIRETA ENTRE DOIS MICROCOMPUTADORES

Para interligar dois computadores você precisa de uma placa de interface serial, ou um adaptador de comunicação assíncrono. Esta é a placa que se adapta a um dos conectares na parte de trás do computador, que permitirá que você ligue um modem ao seu computador.

Nem todas as comunicações entre computadores exigem modem. Se você tem dois computadores perto um do outro, eles podem estar diretamente conectados por um cabo serial. A conexão de computadores desta maneira é um método comum que é usado para transferir arquivos de um computador para outro.

Para conectar dois computadores você precisará de um cabo de modem nulo, ou um eliminador de modens, como é chamado às vezes. Este cabo faz cada computador simular que está se comunicando com um modem. Basicamente, o cabo inverte a conexão de vários fios, a fim de que a linha de transmissão de dados de um computador seja conectada

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Infonnativo DGC

à linha de recepção de dados do outro computador. A figura a seguir ilustra a instalação elétrica de um cabo de modem nulo.

PINO 02 ]---[ I PINO 03 PINO 03 ]---[ I PINO 02 PINO 04 ]---[ I PINO 05 PINO 05 ]---[ PINO 04 PINO 06 ]---[ PINO 20 PINO 20 ]---[ PINO 06

'-P_IN_0_0_7 _ __, ]---[ L_P_IN_0_0_7__j

Na maioria dos casos, quando se conecta dois computadores, você precisa de um software de comunicação para controlar o "aperto de mãos" entre os dois. O "aperto de mãos" se refere à habilidade dos computadores para sinalizar um ao outro quando estão prontos para enviar ou receber dados.

Com o objetivo de se estabelecer este tipo de ligação entre os microcomputadores que estão sendo utilizados no desenvolvimento do sistema de consulta ao Sistema de Informação Municipal, os funcionários Eliane de Oliveira Alves e Milton Barbosa de Almeida, do DIGET/SE.l, contactaram firmas e a DI, sobre softwares disponíveis. O técnico da DIIDEA TE/DIINF, Luíz Fernandes Moreira Dias, orientou sobre a configuração necessária ao estabelecimento da comunicação entre os micros. O técnico Paulo Jorge da Silva, da Equipe de Manutenção de Equipamentos/GESAD, efetuou a configuração dos conectares do cabo.

Para que a transferência se efetive, um dos micros deve ser definido como escravo (remoto) e outro como mestre (local). Os dois micros devem conter o software apropriado.

Se o software for configurado para usar a COM 1 deve-se tomar cuidado para não conectá-lo com a COM2.

O software dispõe de vários recursos tais como: . auto-teste em cada porta serial; . teste de transmissão; . cópia para o diretório; . transferência de arquivos após uma data específica; . definição de rotinas para uso frequente: backup de um sub-diretório de um

disco rígido para outro de um drive de disco flexível para disco rígido, de disco rígido para disco flexível, etc;

. permite executar comandos no micro remoto a partir do micro local.

Esta ligação vem favorecer os usuários que:

A - Estiverem com um dos acionadores de disco flexível danificado, sem possibilidade de efetuar backups ou transferência para outro micro via disquete. Por intermédio deste software é possível ao usuário que estiver utilizando este micro com problema, usar um outro micro para fazer seus backups, sem risco de perder os arquivos .

. 16.

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Informativo DGC

B - Desenvolvem rotinas em um micro com vídeo monocromático e desejam vísualizá-las em outro com vídeo colorido. Efetua-se a transferência do módulo executável via cabo de modem nulo e executa-se a rotina no micro com vídeo colorido, a partir do micro com vídeo monocromático.

Outras vantagens deste procedimento:

- minimizar o uso dos acionadores de disco flexível, poupando-se seus elementos mecânicos;

- rapidez na execução das tarefas que dependem de transferência de arquivos.

BIBLIOGRAFIA: PC·DOS e MS.DOS Guia do Usuário

Thomas Sheldon Byte/Mcgraw-H.C.

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Infonnativo DGC

DEPARTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS - DERNA

- Com o objetivo de ampliar as informações contidas no Cadastro de Áreas Especiais, as técnicas Mitiko Yanaga Une e Zuleica Carneiro Louro estiveram na Superintêndencia de Assuntos Fundiários - FUNAI (Brasília), para levantamento de dados e documentação relativas às terras indígenas na área da Amazônia Legal .

- Dando sequência ao projeto Uso do Solo Rural e os Problemas de Agrotóxicos, os técnicos do DERNA: Elpídio Antônio Venturini, José Aldo Coutinho, Mario Sérgio D' Ávila Cavalcanti e os do DEAGRO: Josimar A. Santos, Luiz Celso Lins e Roberto Ferry, realizaram, no período de 24/6 à 5/7, pesquisa de campo no município de Teresópolis (RJ), onde foram investigados 94 estabelecimentos agrícolas. No momento, os questionários aplicados estão em fase de codificação.

-O Chefe do DERNA, Sr. Luiz Góes Filho, participou da reunião da Comissão Brasileira para o Programa Sôbre o Homem e a Biosfera (COBRAMAB), realizada em Brasília no dia 6 de agosto do corrente ano. Nesta reunião, discutiu-se os objetivos e estrutura do Programa MAB, bem como os dados sôbre a proposta do Consórcio Mata Atlântica, para a criação de novas reservas da biosfera ao longo da costa brasileira.

Na qualidade de representante do IBGE na COBRAMAB, o Chefe do DERNA recebeu a seguinte documentação:

. Cópia da Ata de reunião da COBRAMAB, de 6/8/91 .

. Informativo MAB, n° 15- 1991

. Report of The Meeting of the Mab Burean (Paris,5-7 March 1991)

. Folder's MAB.

Todo material encontra-se disponível no DERNA.

- Tendo como principal objetivo a implantação definitiva do Projeto Sistematização das Informações Sôbre Recursos Naturais, nas DIGEO's PA/GO/SC/BA, foram feitas reuniões nestas unidades entre os técnicos do DERNA Ricardo Forin Lisboa(Chefe da DIREN), Jaime Franklin Vidal de Araújo (Gerente do Projeto) e os técnicos daquelas unidades envolvidos nos trabalhos, conforme roteiro abaixo:

01/7 a 11/7/91 -Belém, Goiânia 05/8 a 09/8/91 - Florianópolis 02/9 a 06/9/91 - Salvador

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lnfonnativo DGC

- O técnico Trento Natali Filho, coordenador do Projeto Diagnóstico Ambiental da Amazônia Legal, esteve nas capitais dos estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, no período de 18/8 a 29/8/91, para contatos institucionais, coleta de dados e informações, bem como conhecer a situação do zoneamento ecológico-econômico em cada um daqueles estados, tendo visitado: a Fundação Candido Rondon e a Fundação Estadual do Meio Ambiente, em Cuiabá; a Secretaria de Estado e Desenvolvimento Ambiental, a Secretaria de Planejamento e o INCRA, em Porto Velho; o Instituto de Meio Ambiente, o INCRA, a Funtac, a EMATER e a Secretaria de Planejamento, em Rio Branco; o IBAMA, a CODEAMA, o INPA, a FUNAI, a Secretaria de Indústria e Comércio e de Meio Ambiente, o Instituto de Meio Ambiente e o CEPA, em Manaus; o IBAMA, a Secretaria de Meio Ambiente, a Secretaria de Agricultura, o INCRA e a Secretaria de Planejamento, em Boa Vista .

.19.

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lnfonnativo DGC

DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS TERRITORIAIS - DETRE

PLANO DE TRABALHO ANUAL PARA 1992

A experiência da estruturação da Base Operacional dos Censos 91, a despeito das particularidades inerentes ao nosso País, vem ao encontro das diversas recomendações de simpósios, congressos e reuniões internacionais de organismos envolvidos na execução de Recenseamentos e Levantamentos Amostrais. Tais recomendações passam, fundamentalmente, pela necessidade e viabilidade de programas permanentes de atualização cartográfica para fins estatísticos e de cadastramento de estruturas territoriais legais ou institucionalizadas.

O primeiro passo para a implementação destes programas permanentes foi concluído com a construção do Sistema Base Operacional. Este sistema deve ser entendido como o conjunto de informações cartográficas e descritivas, onde o aspecto fundamental é o grau de atualização das informações e a consistência entre os dados gráficos e descritivos. Estas informações, associadas ao perfil sócio-econômico do País que será levantado pelos Censos 91, compõem a estrutura básica para as atividades do próximo decênio.

Como tudo que diz respeito a Divisão Territorial, informações sócio-econômicas, elementos físicos e artificiais representados em mapas e cartas, e tecnologia, sofre dinâmico processo de alteração, as atividades do próximo decênio devem ser cuidadosamente planejadas para o alcance de metas prioritárias.

Neste sentido, o Departamento de Estruturas Territoriais da Diretoria de Geociências, ao elaborar Plano de Trabalho Anual para 1992 considerou as necessidades do IBGE no que diz respeito à Divisão Territorial e Base Operacional para Recenseamentos e Levantamentos Amostrais, planejou atividades em consonância com a proposta do Plano Geral de Informações Estatísticas e Geográficas recentemente elaborada, e, com base na experiência satisfatória obtida com a estruturação da Base Operacional, estabeleceu como fundamental a participação das Coordenações de Base Operacional e das Divisões de Geociências no desenvolvimento destas atividades.

Desta forma, o Departamento de Estruturas Territoriais , através da implementação de processos e métodos adequados e da capacitação de recursos humanos em novas tecnologia, acredita ser possível beneficiar a Institutição e seus usuários com o fornecimento ágil, homogêneo e fidedigno de informações sobre estruturas territoriais, tanto nas Diretorias, quanto nas Unidades Regionais.

Assim, dando continuidade às atividades iniciadas em 1991, apresenta-se a seguir uma síntese das atividades previstas para 1992.

DOCUMENTAÇÃO DE ESTRUTURAS TERRITORIAIS (DOCET92)

Em geral, os organismos responsáveis pela instituição, cadastramento ou fornecimento de informações sobre estruturas territoriais e, mais especificamente, varias unidades do

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Informativo DGC

IBGE, são obrigadas a manter enorme acervo de documentação sobre estruturas territoriais. Este acervo, contendo documentação legal e cartográfica, devido às dificuldades de manutenção, não raro encontra-se duplicado, incompleto, em precário estado de conservação (cópias desgastadas pelo manuseio), além de ocupar espaço físico considerável.

Assim, visando eliminar arquivos duplicados, facilitar e assegurar a atualização, agilizar consultas e subsidiar futuras publicações referentes à Divisão Territorial, esta atividade prevê a migração do acervo de documentação legal para meio magnético. Devido ao grande volume de digitação envolvido, a atividade deverá ser iniciada com os textos legais de limites de Estados, Municípios e Distritos.

Uma segunda fase deverá abranger outras estruturas territoriais de interesse.

Quanto à documentação cartográfica básica, onde são representados os limites destas estruturas territoriais, a atividade prevê a sistematização da forma de armazenamento e cadastramento de folhas e cartas envolvidas, bem como a manutenção do acervo. A migração destes documentos para meio magnético é uma tarefa de longo prazo e objeto da atividade "Tratamento Gráfico de Estruturas Territoriais".

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DA DIVISÃO TERRITORIAL BRASILEIRA (AADTB92)

Esta atividade diz respeito à análise de propostas para criação de novas unidades territoriais, levando em consideração características cartográficas, fisiográficas e sócio-econômicas, em consonância com os preceitos legais vigentes. É dirigida para o acompanhamento da dinâmica da Divisão Territorial, análise e identificação dos limites das unidades territoriais em transformação ou em vias de alteração e fornecimento, aos Estados e Municípios, de informações de responsabilidade legal atribuída ao IBGE, quanto à viabilidade das propostas de criação de novas unidades territoriais. Desta atividade depende, ainda, o subsídio ao levantamento de população nos intervalos entre Censos Demográficos, com vistas ao cálculo das alíquotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

A constatação do acelerado aumento no número de unidades político-administrativas ocorrido no último decênio, reforçada pela expectativa da instalação de mais de 200 novos municípios em janeiro de 1993, aponta para a necessidade revisão metodológica desta atividade com vistas também a análises sobre as transformações espaciais e temporais da estrutura político-administrativa.

ARQUIVO GRÁFICO DE ESTRUTURAS TERRITORIAIS (AGRET92)

É de conhecimento que as divergências entre órgãos Federais e Municipais, no que se refere aos polígonos da Divisão Territorial, são muitas; e há ainda aquelas que vêm provocando litígios e pedências em diversos níveis. Estas questões têm se mostrado

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lnfonnativo DGC

merecedoras de um trabalho mais detalhado, uma vez que solucionadas, permitirão maior mobilidade às entidades de planejamento, administração e outras, em relação às áreas envolvidas.

Assim, os objetivos desta atividade são a busca da identificação dos limites legais entre Unidades Federadas, entre Municípios e entre estes e aquelas; a produção de informações; e a proposição de parâmetros e metodologias para a Divisão Territorial Brasileira, seja sob o enfoque político-administrativo, seja por unidades territoriais e áreas especiais legalmente definidas.

CARGA E CONSOLIDAÇÃO DO BANCO DE ESTRUTURAS TERRITORIAIS (CCBET92)

A primeira tentativa de se organizar informações, dispersas e não consolidadas, sobre estruturas territoriais, foi a construção de um cadastro denominado Cadastro Genealógico (CADGEO). Este cadastro visava, fundamentalmente, evitar que cada pesquisa utilizasse seu próprio cadastro de mumctptos, criando sérios obstáculos ao cruzamento de informações de diferentes pesquisas.

Após oito anos de uso do CADGEO, vartos pontos como dificuldade de consulta, manutenção, atualização e inflexibilidade para o cadastramento de outras estruturas, que não municípios e distritos, obrigaram a revisão do sistema.

A título de revisão optou-se pela construção de um banco de dados, em período simultâneo à estruturação da Base Operacional, de modo a utilizar ao máximo o esforço e investimento nas operações preparatórias dos Censos 91. Assim, o Banco de Estruturas Territoriais (BET) passou a ser sistema integrante do conjunto que subsidia a coleta e divulgação das informações dos Censos 91.

Este sistema foi construído para permitir o cadastramento de qualquer estrutura territorial. Para cada unidade cadastrada há possibilidade de respostas sobre subordinação político-administrativa ou territorial, superior e inferior, proveniência, eventos ocorridos durante o período de vigência da unidade, alterações na denominação, textos descritores de limites, área, identificação de documentação legal e outras, desde que tais informações tenham sido carregadas e consolidadas.

A experiência na construção deste sistema, embora satisfatória, vem indicando a necessidade de algumas alterações, segundo dois aspectos. O primeiro aspecto diz respeito à informática, e o segundo, às informações.

Quanto à informática, o Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados utilizado (IDMS), não se tem mostrado eficiente para este tipo de aplicação, além da necessidade de revisão da modelagem dos dados.

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Infonnativo DGC

Quanto às informações, as operações pré-Censo permitiram o cadastramento de unidades e sua subordinação, sendo ainda necessário a carga e consolidação de itens como proveniência de municípios, identificação correta de documentação legal, entre outros.

O Banco de Estruturas Territoriais deve ser visto, então, como o local de armazenamento das informações sobre estruturas territorias, que permitirá a todas as unidades do IBGE consulta ágil sobre estes dados. A integração futura deste Banco ao Sistema da Base Operacional, aos arquivos dos Censos 91 e de Levantamentos Amostrais posteriores, e a documentos cartográficos digitalizados, permitirá a construção de um amplo Sistema de Informações sobre a Divisão Territorial Brasileira.

TRATAMENTO GRÁFICO DE ESTRUTURAS TERRITORIAIS (TGRET92)

Recenseamentos e demais levantamentos estatísticos requerem documentação cartográfica adequada, elaborada segundo especificações como:

. escalas relativamente grandes e diferenciadas para regiões de características rurais (escalas topográficas) e de características urbanas ou de alta densidade populacional (escalas cadastrais), cobrindo a totalidade da área a ser levantada;

. seleção e atualização dos elementos de interesse a serem representados, como hidrografia básica, principais vias de transporte e comunicação, acidentes naturais e artificiais significativos, nomes e limites político-administrativos e de unidades territoriais de interesse, além de, nas áreas mais densamente povoadas, a representação e denominação de logradouros, representação de quadras e edificações esesesesesesprincipais;

. representação das unidades territoriais de coleta; entre outras.

O mapeamento para os Censos 91 foi elaborado em meio convencional, não se utilizando ainda tecnologias atualmente disponíveis para automação de processos cartográficos. Este procedimento foi adotado devido à constatação da necessidade de melhoria nos mapas municipais e de localidades estatísticos antes do início de qualquer projeto de automação.

O esforço na elaboração dos novos mapas, segundo metodologia mais adequada, durante a estruturação da Base Operacional, permite hoje iniciar um planejamento de tratamento digital do mapeamento de estruturas territoriais.

Neste sentido, há que se considerar que cerca de 80% da população brasileira encontra-se concentrada em localidades onde o mapeamento em escala cadastral não é elaborado pelo ffiGE, mas sim por instituições estaduais ou municipais.

Assim, a atividade de tratamento gráfico de estruturas territonrus, abrangendo o planejamento da atualização cartográfica para fins estatísticos e da digitalização de estruturas territoriais, dividir-se-á em duas linhas de atuação:

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CENSOS 1991

Infonnativo DGC

. A primeira diz respeito aos Mapas Estatísticos de Localidades, cuja fonte não é produzida pelo ffiGE, na maioria dos casos, e que detêm a representação espacial do território nacional onde concentra-se o maior percentual popula­cional. Este mapeamento está diretamente associado ao cadastramento de logradouros e domicílios, que futuramente deverá ser iniciado para os grandes centros urbanos .

. A segunda diz respeito aos Mapas Municípais Estatísticos, cujas feições geográficas principais são aquelas que subsidiam a representação das divisas político-administrativas. Neste caso serão subsidiadas também as atividades " Avaliação das Alterações da Divisão Territorial Brasileira" e" Arquivo Gráfico de Estruturas Territoriais".

Embora boa parte das atividades referentes à Base Operacional já tenha sido concluída, há ainda etapas a cumprir a partir de 1992.

Estas etapas dizem respeito à crítica e à atualização das zonas de trabalho do Censo de Indústria , Comércio e Serviços, ao monitoramento da Base Operacional dos Censos Agropecuário e de Indústria, Comércio e Serviços; à construção do Sistema de Consultas da Base Operacional e ao tratamento das informações referentes à Base Operacional para a divulgação dos resultados dos Censos 91.

A experiência com a Base Operacional tem comprovado que o êxito nas operações de coleta, e certamente, de apuração e divulgação, dependem muito do mapeamento e cadastramento adequado. Desta forma, poder-se-ia concluir ser falsa economia a redução de investimentos nestas atividades, visto que, frente ao investimento total de um Censo, o que se destina a tal fim é relativamente pequeno. Entretanto, a necessidade de início antecipado das atividades pré-Censo, no que se refere a mapeamento e cadastramento, sempre causa algumas dificuldades na obtenção de recursos para tais fins.

Visando atenuar este tipo de problema, e ainda, garantir subsídio aos levantamentos amostrais inter-censos, contribuir para melhor desempenho do Sistema Estatístico Nacional, e fornecer informações atualizadas aos diversos usuários durante o período inter-censos, a partir de 1992 será iniciado o planejamento de atualização contínua da Base Operacional.

CADASTRAMENTO DE NOMES GEOGRÁFICOS (CATOP92)

Nome geográfico pode ser definido como um nome próprio, termo específico ou expressão, pelo qual uma entidade geográfica particular é conhecida. Como entidade geográfica deve-se entender qualquer elemento relativamente permanente, natural ou artificial, da paisagem, que tenha uma identidade reconhecível dentro de um contexto cultural particular. É também usual a utilização do termo topônimo para a denominação

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Informativo DGC

cultural particular. É também usual a utilização do termo topônimo para a denominação de determinada entidade geográfica, sendo o termo técnico toponímia o estudo sistemático dos nomes geográficos .

O levantamento, organização e consolidação da evolução dos nomes geográficos deve ser visto como necessário para o alcance dos seguintes objetivos:

· . registrar a herança linguística e cultural do País, incluindo a padronização oficial dos nomes de localidades e feições geográficas;

. prover informações sobre a forma ortográfica e aspectos linguísticos de nomes geográficos;

. subsidiar levantamentos estatísticos, hidrográficos, geológicos, ecológicos e outros que necessitem estreito contacto com áreas em particular, seus rios, ilhas, vales, localidades, etc;

. subsidiar as atividades de mapeamento, em geral, e garantir, em particular, a grafia correta dos nomes e a representação das feições geográficas mencionadas em documentação legal da Divisão Territorial Brasileira, nos mapas e cartas oficiais do País;

· . subsidiar o cumprimento dos preceitos legais sobre a não duplicidade na denominação de cidades e vilas;

. atender a consultas sobre localização de determinada feição geográfica ou local habitado, a partir do nome geográfico;

. acompanhar as alterações legais ocorridas na denominação de unidades territoriais;

. subsidiar atividades de informatização de processos cartográficos destinados a obtenção de cartas e mapas em meio digital e a construção de Sistemas de Informações Geográficas;

. prover informações atualizadas para instituições governamentais ou privadas, jornalistas, escritores, bibliotecas, universidades e a todos aqueles que necessitem informações sobre nomenclatura geográfica; entre outros.

A distribuição diferenciada da população no território nacional (concentrada em centros urbanos e, dispersa nas regiões de características rurais) implica em tratamento diferenciado para o cadastramento de nomes geográficos. Este cadastramento será tratado, inicialmente, segundo dois aspectos:

. cobertura de todo território nacional através do cadastramento de nomes geográficos a partir de folhas do mapeamento sistemático (escalas variando de 1:25000 a 1:1000000); e . detalhamento para áreas urbanas e em processo de urbanização através do tratamento dos nomes cadastrados nas descrições de setores censitários que, em primeira instância, podem ser vistos como fonte para um futuro cadastro de logradouros.

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Informativo DGC

DIVISÃO DE GEOCIÊNCIAS - DIGEO/PA

A DIGEO/PA, mudou-se para as instalações do DEREIRO, na travessa Angustura, 2939 -Bairro do Marco- Belém/PA. CEP. 66.11 O- tel. 226-7003 , a partir do dia 02 de setembro do corrente ano.

No dia 14 de agosto foi feita a apresentação do trabalho "Zoneamento das Potencialidades de Recursos Naturais da Amazônia Legal Brasileira" durante a realização do Seminário "Uma Política Industrial para o Estudo do Pará", promovido pela Secretaria de Indústria Comércio e Mineração do Governo do Estado. O mesmo tema foi revivido no auditório da SUDAM no dia 29 de agosto com a participação dos técnicos da EMBRAPA, PARÁ MINÉRIOS, CVRD, SUDAM, IBGE E UFPa, sendo o ANEPE Pedro Edson Leal Bezerra expositor em ambas as ocasiões.

O ANEPE Mário Ivan Cardoso de Lima, apresentou no VII Seminário Centro de Geociências da UFPa. o trabalho Análise Morfoestrutural Preliminar da Bacia do Parmuba, realizado no período de 21 a 23 de julho do corrente ano.

A DIGEO/PA, prestou Apoio Logístico às atividades de campo do DERNA-RJ referente ao Projeto Mineração - Uso do Solo e Meio Ambiente da Amazônia, com visita à região garimpeira do Gurupi pelos Técnicos Glória Ribeiro e Jeferson de Azevedo.

Na primeira semana de julho, a DIGEO/PA recebeu a visita dos técnicos Ricardo Braga e Jayme Franklin , do DERNA-RJ que vieram orientar a equipe quanto a metodologia de preparo das cartas de Geologia, Pedologia e Vegetação, que deverão ser digitalizadas no Sistema Intergraph, em Salvador/BA, em atendimento ao projeto de Sistematização das Informações Sobre Recursos Naturais.

O estágio atual do projeto Materiais de construção na região de Belém - Benevides - Estado do Pará configura-se com a tramitação da assinatura do convênio entre o IDGE e a SEI COM, cujo termo de celebração ainda pendente, aguarda por parte do IBGE, a decisão final.

Outrossim, a SUDAM, através de ofício, solicitou apoio técnico para atualização dos Recursos Naturais do Estado de Roraima, o que decorre uma nova ordenação das prioridades do projeto Sistematização das folhas que abrangem o estado de Roraima, explicitada em documentação oficial via DIGEO/PA para o DERNA.

O ANEPE Mário Ivan Cardoso de Lima, participou do Seminário de Campo da Bacia do Parnatba, patrocinado pela Petrobrás, no período de 11 a 24 de agosto na qualidade de convidado, como parte integrante do treinamento sobre Sistemas Deposicionais que a referida empresa realiza anualmente.

Foram aprovados para apresentação do III Simpósio de geologia da Amazônia, a ser realizado em Belém do Pará, no início de dezembro do corrente ano, os seguinte trabalhos:

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Informativo DGC

-Sistematização da geologia do Estado do Amapá de Mário Ivan Cardoso de Lima, Pedro Edson Leal Bezerra e Hélcio José Teixeira de Araújo.

- Analise Morfoestrutural do Sul da Bacia do Parna.tba, baseada em imagens de Radar (RVL) de Mário Ivan Cardoso de Lima.

Submetido à aprovação para ser apresentado no XIV Simpósio de Geologia do Nordeste, a ser realizado em Recife, na segunda quinzena de novembro, o trabalho abaixo, inserido no tema Geologia Ambiental:

"O Mercúrio na Bacia do Rio São Francisco", de Garrone Hugo Silva.

Nos dias 9 e 13 de agosto os técnicos Adonias Pereira de Araújo, Manoel Faustino Neto e Garrone Hugo Silva, participaram da Audiência Pública realizada via EMBRA TEL, sobre o Documento Nacional intitulado "Subsídios Técnicos para Elaboração do Relatório Nacional do Brasil para a CNUMAD- versão preliminar", promovido pelo Governo do Brasil e coordenado pelo IBAMA.

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Infonnativo DGC

DIVISÃO DE GEOCIÊNCIAS DA BAHIA - DIGEO/BA

DIGEO/BA- SE.l

Dentro do Convênio IBGE/FIPE- SEPLAN-PE, foi realizada a 4a Campanha de Campo para consolidação do arquivo gráfico municipal do Estado de Pernambuco tendo sido visitados 19 municípios. Participou dessa etapa de trabalho a ANEPE Neide Carreira Malízia.

Paralelamente foi realizada, em Recife, a 5a reunião para comparação dos arquivos gráficos municipais, encerrando assim, a análise dos 167 municípios do estado, quando foram levantados todos os pontos conflitantes.

Objetivando a conclusão dos trabalhos de campo, foi elaborado em conjunto (IBGE/FIPE) o plano de trabalho visando a prorrogação do Convênio por mais 12 meses.

Na VII reunião técnica realizada no Departamento de Geodésia, no período de 02 a 06 de setembro, foi tratada a implantação dos trabalhos de geodésia na DIGEO/BA, ficando acertado para o PT A/92, as seguintes atividades:

- treinamento de pessoal; - aquisição de material; - relocação de pessoal; - visita, conservação, recuperação, construção e reconstrução de RNs; - a área a ser trabalhada, inicialmente, será o Norte da Bahia, envolvendo a

Represa de Sobradinho, em conjunto com a DIGEO/CE; -visando detalhar a ação conjunta deverá um técnico da DIGEO/BA visitar

as DIGEOs doCE eGO, em outubro e novembro de 1991.

Nesta edição,o Informativo de Geociências apresenta uma entrevista com a ANEPE Marli Dantas, recentemente empossada na Chefia da Divisão de Geociências da Bahia -DIGEO/BA. A entrevistada é formada em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe, e concluiu seu curso de Mestrado em Geociências pela Universidade Federal da Bahia.

P = QUAL A SITUAÇÃO ATUAL DA DIGEO/BA?

RESP: Nós estamos concluindo uma etapa de trabalho iniciada há 3 anos atrás que representou uma mudança completa na forma de atuação das equipes técnicas, abandonando-se a postura setorizada onde especialistas de uma mesma área trabalhavam juntos. Nós radicalizamos a integração temática e para tanto juntamos numa mesma equipe especialista:; de 8 ou mais áreas. Este procedimento causou muitus problemas, principalmente pelo caráter completamente inovador da proposta de trabalho assumida, onde os recursos físicos tem que ser tratados juntamente com os componentes sociais e econômicos para que se atinjam os objetivos de diagnosticar completamente a situação de determinada região. Sob este prisma nós estamos concluindo os projetos Parmuba e São

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Informativo DGC

Francisco que juntamente com o Paraguaçu, concluído o ano passado, serviram de escola para que determinadas etapas fossem vencidas. É bom que se frise que não existem modelos, nem a nível internacional, nem a nível nacional, para a condução deste tipo de traba1ho. Nós estamos sendo pioneiros na realização do zoneamento de grandes regiões. Para concluir, nós hoje nos consideramos muito mais preparados para a realização deste tipo de trabalho.

P = QUAIS AS METAS QUE A DIGEO/BA PRETENDE IMPLEMENTAR?

RESP: Nós esperamos dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Ney Alves Ferreira nos três anos que esteve conosco, e que consiste em cumprir o programa estabelecido pela DGC, visando tomar o IBGE cada vez mais presente na região Nordeste nas áreas de recursos naturais e meio ambiente,fornecendo subsídios à ordenação territorial. Nosso sonho é que o IBGE se tome um referencial obrigatório para essas questões, que, por sinal, são fundamentais para a administração e o desenvolvimento de uma área crítica como a região Nordesde. Neste sentido, já iniciamos o Projeto Zoneamento Ecológico-Econômico da Bacia do Itapecuru - MA e estamos nos preparando para dar início as outras áreas de interesse dos Governos Estaduais e da Administração Federal.

P = EM QUE SE BASEIA A LINHA DE A TU AÇÃO DA DIGEO/BA DENTRO DA ESTRURA DO IBGE?

RESP: A DIGEO/BA tem procurado ao máximo inserir-se nas atribuições institucionais do IBGE. Nós executamos trabalhos nas áreas de recursos naturais/meio ambiente, geografia, cartografia e estamos ultimando a instalação da Geodésia. Neste contexto, somos grandes usuários das informações estatísticas processadas pela instituição e cujo tratamento e análise, muitas vezes, nos permitem complementar os levantamentos de campo. Sendo que o IBGE um órgão integrante do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, nossa atuação cada vez mais está voltada para a geração de informações, cartas etc., que subsídiem os trabalhos de ordenação territorial.

P = A QUE SE DEVE O RELATIVO SUCESSO ALCANÇADO PELA DIGEO/BA NOS ÚLTIMOS ANOS?

RESP: Em primeiro lugar, nós acreditamos ter cumprido com nossa obrigação. As realizações conseguidas até aqui devem-se ao esforço da equipe técnica e ao apoio que a unidade tem recebido da direção do IBGE,através da Diretoria de Geociências. As mudanças implementadas nos trabalhos na DIGEO/BA só foram possíveis graças ao empenho da nossa equipe técnica. Para alcançar os objetivos dos nosso projetos, muitos técnicos estão exercendo atividades diversas das suas áreas de formação básica. Se nós temos uma comunidade indígena na área de um projeto, nós não podemos desconhecer essa comunidade por não dispormos de um antropólogo na equipe. Nós partimos do princípio que temos que atingir hoje o nível de trabalho possível e não ficarmos esperando eternamente para produzirmos o trabalho ideal. O bonde da história não costuma esperar .

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lnfonnativo DGC

P =NA SUA OPINIÃO,A ATUAL LINHA DE ATUAÇÃO DA DIGEO/BA VOLTADA PARA SUBSIDIAR A ORDENAÇÃO TERRITORIAL ATENDE AOS INTERESSES DA SOCIEDADE?

RESP: Nós acreditamos que o Setor público deve trabalhar de uma forma organizada e racional. Não se admite superposição de trabalhos ou concorrência entre as entidades governamentais. Nosso papel, na estrutura governamental, é o de gerar os dados necessários para que as autoridades do poder executivo e os diversos órgãos responsáveis pela ação governamental, além da iniciativa privada, possam basear suas ações em parâmetros técnicos. O Zoneamento Econômico-Ecológico hoje é aceito como o instrumento indispensável ao gerenciamento do País. É neste contexto que se pauta nossa atuacão e vimos fazendo todos os esforços para cada vez mais manter nossa atuacão em sintonia com as necessidades da sociedade.

P = COMO VÊ O PAPEL DAS GEOCIÊNCIAS NO ffiGE

RESP: A nossa instituição ficou numa situação privilegiada ao conseguir juntar a experiência em recursos naturais acumulada pela equipe do Projeto Radam, a variada gama de informações sócio-econômicas existente no órgão e a experiência concentrada pelo IBGE nos campos da geografia, geodésia e cartografia, que representam indiscutivelmente o maior acervo técnico e pessoal disponível no país na área de geociências. No momento em que a questão ambiental é colocada como fundamental para o país, é facilmente percebida a importância das geociências para o IBGE que dispõe de um acervo dessa magnitude. Este fato aumenta a nossa responsabilidade para podermos atender aos anseios da sociedade, de uma forma ágil e precisa .

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Informativo DGC

DIVISÃO DE GEOCIÊNCIAS DO DISTRITO FEDERAL - DIGEO/DF

PROJETO FOGO envia pesquisadores ao E.U.A. em Viagem Científica

Os pesquisadores Helena Zarur Lucarelli e Benedito Alísio da Silva Pereira realizaram uma visita à instituições americanas de pesquisa tais como a NASA, Serviço Florestal e várias Universidades, patrocinados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - Serviço Florestal.

O principal objetivo dessa viagem foi discutir com renomados pesquisadores, metodologias específicas sobre os aspectos sócio-econômicos, culturais e históricos das queimadas e incêndios florestais. Os pesquisadores tiveram ainda a oportunidade de contactar Agências financiadoras de pesquisa como a WWf e a USAID, políticos americanos, além de participar de vários trabalhos de campo, discussões, mesas redondas e apresentações formais bastante concorridas e enriquecedoras para ambas as partes.

Houve grande interesse por parte de todos em conhecer melhor o Brasil, o Bioma Cerrado, assim como em cooperar de diversas formas com o projeto FOGO.

RESERVA ECOLÓGICA DO ffiGE TEM ESTAÇÃO AGROCLIMA TO LÓGICA DE 1 a

CLASSE

A estação agroclimatológica do IBGE (RECOR), registrada sob o n° 83.373, foi instalada em 28/05179, possuindo portanto uma série histórica de 12 anos de dados. Muito bem instalada, a estação do IBGE foi classificada pelo DNMET como de 1 a classe, possuindo a seguinte aparelhagem: Termômetros, psicômetro, evaporímetro de Piche, pluviômetro, barômetro, anemômetro totalizador e de contato, barógrafo, catavento, heliógrafo, higrógrafo, pluviógrafo e termógrafo.

O principal objetivo da estação agroclimatológica da Reserva Ecológica do lliGE é fornecer dados às pesquisas que aqui são realizados. Além disso faz parte do Sistema do DNMET e envia seus dados diários e boletins mensais ao Departamento Nacional de Meteorologia do Ministério da Agricultura.

O técnico Manoel Pereira Neto é o atual responsável pela estação, e atualmente, além das tarefas de observação, crítica e preparo de dados, vem trabalhando no sentido de informatizá-la.

PESQUISADOR DA RECOR DIVULGA O IBGE E O BRASIL NO EXTERIOR

É realmente um privilégio trabalhar com um cientista do gabarito do Dr. Bráulio F. Souza Dias, que vem sendo constantemente convidado para participar de Simpósios e Congressos internacionais representando o Brasil, o que é um orgulho para nossa instituição .

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Informativo DGC

No período de 27 de Junho a 1 ° de Julho de 1991 , o Dr. Bráulio Dias representou com grande êxito, o Brasil no Workshop, realizado na Universidade de Harvard, USA. denominado" FROM GENES TO ECOSYSTEM: A Research Agenda for Biodiversity". No período de 01 a 06 de Setembro, participou a convite da União Internacional de Ciências Biológicas, do Simpósio Internacional sobre Mudanças Globais em Amsterdan (Holanda). A palestra apresentada pelo Dr. Bráulio Dias sobre o papel da biodiversidade dos insetos em ecossistemas tropicais, foi altamente elogiada por todos os cientistas que lá estiveram. Futuramente ela deverá ser traduzida e publicada na íntegra pelo Caderno de Geociências (DGC-IBGE).

PESQUISADOR INGLÊS ALERTA PARA DESTRUIÇÃO DOS CERRADOS

Em artigo publicado no periódico "New Scientist", de março de 1991, o pesquisador inglês Alasdair Burman diz que muitas espécies de habitat reduzido e com grande potencial farmacológico ou alimentar deixam de ser conhecidas, pela intensa destruição que os cerrados vêm sofrendo.

O pesquisador lembra que preservar as Savanas Brasileiras pode ser tão importante como salvar a Floresta Amazônica, "defendendo a preservação do possível e não do desejável". A biodiversidade do Cerrado é riquíssima, e responde por cerca de 20% da biodiversidade brasileira.

O artigo enfatiza a importância e seriedade dos trabalhos sobre Cerrado desenvolvido pelos pesquisadores do Serviço de Estudos Ambientais da DIGEO/DF (Reserva Ecológica do ffiGE), da EMBRAPA/CENARGEM e da UnB .

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Infonnativo DGC

DIVISÃO DE GEOCIÊNCIAS DE GOIÁS - DIGEO/GO

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO ENTORNO DO DF E DE GOIÂNIA

Em junho tiveram início as atividades de campo, com participação de técnicos da DIGEO I GO e do DEGEO I RJ. Compreenderam descrições, amostragens e coleta de informações sobre rochas, solos, relevo, cobertura vegetal e verificação do uso atual dos recursos naturais e dos processos de degradação do ambiente. Foram realizadas também entrevistas junto às Prefeituras, Secretarias Municipais e demais segmentos institucionais e não-institucionais dos municípios que compõem as áreas de estudo.

SEMANA DO MEIO AMBIENTE I IBGE- RJ

A DIGEO I GO participou com a apresentação do Projeto Zoneamento Geoambiental e Agroecológico da Região Nordeste do Estado de Goiás, sendo expositores o Geól. Hilton Lenzi Moreira e o Eng 0

• Florestal Luiz Alberto Dambrós.

PETRO

PETRO é um banco de dados para amostras de rocha. Foi desenvolvido na DIGEO I GO pelo Geól. João Carlos de Arruda Pinto com a colaboração da Geól. Maria Luiza Osório Moreira e o Eng 0

• Agr 0• José Alberto Celestino. Este programa que inicialmente

visava dar suporte ao Projeto Litolaminoteca, encontra-se atualmente na DIGEO I BA, onde o Chefe do Setor de Tratamento Gráfico, ANEPE Sérgio Barros, estuda as possibilidades de incorporá-lo ao Banco de Dados do Sistema INTERGRAPH.

CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO

Em Porto Alegre I RS, a DIGEO I GO participou com dois trabalhos: Levantamento Detalhado dos Solos da Bacia do Córrego Taquara (Distrito Federal) e Zoneamento Agroecológico da Região Nordeste do Estado de Goiás, apresentados respectivamente pelos Eng 0 s. Agr0 s. Virlei Álvaro de Oliveira e Ademir Benedito de Oliveira.

CONFERÊNCIA DO RIO - 92

Promovido pelo DNPM, EMBRAPA, FEMAGO, ffiAMA e ffiGE, foi realizado em Goiânia I GO, no período de 02 a 04107191, o Seminário "Impactos do Desenvolvimento no Meio Ambiente de Goiás e a CNUMAD - Conferência do Rio 92 . A DIGEO I GO participou ativamente na organização do evento e na apresentação dos trabalhos que vem sendo desenvolvidos. Foram apresentados: Saneamento Básico e Problemas Ambientais em Goiânia, Geólogos Bernardo Cristovão Colombo da Cunha e Luiz Guilherme da Mota Pereira; Plano de Manejo da Bacia do Córrego Taquara, Geógrafa Lindinalva Mamede; Carta de Risco de Goiânia, Geógrafa Maria Amélia L. S. do Nascimento e

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Infonnativo DGC

Prof. Valter Casseti da UFG; Conhecimento Multidisciplinar e a Importância na Preservação Ambiental no &tado de Goiás, Eng 0

• Agr 0• Zebino P. do Amaral Filho.

A DIGEO I DF colaborou com o trabalho Impactos Ambientais no Bioma Cerrado, Geóg. Helena Zarur Lucarelli e Eng 0

• Agr0• Benedito Alísio da S. Pereira. O evento foi

considerado bom, especialmente pela divulgação dos trabalhos e pela troca de experiências entre os órgãos atuantes no Estado de Goiás.

PROJETO GRA VI9l I PROJETO DE GRAVIDADE ANGW-BRASILEIRO

A partir da 1 a quinzena de julho de 1991, iniciaram-se os trabalhos de campo referentes ao Projeto de GRAVIDADE ANGLO- BRASILEIRO. Neste Ano 1 de realização deste acordo, foram escolhidos para serem cobertos gravimetricamente os Estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS).Tais levantamentos fornecerão além da experiência dos trabalhos de campo, uma base sólida de dados que permitirá que os levantamentos gravimétricos se movam para o Norte do país, em regiões não levantadas e áreas logisticamente mais complicadas, nos anos subsequentes do Projeto. Tais levantamentos preveêm a implantação de dois tipos de Estações Gravimétricas: Básicas e Secundárias. Até o momento foram realizados somente a implantação de 69 Estações Básicas, sendo 40 no Estado do Mato Grosso do Sul e 29 no Estado do Mato Grosso. A partir do mês de setembro, deste ano, serão iniciados os trabalhos de Densificação Gravimétrica, com previsão de estabelecimento de 1500 Estações Secundárias até dezembro de 1991 .

PROJETO GRA Vl9l - CALIBRAÇÃO TERRESTRE DE GRA VÍMETROS LaCoste - Romberg

ffiGE- UFPR

Técnicos da DIGEO I GO e da Universidade Federal do Paraná realizaram, no período de 24108 a 03109191, trabalhos experimentais de Calibração Terrestre dos Gravímetros LaCoste - Romberg, com base na ocupação das Estações Gravimétricas Absolutas implantadas no Brasil em 1989. Foram reocupadas as seguintes Estações: Curitiba (PR), Santa Maria (RS), Valinhos (SP) e Brasília (DF). Foi um trabalho pioneiro no país, e seu produto trará uma valiosa contribuição para nossa gravimetria, e também, para a comunidade científica afim.

Tal Calibração consiste em determinar a correta relação entre a variação, em miliGals, e a variação de leitura, em graduações da escala do instrumento para uma determinada variação da gravidade. Para o caso dos Gravímetros LaCoste - Romberg, esta relação apresenta-se não linear, havendo portanto a necessidade de se atingir toda a amplitude de leitura ào instrumento. Cabe ressaltar que a função de Calibração do Gravímetro LaCoste - Romberg é representada por uma tabela, cuja amplitude de leituras vai de O a 7000 unidades, divididas em intervalos de 100, para os quais o fabricante fornece os respectivos fatores de escala.

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Infonnativo DGC

GPS

Técnicos da DIGEO I GO, no período de 26/08 a 31/08/91, participaram de treinamentos ministrados no DEPARTAMENTO DE GEODÉSIA - RJ, para a operação com o rastreado r GPS - TRIMBLE PA THFINDER (Basic ), bem como o processamento de dados rastreados pelo aparelho GPS - 4000 SST (SOFTWARE TRIMVEC - PLUS).

O rastreador GPS - TRIMBLE PA THFINDER, além de contribuir substancialmente nos trabalhos de gravimetria para obtenção de coordenadas das Estações Gravimétricas, será também utilizado para a navegação, nos trabalhos de mapeamento na área da AMAZÔNIA LEGAL

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Informativo DGC

DIVISÃO DE GEOCIÊNCIAS - DIGEO/SC

1 - SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS NATURAIS

Este Projeto está em estágio adiantado de execução com previsão de entrega da Folha Curitiba para o final de setembro.

Entre os dias 5 e 9 de agosto foram realizadas reumoes das equipes temáticas da DIGEO/SC com os técnicos Ricardo Forim Lisboa Braga e Jaime Franklin Vidal Araújo do DERNA, onde foram discutidos vários procedimentos a serem adotados no desenvolvimento do Projeto.

Destas reuniões surgiu uma dimensão mais ampla e abrangente da importância das diversas fases deste Projeto para se obter um banco de dados com as informações sobre Recursos Naturais.

2- DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIÃO SUL

Nos meses de julho e agosto deu-se prosseguimento à atividade de levantamento dos dados referentes a parte sócio-econômica, nos órgãos Federais, Estaduais e Municipais dos três estados do Sul, que estão demonstrando muito interesse e entusiasmo ao tomarem conhecimento da proposta deste trabalho.

Com esta finalidade foi realizada uma viagem a Porto Alegre pela técnica Angela Maria Resende Couto Gama e à Curitiba pela técnica Alcina do Rocio Medeiros Justus, as quais obtiveram pleno êxito pela quantidade e qualidade das informações obtidas.

3 - ESTUDOS TEMÁTICOS PARA O GERENCIAMENTO COSTEIRO DE SANTA CATARINA-FASE 2

Em agosto foi iniciado o Projeto Gerenciamento Costeiro através de Contrato assinado com a Secretaria de Planejamento e Fazenda do Estado de Santa Catarina. Estão sendo executados levantamentos de Geologia, Geomorfologia, Solos, Vegetação e Uso Atual do Solo, na escala 1:100.000, numa área de aproximadamente 10.000km2 no litoral centro sul do Estado. Como material básico de trabalho estão sendo utilizadas Fotografias aéreas na escala 1:45.000, 1:60.000 e Imagens do Sistema de Satélites "Landsat" 1:100.000, composição colorida.

4 - ESTUDOS A.MBIENT AIS DA GRANDE FWRIANÓPOLIS

Foi assinado no mês de julho o contrato com o Instituto de Planejamento Urbano de Aorianópolis, para mapeamento temático e execução de Diagnóstico Ambiental dos 21

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lnfonnativo DGC

municípios que fazem parte da Grande Florianópolis, numa área de 7.102 km2, na escala

1:100.000.

Atualmente estão sendo iniciados os estudos para se viabilizar a criação da Região Metropolitana de Florianópolis.

É pois de suma importância conhecer-se as potencialidades e limitações desta área objetivando instrumentar a política de Planejamento Governamental, subsidiando programas de desenvolvimento da região.

5 - XXill CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOW

Os técnicos José Marcos Moser e Sérgio Sommer participaram do XXlli Congresso Brasileiro de Ciência do Solo de 21 a 27 de julho em Porto Alegre, cujo tema central: Produzir sem Degradar, foi amplamente discutido, no sentido de mobilizar a comunidade, despertar a consciência política e promover a realização de programas integrados para levar o conhecimento científico e tecnológico àqueles que ainda, a ele não tiveram acesso.

6 - SERVIÇO DE GEOD:ÉSIA E CARTOGRAFIA

1 - PROJETO ARQUIVO GRÁFICO DE ESTRUTURAS TERRITORIAIS (AGRET)

lli ETAPA- Trabalhos de campo.

I a Fase - Planejamento dos trabalhos de campo.

Nesta fase serão revistas todas as questões indicadas para trabalhos de campo e, ao mesmo tempo, serão preparadas as fichas de dúvidas e folhas topográficas que irão para campo.

2• Fase- Execução dos trabalhos de campo.

Os trabalhos de campo serão realizados sob a forma de campanha, com duração de 1 O a 15 dias, incluídos os dias necessários aos deslocamentos, por equipes compostas de técnicos dos Órgãos conveniados. No AGRET/PR os trabalhos de campo serão realizados pelos técnicos do ITCF, lotados nos escritórios regionais, cabendo ao IBGE/DIGEO-SC e ITCF/Sede fazer o acompanhamento e orientação dos trabalhos bem como, solucionar as questões que os técnicos daqueles escritórios não tenham condições para faze-lo.

O objetivo desses trabalhos é realizar a reambulação visando complementar a base cartográfica para que sejam solucionadas as questões apontadas na análise conjunta .

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Infonnativo DGC

2- SITUAÇÃO ATUAL DOS TRABALHOS

AGRET/PR

- iniciados os trabalhos de campo nas áreas relativas aos escritórios regionais de União da Vitória, Irati, Guarapuava, Toledo, Cascavel, Francisco Beltrão, Pato Branco e Curitiba.

AGRET/SC

- realizadas 02 (duas) campanhas para solucionar em campo, as dúvidas apontadas na análise conjunta, no oeste e centro-oeste do Estado, correspondendo a área de 16 (dezesseis) folhas topográficas escala 1:50.000 .

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Infonnativo DGC

GERÊNCIA DE SUPORTE ADMINISTRATIVO - GESAD

SUBGERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS

O DIABETES E SEUS SINTOMAS

O que é diabetes? A pessoa percebe que está emagrecendo, apesar de ter passado a comer além do habitual, que está urinando mais e com maior freqüência, ou sentindo mais sede. Além desses sintomas, o diabético pode sentir desânimo, sonolência, dificuldades visuais, dormências, cãibras e sensação de pernas pesadas e doloridas, entre outros.

No interior do abdômen, existe um órgão chamado pâncreas que produz uma substância (hormônio) chamada insulina, que é lançada no sangue. Este hormônio tem a capacidade de fazer com que nosso organismo aproveite os açúcares (glicose) ingeridos, conhecidos como hidratos de carbono.

Todas as vezes que ingerimos hidratos de carbono, o pâncreas lança no sangue certa quantidade de insulina, na medida da necessidade. Se a pessoa fica em jejum, o pâncreas não produz insulina. No diabético, este mecanismo não funciona de forma correta.

Nosso organismo precisa utilizar a glicose porque é a partir da queima desse elemento que será produzida a energia para todas as atividades. Por outro lado, a glicose não sendo absorvida pelas células do corpo aumenta na circulação sangüínea, provocando os sintomas da diabetes.

Ao se elevar a um certo nível, ela passa a urina. Como não podemos urinar a glicose pura, como se fosse um melado, o organismo leva água do sangue para urina (diluindo o melado), e o diabético começa a urinar além do normal.

Quando a glicose não produz a energia necessária, não ocorre a síntese das proteínas, e o organismo utiliza as gorduras depositadas, isto é: retira a energia queimando as gorduras, provocando emagrecimento.

O diabético nasce com essa tendência. Inúmeros fatores podem precipitar o aparecimento da diabetes, entre eles: grande ingestão de açúcar, obesidade, infecções, traumas emocionais, gravidez, certos medicamentos, cirurgias e viroses.

Em caso de qualquer dúvida diante dos esclarecimentos acima, procure o Setor de Segurança e Saúde Ocupacional ou seu médico.

ALCOOLISMO EM EMPRESA

A Organização Mundial de Saúde- OMS, define alcoolismo como doença progressiva, crônica e fatal porque traz complicações físicas, neurológicas e psiquiátricas gerando

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Infonnativo DGC

incapacidade para o doente de se abster do álcool, o que conduz a pertubações em sua vida biológica e social, cujos sintomas iniciais e constantes são o aumento da tolerância e desconforto na abstinência.

Dentre as consequências biopsicossociais manifestadas no indivíduo. em decorrência da doença, observam-se as seguintes alterações no campo profissional: lentidão de raciocínio. dificuldade de concentração, acidente do trabalho, dificuldade no relacionamento, absenteismo, rotatividade, atrasos e saídas freqüentes, indisciplina, baixa produtividade, maior número de licenças e vulnerabilidade para adquirir doenças infecciosas e outras complicações clínicas que fatalmente o afastarão do trabalho.

Pode-se afirmar, assim, que o alcoolismo é uma doença de elevado custo social, pois quando o doente se toma improdutivo, ele passa a depender dos recursos públicos e da empresa para sua manutenção, por sobrecarregar a comunidade de trabalho e por deixar de desempenhar suas funções com normalidade.

Com essa ótica o Setor de Assistência ao Empregado vem prestando atendimento aos servidores portadores de alcoolismo, orientando chefias e familiares envolvidos, no sentido de esclarecer sobre a doença e sobre procedimentos para lidar com os casos apresentados, visando sua recuperação e reintegração ao trabalho, família e sociedade.

SUBGERÊNCIA DE RECURSOS MATERIAIS

SETOR DE SUPRIMENTO

O SETOR DE SUPRIMENTO alerta às Unidades da DGC sobre o seguinte:

1) Quando da solicitação de aquisição de materiais, principalmente aqueles considerados técnicos e específicos, é necessário que a especificação seja clara e objetiva. Ultimamente, casos de má especificação tem causado atrasos nas aquisições, sendo constatado:

a) Casos em que a Unidade não definiram corretamente o que estava sendo pedido;

b) Casos em que a Unidade fez a especificação de materiais de uma determinada marca, não citando na discriminação a marca, quando poderia citá-la e justifica-la convincentemente, o que evitaria a realização da Licitação e possibilitaria a aquisição mais rápida do material, uma vez que o DECRETO LEI 2300/86, quando há justificativa, permite a aquisição sem Licitação;

2) Para adquirir grande parte dos materiais solicitados, já é do conhecimento da maioria, que se faz licitações. lenuo por base o DECRETO LEI 2300/86 e, por vezes são canceiadas por determinações legais. Ex.: Existe a determinação do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO no OFÍCIO circular 35/91 de que para uma Licitação por Carta Convite ser válida é necessária haver no mínimo três firmas apresentando propostas de preços. Ocorre que, por várias vezes, depois de convidar 10 (dez) ou mais firmas, apenas uma ou duas firrnas

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Infonnativo DGC

apresentam cotação de preços, obrigando a cancelar e repetir a Licitação, perdendo-se muito tempo para aquisição, já que uma Licitação em termos normais de processamento deve levar mais ou menos uma semana para se concretizar (no âmbito da DGC);

3) Outro entrave que causa atraso na aquisição de materiais devido ao cancelamento de Licitação é o não cumprimento por parte de determinadas firmas concorrentes das CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO discriminadas no verso do FORMULÁRlO DE CARTA CONVITE, de vez que existem empresas que não sabem nem preencher propostas para concorrência;

SETOR DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO

Apesar de contar atualmente com um número reduzido de servidores na Área Operacional, implantamos, em fase experimental, um Sistema de Vistoria Preventiva às Unidades, dando assim maior dinâmica aos serviços inerentes a:

-Troca de lâmpadas; -Reatores; - Carrapetas; e, - Reparos de válvulas de descarga.

Por outro lado, na Área de Refrigeração o atendimento passou a ser personalizado, ou seja, cada PRÉDIO passou a ter um Técnico específico tomando o atendimento mais eficaz.

Lembramos que toda e qualquer solicitação de serviço deve ser feita através do documento hábil que é o MCB, não ficando descartado um maior entendimento das Unidades com os responsáveis diretos pela execução, sendo:

Equipe de Manutenção de Instalações- Área de elétrica, carpintaria, hidráulica, pintura, alvenaria e serralheria, através dos Ramais 30 e 265 (interno).

Equipe de Manutenção de Equipamentos- Área de telefônia, de refrigeração, máquinas e equipamentos diversos através dos Ramais 52 e 268 (interno).

Outrossim, a área de manutenção passou a emitir um Relatório Mensal dando a posição de atendimento de MCB'S de todas às UNIDADES, a fim de facilitar o controle dos Setores de Apoio Administrativos.

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Infonnativo DGC

CALENDÁRIO DE EVENTOS

1 - NO EXTERIOR

SYMPOSIUM ON GEOMORPHOLOGICAL PROCESSES ANO THE ENVIRONMENTAL QUANTITATIVE ANALYSES OF INTERRELATIONSHIP­-COMISSION ON MEASUREMENT.

Período: Junho de 1991 Local : Kasan, URSS Informações: INTL Geographical Union (IGU) L.A . Kosinski, Secty-General, Departament of Geography. Univ. of Alberta Edmonton TGG 2H4, Canadá

CONGRESSO CIÊNCIAS DE LA TÉERRA

Período : 18 a 23 de agosto de 1991. Local : Santiago-Chile Informações: Secretaria Geografica dei Instituto Geográfico Militar de Chile, Nueva Santa

Isabel n° 1640, Santiago- Chile

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Telefono: 6968221 anexos 241 y 285- Fax 6988278- Telex 441677- IGMCZ. ,

TERCEIRA CONFERENCIA LATINO AMERICANA SOBRE SISTEMAS DE INFORMACION GEOGRAFICA

Período : 21 - 25 de outubro de 1991 Local : Yifia dei Mar, Chile Informações: Dr. Carlos G. Patillo - Coordenador Local

Programa de Percepción Remota y SIG Pontifícia U niversidad Catolica De Chile Casilla 6177 - 22 . Santiago, Chile Correo interno 906

Fax: (562) 552-6005 Tel: (562) 552-2375, Anexo 4137

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Informativo DGC

RELAÇÃO DE COLABORADORES

1 Telefone

GABINETE Antonio Pires de Castro 391-0824 Gil Silva

NPO Lana lima Moreira 351-9555 Margaret Mattos de Souza Marques

DECAR Dulce Santoro Mendes 391-1420 R/222 Denise Alves Mendes Severiano

DEGED Nilo Cesar Coelho da Silva 391-1420 R/229 Sylvio Pinho Ferreira 234

DEGEO Helena Maria Mesquita Balassiano 391-7788 R/24 Jana Maria Cruz

DEPIN Joil Rafael Portella 351-2308 Mauro Jorge Lomba Mirandola

DER NA Eliane Souza de Vasconcellos 273-7144 Armindo Alves Pedrosa 273-2741

' DETRE Paulo Felix de Souza 391-1420 R/207

Sonia Luiza T erron

' GESAD Wilma Santos Ribeiro 351-9191

Rosane Curi de Souza 351-1016

DIVISÕES DE GEOCIÊNCIAS

PA Garrone Hugo Silva (091 )226-7519 Manoel Faustino Neto

CE Marcelo Campos Maia (085)281-3424 Antonio Carlos Rodrigues

BA Manoel Lamartin Montes (071 )243-6433 Cremildes Carmen Silva

DF Helena Zarur Lucarelli (061 )244-9432 Marina Figueiredo Salomon

GO VerOnica Teixeira Magalhães (062)225-4 700 Zebino Pacheco do Amaral

~ se José Marcos Moser (0482)229959 Luiz Antonio Paulino

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