histórias de sucesso - european commission · 2018. 12. 18. · um carpinteiro polaco a trabalhar...

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Histórias de sucesso

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  • Histórias de sucesso

  • Europe Direct é um serviço que responde às suas perguntas sobre a União Europeia

    Linha telefónica gratuita (*):

    00 800 6 7 8 9 10 11(*) As informações prestadas são gratuitas, tal como a maior parte das chamadas, embora alguns operadores, cabinas telefónicas

    ou hotéis as possam cobrar.

    Existem mais informações sobre a União Europeia disponíveis na rede Internet, via servidor Europa (http://europa.eu)

    Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2014

    ISBN 978-92-79-40411-5doi:10.2780/89423

    © União Europeia, 2014Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

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    Qualificações profissionais

    Livre circulação de pessoas e trabalhadores

    Livre circulação de serviços

    Livre circulação de bens

    Cartas de condução e matrícula de veículos

    Discriminação

    Fiscalidade

    Segurança social e assistência

  • Irlanda garante conformidade com direito da UE das regras relativas ao reconhecimento de terapeutas ocupacionais

    O SOLVIT recebeu duas queixas, de um cidadão polaco e de um cidadão alemão, que tentavam obter o reconhecimento na Irlanda das suas qualificações profissionais como terapeutas ocupacionais. A autoridade irlandesa exigia que a universidade ou outro tipo de estabelecimento de ensino junto do qual os requerentes haviam obtido o diploma beneficiasse da aprovação da Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais (WFOT) no momento da conclusão da formação. Porém, esta exigência adicional para o reconhecimento das qualificações não estava em conformi-dade com a legislação da UE. O SOLVIT Irlanda contactou o

    ministério responsável e convenceu-o a aceitar os pedidos de reco-nhecimento. Devido à intervenção do SOLVIT, a referência à inscrição na WFOT – que fora uma condição prévia para o reconhecimento – foi retirada do sítio Web da AOTI (Association of Occupational Therapists of Ireland) e dos formulários de candidatura.

    Problema resolvido em cinco meses.

    Professor checo obtém reconhecimento de diploma no Luxemburgo

    Um cidadão checo tinha uma oportunidade de trabalhar no Luxemburgo como professor. Obteve as qualificações necessárias na República Checa. Porém, as autoridades competentes luxembur-guesas recusaram-se a reconhecê-las. Além disso, não o autoriza-ram a submeter-se a exames compensatórios nem a obter forma-ção complementar. O SOLVIT interveio e a autoridade competente informou-o de que o dossiê seria reexaminado. O diploma seria diretamente reconhecido ou, em caso de reconhecimento parcial, o requerente seria convidado a cumprir medidas compensatórias. Por último, as suas qualificações foram plenamente reconhecidas.

    Problema resolvido em sete semanas.

    SOLVIT ajuda médico a obter reconhecimento da sua qualificação profissional em Itália

    Um cidadão italiano era titular de um diploma provisório de médico,

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    emitido pelas autoridades espanholas, tendo o diploma definitivo sido emitido pelo Ministério da Educação. Quando o cliente foi para Itália e procurou obter o reconhecimento profissional, o Ministério da Saúde italiano recusou-se a reconhecer o diploma provisório de médico, embora este tivesse a mesma validade que o original. Após a intervenção do SOLVIT, o Ministério da Saúde italiano aceitou o certificado de substituição emitido pela autoridade espanhola e emitiu um certificado de reconhecimento das qualificações pro-fissionais do requerente como médico.

    Problema resolvido em duas semanas.

    Diploma húngaro reconhecido em França

    Uma cidadã francesa titular de um diploma de en-fermagem húngaro apresentou um pedido de re-conhecimento das suas qualificações profissionais em França para poder aceitar um emprego. Porém, a autoridade com-petente não reagiu no prazo-limite de três meses pre-visto pelo direito

    da UE. Este atraso estava a comprometer as suas possibilidades de assumir o emprego que lhe tinha sido proposto. Graças à intervenção do SOLVIT, o comité responsável pela decisão avaliou o dossiê e pro-cedeu rapidamente ao reconhecimento total das suas qualificações.

    Problema resolvido em nove semanas.

    SOLVIT permite a médica estónia trabalhar em Espanha

    Uma médica estónia foi impedida de trabalhar em Espanha durante dez meses, devido a um atraso no reconhecimento das suas qua-lificações. Em conformidade com o direito da UE, o prazo máximo para este procedimento é de três meses. Com a ajuda do SOLVIT, o procedimento foi acelerado e a médica estónia pode agora tra-balhar em Espanha.

    Problema resolvido em quatro semanas.

    SOLVIT ajuda fisioterapeuta austríaco a exercer em Portugal

    Um fisioterapeuta austríaco titular de um diploma austríaco apre-sentou um pedido de reconhecimento profissional em Portugal. Durante mais de um ano não obteve qualquer resposta da au-toridade portuguesa. Quando entrou em contacto com esta, foi informado de que deveria aguardar que o chamassem. Como tinha várias possibilidades de trabalho em Portugal, necessitava de uma decisão rápida – sem esta, não poderia trabalhar. Graças à inter-venção do SOLVIT Portugal, obteve o reconhecimento no prazo de um mês a contar da data do recurso e pôde iniciar a sua carreira profissional em Portugal.

    Problema resolvido em cinco semanas.

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    SOLVIT garante que fisioterapeutas romenos podem submeter-se a exame em Itália

    Cinco cidadãos romenos pretendiam obter o reconhecimento das suas qualificações de fisioterapeutas em Itália. A autoridade com-petente italiana apreciou os dossiês respetivos e solicitou aos re-querentes que escolhessem uma medida compensatória, ou seja, um período de formação ou um exame. Embora tivessem informado a autoridade da sua escolha, o ministério não organizou o exame, obrigando os cidadãos a aguardar. Graças à intervenção do SOLVIT, o ministério aprovou a organização do exame. Os cinco fisioterapeutas foram aprovados, tendo-lhes sido reconhecidas as qualificações.

    Problema resolvido em quatro semanas.

    SOLVIT elimina teste linguístico na Suécia para carpinteiros da UE

    Um carpinteiro polaco a trabalhar na Suécia foi informado de que, para ser plenamente remunerado como carpinteiro especializado, teria de obter um certificado de aptidão sueco, provando que pos-suía 10 000 horas de experiência profissional como carpinteiro na Suécia e submetendo-se a um teste escrito em sueco. O SOLVIT ajudou o carpinteiro a obter o seu certificado e convenceu igual-mente as autoridades a abolirem o teste linguístico escrito.

    Problema resolvido em doze semanas.

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    SOLVIT ajuda búlgaro a ir estudar arquitetura na Alemanha

    Um cidadão búlgaro queria estudar arquitetura na Alemanha. O seu diploma do ensino secundário búlgaro (suficiente para aceder a qual-quer universidade búlgara) mostrava que seguira o programa geral.

    Porém, como havia feito algumas cadeiras artísticas suplementares, o diploma mencionava igualmente uma especialização em artes e pintura. As autoridades alemãs alegavam que esta especialização restringia o seu acesso a apenas algumas universidades, que não incluíam faculdades de arquitetura.

    Graças ao SOLVIT, as autoridades alemãs alteraram a sua decisão e reconheceram que o diploma de que era titular o habilitava a

    estudar arquitetura na Alemanha.

    Problema resolvido em treze semanas.

    SOLVIT ajuda engenheiro irlandês a ir trabalhar na Polónia

    Um cidadão polaco que obteve as suas habilitaçãoes em engenha-ria na Irlanda enfrentava dificuldades de reconhecimento destas na Polónia. As autoridades polacas insistiam na necessidade de exames suplementares, devido a diferenças entre os cursos de engenharia irlandês e polaco. Esta exigência não era conforme com o direito da UE. Após a intervenção do SOLVIT, as autoridades polacas acederam em reconhecer as qualificações irlandesas sem quaisquer outras condições.

    Problema resolvido em quatro semanas.

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    Farmacêutica polaca residente no Reino Unido autorizada a trabalhar em Espanha

    Uma cidadã polaca formou-se em farmácia em 2001. Em 2005, foi para o Reino Unido e trabalhou como farmacêutica até 2009.

    Em 2010, foi para Espanha e tentou obter o reconhecimento das suas qualificações profissionais. Teve alguns problemas com o pedido e os documentos entregues, na medida em que não tinha direito ao reconhecimento automático, mas aos direitos adquiridos, durante o período em que trabalhara no Reino Unido.

    Graças à intervenção do SOLVIT, as autoridades competentes es-panholas reexaminaram o dossiê e reconheceram as qualificações profissionais da requerente, o que lhe permitiu trabalhar como farmacêutica também em Espanha.

    Problema resolvido em seis semanas.

    Uma língua que se aprende uma vez permanece para sempre

    Uma cidadã búlgara titular de um diploma búlgaro de enfermagem (cuidados gerais) apresentou um pedido de reconhecimento das suas qualificações ao NMC (Nursing and Midwifery Council) no Reino Unido. Após avaliação da sua formação, o NMC impôs uma medida compensatória – período de adaptação de 6 meses –, mas a cliente teve dificuldade em encontrar um curso que contemplasse a adaptação necessária. Uma condição prévia consistia num teste IELTS (International English Language Testing System), embora a requerente tivesse sido submetida a outro teste de língua inglesa. Nos termos do artigo 53.º da Diretiva 2005/36/CE, «os benefici-ários do reconhecimento de qualificações profissionais devem

    ter os conhecimentos linguísticos necessários para o exercício da profissão no Estado-Membro de acolhimento». Porém, a avaliação dos conhecimentos linguísticos não faz parte do procedimento de reconhecimento das qualificações profissionais. Graças à in-tervenção do SOLVIT Bulgária e do SOLVIT Reino Unido, a cliente obteve o reconhecimento dos elementos de prova do seu curso de inglês e teve possibilidade de cumprir a medida compensatória imposta pelo NMC.

    Problema resolvido em oito semanas.

    Trabalhar como parteira em toda a Europa

    Uma cidadã búlgara apresentou às autoridades espanholas um pedido de reconhecimento das suas qualificações e experiência no domínio médico. Não obstante o seu pedido ser acompanhado do certificado necessário da autoridade competente do país de origem (artigo 11.º, alínea d), da Diretiva 2005/36/CE), foi-lhe exigida a apresentação de um diploma de enfermagem espe-cial. Porém, a cliente era titular de um diploma de parteira e o seu pedido prendia-se com o reconhecimento desta profissão e não da profissão de enfermeira. Após a intervenção do SOLVIT, o Ministério da Saúde espanhol determinou a realização de testes de aptidão a certos cidadãos da UE que tivessem solicitado o reconhecimento das qualificações profissionais para exercerem em Espanha a profissão de parteira. A cliente recebeu um ofício especial da autoridade competente espanhola para o reconheci-mento efetivo da sua profissão.

    Problema resolvido em sete semanas.

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    Ajuda a uma dentista espanhola para exercer no Reino Unido

    Uma higienista oral requereu às autoridades do Reino Unido o reconhecimento das suas qualificações profissionais obtidas em Espanha. O General Dental Council solicitou-lhe a apresentação de documentos e, por último, uma vez que estes não foram con-siderados suficientes, foi-lhe pedido que preenchesse um longo questionário. No final, o seu pedido de reconhecimento foi recusado pelo General Dental Council. Após a intervenção do SOLVIT, o pe-dido da higienista oral foi reexaminado pelo painel de avaliadores na sequência da apresentação de novas informações. O General Dental Council confirmou que o pedido foi deferido e a cliente foi informada do resultado final.

    Problema resolvido em doze semanas.

    Oculistas franceses também conseguiram contribuir para a melhoria da visão em Espanha

    Uma oculista francesa (Opticienne lunetière) apresentou um pedido de reconhecimento das suas qualificações profissionais em Espanha. As autoridades espanholas solicitaram-lhe uma de-claração de competência, segundo a qual a interessada possuía qualificações para trabalhar como oculista. A queixosa contactou as autoridades francesas, mas estas responderam-lhe por correio eletrónico que não lhe poderiam facultar este tipo de documento, porque apenas o emitiam para as profissões de reconhecimento automático; mas confirmaram (no mesmo correio eletrónico) que a requerente possuía qualificações para trabalhar como oculista em França.

    Graças à intervenção do SOLVIT, o referido correio eletrónico foi considerado como elemento de prova e o dossiê foi reexaminado com vista ao reconhecimento das qualificações da interessada e à avaliação das eventuais medidas compensatórias.

    Problema resolvido em cinco semanas.

    SOLVIT abre caminho a fisioterapeutas romenos em França

    O reconhecimento das qualificações dos fisioterapeutas romenos para exercerem em França sofria, habitualmente, longos atrasos. O SOLVIT interveio e o reconhecimento é atualmente concedido de forma muito mais rápida.

    Problema resolvido em sete semanas.

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    Livre circulação de pessoas e trabalhadores

    SOLVIT permite a consultor búlgaro trabalhar no Luxemburgo

    Um cidadão búlgaro titular de um diploma francês recebeu uma proposta de emprego numa empresa de consultoria no Luxemburgo. A empresa tinha efectuado as diligências necessárias a fim de obter uma autorização de trabalho para o seu novo empregado. Porém, o procedimento revelou-se muito mais demorado, em relação ao prazo de um a três meses previsto, comprometendo as probabi-lidades de o cidadão búlgaro obter o posto de trabalho. Após a intervenção do SOLVIT, o requerente recebeu a autorização de trabalho e pôde iniciar a sua carreira profissional no Luxemburgo.

    Problema resolvido em oito semanas.

    SOLVIT permite que cônjuge brasileiro de cidadão belga viaje na Europa

    Uma brasileira residente no Reino Unido e casada com um cidadão belga foi impedida de se deslocar a França, por motivos urgentes de saúde, pelo facto de as autoridades britânicas terem excedido o prazo-limite de seis meses imposto pelo direito da UE para a renovação da sua autorização de residência no Reino Unido. O SOLVIT contactou o Ministério do Interior do Reino Unido e os documentos foram rapidamente emitidos.

    Problema resolvido em quatro semanas.

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    SOLVIT ajuda jovem casal britânico a dar último retoque à festa de casamento

    Um casal britânico, oficialmente casado no Reino Unido, convidou a família e os amigos para juntos celebrarem o casamento em Portugal. O pai da noiva, um iraniano casado com uma cidadã bri-tânica há mais de 25 anos, a residir e a trabalhar no Reino Unido, pediu um visto de duas semanas para Portugal. Apesar de ter apresentado todos os documentos necessários, o visto foi recusa-do por «questões de imigração». O noivo contactou o SOLVIT, que colaborou com as autoridades competentes para que o pai da noiva recebesse um visto a tempo de assistir às festividades em Portugal. O noivo declarou, com gratidão: «Esta boa notícia foi um alívio para nós. Posso afirmar com satisfação que a festa do nosso casamento será um momento de verdadeira felicidade.»

    Problema resolvido em duas semanas.

    Pai dinamarquês consegue reagrupamento familiar na Alemanha

    Um cliente dinamarquês pretendia obter o reagrupamento familiar com a mulher e o filho pequeno, de origem tailandesa, durante a sua permanência temporária na Alemanha. O pedido de autorização de residência foi, todavia, recusado pelas autoridades locais alemãs. Após o SOLVIT Alemanha ter contactado a autoridade competente em Flensburg, o assunto foi tratado em tempo útil e a mulher do cliente obteve o cartão de residência para um membro da família, em conformidade com a Diretiva 2004/38/CE. Assim, graças ao SOLVIT Alemanha, o problema da caducidade do visto da mulher do interessado foi resolvido e a sua estadia na Alemanha legalizada. A família poderá agora estabelecer-se e o filho poderá juntar-se--lhe. Agradeceram ao SOLVIT e afirmaram que se tratava de um instrumento brilhante de resolução de problemas, que deveria ser conhecido por muitas mais pessoas.

    Problema resolvido em doze semanas.

    Períodos de residência antes da adesão também são tidos em conta

    Um cidadão búlgaro residia legalmente nos Países Baixos há mais de cinco anos, contados a partir de uma data anterior à adesão da Bulgária à UE. Apresentara um pedido de obtenção de residência permanente nos Países Baixos, mas as autoridades locais não es-tavam convictas de que o requerente, de facto, residira legalmente nos Países Baixos antes da adesão à UE. Infelizmente, nem sequer foi reconhecida uma declaração das forças militares, de acordo com a qual o requerente tinha estado inscrito. A intervenção dos centros SOLVIT da Bulgária e dos Países Baixos permitiu resolver o assunto

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    e o requerente obteve um certificado de residência permanente.

    Problema resolvido em três semanas.

    SOLVIT ajuda cidadãos da UE a desfrutarem o sol de Chipre

    Um casal britânico com residência legal em Chipre solicitou o estatuto de residência permanente. Quase um ano depois, as autoridades informaram o casal de que tinha de obter, em pri-meiro lugar, uma autorização de residência de três meses, a fim de provar a continuidade da sua estadia. O SOLVIT comunicou às autoridades que, nos termos do direito da UE, esta exigência era ilegal e que o casal tinha o direito de obter o estatuto de residência permanente, uma vez que residia legalmente em Chipre há mais de cinco anos. No seguimento desta intervenção, a autoridade competente emitiu os documentos necessários aos autores da queixa e, subsequentemente, alterou a sua política relativa à aceitação de pedidos de residência permanente.

    Problema resolvido em dez semanas.

    SOLVIT permite que as prestações sociais devidas na Eslovénia sejam pagas em contas bancárias no estrangeiro

    Um cidadão alemão trabalhou na Eslovénia por um período de seis meses. Quando regressou à Alemanha, apresentou um pedido no sentido de beneficiar das prestações parentais e do abono de família eslovenos durante o período em que trabalhara neste país. A autoridade eslovena enviou um ofício solicitando ao requerente a abertura de uma conta bancária na Eslovénia para receção do

    pagamento, dado que, por razões técnicas, era impossível efe-tuar uma transferência para uma conta bancária alemã. Após a intervenção do SOLVIT, a autoridade eslovena decidiu modernizar o sistema de informação, a fim de facilitar os pagamentos trans-fronteiras de prestações familiares.

    Problema resolvido em oito meses.

    SOLVIT ajuda cidadão tunisino a obter autorização de residência no Reino Unido

    Um tunisino que residia com a mulher, polaca, no Reino Unido teve de aguardar, por um prazo superior aos seis meses impostos pelo direito da UE, a emissão de uma autorização de residência no Reino Unido. Esta foi emitida imediatamente após a intervenção do SOLVIT.

    Problema resolvido em dez semanas.

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    SOLVIT ajuda cidadão francês em formação de piloto a inscrever-se na Bélgica

    Um cidadão francês em formação de piloto numa escola de pi-lotagem belga não pôde inscrever-se como estudante junto das autoridades belgas, porque a escola era privada e não reconheci-da pelas autoridades regionais belgas («Comunidade Francesa»). Porém, na medida em que os certificados emitidos pela escola eram aprovados pelo Ministério dos Transportes belga, qualquer pessoa inscrita nesta deve, ao abrigo do direito da UE, usufruir do estatuto de estudante. Graças à intervenção do SOLVIT, as autoridades da Comunidade Francesa aprovaram a inscrição do estudante.

    Problema resolvido em oito semanas.

    SOLVIT ajuda artista austríaco a inscrever-se como residente no Luxemburgo

    Um artista austríaco pretendia inscrever-se como residente no Luxemburgo. Facultou toda a documentação necessária às au-toridades locais, que se recusaram a inscrevê-lo, a menos que apresentasse uma declaração de apoio de uma pessoa residente no Luxemburgo. O SOLVIT assinalou que esta exigência adicional não podia ser imposta a um cidadão da UE. A autoridade local reviu a sua posição e tomou todas as medidas necessárias para proceder à rápida inscrição do cidadão austríaco.

    Problema resolvido em uma semana.

    SOLVIT faz de Pai Natal: uma visita natalícia à Dinamarca

    Um dinamarquês residente no Reino Unido com a mulher, originária de um país terceiro, queria deslocar-se com ela à Dinamarca, no Natal, para visitar a família. Uma vez que a interessada ainda não obtivera uma autorização de residência no Reino Unido (o que pode levar até seis meses), foi-lhe comunicado que necessi-taria de um visto turístico para viajar para a Dinamarca. O tempo de processamento necessário implicava que as autoridades não poderiam emitir o visto a tempo, antes do Natal. A intervenção do SOLVIT levou as autoridades da imigração dinamarquesas a emitir o visto seis dias mais tarde e o casal pôde celebrar, em conjunto, o Natal na Dinamarca.

    Problema resolvido em uma semana.

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    Cônjuge, originário de um país terceiro, de nacional irlandês enfrenta problemas com visto para a Polónia

    O cônjuge ucraniano de um nacional irlandês era titular de um cartão de residência irlandês e pretendia viajar para a Ucrânia com o filho irlandês, com passagem pela Polónia. Solicitou um visto, enquanto titular de um cartão de residência irlandês e não de um cartão de residência na UE; porém, as autoridades polacas exigiram um grande número de documentos, na medida em que consideraram que a requerente não viajava em companhia do membro da família com cidadania da UE. Após a intervenção do SOLVIT Polónia, as autoridades polacas esclareceram a situação com a embaixada e informaram a cliente de que lhe seria emitido um visto em conformidade com o direito da UE (artigo 5.º, n.º 2, da Diretiva 2004/38/CE).

    Problema resolvido em oito semanas.

    Cônjuge, originário de um país terceiro, de nacional húngaro residente na Irlanda enfrenta problemas ao viajar para Malta

    O cônjuge, originário de um país terceiro, de um nacional húngaro a residir e a trabalhar na Irlanda pretendia ir de férias a Malta; porém, a embaixada maltesa informou-os de que o cônjuge origi-nário de um país terceiro necessitava de obter um visto de entrada em Malta, apesar de ser titular de um cartão de residência na UE, e colocou um carimbo no seu passaporte. Após a intervenção do centro SOLVIT, o ministério maltês competente informou os clientes de que não exigiria visto. Embora já tivesse colocado um carimbo no passaporte do cliente, a embaixada reconheceu que não era

    necessário visto e, numa tentativa de evitar dificuldades ao cliente decorrentes do carimbo nas fronteiras dos Estados-Membros, emitiu um visto que cobria as datas da viagem.

    Problema resolvido em uma semana.

    SOLVIT contribui para que bebé tenha mesmo apelido em Espanha e em Itália

    Um casal hispano-italiano não conseguiu registar o filho em Itália com o mesmo apelido dos documentos espanhóis. O conselho mu-nicipal negou o direito de incluir no passaporte italiano da criança os apelidos do pai e da mãe, como é prática corrente em Espanha. O SOLVIT Itália esclareceu o conselho municipal de que a lei italiana garante este direito, a pedido dos pais.

    Problema resolvido em doze semanas.

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    Livre circulação de serviços

    SOLVIT garante tratamento equitativo a empresas de canoagem na Eslovénia

    Certas empresas de canoagem da Hungria e da Eslováquia queixa-ram-se de que o acesso a um determinado rio na Eslovénia estava reservado a empresas eslovenas em condições mais baratas e ao longo de todo o ano. As empresas estrangeiras não só eram obriga-das a pagar mais, como tinham o inconveniente de ter de comprar bilhetes diariamente. Graças ao SOLVIT, as regras discriminatórias foram alteradas e as empresas estrangeiras podem atualmente exercer a sua atividade nos rios eslovenos nas mesmas condições que as empresas locais. A resolução do problema pelo SOLVIT foi mais demorada do que a média, atendendo a que estava em causa uma alteração das regras.

    Problema resolvido em dez meses.

    SOLVIT ajuda empresa portuguesa em França

    Uma agência portuguesa de trabalho temporário destacou os seus trabalhadores para prestarem serviços temporários no setor da construção em França. Um dos trabalhadores era cidadão angolano, residente há 16 anos em Portugal, com contrato com uma empresa portuguesa e titular de uma autorização de residência portuguesa válida por 5 anos. A inspeção do trabalho francesa obrigou o cida-dão angolano a deixar de trabalhar devido a dúvidas relacionadas com a autorização de residência portuguesa. Este incidente ocasio-nou um grave problema para a empresa, que registava um grande prejuízo diário pelo facto de o empregado angolano ser impedido de desempenhar as suas funções. Após diversos esclarecimentos, o SOLVIT conseguiu convencer as autoridades francesas de que o empregado angolano da empresa portuguesa devia ser autorizado a continuar a prestar serviços temporários em França.

    Problema resolvido em duas semanas.

    SOLVIT ajuda empresa do Listenstaine a prestar serviços de transporte em toda a Itália

    Foi adjudicado a uma empresa do Listenstaine um contrato para o transporte de numerário em toda a Itália. A empresa está le-galmente estabelecida no Listenstaine e os responsáveis são ti-tulares de uma licença europeia de porte de armas de fogo, em conformidade com o direito da UE. Porém, as autoridades italianas declararam que este serviço não podia ser autorizado pelo facto

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    de a empresa estar estabelecida fora da União Europeia. Após a intervenção do SOLVIT, o Ministério do Interior italiano reconheceu que o Listenstaine faz parte do Espaço Económico Europeu e que a empresa deveria, por conseguinte, ser tratada em pé de igual-dade com as empresas da UE. Atendendo à urgência do assunto, o ministério emitiu a autorização no prazo de uma semana.

    Problema resolvido em duas semanas.

    SOLVIT permite a turistas afretarem iates alemães em Itália

    Uma empresa alemã fretou quatro iates sob pavilhão alemão para turistas em Itália. O empresário foi multado por não ter registado os seus iates comerciais junto das autoridades portuárias locais,

    em conformidade com a recente regulamentação italiana. Cinco meses mais tarde, após repetidos esforços para obtenção do re-gisto, o empresário foi informado de que este só seria possível se a empresa estivesse estabelecida em Itália. O SOLVIT interveio para esclarecer que esta condição não estava em conformidade com o direito da UE e que as autoridades deveriam aceitar o registo na Câmara de Comércio alemã. Os quatro iates foram registados e foram emitidas licenças de afretamento.

    Problema resolvido em nove semanas.

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    Livre circulação de bens4

    SOLVIT permite venda de dispositivos portáteis para limpeza de piscinas em França

    Um fabricante sueco de bombas móveis para limpeza de piscinas públicas viu o seu acesso vedado ao mercado francês. Apesar de as suas máquinas estarem em conformidade com uma norma europeia — máx. 12 V CA quando estiverem pessoas dentro da piscina —, as regras francesas indicavam que a tensão máxima se aplicava independentemente de estarem ou não pessoas dentro da piscina. O SOLVIT considerou que as regras francesas apenas abrangiam produtos não móveis. Uma vez que as máquinas da empresa são portáteis e não se destinam a ser utilizadas com pessoas dentro da piscina, o fabricante foi autorizado a vendê-las em França.

    Problema resolvido em quinze semanas.

    Madeira húngara recebe revestimento de proteção austríaco

    Uma empresa austríaca foi impedida de comercializar na Hungria um produto de proteção da madeira por não possuir representante neste país e por as autoridades locais insistirem que se tratava de uma exigência incontornável. O SOLVIT comunicou às autoridades húngaras que o que era necessário era um escritório na União Europeia e as importações foram autorizadas através deste.

    Problema resolvido em dois dias.

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    SOLVIT elimina entraves técnicos ao comércio na Polónia

    Um fabricante checo de produtos de construção não harmonizados, legalmente comercializados na República Checa e exportados para 60 países diferentes, tinha problemas no mercado polaco. Em con-formidade com o direito polaco pertinente, todos os produtos de construção utilizados na Polónia, independentemente de estarem ou não harmonizados a nível da UE, devem ostentar uma marca CE ou uma marca polaca, a chamada «marca B». Não existiam quaisquer disposições sobre reconhecimento mútuo neste domínio. A obrigação geral de adaptar os produtos às regulamentações técnicas polacas tem gerado entraves técnicos ao comércio, con-trários às regras da UE.

    O problema da empresa não poderia ser resolvido dentro do prazo imposto pelo SOLVIT, na medida em que exigia uma alteração da legislação polaca em causa. As sugestões do SOLVIT foram, toda-via, tidas em conta pela autoridade competente, quando a lei foi alterada, e a nova lei foi publicada em 29.6.2010. As disposições pertinentes tornaram-se vinculativas a partir de 30.12.2010.

    Problema resolvido em trinta e um meses.

    SOLVIT ajuda empresa sueca a aquecer casas dinamarquesas

    Na Dinamarca, os agregados familiares podem obter um subsídio governamental de 20 000 coroas dinamarquesas, se substituírem os seus velhos sistemas de aquecimento a petróleo por sistemas de bombas de calor. Porém, os clientes de uma empresa sueca que procedia à instalação de tais bombas na Dinamarca não estavam

    a receber o subsídio, na medida em que este só era concedido a empresas sediadas na Dinamarca, com número de registo dina-marquês (número CVR). Após intervenção do SOLVIT, as autorida-des dinamarquesas anunciaram que os sistemas instalados por empresas que não dispõem do número CVR dinamarquês podem igualmente beneficiar do subsídio.

    Problema resolvido em três semanas.

    SOLVIT ajuda Bélgica a importar feijão verde da Tanzânia

    Em conformidade com o direito da UE, certos bens provenientes de países específicos podem ser importados para a UE a tarifas reduzidas em relação às condições normais. Uma empresa belga

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    importava feijão verde (via aeroporto de Amesterdão) da Tanzânia a uma dessas tarifas reduzidas há mais de 20 anos, sem quaisquer problemas burocráticos. Porém, em 2004, quando expediu uma remessa de feijão via aeroporto de Bruxelas, os serviços aduaneiros belgas declararam que não podiam ter a certeza de que as mercado-rias eram originárias da Tanzânia – condição prévia para a aplicação da tarifa reduzida. Graças à intervenção do SOLVIT, o Ministério das Finanças belga ordenou imediatamente aos serviços aduaneiros que revissem a sua decisão e o feijão pôde beneficiar da tarifa reduzida.

    Problema resolvido em vinte e quatro semanas.

    SOLVIT permite que empresa de aterros italiana continue a funcionar na Polónia

    Em conformidade com uma nova regra imposta na Polónia, uma empresa italiana que explorava quatro aterros teve de requerer autorização para continuar as suas atividades num dos aterros. As autoridades recusaram a concessão da autorização, afirmando que o aterro não cumpria as normas ambientais adequadas – ainda que as operações da empresa já tivessem sido aprovadas pelo Ministério do Ambiente polaco. Graças à intervenção do SOLVIT, a empresa obteve a autorização de que necessitava.

    Problema resolvido em nove semanas.

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    SOLVIT ajuda compradores de máquinas agrícolas importadas a obter financiamento da UE na Lituânia

    Os fundos regionais da UE podem ser utilizados para financiar a compra de máquinas agrícolas. Em 2009, a Lituânia aprovou uma nova regra segundo a qual tais financiamentos só seriam concedi-dos para a aquisição de máquinas novas (ou seja, máquinas que nunca foram registadas, independentemente de terem ou não sido utilizadas). Esta nova regra tinha por efeito impedir o acesso ao financiamento a empresas que importavam e alugavam tais máqui-nas. Graças à intervenção do SOLVIT, esta nova regra foi revogada.

    Problema resolvido em vinte e quatro semanas.

    SOLVIT ajuda advogado do Listenstaine a registar patente europeia na Irlanda

    O Irish Patent Office (serviço de patentes irlandês) recusou a um advogado especializado em patentes e estabelecido no Listenstaine a concessão de uma autorização de registo de patente europeia, pelo facto de a sua residência ser fora do território da UE. A de-cisão era infundada – embora não se trate de um país da UE, o Listenstaine é membro do Espaço Económico Europeu (EEE) e parte integrante do sistema europeu de patentes. O SOLVIT interveio e o Irish Patent Office registou a patente. Ulteriormente, a legislação irlandesa também foi alterada.

    Problema resolvido em três semanas.

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    SOLVIT lança lavatórios romenos no mercado eslovaco

    Uma empresa checa distribui produtos de construção na Eslováquia, inclusive lavatórios da Roménia. Os produtos foram importados para a República Checa e testados por um organismo checo au-torizado. Porém, as autoridades eslovacas ordenaram a retirada do mercado dos produtos, a menos que a empresa apresentasse um certificado de conformidade emitido pelo produtor romeno. O SOLVIT convenceu as autoridades de que o certificado de con-formidade checo seria suficiente para a venda dos lavatórios na Eslováquia. Os produtos foram imediatamente postos à venda.

    Problema resolvido em uma semana.

    SOLVIT faz pender os pratos da balança, em França, a favor de uma empresa do Reino Unido

    Uma empresa britânica fabricante de balanças médicas pretendia expandir o seu mercado em França. Já comercializava o seu produto no Reino Unido e numa série de outros países da UE, pelo que dava cumprimento às regras da UE. Porém, as autoridades francesas recusaram-se a aceitar o produto no seu mercado e exigiram a realização de ensaios complementares. Durante mais de um ano, a empresa tentou obter a aceitação do seu produto e, por último, pediu ajuda ao SOLVIT. A empresa e o SOLVIT cooperaram estreitamente para conseguirem comercializar o produto em França numa questão de sema-nas. Segundo a empresa, o SOLVIT ajudou-a a evitar um prejuízo considerável.

    Problema resolvido em onze semanas.

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    SOLVIT ajuda a dar uma demão de tinta austríaca em casas na Polónia

    Um produtor austríaco de tintas e vernizes estava a ter dificuldades de comercialização dos seus produtos na Polónia. As autoridades polacas insistiam no sentido de o nome do distribuidor polaco, bem como do fabricante, figurar no rótulo. O SOLVIT assinalou que, em conformidade com as regras da UE, apenas era exigi-do um nome no rótulo, ou seja, o do fabricante, importador ou

    distribuidor. As autoridades polacas confirmaram que o produtor não era obrigado a mencionar os dados de contacto do distribuidor polaco na embalagem.

    Problema resolvido em dezassete semanas.

    SOLVIT ajuda empresa dinamarquesa a obter dados disponíveis nos Países Baixos

    Uma empresa de consultoria dinamarquesa não obteve autori-zação para utilizar microdados provenientes do CBS (instituto de estatística dos Países Baixos). Os dados eram essenciais para a empresa poder oferecer serviços de consultoria nos Países Baixos. A empresa foi autorizada a utilizar os microdados do DS (instituto de estatística dinamarquês). De acordo com o comité central de estatística dos Países Baixos, só as universidades estrangeiras podiam ser autorizadas a trabalhar com microdados do CBS e as organizações privadas holandesas podiam igualmente ter-lhes acesso. Após o centro SOLVIT dos Países Baixos ter consultado o CBS, este permitiu que as instituições estrangeiras acedessem aos microdados. As exigências impostas às instituições estrangeiras são agora semelhantes aos critérios aplicáveis às instituições holande-sas, o que resolve o problema, não só da empresa dinamarquesa, mas também de outras empresas estrangeiras.

    Problema resolvido em cinco semanas.

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    SOLVIT garante preço não discriminatório dos bilhetes de entrada em mosteiros romenos

    Um cidadão francês queixou-se do preço discriminatório dos bi-lhetes de entrada cobrado aos turistas nos mosteiros romenos. O preço do bilhete para estrangeiros era o dobro do pago por cidadãos romenos. Como esta política era contrária aos princípios da UE, o centro SOLVIT romeno convenceu as autoridades eclesiásticas a fixar de forma não discriminatória o preço de entrada nos mosteiros.

    Problema resolvido em nove semanas.

    Direito de um sueco residente na Áustria de participar em campeonatos desportivos

    Um sueco residente na Áustria foi impedido de praticar curling, o seu desporto favorito. O regulamento da federação de curling austríaca estipulava que os jogadores estrangeiros só podiam participar nos campeonatos do país se tivessem vivido na Áustria nos últimos 18 meses. Além disso, só era permitido um jogador estrangeiro por equipa. O SOLVIT assinalou que estas regras eram discriminatórias e convenceu a federação a eliminar do seu regu-lamento a quota para estrangeiros.

    Problema resolvido em dezoito semanas.

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    SOLVIT elimina taxas excessivas impostas a navio norueguês num porto do Reino Unido

    Um navio norueguês que transportava fertilizantes da Noruega para a Irlanda do Norte teve de pagar uma taxa superior à aplicada a navios de países da UE. Atendendo a que a Noruega pertence ao Espaço Económico Europeu (EEE), os seus navios deveriam bene-ficiar do mesmo tratamento que os dos países da UE. O SOLVIT conseguiu convencer as autoridades portuárias a alterarem as suas tarifas em conformidade.

    Problema resolvido em catorze semanas.

    SOLVIT põe termo a discriminação contra nacionais búlgaros a trabalhar no estrangeiro

    Um casal búlgaro a residir e a trabalhar no estrangeiro foi impedido de matricular a filha num infantário búlgaro por não estar coberto

    pela segurança social búlgara. Depois de o SOLVIT ter explicado às autoridades búlgaras que, em conformidade com o direito da UE, não estavam autorizadas a penalizar os seus próprios cidadãos pelo facto de estes exercerem o seu direito de trabalhar noutros países da UE, a família acabou por conseguir matricular a filha.

    Problema resolvido em seis semanas.

    Igualdade de tratamento para romenos no estrangeiro

    Um cidadão romeno residente na Bulgária foi obrigado a pagar o dobro da taxa administrativa normal pelos serviços do instituto estatal romeno de invenções e marcas registadas. Tal duplicação deveu-se ao facto de não residir na Roménia, mas noutro país. Apesar de ter apresentado uma queixa, não recebeu qualquer res-posta num prazo razoável. Após a intervenção do SOLVIT Roménia, o montante da taxa cobrado em excesso foi reembolsado.

    Problema resolvido em três semanas.

  • 27

    SOLVIT facilita importação de reboque na Bulgária

    Um nacional dos Países Baixos foi impedido de importar um reboque para a Bulgária. Atendendo a que os reboques com menos de 750 kg não têm de ser matriculados nos Países Baixos, o importador não dispunha de qualquer documento de matrícula – consequentemen-te, as autoridades búlgaras recusaram a matrícula do reboque no seu país. O SOLVIT ajudou o importador a submeter-se ao controlo técnico búlgaro exigido para matricular o reboque no país.

    Problema resolvido em treze semanas.

    Luz verde para veículo estónio na Finlândia

    Um cidadão estónio a residir e a trabalhar na Finlândia há dois anos e meio alugou a uma empresa estónia um veículo para uso pessoal na Finlândia. Os serviços aduaneiros finlandeses apreen-deram o veículo estónio alegando que, em conformidade com a legislação fiscal nacional, este só podia ser devolvido mediante o pagamento de certas imposições de matrícula dos veículos, grande parte das quais já havia sido paga na Estónia. Após a intervenção do SOLVIT Finlândia, concluiu-se que o imposto de matrícula de veículos finlandês podia ser considerado um entrave à liberdade de prestação de serviços transfronteiras pelas empresas de aluguer dos Estados-Membros da UE. A administração fiscal reexaminou o dossiê e, rapidamente, aplicou o imposto adequado.

    Problema resolvido em dez semanas.

    Camionista espanhol troca os seus documentos belgas por documentos espanhóis

    Um cidadão espanhol que residira na Bélgica pretendia trabalhar em Espanha como transportador profissional. Para tanto, neces-sitava de requerer a substituição do seu certificado de competên-cia profissional e da sua carta de condução, emitidos na Bélgica. Enfrentou inúmeras dificuldades com as autoridades espanholas e passou mais de oito meses a efetuar tentativas, embora estives-se desempregado e necessitasse urgentemente dos documentos

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    para encontrar trabalho. Após a intervenção do SOLVIT, obteve os documentos necessários.

    Problema resolvido em duas semanas.

    Camionista belga recebe carta de condução ilimitada em Espanha

    Ao converter a sua carta de condução belga numa carta espanhola, um camionista belga residente em Espanha verificou, com surpre-sa, que o novo documento o proibia, durante um ano, de conduzir para mais de 50 km do seu ponto de partida. Graças à intervenção do SOLVIT, as autoridades espanholas detetaram rapidamente a existência de um erro no processo do camionista e eliminaram a restrição da sua carta de condução.

    Problema resolvido em oito semanas.

    Bulgária adapta legislação para garantir reconhecimento das cartas de condução da UE

    Um cidadão búlgaro obteve a sua carta de condução na Bulgária e, durante o período em que estudou na Alemanha, substituiu-a por uma carta alemã, porque, nessa altura, a Bulgária não era um Estado-Membro da UE. Quando regressou ao seu país de origem, a polícia búlgara recusou-se a reconhecer a sua carta de condu-ção como válida, o que o impedia de conduzir qualquer veículo a motor. O SOLVIT Bulgária contactou as autoridades competentes para resolver o problema. Em junho de 2007, entrou em vigor na Bulgária uma nova legislação sobre o reconhecimento mútuo das cartas de condução emitidas pelos Estados-Membros.

    Problema resolvido em oito semanas.

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    SOLVIT ajuda empresa francesa a obter reembolso do IVA na Alemanha

    Uma empresa francesa solicitou o reembolso do IVA às autoridades alemãs em fevereiro de 2008. Não tendo recebido resposta ao fim de dez meses, a empresa decidiu pedir ajuda ao SOLVIT, graças à intervenção do qual o processo foi acelerado e a empresa acabou por receber o montante que reclamara.

    Problema resolvido em seis semanas.

    SOLVIT ajuda clube de futebol português a obter reembolso do IVA

    Um clube de futebol português comprou um jogador a um clube romeno pelo valor de 2 500 000 EUR (incluindo 475 000 EUR de IVA). O clube português pagou às autoridades romenas os

    19% de IVA exigidos. Em fevereiro de 2009, apresentou um pedido de reembolso do IVA à administração

    fiscal romena. Decorridos oito meses sem obter resposta, decidiu pedir ajuda ao SOLVIT, após a intervenção do qual as autoridades romenas lhe

    reembolsaram o IVA.

    Problema resolvido em quatro semanas.

    SOLVIT ajuda empresa austríaca a obter reembolso do IVA no Luxemburgo

    Uma empresa austríaca apresentou um pedido de reembolso do IVA no Luxemburgo. A empresa esperou mais de um ano antes de pedir ajuda ao SOLVIT, uma vez que a autoridade competente não a notificara, até à data, da sua decisão de deferir ou indeferir os pedidos de reembolso nem lhe solicitara informações adicionais. A autoridade competente violou o disposto na Diretiva 2008/9/CE, pelo facto de não respeitar o prazo de quatro meses para notificar a sua decisão de deferir ou indeferir os pedidos de reembolso apresentados. Tendo em conta a quantia em causa (140 000 EUR),

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    a empresa enfrentava graves problemas. Graças à intervenção do SOLVIT Luxemburgo, a autoridade competente criou uma nova solução informática que lhe permitiu tratar os pedidos de forma adequada. Os pedidos de reembolso pendentes num valor superior a 15 000 EUR foram tratados a título prioritário e, decorridos dois meses, a empresa obteve o reembolso do IVA .

    Problema resolvido em oito semanas.

    SOLVIT acelera reembolso fiscal na Península Ibérica

    Um grupo empresarial português muito importante apresentou um pedido de reembolso do IVA pago em Espanha. A administração fiscal espanhola excedeu o prazo de seis meses previsto para os procedimentos de reembolso. Após intervenção do SOLVIT Espanha, a administração fiscal espanhola acelerou os seus procedimentos e o requerente recebeu uma comunicação relativa à aprovação do reembolso do IVA, que foi efetuado pouco depois.

    Problema resolvido em uma semana.

    Moda portuguesa em Itália

    Uma associação portuguesa do setor da moda solicitou à ad-ministração fiscal italiana o reembolso do IVA pago em Itália por ocasião de diversas feiras de moda realizadas neste país entre 2006 e 2008. Juntamente com o pedido de reembolso, a associação portuguesa enviou as faturas originais à administra-ção fiscal italiana, conforme requerido. O reembolso do IVA foi todavia recusado. O problema do requerente prendia-se com a recuperação das faturas originais enviadas para Itália, que se revestiam de extrema importância para efeitos dos procedimentos contabilísticos da associação. Após intervenção do SOLVIT Itália,

    a autoridade competente italiana devolveu as faturas originais ao requerente.

    Problema resolvido em seis semanas.

    SOLVIT ajuda cidadã eslovena a exigir imposto devido em Espanha

    Uma cidadã eslovena trabalhava e residia em Espanha e pagava impostos sobre os rendimentos de poupanças em bancos deste país. Enviou à administração fiscal espanhola competente um pedido de reembolso fiscal no valor de 207,86 EUR; porém, este não foi atendido. Esta prática era contrária à Diretiva 2003/48/CE, relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a forma de juros, que não permite a dupla tributação. Após intervenção do SOLVIT Espanha, a administração fiscal espanhola reembolsou à cliente o montante retido pelos bancos.

    Problema resolvido em oito semanas.

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    Reformada alemã efetua consultas médicas preventivas em Espanha

    Uma alemã residente em Espanha não obteve o reembolso das consultas médicas preventivas que efetuou, na medida em que as autoridades espanholas recusaram os seus documentos rela-tivos ao seguro de doença alemão. Após intervenção do SOLVIT, a interessada foi informada dos documentos de que necessitava e conseguiu obter o reconhecimento do seu seguro de doença.

    Problema resolvido em quatro semanas.

    Cidadã italiana obtém cancelamento de despesas injustificadas em França

    Uma cidadã italiana trabalhou durante dois meses na Euro Disney, em França. Precisou de assistência médica urgente e foi operada num hospital público. Após a operação, foi convidada a pagar 12 494,46 EUR pela assistência prestada, não obstante o facto de esta despesa estar coberta pelo seguro. Graças à intervenção do SOLVIT, o erro foi corrigido e a fatura foi envia-da à companhia de seguros.

    Problema resolvido em cinco semanas.

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    Cidadão búlgaro obtém totalidade de direitos de pensão na Grécia

    As autoridades gregas negaram uma parte dos direitos de pensão a um cidadão búlgaro que trabalhara na Bulgária e na Grécia. O SOLVIT esclareceu a questão com os serviços competentes de ambos os países e permitiu que o requerente passasse a receber a pensão, com todos os seus benefícios, da instituição grega.

    Problema resolvido em seis semanas.

    SOLVIT ajuda cidadã húngara a procurar emprego na Bélgica

    Após o parto de dois filhos na Bélgica, durante o período em que beneficiava do subsídio de desemprego (uma vez que tinha traba-lhado anteriormente neste país), uma cidadã húngara constatou que deixara de ter direito a tais benefícios, já que a sua licença de trabalho tinha caducado, o que a impedia de cumprir a exigência de procurar ativamente trabalho. O SOLVIT resolveu este problema com as autoridades belgas e a cidadã foi rapidamente reconhecida como candidata ativa a emprego.

    Problema resolvido em nove semanas.

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    SOLVIT ajuda paciente britânica a receber cuidados de saúde na Bulgária

    Uma cidadã britânica residente na Bulgária foi indevidamente obrigada a pagar uma consulta, não obstante a apresentação de documentação («S1») que lhe conferia o direito a cuidados de saúde gratuitos no local em que estes são prestados. De facto, as pessoas seguradas na Bulgária não têm de pagar tais consultas, pelo que um cidadão britânico residente na Bulgária deve bene-ficiar do mesmo tratamento. O médico recusou os documentos, alegando não ter recebido qualquer orientação sobre o tratamento

    de doentes de outros países da UE.

    Após intervenção do SOLVIT, as autoridades búlgaras enviaram à doente uma carta em que confirmavam os seus direitos (que o médico aceitou) e indicaram uma pessoa de contacto em caso de novos problemas.

    Problema resolvido em dezasseis semanas.

    SOLVIT ajuda cidadão belga a submeter-se a cirurgia especializada em França

    Um cidadão belga necessitava de assistência médica para tratar uma hérnia. Obteve autorização do seguro de doença belga para ser operado numa clínica especializada em França, mas verifi-cou que, não obstante este ter reembolsado diversas despesas hospitalares, a cirurgia em si não fora reembolsada. O seguro de doença francês considerou que os custos da cirurgia não podiam ser reembolsados, embora o hospital confirmasse que, em geral, este tipo de custos o era em França e a legislação da UE estabeleça claramente que «a pessoa segurada autorizada pela instituição competente a deslocar-se a outro Estado-Membro para aí receber o tratamento adequado ao seu estado beneficia das prestações em espécie concedidas, a cargo da instituição competente, pela instituição do lugar de estada, de acordo com as disposições da legislação por ela aplicada, como se fosse segurada de acordo com essa legislação». Após diversos contactos do SOLVIT França com o seguro de doença francês e o hospital, verificou-se que o dossiê do cliente estava a ser tratado de forma incorreta, constituindo uma aplicação indevida do direito da UE. A fim de corrigir a situação, o seguro de doença belga recebeu um formulário tarifário corrigido e o cidadão obteve o reembolso dos custos da cirurgia.

    Problema resolvido em oito semanas.

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    SOLVIT ajuda cidadã eslovena a exigir benefício da licença de maternidade em França

    Uma cidadã eslovena em licença de maternidade trabalhava como independente em França. Requereu o subsídio de maternidade junto da instituição eslovena competente em matéria de direitos de segurança social (CESVDP). Esta enviou o formulário E104 à instituição francesa competente para confirmação. Não houve qualquer resposta da autoridade francesa competente e o direito da UE foi aplicado de forma incorreta. Após a intervenção do SOLVIT, a entidade objeto da queixa preencheu o formulário E104, conforme exigido pelas autoridades eslovenas. Estas puderam ter em conta os períodos de trabalho cumpridos em França, a fim de calcular o direito da mãe ao subsídio de maternidade.

    Problema resolvido em oito semanas.

    Cidadã irlandesa recebe formulário eletrónico de Itália

    Uma nacional irlandesa tinha trabalhado em Roma como profes-sora. Ao regressar à Irlanda, apresentou à autoridade irlandesa um pedido de pagamento das prestações sociais. A autoridade irlandesa exigiu informações relativas ao seu emprego em Itália, com o objetivo de processar o pedido, e solicitou por diversas vezes, durante dois anos, o formulário eletrónico pertinente à autoridade italiana, sem êxito. Após a intervenção do centro SOLVIT italiano, o formulário eletrónico foi emitido de imediato e o pedido da cliente com vista ao pagamento das prestações sociais pôde seguir os seus trâmites normais.

    Problema resolvido em duas semanas.

    SOLVIT garante reconhecimento de direitos de pensão adquiridos em diversos países

    Um cidadão húngaro que trabalhara na Roménia durante 20 anos e, ulteriormente, na Hungria durante 18 anos apresentou um pedi-do de pagamento da sua pensão às autoridades húngaras. Estas começaram por pedir às autoridades romenas que calculassem a parte romena da pensão, mas, durante quase um ano, não obti-veram resposta, apesar de diversas insistências.

    Graças à intervenção do centro SOLVIT romeno, a autoridade rome-na responsável pelas pensões acabou por tomar uma decisão sobre

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    a parte romena da pensão e o cidadão húngaro pode finalmente gozar a sua reforma.

    Problema resolvido em nove dias.

    SOLVIT ajuda família eslovaca a obter abono de família islandês

    Um eslovaco a residir e a trabalhar na Islândia apresentou neste país um pedido de abono de família para os seus dois filhos. O pedido não obteve resposta e, entretanto, o interessado abandonou a Islândia e regressou à Eslováquia, onde voltou a solicitar o abono de família. As autoridades eslovacas recusaram-se a pagar-lho

    durante o período em que trabalhara na Islândia. O SOLVIT apurou que as autoridades islandesas não tinham atuado, por faltarem certos documentos no dossiê. A pedido do SOLVIT, o requerente apresentou os documentos e pouco depois obteve os pagamentos do subsídio islandês.

    Problema resolvido em doze semanas.

    SOLVIT ajuda reformado português

    O requerente era um cidadão português e antigo marítimo que trabalhou durante muitos anos nos Países Baixos. No momento em que se dirigiu ao SOLVIT, deixara de receber, há 9 meses, a sua pensão de velhice holandesa e não conseguia obter qualquer tipo de informação das autoridades holandesas. Este problema estava a causar-lhe um enorme transtorno, na medida em que a sua única fonte de receita era a pensão de velhice. Após inter-venção do SOLVIT, os pagamentos em atraso foram creditados na conta bancária portuguesa do requerente. Seguiram-se-lhes os pagamentos mensais em tempo útil.

    Problema resolvido em duas semanas.

    SOLVIT ajuda cidadão polaco a receber pagamentos em atraso do subsídio de desemprego

    Uma cidadã polaca trabalhava no Reino Unido há sete anos e foi para Chipre com o marido (um cidadão cipriota) e o filho de ambos. Antes de sair do Reino Unido, inscreveu-se para poder beneficiar do subsídio de desemprego. Quando chegou a Chipre, inscreveu-se junto do Ministério do Trabalho e da Segurança Social e começou a trabalhar neste país. Apenas recebeu as três primeiras semanas de desemprego no Reino Unido, embora tivesse direito a outros

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    pagamentos do subsídio de desemprego. Os pagamentos em atraso deste subsídio foram-lhe creditados após intervenção do SOLVIT.

    Problema resolvido em duas semanas.

    SOLVIT oferece a nacionais franceses reforma tranquila na Polónia

    Um francês residente na Polónia e que tinha trabalhado em França e na Polónia solicitou às autoridades francesas que o seu tempo de trabalho em França fosse contabilizado para efeitos da sua pensão de reforma polaca.

    Como não recebeu resposta após vários meses, o SOLVIT inter-veio para acelerar o processo. O francês pode agora gozar a sua reforma na Polónia.

    Problema resolvido em seis semanas.

    SOLVIT ajuda estudante austríaca a pagar tratamento hospitalar nos Países Baixos

    Uma estudante austríaca teve de ser operada quando estudava nos Países Baixos. Em conformidade com as regras da UE, esta pessoa devia ser tratada nos Países Baixos e receber os cuidados necessários, nas mesmas condições das pessoas seguradas nos Países Baixos. Do mesmo modo que as pessoas seguradas nos Países Baixos não teriam de pagar em situação semelhante, pois a fatura seria diretamente saldada pelo seguro de doença, a estudante austríaca deveria beneficiar do mesmo tratamento. A intervenção do SOLVIT esclareceu a situação e a estudante não

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    teve de efetuar qualquer pagamento, tendo a sua fatura sido saldada pelo organismo de seguro competente.

    Problema resolvido em oito semanas.

    SOLVIT ajuda cidadã estónia a receber subsídio de desemprego

    Uma cidadã estónia trabalhou em Chipre durante dois anos, era titular de um seguro e pagava-o. Após cessação do seu contrato de trabalho, regressou à Estónia. Antes de partir, apresentou o formulário E301 à autoridade competente de Chipre, que deveria tê-lo preenchido e enviado ao fundo de seguro de desemprego da Estónia, embora, em quatro meses, não o tenha feito. Devido à ausência do formulário E301 requerido, a cliente não podia rece-ber o subsídio de desemprego na Estónia. Após a intervenção do SOLVIT, o formulário E301 foi emitido pelos serviços de segurança social de Chipre e apresentado ao fundo de seguro de desemprego da Estónia, que tomou a decisão que se impunha em relação ao pagamento do subsídio de desemprego à cliente.

    Problema resolvido em seis semanas.

    Desenhos: Ian Baker

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    Publicações gratuitas:

    • um exemplar: via EU Bookshop (http://bookshop.europa.eu);

    • mais do que um exemplar/cartazes/mapas: nas representações da União Europeia (http://ec.europa.eu/represent_pt.htm), nas delegações em países fora da UE (http://eeas.europa.eu/delegations/index_pt.htm), contactando a rede Europe Direct (http://europa.eu/europedirect/index_pt.htm) ou pelo telefone 00 800 6 7 8 9 10 11 (gratuito em toda a UE) (*).

    (*) As informações prestadas são gratuitas, tal como a maior parte das chamadas, embora alguns operadores, cabinas telefónicas ou hotéis as possam cobrar.

    Publicações pagas:• via EU Bookshop (http://bookshop.europa.eu).

    Assinaturas pagas:

    • através de um dos agentes de vendas do Serviço das Publicações da União Europeia (http://publications.europa.eu/others/agents/index_pt.htm).

  • ISBN 978-92-79-40411-5 doi:10.2780/89423

    KM-02-14-967-PT-N

    1 Qualificações profissionais2 Livre circulação de pessoas e trabalhadores3 Livre circulação de serviçosLivre circulação de serviços4 Livre circulação de bens5 Discriminação6 Cartas de condução e matrícula de veículos7 Fiscalidade8 Segurança social e assistência