historia do estado de goias 01

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    Ocupao e colonizao do

    territrio: o processo de

    constituio do estado de Gois

    Edilson Aparecido Chaves*

    A primeira observao que fazemos em relao ao processo de ocupao

    e colonizao de Gois que a regio era povoada inicialmente por vrias

    tribos indgenas, que criaram resistncias para o processo de ocupao por-

    tuguesa. Os bandeirantes, primeiros luso-brasileiros na regio, aprisionavam

    indgenas para trabalhar como escravos ou simplesmente eliminavam osresistentes. Dessa forma, provocou-se uma verdadeira fuga das populaes

    indgenas para o Norte, em direo ao atual estado do Tocantins.

    As chamadas Bandeiras eram expedies que podiam ser realizadas pela

    iniciativa particular ou financiadas pelo governo. Visavam encontrar metais

    preciosos, como ouro, prata e diamantes e/ou combater e aprisionar indge-

    nas para vend-los como escravos.

    Historicamente, os sertes do Centro-Oeste brasileiro passaram a ser

    cortejados pela Coroa Portuguesa com a descoberta de metais preciosos,no conhecido ciclo da minerao (1726-1770). A partir de ento, um outro

    grupo social importante entra para histria do estado, os escravos africanos,

    que foram trazidos para trabalhar nas minas de ouro. Com a decadncia da

    produo aurfera migraram para o trabalho nas fazendas de gado e de pro-

    duo alimentcia.

    A questo indgena transformou-se em um problema nos fins do sculo

    XVIII, pois a crise da minerao levou a uma busca de novas terras no interior

    para a formao de fazendas. Evidentemente, terras estas ocupadas por ind-genas. Essas populaes iniciaram, como resposta, ataques contra as vilas e

    povoados dos colonizadores.

    Esses ataques ocorriam desde o incio da ocupao das terras brasileiras. O

    Serto goiano, por exemplo, passou a ser explorado pelos caadores de ndios

    e mineiros a partir do sculo XVII. E assim, visando apaziguar a relao com os

    povos nativos, o governo luso enviou para a regio padres da Companhia de

    *Doutorando e

    cao pela UnivFederal do ParanMestre em Educatrica pela UFPR, dedicado ao estuo ensino e a apgem de contedcionados ao trabaa cano em salaEspecialista em pela Universidadeal do Norte do Paculdade Estadua

    sofia, Cincias e LJacarezinho (UENGraduado em HistUENP/Fafija. Proferedes de ensino pprivado em CuritAutor de artigosde Educao.

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    expanso agrcola no Cerrado brasileiro, entre outras importantes situaes,

    permitiram o desenvolvimento do estado.

    Produo aurfera,

    intendncias e administrao

    A Capitania de Gois foi criada em 1744, no entanto, somente em 1749 essa

    determinao foi cumprida, deixando de ser administrada pela Capitania de

    So Paulo em virtude da descoberta e explorao do ouro e da necessidade de

    uma organizao administrativa, de fiscalizao e controle tributrio na regio.

    O primeiro governador foi Dom Marcos de Noronha, futuro conde dos

    Arcos, que assumiu a Capitania em 1749. Sua administrao enfrentou di-

    ficuldades pela inoperncia administrativa em funo da distncia entre os

    arraiais, pela falta de vias de transporte, deixando a regio isolada, e pelosconstantes ataques indgenas.

    Para tentar contornar os problemas enfrentados, foi institudo a Intendn-

    cia das Minas. Esta teve como funo organizar a explorao aurfera, regu-

    lamentar a distribuio dos lotes a serem explorados e fiscalizar a cobrana

    dos impostos, o famigerado quinto ou 20% de todo ouro produzido.

    Assim como em Minas Gerais, foram criadas as Casas de Fundio a partir

    de 1751, sendo a primeira em Vila Boa. Em 1754 foi instituda em So Felix e,

    em 1796, foi transferida para Cavalcante. O objetivo era o controle do trficode ouro e da sonegao fiscal, pois quando o mineiro trazia o ouro para ser

    transformado em barra, j era retirado o quinto. Com o fracasso da cobran-

    a do quinto, foi criada pela Coroa Portuguesa a Capitao. Esta funciona-

    va como uma espcie de lucro estipulado, ou seja, o governo cobrava pela

    quantidade de escravos que cada dono de mina possua, presumindo uma

    determinada quantidade de ouro prospectado por escravo.

    Com a crise da minerao, muitos escravos foram libertos ou vendidos

    aos grandes fazendeiros de Gois e de outras regies. Quando foi assinada aLei urea, de um total de 20 000 escravos declarados, apenas 4 000 foram be-

    neficiados. Os outros j eram libertos. Vrios foram os motivos desse grande

    de nmero de alforrias, entre os quais: motivos econmicos; a resistncia e

    fuga dos escravos com a criao de quilombos; a luta pela libertao encabe-

    ada por Felix de Bulhes, que ficou conhecido como o Castro Alves goiano.

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    A Repblica Velha e o coronelismo

    O perodo conhecido como Repblica Velha pode tambm ser denomi-

    nado como Repblica das Oligarquias ou dos Coronis, devido ao poder que

    estes ltimos tinham nas regies em que residiam. Em Gois essa situao

    no foi diferente. As oligarquias ligadas produo agropecuria domina-

    ram a poltica local durante muitos anos. Com Marechal Floriano Peixoto no

    poder, a famlia Bulhes saiu fortalecida e assumiu o comando do estado.

    Esse perodo ficou conhecido como Bubnico na poltica local, destacando

    os nomes de Jos Leopoldo Bulhes, Francisco Leopoldo e Urbano Gouveia.

    O outro cl que disputava o poder com os Bulhes era o dos Caiado. Assu-

    miram o poder em 1912, ficando por 18 anos, at a Revoluo de 1930. Com

    a chegada ao poder do presidente Getlio Vargas, a poltica de interven-

    o nos estados foi implementada, no sendo Gois uma exceo. Entre os

    nomes do cl Caiado que governaram o estado estavam Antnio di Ramos

    Caiado (Tot Caiado) e Brasil Caiado.

    Apesar do poder dos coronis, os Caiado enfrentaram a oposio de mo-

    vimentos de resistncia e contestatrios, como o movimento messinico

    liderado por Santa Dica, que possua caractersticas semelhantes ao de Ca-

    nudos. Ocorrido nas proximidades de Pirenpolis, consistiu-se na organiza-

    o da populao contra a ordem instituda. Fundaram um vilarejo chamado

    de Calanita dos Anjos, foi estabelecida a propriedade coletiva da terra em

    detrimento da propriedade privada. Pregavam a distribuio do trabalhoe da renda de forma igualitria, causando o descontentamento dos coro-

    nis. Estes procuravam desqualificar o movimento e utilizaram da fora para

    acabar com a resistncia.

    Outro fato relevante ocorrido no perodo do governo do cl Caiado foi

    a infiltrao da Coluna Prestes em Gois, na dcada de 1920. Esta pregava

    a moralizao do sistema poltico brasileiro, entre outras coisas, o fim do

    coronelismo.

    A construo de Goinia e

    as transformaes econmicas de Gois

    A Revoluo de 1930 e a queda das oligarquias cafeeiras trouxeram mu-

    danas no sistema poltico nacional. Alm disso, regionalmente, o sistema

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    poltico oligrquico, no poder desde 1891, chegava ao seu fim. Vargas inicia

    uma nova fase poltica com a nomeao de interventores nos estados. Em

    Gois nomeado como interventor Pedro Ludovico Teixeira, visto pela esfera

    federal como defensor da modernidade e do desenvolvimento econmico.

    A partir de ento, o estado passar frente da poltica de desenvolvimen-

    to econmico com a construo de Goinia, a nova capital. As aes moder-nizadoras e de atrao da capital nacional estabeleceram uma nova prti-

    ca poltica e econmica no estado, diferente da promovida pela oligarquia

    agrria que estava no poder.

    A construo de Goinia deve ser compreendida dentro do contexto do

    governo Vargas, ou seja, a busca da unidade nacional, diminuindo as particu-

    laridades regionais e fortalecendo o sentimento de nao brasileira. Ainda,

    o desejo regional de destituir a antiga capital Gois correspondia aos novos

    tempos, uma vez que essa cidade era smbolo da aristocracia rural. Almdisso, permitiu condies para o avano de novas fronteiras agrcolas em di-

    reo ao Centro-Oeste.

    Aps os anos 1930, o estado de Gois experimentou uma verdadeira

    transformao econmica com a construo da ferrovia em Goinia e a cons-

    truo de Braslia (no governo de Juscelino Kubitschek, na dcada de 1950),

    e posteriormente com a implantao de rodovias importantes, como Belm-

    Braslia e a BR-153. A construo de rodovias e ferrovias ligavam a regio

    ao restante do pas, integrando-a definitivamente ao mercado consumidor efornecedor do Sul e Sudeste.

    Junto a isso, o governo Vargas incentivou a articulao entre o campo e a

    indstria, integrando ao sistema capitalista de produo. O setor agropecu-

    rio era percebido como atrasado. Para tanto, investiu-se na formao de um

    mercado interno, na racionalizao da pecuria com investimentos na melho-

    ria gentica das raas, no financiamento agropecuarista para a modernizao

    da produo e vinculao aos grandes frigorficos. Esses grandes frigorficos,

    estabelecidos entre os anos 1910 e 1950, principalmente na cidade de Barre-tos (SP), eram os grandes compradores de gado do Planalto Central, estabele-

    cendo uma relao cada vez mais estreita entre campo e a indstria.

    O incentivo nacionalizao do capital da indstria frigorfica, com a

    iseno de impostos, por exemplo, levou instalao de inmeras empresas

    de capital nacional na regio do Centro-Oeste, em especial, em Gois. Esse

    fato ajudou o desenvolvimento da regio.

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    As intervenes do Estado brasileiro para o desenvolvimento do interior

    do pas levaram expanso das pastagens plantadas e da agricultura co-

    mercial. Ancorada na soja, essa agricultura trouxe riquezas para Gois, trans-

    formando-se em um grande produtor nacional, ajudando a elevar o pas a

    maior produtor mundial de soja.

    Gois: a ditadura militar

    O golpe militar de 1964 marcou as relaes polticas do estado. O ex-

    -governador Mauro Borges de Teixeira foi deposto. A partir de ento, o pre-

    feito e governador passaram a ser indicados pelos militares. No campo eco-

    nmico, o poder dos latifundirios foi consolidado com apoio moderniza-

    o da agricultura de exportao e instalao de uma agroindstria.

    O estado de Gois acabou se especializando, a partir das dcadas de 1970e 1980, na produo de gros, como a soja e o milho, alm de carne e leite. O

    avano da produo de gros e carne ajudou a formar um complexo agroin-

    dustrial importante tanto regionalmente como nacionalmente.

    Alm disso, durante o regime militar, mais especificamente nos anos 1970,

    ocorrem grandes investimentos no setor agropecurio, pesquisas agronmi-

    cas, programas de crdito agrcola, assim como a abertura de grandes siste-

    mas virios que interligavam Braslia ao centro-sul. Nesse perodo todas as

    reas do Cerrado foram consideradas aptas expanso agrcola, mudandocompletamente o cenrio do interior do estado.

    Ao incorporar novas reas do Cerrado ao processo produtivo, o governo

    militar criou polticas e programas que atuaram de forma direta na regio,

    como o Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (Polocentro) e o Pro-

    grama de Cooperao Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados

    (Prodecer).

    As aes dessas polticas de incentivo agricultura goiana provocaram

    uma transformao a partir de 1970. A agricultura goiana passou a ter uma

    alta produo e transformou-se em uma grande exportadora de gros, alm

    de concentrar poderosas cooperativas e agroindstrias do setor.

    Atualmente empresas de outros setores como metal-mecnico e meta-

    lrgico tambm instalaram-se ou esto em fase de instalao na regio, atra-

    das pelos incentivos fiscais oferecidos pelo estado e prefeituras.

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    Gois e a Nova Repblica

    Com o fim do governo militar, a redemocratizao iniciou-se com as elei-

    es de 1982. ris Rezende, do PMDB, foi o primeiro a se tornar governador.

    Os anos de 1982 a 1998 foram marcados pelo domnio do partido de ris no

    governo. Seu grupo poltico somente foi derrotado em 1998, com a ascenso

    de Marconi Perillo, do PSDB.

    O grupo de Perillo conseguiu eleger seu sucessor em 2006, com a eleio

    de Alcides Rodrigues Filho. No entanto, em 2008, ris Rezende conseguiu sua

    reeleio na capital goiana. Outras lideranas polticas foram Demstenes

    Torres do DEM, Henrique Meirelles do PMDB e Rubens Ottoni do PT.

    Atividades

    1. (UFG) Leia a citao abaixo.

    Entre os habitantes de Meia Ponte h muitos brancos, mas a maioria

    de nativos ou crioulos de raa mestia e mulatos pobres. A populao

    da cidade e seu distrito, segundo a lista oficial do ano de 1812, era de

    6 209 almas. Os habitantes que viviam outrora de suas rendosas lavras

    de ouro, agora tm a fama de experimentados cultivadores de milho,

    mandioca, fumo, cana-de-acar, caf e algodo (de que aqui tambm

    fazem chapus). Plantam tambm trigo, que produz bem.

    (POHL, J. E. Viagem ao interior do Brasil (1819) apudBERTRAN, Paulo.

    Histria da Terra e do Homem no Planalto Central: ecohistria do Dis-

    trito Federal, do indgena ao colonizador. Braslia: Verano, 2000. p. 300)

    Considerando o documento acima e as condies socioeconmicas

    de Gois, em 1812 e no incio do sculo XVIII, explique a:

    a) relao entre a composio tnica da populao goiana em 1812

    e a estrutura socioeconmica implementada na regio desde o s-culo XVIII.

    b) mudana na estrutura econmica da regio no incio do sculo XIX.

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    2. (UFG)

    (NossoSculo.

    SoPaulo:Abr

    ilCultural,1980,v.

    4.)

    As eleies para presidncia da Repblica no Brasil, em 1960, tinham

    como candidatos principais Jnio Quadros (UDN e partidos coligados)e o marechal Henrique Teixeira Lott (PSD, PTB e partidos coligados).

    O outdoor acima parte do material de campanha do candidato da

    coligao dirigida pelo PTB e PSD.

    Observe as imagens e responda s perguntas:

    a) De que modo podem-se relacionar as imagens do outdoor com os

    projetos de ocupao do territrio brasileiro?

    b) Quais as diferenas entre os projetos de desenvolvimento nacionaldos presidentes Getlio Vargas e Juscelino Kubitschek?

    Gabarito

    1. Respostas esperadas segundo critrios da Universidade Federal de

    Gois:

    a) A composio tnica da populao goiana no incio do sculo XIX,

    expressa no documento citado, est relacionada ao motor da ocu-pao inicial da regio, a economia do ouro. A exigncia de mo de

    obra para extrao nos leitos dos rios fez com que houvesse uma

    intensa importao de escravos africanos. A presena de escravos

    e de indgenas, os ltimos oriundos principalmente dos aldea-

    mentos, acarretou o processo de mestiagem, que contribuiu para

    o crescimento da populao no branca da regio. Desse modo, o

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    segmento da populao branca era demograficamente menor do

    que os outros, fossem eles mestios ou escravos.

    b) A mudana da estrutura socioeconmica da regio ocorreu, con-

    forme indicam os dados do documento, em virtude da decadncia

    da produo aurfera e, portanto, do rendimento dessa atividade

    econmica essencial Capitania. As dificuldades na extrao doouro, provocadas, entre outros fatores, pelas condies tcnicas

    rudimentares, levaram a um progressivo redirecionamento de suas

    atividades produtivas, capazes de manter a dinmica socioecon-

    mica de Gois. Paralelamente ao decrscimo da produo aurfera,

    processou-se tambm a ruralizao da sociedade e o acrscimo

    das atividades agrcolas em detrimento de atividades urbanas,

    como, por exemplo, o comrcio. Tal redirecionamento fortaleceu

    as atividades agrcolas que, gradualmente, auxiliaram na reestru-

    turao da economia goiana ao longo do sculo XIX.

    (Fonte: www.vestibular.ufg.br/ps2009-2/2a-etapa/prova_et2/grupo_3/

    RESP_ESPER-G-3-OFICIAIS.pdf.)

    2.

    a) Uma boa resposta pode ser dada no sentido de verificar a roupa

    usada por JK, semelhante s roupas usadas por alguns bandeiran-

    tes na conquista e abertura das fronteiras brasileiras no perodo da

    colonizao do Brasil.

    Outra questo interessante verificar os temas das campanhas do

    perodoCampanha da Vassoura contra a Espada: vassoura foi uti-

    lizada pelo candidato Jnio Quadros para anunciar que varreria a

    corrupo do Brasil, sobretudo a deixada por seu antecessor JK.

    Por outro lado o marechal Lott utiliza-se de uma espada, ou seja,

    os mesmos instrumentos utilizados pelos colonizadores na con-

    quista do Brasil.

    b) Um fator que chama a ateno no governo de Vargas (1930 a 1945)

    que este implementou uma poltica de centralizao do poder

    rompendo com o federalismo da Repblica Velha.

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    O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) traou metas con-

    cretas e fez um apelo ao capital estrangeiro (isso custaria caro ao

    Brasil). Investimento em indstria pesada concentrando, sobretu-

    do, reas do centro-sul do Brasil, com destaque para So Paulo. JK

    ainda ficou conhecido por desenvolver a ideologia do nacional-

    desenvolvimentismo.

    No governo de Vargas h uma implementao de uma poltica de

    explorao das riquezas nacionais, no entanto, diferentemente, o

    governo de JK abriu o pas para as empresas estrangeiras, Vargas

    coloca o Estado brasileiro como participante das atividades eco-

    nmicas, principalmente aquelas que dariam ao Brasil uma rique-

    za concreta para a poca, como a da siderurgia e a do Petrleo.

    Importante lembrar:

    Nomeao do interventor de Gois Pedro Ludovico no governo

    Vargas representou a construo de empresas ferrovirias. justa-

    mente nesse momento que ocorre a marcha para o oeste e inicia a

    ligao do estado com o restante do territrio brasileiro.

    Referncias

    FERREIRA, Idelvone Mendes. A Organizao do espao agrrio em Gois: povoa-

    mento e colonizao (Do Sculo XVIII Ao XX). In: Anais do XIX Encontro Nacional

    de Geografia Agrria, So Paulo, Edusp, 2009.

    LOBO, Sonia Aparecida. Disponvel em: . Acesso em: 7 jun.

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    VIEIRA, Martha Vitor. Ordem Pblica, Catequese e Civilizao na Provncia de

    Gois. Palmas: UFT, 2006.

    MOREIRA, Cleumar de Oliveira. Histria Poltica de Gois: dinmica do desenvol-

    vimento 1945 a 1964. Goinia: UFG, 2000.

    PALACIN, Lus; MORAES, Maria Augusta.Histria de Gois.6. ed. Goinia: UCG,

    1994.