história de fortaleza
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• Fortaleza e os fortes: Em 1603, com as invasões dos franceses nas terras entre o Ceará e o Maranhão, Portugal
começa a demonstrar interesse pelas terras cearenses. Em 1603, Pero Coelho constrói o fortim de São Thiago na atual Barra do Ceará, mas 3 anos depois é obrigado a abandonar o forte devido a uma grande seca que mata seus três filhos. As terra do entorno do forte foram nomeadas de Nova Lisboa.
Em 1612, Martim Soares Moreno (o mesmo Matim de Iracema), constrói o forte de São Sebastião no mesmo local do antigo forte de São Thiago, deixando o Ceará em 1631 para combater os holandeses em Pernambuco.
Em 1649, o holandês Mathias Beck resolve instalar seu forte na enseada do Mucuripe. O abandono da Barra do Ceará se dá porque dali não era possível avistas os navios de guerra que se aproximavam do território. Com pedaços do forte de São Sebastião, ergue o Forte Schoonenborch no morro de Majaratiba, no leito do Rio Pajeú. O aldeamento da Barra do Ceará continua a existir, agora com o nome de Vila Velha.
Em 1664, os holandeses são expulsos pelos portugueses e o forte é totalmente destruído. É erguido em 1664 o forte de Assunção
Só em 1726, Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção se torna uma vila e capital do Ceará. Somente em no final do século XVIII, a capitania do Ceará se desmembra da capitania de Pernambuco, aumentando a importância do futuro Estado e da futura capital.
• Fortaleza e as tentativas de disciplinar o crescimento.
Planta de Fortaleza de 1875, de Adolfo Herbster
• Fortaleza – Paris
• A disciplinarização do espaço urbano da Capital cearense a partir do final do século XIX se relaciona com as medidas e técnicas voltadas para o reajustamento social das camadas populares, sobretudo por meio do controle da saúde, dos corpos, gestos e comportamentos.
• Lazer e sociabilização para as elites.
• Inauguração de prédios e espaços públicos: Santa Casa de Misericórdia (1861), Passeio Público (1864), Mercado de Ferro (1897), Praça do Ferreira, Teatro José de Alencar (1910), Praça Marquês do Herval (José de Alencar), Avenidas, orla.