historia da administração

Upload: thiago-rachid

Post on 06-Jan-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

História da administração

TRANSCRIPT

  • HistriaDesde os primrdios da humanidade, o homem associou-se a outros paraconseguir, por meio do esforo conjunto, atingir determinados objetivos.Desseesforo conjunto surgiram as empresas rudimentares, que remontam poca dosassrios, babilnios, fencios etc. Porm, a histria da administrao relativamente recente, e surgiu com o aparecimento da grande empresa. Ofenmeno que provocou o aparecimento da grande empresa e da modernaadministrao ocorreu no final do sculo XVIII e se estendeu ao longo do sculoXIX, chegando ao limiar do sculo XX. Esse fenmeno, que trouxe rpidas eprofundas mudanas econmicas, sociais e polticas, chamou-se RevoluoIndustrial. A Revoluo Industrial teve incio na Inglaterra, com a inveno damquina a vapor, por James Watt, em 1776.A aplicao da mquina a vapor noprocesso de produo provocou um enorme surto de industrializao, que seestendeu rapidamente a toda a Europa e Estados Unidos.A Revoluo Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas:a.Primeira fase, de 1780 a 1860 a revoluo do carvo(como principal fonte de energia)e do ferro(como principalmatria-prima).Comea com a introduo da mquina de fiar, no tear hidrulico eposteriormente do tear mecnico,do descaroador de algodo provocando amecanizao das oficinas e da agricultura.O trabalho do homem do animal e daroda d'gua substitudo pelo trabalho da mquina, surgindo o sistema fabril: oantigo arteso transforma-se no operrio e a pequena oficina patronal sede lugar fabrica e usina. As novas oportunidades de trabalho provocam migraes econsequente urbanizao ao redor de centros industriais. H uma revoluo nosmeios de transportes e comunicaes: surge a navegao a vapor, a locomotiva avapor, o telgrafo e o telefone. o incio do capitalismo.b.Segunda fase, de 1860 a 1914 a revoluo da eletricidade e derivados do petrleo(como as novas fontes deenergia) e do ao(com a nova matria-prima). a introduo definitiva damaquinria automtica e da especializao do operrio.H uma intensatransformao dos meios de transporte e nas comunicaes: surge a estrada deferro , o automvel, o avio o telgrafo sem fio, o rdio. o capitalismo financeiroconsolida-se e surgem as grandes organizaes multinacionais (como a StandardOil, a General Electric, a Westinghouse, a Siemens, a Dupont, a United States Steeletc.)

  • Ao final desse perodo, o mundo j no era mais o mesmo. E a modernaadministrao surgiu em resposta a duas conseqncias provocadas pelaRevoluo Industrial, a saber :a.Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que as passaram a exigiruma administrao cientfica capaz de substituir o empirismo e a improvizaob.Necessidade de maior eficincia e produtividade das empresas, para fazer face intensa concorrncia e competio no mercado.

    A Moderna AdministraoA moderna administrao surgiu no incio deste sculo, quando dois engenheirospublicaram suas experincias. um era americano, Frederick Winslow Taylor (1856-1915) que veio a desenvolver a chamada Escola da Administrao Cientfica, com apreocupao de aumentar a eficincia da industria por meio da racionalizao dotrabalho dos operrios. O outro engenheiro era francs, Henri Fayol(1841-1925)que veio a desenvolver a chamada Escola Clssica da Administrao, com apreocupao de aumentar a eficincia da empresa por meio de sua organizao eda aplicao de princpios gerais de administrao. embora esses precursores daadministrao jamais se tenham comunicado entre si e seus pontos de vista sejamdiferentes, at mesmo opostos, o certo que suas idias se complementam, razopela qual suas teorias dominaram as cinco primeiras dcadas deste sculo nopanorama da administrao das empresas. Taylor - Escola da AdministraoCientfica = Organizao do Trabalho de cada operrio. Fayol - Escola Clssica daAdministrao = Organizao da Empresa como um todo.A partir desses dois pioneiros, a pequena histria da administrao moderna podeser assim resumida nas seguintes teorias ou escolas que lhes sucederama. Teoria da Administrao Cientfica: desenvolvida por engenheiros americanos,seguidores de Taylor. Preocupavam-se principalmente com a organizao dastarefas, isto , com a racionalizao do trabalho dos operrios.b. Teoria Clssica da Administrao: desenvolvidas por seguidores de Fayol.preocupava-se principalmente com a estrutura organizacional da empresa, com adepartamentalizao e com o processo administrativo. Recentemente, a EscolaClssica reapareceu com Peter Drucker e a chamada Escola Neoclssica,preocupada com a administrao por objetivos.c. Teoria das Relaes Humanas: desenvolvida a partir de 1940, nos EstadosUnidos. Preocupada principalmente com as pessoas, com os grupos sociais e coma organizao informal. Mais recentemente, esta escola ressurgiu com novas

  • idias, com o nome de Teoria do Comportamento Organizacional, preocupada maiscom o comportamento global da empresa do que propriamente com ocomportamento de pessoas ou de grupos sociais tomados isoladamente.d. Teoria Estruturalista: desenvolvida a partir de 1950 preocupada em integrartodas as teorias das diferentes escolas acima e numeradas. A Escola Estruturalistateve incio com a teoria da burocracia com Max Weber.e. Teoria de Sistemas: desenvolvida a partir de 1970. Passou a abordar a empresacomo um sistema aberto em contnua interao com o meio ambiente que oenvolve.f. Teoria da Contingncia: desenvolvida no final da dcada de 70, sob a influnciada Teoria de Sistemas. Para essa teoria, a empresa e a sua administrao sovariveis dependentes do que ocorre no ambiente externo, isto , a medida que omeio ambiente muda, tambm ocorre mudanas na empresa e na suaadministrao como conseqncia. Isto significa que na administrao tudo relativo e nada absoluto. Para a teoria da contingncia tudo o que ocorre naempresa depende da situao e do ambiente externo

    Teoria da BurocraciaMax Weber

    Origens A fragilidade e a parcialidade das teorias Clssica e das Relaes Humanas,que detinham uma viso extremista e incompleta sobre as organizaes. A necessidade de um modelo racional que envolvesse todas as variveis daorganizao. O crescimento e a complexibilidade das organizaes, passou a exigirmodelos mais bem definidos.

    A burocracia se baseia na racionalidade, isto , na adequao dos meios aosobjetivos (fins), para que se obtenha o mximo de eficincia.Tipos de Sociedade ou Poder ou Autoridades Legtimas

    Tradicional: irracional, conservador, patriarcal e patrimonialista

  • Carismtica: irracional, conseguido atravs do carisma Burocrtica, legal ou racional: racional, conseguido atravs de normasimpessoaisTipos de Autoridade

    Poder: potencial para exercer influncia Autoridade: probabilidade de uma ordem ser obedecida. Ter autoridade ter poder; mas ter poder no significa ter autoridade [principalmentequando no legitimada (aceita por todos)] Dominao: o governante acredita ter o direito do poder, e os governados aobrigao de obedecer-lheFatores que Desenvolveram a Burocracia, segundoWeber

    Economia Monetria: a moeda racionaliza as transaes econmicas Superioridade Tcnica: a Burocracia superior a qualquer outro tipo deorganizaoCaractersticas da Burocracia

    Carter legal das normas e regulamentos: uma organizao ligadapor normas e regulamentos Carter formal das comunicaes: so registradas por escrito Diviso racional do Trabalho Impessoalidade: relao a nvel de cargos, e no de pessoas Hierarquia: cada cargo inferior deve estar sob superviso do cargoautomaticamente superior Rotina: o funcionrio deve fazer o que a burocracia manda; no temautonomia Meritocracia: a escolha das pessoas baseada no mrito e nacompetncia tcnica Especializao da Adm.: separao entre propriedade eadministrao Profissionalizao Previsibilidade: prever as aes; atravs das normas

    Disfunes da Burocracia Internalizao das regras: as normas passam de "meios para osfins"; os funcionrios adquirem uma viseira e esquecem que a

  • previsibilidade uma das caractersticas mais racionais de qualqueratividade Excesso de formalismo e papelatrio: necessidade de formalizar edocumentar todas as comunicaes Resistncia a mudanas Despersonalizao: os funcionrios se conhecem pelos cargos queocupam Categorizao como base do processo decisorial: o que possui ocargo mais alto, tomar as decises independentemente doconhecimento que possui sobre o assunto Superconformidade s rotinas Exibio de poderes de autoridade Dificuldade com clientes: o funcionrio est voltado para o interior daorganizao A burocracia no leva em conta a organizao informal e nem avariabilidade humana

    Administrao CientficaTaylor

    Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho do operrio. Sua teoria seguiuum caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando nfase na tarefa.Para ele a administrao tinha que ser tratada como cincia.Organizao Racional do Trabalho

    Anlise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava aiseno de movimentos inteis, para que o operrio executasse de formamais simples e rpida a sua funo, estabelecendo um tempo mdio. Estudo da fadiga humana: a fadiga predispe o trabalhador a diminuio daprodutividade e perda de qualidade, acidentes, doenas e aumento darotao de pessoal Diviso do trabalho e especializao do operrio Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos especificar o contedo detarefas de uma funo, como executar e as relaes com os demais cargosexistentes. Incentivos salariais e prmios de produo Condies de trabalho

  • Padronizao: aplicao de mtodos cientficos para obter a uniformidade ereduzir os custos Superviso funcional: os operrios so supervisionados por supervisoresespecializados, e no por uma autoridade centralizada.Homem Econmico"o homem motivvel por recompensas salariais, econmicas e materiais"A organizao era vista como um sistema fechado, isto , os indivduos norecebiam influncias externas.O sistema fechado mecnico, previsvel de determinstico.FordismoAperfeioamento e mecanizao (esteira mvel) do sistema criado por Taylor.

    1913- proibio do uso do cronmetro (pelo estado americano) 1914- Ford cria a linha de produoCaractersticas do Fordismo:

    Credirio: atrair o consumo (at p/ os prprios operrios) Introduziu o marketing como nunca antes Aumentou os salrios a padres desconhecidos Reduziu a jornada de trabalho para 8 horas Criou a Produo em Massa, a Verticalizao (extrao da matria-prima ata comercializao do produto) e o "just in time" (no existe estoque, vocproduz o que vende) Criou o trabalhador Ford (sob vigilncia: hbitos dentro e fora da empresa)Princpios

    Intensificao: maior velocidade possvel = linha de montagem Economicidade: menor tempo possvel, sem empaco de produo ("just intime") Produtividade: mximo de produo no menor tempoTeoria das Relaes HumanasElton Mayo

  • Esta teoria foi feita em oposio Teoria Clssica, j que esta colocou a tecnologiae o mtodo de trabalho como as principais preocupaes da administrao.Origens:

    Necessidade humanizar e democratizar a administrao. O desenvolvimento das cincias humanas (a importncia da psicologia e dasociologia no implante de um conceito administrao.Homem SocialO indivduo motivado pela necessidade de "estar junto" e ser "reconhecidosocialmente". As recompensas so simblicas, e no financeiras.As Necessidades Humanas Bsicas

    Necessidades fisiolgicas Necessidades psicolgicas: segurana ntima, de participao, deautoconfiana e de afeio. Necessidade de auto-realizao

    Caractersticas das Relaes Humanas Nvel de produo resultante da integrao social: a capacidade fsica noter eficincia se este indivduo sofre de um desajuste social. Comportamento social dos indivduos: o comportamento do indivduo seapia totalmente no grupo. Recompensas ou sanes sociais: o operrio que produzir acima ou abaixoda mdia do grupo, perderia o respeito perante os seus colegas. Grupos informais: definem suas prprias normas dentro do grupo. Relaes humanas: aes e atitudes desenvolvidos pelo contato entrepessoas e grupos. Importncia do contedo do cargo: trabalhos simples e repetitivos tornam-se montonos e cansativos, reduzindo a eficincia. O trabalhador temautonomia. nfase nos aspectos emocionais: organizao informal.

    Pontos de vista de Mayo O trabalho uma atitude grupal O operrio reage como um membro de um grupo social

  • A formao de uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada dechefes democrticos e simpticos Homem social A organizao desintegra grupos primrios (famlia), mas forma uma outraunidade social O conflito o germe da destruio

    Teorias sobre liderana- Teoria de traos de personalidade

    traos fsicos: energia, aparncia e peso traos intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo eautoconfiana traos sociais: cooperao, habilidades administrativas e interpessoais traos c/ tarefas: iniciativa, persistncia e impulso de realizao

    - Teoria sobre estilos de liderana Autocrtica: o trabalho somente se desenvolve com a presena fsica dolder Liberal: pouco respeito em relao ao lder e forte individualismo agressivo Democrtica: lder e subordinados desenvolvem uma comunicao franca,espontnea e cordial. H um sentido de responsabilidade mtua.

    - Teoria situacionais de lideranaQuanto menor o uso de autoridade pelo administrador, maior a rea de liberdade dos subordinadose vice-versa.

    Comunicao Proporcionar informao e compreenso necessrias para que as pessoasrealizem suas tarefas (habilidade de trabalhar) Proporcionar as atitudes necessrias que promovam a motivao,cooperao e satisfao nos cargos (vontade de trabalhar)

    Habilidade de trabalhar + Vontade de trabalhar = Trabalho de equipeCaractersticas da Organizao Informal

  • Relao de coeso ou de antagonismo: relaes pessoais de simpatia ou deantipatia, de diferentes intensidade. Status: o prestgio est mais ligado na participao do indivduo naorganizao informal (grupo), do que propriamente na organizao formal(cargo). Colaborao espontnea A possibilidade da oposio organizao informal: esta pode sedesenvolver contra a organizao formal, devido a inabilidade da direo depropiciar um clima favorvel. Padres de relaes e atitudes Mudanas de nveis e alteraes dos grupos informais: devido a mudanade pessoal na organizao formal.ABORDAGEM SISTMICAKatz e Kahn

    OS ENFOQUES ANTERIORES CONSIDERAVAM UM ASPECTO DE CADA VEZ DAVAM POUCA ATENO (OU NENHUMA) AO MUNDO EXTERIOR ORGANIZAO SO ENFOQUES QUE SIMPLIFICAM A ORGANIZAO E A ADMINISTRAO (ESTUDOESPECIALIZADO DAS PARTES) A SIMPLIFICAO A BASE DA ESPECIALIZAO H OUTRA FORMA DE VER AS ORGANIZAES:NADA SIMPLES (AMAR)TUDO DEPENDE DE TUDO (CLELAND e KING)TUDO COMPLEXO A COMPLEXIDADE A BASE DO ENFOQUE SISTMICO

    COMPLEXIDADE"INDICA GRANDE NMERO DE PROBLEMAS E VARIVEIS QUE AS ORGANIZAES E OSADMINISTRADORES DEVEM ENFRENTAR"

    A FERRAMENTA PARA ENFRENTAR A COMPLEXIDADE O ENFOQUE SISTMICO O PONTO DE PARTIDA DO ENFOQUE SISTMICO A IDIA DE SISTEMA OS SISTEMAS SO FEITOS DE DOIS TIPOS DE COMPONENTES OU PARTES:FSICOS ou Concretos: tens materiais, como equipamentos, mquinas, peas,instalaes, pessoas.CONCEITUAIS ou abstratos: conceitos, idias, smbolos, procedimentos, regras,hipteses, manifestaes do comportamento intelectual ou emocional.

    Os sistemas so formados pelos dois tipos de componentes (combinao deambos) Pode ocorrer predominncia de um tipo em alguns sistemas

  • ESTRUTURA DOS SISTEMASQualquer sistema pode ser representado como conjunto de elementos oucomponentes interdependentes, que se organizam em trs partes:ENTRADAS PROCESSO SADASBASES DO ENFOQUE SISTMICO

    NO SURGIU DEPOIS DOS OUTROS ENFOQUES ESPECIALIZADOS COMO SEQNCIA A IDIA DE SISTEMA VEM DA GRCIA ANTIGA O MODERNO ENFOQUE SISTMICO COMEOU NA MESMA POCA DA ADMINISTRAOCIENTFICA, DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E DA QUALIDADE TOTAL EM 1918 MARY PARKER FOLLET FALAVA DA NECESSIDADE DE OS ADMINISTRADORESCONSIDERAREM A "SITUAO TOTAL" (MODELO HOLSTICO): no apenas os indivduos,grupos, mas tambm fatores ambientais como economia, poltica, biologia - HOLSTICO: do grego holos- todo, totalidade enfoque holstico e enfoque sistmico so idias similares

    Outros pensadores retomaram a mesma proposio e desenvolveramdiversas linhas de pensamento que convergiram para o moderno enfoquesistmico. As 3 linhas mais importantes so:- a teoria da forma- a ciberntica- a teoria geral dos sistemas1. TEORIA DA FORMA

    em 1924, psiclogos alemes desenvolveram o conceito deteoria da forma- as pessoas enxergam os objetos e fenmenos em seu conjunto- a natureza de cada elemento definida pela estrutura e pela finalidade doconjunto a que pertence. Ex. a perna da mesa interpretada como parte da mesae no como elemento isolado.- quando olham um objeto qualquer as pessoas o enxergam sistematicamente

    2. CIBERNTICA - 1940CAMPO DA CINCIA QUE BUSCA ENCONTRAR OS ELEMENTOS COMUNS NOFUNCIONAMENTO DAS MQUINAS E DO SISTEMA NERVOSO HUMANO(NORBERT WIENER - matemtico americano)- A idia central da ciberntica o autocontrole dos sistemas, visando ao alcance de umobjetivo

  • - O conceito de que todo sistema deve ser autocontrolado por meio de algum fluxo deinformao que lhe permita manter sempre o funcionamento desejado.3. TEORIA GERAL DOS SISTEMAS

    O MTODO QUE PROCURA ENTENDER COMO OS SISTEMAS FUNCIONAM Desenvolvida pelo cientista alemo Ludwig von Bertalanffy - 1930

    - observou que a cincia se acostumara a tratar de forma compartimentada muitos problemas queexigiam uma abordagem mais ampla ou holstica.- formulou 2 idias bsicas de sua teoria:a) INTERDEPENDNCIA DAS PARTES- os todos so formados de partes interdependentesb) TRATAMENTO COMPLEXO DA REALIDADE COMPLEXA- "a tecnolofia e a sociedade hoje em dia tornaram-se to complexas que assolues tradicionais no so suficientes. necessrio utilizar abordagens denatureza holstica ou sistmica, generalistas ou interdisciplinares." (tecnologia dossistemas: tcnicas desenvolvidas para lidar com a complexidade)

    introduo dos sistemas: novo paradigma cientfico contrasta com o paradigma antigo (cincia clssica): analtico, mecanstico e linear decausa e efeito tem como objetivo classificar os sistemas segundo a maneira como seus componentes seorganizam e identificar as "leis"ou padres caractersticos de comportamento de cadacategoria de sistemas. (Johnson et al)1. PRINCPIO DE PLANEJAMENTO:

    substituir o critrio individual, a improvisao e a atuao emprico-prtica pelosprocedimentos cientficos substituir a improvisao pela cincia atravs do planejamento do mtodo2. PRINCPIO DE PREPARO:

    preparar o homem para o trabalho (seleo e treinamento) preparar mquinas e equipamentos de produo preparar a disposio racional das ferramentas e materiais (layout)3. PRINCPIO DO CONTROLE:

    controlar o trabalho para execuo conforme as normas e planejamento

  • 4. PRINCPIO DA EXECUO: distribuir as atribuies e responsabilidades para que a execuo do trabalho seja maisdisciplinada.

    ORGANIZAES COMO SISTEMASDEFINIO DE ORGANIZAO COMO SISTEMAUma Organizao Um Sistema Composto De Elementos Ou Componentes Interdependentes, QuePodem Ter Cada Um Seus Prprios ObjetivosA ORGANIZAO POSSUI PELOS MENOS DOIS SISTEMAS (OU SUBSISTEMAS)SISTEMA SOCIAL SISTEMA TCNICO

    SISTEMA TCNICO: formado por recursos, componentes fsicos e abstratos que,at certo ponto independem das pessoas: objetivos, diviso do trabalho,tecnologia, instalaes, durao das tarefas, procedimentos.SISTEMA SOCIAL: formado por todas as manifestaes do comportamento dosindivduos e dos grupos: relaes sociais, grupos informais, cultura, clima, atitudese motivao.

    a Administrao cientfica focaliza apenas a eficincia do sistema tcnico e deixa as pessoasem segundo plano; a escola de Relaes humanas: focaliza somente o sistema social e deixa a tarefa emsegundo plano a viso sistmica prope uma viso integrada: as organizaes so sistemas sociotcnicos ALGUNS AUTORES DISTINGUEM 03 SISTEMAS SOCIAISSISTEMA SOCIAL

    - cultura- grupos informais- sentimentosSISTEMA ESTRUTURAL SISTEMA TECNOLGICO

    - grupos formais - tecnologia- estrutura - conhecimentos- normas e procedimentos - experinciaIMPORTNCIA DO AMBIENTE

    a anlise ambiental uma das tcnicas do enfoque sistmico- finalidade: identificar os segmentos ou componentes do ambientea fim de permitir seu estudo sistemtico

  • Enfoque Sistmico: nfase no AMBIENTEESTRUTURA DO AMBIENTE1. AMBIENTE IMEDIATO

    CONCORRENTES FORNECEDORES CLIENTES/MERCADO DISTRIBUIDORES SINDICATOS DE EMPREGADOS2. MACROAMBIENTE

    TECNOLOGIA ECOLOGIA LEGISLAO/INSTITUIES ECONOMIA DEMOGRAFIA SOCIEDADE COMO UM TODOESTABILIDADE DO AMBIENTEAMBIENTE ESTVEL

    - mudanas lentas/ imperceptveis- economia estvel- legislao no se altera- clientes com comportamento regular/previsvel- concorrencia inexiste ou a mesma

    AMBIENTE INSTVEL- quanto mais instvel, mais turbulento- mudana econmica- concorrncia agressiva- sociedade em transformaoAPLICAES DO ENFOQUE SISTMICO1. evidenciou a importncia do pensamento holstico, que procura entender e manejar acomplexidade de qualquer situao ou problema enfrentado pelas organizaes.2. estabeleceu a importncia de considerar o ambiente como determinante da eficcia daorganizao

  • 3. consolidou o contingency approach, a abordagem situacional (contingencial) para o processoadministrativo, segundo a qual as prticas administrativas e a estrutura organizacional devem estarem sintonia com o ambiente para serem eficazes.4. facilitou o tratamento da questo estratgica na administrao e de outros enfoques para osquais a viso global importante.