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Hiperespaços de Aprendizagem
Mestrado Comunicação Educacional Multimédia 2012/13
Universidade Aberta
Docente: Daniela Melaré
Hiperespaços de Aprendizagem
Mestrado Comunicação Educacional Multimédia 2012/13
Universidade Aberta
Docente: Daniela Melaré
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Índice
Introdução ......................................................................................................................................................... 3
Recursos do Facebook .................................................................................................................................... 5
Aplicações do Facebook................................................................................................................................. 7
Enquadramento do Facebook com a Aprendizagem .............................................................................. 9
Aprendizagem Formal .................................................................................................................................. 11
Aprendizagem Não-Formal ......................................................................................................................... 17
Aprendizagem Informal ............................................................................................................................... 20
Considerações finais: .................................................................................................................................... 24
Referências Bibliográficas: .......................................................................................................................... 25
Hiperespaços de Aprendizagem
Mestrado Comunicação Educacional Multimédia 2012/13
Universidade Aberta
Docente: Daniela Melaré
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Introdução
Encontramo-nos hoje perante uma nova era na Educação onde surgem novos espaços de
aprendizagem cada vez mais fortes e com grandes potencialidades. Estes novos espaços
estão centrados na aprendizagem colaborativa, na autonomia, na flexibilidade sendo o
aluno/sujeito mais ativo na sua própria aprendizagem.
Os hiperespaços constituem um instrumento de trabalho essencial na atualidade, cada vez
mais desempenhando um papel fulcral na Educação já que constituem um meio privilegiado
de acesso à informação na medida que são instrumentos fundamentais para pensar, criar,
comunicar e intervir sobre numerosas situações fomentando aprendizagem formal, informal e
não formal.
Na sequência da unidade curricular Hiperespaços de Aprendizagem do Mestrado em
Comunicação Educacional Multimédia da Universidade Aberta, tendo como docente a Prof.ª
Doutora Daniela Barros Melaré, pretende-se explorar as potencialidades de um hiperespaço
muito particular para a aprendizagem: o Facebook. Neste trabalho, serão exploradas as suas
potencialidades enquanto hiperespaço de aprendizagem formal, informal e não-formal.
Atualmente, as redes sociais fazem parte da vida dos nossos alunos. O Facebook é uma das
redes sociais mais utilizadas em todo o mundo como espaço de encontro, partilha, interação e
discussão de ideias e temas de interesse comum.
Considera-se pertinente efetuar uma breve análise cronológica no que respeita à evolução da
rede social Facebook nas suas diversas potencialidades, contudo, centrar a abordagem nos
aspetos que se relacionam, ainda que tenuemente, com a educação.
A rede social Facebook nasceu em 2004, foi criada por Mark Zuckerberg, como rede privada
universitária e este ambiente propicia a conotação imediata ao ensino. Até 2005 só podiam
criar perfis os alunos das universidades admitidas na rede. Em 2006 com a abertura da rede
social a todos os internautas o Facebook experimentou um período de expansão, duplicando
o número de utilizadores registados. Depois de algum tempo de maturação da rede havia
muitos académicos a questionarem-se sobre aquilo que poderiam fazer com este Facebook
que entretanto quadruplicada o número de utilizadores. Pode afirmar-se que é durante o ano
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de 2008 que mais publicações surgem, até então, relacionando o Facebook com a educação.
Em 4 de outubro de 2012 o Facebook atingiu a marca de 1 bilhão de usuários ativos.
O seu poder atrativo e catalisador tem contribuído para que cada vez mais jovens adiram a
esta rede social, o Facebook é, provavelmente, o principal sítio de encontro, comunicação,
partilha e interação de ideias e assuntos de interesse comum, entre os estudantes
universitários. Tirando partido da crescente popularidade que o Facebook assume junto dos
jovens, os professores começam a procurar explorar as potencialidades educativas do mesmo.
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Recursos do Facebook
Mural:
É o espaço onde o utilizador vai poder encontrar informações sobre as várias publicações
feitas pela sua rede virtual (familiares, amigos, amigos de amigos, colegas de profissão, etc.),
podendo explorar e selecionar aquelas que lhe despertam mais interesse.
Gosto/Não Gosto:
Permite apresentar uma opinião a um comentário, a uma partilha, divulgação ou comentário.
Partilhar:
Permite partilhar qualquer publicação de algum amigo diretamente na sua cronologia, ou na
cronologia de um amigo.
Grupos:
São espaços criados com um objetivo/interesse particular, em que cada utilizador pode
escolher aderir para poder seguir as suas atividades.
Vídeos:
Permite ao utilizador adicionar vídeos favoritos na sua cronologia e na de outros.
Links:
Criar ligações a páginas exteriores ao Facebook.
Caixas:
Ideais para organizar aplicações externas (My delicious, Books iRead)
Eventos:
Permite a criação de eventos de todo o tipo (reuniões, seminários, etc.).
Fotos:
Permite disponibilizar variadas imagens, seja em álbuns próprios como em publicações feitas
na cronologia.
Chat:
Espaço de comunicação privado entre um ou mais utilizadores.
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Atividade dos amigos:
Permite identificar todas as atividades realizadas pelos amigos ao longo do tempo.
Notas:
Recurso para a colocação de registo de pequenas notas.
Mensagens:
Registo e envio de mensagens aos utilizadores.
Comentários:
Recurso que permite ao utilizador dar a sua opinião sobre uma partilha, disponibilização de
recurso, ou mesmo de uma opinião ou questão.
Discussão:
Poderá ser introduzida dentro de um grupo através da proposta de temas em que cada
membro poderá responder e apresentar a suas opiniões.
Notificações:
As notificações permitem ao utilizador ter informação imediata sobre a atividade dos seus
amigos, e até para poder seguir alguma publicação em que ele próprio está a participar.
Criar anúncio:
Mesmo tratando-se de um serviço pago, permite uma divulgação rica e com impacto, seja de
projetos ou outras iniciativas.
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Aplicações do Facebook
Book Tag:
Permite criar listas de livros para a leitura num determinado grupo, permitindo ainda criar
questionários e reflexões sob a forma de comentários sobre os livros.
Books iRead:
Permite partilhar livros (que ainda estamos a ler, livros lidos ou que gostaríamos de ler),
adicionar tags e comentários de amigos.
Poll:
Permite a realização de sondagens diversas.
Quizze Creator:
Permite criar quizzes que poderão funcionar para inquéritos ou testes.
Flickr:
Permite copiar fotos do Flickr para o Facebook.
FotoFlexer:
Editor de imagens para o Facebook, através da importação de imagens do Picasa, Flickr e
outros.
My Delicious:
Aplicação que permite armazenar, organizar, catalogar e partilhar os endereços Web
favoritos.
Slideshare e SlideQ:
Permite a ligação à conta do utilizador no Slideshare – ficheiros PowerPoint e pdf.
Picnik:
Aplicativo para disponibilização e edição de imagens.
RSS Feeds:
Aplicação que serve para concentrar num único espaço as actualizações e notícias de espaços
online (blogues e portais).
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Google Docs:
Permite o acesso ao Google Docs através do Facebook.
Favorite Pages:
Adicionar páginas favoritas do Facebook ao perfil.
Formspring.me:
Permite enviar e receber perguntas anónimas.
Files:
Permite armazenar e recuperar documentos no Facebook.
Calendar:
Para organizar a atividade diária, colocar avisos e partilhar com os amigos.
Study Groups:
Em trabalhos de grupo coloca em contacto todos os membros do grupo.
Flashcards:
Cria cartões em flash para estudar no Facebook.
To-Do List:
Permite criar listas de tarefas no Facebook, podendo estas ser partilhadas com outros.
Hoot-me:
Aplicação gratuita para estudantes para obtenção de ajuda. Possibilita perceber quem está a
trabalhar e dessa forma partilhar ideias/opiniões.
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Enquadramento do Facebook com a Aprendizagem
Estamos numa época de grande prosperidade no que se refere à utilização das novas
tecnologias, nomeadamente na utilização de hiperespaços na aprendizagem.
Progressivamente, os professores têm vindo a utilizar hiperespaços tanto na sua atividade
diária como na sua atividade letiva.
Os hiperespaços constituem um instrumento de trabalho essencial na atualidade, cada vez
mais desempenham um papel fulcral na educação constituindo um meio privilegiado de
acesso à informação na medida que são instrumentos fundamentais para pensar, criar,
comunicar e intervir sobre numerosas situações fomentando aprendizagem formal, informal e
não formal. Neste sentido, o professor deve proporcionar uma nova forma de ensinar, mais
motivadora e desafiante (Silva & Martins, 2000).
Segundo Siemens (2005), a aprendizagem deve ser centrada no aluno criando novas
metodologias de ensino adaptadas às novas realidades de desenvolvimento tecnológico e a
sociedade organizada em rede. Segundo a Fundação MacArthur (2011), os jovens passam
grande parte do seu tempo em volta dos média. Estudando como eles usam esses média,
poderemos como educadores saber como incentivá-los a usar essas capacidades para adquirir
conhecimentos que são esperados deles no ensino formal, nomeadamente a nível de
criatividade, civismo e socialização, conhecimento esse que deverá ser igualmente usado na
sua vida futura.
De acordo com Pinto (2005), "No futuro, devido ao ritmo e dinâmica dos processos sociais, a
formação dos indivíduos tem de se assumir como processos de construção, cuja prossecução
ultrapassa, necessariamente, os limites dos sistemas formais de ensino." Neste sentido estamos
perante uma nova da educação onde predominam a utilização de novos espaços de
aprendizagem colaborativa e interativa, os hiperespaços de aprendizagem, onde há
autonomia e flexibilidade, sendo o aluno o sujeito ativo e construtivo de seu próprio
conhecimento.
O professor passará a desempenhar o seu papel de forma facetada, desenvolvendo
competências da Web 2.0. Segundo Auilo (2009, apud Witham, s.d.), a relação professor/aluno
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deve ser cultivada a cada dia, pois um depende do outro e assim os dois crescem e caminham
juntos. É nessa relação madura que o professor deve ensinar que a aprendizagem não ocorre
somente em sala de aula, mas a todo momento.
Os hiperespaços para a educação formal, não formal e informal abrem novas possibilidades na
aprendizagem ao longo da vida.
Atualmente, as redes sociais fazem parte da vida dos nossos alunos. O Facebook é uma das
redes sociais mais utilizadas em todo o mundo como espaço de encontro, partilha, interação e
discussão de ideias e temas de interesse comum. É um ambiente informal em que qualquer
indivíduo se sente à vontade para comunicar, partilhar e interagir. O seu poder atrativo e
catalisador tem contribuído para que cada vez mais jovens adiram a esta rede social, o
Facebook é, provavelmente, o principal sítio de encontro, comunicação, partilha e interação
de ideias e assuntos de interesse comum, entre os estudantes universitários.
Tirando partido da crescente popularidade que o Facebook assume junto dos jovens, os
professores começam a procurar explorar as potencialidades educativas do mesmo.
Segundo Phillips, Derek e Fogg (2011), o Facebook pode proporcionar um ambiente
educacional favorável na medida em que abre novas estratégias para o ensino e
aprendizagem, onde não só a interação entre alunos mas sobretudo entre alunos e professor
se pode tornam mais regular, transparente e ubíqua se previamente assegurados todos os
necessárias procedimentos de segurança. Simultaneamente, pode constituir uma forma de
motivar os alunos para as aprendizagens em sala de aula ao mesmo tempo que promove a
literacia digital.
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Aprendizagem Formal
A educação formal é comummente identificada com a educação escolar, e é entendida como o
tipo de educação organizada com uma determinada sequência e proporcionada pelas escolas,
com uma estrutura, um plano de estudo e papéis definidos para quem ensina e para quem é
ensinado. Conduz normalmente a um determinado nível oficializado por um diploma.
Pode ser resumida como aquela que está presente no ensino escolar, “sistema educativo”,
institucionalizado, cronologicamente gradual e hierarquicamente estruturado, abarcando
desde o jardim-de-infância até aos mais elevados níveis da universidade. Ela depende de uma
diretriz educacional centralizada como o currículo, com estruturas hierárquicas e burocráticas,
determinadas em nível nacional, com órgãos fiscalizadores dos ministérios da educação.
“Numa altura em que os sistemas educativos formais tendem a privilegiar o acesso ao
conhecimento, em detrimento doutras formas de aprendizagem, importa conceber a educação
como um todo. Esta perspetiva deve, de futuro, inspirar e orientar as reformas educativas, tanto
a nível da elaboração de programas como da definição de novas políticas pedagógicas.”
(UNESCO, 2003)
A educação ocorre com a participação do aluno com os seus colegas, com os professores e
utilizando vários recursos mediáticos e comunicacionais. O aluno participa na sua
aprendizagem e também é responsável por ela.
Essa aprendizagem pode ocorrer através de procedimentos formais ou não formais, e as
redes sociais passam a ter grande valor nesse processo, pois possibilitam a livre expressão do
aluno, e o contacto com colegas na construção de um individuo reflexivo.
O Facebook tem uma utilidade inegável para a educação formal, embora a sua maior
realização consista em estabelecer um vínculo de união com a informal. Esta união produz
uma retroalimentação que favorece o processo educativo. (Haro, 2010, p. 10)
O Facebook permite ter numa única página todos os conteúdos de uma determinada
disciplina, bem como o professor e os alunos. Centralizar num único local todas as atividades
do professor e alunos, aumenta o sentimento de comunidade educativa, aumenta a
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comunicação entre professores e alunos e facilita a coordenação do trabalho de diversos
grupos de aprendizagem.
Ana Laura Rossaro (2010) destaca que o processo ensino-aprendizagem em rede favorece
uma aprendizagem autónoma, personalizada, expandida através de novos espaços, de novas
fontes e meios, menos invasiva e processual, ou seja não orientada a resultados. Como
consequência, as seguintes mudanças poderão ser verificadas:
- Mudança na relação com o saber: o saber é construído de forma colaborativa, surge um novo
conceito de aprendizagem, comunidades de aprendizagem, onde o professor deixa de ser
apenas um transmissor de conteúdos e os alunos os recetores, a aprendizagem passa a ser
colaborativa.
- Mudança na relação pedagógica. Dissipa-se a hierarquia existente entre professores e
alunos, os alunos relacionam-se mais com os professores.
Exemplos de recursos e aplicações do Facebook na educação formal:
Mural:
O Mural é o espaço do perfil onde o utilizador e amigos podem publicar e partilhar conteúdo,
é neste espaço que o professor pode inserir documentos com materiais das aulas, exercícios,
ligações e comentários. Neste espaço os alunos poderão também interagir colocando
comentários ou duvidas.
Grupos:
Em qualquer página do Facebook podem ser criados grupos. Os Grupos proporcionam um
espaço fechado para que pequenos grupos possam comunicar acerca dos interesses que
partilham. Além de uma estrutura mais aberta, existem mais definições de privacidade para
grupos. Em grupos secretos e fechados, as publicações são visíveis apenas para os membros
do grupo. Os membros do grupo têm de ser aprovados ou adicionados por outros membros.
Quando um grupo atinge um determinado tamanho, algumas funcionalidades passam a ser
limitadas. Os grupos mais úteis são os pequenos grupos criados com as pessoas conhecidas.
Em grupos, os membros recebem notificações, por predefinição, quando qualquer outro
membro publica conteúdo no grupo. Os membros de um grupo podem participar em sessões
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de chat, carregar fotos para álbuns partilhados, colaborar em documentos de grupo e
convidar membros amigos para eventos do grupo.
Mensagens:
Poderão ser utilizadas para fornecer informações aos alunos individualmente. Este recurso
permite, ainda, o registo de mensagens enviadas.
Ligações:
Recurso importante para a disponibilização de ligações a endereços web importantes para o
trabalho da disciplina.
Comentários:
Espaço de comunicação onde professor e alunos podem interagir de forma assíncrona.
Fotos/Vídeo:
Podem ser partilhados vídeos e imagens como ferramentas de ensino em situação de sala de
aula integrando por exemplo Flickr, Picnik, Picasa, Youtube, Vimeo.
Caixas; Eventos:
Podem ser integradas aplicações externas que podem ser inseridas numa determinada área,
ex RSS feed. Através da ferramenta Eventos do facebook é possível colocar informações que,
normalmente as escolas colocam as informações sobre os seus acontecimentos e avisos.
Discussão; Estatística:
Onde se discutem temáticas e se respondem a questões. Esta é uma ferramenta de
monitorização e notificação. Ex: Books iRead, Study Groups…
Chat:
O Chat apresenta-se como uma ferramenta muito importante pois permite comunicação
síncrona.
Notas:
Alguns professores usam o recurso Notas para incluir o conteúdo das aulas e os exercícios das
aulas que anteriormente colocavam no Moodle.
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Aplicações:
Em termos de aplicações é possível a integração de inúmeras ferramentas externas que
podem ser utilizadas em contexto educativo e que permitem ao professor a realização de
muitas das tarefas que anteriormente realizava por exemplo num LMS (Learning Management
System) tal como o Moodle, Joomla, Blackboard, Dokeos, etc.
Exemplos :
Youtube:
Aplicação para partilha e publicação de vídeos.
My Delicious:
Aplicação para armazenar, organizar, catalogar e partilhar os endereços Web Favoritos.
Twitter :
Aplicação para serviço de microbloging para partilhar momentos.
Google Docs :
Aplicação a de acesso ao Google Docs através do Facebook.
Favorite Pages:
Aplicação que permite adicionar páginas favoritas do Facebook ao perfil.
Slideshare:
Aplicação para partilha de recursos do tipo powerpoint e pdf.
Files:
Aplicação que permite armazenar e recuperar documentos no Facebook.
Quiz Creator :
Aplicação para criar testes.
Study Groups:
Aplicação para trabalhos em grupo, coloca em contacto todos os membros do grupo.
Flashcards :
Aplicação para criar cartões em flash para estudar no Facebook.
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Polls:
Aplicação para sondagens.
Books iRead:
Aplicação que permite partilhar livros (que estamos a ler, livros lidos ou que gostaríamos de
ler), adicionar tags e comentários de amigos.
Book Tag:
Aplicação que cria listas de livros para leitura da turma, permite criar questionários e
reflexões sob a forma de comentários sobre os livros.
Formspring.me:
Aplicação para receber e enviar perguntas anónimas;
Calendar:
Aplicação para organizar a atividade diária, colocar avisos e partilhar com amigos.
To-Do List :
Aplicação que cria listas de tarefas para recordar no Facebook, também se pode partilhar.
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Aprendizagem Não-Formal
A Aprendizagem Não-Formal encontra-se associada a atividades organizadas e pensadas à
priori mas fora do contexto formal de Educação (de Ensino). Tem como principal objetivo
promover tipos de aprendizagem diferentes da Educação Formal, podendo abranger públicos
distintos desde a criança ao adulto. Um dos exemplos dados por Fraga (2009) para este tipo
de educação é a alfabetização, a realização profissional realizada fora da escola; a formação de
jovens não escolarizados; diferentes programas de desenvolvimento comunitário incluindo uma
educação no domínio da saúde, nutrição…”
Num contexto de aprendizagem não-formal, é o indivíduo que se encontra no centro do
processo de aprendizagem, ao contrário da Educação Formal em que é o professor que
assume este papel. É o indivíduo que traça os objetivos e seleciona o conteúdo para a sua
aprendizagem, sendo a sua motivação bastante elevada. Embora seja o indivíduo a tomar
estas decisões, as aprendizagens realizadas podem ainda vir a ser utilizadas em contextos
formais de educação, apesar de não terem sido necessariamente munidas de um certificado
ou reconhecimento formal.
Utilização de recursos e ferramentas do Facebook para a aprendizagem não-formal
Mural:
É este o primeiro espaço com que um utilizador se depara quando acede ao Facebook.
Neste sentido, é aqui que vai poder encontrar informações sobre as várias publicações feitas
pela sua rede virtual (familiares, amigos, amigos de amigos, colegas de profissão, etc.),
podendo explorar e selecionar aquelas que lhe despertam mais interesse.
O mural permite a partilha de notícias, eventos, artigos sobre um determinado tema, etc. é
este poder da partilha que vai permitir ao utilizador sentir-se motivado a explorar aquele ou o
outro material já que, por algum motivo, tem interesse em conhecer e consequentemente
aprender também com ele. O mural é, no fundo, o centro do Facebook, por onde toda a
“ação” obrigatoriamente tem de passar.
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Amizades:
São as amizades que permitem aumentar a rede virtual, e consequentemente, aumentar
também as possibilidades de aprendizagem. Estas amizades podem ser reais e/ou virtuais, no
sentido em que o utilizador pode conhecer pessoalmente alguns desses amigos e outros
conhecê-los apenas em comunidades e redes virtuais. Para a aprendizagem não-formal o tipo
de amizades existentes não é relevante, já que qualquer amizade pode contribuir para um
despertar de interesse ou o surgimento de um objetivo comum que leva a uma aprendizagem
significativa.
Grupos:
A criação ou a adesão a um grupo implica um interesse muito particular do utilizador que
toma essa decisão. Existem diversos tipos de grupos no Facebook, alguns deles bastante
informais e que podem atingir diferentes dimensões consoante o objetivo desse grupo.
Os grupos do Facebook podem ser descobertos através de uma partilha de um amigo (visível
no mural) mas também, e muitas das vezes, por iniciativa do utilizador em procurar grupos
que satisfaçam os seus interesses e objetivos. Em grupos bastante específicos – como por
exemplo sobre um determinado Colóquio que foi (ou vai ser) realizado em breve – existe
muita partilha de informação, conteúdos, opiniões sobre a temática que podem motivar o
utilizador a aprender mais sobre o tema explorando os recursos partilhados por outros.
Eventos:
Esta ferramenta torna-se importante de divulgação de diversos tipos de eventos que podem
ser do interesse do utilizador e que podem contribuir para a sua aprendizagem (exemplo:
colóquios, seminários, cursos, etc.). Estes eventos, sendo divulgados numa rede social como o
Facebook permitem ao utilizador ter contacto com conteúdos e temáticas que de outra forma
poderia não ter vindo sequer a saber da sua existência.
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Partilha de fotos, vídeos, hiperligações:
Esta partilha é muito importante se for constante mantendo o utilizador motivado para uma
determinada temática/conteúdo. As fotos podem proporcionar a partilha de esquemas ou
imagens exemplificativas; os vídeos (através da aplicação youtube, por exemplo) podem
explorar temáticas de forma mais dinâmica como entrevistas, exposição de conteúdo
relevante, etc.; as hiperligações partilhadas permitem ao utilizador explorar recursos que se
encontram disponíveis fora do Facebook, proporcionando novas oportunidades para
encontrar novas redes sociais, novos conteúdos.
Outras Aplicações:
Aplicações como Googledocs ou Slideshare facilitam a partilha de diversos tipos de conteúdos
em formatos como o powerpoint, o word e até excel. O Google Docs permite ainda – caso
sejam dadas as devidas permissões – a colaboração na própria elaboração de um documento.
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Aprendizagem Informal
Para um melhor enquadramento da educação informal será talvez pertinente referir Fraga
(2009) ”Processo pelo qual, durante toda a vida, as pessoas adquirem e acumulam
conhecimentos, habilidades, atitudes e comportamentos através das suas experiências diárias e a
sua relação com o meio ambiente.”. Silvestre (2003) ainda reforça, preconizando o
seguinte“(…)a educação informal está profundamente interligada à educação ao longo da vida,
onde não temos: regras, intencionalidade, método, rigor e avaliação. Ela se dá de forma
espontânea através do convívio social ao longo do desenvolvimento do indivíduo. Podendo ser
através da internet, televisão, família, igreja etc. Um tipo de educação em que não há tempo nem
lugar para o aprendizado, muito menos currículos (pré-determinados).”
Nesse sentido, a aprendizagem informal encontra no Facebook um espaço muito
interessante, com grande potencial que disponibiliza recursos, permite integrar aplicações
externas relevantes à comunicação, à partilha de informação e à consecução do trabalho
colaborativo na construção do conhecimento.
Segundo Mazman et al. (2009), devemos tirar partido das potencialidades dos contextos
espontâneos e informais que acontecem na Internet, a aprendizagem informal, devido ao
facto de uma utilização generalizada das redes sociais, a consequente atenção por parte das
pessoas, proporciona diversas vantagens no que concerne ao contexto educacional,
desenvolvendo aspetos como a colaboração, personalização, a partilha de informação, a
participação ativa e o trabalho colaborativo. Podem-se referir como exemplos de
aprendizagem informal iniciativas como Workshops, espaços temáticos, cursos, etc.
Relativamente ao Facebook como um espaço que privilegia a interação e a dinâmica em
contexto educativo inserido na educação informal, destacam-se os seguintes recursos e
ferramentas:
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Mural:
Possibilidade de ser utilizado como espaço de acompanhamento, de disponibilização de
propostas de atividades, de informações ao grupo, de projetos, propiciado pela sua
característica de divulgação a todos os membros. O administrador também poderá realizar
uma apresentação do espaço. Quando os membros pretendem que a sua mensagem chegue a
todos é efetivamente um importante recurso de comunicação.
Grupos:
Os grupos constituem uma forma de cada utilizador mostrar alguns aspetos da sua
personalidade. Sendo uma informação pública partilhada com os seus amigos, possibilita um
melhor conhecimento sobre o próprio utilizador (interesses, favoritos, gostos particulares,
etc.) que podem levar a novas amizades, a discussões, comentários, …
Mensagens:
Permitem a disponibilização de informações a um ou mais membros do grupo de
participantes. Apresenta-se como uma vantagem o facto deste recurso possibilitar o
respetivo registo das mesmas num contexto individualizado/privado.
Eventos:
O administrador pode determinar elementos muito importantes ao nível do planeamento, por
exemplo, momentos de apresentação, entrega de atividades ou disponibilizar
cronologicamente as várias fases da formação.
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Chat:
Este recurso permite comunicar de forma síncrona, possibilitando esclarecimento de dúvidas,
partilha de opiniões de forma imediata entre os respetivos membros.
Perguntas:
Possibilidade de qualquer membro poder colocar uma questão quer em formato de dúvida,
ou tipo sondagem.
Ligações:
Permite aos membros partilhar páginas, grupos, ligações a vídeos ou recursos que
apresentem relevância para o quadro de aprendizagem.
Vídeos:
Inserção de vídeos de demonstração de exercícios, atividades projetos, eventos relacionados
com a temática da aprendizagem, etc.
Fotos:
Possibilidade de inserir imagens, infografias, cartazes...
No que concerne às aplicações que estão disponíveis para integrar uma página ou grupo no
Facebook existe de facto um número substancial de possibilidades. No entanto será relevante
enfatizar a eventual falta de segurança dos dados de informação disponibilizados no perfil o
que aconselha uma avaliação por parte do administrador do espaço antes da respetiva
introdução.
Aplicações que podem ser utilizadas ao nível da aprendizagem informal no Facebook:
Flickr:
Possibilidade de aceder (e integrar) de forma imediata ao espaço de imagens/fotos que já
existem nesta plataforma.
Docs:
Permite a criação de documentos online que estão acessíveis aos elementos que integram o
projeto. Possibilita o trabalho colaborativo em atividades onde cada membro poderá
contribuir com a sua participação.
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Google docs:
Permite o acesso a documentos ou trabalhos disponibilizados nesta plataforma colaborativa.
Apresenta-se como um relevante suporte de trabalho de grupo no que diz respeito a
documentos de maior dimensão.
Quizze Creator:
Aplicação interessante que permite a criação de inquéritos.
Slideshare e SlideQ:
Permite aceder a documentos ou trabalhos apresentados nesta plataforma colaborativa,
apresenta vantagens em projetos com o formato Pdf ou de dimensão considerável.
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Considerações finais
As Novas Tecnologias fazem parte do nosso quotidiano e são cada vez mais utilizadas no
contexto de ensino aprendizagem. Nas escolas faz-se uso do computador e da internet cada
vez com mais frequência.
Atualmente, as redes sociais fazem parte da vida escolar. A maioria dos alunos e professores
têm um perfil numa rede social. As escolas não querendo ficar para trás começam a criar
páginas de perfil nas redes sociais, muitos professores criam as suas disciplinas nas redes
sociais.
O Facebook é uma das redes sociais mais utilizadas em todo o mundo e continua a revelar-se
uma plataforma sólida no que respeita à segurança, algo que reforça a confiança dos
utilizadores fazendo com este reúna um número tão elevado de utilizadores.
O Facebook tem-se assumido cada vez mais como uma ferramenta auxiliar no processo e
ensino aprendizagem devido às possibilidades de criar, partilhar e divulgar aplicações web.
A utilização da rede social Facebook facilita a partilha do conhecimento, logo facilita a
aprendizagem formal e também não formal. No caso da aprendizagem informal, o Facebook é
sem dúvida uma ferramenta que permite aos utilizadores expandirem o seu conhecimento,
visto ser um espaço de interação, propício a socialização e partilha de experiências e
conhecimentos.
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Referências Bibliográficas
Fraga, N. (2009). Educação Formal, Não-Formal e Informal.
http://www.slideshare.net/nfraga/educao-formal-noformal-e-informal
Juliani, D., Juliani,J. Souza, J. e Bettio, R. Utilização das redes sociais na educação: guia para o
uso do Facebook em uma instituição de ensino superior.
http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo20/artigos/10b-douglas.pdf
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Handbook. New York: Routledge