hiperatividade

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FAEC - FUNDAÇÃO ATITUDE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA HIPERATIVIDADE Polo: VOTUPORANGA Aluno: PRISCILA CARLA GRANADO Prof.: CRISTINA ALVES FERREIRA Curso: PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA Disciplina: DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: DISGRAFIA, DISCALCULIA, TRABALHO EXTRACLASSE COMO COMPLEMENTO DA CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA

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Page 1: Hiperatividade

FAEC - FUNDAÇÃO ATITUDE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

HIPERATIVIDADE

2014

Polo: VOTUPORANGA

Aluno: PRISCILA CARLA GRANADO

Prof.: CRISTINA ALVES FERREIRA

Curso: PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E

CLÍNICA

Disciplina: DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM:

DISGRAFIA, DISCALCULIA, DISLEXIA E

HIPERATIVIDADE

TRABALHO EXTRACLASSE COMO

COMPLEMENTO DA CARGA HORÁRIA DA

DISCIPLINA

Page 2: Hiperatividade

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SUMÁRIO

OBJETIVOS...............................................................................................................03

CONCEITUAÇÃO......................................................................................................04

Hiperatividade...........................................................................................................04

ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO.........................................................................06

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................08

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OBJETIVOS

Realizar uma pesquisa e discorrer sobre a Hiperatividade;

Descrever suas características e principais causas;

Elaborar uma proposta de práticas pedagógicas para trabalhar o

transtorno abordado.

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CONCEITUAÇÃO

A hiperatividade, sempre vem acompanhada de outro problema,

como por exemplo, a dificuldade de aprendizado e, que sem tratamento, pode

comprometer o desempenho do indivíduo até a vida adulta. Atualmente também é

chamada de Transtorno Deficitário da Atenção (DDA). As causas podem ser de

origem orgânica, neurológica, psíquica e psicológica, e o fator hereditário pode

contribuir por isso o diagnóstico não deve ser feito por um único médico, mas por

uma equipe multidisciplinar (SANTOS; AMARAL, 2004).

[ ... ] Haver desequilíbrio neuroquímico cerebral, provocado pela produção

insuficiente de neurotransmissores (Dopamina, Noradrenalina) em certas

regiões do cérebro (região parietal posterior, sistema límbico, região frontal

e sistema reticular ascendente) que são responsáveis pelo estado de vigília,

atenção e controle das emoções. Esta desorganização bioquímica leva a

alterações neurofisiológicas que acarretam alterações do sono,

comportamento agressivo, impulsivo, depressivo e os distúrbios de atenção

que podem estar associados ao quadro de hiperatividade. (TOPCZEWSKI,

1999, p. 37, apud SANTOS, 2004, p. 79).

De acordo com Brandão (1983, p. 198, apud SANTOS, 2004), para

diagnosticar a hiperatividade é necessário verificar os seguintes sintomas

comportamentais: incapacidade de ficar quieta, distração fácil por estímulos

irrelevantes, impaciência, total desatenção a perguntas e em tarefas, desobediência,

impulsividade, tendência excessiva às manifestações verbais e um déficit auditivo

aparente. Para tal autor uma avaliação com o médico é uma etapa essencial na

definição da hiperatividade. É o profissional que deve procurar as causas

específicas, vendo as necessidades a serem aplicadas no teste para formulação do

diagnóstico, realizandoexame neurológico e verificando o grau de inteligência da

criança, seu desempenho escolar, se tem amigos, seu comportamento em casa e

em sala de aula.

Nem sempre a hiperatividade vai estar ligada ao distúrbio de

atenção, pois são distúrbios independentes, podendo ocorrer individualmente. Para

esse autor, os hiperativos têm histórias semelhantes, são em geral frutos de uma

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gravidez difícil e a cada quatro crianças hiperativas, surge uma menina (BRANDÃO,

1983, apud SANTOS; AMARAL, 2004).

Segundo Topczewski (1999, p. 28, apud SANTOS; AMARAL, 2004),

os dez (10) itens relacionados tomam a hiperatividade evidente em uma criança: 1.

Ao brincar, não conseguem se fixar, por um tempo, em determinadas atividades;

desinteressam-se rapidamente buscando outra ocupação. São crianças que estão

sempre em todos os lugares; 2. Necessitam de vigilância constante; 3. Trocam de

brinquedos com frequência; 4. Têm espírito de destruição, mesmo com seus objetos;

5. Não conseguem sentar à mesa para uma refeição; 6. Assistem à televisão por

pouco tempo; 7. Falam muito e mudam de assunto rapidamente; 8. Qualquer

estímulo desvia sua atenção; 9. Não finalizam uma tarefa de maneira adequada; 10.

São desorganizados com suas roupas e objetos.

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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO

De acordo com a ABDA (2012), algumas estratégias e intervenções

podem ser realizadas, como:

Buscando uma melhora da atenção e da memória, quando o

aluno desempenhar uma tarefa solicitada, o professor sempre deverá oferecer

sempre uma realimentação positiva (reforço) através de pequenos elogios e prêmios

que podem ser: estrelinhas no caderno, palavras de apoio, um aceno de mão... Os

feedbacks e elogios devem acontecer SEMPRE E IMEDIATAMENTE após o aluno

conseguir um bom desempenho compatível com o seu tempo e processo de

aprendizagem.

Para o tempo e processamento de informações, o professor

deve respeitar um tempo mínimo de intervalo entre as tarefas. Exemplo: propor um

trabalho em dupla antes de uma discussão sobre o tema com a turma inteira.

Permitir ao aluno dar uma resposta oral ou gravar, caso ele tenha alguma dificuldade

para escrever.

Auxiliando na organização e utilizando de técnicas de estudo, o

professor deve estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem

desempenho em longo prazo. Exemplo: ao propor a realização de um trabalho de

pesquisa que deverá ser entregue no prazo de 30 dias, dividir o trabalho em partes,

estabelecer quais serão as etapas e monitorar se cada uma delas está sendo

cumprida, pois, alunos com TDAH apresentam dificuldades em desempenhar tarefas

em longo prazo.

Na busca de técnicas de aprendizado e melhoria das habilidades

metacognitivas, o educador precisa definir metas claras e possíveis para que o aluno

faça sua autoavaliação nas tarefas e nos projetos. Este procedimento permite que o

aluno faça uma reflexão sobre o seu aprendizado e desenvolva estratégias para lidar

com o seu próprio modo de aprender.

Na pretensão de inibição e controle do aluno portador de TDAH,

o professor necessita permitir que o aluno se levante em alguns momentos,

previamente combinados entre ele e o professor. Alunos com hiperatividade

necessitam de alguma atividade motora em determinados intervalos de tempo.

Exemplo: pedir que vá ao quadro (lousa) apagar o que está escrito, solicitar que vá

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até a coordenação buscar algum material, etc., ou mesmo permitir que vá

rapidamente ao banheiro ou ao corredor beber água. Este procedimento é

extremamente útil para diminuir a atividade motora e, muitas vezes, é

ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO para crianças muito agitadas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). Algumas estratégias

Pedagógicas para alunos com TDAH. Publicado em 20 dez. 2012. Disponível em: <

http://www.tdah.org.br/br/textos/textos/item/401-algumas-estrat%C3%A9gias-pedag

%C3%B3gicas-para-alunos-com-tdah.html>. Acesso em 22 set. 2014.

SANTOS, Fernanda de Carvalho; AMARAL, Régina Durães. Criança hiperativa:

quem é ela? Pepsic. Jun. 2004, vol. 5, n. 1, p. 78-80.

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