hid roxi zina

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HIDROXIZINA Classificação: antihistamínicos, ansiolíticos, sedativos/hipnóticos; Nome comercial: Atarax Via de Administração e posologia: PO Ansiolítico, sedativo/hipnótico (50-100mg) em dose única; Antiemático/antipruriginoso (25-100mg) 3 a 4 vezes ao dia; IM Ansiolítico (50-100mg) em cada 4 a 6 horas; Sedativo/hipnótico (50mg) em dose única; Antiemático juntamento com opiáceos (25- 100mg). Apresentação: Comprimidos 25mg, Xarope 10mg/5mg, Suspensão oral 0,2%, Injectável 50mg/mg. Indicações: tratamento Tratamento de todos os estados de ansiedade de qualquer natureza e etiologia: irritabilidade, nervosismo, tensão nervosa, agitação, dificuldade em adormecer, sono interrompido, etc., sedação pré operatória, antiemético, antipruriginoso, muitas vezes em combinação com agentes opiáceos; Alergologia : Rinite alérgica sazonal ou permanete, faringite, laringite, traqueobronquite alérgicas, asma na prevenção do broncospasmo, ou curativo em associação com outros terapêuticos, permitindo reduzir a dose dos corticosteroides na correcção dos efeitos secundários de outras terapêuticas. Dermatologia : No prurido em doenças cutâneas e de expressão cutânea agudas e crónicas. Gactroenterologia : Doenças funcionais como gastrite, duodenite, disquinésia vesicular e colopatia funcional, doenças orgânicas como ulcera péptica, onde não aumenta a secreção gástrica e ácida, ao contrário dos outros ansiolíticos; pré- medicação na endoscopia. 1

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Page 1: Hid Roxi Zina

HIDROXIZINA

Classificação: antihistamínicos, ansiolíticos, sedativos/hipnóticos;

Nome comercial: Atarax

Via de Administração e posologia: PO – Ansiolítico, sedativo/hipnótico (50-100mg) em dose única;

Antiemático/antipruriginoso (25-100mg) 3 a 4 vezes ao dia; IM – Ansiolítico (50-100mg) em cada 4

a 6 horas; Sedativo/hipnótico (50mg) em dose única; Antiemático juntamento com opiáceos (25-

100mg).

Apresentação: Comprimidos 25mg, Xarope 10mg/5mg, Suspensão oral 0,2%, Injectável 50mg/mg.

Indicações: tratamento Tratamento de todos os estados de ansiedade de qualquer natureza e

etiologia: irritabilidade, nervosismo, tensão nervosa, agitação, dificuldade em adormecer, sono

interrompido, etc., sedação pré operatória, antiemético, antipruriginoso, muitas vezes em

combinação com agentes opiáceos; Alergologia: Rinite alérgica sazonal ou permanete, faringite,

laringite, traqueobronquite alérgicas, asma na prevenção do broncospasmo, ou curativo em

associação com outros terapêuticos, permitindo reduzir a dose dos corticosteroides na correcção

dos efeitos secundários de outras terapêuticas. Dermatologia: No prurido em doenças cutâneas e

de expressão cutânea agudas e crónicas. Gactroenterologia: Doenças funcionais como gastrite,

duodenite, disquinésia vesicular e colopatia funcional, doenças orgânicas como ulcera péptica,

onde não aumenta a secreção gástrica e ácida, ao contrário dos outros ansiolíticos; pré-medicação

na endoscopia.

Acção: actua como um depressor do SNC ao nível subcortical, tem propriedades anticolinergéticas,

antihistamínicas e anti-eméticas.

Efeitos Terapêuticos: sedação, alívio da ansiedade, alívio das náuseas e vómitos, alívio dos

sintomas alérgicos associados à libertação de histamina, incluindo prurido.

Contra-indicações: Em doentes com hipersensibilidade a qualquer um dos seus constituintes e na

porfiria aguda intermitente e gravidez;

Precauções: disfunção hepática grave, doentes geriátricos, trabalho de parto e lactação;

Reacções adversas e efeitos laterais: São geralmente fracos e transitórios, salvo em caso de

ingestão de doses maciças. SNC – sedação excessiva, sonolência (mais frequente), tonturas, ataxia,

fraqueza, cefaleias, agitação paradoxal; Respiratórios – respiração difícil e ruidosa; Gastrointestinal

– Boca seca (mais frequente), gosto amargo, naúseas, obstipação; Geniturinário – retenção

urinária; Dermatológicos – rubor; Local – dor no local da punção IM (mais frequente), abcessos no

local de administração IM; Outros – opressão torácica.

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Interacções – Depressão aditiva do SNC com outros depressores do SNC incluindo o álcool, os

antidepressivos, os antihistamínicos, os opiáceos, os sedativos/hipnóticos, Efeitos anticolinérgicos

aditivos com outros fármacos (antihistamínicos, antidepressivos, atopina, haloperidade...)

Interacções medicamentosas: Potencia o efeito do álcool, barbitúricos e outros depressores do

Sistema Nervoso Central (SNC); Poderá ser potencializada pelos depressores do SNC, como os

narcóticos, analgésicos não narcóticos, barbitúricos e álcool. Deverá evitar-se a administração

simultânea ou reduzir as doses; No caso de tratamento com anticoagulantes, recomenda-se

controlar a hemostase no inicio do tratamento; A administração de hidroxizina poderá interferir

na determinação dos 17-hidroxicorticosteroides urinários; Contrariamente, não interfere com a

atropina e seus derivados nem com a digitalina.

Farmacocinética: Absorção – bem absorvido após administração oral ou IM; Distribuição –

desconhecida; Metabolismo e Excreção – completamente metabolizado pelo fígado. Eliminado

pelas fezes através da excreção biliar; Semi-vida – 3 horas.

Propriedades farmacodinâmicas: A hidroxizina atravessa a barreira hemato-encefálica e actua

sobre o SNC como ataráxico (sedativo, antistress, tranquilizante); Em doses farmacológicas,

não deprime o cortéx cerebral. A sua acção poderá ser devida a uma supressão de actividade em

certas regiões chave da zona subcortical do cérebro; Foi demonstrado experimentalmente e

confirmado clinicamente o relaxamento primário do musculo estriado, uma actividade

broncodilatadora ligeira, efeitos antihistaminicosanti-H1 potentes, efritos analgésicos e uma

actividade anti-emética /teste à apomorfina e teste ao “Veriloid”); Os estudos farmacológicos e

clínicos demonstram que a hidroxizina em doses terapêuticas, não aumenta a secreção ou acidez

gástrica e tem uma fraca actividade antisecretária.; A hidroxizina é bem tolerada e não provoca

nem taquicardia nem quebra de tensão significatica, nem depressão respiratória; Poder-se-

ão observar: Secura da Boca e sonolência.

Sobredosagem: A manifestação mais vulgar de uma sobredosagem com Atarax é a hipersedação,

que vai de uma forte sonolência acompanhada de vertigens até ao adormecimento e sono

profundo e prolongado. Se o vómito não ocorrer espontaneamente deve ser provocado. Lavagem

gástrica imediata é também recomendada; Está indicado tratamento de suporte incluindo uma

vigilância frequente dos sinais vitais e observação e observação próxima do doente. A hipotensão,

embora improvável, pode ser controlada com fluidos intravenosos e noradrenalina ou

metaraminol. Não utilizr adrenalina já que o Atarax contraria a sua acção pressora. Cafeína e

injecção de benzoato de sódio pode antagonizar os efeitos depressores do sistema nervoso

central; Não existe antídoto especifico. Pensa-se que a hemodiálise não tenha frande valor no

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tratamento da sobredosagem com Atarax. No entanto, se forem inseridas outras substâncias

concomitantemente como os barbitúricos, a hemodiálise pode ser utilizada.

Monotorização/avaliação inicial: Informação geral – avaliar se a sedação é profunda e estabelecer

as medidas de segurança (grades laterais, posição baixa, campainha ao alcance do doente, vigiar

deambulação e transporte); Ansiedade – monitorizar estado mental, o humor e o comportamento;

Naúseas e vómitos – avaliar a importância das naúseas e vómitos e a frequência e quantidade de

vómitos; Prurido – avaliar o grau de prurido e aspecto da pele envolvente; Considerações

laboratoriais – testes cutâneos.

Diagnósticos de enfermagem: ansiedade, deficiência da integridade cutânea, alto risco de lesão.

Procedimentos: Peros – nos doentes com dificuldade em deglutir os comprimidos podem ser

esmagados e as cápsulas abertas e conteúdo administrado com alimentos ou líquidos. Misturar

bem a suspensão antes de administrar; IM – administrar por via IM profunda no músculo bem

desenvolvido. A injecção é extremamente dolorosa. Não usar o deltóide. As injecções subcutâneas

e intra-arteriais podem causar lesões tecidulares e necrose. As injecções IV podem provocar

hemólise. Fazer rotação dos locais com frequência.

Ensino ao doente/família: instruir o doente a tomar a medicação exactamente como lhe é

prescrita. Se alguma dose for omitida tomar quanto antes a não ser que esteja quase na hora de

tomar a dose seguinte, não duplicar as doses. A terapêutica pode causar sonolência ou tonturas.

Avisar o doente que deve evitar conduzir ou outras actividades que requeiram vigilância até que

se tenha conhecimento da resposta terapêutica; Aconselhar o doente para evitar o uso simultâneo

de álcool ou de outros depressores do SNC com este fármaco. Informar o doente com os

bochechos frequentes, uma boa dose de higiene oral e o uso de pastilhas e rebuçados sem açúcar

podem diminuir a secura da boca. Se a secura da boca persistir durante mais de duas semanas,

consultar o dentista para eventuais substitutos de saliva.

Avaliação da eficácia da terapêutica: diminuição da ansiedade, alívio da naúsea e vómitos, alívio

do prurido, sedação quando usado como sedativo/hipnótico.

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