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Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial

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Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da

Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo: Roberto de Miranda Musser

Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)

Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)

Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)

Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional

Data de Fechamento: 21 de dezembro de 2011

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

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SUMÁRIO

Pág.

DESTAQUES DO MÊS 3

1. ENERGIA ELÉTRICA 6

2. PETRÓLEO E GÁS 9

3. LOGÍSTICA 14

4. ANEXOS 16

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 3

NOTA AO LEITOR

A Superintendência de Desenvolvimento Industrial da FIEB não apresentará nesta edição do Relatório de Infraestrutura a seção “Acompanhamento das Obras do PAC no Estado da Bahia”. O Governo Federal não divulgou o relatório estadual de acompanhamento do PAC até a data de fechamento desta publicação.

DESTAQUES DO MÊS

Arrendamento de três terminais em Aratu aguarda sinal verde da agência

Dez anos depois do último grande arrendamento de área em portos baianos, a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) apresentará à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) projetos para ceder três áreas no Porto de Aratu à iniciativa privada. Com as operações, que envolvem os terminais 1 e 2 de granéis sólidos, além do terminal de líquidos e gasosos, Aratu deverá receber R$ 800 milhões em investimentos privados. O projeto do terminal 1 é o mais adiantado e será enviado nos próximos dias, de acordo com a Codeba. As outras duas áreas estão sendo estudadas e o envio deve acontecer em 2012. A realização dos arrendamentos poderá trazer dificuldades para o desejo do governo do Estado, reiterado pelo governador Jaques Wagner, de ver o Porto de Aratu sob o comando da iniciativa privada. O governador tem em mãos um projeto da Log-in, Braskem e Ultracargo, que se propõem a investir R$ 1,7 bilhão nos próximos cinco anos, em troca do controle de Aratu. A avaliação nos bastidores é de que o arrendamento, principalmente do terminal de líquidos e gasosos, inviabilizaria a concessão. A explicação para tantos anos sem processos de licitações para grandes arrendamentos está na burocracia, defende-se Rebouças. "Nós temos que tocar o processo com todo o cuidado para evitar questionamentos", diz. O diretor-executivo da Associação dos Usuários de Portos da Bahia (Usuport), Paulo Villa, é um tradicional crítico à ausência de licitações. Ele cobra a realização de arrendamentos para quatro grandes áreas. "Insistimos na necessidade de um novo terminal de contêineres em Salvador", diz. Villa lembra que a questão portuária não aparece, mas afeta a vida de toda a sociedade. Segundo estudo apresentado pela Usuport na última semana, a economia baiana perde R$ 403 milhões por ano em cargas escoadas por meio de portos em outros estados e com o tempo de espera por atracação dos navios. Segundo ele, a licitação para o terminal de granéis sólidos anunciada agora pela Codeba poderia ter sido feita há um ano e meio, quando o estudo teria ficado pronto. (A Tarde, 5/12/2011).

Parlamentares entram com ação na Justiça Federal contra Via Bahia

Deputados Estaduais, Federais e Senadores da Bahia entraram nesta quinta-feira (15) com uma ação na Justiça Federal de Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, pedindo a suspensão do aumento da tarifa do pedágio na BR-324 praticado pela concessionária Via Bahia. O reajuste médio, que entrou em vigor na quarta-feira (14) é de 9%. Ao total, 45 parlamentares baianos participam da ação. “Nós temos plena convicção de que esse aumento é ilegítimo, é ilegal, porque não foram cumpridas as obrigações que constam no contrato”, afirma o deputado estadual José Neto (PT-BA). Outra ação contra a Concessionária já está sendo julgada no Ministério Público Federal (MPF). O órgão deu prazo de dois meses, que vence no dia 24 de janeiro, para que a Via Bahia termine as obras de recuperação das vias. “Uma estrada nessas condições é para ser pedagiada? Não existe”, opina o condutor Nélio Sampaio. A Via Bahia relata que os serviços de melhorias nas pistas estão sendo feitos normalmente e que o aumento estava previsto em contrato. A empresa informa ainda que só vai comentar a ação quando receber a notificação da Justiça. (Rede Bahia/G1, 15/12/2011).

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 4

Metrô de Salvador depende de subsídio de R$ 33 milhões

Apesar do anúncio do início dos testes das composições do metrô de Salvador este mês, a concretização da previsão dos secretários municipais João Leão (Casa Civil) e José Mattos (Transportes) de que o sistema passará a operar até o final do primeiro semestre do ano que vem ainda aparece condicionada a mais aportes financeiros. O secretário Mattos afirmou, nesta terça,13, que há um pedido da Prefeitura de Salvador, junto ao governo federal, em avaliação no Ministério das Cidades, para liberação de R$ 33 milhões, cuja destinação seria a de subsidiar, por 12 meses, os custos operacionais do metrô da capital baiana, com 6,5 km de extensão. “Nenhum sistema de metrô no Brasil funciona sem subsídios”, argumentou o secretário, embora a realidade da capital paulista indique que os 4,2 milhões de passageiros/dia bancam os custos operacionais da rede, conforme dados da Companhia Metropolitana de São Paulo. Sem fornecer detalhes de uma planilha de custos de operação do sistema, Mattos garantiu ao “A TARDE” que o valor da tarifa “será a mesma do transporte público (de ônibus)”, hoje em R$ 2,50. O pedido de R$ 33 milhões para subsidiar o funcionamento do metrô é quase 9% do valor inicial, de R$ 370 milhões, previsto para a instalação completa dos 12 km de extensão da linha Lapa-Pirajá, abortada depois de recorrentes denúncias de superfaturamento, apuradas pelo Ministério Público Federal (MPF). A obra já consumiu quase R$ 1 bilhão, segundo cálculos do órgão. (A Tarde, 14/12/2011).

BA-270 permanece em péssimas condições

O trecho mais danificado das rodovias baianas está situado entre a BR 101, passando por Potiraguá (a 671 km de Salvador, no centro-sul baiano), e o entroncamento da própria BA 270 com a BA -275. São, pelo menos, 40 km de buracos, entre curvas, ladeiras e beiras de ponte, Alguns deles contêm verdadeiras crateras há mais de um ano. Na BA-270 não há acostamento e, em vários trechos, a beirada da pista está destruída. Falta sinalização e constantemente animais atravessam a rodovia. O Derba informou que a restauração desse trecho da BA 270 será realizada em 2012 e custará R$ 5 milhões. (A Tarde, 12/12/2011).

Sem acordo, PDDU da Copa deve ficar para 2012

Vai ficando mesmo para 2012 a votação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) na Câmara Municipal do Salvador. A matéria prevê, em suma, as alterações no Entorno da Arena Fonte Nova (construção de estacionamentos, estabelecimentos comerciais etc.) e nos imóveis destinados à hotelaria em dez áreas da cidade. Ambos os pontos visam a Copa do Mundo 2014 e o projeto é conhecido como PDDU da Copa. Desde sua chegada ao parlamento municipal, há três semanas, os ânimos estão exaltados por parte dos vereadores. Além de haver muita discordância entre as bancadas, oficialmente o PDDU ainda não pode ser apreciado antes da realização de quatro audiências públicas (Tribuna da Bahia, 12/12/2011).

Ferrovias brasileiras precisam de investimentos de R$ 151,3 bilhões

A construção, duplicação e recuperação das ferrovias brasileiras, mais o saneamento dos gargalos logísticos e operacionais no sistema ferroviário do país, demandam R$ 151,3 bilhões em investimentos. A conclusão é da Pesquisa CNT de Ferrovias 2011, divulgada nesta quinta-feira na sede da Confederação Nacional do Transporte, em Brasília. Apesar dos problemas, a pesquisa constatou que, de 2006 a 2010, a quantidade de carga transportada pelo modal ferroviário cresceu 16,3%, saindo de 404,2 milhões de TU (toneladas úteis) para 470,1 milhões. Entre os principais gargalos verificados estão as invasões da faixa de domínio, ou seja, construções próximas aos trilhos. Sua remoção, estima a CNT, teria um custo total de R$ 70,3 milhões. Outro problema são as passagens em nível, ou seja, o cruzamento com rodovias e vias urbanas. Das 3.375 existentes no país, 279 são consideradas críticas. A pesquisa aponta ainda para os gargalos físicos e operacionais; a necessidade de uma expansão integrada da malha, unificando o tipo de bitola usada no país; a aquisição de nova tecnologia e de materiais; a regulamentação do setor; e captação de recursos. (O Globo, 15/12/2011).

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 5

Porto recebe Portêiners importados da China

O Porto de Salvador recebeu no dia 02/12/2011 três modernos e gigantescos guindastes (portêineres), para movimentação dos contêineres entre o cais e o navio, e seis novas pontes rolantes sobre rodas (RTGs - Rubber Tyred Gantry), utilizadas na movimentação dos contêineres no pátio. O ato de entrega dos equipamentos importados da China pela Tecon Salvador e fabricados pela ZPMC (Shangai Zhenhua Heavy Industries Company Limited), atualmente a maior fabricante mundial de equipamentos portuários, será acompanhado pelo governador Jaques Wagner. Com essa aquisição, o Porto de Salvador avança mais um passo no que se refere à modernização da sua infraestrutura, e o Terminal de Contêineres se posiciona como um equipamento capaz de receber os maiores cargueiros do mundo em atividade. A compra integra um volume de investimentos da ordem de R$ 180 milhões, que incluem as obras de ampliação e dragagem. São R$ 160 milhões no terminal portuário e R$ 20 milhões no depósito de vazios, localizado em Porto Seco. Com os novos equipamentos, a utilização do espaço do terminal será otimizada com ganho de 30%, possibilitando, ainda, o aumento da produtividade de carga e descarga, além da redução do custo do frete. A capacidade de movimentação sai dos atuais 37 para 55 movimentos por hora. Isso representa estadias mais curtas, com redução de custos para o armador, aumentando sensivelmente a competitividade e atratividade do Porto de Salvador. Por serem os primeiros totalmente elétricos a operar na América Latina, a previsão é que o uso possibilite a eliminação anual de emissão de gases do efeito estufa equivalente a 26 mil árvores da mata atlântica, reforçando a preocupação com a sustentabilidade. (Tribuna da Bahia, 02/12/2011).

Gás pago pela indústria baiana é mais caro que a média mundial

A tarifa média de gás natural paga pela indústria da Bahia é de US$ 17,92/MMBtu, 24,88% superior à média de US$ 14,35/MMBtu encontrada para um conjunto de 23 países, como Estados Unidos, Reino Unido e França. As conclusões fazem parte do estudo Quanto Custa o Gás Natural para a Indústria no Brasil?, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Aqui no Brasil, a tarifa média paga pela indústria é de US$ 16,84/MMBtu. Entre os 23 países que fazem parte do estudo, 17 apresentam preços mais baixos do que o Brasil. A menor tarifa foi encontrada na Rússia (US$ 2,99/MMBtu), seguida por Canadá (US$3,31), Estados Unidos (US$ 5,09), Índia (US$ 5,23) e México (US$ 10,81). (Correio, 16/12/2011).

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 6

1. ENERGIA ELÉTRICA

1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 37,3% de sua capacidade máxima em novembro de

2011, este valor é 10% menor do que o registrado em outubro, mas é superior ao registrado em igual mês do

ano anterior, quando o volume alcançou 33,2%. O nível do reservatório em novembro está em valor

confortável para o período seco na região Nordeste, que vai até novembro.

1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2011) – Nordeste

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-

se que o nível acumulado em novembro de 2011 alcançou 47,9% do volume máximo, 22,5% acima do

registrado em igual mês do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 36,9% acima da curva

de risco calculada pelo ONS, o que indica um nível relativamente confortável dos reservatórios.

20,00

30,00

40,00

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Volume Útil de Sobradinho (2010-2011) (em % do volume máximo)

2010 2011

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2010 - 2011) (em % do volume máximo)

2010 2011 Risco 2011

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 7

1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo nacional de energia elétrica em outubro de 2011 apresentou alta de 3,7% em relação ao

registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, totaliza aumento de 3,8% em relação ao

mesmo período de 2010 e, em 12 meses, alcança 3,9%. Neste ano, a alta do consumo de energia elétrica está

sendo puxada pelas classes comercial (+6,6%) e residencial (+4,8%), a classe industrial tem apresentado

pequeno crescimento, reduzindo a média nacional.

1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro, o consumo industrial cresceu 1,2% na comparação com outubro de 2010. No acumulado do ano,

está 2,6% acima do registrado em igual período do ano anterior e, em 12 meses, apresenta alta de 3,2%. De

acordo com a EPE, o pequeno aumento do consumo em outubro reflete o arrefecimento da atividade

industrial, que opera com capacidade instalada de abaixo de 85%.

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Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2010-2011) (em GWh)

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2010 - 2011) (em GWh)

2010 2011

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 8

1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo de energia elétrica na região Nordeste em outubro apresentou alta de 1,4% em relação ao

verificado em outubro de 2010. Nos primeiros dez meses do ano, o consumo total na região apresenta leve

alta de 0,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento do consumo total da região

neste ano está sendo puxado pelo consumo residencial, que registrou alta de 4,9% no ano, contra aumento

de 4,6% do consumo comercial e queda de 3,1% no consumo industrial.

1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou queda de 3,7% em outubro

de 2011 na comparação com igual mês do ano anterior. No ano essa queda chega a 3,1% na

comparação com o mesmo período de 2010. O resultado negativo do consumo do setor industrial na

região ainda reflete a paralisação das atividades da Novelis, em dezembro do ano passado. Além

disso, paradas técnicas de unidades da indústria de mineração e de produtos químicos contribuíram

para a queda do consumo no ano.

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Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2010-2011) (em GWh)

2010 2011

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Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2010-2011) (em GWh)

2010 2011

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 9

2. PETRÓLEO E GÁS

2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2011)

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI.

Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado

da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse

movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um

forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com

dados atualizados até 14/12/2011, a média dos preços no ano alcançou US$ 106,9/barril.

2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2011 calculada com dados até o dia 21/12/2011

17 28

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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

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Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2011)

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1

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Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 10

2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2005-2011)

Fonte: EIA (Energy Information Administration); elaboração FIEB/SDI.

Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou

trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países

em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também

despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo

ano. Nos últimos meses apresentam uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação

máxima de 2011 com US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do recente agravamento da crise, o

preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro (US$ 75,40/barril), a partir de

então, observa-se uma nova tendência de crescimento, alcançando, em 20/12/2011, a cotação de

US$ 97,24/barril.

2.4 Produção Nacional de Petróleo (2010-2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

A produção nacional de petróleo alcançou em outubro de 2011 o volume de 65,2 milhões de barris,

equivalentes a 2,1 milhões de barris/dia, valor 5,4% superior ao de igual mês de 2010. A produção de petróleo

da Bahia representou apenas 2% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 42,9 mil

barris/dia.

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10

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no

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1

US$

/bar

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Preço Spot do Petróleo WTI (2005 - 2011)

51.000

56.000

61.000

66.000

71.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Nacional de Petróleo (2010-2011) (em mil barris de petróleo)

2010 2011

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 11

2.5 Importação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro deste ano, a importação de petróleo apresentou forte alta de 48,6% em comparação com igual

mês de 2010. Nos primeiros dez meses acumula queda de 2,4% em relação a igual período de 2010. A

tendência, no longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção dos novos

campos, como os das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2010, por exemplo, o Brasil

importou 123,6 milhões de barris de petróleo, contra 142 milhões de barris em 2009.

2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro de 2011, o Brasil exportou 17,3 milhões de barris, registrando forte alta de 69,5% em relação ao

registrado em igual mês do ano anterior. No médio prazo, a tendência é de aumento das exportações, por

conta do incremento na produção nacional de óleo pesado. Em 2010, o Brasil exportou 230,5 milhões de

barris, contra 191,9 milhões de barris em 2009. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos

marítimos), sendo no momento pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para

processar óleo leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, esse percentual exportado deverá diminuir com o

4.000

6.000

8.000

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Importação Nacional de Petróleo (2010-2011) (em mil barris de petróleo)

2010 2011

0

10.000

20.000

30.000

40.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Exportação Nacional de Petróleo (2010-2011) (em mil barris de petróleo)

2010 2011

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 12

processamento de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que

terá capacidade para processar 165 mil barris/dia.

2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2010 – 2011)

Em outubro de 2011, o Brasil realizou uma importação líquida (exportações menos importações) de 6 milhões

de barris de petróleo (200 mil barris/dia), equivalente a 8,8% da produção nacional. No ano, a dependência

externa foi negativa, sinalizando, um superávit de 20 milhões de barris, equivalentes a 3% da produção

nacional de petróleo.

2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2010-2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

1.400

1.600

1.800

2.000

2.200

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Nacional de Gás Natural (2010-2011) (em milhões m3)

2010 2011

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2011 13

A oferta de gás natural no Brasil alcançou a média de 68,1 milhões m3/dia em 2011, contabilizando aumento

de 2,5% em relação ao registrado em igual período de 2010. Vê-se que a produção nacional líquida é bastante

superior a do ano passado (+19,7%), o que proporcionou uma redução de 14,9% das importações.

2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2010-2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O volume de gás produzido na Bahia em outubro de 2011 alcançou 203,5 milhões de m3 (ou 6,6 milhões de

m3/dia), com queda de 35,8% em comparação com igual mês de 2010. Embora apresente queda nos

primeiros dez meses deste ano (-25,9%), a produção de gás natural na Bahia aumentou muito com a entrada

em operação do campo de Manati no início de 2007, que adicionou de 4 a 6 milhões m3/dia ao sistema. Em

dezembro de 2009, por exemplo, Manati produziu uma média de 6,3 milhões m3/dia, maior valor alcançado

pelo campo, de acordo com a série da ANP. A produção baiana respondeu por 10,3% da produção nacional

de gás natural em agosto de 2011.

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Baiana de Gás Natural (2010-2011) (em milhões m3)

2010 2011

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3. LOGÍSTICA

3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2010-2011)

Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro deste ano, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador ficou

praticamente no mesmo patamar da registrada em 2010. No acumulado do ano, registra alta de 10% em

relação a igual período de 2010, alcançando o montante de 6,9 milhões de passageiros. Em 12 meses até

outubro, o movimento no aeroporto de Salvador alcança 8,3 milhões de passageiros.

3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2010-2011)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou queda de 10,8% em relação ao

registrado em igual período no ano anterior. No ano, apresenta alta de 5% na comparação com mesmo

período de 2010, alcançando a montante de 3 milhões de toneladas.

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2010-2011) (em mil)

2010 2011

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2010-2011) (em mil toneladas)

2010 2011

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3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2010-2011)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

A movimentação de contêineres no porto de Salvador em outubro registrou queda de 16,3% na comparação

com igual período de 2010. No ano acumula um montante 207 mil contra 195,4 mil contêineres

movimentados no mesmo período de 2010.

3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Aratu-BA (2010-2011)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro, a movimentação de cargas no porto de Aratu registrou queda de 4,7% na comparação com

outubro de 2010. Nos primeiros dez meses do ano, acumula queda de 7,5% em comparação com mesmo

período de 2010, alcançando o montante de 4,4 milhões de toneladas.

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4

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2010-2011) (em mil)

2010 2011

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Aratu - (2010-2011) (em mil toneladas)

2010 2011

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4. ANEXOS

4.1 Brasil: Previsão para Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração

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4.2 Brasil: Adição de Capacidade de Geração Elétrica em 2011

Fonte: ANEEL, elaboração; FIEB/SDI.

UHE-Usinas Hidroelétricas UTE-Usinas Termoelétricas PCH-Pequenas Centrais Hidroelétricas EOL-Usinas Eólicas

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