hemipelve - congresso

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 Atuação da Fisioterapia na reabilitação de pacientes submetidos à Hemipelvectomia. Autores: Luciana dos Santos Rezende Ferreira, Gabriella Araújo de Souza e Jéssica Nayara Gondim dos Santos. Instituição: Universidade da Amazônia (UNAMA). Introdução: O objetivo central do trabalho é discutir criticamente e explorar o conhecimento a cerca da atuação do fisioterapeuta no tratamento de pacientes submetidos à Hemipelvectomia, bem como os possíveis procedimentos fisioterapêuticos realizados nos períodos pré e pós-protéticos. A Hemipelvectomia é um procedimento cirúrgico que causa grande impacto na vida do paciente. Mediante a avulsão completa do membro inferior, para que o paciente possa exercer suas atividades de vida diária, faz-se necessário a utilização de prótese. É principalmente neste período de reabilitação que se enquadra a atuação do fisioterapeuta para garantir o êxito da protetização. Por tratar-se da desarticulação do quadril, onde não existe um verdadeiro coto para impulsionar o corpo através do passo, o paciente substitui esta ação com a impulsão da pelve. Isso exige um conhecimento por parte do fisioterapeuta em habilitar esta pessoa para marcha protética, respeitando suas particularidades, tais como idade, peso corporal, condição do membro não amputado, estado emocional, motivação, entre outros. Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico, no qual foram consultados livros e periódicos na base de dados do Lilacs e Medline. Resultados: A protetização de pacientes submetidos à Hemipelvectomia é efetuada com uma prótese denominada e reconhecida mundialmente como Prótese Canadense planejada para fornecer maior conforto e mobilidade para o amputado, respeitando suas características. Após a escolha do modelo adequado anatomicamente de acordo com os padrões estruturais de cada paciente, a conduta do fisioterapeuta é submeter o mesmo aos exercícios propostos pelo tratamento após o emprego da prótese, dentre eles destacam-se os exercícios ativo assistido e ativo livre de membros inferiores, transferência de peso com paciente sentado, apoio sobre uma perna e depois sobre a prótese, deambulação nas paralelas, reeducação do paciente nas práticas de levantar e sentar, deambulação sem ajuda das paralelas, subir

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Atuação da Fisioterapia na reabilitação de pacientes submetidos à

Hemipelvectomia.

Autores: Luciana dos Santos Rezende Ferreira, Gabriella Araújo de Souza e

Jéssica Nayara Gondim dos Santos.

Instituição: Universidade da Amazônia (UNAMA).

Introdução: O objetivo central do trabalho é discutir criticamente e explorar o

conhecimento a cerca da atuação do fisioterapeuta no tratamento de pacientes

submetidos à Hemipelvectomia, bem como os possíveis procedimentos

fisioterapêuticos realizados nos períodos pré e pós-protéticos. A

Hemipelvectomia é um procedimento cirúrgico que causa grande impacto navida do paciente. Mediante a avulsão completa do membro inferior, para que o

paciente possa exercer suas atividades de vida diária, faz-se necessário a

utilização de prótese. É principalmente neste período de reabilitação que se

enquadra a atuação do fisioterapeuta para garantir o êxito da protetização. Por

tratar-se da desarticulação do quadril, onde não existe um verdadeiro coto para

impulsionar o corpo através do passo, o paciente substitui esta ação com a

impulsão da pelve. Isso exige um conhecimento por parte do fisioterapeuta emhabilitar esta pessoa para marcha protética, respeitando suas particularidades,

tais como idade, peso corporal, condição do membro não amputado, estado

emocional, motivação, entre outros. Método: Foi realizado um levantamento

bibliográfico, no qual foram consultados livros e periódicos na base de dados

do Lilacs e Medline. Resultados: A protetização de pacientes submetidos à

Hemipelvectomia é efetuada com uma prótese denominada e reconhecida

mundialmente como Prótese Canadense planejada para fornecer maior

conforto e mobilidade para o amputado, respeitando suas características. Após

a escolha do modelo adequado anatomicamente de acordo com os padrões

estruturais de cada paciente, a conduta do fisioterapeuta é submeter o mesmo

aos exercícios propostos pelo tratamento após o emprego da prótese, dentre

eles destacam-se os exercícios ativo assistido e ativo livre de membros

inferiores, transferência de peso com paciente sentado, apoio sobre uma perna

e depois sobre a prótese, deambulação nas paralelas, reeducação do paciente

nas práticas de levantar e sentar, deambulação sem ajuda das paralelas, subir

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e descer escada, subir e descer rampa. Conclusões: Com base nos artigos

utilizados como referências foi possível observar que a promoção da

independência na marcha e nos cuidados pessoais, a adequação física e

emocional quanto uso da prótese e assistência ao ajustamento físico e

emocional pela perda do membro são os principais objetivos do tratamento

fisioterapêutico, fornecendo, deste modo, uma melhor qualidade de vida aos

pacientes amputados.

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