hecate – druidas, oráculos e allan kardec

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  • 7/29/2019 Hecate Druidas, Orculos e Allan Kardec

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    Hecate Druidas, Orculos e Allan Kardecdeldebbio| 20 de junho de 2010Publicada no S&H dia 20/jun/2008,

    Trs deveres de um druida:

    - curar a si mesmo;

    - curar a comunidade;

    - curar a Terra.

    Pois se assim no fizer, no poder ser chamado de

    druida.

    (Trades da Ilha da Bretanha)

    Durante nossas matrias anteriores, falamos sobre

    Matrix, o Plano Astral e as diversas maneiras de se

    interagir com a esfera de Yesod, o estado de conscincia representado pelo Mundo

    Subterrneo nas antigas mitologias. Falamos sobre osPsychopompos (os famosos condutores

    de almas) das mitologias antigas e o que eles realmente representam e finalmente fizemos

    cinco anotaes em nossos cadernos, que passaremos a decifrar nesta coluna.

    Semana passada falamos sobreThanatos, deus dos mortos, e sua relao com o Astral.

    Continuando a linha de raciocnio, falaremos hoje sobre Hecate, a deusa trplice,

    representao da mediunidade.

    Hecate

    Hecate (ou Hcate) uma divindade grega, filha dos

    tits Perses e Astria. A origem de seu nome se deve

    palavra egpcia Hekatque significaria Todo o poder.

    Em sua verso original, Hecate est associada

    a rtemis (irm gmea de Apolo, o Sol, representando a

    luz da lua cheia) e aPersfone (filha de Zeus e Demeter,

    personificao do sagrado feminino e das faculdades

    associadas sensualidade feminina). Juntas, as trs

    simbolizavam as 4 fases da Lua. Enquanto rtemis representava a lua cheia e o fulgor feminino

    (girl power), Persfone, em suas duas caracterizaes (a doce Cor e a sombriaPersfone)

    representava respectivamente as fases Crescente e Minguante da lua e, finalmente, Hecaterepresentava a Lua Nova, ou sombria.

    Ok pausa para explicar a lenda de Persfone:

    Na mitologia grega, Persfone ou Cor (correspondente

    deusa romana Proserpina e Cora). Era filha de Zeus e

    da deusa Demter, da agricultura, tendo nascido antes

    do casamento de seu pai com Hera.

    Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade

    comearam a brilhar, em sua adolescncia, chamou a

    ateno do deus Hades (Demeter representa Malkuth, oPlano Material, Hades representa Yesod, o Plano Astral,

    http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/yesod-bem-vindo-ao-deserto-do-real-5871/http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/yesod-bem-vindo-ao-deserto-do-real-5871/http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/yesod-bem-vindo-ao-deserto-do-real-5871/http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/thanatos-i-see-dead-people-5948/http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/thanatos-i-see-dead-people-5948/http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/thanatos-i-see-dead-people-5948/http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/thanatos-i-see-dead-people-5948/http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/yesod-bem-vindo-ao-deserto-do-real-5871/
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    Persfone a feminilidade relacionada com a intuio feminina, que transita entre estas duas

    esferas) que a pediu em casamento.

    Zeus, sem sequer consultar Demter, aquiesceu ao pedido de seu irmo. Hades, impaciente,

    emergiu da terra e raptou-a levando-a para seus domnios (o Mundo Subterrneo),

    desposando-a e fazendo dela sua rainha.

    Sua me, ficando inconsolvel, acabou por se descuidar de suas tarefas: as terras tornaram-se

    estreis e houve escassez de alimentos. Demter, junto comHermes, foi busc-la ao mundo

    dos mortos (ou segundo fontes posteriores, Zeus ordenou que Hades devolvesse a sua filha).

    Como, entretanto, Persfone tinha comido algo (uma semente de rom, a mesma fruta que

    coincidentemente era cultivada nos jardins do Templo de Salomo) concluiu-se que no tinha

    rejeitado inteiramente Hades. Assim, estabeleceu-se um acordo: ela passaria metade do ano

    junto a seus pais, quando seria Cor, a eterna adolescente, e o restante com Hades, quando

    se tornaria a sombria Persfone. Este mito justifica ao mesmo tempo o ciclo anual das

    colheitas e as duas representaes da lua e seus aspectos na magia cerimonial.

    Voltando a Hecate:

    Hecate venerada como a mais prxima de ns, pois se

    acreditava que, nas noites de lua nova, ela aparecia com

    sua horrvel matilha de cachorros fantasmas diante dos

    viajantes que por ali cruzavam. Ela enviava aos humanos os

    terrores noturnos e aparies de fantasmas espectros.

    Tambm era considerada a deusa da magia e da noite, mas

    em suas vertentes mais terrveis e obscuras. Era associada

    a rtemis, mas havia a diferena de que rtemis

    representava a luz lunar e o esplendor da noite. Tambmera associada deusa Persfone, a rainha dos infernos,

    lugar onde Hcate vivia.

    Dada a relao entre os feitios e a obscuridade, os magos

    e bruxas da Antiga Grcia lhe faziam oferendas com

    cachorros e cordeiros negros no final de cada lua nova. Era

    representada com trs corpos e trs cabeas, ou um corpo

    e trs cabeas. Levava sobre a testa o crescente lunar (tiara chamada de pollos), uma ou duas

    tochas nas mos e com serpentes enroladas em seu pescoo. Como j estudamos em

    matrias anteriores, Tochas simbolizam o FOGO, sinal

    da sabedoria divina, e cobras representam o despertar

    da Kundalini, o fogo sagrado dentro de cada um.

    Deusas Trplices

    Com a associao clara entre o feminino e a Lua,

    existiam muitas deusas trplices, que carregavam

    consigo certas atribuies e que agiam como se fossem

    uma nica entidade. Entre elas podemos destacar

    as Moiras, as Ernias e asParcas, assim como

    as Norms(nrdicas), Bridghit (trs deusas com o

    mesmo nome) e Morrigan (que com suas irms Badb e

    Macha faziam as vezes das Frias celtas).

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    Dos cultos egpcios e gregos, a representao do Sagrado Feminino na forma de deusas

    trplices espalhou-se pela Europa. Os celtas possuam a representao da mulher associada a

    trs deusas chamadas Bridgith (Ou Brigid, ou Brgida, ou posteriormente Santa Brgida na

    Igreja Catlica).

    A Deusa Trplice representa os mesmos aspectos gregos do feminino: donzela,me e anci.

    Bridgit era filha de Dagda (e, portanto, meia irm de Cermait, Aengus, Midir e Bodb Derg um

    dia no futuro eu falo sobre eles uma histria muito interessante) e suas sacerdotisas

    estavam associadas chama sagrada, da mesma maneira que as Virgens Vestais gregas e

    egpcias. Suas 19 sacerdotisas permaneciam no Templo de Kildare, cercadas por um fosso

    natural que nenhum homem poderia cruzar. O Templo de Kildare foi uma das principais fontes

    usadas na criao da lenda de Avalon. Morrigan, por sua vez, foi a deusa utilizada como base

    para a criao de Morgana, meia irm do mtico Rei Arthur (falaremos sobre isso mais para a

    frente).

    As deusas e as Incorporaes

    Retornando no tempo at os cultos de Astarte, era extremamente comum (para no dizer

    mandatrio) que a principal sacerdotisa de cada culto, em determinado momento do ritual,

    incorporasse a Deusa. Quando digo incorporar, quero dizer EXATAMENTE da maneira como

    vemos diariamente em centros espritas, Kardecistas e templos de Umbanda/Candombl.

    A sacerdotisa possua todos os atributos e caractersticas necessrias (alm de um

    treinamento espiritual, emocional e mental) para deixar seu corpo limpo e preparado; entrava

    em transe ritualstico profundo e utilizava sua condio de mdium para incorporar a deusa,

    que conversava com seus seguidores dando-lhes informaes e conselhos.

    Isto faz nossa segunda ligao com os Psycopompos e seus profundos significados esotricos:

    Hecate representa esta conexo entre os mdiuns e o Plano Astral.

    Os druidas

    Druidas (e druidesas) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino,

    jurdicas e filosficas dentro da sociedade celta. A palavra Druida significa Aquele que tem

    conhecimento do Carvalho.

    O carvalho, nesta acepo, por ser uma das mais antigas e destacadas rvores de uma

    floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do

    carvalho possui o saber de todas as rvores. Est intimamente ligado ao ttulo de Aquele que

    trabalha com a madeira vindo dos tempos do Rei Salomo e da Arca e, para quem no caiu a

    ficha ainda, o mesmo ttulo de Mestre Carpinteiro dos antigosEssnios. A ritualstica druida muito parecida com o cristianismo primitivo da doutrina Ctara.

    importante dissociar as palavras Druida de Celta porque muita gente faz confuso. Celta

    o nome do povo, enquanto Druida o nome dado a uma casta de sacerdotes especiais que

    viviam entre os celtas e agiam como conselheiros destes. a mesma relao entre judeus e

    rabinos.

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    Origens da Tvola Redonda e o Elemento Terra.

    Druidas e Mediunidade

    A conexo entre Druidas e Mediunidade vem do Xamanismo (que uma das origens de toda

    a magia celta) e das incorporaes dos xams com os Espritos dos Antigos (ou Espritos

    Ancestrais). Da mesma maneira que os xams incorporam os espritos ancestrais, os grandes

    sacerdotes druidas no apenas incorporavam os Deuses em seus rituais, mas tambm

    estudavam estas interaes entre o Plano Material e o Plano Espiritual.

    Com o advento da Igreja catlica, estas prticas ficaram cada vez mais secretas e maisrestritas, sob pena de fogueira; e muitos dos conhecimentos ocultistas da antiguidade tiveram

    de se refugiar nas Ordens Secretas, especialmente sob a proteo Templria e Rosacruz. O

    Sagrado feminino, a intuio e a mediunidade foram esmagados e permaneceram em

    dormncia at o Renascimento. Neste perodo (que falaremos em detalhes na seqncia

    Queima Ele, Jesus), qualquer manifestao de mediunidade era vista como coisa do

    demnio e passvel de fogueiras e exorcismos. Existem diversos casos na literatura medieval

    que retratam casos de mediunidade como sendo tratados como possesso demonaca e

    afins. O mundo permanecia (passado?) em uma Idade das Trevas.

    Dos druidas aos maonsNascia em Lyon a 3 de Outubro de 1804Hippolyte Lon

    Denizard Rivail, um professor, pedagogo e escritor

    francs que se notabilizou como o codificador do

    chamado Espiritismo, denominado Doutrina Esprita.

    Nascido numa antiga famlia de orientao catlica com

    tradio na magistratura e na advocacia, desde cedo

    manifestou propenso para o estudo das cincias e da

    filosofia.

    Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo

    de Zahringenem, em Yverdun, na Sua (pas

    protestante), tornando-se um dos seus mais distintos

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    discpulos e ativo propagador de seu mtodo, que to grande influncia teve na reforma do

    ensino na Frana e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade j ensinava aos seus colegas

    menos adiantados.

    Concludos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu pas natal. Profundo conhecedor

    da lngua alem, traduzia para este idioma diferentes obras de educao e de moral, com

    destaque para as obras de Franois Fnelon, pelas quais manifestava particular atrao.

    Era membro de diversas ordens, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em

    concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memria com o tema Qual o sistema de

    estudos mais de harmonia com as necessidades da poca?.

    existe uma grande suspeita que Leon Denizard tenha feito parte da Maonaria, pertencente

    Grande Loja da Frana. Se no foi iniciado, passou sua vida inteira cercado por amigos

    membros desta sublime ordem. Deve ter conhecido as teorias bsicas de Astrologia (pelo

    contato e estudo comCamille Flammarion, um dos maiores astrnomos franceses de todos os

    tempos, fundador em 1887 da Sociedade Astronmica da Frana). Camille Flamarion era to

    seu amigo que fez o discurso durante o enterro de Kardec. Para os espritas que acompanhama coluna terem uma idia da importncia de Flamarion para o espiritismo, procurem nos textos

    da Gnese, uma das obras bsicas do Kardecismo, o texto Uranografia Geral Estudo do

    Espao e Tempo, pelo mdium CF. CF so as iniciais de Camille Flamarion.

    Ctico e estudioso, Lon teve contato com os estudos a

    respeito das mesas girantes em 1855, paralelamente a

    cientistas e ocultistas como SirWilliam Crookes(membro do

    Royal College of Chemistry, pai da Espectrologia),Alfred

    Russel Wallace(um dos precursores da teoria da evoluo

    das espcies),John Willian Strutt(prmio Nobel da fsica de1904),Michael Faraday(fsico, que apesar de no ser

    ocultista tambm estudou estes fenmenos), Oliver Lodge

    (membro da Royal Society, inventor do telgrafo sem fio),

    entre muitos outros. Interessante notar que as pessoas que

    estudavam seriamente estes fenmenos eram cientistas

    importantssimos, ganhadores do Nobel de Fsica e outros

    pesquisadores voltados para reas da fsica e da qumica.

    Os tipos de mediunidade:

    Como o irmo Denizard j teve todo o trabalho de compilare codificar os tipos de mediunidade de uma forma majestosa, o tio Marcelo far apenas a

    referncia aos seus textos e quem estiver interessado em aprofundar cada aspecto continua a

    leitura atravs dosLINKSfornecidos.

    Comeamos os estudos atravs daManifestao dos Espritos sobre a Matria, atravs da

    vontade (Thelema) dos seres espirituais, combinados com a energia plasmada do mdium,

    rompem a barreira entre os campos vibracionais e permitem manifestaes no Plano Material.

    A partir disto, surgem as famosas mesas girantes que so uma manifestao grosseira desta

    fora, suficiente apenas para erguer as mesas no ar e faz-las girar. A partir das manifestaes

    grosseiras (que tambm so a origem de barulhos em casas ditas mal assombradas e outros

    fenmenos), surgem os estudos a respeito deManifestaes Inteligentes(ou seja, pancadas

    rtmicas, respondendo a perguntas como sim ou no, barulhos indicando princpios

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarionhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarionhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarionhttp://pt.wikipedia.org/wiki/William_Crookeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/William_Crookeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/William_Crookeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Russel_Wallacehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Russel_Wallacehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Russel_Wallacehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Russel_Wallacehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Rayleighhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Rayleighhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Rayleighhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Faradayhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Faradayhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Faradayhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-05.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-05.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-05.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-06.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-06.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-06.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-07.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-07.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-07.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-07.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-06.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-05.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Faradayhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Rayleighhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Russel_Wallacehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Russel_Wallacehttp://pt.wikipedia.org/wiki/William_Crookeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion
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    rudimentares de comunicao entre Planos e assim por diante). Neste sentido, ele tambm

    estudou a criao de rudos, movimentos e suspenses e aumento e diminuio do peso dos

    corpos.

    Na segunda etapa, estudaram asmanifestaes fsicas espontneas, ou seja, a criao de

    rudos mais especficos, arremessos de objetos e fenmenos de transporte, bem como

    asmanifestaes visuais, aparies e aparies dosespritos de pessoas vivas. Estudaram

    tambm oslugares assombrados, linguagem dos sinais,tiptologia alfabtica, escrita direta

    epneumatofonia.

    Na rea dapsicografia, estudaram a psicografia indireta, atravs de cestas e pranchetas, e a

    psicografia direta, atravs dos mdiuns.

    O captulo XIV do seu Livro dos Mdiuns trata especificamente sobre asmediunidades,

    listando as 72 mediunidades diferentes, entre elas os mdiuns de efeitos fsicos, eltricos,

    sensitivos, audientes, falantes, videntes, sonamblicos, curadores, pneumatgrafos, etc. Entre

    osmdiuns escreventestemos os mdiuns mecnicos, intuitivos, semimecnicos, inspirados e

    de pressentimento e assim por diante. Recomendo que vocs leiam os dois livros bsicos(Livro dos Espritos e Livro dos Mdiuns).

    Lon adotou o pseudnimo de Allan Kardec, uma de suas encarnaes passadas como

    druida, e considerado o fundador do Espiritismo, uma das filosofias que eu considero mais

    srias.

    Termino a matria citando o professorWaldo Vieira e um livro fantstico chamado 700

    Experimentos de Conscienciologia (1994) onde, com o auxlio de laboratrios, foram feitas

    diversas experincias dentro do mtodo cientfico para comprovar e estudar os fenmenos

    parapsicolgicos. Hoje oIIPC um dos institutos mais srios no estudo destes fenmenos de

    forma cientfica e laica.

    No Brasil, o espiritismo acabou adotando um pouco do vis religioso e cristo ao invs de sua

    proposio original cientfica. Infelizmente o sincretismo religioso, os misticides da dita Nova

    Era, os charlates e as chamas violetas da vida transformaram a palavra espiritismo em uma

    mixrdia to grande que os espritas originais precisam se denominar Kardecistas para evitar

    confuses, tamanha a quantidade de loucuras que inventaram por ai.

    Enquanto isso, neste curral chamado Brasil, os coletores

    de dzimos fazem a festa com suas charlatanices

    dedesencapetamento, exorcismos da madrugada, leos de

    Jerusalm, gua do Rio Jordo e afins, deixando a cincia

    e o ocultismo srio como pequenos osis neste imenso mar

    de cru.

    Perdidos no meio de assuntos religiosos e esotricos que

    no tm nenhuma idia a respeito, as Igrejas caa-nqueis

    seguem por aiVandalizando Templos de Umbandae de

    outras religies Em nome de Jesus.

    Como este assunto muito extenso, queria que vocs

    postassem suas dvidas na parte de comentrios, comofizemos semana passada. Estava olhando com calma as

    http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-09.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-09.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-09.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-10.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-10.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-10.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-11.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-11.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-13.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-13.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-13.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-15.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-15.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-15.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-16.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-16.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-16.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-17.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-17.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-17.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-18.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-18.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-18.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-19.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-19.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-19.htmlhttp://www.iipc.org/http://www.iipc.org/http://www.iipc.org/http://www.tipos.com.br/media/2109/20070324-DESENCAPETAMENTO4.jpghttp://www.tipos.com.br/media/2109/20070324-DESENCAPETAMENTO4.jpghttp://www.tipos.com.br/media/2109/20070324-DESENCAPETAMENTO4.jpghttp://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/06/02/jovens_depredam_templo_religioso_no_catete_insultam_frequentadores-546628812.asphttp://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/06/02/jovens_depredam_templo_religioso_no_catete_insultam_frequentadores-546628812.asphttp://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/06/02/jovens_depredam_templo_religioso_no_catete_insultam_frequentadores-546628812.asphttp://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/06/02/jovens_depredam_templo_religioso_no_catete_insultam_frequentadores-546628812.asphttp://www.tipos.com.br/media/2109/20070324-DESENCAPETAMENTO4.jpghttp://www.iipc.org/http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-19.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-18.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-17.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-16.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-15.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-13.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-11.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-10.htmlhttp://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-09.html
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    7/7

    perguntas novamente acho que nunca fui to sabatinado em toda a minha vida. E as dvidas

    estavam de alto nvel !!! Parabns para o pessoal e queria agradecer aos colegas que

    ajudaram nas respostas

    Semana que vem: Hermes, Papus e os Crculos de Invocao.

    MacBeth!