habilitação e fruição do recof-sped · pagamento do imposto de renda pessoa física até o dia...

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www.mensariofiscal.com.br ANO LX - AGOSTO DE 2016 - Nº 669 Habilitação e fruição do Recof-Sped Alteradas normas de contabilidade (Páginas 16 a 37) Mudança nos planos de benefícios do INSS (Páginas 54 e 55) Abono salarial do PIS-PASEP (Páginas 60 a 62) A Portaria COANA nº 47/16 (nesta edição), traz os procedimen- tos para habilitação e fruição do Regime Aduaneiro Especial de En- treposto Industrial sob Controle In- formatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped). Para se habilitar ao Recof-Sped a empresa deverá solicitar em qual- quer unidade da Receita Federal a formação de dossiê digital de aten- dimento e a juntada do Formulário de Habilitação constante do Anexo I desta Portaria (modelo ao lado). O dossiê digital de atendimento deverá ser apresentado conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.412/13. A unidade da RFB de fiscaliza- ção de tributos sobre o comércio exterior com jurisdição sobre o do- micílio fiscal da empresa será res- ponsável pela análise e concessão da habilitação. A habilitação para a empresa operar o regime será concedida em caráter precário, por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE) expedido pela unidade da RFB. A inclusão ou exclusão de estabeleci- mento da empresa beneficiária au- torizado a operar o regime poderá ser realizada a qualquer tempo, e será formalizada mediante ADE. A admissão de mercadorias no regime só poderá ser realizada após a publicação do ADE de habi- litação no Diário Oficial da União.

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Page 1: Habilitação e fruição do Recof-Sped · Pagamento do imposto de renda pessoa física Até o dia 31 deste mês, recolhimento da 5ª quota do IRPF/2016, com juros de 4,38% (código

www.mensariofiscal.com.br

A N O L X - A G O S T O D E 2 0 1 6 - N º 6 6 9

Habilitação e fruição do Recof-Sped

Alteradas normasde contabilidade(Páginas 16 a 37)

Mudança nos planosde benefícios do INSS

(Páginas 54 e 55)

Abono salarialdo PIS-PASEP

(Páginas 60 a 62)

A Portaria COANA nº 47/16 (nesta edição), traz os procedimen-tos para habilitação e fruição do Regime Aduaneiro Especial de En-treposto Industrial sob Controle In-formatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped).

Para se habilitar ao Recof-Sped a empresa deverá solicitar em qual-quer unidade da Receita Federal a formação de dossiê digital de aten-dimento e a juntada do Formulário de Habilitação constante do Anexo I desta Portaria (modelo ao lado).

O dossiê digital de atendimento deverá ser apresentado conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.412/13.

A unidade da RFB de fiscaliza-ção de tributos sobre o comércio exterior com jurisdição sobre o do-micílio fiscal da empresa será res-ponsável pela análise e concessão da habilitação.

A habilitação para a empresa operar o regime será concedida em caráter precário, por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE) expedido pela unidade da RFB. A inclusão ou exclusão de estabeleci-mento da empresa beneficiária au-torizado a operar o regime poderá ser realizada a qualquer tempo, e será formalizada mediante ADE.

A admissão de mercadorias no regime só poderá ser realizada após a publicação do ADE de habi-litação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal Agosto de 20162

OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561) - Recolhimento até o dia 19 deste mês do imposto des-contado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas a partir de 1.4.2015: a) quantia de R$ 189,59 por dependente; b) o valor de até R$ 1.903,98 correspondente à parcela isenta dos rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade; c) contribui-ções para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; e) contribuições para entidade de previdência pri-vada e para FAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destina-das a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador.

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa fí-sica que recebeu em julho de outras pessoas físicas ou de fontes situa-das no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal (carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do imposto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimento tributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão ali-mentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia de R$ 189,59 por dependente; III – as contri-buições para a Previdência Social; IV – as despesas escrituradas no

livro Caixa. As deduções referidas nos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sido deduzidas de outros rendi-mentos auferidos no mês, sujeitos à tributação na fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Código: 6015) – Pagamento até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física, que auferiu em julho, ganhos líquidos em opera-ções realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DI-REITOS (Código: 4600) – Recolhimento até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu, em julho, ganhos de capital na alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Códi-go: 0588) – Até o dia 19 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoas fí-sicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusive fretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços de transporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributável corresponde a: 10% do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. O im-posto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código: 3208) - Recolhimento até o dia 19 deste mês do imposto reti-do na fonte sobre esses rendimentos, sendo que em relação a aluguéis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintes encar-gos, desde que o ônus seja exclusivamente do locador: impos-tos, taxas e emolumentos sobre o bem que produzir o rendi-mento; aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; despesas pagas por cobrança ou recebimento do rendimento; despesas de condomínio. O imposto é calculado pela tabela acima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia 19 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de serviços profissionais e a sociedades civis prestadoras de serviços relati-vos ao exercício de profissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA (Código: 1708) – Até o dia 19 deste mês recolhimen-to do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%, sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 19 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comis-sões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela repre-sentação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou comerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 19 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados, relativas a serviços pessoais prestados por associados destas ou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados, de acordo com a legislação de regência.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de abril de 2015 ( MF nº 657, pág. 12)

Até 1.903,98 Isento - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)

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Mensário Fiscalagosto de 2016 3

Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 31 deste mês, recolhimento:IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE JULHO:PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas (código 2362).Optantes pela apuração com base no lucro real - estimativa mensal (código 5993). FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE ABRIL/JUNHO (2ª quota):PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas (código 0220).Optantes pela apuração com base no lucro real - Balanço trimestral (código 3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbi-

trado (código 5625).FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a julho.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 31 deste mês:REFERENTE A FATO GERADOR DE JULHO:Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).RELATIVO A FATO GERADOR DE ABRIL/JUNHO (2ª quota):Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Pagamento do imposto de renda pessoa físicaAté o dia 31 deste mês, recolhimento da 5ª quota do IRPF/2016, com juros de 4,38% (código 0211).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de

ocorrência dos fatos geradores.

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil do 2º decêndio do mês subsequente em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 10,00, exceto no caso de DARF eletrônico efetuado por meio de Siafi (Lei nº 13.137).

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos).Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02,

87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 22 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de julho, das optantes pelo Regime Especial

Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, bem como pelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQN ISSQN – Até o dia 10 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a julho, das atividades sujeitas à

tributação com base na receita bruta. Até o dia 31, pagamento da 8ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo). IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até o dia 8 deste mês, da 6ª parcela.Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 10 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês

dos optantes pelo Simples Nacional.

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Mensário Fiscal Agosto de 20164

INFORMES ECONÔMICOS - 2016

Juros de mora sobre tributos federaisOs juros de mora, incidentes sobre tributos federais, cujos fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1º de

janeiro de 1995, devem ser calculados, no mês de AGOSTO de 2016, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pela Receita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1999 em nosso site).

Ano/Mês 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

217,13 201,13 184,79 166,69 146,23 130,98 113,37 99,59 88,49 76,55 67,44 57,87 46,80 38,92 30,75 20,26 7,60

215,68 200,11 183,54 164,86 145,15 129,76 112,22 98,72 87,69 75,69 66,85 57,03 46,05 38,43 29,96 19,44 6,60

214,23 198,85 182,17 163,08 143,77 128,23 110,80 97,67 86,85 74,72 66,09 56,11 45,23 37,88 29,19 18,40 5,44

212,93 197,66 180,69 161,21 142,59 126,82 109,72 96,73 85,95 73,88 65,42 55,27 44,52 37,27 28,37 17,45 4,38

211,44 196,32 179,28 159,24 141,36 125,32 108,44 95,70 85,07 73,11 64,67 54,28 43,78 36,67 27,50 16,46 3,27

210,05 195,05 177,95 157,38 140,13 123,73 107,26 94,79 84,11 72,35 63,88 53,32 43,14 36,06 26,68 15,39 2,11

208,74 193,55 176,41 155,30 138,84 122,22 106,09 93,82 83,04 71,56 63,02 52,35 42,46 35,34 25,73 14,21 1,00

207,33 191,95 174,97 153,53 137,55 120,56 104,83 92,83 82,02 70,87 62,13 51,28 41,77 34,63 24,86 13,10 -

206,11 190,63 173,59 151,85 136,30 119,06 103,77 92,03 80,92 70,18 61,28 50,34 41,23 33,92 23,95 11,99

204,82 189,10 171,94 150,21 135,09 117,65 102,68 91,10 79,74 69,49 60,47 49,46 40,62 33,11 23,00 10,88

203,60 187,71 170,40 148,87 133,84 116,27 101,66 90,26 78,72 68,83 59,66 48,60 40,07 32,39 22,16 9,82

202,40 186,32 168,66 147,50 132,36 114,80 100,67 89,42 77,60 68,10 58,73 47,69 39,52 31,60 21,20 8,66

SALÁRIO MÍNIMOA partir de janeiro ...................................................... R$ 880,00

SALÁRIO-FAMÍLIARemuneração até R$ 806,80 ........................................... R$ 41,37Remuneração de R$ 806,81 até R$ 1.212,64 ............... R$ 29,16

IPCA/IBGEJaneiro ............................................................................. 1,27%Fevereiro ......................................................................... 0,90%Março .............................................................................. 0,43%Abril ................................................................................. 0,61%Maio ................................................................................. 0,78% Junho ............................................................................... 0,35%

INPC/IBGEJaneiro ............................................................................. 1,51%Fevereiro ......................................................................... 0,95%Março .............................................................................. 0,44%Abril ................................................................................. 0,64%Maio ................................................................................. 0,98%Junho ............................................................................... 0,47%

IPC/FIPEJaneiro ............................................................................. 1,37%Fevereiro ......................................................................... 0,89%Março .............................................................................. 0,97%Abril ................................................................................. 0,46%Maio ................................................................................. 0,57%Junho ............................................................................... 0,65%

IGPM/FGVJaneiro ............................................................................. 1,14%Fevereiro ......................................................................... 1,29%Março .............................................................................. 0,51%Abril ................................................................................. 0,33%Maio ................................................................................. 0,82%Junho ............................................................................... 1,69%Julho ................................................................................. 0,18%

TJLP1º de janeiro a 31 de março ..................0,6250% a.m./7,5% a.a1º de abril a 30 de junho .......................0,6250% a.m./7,5% a.a1º de julho a 30 de setembro ................0,6250% a.m./7,5% a.a

PISO SALARIAL (RS)Janeiro: R$ 1.006,88 - R$ 1.030,06 - R$ 1.053,42 - R$ 1.095,02 - R$ 1.276,00 conforme a categoria.A partir de fevereiro: R$ 1.103,66 - R$ 1.129,07 - R$ 1.154,68 - R$ 1.200,28 - R$ 1.398,65 - conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..............................................................................1,06%Fevereiro ..........................................................................1,00%Março ...............................................................................1,16%Abril ..................................................................................1,06%Maio ..................................................................................1,11%Junho ................................................................................1,16%Julho ..................................................................................1,11%

UPC/Banco CentralJaneiro a março............................................................. R$ 22,95Abril a junho ................................................................. R$ 23,05Julho a setembro .......................................................... R$ 23,16

UIF-RSJaneiro ..........................................................................R$ 22,46Fevereiro ......................................................................R$ 22,68Março ...........................................................................R$ 22,97Abril ..............................................................................R$ 23,18Maio ..............................................................................R$ 23,28Junho ............................................................................R$ 23,42Julho ..............................................................................R$ 23,60Agosto ..........................................................................R$ 23,68

UFIRÚltimo valor................................................................ R$ 1,0641

UPF/RSAno de 2016 ............................................................. R$ 17,1441

UFM/PORTO ALEGREAno de 2016 ............................................................... R$ 3,6501

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Mensário Fiscalagosto de 2016 5

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador)

Até o dia 12 do mês subseqüenteComércio

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia 21 do mês subseqüenteIndústria

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês)Até o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo dia de cada mês)

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20)Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20)Até o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) e o saldo no dia 27

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou do que utilizou o serviço

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente

Até o dia 9 do mês subseqüente

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia fixado para o pagamento do débito próprio do respon-sável

Operações/ prestações

Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA.

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresa extratora de substâncias minerais.Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte.

Saídas promovidas por supermercados e minimercados no CAE 8.03.

Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Saídas de cimento.

Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores.

Prestações de serviços de comunicação por empresas de teleco-municações.

Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços, provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejam vinculadas à operação ou prestação subseqüente.

Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores de carne ver-de de aves

Regra geral, nos casos de substituição tributária não especificados nos demais itens.

Operações e prestações em que o substituto tributário é a CO-NAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo.

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços de trans-porte executadas por transportadores não estabelecidos no Esta-do.Quando referente às situações de responsabilidade decorrente de diferimento.

*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expediente normal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com a seguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mer-cadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercado-rias, se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 12 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados na categoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos referentes ao mês anterior.DeSTDA - Prorrogado até o dia 20 deste mês envio da Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação de janeiro

a julho (ver MF 666, página 39).

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Mensário Fiscal Agosto de 20166

Í N D I C E Atos OficiaisLEGISLAÇÃO FEDERAL

Leis- nº 13.305, de 4.7.2016 ......................................................................... 14- nº 13.306, de 4.7.2016 ......................................................................... 31- nº 13.311, de 11.7.2016 ....................................................................... 31- nº 13.313, de 14.7.2016 ............................................................... 38 e 39- nº 13.315, de 20.7.2016 ....................................................................... 10

Medida Provisória- nº 739, de 7.7.2016 ...................................................................... 54 e 55

Decretos- nº 8.805, de 7.7.2016 ....................................................................56 a 59- nº 8.820, de 22.7.2016 ......................................................................... 55

MINISTÉRIO DA FAZENDA Portaria Ministerial

- nº 307, de 14.7.2016 .................................................................... 70 e 71Portaria COANA

- nº 47, de 30.6.2016 .......................................................................... 8 e 9Instruções Normativas RFB

- nº 1.647, de 30.5.2016 ......................................................................... 37- nº 1.654, de 27.7.2016 ......................................................................... 30

Ato Declaratório Interpretativo RFB- nº 5, de 11.7.2016 ................................................................................ 13

Ato Declaratório Executivo COAEF- nº 14, de 8.7.2016 ................................................................................ 15

Soluções de Consultas COSIT- nºs 34, 59, 70 e 86, de 2016 ............................................ 59, 13, 11 e 23- nºs 89, 91, 97 e 99 ........................................................... 13, 39, 15 e 14

Resolução CD/PIS-PASEP- nº 2, de 30.6.2016 ................................................................................ 63

Comunicado BACEN- nº 29.767, de 29.7.2016 ....................................................................... 74

MINISTÉRIO DO TRABALHOPortaria SIT

- nº 555, de 26.7.2016 ............................................................................ 69Instrução Normativa SIT

- nº 125, de 21.7.2016 .....................................................................66 a 69Resoluções CODEFAT

- nº 768, de 29.6.2016 .....................................................................60 a 62- nº 771, de 1.7.2016 .............................................................................. 62

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOAto TST

- nº 326, de 15.7.2016 ............................................................................ 55ENTIDADE DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL

Normas Brasileiras de Contabilidade- nº 570, de 17.6.2016 .....................................................................24 a 27- nº 700, de 17.6.2016 .....................................................................16 a 23- nº 701, de 17.6.2016 .....................................................................28 a 30- nº 705, de 17.6.2016 .....................................................................32 a 35- nº 706, de 17.6.2016 .................................................................... 36 e 37

LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RSLei

- nº 14.905, de 12.7.2016 ....................................................................... 51Decretos

- nº 53.115, de 29.6.2016 ....................................................................... 47- nº 53.116, de 29.6.2016 ....................................................................... 41- nº 53.117, de 29.6.2016 ....................................................................... 42- nº 53.120, de 30.6.2016 ....................................................................... 49- nº 53.121, de 30.6.2016 ....................................................................... 47- nº 53.126, de 6.7.2016 ......................................................................... 46- nº 53.127, de 8.7.2016 ......................................................................... 49- nº 53.128, de 8.7.2016 ......................................................................... 42- nº 53.141, de 21.7.2016 ....................................................................... 43- nº 53.142, de 26.7.2016 ....................................................................... 48- nº 53.143, de 26.7.2016 ................................................................44 a 46- nº 53.152, de 28.7.2016 ....................................................................... 52

SECRETARIA DA FAZENDAInstruções Normativas RE

- nº 30, de 27.6.2016 ...................................................................... 40 e 41- nº 31, de 27.6.2016 .............................................................................. 50- nº 32, de 7.7.2016 ................................................................................ 42- nº 33, de 8.7.2016 ................................................................................ 49- nº 35, de 14.7.2016 .............................................................................. 48- nº 36, de 15.7.2016 .............................................................................. 51- nº 37, de 18.7.2016 .............................................................................. 43- nº 39, de 27.7.2016 .............................................................................. 53

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL/PORTO ALEGREDecreto

- nº 19.445, de 11.7.2016 ....................................................................... 52

SIMPLES NACIONAL- Base de cálculo de agência de publicidade.............................................. 11 - Inscrição em dívida ativa de débitos do ICMS/ISS .................................. 11 I R- Remessas destinadas ao exterior ............................................................. 10 RECEITA FEDERAL- Procedimentos para habilitação e fruição do Recof-Sped .......1, 8, 9 e 15- Tributação no Programa Minha Casa, Minha Vida ................................. 12- Perguntas e respostas e alterações sobre a Dercat .......................13 e 30- Ação judicial relacionada direitos creditórios ......................................... 13- Bens armazenados sem utilização econômica ....................................... 23- Alteradas regras sobre dação em pagamento de bens imóveis ....38 e 39- Isenção do IPI sobre automóveis para portadores de deficiências ....... 39- Declarações na Receita Federal em agosto ............................................ 76 PIS/COFINS- Emissão de certificado digital por Autoridade Certificadora ................ 13- Alíquota zero das contribuições sobre massas alimentícias .................. 14- Serviços de locação de mão-de-obra temporária .................................. 15 CONTÁBEIS/SPED- Disponíveis novas versões para EFD/ICMS-IPI e ECF...................10 e 35- Emissão do relatório do auditor independente ..............................16 a 23- Modificada norma contábil sobre continuidade operacional ........24 a 27- Comunicação dos principais assuntos no relatório do auditor .....28 a 30- Modificações na opinião do auditor independente ........................32 a 35- Procedimentos para relatório do auditor independente ...............36 e 37- Prorrogado prazo de apresentação da e-Financeira .............................. 37 I C M S- Substituição tributária de distribuidor hospitalar ............................40 a 42- Crédito fiscal de produtos de informática e automação ....................... 41- Operações com cosméticos, perfumaria e artigos de higiene .............. 42- Crédito fiscal presumido aos fabricantes de rapaduras ......................... 42- Alterações no Fundopem e programa Integrar/RS ................................ 43- Novas disposições sobre domicílio tributário eletrônico ...................... 43- Acesso a informações de interesse fiscal ........................................44 a 46- Crédito fiscal presumido sobre produtos lácteos .................................. 46- Modificações referentes a softwares, programas e aplicativos ............. 47- Restituição do ICMS que tenha sido retido por substituição ................ 47- Códigos para a GIA, valores da UPC, TJLP e UIF-RS ....................48 e 50- Entrada de mercadoria de outra unidade da Federação ...............48 e 53- Emissão de Cupom Fiscal ou NF de venda a consumidor .................... 49- Saídas interestaduais de suínos vivos e couro bovino ............................ 49- Saídas de autopeças de estabelecimento fabricante .............................. 50- Disponível relação dos contribuintes excluídos do CGC/TE ................ 51 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Mudanças nos benefícios da Previdência Social ..........................7, 54 e 55- Novos valores limites de depósito recursal trabalhista .......................... 55- Antecipação do abono anual da Previdência .......................................... 55- Alterado Regulamento do Benefício de Prestação Continuada ....56 a 59- Contribuições previdenciárias sobre agroindústria ................................ 59- Pagamento do Abono Salarial do PIS-PASEP .................................60 a 62- Empregados que não receberam o Abono Salarial..................62, 64 e 65- Autorizado pagamento dos rendimentos do PIS-PASEP ...................... 63- Previdência Social volta a ter site próprio ............................................... 65- Auto de infração de multas e notificações do FGTS ......................66 a 69- Normas técnicas para Equipamentos de Proteção Individual ............... 69- Crédito nas contas vinculadas do FGTS ................................................. 69- Fatores de atualização da Previdência Social ..................................70 e 71- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias ......................... 73 EMPRESARIAL- Obrigações do mês; informes econômicos e juros de mora ....2 a 5 e 75- Ocupação e utilização de área pública urbana ....................................... 31- Idade máxima para atendimento na educação infantil ........................... 31- Percentuais da TR/TBF e juros sobre parcelas do Refis ........................ 72 PORTO ALEGRE- Geração da NFS-e com acesso mais ágil ................................................ 51- Carta de Habite-se e Alvará de Localização ........................................... 52- Instalada Sala do Empreendedor ............................................................. 53

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Mensário Fiscalagosto de 2016 7

NOTAS E NOTÍCIAS

Tratamento tributário das variações monetárias - A Instrução Normativa RFB nº 1.656 (DOU de 2 de agosto), traz alterações na Instrução Normativa RFB nº 1.079/10, que dispõe sobre o tratamento tributário aplicável às variações monetárias dos direitos de crédi-to e das obrigações do contribuinte em função da taxa de câmbio.

Benefícios fiscais relativos aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos - Nova disposição na Instrução Normativa RFB nº 1.631/16, que estabelece regras especiais sobre obrigações tributárias acessórias para as pessoas jurídicas que gozam dos benefícios fiscais de que trata a Lei nº 12.780/13, relativos à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Trata da matéria a Instrução Normativa RFB nº 1.655 (DOU de 2 de agosto).

Receita Federal lança sistema de reconhecimento facial - A Receita Federal apresentou um moderno sistema de reco-nhecimento facial. Os passageiros de voos internacionais que chegarem aos aeroportos brasileiros serão identificados por meio do re-conhecimento das características faciais exclu-sivas de cada indivíduo. A novidade vai facilitar a vida dos passageiros e otimizar o trabalho do Fisco.

O sistema trará maior agilidade no aten-dimento ao viajante, na medida em que a atuação da Receita Federal recairá, preferen-cialmente, sobre passageiros que apresentem risco potencial de praticar irregularidades aduaneiras e outras infrações. Assim, viajantes habituais, por exemplo, serão reconhecidos automaticamente, o que permitirá sua seleção para uma fiscalização mais aprofundada, sem interferir no fluxo de passagem dos demais passageiros.

Abono Salarial PIS-PASEP disponível para saque - Desde o dia 28 de julho, come-çou a ser pago o abono salarial do ano-base 2015. De acordo com o calendário, quem nas-ceu de julho a dezembro, recebe o benefício neste ano (2016) e os nascidos entre janeiro e junho, recebem no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento (ver cronograma nas páginas 61 e 62 desta edição).

A estimativa é que sejam destinados R$ 14,8 bilhões, para 22,3 milhões de trabalhado-res que têm direito a receber o pagamento do PIS 2016/2017. Para retirar o abono, os traba-lhadores devem procurar as agências da Caixa (PIS) e do Banco do Brasil (Pasep).

Revisão de benefícios previdenciários por

incapacidadePublicada a Medida Provisória nº 739 (nesta edi-

ção) que prevê a revisão de auxílios-doença e apo-sentadorias por invalidez concedidos há mais de dois anos. Os segurados que estão nessa condição não precisam procurar as agências do INSS ou a Central 135, pois receberão comunicado oficial do instituto se houver necessidade de convocá-los para a realização de perícia médica.

O secretário de Previdência do Ministério da Fa-zenda reiterou que os principais objetivos da medi-da são a eficiência administrava e, principalmente, a justiça: “Irão receber o beneficio os segurados que realmente têm direito”.

Segundo a normativa, sempre que possível, a data de término do auxílio-doença deverá ser estabelecida já no ato da concessão do benefício (administrativa ou judicial). Caso isso não ocorra, o benefício deverá ser cessado em, no máximo, 120 dias, exceto se o segurado requerer a prorrogação.

Assim, o aposentado por invalidez há mais de dois anos deve aguardar a convocação oficial pelo INSS para comparecer à agência e fazer a revisão de seu benefício. O INSS deverá indicar data, local e horário.

Quando completar os dois anos, não necessaria-mente o aposentado será chamado; essa convocató-ria é para revisar benefícios mais antigos (estoque), mas todo segurado pode ser avisado a qualquer tem-po para revisão.

Um ato conjunto dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do De-senvolvimento Social e Agrário ainda deverá definir os critérios para a convocação. A expectativa é de que os primeiros avisos comecem ainda no segundo semestre.

Fonte: Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda

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Mensário Fiscal Agosto de 20168

Procedimentos para habilitação e fruição do Recof-Sped

Baixadas novas disposições sobre os procedimentos para habilitação e fruição do Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped) e outras providências (ver modelos dos Anexos em nosso site).

PORTARIA nº 47, de 30 de junho de 2016 (DOU de 8 de julho):

O COORDENADOR-GERAL DE ADMINISTRA-ÇÃO ADUANEIRA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IX do art. 129 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.612, de 26 de janeiro de 2016, resolve:

Art. 1º Os procedimentos para habilitação e fruição do Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escri-turação Digital (Recof-Sped) serão efetuados com obser-vância do disposto nesta Portaria.

CAPÍTULO IDA HABILITAÇÃO E DESABILITAÇÃO AO

REGIMESeção I

Procedimentos para habilitaçãoArt. 2º Para se habilitar ao Recof-Sped a empresa de-

verá solicitar em qualquer unidade da RFB a formação de dossiê digital de atendimento e a juntada do Formulário de Habilitação constante do Anexo I desta Portaria.

Parágrafo único. O dossiê digital de atendimento de-verá ser apresentado conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.412, de 22 de novembro de 2013.

Art. 3º A unidade da RFB de fiscalização de tributos sobre o comércio exterior com jurisdição sobre o domi-cílio fiscal da empresa será responsável pela análise e con-cessão da habilitação.

§ 1º A habilitação para a empresa operar o regime será concedida em caráter precário, por meio de Ato De-claratório Executivo (ADE) expedido pela unidade da RFB referida no caput.

§ 2º A inclusão ou exclusão de estabelecimento da empresa beneficiária autorizado a operar o regime poderá ser realizada a qualquer tempo, e será formalizada me-diante ADE a ser expedido pela unidade da RFB referida no caput, sendo precedida de solicitação da empresa inte-ressada nos termos do art. 2º desta Portaria.

§ 3º A admissão de mercadorias no regime só poderá ser realizada após a publicação do ADE de habilitação no Diário Oficial da União.

Art. 4º O formulário constante do Anexo I desta Portaria deverá ser acompanhado de autorização ex-pedida pela autoridade aeronáutica competente para o exercício de atividades a ela relacionadas, quando for o caso.

Art. 5º Para se habilitar ao regime, a empresa interes-sada deverá:

I - ser pessoa jurídica habilitada a operar no comér-cio exterior, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.603, de 15 de dezembro de 2015, exceto nos casos das seguintes submodalidades:

a)limitada, conforme o art. 2º, inciso I, alínea b, da re-ferida Instrução Normativa;

b)expressa, cujo limite para importação seja igual ou inferior a US$50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Esta-dos Unidos da América) em cada período consecutivo de 6 (seis) meses, conforme o art. 2º, inciso I, alínea a, item 5, da referida Instrução Normativa;

II - ter optado pelo Domicílio Tributário Eletrônico (DTE), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 664, de 21 de julho de 2006.

Parágrafo único. Os requisitos previstos neste artigo deverão ser mantidos enquanto a empresa estiver habilita-da a operar o regime.

Seção IIProcedimentos para desabilitação

Art. 6º A desabilitação do beneficiário do regime de-verá ser solicitada em qualquer unidade da RFB por meio do formulário de Solicitação de Desabilitação constante do Anexo II desta Portaria, utilizando-se de dossiê digital de atendimento a ser apresentado conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.412, de 2013.

§ 1º O requerimento de desabilitação deverá ser ins-truído com relatório conforme o disposto no art. 14 da Instrução Normativa nº 1.612, de 2016, em arquivo digital pesquisável.

§ 2º A desabilitação será deferida por meio de ADE expedido pela unidade da RFB a que se refere o caput do art. 3º.

CAPÍTULO IIDA APLICAÇÃO DO REGIME

Seção IProcedimentos para importação, exportação e

aquisição no mercado internoArt. 7º A admissão de mercadorias importadas no re-

gime será realizada por meio do registro de Declaração de Importação do tipo “Admissão em Entreposto Industrial”.

§ 1º O importador deverá selecionar o regime tributá-rio “suspensão” para Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e PIS e COFINS.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 9

§ 2º No caso do II, o importador deverá selecionar o fundamento legal da suspensão tributária relativo ao regi-me do Recof-Sped.

§ 3º No caso de PIS e COFINS, o importador deverá utilizar o fundamento legal da suspensão tributária relativo aos regimes aduaneiros especiais em geral.

Art. 8º No Registro de Exportação (RE) de operação amparada pelo regime deverá ser utilizado um dos códigos de enquadramento referente ao Recof-Sped.

Art. 9º As operações de aquisição, venda e devolução de insumos e mercadorias, nacionais ou importadas, sob amparo do regime, serão acompanhadas por notas fiscais com o correspondente Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), nos termos do Ajuste Sinief nº 05, de 7 de março de 2016.

Art. 10 Na DI e no RE amparados pelo regime, a des-crição detalhada das mercadorias deve ser iniciada pelo código do produto (Part Number) utilizado pela empresa em seus registros contábeis na Escrituração Fiscal Digital (EFD) e nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), sendo que este código deve ser separado do restante da descrição por 3 (três) asteriscos consecutivos.

§ 1º O número do RE ou da DI deve constar no campo próprio da Nota Fiscal Eletrônica que amparar a operação.

§ 2º Nos casos onde a Nota Fiscal Eletrônica for emiti-da anteriormente ao RE ou à DI, a chave de acesso da nota fiscal deverá ser registrada nos campos de informações complementares das respectivas RE ou DI.

Art. 11 O recolhimento dos tributos suspensos relati-vos às mercadorias importadas ao amparo do regime que forem destinadas ao mercado interno, nos termos do art. 27 da Instrução Normativa nº 1.612, de 2016, deverá ser realizado mediante registro de DI do tipo “Nacionalização de Entreposto Industrial”.

Art. 12 A destruição de mercadorias de que trata o inciso IV do art. 23 da Instrução Normativa RFB nº 1.612, de 2016, será formalizada mediante formulário de Solici-tação de Destruição de Mercadoria Importada sem Co-bertura Cambial, constante do Anexo III desta Portaria, a ser preenchido e entregue pelo beneficiário do regime em qualquer unidade da RFB.

Seção IIProcedimentos para a prorrogação de prazo de

aplicação do regimeArt. 13 Para solicitar a prorrogação do prazo disposto no

art. 24 da Instrução Normativa nº 1.612, de 2016, o benefi-ciário deverá requerer a formação de dossiê digital de atendi-mento, conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.412, de 2013, em qualquer unidade da RFB, e a juntada do formulário de Solicitação de Prorrogação de Prazo de Apli-cação, cujo modelo se encontra no Anexo IV desta Portaria.

§ 1º O formulário a que se refere o caput deverá ser acompanhado de documentos que reforcem a necessida-de de prorrogação do prazo de aplicação do regime.

§ 2º A decisão quanto a prorrogação será deferida pelo titular da unidade da RFB a que se refere o caput ou por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil por ele de-signado.

Art. 14 Na hipótese de indeferimento do pedido de prorrogação, deverá ser adotado um dos procedimentos para extinção da aplicação do regime previstos no art. 23 da Instrução Normativa RFB nº 1.612, de 2016, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ciência da decisão definitiva, salvo se o período restante fixado para a perma-nência do bem no regime for superior.

CAPÍTULO IIIDISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15 O beneficiário do Recof de que trata a Instru-ção Normativa RFB nº 1.291, de 19 de setembro de 2012, poderá solicitar a habilitação para operar no Recof-Sped.

Parágrafo único. É vedada a admissão de novas merca-dorias no Recof a partir da data de publicação do ADE de habilitação no Recof-Sped.

Art. 16 A transferência de mercadoria de outros regi-mes para o Recof-Sped ocorrerá com observância do dis-posto na Instrução Normativa SRF nº 121, de 11 de janeiro de 2002, e de acordo com as disposições estabelecidas em legislação específica.

Art. 17 A admissão temporária e a exportação tem-porária no âmbito do Recof-Sped deverão ser realizadas conforme disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.600, de 14 de dezembro de 2015.

Art. 18 O beneficiário do regime deverá utilizar obri-gatoriamente os formulários digitais disponibilizados no sítio da Receita Federal do Brasil na internet, não sendo aceitos arquivos similares produzidos pelo interessado ou versões impressas.

Art. 19 A autoridade aduaneira deverá analisar o pedi-do de habilitação, desabilitação ou prorrogação do prazo de aplicação do Recof-Sped em até 30 (trinta) dias, con-tados da data de solicitação da juntada dos documentos discriminados nesta Portaria no respectivo dossiê digital de atendimento.

Art. 20 Na hipótese de indeferimento de solicitação de habilitação, de solicitação de desabilitação ou de solicita-ção de prorrogação do prazo de aplicação do Recof-Sped, caberá pedido de reconsideração ao auditor-fiscal que proferiu a decisão denegatória, no prazo de até dez dias contados da ciência da decisão.

Parágrafo único. Na hipótese de não reconsideração da decisão denegatória, caberá, no prazo de até dez dias, a apresentação de recurso voluntário, em instância única, à autoridade hierarquicamente superior.

Art. 21 Ficam aprovados os Anexos I a IV desta Por-taria, disponíveis no sítio da RFB na Internet, no endereço http://normas.receita.fazenda.gov.br.

Art. 22 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Remessas destinadas ao exteriorFoi convertida em lei, com emendas, a Medida Provisória nº 713/2016, que reduziu a alíquota do

imposto sobre as remessas destinadas ao exterior para cobertura de gastos em viagens de turismo, ne-gócios, serviço, treinamento e missões oficiais.

A Lei nº 13.315, de 20.07.2016, publicada no DOU de 21 do mesmo mês, altera as Leis nºs 12.249, de 11 de junho de 2010, 9.779, de 19 de janeiro de 1999, e 9.481, de 13 de agosto de 1997, para dispor sobre a incidência do imposto de renda retido na fon-te sobre remessas ao exterior de valores destinados à cobertura de gastos pessoais, à promoção de produ-tos, serviços e destinos turísticos brasileiros e de ren-dimentos provenientes de aposentadoria e pensão.

O Vice-Presidente da República, no exercício do cargo de Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O art. 60 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 60. Até 31 de dezembro de 2019, fica re-duzida a 6% (seis por cento) a alíquota do imposto de renda retido na fonte incidente sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou reme-tidos para pessoa física ou jurídica residente ou domi-ciliada no exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, trei-namento ou missões oficiais, até o limite global de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ao mês, nos termos, limi-tes e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.

§ 2º Salvo se atendidas as condições previstas no art. 26, a redução da alíquota prevista no caput não se aplica ao caso de beneficiário residente ou domicilia-do em país ou dependência com tributação favoreci-da ou de pessoa física ou jurídica submetida a regime fiscal privilegiado, de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

§ 3º As operadoras e agências de viagem, na hipó-tese de cumprimento da ressalva constante do § 2º, sujeitam-se ao limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais) ao mês por passageiro, obedecida a regulamentação

do Poder Executivo quanto a limites, quantidade de passageiros e condições para utilização da redução, conforme o tipo de gasto custeado.

§ 4º Para fins de cumprimento das condições para utilização da alíquota reduzida de que trata este artigo, as operadoras e agências de viagem deverão ser cadastradas no Ministério do Turismo, e suas ope-rações deverão ser realizadas por intermédio de ins-tituição financeira domiciliada no País." (NR)

Art. 2º Não estão sujeitas à retenção na fonte do imposto sobre a renda:

I - as remessas destinadas ao exterior para fins educacionais, científicos ou culturais, inclusive para pagamento de taxas escolares, de taxas de inscrição em congressos, conclaves, seminários ou assemelha-dos e de taxas de exames de proficiência; e

II - as remessas efetuadas por pessoas físicas re-sidentes no País para cobertura de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde, no exterior, do remetente ou de seus dependentes.

Art. 3º O art. 7º da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 7º Os rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, de aposentadoria, de pen-são e os da prestação de serviços, pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 25% (vinte e cinco por cento).

§ 1º (VETADO).§ 2º (VETADO)." (NR)Art. 4º (VETADO)Art. 5º Esta Lei entra em vigor:I - a partir de 1º de janeiro de 2017, em relação

ao art. 3º;II - na data de sua publicação, em relação aos de-

mais artigos.

Publicada versão 2.2.6 da EFD ICMS IPIDisponibilizada no Portal do SPED a versão 2.2.6 da Escrituração Fiscal Digital ICMS IPI, que visa

corrigir as seguintes falhas no PVA:

• Relatório Produção e Estoque do Bloco K;• Erro na validação dos registros do Bloco K;• Erro na validação do campo "Código de Recei-

ta" dos Registros E116, E250 e E316:• Relatório de Informações sobre Exportação;

• Erro na validação dos arquivos anteriores a 2016;• Erro na validação do Campo COD_ITEM_IPM

do Registro 1400.A partir de 01/08/2016, somente a versão 2.2.6

poderá ser utilizada para envio dos arquivos.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 11

Débitos de ICMS/ISS no Simples NacionalA Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do

Simples Nacional informou que os débitos de ICMS e ISS apurados no Simples Nacional, relativos aos pe-ríodos de apuração (PA) até 12/2013, devidos aos entes federados listados no arquivo anexo, e que se encontravam em cobrança na Secretaria da Recei-ta Federal do Brasil - RFB em 1º de julho de 2016, foram transferidos aos respectivos estados e muni-cípios para inscrição em dívida ativa, nos termos do art. 41, § 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006.

Os contribuintes que possuíam débitos de ICMS e/ou ISS relativos aos estados ou aos municípios pre-sentes no arquivo anexo deverão dirigir-se aos res-pectivos entes para regularização (inclusive pedido de parcelamento).

O recolhimento desses débitos deverá ser reali-zado em guia própria do ente federado responsável pelo tributo e não em DAS.

ATENÇÃO:1- Para os contribuintes que solicitaram pedido de

parcelamento de débitos do Simples Nacional, no âm-bito da RFB, os débitos de ICMS e/ou ISS não foram transferidos, permanecendo em cobrança na RFB.

2- Para identificar os débitos do Simples Nacio-nal que continuam em cobrança na RFB, para fins de regularização, o contribuinte deverá utilizar a opção “Consultar Débitos" no aplicativo PGDAS-D e DEFIS ou a opção "Consulta Pendências - Situação Fiscal > Débitos Pendências > Emitir DAS" no portal e-CAC (para a geração do DAS sem os valores de ICMS e/ou ISS transferidos).

3- Após a transferência dos débitos de ICMS e/ou ISS aos Estados e Municípios que celebraram o con-vênio previsto no art. 41, § 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006, a retificação de valores informados na DASN (para períodos de apuração até 12/2011) ou no PGDAS-D (para períodos de apuração a partir de 01/2012), relativos aos períodos de apuração (PA) dos débitos já transferidos aos entes convenentes, que re-sulte em alteração do montante do débito, não produ-zirá efeitos (art. 37A e parágrafos da Resolução CGSN nº 94, de 2011). Neste caso, após a transmissão da declaração retificadora, o contribuinte deverá buscar orientação junto às unidades de atendimento da RFB.

Ver a RELAÇÃO DOS ENTES FEDERADOS em nosso site.

Base de cálculo do Simples Nacional de agência de propaganda

Estão excluídos da base de cálculo do Simples Nacional os valores recebidos por agência de publi-cidade para mero repasse aos veículos de comunicação e fornecedores, em razão de gastos feitos por conta e ordem do anunciante e em nome deste.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 70, de 24 de maio de 2016 (DOU de 28 de julho):

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: AGÊNCIA DE PROPAGANDA. BASE

DE CÁLCULO. Por ser fruto de operação em conta alheia, estão excluídos da base de cálculo do Simples Nacional os valores recebidos por agência de publici-dade para mero repasse aos veículos de comunicação e fornecedores, em razão de gastos feitos por conta e ordem do anunciante e em nome deste. Nesse caso, os resultados dessa operação em conta alheia serão con-siderados receita bruta para a base de cálculo do Sim-ples Nacional. No entanto, por decorrer de operação em conta própria, estão incluídos na base de cálculo do Simples Nacional os valores cobrados do anunciante, relativos aos pagamentos diretos aos veículos e forne-cedores, feitos pela agência em seu próprio nome. O desconto concedido pela agência ao anunciante, por antecipação do pagamento, não constitui “desconto in-condicional concedido”, de sorte que não afeta a base

de cálculo do Simples Nacional apurado pela agência, que continuará se pautando pelo valor original do ser-viço. Em contrapartida, o desconto obtido pela agên-cia junto a veículos e fornecedores, por antecipação do pagamento, não compõe a base de cálculo do Simples Nacional apurado pela agência.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 1º. Lei nº 7.450, de 1985, art. 53. RIR, art. 651. IN SRF nº 123, de 1992, art. 2º. PN CST nº 7, de 1986, itens 19 e 29.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF

EMENTA: AGÊNCIA DE PROPAGANDA OPTAN-TE PELO SIMPLES NACIONAL. É inexigível, da agência de propaganda optante pelo Simples Nacional, a reten-ção do IRPJ prevista no art. 651 do RIR.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 9º. RIR, art. 99.

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Mensário Fiscal Agosto de 201612

Normas gerais de Direito Tributário Programa Minha Casa, Minha Vida

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF08 Nº 8007, de 03 de junho de 2016, publicada no DOU de 20/07/2016:

Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA (PMCMV). CONSTRUÇÃO. REQUISITOS. Para se valer da pos-sibilidade do pagamento unificado de tributos a que se refere o art. 2º da Lei nº 12.024, de 2009, a construtora contratada para construir unidades habitacionais no âm-bito do PMCMV deve observar o disposto no § 1º do art. 13 da IN RFB nº 1.435, de 2013. Os requisitos cons-tantes do art. 3º dessa Instrução Normativa aplicam-se tão somente às incorporações imobiliárias.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 33, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2014. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁ-RIA. REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO (RET). OP-ÇÃO. A opção pelo RET de que trata a Lei nº 10.931, de 2004, efetiva-se quando atendidos sequencialmente os requisitos consignados no art. 3º da IN RFB nº 1.435, de 2013. Essa forma de tributação aproveita as receitas re-cebidas após efetivada a opção, referentes às unidades vendidas antes da conclusão da obra.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SO-LUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 244, DE 12 DE SETEMBRO DE 2014. PMCMV. PAGAMENTO UNI-FICADO EQUIVALENTE A 1% (UM POR CENTO) DA RECEITA MENSAL RECEBIDA. CONDIÇÃO. O benefício da alíquota de 1% (um por cento) somente se aplica a construtoras ou incorporadoras de empreen-dimentos imobiliários vinculados ao PMCMV que não tenham unidade habitacional de valor superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLU-ÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 265, DE 26 DE SETEM-BRO DE 2014. Dispositivos Legais: Lei nº 10.931, de 2004, arts. 1º, 2º e 4º, caput e §§ 5º a 7º; Lei nº 12.024, de 2009, art. 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.435, de 2013, arts. 3º e 13, § 1º. Assunto: Processo Administrativo Fiscal. É ineficaz a consulta, não produzindo efeitos, quando a maté-ria sobre a qual versar estiver definida ou declarada em dis-posição literal de lei. Implica igualmente ineficácia a consul-ta, que não identifique o dispositivo da legislação tributária sobre cuja aplicação haja dúvida; ou ainda quando tiver por objetivo a prestação de assessoria jurídica ou contábil-fiscal pela RFB. Dispositivos Legais: Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, II, IX e XIV.

Assunto: Normas Gerais de Direito TributárioPROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA (PM-

CMV). CONSTRUÇÃO. REQUISITOS.

Para se valer da possibilidade do pagamento unifica-do de tributos a que se refere o art. 2º da Lei nº 12.024, de 2009, a construtora contratada para construir unida-des habitacionais no âmbito do PMCMV deve observar o disposto no § 1º do art. 13 da IN RFB nº 1.435, de 2013. Os requisitos constantes do art. 3º dessa Instru-ção Normativa aplicam-se tão somente às incorpora-ções imobiliárias.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SO-LUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 33, DE 3 DE FE-VEREIRO DE 2014.

INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. REGIME ESPE-CIAL DE TRIBUTAÇÃO (RET). OPÇÃO.

A opção pelo RET de que trata a Lei nº 10.931, de 2004, efetiva-se quando atendidos sequencialmente os requisitos consignados no art. 3º da IN RFB nº 1.435, de 2013. Essa forma de tributação aproveita as receitas re-cebidas após efetivada a opção, referentes às unidades vendidas antes da conclusão da obra.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SO-LUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 244, DE 12 DE SETEMBRO DE 2014.

PMCMV. PAGAMENTO UNIFICADO EQUIVA-LENTE A 1% (UM POR CENTO) DA RECEITA MEN-SAL RECEBIDA. CONDIÇÃO.

O benefício da alíquota de 1% (um por cento) so-mente se aplica a construtoras ou incorporadoras de empreendimentos imobiliários vinculados ao PMCMV que não tenham unidade habitacional de valor superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SO-LUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 265, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014.

Dispositivos Legais: Lei nº 10.931, de 2004, arts. 1º, 2º e 4º, caput e §§ 5º a 7º; Lei nº 12.024, de 2009, art. 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.435, de 2013, arts. 3º e 13, § 1º.

Assunto: Processo Administrativo FiscalÉ ineficaz a consulta, não produzindo efeitos, quan-

do a matéria sobre a qual versar estiver definida ou de-clarada em disposição literal de lei. Implica igualmente ineficácia a consulta, que não identifique o dispositivo da legislação tributária sobre cuja aplicação haja dúvida; ou ainda quando tiver por objetivo a prestação de assesso-ria jurídica ou contábil-fiscal pela RFB.

Dispositivos Legais: Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, II, IX e XIV.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 13

Emissão de certificado digital por Autoridade Certificadora

Receitas decorrentes da atividade de emissão de certificado digital efetuado por Autoridade Certifica-dora estão submetidas à regra geral da não cumulatividade das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 59, de 18 de maio de 2016 (DOU de 1º de julho):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: O procedimento de emissão de certi-

ficado digital efetuado por Autoridade Certificadora não se caracteriza como desenvolvimento de softwa-re. Por isso, as receitas decorrentes desta atividade estão submetidas à regra geral da não cumulatividade da Contribuição para o PIS/Pasep, não se lhes apli-cando a exceção constante do inciso XXV do art. 10, c/c inciso V do art. 15 da Lei nº 10.833, de 2003. Reforma a Solução de Consulta Disit/SRRF08 nº 173, de 22 de junho de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, XXV, c/c art. 15, V; Decreto nº 7.708, de 2012.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: O procedimento de emissão de certi-ficado digital efetuado por Autoridade Certificadora não se caracteriza como desenvolvimento de softwa-re. Por isso, as receitas decorrentes desta atividade estão submetidas à regra geral da não cumulatividade da Cofins, não se lhes aplicando a exceção constante do inciso XXV do art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003. Reforma a Solução de Consulta Disit/SRRF08 nº 173, de 22 de junho de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, XXV; Decreto nº 7.708, de 2012.

Ação judicial relacionada a direitos creditóriosSOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 89,

de 14 de junho de 2016, publicada no DOU de 22/07/2016, dispõe sobre o oferecimento à tributa-ção do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, de valor credi-tado em conta-corrente, em razão de ação judicial relacionada a direitos creditórios cedidos a terceiros.

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRI-

BUTÁRIO EMENTA: VALORES RECEBIDOS EM AÇÃO JU-

DICIAL. SUJEITO PASSIVO. Sujeito passivo não pode opor ao Fisco instrumento

particular, a fim de afastar sua responsabilidade tributária. O valor recebido em razão de ação judicial impetrada pelo contribuinte deve ser por ele oferecido à tributação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional), art. 123.

Perguntas e Respostas sobre a DercatO Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 5, de 11.07.2016, publicado no DOU de 12 do mesmo

mês, dispõe sobre a aplicação do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT) por meio do "Dercat - Perguntas e Respostas 1.0".

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 13.254, de 13 de janeiro de 2016, e na Instrução Norma-tiva RFB nº 1.627, de 11 de março de 2016,

Declara:Art. 1º As disposições da Lei nº 13.254, de 13

de janeiro de 2016, e da Instrução Normativa RFB nº 1.627, de 11 de março de 2016, relativas ao Re-

gime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT) e à Declaração de Regularização Cambial e Tributária (Dercat) interpretam-se conforme o "Der-cat - Perguntas e Respostas 1.0" disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil na Internet, no endereço http://rfb.gov.br.

Link da “Perguntas e Respostas 1.0" da Dercat :http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tri-

butaria/declaracoes-e-demonstrativos/dercat-decla-racao-de-regularizacao-cambial-e-tributaria/pergun-tas-e-respostas-dercat

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Mensário Fiscal Agosto de 201614

Alíquota zero do PIS/Cofins para massas alimentíciasEsclarecimento da Receita Federal sobre aplicação da alíquota zero das contribuições para o PIS/

Pasep e da Cofins, incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da Tipi.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 99, de 29 de junho de 2016 (DOU de 6 de julho):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: ALÍQUOTA ZERO. MASSAS ALI-

MENTÍCIAS. CÓDIGO 19.02 DA TIPI. Para fins de aplicação da alíquota zero da Con-

tribuição para o PIS/Pasep incidente na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da Tipi de que trata o art. 1°, XVIII, da Lei n° 10.925, de 2004, a mercadoria deve estar classificada em um das seguintes subposições da Tipi: (i) 1902.1 (Massas alimentícias não cozidas, nem recheadas, nem prepa-radas de outro modo); (ii) 1902.20 (Massas alimen-tícias recheadas (mesmo cozidas ou preparadas de outro modo); ou (iii) 1902.30 (Outras massas alimen-tícias). A subposição 1902.40 (Cuscuz) não faz parte da conceituação de “massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da Tipi”.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 10.925, de 2004, art. 1°, inciso XVIII; Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), Capítulo 19; Resolução - RDC n° 93, de 2000, da Anvisa.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: ALÍQUOTA ZERO. MASSAS ALI-MENTÍCIAS. CÓDIGO 19.02 DA TIPI.

Para fins de aplicação da alíquota zero da Cofins incidente na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da Tipi de que trata o art. 1°, XVIII, da Lei n° 10.925, de 2004, a mercadoria deve estar classificada em um das seguintes subpo-sições da Tipi: (i) 1902.1 (Massas alimentícias não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo); (ii) 1902.20 (Massas alimentícias recheadas

(mesmo cozidas ou preparadas de outro modo); ou (iii) 1902.30 (Outras massas alimentícias). A subposi-ção 1902.40 (Cuscuz) não faz parte da conceituação de “massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da Tipi”.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 10.925, de 2004, art. 1°, inciso XVIII; Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), Capítulo 19; Resolução - RDC n° 93, de 2000, da Anvisa.

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

EMENTA: Embora a legislação tributária tenha estabelecido a obrigatoriedade de proceder à classi-ficação fiscal de mercadorias aos industriais, importa-dores e exportadores, bem como aos equiparados a eles pela legislação, os sujeitos passivos de obrigação tributária principal ou acessória, cuja determinação do regime jurídico tributário destas obrigações dependa diretamente da classificação fiscal de mercadorias, não podem se eximir de conhecer e aplicar corretamente esta classificação fiscal, para o também escorreito en-quadramento na legislação tributária a eles aplicável. O processo de consulta sobre classificação fiscal de mercadorias, disciplinado pela Instrução Normativa RFB nº 1.464, de 2014, pode ser formulado por su-jeito passivo de obrigação tributária principal ou aces-sória. Todavia, para tanto, deve o pleiteante seguir o rito próprio desta norma, sobretudo no que se refere às informações sobre os produtos listados no seu art. 6°, sob o risco de ter a consulta declarada ineficaz e sem a produção de efeitos que lhe seriam próprios, conforme dispõe o art. 23 desta IN.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.464, de 08 de maio de 2014.

Rotulagem de alimentos que contenham lactoseAcrescentado dispositivo ao Decreto-Lei nº 986, de 1969, que institui normas básicas sobre alimen-

tos, para dispor sobre a rotulagem de alimentos que contenham lactose. LEI nº 13.305, de 4 de julho de 2016 (DOU de 5 do mesmo mês):

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exer-cício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 19-A:

"Art. 19-A. Os rótulos de alimentos que conte-

nham lactose deverão indicar a presença da substân-cia, conforme as disposições do regulamento.

Parágrafo único. Os rótulos de alimentos cujo teor original de lactose tenha sido alterado deverão informar o teor de lactose remanescente, conforme as disposições do regulamento."

Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 15

Serviços de locação de mão-de-obra temporáriaBase de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins, no caso de pessoa jurídica prestadora de serviços de loca-

ção de mão-de-obra temporária (empresa de trabalho temporário), regida pela Lei nº 6.019, de 1974.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 97, de 29 de junho de 2016 (DOU de 1º de julho):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA TEM-PORÁRIA (EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁ-RIO). BASE DE CÁLCULO. INCLUSÃO DOS VALO-RES DESTINADOS A PAGAMENTO DE SALÁRIOS DOS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS E ENCAR-GOS SOCIAIS A ELES RELATIVOS.

A base de cálculo da Cofins, tanto no regime de apuração cumulativa quanto no regime de apuração não cumulativa, é o valor total do faturamento ou da recei-ta, respectivamente, auferido pela pessoa jurídica, sendo permitidas somente as exclusões expressamente fixadas na legislação. No caso de pessoa jurídica prestadora de serviços de locação de mão-de-obra temporária (empre-sa de trabalho temporário), regida pela Lei nº 6.019, de 1974, a base de cálculo da Cofins, tanto no regime de apuração cumulativa quanto no regime de apuração não cumulativa, abrange os valores recebidos pela pessoa ju-rídica de seus tomadores de serviços e posteriormente destinados ao pagamento de salários dos trabalhadores temporários e de encargos sociais a eles relativos.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 6.019, de 1974, arts. 4º, 9º e 11; Lei nº 9.718, de 1998, arts. 2º e 3º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º; e Decreto nº 73.841, de 1974, arts. 8º, 11, 14, 21, 26 e 33.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA TEM-

PORÁRIA (EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁ-RIO). BASE DE CÁLCULO. INCLUSÃO DOS VALO-RES DESTINADOS A PAGAMENTO DE SALÁRIOS

DOS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS E ENCAR-GOS SOCIAIS A ELES RELATIVOS.

A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pa-sep, tanto no regime de apuração cumulativa quanto no regime de apuração não cumulativa, é o valor total do faturamento ou da receita, respectivamente, auferi-do pela pessoa jurídica, sendo permitidas somente as exclusões expressamente fixadas na legislação. No caso de pessoa jurídica prestadora de serviços de locação de mão-de-obra temporária (empresa de trabalho tempo-rário), regida pela Lei nº 6.019, de 1974, a base de cálcu-lo da Contribuição para o PIS/Pasep, tanto no regime de apuração cumulativa quanto no regime de apuração não cumulativa, abrange os valores recebidos pela pessoa ju-rídica de seus tomadores de serviços e posteriormente destinados ao pagamento de salários dos trabalhadores temporários e de encargos sociais a eles relativos.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 6.019, de 1974, arts. 4º, 9º e 11; Lei nº 9.718, de 1998, arts. 2º e 3º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º; e Decreto nº 73.841, de 1974, arts. 8º, 11, 14, 21, 26 e 33.

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRI-BUTÁRIO

EMENTA: INEFICÁCIA PARCIAL. NÃO APRE-SENTAÇÃO DE DÚVIDA ESPECÍFICA SOBRE A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL.

É ineficaz a consulta que não identifica o dispo-sitivo da legislação tributária e aduaneira sobre cuja aplicação haja dúvida.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, inciso II.

Formato alternativo de formulário para RECOF-SPEDAprovado formato alternativo de formulário para apresentação de informações pelos interessados,

no RECOF-SPED.ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 14, de 8 de julho de 2016 (DOU de 14 do mesmo mês):

O COORDENADOR-GERAL DE ATENDIMEN-TO E EDUCAÇÃO FISCAL, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 65 e o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Portaria RFB nº 941, de 9 de julho de 2015, declara:

Art. 1º Fica instituído, por meio deste Ato Decla-ratório Executivo, com o intuito de facilitar a apresenta-

ção de informações pelo interessado, o formulário digi-tal abaixo, como alternativa ao formulário previsto pela Instrução Normativa RFB nº 1.612, de 26.01.2016 e de acordo com a Portaria Coana nº 47, de 30.06.2016:

RECOF-SPED - Anexo IV - Solicitação de Prorro-gação de Prazo de Aplicação.

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal Agosto de 201616

Emissão do relatório do auditor independenteAlterações na redação da Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TA 700, que dispõe sobre a

formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis.NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE - NBC TA CFC nº 700, de 17 de junho de 2016 (DOU

de 4 de julho):

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com funda-mento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/1946, alterado pela Lei nº 12.249/2010,

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a se-guinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

NBC TA 700 - FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO RELATÓRIO DO

AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Introdução Alcance

1. Esta norma trata da responsabilidade do auditor independente para formar uma opinião sobre as de-monstrações contábeis e trata da forma e do conteúdo do relatório a emitir como resultado da auditoria das demonstrações contábeis. Para efeitos desta norma, a referência a auditor independente e a auditor tem o mesmo significado.

2. A NBC TA 701 - Comunicação dos Principais Assuntos de Auditoria no Relatório do Auditor Indepen-dente trata da responsabilidade do auditor independen-te de comunicar os principais assuntos de auditoria no seu relatório. A NBC TA 705 - Modificações na Opinião do Auditor Independente e a NBC TA 706 - Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente tratam do modo como a for-ma e o conteúdo do relatório do auditor são afetados quando o auditor expressa uma opinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou de outros assuntos no seu relatório. Outras normas também contêm exigên-cias de apresentação de relatórios que são aplicáveis na emissão do relatório do auditor.

3. Esta norma se aplica para auditoria de um conjun-to completo de demonstrações contábeis para fins ge-rais e foi redigida nesse contexto. A NBC TA 800 - Con-siderações Especiais - Auditorias de Demonstrações Contábeis Elaboradas de Acordo com Estruturas Con-ceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais trata das considerações especiais quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com estruturas conceituais de contabilidade para propósitos especiais. A NBC TA 805 - Considerações Especiais - Auditoria de Quadros Isolados das Demonstrações Contábeis e de Elementos, Contas ou Itens Específicos das De-

monstrações Contábeis trata das considerações espe-ciais relevantes para uma auditoria de quadros isolados das demonstrações contábeis e de elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis. Esta norma também se aplica nas auditorias em que a NBC TA 800 ou a NBC TA 805 são aplicadas.

4. As exigências desta norma têm como objetivo propiciar o equilíbrio apropriado entre a necessidade de consistência e comparabilidade do relatório do auditor em mercado globalizado e a necessidade de aumentar o valor do relatório do auditor ao tornar as informa-ções nele contidas mais relevantes para os usuários. Esta norma propicia consistência no relatório do audi-tor, mas reconhece a necessidade de flexibilidade para acomodar circunstâncias específicas de determinadas jurisdições. A consistência no relatório, quando a audi-toria for conduzida de acordo com as normas de audi-toria, propicia credibilidade em mercados globalizados ao tornarem essas auditorias, que foram conduzidas de acordo com normas reconhecidas mundialmente, mais prontamente identificáveis e também ajuda a promover o entendimento por parte dos usuários e a identificar circunstâncias incomuns quando elas ocorrem.

Data de vigência 5. Esta norma é aplicável a auditorias de demons-

trações contábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016.

Objetivo6. Os objetivos do auditor são:(a) formar uma opinião sobre as demonstrações

contábeis com base na avaliação das conclusões alcan-çadas pela evidência de auditoria obtida; e

(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório por escrito.

Definições 7. Para fins das normas de auditoria, os termos a

seguir têm os seguintes significados:(a) Demonstrações contábeis para fins gerais são

demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro para fins gerais.

(b) Estrutura de relatório financeiro para fins gerais é a estrutura de relatório financeiro elaborada para sa-tisfazer às necessidades de informações financeiras co-muns de ampla gama de usuários. A estrutura de relató-

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rio financeiro pode ser uma estrutura de apresentação adequada ou uma estrutura de conformidade.

O termo "estrutura de apresentação adequada" é usado para se referir à estrutura de relatório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estru-tura e:

(i) reconhece explícita ou implicitamente que, para se obter a apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser que a administração tenha que for-necer divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura; ou

(ii) reconhece explicitamente que pode ser que a administração tenha que se desviar de uma exigência da estrutura para obter a apresentação adequada das demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias extrema-mente raras.

O termo "estrutura de conformidade" é usado para se referir à estrutura de relatório financeiro que requer a conformidade com as exigências dessa estrutura, mas não reconhece os aspectos contidos em (i) ou (ii) acima (ver NBC TA 200, item 13).

(c) Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos rele-vantes, de acordo com a estrutura de relatório finan-ceiro aplicável (os itens 25 e 26 desta norma tratam das frases utilizadas para expressar essa opinião no caso de estrutura de apresentação adequada e de estrutura de conformidade, respectivamente).

8. A referência a "demonstrações contábeis" nesta norma significa "o conjunto completo de demonstra-ções contábeis para fins gerais (ver a definição no item 13 da NBC TA 200)". Os requisitos da estrutura de re-latório financeiro aplicável determinam a forma e o con-teúdo das demonstrações contábeis e o que constitui o conjunto completo de demonstrações contábeis.

9. A referência à expressão "práticas contábeis ado-tadas no Brasil" está definida no item 7 da NBC TG 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, da seguin-te forma: "Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Con-tabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Concei-tual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contá-bil-Financeiro, emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais", enquanto que a expressão "Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS)" refere-se às "normas inter-

nacionais de contabilidade" e significa as normas emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilida-de (Iasb). A referência à expressão "normas internacionais de contabilidade do setor público" refere-se às normas internacionais de contabilidade emitidas pelo Comitê In-ternacional de Normas Contábeis do Setor Público.

Requisitos

Formação da opinião sobre as demonstrações contábeis

10. O auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável (ver item 11 da NBC TA 200 e itens 25 e 26 desta norma, que tratam das frases usadas para expressar essa opinião no caso da estrutura de apresentação adequada e da estrutura de conformi-dade, respectivamente).

11. Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Essa conclusão deve levar em consideração:

(a) se, na conclusão do auditor, de acordo com o item 26 da NBC TA 330 - Resposta do Auditor aos Ris-cos Avaliados, foi obtida evidência de auditoria apropria-da e suficiente;

(b) se, na conclusão do auditor, de acordo com o item 11 da NBC TA 450 - Avaliação das Distorções Identificadas durante a Auditoria, distorções não corri-gidas são relevantes, individualmente ou em conjunto; e

(c) as avaliações exigidas pelos itens 12 a 15.12. O auditor deve avaliar se as demonstrações

contábeis são elaboradas, em todos os aspectos rele-vantes, de acordo com os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a consideração dos aspectos qualitativos das políticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos da administração (ver itens A1 a A3).

13. O auditor, especificamente, deve avaliar se, se-gundo os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável:

(a) as demonstrações contábeis divulgam apropria-damente as principais políticas contábeis selecionadas e aplicadas. Ao realizar essa avaliação, o auditor deve con-siderar a relevância das políticas contábeis para a entida-de e se elas foram elaboradas de forma compreensível (ver item A4);

(b) as políticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável e se são apropriadas;

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(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis;

(d) as informações apresentadas nas demonstra-ções contábeis são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis. Ao realizar essa avaliação, o auditor deve considerar se:

as informações que deveriam ter sido incluídas fo-ram incluídas e se essas informações estão adequada-mente classificadas, individualmente ou em conjunto, e caracterizadas;

a apresentação geral das demonstrações contábeis foram prejudicadas pela inclusão de informações que não são relevantes ou que obscurecem o devido enten-dimento dos assuntos divulgados (ver item A5);

(e) as demonstrações contábeis fornecem divulga-ções adequadas para permitir que os usuários previstos entendam o efeito de transações e eventos relevantes sobre as informações incluídas nas demonstrações con-tábeis (ver item A6); e

(f) a terminologia utilizada nas demonstrações con-tábeis, incluindo o título de cada demonstração contábil, é apropriada.

14. Quando as demonstrações contábeis são ela-boradas de acordo com a estrutura de apresentação adequada, a avaliação requerida pelos itens 12 e 13 deve incluir, também, se as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação adequada. A avaliação do auditor de que as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre (ver itens A7 a A9):

(a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis; e

(b) se as demonstrações contábeis representam as transações e eventos subjacentes de modo a alcançar uma apresentação adequada.

15. O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis fazem referência ou descrevem adequada-mente a estrutura de relatório financeiro aplicável (ver itens A10 a A15).

Forma da opinião 16. O auditor deve expressar uma opinião não mo-

dificada quando concluir que as demonstrações contá-beis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro apli-cável.

17. O auditor deve modificar sua opinião, de acordo com a NBC TA 705, se:

(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou

(b) não conseguir obter evidência de auditoria apro-priada e suficiente para concluir que as demonstrações

contábeis tomadas em conjunto não apresentam distor-ções relevantes.

18. Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de estrutura de apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório fi-nanceiro aplicável e de como o assunto for resolvido, ele deve determinar se é necessário modificar a opinião no seu relatório, de acordo com a NBC TA 705 (ver item A16).

19. Quando as demonstrações contábeis são elabo-radas de acordo com a estrutura de conformidade, o auditor não precisa avaliar se as demonstrações contá-beis atingem uma apresentação adequada. Entretanto, se, em circunstâncias extremamente raras, o auditor concluir que essas demonstrações contábeis são enga-nosas, ele deve discutir o assunto com a administração e, dependendo de como o assunto for resolvido, ele deve determinar a necessidade e a forma de comunicar isso no seu relatório (ver item A17).

Relatório do auditor independente 20. O relatório do auditor deve ser por escrito (ver

itens A18 e A19).

Relatório do auditor para auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria

Título 21. O relatório do auditor deve ter título que indi-

que claramente que é o relatório do auditor indepen-dente (ver item A20).

Destinatário22. O relatório do auditor deve ser endereçado

conforme exigido pelas circunstâncias do trabalho (ver item A21).

Opinião do auditor 23. A primeira seção do relatório do auditor deve

incluir a opinião do auditor independente e deve ter "Opinião" como título.

24. A seção "Opinião" do relatório do auditor tam-bém deve:

(a) identificar a entidade cujas demonstrações con-tábeis foram auditadas;

(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;

(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis;

(d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis; e

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(e) especificar a data ou o período de cada demons-tração que compõe as demonstrações contábeis (ver itens A22 e A23).

25. Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do audi-tor deve utilizar uma das seguintes frases, que são con-sideradas equivalentes:

(a) "Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,... de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]"; ou

(b) "Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam uma visão verdadeira e justa... de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]" (ver itens A24 a A31).

26. Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, a opinião do auditor deve ser a de que as demonstrações contábeis são elabora-das, em todos os aspectos relevantes, de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável] (ver itens A26 a A31).

27. Se a estrutura de relatório financeiro aplicável na opinião do auditor não se refere às Normas Internacio-nais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo Con-selho de Normas Internacionais de Contabilidade ou às normas internacionais de contabilidade do setor público emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público, a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de origem da estrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cuja de-finição consta da NBC TG 26, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Base para opinião 28. O relatório do auditor deve incluir uma seção,

logo após a seção "Opinião", com o título "Base para opi-nião", que (ver item A32):

(a) declare que a auditoria foi conduzida em con-formidade com as normas de auditoria (ver item A33);

(b) referencie a seção que descreve as responsabili-dades do auditor, segundo as normas de auditoria;

(c) inclua a declaração de que o auditor é indepen-dente da entidade de acordo com as exigências éti-cas relevantes relacionadas com a auditoria e que ele atendeu às outras responsabilidades éticas do auditor de acordo com essas exigências. A declaração deve identificar a jurisdição de origem das exigências éticas relevantes ou referir-se ao Código de Ética do Interna-tional Ethics Standards Board for Accountants (Iesba) da Federação Internacional de Contadores (Ifac) (ver itens A34 a A39); e

(d) declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida por ele é suficiente e apropriada para fundamentar sua opinião.

Continuidade operacional 29. Quando aplicável, o auditor deve elaborar o re-

latório de acordo com os itens 21 a 23 da NBC TA 570 - Continuidade Operacional.

Principais assuntos de auditoria 30. Para as auditorias de conjuntos completos de

demonstrações contábeis para fins gerais de entida-des listadas, o auditor independente deve comunicar os principais assuntos de auditoria no seu relatório, de acordo com a NBC TA 701.

31. Quando o auditor tem, por força de lei ou regula-mento, que comunicar os principais assuntos de auditoria no seu relatório, ou decide assim fazê-lo, ele deve proce-der de acordo com a NBC TA 701 (ver itens A40 a A42).

Outras informações 32. Quando aplicável, o auditor deve reportar de

acordo com a NBC TA 720 - Responsabilidade do Audi-tor em Relação a Outras Informações.

Responsabilidades pelas demonstrações contábeis

33. O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título "Responsabilidades da administração pelas demonstrações contábeis". O relatório do auditor não precisa referir-se especificamente à "administração", mas deve usar o termo que é apropriado no contexto da estrutura legal. Em algumas jurisdições, a referência apropriada pode ser os responsáveis pela governança (ver item A44).

34. Essa seção do relatório do auditor deve explicar a responsabilidade da administração pela (ver itens A45 a A48):

(a) elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável e pelos controles internos que a administração determi-nar que sejam necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro; e

(b) avaliação da capacidade da entidade de manter a continuidade operacional (ver item 2 da NBC TA 570), e se o uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado, assim como divulgar, se aplicável, ques-tões relacionadas com a continuidade operacional. A ex-plicação da responsabilidade da administração por essa avaliação deve incluir uma descrição de quando o uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado (ver item A48).

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35. Essa seção do relatório do auditor também deve identificar os responsáveis pela supervisão do processo de apresentação de relatórios financeiros quando os responsáveis por essa supervisão forem diferentes da-queles que cumprem com as responsabilidades descri-tas no item 34. Nesse caso, o título dessa seção também deve se referir aos "Responsáveis pela governança" ou a outro termo que seja apropriado no contexto da es-trutura legal da jurisdição em particular (ver item A49).

36. Quando as demonstrações contábeis forem ela-boradas de acordo com uma estrutura de apresentação adequada, a descrição das responsabilidades da admi-nistração pelas demonstrações contábeis no relatório do auditor deve se referir à "elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis", ou "ela-boração de demonstrações contábeis que apresentam uma visão verdadeira e justa", conforme apropriado nas circunstâncias.

Responsabilidades do auditor independente pela auditoria das demonstrações contábeis

37. O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título "Responsabilidades do auditor pela audito-ria das demonstrações contábeis".

38. Essa seção do relatório do auditor deve declarar que (ver item A50):

(a) os objetivos do auditor são:(i) obter segurança razoável de que as demonstra-

ções contábeis tomadas em conjunto estão livres de distorção relevante, independentemente de se causada por fraude ou erro; e

(ii) emitir um relatório que inclua a opinião do audi-tor (ver item A51);

(b) segurança razoável é um alto nível de seguran-ça, mas não é uma garantia de que uma auditoria con-duzida, de acordo com as normas de auditoria sempre detectará uma distorção relevante, quando ela existir; e

(c) as distorções podem decorrer de fraude ou erro, e:

(i) descrever que elas são consideradas relevantes se, individualmente ou em conjunto, pudesse ser ra-zoavelmente esperado que elas influenciassem as de-cisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis (ver item 2 da NBC TA 320 - Materialidade no Planejamento e na Execução da Au-ditoria); ou

(ii) fornecer uma definição ou descrição da materia-lidade de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável (ver item A52).

39. A seção "Responsabilidades do auditor pela au-ditoria das demonstrações contábeis" do relatório do auditor deve também (ver item A50):

(a) declarar que, como parte da auditoria de acordo

com as normas de auditoria, o auditor exerce o julga-mento profissional e mantém o ceticismo profissional durante toda a auditoria; e

(b) descrever a auditoria especificando que as res-ponsabilidades do auditor são:

(i) identificar e avaliar os riscos de distorção relevan-te nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejar e executar procedi-mentos de auditoria que respondam a esses riscos e ob-ter evidência de auditoria que seja suficiente e apropriada para fornecer uma base para a opinião do auditor. O risco de não se detectar uma distorção relevante resultante de fraude é maior que aquele de se detectar uma distorção relevante resultante de erro, uma vez que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou transgressão dos controles internos;

(ii) obter entendimento dos controles internos rele-vantes para a auditoria para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade. Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles in-ternos juntamente com a auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve omitir a frase de que a consi-deração do auditor sobre os controles internos não tem a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade;

(iii) avaliar a adequação das políticas contábeis utili-zadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e das respectivas divulgações feitas pela administração;

(iv) concluir quanto à adequação do uso, pela en-tidade, da base contábil de continuidade operacional e, com base na evidência de auditoria obtida, se existe incerteza relevante relacionada com eventos ou condi-ções que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade da entidade. Se o auditor concluir que existe incerteza relevante, ele deve chamar atenção no seu relatório para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou, se essas divulgações forem inadequadas, modificar a opinião. As conclusões do auditor se baseiam na evidência de auditoria obtida até a data do seu relatório. Contudo, eventos ou condi-ções futuras podem fazer com que a entidade interrom-pa a sua continuidade operacional;

(v) quando as demonstrações contábeis são elabora-das de acordo com uma estrutura de apresentação ade-quada, avaliar a apresentação geral, estrutura e conteúdo das demonstrações contábeis, incluindo as divulgações, e se elas representam as transações e eventos subjacentes de forma a alcançar a apresentação adequada;

(c) quando a NBC TA 600 - Considerações Especiais - Auditorias de Demonstrações Contábeis de Grupos,

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Incluindo o Trabalho dos Auditores dos Componentes se aplicar, explicar ainda a responsabilidade do auditor em trabalhos de auditoria de grupo, especificando que:

(i) as responsabilidades do auditor são as de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com re-lação às informações financeiras das entidades ou ativi-dades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis do grupo;

(ii) o auditor é responsável pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo; e

(iii) o auditor continua sendo o único responsável pela sua opinião.

40. A seção "Responsabilidades do auditor pela au-ditoria das demonstrações contábeis" do relatório do auditor deve também (ver item A50):

(a) declarar que o auditor se comunica com os res-ponsáveis pela governança com relação, entre outras questões, ao alcance e à época planejados da auditoria e às descobertas significativas de auditoria, incluindo quaisquer deficiências significativas nos controles inter-nos que ele venha a identificar durante a auditoria;

(b) declarar, para a auditoria das demonstrações contábeis de entidades listadas, que o auditor indepen-dente fornece para os responsáveis pela governança uma declaração de que ele cumpriu com as exigências éticas relevantes relacionadas à independência e que comunicou a eles todos os relacionamentos e outras questões que podem, de forma razoável, gerar ameaça à independência do auditor e, quando aplicável, as res-pectivas salvaguardas; e

(c) para a auditoria das demonstrações contábeis das entidades listadas e quaisquer outras entidades para as quais os principais assuntos de auditoria são comunicados, de acordo com a NBC TA 701, especificar que, com base nesses assuntos comunicados para os responsáveis pela governança, o auditor determina aqueles que são mais relevantes na auditoria das demonstrações contábeis do período atual e que são, portanto, os principais assuntos de auditoria. O auditor deve explicar esses assuntos no seu relatório, salvo se alguma lei ou regulamento impe-dir divulgações públicas sobre o assunto ou quando, em circunstâncias extremamente raras, o auditor determinar que o assunto não deve ser comunicado no seu relatório porque as consequências adversas de tal ato podem, de forma razoável, ser mais importantes que os benefícios de interesse público de tal comunicação (ver item A53).

Localização da descrição das responsabilidades do auditor independente pela auditoria das demonstrações contábeis

41. A descrição das responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis exigida pe-los itens 39 e 40 deve ser incluída (ver item A54):

(a) no corpo do relatório do auditor;(b) no apêndice do relatório do auditor e, nesse

caso, o relatório deve incluir uma referência à localiza-ção do apêndice (ver itens A54 e A55); ou

(c) por uma referência específica no relatório do auditor à localização dessa descrição em sítio da auto-ridade competente, quando expressamente permitido ao auditor por lei, regulamento ou normas de auditoria nacionais (essa opção não é permitida no Brasil) (ver itens A54, A56 e A57).

42. Quando o auditor se refere à descrição da res-ponsabilidade do auditor em sítio da autoridade com-petente, o auditor deve determinar que essa descrição trata das exigências constantes nos itens 39 e 40 e não é inconsistente com elas (ver item A56).

Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório

43. Se for requerido ao auditor tratar de outras res-ponsabilidades no seu relatório sobre as demonstrações contábeis, complementares à sua responsabilidade de acordo com as normas de auditoria, essas outras res-ponsabilidades devem ser tratadas em seção separada no relatório do auditor com o título "Relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios" ou, de outra forma, con-forme apropriado ao conteúdo da seção, salvo se essas outras responsabilidades tratarem dos mesmos tópicos apresentados na seção de responsabilidades do auditor de acordo com as exigências das normas de auditoria, caso em que as outras responsabilidades relativas à emis-são do relatório do auditor podem ser apresentadas na mesma seção que os respectivos elementos de relatório exigidos pelas normas de auditoria (ver itens A58 a A60).

44. Se as outras responsabilidades forem apresen-tadas na mesma seção que os respectivos elementos de relatório exigidos pelas normas de auditoria, o relatório do auditor deve diferenciar claramente essas outras res-ponsabilidades daquelas exigidas pelas normas de audi-toria (ver item A60).

45. Se o relatório do auditor contém uma seção separada sobre outras responsabilidades, as exigên-cias constantes nos itens 21 a 40 devem ser incluídas em uma seção intitulada "Relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis". A seção "Relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios" deve ser apre-sentada após a seção "Relatório do auditor sobre as de-monstrações contábeis" (ver item A60).

Nome do sócio ou responsável técnico 46. O nome do sócio do trabalho ou do respon-

sável técnico deve ser incluído no relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis. (ver itens A61 a A63).

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Assinatura do auditor 47. O relatório do auditor deve ser assinado (ver

itens A64 e A65).

Endereço do auditor independente 48. O relatório do auditor deve mencionar a locali-

dade em que o relatório foi emitido.

Data do relatório do auditor 49. O relatório do auditor não pode ter data an-

terior à data em que ele obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstrações contábeis, incluindo evidência de que (ver itens A66 a A69):

(a) todas as demonstrações e divulgações que com-põem as demonstrações contábeis foram elaboradas e divulgadas; e

(b) as pessoas com autoridade reconhecida afirmam que assumem a responsabilidade sobre essas demons-trações contábeis.

Relatório do auditor previsto por lei ou regulamento

50. Se o auditor, por exigência de lei ou regulamen-to, for requerido a utilizar uma forma ou um texto es-pecífico para elaborar o seu relatório, ele só pode se re-ferir às normas de auditoria brasileiras ou internacionais se incluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos (ver itens A70 e A71):

(a) título;(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstân-

cias da contratação;(c) parágrafo da opinião contendo a opinião ex-

pressa sobre as demonstrações contábeis e referência à estrutura de relatório financeiro aplicável utilizada para elaborar as demonstrações contábeis (práticas contá-beis adotadas no Brasil ou, se for o caso, incluir a iden-tificação de origem da estrutura de relatório financeiro aplicada, ver item 27);

(d) identificação de que as demonstrações contá-beis da entidade foram auditadas;

(e) declaração de que o auditor é independente da entidade, de acordo com as exigências éticas relevan-tes relacionadas com a auditoria, e que ele atendeu às outras responsabilidades éticas do auditor, de acordo com essas exigências. A declaração deve incluir a iden-tificação da jurisdição de origem das exigências éticas relevantes (Código de Ética Profissional do Contador) ou fazer referência ao Código de Ética do International Ethics Standards Board for Accountants (Iesba) da Fe-deração Internacional de Contadores (Ifac);

(f) quando aplicável, uma seção que trate das exi-gências de apresentação de relatórios constantes no

item 22 da NBC TA 570 e que não seja inconsistente com as referidas exigências;

(g) quando aplicável, uma seção "Base para opinião com ressalva (ou adversa)" que trate das exigências de apresentação de relatórios constantes no item 23 da NBC TA 570 e que não seja inconsistente com as refe-ridas exigências;

(h) quando aplicável, uma seção que inclua as in-formações exigidas pela NBC TA 701, ou informações adicionais sobre a auditoria que estejam previstas por lei ou regulamento, que trate das exigências de apresenta-ção de relatórios constantes nesta norma e que não seja inconsistente com as referidas exigências dos itens 11 a 16 da NBC TA 701 (ver itens A72 a A75);

(i) quando aplicável, uma seção que trate das exi-gências de apresentação constantes no item 24 da NBC TA 720;

(j) descrição das responsabilidades da administração pela elaboração das demonstrações contábeis e iden-tificação dos responsáveis pela supervisão do processo de apresentação de relatórios financeiros que trate das exigências constantes nos itens 33 a 36 e que não seja inconsistente com as referidas exigências;

(k) referência às normas brasileiras e internacionais de auditoria e à lei ou regulamento e descrição da res-ponsabilidade do auditor pela auditoria das demonstra-ções contábeis que trate das exigências constantes nos itens 37 a 40 e que não seja inconsistente com as referi-das exigências (ver itens A50 a A53);

(l) nome do sócio ou técnico responsável e seu nú-mero de registro no CRC;

(m) assinatura do auditor;(n) localidade em que o relatório foi emitido; e(o) data do relatório do auditor.

Relatório do auditor independente para auditoria conduzida simultaneamente de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e normas de auditoria de outra jurisdição

51. Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as normas de auditoria de uma jurisdi-ção específica ("normas de auditoria dessa outra jurisdi-ção"), mas também cumpriu com as normas brasileiras e internacionais de auditoria (NBCs TA) na condução da auditoria. Nesse caso, o relatório do auditor pode refe-rir-se às normas brasileiras e internacionais de auditoria além das "normas de auditoria dessa outra jurisdição", somente se (ver itens A76 e A77):

(a) não houver conflito entre os requisitos das nor-mas de auditoria dessa outra jurisdição em relação às normas brasileiras e internacionais de auditoria que le-variam o auditor a (i) formar uma opinião diferente, ou (ii) não incluir parágrafo de ênfase ou de outros assuntos

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Mensário Fiscalagosto de 2016 23

que, nas circunstâncias específicas, seria requerido pelas normas brasileiras e internacionais de auditoria; e

(b) o relatório do auditor incluir, no mínimo, cada um dos elementos especificados no item 50 (a) a (o) quando o auditor usar a forma ou o texto especifica-do pelas normas de auditoria dessa outra jurisdição. A referência à lei ou ao regulamento no item 50 (k) deve ser lida como referência às normas de auditoria dessa outra jurisdição. O relatório do auditor deve, portanto, identificar as normas de auditoria dessa outra jurisdição.

52. Quando o relatório do auditor se referir tanto às normas brasileiras e internacionais de auditoria (NBCs TA) como às de outra jurisdição, o relatório deve iden-tificar a jurisdição de origem dessas outras normas de auditoria.

Informações suplementares apresentadas com as demonstrações contábeis (ver itens A78 a A84)

53. No caso de serem apresentadas informações suplementares com as demonstrações contábeis audi-tadas, não requeridas pela estrutura de relatório finan-ceiro aplicável, o auditor deve avaliar se, pelo seu jul-gamento profissional, essas informações suplementares são, mesmo assim, parte integrante das demonstrações contábeis devido a sua natureza e forma de apresen-

tação. Quando forem parte integrante das demonstra-ções contábeis, as informações suplementares devem ser cobertas pela opinião do auditor.

54. Se as informações suplementares não reque-ridas pela estrutura de relatório financeiro aplicável não forem consideradas parte integrante das demons-trações contábeis auditadas, o auditor deve avaliar se essas informações suplementares estão suficientes e claramente diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas. Se esse não for o caso, o auditor deve pedir que a administração mude a forma de apresentação das informações suplementares não auditadas. Se a adminis-tração se recusar a fazê-lo, o auditor deve identificar as informações suplementares não auditadas e explicar, no relatório do auditor, que essas informações suplementa-res não foram auditadas.

Vigência Esta Norma entra em vigor na data de sua publica-

ção, aplicando-se a auditorias de demonstrações con-tábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016, e revoga, a partir de 1º de janeiro de 2017, a Resolução CFC nº 1.231/2009 , publicada no DOU., Seção 1, de 04.12.2009, e demais disposições em contrário.

Bens armazenados sem utilização econômicaEsclarecimento da Secretaria da Receita Federal sobre dispositivos legais relativos ao regime adua-

neiro especial de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural (Repetro).

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 86, de 8 de junho de 2016 (DOU de 28 de julho):

ASSUNTO: REGIMES ADUANEIROS EMENTA: REPETRO. BENS ARMAZENADOS

SEM UTILIZAÇÃO ECONÔMICA. Não será exigida autorização prévia para ope-

ração de manutenção/reparo do bem submetido ao REPETRO, a ser realizada no próprio recinto onde o mesmo encontra-se armazenado, por não haver, nesta hipótese, registro de DSE/DSI, e, por conse-quência, desembaraço do bem, bastando que o be-neficiário providencie a atualização do Sistema Infor-matizado de forma a registrar a nova situação em que o mesmo se encontra (em reparo/manutenção). O prazo de três anos a que se refere o inciso IV do § 3º do artigo 34 da IN RFB nº 1.415, de 2013, repre-senta o período máximo em que podem permane-cer armazenados os bens submetidos ao REPETRO importados diretamente pelo operador, enquanto aguardando a definição do bloco de exploração ou do campo de produção a que serão destinados, ain-

da não definidos no momento do seu desembaraço aduaneiro, podendo os mesmos, observadas as con-dições do regime, e dentro do período autoriza-do para sua permanência no recinto sem utilização econômica, serem submetidos a operações de teste, reparo, manutenção, restauração, beneficiamento, montagem, renovação ou recondicionamento.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.415, de 2013; Portaria Coana nº 3, de 2014.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FIS-CAL

EMENTA: INEFICÁCIA PARCIAL - MATÉRIA JÁ NORMATIZADA Deve ser declarada a ineficácia da consulta na parte em que a dúvida apresentada refe-rir-se a fato disciplinado em ato normativo publicado na Imprensa Oficial antes da sua apresentação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 7.574, de 2011, artigo 94, inciso V; IN RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, inciso VII

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Modificada norma contábil sobre continuidade operacional

Expedida nova redação à Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TA 570, que dispõe sobre a continuidade operacional.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TA nº 570, de 17 de junho de 2016 (DOU de 4 de julho):

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com funda-mento no disposto na alínea "f" do Art. 6º do Decre-to-Lei nº 9.295/1946, alterado pela Lei nº 12.249/2010,

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a se-guinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

NBC TA 570 - CONTINUIDADE OPERACIONAL

Introdução Alcance

1. Esta norma trata das responsabilidades do au-ditor independente, na auditoria de demonstrações contábeis, em relação à continuidade operacional, e das implicações para o relatório do auditor indepen-dente (ver item A1).

Base contábil de continuidade operacional 2. De acordo com a base contábil de continuidade

operacional, as demonstrações contábeis são elabora-das com base no pressuposto de que a entidade está operando e continuará a operar em futuro previsível. As demonstrações contábeis para fins gerais são ela-boradas utilizando-se a base contábil de continuidade operacional, a menos que a administração pretenda liquidar a entidade ou interromper as operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista além dessas. As demonstrações contábeis para propósitos espe-ciais podem, ou não, ser elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro para a qual a base contábil de continuidade operacional é relevante (por exemplo, em algumas circunstâncias a base contábil de continuidade operacional não é relevante para algumas demonstrações contábeis elaboradas utilizando bases fiscais). Quando o uso da base contábil de continui-dade operacional é apropriado, ativos e passivos são registrados considerando que a entidade será capaz de realizar seus ativos e liquidar seus passivos no curso normal dos negócios (ver item A2).

Responsabilidade pela avaliação da capacidade da entidade de manter sua continuidade operacional

3. Algumas estruturas de relatórios financeiros contêm exigência explícita para que a administração

faça uma avaliação específica da capacidade de con-tinuidade operacional da entidade e normas referen-tes a assuntos a serem considerados e divulgações a serem feitas em relação à continuidade operacional. Por exemplo, conforme os itens 25 e 26 da NBC TG 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, a administração deve fazer a avaliação da capacidade da entidade de manter sua continuidade operacional. As exigências detalhadas sobre a responsabilidade da administração de avaliar a capacidade de continui-dade operacional da entidade e as correspondentes divulgações às demonstrações contábeis também po-dem ser definidas em lei ou regulamento.

4. Em outras estruturas de relatórios financeiros, pode não haver exigência explícita para que a admi-nistração faça uma avaliação específica da capacida-de de continuidade operacional da entidade. Porém, quando a base de continuidade operacional é um princípio fundamental na elaboração das demons-trações contábeis, conforme discutido no item 2, a elaboração das demonstrações contábeis requer que administração avalie a capacidade de continuidade operacional da entidade, mesmo se a estrutura de re-latório financeiro não incluir exigência explícita para isso.

5. A avaliação da administração sobre a capaci-dade de continuidade operacional da entidade envol-ve exercer julgamento, em determinado momento, sobre resultados futuros inerentemente incertos de eventos ou condições. Os seguintes fatores são rele-vantes para esse julgamento:

o grau de incerteza associado ao resultado de evento ou condição aumenta, significativamente, quanto mais distante no futuro ocorrer o evento ou a condição, ou o correspondente resultado. Por essa razão, muitas das estruturas de relatórios finan-ceiros que exigem a avaliação explícita da adminis-tração especificam em qual período a administração deve levar em consideração todas as informações disponíveis;

o tamanho e a complexidade da entidade, a natu-reza e a condição de seu negócio e o grau em que ela é afetada por fatores externos impactam o julgamen-to em relação ao resultado de eventos ou condições;

qualquer julgamento sobre o futuro é baseado em informações disponíveis na época em que o jul-

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gamento é feito. Eventos subsequentes podem pro-duzir resultados inconsistentes com julgamentos que eram razoáveis na época em que foram feitos.

Responsabilidade do auditor 6. As responsabilidades do auditor são as de ob-

ter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação à, e concluir sobre a, adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade ope-racional na elaboração das demonstrações contábeis e concluir, com base na evidência de auditoria obtida, se existe incerteza relevante sobre a capacidade de continuidade operacional da entidade. Essas responsa-bilidades existem mesmo se a estrutura de relatório financeiro usada na elaboração das demonstrações contábeis não incluir exigência explícita para que a ad-ministração faça avaliação específica da capacidade da entidade de manter sua continuidade operacional.

7. Entretanto, conforme descrito nos itens A51 e A52 da NBC TA 200, os efeitos potenciais de limi-tações inerentes à capacidade do auditor de detec-tar distorções relevantes são maiores para eventos ou condições futuras que podem levar a entidade a cessar a continuidade de suas operações. O auditor não pode prever esses eventos ou condições futu-ras. Consequentemente, a ausência de qualquer re-ferência à incerteza relevante quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade no relatório do auditor não pode ser considerada garantia da capaci-dade de continuidade operacional da entidade.

Data de vigência 8. Esta norma é aplicável a auditorias de demons-

trações contábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016.

Objetivo 9. Os objetivos do auditor são:(a) obter evidência de auditoria apropriada e sufi-

ciente com relação à, e concluir sobre a, adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional na elaboração das demonstrações contábeis;

(b) concluir, com base na evidência de auditoria obti-da, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade; e

(c) emitir relatório de acordo com esta norma.

Requisitos Procedimentos de avaliação de risco e ativida-des relacionadas

10. Na execução de procedimentos de avalia-ção de risco, conforme exigido pelo item 5 da NBC

TA 315 - Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente, o auditor deve veri-ficar se existem eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade. Ao fazê-lo, o auditor deve determinar se a administração já realizou uma avaliação preliminar da capacidade de continuidade operacional da entidade e (ver item A3 a A6):

(a) se essa avaliação foi realizada, deve revisar e discuti-la com a administração e determinar se ela identificou eventos ou condições que, individual ou coletivamente, podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade e, em caso afirmativo, os planos da adminis-tração para tratálos; ou

(b) se essa avaliação ainda não foi realizada, ele deve discutir com a administração a base para o uso da base contábil de continuidade operacional e inda-gar à administração sobre a existência de eventos ou condições que, individual ou coletivamente, possam levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade.

11. O auditor deve permanecer atento, durante toda a auditoria, à evidência de eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa quanto à ca-pacidade de continuidade operacional da entidade (ver item A7).

Revisão da avaliação da administração 12. O auditor deve revisar a avaliação da admi-

nistração sobre a capacidade de continuidade opera-cional da entidade (ver itens A8 a A10, A12 e A13).

13. Ao revisar a avaliação da administração so-bre a capacidade de continuidade operacional da entidade, o auditor deve cobrir o mesmo período utilizado pela administração para fazer sua avaliação, conforme exigido pela estrutura de relatório finan-ceiro, ou por legislação ou regulamentação especí-fica, caso essa determine um período mais longo. Se a avaliação elaborada pela administração sobre a capacidade da entidade cobrir menos de doze me-ses a partir da data das demonstrações contábeis, conforme definido na NBC TA 560 - Eventos Sub-sequentes, item 5 (a), o auditor deve solicitar que a administração estenda o período de avaliação para, pelo menos, doze meses a partir daquela data (ver itens A11 a A13).

14. Ao revisar a avaliação da administração, o au-ditor deve verificar se essa avaliação inclui todas as informações relevantes que o auditor tomou conhe-cimento como resultado da auditoria.

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Período posterior à avaliação elaborada pela administração

15. O auditor deve indagar à administração sobre seu conhecimento de eventos ou condições poste-riores ao período em que foi elaborada a avaliação da administração que possam levantar dúvida significati-va quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade (ver itens A14 e A15).

Procedimentos adicionais de auditoria quando são identificados eventos ou condições

16. Se forem identificados eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa quanto à capacidade da entidade de manter sua continuidade operacional, o auditor deve obter evidência de au-ditoria apropriada e suficiente para determinar se existe, ou não, incerteza relevante relacionada com eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade (doravante referida como "incerteza relevante") por meio de procedimentos adicionais de auditoria, incluindo a consideração de fatores atenuantes. Esses procedimentos devem in-cluir (ver item A16):

(a) no caso em que a administração ainda não realizou a avaliação da capacidade de continuidade operacional da entidade, solicitar que a administração faça essa avaliação;

(b) avaliar os planos da administração para ações futuras em relação à avaliação da continuidade opera-cional, se for provável que o resultado desses planos melhore a situação e se os planos da administração forem viáveis nessas circunstâncias (ver item A17);

(c) no caso em que a entidade elaborou a previ-são de fluxo de caixa e a análise da previsão for um fator significativo na verificação do desfecho de even-tos ou condições na avaliação dos planos da adminis-tração para ações futuras (ver itens A18 e A19):

(i) avaliar a confiabilidade dos dados de suporte gerados para elaborar a previsão; e

(ii) determinar se há suporte adequado para as premissas utilizadas na previsão;

(d) verificar se algum fato ou informação adicional foi disponibilizado desde a data em que a administra-ção fez sua avaliação;

(e) solicitar representações formais da adminis-tração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança, com relação a seus planos para ações futuras e a viabilidade desses planos (ver item A20).

Conclusão do auditor 17. O auditor deve avaliar se foi obtida evi-

dência de auditoria suficiente e apropriada com

relação à, e concluir sobre a, adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuida-de operacional na elaboração das demonstrações contábeis.

18. Com base na evidência de auditoria obti-da, o auditor deve concluir se, no seu julgamento, existe incerteza relevante relacionada com even-tos ou condições que, individual ou coletivamente, possam levantar dúvida significativa sobre a capaci-dade da entidade de manter sua continuidade ope-racional. Uma incerteza relevante existe quando a magnitude de seu potencial impacto e a probabili-dade de sua ocorrência são tais que, no julgamento do auditor, a adequada divulgação da natureza e das implicações da incerteza é necessária para (ver itens A21 e A22):

(a) apresentação adequada das demonstrações contábeis, no caso em que seja aplicável a essa estru-tura de relatório financeiro; ou

(b) no caso de estrutura de conformidade (com-pliance), para que as demonstrações contábeis não sejam enganosas.

Adequação da divulgação quando eventos ou condições tiverem sido identificados e existir incerteza relevante

19. Se o auditor concluir que o uso da base con-tábil de continuidade operacional é apropriado nas circunstâncias, porém existe incerteza relevante, ele deve determinar se as demonstrações contábeis (ver itens A22 e A23):

(a) divulgam adequadamente os principais even-tos ou condições que podem levantar dúvida signi-ficativa quanto à capacidade de continuidade opera-cional da entidade e os planos da administração para tratar esses eventos ou condições; e

(b) divulgam claramente que existe incerteza re-levante relacionada com eventos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capaci-dade de continuidade operacional da entidade e que podem, portanto, impossibilitá-la de realizar seus ativos e liquidar seus passivos no curso normal do negócio.

Adequação da divulgação quando eventos ou condições tiverem sido identificados, mas não existir incerteza relevante

20. Se eventos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continui-dade operacional da entidade tiverem sido identifica-dos, mas, com base na evidência de auditoria obtida, o auditor concluir que não existe incerteza relevante, ele deve avaliar se, em vista das exigências da estrutu-

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ra de relatório financeiro aplicável, as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas sobre es-ses eventos ou condições (ver itens A24 e A25).

Implicação para o relatório do auditor

Uso inapropriado da base contábil de continuidade operacional

21. Se as demonstrações contábeis foram elabo-radas utilizando a base contábil de continuidade ope-racional, mas, no julgamento do auditor, a utilização dessa base pela administração na elaboração das de-monstrações contábeis é inapropriada, ele deve ex-pressar opinião adversa (ver itens A26 e A27).

Uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado, mas existe incerteza relevante

É feita divulgação adequada da incerteza relevante nas demonstrações contábeis

22. Se for feita divulgação adequada da incerte-za relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve expressar uma opinião não modificada e o re-latório do auditor deve incluir uma seção separada sob o título "Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional" para (ver itens A28 a A31 e A34):

(a) chamar a atenção para a nota explicativa às demonstrações contábeis que divulga os assuntos es-pecificados no item 19; e

(b) declarar que esses eventos ou condições indicam que existe incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade e que a opi-nião do auditor não está ressalvada em relação a esse assunto.

Não é feita divulgação adequada da incerteza relevante nas demonstrações contábeis

23. Se não for feita divulgação adequada de in-certeza relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve (ver itens A32 a A34):

(a) expressar uma opinião com ressalva ou adver-sa, conforme apropriado, de acordo com a NBC TA 705 - Modificações na Opinião do Auditor Indepen-dente; e

(b) na seção Base para opinião com ressalva (ad-versa) do relatório do auditor, declarar que existe in-certeza relevante que pode levantar dúvida significa-tiva quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade e que as demonstrações contábeis não divulgam esse assunto de forma adequada.

Relutância da administração em elaborar ou estender sua avaliação

24. Se houver relutância da administração em elaborar ou estender sua avaliação, quando solicitada pelo auditor, o auditor deve considerar as implica-ções em seu relatório (ver item A35).

Comunicação com os responsáveis pela governança

25. A menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, conforme item 13 da NBC TA 260 - Comu-nicação com os Responsáveis pela Governança, o au-ditor deve comunicar a esses responsáveis os even-tos ou condições identificados que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade da entidade de manter sua continuidade operacional. Essa comu-nicação com os responsáveis pela governança deve incluir o seguinte:

(a) se os eventos ou condições constituem incer-teza relevante;

(b) se o uso pela administração da base contábil de continuidade operacional é apropriado na elabo-ração das demonstrações contábeis;

(c) a adequação das respectivas divulgações nas demonstrações contábeis; e

(d) quando aplicável, as implicações para o rela-tório do auditor.

Atraso significativo na aprovação das demonstrações contábeis

26. Se houver atraso significativo na aprovação das demonstrações contábeis pela administração ou pelos responsáveis pela governança após a da-ta-base das demonstrações contábeis, o auditor deve indagar as razões para o atraso. Se o auditor acreditar que o atraso pode estar relacionado com eventos ou condições relacionados com a avalia-ção da continuidade operacional, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria necessários, conforme descrito no item 16, bem como considerar o efeito na sua conclusão sobre a existência de incerteza relevante, conforme des-crito no item 18.

VigênciaEsta Norma entra em vigor na data de sua pu-

blicação, aplicando-se a auditorias de demonstrações contábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016, e revoga, a partir de 1º de janeiro de 2017, a Resolução CFC nº 1.226/2009, publicada no DOU, Seção 1, de 04.12.2009, e demais disposições em contrário.

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Mensário Fiscal Agosto de 201628

Comunicação de assuntos no relatório do auditor independente

Aprovada a Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TA 701, que dispõe sobre a comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor independente.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TA nº 701, de 17 de junho de 2016 (DOU de 4 de julho):

O Conselho Federal de Contabilidade, no exer-cício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do Art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/1946, alterado pela Lei nº 12.249/2010,

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a se-guinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

NBC TA 701 - COMUNICAÇÃO DOS PRINCIPAIS ASSUNTOS DE AUDITORIA

NO RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Introdução Alcance

1. Esta norma trata da responsabilidade do auditor de comunicar os principais assuntos de auditoria em seu relatório sobre as demonstrações contábeis. Ela visa abordar o julgamento exercido pelo auditor sobre o que comunicar em seu relatório e também a forma e o conteúdo de tal comunicação.

2. A comunicação dos principais assuntos de audito-ria visa tornar o relatório de auditoria mais informativo, ao dar maior transparência sobre a auditoria realizada. A comunicação dos principais assuntos de auditoria for-nece informações adicionais aos usuários previstos das demonstrações contábeis, para auxiliá-los a entender os assuntos que, segundo o julgamento profissional do auditor, foram os de maior importância na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente. A co-municação dos principais assuntos de auditoria também pode ajudar os usuários previstos das demonstrações contábeis a entender a entidade e as áreas que envol-veram julgamento significativo da administração nas de-monstrações contábeis auditadas (ver A1 a A4).

3. A comunicação dos principais assuntos de audi-toria no relatório do auditor também pode fornecer aos usuários previstos das demonstrações contábeis uma base para obtenção de informações adicionais com a administração e com os responsáveis pela go-vernança sobre determinados assuntos relacionados à entidade, às demonstrações contábeis auditadas ou à auditoria realizada.

4. A comunicação dos principais assuntos de audi-toria no relatório do auditor ocorre no contexto em que o auditor formou sua opinião sobre as demonstra-

ções contábeis tomadas em conjunto. A comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor:

(a) não substitui a divulgação, nas demonstrações contábeis, que a estrutura aplicável de relatórios fi-nanceiros exige que a administração faça ou que são necessárias para atingir o objetivo de apresentação adequada;

(b) não substitui a emissão de opinião modificada por parte do auditor, quando exigido nas circunstân-cias de trabalho de auditoria, de acordo com a NBC TA 705 - Modificações na Opinião do Auditor Inde-pendente;

(c) não substitui a apresentação de relatório, de acordo com a NBC TA 570 - Continuidade Operacio-nal, itens 22 e 23, quando existe incerteza relevante em relação a fatos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuida-de operacional da entidade; ou

(d) não é uma opinião separada sobre os assuntos tomados individualmente (ver A5 a A8).

5. Esta norma se aplica à auditoria de conjuntos completos de demonstrações contábeis para fins ge-rais de entidades listadas e às circunstâncias nas quais o auditor decide comunicar os principais assuntos de au-ditoria em seu relatório. Esta norma também se aplica quando o auditor é obrigado, por lei ou regulamento, a comunicar os principais assuntos de auditoria em seu relatório sobre as demonstrações contábeis (ver NBC TA 700 - Formação da Opinião e Emissão do Relató-rio do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis, itens 30 e 31). No entanto, a NBC TA 705, item 29, proíbe o auditor de comunicar os principais assuntos de auditoria quando ele se abstém de ex-pressar opinião sobre as demonstrações contábeis, a menos que a apresentação dessas informações seja exigida por lei ou regulamento.

Data de entrada em vigor6. Esta norma tem vigência para auditorias de de-

monstrações contábeis de períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016.

Objetivo 7. Os objetivos do auditor são determinar os prin-

cipais assuntos de auditoria e, tendo formado uma opi-

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nião sobre as demonstrações contábeis, comunicar os referidos assuntos, descrevendo-os no seu relatório.

Definição 8. Para fins das NBCs TA, a expressão abaixo tem

o seguinte significado:Principais assuntos de auditoria são assuntos que,

segundo o julgamento profissional do auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente. Os principais assuntos de auditoria são selecionados entre os assuntos comu-nicados aos responsáveis pela governança.

Requisitos Determinação dos principais assuntos de auditoria

9. O auditor deve determinar quais assuntos, en-tre aqueles comunicados aos responsáveis pela gover-nança, exigiram atenção significativa na realização da auditoria. Para fazer tal determinação, o auditor deve levar em consideração o seguinte (ver A9 a A18):

(a) áreas avaliadas como de maior risco de distor-ção relevante ou riscos significativos identificados, de acordo com a NBC TA 315 - Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do En-tendimento da Entidade e do seu Ambiente (ver A19 a A22);

(b) julgamentos significativos do auditor relativos às áreas das demonstrações contábeis que também envolveram julgamento significativo por parte da ad-ministração, inclusive estimativas contábeis identifica-das que apresentam alto grau de incerteza na estimati-va (ver A23 e A24);

(c) efeito sobre a auditoria de fatos ou transações significativos ocorridos durante o período (ver A25 e A26).

10. O auditor deve determinar quais assuntos, en-tre aqueles determinados de acordo com o item 9, fo-ram mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente para serem, portanto, os principais assuntos de auditoria (ver A9 a A11 e A27 a A30).

Comunicação dos principais assuntos de auditoria

11. O auditor deve descrever cada um dos prin-cipais assuntos de auditoria, utilizando um subtítulo adequado para cada um deles, em seção separada do relatório, sob o título "Principais assuntos de auditoria", a menos que se apliquem as circunstâncias dos itens 14 e 15. O texto de introdução dessa seção do relatório deve afirmar que:

(a) os principais assuntos de auditoria são aqueles que, segundo o julgamento profissional do auditor, fo-

ram os mais significativos na auditoria das demonstra-ções contábeis do período corrente; e

(b) esses assuntos foram abordados no contexto da auditoria das demonstrações contábeis tomadas em conjunto e, ao formar sua opinião sobre elas, o auditor não fornece uma opinião separada sobre os referidos assuntos (ver A31 a A33).

Principais assuntos de auditoria não substituem a emissão de opinião modificada

12. O auditor não deve comunicar um assunto na seção "Principais assuntos de auditoria" do relatório quando, em conformidade com a NBC TA 705, ele deveria emitir opinião modificada em decorrência des-se assunto (ver A5).

Descrição individualizada dos principais assuntos de auditoria

13. A descrição de cada um dos principais assuntos de auditoria na seção "Principais assuntos de auditoria" do relatório do auditor deve fazer referência às cor-respondentes divulgações, se houver, nas demonstra-ções contábeis e abordar o seguinte (ver A34 a A41):

(a) o motivo pelo qual o assunto foi considerado como um dos mais significativos na auditoria e, portan-to, determinado como principal assunto de auditoria (ver A42 a A45);

(b) como o assunto foi tratado na auditoria das de-monstrações contábeis (ver A46 a A51).

Circunstâncias em que o assunto, considerado como principal assunto de auditoria, não é comunicado no relatório do auditor

14. O auditor deve descrever cada um dos prin-cipais assuntos de auditoria em seu relatório, a menos que (ver A53 a A56):

(a) lei ou regulamento proíba a divulgação pública do assunto (ver A52); ou

(b) nos casos extremamente raros, em que o au-ditor conclua que o assunto não deva ser comunicado no seu relatório porque as consequências negativas de tal divulgação poderiam, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Essa conclusão não se aplica se a entidade tiver prestado informações públicas sobre o assunto.

Interação entre as descrições dos principais assuntos de auditoria e outros elementos, cuja inclusão no relatório do auditor é requerida

15. O assunto que dê origem à opinião modificada, de acordo com a NBC TA 705, ou a uma incerteza relevante relativa a fatos ou a condições capazes de

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Mensário Fiscal Agosto de 201630

levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade, de acordo com a NBC TA 570, são, por natureza, principais assuntos de auditoria. No entanto, nessas circunstâncias, tais assuntos não devem ser descritos na seção "Principais assuntos de auditoria" do relatório do auditor, não sen-do aplicáveis os requisitos dos itens 13 e 14. Em vez disso, o auditor deve:

(a) relatar os assuntos de acordo com as NBCs TA aplicáveis; e

(b) incluir, na seção "Principais assuntos de audi-toria", uma referência à seção "Base para opinião com ressalva (ou adversa)" ou à seção "Incerteza relevante quanto à continuidade operacional" (ver A6 e A7). For-ma e conteúdo da seção "Principais assuntos de audito-ria" em outras circunstâncias

16. Se o auditor determinar, dependendo dos fa-tos e circunstâncias pertinentes à entidade e à audi-toria, que não existem assuntos a serem reportados como "Principais assuntos de auditoria" ou que os úni-cos principais assuntos de auditoria comunicados são aqueles relacionados com o item 15, ele deve incluir uma declaração nesse sentido em seção separada do seu relatório, sob o título "Principais assuntos de audi-toria" (ver A57 a A59).

Comunicação aos responsáveis pela governança

17. O auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança:

(a) os assuntos que ele tiver considerado como

sendo principais assuntos de auditoria; ou(b) se aplicável, dependendo dos fatos e circuns-

tâncias pertinentes à entidade e à auditoria, a determi-nação do auditor de que não existem principais assun-tos de auditoria a serem comunicados no seu relatório sobre as demonstrações contábeis (ver A60 a A63).

Documentação 18. Nos termos da NBC TA 230 - Documentação

de Auditoria, itens 8 a 11 e A6, o auditor deve incluir na documentação da auditoria (ver A64):

(a) a descrição dos assuntos que exigiram atenção significativa do auditor, de acordo com o item 9, e a justificativa da sua conclusão quanto ao fato de esses assuntos serem, ou não, considerados como "principal assunto de auditoria", de acordo com o item 10;

(b) quando aplicável, a justificativa da conclusão do auditor de que não existem principais assuntos de auditoria a comunicar no seu relatório ou de que os principais assuntos de auditoria são apenas os descri-tos no item 15; e

(c) quando aplicável, a justificativa da conclusão do auditor de não comunicar, em seu relatório, um assunto considerado como sendo principal assunto de auditoria.

VigênciaEsta Norma entra em vigor na data de sua publica-

ção, aplicando-se a auditorias de demonstrações con-tábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016.

Modificado Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária

Alteração na Instrução Normativa RFB nº 1.627, de 11 de março de 2016, que dispõe sobre o Regi-me Especial de Regularização Cambial e Tributária, no âmbito da Secretaria da Receita Federal.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.654, de 27 de julho de 2016 (DOU de 29 do mesmo mês):

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Se-cretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999,

RESOLVE:Art. 1º O art. 18 da Instrução Normativa RFB

nº 1.627, de 11 de março de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 18 .........................................................Parágrafo único. O declarante poderá ante-

cipar a repatriação total ou parcial dos recursos financeiros constantes da Dercat, desde que rea-lize o pagamento do imposto e da multa de que tratam os incisos II e III do art. 5º no momento em que os recursos se tornarem disponíveis no País.” (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 31

Idade máxima para atendimento na educação infantilAlterações na Lei nº 8.069, de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ver texto em nosso site),

no sentido de fixar em cinco anos a idade máxima para o atendimento na educação infantil.LEI nº 13.306, de 4 de julho de 2016 (DOU de 5 do mesmo mês):

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exer-cício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O inciso IV do caput do art. 54 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 54. ................................................................ IV - atendimento em creche e pré-escola às

crianças de zero a cinco anos de idade;

................................................................... " (NR) Art. 2º O inciso III do caput do art. 208 da Lei

nº 8.069, 13 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 208. ..............................................................III - de atendimento em creche e pré-escola às

crianças de zero a cinco anos de idade; ................................................................... " (NR) Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação

Ocupação e utilização de área pública urbanaInstituídas, nos termos do caput do art. 182 da Constituição Federal, normas gerais para a ocupação

e utilização de área pública urbana por equipamentos urbanos do tipo quiosque, trailer, feira e banca de venda de jornais e de revistas.

LEI nº 13.311, de 11 de julho de 2016 (DOU de 12 do mesmo mês):

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exer-cício do cargo de Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para a ocu-pação e utilização de área pública urbana por equi-pamentos urbanos do tipo quiosque, trailer, feira e banca de venda de jornais e de revistas.

Art. 2º O direito de utilização privada de área pública por equipamentos urbanos do tipo quiosque, trailer, feira e banca de venda de jornais e de revistas poderá ser outorgado a qualquer interessado que sa-tisfaça os requisitos exigidos pelo poder público local.

§ 1º É permitida a transferência da outorga, pelo prazo restante, a terceiros que atendam aos requisi-tos exigidos em legislação municipal.

§ 2º No caso de falecimento do titular ou de en-fermidade física ou mental que o impeça de gerir seus próprios atos, a outorga será transferida, pelo prazo restante, nesta ordem:

I - ao cônjuge ou companheiro;II - aos ascendentes e descendentes.§ 3º Entre os parentes de mesma classe, preferir-

se-ão os parentes de grau mais próximo.§ 4º Somente será deferido o direito de que trata

o inciso I do § 2º deste artigo ao cônjuge que atender aos requisitos do art. 1.830 da Lei nº 10.406, de 10

de janeiro de 2002 - Código Civil.§ 5º O direito de que trata o § 2º deste artigo

não será considerado herança, para todos os efeitos de direito.

§ 6º A transferência de que trata o § 2º deste artigo dependerá de:

I - requerimento do interessado no prazo de ses-senta dias, contado do falecimento do titular, da sen-tença que declarar sua interdição ou do reconheci-mento, pelo titular, por escrito, da impossibilidade de gerir os seus próprios atos em razão de enfermidade física atestada por profissional da saúde;

II - preenchimento, pelo interessado, dos requisi-tos exigidos pelo Município para a outorga.

Art. 3º Extingue-se a outorga:I - pelo advento do termo;II - pelo descumprimento das obrigações assumi-

das;III - por revogação do ato pelo poder público mu-

nicipal, desde que demonstrado o interesse público de forma motivada.

Art. 4º O Município poderá dispor sobre outros requisitos para a outorga, observada a gestão demo-crática de que trata o art. 43 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201632

Modificações na opinião do auditor independenteIntroduzidas novas disposições na Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TA 705, que trata sobre

modificações na opinião do auditor independente.NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TA nº 705, de 17 de junho de 2016 (DOU de 4 de julho):

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com funda-mento no disposto na alínea "f" do Art. 6º do Decre-to-Lei nº 9.295/1946, alterado pela Lei nº 12.249/2010,

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a se-guinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

NBC TA 705 - MODIFICAÇÕES NA OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Introdução Alcance

1. Esta norma trata da responsabilidade do au-ditor de emitir um relatório apropriado nas circuns-tâncias em que, ao formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis de acordo com a NBC TA 700 - Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis, o auditor conclui que é necessária uma modificação em sua opinião sobre as demonstrações contábeis. Esta norma também trata de como a for-ma e o conteúdo do relatório do auditor são afetados quando o auditor expressa uma opinião modificada. Em todos os casos, os requisitos de apresentação de relatórios referidos na NBC TA 700 se aplicam e não estão repetidos nesta norma a menos que estejam explicitamente tratados ou sejam alterados pelos re-quisitos desta norma.

Tipos de opinião modificada 2. Esta norma estabelece três tipos de opiniões

modificadas, a saber: "Opinião com ressalva", "Opinião adversa" e "Abstenção de opinião". A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende:

(a) da natureza do assunto que deu origem à modificação, ou seja, se as demonstrações contá-beis apresentam distorção relevante ou, no caso de impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, podem apresentar distorção relevante; e

(b) do julgamento do auditor sobre a disseminação de forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos do assunto nas demonstrações contábeis (ver item A1).

Data de vigência 3. Esta norma é aplicável a auditorias de demons-

trações contábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016.

Objetivo 4. O objetivo do auditor é expressar claramente

uma "Opinião modificada" de forma apropriada sobre as demonstrações contábeis, que é necessária quan-do o auditor:

(a) conclui, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes; ou

(b) não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demons-trações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes.

Definições 5. Para fins das normas de auditoria, os termos a

seguir têm os seguintes significados a eles atribuídos:(a) Generalizado é o termo usado, no contexto

de distorções, para descrever os efeitos de distor-ções sobre as demonstrações contábeis ou os pos-síveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis, se houver, que não são detectados devido à impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no jul-gamento do auditor:

(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

(ii) se estiverem restritos, representam ou pode-riam representar parcela substancial das demonstra-ções contábeis; ou

(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários;

(b) Opinião modificada compreende "Opinião com ressalva", "Opinião adversa" ou "Abstenção de opinião" sobre as demonstrações contábeis.

Requisitos

Circunstâncias em que é necessário modificar a opinião do auditor

6. O auditor deve modificar a opinião no seu re-latório quando:

(a) conclui, com base na evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes (ver itens A2 a A7); ou

(b) não consegue obter evidência de auditoria

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apropriada e suficiente para concluir que as demons-trações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes (ver itens A8 a A12).

Determinação do tipo de modificação na opinião do auditor

Opinião com ressalva 7. O auditor deve expressar uma "Opinião com

ressalva" quando:(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apro-

priada e suficiente, conclui que as distorções, indivi-dualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

(b) não é possível para ele obter evidência apro-priada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

Opinião adversa 8. O auditor deve expressar uma "Opinião ad-

versa" quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e ge-neralizadas para as demonstrações contábeis.

Abstenção de opinião9. O auditor deve se abster de expressar uma opi-

nião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se hou-ver, poderiam ser relevantes e generalizados.

10. O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de ter obtido evidência de audi-toria apropriada e suficiente sobre cada uma das in-certezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível inte-ração das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

Consequência da impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente devido à limitação imposta pela administração depois da aceitação do trabalho pelo auditor

11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, proba-bilidade de resultar na necessidade de expressar uma

"Opinião com ressalva" ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação.

12. No caso de a administração se recusar a retirar a limitação mencionada no item 11, o auditor deve co-municar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos os responsáveis pela governança es-tejam envolvidos na administração da entidade (NCB TA 260 - Comunicação com os Responsáveis pela Go-vernança, item 13), assim como determinar se é pos-sível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

13. Se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve determinar as implicações como segue:

(a) se concluir que os possíveis efeitos de distor-ções não detectadas sobre as demonstrações con-tábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma "Opinião com ressalva"; ou

(b) se concluir que os possíveis efeitos de distor-ções não detectadas sobre as demonstrações contá-beis, se houver, poderiam ser relevantes e genera-lizados de modo que uma ressalva na opinião seria inadequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve:

(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com leis ou regula-mentos aplicáveis (ver item A13); ou

(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório não for praticável ou pos-sível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis (ver item A14).

14. Se o auditor renunciar, conforme previsto no item 13 (b)(i), antes da renúncia, ele deve comunicar aos responsáveis pela governança quaisquer assuntos rela-tivos a distorções identificadas durante a auditoria que dariam origem a uma opinião modificada (ver item A15).

Outras considerações relativas à "Opinião adversa" ou "Abstenção de opinião"

15. Quando o auditor considera necessário expres-sar uma "Opinião adversa" ou abster-se de expressar opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo, o seu relatório não deve incluir, também, uma opi-nião não modificada com relação à mesma estrutura de relatório financeiro sobre quadro isolado das demons-trações contábeis ou sobre um ou mais elementos, contas ou itens específicos da demonstração contábil. A inclusão de uma opinião não modificada no mesmo relatório, nessas circunstâncias, contrariaria a "Opinião adversa" ou a "Abstenção de opinião" do auditor sobre as demonstrações contábeis como um todo (ver item

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A16). A NBC TA 805 - Considerações Especiais - Au-ditoria de Quadros Isolados das Demonstrações Con-tábeis e de Elementos, Contas ou Itens Específicos das Demonstrações Contábeis trata das circunstâncias em que o auditor é contratado para expressar uma opinião separada sobre um ou mais elementos, contas ou itens específicos de demonstração contábil.

Forma e conteúdo do relatório do auditor com opinião modificada

Opinião do auditor 16. Quando o auditor modifica sua opinião, ele

deve usar, na seção "Opinião", o título "Opinião com ressalva", "Opinião adversa" ou "Abstenção de opi-nião", conforme apropriado (ver itens A17 a A19).

Opinião com ressalva 17. Quando o auditor expressa uma "Opinião

com ressalva" devido à distorção relevante nas de-monstrações contábeis, ele deve especificar que, em sua opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descri-tos na seção "Opinião com ressalva":

(a) as demonstrações contábeis estão apresenta-das adequadamente, em todos os aspectos relevan-tes (ou apresentam uma visão verdadeira e justa) [...], de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável], quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de apresentação adequada; ou

(b) as demonstrações contábeis foram elabora-das, em todos os aspectos relevantes, de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável], quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de conformidade.

Quando a modificação é decorrente da impossi-bilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor deve usar a correspondente frase "exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos..." para a opinião modificada (ver item A20).

Opinião adversa 18. Quando o auditor expressa uma "Opinião

adversa", ele deve especificar que, em sua opinião, devido à relevância dos assuntos descritos na seção "Base para opinião adversa":

(a) as demonstrações contábeis não estão apre-sentadas adequadamente (ou não apresentam uma visão verdadeira e justa) [.....], de acordo com [a es-trutura de relatório financeiro aplicável], quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de apresentação adequada; ou

(b) as demonstrações contábeis não foram ela-boradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo

com [a estrutura de relatório financeiro aplicável], quando o relatório é emitido de acordo com uma es-trutura de conformidade.

Abstenção de opinião 19. Quando o auditor se abstém de expressar

uma opinião devido à impossibilidade de se obter evi-dência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve:

(a) especificar que ele não expressa opinião sobre as demonstrações contábeis;

(b) especificar que, devido à relevância dos assun-tos descritos na seção "Base para abstenção de opinião", o auditor não conseguiu obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião de auditoria sobre as demonstrações contábeis; e

(c) alterar a declaração requerida pelo item 24 (b) da NBC TA 700, que indica que as demonstrações con-tábeis foram auditadas, para especificar que o auditor foi contratado para auditar as demonstrações contábeis.

Base para opinião20. Quando o auditor modifica a opinião sobre as

demonstrações contábeis, ele deve, além dos elementos específicos requeridos pela NBC TA 700 (ver item A21):

(a) alterar o título "Base para opinião" requerido pelo item 28 da NBC TA 700 para "Base para opinião com ressalva", "Base para opinião adversa" ou "Base para abstenção de opinião", conforme apropriado; e

(b) nessa seção, incluir a descrição do assunto que deu origem à modificação.

21. Se houver distorção relevante nas demons-trações contábeis relacionada a valores específicos nessas demonstrações contábeis (incluindo divulga-ções quantitativas), o auditor deve incluir na seção "Base para opinião" a descrição e a quantificação dos efeitos financeiros da distorção, a menos que seja im-praticável. Se não for praticável quantificar os efeitos financeiros, o auditor deve especificar isso na referida seção (ver item A22).

22. Se houver distorção relevante nas demons-trações contábeis relacionada com as divulgações qualitativas, o auditor deve incluir na seção "Base para opinião" a explicação sobre como as divulgações estão distorcidas.

23. Se houver distorção relevante nas demonstra-ções contábeis relacionada com a não divulgação de in-formações que devem ser divulgadas, o auditor deve:

(a) discutir a não divulgação com os responsáveis pela governança;

(b) descrever a natureza da informação omitida na seção "Base para opinião"; e

(c) a menos que proibido por lei ou regulamento, incluir as divulgações omitidas, desde que praticável

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e que o auditor tenha obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre a informação omitida (ver item A23).

24. Se a modificação for decorrente da impossibi-lidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor deve incluir as razões dessa im-possibilidade na seção "Base para opinião".

25. Quando o auditor expressa uma opinião com ressalva ou adversa, ele deve alterar a declaração re-querida pelo item 28 (d) da NBC TA 700 quanto a se a evidência de auditoria é suficiente e adequada para fundamentar sua opinião, para incluir o termo "com ressalva" ou "adversa", conforme apropriado.

26. Quando o auditor se abstém de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, ele não deve incluir os elementos requeridos pelo item 28 (b) e (d) da NBC TA 700. Esses elementos são:

(a) referência à seção do seu relatório em que são descritas as responsabilidades do auditor; e

(b) declaração quanto a se a evidência de audito-ria obtida é apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião.

27. Mesmo que o auditor tenha emitido uma "Opi-nião adversa" ou tenha se abstido de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, ele deve descrever na seção "Base para opinião" as razões para quaisquer outros assuntos que ele está ciente que teriam requerido uma modificação da opinião, assim como os seus respectivos efeitos (ver item A24).

Descrição da responsabilidade pela auditoria das demonstrações contábeis quando o auditor se abstém de expressar uma opinião

28. Quando o auditor se abstém de expres-sar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve alterar a descrição das responsabilidades do auditor requerida pelos itens 39 a 41 da NBC TA 700 para incluir ape-nas declaração (ver item A25):

(a) de que a sua responsabilidade é a de conduzir

uma auditoria das demonstrações contábeis da enti-dade de acordo com as normas de auditoria e a de emitir um relatório de auditoria;

(b) de que, em decorrência dos assuntos descri-tos na seção "Base para a abstenção de opinião", não foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar uma opinião de auditoria sobre as demonstrações contábeis; e

(c) requerida pelo item 28 (c) da NBC TA 700 sobre a independência do auditor e outras responsa-bilidades éticas.

Considerações quando o auditor se abstém de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis

29. Exceto se requerido por lei ou regulamento, quan-do o auditor se abstém de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o seu relatório não deve incluir a seção "Principais assuntos de auditoria" ou a seção "Ou-tras informações", como requerido nos itens 11 a 13 da NBC TA 701 - Comunicação dos Principais Assuntos de Auditoria no Relatório do Auditor Independente, e no item A54 da NBC TA 720 - Responsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações (ver item A26).

Comunicação com os responsáveis pela governança

30. Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório, ele deve comunicar aos responsá-veis pela governança as circunstâncias que levaram à modificação prevista e o texto proposto da modifica-ção (ver item A27).

VigênciaEsta Norma entra em vigor na data de sua pu-

blicação, aplicando-se a auditorias de demonstrações contábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016, e revoga, a partir de 1º de janeiro de 2017, a Resolução CFC nº 1.232/2009, publicada no DOU, Seção 1, de 04.12.2009, e demais disposições em contrário.

Disponível nova versão do programa da ECFO Portal do Sped, no site da Secretaria da Receita Federal, informou que foi disponibilizada a versão

2.0.7 do programa da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), com as seguintes melhorias:

- Registro X351: Correção do problema de li-mitação de caracteres de campos numéricos com sinal.

- Registro Y665: Correção do erro na importação do campo 10.

- Correção da recuperação da ECD para ECF

com situações especiais em 2016.- Correção do erro de Java na validação do re-

gistro Y570.- Ajustes na geração da cópia de segurança.- Melhoria de performance na validação de ECF

com mais 300 MB.

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Procedimentos para relatório do auditor independente

Nova redação à Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TA 706, que dispõe sobre parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TA nº 706, de 17 de junho de 2016 (DOU de 4 de julho):

O Conselho Federal de Contabilidade, no exer-cício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do Art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/1946, alterado pela Lei nº 12.249/2010,

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a se-guinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

NBC TA 706 - PARÁGRAFOS DE ÊNFASE E PARÁGRAFOS DE OUTROS ASSUNTOS NO RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Introdução Alcance

1. Esta norma trata de comunicações adicionais incluídas no relatório do auditor independente, quan-do este as considerar necessárias para:

(a) chamar a atenção dos usuários para um assun-to ou assuntos apresentados ou divulgados nas de-monstrações contábeis, de tal importância que sejam fundamentais para o entendimento das demonstra-ções contábeis; ou

(b) chamar a atenção dos usuários para quaisquer assuntos que não os apresentados ou divulgados nas demonstrações contábeis e que sejam relevantes para os usuários entenderem a auditoria, as respon-sabilidades do auditor ou o seu relatório.

2. A NBC TA 701 - Comunicação dos Principais Assuntos de Auditoria no Relatório do Auditor Inde-pendente estabelece requisitos e fornece orientação quando o auditor determina os principais assuntos de auditoria e os comunica no seu relatório. Quando o auditor inclui a seção de "Principais assuntos de audi-toria" em seu relatório, esta norma trata da relação entre os principais assuntos e qualquer comunicação adicional no relatório do auditor de acordo com esta norma (ver itens A1 a A3).

3. A NBC TA 570 - Continuidade Operacional e a NBC TA 720 - Responsabilidade do Auditor em Re-lação a Outras Informações estabelecem requisitos e fornecem orientação sobre a comunicação no relató-rio do auditor relacionada com a continuidade opera-cional e as outras informações, respectivamente.

4. Os Apêndices 1 e 2 identificam as normas de auditoria que contêm exigências específicas para que o auditor inclua parágrafos de ênfase ou parágrafos

de outros assuntos no relatório do auditor. Nessas circunstâncias, as exigências nesta norma referentes à forma de tais parágrafos são aplicáveis (ver item A4).

Data de vigência 5. Esta norma é aplicável a auditorias de demons-

trações contábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016.

Objetivo 6. O objetivo do auditor, depois de ter formado

opinião sobre as demonstrações contábeis, é chamar a atenção dos usuários, quando necessário, de acor-do com o seu julgamento, por meio de comunicação adicional clara no relatório, para:

(a) um assunto que, apesar de apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações con-tábeis, tem tal importância que é fundamental para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários; ou

(b) quando apropriado, qualquer outro assunto que seja relevante para os usuários entenderem a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o seu relatório.

Definições 7. Para fins das normas de auditoria, os termos a

seguir possuem os significados a eles atribuídos:(a) Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no

relatório do auditor referente a um assunto apropria-damente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o enten-dimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

(b) Parágrafo de outros assuntos é o parágrafo in-cluído no relatório do auditor que se refere a um assun-to não apresentado ou não divulgado nas demonstra-ções contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a audi-toria, as responsabilidades do auditor ou o seu relatório.

Requisitos Parágrafos de ênfase no relatório do auditor independente

8. Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto apresentado ou

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Mensário Fiscalagosto de 2016 37

divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é de tal importância que é fundamen-tal para o entendimento pelos usuários das demonstra-ções contábeis, ele deve incluir parágrafo de ênfase no seu relatório, desde que (ver itens A5 e A6):

(a) como resultado desse assunto, não fosse exi-gido que o auditor modificasse a opinião, de acordo com a NBC TA 705 - Modificações na Opinião do Auditor Independente; e

(b) quando a NBC TA 701 se aplica, o assunto não tenha sido determinado como um principal as-sunto de auditoria a ser comunicado no relatório do auditor (ver itens A1 a A3).

9. Quando o auditor incluir um parágrafo de ên-fase no seu relatório, ele deve:

(a) incluir o parágrafo em seção separada do re-latório do auditor, com título apropriado que inclua o termo "Ênfase";

(b) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto enfatizado e à nota explicativa que descre-va de forma completa o assunto nas demonstrações contábeis. Tal parágrafo deve referir-se apenas a in-formações apresentadas ou divulgadas nas demons-trações contábeis; e

(c) indicar que a opinião do auditor não se mo-difica no que diz respeito ao assunto enfatizado (ver itens A7, A8, A16 e A17).

Parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente

10. Se o auditor considera necessário comunicar outro assunto, não apresentado nem divulgado nas

demonstrações contábeis, e que de acordo com seu julgamento é relevante para o entendimento, pelos usuários, da auditoria, das responsabilidades do au-ditor ou do seu relatório, o auditor deve incluir um parágrafo de outros assuntos no seu relatório, desde que:

(a) não seja proibido por lei ou regulamento; e(b) quando a NBC TA 701 se aplica, o assunto

não tenha sido determinado como um principal as-sunto de auditoria a ser comunicado no relatório do auditor (ver itens A9 a A14).

11. O parágrafo de outros assuntos, quando in-cluído pelo auditor, deve ficar em seção separada do relatório com o título "Outros assuntos" ou outro tí-tulo apropriado (ver itens A15 a A17).

Comunicação com os responsáveis pela governança

12. Se o auditor espera incluir um parágrafo de ênfase ou parágrafo de outros assuntos no seu re-latório, ele deve comunicar-se com os responsáveis pela governança no que se refere a essa expectativa e à redação proposta desse parágrafo (ver item A18).

VigênciaEsta Norma entra em vigor na data de sua pu-

blicação, aplicando-se a auditorias de demonstrações contábeis para períodos que se findam em, ou após, 31 de dezembro de 2016, e revoga, a partir de 1º de janeiro de 2017, a Resolução CFC nº 1.233/2009, publicada no DOU, Seção 1, de 04.12.2009, e demais disposições em contrário.

Prorrogado prazo de apresentação da e-FinanceiraDeterminada a prorrogação do prazo de apresentação da e-Financeira, relativa a fatos ocorridos em

dezembro de 2015 e no primeiro semestre de 2016.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.647, de 30 de maio de 2016 (DOU de 31 do mesmo mês):

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o dispos-to no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no art. 5º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, no art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, no Decreto nº 4.489, de 28 de novembro de 2002, no art. 2º Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, no art. 30 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, na Instrução Normativa RFB nº 802, de 27 de dezembro de 2007, e na Instrução Normativa RFB nº 1.571, de 2 de julho de 2015, resolve:

Art. 1º Fica prorrogado, em caráter excepcional, o

prazo de apresentação da e-Financeira de que trata o art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.571, de 2 de julho de 2015, relativa aos fatos ocorridos:

I - entre 1º e 31 de dezembro de 2015, até o dia 12 de agosto de 2016; e

II - no primeiro semestre de 2016, até o último dia útil de novembro de 2016.

Art. 2º Opcionalmente, mediante prévio agendamen-to, a e-Financeira de que trata o inciso I do art. 1º poderá ser entregue em meio físico no Serviço Federal de Proces-samento de Dados (SERPRO), exclusivamente na unidade Socorro, localizada na Rua Olívia Guedes Penteado, 941 - Bairro Capela do Socorro, na cidade de São Paulo/ SP.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal Agosto de 201638

Alteradas as regras sobre a dação em pagamento de bens imóveis

A Lei nº 13.313, de 14.07.2016, publicada no DOU de 15 do mesmo mês, altera as Leis nºs 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento; 12.712, de 30 de agosto de 2012; 8.374, de 30 de dezembro de 1991, que dispõe sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por embarcações ou por sua carga; e 13.259, de 16 de março de 2016, para dispor sobre a dação em pagamento de bens imóveis como forma de extinção do crédito tributário inscrito em dívida ativa da União.

Faço saber que a Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 719, de 2016, que o Congres-so Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presi-dente da Mesa do Congresso Nacional, para os efei-tos do disposto no art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, combinado com o art. 12 da Resolução nº 1, de 2002-CN, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º A Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 1º .................................................................§ 5º Nas operações de crédito consignado de

que trata este artigo, o empregado poderá oferecer em garantia, de forma irrevogável e irretratável:

I - até 10% (dez por cento) do saldo de sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;

II - até 100% (cem por cento) do valor da multa paga pelo empregador, em caso de despedida sem justa causa ou de despedida por culpa recíproca ou força maior, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

§ 6º A garantia de que trata o § 5º só poderá ser acionada na ocorrência de despedida sem justa causa, inclusive a indireta, ou de despedida por culpa recí-proca ou força maior, não se aplicando, em relação à referida garantia, o disposto no § 2º do art. 2º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

§ 7º O Conselho Curador do FGTS poderá de-finir o número máximo de parcelas e a taxa máxima mensal de juros a ser cobrada pelas instituições con-signatárias nas operações de crédito consignado de que trata este artigo.

§ 8º Cabe ao agente operador do FGTS definir os procedimentos operacionais necessários à execução do disposto nos §§ 5º e 6º deste artigo, nos termos do inciso II do caput do art. 7º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990."(NR)

Art. 2 º O art. 38 da Lei nº 12.712, de 30 de agos-to de 2012, passa a vigorar com as seguintes altera-ções:

"Art. 38. ................................................................II - a constituição, a administração, a gestão e a

representação de fundos garantidores e de outros fundos de interesse da União;

IV - a constituição, a administração, a gestão e a representação do fundo de que trata o art. 10 da Lei nº 8.374, de 30 de dezembro de 1991, observadas as disposições estabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

.................................................................... "(NR)Art. 3 º A Lei nº 8.374, de 30 de dezembro de

1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:"Art. 10. A indenização por morte ou por invali-

dez permanente ou as despesas de assistência médica e suplementares, causadas exclusivamente por em-barcações não identificadas ou que estejam inadim-plentes quanto ao pagamento do seguro de que trata esta Lei, serão devidas por fundo de direito privado constituído, administrado, gerido e representado pela Agência Brasileira Gestora de Fundos Garanti-dores e Garantias S.A. - ABGF, empresa pública de que trata o art. 37 da Lei nº 12.712, de 30 de agosto de 2012, na forma que dispuser o CNSP.

§ 1º O fundo a que se refere o caput terá natu-reza privada e patrimônio separado de sua adminis-tradora, será sujeito a direitos e obrigações próprias, não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integran-tes de seu patrimônio.

§ 2º O patrimônio do fundo a que se refere o caput será formado:

I - por parcela dos prêmios arrecadados pelo se-guro de que trata esta Lei, na forma disciplinada pelo CNSP;

II - pelo resultado das aplicações financeiras dos seus recursos; e

III - por outras fontes definidas pelo CNSP.§ 3º O CNSP disporá sobre as obrigações, os

prazos para a implementação e a remuneração devi-da à administradora do fundo."(NR)

"Art. 14. ................................................................§ 3º A exigência de que trata o caput torna-se

sem efeito caso não haja, no mercado, sociedade se-guradora que ofereça o seguro de que trata o art. 2º.

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§ 4º Cabe à Superintendência de Seguros Pri-vados - SUSEP informar à autoridade competente a falta de oferta do seguro de que trata o art. 2º."(NR)

Art. 4 º O art. 4º da Lei nº 13.259, de 16 de mar-ço de 2016, passa a vigorar com as seguintes altera-ções:

"Art. 4º O crédito tributário inscrito em dívida ativa da União poderá ser extinto, nos termos do inciso XI do caput do art. 156 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacio-nal, mediante dação em pagamento de bens imóveis, a critério do credor, na forma desta Lei, desde que atendidas as seguintes condições:

I - a dação seja precedida de avaliação do bem ou dos bens ofertados, que devem estar livres e desem-baraçados de quaisquer ônus, nos termos de ato do Ministério da Fazenda; e

II - a dação abranja a totalidade do crédito ou cré-ditos que se pretende liquidar com atualização, juros, multa e encargos legais, sem desconto de qualquer natureza, assegurando-se ao devedor a possibilidade

de complementação em dinheiro de eventual dife-rença entre os valores da totalidade da dívida e o va-lor do bem ou dos bens ofertados em dação.

§ 1º O disposto no caput não se aplica aos crédi-tos tributários referentes ao Regime Especial Unifica-do de Arrecadação de Tributos e Contribuições de-vidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional.

§ 2º Caso o crédito que se pretenda extinguir seja objeto de discussão judicial, a dação em paga-mento somente produzirá efeitos após a desistência da referida ação pelo devedor ou corresponsável e a renúncia do direito sobre o qual se funda a ação, devendo o devedor ou o corresponsável arcar com o pagamento das custas judiciais e honorários advo-catícios.

§ 3º A União observará a destinação específica dos créditos extintos por dação em pagamento, nos termos de ato do Ministério da Fazenda."(NR)

Art. 5 º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Isenção do IPI sobre automóveisEsclarecimento sobre a isenção do IPI para automóveis de passageiros quando adquiridos por pessoas portadoras

de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 91, de 14 de junho de 2016 (DOU de 29 do mesmo mês):

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUS-TRIALIZADOS – IPI

EMENTA: ISENÇÃO. AUTOMÓVEIS ADQUIRIDOS POR PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA, VISUAL, MENTAL SEVERA OU PROFUNDA, OU AUTISTAS. VEÍ-CULOS NACIONALIZADOS.

A isenção do IPI para automóveis de passageiros quan-do adquiridos por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, prevista no art. 1º, inciso IV, da Lei nº 8.989, de 1995, e no art. 55, inciso IV, do Decreto nº 7.212, de 2010 (Ripi/2010), contempla, em regra, veículos nacionais, assim entendidos aqueles que resultem de quaisquer das operações de industrialização mencionadas no art. 4º do mesmo Ripi, realizadas no Bra-sil. O benefício, no entanto, estende-se aos automóveis de procedência estrangeira, quando importados de países em relação aos quais, através de acordo ou convenção interna-cional firmados pelo Brasil, tenha sido garantida igualdade de tratamento, quanto aos tributos internos, entre o pro-duto importado e o nacional - tal ocorre, por exemplo, nas importações de veículos originários e procedentes de países signatários do GATT/OMC ou que a ele tenham aderido (por força das disposições dos §§ 1º e 2º desse Tratado, promulgado pela Lei nº 313, de 1948). Contudo, nesse caso, a isenção em pauta abrange apenas a saída dos veículos au-tomotores do respectivo estabelecimento importador do veículo, equiparado a industrial, não abrangendo o IPI vin-

culado à importação, devido no desembaraço aduaneiro do mesmo produto.

ACESSÓRIOS OPCIONAIS. A referida isenção, da mes-ma forma que no caso de veículos nacionais, não se estende a quaisquer acessórios opcionais que não sejam equipamen-tos originais do veículo adquirido e que, portanto, devem necessariamente já estar a ele incorporados por ocasião da respectiva importação e desembaraço aduaneiro.

CRÉDITOS. ANULAÇÃO. PRODUTOS NACIONALI-ZADOS. Os créditos relativos ao IPI pago no desembaraço aduaneiro dos veículos importados, procedentes de países signatários do GATT/OMC ou que a ele tenham aderido, deverão ser anulados pelo importador em sua escrita fiscal, mediante estorno, quando, posteriormente, vender esses produtos nacionalizados no mercado interno com a isenção de que trata o art 1º, inciso IV, da Lei nº 8.989, de 1995, não se aplicando ao caso o art. 4º, incisos I e II, dessa Lei, nem o disposto no art. 11 da Lei nº9.779, de 1999. Não há pre-visão legal para manutenção do crédito nessas operações.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal/1988, art. 5º, § 2º; Lei nº 5.172/1966, Código Tributário Nacio-nal (CTN), arts. 46, 98, 111 e 256; Acordo Geral de Ta-rifas Aduaneiras e Comércio - GATT, art. III, § 2º (Lei nº 313/1948); Lei nº 8.989/1995, arts. 1º, inciso IV, 4ºe 5º; Lei nº 12.767/2012, art. 29; Decreto n° 7.212/2010, Regula-mento do IPI (Ripi/2010), arts. 55 a 57 e 615; PN CST nº 40/1975; IN RFB n° 988/2009, arts. 1º e 2º.

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Mensário Fiscal Agosto de 201640

Substituição tributária de distribuidor hospitalarDefinidos os critérios de classificação do estabelecimento como distribuidor hospitalar, para efeito

da substituição tributária prevista no Regulamento do ICMS/RS. INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 30, de 27 de junho de 2016 (DOE de 1º de julho):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26.04.2010, in-troduz as seguintes alterações na Instrução Normati-va DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo IX do Título I, fica acrescen-tada a Seção 17.0 com a seguinte redação:

"17.0 - DISTRIBUIDOR HOSPITALAR (RI-CMS, Livro III, art. 103, § 3º)

17.1 - Para fins de aplicação do disposto no RI-CMS, Livro III, art. 103, § 3º, os estabelecimentos enquadrados pela Receita Estadual como distribuidor hospitalar são os relacionados no Apêndice XXXV.

17.2 - Será considerado distribuidor hospitalar o estabelecimento atacadista localizado neste Estado que:

a) tenha, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do valor das saídas decorrentes de vendas destinadas a:

1 - órgãos da Administração Pública direta ou in-direta, inclusive empresa pública e sociedade de eco-nomia mista, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

2 - laboratórios, hospitais e clínicas, públicas ou privadas, inscritos no CNPJ com código principal per-

tencente às divisões 86, 87, 88 da CNAE;3 - planos de saúde, inscritos no CNPJ com códi-

go principal no grupo de CNAE 655;b) não possua impedimento para emissão de

Certidão de Situação Fiscal Negativa ou Positiva com efeitos de Negativa, nos termos do Título IV, Capítulo V, Seção 5.0.

17.2.1 - Para o cálculo do percentual de que trata a alínea "a" do item 17.2, deverão ser consideradas as saídas internas realizadas nos seis meses anteriores.

17.2.2 - As condições previstas no item 17.2 se-rão apuradas pela Receita Estadual a cada 2 (dois) meses, sempre no vigésimo dia do segundo mês de cada bimestre civil.

17.3 - A atualização da relação de distribuidores hospitalares, constante no Anexo XXXV, será reali-zada até último dia do mês da apuração de que trata o subitem 17.2.2, sempre que houver necessidade.

2. Fica acrescentado o Apêndice XXXV con-forme apenso a esta Instrução Normativa.

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de julho de 2016.

"APÊNDICE XXXVRELAÇÃO DE DISTRIBUIDORES HOSPITALARES

(Título I, Capítulo IX, 17.0)

CNPJ EMPRESA00.072.182/0001-0600.490.732/0002-9800.490.732/0002-9801.706.665/0001-8802.494.715/0001-7302.873.606/0001-6703.612.312/0003-0603.889.277/0001-0504.071.245/0001-6004.129.603/0001-4904.183.656/0001-4804.307.650/0003-0504.790.724/0001-3704.818.528/0001-2304.932.432/0001-9105.782.733/0001-4905.922.826/0001-2105.922.826/0003-9306.106.005/0001-80

ROSSI PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.VICTORIA COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.H G RAUPP COMERCIAL LTDA.MEDPLUS COMÉRCIO DE ARTIGOS MÉDICOS LTDA.COOPERATIVA CENTRAL DE COOPERATIVAS UNIMED DO RS LTDA.ALMINHANA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO LTDA.NUTRIPORT COMERCIAL LTDA.EQUIPOS PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.LICIMED DIST. MEDICAMENTOS, CORRELATOS E PROD. MED. HOSP. LTDA.P R PEREIRA HEALTHCAREDISTRICENTER DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.ONCO PROD DIST. DE PRODUTOS HOSPITALARES E ONCOLÓGICOS S/A.DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS PAULO LIMA LTDA.MEDCARE PRODUTOS E EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES LTDA.ELMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.CIAMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.DELF DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.DELF DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.STOCK MED PRODUTOS MÉDICO HOSPITALARES LTDA.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 41

CNPJ EMPRESA06.294.126/0001-0006.964.297/0001-9107.752.236/0001-2308.117.149/0001-6708.418.869/0001-6208.725.154/0001-5208.725.154/0002-3308.862.233/0001-0508.967.471/0001-8509.042.122/0001-1509.240.065/0001-8909.468.387/0001-8010.749.915/0001-5811.145.401/0001-5611.318.264/0001-0411.891.664/0001-0412.630.233/0001-5712.817.577/0001-7012.889.035/0001-0214.595.725/0001-8414.905.502/0001-7615.068.089/0001-0315.439.366/0001-3916.553.940/0001-4816.970.999/0001-3117.472.278/0001-6420.135.309/0001-0420.918.668/0001-2021.013.392/0001-0121.112.395/0001-9421.227.039/0001-1621.438.123/0001-8921.783.698/0001-3923.312.871/0001-4674.127.473/0001-9079.250.676/0003-5592.037.480/0001-8393.815.124/0001-0694.271.293/0001-9594.516.671/0001-5394.811.510/0001-92

RS PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.CIRURGICA SANTA MARIA COMÉRCIO DE ARTIGOS MÉDICOS LTDA.MEDILAR IMPORT. E DIST. DE PRODUTOS MÉDICO HOSPITALARES S/A.MAXI DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.MGF DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.WAM-MED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.WAM-MED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.ZAREK DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.PELOTAS DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.DENTAL KAMILDENT LTDA.R2 SOLUÇÕES EM RADIOFARMACIA LTDA.DEMOCRATA COM. DE MED. E PROD. HOSP. E REPRESENTAÇÕES LTDA.PRESTOMEDI DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS PARA SAÚDE LTDA.L A DALLA PORTA JUNIORWEL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDE LTDA.GERALMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.D BERLATO & CIA LTDA.MANGANELLI E TESSER MATERIAIS HOSPITALARES LTDA.INOVAMED COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA.NOVASUL COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.EXCLUSIVA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.KFMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.EREFARMA PRODUTOS PARA SAÚDE EIRELI.MEDMAX COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA.DMC DISTRIBUIDORA COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA.GOLDENPLUS COM. DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.MULTI DISTRIBUIDORA EIRELI.MEDICINALI PRODUTOS PARA SAÚDE EIRELI.ISMED FARMACÊUTICA LTDA.CIRURGICA LAJEADENSE LTDA.LIFE CENTER COMÉRCIO E DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.BR SUL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS EIRELI.VISÃO DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.EXEMPLARMED COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.DIMERIOS COMÉRCIO DE MATERIAIS CIRURGICOS EIRELI.CIRURGICA JAW COMÉRCIO DE MATERIAL MÉDICO HOSPITALAR LTDA.FARMAMED PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.VITALIFE PRODUTOS FARMACO HOSPITALARES LTDA.COMERCIAL CANDIMEDICA MEDICAMENTOS HUMANOS LTDA.CIRURGICA SANTA CRUZ COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.DIPROHL COMERCIAL IMPORTADORA E EXPORTADORA LTDA.

Crédito fiscal de produtos de informática e automaçãoRelativamente ao crédito fiscal presumido de ICMS/RS nas saídas de produtos acabados de informática e auto-

mação, mantém a limitação do referido crédito, em cada período de apuração, ao valor do imposto devido antes da sua apropriação. DECRETO nº 53.116, de 29 de junho de 2016 (DOE de 30 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Regu-lamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de

26/08/97:ALTERAÇÃO Nº 4737 - No art. 32 do Livro I, fica

revogada a nota 06 do inciso CLXVII.Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publica-

ção, retroagindo seus efeitos a 6 de junho de 2016.

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Mensário Fiscal Agosto de 201642

Operações com cosméticos, perfumaria e artigos de higiene

Prorrogada a vigência da alteração nº 4718 do Regulamento do ICMS/RS (edição anterior, páginas 52 a 56), que modifica os percentuais de margem de valor agregado para o cálculo de substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

DECRETO nº 53.117, de 29 de junho de 2016 (DOE de 30 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Os arts. 2º e 3º do Decreto nº 53.045, de 30/05/16, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º Ficam revogados a alteração nº 4624 do Regula-mento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97, contida no art. 1º do Decreto nº 52.845, de 30/12/15, que deu nova redação ao item XXII da Seção III do Apêndice II do RICMS, e o Decreto nº 52.957, de 29/03/16,

que postergou a data de início da vigência da referida altera-ção nº 4624 do RICMS, ficando revigorada, no período de 1º de abril a 31 de julho de 2016, a redação dada ao item XXII da Seção III do Apêndice II do RICMS pela alteração nº 4621 do RICMS, contida no Decreto nº 52.846, de 30/12/15.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto ao art. 1º, a par-tir de 1º de agosto de 2016."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Relação de distribuidores hospitalares RSA INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 32, de 07.07.2016, publicada no DOE RS de 12 do mesmo mês, introduz alte-

ração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998, acrescentando novos distribuidores hospitalares.

O Subsecretário da Receita Estadual, no uso de atri-buição que lhe confere o artigo 6º , VI, da Lei Comple-mentar nº 13.452 , de 26.04.2010, introduz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de

26.10.1998 (DOE 30.10.1998):1. Na tabela do Apêndice XXXV, ficam acres-

centados os seguintes estabelecimentos, observada a ordem numérica do CNPJ, conforme segue:

CNPJ EMPRESA"00.203.590/0001-50 SIDD COMERCIAL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.01.733.345/0001-17 NOELI VIEIRA DISTRIBUIDORA DE SOROS02.520.829/0001-40 DIMASTER COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.03.652.030/0001-70 CENTERMEDI COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.93.305.910/0001-63 FUFAMED COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO MÉDICO HOSPITALAR LTDA.94.894.169/0001-86 MAURO MARCIANO COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA."

Crédito fiscal aos fabricantes de rapaduras

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820,

de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a seguinte al-teração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo De-creto nº 37.699 , de 26.08.1997:

ALTERAÇÃO Nº 4739 - No art. 32 do Livro I, fica revigorado o inciso CXIX com a seguinte re-dação:

"CXIX - aos estabelecimentos fabricantes de rapadu-ras simples e mistas, nas aquisições internas de melado e de açúcar mascavo, de produtor rural, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 12% (doze por cento) sobre o valor da respectiva entrada.

NOTA - Este crédito fiscal aplica-se, exclusivamen-te, às aquisições do produtor rural que possua alvará sanitário."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de julho de 2016.

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data dessa publicação.

O Decreto nº 53.128, de 08.07.2016, publicado no DOE RS de 11 e retificado dia 20 do mesmo mês, mo-difica o Regulamento do ICMS RS.

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Domicílio Tributário Eletrônico do ICMSA INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 37, de 18.07.2016, publicado no DOE RS de 20 do mesmo mês,

introduz alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998.

O Subsecretário da Receita Estadual, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26.04.2010, introduz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998 (DOE 30.10.1998):

1. No Capítulo VII do Título IV, fica acres-centado o subitem 1.6.2.1, conforme segue:

"1.6.2.1. Para fins de contagem dos dez dias será observado o seguinte:

a) o dia inicial da contagem é o dia seguinte ao da

disponibilização do ato de comunicação no sistema, ainda que não seja dia de expediente normal na re-partição fazendária;

b) o dia da consumação da notificação ou da in-timação é o décimo dia a partir do dia inicial da con-tagem, ficando prorrogado para o primeiro dia útil subsequente, na hipótese de recair em dia que não seja de expediente normal na repartição fazendária."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Alterações no FUNDOPEM/RS e programa INTEGRAR/RS

O DECRETO nº 53.141, de 21.07.2016, publicado no DOE RS de 22 do mesmo mês, altera o Decreto nº 49.205, de 11 de junho de 2012, que dispõe sobre o Regulamento do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul - FUNDOPEM/RS e do Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Sul - INTEGRAR/RS, instituídos pela Lei nº 11.916, de 2 de junho de 2003, e dá outras providências.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, no uso das atribuições que lhe confere o art. 82, inci-sos V e VII, da Constituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Ficam alteradas as alíneas "d", "e" e "f" do

inciso I, os números 6 e 7 da alínea "a" e o número 10 da alínea "b" do inciso II, a alínea "b" do inciso V e o § 2º do art. 14 do Decreto nº 49.205, de 11 de junho de 2012, que dispõe sobre o Regulamento do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul - FUNDOPEM/RS e do Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Sul - INTEGRAR/RS, instituídos pela Lei nº 11.916, de 2 de junho d e 2003, conforme segue:

Art. 14. (.....)I - ..........................................................................d) Certidão do Distribuidor do Foro Federal e

Estadual: Fiscal, Falimentar e Cível;e) Certidão do Cartório de Protestos de Títulos;f) Declaração de Regularidade junto ao Sistema Fi-

nanceiro Estadual: BADESUL, BANRISUL e BRDE; eII - .........................................................................a) ..........................................................................6. Certidão do Distribuidor do Foro do município

de domicílio: Fiscal, insolvência e Cível;7. Certidão do Cartório de Protesto de Títulos

no município de domicilio; e

b) ..........................................................................10. Declaração de Regularidade junto ao Sistema

Financeiro Estadual: BADESUL , BANRISUL e BRDE; e

V - .........................................................................b) Licença Ambiental de Instalação emitida pela

FEPAM, ou Município conveniado.§ 2º As empresas incentivadas terão o prazo

de duzentos e dez dias, a contar da publicação do respectivo Decreto do Poder Executivo no Diário Oficial do Estado, para a entrega dos documentos referidos nos incisos I a V do " caput " deste artigo, relativamente ao primeiro período.

Art. 2º As disposições do art. 14 do Decreto nº 49.205/2012, exceto de seu § 2º, aplicam-se, tam-bém, aos projetos incentivados pelo FUNDOPEM/RS sob a égide da Lei nº 11.916, de 2 de junho de 2003, e alterações, cujo Decreto de concessão tenha sido publicado até 30 de março de 2016 e o respec-tivo Termo de Ajuste e Contrato de Financiamento do FUNDOPEM/RS não tenha sido firmado pela empresa beneficiária até a data da publicação deste Decreto.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o § 5º do art. 14 do Decreto nº 49.205/2012, incluído pelo Decreto nº 52.967, de 30 de março de 2016.

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Acesso a informações de interesse fiscalIntroduzida modificação no Regulamento do ICMS/Rio Grande do Sul, que trata do acesso a infor-

mações de interesse fiscal em instituições financeiras ou a elas equiparadas.DECRETO nº 53.143, de 26 de julho de 2016 (DOE de 27 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art. 6º da Lei Com-

plementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, fica intro-duzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4741 - No Livro IV, os arts. 1º a 10 passam a fazer parte do Título I com a se-guinte denominação e fica acrescentado o Título II, conforme segue:

"TÍTULO IDA FISCALIZAÇÃO"

"TÍTULO IIDO ACESSO A INFORMAÇÕES DE

INTERESSE FISCAL EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OU A ELAS

EQUIPARADASArt. 11. A Receita Estadual, por intermédio do

Auditor-Fiscal da Receita Estadual, poderá examinar informações relativas ao sujeito passivo da obrigação tributária, bem como de seus sócios, administradores e de terceiros ainda que indiretamente vinculados aos fatos ou ao contribuinte, constantes de documentos, livros, registros e arquivos físicos ou digitais de insti-tuições financeiras e de entidades a elas equiparadas, inclusive os referentes a contas de depósitos e de apli-cações financeiras.

§ 1º O exame a que se refere este artigo fica con-dicionado:

a) à existência de processo administrativo instaura-do ou de procedimento de fiscalização em curso;

b) que tal exame seja considerado indispensável pela autoridade competente.

§ 2º Considera-se iniciado o procedimento de fis-calização quando tiver sido lavrado o Termo de Início de Ação Fiscal, devidamente registrado no sistema Ação Fiscal da Receita Estadual.

Art. 12. O exame das informações a que se refere o artigo 11 será considerado indispensável nos seguin-tes casos:

I - fundada suspeita de ocultação ou simulação de fato gerador de tributos estaduais;

II - fundada suspeita de inadimplência fraudulenta, relativa a tributos estaduais, em razão de indícios da existência de recursos não regularmente contabiliza-

dos ou de transferência de recursos para empresas coligadas, controladas ou sócios;

III - falta de elementos para a qualificação de ope-rações tributáveis não submetidas à tributação, cons-tatadas por outros meios;

IV - indício de subfaturamento de bens, mercado-rias e serviços, em operações ou prestações sujeitas à tributação;

V - subavaliação de valores de operação, inclusi-ve de comércio exterior, de aquisição ou alienação de bens ou direitos, tendo por base os correspondentes valores de mercado;

VI - indício de simulação da ocorrência de fato ge-rador de tributo estadual com o objetivo de gerar ou transferir créditos tributários indevidos;

VII - constatação de operações com mercadorias ou prestações de serviços, sujeitas à tributação, reali-zadas por pessoa natural ou jurídica não inscrita como contribuinte ou em situação cadastral irregular;

VIII - quando o sujeito passivo recusar-se a entre-gar à Receita Estadual livros, documentos ou arquivos, fiscais ou comerciais, inclusive digitalizados;

IX - quando o sujeito passivo impedir ou tentar impedir o acesso de Auditor-Fiscal da Receita Estadual a local onde exerça suas atividades ou onde se encon-trem mercadorias, bens, documentos ou arquivos, in-clusive digitalizados;

X - indício de que o titular de direito é interposta pessoa do titular de fato;

XI - falta, recusa ou incorreta identificação de sócio, administrador ou beneficiário que figure no quadro so-cietário, contrato social ou estatuto da pessoa jurídica;

XII - indício de omissão de receita, rendimentos ou recebimentos de valores;

XIII - fundada suspeita de fraude à execução fiscal;XIV - realização de investimentos, despesas ou

transferências de valores, em montante incompatível com a disponibilidade financeira comprovada;

XV - obtenção ou concessão de empréstimos, quando o sujeito passivo deixar de comprovar a ocor-rência da operação;

XVI - indício de fraude fiscal estruturada, assim en-tendida aquela formada com a finalidade de implemen-tar esquema de evasão fiscal mediante artifícios envol-vendo a dissimulação de atos, negócios ou pessoas, e com potencial de lesividade ao erário.

Art. 13. Poderão ainda ser requisitadas informa-ções sobre pessoas naturais ou jurídicas domiciliadas

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em outros Estados ou no Distrito Federal, quando se justifique para instruir procedimento fiscal instaurado contra contribuinte deste Estado ou de pessoa física ou jurídica, domiciliada neste Estado, que pratique atos sujeitos a impostos estaduais, ainda que não cadastrada como contribuinte.

Art. 14. Compete ao Auditor-Fiscal da Receita Estadual propor a requisição de informações de que trata o artigo 11 por meio de ofício com relatório que:

I - comprove a instauração de processo adminis-trativo tributário ou a existência de procedimento de fiscalização em curso;

II - demonstre a ocorrência de alguma das situa-ções previstas no artigo 12, a qual justifique a necessi-dade das informações solicitadas;

III - especifique de forma clara e sucinta as infor-mações a serem requisitadas bem como a identidade de seus titulares.

Art. 15. É competente para deferir a proposta de requisição de informações de que trata o art. 14 o Sub-secretário da Receita Estadual.

Art. 16. A requisição de informações será dirigida, conforme o caso, ao:

I - Presidente do Banco Central do Brasil, ou seu preposto;

II - Presidente da Comissão de Valores Mobiliários, ou seu preposto;

III - Presidente de instituição financeira, ou entida-de a ela equiparada, ou a seu preposto;

IV - gerente de agência de instituição financeira ou entidade a ela equiparada.

Parágrafo único. Deverão constar na requisição, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome ou razão social da pessoa natural ou jurí-dica sobre a qual se requer as informações, endereço e número de inscrição no CPF ou no CNPJ;

b) as informações requisitadas e o período a que se refere a requisição;

c) número da Ação Fiscal ou do processo adminis-trativo a que se vincular;

d) identificação e assinatura da autoridade que a deferiu;

e) identificação do Auditor-Fiscal da Receita Esta-dual que a propôs;

f) forma de apresentação das informações: em pa-pel ou em meio digital;

g) prazo e endereço para entrega das informações, na forma da legislação aplicável.

Art. 17. Desde que não haja prejuízo ao proces-so administrativo tributário instaurado ou ao procedi-mento de fiscalização em curso, deferida a expedição da requisição pela autoridade competente, a pessoa relacionada com os dados e informações a serem requi-

sitados será, antes do encaminhamento da requisição às pessoas referidas no art. 16, notificada a apresentá-los espontaneamente no prazo de até 15 (quinze) dias, prorrogável a critério da autoridade competente.

§ 1º A notificação de que trata o "caput" será con-siderada atendida mediante:

a) a apresentação tempestiva de todas as informa-ções requisitadas, hipóteses em que o destinatário da notificação responde pela veracidade e integridade das informações prestadas, observada a legislação penal aplicável; ou

b) autorização expressa do acesso direto às infor-mações sobre movimentação financeira por parte da autoridade fiscal.

§ 2º As informações prestadas pelo destinatário da notificação poderão ser objeto de confirmação na instituição financeira ou entidade a ela equiparada, in-clusive por intermédio do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários.

Art. 18. As informações requisitadas:I - compreenderão:a) dados cadastrais da pessoa natural ou jurídica

objeto da requisição;b) valores individualizados dos débitos e créditos,

e respectivos históricos dos lançamentos, efetuados no período requisitado;

c) outros dados e informações constantes em do-cumentos, livros, registros e arquivos, inclusive os re-ferentes a contas de depósito e aplicações financeiras;

II - deverão:a) ser apresentadas, no prazo estabelecido na re-

quisição, à autoridade fiscal da Receita Estadual;b) subsidiar o procedimento de fiscalização em

curso;c) integrar o procedimento fiscal que originou a

requisição, se for o caso, quando necessárias à com-provação de infração à legislação tributária.

Parágrafo único. As informações não utilizadas deverão ser entregues à pessoa interessada, mediante comprovante de recebimento ou, na impossibilidade de sua devolução, deverão ser destruídas ou inutiliza-das, com registro em termo próprio.

Art. 19. As informações fornecidas pelas institui-ções financeiras ou a elas equiparadas serão mantidas sob sigilo fiscal, nos termos do art. 198 do Código Tri-butário Nacional.

§ 1º Na expedição e tramitação das informações em papel deverá ser observado o seguinte:

a) as informações serão enviadas em dois envelo-pes lacrados:

1. um externo, que conterá apenas o nome ou a função do destinatário e seu endereço, sem qualquer anotação que indique o grau de sigilo do conteúdo;

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2. um interno, no qual serão inscritos o nome e a função do destinatário, seu endereço, o número da Ação Fiscal ou do processo administrativo fiscal e, cla-ramente indicada, observação de que se trata de ma-téria sigilosa;

b) o envelope interno será lacrado e sua expedição será acompanhada de recibo;

c) o recibo destinado ao controle da custódia das informações conterá, necessariamente, indicações so-bre o remetente, o destinatário e o número da Ação Fiscal ou do processo administrativo fiscal;

d) o envelope interno somente será aberto pelo destinatário ou por seu representante autorizado.

§ 2º Aos responsáveis pelo recebimento de docu-mentos sigilosos incumbe:

a) verificar e registrar, se for o caso, indícios de qualquer violação ou irregularidade na correspondên-cia recebida, dando ciência do fato ao destinatário, o qual informará ao remetente;

b) assinar e datar o respectivo recibo, se for o caso;c) proceder ao registro do documento e ao con-

trole de sua tramitação.§ 3º O destinatário do documento sigiloso comu-

nicará ao remetente qualquer indício de violação, tais como rasuras, irregularidades de impressão ou de pa-ginação.

§ 4º Os documentos sigilosos serão guardados em condições especiais de segurança.

§ 5º As informações em meio digital deverão ser enviadas por meio do Sistema de Investigação de Mo-vimentações Bancárias (SIMBA).

Art. 20. A responsabilidade pelos danos decor-rentes da divulgação das informações obtidas das insti-tuições financeiras ou a elas equiparadas, sobre a situa-ção financeira ou econômica do sujeito passivo, será pessoal ao servidor público que a viabilizar.

Parágrafo único. A responsabilidade a que se refe-re este artigo não afasta a responsabilidade objetiva do Estado, quando ficar comprovado que o servidor agiu de acordo com orientação oficial.

Art. 21. As informações prestadas pelas institui-ções financeiras ou a elas equiparadas poderão ser compartilhadas com outras administrações tributárias, na forma do art. 199 do Código Tributário Nacional."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Crédito fiscal presumido do ICMS sobre produtos lácteos

Relativamente ao crédito fiscal presumido de ICMS/RS concedido aos estabelecimentos fabricantes de produtos lácteos: postergado o prazo para que o estabelecimento solicite a adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) no órgão ao qual está subordinado para efeitos de inspeção de produtos de origem animal, nas aquisições de leite destinado à fabricação de queijos, de bebida láctea, iogurte, creme de leite, manteiga, ricota e doce de leite; postergado o início da condição de que o estabelecimento somente terá direito a esse benefício relativamente às saídas de soro de leite em pó, de albu-minas e albuminatos e de composto lácteo fabricados com aquisições de soro de leite de produção própria de estabelecimento industrial deste Estado.

DECRETO nº 53.126, de 6 de junho de 2016 (DOE de 7 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o ar-tigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Re-gulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4734 - No art. 32 do Livro I:a) o número 3 da alínea "a" do inciso CVI passa

a vigorar com a seguinte redação:"3 - ter solicitado, até 31 de outubro de 2016, ade-

são ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) no órgão ao qual está su-bordinado para efeitos de inspeção de produtos de ori-gem animal;"

b) a nota 03 do "caput" do inciso CXXXIX pas-

sa a vigorar com a seguinte redação:"NOTA 03 - A partir de 1º de janeiro de 2017, o

estabelecimento somente terá direito a este benefício fiscal relativamente às saídas de mercadorias fabricadas com aquisições de soro de leite de produção própria de estabelecimento industrial deste Estado."

c) o número 3 da alínea "a" do inciso CLVIII pas-sa a vigorar com a seguinte redação:

"3 - ter solicitado, até 31 de outubro de 2016, adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) no órgão ao qual está subordinado para efeitos de inspeção de produtos de origem animal;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 30 de junho de 2016.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 47

Restituição do ICMS que tenha sido retido por substituição tributária

Efetuado ajuste técnico no Regulamento do ICMS/RS para excluir disposição obsoleta relativa ao preenchimento de diferimento parcial.

Estabelecidos procedimentos para a restituição do imposto que tenha sido retido por substituição tributária, na hipótese de operação promovida por contribuinte deste Estado que destine as mercado-rias a consumidor final não contribuinte do imposto localizado em outra unidade da Federação.

Procedido ajuste técnico para adequar texto do dispositivo à atual redação do Livro I, art. 9º, inciso XLI do RICMS.

DECRETO nº 53.115, de 29 de junho de 2016 (DOE de 30 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes altera-ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo De-creto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4730 - No Livro II, fica re-vogada a nota da alínea "a" do inciso V do art. 29.

ALTERAÇÃO Nº 4731 - No art. 23 do Livro III, fica acrescentado o inciso VI, conforme se-gue:

"VI - operação promovida por contribuinte deste Estado que destine as mercadorias a consumidor final não contribuinte do imposto localizado em outra uni-dade da Federação."

ALTERAÇÃO Nº 4732 - No livro III, é dada nova redação à nota do art. 107, conforme se-gue:

"NOTA - As operações com as mercadorias refe-ridas neste artigo estão isentas do imposto, conforme previsto no Livro I, art. 9º, XLI."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Modificações no ICMS sobre softwares, programas e aplicativos

Postergado o início da vigência da redução de base de cálculo do ICMS/RS nas operações com softwares, programas, jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos eletrônicos e congêneres, de forma que a carga tributária efetiva seja equivalente a 5% do valor da operação.

Revigorada a isenção do imposto nas saídas de programas para computador.DECRETO nº 53.121, de 30 de junho de 2016 (DOE de 1º de julho):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4735 - No art. 23 do Livro I, o inciso LXXXI passa a vigorar com a seguinte redação:

"LXXXI - valor que resulte em carga tributária equivalente a 5% (cinco por cento), a partir de 1º de outubro de 2016, nas operações com softwares, programas, jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos eletrônicos e congêneres, padronizados, ainda que sejam ou possam ser adaptados, disponibilizados por qualquer meio, inclusive nas operações efetuadas por

meio de transferência eletrônica de dados.NOTA - Esta redução de base de cálculo é de

adoção facultativa pelo contribuinte, hipótese em que fica vedada a apropriação de quaisquer outros crédi-tos ou benefícios fiscais."

ALTERAÇÃO Nº 4736 - No art. 9º do Livro I, o inciso XXXI:

a) fica revigorado com a redação dada pela alteração nº 1543, contida no Decreto nº 42.219, de 16/04/03;

b) fica revogado, a partir de 1º de outubro de 2016.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos, quanto às al-terações nºs 4735 e 4736, "a", a 1º de junho de 2016, e produzindo efeitos, quanto à alteração nº 4736, "b", a partir de 1º de outubro de 2016.

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Mensário Fiscal Agosto de 201648

Entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação

Efetuado ajuste técnico em dispositivo do Regulamento do ICMS/RS, que especifica o cálculo do imposto devido na entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação e que não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente.

DECRETO nº 53.142, de 26 de julho de 2016 (DOE de 27 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no

Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4740 - A nota 01 da alínea "f" do inciso I do art. 16 do Livro I passa a vigorar com a seguinte redação:

"NOTA 01 - O imposto devido a este Estado será calculado na forma prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Jul 0,625“2016 Ago 0,625 7,5 4.498 30.06.2016” Set 0,625

Alterações na IN DRP e valores da UIF-RS, UPC e TJLPA INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 35, de 14.07.2016, publicada no DOE RS de 19 do mesmo mês,

introduz alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998, dispondo sobre os valores da UPC, TJLP e UIF-RS de agosto e código de lançamento na GIA:

O Subsecretário da Receita Estadual, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452 , de 26.04.2010, introduz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP

nº 45/1998 , de 26.10.1998 (DOE 30.10.1998):1. No Capítulo I do Título II, na relação

constante do item 2.1, fica acrescentado o valor da UPC a seguir:

PERÍODO COMUNICADO DO DNSF DO BC. CENTRAL DATA VALOR"jul/set 16 29.567 06.06.2016 23,16"

2. Na Seção III do Apêndice VII, fica revigorada a linha da tabela correspondente ao código 126, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS, conforme segue:

DESCRIÇÃO DO BENEFÍCIODispositivo do RICMS Crédito Presumido referente a: "Livro I, art. 32, CXIX Fabricantes de rapaduras - aquisições internas de melado e de 126” açúcar mascavo, de produtor rural

CÓDIGO

3. No Apêndice XXV, ficam acrescentados os seguintes valores da TJLP:

Ano MêsTJLP

% ao mêsResolução do Banco Central

TJLP % ao ano Nº Data

4. No Apêndice XXVI, fica acrescentado o valor da UIF-RS para o mês de agosto de 2016, com fundamento no Decreto nº 49.205/2012 , art. 30, parágrafo único, conforme segue:

Ano Mês Valor (R$) "2016 Ago 23,68"

5. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 49

Emissão de Cupom Fiscal ou NF de Venda a ConsumidorO DECRETO nº 53.127, de 08.07.2016, publicado no DOE RS de 11 do mesmo mês, modifica o Regulamento

do ICMS RS, autoriza, até 31/05/17, a emissão de Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, por ECF, para os contribuintes com faturamento anual superior a R$ 10.800.000,00 conforme especifica.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Li-

vro II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699 , de 26.08.1997:

ALTERAÇÃO Nº 4738 - Na alínea "a" do § 2º do art. 26-C, a nota passa a ser nota 01 e fica

acrescentada a nota 02 com a seguinte redação:"NOTA 02 - O disposto nesta alínea não se apli-

ca aos contribuintes com faturamento superior a R$ 10.800.000,00 previsto no item II da tabela do Apêndice XLIV, que poderão emitir Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, por ECF que já possua autori-zação de uso, até 31.05.2017."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

3,6%, até 31.07.2024, 4,8%, de 01.08.2024 a 31.12.2030”

PIAUÍ “16.2 Couro bovino wet-blue e peles acabadas oriundos da empresa GESTÃO NORDES-TE LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 08.309.331/0001-10 e no cadastro de con-tribuintes do Estado do Piauí sob o nº 19.461.427-1

Crédito presumido de 8,4%, até 31.07.2024 (De-cretos nºs 13.175/2008, art. 2º, e 15.925/2014, art. 2º, IV, “a”) Crédito presumido de 7,2%, de 01.08.2024 até 31.12.2030 (Decreto nº 15.925/2014, art. 2º, IV, “b”)

Crédito presumido de couro bovinoA INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 33, de 08.07.2016 - DOE RS de 13.07.2016, introduz alteração na

Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998.

O Subsecretário da Receita Estadual, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26.04.2010, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa

DRP nº 45/1998, de 26.10.1998 (DOE 30.10. 1998):

1. No Apêndice XXVII, fica acrescentado o item 16.2, conforme segue:

UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE

ORIGEMITEM MERCADORIA BENEFÍCIO

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Saídas interestaduais de suínos vivosProrrogada a redução de base de cálculo de ICMS/RS nas saídas interestaduais, decorrentes de vendas de suínos

vivos, quando a alíquota aplicável à operação for 12%, de forma que a carga tributária resulte em 6%.DECRETO nº 53.120, de 30 de junho de 2016 (DOE de 1º de julho):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o ar-tigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Re-gulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4733 - No art. 23 do Livro I, o inciso LVIII passa a vigorar com a seguinte re-

dação:"LVIII - 50% (cinquenta por cento), no período de 1º

de janeiro a 31 de dezembro de 2016, nas saídas interes-taduais, decorrentes de vendas, de suínos vivos, quando a alíquota aplicável for 12%;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de julho de 2016.

CRÉDITO ADMITIDO (% sobre a Base de

Cálculo)

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Mensário Fiscal Agosto de 201650

Códigos para a GIA e valor da UIF-RS Excluído código para lançamento na GIA relacionado a dispositivo do Regulamento do ICMS/RS

revogado e acrescenta novos códigos. Fixado o valor da Unidade de Incentivo do FUNDOPEM-RS (UIF-RS) para o mês de julho. INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 31, de 17 de junho de 2016 (DOE de 1º de julho):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26.04.2010, in-troduz as seguintes alterações na Instrução Normati-va DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Apêndice VII:

a) na Seção III, na parte referente ao "Cré-dito presumido" fica excluída a linha da tabela correspondente ao código 132 e ficam acres-centados os seguintes códigos, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS, conforme segue:

DESCRIÇÃO DO BENEFÍCIOCÓDIGO

Dispositivo do RICMS Crédito Presumido referente a:

“Livro I, art. 32, CLXXILivro I, art. 32, CLXXII

Fabricantes de estirenoConstruções pré-fabricadas, com estrutura de ferro ou de aço, e de paredes exteriores constituídas essencialmente dessas matérias

178179”

b) na Seção V, é dada nova redação ao código 108, conforme segue:

DESCRIÇÃOCÓDIGO

Dispositivo do RICMS Diferimento Parcial Referente a:

Livro III, art. 1º-A, III, e Ap. II, S. IV, Subs. III, itens I, II, VI a XI, XXII, XXXVII a XLI

Mercadorias do setor petroquímico relacionadas nos dispositivos do RICMS citados 108

2. No Apêndice XXVI, fica acrescentado o valor da UIF-RS para o mês de julho de 2016, com fundamento no Decreto nº 49.205/2012, art. 30, parágrafo único, conforme segue:

Ano Valor (R$)

“2016 Jul 23,60”

Mês

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Saídas de autopeças de estabelecimento fabricanteFica dispensada, até 31 de agosto, a exigência de autorização da Receita Estadual/Rio Grande do Sul

para utilização das margens de valor agregado previstas na substituição tributária, nas saídas de auto-peças de estabelecimento de fabricante de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 38, de 22 de julho de 2016 (DOE de 26 do mesmo mês):.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo IX do Título I, é dada nova redação ao item 15.1, conforme segue:

"15.1. Fica dispensada, até 31/08/16, a exigência de autorização da Receita Estadual para utilização das

margens de valor agregado previstas no RICMS, Ap. II, Seção III, item XX, nas saídas de autopeças de es-tabelecimento de fabricante de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários, cuja distribui-ção seja efetuada de forma exclusiva, mediante con-trato de fidelidade."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de julho de 2016.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 51

Relação dos contribuintes excluídos do CGC/TE disponibilizado pelo SINTEGRA

Instrução Normativa RE nº 36, de 15.07.2016, publicada no DOE RS de 19 do mesmo mês, introduz alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998.

O Subsecretário da Receita Estadual, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26.04.2010, introduz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998 (DOE 30.10.1998):

1. No Capítulo X do Título I, fica acrescenta-do o item 5.2 com a seguinte redação:

"5.2. A relação dos contribuintes excluídos do CGC/TE por ato de ofício de Auditor-Fiscal da Re-

ceita Estadual, na forma do disposto no item 5.1, "b", será disponibilizada no "site" da Secretaria da Fazenda na Internet http://www.sefaz.rs.gov.br pelo perío-do de 6 (seis) meses.

5.2.1. A situação cadastral de cada contribuinte poderá ser verificada nos arquivos do SINTEGRA/ICMS, no "site"www.sintegra.gov.br."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Licenciamento de veículos das empresas de locaçãoA Lei nº 14.905, de 12.07.2016 publicado no Diário Oficial da Assembleia Legislativa do RS de 13 do

mesmo mês, dispõe sobre o emplacamento e o licenciamento dos veículos das empresas de locação de veículos que exercem suas atividades no Estado do Rio Grande do Sul.

Deputada Silvana Covatti, Presidente da Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no § 7º do art. 66 da Constituição do Estado, que a Assem-bleia Legislativa aprovou e eu promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º As empresas de locação de veículos que realizarem suas atividades no Rio Grande do Sul de-verão efetuar o emplacamento e o licenciamento de seus veículos neste Estado.

Art. 2º Os órgãos da Administração Pública Esta-dual somente poderão contratar veículos para loca-ção de empresas cujos veículos se encontrem devi-

damente licenciados no Estado.Parágrafo único. Em caso de licitação para con-

tratação de locação de veículos, a empresa vence-dora deverá ofertar somente veículos licenciados no Estado.

Art. 3º As empresas locadoras de veículos terão o prazo de 90 (noventa) dias a contar da publicação desta Lei para regularizarem o licenciamento de seus veículos, conforme o disposto nesta Lei.

Art. 4º A presente Lei poderá ser regulamentada pelo Poder Executivo.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Geração da NFS-e com acesso mais ágil A Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) informa

às empresas prestadoras de serviços que o site Nota Legal Porto Alegre conta com melhorias no acesso às suas principais funcionalidades. A geração da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e online), o con-trole de acesso e a utilização do ambiente de teste terão acessos independentes, permitindo maior agi-lidade nos processos.

Também conta com acesso direto para os cida-dãos efetuarem o seu cadastramento e participarem

dos sorteios da Nota Legal. As características origi-nais do site da Nota Legal permanecerão as mesmas, mantendo inalterados o endereço do site e o restante de suas informações.

A qualificação dos serviços on-line - prestados para as 23 mil empresas já cadastradas no Nota Legal Porto Alegre, e aos cidadãos que solicitam a inclusão do CPF na nota eletrônica cada vez que contratam um serviço - está sendo realizada pela Procempa e Superinten-dência de Tecnologia da Informação da SMF.

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Mensário Fiscal Agosto de 201652

Carta de Habite-se e Alvará de Localização em Porto Alegre

Expedidos procedimentos sobre a apresentação da Carta de Habitação (Habite-se) para fins de expedição do licenciamento prévio - Alvará de Localização e Funcionamento - no Município de Porto Alegre.

DECRETO nº 19.445, de 11 de julho de 2016 (Diário Oficial de Porto Alegre - Edição Extra de 15 do mesmo mês):

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso das atribuições legais que lhe confere o art. 94, inciso II, da Lei Orgânica do Município,

DECRETA:Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a regularidade da

edificação, junto à Secretaria Municipal de Urbanismo (SMURB), para fins da emissão de Alvará de Localização e Funcionamento ou de autorização para o Funcionamento de Atividade Econômica (Alvará Provisório), pela Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC), e de licença ambiental, autorização, declaração ou termo de rece-bimento ambiental, de atividade ou serviço, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAM).

Art. 2º Para fins de emissão do Alvará de Localização e Funcionamento pela SMIC deverá ser verificada a existência da Carta de Habitação (Habite-se) para o imóvel, compatível com a atividade ou serviço requerido e área construída.

Parágrafo único. Nos casos em que a edificação possuir a Carta de Habitação (Habite-se) de que trata ocaput deste artigo, o procedimento de emissão do Alvará de Localiza-ção e Funcionamento para a atividade ou serviço requerido observará o cumprimento das regras e rotinas da Seção de Licenciamento de Atividades Localizadas (SLAL/SMIC) e o disposto na Lei Complementar Estadual nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013.

Art. 3º Às edificações com destinação de uso que seja exclusivamente não residencial, com mais de 20 (vinte) anos,

conforme registro no cadastro imobiliário no Sistema Integra-do de Administração Tributária (SIAT) da SMF, para efeitos de licenciamento da atividade ou serviço, poderá ser emitido(a):

I - autorização para o Funcionamento de Atividade Eco-nômica (Alvará Provisório), observados:

a) os termos da Lei Complementar Municipal nº 554 , de 11 de julho de 2006; e

b) o cumprimento do art. 5º da Lei Complementar Esta-dual nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013; ou

II - Alvará de Localização e Funcionamento, mediante apresentação da APPCI, na forma da Lei Complementar Es-tadual nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013.

Art. 4º Para as edificações com menos de 20 (vinte) anos que não possuírem Carta de Habitação (Habite-se) compatível com a atividade ou serviço pretendido, poderá ser emitida Autorização para o Funcionamento de Atividade Econômica (Alvará Provisório), desde que observado o cum-primento da Lei Complementar Municipal nº 554 , de 11 de julho de 2006, regulamentada pelo Decreto nº 15.412 , de 18 de dezembro de 2006, e da Lei Complementar Estadual nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013.

Art. 5º Fica dispensada a apresentação da Carta de Ha-bitação (Habite-se) como requisito para a emissão da licença ambiental, autorização, declaração ou termo de recebimen-to ambiental, de atividade ou serviço pela SMAM.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Multas de infrações de trânsito por estrangeirosAlteração no Decreto nº 35.619/94, que institui a Guia de Arrecadação/Rio Grande do Sul, estabelecendo

normas para a sua utilização e outras providências.DECRETO nº 53.152, de 28 de julho de 2016 (DOE de 29 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 82, incisos V e VII, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica incluído o art. 7-B no Decreto nº 35.619, de 3 de novembro de 1994, que institui a Guia de Arrecadação, estabelece normas para sua utilização e dá outras providências, com a seguinte redação:

Art. 7-B. Os órgãos e as entidades de trânsito, com vista a facilitar aos estrangeiros o adimplemento de mul-tas de infrações de trânsito aplicadas, em território na-cional, a veículos licenciados no exterior, poderão ofere-cer, alternativamente, a possibilidade de pagamento por meio de cartão de crédito, na forma regulamentada pelo

Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e de acor-do com os critérios estabelecidos pelo Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Rio Grande do Sul - DETRAN/RS.

§ 1º Para a arrecadação das infrações de que trata o "caput" deste artigo, o DETRAN/RS poderá utilizar siste-ma informatizado próprio.

§ 2º Os custos bancários para possibilitar o paga-mento por meio de cartão de crédito incidirão à Admi-nistração Pública Estadual e poderão ser estabelecidos em percentuais.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Instalada Sala do Empreendedor em Porto AlegrePorto Alegre passou a contar com a Sala do Em-

preendedor, na rua Siqueira Campos, 805, no Centro Histórico, junto ao Escritório de Licenciamento e Re-gularização Fundiária (EdificaPOA). A nova estrutura de emissão de Alvarás de Localização e Funcionamento vai funcionar das 10h às 16h e traz inovações, agilizando e desburocratizando o atendimento.

A partir de agora, o cidadão terá um só lugar para abrir uma empresa na Capital, com a integração do sis-tema de expedição de alvarás para atividades localizadas e do registro na Junta Comercial, que passarão a atender no mesmo espaço. Outra vantagem é o agendamento dos atendimentos presenciais via internet, que vai acabar com as filas e perda de tempo. Para isso, o interessado deve-rá entrar no site da Secretaria da Produção, Indústria e Comércio (Smic), clicar no menu Agendamento para Atendimento Presencial e seguir os passos indicados.

A Sala do Empreendedor é o marco inicial da im-plantação do projeto Simplificar que, até o final do ano, irá diminuir em 87% o tempo médio de abertura de empresas de alto risco. Nesta etapa, o sistema de emis-são de Alvarás de Localização e Funcionamento da Smic estará integrado com a Junta Comercial do Estado, que funcionará no mesmo setor. No final de 2016, todos os sistemas estaduais (Junta Comercial, Secretaria da Fa-zenda/RS e Corpo de Bombeiros) e municipais (Smic e secretarias municipais do Meio Ambiente, da Saúde e da

Fazenda) estarão vinculados por meio do Sistema Inte-grar. Para a implantação das melhorias, a Smic também padronizou os códigos das atividades com a adoção da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), que é usada nos registros do Estado do Rio Grande do Sul e da União.

Com o projeto totalmente implantado, cada docu-mento deve ser entregue uma única vez em formato ele-trônico e o processo deverá seguir todos os trâmites via internet, em um protocolo único. Além disso, o cidadão terá um canal para dúvidas e esclarecimentos. Também está prevista a classificação das empresas de acordo com o nível de risco, definido a partir de critérios multidisci-plinares, com exigências mais rígidas para as atividades de alto risco.

O projeto Simplificar, dividido em três fases, come-çou a sem implantado em Porto Alegre em agosto de 2015. Duas etapas, diagnóstico e validação das soluções, já foram concluídas. Agora, encontra-se em estágio de implantação. É executado pela Smic, com a coordenação técnica da Secretaria Municipal de Planejamento Estraté-gico e Orçamento (SMPEO), Escritório de Licenciamen-to e Regularização Fundiária (EdificaPOA) e Endeavor Brasil (organização de apoio ao empreendedorismo), parceria com o Sebrae e Procempa, e apoio do Progra-ma Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) e Mo-vimento Brasil Competitivo (MBC).

Entrada de mercadoria de outra unidade da FederaçãoProcedimentos sobre entrada no estabelecimento de contribuinte de mercadoria oriunda de outra unidade da

Federação e que não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 39, de 27 de julho de 2016 (DOE de 1º de agosto):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Com-plementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguinte alte-ração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo III do Título I, fica acrescentada a Seção 10.0 com a seguinte redação:

"10.0. ENTRADA NO ESTABELECIMENTO DE CON-TRIBUINTE DE MERCADORIA ORIUNDA DE OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO E QUE NÃO ESTEJA VIN-CULADA À OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO SUBSEQUEN-TE (RICMS, Livro I, art. 16, I, "f", nota 01)

10.1. O ICMS devido a este Estado na entrada no es-tabelecimento de contribuinte de mercadoria oriunda de outra unidade da Federação e que não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente, ou seja, destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do adquirente, será calculado conforme a seguinte fórmula:

onde:a) Valor da operação é o valor da operação na unidade

da Federação de origem, incluído o montante do próprio imposto correspondente à operação interestadual e os de-mais valores, conforme disposto no RICMS, Livro I, art. 18;

b) ICMS origem é o valor do imposto correspondente à ope-ração interestadual, destacado no documento fiscal de aquisição;

c) Alíquota interna é a alíquota interna estabelecida nes-te Estado para a operação com a mercadoria.

Exemplo:Valor da operação: R$ 1.000,00ICMS origem: R$ 120,00Alíquota interna: 18%

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201654

Mudanças nos benefícios da Previdência SocialAlterada a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previ-

dência Social, e institui o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade.

MEDIDA PROVISÓRIA nº 739, de 7 de julho de 2016 (DOU de 8, republicada no DOU de 12 do mesmo mês):

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exer-cício do cargo de Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 27 .................................................................Parágrafo único. No caso de perda da qualidade

de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez e de salário-maternidade, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com os períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25." (NR)

"Art. 43 .................................................................§ 4º O segurado aposentado por invalidez pode-

rá ser convocado a qualquer momento para avalia-ção das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou administrativa-mente, observado o disposto no art. 101." (NR)

" Art. 60 ...............................................................§ 8º Sempre que possível, o ato de concessão ou

de reativação de auxílio-doença, judicial ou adminis-trativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício.

§ 9º Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8º, o benefício cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de rea-tivação, exceto se o segurado requerer a sua pror-rogação junto ao INSS, na forma do regulamento, observado o disposto no art. 62.

§ 10. O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente, poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram a sua concessão e a sua manutenção, observado o disposto no art. 101." (NR)

"Art. 62 . O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para sua atividade habi-tual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional.

Parágrafo único. O benefício será mantido até que o segurado seja considerado reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsis-

tência ou, quando considerado não recuperável, for aposentado por invalidez." (NR)

Art. 2º Fica instituído, por até vinte e quatro me-ses, o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade - BESP-PMBI.

Art. 3º O BESP-PMBI será devido ao médico pe-rito do INSS por cada perícia médica realizada nas Agências da Previdência Social, atendidos os seguin-tes requisitos:

I - a perícia deverá ser realizada em relação a be-nefícios por incapacidade mantidos sem perícia pelo INSS há mais de dois anos, contados da data de publi-cação desta Medida Provisória; e

II - a realização das perícias médicas deverá repre-sentar acréscimo real à capacidade operacional ordi-nária de realização de perícias médicas pelo médico perito e pela respectiva Agência da Previdência Social.

Art. 4º O BESP-PMBI corresponderá ao valor de R$ 60,00 (sessenta reais) por perícia realizada, na for-ma do art. 3º.

Art. 5º O BESP-PMBI gerará efeitos financeiros de 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2018, ou em prazo menor, desde que não reste nenhum benefício por incapacidade sem revisão realizada há mais de dois anos, contados da data de publicação desta Medida Provisória.

Art. 6º O pagamento de adicional pela prestação de serviço extraordinário ou adicional noturno não será devido no caso de pagamento do BESP-PMBI re-ferente à mesma hora de trabalho.

Art. 7º O BESP-PMBI não será incorporado aos vencimentos, à remuneração ou aos proventos das aposentadorias e das pensões, e não servirá de base de cálculo para benefícios ou vantagens, nem integra-rá a base de contribuição previdenciária do servidor.

Art. 8º O BESP-PMBI poderá ser pago cumulati-vamente com a Gratificação de Desempenho de Ati-vidade de Perícia Médica Previdenciária - GDAPMP, desde que as perícias que ensejarem o seu pagamen-to sejam computadas na avaliação de desempenho referente à GDAPMP.

Art. 9º No prazo de trinta dias, contado da data

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Mensário Fiscalagosto de 2016 55

de publicação desta Medida Provisória, ato conjunto dos Ministros de Estado da Fazenda, do Planejamen-to, Desenvolvimento e Gestão e do Desenvolvimen-to Social e Agrário disporá sobre:

I - os critérios gerais a serem observados para a aferição, o monitoramento e o controle da realização das perícias médicas de que trata o art. 3º, para fins de concessão do BESP-PMBI;

II - o quantitativo diário máximo de perícias mé-dicas nas condições previstas no art. 3º, por perito médico, e a capacidade operacional ordinária de rea-lização de perícias médicas pelo perito médico e pela respectiva Agência da Previdência Social;

III - a possibilidade de realização das perícias mé-dicas de que trata o art. 3º, em forma de mutirão; e

IV - definição de critérios de ordem de prioridade para o agendamento dos benefícios a serem revistos, tais como a data de concessão do benefício e a idade do beneficiário.

Art. 10. Ato do Presidente do INSS estabelecerá os procedimentos necessários à realização das perí-cias de que trata o art. 3º desta Medida Provisória.

Art. 11. Fica revogado o parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

Art. 12. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Antecipação do abono anual da PrevidênciaEstabelecida a antecipação do abono anual devido aos segurados e aos dependentes da Previdência

Social, no ano de 2016.DECRETO nº 8.820, de 22 de julho de 2015 (DOU de 25 do mesmo mês):

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exer-cício do cargo de Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, in-ciso IV, da Constituição, e tendo em vista o dis- posto no art. 40 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991,

DECRETA:Art. 1º No ano de 2016, o pagamento do abono

anual de que trata o art. 40 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, será efetuado em duas parcelas:

I - a primeira parcela corresponderá a até cin-quenta por cento do valor do benefício correspon-dente ao mês de agosto e será paga juntamente com os benefícios correspondentes a esse mês; e

II - a segunda parcela corresponderá à diferença entre o valor total do abono anual e o valor da parcela antecipada e será paga juntamente com os benefícios correspondentes ao mês de novembro.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Novos valores referentes aos limites de depósito recursal

Ato TST nº 326, de 15.07.2016, publicado no DJe TST de 18 do mesmo mês, divulga os novos valores referentes aos limites de depósito recursal previstos no artigo 899 da CLT.

O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

Considerando o disposto no item VI da Instrução Normativa nº 3 desta Corte,

ResolveArt. 1º Os novos valores referentes aos limites de

depósito recursal previstos no artigo 899 da Consoli-dação das Leis do Trabalho, reajustados pela variação acumulada do INPC/IBGE, no período de julho de 2015 a junho de 2016, serão de:

a) R$ 8.959,63 (oito mil, novecentos e cinquenta e nove reais e sessenta e três centavos), no caso de

interposição de Recurso Ordinário;b) R$ 17.919,26 (dezessete mil, novecentos e

dezenove reais e vinte e seis centavos), no caso de interposição de Recurso de Revista, Embargos e Re-curso Extraordinário;

c) R$ 17.919,26 (dezessete mil, novecentos e dezenove reais e vinte e seis centavos), no caso de interposição de Recurso em Ação Rescisória.

Art. 2º Os valores fixados no artigo anterior são de observância obrigatória a partir de 1º de agosto de 2016.

Publique-se no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho e no Boletim Interno do Tribunal.

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Mensário Fiscal Agosto de 201656

Alterado Regulamento do Benefício de Prestação Continuada

Modificações no Regulamento do Benefício de Prestação Continuada, aprovado pelo Decreto nº 6.214, de 2007, que é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.

DECRETO nº 8.805, de 7 de julho de 2016 (DOU de 8 do mesmo mês):

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exer-cício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, DECRETA:

Art. 1º O Anexo ao Decreto nº 6.214, de 26 de setembro de 2007, que aprova o Regulamento do Benefício de Prestação Continuada, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 1º .................................................................§ 1º O Benefício de Prestação Continuada integra

a proteção social básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, instituído pelo Ministé-rio do Desenvolvimento Social e Agrário, em conso-nância com o estabelecido pela Política Nacional de Assistência Social - PNAS.

................................................................... " (NR) "Art. 2º Compete ao Ministério do Desenvolvi-

mento Social e Agrário a implementação, a coorde-nação-geral, a regulação, o financiamento, o monito-ramento e a avaliação da prestação do beneficio, sem prejuízo das iniciativas compartilhadas com Estados, Distrito Federal e Municípios, em consonância com as diretrizes do SUAS e da descentralização político-administrativa, prevista no inciso I do caput do art. 204 da Constituição e no inciso I do caput do art. 5º da Lei nº 8.742, de 1993." (NR) "

Art. 4º ..................................................................§ 2º ....................................................................... III- bolsas de estágio supervisionado; ..................VI - rendimentos decorrentes de contrato de

aprendizagem. ................................................................." (NR) "Art. 5º O beneficiário não pode acumular o Be-

nefício de Prestação Continuada com outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-desemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória.

Parágrafo único. A acumulação do benefício com a remuneração advinda do contrato de aprendizagem pela pessoa com deficiência é limitada ao prazo máxi-mo de dois anos." (NR)

"Art. 7º O Benefício de Prestação Continuada é devido ao brasileiro, nato ou naturalizado, e às pes-soas de nacionalidade portuguesa, em consonância com o disposto no Decreto nº 7.999, de 8 de maio de 2013, desde que comprovem, em qualquer dos ca-sos, residência no Brasil e atendam a todos os demais critérios estabelecidos neste Regulamento." (NR)

"Art. 9º .................................................................III - por meio de declaração, que não recebe ou-

tro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-desemprego, ex-ceto o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória.

................................................................... " (NR) "Art. 12. São requisitos para a concessão, a ma-

nutenção e a revisão do benefício as inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico.

§ 1º O beneficiário que não realizar a inscrição ou a atualização no CadÚnico, no prazo estabelecido em convocação a ser realizada pelo Ministério do De-senvolvimento Social e Agrário, terá o seu beneficio suspenso, conforme disciplinado em ato do Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário.

§ 2º O benefício só será concedido ou mantido para inscrições no CadÚnico que tenham sido reali-zadas ou atualizadas nos últimos dois anos." (NR)

"Art. 13. As informações para o cálculo da ren-da familiar mensal per capita serão declaradas no momento da inscrição da família do requerente no CadÚnico, ficando o declarante sujeito às penas pre-vistas em lei no caso de omissão de informação ou de declaração falsa.

§ 1º As informações de que trata o caput serão declaradas em conformidade com o disposto no De-creto nº 6.135, de 26 de junho de 2007.

§ 2º Por ocasião do requerimento do benefício, conforme disposto no § 1º do art. 15, o requerente ratificará as informações declaradas no CadÚnico, ficando sujeito às penas previstas em lei no caso de omissão de informação ou de declaração falsa.

§ 3º Na análise do requerimento do benefício, o INSS confrontará as informações do CadÚnico,

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referentes à renda, com outros cadastros ou bases de dados de órgãos da administração pública dispo-níveis, prevalecendo as informações que indiquem maior renda se comparadas àquelas declaradas no CadÚnico.

§ 4º Compete ao INSS e aos órgãos autorizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, quando necessário, verificar junto a outras institui-ções, inclusive de previdência, a existência de bene-fício ou de renda em nome do requerente ou bene-ficiário e dos integrantes da família. § 5º Na hipótese de as informações do CadÚnico serem insuficientes para a análise conclusiva do benefício, o INSS:

I - comunicará o interessado, o qual deverá atua-lizar seu cadastro junto ao órgão local responsável pelo CadÚnico no prazo de trinta dias;

II - concluirá a análise após decorrido o prazo de que trata o inciso I; e

III - no caso de o cadastro não ser atualizado no prazo de que trata o inciso I, indeferirá a solicitação para receber o benefício.

................................................................... " (NR) "Art. 14. ................................................................§ 1º Os formulários utilizados para o requeri-

mento do benefício serão disponibilizados, por meio dos sítios eletrônicos:

I - do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário;

II - do INSS; ou III - dos órgãos autorizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário ou pelo INSS.

§ 2º Os formulários a que se refere o § 1º deve-rão ser disponibilizados de forma acessível, nos ter-mos estabelecidos pelo Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004." (NR)

"Art. 15. A concessão do benefício dependerá da prévia inscrição do interessado no CPF e no CadÚni-co, este com informações atualizadas ou confirmadas em até dois anos, da apresentação de requerimento, preferencialmente pelo requerente, juntamente com os documentos ou as informações necessárias à iden-tificação do beneficiário.

§ 1º O requerimento do benefício deve ser reali-zado pelos canais de atendimento da Previdência Social ou por outros canais a serem definidos em ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário, da Fazenda e do Planejamento, Desenvolvi-mento e Gestão, observado o disposto no art. 13.

§ 5º Na hipótese de ser verificado que a renda familiar mensal per capita não atende aos requisitos de concessão do benefício, o pedido deverá ser inde-ferido pelo INSS, sendo desnecessária a avaliação da deficiência." (NR)

"Art. 16. ................................................................§ 3º As avaliações de que trata o § 1º serão reali-

zadas, respectivamente, pelo serviço social e pela pe-rícia médica do INSS, por meio de instrumentos de-senvolvidos especificamente para este fim, instituídos por ato conjunto do Ministro de Estado do Desenvol-vimento Social e Agrário e do Presidente do INSS. § 4º O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o INSS garantirão as condições necessárias para a realização da avaliação social e da avaliação médica necessárias ao Benefício de Prestação Continuada.

§ 7º Na hipótese prevista no § 6º, e desde que o impedimento não tenha sido considerado perma-nente, os beneficiários deverão ser prioritariamente submetidos a novas avaliações social e médica, com intervalo mínimo de dois anos, de acordo com o tipo de impedimento constatado, na forma estabelecida em ato conjunto dos Ministros de Estado do Desen-volvimento Social e Agrário, da Fazenda e do Planeja-mento, Desenvolvimento e Gestão."

§ 8º A avaliação da deficiência e do grau de im-pedimento observará os instrumentos de que trata o § 2º do art. 2º da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, a partir de sua criação, permitindo inclusive que outras políticas para pessoas com deficiência se beneficiem das informações. § 9º Sem prejuízo do compartilhamento das informações de que trata o § 8º, o acesso à avaliação da deficiência e do grau de impedimento, com a finalidade de permitir que outras políticas para pessoas com deficiência dela se beneficiem, dependerá de prévio consentimento do titular da informação.

§ 10. O consentimento de acesso à avaliação po-derá ser manifestado no momento da prestação das referidas informações ou quando do requerimento de acesso à política pública." (NR)

"Art. 28. ...............................................................§ 2º O procurador, o tutor ou o curador do be-

neficiário deverá firmar, perante o INSS ou outros ór-gãos autorizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, termo de responsabilidade mediante o qual se comprometa a comunicar qualquer evento que possa anular a procuração, a tutela ou a curatela, principalmente o óbito do outorgante, sob pena de incorrer nas sanções criminais e civis cabíveis." (NR)

"Art. 29. Na hipótese de haver indícios de inido-neidade acerca do instrumento de procuração apre-sentado para o recebimento do Benefício de Pres-tação Continuada ou do procurador, tanto o INSS quanto qualquer um dos órgãos autorizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário po-derão recusá-los, sem prejuízo das providências que se fizerem necessárias para a apuração da respon-

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Mensário Fiscal Agosto de 201658

sabilidade e para a aplicação das sanções criminais e civis cabíveis." (NR)

"Art. 37. ................................................................§ 3º Para o cumprimento do disposto no caput e

para subsidiar os processos de concessão e de revi-são bienal do benefício, os beneficiários e suas famí-lias deverão ser cadastrados no CadÚnico, observada a legislação aplicável." (NR)

"Art. 38. Compete ao Ministério do Desenvolvi-mento Social e Agrário, sem prejuízo do previsto no art. 2º:

.............................................................................VII - articular políticas intersetoriais, intergover-

namentais e interinstitucionais que afiancem a com-pletude de atenção às pessoas com deficiência e aos idosos, atendendo ao disposto no § 2º do art. 24 da Lei nº 8.742, de 1993;

VIII - atuar junto a outros órgãos, nas três esferas de governo, com vistas ao aperfeiçoamento da ges-tão do Benefício de Prestação Continuada; e

IX - garantir as condições necessárias para inclu-são e atualização dos dados do requerente e do be-neficiário no CadÚnico." (NR)

"Art. 39. ................................................................VIII - participar, em conjunto com o Ministério do

Desenvolvimento Social e Agrário, da instituição de sistema de informação e de alimentação de bancos de dados sobre a concessão, o indeferimento, a ma-nutenção, a suspensão, a cessação, o ressarcimento e a revisão do Benefício de Prestação Continuada, além de gerar relatórios gerenciais e subsidiar a atuação dos demais órgãos no acompanhamento do benefi-ciário e na defesa de seus direitos;

IX - submeter à apreciação prévia do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário atos que dispo-nham sobre matéria de regulação e de procedimen-tos técnicos e administrativos que repercutam no re-conhecimento do direito ao acesso, à manutenção e ao pagamento do Benefício de Prestação Continuada;

X - instituir, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, formulários e do-cumentos necessários à operacionalização do Benefí-cio de Prestação Continuada; e

XI - apresentar ao Ministério do Desenvolvimen-to Social e Agrário relatórios periódicos das ativida-des desenvolvidas na operacionalização do Benefício de Prestação Continuada e na execução orçamentá-ria e financeira dos recursos descentralizados."(NR)

"Art. 41. Fica instituído o Programa Nacional de Monitoramento e Avaliação do Benefício de Pres-tação Continuada da Assistência Social, que será mantido e coordenado pelo Ministério do Desenvol-vimento Social e Agrário, em parceria com o INSS,

os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, como parte da dinâmica do SUAS.

§ 2º As despesas decorrentes da implementação do Programa a que se refere o caput correrão com as dotações orçamentárias consignadas ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.

§ 3º O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o INSS deverão integrar suas bases de da-dos quanto às informações que compõem a base de dados do CadÚnico e compartilhá-las com o Cadas-tro-Inclusão, instituído pelo art. 92 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, quando se tratar de informa-ção referente a pessoa com deficiência.

§ 4º Até que esteja concluída a integração das bases de dados de que trata o § 3º, o Ministério do Desen-volvimento Social e Agrário deverá fornecer ao INSS, mensalmente, as informações do CadÚnico necessárias à concessão e à manutenção do Benefício de Prestação Continuada, em especial aquelas relativas à composição do grupo familiar, à renda de todos os integrantes." (NR)

"Art. 42. ................................................................§ 1º A revisão do benefício de que trata o caput

será feita na forma estabelecida em ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário, da Fazenda e do Planejamento, Desenvolvi-mento e Gestão, e incluirá:

I - o cadastramento ou a atualização cadastral, a ser realizado Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, dos beneficiários inscritos no CadÚnico, a cada dois anos;

II - a confrontação contínua pelo INSS de infor-mações do CadÚnico com os cadastros de benefí-cios, emprego, renda ou outras bases de dados de órgãos da administração pública disponíveis, referen-tes à renda da família do requerente;

III - o cruzamento de dados para fins de verifi-cação de acúmulo do benefício com outra renda no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, conforme vedação a que se refere o § 4º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 1993; e

IV - a reavaliação médica e social da condição de deficiência constatada anteriormente, desde que o impedimento não tenha sido considerado permanen-te e que o beneficiário não tenha superado os requi-sitos de renda familiar mensal per capita.

§ 2º Identificada a superação de condição para manutenção do benefício, após a atualização das in-formações junto ao CadÚnico, o INSS deverá sus-pender ou cessar o benefício, conforme o caso, ob-servado o disposto no art. 47.

§ 3º Serão definidos critérios de prioridade e de dispensa da reavaliação da deficiência prevista no in-ciso IV do § 1o, considerados o tipo e a gravidade do

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impedimento, a idade do beneficiário e a duração do benefício, nos termos do ato conjunto a que se refere o § 7º do art. 16." (NR)

"Art. 43. O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário deverá articular-se com os Conselhos de Assis-tência Social, do Idoso, da Pessoa com Deficiência, da Criança e do Adolescente e da Saúde para desenvolver ações de controle e defesa dos direitos dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada." (NR)

"Art. 44. Qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, especialmente os Conse-lhos de Direitos, os Conselhos de Assistência Social e as organizações representativas de pessoas com de-ficiência e de idosos, é parte legítima para provocar a iniciativa das autoridades do Ministério do Desen-volvimento Social e Agrário, do INSS, do Ministério Público e dos órgãos de controle social, e para lhes fornecer informações sobre irregularidades na apli-cação deste Regulamento, quando for o caso." (NR)

"Art. 45. Qualquer cidadão que observar irregu-laridade ou falha na prestação de serviço referente ao Benefício de Prestação Continuada poderá comunicá

-la às Ouvidorias do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, observadas as atribuições de cada órgão e em conformidade com as disposições especí-ficas de cada Pasta." (NR)

"Art. 45-A. As informações referentes às despe-sas com Benefício de Prestação Continuado deverão ser incluídas, de forma individualizada, no Portal da Transparência do Poder Executivo Federal, de que trata o Decreto nº 5.482, de 30 de junho de 2005, observado o disposto no art. 31 da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011." (NR)

Art. 2º Ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário, da Fazenda e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão definirá cronograma de priorização para inscrição dos atuais beneficiários no CadÚnico, no prazo de até dois anos após a data de entrada em vigor deste Decreto.

Art. 3º Os atos conjuntos de que trata este De-creto deverão ser editados até a entrada em vigor deste Decreto.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor em cento e vinte dias após a data de sua publicação.

Contribuições sociais previdenciárias sobre agroindústria

Enquadramento e base de cálculo das contribuições sociais previdenciárias da agroindústria, relati-vamente ao regime substitutivo.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 34, de 11 de abril de 2016 (DOU de 6 de julho):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: AGROINDÚSTRIA. REGIME SUBSTI-TUTIVO. ENQUADRAMENTO. BASE DE CÁLCULO.

Agroindústria é a produtora rural pessoa jurí-dica, que desenvolve atividades de produção rural e de industrialização da produção rural própria ou da produção rural própria e da adquirida de terceiros. Produção rural são os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou de industrialização rudimentar, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por esses processos. “Industrialização”, para fins de en-quadramento do produtor rural pessoa jurídica como agroindústria, é a atividade de beneficiamento, quando constituir parte da atividade econômica principal ou fase do processo produtivo, e concorrer, nessa con-dição, em regime de conexão funcional, para a conse-cução do objeto da sociedade. Se a atividade exercida pela consulente preencher os elementos do conceito analítico de agroindústria, ainda que em dado mês não

utilize madeira de produção própria, a mesma não deixará de ser, nesse mês específico, agroindústria. A receita obtida com o exercício de atividade econômica diversa das atividades rural ou industrial, como aquela decorrente da revenda de mercadorias, integra a base de cálculo da contribuição social previdenciária substi-tutiva (incidente sobre a receita bruta), exceto no caso das operações praticadas pela consulente relativas à prestação de serviços a terceiros.

DISPOSITIVOS LEGAIS: arts. 22 e 22A da Lei nº 8.212, de 1991; art. 1º da Lei nº 10.256, de 2001; e arts. 3º, § 5º, 51, III, 52, III, 57 e 166 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FIS-CAL EMENTA: INEFICÁCIA PARCIAL.

Não produz efeitos a consulta quando o fato es-tiver disciplinado em ato normativo, publicado antes de sua apresentação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 52, V, do Decreto nº 70.235, de 1972; art. 94, V, do Decreto nº 7.574, de 2011; e o art. 18, VII, da IN RFB nº 1.396, de 2013.

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Mensário Fiscal Agosto de 201660

Pagamento do Abono Salarial do PIS-PASEPDisciplinado o pagamento do Abono Salarial referente ao exercício de 2016/2017, aos empregados

inscritos no PIS ou PASEP com direito ao seu recebimento.RESOLUÇÃO nº 768, de 29 de junho de 2016 (DOU de 1º de julho):

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, do artigo 19, da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990 e tendo em vista o que dispõe o art. 9º desta mesma Lei, resolve:

Art. 1º Terão direito ao Abono Salarial os empre-gados de empregadores que atendam aos seguintes critérios:

I - tenham percebido, de empregadores que con-tribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servi-dor Público (PASEP), até 2 (dois) salários mínimos mé-dios de remuneração mensal no período trabalhado e que tenham exercido atividade remunerada pelo menos durante 30 (trinta) dias no ano-base;

II - estejam cadastrados há pelo menos 5 (cinco) anos no Fundo de Participação PIS/PASEP ou no Cadas-tro Nacional do Trabalhador; e,

III - tenham sido informados corretamente na Rela-ção Anual de Informação Social - RAIS.

Art. 2º O valor do abono salarial anual será calcu-lado na proporção de 1/12 (um doze avos) do valor do salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamen-to, multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano correspondente.

§ 1º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será contada como mês integral.

§ 2º O valor do abono salarial será emitido em uni-dades inteiras de moeda corrente, com a suplementa-ção das partes decimais até a unidade inteira imediata-mente superior.

Art. 3º O Abono Salarial PIS e o Abono Salarial PA-SEP serão pagos, respectivamente, pela Caixa Econô-mica Federal e pelo Banco do Brasil S.A., na condição de agentes pagadores, de acordo com os cronogramas constantes dos Anexos I e II desta Resolução.

§ 1º Os cronogramas constantes dos anexos I e II, somente poderão ser alterados, conjuntamente, pelo CODEFAT, Conselho Diretor do Fundo de Participação PIS/PASEP e agentes pagadores, ressalvado o princípio de subordinação à condição suspensiva dos atos jurídi-cos.

§ 2º Os agentes pagadores estão autorizados, a partir das alocações transferidas pelo FAT, a executar as rotinas de efetivação de pagamento, definidas no inci-so "I" do art. 4º, desta Resolução, para disponibilização do Abono, conforme os cronogramas constantes nos Anexos I e II e quando for simultaneamente efetivado o

saque total de cotas.§ 3º No caso de falecimento do titular beneficiário

do Abono Salarial, os agentes pagadores efetuarão o pa-gamento aos respectivos sucessores do de cujus, por meio de Alvará Judicial, no qual deverá constar:

I - identificação completa do representante legal; e,II - ano-base do Abono Salarial.Art. 4º Compete aos agentes pagadores, para efeti-

vação do disposto no art. 1º desta Resolução:I - executar os serviços de pesquisa, identifica-

ção dos participantes e trabalhadores com direito ao Abono, segundo critérios definidos pelo Ministério do Trabalho, e, ainda, apuração e controle de valores, pro-cessamento dos dados, atendimento aos participantes e trabalhadores, assim como o pagamento do Abono, que poderá ser efetuado mediante depósito em conta corrente de titularidade do trabalhador, no agente paga-dor ou saque em espécie;

II - executar os serviços mencionados no inciso an-terior, para a regularização cadastral com base na Rela-ção Anual de Informações Sociais - RAIS, declarada fora do prazo legal a partir do Ano-Base 2010;

III - executar as rotinas de revisão da atribuição do Abono exercício 2016/2017, não contempladas pela re-gularização cadastral da RAIS Ano-Base 2015, mediante solicitação individualizada do participante até 15 de ju-nho de 2017 e efetuar o pagamento do Abono, quando for o caso, desde que comprovada à apropriação na base de dados da RAIS das informações entregues pelo empregador; e,

IV - manter disponibilizado, pelo prazo de 5 (cinco) anos, os registros comprobatórios dos pagamentos de Abonos efetuados aos participantes.

§ 1º O pagamento do Abono Salarial aos benefi-ciários identificados no processamento da RAIS extem-porânea, entregue ao Ministério do Trabalho até 30 de setembro de 2016, será disponibilizado pelos agentes pagadores a partir de 03 de novembro de 2016 confor-me cronogramas constantes dos Anexos I e II.

§ 2º Após a data estabelecida no parágrafo anterior, a regularização cadastral da RAIS extemporânea somen-te será processada para disponibilização de pagamento, quando for o caso, juntamente com o exercício financei-ro seguinte do Abono.

Art. 5º Cabe aos agentes pagadores efetuarem a retroação do cadastro dos participantes do Programa de Integração Social - PIS e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Publico - PASEP, desde que

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Mensário Fiscalagosto de 2016 61

devidamente comprovado o vínculo empregatício, seja ele efetivo ou temporário, quando houver necessidade de atualização do referido cadastro.

§ 1º O cadastro retroativo do trabalhador será efetuado mediante a apresentação dos seguintes do-cumentos:

I - Documento de Identificação;II - Cadastro de Pessoa Física - CPF;III - Termo de Posse, quando se tratar de funcio-

nário efetivo;IV - Contrato de Trabalho, quando se tratar de

trabalhador temporário; e,V - Carteira de Trabalho e Previdência Social -

CTPS, quando se tratar de trabalhador celetista.§ 2º Em atendimento ao caput deste artigo, im-

putar-se-á aos agentes pagadores o prazo de até 30 (trinta) dias para proceder à regularização cadastral retroativa, desde que atendido o disposto no § 1º deste artigo.

Art. 6º Os recursos necessários ao pagamento do Abono serão depositados na Conta Suprimento do Abono Salarial/FAT, aberta para este fim junto aos agentes pagadores, observada a disponibilidade orça-mentária.

Parágrafo único. Os recursos necessários ao pa-gamento do Abono Salarial serão transferidos na for-ma do caput deste artigo, com 3 (três) dias úteis de antecedência do início de cada período de pagamen-to, desde que comprovada a efetiva necessidade de desembolso para pagamento dos benefícios, median-te acompanhamento do saldo da conta-suprimento do FAT.

Art. 7º O valor relativo ao benefício do Abono Salarial será desembolsado ao agente pagador, me-diante débito na conta suprimento, efetuado diaria-mente, com base em documento de movimentação contábil da agência pagadora.

Art. 8º O saldo diário da conta-suprimento será remunerado, pelo agente pagador do benefício, com base na Taxa Extramercado do Banco Central do Brasil, constituindo-se receita do FAT.

§ 1º A remuneração de que trata este artigo será apurada mensalmente e recolhida ao FAT até o último dia do decêndio subsequente ao mês de apuração.

§ 2º O descumprimento do estabelecido no pa-rágrafo 1º implicará remuneração do saldo diário da conta suprimento, eventualmente existente, com base na mesma taxa utilizada para remunerar as dis-ponibilidades do Tesouro Nacional, conforme art. 5º da Lei nº 7.862, de 30 de outubro de 1989, com a re-dação dada pela Lei nº 9.027, de 12 de abril de 1995, até o dia do cumprimento da obrigação.

Art. 9º Mensalmente, até o quinto dia útil do mês subsequente, o agente pagador deverá encaminhar ao Departamento de Emprego e Salário - DES, os relatórios gerenciais estabelecidos pela Resolução nº 09, de 31 de dezembro de 1990, e suas alterações, deste Conselho.

Parágrafo único. O descumprimento do estabele-cido neste artigo sujeitará o agente pagador às pena-lidades previstas na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e demais normas relativas a contratos.

Art. 10. O agente pagador prestará contas dos recursos recebidos, devolvendo, até 31.07.2017, o eventual saldo de recursos, apresentando a docu-mentação pertinente até 31.08.2017.

Parágrafo único. Ultrapassado o prazo estabele-cido, o saldo de recursos será remunerado conforme disposto § 2º do art. 8º desta Resolução.

Art. 11. Pela execução dos serviços referidos nes-ta Resolução, os agentes pagadores farão jus à tarifa definida em cláusula contratual.

Art. 12. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO ICRONOGRAMA DE PAGAMENTO DO ABONO SALARIAL - EXERCÍCIO 2016/2017

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - PIS NAS AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

I - O crédito em conta para correntistas da CAIXA será efetuado a partir de julho/2016 conforme tabelas abaixo:

NASCIDOS EM RECEBEM A PARTIR DE RECEBEM ATÉJULHO 28/07/2016 30/06/2017AGOSTO 18/08/2016 30/06/2017SETEMBRO 15/09/2016 30/06/2017OUTUBRO 14/10/2016 30/06/2017NOVEMBRO 21/11/2016 30/06/2017DEZEMBRO 15/12/2016 30/06/2017JANEIRO E FEVEREIRO 19/01/2017 30/06/2017MARÇO E ABRIL 16/02/2017 30/06/2017MAIO E JUNHO 16/03/2017 30/06/2017

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II - Pagamento de Abono regularização cadastral (inciso II do art. 4º, desta Resolução) no período de 03/11/2016 a 30/06/2017.

NASCIDOS EM CRÉDITO EM CONTA JULHO 26/07/2016 AGOSTO 16./08/2016 SETEMBRO 13/09/2016 OUTUBRO 11/10/2016 NOVEMBRO 17/11/2016 DEZEMBRO 13/12/2016 JANEIRO E FEVEREIRO 17/01/2017 MARÇO E ABRIL 14/02/2017 MAIO E JUNHO 14/03/2017

ANEXO IICRONOGRAMA DE PAGAMENTO DO ABONO SALARIAL - EXERCÍCIO 2016/2017

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SERVIDOR PÚBLICO - PASEP NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL S.A.

I - O crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do terceiro dia útil anterior ao início de cada período de pagamento, conforme cronograma estabelecido neste anexo.II - Pagamento de Abono regularização cadastral (inciso II do art. 4º, desta Resolução) no período de 03/11/2016 a 30/06/2017.

FINAL DA INSCRIÇÃO RECEBEM A PARTIR DE RECEBEM ATÉ 0 28/07/2016 30/06/2017 1 18/08/2016 30/06/2017 2 15/09/2016 30/06/2017 3 14/10/2016 30/06/2017 4 21/11/2016 30/06/2017 5 19/01/2017 30/06/2017 6 e 7 16/02/2017 30/06/2017 8 e 9 16/03/2017 30/06/2017

Empregados que não receberam o Abono Salarial do PIS-PASEP

Autorizado o pagamento do Abono Salarial do PIS e do PASEP, referente ao exercício de 2015/2016, aos participantes que não receberam o benefício na vigência da Resolução nº 748/15.

RESOLUÇÃO nº 771, de 1º de julho de 2016 (DOU de 4 do mesmo mês):

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, do artigo 19, da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, resolve:

Art. 1º Fica autorizado, excepcionalmente, o pa-gamento do Abono Salarial, referente ao exercício de 2015/2016, aos participantes que não receberam o benefício durante a vigência dos cronogramas cons-tantes dos anexos I e II da Resolução nº 748/2015.

Parágrafo único. A realização do pagamento de que trata o caput aos participantes do Programa de Integração Social - PIS e do Programa de Forma-ção do Patrimônio do Servidor Publico - PASEP, a que se refere o art. 9º, da Lei nº 7.998/1990, deverá ocorrer no período de 28 de julho a 31 de agosto de 2016.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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Autorizado pagamento dos rendimentos do PIS-PASEPPermitido o pagamento dos rendimentos (Juros e Resultado Líquido Adicional - RLA) do Fundo PIS-PASEP,

previstos na Lei Complementar nº 26, de 1975, para o exercício 2016/2017.RESOLUÇÃO nº 2, de 30 de junho de 2016 (DOU de 1º de julho):

O Conselho Diretor do Fundo PIS-PASEP, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 8º do Decreto nº 4.751, de 17 de junho de 2003,

Considerando o artigo 18º do Regimento Interno, anexo à Portaria do Ministério da Fazenda nº 247, de 18 de setembro de 2003, e na forma da Resolução PIS-PA-SEP nº 2, de 28 de junho de 2001, resolve:

I - Autorizar o pagamento dos rendimentos (Juros e Resultado Líquido Adicional - RLA) previstos no § 2º do artigo 4º da Lei Complementar nº 26, de 11 de setem-bro de 1975, para o exercício 2016/2017, observando-se os cronogramas constantes dos anexos I e II.

II - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I CRONOGRAMA DE PAGAMENTO DOS RENDIMENTOS - EXERCÍCIO 2016/2017

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - PIS NAS AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

O crédito em conta para correntistas da CAIXA será efetuado a partir de julho/2016 conforme tabelas abaixo:

NASCIDOS EM RECEBEM A PARTIR DE RECEBEM ATÉJULHO 28/07/2016 30/06/2017AGOSTO 18/08/2016 30/06/2017SETEMBRO 15/09/2016 30/06/2017OUTUBRO 14/10/2016 30/06/2017NOVEMBRO 21/11/2016 30/06/2017DEZEMBRO 15/12/2016 30/06/2017JANEIRO E FEVEREIRO 19/01/2017 30/06/2017MARÇO E ABRIL 16/02/2017 30/06/2017MAIO E JUNHO 16/03/2017 30/06/2017

NASCIDOS EM CRÉDITO EM CONTA JULHO 26/07/2016 AGOSTO 16/08/2016 SETEMBRO 13/09/2016 OUTUBRO 11/10/2016 NOVEMBRO 17/11/2016 DEZEMBRO 13/12/2016 JANEIRO E FEVEREIRO 17/01/2017 MARÇO E ABRIL 14/02/2017 MAIO E JUNHO 14/03/2017

ANEXO II CRONOGRAMA DE PAGAMENTO DOS RENDIMENTOS - EXERCÍCIO 2016/2017

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SERVIDOR PÚBLICO - PASEP NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL S.A.

O crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do terceiro dia útil anterior ao início de cada período de pagamento, conforme cronograma estabelecido neste anexo.

FINAL DA INSCRIÇÃO RECEBEM A PARTIR DE RECEBEM ATÉ 0 28/07/2016 30/06/2017 1 18/08/2016 30/06/2017 2 15/09/2016 30/06/2017 3 14/10/2016 30/06/2017 4 21/11/2016 30/06/2017 5 19/01/2017 30/06/2017 6 e 7 16/02/2017 30/06/2017 8 e 9 16/03/2017 30/06/2017

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Mensário Fiscal Agosto de 201664

Novo período de saque do abono salarial PIS-PASEPO Ministério do Trabalho informa que começou no

dia 28 de julho a prorrogação do prazo para os traba-lhadores que não conseguiram sacar o abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2014. O novo período de saque será de um mês e termina no dia 31 de agosto.

No mesmo dia, também começa a ser pago o Abo-no, ano-base 2015. Quem nasceu de julho a dezem-bro, recebe o benefício neste ano (2016) e os nascidos entre janeiro a junho, no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.

Neste exercício, entram em vigor as novas regras estabelecidas pela Medida Provisória nº 665. Aprovada pelo Congresso Nacional, ela define o critério de pro-porcionalidade ao pagamento do Abono.

Veja abaixo as perguntas e respostas sobre o assunto:

1 - Eu trabalhei no ano passado como empre-gada doméstica. Pela nova lei eu tenho direito ao Abono Salarial?

As empregadas domésticas vinculadas a emprega-dor “pessoa física” não tem direito ao Abono Salarial, porque a norma legal não obriga o seu patrão a contri-buir para o Programa PIS/PASEP.

Têm direito ao Abono Salarial os trabalhadores que atendem simultaneamente às seguintes condições:

• Estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos;

• Ter recebido de empregador contribuinte do PIS/PASEP (inscrito sob CNPJ) remuneração mensal média de até dois salários mínimos, durante o ano-base que for considerado para a atribuição do benefício;

• Ter exercido atividade remunerada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base consi-derado para apuração;

• Ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano-base considerado.

2 - Minha duvida é quanto à mudança nas re-gras do Abono. Antes você trabalhava 30 dias du-rante um ano e já tinha direito ao recebimento do abono de formal integral. E agora será proporcio-nal aos meses trabalhados? Como devo calcular?

O valor do abono salarial anual será calculado na proporção de 1/12 (um doze avos) do valor do salá-rio-mínimo vigente na data do respectivo pagamento, multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano correspondente. A fração igual ou superior a 15 (quin-ze) dias de trabalho será contada como mês integral.

3 - Eu trabalhei três meses em 2015. Tenho direito abolo salarial inteiro?

No caso, a atual legislação assegura o pagamento proporcional do Abono Salarial aos meses trabalha-dos. Assim, três meses trabalhado no ano, dará direi-to ao valor proporcional de 3/12 do salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento.

4 - A partir de quanto tempo de trabalho passo a ter direito a receber o abono?

Para ter direito ao Abono Salarial o trabalhador precisa estar cadastrado há pelo menos cinco anos no Fundo de Participação PIS-Pasep, no Cadastro Nacio-nal do Trabalhador.

5 - A partir de quando estará disponível a consulta dos valores do Abono Salarial?

O calendário está disponível nas Agências da Cai-xa e Banco do Brasil e nos respectivos corresponden-tes bancários, como Lotéricas e caixas eletrônicos. Para informações sobre o assunto os trabalhadores poderão ligar também para o telefone 158 do Minis-tério do Trabalho ou no 0800 729 0001 do Banco do Brasil, para o PASEP e no 0800-726-0207 da CAIXA, no caso do PIS.

6 - Quem estagiou tem direito a receber o abono salarial?

Não. O teor do art. 3º da Portaria MTPS nº 1.002, de 29 de setembro de 1967 indica que estágios não geram vínculos de emprego com empresas, confor-me o Art. 3º os estagiários contratados através de Bolsas de Complementação Educacional não terão, para quaisquer efeitos, vínculo empregatício com as empresas, cabendo a estas apenas o pagamento da Bolsa, durante o período de estágio.

7 - Abono salarial e PIS são a mesma coisa?Não. Abono salarial se refere ao PIS e ao Pa-

sep. O Abono é o benefício no valor de até um salário mínimo anual, assegurado aos empregados que recebem até dois salários mínimos de remu-neração mensal de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servi-dor Público (PASEP). O Abono foi instituído pela Constituição Federal de 1988. Para situações an-teriores, até 1988, existem trabalhadores que são ainda portadores de contas individuais específicas que constituem o denominado Fundo de Participa-ção PIS/PASEP.

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Mensário Fiscalagosto de 2016 65

8 - O que ocorre se a empresa não enviou cor-retamente os dados cadastrais para o RAIS, ano base 2014? A empresa paga algum tipo de multa?

Conforme determina o art. 2º da Portaria nº 14, de 10 de fevereiro de 2006, alterada pela Portaria nº. 688, de 24 de abril de 2009, o empregador que não entregar a RAIS no prazo legal ficará sujeito à multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990, a ser co-brada em valores monetários a partir de R$ 425,64 (quatrocentos e vinte e cinco reais e sessenta e quatro centavos), acrescidos de R$ 106,40 (cento e seis reais e quarenta centavos) por bimestre de atraso, contados até a data de entrega da RAIS respectiva, ou da lavratu-ra do auto de infração, se este ocorrer primeiro.

O valor da multa resultante da aplicação, acima pre-vista, quando decorrente da lavratura de Auto de infra-ção, deverá ser acrescido de percentuais, em relação ao valor máximo da multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990, a critério da autoridade julgadora.

9 - E como fica o funcionário que preencheu todos os requisitos para receber o Abono, porém, por erro cometido pela empresa na RAIS, deixou de receber?

Os empregadores que não entregaram a RAIS no prazo, podem ainda prestar informações depois do pra-zo, para que no final de setembro, essa informação seja reprocessada e o trabalhador tenha direito ao Abono.

Caso a empresa não faça, o funcionário terá que recor-rer no âmbito judicial.

10 - Qual o tempo de recolhimento? 5 anos?! Esse tempo é somado na mesma empresa?

Trabalhadores precisam estar cadastrados há pelo menos cinco anos no Fundo de Participação PIS-Pasep ou no Cadastro Nacional do Trabalhador. Nesse caso não há que se falar necessariamente de tempo de re-colhimento na mesma empresa. Contudo, para direito ao benefício no calendário atual, o trabalhador deverá ter vínculo mínimo de pelo menos um mês de trabalho e o valor do Abono nesse caso, será proporcional ao período de trabalho atual.

11 - Quando o empregado está licenciado pelo INSS tem direito a recebimento do abono salarial?

Se no ano de referência para o cálculo do Abono Salarial, tiver pelo menos 30 dias de trabalho, terá di-reito ao Abono Salarial, ainda que na situação atual seja licenciado pelo INSS.

12 - Com as novas regras, caso um trabalha-dor tenha estado licenciado pelo INSS por alguns meses no ano de 2015, esse período de licença é contabilizado no cálculo do abono salarial?

Não, pois o trabalhador não está exercendo ativida-de remunerada nesse período de licença.

Nova funcionalidade de férias no eSocialEstá disponível no Portal do eSocial uma melho-

ria na funcionalidade, onde o empregador informará a programação de férias de forma simplificada, para os trabalhadores domésticos.

Para férias programadas nesta nova versão, com período de gozo a partir de 1º de julho de 2016, os valores pagos a esse título terão repercussão automá-tica nas respectivas folhas de pagamento.

Previdência Social volta a ter site próprioA Previdência Social voltou a ter um site próprio,

em plataforma que inclui informações da Secretaria de Previdência e serviços do INSS. O cidadão já pode acessar todo conteúdo sobre Previdência Social no site previdência.gov.br. O Portal inclui informações sobre políticas de previdência, dados estatísticos e notícias, além dos serviços do INSS, como agenda-mento de benefícios e simulação de aposentadorias.

Até o dia 7 de agosto, para garantir o pleno aces-so a todas as informações e serviços, todo o conteú-do da Previdência também estará disponível no site do Ministério do Trabalho. A migração definitiva de dados ocorrerá em 8 de agosto.

A partir de 8 de agosto, o Portal do Ministério do

Trabalho irá operar apenas com o endereço trabalho.gov.br, com serviços exclusivos do Ministério do Tra-balho. A mudança ocorre porque a Previdência passa a ser Secretaria, vinculada ao Ministério da Fazenda.

Redes sociais - As redes sociais Facebook e Twitter, canais para divulgação de informações sobre previdência por onde o cidadão interage e tira dú-vidas, também foram reativados e podem ser aces-sados pelo www.facebook.com/PrevidenciaOficial e www.twitter.com/PrevOficial.

As redes sociais do Ministério do Trabalho perma-necem com o mesmo acesso no Facebook, Twitter e demais perfis. Os serviços do Ministério do Trabalho, permanecem disponíveis no portal mtps.gov.br.

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Mensário Fiscal Agosto de 201666

Auto de Infração de multas e notificações de FGTSDisposições sobre a atividade de análise e encerramento de processos de Auto de Infração de Mul-

tas e Notificações Débito de FGTS/Contribuição Social, no âmbito da Inspeção do Trabalho.Instrução Normativa SIT nº 125, de 21.07.2016 - DOU de 22.07.2016

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no exercício de sua competência, prevista no art. 14, XIII do Decreto nº 5.063, de 03 de maio de 2004, e

Considerando o disposto no art. 11 § 6º da Porta-ria/MTE nº 643, de 11 de maio de 2016 que disciplina a forma de atuação da Inspeção do Trabalho, resolve dispor:

Art. 1º A presente Instrução Normativa (IN) tem por objetivo regular a atividade de análise e de encer-ramento de processos de auto de infração trabalhista e de notificação de débito do FGTS e da Contribuição Social.

Art. 2º O número mínimo de Auditores-Fiscais do Trabalho (AFT) que deverá desempenhar ativida-de de análise de processos, conforme art. 11, inciso V da Portaria/MTE nº 643, de 11 de maio de 2016, em cada Superintendência Regional do Trabalho e Empre-go (SRTE) e na Coordenação-Geral de Recursos, bem como a meta a ser cumprida pelas Seções/Núcleos de Multas e Recursos, serão estabelecidos anualmente em instrução normativa específica.

§ 1º Excepcionalmente e em caso de necessidade devida e numericamente demonstrada, a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) poderá alterar o quantita-tivo, para aumentá-lo ou reduzi-lo em instrução nor-mativa específica.

§ 2º Nos Núcleos/Seções de Multas e Recursos, a chefia técnica imediata poderá designar ao AFT ana-lista outras atribuições que colaborem para execução e alcance das demais metas dos projetos de multas e débitos, mediante Ordem de Serviço Administrativa (OSAD) compatível com a natureza da atividade a ser exercida, caso haja redução significativa do número de processos disponíveis para análise ou outros motivos operacionais relevantes, devidamente informados.

§ 3º Os Auditores Fiscais do Trabalho em exercí-cio na CGR serão designados para executar funções compatíveis com o cargo e com as necessidades de gestão da CGR, podendo realizar atividades de aná-lise de processos em tempo parcial ou integral, bem como o assessoramento do Coordenador Geral e o atendimento de outras demandas decorrentes da ne-cessidade de serviço;

§ 4º O dimensionamento do número de AFT ana-listas da Coordenação-Geral de Recursos (CGR), da SIT, observará a necessidade e as particularidades da referida unidade, nos termos desta IN;

§ 5º Caso não haja possibilidade de preencher a lotação mínima de Auditores Fiscais do Trabalho, na CGR/SIT, para executar atividade de análise de proces-sos, poderão ser realizados, sob o regime de OSAD, mutirões ou outras espécies de convocações, sob a forma presencial ou remota, visando ao cumprimento das metas do projeto;

§ 6º Os AFT convocados pela CGR/SIT para cola-borar no cumprimento das metas deverão ter sua car-ga de trabalho na SRTE (sede e/ou Gerência Regional do Trabalho e Emprego) reduzida proporcionalmente ao número de turnos de deslocamento e de análise de processos.

§ 7º Terão prioridade, na convocação para colabo-rar com as metas da SIT/CGR, os AFT que já possuam experiência na atividade análise.

§ 8º Observado o disposto no artigo 2º, § 3º, os Auditores em exercício na CGR, que executem fun-ções diversas da análise de processos, poderão ser deslocados para atividade de análise externa, caso em que deverão preencher RA de análise de processos.

Art. 3º A solicitação de credenciamento de Audi-tores-Fiscais do Trabalho para atuação como analistas será feito mediante consenso entre a chefia de fiscali-zação e a chefia da unidade de multas e recursos, por meio de habilitação no Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (SFIT) e deverá ser solicitado à Coorde-nação-Geral de Recursos até o dia 20 (vinte) do mês anterior ao do início da atividade.

§ 1º Salvo o disposto no artigo 2º, §§ 2º e 3º, a análise de processos será desempenhada prioritária e preferencialmente por AFT com dedicação exclusiva, sendo que o número mínimo de analistas, indicado em instrução normativa anual, que trate especificamente das metas, obrigatoriamente deverá observar esta condição.

§ 2º Terão preferência na designação para realiza-ção da atividade de análise de processos os Auditores com experiência na função e que não tenham sido des-credenciados nos termos desta IN.

Art. 4º A distribuição de processos deverá seguir a sequência daqueles que se encontram há mais tempo sem andamento processual, com exceção dos autos de infração e notificações de débito decorrentes das ações fiscais em que se constate a existência de traba-lho em condição análoga à de escravo, conforme pre-visto no art. 16 da Instrução Normativa nº 91, de 05 de

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outubro de 2011 e demais grupos móveis de fiscaliza-ção que determinem trâmite processual prioritário em suas respectivas Portarias, os quais serão autuados e identificados por meio de capas diferenciadas ou tarja de URGENTE e terão prioridade de tramitação.

§ 1º Observado o disposto no caput, outro critério de trâmite processual prioritário poderá ser adotado, desde que por motivo técnico devidamente justificado.

§ 2º A periodicidade máxima para distribuição de processos aos AFT analistas será bimestral e para sua devolução será mensal, salvo se a Seção/Núcleo de Multas e Recursos estiver passando por condições ex-cepcionais que justifiquem uma periodicidade diversa ou durante a verificação anual, quando então a carga ou a devolução não poderá ser superior a 3 (três) meses.

§ 3º O Chefe da Seção ou Núcleo de Multas e Re-cursos deverá verificar se a quantidade de processos foi integralmente devolvida por cada AFT analista, até o término do mês subsequente ao do estipulado para a devolução, respeitado o prazo para devolução esta-belecido no § 1º.

§ 4º Caso não seja possível o cumprimento da cota mensal estipulada, obedecendo ao quantitativo mínimo desta IN, o analista deverá informar à chefia imediata, até o primeiro dia útil do mês subsequen-te ao da carga a que se refere, os motivos do atraso, justificando o não cumprimento da meta estabelecida.

§ 5º Caso o AFT analista não devolva o quantita-tivo integral no prazo estabelecido ou não apresente justificativa que seja considerada pela chefia imediata, o chefe deverá comunicar o ocorrido à Coordenação-Geral de Recursos, no prazo de 5 (cinco) dias, conta-dos da constatação do não cumprimento da meta, a fim de que seja providenciado o descredenciamento do AFT analista.

§ 6º Ao AFT analista que não cumpra a cota e não apresente justificativa não poderão ser distribuí-dos processos para análise no mês subsequente ao da constatação da não devolução adequada.

§ 7º Para fins de avaliação da produtividade do AFT analista será considerado o cumprimento da cota mensal.

§ 8º Os dispositivos deste artigo aplicam-se aos auditores que exercerem atividade exclusiva de aná-lise, de forma remota, na CGR.

§ 9º Os AFT que executem atividade de análise de processos da CGR, de forma externa ou remota, poderão optar por realizar a retirada e devolução dos processos na própria Coordenação.

Art. 5º Os processos administrativos referentes ao mesmo empregador e à mesma ação fiscal deverão ser reunidos e distribuídos por dependência para serem analisados e decididos simultaneamente.

§ 1º Referida reunião dos processos administrati-vos deve ser feita para que os elementos constitutivos de um processo sirvam de subsídio para decisão de outros, mas de forma a preservar a identidade de cada um deles.

§ 2º O disposto no caput aplica-se a todos os proces-sos conexos, especialmente aos processos originários de autos lavrados por infração ao art. 41, caput , da Consoli-dação das Leis do Trabalho, à Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990 , e as notificações de débito respectivas.

§ 3º Havendo decisão em algum dos processos reunidos que lhe dê destinação processual diferente dos demais, ele seguirá sua destinação específica, devendo essa situação ser certificada nos processos correlatos, a fim de que o trâmite destes não seja prejudicado.

Art. 6º As análises deverão atender, no mínimo, aos seguintes critérios técnicos:

I - A análise da regularidade formal do processo, tal como a dos requisitos estabelecidos na Portaria MTE nº 854, de 25 de junho de 2015 , deve preceder a análise do mérito, ambas na mesma manifestação, sem prejuízo de eventual diligência para saneamento, quando for o caso.

II - As solicitações de oitiva do AFT autuante e de realização de diligência, feitas pelo AFT analista, de-vem ser acompanhadas de relatório que justifique o pedido e especifique o fato que pretende esclarecer;

III - Apreciação das provas apresentadas ou solici-tadas no processo, inclusive eventual pedido de produ-ção de prova não documental, bem como sobre todas as questões de fato e de direito pertinentes, suscitadas na defesa ou no recurso;

IV - Pertinência da fundamentação em relação à infração objeto do auto, com elaboração de peça com fundamentos suficientes para sustentar decisão, seja da autoridade regional, em caso de defesa, seja da autori-dade superior, em caso de recurso;

V - Elaboração, quando for o caso, de Termo de Alteração de Débito ou, na sua impossibilidade devi-damente fundamentada, demonstrativo onde conste o valor devido total e por competência, em caso de proposta de procedência parcial em processo de noti-ficação de débito;

VI - Apresentação de conclusão onde conste pro-posta clara e conclusiva a respeito da decisão a ser pro-ferida pela autoridade, coerente com os fundamentos apresentados, observando as possibilidades previstas no art. 32 da Portaria MTE nº 854, de 2015 ;

VII - Observância às orientações técnicas da Secre-taria de Inspeção do Trabalho, assim entendidos os atos declaratórios, as notas técnicas, as instruções normati-vas, as portarias, os precedentes administrativos e ou-tros atos de natureza técnica de competência do Órgão;

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VII - A análise deve se ater ao exposto na defesa ou no recurso, salvo no caso de vícios insanáveis que acar-retem a nulidade do auto de infração, pois estes, ainda que não suscitados, devem ser declarados de ofício;

VIII - A critério da chefia imediata, poderá ser soli-citado ao AFT analista que verifique, de ofício, os reco-lhimentos de FGTS e CS anteriores à data de apuração ou da lavratura da Notificação de Débito, conforme o caso, utilizando os sistemas de consulta aos dados fornecidos pela CAIXA;

§ 1º A falta de observância dos requisitos estabele-cidos neste artigo, deverá ensejar o descredenciamen-to do AFT analista, podendo, inclusive, ser este des-credenciamento proposto pela CGR, quando a falha for verificada em sede recursal.

§ 2º Todos os que se manifestarem no processo deverão fazê-lo com urbanidade, não se admitindo suscitar ou fomentar, direta ou indiretamente, quere-las de ordem pessoal, seja com outros servidores ou com os interessados, assim entendidas aquelas desres-peitosas, provocativas, ou desvinculadas do contexto técnico do processo, nem o uso de termos ou expres-sões pejorativas, as quais, se houver, deverão ser risca-das por ordem da autoridade regional.

§ 3º Sem prejuízo das demais disposições deste ar-tigo, o AFT analista não poderá ser punido em âmbito administrativo, na condição de parecerista, por ques-tões referentes ao mérito da análise ou por divergên-cias doutrinárias, nos termos da Convenção 81 da OIT.

Art. 7º Os processos serão distribuídos equitativa-mente, em número e natureza, para os analistas cre-denciados.

§ 1º Nos termos do art. 14 da Portaria MTE nº 206, de 31 de agosto de 2011, será lançada OSAD para a atividade externa de análise de processos, somente para autos de infração com defesa, notificações de dé-bito e seus autos correlatos.

§ 2º O número mínimo de processos de auto de infração com defesa e de Notificações de Débito, com os respectivos processos correlatos, a ser distribuído pela Chefia da Seção/Núcleo de Multas e Recursos, será de 3 (três) por turno.

§ 3º Aos analistas da CGR, quando em atividade exclusiva de análise, externa ou remota, deverá ser distribuída a quantidade mínima de 6 (seis) processos por turno. Quando em qualquer das demais ativida-des, mencionadas no artigo 2º, § 3º, não haverá cota mínima de análise de processos a cumprir.

§ 4º Para o lançamento no Relatório de Ativida-de (RA) do número de processos analisados, o AFT analista deverá computar unicamente os processos de auto de infração com defesa ou recurso, notificações de débito e seus correlatos.

§ 5º A análise de processos de auto de infração sem defesa será realizada por meio de OSAD de ativi-dade interna com controle de frequência.

§ 6º Os processos de auto de infração e de notifi-cações de débito de FGTS sem defesa poderão ser sub-metidos à análise sumária dos seus requisitos de valida-de, impressa em documento padronizado, que conterá também o texto da decisão e da respectiva notificação;

§ 7º Nos termos do disposto no artigo 21 da Por-taria MTE nº 854, de 25.06.2015 , a análise a que se re-fere o § 6º deverá ser efetuada e assinada por Auditor Fiscal do Trabalho, sob pena de nulidade;

§ 8º A critério da chefia imediata e por motivos técnicos, devidamente justificados, a cota mínima de processo para análise poderá ser reduzida.

Art. 8º A CGR acompanhará o cumprimento da cota de processos analisados e encerrados fazendo um cotejamento entre o lançado no SFIT, o Sistema de Controle de Processos de Multas e Recursos (CPMR) e a efetiva redução de estoque processual.

Art. 9º Deverão ser considerados processos anali-sados e processos encerrados para o efetivo cálculo da meta as seguintes situações:

I - Processos Analisados - processos com parecer conclusivo, em sede de defesa ou recurso propondo:

a) Procedência;b) Procedência parcial;c) Improcedência;d) Arquivamento por prescrição intercorrente ou

por prescrição da ação executiva;e) Arquivamento por remissão;f) Arquivamento por anistia;g) Anulação.II - Processos Encerrados:a) Processos de auto de infração encaminhados

para Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN) com solicitação de inscrição em Dívida Ativa da União;

b) Processos de notificação de débito encaminha-dos à CAIXA com solicitação de inscrição em Dívida Ativa da União;

c) Processos arquivados, cujos pagamentos te-nham sido realizados integralmente e devidamente informados no CPMR;

d) Processos arquivados por ter sido declarada, em segunda instância, prescrição, remissão, anistia, improcedência e nulidade do auto de infração ou da notificação de débito de FGTS;

e) Processos arquivados por decisão judicial transi-tada em julgada, que determine a nulidade do auto de infração ou da notificação de débito.

§ 1º Os processos que requererem a realização de diligências serão contados como processos analisa-dos para a cota mensal dos analistas, mas não deverão

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configurar no cálculo de processos analisados mensal-mente pela regional, somente devendo ser conside-rado para a meta quando da emissão dos pareceres definitivos na forma do item I deste artigo;

§ 2º Processos que retornam da PFN ou da CAIXA com solicitação de informações, saneamentos ou para correções, cuja inscrição já tenha sido solicitada uma vez, não devem ser contadas para a meta de processos encerrados quando retornarem aos Órgãos citados;

§ 3º Processos que retornam da PFN ou da CAI-XA para arquivamento, por já terem seus débitos qui-tados, não devem ser contados para meta de proces-sos arquivados.

Art. 10. Nas Unidades em que o AFT analista colaborar na organização dos processos, através de critérios definidos pela chefia, tais quais numeração,

encarte, dentre outras, é permitida a concessão de, no máximo, 02 (dois) turnos de atividade especial para a realização destas tarefas.

Art. 11. Nos locais onde haja descentralização do trâmite administrativo dos processos, os autos oriun-dos de ação de trabalho análogo ao de escravo deve-rão ser tramitados integralmente na Seção/Núcleo de Multas e Recursos.

Art. 12. A atividade de análise de processos é ati-vidade privativa de Auditor-Fiscal do Trabalho, con-forme art. 18, XIX, do Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002 .

Art. 13. Revoga-se a Instrução Normativa nº 122, de 13 de novembro de 2015 .

Art. 14. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Normas técnicas para Equipamentos de Proteção Individual

Alterações na Portaria SIT nº 452/14, que estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual - EPI enquadrados no Anexo I da Nor-ma Regulamentadora nº 6 e dá outras providências.

PORTARIA nº 555, de 26 de julho de 2016 (DOU de 28 do mesmo mês):

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, inciso II, do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004 e em face do disposto no item 6.9.2 e na alínea "c" do item 6.11.1 da Norma Regulamentadora nº 6, aprovada pela Por-taria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve:

Art. 1º O item 1.2.2 do Anexo I da Portaria SIT nº 452, de 20 de novembro de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

1.2.2 Serão aceitos relatórios de ensaios, emitidos em nome do fabricante do tecido das vestimentas de proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico e fogo repenti-no, para os ensaios que avaliem o desempenho têxtil.

Art. 2º Para fins de emissão, renovação e alteração de CA, serão aceitos relatórios de ensaio ou certificados

de conformidade realizados no exterior para os Equi-pamentos de Proteção Individual - EPIs destinados à proteção contra riscos térmicos provenientes de arco elétrico e fogo repentino, cuja amostra para realização dos ensaios tenha sido recebida pelo laboratório estran-geiro em até 3 meses após a publicação desta portaria.

Parágrafo único. Após o decurso do prazo re-ferido no caput deste artigo, serão aceitos somente relatórios de ensaio emitidos por laboratório nacional credenciado pelo Departamento de Segurança e Saú-de no Trabalho - DSST.

Art. 3º Eventuais casos omissos serão avaliados pelo DSST/SIT/MTE.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FGTS: crédito nas contas vinculadas Competência do

depósito Coeficiente de JAMTaxa de juros

remuneratóriosCrédito em

05/2016

0,0045140,0053230,0061250,006920

3% a.a.4% a.a.5% a.a.6% a.a.

10/07/2016

Fonte: Edital eletrônico da Caixa Econômica Federal.

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Fatores de atualização da Previdência SocialEstabelecidos os fatores de atualização do pecúlio e dos salários-de-contribuição para o mês de julho.Portaria nº 307, de 14 de julho de 2016 (DOU de 15 do mesmo mês):

Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso (Art.175, Decreto nº 3.048/99)

JULHO/2016 - (Portaria nº 307, de 14.7.2016)

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jan/98 4,283878fev/98 4,246509mar/98 4,245659abr/98 4,235917mai/98 4,235917jun/98 4,226197jul/98 4,214396ago/98 4,214396set/98 4,214396out/98 4,214396nov/98 4,214396dez/98 4,214396jan/99 4,173496fev/99 4,126046mar/99 3,950638abr/99 3,873934mai/99 3,872772jun/99 3,872772jul/99 3,833669ago/99 3,773668set/99 3,719732out/99 3,665844nov/99 3,597844dez/99 3,509065jan/00 3,466428fev/00 3,431427mar/00 3,424920abr/00 3,418766mai/00 3,414328jun/00 3,391604jul/00 3,360353

ago/00 3,286087set/00 3,227349out/00 3,205233nov/00 3,193418dez/00 3,181012jan/01 3,157018fev/01 3,141624mar/01 3,130979abr/01 3,106130mai/01 3,071423jun/01 3,057968jul/01 3,013964ago/01 2,965916set/01 2,939461out/01 2,928333nov/01 2,886479dez/01 2,864708jan/02 2,859560fev/02 2,854138mar/02 2,849009abr/02 2,845879mai/02 2,826096jun/02 2,795071jul/02 2,747268ago/02 2,692081set/02 2,630012out/02 2,562366nov/02 2,458848dez/02 2,323175jan/03 2,262098fev/03 2,214053

mar/03 2,179401abr/03 2,143814mai/03 2,135060jun/03 2,149461jul/03 2,164614ago/03 2,168951set/03 2,155587out/03 2,133188nov/03 2,123843dez/03 2,113698jan/04 2,102345fev/04 2,085039mar/04 2,076939abr/04 2,065168mai/04 2,056735jun/04 2,048541jul/04 2,038349ago/04 2,023577set/04 2,013510out/04 2,010092nov/04 2,006681dez/04 1,997890jan/05 1,980855fev/05 1,969628mar/05 1,961000abr/05 1,946788mai/05 1,929232jun/05 1,915821jul/05 1,917931ago/05 1,917356set/05 1,917356

out/05 1,914484nov/05 1,903444dez/05 1,893221jan/06 1,885678fev/06 1,878540mar/06 1,874229abr/06 1,869182mai/06 1,866942jun/06 1,864518jul/06 1,865824ago/06 1,863774set/06 1,864147out/06 1,861169nov/06 1,853200dez/06 1,845449jan/07 1,834078fev/07 1,825135mar/07 1,817501abr/07 1,809539mai/07 1,804847jun/07 1,800166jul/07 1,794603ago/07 1,788878set/07 1,778386out/07 1,773951nov/07 1,768645dez/07 1,761073jan/08 1,744154fev/08 1,732202mar/08 1,723413abr/08 1,714668

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, resolve:

Art. 1º Estabelecer que, para o mês de julho de 2016, os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a junho de 1975, para fins de cálculo do pecúlio (du-pla cota) correspondente, serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,002043 - Taxa Referencial-TR do mês de junho de 2016;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados mediante a aplicação do índice de rea-justamento de 1,005350 - Taxa Referencial-TR do mês de junho de 2016 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apurados mediante a aplicação do índice de reajusta-mento de 1,002043- Taxa Referencial-TR do mês de junho de 2016; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de con-cessão de benefícios no âmbito de Acordos Interna-cionais, serão apurados mediante a aplicação do índice de 1,004700.

Art. 2º A atualização monetária dos salários-de-

contribuição para a apuração do salário-debenefício, de que trata o art. 33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas relativas aos benefícios pagos com atraso, de que trata o art. 175 do referido Regulamento, no mês de julho, será efetuada mediante a aplicação do índice de 1,004700.

Art. 3º A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índice a que se refere o art. 2º.

Art. 4º Se após a atualização monetária dos valores de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 e o art. 175 do RPS, os valores devidos forem inferiores ao valor original da dívida, deverão ser mantidos os valores ori-ginais.

Art. 5º As respectivas tabelas com os fatores de atualização, mês a mês, encontram-se na rede mundial de computadores, no sítio http://www.mtps.gov.br, página “Legislação”.

Art. 6º O Ministério da Fazenda, o Instituto Nacio-nal do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência - DATAPREV adotarão as providências necessárias ao cumprimento do dis-posto nesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

Tabela de atualização monetária dos salários-de-contribuição para apuraçãodo salário-de-benefício (Art. 33, Decreto nº 3.048/99)

JULHO/2016 - (Portaria nº 307, de 14.7.2016)

mai/08 1,703764jun/08 1,687563jul/08 1,672345ago/08 1,662701set/08 1,659217out/08 1,656732nov/08 1,648489dez/08 1,642249jan/09 1,637500fev/09 1,627087mar/09 1,622058abr/09 1,618821mai/09 1,609966jun/09 1,600364jul/09 1,593670ago/09 1,590013set/09 1,588742out/09 1,586204nov/09 1,582406dez/09 1,576573jan/10 1,572798fev/10 1,559079mar/10 1,548241abr/10 1,537326

mai/10 1,526185jun/10 1,519650jul/10 1,521324ago/10 1,522389set/10 1,523456out/10 1,515273nov/10 1,501460dez/10 1,486152jan/11 1,477289fev/11 1,463532mar/11 1,455671abr/11 1,446126mai/11 1,435789jun/11 1,427651jul/11 1,424517ago/11 1,424517set/11 1,418559out/11 1,412204nov/11 1,407700dez/11 1,399721jan/12 1,392619fev/12 1,385553mar/12 1,380170abr/12 1,377690

mai/12 1,368929jun/12 1,361441jul/12 1,357911ago/12 1,352097set/12 1,346039out/12 1,337612nov/12 1,328182dez/12 1,321049jan/13 1,311345fev/13 1,299390mar/13 1,292668abr/13 1,284959mai/13 1,277422jun/13 1,272966jul/13 1,269412ago/13 1,271065set/13 1,269034out/13 1,265617nov/13 1,257943dez/13 1,251187jan/14 1,242243fev/14 1,234466mar/14 1,226615abr/14 1,216639

mai/14 1,207223jun/14 1,200022jul/14 1,196911ago/14 1,195357set/14 1,193209out/14 1,187391nov/14 1,182896dez/14 1,176659jan/15 1,169409fev/15 1,152354mar/15 1,139140abr/15 1,122195mai/15 1,114284jun/15 1,103360jul/15 1,094929ago/15 1,088615set/15 1,085901out/15 1,080391nov/15 1,072135dez/15 1,060365jan/16 1,050907fev/16 1,035274mar/16 1,025532abr/16 1,021039mai/16 1,014546jun/16 1,004700

jan/98 4,285159fev/98 4,247779mar/98 4,246929abr/98 4,237184mai/98 4,237184jun/98 4,227461jul/98 4,215657ago/98 4,215657set/98 4,215657out/98 4,215657nov/98 4,215657dez/98 4,215657jan/99 4,174744fev/99 4,127280mar/99 3,951820abr/99 3,875093mai/99 3,873931jun/99 3,873931jul/99 3,834816ago/99 3,774796set/99 3,720844out/99 3,666940nov/99 3,598920dez/99 3,510115jan/00 3,467465fev/00 3,432454mar/00 3,425944abr/00 3,419789mai/00 3,415349jun/00 3,392618jul/00 3,361358ago/00 3,287070set/00 3,228315out/00 3,206192nov/00 3,194373dez/00 3,181963jan/01 3,157962fev/01 3,142564mar/01 3,131915abr/01 3,107059mai/01 3,072341jun/01 3,058882jul/01 3,014865ago/01 2,966803set/01 2,940340out/01 2,929209nov/01 2,887343dez/01 2,865564jan/02 2,860416fev/02 2,854991mar/02 2,849861abr/02 2,846730mai/02 2,826941jun/02 2,795907jul/02 2,748090

ago/02 2,692886set/02 2,630799out/02 2,563132nov/02 2,459584dez/02 2,323870jan/03 2,262775fev/03 2,214716mar/03 2,180053abr/03 2,144455mai/03 2,135698jun/03 2,150104jul/03 2,165261ago/03 2,169600set/03 2,156232out/03 2,133826nov/03 2,124479dez/03 2,114330jan/04 2,101720fev/04 2,085039mar/04 2,076939abr/04 2,065168mai/04 2,056735jun/04 2,048541jul/04 2,038349ago/04 2,023577set/04 2,013510out/04 2,010092nov/04 2,006681dez/04 1,997890jan/05 1,980855fev/05 1,969628mar/05 1,961000abr/05 1,946788mai/05 1,929232jun/05 1,915821jul/05 1,917931ago/05 1,917356set/05 1,917356out/05 1,914484nov/05 1,903444dez/05 1,893221jan/06 1,885678fev/06 1,878540mar/06 1,874229abr/06 1,869182mai/06 1,866942jun/06 1,864518jul/06 1,865824ago/06 1,863774set/06 1,864147out/06 1,861169nov/06 1,853200dez/06 1,845449jan/07 1,834078fev/07 1,825135

mar/07 1,817501abr/07 1,809539mai/07 1,804847jun/07 1,800166jul/07 1,794603ago/07 1,788878set/07 1,778386out/07 1,773951nov/07 1,768645dez/07 1,761073jan/08 1,744154fev/08 1,732202mar/08 1,723413abr/08 1,714668mai/08 1,703764jun/08 1,687563jul/08 1,672345ago/08 1,662701set/08 1,659217out/08 1,656732nov/08 1,648489dez/08 1,642249jan/09 1,637500fev/09 1,627087mar/09 1,622058abr/09 1,618821mai/09 1,609966jun/09 1,600364jul/09 1,593670ago/09 1,590013set/09 1,588742out/09 1,586204nov/09 1,582406dez/09 1,576573jan/10 1,572798fev/10 1,559079mar/10 1,548241abr/10 1,537326mai/10 1,526185jun/10 1,519650jul/10 1,521324ago/10 1,522389set/10 1,523456out/10 1,515273nov/10 1,501460dez/10 1,486152jan/11 1,477289fev/11 1,463532mar/11 1,455671abr/11 1,446126mai/11 1,435789jun/11 1,427651jul/11 1,424517ago/11 1,424517set/11 1,418559

out/11 1,412204nov/11 1,407700dez/11 1,399721jan/12 1,392619fev/12 1,385553mar/12 1,380170abr/12 1,377690mai/12 1,368929jun/12 1,361441jul/12 1,357911ago/12 1,352097set/12 1,346039out/12 1,337612nov/12 1,328182dez/12 1,321049jan/13 1,311345fev/13 1,299390mar/13 1,292668abr/13 1,284959mai/13 1,277422jun/13 1,272966jul/13 1,269412ago/13 1,271065set/13 1,269034out/13 1,265617nov/13 1,257943dez/13 1,251187jan/14 1,242243fev/14 1,234466mar/14 1,226615abr/14 1,216639mai/14 1,207223jun/14 1,200022jul/14 1,196911ago/14 1,195357set/14 1,193209out/14 1,187391nov/14 1,182896dez/14 1,176659jan/15 1,169409fev/15 1,152354mar/15 1,139140abr/15 1,122195mai/15 1,114284jun/15 1,103360jul/15 1,094929ago/15 1,088615set/15 1,085901out/15 1,080391nov/15 1,072135dez/15 1,060365jan/16 1,050907fev/16 1,035274mar/16 1,025532abr/16 1,021039mai/16 1,014546jun/16 1,004700

Page 72: Habilitação e fruição do Recof-Sped · Pagamento do imposto de renda pessoa física Até o dia 31 deste mês, recolhimento da 5ª quota do IRPF/2016, com juros de 4,38% (código

Mensário Fiscal Agosto de 201672

Taxas referencial e básica financeira Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

01/08/2016 a 01/09/201631/07/2016 a 31/08/201630/07/2016 a 30/08/201629/07/2016 a 29/08/201628/07/2016 a 28/08/201627/07/2016 a 27/08/201626/07/2016 a 26/08/201625/07/2016 a 25/08/201624/07/2016 a 24/08/201623/07/2016 a 23/08/201622/07/2016 a 22/08/201621/07/2016 a 21/08/201620/07/2016 a 20/08/201619/07/2016 a 19/08/201618/07/2016 a 18/08/201617/07/2016 a 17/08/201616/07/2016 a 16/08/201615/07/2016 a 15/08/201614/07/2016 a 14/08/201613/07/2016 a 13/08/201612/07/2016 a 12/08/201611/07/2016 a 11/08/201610/07/2016 a 10/08/201609/07/2016 a 09/08/201608/07/2016 a 08/08/201607/07/2016 a 07/08/201606/07/2016 a 06/08/201605/07/2016 a 05/08/201604/07/2016 a 04/08/201603/07/2016 a 03/08/201602/07/2016 a 02/08/201601/07/2016 a 01/08/2016

0,25450,22450,18610,15400,21050,22410,24500,24050,19670,16680,16330,21650,25220,24000,23580,21290,18500,18870,21970,21370,23030,24580,19850,16900,19340,20780,24010,25240,22170,19230,16310,1621

1,10671,06641,01761,02531,05231,13611,09711,15271,09851,04831,04471,11841,11441,09201,08781,05471,00651,02031,06151,12561,08231,16811,09031,04051,01501,04951,09211,10451,12371,08401,03451,0435

29.77529.77529.77529.77029.76629.75529.75229.74929.74929.74929.74529.72429.73129.72729.72429.72429.72429.71829.71329.70929.70229.69929.69929.69929.69129.68829.68429.67529.67129.67129.67129.666

Fonte: Banco Central do Brasil

Juros sobre parcelas do RefisMês de

vencimentoPercentual devido (%)

Mês devencimento

Percentual devido (%)

Mês devencimento

Percentual devido (%)

Mês devencimento

Percentual devido (%)

Mês devencimento

Percentual devido (%)

Janeiro 2001FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2002FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2003FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2004

Fonte: Receita Federal (Tabela completa em nosso site)

115,2915114,5206113,7498112,9789112,2081111,4373110,6456109,8539109,0622108,2289107,3956106,5623105,7290104,8957104,0624103,2707102,4790101,6873100,8540100,020799,187498,354197,520896,687595,770894,854193,937492,937491,937490,937489,937488,937487,937487,020786,104085,187384,3540

FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2005FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2006FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2007Fevereiro

83,520782,687481,874981,062480,249979,437478,624977,812476,999976,187475,374974,562473,749972,937472,124971,312470,499969,687468,874968,062467,249966,437465,624964,874964,124963,374962,695762,016561,337360,712360,087359,462358,891558,320757,749957,208256,6665

56,124855,583155,041454,499753,978953,458152,937352,416551,895751,374950,854150,333349,812549,291748,770948,250147,729347,208546,687746,166945,646145,125344,604544,083743,562943,042142,521342,000541,500541,000540,500540,000539,500539,000538,500538,000537,5005

37,000536,500536,000535,500535,000534,500534,000533,500533,000532,500532,000531,500531,000530,500530,000529,500529,000528,500528,000527,500527,000526,500526,000525,500525,000524,500524,000523,542223,083922,625622,167321,709021,250720,834020,417320,000619,5839

19,167218,750518,333817,917117,500417,083716,667016,250315,833615,416915,000214,583514,166813,750113,333412,916712,500012,083311,666611,249910,791610,33339,87509,37508,87508,37507,83337,29166,74996,16665,58335,00004,37503,75003,12502,50001,87501,25000,6250

MarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2008FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2009FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2010FevereiroMarço

AbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2011FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2012FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2013FevereiroMarçoAbril

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2014FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2015FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2016FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho

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Mensário Fiscalagosto de 2016 73

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Page 74: Habilitação e fruição do Recof-Sped · Pagamento do imposto de renda pessoa física Até o dia 31 deste mês, recolhimento da 5ª quota do IRPF/2016, com juros de 4,38% (código

Mensário Fiscal Agosto de 201674

Publicação mensal especializada em assuntos fiscais

Fundada em 16 de junho de 1957

Reg. DNPI nº 006016545

PROPRIEDADE:

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MENSÁRIO FISCAL LTDA.

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12/08/2016Leonardo Machado

19/08/2016Leonardo Machado

06/09/2016Eliane Valcam

14/09/2016Eliane Valcam

Recuperação Judicial para Empresas - Aspectos Práticos

Uso prático de demonstrações contábeis (fluxo de caixa, balanços, demonstrativos de resultados)

eSOCIAL Versão 2.1 - Análise do Leiau-te e da Documentação Técnica - Com os Ajustes Previstos na Versão Beta 2.2

Entendendo a Aposentadoria no Regime Geral da Previdência Social

Depósitos de poupança e contratos do SFHDivulgado o percentual e o limite máximo de taxa de juros para utilização em contratos de

financiamento prefixados celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de que trata a Resolução 3.409, de 2006, ambos relativos ao mês de agosto.

COMUNICADO nº 29.767, de 29 de julho de 2016:

Em cumprimento ao disposto no art. 2º da Re-solução 3.409, de 27 de setembro de 2006, comu-nicamos que:

I - o percentual referente à remuneração bá-sica dos depósitos de poupança de que trata o parágrafo único do art. 18-A da Lei 8.177, de 1º de março de 1991, com a redação dada pelo art. 1º da Medida Provisória 321, de 12 de setembro de 2006, para vigência no mês de agosto, é de 2,2433% a.a.(dois inteiros e dois mil, quatrocen-

tos e trinta e três décimos de milésimo por cento ao ano);

II – o limite máximo de taxa de juros para os contratos firmados a taxas prefixadas no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), para vigência no mês de agosto, é de 14,5125% a.a.(-quatorze inteiros e cinco mil, cento e vinte e cinco décimos de milésimo por cento ao ano).

Fonte: Departamento Econômico do Banco Central do Brasil

Page 75: Habilitação e fruição do Recof-Sped · Pagamento do imposto de renda pessoa física Até o dia 31 deste mês, recolhimento da 5ª quota do IRPF/2016, com juros de 4,38% (código

Mensário Fiscalagosto de 2016 75

OBRIGAÇÕES DO MÊSPrevidência Social e Trabalho

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal COFINS não-cumulativa (lucro real)Entidades financeiras e equiparadasCOFINS - ImportaçãoCOFINS - Importação de Serviços

3%7,6%4%

7,6%7,6%

21725856798756295442

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensalPessoas jurídicas de direito públicoFolha de salários do mês (entidades sem fins lucrativos)PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro realEntidades financeiras e equiparadasPIS/PASEP - ImportaçãoPIS/PASEP - Importação de Serviços

0,65%1%1%

1,65%0,65%1,65%1,65%

8109370383016912457456025434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF 582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral: até o dia 19 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês pelos serviços prestados sem vínculo empre-gatício, por segurados contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transporte de passageiros e cargas efetuados por profissional autônomo, a contribuição de 20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retido do contribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no mês aos segurados emprega-dos e avulsos, para o financiamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599, páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 19 recolhimento da con-tribuição previdenciária relativa a julho, sobre receita bruta (código DARF 2985 - Art. 7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2016 (MF nº 663, página 50)

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria especial, devem recolher com a contribuição patronal, um adicional de 12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Coope-rativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria especial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) - até o dia

19 deste mês, recolher, em nome da empresa cedente da mão-de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (e adicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 19 deste mês, recolhimento da contribuição do produtor rural pessoa física, do segurado especial e do empre-gador rural pessoa jurídica, sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 15 des-te mês, da contribuição dos segurados contribuintes individuais e facultativos, à alíquota de 20% sobre o total da remuneração aufe-rida no mês ou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribui-ção, se optou pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas será descontado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS, na GPS da empresa.

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$ 10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limite, adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limite.

SIMPLES DOMÉSTICO: Até o dia 5 deste mês, pagamen-tos das contribuições e tributos dos trabalhadores domésticos, pelo DAE gerado no eSocial.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, até o dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP, da importân-cia correspondente a 8% da remuneração paga ou devida a cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As em-presas que dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectiva comunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior); se vinculado a seguro-desemprego na data de início das atividades do empregado.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pelas empresas ao sindicato representativo da categoria profissio-nal mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos devem ser cadastrados no Programa de Integração Social.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%) Até 1.556,94 8 De 1.556,95 a 2.594,92 9 De 2.594,93 até 5.189,82 11

Page 76: Habilitação e fruição do Recof-Sped · Pagamento do imposto de renda pessoa física Até o dia 31 deste mês, recolhimento da 5ª quota do IRPF/2016, com juros de 4,38% (código

Mensário Fiscal Agosto de 201676

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.

Fonte: Agenda Tributária da Receita Federal (ver matéria completa em nosso site).

Data de Apresentação

Declarações, Demonstrativos e Documentos Período de Apuração

Declarações na Receita Federal em agosto

5

10

12

12

15

19

22

31

31

De Interesse Principal das Pessoas Físicas

5

31

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos.

EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita: - Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda. - Contribuição Previdenciária sobre a Receita - Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011. (Consulte a Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012)

e-Financeira

DCP - Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI

DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – Mensal

PGDAS-D - Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

Decred - Declaração de Operações com Cartões de Crédito

DIF Papel Imune - Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle de Papel Imune

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias

1º a 31/julho/2016

1º a 31/julho/2016

Junho/2016

1º a 31/dezembro/2015

Abril a Junho/2016

Junho/2016

Julho/2016

Janeiro a Junho/2016

Janeiro a Junho/2016

1º a 31/julho/2016

Julho/2016

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas