há gente que não sabe o que a polícia significa. por maldade a critica sem conhecer a verdade, e...

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Page 1: Há gente que não sabe o que a polícia significa. Por maldade a critica sem conhecer a verdade, E nesta oportunidade, parafraseando os doutores, A polícia,
Page 2: Há gente que não sabe o que a polícia significa. Por maldade a critica sem conhecer a verdade, E nesta oportunidade, parafraseando os doutores, A polícia,

Há gente que não sabe o que a polícia significa.Por maldade a critica sem conhecer a verdade,E nesta oportunidade, parafraseando os doutores,A polícia, meus senhores, é o Exército da sociedade; Para vos dar o sossego, lutamos de fronte erguida,Arriscando as nossa vidas, para proteger as vossas,E gente ainda faz troças, quando somos pisoteados, Dão razão ao renegados, das razões que eram nossas;

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Essas gentes erram senhores!Quando não erram se enganam,Pois errar é coisa humana,Quando o engano não vem, se o policial errar também,Há sempre alguém que o entrega e finge que não enxergaQuando ele pratica o bem; Somos aquele alvo humano, das armas dos delinqüentes,Estamos sempre no combate contra o mal,Somos a guarda social desta batalha renhida,Arriscar a própria vida é o lema do policial;

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O policial que é casado, não vive para a família,Sem poder ao filho ou a filha dar um pouco de carícia,Do lar não colhe delícia, por que na cidade ou no morroHá sempre um grito de socorro chamando a polícia; Quando sai em diligência, despede-se dos filhos seus"Vai com Deus papai, vai com Deus", lhe diz o filho querido,Depois, então tem se lido em manchete de jornal,Foi morto um policial prendendo um foragido;

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Tristonho o filho pergunta a sua mamãezinha que chora,"por que meu pai demora?, estou com saudades demais,Quero expandir os meus ais com um forte beijo em sua testa,Pra depois cantar a festa a linda canção dos pais"; "Sim filho, meu filho adorado, hoje é dia dos pais, mas o teu não volta mais,Você tem que compreender, é triste mas vou dizer,O teu pai minha flor querida, ontem perdeu a vida no cumprimento do dever";

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E o filho nada entende, do que a mamãezinha lhe diz, continua bemFeliz esperando o amado pai,O sol desmaia, a noite cai e venta muito, é mês de outono,E o pequeno sente o sono, e o bercinho lhe atrai; Noutro dia bem cedinho, faz perguntas sem receio, "mamãe, papai já veio?" Mas de repente se cala, esmorece, perde a fala, ao ver o pai doCoração, de mãos postas num caixão sobre a mesinha da sala;Neste momento compreende, ao ver a sala tão triste,Seu peitinho não resiste, dos olhinhos rola o pranto,Pois o pai que o queria tanto lhe deixou na solidão,Foi cumprir outra missão, com destino ao campo santo;

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E o pequeno fica tristonho com os olhos rasos d'água,Fica enxugando sua mágoa que um delinqüente causou,A herança que lhe restou foi uma placa com gravura,"Honra ao Mérito por Bravura que o próprio tempo gravou; E hoje com sua mãe nos dedinhos vai contando,Os anos que vão passandoE o tempo que o pai morreu, do mesmo não esqueceu,Conta dez, conta onze e aquela placa de bronzeNunca um abraço lhe deu;

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Venhamos a outra face em que meu nome figura,É sem placa, sem gravura,Não tombei porque Deus não quis,Senhores, aquilo que fiz, foi sem rancor, sem maldade,Para dar paz a sociedade eu tive um golpe infeliz; Numa noite negra e fria, chovia torrencialmente, Fui chamado de repende para atender uma ocorrência,Deixei com paz e paciência o mundo alto que dormia,Quando o baixo se divertia nos vapores da violência;

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Procurando manter a ordem, fui em busca de um delinqüente,Que furioso, violentamente, quis roubar a vida minha,Mas a sua dorte foi mesquinha, não completou o arremate,E eu, para não ficar no combate, usei dos meios que tinha; Veja meus senhores, a situação que fiquei,Contra a vontade matei para salvar a minha vida,E desta luta renhida, recebi como troféu,Tormento no banco de réu, julgado por homicida;

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Mas diante de sete homens, foi revivido o meu drama,E Deus, o Pai Divino que ama, iluminou mente por menteE perante o povo presente, guiou o desfecho final,E num silêncio total ouve-se o magistrado:"Declaro o réu inocente";

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E sendo assim, eu peço a Deus que apague o que aconteceuE faça mais do meu eu, um policial de retovo,Que diga Ele de novo,À grande massa social, que o braço do policial,É a segurança do povo.

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Este poema foi recitado durante o sepultamento de um Policial Civil aqui em Brasília, levando todos os presentes ao inevitável choro. Nunca vi alguém descrever a rotina do policial com tanta propriedade. Não conheço nada sobre o autor, mas recentemente este poema foi publicado no periódico Tribuna Policial do SIMPOL/DF. A única coisa que sei, é que o poeta é provavelmente gaúcho e autor de vários outros poemas. De qualquer forma, merece os parabéns pela obra.

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[Policia - BR] O Policialg . nugoliJoão Pantaleão Gonçalves [email protected]

Poema:autor Desconhecido

Formatação: [email protected]º Sgt Ref PM

Música: keane-everybodys changingImagem:Polícia Militar do Estado de São Paulo